Hoje Macau China / ÁsiaÁsia | Organizações unem-se para lutar contra a violência sexual Quase vinte organizações de carácter civil juntaram-se numa plataforma destinada a combater a violência sexual na região do sul asiático que afecta maioritariamente mulheres e raparigas. O combate passa por exigir aos governos de países como Bangladesh, Índia, Nepal, ou Sri Lanka, entre outros, que apliquem leis para impedir que muitos dos crimes praticados fiquem impunes Organizações civis do sul da Ásia anunciaram ontem a criação de uma plataforma conjunta para enfrentar a violência sexual na região, nomeadamente através do incentivo às reformas legais e da promoção da colaboração com os Governos locais. “Alguns códigos penais na região contêm artigos que discriminam mulheres e raparigas. A má aplicação das leis contribui ainda mais para que os abusos fiquem impunes”, afirmou a plataforma de 17 organizações, que foi nomeada como Movimento para o Acesso à Justiça do Sul da Ásia (SAMAJ, em inglês), num comunicado. Composta por organizações do Bangladesh, Índia, Nepal, Sri Lanka e Maldivas, a nova plataforma procura promover reformas legais nesses países, garantir o acesso a serviços de apoio, capacitar grupos marginalizados, promover mecanismos de responsabilização e encorajar um movimento inclusivo, segundo a nota. A SAMAJ indicou que esses objectivos devem ser realizados em colaboração com os Governos locais, aos quais já solicitou um aumento do financiamento para a assistência imediata e a longo prazo para as vítimas de violência sexual. Sem condenação Apesar de reportar vários avanços nos últimos anos, a plataforma sublinhou que as vítimas continuam a enfrentar obstáculos significativos na apresentação de queixas à polícia, além de longos atrasos nas investigações e julgamentos criminais ou dificuldades na obtenção de assistência jurídica. Isso resulta em baixas taxas de condenação por crimes de violência sexual em todo o sul da Ásia, referiu o comunicado. Cerca de 35 por cento das mulheres do sul da Ásia afirmam ter sido vítimas de abuso físico ou sexual ao longo da vida, segundo um relatório do Fórum Económico Mundial publicado em Agosto de 2023. Este número é superior à média global, que se situa nos 27 por cento.
Hoje Macau China / ÁsiaGuiné-Bissau | Presidente visita Pequim com a cooperação na agenda A vista de Umaro Sissoco Embaló deverá alargar a cooperação entre os dois países com a assinatura de acordos para a construção de mais infra-estruturas e o desenvolvimento de sectores como a agricultura e as pescas O Presidente da Guiné-Bissau começa hoje a visita à China, com a construção de infra-estruturas, a agricultura e as pescas a aproximarem Pequim e Bissau, num modelo de cooperação entre o país asiático e nações em desenvolvimento. Entre as infra-estruturas erguidas no país africano com apoio da China estão o edifício da Assembleia Nacional Popular‚ edifício-sede do Governo‚ o Palácio da Justiça‚ o Palácio Presidencial e várias unidades hospitalares. As estradas Buba, Catió e Quebo, Cacine, uma ponte sobre o Rio Farim ou um “grande centro de conferências” para a presidência da Guiné-Bissau da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), anunciado esta semana pelo Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, antes de embarcar para Pequim, onde inicia uma visita de Estado de três dias, são outras das obras financiadas pela China, também no âmbito da iniciativa chinesa Faixa e Rota. Os dois países assinaram, em 2021, um memorando de entendimento no âmbito da Faixa e Rota. Designado pelo Presidente chinês, Xi Jinping, como o “projecto do século”, a iniciativa foi inicialmente apresentada no Cazaquistão como um novo corredor económico para a Eurásia, inspirado na antiga Rota da Seda. Na última década, no entanto, a Faixa e Rota adquiriu dimensão global, à medida que mais de 150 países em todo o mundo aderiram ao programa. A aproximação entre Pequim e os países envolvidos abarca um incremento das consultas políticas e cooperação no âmbito do ciberespaço, meios académicos, imprensa, regras de comércio ou acordos de circulação monetária, visando elevar o papel da moeda chinesa, o yuan, nas trocas comerciais. A Faixa e Rota envolveu também a fundação de instituições que rivalizam com agências estabelecidas como o Banco Mundial ou o Fundo Monetário Internacional. Investimento sólido Num artigo publicado pela imprensa oficial chinesa, o embaixador guineense em Pequim, António Serifo Embaló, destacou a construção da única estrada na Guiné-Bissau que liga o aeroporto internacional Osvaldo Vieira à localidade de Safim, obra orçada em 13,6 milhões de euros. “O apoio chinês exemplifica o empenho na implementação da Iniciativa Faixa e Rota (…) e estabelece uma base sólida para o desenvolvimento económico e social da Guiné-Bissau, elevando a relação entre as duas nações”, apontou o diplomata. Serifo Embaló destacou como áreas prioritárias para futura colaboração e desenvolvimento os setores infra-estruturas, transportes, electricidade, minas, agricultura e cuidados de saúde. A nível empresarial, o sector das pescas tem sido um importante foco de actividade. Entre as empresas chinesas a operar no país está a Corporação Nacional de Pescas da China. O principal Porto de Pesca Artesanal, em Bissau, orçado em 26 milhões de dólares, foi também construído por um grupo estatal chinês, a título donativo. O comércio entre os dois países é feito num só sentido: Em 2023, a China exportou cerca de 60 milhões de dólares, sobretudo arroz polido, estações portáteis de comunicação e calçado, enquanto as importações chinesas fixaram-se em cerca de 2.000 dólares, sendo os principais produtos peças de máquinas, segundo dados das alfândegas chinesas. O programa de Umaro Sissoco Embaló na China inclui encontros com Xi Jinping e o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, e uma visita à estatal Aluminum Corporation of China, sediada em Pequim. Amanhã, o chefe de Estado guineense viaja para Xangai, “capital” económica do país asiático, onde se vai reunir com representantes do governo local, visitar o Instituto de Pesquisa do grupo tecnológico chinês Huawei e a cidade universitária de Songjiang.
Hoje Macau China / ÁsiaSamsung | Trabalhadores em greve geral na Coreia do Sul Os trabalhadores da gigante tecnológica sul-coreana Samsung iniciaram ontem uma greve geral de três dias, indicou o líder de um sindicato que representa dezenas de milhares de funcionários. “A greve começou hoje (ontem)”, afirmou à agência de notícias France-Presse (AFP) Son Woo-mok, chefe do sindicato nacional da Samsung Electronics, acrescentando que estava planeada uma grande manifestação no final do dia. O sindicato, com cerca de 28 mil membros, mais de um quinto da força de trabalho da empresa, anunciou a greve de três dias na semana passada, dizendo que é o último recurso depois de as negociações terem falhado. A greve segue-se a uma paralisação de um dia em Junho, a primeira acção deste tipo na empresa, sem sindicalização há décadas. A direcção da empresa, líder mundial na produção de chips de memória, tem vindo a realizar negociações salariais com o sindicato desde Janeiro, mas as duas partes não conseguiram chegar a um acordo. “Estamos agora numa encruzilhada”, declarou o sindicato aos trabalhadores na semana passada, pedindo que apoiem uma “greve crítica”. “Esta greve é a última carta que podemos usar”, afirmou o sindicato, acrescentando que os trabalhadores da empresa precisam de “agir de forma unida”. “Esta greve não serve apenas para melhorar as condições de trabalho, mas também para recuperar os nossos direitos, que têm sido ignorados até agora”, acrescentou. Os trabalhadores rejeitaram uma proposta de aumento salarial de 5,1 por cento. O sindicato exige ainda melhorias no que diz respeito às férias anuais e transparência nos prémios de desempenho. A direção da Samsung foi contactada pela AFP, mas não fez comentários.
Hoje Macau China / ÁsiaGuiné-Bissau | Pequim financia centro de conferências e reabilita 300 km de estradas A China vai financiar um “grande centro de conferências” para a presidência da Guiné-Bissau da CPLP e reabilitar 300 quilómetros de estradas, entre outros investimentos no país africano, anunciou ontem o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló. O chefe de Estado fez o anúncio no aeroporto de Bissau, numa declaração aos jornalistas, antes de embarcar para Pequim, onde vai realizar uma visita de Estado de três dias, a partir de quarta-feira. “No próximo ano a Guiné-Bissau vai assumir a presidência rotativa da CPLP [Comunidade dos Países de Língua Portuguesa]. Isso significa que, mesmo que Umaro Sissoco Embaló vá às eleições e for derrotado, o Presidente que vier é quem vai continuar com a presidência da CPLP”, referiu. O Presidente guineense observou que o facto “deve orgulhar todos os cidadãos” do país. Sissoco Embaló adiantou que a China, que considerou como parceiro tradicional da Guiné-Bissau, aceitou construir “um grande centro de conferências” em Bissau e ainda alcatroar pelo menos 300 quilómetros de estradas. A China está a construir actualmente a única estrada na Guiné-Bissau que liga o aeroporto internacional Osvaldo Vieira à localidade de Safim, num troço de 8,2 quilómetros, orçado em 13,6 milhões de euros. O Presidente guineense não quis “adiantar muito” sobre os projectos em carteira com a China, mas ainda adiantou que aquele país aceitou construir na Guiné-Bissau um campus universitário para 12 mil alunos. “Antes de chegarmos lá, a China já anunciou um donativo de 27,5 milhões de dólares americanos para a Guiné-Bissau que serão destinados a projectos, independentemente de outros projectos que já temos em carteira”, assinalou. O Presidente guineense enalteceu a postura da China, que, disse, “nunca se imiscui na política interna de um país africano” e ainda o facto de ter ajudado a formar quadros militares da Guiné-Bissau.
Hoje Macau China / ÁsiaHunan /Cheias | 700 militares mobilizados para salvamento Mais de 700 militares do Exército chinês deslocaram-se no domingo para a província central de Hunan, para efectuar operações de salvamento numa zona onde fortes chuvas provocaram a rutura de uma barragem na sexta-feira passada. Os oficiais e soldados têm como tarefas prioritárias a inspecção e o reforço das barragens e a assistência no restabelecimento da produção local e da vida quotidiana dos cidadãos afetados, informou a agência de notícias oficial Xinhua. A barragem de Tuanzhou, no lago Dongting, rebentou às 17:48 horas locais de sexta-feira, provocando a retirada de mais de 5.000 pessoas das zonas afectadas, sem que até ao momento tenham sido registadas vítimas. Devido ao rápido fluxo de água provocado pela diferença de nível de 0,17 metros entre os dois lados da barragem, foi difícil iniciar os trabalhos de reparação, informou a imprensa local. Ao meio-dia de sábado, a brecha estava reduzida a 220 metros de comprimento, com uma diferença menor no nível da água. Cerca de 47 quilómetros quadrados de terra ficaram inundados a uma profundidade média de cinco metros. Desde meados de Junho, Hunan tem registado as chuvas mais intensas do ano, com recordes locais em algumas regiões.
Hoje Macau China / ÁsiaPequim rejeita “blocos militares” na Ásia após acordo Tóquio – Manila A China afirmou ontem que “a região da Ásia – Pacífico não precisa de blocos militares”, depois de Filipinas e Japão terem assinado um acordo que permite o destacamento das suas tropas no território um do outro. O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Lin Jian, afirmou ontem, em conferência de imprensa, que “os intercâmbios e cooperação entre países não devem comprometer a compreensão e a confiança mútuas entre os países da região”, nem “perturbar a paz e estabilidade regionais, ou visar e prejudicar os interesses de terceiros”. Lin afirmou que a região “não precisa de blocos militares”, nem de “cliques que provocam confrontos entre as partes e instigam uma nova guerra fria”. “Qualquer acto que ponha em causa a paz e a estabilidade na região e destrua a unidade e a cooperação regionais atrairá a vigilância e a oposição comum dos países da região”, advertiu o porta-voz. Lin sublinhou ainda que o Japão “tem uma grave responsabilidade pela sua agressão e domínio colonial sobre os países do Sudeste Asiático, incluindo as Filipinas, durante a Segunda Guerra Mundial” e instou Tóquio a “reflectir sobre a sua história de agressão” e a “ser prudente nas suas palavras e acções no domínio da segurança militar”. Nos últimos meses, Japão e Filipinas, aliados históricos dos Estados Unidos, registaram progressos nos laços de Defesa face a crescentes tensões com Pequim na região do Indo-Pacífico. As Filipinas e a China têm uma disputa de soberania crescente no Mar do Sul da China. Historial conflituoso Nos últimos meses, multiplicaram-se os confrontos entre navios chineses e filipinos, sobretudo em torno dos atóis de Scarborough e Thomas Segundo, onde os pescadores filipinos vão pescar. As tensões entre a China e as Filipinas aumentaram desde que o Presidente filipino Ferdinand Marcos Jr. chegou ao poder em 2022 e reforçou a sua aliança militar com os EUA. Tóquio e Pequim, que têm numerosas disputas históricas sobre questões como a invasão pelo Japão de parte do território da China nas décadas de 1930 e 1940, também têm divergências sobre ilhas controladas pelo Japão no Mar do Leste da China.
Hoje Macau China / ÁsiaDiplomacia | Xi apela às potências mundiais para que ajudem Rússia e Ucrânia a retomar o diálogo A visita surpresa do primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, a Pequim, depois de passagens por Moscovo e Kiev, levou o Presidente Xi Jinping a apelar mais uma vez ao diálogo que possa conduzir a uma solução de paz no conflito que opõe a Rússia à Ucrânia O Presidente chinês, Xi Jinping, apelou ontem à “criação de condições” para um diálogo directo entre a Ucrânia e a Rússia, durante um encontro em Pequim com o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, avançou a imprensa estatal. “Só quando as grandes potências mostrarem energia positiva, em vez de energia negativa, é que poderá surgir, o mais rapidamente possível, uma réstia de esperança para um cessar-fogo neste conflito”, afirmou Xi Jinping, citado pela televisão estatal CCTV. A China e a Hungria “partilham” fundamentalmente as mesmas ideias, acrescentou o líder chinês. Orbán fez ontem uma visita surpresa à China depois de viagens semelhantes na semana passada à Rússia e à Ucrânia para discutir as perspectivas de um acordo de paz na Ucrânia. O líder húngaro elogiou as “iniciativas construtivas e importantes” da China para alcançar a paz e descreveu Pequim como uma força estabilizadora num período de turbulência global, segundo a CCTV. Para além da Rússia e da Ucrânia, o fim da guerra “depende da decisão de três potências mundiais, os Estados Unidos, a União Europeia e a China”, escreveu Orbán numa publicação no Facebook que o mostra a apertar a mão a Xi. Orbán encontrou-se com o líder chinês há apenas dois meses, quando o recebeu na Hungria, no âmbito de uma visita a três países europeus que também incluiu paragens em França e na Sérvia. A Hungria estabeleceu importantes laços políticos e económicos com a China. A nação europeia acolhe uma série de instalações chinesas de baterias para veículos eléctricos e, em Dezembro, anunciou que o gigante chinês do sector automóvel BYD vai abrir a sua primeira fábrica europeia de produção de carros eléctricos no sul do país. “Missão de paz 3.0” é a legenda da fotografia de Orbán publicada ontem na rede social X, que o retracta depois de ter saído do avião em Pequim. Foi recebido pela vice-ministra chinesa dos Negócios Estrangeiros, Hua Chunying, e por outros funcionários. A sua visita não anunciada vem na sequência de viagens semelhantes realizadas na semana passada a Moscovo e a Kiev, onde propôs que a Ucrânia considerasse a possibilidade de chegar a um cessar-fogo imediato com a Rússia. A sua visita a Moscovo suscitou a condenação de Kiev e dos líderes europeus. “O número de países que podem falar com os dois lados em conflito está a diminuir”, disse Orbán. “A Hungria está a tornar-se lentamente o único país da Europa que pode falar com todos”, argumentou. Amizade desaprovada A Hungria assumiu a presidência rotativa da União Europeia no início de Julho e o Presidente russo, Vladimir Putin, sugeriu que Orbán tinha ido a Moscovo como um dos principais representantes do Conselho Europeu. Vários altos funcionários europeus rejeitaram essa sugestão e disseram que Orbán não tinha mandato para nada para além de uma discussão sobre relações bilaterais. Orbán apelou a um “cessar-fogo”, contrariando as posições dos ucranianos e dos seus aliados europeus. O líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, rejeitou esta ideia, considerando que Moscovo a utilizaria para reforçar a sua posição. O plano ucraniano exige a retirada total das tropas russas do país, incluindo da península da Crimeia anexada por Moscovo em 2014, e o pagamento dos danos causados desde a invasão em Fevereiro de 2022. A Ucrânia precisa crucialmente da ajuda do Ocidente para resistir à Rússia. O primeiro-ministro húngaro destaca-se pela sua oposição a esta ajuda. No início do ano, vetou um pacote de 50 mil milhões de euros da UE, que acabou por ser aprovado com algum atraso.
Hoje Macau China / ÁsiaTurquia | Erdogan quer integrar Organização de Cooperação de Xangai O Presidente turco, o islamista Recep Tayyip Erdogan, declarou na sexta-feira que o seu país deveria ser membro da Organização de Cooperação de Xangai (OCS), da qual fazem parte a Rússia, a Índia e a China, e que se concentra em questões de segurança. “Estamos a dizer que nos acolham na Organização, não como interlocutores, mas sim como membro, como os demais” integrantes do grupo, disse Erdogan aos jornalistas que o acompanharam no voo de retorno ao seu país no final da cimeira da OCS, que se realizou no Cazaquistão. “Devemos fortalecer ainda mais as nossas relações com a Rússia e a China no âmbito da Organização de Cooperação de Xangai”, disse o chefe de Estado turco. Erdogan disse que a maioria dos membros da organização são Estados de herança e cultura turca e que a entrada da Turquia fortaleceria esse carácter. A oposição social-democrata da Turquia criticou Erdogan por promover o contacto com a OCS e com os Estados emergentes do grupo BRICS, e não com os países do Ocidente e da União Europeia. O Irão e a Bielorrússia, ambos com o estatuto de observadores, deverão juntar-se, em breve, à OCS, que congrega oito Estados membros – a Rússia, a China, a Índia, o Paquistão, o Cazaquistão, o Quirguistão, o Tajiquistão e o Uzbequistão. A organização conta com mais quatro países observadores – Afeganistão, Bielorrússia, Irão e Mongólia – e seis outros parceiros – Arménia, Azerbaijão, Camboja, Nepal, Sri Lanka e Turquia. A Organização de Cooperação de Xangai, criada em 2001, tem concentrado os debates sobretudo nas questões de segurança regional, combate ao terrorismo, ao separatismo étnico e ao extremismo religioso.
Hoje Macau China / ÁsiaIrão | China e Índia felicitam novo Presidente O Presidente chinês, Xi Jinping, e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, felicitaram Masoud Pezeshkian pela sua vitória nas eleições presidenciais do Irão, mostrando abertura para trabalhar em conjunto com o novo governante. Xi Jinping enviou no sábado uma mensagem de felicitações a Masoud Pezeshkian, na qual assegurou que a coordenação entre Beijing e Teerão nos assuntos internacionais “contribui positivamente para a estabilidade regional e global”. Xi afirmou que, numa “situação internacional complexa”, a China e o Irão “sempre se apoiaram mutuamente, trabalharam em conjunto e consolidaram continuamente a confiança estratégica mútua”, segundo a agência noticiosa oficial Xinhua, citada pela Efe. O líder chinês afirmou que atribui “grande importância” aos laços com o Irão e disse estar “disposto a trabalhar com o novo Presidente para conduzir a parceria estratégica abrangente entre a China e o Irão numa direcção mais profunda”. “A China e o Irão têm promovido consistentemente o intercâmbio e a cooperação em vários domínios e mantido uma boa comunicação e coordenação nos assuntos regionais e internacionais, o que não só beneficia o povo chinês e iraniano, mas também contribui positivamente para a promoção da paz e da estabilidade na região e no mundo”, afirmou. Também o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, felicitou Massoud Pezeshkian pela sua vitória na segunda volta das eleições presidenciais no Irão. “Estou ansioso por trabalhar em estreita colaboração consigo para reforçar as nossas relações bilaterais calorosas e de longa data em benefício dos nossos povos e da região”, escreveu Modi na rede social X, citado pela AFP. Teerão e Nova Deli mantêm uma relação estreita, tendo a República Islâmica sido, durante muitos anos, o principal fornecedor de petróleo ao gigante asiático.
Hoje Macau China / ÁsiaShandong | Tornado faz pelo menos cinco mortos e 83 feridos Um tornado atingiu a província de Shandong, no leste da China, na tarde de sexta-feira, provocando pelo menos cinco mortos e 83 feridos, segundo o Gabinete de Gestão de Emergências da cidade de Heze. O fenómeno meteorológico, classificado como um forte evento de convecção, causou danos significativos em infra-estruturas e na agricultura da região, avançou aquela agência, citada no sábado pelo jornal local The Paper. Uma avaliação preliminar indica que um total de 2.820 habitações ficaram danificadas e cerca de 40 quilómetros de terrenos agrícolas foram afectados. Além disso, foram reportados danos em 48 linhas de fornecimento de electricidade, o que provocou cortes de energia. Em 2023, um fenómeno semelhante causou pelo menos 10 mortos na província oriental vizinha de Jiangsu. O Ministério da Gestão de Emergências da China referiu esta semana que o país enfrenta um risco acrescido de catástrofes naturais no mês de Julho e uma “situação grave e complexa” à medida que se aproxima o período das cheias. Nos últimos Verões, os desastres meteorológicos causaram estragos no gigante asiático: os meses de Verão de 2023 foram marcados por inundações em Pequim, que fizeram mais de 30 mortos, enquanto em 2022 várias ondas de calor extremo e secas atingiram o centro e o leste da China. Em Julho de 2021, chuvas de uma intensidade inédita em décadas fizeram quase 400 mortos na província de Henan, no centro do país, o que o Governo chinês atribuiu à “falta de preparação e de perceção dos riscos” por parte das autoridades locais.
Hoje Macau China / ÁsiaTurismo | Número de visitantes mais do que duplicou após adopção de isenção de vistos A queda dos vistos para entrar no país fez disparar a entrada de visitantes internacionais. Os números, no entanto, ainda não atingiram os valores do período pré-covid O número de estrangeiros que entraram na China mais do que duplicou nos primeiros seis meses do ano, para 14,64 milhões, depois de Pequim ter adoptado uma política de isenção de vistos para turistas oriundos de vários países. No total, 14,64 milhões de estrangeiros visitaram o país no primeiro semestre do ano, um aumento de 152,7 por cento, em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Administração Nacional de Imigração divulgados na passada sexta-feira. O número de entradas sem visto ultrapassou os 8,5 milhões, representando 58 por cento das viagens de entrada e um aumento de 190 por cento em relação ao ano anterior, segundo a mesma fonte. Mas o número de visitantes estrangeiros ainda está aquém dos níveis pré-Covid, quando 15,53 milhões de viajantes estrangeiros visitaram o país no primeiro semestre de 2019. Com o país a enfrentar uma queda no turismo interno em resultado da economia em desaceleração, a China tem vindo a aumentar gradualmente o número de países cujos cidadãos podem entrar em território chinês sem visto até 15 dias para negócios, turismo e visitas familiares. As novas regras de isenção de vistos abrangem mais de uma dúzia de países da Europa, bem como a Austrália e Nova Zelândia. Outros 23 países beneficiam de isenções mútuas de visto, incluindo a Tailândia, que foi acrescentada à lista este ano. Os cidadãos de Singapura e da Malásia podem visitar o país por um período máximo de 30 dias de cada vez. Portugal não é abrangido por aquela medida, algo que permanece uma incógnita para a diplomacia portuguesa. O embaixador português em Pequim, Paulo Nascimento, disse à agência Lusa “não entender” o critério. O país também alargou a sua política de trânsito sem vistos a 54 países em Novembro último. Os cidadãos destes países podem permanecer até 144 horas em Pequim, Xangai e 20 outras cidades se tiverem um bilhete válido para outro país. Portugal é abrangido por esta política. Existem outras excepções para os passageiros de navios de cruzeiro que façam escala. Entrada facilitada A Administração Nacional de Imigração afirmou ter processado um total de 287 milhões de viagens de entrada e de saída nos primeiros seis meses de 2024, o que representa um aumento de 70,9 por cento em relação ao ano anterior. Entre estas, 137 milhões de viagens foram efectuadas por residentes do continente, 121 milhões por residentes de Hong Kong, Macau e Taiwan e 29,2 milhões por estrangeiros. Foram também introduzidas várias medidas para facilitar as viagens dos visitantes internacionais. Estas medidas incluem a flexibilização das restrições que permitem aos visitantes utilizar as carteiras digitais do Alipay e Wechat com contas ou cartões bancários estrangeiros – um grande problema no passado, porque a maioria dos estabelecimentos comerciais não aceita dinheiro ou os principais cartões internacionais, como o Visa ou o Mastercard.
Hoje Macau China / ÁsiaPaulo Rangel quer que Europa faça “renascer o Atlântico” O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, considerou ontem que entre os desafios das novas instituições da União Europeia está a paz e o alargamento, defendendo ainda a necessidade de “fazer renascer o Atlântico”. Depois de uma intervenção na conferência Ágora Jacques Delors sobre União Europeia dirigida a jovens de várias nacionalidades, o governante detalhou que entre os “desafios enormes” dos 27 está “garantir a paz na Europa”, através da manutenção do “apoio decisivo” à Ucrânia e do “modernizar toda a indústria de defesa europeia”. Entre os desafios está também a “preparação do alargamento a leste, que obviamente também está dependente de se encontrar uma solução de paz na questão da Ucrânia”. “Aí temos também os Balcãs que já não estão afectados por essa questão da guerra. Portanto, também temos que ter em consideração isso”, declarou aos jornalistas. Para Rangel “perante o aparecimento, o reforço e a centralidade que tem hoje o Indo-Pacífico, é preciso fazer renascer o Atlântico”, pelo que a Europa deve fazer uma parceria “substantiva, substancial, com a África e com a América do Sul”. “E com a América do Norte, melhores ou piores relações, elas são sempre muito boas, nós é que sentimos todas as oscilações, podemos fazer muito mais, mas aí já há uma grande coesão”, declarou. Outros centros O chefe da diplomacia portuguesa explicou que uma nova centralidade do Atlântico não tem que ser “a principal”. “Queremos é que não haja um mundo unipolar, que está apenas centrado no Indo-Pacífico”, explicou o governante, que, notando estar a falar em abstrato sobre as eleições presidenciais norte-americanas de Novembro, considerou “não ser catastrofista” uma eventual mudança de ciclo. “O que acontece ciclicamente é haver administrações, presidentes mais isolacionistas, que obviamente para nós é menos bom”, o que traduz fases em que cooperação transatlântica “está a um nível inferior”, mas o que não significa deixarem de estar num “nível alto, comparando com aquilo que são as relações a nível de globo entre diferentes blocos”. “Quando elas são mais abertas ao exterior evidentemente que isso dá uma força enorme à parceria transatlântica”, defendeu. Assim, “eu não sou, digamos, catastrofista, mas obviamente para nós não é indiferente que os Estados Unidos da América estejam mais abertos à cooperação global ou estejam mais centrados nas suas dinâmicas internas. Isso não é indiferente”, afirmou o ministro, recusando uma “visão catastrofista” porque as relações têm-se sempre mantido num “nível muito, muito satisfatório”. Às perguntas colocadas pelos jovens sobre relações com a China, Paulo Rangel afirmou as “muito boas relações” entre Portugal e o país asiático, sobre o qual deve haver, num “panorama global”, “de-risking” (redução de riscos), mas não “decoupling” (dissociação), recordando como a pandemia COVID-19 demonstrou os riscos das rupturas de cadeias de valor e da dependência de países. “A China está em todo o lado e a Europa está em todo o lado? É algo em que temos de pensar”, desafiou o governante, aproveitando para defender o reforço das relações entre os países do Atlântico.
Hoje Macau China / ÁsiaRússia disposta a ponderar propostas de parceiros asiáticos O Presidente russo, Vladimir Putin, manifestou-se ontem disponível para ter em conta as propostas dos países membros da Organização de Cooperação de Xangai (SCO, na sigla em inglês) para resolver o conflito na Ucrânia. “Agradecemos aos membros da SCO pela proposta de resolução deste conflito. A Rússia está certamente pronta a ter em conta as vossas ideias e iniciativas”, disse Putin durante a cimeira da organização, a decorrer na capital do Cazaquistão, Astana. Putin afirmou que “nas condições actuais, quando o mundo está a sofrer mudanças rápidas e irreversíveis, é necessária a posição activa e a iniciativa das organizações da sociedade civil no espaço internacional”. Fundada em 2001, a Organização de Cooperação de Xangai é uma aliança política, económica e se segurança que integra China, Cazaquistão, Índia, Irão, Paquistão, Quirguistão, Rússia, Tajiquistão e Uzbequistão. A Bielorrússia, aliada da Rússia na guerra contra a Ucrânia, foi admitida ontem como membro de pleno direito da SCO. O grupo de Xangai afirma representar 40 por cento da população mundial e cerca de 30 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. Dedos apontados A guerra em curso na Ucrânia foi desencadeada pela invasão russa do país vizinho em Fevereiro de 2022. Putin reafirmou na cimeira de Astana que a guerra é o “resultado da política absolutamente grosseira dos Estados Unidos e dos seus satélites”. Referiu também que a Rússia “sempre defendeu e defende uma solução político-diplomática para a situação na Ucrânia” e que apresentou “repetidamente propostas concretas” sobre a questão. “Recordo que, em meados de Junho, foi apresentada uma outra variante de solução que, se fosse aprovada pela parte ucraniana e, sobretudo, pelos seus apoiantes ocidentais, teria permitido cessar imediatamente a ação militar, salvar vidas e iniciar negociações”, acrescentou. O plano a que aludiu Putin foi divulgado a propósito da Cimeira de Paz para a Ucrânia, realizada sem a participação da Rússia em meados de Junho, na Suíça. Moscovo exigiu a retirada das tropas ucranianas das regiões anexadas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, a renúncia de Kiev à adesão à NATO e o fim das sanções ocidentais. Em troca, Putin prometeu ordenar um cessar-fogo imediato e o início de conversações de paz. Estas condições foram rejeitadas não só por Kiev, mas também pelo Ocidente, que reiterou o apoio à Ucrânia. Kiev exige a retirada das tropas russas das quatro regiões anexadas desde Fevereiro de 2022, bem como a Crimeia, que a Rússia ocupa desde 2014, como pré-condição para eventuais negociações de paz.
Hoje Macau China / ÁsiaConselho Europeu | Xi Jinping felicita António Costa O Presidente da China enviou ontem uma mensagem de felicitações ao ex-primeiro-ministro português António Costa pela eleição como Presidente do Conselho Europeu. Xi Jinping salientou que a China sempre considerou a Europa como um “polo fundamental” na estrutura multipolar e que “atribui grande importância ao papel vital da União Europeia (UE) nos assuntos mundiais”, avançou a agência de notícias oficial chinesa Xinhua. Pequim está “empenhada em desenvolver a parceria estratégica global China–UE”, afirmou o líder chinês. Xi Jinping disse ainda “valorizar muito” o desenvolvimento das relações China-UE e estar pronto para trabalhar com António Costa para garantir que os dois lados “permaneçam firmes como parceiros.
Hoje Macau China / ÁsiaSegurança | Xi apela à unidade contra “interferência externa” O apelo de Xi Jinping surgiu durante a cimeira da 24.ª cimeira da Organização de Cooperação de Xangai, que junta na capital do Cazaquistão líderes de países como a China, Índia, Irão, Cazaquistão, Quirguistão, Paquistão, Rússia, Tajiquistão e Uzbequistão, e ainda a Bielorrússia que se juntou ontem ao grupo O Presidente chinês, Xi Jinping, apelou ontem à unidade contra a “interferência externa” num discurso na 24.ª cimeira da Organização de Cooperação de Xangai (SCO), na capital do Cazaquistão, Astana. Xi Jinping sublinhou a necessidade de “reforçar a unidade” entre os membros da SCO para “resistir à interferência externa, apoiarem-se mutuamente e resolverem as preocupações uns dos outros”, de acordo com a televisão estatal CCTV. Sublinhou a importância de “resolver pacificamente as diferenças internas e de trabalhar em conjunto para ultrapassar os desafios da cooperação”, apelando ao mesmo tempo a que se “mantenha firmemente o destino e o desenvolvimento pacífico da região” nas “próprias mãos”. Apelou também a uma “acção conjunta para proteger os interesses comuns” e a “uma abordagem de resolução de problemas baseada na convergência e na superação das diferenças”. O líder chinês considerou que a organização “está firmemente do lado certo da História e defende a equidade e a justiça”, o que é “crucial para o cenário internacional como um todo” numa altura em que o mundo se encontra numa “encruzilhada histórica”. Xi Jinping apelou à resolução dos “complexos desafios em matéria de segurança através do diálogo e da parceria” e à “resposta aos profundos ajustamentos na ordem internacional com uma mentalidade cooperativa”. Laços cultivados A SCO, um organismo criado para colaborar na segurança regional ou na luta contra o terrorismo, o separatismo étnico e o extremismo religioso, é composta pela China, Índia, Irão, Cazaquistão, Quirguistão, Paquistão, Rússia, Tajiquistão e Uzbequistão, a que se juntou ontem a Bielorrússia. Após a cimeira, a China assumirá a presidência da SCO até 2025 com o objectivo de “contribuir para a paz duradoura e a prosperidade comum no mundo” e “beneficiar a região”, segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês. No âmbito deste evento, Xi teve uma reunião na passada quarta-feira com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, na qual apelou a “continuar a cultivar o valor único” dos laços entre Moscovo e Pequim “face à constante mudança da situação internacional e do ambiente externo”. Putin sublinhou que “as relações entre Rússia e China, de ampla parceria e interacção estratégica, estão a atravessar o melhor período da sua história”.
Hoje Macau China / ÁsiaMeteorologia | Vaga de calor deve continuar este Verão A vaga de calor deve prolongar-se na China este Verão, disseram ontem os serviços meteorológicos do país, apontando como causa o aquecimento global. O país asiático é o maior emissor mundial de gases com efeito de estufa, o que os cientistas acreditam serem a causa do aquecimento global, tornando os fenómenos climáticos extremos mais frequentes e mais intensos. Este Verão, regiões inteiras do norte da China já foram atingidas por vagas de calor, enquanto chuvas fortes fora de época provocaram inundações mortais e aluimentos de terras no sul do país. O Centro do Clima da Administração Meteorológica da China prevê que “as temperaturas do ar na maior parte do país vão ser ligeiramente mais elevadas (…) em meados do Verão”, noticiou a televisão estatal CCTV. “No contexto do aquecimento global, as temperaturas médias vão aumentar e as temperaturas elevadas serão mais frequentes”, afirmou o centro meteorológico, disse. Os termómetros subiram entre 1ºC a 2ºC em relação ao normal nas províncias de Zhejiang, Jiangxi, Hunan, Fujian, Guangdong e Gansu, bem como nas regiões de Guangxi e Ningxia, de acordo com o relatório. No entanto, as províncias do nordeste e a região norte da Mongólia Interior vão registar temperaturas próximas do normal para a época. A China comprometeu-se a estabilizar ou reduzir as emissões de gases com efeito de estufa até 2030 e a atingir a neutralidade carbónica até 2060. O país registou uma média de 2,6 dias quentes, ou seja temperaturas superiores a 35°C, em Junho, o quarto valor mais elevado desde que se iniciaram os registos em 1961, indicou a CCTV, citando o Centro do Clima chinês. Como resultado, 20 estações meteorológicas bateram recordes de calor, de acordo com o relatório. “À medida que o aquecimento global se intensifica, nos últimos anos, os dias quentes no nosso país começaram mais cedo, ocorreram com mais frequência, acumularam-se durante períodos mais longos, tiveram um impacto mais alargado e foram, em geral, mais fortes”, referiu.
Hoje Macau China / ÁsiaIlhas Diaoyu | Pequim diz ter afastado navios japoneses A guarda costeira da China disse ontem ter afastado vários navios japoneses na proximidade das ilhas Diaoyu, conhecidas como Senkaku no Japão e reivindicadas pelos dois países. Os incidentes entre a guarda costeira chinesa e os navios japoneses ocorreram entre terça-feira e ontem, indicou a guarda costeira chinesa, em comunicado. O porta-voz da guarda costeira, Liu Dejun, instou o Japão a “parar imediatamente todas as actividades ilegais nas águas” e disse que as ilhas Diaoyu e as circundantes “são território inalienável da China”. “As forças marítimas chinesas vão continuar a realizar actividades de defesa dos direitos marítimos e de aplicação da lei nas águas sob a sua jurisdição, protegendo a soberania, a segurança e os direitos e interesses marítimos”, advertiu o porta-voz, na nota oficial. Localizadas no mar do Leste da China, a cerca de 150 quilómetros a nordeste de Taiwan, as ilhas desabitadas têm uma área de cerca de sete quilómetros quadrados e acredita-se que possam existir depósitos significativos de petróleo ou gás nas águas adjacentes.
Hoje Macau China / ÁsiaPequim confirma a morte de chineses em ataque rebelde no nordeste do país A China confirmou, ontem, a morte e o desaparecimento de vários dos seus cidadãos no ataque de milicianos a uma mina em Ituri, província rica em ouro no nordeste da República Democrática do Congo (RDCongo), que ocorreu na quarta-feira. “Uma empresa privada de capital chinês na República Democrática do Congo foi atacada pelas forças armadas, deixando vários cidadãos chineses mortos ou desaparecidos”, confirmou Mao Ning, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, sem especificar o número. Mao Ning declarou, ainda, em conferência de imprensa, que “a China condena veementemente este ataque e mantém-se em estreito contacto com a RDCongo para fazer tudo o que for possível para encontrar os cidadãos chineses desaparecidos”. “Exortamos a RDCongo, o mais rapidamente possível, a localizar e a punir severamente os assassinos e a tomar medidas concretas e eficazes para reforçar a protecção dos cidadãos e das empresas chinesas na região”, acrescentou. Na quarta-feira, a agência de notícias AFP noticiou que pelo menos quatro cidadãos chineses teriam sido mortos, no ataque em Ituri, segundo fontes congolesas locais. Vários cidadãos da RDCongo foram também mortos ou feridos no ataque, que algumas das fontes atribuíram ao grupo armado Cooperativa para o Desenvolvimento do Congo (Codeco), uma milícia que afirma defender os interesses da tribo Lendu contra a tribo rival Hema. Luta pelo ouro Os ataques a locais de extracção de ouro e a colunas de mineiros são frequentes em Ituri e, mais a sul, na outra província rica em reservas de ouro, Kivu do Sul, onde há muitos mineiros chineses. Os conflitos em torno do ouro são também recorrentes entre as populações locais e os mineiros chineses. O deputado provincial Jean-Pierre Bikilisende disse à agência de notícias francesa AFP que “houve uma incursão de efectivos da Codeco no local de extracção chinês”, não muito longe da cidade de Abombi, no território Djugu, em Ituri. “Temos um balanço provisório inicial de quatro chineses mortos e dois elementos das FARDC (exército da RDCongo) feridos”, acrescentou. Outras fontes locais estimam em seis o número de chineses mortos. Uma das províncias mais conturbadas do leste da RDCongo, que faz fronteira com Angola, Ituri é palco de um conflito entre milícias comunitárias, incluindo a Codeco, que já provocou a morte de milhares de civis e a deslocações em massa da população. A parte sul da região é também alvo de ataques contra civis por parte das Forças Democráticas Aliadas (ADF, na sigla em inglês) organização ligada ao movimento fundamentalista Estado Islâmico, que também está ativo no norte da província vizinha de Kivu do Norte.
Hoje Macau China / ÁsiaCazaquistão | Presidente Xi e Putin voltam a reunir-se O fórum da Organização de Cooperação de Xangai, a decorrer esta semana em Astana, volta a juntar os dois presidentes. O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, de visita à Ásia Central, também marcará presença na reunião Os Presidentes da China e da Rússia vão reunir-se na quinta-feira, pela segunda vez em poucos meses, no Cazaquistão, à margem de uma cimeira sobre segurança criada para contrariar as alianças ocidentais. Os dois líderes participam esta semana no fórum de líderes dos países-membros da Organização de Cooperação de Xangai, na capital do Cazaquistão, Astana. Xi Jinping e Vladimir Putin reuniram-se pela última vez em Maio, quando o líder do Kremlin visitou Pequim para sublinhar a estreita parceria, que se opõe à ordem democrática liderada pelos Estados Unidos e procura promover um mundo “multipolar”. “Os nossos líderes reunir-se-ão durante uma cimeira da Organização de Cooperação de Xangai, em Astana, em Julho”, disse o chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov, em Maio, numa reunião com o homólogo chinês, Wang Yi. Wang disse então a Lavrov que China e Rússia devem reforçar o apoio mútuo e aumentar os esforços conjuntos para garantir a estabilidade na região que partilham. “As duas partes devem preparar-se para um compromisso bilateral ao longo do ano, continuar a aumentar o apoio mútuo, estabilizar os fundamentos da cooperação e manter a segurança e a estabilidade na vizinhança comum sino-russa”, afirmou Wang, de acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros da China. A Organização de Cooperação de Xangai foi criada em 2001 pela China e pela Rússia para debater as questões de segurança na Ásia Central e em toda a região. Os outros países-membros são Irão, Índia, Paquistão, Cazaquistão, Quirguizistão, Tajiquistão e Uzbequistão. Os Estados observadores e parceiros de diálogo incluem a Turquia, a Arábia Saudita e o Egipto. O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, estará também presente porque o país está prestes a tornar-se membro. Também estará presente o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, que se encontra em visita à Ásia Central. Laços de ferro Putin quer mostrar que a Rússia não está isolada por causa das sanções ocidentais decorrentes da invasão da Ucrânia em 2022. O Tribunal Penal Internacional emitiu um mandado de captura contra Putin por crimes de guerra, acusando-o de responsabilidade pessoal pelo rapto de crianças da Ucrânia. O Cazaquistão não faz parte do Estatuto de Roma, pelo que não é obrigado a proceder à detenção. Para Putin, a reunião tem a ver com “prestígio e com a óptica simbólica de que não está sozinho”, disse Alexander Gabuev, director do Centro Carnegie Rússia-Eurásia. A reunião é mais uma oportunidade para Putin e Xi demonstrarem os fortes laços pessoais da “parceria estratégica”, numa altura em que ambos enfrentam tensões crescentes com o Ocidente. Os dois líderes já se encontraram mais de 40 vezes. A China é o principal aliado diplomático da Rússia e um dos principais mercados para o petróleo e gás russos. Moscovo depende de Pequim como principal fonte de importações de alta tecnologia para manter a máquina militar em funcionamento. A Organização de Cooperação de Xangai ajuda a China a projectar influência, especialmente na Ásia Central e no Sul Global. Na semana passada, Xi apelou para a criação de “pontes de comunicação” entre os países e pretende continuar a promover a China como uma alternativa aos EUA e aliados. A luta contra o terrorismo é uma das principais prioridades da organização. Este ano, a Rússia sofreu dois ataques terroristas, com mais de 145 pessoas mortas por homens armados numa sala de concertos em Moscovo, em Março, e pelo menos 21 pessoas mortas em ataques contra a polícia e casas de culto no Daguestão, em Junho.
Hoje Macau China / ÁsiaONU adopta resolução de Pequim para promover acesso igual à IA A Assembleia-Geral das Nações Unidas adoptou uma resolução patrocinada pela China, com o apoio dos Estados Unidos, que insta as nações desenvolvidas a garantirem que os países em desenvolvimento tenham oportunidades iguais de beneficiar da inteligência artificial. A resolução, aprovada na segunda-feira, segue-se à adopção, a 21 de Março, da primeira resolução da ONU sobre inteligência artificial (IA), liderada pelos Estados Unidos e co-patrocinada por 123 países, incluindo a China. A resolução deu apoio global ao esforço internacional para garantir que a IA é “segura, protegida e fiável” e que todas as nações podem tirar partido dela. A adopção das duas resoluções não vinculativas mostra que os Estados Unidos e a China, rivais em muitas áreas, estão determinados a ser os principais intervenientes na definição do futuro desta nova e poderosa tecnologia – e têm vindo a cooperar nos primeiros passos internacionais importantes. A adopção de ambas as resoluções por consenso pela Assembleia-Geral de 193 membros demonstra um apoio global generalizado à sua liderança nesta matéria. Fu Cong, embaixador da China na ONU, disse aos jornalistas na segunda-feira que as duas resoluções são complementares, com a medida dos EUA a ser “mais geral” e a que acaba de ser adoptada a centrar-se na “criação de capacidades”. O diplomata afirmou que a resolução chinesa, com mais de 140 patrocinadores, tinha “grande e longo alcance” e salientou: “Estamos muito gratos pelo papel positivo que os EUA desempenharam em todo esse processo”. Nate Evans, porta-voz da missão norte-americana nas Nações Unidas, disse ontem que a resolução patrocinada pela China “foi negociada para promover a visão e a abordagem que os EUA estabeleceram em Março”. “Trabalhamos diligentemente e de boa-fé com países em desenvolvimento e desenvolvidos para fortalecer o texto, garantindo que ele reafirme uma IA segura, protegida e confiável que respeite os direitos humanos, se comprometa com a inclusão digital e promova o desenvolvimento sustentável”, disse Evans. Fu disse que a tecnologia de IA está a avançar muito rapidamente e que a questão tem sido discutida a níveis muito elevados, incluindo pelos líderes dos EUA e da China. “Estamos ansiosos por intensificar a nossa cooperação com os Estados Unidos e com todos os países do mundo nesta questão, que (…) terá implicações de grande alcance em todas as dimensões”, afirmou. O embaixador chinês, no entanto, criticou fortemente a regra proposta pelo Departamento do Tesouro dos EUA, anunciada a 21 de Junho, que restringiria e monitorizaria os investimentos dos EUA na China em inteligência artificial, chips de computador e computação quântica. “Opomo-nos firmemente a estas sanções”, afirmou Fu, apelando a Washington para que levante estas restrições. Poder e responsabilidade As resoluções dos EUA e da China centram-se nas aplicações civis da IA, mas o embaixador chinês disse aos jornalistas que a dimensão militar também é muito importante. “Acreditamos que é necessário que a comunidade internacional tome medidas para reduzir os perigos e os riscos colocados pelo desenvolvimento da IA”, afirmou. A China está a participar activamente nas negociações em Genebra sobre o controlo de armas autónomas letais, referiu Fu, acrescentando que alguns países admitem propor uma resolução na Assembleia-Geral da ONU ainda este ano sobre a dimensão militar da IA. “E estamos em amplo apoio a essa iniciativa”, assegurou. As resoluções dos EUA e da China alertaram para os perigos da IA, ao mesmo tempo que apontaram os seus potenciais benefícios na promoção do desenvolvimento económico e na vida das pessoas.
Hoje Macau China / ÁsiaExportações lusófonas para a China com novo recorde até Maio As exportações dos países de língua portuguesa para a China registaram o melhor arranque de ano de sempre, ao atingir 58,4 mil milhões de dólares nos primeiros cinco meses de 2024. Este é o valor mais elevado para o período entre Janeiro e Maio desde que o Fórum de Macau começou a apresentar este tipo de dados dos Serviços de Alfândega da China, em 2013. As exportações aumentaram 11,2 por cento em termos anuais sobretudo devido ao maior fornecedor lusófono do mercado chinês, o Brasil, cujas vendas cresceram 12,8 por cento, para 48,8 mil milhões de dólares, um novo máximo para os primeiros cinco meses do ano. As vendas de mercadorias de Angola para a China aumentaram 4,7 por cento para 7,16 mil milhões de dólares, enquanto as exportações de Portugal subiram 10,7 por cento para 1,24 mil milhões de dólares. Os dados, divulgados na terça-feira, mostram que a maioria dos países de língua portuguesa exportou mais para a China, incluindo Moçambique, cujas vendas subiram 19,6 por cento, para 641,6 milhões de dólares. Também Cabo Verde (+21,1 por cento) e Guiné-Bissau (+1173,3 por cento) viram as exportações para a China aumentar nos primeiros cinco meses de 2024, embora nenhum dos dois países tenha vendido mais de seis mil dólares em mercadorias. Já as exportações da Guiné Equatorial para o mercado chinês desceram 6,9 por cento, para 517,3 milhões de dólares, enquanto as vendas de Timor-Leste (menos 37,2 por cento) e de São Tomé e Príncipe (menos 89 por cento) caíram em comparação com o período entre janeiro e maio de 2023. O lugar do Brasil Na direcção oposta, os países lusófonos importaram mercadorias no valor de 34 mil milhões de dólares da China, um aumento anual de 16,1 por cento e um novo recorde para os primeiros cinco meses do ano. O Brasil foi o maior parceiro comercial chinês no bloco lusófono, com importações a atingirem 28,5 mil milhões de dólares, seguido de Portugal, que comprou à China mercadorias no valor de 2,55 mil milhões de dólares. Ao todo, as trocas comerciais entre os países de língua portuguesa e a China atingiram 92,4 mil milhões de dólares entre Janeiro e Maio, mais 12,9 por cento do que em igual período de 2023 e um novo máximo para os primeiros cinco meses do ano. A China registou um défice comercial de 24,3 mil milhões de dólares com o bloco lusófono no período entre Janeiro e Maio deste ano.
Hoje Macau China / ÁsiaTimor-Leste | Ramos-Horta em Moçambique e Angola para reforçar cooperação O Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, viajou ontem para visitas de Estado a Moçambique e Angola para reforço das relações bilaterais e da cooperação no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), anunciou a presidência. Segundo a mesma fonte, José Ramos-Horta vai estar em Moçambique entre quarta-feira e domingo, tendo previsto reunir-se com o homólogo, Filipe Nyusi, e como a presidente do parlamento moçambicano, Esperança Bias. Durante a sua estada em Maputo, o prémio Nobel da Paz vai também colocar uma coroa de flores na Praça dos Heróis, receber a chave da cidade, apresentar uma palestra na Universidade Eduardo Mondlane sobre “Timor-Leste, a região e o mundo” e visitar o Centro de Análise Estratégica da CPLP. De Moçambique, José Ramos-Horta segue viagem para Angola, onde vai estar entre 08 e 10 de Julho. Em Luanda, o chefe de Estado timorense vai reunir-se com o Presidente João Lourenço, com a vice-presidente Esperança da Costa e com a presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira. O programa inclui também a participação numa cerimónia nas novas instalações da embaixada de Timor-Leste em Luanda e uma palestra na Academia Diplomática Venâncio de Moura.
Hoje Macau China / ÁsiaTV da Coreia do Norte passa de satélite chinês para russo A Coreia do Norte transferiu as emissões da televisão estatal de um satélite chinês para um satélite russo, anunciaram ontem as autoridades sul-coreanas. “A Coreia do Norte deixou de utilizar um satélite chinês e transmite agora através de um satélite russo”, declarou o Ministério da Unificação da Coreia do Sul, em comunicado. Esta decisão “teve o efeito de limitar a recepção das emissões por satélite em algumas das nossas regiões”, acrescentou o ministério. Embora o público sul-coreano não tenha legalmente acesso aos meios de comunicação estatais de Pyongyang, as autoridades e os meios de comunicação sul-coreanos têm de seguir as emissões durante as quais o Norte faz anúncios importantes e divulga propaganda. Moscovo e Pyongyang são aliados desde a criação da Coreia do Norte, depois do fim da Segunda Guerra Mundial e tornaram-se ainda mais próximos desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em 2022. O Presidente russo, Vladimir Putin, visitou o líder norte-coreano, Kim Jong-un, em Pyongyang no mês passado e os dois líderes assinaram um acordo que inclui assistência militar mútua em caso de agressão. Washington e os aliados acusaram a Coreia do Norte de fornecer munições e mísseis à Rússia para a guerra na Ucrânia, e a recente cimeira russo-norte-coreana alimentou o receio de novas entregas de armas. Os líderes também concordaram em “reforçar o intercâmbio e a cooperação nos domínios da agricultura, educação, saúde pública, desporto, cultura e turismo”. Sem K-pop A Coreia do Norte colocou em órbita o primeiro satélite espião no final do ano passado, com a ajuda da Rússia, de acordo com Seul. A utilização de um satélite russo pode ser “um passo para o desenvolvimento de um satélite comercial com a ajuda da tecnologia russa no futuro”, disse à AFP Yang Moo-jin, presidente da Universidade de Estudos Norte-Coreanos em Seul. Esta alteração permite também ao Norte “bloquear a difusão de conteúdos populares sul-coreanos ligados às frequências do anterior satélite chinês”, acrescentou. A Coreia do Norte, um país recluso, procura impedir que a população tenha acesso à música pop sul-coreana, mais conhecida por K-pop, ou às séries sul-coreanas, ou K-dramas. Especialistas consideraram também que esta decisão mostra também que Pyongyang dá prioridade aos laços com Moscovo em detrimento das relações com Pequim, até agora o principal aliado do país.
Hoje Macau China / ÁsiaSpace Pioneer | Empresa promete indemnizar pessoas afectadas por queda de foguetão A empresa chinesa Space Pioneer, responsável pelo foguetão Tianlong-3 que se despenhou no passado domingo durante um teste em terra, pediu ontem desculpa aos habitantes da cidade de Gongyi, que prometeu indemnizar. A empresa chinesa, também conhecida como Tianbing Technology, reconheceu os danos e os inconvenientes causados pelo incidente e criou um mecanismo de resposta de emergência para trabalhar com as autoridades locais na investigação do acidente, na identificação das pessoas afectadas e numa indemnização justa, eficiente e atempada das mesmas. “A nossa empresa assegurará que todos os residentes que sofreram perdas materiais devido ao fracasso do teste recebam uma indemnização atempada, eficiente e justa”, lê-se no comunicado. A empresa reiterou o seu empenho na inovação e segurança aeroespaciais, sublinhando a implementação de uma abordagem de “segurança em primeiro lugar” em todas as suas operações futuras. A 30 de Junho, durante um teste de rotina em terra, o foguetão Tianlong-3 da empresa chinesa sofreu uma falha estrutural que o fez desprender-se da plataforma de lançamento e despenhar-se nos arredores da cidade de Gongyi, no centro da China. A empresa e as autoridades locais disseram que não houve vítimas, apesar da grande dimensão da explosão, que foi captada em vídeos que circulam na Internet, mas o incidente causou danos materiais e incómodos aos residentes na zona. A investigação do incidente está em curso e espera-se que a Space Pioneer publique um relatório pormenorizado sobre as causas da falha nos próximos dias. A Space Pioneer é uma das várias empresas aeroespaciais privadas da China que estão a desenvolver foguetões reutilizáveis de médio porte para ajudar o país a montar as suas próprias constelações de satélites, comparáveis ao Starlink da SpaceX dos Estados Unidos.