OMS| É “impossível” prever direcção do vírus

[dropcap]O[/dropcap] director-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) disse no sábado que é “impossível” prever a direcção do coronavírus e manifestou “preocupação” perante o “crescente número de casos” na China. Tedros Adhanom Ghebreyesus, que falava aos jornalistas à margem da 56.ª Conferência de Segurança de Munique, na Alemanha, referiu ainda que os especialistas da organização estão a trabalhar em “estreita colaboração” com a China e lamentou os “rumores e a desinformação” sobre a epidemia.

“Na OMS estamos preocupados com a potencial crise que o coronavírus pode causar em países com sistemas de saúde mais fracos” do que a China, sublinhou. O representante sublinhou que a actuação das autoridades chinesas possibilitou algum tempo de vantagem para o resto do mundo combater a doença, mas ressalvou que não é possível prever “quanto tempo”.

Assim, vincou, todos os países devem estar preparados para a chegada do coronavírus, designado Covid-19, de modo a “tratarem os doentes com dignidade e compaixão”, bem como para prevenir a transmissão da doença.

Ghebreyesus expressou também preocupação face à “falta de urgência” detectada em relação ao financiamento para o controlo da disseminação da epidemia.

17 Fev 2020

OMS| É “impossível” prever direcção do vírus

[dropcap]O[/dropcap] director-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) disse no sábado que é “impossível” prever a direcção do coronavírus e manifestou “preocupação” perante o “crescente número de casos” na China. Tedros Adhanom Ghebreyesus, que falava aos jornalistas à margem da 56.ª Conferência de Segurança de Munique, na Alemanha, referiu ainda que os especialistas da organização estão a trabalhar em “estreita colaboração” com a China e lamentou os “rumores e a desinformação” sobre a epidemia.
“Na OMS estamos preocupados com a potencial crise que o coronavírus pode causar em países com sistemas de saúde mais fracos” do que a China, sublinhou. O representante sublinhou que a actuação das autoridades chinesas possibilitou algum tempo de vantagem para o resto do mundo combater a doença, mas ressalvou que não é possível prever “quanto tempo”.
Assim, vincou, todos os países devem estar preparados para a chegada do coronavírus, designado Covid-19, de modo a “tratarem os doentes com dignidade e compaixão”, bem como para prevenir a transmissão da doença.
Ghebreyesus expressou também preocupação face à “falta de urgência” detectada em relação ao financiamento para o controlo da disseminação da epidemia.

17 Fev 2020

Covid-19 | Empresário lança nova campanha de apoio à comunidade chinesa em Portugal 

A imagem da Torre de Belém e o título “Força China” são o mote da mais recente campanha de apoio à comunidade chinesa promovida pelo empresário Han Zheng e apoiada por Y Ping Chow, presidente da Liga dos Chineses em Portugal. O objectivo da campanha é explicar aos portugueses que as lojas e restaurantes geridos por empresários chineses estão livres do novo coronavírus, numa altura em que a quebra nos negócios se faz sentir cada vez mais

 

[dropcap]O[/dropcap] surto do novo coronavírus, que recentemente ganhou o nome oficial de Covid-19, tem vindo a afastar cada vez mais portugueses dos espaços comerciais geridos por chineses em Portugal. A fim de explicar aos clientes portugueses que é seguro frequentar restaurantes e lojas, o empresário Han Zheng lançou ontem uma nova campanha intitulada “Força China! – A China precisa do apoio do povo português”, que será divulgada nas redes sociais. O lançamento oficial foi feito na tarde de ontem, na zona do Parque das Nações. Han Zheng tem um negócio de produção de rebentos de soja, que fornece depois a restaurantes e supermercados chineses.

Junto à imagem da Torre de Belém, em Lisboa, surge um texto que tenta desmistificar ideias que têm afastado os portugueses dos negócios geridos por chineses. “Nos restaurantes e nas lojas que temos e gerimos em Portugal, os bens alimentares e os artigos comerciais são adquiridos em Portugal e os nossos trabalhadores também são pessoas saudáveis residentes em Portugal”, pode ler-se.

A mensagem diz ainda que vários membros da comunidade chinesa que regressaram recentemente da China têm cumprido um período de quarentena voluntária, além de terem adoptado outras medidas de protecção.

“O nosso Governo e o novo povo estão a esforçar-se activamente por adoptar todo o tipo de providências para controlar a doença. Aos compatriotas que voltaram recentemente da China para Portugal, a comunidade chinesa também está a tomar a iniciativa de apelar e promover com empenho o isolamento profilático durante 14 dias.”

Sem discriminação

Esta não é a única campanha de sensibilização a decorrer em Portugal, uma vez que há várias mensagens de apoio a circular nas redes sociais, sobretudo através da plataforma WeChat. Ao HM, o empresário Han Zheng explicou porque decidiu criar esta campanha.

“Tomei esta decisão por se tratar de uma iniciativa urgente, após ter constatado que os negócios da comunidade chinesa em Portugal estão a ser gravemente prejudicados. Estou ciente de que Portugal é um país amigo e tolerante e compreendo perfeitamente a frequência reduzida dos portugueses aos estabelecimentos comerciais dos chineses.”

Para Han Zheng, a campanha “Força China!” tem como objectivo o fim da discriminação que se tem verificado em relação à comunidade chinesa a residir em Portugal.

“Esta epidemia, apesar de acontecer numa certa zona, é um problema que toda a humanidade deve enfrentar. Mais tarde poderão ocorrer outras desgraças a acontecer com outros países ou outros povos. Espero que toda a humanidade esteja unida para combater este surto. Ele deve ser encarado com justiça, tolerância e compreensão, nada de discriminação nem preconceito.”

O empresário, que tem uma filha já nascida em Portugal, diz que os portugueses começaram a ter medo dos chineses.

“Os chineses que vivem em Portugal dedicam-se, na sua maioria, aos negócios. Agora, por causa do coronavírus, alguns portugueses começam a ter medo dos chineses. O coronavírus é terrível e até nós, os próprios chineses, temos medo dele e, naturalmente, os portugueses também.”

Han Zheng não tem dúvidas de que “o que podemos fazer, neste momento, é adoptarmos, activa e empenhadamente, todas as medidas anti-vírus sem deixarmos que o vírus ataque residentes em Portugal”.

O empresário destaca ainda de forma positiva o papel que as autoridades portuguesas têm desempenhado neste processo. “Estamos gratos à carta de solidariedade que o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, enviou ao nosso Presidente Xi Jinping. As autoridades portuguesas de saúde estão a promover medidas de prevenção e controlo do vírus, incluindo o controlo sanitário no aeroporto. Os chineses que viajam da China para Portugal estão a colaborar activamente para cumprir essas medidas”, adiantou ao HM.

“Quebra generalizada”

Y Ping Chow, presidente da Liga dos Chineses em Portugal, diz concordar com esta campanha de sensibilização. “Temos feito tudo através do WeChat porque temos muitos grupos de trabalho que lançam estes apelos.”

“A quebra [nos negócios] é generalizada e não está directamente ligada ao coronavírus, mas pode haver alguma influência. Há uma quebra, mas não gostaria muito de a ligar com o coronavírus. Nós próprios aconselhamos a comunidade a não fazer festas ou reuniões com grandes grupos em restaurantes chineses, para não gerar receios nos frequentadores portugueses e estrangeiros.”

Com ou sem culpa do Covid-19, a verdade é que na área da restauração tem havido uma quebra na ordem dos 30 por cento. “Aconselhamos as pessoas que vieram há pouco tempo da China a não frequentarem os restaurantes, e isso leva logo a uma quebra dos clientes chineses. Os restaurantes trabalham muito com os turistas, e também se reflecte a quebra dos clientes que são turistas orientais.”

Y Ping Chow não quer relacionar esta quebra de lucros nos restaurantes chineses apenas com a clientela portuguesa. “Não gostaria de dizer que os clientes portugueses são os principais porque também temos o apoio dos turistas. Não queremos dar essa má imagem dos clientes habituais portugueses.”

Além das campanhas de sensibilização em prol da segurança dos negócios da comunidade, também têm sido angariados fundos para a compra de máscaras e outro material médico, dinheiro esse enviado para a China.

Nota- O artigo contou com a ajuda na tradução da docente da Universidade de Aveiro Wang Suoying

17 Fev 2020

Covid-19 | Empresário lança nova campanha de apoio à comunidade chinesa em Portugal 

A imagem da Torre de Belém e o título “Força China” são o mote da mais recente campanha de apoio à comunidade chinesa promovida pelo empresário Han Zheng e apoiada por Y Ping Chow, presidente da Liga dos Chineses em Portugal. O objectivo da campanha é explicar aos portugueses que as lojas e restaurantes geridos por empresários chineses estão livres do novo coronavírus, numa altura em que a quebra nos negócios se faz sentir cada vez mais

 
[dropcap]O[/dropcap] surto do novo coronavírus, que recentemente ganhou o nome oficial de Covid-19, tem vindo a afastar cada vez mais portugueses dos espaços comerciais geridos por chineses em Portugal. A fim de explicar aos clientes portugueses que é seguro frequentar restaurantes e lojas, o empresário Han Zheng lançou ontem uma nova campanha intitulada “Força China! – A China precisa do apoio do povo português”, que será divulgada nas redes sociais. O lançamento oficial foi feito na tarde de ontem, na zona do Parque das Nações. Han Zheng tem um negócio de produção de rebentos de soja, que fornece depois a restaurantes e supermercados chineses.
Junto à imagem da Torre de Belém, em Lisboa, surge um texto que tenta desmistificar ideias que têm afastado os portugueses dos negócios geridos por chineses. “Nos restaurantes e nas lojas que temos e gerimos em Portugal, os bens alimentares e os artigos comerciais são adquiridos em Portugal e os nossos trabalhadores também são pessoas saudáveis residentes em Portugal”, pode ler-se.
A mensagem diz ainda que vários membros da comunidade chinesa que regressaram recentemente da China têm cumprido um período de quarentena voluntária, além de terem adoptado outras medidas de protecção.
“O nosso Governo e o novo povo estão a esforçar-se activamente por adoptar todo o tipo de providências para controlar a doença. Aos compatriotas que voltaram recentemente da China para Portugal, a comunidade chinesa também está a tomar a iniciativa de apelar e promover com empenho o isolamento profilático durante 14 dias.”

Sem discriminação

Esta não é a única campanha de sensibilização a decorrer em Portugal, uma vez que há várias mensagens de apoio a circular nas redes sociais, sobretudo através da plataforma WeChat. Ao HM, o empresário Han Zheng explicou porque decidiu criar esta campanha.
“Tomei esta decisão por se tratar de uma iniciativa urgente, após ter constatado que os negócios da comunidade chinesa em Portugal estão a ser gravemente prejudicados. Estou ciente de que Portugal é um país amigo e tolerante e compreendo perfeitamente a frequência reduzida dos portugueses aos estabelecimentos comerciais dos chineses.”
Para Han Zheng, a campanha “Força China!” tem como objectivo o fim da discriminação que se tem verificado em relação à comunidade chinesa a residir em Portugal.
“Esta epidemia, apesar de acontecer numa certa zona, é um problema que toda a humanidade deve enfrentar. Mais tarde poderão ocorrer outras desgraças a acontecer com outros países ou outros povos. Espero que toda a humanidade esteja unida para combater este surto. Ele deve ser encarado com justiça, tolerância e compreensão, nada de discriminação nem preconceito.”
O empresário, que tem uma filha já nascida em Portugal, diz que os portugueses começaram a ter medo dos chineses.
“Os chineses que vivem em Portugal dedicam-se, na sua maioria, aos negócios. Agora, por causa do coronavírus, alguns portugueses começam a ter medo dos chineses. O coronavírus é terrível e até nós, os próprios chineses, temos medo dele e, naturalmente, os portugueses também.”
Han Zheng não tem dúvidas de que “o que podemos fazer, neste momento, é adoptarmos, activa e empenhadamente, todas as medidas anti-vírus sem deixarmos que o vírus ataque residentes em Portugal”.
O empresário destaca ainda de forma positiva o papel que as autoridades portuguesas têm desempenhado neste processo. “Estamos gratos à carta de solidariedade que o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, enviou ao nosso Presidente Xi Jinping. As autoridades portuguesas de saúde estão a promover medidas de prevenção e controlo do vírus, incluindo o controlo sanitário no aeroporto. Os chineses que viajam da China para Portugal estão a colaborar activamente para cumprir essas medidas”, adiantou ao HM.

“Quebra generalizada”

Y Ping Chow, presidente da Liga dos Chineses em Portugal, diz concordar com esta campanha de sensibilização. “Temos feito tudo através do WeChat porque temos muitos grupos de trabalho que lançam estes apelos.”
“A quebra [nos negócios] é generalizada e não está directamente ligada ao coronavírus, mas pode haver alguma influência. Há uma quebra, mas não gostaria muito de a ligar com o coronavírus. Nós próprios aconselhamos a comunidade a não fazer festas ou reuniões com grandes grupos em restaurantes chineses, para não gerar receios nos frequentadores portugueses e estrangeiros.”
Com ou sem culpa do Covid-19, a verdade é que na área da restauração tem havido uma quebra na ordem dos 30 por cento. “Aconselhamos as pessoas que vieram há pouco tempo da China a não frequentarem os restaurantes, e isso leva logo a uma quebra dos clientes chineses. Os restaurantes trabalham muito com os turistas, e também se reflecte a quebra dos clientes que são turistas orientais.”
Y Ping Chow não quer relacionar esta quebra de lucros nos restaurantes chineses apenas com a clientela portuguesa. “Não gostaria de dizer que os clientes portugueses são os principais porque também temos o apoio dos turistas. Não queremos dar essa má imagem dos clientes habituais portugueses.”
Além das campanhas de sensibilização em prol da segurança dos negócios da comunidade, também têm sido angariados fundos para a compra de máscaras e outro material médico, dinheiro esse enviado para a China.
Nota- O artigo contou com a ajuda na tradução da docente da Universidade de Aveiro Wang Suoying

17 Fev 2020

Covid-19 | Grupo em quarentena no Pulido Valente deixou hospital

[dropcap]O[/dropcap]s 20 cidadãos portugueses e brasileiros em isolamento voluntário no hospital Pulido Valente, em Lisboa, depois de repatriados da cidade chinesa onde foi detetado o novo coronavírus, já saíram das instalações hospitalares, constatou a Lusa na tarde de sábado no local.

“A ministra da Saúde agradeceu-nos por termos ficado esse tempo todo aqui, fizemos tudo o que nos pediram, e não é fácil estar preso sem estar doente, é complicado, mas tivemos calma, e só temos de agradecer a parte deles também”, disse a brasileira Milene, em declarações aos jornalistas à saída do hospital.

“A família já pode comemorar que saímos do hospital”, acrescentou, antes de agradecer às autoridades portuguesas: “O coração hoje é totalmente português, Portugal vai ficar eternamente nos nossos corações, temos uma enorme gratidão pela humanidade e por tudo o que fizeram por nós”, disse a futebolista que joga no clube de futebol de Wuhan, a cidade da China onde foi detetado o novo coronavírus (Covid-19).

Os 18 portugueses e as duas brasileiras que estavam voluntariamente em quarentena no Hospital Pulido Valente, em Lisboa, começaram a sair pelas 15:30, de carro, e na maioria não falaram aos jornalistas, já depois de a ministra da Saúde, Marta Temido, ter saído do local, alguns minutos antes.

Desde o dia 2 de Fevereiro que estas 20 pessoas estavam instaladas no Hospital Pulido Valente (Centro Hospitalar de Lisboa Norte), numa quarentena voluntária que teve essencialmente caráter preventivo.

Na sexta-feira, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) já tinha informado que estas pessoas terminariam no sábado os 14 dias de isolamento, uma vez que as segundas análises laboratoriais que lhe foram feitas foram “todas negativas”.

16 Fev 2020

Covid-19 | Grupo em quarentena no Pulido Valente deixou hospital

[dropcap]O[/dropcap]s 20 cidadãos portugueses e brasileiros em isolamento voluntário no hospital Pulido Valente, em Lisboa, depois de repatriados da cidade chinesa onde foi detetado o novo coronavírus, já saíram das instalações hospitalares, constatou a Lusa na tarde de sábado no local.
“A ministra da Saúde agradeceu-nos por termos ficado esse tempo todo aqui, fizemos tudo o que nos pediram, e não é fácil estar preso sem estar doente, é complicado, mas tivemos calma, e só temos de agradecer a parte deles também”, disse a brasileira Milene, em declarações aos jornalistas à saída do hospital.
“A família já pode comemorar que saímos do hospital”, acrescentou, antes de agradecer às autoridades portuguesas: “O coração hoje é totalmente português, Portugal vai ficar eternamente nos nossos corações, temos uma enorme gratidão pela humanidade e por tudo o que fizeram por nós”, disse a futebolista que joga no clube de futebol de Wuhan, a cidade da China onde foi detetado o novo coronavírus (Covid-19).
Os 18 portugueses e as duas brasileiras que estavam voluntariamente em quarentena no Hospital Pulido Valente, em Lisboa, começaram a sair pelas 15:30, de carro, e na maioria não falaram aos jornalistas, já depois de a ministra da Saúde, Marta Temido, ter saído do local, alguns minutos antes.
Desde o dia 2 de Fevereiro que estas 20 pessoas estavam instaladas no Hospital Pulido Valente (Centro Hospitalar de Lisboa Norte), numa quarentena voluntária que teve essencialmente caráter preventivo.
Na sexta-feira, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) já tinha informado que estas pessoas terminariam no sábado os 14 dias de isolamento, uma vez que as segundas análises laboratoriais que lhe foram feitas foram “todas negativas”.

16 Fev 2020

Covid-19 | Sobe para 1.665 número de mortos na China continental, mais 142 em 24 horas

[dropcap]O[/dropcap] número de mortes na China causadas pelo coronavírus Covid-19 subiu para 1.665, depois de a Comissão Nacional de Saúde daquele país ter anunciado hoje mais 142 casos fatais nas últimas 24 horas. Já o número de infectados na China continental (que exclui Macau e Hong Kong) é agora de 68.500, verificando-se um aumento de 2.009 casos nas últimas 24 horas.

No mesmo período em análise, 1.323 pessoas receberam alta hospitalar na China continental. Só na província chinesa de Hubei registaram-se mais 139 mortes, elevando para 1.596 os casos fatais naquela região, foco da epidemia detetada no final e 2019.

A comissão de saúde daquela província contabilizou ainda 1.843 novos casos, aumentando o número de infectados na região para 56.249.

Com estas números, o total de mortes a nível mundial é de 1.669. Além dos 1.665 mortos na China continental, há a registar um morto na região especial administrativa chinesa de Hong Kong, um nas Filipinas, um no Japão e um em França.

As autoridades chinesas isolaram várias cidades da província de Hubei, no centro do país, para tentar controlar a epidemia, medida que abrange cerca de 60 milhões de pessoas.

Das últimas 139 mortes na província de Hubei, 110 ocorreram na sua capital, Wuhan, que está em quarentena desde 23 de janeiro. Em Portugal, surgiram até agora sete situações suspeitas, mas nenhum caso se confirmou.

Segundo o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC), há 44 casos confirmados na União Europeia e no Reino Unido.

16 Fev 2020

Covid-19 | Sobe para 1.665 número de mortos na China continental, mais 142 em 24 horas

[dropcap]O[/dropcap] número de mortes na China causadas pelo coronavírus Covid-19 subiu para 1.665, depois de a Comissão Nacional de Saúde daquele país ter anunciado hoje mais 142 casos fatais nas últimas 24 horas. Já o número de infectados na China continental (que exclui Macau e Hong Kong) é agora de 68.500, verificando-se um aumento de 2.009 casos nas últimas 24 horas.
No mesmo período em análise, 1.323 pessoas receberam alta hospitalar na China continental. Só na província chinesa de Hubei registaram-se mais 139 mortes, elevando para 1.596 os casos fatais naquela região, foco da epidemia detetada no final e 2019.
A comissão de saúde daquela província contabilizou ainda 1.843 novos casos, aumentando o número de infectados na região para 56.249.
Com estas números, o total de mortes a nível mundial é de 1.669. Além dos 1.665 mortos na China continental, há a registar um morto na região especial administrativa chinesa de Hong Kong, um nas Filipinas, um no Japão e um em França.
As autoridades chinesas isolaram várias cidades da província de Hubei, no centro do país, para tentar controlar a epidemia, medida que abrange cerca de 60 milhões de pessoas.
Das últimas 139 mortes na província de Hubei, 110 ocorreram na sua capital, Wuhan, que está em quarentena desde 23 de janeiro. Em Portugal, surgiram até agora sete situações suspeitas, mas nenhum caso se confirmou.
Segundo o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC), há 44 casos confirmados na União Europeia e no Reino Unido.

16 Fev 2020

Covid-19 | 181 franceses repatriados de Wuhan saem de quarentena

[dropcap]U[/dropcap]m total de 181 repatriados franceses, os primeiros a regressar da cidade chinesa de Wuhan, abandonaram hoje o centro de quarentena em Marselha, no sul de França, onde estiveram confinados desde 31 de Janeiro. Todos receberam um “certificado de não contagiosidade”, disse uma fonte da Cruz Vermelha à agência de notícias France-Presse.

Na sexta-feira, às 06:30, as primeiras pessoas confinadas, e que regressaram de Whuan, foram conduzidas pela Cruz Vermelha através da câmara de saída do centro de contenção, uma grande tenda branca onde tiraram a máscara e lavaram as mãos com gel desinfetante.

Todos poderão retomar as suas vidas normalmente, pela primeira vez desde a partida de Wuhan, na China central: entre esses repatriados, as autoridades não relataram qualquer contaminação pelo novo coronavírus.

Permanecem ainda em quarentena 44 pessoas confinadas no mesmo centro de férias e 113 outras em Aix-en-Provence, na mesma região. Todos regressaram a França com vários voos especiais vindos de Whuan, cidade epicentro do surto Covid-19.

14 Fev 2020

Covid-19 | 181 franceses repatriados de Wuhan saem de quarentena

[dropcap]U[/dropcap]m total de 181 repatriados franceses, os primeiros a regressar da cidade chinesa de Wuhan, abandonaram hoje o centro de quarentena em Marselha, no sul de França, onde estiveram confinados desde 31 de Janeiro. Todos receberam um “certificado de não contagiosidade”, disse uma fonte da Cruz Vermelha à agência de notícias France-Presse.
Na sexta-feira, às 06:30, as primeiras pessoas confinadas, e que regressaram de Whuan, foram conduzidas pela Cruz Vermelha através da câmara de saída do centro de contenção, uma grande tenda branca onde tiraram a máscara e lavaram as mãos com gel desinfetante.
Todos poderão retomar as suas vidas normalmente, pela primeira vez desde a partida de Wuhan, na China central: entre esses repatriados, as autoridades não relataram qualquer contaminação pelo novo coronavírus.
Permanecem ainda em quarentena 44 pessoas confinadas no mesmo centro de férias e 113 outras em Aix-en-Provence, na mesma região. Todos regressaram a França com vários voos especiais vindos de Whuan, cidade epicentro do surto Covid-19.

14 Fev 2020

Covid-19 | Centro Europeu de Doenças diz que novos números não representam aumento do surto

[dropcap]O[/dropcap] Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças afirmou hoje que, apesar do aumento do número casos de Covid-19, devido ao novo método de contagem chinês, tal “não significa que a epidemia esteja a aumentar”.

“As autoridades chinesas confirmaram que mudaram o método como os casos estão a ser contabilizados […], incluindo agora todos os casos suspeitos com diagnóstico clínico de pneumonia, o que significa que estes novos casos não foram necessariamente confirmados em laboratório como tendo Covid-19”, indica o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC, na sigla em inglês) numa resposta escrita enviada à agência Lusa.

De acordo com este centro, que faz a monitorização do Covid-19 na Europa, “apesar da mudança [na contagem], não se pode comparar o número de casos relatados até agora com este novo número [das autoridades chinesas] e isso não significa necessariamente que a epidemia esteja a aumentar na China”.

Na resposta enviada à Lusa, o ECDC explica que, “para casos na Europa, a atual definição de caso não tem em consideração os casos suspeitos”.

“Um caso confirmado é uma pessoa com confirmação laboratorial da infeção com Covid-19, independentemente dos sinais e sintomas clínicos”, clarifica esta entidade.

Assim, os dados mais recentes do ECDC – que estão “de acordo com a definição de caso aplicada nos países relevantes” – indicam que, entre 31 de dezembro e hoje, foram registados 60.330 casos de Covid-19 em todo o mundo, tendo-se registado 1.369 mortes.

Segundo o ECDC, existem, neste momento, 35 casos confirmados na União Europeia (UE): 16 na Alemanha, 11 em França, três em Itália, dois em Espanha e um na Bélgica, na Finlândia e na Suécia. A estes acrescem, na Europa, nove casos no Reino Unido.

Por isso, o ECDC considera que, “atualmente, o risco de infeção por SARS-CoV-2 para a população da UE, Espaço Económico Europeu e Reino Unido é baixo”.

Também hoje, a Comissão Nacional de Saúde da China reportou 121 mortes, nas últimas 24 horas, pelo novo coronavírus, designado Covid-19, fixando em 1.380 o número total de vítimas mortais em todo o continente chinês.

Na quinta-feira, as autoridades chinesas passaram a utilizar um novo método de contagem, que inclui “casos clinicamente diagnosticados”, mas que não foram ainda sujeitos a exame laboratorial e, portanto, ausentes até agora das estatísticas.

No primeiro dia após a entrada em vigor do novo método, a China reportou aumentos recorde no número de mortos e infectados.

Para além do continente chinês, Hong Kong e as Filipinas reportaram um morto cada um e, embora trinta países tenham diagnosticado casos de pneumonia por COVID-19, a China responde por cerca de 99% dos infectados.

14 Fev 2020

Covid-19 | Centro Europeu de Doenças diz que novos números não representam aumento do surto

[dropcap]O[/dropcap] Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças afirmou hoje que, apesar do aumento do número casos de Covid-19, devido ao novo método de contagem chinês, tal “não significa que a epidemia esteja a aumentar”.
“As autoridades chinesas confirmaram que mudaram o método como os casos estão a ser contabilizados […], incluindo agora todos os casos suspeitos com diagnóstico clínico de pneumonia, o que significa que estes novos casos não foram necessariamente confirmados em laboratório como tendo Covid-19”, indica o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC, na sigla em inglês) numa resposta escrita enviada à agência Lusa.
De acordo com este centro, que faz a monitorização do Covid-19 na Europa, “apesar da mudança [na contagem], não se pode comparar o número de casos relatados até agora com este novo número [das autoridades chinesas] e isso não significa necessariamente que a epidemia esteja a aumentar na China”.
Na resposta enviada à Lusa, o ECDC explica que, “para casos na Europa, a atual definição de caso não tem em consideração os casos suspeitos”.
“Um caso confirmado é uma pessoa com confirmação laboratorial da infeção com Covid-19, independentemente dos sinais e sintomas clínicos”, clarifica esta entidade.
Assim, os dados mais recentes do ECDC – que estão “de acordo com a definição de caso aplicada nos países relevantes” – indicam que, entre 31 de dezembro e hoje, foram registados 60.330 casos de Covid-19 em todo o mundo, tendo-se registado 1.369 mortes.
Segundo o ECDC, existem, neste momento, 35 casos confirmados na União Europeia (UE): 16 na Alemanha, 11 em França, três em Itália, dois em Espanha e um na Bélgica, na Finlândia e na Suécia. A estes acrescem, na Europa, nove casos no Reino Unido.
Por isso, o ECDC considera que, “atualmente, o risco de infeção por SARS-CoV-2 para a população da UE, Espaço Económico Europeu e Reino Unido é baixo”.
Também hoje, a Comissão Nacional de Saúde da China reportou 121 mortes, nas últimas 24 horas, pelo novo coronavírus, designado Covid-19, fixando em 1.380 o número total de vítimas mortais em todo o continente chinês.
Na quinta-feira, as autoridades chinesas passaram a utilizar um novo método de contagem, que inclui “casos clinicamente diagnosticados”, mas que não foram ainda sujeitos a exame laboratorial e, portanto, ausentes até agora das estatísticas.
No primeiro dia após a entrada em vigor do novo método, a China reportou aumentos recorde no número de mortos e infectados.
Para além do continente chinês, Hong Kong e as Filipinas reportaram um morto cada um e, embora trinta países tenham diagnosticado casos de pneumonia por COVID-19, a China responde por cerca de 99% dos infectados.

14 Fev 2020

Covid-19 | Comissão Nacional de Saúde reporta mais 121 mortos em toda a China

[dropcap]A[/dropcap] Comissão Nacional de Saúde da China reportou hoje 121 mortes, nas últimas 24 horas, pelo novo coronavírus, designado Covid-19, fixando em 1.380 o número total de vítimas mortais em todo o continente chinês. Segundo a Comissão Nacional de Saúde, o número de infectados cresceu 5.090, para 63.581, na totalidade da República Popular da China, que exclui Macau e Hong Kong.

O principal órgão de saúde da China reviu assim em baixa os dados difundidos ao início da manhã (hora local) pelas autoridades de Hubei, apontando que houve duplicados na “recolha e registo de dados”.

Segundo a Comissão Nacional de Saúde, o número atual de infeções na China Continental é de 63.851, um aumento de 5.090, em relação ao dia anterior.

Os números anteriores divulgados pelas autoridades de Hubei fixaram o número de infectados acima dos 65.000, mas a Comissão apontou, entretanto, que aquele número está incorrecto.

Segundo a Comissão Nacional de Saúde, só na província de Hubei, epicentro da epidemia, morreram 116 pessoas, nas últimas 24 horas, fixando o total em 1.318, e surgiram 4.823 novos casos.

A mesma fonte informou ainda que entre os novos casos registados a nível nacional, 2.174 são graves, enquanto 1.081 pessoas receberam alta após superarem a doença.

Mais de 490.000 pessoas que estiveram em contacto próximo com pacientes que estão a ser acompanhadas, segundo as autoridades.

Na quinta-feira, as autoridades passaram a utilizar um novo método de contagem, que inclui “casos clinicamente diagnosticados”, mas que não foram ainda sujeitos a exame laboratorial e, portanto, ausentes até agora das estatísticas.

No primeiro dia após a entrada em vigor do novo método, a China reportou aumentos recorde no número de mortos e infectados.

Os atrasos no diagnóstico do vírus podem ser significativos, já que muitos pacientes aguardam até uma semana pelos resultados dos exames em laboratório, que são enviados para Pequim.

Permitir que os médicos diagnostiquem diretamente os pacientes permitirá que mais pessoas recebam tratamento, inclusive em vários hospitais construídos de raiz em Wuhan, capital de Hubei, especificamente para o tratamento de infectados com o Covid-19.

Para além do continente chinês, Hong Kong e as Filipinas reportaram um morto cada um e, embora trinta países tenham diagnosticado casos de pneumonia por COVID-19, a China responde por cerca de 99% dos infectados.

14 Fev 2020

Covid-19 | Comissão Nacional de Saúde reporta mais 121 mortos em toda a China

[dropcap]A[/dropcap] Comissão Nacional de Saúde da China reportou hoje 121 mortes, nas últimas 24 horas, pelo novo coronavírus, designado Covid-19, fixando em 1.380 o número total de vítimas mortais em todo o continente chinês. Segundo a Comissão Nacional de Saúde, o número de infectados cresceu 5.090, para 63.581, na totalidade da República Popular da China, que exclui Macau e Hong Kong.
O principal órgão de saúde da China reviu assim em baixa os dados difundidos ao início da manhã (hora local) pelas autoridades de Hubei, apontando que houve duplicados na “recolha e registo de dados”.
Segundo a Comissão Nacional de Saúde, o número atual de infeções na China Continental é de 63.851, um aumento de 5.090, em relação ao dia anterior.
Os números anteriores divulgados pelas autoridades de Hubei fixaram o número de infectados acima dos 65.000, mas a Comissão apontou, entretanto, que aquele número está incorrecto.
Segundo a Comissão Nacional de Saúde, só na província de Hubei, epicentro da epidemia, morreram 116 pessoas, nas últimas 24 horas, fixando o total em 1.318, e surgiram 4.823 novos casos.
A mesma fonte informou ainda que entre os novos casos registados a nível nacional, 2.174 são graves, enquanto 1.081 pessoas receberam alta após superarem a doença.
Mais de 490.000 pessoas que estiveram em contacto próximo com pacientes que estão a ser acompanhadas, segundo as autoridades.
Na quinta-feira, as autoridades passaram a utilizar um novo método de contagem, que inclui “casos clinicamente diagnosticados”, mas que não foram ainda sujeitos a exame laboratorial e, portanto, ausentes até agora das estatísticas.
No primeiro dia após a entrada em vigor do novo método, a China reportou aumentos recorde no número de mortos e infectados.
Os atrasos no diagnóstico do vírus podem ser significativos, já que muitos pacientes aguardam até uma semana pelos resultados dos exames em laboratório, que são enviados para Pequim.
Permitir que os médicos diagnostiquem diretamente os pacientes permitirá que mais pessoas recebam tratamento, inclusive em vários hospitais construídos de raiz em Wuhan, capital de Hubei, especificamente para o tratamento de infectados com o Covid-19.
Para além do continente chinês, Hong Kong e as Filipinas reportaram um morto cada um e, embora trinta países tenham diagnosticado casos de pneumonia por COVID-19, a China responde por cerca de 99% dos infectados.

14 Fev 2020

Coronavírus | Portugal equaciona distribuir formulários para viajantes

[dropcap]A[/dropcap] ministra da Saúde disse ontem que as autoridades estão a equacionar distribuir formulários aos viajantes de certas regiões chinesas para Portugal para despistar possíveis contágios com o novo coronavírus, estando também a distribuir informação nos aviões.

Falando aos jornalistas portugueses, em Bruxelas, no final de uma reunião extraordinária de ministros da Saúde da União Europeia (UE) sobre o surto do Covid-19, Marta Temido indicou que o Governo português está a analisar “a eventual aplicação de questionários de proveniência de identificação dos últimos contactos nos viajantes provenientes de determinados espaços”.

De acordo com a ministra, o objectivo é despistar “contactos recentes dos passageiros” com pessoas infectadas.

“Estamos a preparar – já o estávamos a preparar ao nível da Direção-Geral da Saúde – e poderemos equacionar isso nas próximas horas e nos próximos dias”, referiu Marta Temido.

A ministra indicou que, desde o passado domingo, Portugal está também a distribuir informação a bordo sobre novo coronavírus em voos entre a China e Portugal.

“Os nossos voos já foram preparados com todo o tipo de materiais para serem distribuídos pelos viajantes com informação detalhada sobre o que podem ser sintomas, o que devem fazer e com números de contacto”, isto é, “informações úteis para quando [estes cidadãos] entram em Portugal poderem ser encaminhados, se alguma coisa se passar com eles”, precisou Marta Temido.

Europa unida

Bruxelas acolheu ontem uma reunião extraordinária de ministros da Saúde da UE, convocada de emergência pela presidência do Conselho, na qual os 27 discutiram o reforço da coordenação ao nível europeu para prevenir a propagação do novo coronavírus.

De acordo com a ministra portuguesa, mais do que medidas novas, deste encontro saiu um “acordo sobre princípios gerais” entre os países, que assenta sobre uma “coordenação da actuação entre os Estados-membros, da preparação e no foco na capacidade de adaptação e de preparação para a evolução epidemiológica”.

Não decidido no encontro, mas também não excluído para já, está um eventual controlo nas fronteiras da União Europeia (UE) de pessoas infectadas.

14 Fev 2020

Coronavírus | Portugal equaciona distribuir formulários para viajantes

[dropcap]A[/dropcap] ministra da Saúde disse ontem que as autoridades estão a equacionar distribuir formulários aos viajantes de certas regiões chinesas para Portugal para despistar possíveis contágios com o novo coronavírus, estando também a distribuir informação nos aviões.
Falando aos jornalistas portugueses, em Bruxelas, no final de uma reunião extraordinária de ministros da Saúde da União Europeia (UE) sobre o surto do Covid-19, Marta Temido indicou que o Governo português está a analisar “a eventual aplicação de questionários de proveniência de identificação dos últimos contactos nos viajantes provenientes de determinados espaços”.
De acordo com a ministra, o objectivo é despistar “contactos recentes dos passageiros” com pessoas infectadas.
“Estamos a preparar – já o estávamos a preparar ao nível da Direção-Geral da Saúde – e poderemos equacionar isso nas próximas horas e nos próximos dias”, referiu Marta Temido.
A ministra indicou que, desde o passado domingo, Portugal está também a distribuir informação a bordo sobre novo coronavírus em voos entre a China e Portugal.
“Os nossos voos já foram preparados com todo o tipo de materiais para serem distribuídos pelos viajantes com informação detalhada sobre o que podem ser sintomas, o que devem fazer e com números de contacto”, isto é, “informações úteis para quando [estes cidadãos] entram em Portugal poderem ser encaminhados, se alguma coisa se passar com eles”, precisou Marta Temido.

Europa unida

Bruxelas acolheu ontem uma reunião extraordinária de ministros da Saúde da UE, convocada de emergência pela presidência do Conselho, na qual os 27 discutiram o reforço da coordenação ao nível europeu para prevenir a propagação do novo coronavírus.
De acordo com a ministra portuguesa, mais do que medidas novas, deste encontro saiu um “acordo sobre princípios gerais” entre os países, que assenta sobre uma “coordenação da actuação entre os Estados-membros, da preparação e no foco na capacidade de adaptação e de preparação para a evolução epidemiológica”.
Não decidido no encontro, mas também não excluído para já, está um eventual controlo nas fronteiras da União Europeia (UE) de pessoas infectadas.

14 Fev 2020

Huawei volta a refutar acusações de espionagem dos EUA

[dropcap]A[/dropcap] Huawei declarou ontem que as acusações dos EUA de que o Governo chinês terá acesso a uma “porta traseira” dos seus telemóveis não passam de uma “cortina de fumo”, garantindo que nunca acedeu secretamente a redes de telecomunicações.

“As acusações dos EUA sobre a Huawei usando intercepção legal não passam de uma cortina de fumo e não se inserem em nenhuma lógica no domínio da segurança cibernética. A Huawei nunca acedeu secretamente às redes de telecomunicações, nem temos a capacidade de fazê-lo. O Wall Street Journal está claramente ciente de que o Governo dos EUA não pode fornecer nenhuma evidência para apoiar suas acusações e ainda assim optou por espalhar as mentiras ditas por funcionários dos EUA”, refere a fabricante chinesa em comunicado.

De acordo com funcionários norte-americanos citados pelo jornal The Wall Street Journal na quarta-feira, os produtos da empresa chinesa representam um risco para a segurança, considerando que a fabricante tem vínculos muito estreitos com o Governo chinês.

“A Huawei é apenas um fornecedor de equipamentos. Nessa função, ter acesso a redes de clientes sem a sua autorização e visibilidade seria impossível. Não temos a capacidade de contornar as operadoras, controlar o acesso e tirar dados das suas redes sem ser detectado por todos os ‘firewalls’ normais ou sistemas de segurança”, disse ainda.

A fabricante chinesa reitera assim que a segurança cibernética e a protecção de privacidade do utilizador são as suas principais prioridades e que as observações feitas por funcionários dos EUA ignoram completamente o enorme investimento e as melhores práticas da Huawei e das operadoras.

“Estamos muito indignados com o facto de o Governo dos EUA não terem poupado esforços para estigmatizar a Huawei usando questões de segurança cibernética. Se os EUA descobrirem as violações da Huawei, pedimos novamente solenemente que divulguem evidências específicas em vez de usar os media para espalhar rumores”, refere.

Porta dos fundos

Segundo o The Wall Street Journal, citado pela AP, funcionários norte-americanos afirmam que a Huawei Technologies pode aceder secretamente às redes de telemóveis em todo o mundo através de “portas traseiras” desenhadas para serem utilizadas pelas forças de ordem pública.

Os serviços de inteligência norte-americanos apontam que a Huawei teria tido essa capacidade secreta durante mais de uma década, disseram funcionários dos Estados Unidos, enquanto a Huawei rejeita essas acusações.

14 Fev 2020

Ensino | Alunos e professores estrangeiros aconselhados a voltar a casa

[dropcap]M[/dropcap]ilhares de professores e estudantes estrangeiros na China estão a ser aconselhados pelas respectivas universidades a voltarem aos seus países, numa altura de indecisão face à propagação do coronavírus por todo continente chinês.

Vários estudantes e professores contactados pela agência Lusa dizem terem sido aconselhados a regressarem a casa por período indefinido. “Por favor, regresse a casa, pode voltar assim que a guerra contra o surto acabar”, lê-se numa das mensagens a que a Lusa teve acesso.

Professores de línguas estrangeiras em escolas de ensino primário ao secundário, ou treinadores de futebol no ensino básico – ocupação de cerca de cem portugueses na China – estão ainda a ser notificados de que os seus salários serão reduzidos, em alguns casos para o equivalente ao salário mínimo por lei da cidade onde trabalham.

Em Pequim, por exemplo, o salário mínimo está fixado nos 2.200 yuan, um valor que não cobre metade da renda mensal de um quarto na área metropolitana do município. Nas províncias mais pobres do país, o salário mínimo ronda os 1.500 yuan.

Milhões de trabalhadores deveriam ter já regressado das suas terras natais, mas a rápida propagação do vírus levou as autoridades a prolongar o feriado nacional e a recomendar às empresas que deixem os funcionários trabalharem a partir de casa.

Várias universidades suspenderam o início do semestre por um período indefinido. Outras apontam para Maio, a seguir ao feriado do Dia do Trabalhador.

Projectos suspensos

A decisão das universidades pode afectar uma aposta estratégica de Pequim, que tem, nos últimos anos, procurado atrair estudantes de todo o mundo, parte da sua ambição por maior influência global.

O país asiático é já o terceiro maior destino para estudantes estrangeiros, superado apenas pelos Estados Unidos e Reino Unido. O país asiático tinha como meta receber meio milhão de estudantes oriundos de diferentes partes do mundo este ano.

A China é também o segundo maior destino para estudantes africanos, a seguir a França, atraindo centenas de estudantes oriundos dos países africanos de língua oficial portuguesa.

Todos os anos, o ministério chinês da Educação oferece seis bolsas de estudo a estudantes portugueses e destinadas a cursos livres, gerais ou avançados, em todas as áreas.

O Instituto Confúcio, organismo patrocinado por Pequim para assegurar o ensino de chinês, e que está presente em cinco universidades portuguesas – Aveiro, Coimbra, Lisboa, Minho e Porto -, oferece também programas de intercâmbio na China.

Os do curso de Tradução e Interpretação Português/Chinês – Chinês/Português, do Instituto Politécnico de Leiria (IPL), cumprem também um ano lectivo na Universidade de Línguas Estrangeiras de Pequim.

Na Universidade de Estudos Estrangeiros de Tianjin, cidade a 120 quilómetros de Pequim e que tem um protocolo com o Instituto Confúcio de Lisboa, os alunos e professores que optarem por ficar estão proibidos de sair do ‘campus’. Uma aluna e dois professores oriundos de Portugal permanecem na universidade.

O país asiático é o maior emissor de estudantes estrangeiros – mais de 662.000 chineses estudam fora do país, a maioria nos Estados Unidos e Reino Unido.

A decisão de Washington e da Austrália de proibir a entrada a quem esteve na China nos últimos 14 dias está também a afectar milhares de estudantes chineses matriculados em universidades norte-americanas, e agora impedidos de regressarem às aulas.

14 Fev 2020

Ensino | Alunos e professores estrangeiros aconselhados a voltar a casa

[dropcap]M[/dropcap]ilhares de professores e estudantes estrangeiros na China estão a ser aconselhados pelas respectivas universidades a voltarem aos seus países, numa altura de indecisão face à propagação do coronavírus por todo continente chinês.
Vários estudantes e professores contactados pela agência Lusa dizem terem sido aconselhados a regressarem a casa por período indefinido. “Por favor, regresse a casa, pode voltar assim que a guerra contra o surto acabar”, lê-se numa das mensagens a que a Lusa teve acesso.
Professores de línguas estrangeiras em escolas de ensino primário ao secundário, ou treinadores de futebol no ensino básico – ocupação de cerca de cem portugueses na China – estão ainda a ser notificados de que os seus salários serão reduzidos, em alguns casos para o equivalente ao salário mínimo por lei da cidade onde trabalham.
Em Pequim, por exemplo, o salário mínimo está fixado nos 2.200 yuan, um valor que não cobre metade da renda mensal de um quarto na área metropolitana do município. Nas províncias mais pobres do país, o salário mínimo ronda os 1.500 yuan.
Milhões de trabalhadores deveriam ter já regressado das suas terras natais, mas a rápida propagação do vírus levou as autoridades a prolongar o feriado nacional e a recomendar às empresas que deixem os funcionários trabalharem a partir de casa.
Várias universidades suspenderam o início do semestre por um período indefinido. Outras apontam para Maio, a seguir ao feriado do Dia do Trabalhador.

Projectos suspensos

A decisão das universidades pode afectar uma aposta estratégica de Pequim, que tem, nos últimos anos, procurado atrair estudantes de todo o mundo, parte da sua ambição por maior influência global.
O país asiático é já o terceiro maior destino para estudantes estrangeiros, superado apenas pelos Estados Unidos e Reino Unido. O país asiático tinha como meta receber meio milhão de estudantes oriundos de diferentes partes do mundo este ano.
A China é também o segundo maior destino para estudantes africanos, a seguir a França, atraindo centenas de estudantes oriundos dos países africanos de língua oficial portuguesa.
Todos os anos, o ministério chinês da Educação oferece seis bolsas de estudo a estudantes portugueses e destinadas a cursos livres, gerais ou avançados, em todas as áreas.
O Instituto Confúcio, organismo patrocinado por Pequim para assegurar o ensino de chinês, e que está presente em cinco universidades portuguesas – Aveiro, Coimbra, Lisboa, Minho e Porto -, oferece também programas de intercâmbio na China.
Os do curso de Tradução e Interpretação Português/Chinês – Chinês/Português, do Instituto Politécnico de Leiria (IPL), cumprem também um ano lectivo na Universidade de Línguas Estrangeiras de Pequim.
Na Universidade de Estudos Estrangeiros de Tianjin, cidade a 120 quilómetros de Pequim e que tem um protocolo com o Instituto Confúcio de Lisboa, os alunos e professores que optarem por ficar estão proibidos de sair do ‘campus’. Uma aluna e dois professores oriundos de Portugal permanecem na universidade.
O país asiático é o maior emissor de estudantes estrangeiros – mais de 662.000 chineses estudam fora do país, a maioria nos Estados Unidos e Reino Unido.
A decisão de Washington e da Austrália de proibir a entrada a quem esteve na China nos últimos 14 dias está também a afectar milhares de estudantes chineses matriculados em universidades norte-americanas, e agora impedidos de regressarem às aulas.

14 Fev 2020

Covid-19 | China reporta 15.152 novos casos de Covid-19 num dia com novo método de contagem

[dropcap]A[/dropcap] China reportou hoje 254 novas mortes e 15.152 novos infectados em 24 horas pelo novo coronavírus, designado Covid-19, num aumento recorde que resulta de uma alteração na metodologia da contagem. O número total de mortes pelo surto, inicialmente detectado em dezembro passado, fixou-se hoje em 1.367, enquanto o número de casos confirmados ascendeu a 59.804, em toda a China continental.

Para além do continente chinês, Hong Kong e as Filipinas reportaram um morto cada um. A Comissão Nacional de Saúde da China detalhou que, entre os pacientes, há 8.030 casos graves e que 5.911 pessoas foram curadas e tiveram alta.

A província de Hubei, de onde o vírus é originário, registou, nas últimas 24 horas, 242 mortos, mais do dobro em relação ao dia anterior.

Também o número de infectados ultrapassou em quase dez vezes os casos reportados na quarta-feira. Foram registados mais 14.840 novos casos da infeção na província, fixando o total em mais de 48 mil.

O novo método de contagem inclui “casos clinicamente diagnosticados”, mas que não foram ainda sujeitos a exame laboratorial e, portanto, ausentes até agora das estatísticas.

Os atrasos no diagnóstico do vírus podem ser significativos, já que muitos pacientes aguardam até uma semana pelos resultados dos exames em laboratório, que são enviados para Pequim.

Permitir que os médicos diagnostiquem diretamente os pacientes permitirá que mais pessoas recebam tratamento, inclusive em vários hospitais construídos de raiz em Wuhan especificamente para o tratamento de infectados com o Covid-19.

13 Fev 2020

Covid-19 | China reporta 15.152 novos casos de Covid-19 num dia com novo método de contagem

[dropcap]A[/dropcap] China reportou hoje 254 novas mortes e 15.152 novos infectados em 24 horas pelo novo coronavírus, designado Covid-19, num aumento recorde que resulta de uma alteração na metodologia da contagem. O número total de mortes pelo surto, inicialmente detectado em dezembro passado, fixou-se hoje em 1.367, enquanto o número de casos confirmados ascendeu a 59.804, em toda a China continental.
Para além do continente chinês, Hong Kong e as Filipinas reportaram um morto cada um. A Comissão Nacional de Saúde da China detalhou que, entre os pacientes, há 8.030 casos graves e que 5.911 pessoas foram curadas e tiveram alta.
A província de Hubei, de onde o vírus é originário, registou, nas últimas 24 horas, 242 mortos, mais do dobro em relação ao dia anterior.
Também o número de infectados ultrapassou em quase dez vezes os casos reportados na quarta-feira. Foram registados mais 14.840 novos casos da infeção na província, fixando o total em mais de 48 mil.
O novo método de contagem inclui “casos clinicamente diagnosticados”, mas que não foram ainda sujeitos a exame laboratorial e, portanto, ausentes até agora das estatísticas.
Os atrasos no diagnóstico do vírus podem ser significativos, já que muitos pacientes aguardam até uma semana pelos resultados dos exames em laboratório, que são enviados para Pequim.
Permitir que os médicos diagnostiquem diretamente os pacientes permitirá que mais pessoas recebam tratamento, inclusive em vários hospitais construídos de raiz em Wuhan especificamente para o tratamento de infectados com o Covid-19.

13 Fev 2020

Vírus | Diáspora uigur alerta para riscos de contágio em campos na China

[dropcap]A[/dropcap] diáspora uigur alertou ontem para os riscos de um “contágio massivo” pelo novo coronavírus nos campos no noroeste da China, onde centenas de milhares dos seus compatriotas estão detidos em condições deploráveis.

“As pessoas estão a começar a entrar em pânico. As nossas famílias estão lá, retidas entre os campos de concentração e o vírus. Não sabemos o que acontece, se têm comida, se têm máscaras”, explicou a socióloga francesa de origem uigur, Dilnur Reyhan.

Uma petição no portal de Internet Change.org e várias tomadas de posição nas redes sociais testemunham essa preocupação e apelam à comunidade internacional para abordar o assunto, começando pela Organização Mundial de Saúde (OMS, WHO na sigla em inglês).

Entre as ‘hashtags’ ‘#VirusThreatInThecamps’ e ‘#CloseThecamps, a #WHO2Urumqi exige que a OMS envie uma delegação para a região autónoma de Xinjiang, cuja capital é Urumqi, conforme solicitado pela petição assinada por pouco mais de 3.000 pessoas.

Especialistas e organizações de defesa de direitos humanos acusam Pequim de reter em centros de detenção pelo menos um milhão de muçulmanos em Xinjiang, principalmente uigures, uma minoria de língua turca.

A China refuta e afirma que são “centros de formação profissional” destinados a prevenir o extremismo e a radicalização através do ensino de mandarim e de competências profissionais.

Questionado pela agência de notícias France-Presse sobre eventuais medidas de prevenção tomadas nesses centros, o Governo de Xinjiang não respondeu.

“Se a comunidade internacional não conseguir obter medidas adequadas da China para impedir a epidemia na região, a natureza da sua rede massiva de campos de concentração e de trabalho forçado acrescentará uma nova dimensão ao atual genocídio de uigures na China”, indica a petição, que pede “a libertação de três milhões de uigures antes da propagação da epidemia em campos de detenção”.

Caso contrário, “as consequências serão catastróficas (…) dadas as informações sobre esses campos que relatam sobrelotação, fome, trabalho forçado, abuso sexual e tortura”, acrescenta a petição.

A epidemia provocada pelo coronavírus detetado em Wuhan causou já 1.018 mortos, dos quais 1.016 na China continental, onde se contabilizam mais de 42 mil infectados, segundo o balanço ontem divulgado.

12 Fev 2020

Vírus | Diáspora uigur alerta para riscos de contágio em campos na China

[dropcap]A[/dropcap] diáspora uigur alertou ontem para os riscos de um “contágio massivo” pelo novo coronavírus nos campos no noroeste da China, onde centenas de milhares dos seus compatriotas estão detidos em condições deploráveis.
“As pessoas estão a começar a entrar em pânico. As nossas famílias estão lá, retidas entre os campos de concentração e o vírus. Não sabemos o que acontece, se têm comida, se têm máscaras”, explicou a socióloga francesa de origem uigur, Dilnur Reyhan.
Uma petição no portal de Internet Change.org e várias tomadas de posição nas redes sociais testemunham essa preocupação e apelam à comunidade internacional para abordar o assunto, começando pela Organização Mundial de Saúde (OMS, WHO na sigla em inglês).
Entre as ‘hashtags’ ‘#VirusThreatInThecamps’ e ‘#CloseThecamps, a #WHO2Urumqi exige que a OMS envie uma delegação para a região autónoma de Xinjiang, cuja capital é Urumqi, conforme solicitado pela petição assinada por pouco mais de 3.000 pessoas.
Especialistas e organizações de defesa de direitos humanos acusam Pequim de reter em centros de detenção pelo menos um milhão de muçulmanos em Xinjiang, principalmente uigures, uma minoria de língua turca.
A China refuta e afirma que são “centros de formação profissional” destinados a prevenir o extremismo e a radicalização através do ensino de mandarim e de competências profissionais.
Questionado pela agência de notícias France-Presse sobre eventuais medidas de prevenção tomadas nesses centros, o Governo de Xinjiang não respondeu.
“Se a comunidade internacional não conseguir obter medidas adequadas da China para impedir a epidemia na região, a natureza da sua rede massiva de campos de concentração e de trabalho forçado acrescentará uma nova dimensão ao atual genocídio de uigures na China”, indica a petição, que pede “a libertação de três milhões de uigures antes da propagação da epidemia em campos de detenção”.
Caso contrário, “as consequências serão catastróficas (…) dadas as informações sobre esses campos que relatam sobrelotação, fome, trabalho forçado, abuso sexual e tortura”, acrescenta a petição.
A epidemia provocada pelo coronavírus detetado em Wuhan causou já 1.018 mortos, dos quais 1.016 na China continental, onde se contabilizam mais de 42 mil infectados, segundo o balanço ontem divulgado.

12 Fev 2020

Vírus | Número de mortos na China aumenta para 1.113

[dropcap]O[/dropcap] número de mortos na China continental devido ao novo coronavírus aumentou para 1.113, informou hoje a Comissão Nacional de Saúde chinesa. De acordo com as autoridades de saúde de Pequim o número total de mortos nas últimas 24 horas é de 97.

O número total de casos confirmados é de 44.653, dos quais 2.015 foram confirmados nas últimas 24 horas em território continental chinês. As autoridades chinesas acrescentaram ainda que 451.462 pacientes foram acompanhados por terem tido contacto próximo com os infectados, dos quais 185.037 ainda estão sob observação.

O balanço ultrapassa o da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS, na sigla em inglês), que entre 2002 e 2003 causou a morte a 774 pessoas em todo o mundo, a maioria das quais na China, mas a taxa de mortalidade permanece inferior.

12 Fev 2020