Joana Freitas BrevesActivado rastreio experimental contra cancro do colo-rectal [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]s Serviços de Saúde (SS) promovem a partir de hoje um programa piloto de rastreio ao cancro do colo-rectal, o qual contará com mil vagas para residentes. Segundo um comunicado, o rastreio será gratuito e inclui um exame de sangue oculto nas fezes, sendo que os dados obtidos “servirão de referência para promover a implementação do rastreio do cancro colo-rectal a toda a população”. Nos últimos dez anos, este tipo de cancro tem sido um dos três que mais ocorrem em Macau, com uma média anual de 170 novos casos e 70 casos mortais. Os SS referem, com base em dados de 2013, que o cancro do colo-rectal já ultrapassou os casos de cancro pulmonar, “passando a figurar como o cancro mais comum em Macau”.
Joana Freitas BrevesGIT | Gabinete pede desculpa por divulgação de dados [dropcap style=’circle’]O[/dropcap] Gabinete para as Infra-estruturas de Transportes (GIT) divulgou alguns dados pessoais de cidadãos que participaram na consulta pública sobre o metro em Seac Pai Van. Os números de documentos de identificação, nome e e-mails foram alguns dos dados tornados públicos depois do GIT ter publicado o documento sobre o Resultado da Actividade da Recolha de Opiniões sobre o Estudo de Viabilidade. A notícia foi avançada pelo canal chinês da Rádio Macau, que cita Lam U Tou, vice-presidente da Associação Choi In Tou Sam pedindo que o problema seja resolvido. O vice-presidente espera que o GIT resolva problema, tendo este já reagido com um pedido público de desculpa, assegurando que foi iniciada a recolha das cópias distribuídas, especificando que se tratam de 28 exemplares. O GIT explica que “normalmente tapa os dados pessoais nas opiniões recolhidas”, mas acredita que este problema possa ter acontecido devido a composição tipográfica ou a uma falha no processo de impressão. “Vamos contactar as pessoas que levantaram o exemplar e pedir que as devolvam”, garantiu o gabinete. A publicação foi lançada no domingo passado e estava disponível nas instalações do GIT para qualquer pessoas. Segundo o mesmo canal, Lam U Tou acha que o Governo deve aprender com esta experiência e tratar dos dados pessoais de forma mais rigorosa.
Joana Freitas BrevesTaxista agride polícia em operação no NAPE [dropcap style=’circle’]U[/dropcap]m taxista agrediu um polícia, com insultos e arranhões no pescoço, depois de ter sido mandado parado, na zona do NAPE, numa operação realizada na terça-feira passada. A notícia é avançada pelo jornal Tribuna, que explica que o homem, residente em Macau, de 52 anos, acabou por ser “refreado por outros polícias que se encontravam no local e o agente foi enviado para o hospital”. Segundo a Polícia de Segurança Pública (PSP), esta não é a primeira infracção do suspeito, que agora será acusado de ofensa qualificada à integridade física, resistência, coacção e desobediência à autoridade. O suspeito foi mandado parar por suspeitas de recusa de transporte.
Joana Freitas BrevesCESL Asia leva crianças desfavorecidas ao cinema [dropcap style=’circle’]N[/dropcap]o âmbito do Programa de Investimento Social da CESL Asia, voluntários proporcionaram a oitenta crianças institucionalizadas um dia diferente. Depois de uma sessão de cinema de animação as crianças participaram numa festa/almoço, informa a organização, em comunicado. Nesta, que foi a quinta edição de cinema para crianças, participaram a Associação Berço Boa Esperança, Caritas de Macau, EFC Macau Fellowship Orphanage e o Centro Comunitário de Mong- há.
Joana Freitas BrevesDetidas 12 pessoas pelas explosões em Tianjin [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]s autoridades chinesas anunciaram ontem a detenção de 12 pessoas supostamente envolvidas nas enormes explosões que sacudiram o porto da cidade de Tianjin (norte), no dia 12, que causaram 139 mortos, segundo o mais recente balanço. Entre os 12 suspeitos figuram vários responsáveis da empresa Tianjin International Ruihai Logistics, incluindo o presidente, Yu Xuewei; o vice-presidente, Dong Shexuan, e três directores-gerais adjuntos, indicou a agência oficial Xinhua, citando o Ministério da Segurança Pública. As explosões que devastaram boa parte do porto de Tianjin ocorreram num terminal da companhia, na qual se têm centrado as investigações, já que a Ruihai violou inúmeras normas no âmbito das operações com produtos químicos que estiveram na origem da tragédia.
Joana Freitas BrevesMenos 3,8% de visitantes que em 2014 [dropcap style ‘circle’]O[/dropcap] número de visitantes que Macau recebeu em Julho foi 3,8% inferior ao registado no mesmo mês de 2014, fixando-se em 2,65 milhões, de acordo com dados oficiais ontem divulgados. Em termos mensais regista-se, no entanto, uma subida de 17,8% – em Junho a cidade recebeu o valor mais baixo desde Setembro de 2012, segundo dados dos Serviços de Estatística e Censos. A maioria dos visitantes (51%) eram excursionistas que apenas ficaram algumas horas no território (0,2 dias). A média de permanência do total dos visitantes fixou-se nos 1,2 dias. Em Julho, entraram em Macau 1,75 visitantes da China (que representam 66% do total), menos 6,1% em termos anuais. Os visitantes da Coreia do Sul (37.050) diminuíram 22,5% em termos anuais, enquanto os de Hong Kong (586.136) e os de Taiwan (93.443) aumentaram 5,7 e 0,1% respectivamente. Nos sete primeiros meses do ano entraram no território 17,40 milhões de visitantes, menos 3,5% em termos anuais, dos quais 9,49 milhões eram excursionistas, menos 1,5%, e 7,91 milhões eram turistas, menos 5,7%.
Joana Freitas BrevesHospital das Ilhas | Fundações podem custar 880 milhões [dropcap style= ‘circle’]A[/dropcap] construção das fundações do Hospital das Ilhas, no Cotai, vai custar entre 682,9 e 879,8 mil milhões de patacas ao Governo, que recebeu ontem 11 propostas e promete empregar aproximadamente 500 pessoas na obra. De acordo com o Gabinete para o Desenvolvimento de Infra-estruturas (GDI), a empresa escolhida fica responsável por, em cerca de um ano e meio, criar as fundações para a empreitada do hospital, que deverá ocupar um terreno de 11 mil metros quadrados naquela zona. A obra deve ter início ainda este ano e ser a base para a posterior edificação do próprio hospital. Este vai contar com dois pisos de cave e quatro de pódio, ao qual se junta o edifício de apoio logístico, com 12 pisos, dois deles subterrâneos.
Joana Freitas Breves EventosTeatro | Realizador local cria revivalismo de Woody Allen [dropcap style=’circle’]“[/dropcap]Riverside Drive” é uma obra teatral do aclamado escritor e realizador cinematográfico, Woody Allen, que vai ser recriada pelo realizador local Kai Leong. Esta passagem da sétima arte para o teatro vai ser apresentada entre os dias 25 e 27 de Setembro, no Teatro Black Box do edifício do Antigo Tribunal. Os espectáculos têm lugar às 20h00 de cada dia, com uma actuação extra às 15h00 de domingo. “Ser sábio porque se é vulgar e ser amargo devido ao humor” é o slogan desta comédia teatral, que conta a história de um dramaturgo que queria acabar a relação que mantinha com a sua amante Barbara. Os dois sentam-se então à beira-rio, onde encontra um doente mental chamado Fred. Os três dão então início a um debate sobre loucura, racionalidade, amor e casamento. O trio de actores reside em Macau, com o licenciado em Comunicação da Universidade de Macau (UM), Perry Fok, o realizador de peças infantis, Nip Neng Fong, e a protagonista dos filmes locais, ‘City Maze’ e ‘Fig’, Eliz Lao. Nip produziu a peça “My Little Prince” com a Escola Pui Ching e Fok realizou e protagonizou uma série de curtas-metragens em Macau. A peça é inteiramente falada em cantonês.
Joana Freitas BrevesHomem mais rico da China perdeu 3,2 mil milhões de euros [dropcap style=’circle’]W[/dropcap]ang Jianlin, o homem mais rico da China, perdeu 3,6 mil milhões de dólares na segunda-feira, na derrocada das bolsas mundiais.O presidente e fundador do grupo Dalian Wanda, especializado no mercado imobiliário e no sector do entretenimento, perdeu mais de 10% da sua fortuna, segundo o índice de milionários da Bloomberg, que segue as fortunas das pessoas mais ricas do mundo. Wang Jianlin terá sido o maior perdedor na segunda-feira, segundo o índice Bloomberg, actualizado no fim de cada dia. Apesar das pesadas perdas registadas na segunda-feira, a fortuna de Wang registou este ano um aumento de seis mil milhões de dólares. Jack Ma, detentor da segunda maior fortuna chinesa e fundador do gigante de comércio electrónico Alibaba, perdeu “apenas” 545 milhões de dólares, segundo o índice.
Joana Freitas BrevesCAM com mais voos para destinos asiáticos [dropcap= ‘circle’]S[/dropcap]egundo o Jornal Ou Mun, o director do departamento Marketing da Companhia de Aeroporto de Macau (CAM), Eric Fong disse estar a negociar a cooperação com as companhias aéreas da Índia e da Indonésia para que sejam criadas mais ligações aéreas entre cidades destes países e Macau. O director falava durante a cerimónia de inauguração do primeiro voo directo entre Macau e Haiphong, no Vietname. Este é operado pela companhia aérea vietnamita Jetstar Pacific, que realiza dois voos por semana, todas as segundas e sextas-feiras. Na mesma cerimónia, Apotter Zhang, o director da zona Grande China da Jetstar Pacific referiu que vão ser inauguradas mais três linhas internacionais, com ida e volta de Macau para as cidades vietnamitas de Ho Chi Minh e Nha Trang, sem esquecer Hong Kong e a cidade de Okinawa, no Japão. O director substituto da Direcção dos Serviços de Turismo (DST), Cheng Wai Tong, mostrou-se confiante de que o sector aéreo possa vir a abrir mais voos em Macau como forma de diversificar o turismo.
Joana Freitas BrevesIAS quer contratar enfermeiros estrangeiros [dropcap=’style’]O[/dropcap] presidente do Instituto de Acção Social (IAS), Iong Kong Io, confirmou numa sessão de consulta pública sobre o novo regime de protecção de idosos que o Governo vai contratar enfermeiros do exterior para trabalharem em lares de idosos. “Vamos importar gradualmente enfermeiros de fora para trabalhar em Macau, de forma a não afectarem os enfermeiros locais dos serviços de acção social e a situação de emprego. Vamos trabalhar em conjunto com o Gabinete de Recursos Humanos (GRH) e com os Serviços de Saúde (SS). Vamos ter também em conta que os profissionais contratados têm no mínimo três anos de experiência e que todos atingem os padrões de educação fixados”, disse, segundo a TDM.
Joana Freitas SociedadeSaúde | Vários tipos de cancro serão comuns em residentes [dropcap style=’circle’]A[/dropcap] Universidade de Ciência e Tecnologia (MUST, na sigla inglesa) iniciou a criação de uma primeira base de dados genéticos com o objectivo de prever o risco de determinadas doenças. A MUST apresentou, esta quarta-feira, os resultados da primeira fase, com base nas informações recolhidas de uma amostra de mil jovens, sendo que a conclusão é de que cancros como do pulmão, mama, ovários e próstata vão ter uma maior taxa de incidência no território. Já o risco de os residentes de Macau virem a desenvolver doenças do foro neurológico como Alzheimer é menor – comparativamente aos registos do norte da China ou dos continentes europeu e americano. A MUST pretende alargar a amostra – por a entender pequena –, mas carece de fundos para o efeito, depois de a primeira fase do estudo ter sido suportada por verbas da Fundação Henry Fok. Contudo, como sublinhou o director da Faculdade de Ciências de Saúde da MUST, Manson Fok, um estudo mais abrangente precisa do apoio do Governo, sobretudo para estabelecer a correlação entre os factores genéticos e os riscos associados ao meio ambiente. O objectivo passa por ter a maior amostra possível, com Manson Fok a assinalar que ter 10% da população seria melhor, mas que, pelo menos 5% permitiria já uma reflexão.
Joana Freitas BrevesPME | Limite de crédito aprovado diminui mais de 20% O novo limite do crédito aprovado às PME diminuiu 22,2% no primeiro semestre, face ao período homólogo de 2014, totalizando 18 mil milhões de patacas, indicam dados ontem divulgados. Segundo as estatísticas publicadas pela Autoridade Monetária de Macau (AMCM), face ao segundo semestre do ano transacto, a queda foi de 28,3%. No final de Junho, o valor utilizado do total dos empréstimos concedidos às PME atingiu 65,3 mil milhões, subindo 25,2% em termos anuais homólogos e 8,8% em relação aos últimos seis meses de 2014. Em comparação com o final de 2014, os empréstimos concedidos a PME dos sectores das indústrias transformadoras, restaurantes, hotéis e similares, e comércio aumentaram, respectivamente, 12,9%, 11,1% e 8,7%, indica a AMCM. Em contrapartida, diminuíram os concedidos a instituições financeiras não monetárias (-16,8%), ao sector da electricidade, gás e água (-11,6%) e ao do transporte, armazéns e similares (-4,4%). A taxa de utilização, definida como a proporção do balanço relativo aos créditos em dívida desceu dois pontos percentuais desde os últimos seis meses, atingindo 64,7%. No final de Junho, o balanço relativo aos empréstimos em dívida não pagas pelas PME aumentou de 43,6% nos últimos seis meses para 195,8 milhões de patacas. Comparativamente ao ano anterior, o saldo aumentou 37,5%. O rácio das dívidas não pagas, sendo o rácio da balança dos empréstimos não pagos para o total dos empréstimos concedidos às PME cresceu 0,07 pontos percentuais do final de 2014 e 0,03 pontos percentuais face ao período homólogo do ano passado para 0,30%. As PME representam cerca de 90% do tecido empresarial local.
Joana Freitas Manchete PolíticaMetro | Deputados assumem “surpresa” face a notícias de atraso nas obras Os deputados da Comissão responsável pelas concessões públicas não poupam críticas ao Executivo sobre o metro ligeiro, dizendo que apesar de estarem sempre a pedir dados sobre o novo transporte, o Governo nunca cede informações [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]Comissão para o Acompanhamento para os Assuntos de Terras e Concessões Públicas considera que o Governo tem de aperfeiçoar a divulgação de informações sobre o metro ligeiro e diz mesmo que os deputados que compõem a Comissão só souberam de algumas delas pelos jornais. No relatório final da Comissão liderada por Ho Ion Sang, entregue ontem no último dia da V sessão legislativa da AL, indica que o Executivo não abre o jogo face ao novo meio de transporte. “As notícias sobre as obras do Parque de Materiais e Oficina davam a entender que aquelas estavam paradas, o que tinha resultado em grandes atrasos das obras de todo o projecto do metro, deixando os deputados surpreendidos”, pode ler-se no relatório, onde os deputados acrescentam que isto prova que existe margem para melhorias no que à divulgação de informações sobre o metro diz respeito. “Esta Comissão pretende que o Governo dê especial atenção ao direito à informação do público.” Os deputados pedem que o Executivo apresente “periodicamente” o ponto da situação do metro e queixam-se mesmo de que o Governo não foi aberto a falar sobre o assunto, nomeadamente quanto ao orçamento diz respeito. “A Comissão exigiu várias vezes ao Governo a disponibilização de dados sobre [as estimativas], mas este nunca deu uma resposta concreta.” O relatório indica ainda que os deputados consideram que o facto do Governo não ter em sua posse todas as informações sobre o metro – incluindo orçamentos e prazos concretos – não vai permitir que o erário público seja “racionalmente utilizado”. Caracterizando as obras do metro “como um exemplo típico de prolongamento de prazos e derrapagens”, os membros da Comissão afirmam que a falta de informações os impede de discutirem o assunto com o Executivo e com a sociedade. E voltam a pedir esclarecimentos, em conjunto com mudanças mais significativas. “O Governo tem necessariamente de rever as leis vigentes relativas às obras públicas (…). A Comissão deseja ainda saber quais foram as razões que levaram à suspensão das obras do Parque de Materiais e Oficina e de não se ter, ao fim de tanto tempo, resolvido o problema”, pode ler-se no relatório, que volta a pedir a inclusão de cláusulas penais compensatórias para que o Executivo possa ser indemnizado em caso de atrasos. Tribunal não, despedimento sim No relatório, os deputados da Comissão dão ainda a entender que não sabem ao certo quem é o responsável pelas obras do parque e da oficina onde ficarão as carruagens do metro ligeiro. “Solicitamos ao Governo que esclareça quem é que é responsável pelas obras da super-estrutura daquele parque”, escrevem, ao mesmo tempo que indicam que não concordam que o caso chegue à barra do tribunal. “A Comissão concorda que recorrer à via judicial não é a solução mais adequada, pois preocupa-se que o tempo gasto nos processos judiciais atrase a conclusão de todo o projecto, mas como este se reveste de interesse público, se as negociações entre o Governo e o empreiteiro não surtirem efeito há que adoptar imediatamente outras medidas, como por exemplo, exigir a ‘saída’ do empreiteiro.” Recorde-se que Raimundo do Rosário já disse que o caso poderá seguir para tribunal se não houver acordo com o consórcio das empresas responsáveis pelas obras – a Top Builders e a Mei Cheong -, a quem foi aplicada já uma multa de 12 milhões de patacas.
Joana Freitas Manchete PolíticaTerrenos | Comissão acusa Governo de não informar público Faltam informações e a transparência não é o forte do Governo no que toca aos 16 terrenos que não vão ser devolvidos. É o que diz o relatório final da Comissão de Acompanhamento para os Assuntos de Terras e Concessões Públicas [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]caso dos 16 terrenos que acabaram por não ser recuperados pelo Executivo está a deixar os deputados da Comissão de Acompanhamento para os Assuntos de Terras e Concessões Públicas desconfiados. No relatório final da Comissão sobre a V sessão legislativa, que ontem terminou, os deputados acusam o Governo de não estar a cumprir o dever de informar o público sobre estes assuntos. “Na opinião de alguns membros da Comissão, o caso demonstra que o trabalho do Governo carece ainda de transparência. O [Executivo] alega que a decisão quanto à imputabilidade dos concessionários foi tomada pelo Governo anterior, mas só em Junho de 2015, é que foi divulgada pela primeira vez esta decisão”, começa por apontar o relatório, analisado pelo HM. “Isto demonstra que o Governo não acolheu as opiniões do relatório [dos deputados] sobre o aumento da transparência dos terrenos desaproveitados (…) e ainda que não cumpriu com rigor o princípio da informação ao público.” O actual Governo declarou a caducidade dos 16 lotes, mas depois voltou atrás considerando que os terrenos – que têm como concessionários alguns deputados e membros do Conselho Executivo – não podiam ser retirados por haver falhas do próprio Executivo. Os deputados apontam que, neste caso, vão esperar pelo Comissariado contra a Corrupção, mas adiantam que querem informações sobre os outros 18 terrenos que o Governo diz ter recuperado, mas que, efectivamente, ainda não o conseguiu e sobre os 65 de que nada se sabe e que fazem parte dos iniciais 113 lotes que o Governo disse que queria recuperar. A Comissão, que apresenta os motivos do Governo para considerar os concessionários dos 16 terrenos inimputáveis, pede ainda que o Executivo actualize constantemente a lista de terras desaproveitadas. Entre os motivos, destacam-se, por exemplo, o caso do terreno na Ilha Verde, pertencente à Transmac, que o Governo considera estar aproveitado “porque foi construído um edifício simples para servir de oficina de estacionamento de autocarros”, o terreno de Angela Leong e Chan Chak Mo para um parque temático no Cotai, que o Governo diz estar “a ser emprestado para ser utilizado provisoriamente para um heliporto e centro de formação, daí o atraso no desenvolvimento” a falta de respostas e até ao facto de, um dos casos, existir “uma diferença de cinco centímetros a menos num edifício que deveria ter três metros”.
Joana Freitas EventosCCM | Kayhan Kalhor e amigos com concerto marcado para Setembro É conhecido como o rei da música persa e um mestre na arte de improvisar e chega agora a Macau, para um concerto único. Kayhan Kalhor actua no Centro Cultural de Macau a 4 de Setembro e não vem sozinho [dropcap style=’circle’]K[/dropcap]ayhan Kalhor apresenta-se no próximo mês no Centro Cultural de Macau (CCM) para um concerto e o “rei da música persa” não vem sozinho. Kalhor atravessa terra e mar até Macau trazendo amigos do Irão e da Índia, para um único espectáculo no grande auditório, a 4 de Setembro pelas 20h00. Do santur à tabla e à cítara, o ensemble que Kalhor reuniu para viajar até ao território inclui o mestre Ali Bahrami Fard. Nascido em Shiraz, no sudoeste do Irão, Fard estudou santur com o mestre Ostad Faramarz Payvar. Como explica Joana C. Lee, investigadora honorária no Centro de Estudos Asiáticos de Universidade de Hong Kong, numa nota enviada ao HM, este instrumento tem mais semelhanças com os equipamentos musicais chineses do que se pode pensar. “O santur é um saltério forjado com origem na Babilónia. É um primo não muito distante do yangqin chinês, muito provavelmente trazido através da rota da seda da dinastia Tang.” Kalhor também convidou Sandeep Das, seu colaborador de longa data e companheiro do Silk Road Ensemble. Nascido na Índia, Das é mestre da tabla, um instrumento composto por dois tambores que é tocado apenas com as mãos e pontas dos dedos. “Enquanto o par de tambores é afinado para tons específicos, a parte inferior da mão exerce força na pele do tambor para mudar de tom, criando um canto melódico à medida que o som se desvanece”, explica a investigadora. A completar o ensemble, como indica a organização ao HM, estará ainda a cítara dedilhada pelo indiano Narenda Mishra. A cítara ficou célebre no mundo ocidental nos anos 60 graças ao viajante virtuoso Ravi Shankar – pai da conhecida cantora Norah Jones. Mas não só. “A cítara aparece em vários temas clássicos dos Beatles, como ‘Norwegian Wood’”, explica Joana Lee. Kayhan Kalhor e o kamancheh Nascido no seio de uma família curda, Kalhor obteve quatro nomeações para os prémios Grammy e tem sido um dos artistas com mais participações noutros projectos. Faz parte do Silk Road Ensemble de Yo-Yo Ma e também compôs música para bandas sonoras de filmes, tendo trabalhado com Osvaldo Golijov na banda sonora do filme “Uma Segunda Juventude” (2007) de Francis Ford Coppola. “Graças à sua envolvência em múltiplas frentes, Kalhor foi aplaudido nas mais prestigiadas salas de espectáculos do mundo”, indica ainda o CCM na nota enviada ao HM. Kalhor é considerado como um importante divulgador do kamancheh – uma espécie de pequeno violino persa – e da música curda e persa, sendo ainda um “mestre da improvisação”. O cantor faz frequentes digressões pelo mundo, tanto como solista como com a sua própria banda. Na nota enviada ao HM, a investigadora Joana C. Lee explica que, na cultura tradicional persa, a música funciona como uma ferramenta espiritual, sendo um meio para a mente explorar, meditar e para exaltar “a alegria de viver”. A música persa está ainda ligada à literatura pela forma como capta a atmosfera e a poesia do momento, tal como a improvisação e a composição, algo que Kalhor domina. “Como ele lidera um ensemble que abrange as tradições indiana e persa, os seus companheiros musicais vão responder às suas improvisações com os seus próprios rasgos, assim contribuindo para esta extraordinária viagem musical asiática”, explica o CCM. Mais do que guerra O Irão, país natal de Kayhan Kalhor e berço cultural de muitas das grandes tradições mundiais, tem sido fonte de destaque na imprensa internacional desde que a revolução de 1979 depôs o Xá Mohammed Reza Pahlavi. Com a vinda deste músico a Macau, o CCM quer mostrar mais de um país onde os desafios políticos e religiosos “nublaram” a percepção da cultura em si mesma. “As pessoas têm de ser elucidadas sobre tradições artísticas seculares que transcendem fronteiras nacionais e até conotações religiosas: a Pérsia (no termo mais genérico e histórico que se refere à região e à sua cultura) há muito que exerce a sua influência no mundo, tendo estabelecido trocas de bens com a China através da rota da seda desde o período da Dinastia Tang. O seu design e artes manuais desempenharam um papel crucial no desenvolvimento da arte chinesa. Refira-se ainda que, na Pérsia antiga, o Islão não era a religião dominante”, explica a investigadora. Os bilhetes para o espectáculo já estão à venda, com preços que vão desde as 150 patacas às 300 patacas.
Joana Freitas BrevesAssociação de Beneficência do Kiang Wu vai poder construir prédio de sete andares A Associação de Beneficência do Kiang Wu, dirigida pelo deputado Fong Chi Keong, vai poder construir um edifício de sete pisos destinado a habitação e comércio em Macau. De acordo com um despacho ontem publicado em Boletim Oficial, assinado pelo Secretário para as Obras Públicas e Transportes Raimundo do Rosário, a Associação vai poder reaproveitar o terreno que já detinha por aforamento, na Estrada de Coelho do Amaral. O pedido de reaproveitamento do lote com a construção do prédio foi submetido em Setembro de 2014 à Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes, tendo sido aprovado em Abril de 2015. O reaproveitamento do terreno deve ser feito em 30 meses.
Joana Freitas BrevesCheong Ion Man fica como subdirector definitivo da DSSOPT O Secretário para as Obras Públicas e Transportes, Raimundo do Rosário, nomeou Cheong Ion Man como subdirector da Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes (DSSOPT), cargo que vai ocupar até 1 de Agosto de 2016. O despacho foi publicado ontem em Boletim Oficial (BO) e mostra a continuação do desempenho do cargo, algo que Cheong Ion Man vinha fazendo como subdirector substituto desde Fevereiro. Funcionário na DSSOPT desde 1993, o actual subdirector é licenciado em Mecânica para Engenharia e possui um mestrado em Mecânica dos Sólidos.
Joana Freitas EventosCinema | Realizador de Macau vence prémio Kodak Student Gold Award 2015 “Trycicle Thief” soma e segue com menções positivas, desta vez tendo vencido o prémio Kodak mais importante para estudantes. O filme de Maxim Bessmertny, realizador de Macau, retrata a ganância e as necessidades do ser humano [dropcap style=’circle’]M[/dropcap]axim Bessmertny venceu o prémio Kodak Student Gold Award 2015, com o filme “Trycicle Thief”. Feito em Macau e pelo russo radicado no território, o filme retrata a vida de um condutor de riquexós e do que acontece quando o seu triciclo é furtado por um homem de negócios. A Kodak, com sede em Nova Iorque, nomeou cinco estudantes como vencedores dos prémios Kodak Scholarship Program 2015, uma competição mundial que acontece anualmente em colaboração com a Universidade de Filme e Vídeo, em Chicago. Este ano, as candidaturas atingiram “um número recorde”, como indica a organização, com mais de 55 instituições de ensino de Cinema a participar. As universidades escolheram os alunos que consideraram mais aptos a receber o prémio, que consiste em bolsas de estudo e prémios monetários. A estudar em Singapura, na New York University’s Tisch School of the Arts Asia, Max Bessmertny foi o vencedor do primeiro prémio, que lhe valeu dez mil dólares em bolsas de estudo. O realizador admitiu ao HM que nem acreditava quando soube que tinha vencido. “A minha primeira reacção foi ‘não me acredito’. Pensei que estavam a brincar comigo”, diz, sorrindo. Mas, depois, caiu em si. “Depois, senti-me honrado por muitas razões. Não é por mim, é pela natureza do prémio, a natureza dos filmes. Não necessariamente o ‘Trycicle Thief’, mas a combinação das coisas. Primeiro, porque me lembro de ver filmes como ‘Tarkovsky’s Stalker’ e ‘La Dolce Vita’, porque o meu pai e os amigos adoravam estes filmes. Lembro-me que, das primeiras vezes, nunca me senti inspirado com isto. Era um adolescente, ignorante, que não sabia muito de coisa nenhuma. Mas eu adorava já trabalhar com pessoas do mundo do teatro, da música… Aos poucos, comecei a identificar-me com os filmes que me estavam a ser mostrados”, explica Max Bessmertny ao HM. Foi depois de longas noites e diversão na sua adolescência, aos vinte, que Max se apercebeu do que realmente queria fazer. “Vi o fime ‘Citizen Kane’, que estava escondido numa misteriosa caixa de DVDs em minha casa.” E foi aí que o clique aconteceu. Ou que, pelo menos, chegou a certeza de que o Cinema era o futuro do jovem realizador. “Trycicle Thief” é a mais recente curta-metragem de Max Bessmertny, tendo passado já em diversos locais no território e na região vizinha. Em Novembro do ano passado, o realizador dizia ao HM que o destino do filme “se faria por ele próprio”, algo que acabou por acontecer este mês. Um filme sobretudo da “ganância e necessidade humanas”, que tem Macau como pano de fundo. Max Bessmertny veio para o território com cinco anos, tendo estudado em Londres, Tailândia e Singapura, mas mantendo sempre uma forte ligação à Macau que a viu crescer e onde quer, diz, desenvolver a sua carreira. Por agora, o realizador mantém-se em filmagens para a sua próxima produção, tendo realizado recentemente campanhas publicitárias para diversos empreendimentos de Macau. O segundo prémio Kodak 2015 foi entregue a Paulina Skibinska da National Film School em Lodz, na Polónia, com o filme “Object”. Matvey Fiks da School of Visual Arts em Nova Iorque venceu o terceiro prémio com “Babushka”. Estes prémios são atribuídos anualmente e a Kodak promete continuar a fazê-lo. “A Kodak é fervorosamente devotada à próxima geração de cineastas”, disse Andrew Evenski, presidente da Kodak’s Entertainment & Commercial Films, citado num comunicado da organização. “Ter uma parceria com a Universidade de Filme e Vídeo tem-nos mantido constantemente ligados às instituições que ensinam estes novos artistas.”
Joana Freitas BrevesSJM anuncia quebra de 54,1% A Sociedade de Jogos de Macau, fundada por Stanley Ho, anunciou ontem uma queda de 54,1% nos lucros do primeiro semestre do ano para 1791 milhões de dólares de Hong Kong. De acordo com os dados não auditados fornecidos pela empresa, as receitas do grupo totalizaram entre Janeiro e Junho 26.611 milhões de dólares de Hong Kong, menos 40,1% do que no mesmo período de 2014. Só em receitas de jogo, a SJM, actualmente liderada por Angela Leong, a quarta mulher do magnata dos casinos, arrecadou 26.319 milhões de dólares de Hong Kong, menos 40,3%. Com estes resultados, a empresa vai pagar dividendos por acção de 31,7 cêntimos de dólar de Hong Kong, menos quase 55% do que nos primeiros seis meses de 2014. Na nota de imprensa, a SJM salienta ser detentora de 22,3% de quota, num mercado disputado por seis operadores. Apesar da crise que tem levado as receitas dos casinos a cair nos últimos 14 meses, Ambrose So, presidente do Conselho de Administração reafirmou a aposta da companhia em “melhorar o atendimento aos seus clientes” e disse que a construção do novo complexo no Cotai deverá estar completa em 2017, como o previsto pela empresa.
Joana Freitas Manchete SociedadeSJM | Angela Leong “ansiosa” por aprovação de parque temático Há cinco anos na calha, ainda não há qualquer resposta do Governo face à aprovação do projecto da Hello Kitty no Cotai. Algo que mantém a mentora do empreendimento “ansiosa”, até porque os custos no investimento vão subindo [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]ngela Leong diz esperar “ansiosamente” que o Governo aprove o projecto da operadora que dirige para o Cotai. Projecto que tem sido falado há vários anos e que consiste num parque temático da Hello Kitty. A directora executiva da Sociedade de Jogos de Macau (SJM), e também deputada, disse ao Jornal do Cidadão que espera que o Governo aprove o mais rápido possível o projecto, que ficará perto do Lisboa Palace, o primeiro empreendimento da operadora de Stanley Ho no Cotai. “O Governo ainda não autorizou oficialmente o projecto do parque temático no Cotai. Estou também muito ansiosa, já esperámos muitos anos e quanto mais tarde o começo das obras, mais caro os custos do investimento. Espero que consiga receber a aprovação do Governo para que Macau possa ter um sítio de diversão para residentes e turistas, tanto crianças como idosos”, frisou. O parque temático ficará situado num dos terrenos da SJM no Cotai, terreno que está envolvido nos lotes que estão, neste momento, a ser investigados pelo Comissariado contra a Corrupção (CCAC). Isto, porque supostamente teria de ter sido declarada a caducidade do arrendamento, mas por “falhas do próprio Governo”, como foi anunciado este ano, isso não aconteceu. O terreno foi concedido por arrendamento, válido por 25 anos e com dispensa de concurso público, por Ao Man Long, ex-Secretário para os Transportes e Obras Públicas, em 2006. O prazo global para aproveitamento do terreno era de 36 meses. O investimento no parque temático parte não só de Angela Leong, mas também do deputado Chan Chak Mo. O projecto inclui cinco hotéis temáticos e, segundo os planos iniciais da empresária, estaria concluído em 2017. A aprovação do Governo já é esperada há anos: em Novembro de 2010, a Sociedade Macau Parque Temático e Resort, concessionária do terreno e que tem Angela Leong como administradora, já tinha garantido que o empreendimento desenhado para o COTAI seria destinado ao turismo familiar. Na altura, a empresa estimou que o projecto deveria envolver um investimento de 10,4 mil milhões de patacas e possibilitar a criação de nove mil postos de trabalho. Em Maio de 2013, a SJM adiantou que pretendia ligar o Lisboa Palace a este parque temático. Recentemente, um projecto semelhante foi anunciado para nascer na Ilha da Montanha, mas Leong já negou que esta seja uma proposta sua. Lisboa Palace mantém data de abertura Angela Leong afirmou ainda que o projecto Lisboa Palace no Cotai mantém a data de abertura previamente anunciado, ou seja em 2017. Segundo o Jornal do Cidadão, Angela Leong referiu que, apesar do ajustamento da economia, a SJM não vai travar nos custos para desenvolver o empreendimento. Questionada sobre se a abertura dos novos projectos turísticos no Cotai vai trazer impactos aos recursos humanos da SJM, a directora executiva defendeu que ainda não sofreu com perda de mão-de-obra, nem considera que isso vai acontecer. Leong diz mesmo que nem precisa de aumentar a remuneração para manter os funcionários, porque acredita que a SJM é uma sociedade local e os seus empregados “não saem devido ao carinho”.
Joana Freitas Manchete SociedadeSin Fong | Governo desconhece consenso porque moradores não assinam autorização O consenso está atingido, mas agora são os proprietários que querem alargar o prazo para que se faça algo ao Sin Fong Garden. É que falta saber da acusação do MP e, por isso, ninguém assina o papel de autorização até se saber se os moradores vão ou não ter de ir a tribunal [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]s proprietários do Sin Fong Garden já entraram em consenso, optando pela reconstrução do edifício, mas ainda não deram a decisão a conhecer ao Governo. Ontem, o HM avançava que havia consenso, mas que os moradores iriam esperar pela conclusão da acusação do Ministério Público face a sete moradores acusados de desobediência qualificada. Contudo, ao questionar o Governo, este disse desconhecer que já tinha sido atingido consenso. “Em relação à questão do Sin Fong Garden, o Gabinete está a aguardar o consenso dos proprietários”, disse na resposta o Gabinete do Secretário para Transportes e Obras Públicas ao HM. O porta-voz dos moradores, Chao Ka Cheong, explicou já haver concordância de todos os proprietários para a reconstrução do edifício, incluindo o proprietário de uma loja. No entanto, Chao também informou o HM que estes só vão oficializar a decisão depois da conclusão da acusação do Ministério Público. A acusação surgiu após um incidente no ano passado, quando os moradores ocuparam a via pública durante um protesto. Segundo a mesma resposta da tutela das Obras Públicas ainda não foi realizada qualquer reunião com os moradores do Sin Fong depois do último encontro, a 12 de Maio passado. O representante dos proprietários frisou que o anúncio do consenso só acontece depois de findo o processo de acusação. “Para algumas pessoas, a reconstrução e a acusação são duas coisas, mas para as pessoas envolvidas no caso são uma mesma coisa. Os moradores são acusados por quê? Por causa da luta pela reconstrução. Nós só assinamos o documento a confirmar o consenso depois de ser conhecida a decisão do MP”, confirmou ontem o porta-voz, em declarações ao HM. O Sin Fong, recorde-se, foi evacuado em Outubro de 2012, por estar em risco de ruína, depois de terem sido descobertas fendas nos pilares do prédio. O Governo já disse que a culpa é da empresa construtora e do fiscal da obra, mas estes não podem ser responsabilizados porque já passaram mais de cinco anos desde a construção do prédio. Assim, os proprietários teriam de optar por reconstruir o prédio ou repará-lo, algo possível segundo especialistas contactados pelo Executivo.
Joana Freitas EventosCentro UNESCO | Exposição de porcelana chinesa “Junci” abriu ontem Foi produzida num dos fornos mais famosos do mundo e chega agora a Macau. Até sexta-feira, o Centro UNESCO vai receber a exposição de porcelana chinesa “Junci” [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]briu ontem a mais recente exposição do Centro UNESCO de Macau. “Porcelana Chinesa Junci” é o tema da mostra, que apresenta porcelanas produzidas no Forno Oficial da Cidade de Yuzhou, localizado em Henan. As peças foram criadas originalmente durante a Dinastia Tang e tornaram-se muito prestigiadas durante a Dinastia Song. A qualidade da porcelana produzida levou ao topo este Forno entre os cinco mais famosos Fornos daquela época, nomeadamente os Fornos de Junyao, de Ruyao, de Guanyao, de Geyao e de Dingyao (“Yao” significa o forno). O Forno Oficial da Cidade de Yuzhou é um produto exclusivo de Yuzhou, onde existiu o Altar com o nome “Jun”, cuja criação foi concebida para a realização da Cerimónia de fundação da Dinastia Xia que remonta ao período entre o sec. XXI e o sec. XVI A.C. “Desde a fundação da China que a Arte de Junci quase tinha desaparecido, o que chamou a atenção do Governo e, por isso, decidiu-se fazê-la renascer, sobretudo sob a orientação do então Primeiro-Ministro Zhou Enlai. Foram constituídas quatro grandes fábricas de porcelana em Yuxian (Henan) e assim a Arte de Junci nasceu de novo em Shenhou, Yuzhou, isto é, no local da sua produção original”, explica a organização, em comunicado. “A exposição reunirá várias dezenas de obras de Junci seleccionadas, muito representativas das obras artísticas desta nova era. No intuito de divulgar a esplêndida cultura chinesa e desenvolver a Arte Moderna de Junci, e com a organização da Associação Internacional de Estudos de Caligrafia, Pintura e Artes da China e a Associação de Estudos da Cultura de Junci da Província de Henan, vai-se realizar esta mostra.” A primeira apresentação desta exposição aconteceu no Museu Nacional em Beijing, no ano passado. Em Macau, a mostra estará patente até 14 de Agosto, todos os dias até às 19h00, no Centro UNESCO de Macau, tendo sido organizada pela Fundação Macau. A entrada é gratuita.
Joana Freitas BrevesGoverno vai criar mais 26 pontos Wifi-Go O Secretário para as Obras Públicas e Transportes, Raimundo do Rosário, confirmou ontem na Assembleia Legislativa (AL) que vão ser criadas mais 26 localizações Wifi-Go no território. “Actualmente o número de localizações é de 174 mas até ao final do ano o número vai chegar aos 200. Esses pontos vão ser instalados nas fronteiras e em alguns pontos turísticos e não em todos os lugares de Macau.” Sobre a nova rede 4G, Raimundo do Rosário referiu ainda que o Governo “está a discutir com as operadoras a questão das tarifas do serviço 4G, planeando elevar a flexibilidade da apreciação e aprovação das mesmas, por forma a incentivar as operadoras a oferecerem planos favoráveis e mais diversificados”.