Hoje Macau PolíticaZhuhai | Vong Hin Fai e Paula Lin directores do Tribunal de Arbitragem Vong Hin Fai, Paula Ling e Lao Ngai Leong foram nomeados directores do Tribunal Internacional de Arbitragem de Zhuhai. Segundo o jornal Ou Mun, o centro foi inaugurado na segunda-feira e a apresentação contou com a presença dos residentes de Macau. Antes da reforma que levou à criação do tribunal internacional, a instituição intitulava-se Comissão de Arbitragem de Zhuhai, mas, entretanto, sofreu várias alterações, inclusive legislativas, para se aproximar das práticas internacionais. Desde o início do ano, até ao primeiro dia de Agosto, a instituição lidou com 155 casos com pessoas ou empresas de Macau, que representam 71 por cento de todos os casos com partes do exterior. No discurso de inauguração, Cai Hui, vice-governador da cidade de Zhuhai, afirmou que o centro tem como objectivo afirmar-se e contribuir para a construção da zona de Cooperação Cantão-Macau, em Hengqin.
Hoje Macau SociedadeJogo | Galaxy e Sands valeram quase metade do mercado no 2º trimestre As receitas arrecadadas pela Galaxy e Sands representaram mais de 45 por cento de todo o mercado do jogo no segundo trimestre do ano, mantendo o valor dos primeiros três meses do ano. Detalhando, a Galaxy foi responsável por 20,4 por cento das receitas, fixadas em 640 milhões de dólares americanos, ao passo que a Sands amealhou 24,9 por cento da facturação, ou seja, 782 milhões de dólares americanos. De acordo com um relatório da Deutsche Bank, a Melco Resorts ficou com o terceiro lugar do pódio, tendo sido responsável por 17,9 por cento das receitas apresentadas entre Abril e Junho de 2021, que totalizaram 24,8 mil milhões de patacas. Segundo os dados citados pela Macau News Agency, segue-se a Wynn (13,7 por cento), a SJM Holdings (11,7 por cento) e a MGM China (11,3 por cento). Em termos gerais, o mercado de massas resultante das apostas em máquinas e mesas de jogo de todas as operadoras cresceu 12,5 por cento (2,3 mil milhões de dólares americanos) no segundo trimestre do ano, ao passo que o jogo VIP caiu 5,2 por cento, para 779 milhões de dólares. Recorde-se que, de acordo com os dados divulgados pela Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ), em Julho as receitas dos casinos foram de 8,4 mil milhões de patacas, naquele que foi o segundo melhor mês do ano, depois de em Maio, os casinos terem arrecadado 10,4 mil milhões de patacas.
Hoje Macau China / ÁsiaAfeganistão | China critica retirada dos EUA mas espera trabalho conjunto A “retirada precipitada” das tropas norte-americanas do Afeganistão teve um “sério impacto negativo” sobre o país, apontou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, ressalvando estar “disposto” a dialogar com Washington para gerir a situação. O comunicado emitido pelo ministério cita uma conversa por telefone entre o ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Wang Yi, e o secretário de Estado norte-americano, Anthony Blinken. De acordo com o texto, Wang frisou que a China está “disposta a comunicar e dialogar com os Estados Unidos para promover uma abordagem suave na questão afegã, visando evitar nova guerra civil ou um desastre humanitário, e para que o país não se converta num viveiro e refúgio para o terrorismo”. Wang indicou que Pequim vai tentar “encorajar os afegãos a estabelecer um país aberto, de acordo com as condições nacionais, e com uma estrutura política inclusiva”. “Os factos revelam, mais uma vez, que é difícil afirmar, por meio da imposição, modelos estrangeiros em países com história, cultura e condições nacionais diferentes”, observou Wang Yi. Aquele argumento é frequentemente utilizado pela diplomacia chinesa para refutar acusações sobre o caráter totalitário do regime chinês e violações dos direitos humanos no país. “Um regime não pode durar sem o apoio do povo”, declarou o ministro chinês, acrescentando que “resolver os problemas pela força e por meios militares só aumenta os problemas”. “Devemos refletir seriamente sobre este ensinamento”, realçou. No que diz respeito às relações entre os dois países – que se deterioraram desde a presidência de Donald Trump (2017-2021) – a China acredita que o caminho certo é “encontrar uma forma de as duas grandes potências coexistirem pacificamente”. O Departamento de Estado dos Estados Unidos emitiu uma declaração sucinta, na qual indicou que Blinken e Wang “falaram sobre os acontecimentos no Afeganistão, incluindo a questão da segurança” e os esforços de ambos os países para garantir a segurança dos respetivos cidadãos.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Hong Kong impõe quarentenas de 21 dias para residentes oriundos de países de alto risco Hong Kong vai reforçar as restrições de entrada para viajantes oriundos dos Estados Unidos e de mais 15 países a partir de sexta-feira, prolongando as quarentenas para 21 dias. Anteriormente, os 15 países, que também incluem Espanha, França, Malásia, Tailândia e Países Baixos, eram classificados como de risco médio e os residentes tinham de cumprir apenas sete dias de quarentena, se estivessem totalmente vacinados (duas doses da vacina contra a covid-19), tivessem testado positivo para anticorpos e comprovativo de reserva de quarto em hotel para a quarentena, antes de viajarem para a cidade. Um ressurgimento de casos de covid-19 nestes países devido à variante delta levou a uma nova classificação daqueles países, que passam agora a ser de alto risco, e à adoção de medidas mais rigorosas, uma vez que se procurou “manter a barreira local contra a importação de covid-19”, de acordo com um comunicado das autoridades locais. As novas medidas surgiram depois de um residente ter regressado à região administrativa especial chinesa, proveniente dos EUA, no início deste mês, ter recebido um teste positivo para a covid-19, apesar de ter já tomado duas doses da vacina e de ter dado positivo para anticorpos. Também na sexta-feira, o período de quarentena obrigatória vai ser alargado de sete para 14 dias para viajantes oriundos da Austrália, totalmente vacinados e com um teste de anticorpos positivo. A Austrália foi agora classificado como país do grupo B, ou de risco médio, onde Portugal também se integra. Já os residentes do território oriundos da Nova Zelândia, o único país do grupo C ou de baixo risco, continuam a ter de fazer uma quarentena de sete dias, se totalmente vacinados. As autoridades de Hong Kong impuseram restrições fronteiriças rigorosas e proibiram voos de países de risco extremamente elevado, na esperança de que a ausência de casos na comunidade local permita reabrir as fronteiras com a China. Hong Kong não registava casos locais há cerca de dois meses, quando, no início deste mês, as autoridades identificaram anticorpos no sangue de um trabalhador da construção civil local, de 43 anos, sem história de viagens. O trabalhador não estava vacinado, o que indica uma infeção local antiga, de acordo com as autoridades sanitárias locais. Desde o início da pandemia, Hong Kong registou 12.037 casos de covid-19 e 212 mortos.
Hoje Macau China / ÁsiaAfeganistão | MNE russo mantém consultas com EUA e China sobre situação do país O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, consultou esta segunda-feira o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, e o seu homólogo chinês, Wang Yi, sobre a ascensão dos talibãs ao poder no Afeganistão. De acordo com um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Lavrov e Blinken discutiram, numa conversa telefónica, “a situação no Afeganistão após a fuga do Presidente Ashraf Ghani do país” e “a mudança de regime de facto em curso”. Lavrov informou Blinken sobre as consultas entre a embaixada russa em Cabul e representantes de todas as forças políticas afegãs para assegurar a estabilidade, a lei e a ordem no país. Por seu lado, Blinken deu uma explicação sobre as medidas tomadas pelos EUA para a evacuação do seu pessoal da delegação diplomática e falou sobre outras questões humanitárias. Os dois diplomatas concordaram em continuar as consultas, envolvendo a China, Paquistão e outros países interessados bem como a ONU, para que se criem as condições “para um diálogo inclusivo entre afegãos”. Por sua vez, Lavrov e Wang defenderam a coordenação das posições de política externa sobre o que aconteceu no Afeganistão e “o seu impacto na região”. O enviado especial do Presidente russo Vladimir Putin para o Afeganistão, Zamir Kabulov, disse que o Presidente afegão “merece ser julgado” por ter fugido do país. “Ele não partiu (do Afeganistão), fugiu. E ele fugiu da forma mais vergonhosa. Mas o que realmente aconteceu: foi eleito de uma forma duvidosa, governou mal e terminou de uma forma vergonhosa. Ele merece ser julgado pelo povo afegão”, afirmou na televisão. Ao mesmo tempo, apelou a que não houvesse pressa em reconhecer os talibãs, uma decisão que dependerá do seu comportamento, agora que tomaram o poder. O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo informou que a situação no país está a estabilizar face à “total ausência, na prática, de resistência por parte do exército nacional, treinado pelos EUA e seus aliados”. Contudo, apelou a todas as partes para que se abstivessem de recorrer à violência e ajudassem a resolver a situação pacificamente. Depois de várias ofensivas iniciadas em Maio deste ano, na sequência do anúncio dos Estados Unidos da retirada final dos seus militares do Afeganistão, os talibãs conquistaram no domingo a última das grandes cidades que ainda não estavam sob seu poder – a capital, Cabul -, tendo hoje declarado o fim da guerra no Afeganistão e a sua vitória. O Presidente afegão, Ashraf Ghani, abandonou o país no domingo, quando os talibãs estavam às portas da capital, enquanto os líderes do movimento radical islâmico se apoderavam do palácio presidencial. A entrada das forças talibãs em Cabul pôs fim a uma campanha militar de duas décadas liderada pelos Estados Unidos e apoiada pelos seus aliados, incluindo Portugal. As forças de segurança afegãs, treinadas pelos militares estrangeiros, colapsaram antes da entrada dos talibãs na cidade de Cabul. Milhares de afegãos, em Cabul, tentam fugir do país e muitos dirigiram-se para o aeroporto internacional onde a situação é caótica. A maioria dos países no Conselho de Segurança expressou na segunda-feira a sua profunda preocupação com a violação dos direitos humanos no Afeganistão e o medo de uma eventual ascensão do terrorismo no país com a subida dos talibãs ao poder. O secretário-geral da ONU, António Guterres, que foi o primeiro a falar na reunião de emergência do órgão máximo da ONU, expressou as preocupações partilhadas por grande parte da comunidade internacional. “Temos de falar a uma só voz para defender os direitos humanos no Afeganistão”, disse Guterres, acrescentando que estava preocupado, “em particular, com relatos de crescentes violações dos direitos humanos contra mulheres e raparigas no Afeganistão que temem um regresso aos dias mais negros”. O diplomata português também apelou à comunidade internacional para que evite que o terrorismo se enraíze novamente em território afegão e informou que “em grande medida” o pessoal das Nações Unidas presente no país bem como as suas instalações “têm sido respeitados”.
Hoje Macau China / Ásia“Pai” do Sudoku morre no Japão aos 69 anos Maki Kaji, o homem que popularizou o jogo Sudoku, dando-lhe o nome japonês por que ficou conhecido, nos anos 1980, morreu aos 69 anos, anunciou a sua editora, em comunicado. “Kaji-san, conhecido como o homem que deu o nome ao Sudoku, era amado pelos amantes de ‘puzzles’ do mundo inteiro”, pode ler-se no ‘site’ da Nikoli Publishing House, que fundou. De acordo com a nota, Maki Kaji morreu no dia 10 de agosto, de cancro biliar. O conceito original do jogo, o “quadrado latino”, foi inventado na Europa do século XVIII por um matemático suíço, Leonhard Euler. A versão moderna, com uma subdivisão em nove quadrados com nove quadrículas, foi descoberta numa revista norte-americana, no início da década de 1980, por Maki Kaji, que depois a importou para o Japão. Encontrar um novo puzzle é “como encontrar um tesouro”, disse Maki à BBC, em 2007. O nome japonês Sudoku é uma contração da frase “os números devem ficar sozinhos”. O jogo espalhou-se pelo mundo quando Wayne Gould, um juiz reformado de Hong Kong, apreciador de quebra-cabeças, decidiu em 1997, depois de descobrir o Sudoku no Japão, escrever um programa de computador que gera grelhas do popular jogo. O jogador de Sudoku tem de completar uma grelha de 9 por 9 (81 quadrados) com números de 1 a 9, de tal forma que nenhum apareça duas vezes na mesma linha, coluna ou sub-quadrado.
Hoje Macau DesportoJogos Paralímpicos serão disputados à porta fechada Os Jogos Paralímpicos Tóquio2020, que começam em 24 de Agosto, serão realizados à porta fechada, à semelhança do que aconteceu com os Jogos Olímpicos, anunciaram esta segunda-feira os organizadores. Com Tóquio a ter atualmente um número recorde de novos casos positivos do novo coronavírus, os organizadores dos Jogos decidiram, a uma semana do arranque do evento, realizar as provas à porta fechada. Nos Jogos Olímpicos Tóquio2020 98% das provas foram realizadas à porta fechada, com alguns adeptos a serem aceites em provas que se realizaram fora da capital. Devido à pandemia de covid-19, os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Tóquio2020 foram adiados um ano. Os Jogos Paralímpicos vão realizar-se de 24 de agosto a 05 de setembro.
Hoje Macau China / ÁsiaChuvas torrenciais no Japão causam seis mortos e danos em 4.000 habitações As chuvas torrenciais que caem no Japão há vários dias estão a manter em alerta o sudoeste do país e fizeram seis mortos, quatro desaparecidos e causaram estragos em mais de 4.000 habitações e edifícios. A Agência Meteorológica do Japão (JMA) emitiu esta segunda-feira novos alertas para a ilha de Kyushu, no sudoeste do país, perante a possibilidade de inundações e aluimentos de terra, concretamente nos municípios de Kumamoto, Kagoshima, Saga e Nagasaki. Fortes chuvas têm caído em diversos pontos do arquipélago desde a passada sexta-feira, e as autoridades não descartam elevar o nível máximo de alerta e evacuação novamente de locais, instando os cidadãos a aumentar as precauções devido à grande probabilidade de inundações, aluimentos de terra e transbordamento de rios. A frente nebulosa provocou precipitação intensa no sudoeste, centro e leste do Japão, levando a transbordar vários rios em Quioto (oeste) e Gifu (centro) e desencadeando diversos aluimentos de terra em Kyushu (sudoeste) e Nagano (centro). Até ao momento, foram confirmados seis mortos, quatro desaparecidos e seis feridos, bem como danos em mais de 4.000 habitações e edifícios que foram atingidos pelos aluimentos de terra e as inundações, principalmente na ilha de Kyushu. Espera-se que a frente nebulosa se desloque na terça-feira para leste e norte do Japão, e a Agência Meteorológica alerta para forte precipitação que poderá continuar até sexta-feira, enquanto prosseguem as operações de resgate em busca de desaparecidos e feridos. No município central de Nagano, um deslizamento de terra na localidade de Okaya soterrou no domingo cinco pessoas, três das quais morreram, noticiou a radiotelevisão pública NHK. Na passada sexta-feira, uma avalancha de lama deixou submersas duas casas na aldeia de Unzen, em Nagasaki, causando a morte de uma mulher, cuja filha e marido continuam desaparecidos.
Hoje Macau China / ÁsiaPrevistos atrasos na recuperação da economia chinesa devido a vírus e inundações Depois da acelerada recuperação económica sentida nos últimos meses, as previsões para a segunda metade do ano são menos favoráveis. Inundações de Verão e novos surtos provocados pela variante delta do novo coronavírus são as principais razões para a provável desaceleração do crescimento da economia O crescimento da economia chinesa deve abrandar, no segundo semestre do ano, devido às enchentes de Verão e às medidas de prevenção contra o novo coronavírus, apontou ontem fonte do Governo chinês. A economia chinesa segue uma “tendência de recuperação” em relação à desaceleração induzida pela pandemia, no ano passado, mas deve enfraquecer, após um primeiro semestre relativamente forte, admitiu Fu Linghui, porta-voz do Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE) do país. “A principal tendência de crescimento económico deste ano será de abrandamento após aceleração”, observou Fu, em conferência de imprensa. Fu não avançou com uma previsão de crescimento. Analistas do sector privado dizem que a segunda maior economia do mundo deve atingir um crescimento homólogo de 8 por cento, já que 2020 ficou marcado por uma desaceleração no crescimento, devido à pandemia da covid-19. As vendas a retalho em Julho subiram 8,5 por cento, face aos 12,1 por cento no mês anterior, embora o consenso dos analistas fosse de que chegaria a 11,5 por cento. “O impulso de crescimento enfraqueceu drasticamente”, observou num relatório Louis Kuijs, analista da Oxford Economics. Cheias e surtos A economia chinesa foi afectada por inundações de Verão excepcionalmente severas, que paralisaram cidades inteiras no centro do país, em Julho, resultando em centenas de mortos e pesados prejuízos. As últimas semanas ficaram também marcadas por surtos da variante delta do novo coronavírus em várias províncias do país, o que levou as autoridades a voltarem a impor medidas de confinamento e controlo sobre as viagens domésticas e negócios. “Devido à abordagem de ‘tolerância zero’ da China em relação à covid-19, futuros surtos continuarão a representar um risco significativo para as perspectivas” económicas, disse Kuijs. O Governo chinês informou anteriormente que o crescimento económico abrandou para 7,9 por cento, no segundo trimestre do ano. Entre Janeiro e Março, a economia registou um crescimento de 18,3 por cento – o número beneficia do efeito de base na comparação com o período homólogo, quando a actividade económica da China foi suspensa, devido à pandemia. Fu Linghui expressou confiança de que as perspectivas de longo prazo são positivas. “A economia vai manter uma recuperação estável”, disse o responsável, acrescentando que “a qualidade do desenvolvimento vai continuar a melhorar”.
Hoje Macau China / ÁsiaAfeganistão | Pequim quer “relações amigáveis” com os talibãs no poder A República Popular da China que partilha 76 quilómetros com o Afeganistão anunciou hoje que quer manter “relações amigáveis” com os talibãs, na sequência da tomada de Cabul. Pequim “respeita o direito do povo afegão a decidir o próprio destino” disse hoje a porta voz da diplomacia chinesa, Hua Chunying, em conferência de imprensa. As forças talibãs tomaram no domingo a cidade de Cabul. A negociação sobre a retirada dos Estados Unidos foi estabelecida nos acordos de fevereiro de 2020 tendo a saída dos militares norte-americanos começado em maio, altura em que os talibãs lançaram uma operação militar de grande escala em todo o país. No domingo, as forças talibãs entraram em Cabul após a partida para o exílio do chefe de Estado afegão.
Hoje Macau China / Ásia MancheteAfeganistão | Avanço dos talibãs era previsível, diz ex-porta-voz da ISAF O major-general Carlos Branco, ex-porta-voz da ISAF no Afeganistão, disse à Lusa que o avanço das forças talibãs em vários pontos do país já era previsível em virtude da retirada negociada dos militares norte-americanos. “O que está a acontecer agora é um avanço militar dos talibãs que era previsível. Aliás, altas entidades militares dos Estados Unidos já tinham manifestado em diversas ocasiões que as forças de segurança afegãs não estavam em condições para confrontar de forma vitoriosa os talibãs”, disse à Lusa o major-general Carlos Branco, sublinhando que a retirada devia ter ocorrido após a primeira década do conflito. “Tudo o que está a acontecer agora, do meu ponto de vista, não é novidade. Mas, se tudo isto poderia ter sido evitado? Claro que podia se os norte-americanos, na devida altura se tivessem empenhado em promover um diálogo intra-afegão e isso não aconteceu nem foi estimulado porque os norte-americanos estavam convencidos que iriam conseguir sempre uma vitória militar”, afirmou. Na análise do ex-porta-voz da International Security Assistance Force (ISAF) a retirada dos Estados Unidos não é desorganizada e foi planeada com antecedência apesar de se terem verificado momentos de descoordenação, nomeadamente a saída de Baghran, que foi coordenada pelas forças afegãs. Por outro lado, frisa, os acordos para a retirada dos Estados Unidos foram assinados em fevereiro de 2020 e que, por isso, houve muito tempo para fazer o planeamento sendo que toda a operação decorreu segundo um plano previamente estabelecido. Tratou-se, desta forma de uma retirada das forças norte-americanas e de outros contingentes, nomeadamente, a retirada do contingente inglês que fez a passagem de testemunho com bastante antecedência. Mesmo assim, o major-general Carlos Branco refere que os Estados Unidos “jogaram sempre de forma errada” porque pretendiam uma solução militar e não uma solução política e sobre esta questão levanta dois aspetos. “Uma é a solução política entre os Estados Unidos e os talibãs que foi o que aconteceu e o que no fundo o que Washington fez foi negociar os termos de uma saída, com uma série de condições, sobretudo no que diz respeito ao comportamento dos talibãs como o de não aceitar a entrada de elementos da Al-Qaida ou de qualquer outra organização terrorista. Outra coisa foi a solução política entre os afegãos e isto foi difícil”, explica. Do ponto de vista mundial, indica que “há coisas muito mais perigosas atualmente em termos de segurança global” do que o Afeganistão mas sublinha que do ponto de vista geoestratégico é uma derrota para os Estados Unidos porque os norte-americanos pretendiam levar a cabo um plano de hegemonia global. O Afeganistão é uma porta de entrada na Ásia Central e é uma fonte inesgotável de recursos minerais: petróleo e gás natural cujos oleodutos e gasodutos são controlados na maioria dos casos pela Federação Russa. O Afeganistão – se existissem condições securitárias – seria uma possibilidade capaz de canalizar o gás e o petróleo através do Paquistão para portos no Índico e deste ponto de vista, nota, sublinhando que “é uma derrota para os Estados Unidos” porque Washington acaba por perder influência política, económica, militar e cultural na Ásia Central. “Isto não se concretizou, sobretudo do ponto de vista militar em que as bases que tinham no Tajiquistão, Uzbequistão, Quirguistão, nesta altura não as têm. A Federação Russa e a República Popular da China que viram sempre com muita apreensão a presença norte-americana naquela zona conseguiram exercer uma diplomacia de persuasão para que as ex-repúblicas soviéticas na Ásia Central não alinhassem com os Estados Unidos”, recorda.
Hoje Macau Manchete SociedadeLGBT | Casal gay de cidadãos de Taiwan e Macau casou sexta-feira Um casal homossexual composto por um cidadão de Taiwan e outro de Macau contraiu matrimónio em Taipé na sexta-feira, após vencer um processo histórico, que anulou a interdição a casamentos com estrangeiros de territórios onde o casamento ‘gay’ é ilegal. A Associação Arco-Íris de Macau destacou a importância do momento e felicitou o casal O histórico nó está dado. Na sexta-feira, um residente de Macau e um cidadão de Taiwan casaram-se, oficializando o primeiro matrimónio entre um cidadão da Formosa e um estrangeiro natural de um território onde o casamento gay não é reconhecido legalmente, depois de uma intensa batalha judicial. Recorde-se que Taiwan tornou-se em Maio de 2019 o primeiro território da Ásia a legalizar casamentos entre pessoas do mesmo sexo. No entanto, a lei estipula que os taiwaneses podem casar com estrangeiros do mesmo sexo, desde que sejam provenientes de um país onde o casamento homossexual é também permitido. Ting Tse-yen e o seu parceiro, Leong Chin-fai, de Macau, intentaram uma acção judicial contra esta restrição e acabaram por ganhar o processo. A excepção atribuída pelo tribunal só se aplica ao casal, sendo que outros casais estrangeiros do mesmo sexo terão que abrir processos semelhantes. “Esta é uma primeira vitória. Outros casais estrangeiros ainda não podem casar-se e nós pedimos total reconhecimento”, disse Ting, de 29 anos. “Esperamos que isto torne o Governo ciente da necessidade de igualdade”, afirmou Leong, de 33 anos. A decisão que ordena ao Governo o registo do casamento entre pessoas do mesmo sexo foi proferida em Maio pelos tribunais. Dois anos de noivado A boa nova foi recebida com jubilo pela Associação Arco-Íris de Macau. Anthony Lam, que preside à associação de defesa dos direitos LGBT no território, afirmou que a notícia do matrimónio deixou todos os membros da Arco-Íris “entusiasmados e animados”. “Tanto quanto sabemos, este foi o primeiro casamento do género em Taiwan, de natureza interjurisdicional entre pessoas do mesmo sexo”, acrescentou o activista. Reconhecendo que em Macau não foram feitos progressos em direcção à legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo, a associação salienta que o casamento é um direito e uma opção pessoal. “Cada indivíduo tem a liberdade de escolher se quer casar, e ter o direito a fazê-lo quando desejar”, refere Anthony Lam. Além de salientar o marco histórico que representa o matrimónio entre Ting e Leong, por trazer para a ribalta casos de pessoas que estão em situação semelhante, a Associação Arco-Íris de Macau desejou ao casal “uma maravilhosa vida conjunta, repleta de amor”. Importa recordar que em 2019, os dois homens solicitaram que o seu casamento fosse registado, mas o pedido foi rejeitado. “Esperámos dois anos e finalmente podemos casar-nos”, disse Ting. O casal foi co-fundador de uma associação que visa ajudar mais de 100 taiwaneses cujos parceiros vêm de países onde o casamento entre pessoas do mesmo sexo não é legal, incluindo a China continental, o Japão, a Tailândia e o Vietname. “O casamento é um direito humano básico e é inimaginável que, por ser originário de um determinado país, o parceiro seja discriminado”, disse a advogada do casal, Victoria Hsu. A ilha está na vanguarda dos direitos dos homossexuais. Em 2019, 200.000 pessoas participaram da Marcha do Orgulho de Taipé para celebrar a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Desde a entrada em vigor da lei, cerca de 6.000 casais oficializaram a sua união.
Hoje Macau VozesMantém-se o espírito científico ao rastreamento da Covid-19 Por Liu Xianfa – Comissário do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China na RAEM Actualmente uma nova onda de epidemia, causada pela mutação do novo vírus da coroa, está a espalhar-se pelo mundo. Ė precioso que a comunidade internacional urgentemente se concentre na cooperação e dê as mãos no sentido de combater a epidemia por meios científicos. Entretanto, é lamentável a recente tendência doentia de politização do rastreamento do vírus, em países individuais, se tenha tornado cada vez mais grave, inclusive encorajando o Secretariado da OMS a propor unilateralmente um plano de trabalho de rastreamento da segunda fase sem o consentimento unânime dos estados membros, prejudicando seriamente a situação geral da luta global contra a epidemia. Muitos países expressaram preocupação e oposição a isso. O rastreamento do vírus deve-se opor claramente à politização. Deve ser rastreado tanto o vírus da Covid-19 como o vírus político. Vimos que os EUA têm tentado politizar a epidemia, estigmatizar o vírus e instrumentalizar o rastreamento desde o início, ao chamar abertamente o vírus como “Vírus de Wuhan” no ano passado, à retirada escandalosa da OMS, refutando o exagero sobre a chamada “teoria da fuga a partir do laboratório” da Covid-19. A intenção dos EUA é tão clara, desde a supressão de números cientistas que defendem o espírito científico à ordenação de agências de inteligência para chegarem às chamadas conclusões de rastreamento dentro de 90 dias, até fazer pressão sobre a OMS a emitir um plano de rastreamento para a próxima fase que viola o espírito da ciência e o princípio da cooperação, que é transferir a responsabilidade da própria luta ineficaz contra a epidemia e atingir o objetivo político de desacreditar e suprimir outros países. Com o rastreamento do vírus deve-se manter o espírito científico. Ė um tópico difícil para a comunidade científica internacional explorar a origem, disseminação e evolução do vírus da Covid-19 que está a ocorrer em todo o mundo. Será mais esperançoso, através somente de pesquisas de rastreamento, totalmente orientadas por evidências científicas, em vários países e regiões ao redor do mundo, encontraremos a origem mais provável do vírus. Por um período de tempo, tem havido encontrar cada vez mais relatos de novos casos de coronavírus em vários locais ao redor do mundo no segundo semestre de 2019. Só nos EUA, há pelo menos em 5 estados que a infecção recém-encontrada por coronavírus foi anterior ao momento em que o primeiro caso confirmado foi notificado nos EUA. Uma série de estudos mostram que vestígios do vírus nos Estados Unidos, Espanha, França, Itália, Brasil e outros países apareceram antes do primeiro caso em Wuhan. Tudo isso demonstra que o rastreamento do vírus é uma questão científica complexa, que deve ser realizado em cooperação com a comunidade científica internacional com base numa perspectiva global. Com o rastreamento do vírus deve-se respeitar as conclusões e recomendações dos relatórios oficiais. A China, convidou especialistas da OMS a deslocarem-se à China por duas vezes para conduzir pesquisas conjuntas sobre rastreamento, fazendo grandes esforços para este fim, sempre tem participado na cooperação internacional de rastreamento com uma atitude aberta. Os especialistas visitaram todos os lugares que queriam ir e encontraram todas as pessoas que desejavam. Após uma visita à China com o período de 28 dias no início do ano corrente, um grupo conjunto de especialistas OMS-China, composto por 34 especialistas de vários países, emitiu um relatório de pesquisa conjunta, concluindo que “a fuga a partir de um laboratório é extremamente improvável”, apresentou sugestões importantes, tais como “pesquisa precoce de casos possíveis em todo o mundo” e “estudo sobre a possibilidade de transmissão de vírus por cadeia de frio”. Estas conclusões são tiradas por especialistas chineses e estrangeiros através dum trabalho de pesquisa séria e meticulosa, e são reconhecidas pela comunidade internacional e pela comunidade científica, as quais devem ser uma base importante para o rastreamento global na próxima fase. Já realizámos a primeira fase do rastreamento do vírus, especialmente após a conclusão clara, não deve repetir na segunda fase . Com o rastreamento do vírus deve-se ouvir a voz de justiça da comunidade internacional. O objectivo de rastreamento é esclarecer a origem do vírus e evitar que epidemias semelhantes ocorram novamente. A estigmatização pela epidemia só encontrará oposição firme da comunidade internacional. No dia 5 de Julho, 24 especialistas médicos de renome internacional emitiram uma declaração conjunta na revista médica oficial “The Lancet”, reiterando que o vírus evoluiu provavelmente na natureza, ao invés de um laboratório. Não faz muito tempo, que cerca de 70 países, incluindo Rússia, Finlândia e Portugal etc., escreveram à OMS, expressando sua aprovação dos resultados da pesquisa de rastreamento da primeira fase e se opondo à politização de rastreamento. Tom Foday, especialista britânico em relações internacionais, sublinhou que “se o mundo desejar que a OMS funcione correctamente, os EUA devem parar de torná-la como bode expiatório”. Um questionário, emitido pelo CGTN think tank, afiliado à China Central Broadcasting and Television General Station, para internautas de todo o mundo nos seis idiomas oficiais das Nações Unidas, refere-se que 83,1% dos internautas votantes apoiaram a investigação de rastreamento do vírus da OMS nos EUA. Tinha havido mais de 25 milhões de internautas que assinaram uma carta aberta solicitando uma investigação sobre o Fort Detrick Biolab nos EUA. A voz de justiça na comunidade internacional deve ser valorizada e escutada. Actualmente, a epidemia da Covid-19 ainda não foi controlada de forma eficaz a nível global, e Macau foi recentemente ameaçado por um vírus mutante do coronavírus. Em 5 de Agosto, a primeira reunião do Fórum Internacional de Cooperação para Vacina contra a Covid-19 foi realizada pela China com sucesso, a qual ajudou fortemente os países a lutarem conjuntamente contra a epidemia. Acredito firmemente que, enquanto a comunidade internacional se apoiarem e se ajudarem mutuamente, realizando cientificamente o rastreamento, avançando de forma inabalável a cooperação internacional na luta contra a epidemia e promovendo conjuntamente a construção da comunidade comum de saúde ao ser humano, seremos capazes de derrotar completamente a epidemia o mais cedo possível e, em conjunto, proteger a saúde da humanidade e um futuro brilhante!
Hoje Macau China / ÁsiaJustiça | Pequim recusa protestos sobre condenações de cidadãos canadianos A China recusou ontem os protestos do Canadá contra as sentenças proferidas por tribunais chineses a cidadãos canadianos. O Ministério dos Negócios Estrangeiros e a embaixada da China no Canadá acusaram Otava de fazer acusações “injustificadas e infundadas” que constituem uma “interferência grosseira na soberania judicial da China”. “Estas acusações são extremamente irracionais, extremamente absurdas e extremamente arrogantes, pelas quais expressamos a nossa grande indignação e forte condenação”, lê-se no comunicado. O primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, classificou a sentença do empresário Michael Spavor como “absolutamente inaceitável e injusta”. Trudeau apontou a “falta de transparência no processo legal e um julgamento que não satisfez nem mesmo os padrões mínimos exigidos pelo Direito internacional”. “Para Spavor e [o ex diplomata canadiano] Michael Kovrig, que também foi detido arbitrariamente, a nossa principal prioridade continua a ser garantir libertação imediata”, afirmou o primeiro-ministro do Canadá. Spavor e Kovrig foram detidos logo após a prisão de Meng Wanzhou, directora financeira da Huawei, no início de Dezembro de 2018, a pedido dos Estados Unidos, onde era acusada de violar as sanções norte-americanas contra o Irão. O Ministério dos Negócios Estrangeiros da China negou que Spavor e Kovrig tenham sido detidos arbitrariamente e disse que os seus direitos foram “totalmente protegidos”. A porta-voz do ministério Hua Chunying acusou o Canadá de usar a “diplomacia do megafone” para reunir os seus aliados e pressionar a China. “O lado chinês exorta o lado canadiano a compreender claramente a situação actual, respeitar sinceramente a soberania judicial da China, parar de aplicar padrões duplos em questões jurídicas e parar de caluniar e atacar a China, a fim de evitar danos adicionais na relação bilateral”, lê-se na declaração emitida pela embaixada chinesa. Spavor foi condenado na quarta-feira a 11 anos de prisão por pôr em perigo a segurança nacional da China. A sentença foi dada por um tribunal em Dandong, perto da fronteira com a Coreia do Norte. O veredicto divulgou poucos detalhes sobre o caso, para além de revelar que Spavor passou informações confidenciais a Kovrig. Ambos foram mantidos em isolamento e tiveram pouco contacto com diplomatas canadianos. O Canadá e outros países enfrentam sanções comerciais e outras pressões por parte da China devido a disputas sobre os Direitos Humanos, a origem da covid-19, o estatuto de Hong Kong ou a soberania do Mar do Sul da China. Guerra tecnológica Meng, directora financeira da Huawei e filha do fundador da empresa, foi detida sob a acusação de mentir à filial em Hong Kong do banco britânico HSBC sobre possíveis negociações com o Irão, numa violação das sanções comerciais. Os advogados de Meng argumentaram que o caso tem motivação política. O juiz encarregue do seu caso provavelmente decidirá ainda este ano sobre a sua extradição. A decisão pode ser apelada posteriormente. O Governo da China acredita que a detenção de Meng faz parte dos esforços dos EUA para impedir o desenvolvimento tecnológico da China. A Huawei, fabricante de equipamentos de rede e telemóveis, está no centro da tensão EUA – China sobre a tecnologia e segurança dos sistemas de informação.
Hoje Macau China / ÁsiaEmpresários chineses em apresentação sobre privatizações em Angola Cerca 50 empresas e instituições financeiras chinesas participaram ontem de uma apresentação ‘online’ sobre o plano de privatizações de Angola, organizada em conjunto pela embaixada de Angola em Pequim e o Ministério das Finanças angolano. Segundo nota divulgada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, o embaixador chinês em Luanda, Gong Tao, disse durante o encontro “esperar que Angola possa melhorar ainda mais o ambiente de investimento e proporcionar mais facilidades e apoio para as empresas chinesas investirem e cooperarem em Angola”. “Angola tem uma sociedade estável, condições naturais superiores, vantagens de localização óbvias e grande potencial de desenvolvimento”, frisou. O diplomata chinês garantiu que a China “está confiante” nas “perspectivas da cooperação económica e comercial” entre os dois países e que “incentiva” as suas empresas chinesas a investirem em Angola e “participarem activamente no processo de industrialização e diversificação económica” do país africano. A mesma nota cita a Ministra das Finanças de Angola, Vera Daves, que disse que Angola “está aberta ao investimento estrangeiro e convida as empresas chinesas a participarem activamente no plano de privatização de activos angolanos”. A Ministra angolana frisou que Luanda adoptou reformas nos domínios “político, económico e judicial, incluindo a simplificação do processo de registo de empresas e a disponibilização de facilidades de câmbio”, visando “melhorar o ambiente de negócios e atrair mais investimento estrangeiro”. “Espero que mais investidores chineses tragam fundos e tecnologia, para ajudar no desenvolvimento económico e social de Angola”, apontou. O Programa de Privatizações (ProPriv) do Governo angolano prevê a privatização de mais de 190 empresas e/ou activos do Estado angolano até 2022 nos sectores da banca, hotelaria e turismo, finanças, seguros, agricultura, telecomunicações, indústrias, petróleos, entre outros. A Comissão Nacional Interministerial do ProPriv mantém a meta de privatizar 100 activos e/ou empresas públicas este ano, observando, no entanto, que as privatizações em bolsa poderão alargar-se até 2022, conforme anunciou recentemente o coordenador adjunto do grupo técnico do ProPriv, Patrício Vilar.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Carrie Lam apoia lei para retaliar sanções estrangeiras A Chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, mostrou ontem apoio à legislação que permite sanções retaliatórias, após os Estados Unidos e outros governos ocidentais terem punido responsáveis de altos cargos da região vizinha. Carrie Lam defendeu que a lei contra as sanções estrangeiras deveria ser adoptada na Região Administrativa Especial de Hong Kong através de legislação local, em vez de ser imposta por Pequim, opinião que disse ter transmitido ao Governo chinês. A ampla lei antissanções foi adoptada pelo Governo de Pequim em Junho e a pessoa visada pode ser sujeita a restrições de vistos, ter os seus bens apreendidos ou congelados e ser proibida de fazer negócios com qualquer empresa ou indivíduo chinês na China. A lei entrou em vigor depois de os EUA terem imposto sanções a dezenas de funcionários chineses e de Hong Kong, incluindo Carrie Lam, na sequência dos incidentes que mergulharam a região no caos. “Há forças externas ou governos estrangeiros ou meios de comunicação social ocidentais que fariam uso da oportunidade para enfraquecer o nosso estatuto de centro financeiro internacional, bem como uma confiança enfraquecida em Hong Kong”, disse Lam.
Hoje Macau China / ÁsiaMar do Sul da China | Troca de acusações no Conselho de Segurança da ONU Os Estados Unidos e a China trocaram acusações no Conselho de Segurança da ONU, durante uma reunião sobre segurança marítima, devido às reivindicações de Pequim no mar do Sul da China. O representante chinês acusou Washington de se ter tornado na “maior ameaça à paz e à estabilidade” na região Na reunião promovida na segunda-feira pela Índia, país que preside ao Conselho de Segurança das Nações Unidas em Agosto, o primeiro-ministro indiano Narendra Modi salientou que os oceanos e mares são património comum de todas as nações e povos e que estão a enfrentar várias ameaças. Presente na reunião virtual, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, abordou as reivindicações cada vez mais assertivas da China em algumas zonas do mar do Sul da China, apesar da decisão de um tribunal internacional as ter rejeitado há cerca de cinco anos. O governante norte-americano alertou que um conflito naquela região ou em qualquer oceano “teria graves consequências globais para a segurança e o comércio”. “No mar do Sul da China, assistimos a encontros perigosos entre navios em alto mar e a acções provocatórias para fazer avançar reivindicações marítimas ilegais”, apontou. “Os Estados Unidos deixaram claro as suas preocupações em relação às acções para intimidar outros Estados que acedam legalmente aos seus recursos marítimos”, acrescentou. No último incidente, que decorreu no mês passado, militares chineses relataram que perseguiram um navio de guerra dos EUA de uma área que reivindicam no mar do Sul da China, declaração que a Marinha norte-americana considerou falsa. As más intenções Já o vice embaixador da China, Dai Bing, respondeu a estas afirmações acusando os Estados Unidos de se tornarem “na maior ameaça à paz e à estabilidade no mar do Sul da China”, considerando que as declarações dos norte-americanos no Conselho de Segurança têm “motivação inteiramente política”. Dai Bing considerou ainda que a decisão do tribunal internacional, contra as suas pretensões e a favor das Filipinas, é “inválida e sem qualquer força vinculativa”, referindo que “existiram erros óbvios na determinação dos factos”. Segundo o embaixador chinês, a situação no mar do Sul da China é normalmente estável e Pequim está a esforçar-se para concretizar um código de conduta regional, com a Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), composta por dez membros. Os países que formam o Conselho de Segurança da ONU lançaram na segunda-feira um apelo para o reforço da cooperação perante o aumento da criminalidade e insegurança nos oceanos devido à intensificação da pirataria, terrorismo ou tensões entre nações. “O Conselho de Segurança reconhece a importância de fortalecer a cooperação internacional e regional para responder às ameaças para a segurança marítima”, destacaram, em comunicado conjunto. Segundo a ONU, a situação dos oceanos tem vindo a deteriorar-se até “níveis alarmantes” como resultado de disputas por delimitações e rotas entre países, mas também devido a ataques armados por piratas ou terroristas e ainda o aumento da pesca ilegal. “Apesar da diminuição do tráfego marítimo, como resultado da pandemia de covid-19, no primeiro semestre de 2020 foi registado um aumento de quase 20 por cento de alegados actos de pirataria e assaltos armados”, salientou Maria Luiza Ribeiro Viotti, chefe de gabinete do secretário-geral da ONU, António Guterres.
Hoje Macau China / ÁsiaGrupo Alibaba despede gestor por suspeita de agressão sexual a funcionária O gigante chinês do comércio eletrónico Alibaba disse hoje que despediu um gestor acusado de agressão sexual e prometeu fortalecer a política contra o assédio, depois de uma funcionária ter acusado a empresa de suprimir a sua denúncia. A funcionária, não identificada, tornou público este fim de semana a alegada agressão sexual por um gestor e um cliente durante uma viagem de negócios, de acordo com a imprensa estatal. Segundo ela, foi forçada a beber álcool e que o seu gestor a agrediu sexualmente num quarto de hotel. A funcionário contou ainda ter sido alvo de abusos por parte do cliente, mas que o gestor ignorou. A funcionária disse que a empresa não levou o assunto a sério após ter denunciado a agressão e que foi informada de que o suspeito não seria demitido da empresa, segundo o seu relato. Em comunicado, o chefe executivo do Alibaba, Daniel Zhang, disse hoje que o agressor acusado – que trabalha na unidade de negócios Retalho da Vizinhança – confessou ter tido “atos íntimos” com a funcionária enquanto ela estava embriagada. Zhang disse que o gestor foi demitido por violar gravemente a política da empresa. O seu nome não foi identificado. “Se ele cometeu violação ou atos indecentes que infringiram a lei, isto será determinado pela justiça”, disse Zhang. O presidente da unidade de negócios de Retalho da Vizinhança e o chefe do departamento de recursos humanos da unidade renunciaram também após assumirem responsabilidade pela gestão incorreta do caso. “Quando a funcionária relatou um acto horrendo, como violação, eles não tomaram decisões oportunas nem as medidas adequadas”, apontou Zhang. Zhang prometeu acelerar a formação de uma política contra o assédio sexual com “tolerância zero para a má conduta sexual”. O chefe executivo da Alibaba acrescentou que haverá formação sobre a proteção dos direitos e interesses dos funcionários, e que um canal dedicado a denúncias será estabelecido. A empresa disse no domingo que está a trabalhar com a polícia para investigar o incidente. A polícia de Jinan, a capital da província de Shandong, disse em comunicado que está a investigar um caso envolvendo a violação de uma funcionária do Alibaba. O Alibaba foi criticado pela imprensa oficial por agir apenas depois de a vítima ter tornado as acusações públicas. “O público está a perguntar por que a empresa demorou tanto para responder ao incidente ocorrido em 27 de julho”, disse em editorial o Global Times, jornal oficial do Partido Comunista Chinês. Na Bolsa de Valores de Hong Kong, o preço das ações do Alibaba fechou a cair 2,48% para os 188,70 dólares de Hong Kong. O escândalo surge poucos meses depois de os reguladores terem multado o Alibaba num valor recorde de 2,8 mil milhões de dólares por comportamento monopolista. Pequim reforçou o escrutínio sobre as firmas tecnológicas do país, após anos de rápido crescimento. O movimento global #MeToo contra o assédio sexual nos últimos anos também cresceu na China, com acusações feitas contra vários académicos, um apresentador da televisão e celebridades, embora as condenações sejam escassas.
Hoje Macau China / ÁsiaNagasaki apela para fim de armas nucleares nos 76 anos do bombardamento atómico A cidade japonesa de Nagasaki assinalou hoje o bombardeamento nuclear norte-americano que a destruiu há 76 anos, com o presidente da câmara a apelar à comunidade internacional para adoptar um novo tratado de proibição de armas nucleares. Às 11:02 de 09 de agosto de 1945, a bomba atómica lançada pelos Estados Unidos em Nagasaki matou 74.000 pessoas, três dias após o ataque nuclear que destruiu Hiroshima e fez 140.000 mortos. Na sequência dos dois bombardeamentos nucleares, o Japão rendeu-se a 15 de agosto de 1945, pondo fim à Segunda Guerra Mundial. Sobreviventes e alguns representantes estrangeiros participaram num minuto de silêncio às 11:02, a hora exacta em que a bomba atómica explodiu há 76 anos. Devido à pandemia de covid-19, o número de pessoas autorizadas a assistir à cerimónia foi restringido pelo segundo ano consecutivo. Trata-se da primeira vez que os bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki são assinalados desde a entrada em vigor do Tratado Internacional de Proibição de Armas Nucleares (ITNW, na sigla em inglês), em janeiro. No entanto, o tratado não foi assinado pelos nove países com armas nucleares: Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino Unido, Índia, Paquistão, Israel e Coreia do Norte. O ITNW também não foi assinado por Tóquio, um aliado de Washington e dependente do poder militar dos EUA para a sua defesa regional. “Os líderes internacionais devem comprometer-se a reduzir as armas nucleares e a construir confiança através do diálogo, e a sociedade civil deve empurrá-los nessa direção”, disse o presidente da câmara de Nagasaki, Tomihisa Taue, citado pela agência EFE. O primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, disse na cerimónia que, sendo o Japão o “único país que sofreu bombardeamentos atómicos durante a guerra”, o país tem a missão de “levar a comunidade internacional passo a passo em direção a um mundo sem armas nucleares”.
Hoje Macau China / ÁsiaInflação na China cresce 1% em Julho O índice de preços ao consumidor (IPC) da China cresceu 1%, em Julho, em termos homólogos, indicou hoje o Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE) chinês. Isto representa uma queda em relação aos dados do mês anterior, quando o IPC subiu 1,1%, embora fique acima do previsto pelos analistas, que previram um avanço de cerca de 0,8% do principal indicador da inflação. Na comparação entre Junho e Julho, os preços ao consumidor subiram 0,3%, algo que o especialista do GNE Dong Lijuan atribuiu, em parte, ao efeito das enchentes e tufões em regiões importantes na produção agrícola doméstica, com o aumento dos custos de produção, armazenamento e transporte. No entanto, na comparação homóloga, os preços dos alimentos caíram 3,7%, enquanto os preços dos produtos não alimentares subiram 2,1%. O GNE também divulgou o Índice de Preços ao Produtor, um indicador da inflação nas vendas a grosso, que cresceu 9%, em termos homólogos, em Julho. Isto representou um avanço de 0,2%, em relação a Junho. Os preços industriais continuaram a ser influenciados pelo aumento do custo das matérias-primas.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | China pune mais de 30 funcionários por má gestão de novo surto Mais de 30 funcionários chineses foram demitidos ou punidos por não terem respondido adequadamente ao último surto de covid-19 no país, informou hoje a imprensa estatal. Segundo o jornal oficial Global Times, entre os funcionários governamentais punidos estão um vice-presidente da câmara, chefes de distrito e de comissões de saúde locais e funcionários da administração dos hospitais, aeroportos e departamentos de turismo. A China anunciou hoje ter identificado, nas últimas 24 horas, 94 casos por contágio local, quase todos detetados nas províncias de Henan e Jiangsu. O último surto começou há três semanas no aeroporto da cidade de Nanjing, no leste do país. A variante delta, altamente contagiosa, infetou os trabalhadores do aeroporto e, desde então, alastrou-se a diferentes províncias do país. O surto gerou novas restrições nas viagens internas, o confinamento de bairros e o isolamento de toda a cidade de Zhangjiajie, com uma população de 1,5 milhão de pessoas.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Mais uma morte em Timor-Leste, casos confirmados da variante Delta em Ermera As autoridades de saúde timorenses anunciaram hoje mais uma morte de uma pessoa infetada com covid-19, a 27.ª desde o início da pandemia, confirmando ainda casos da variante Delta no município mais afetado do país, Ermera. O Centro Integrado de Gestão de Crise (CIGC) explica ter enviado para a Austrália a 27 de julho um conjunto de 20 amostras positivas recolhidas em Ermera, das quais 12 registavam a variante B.1.617.2 (Delta). “Os doze casos estavam em isolamento terapêutico em infra-estruturas do Governo ou em casa”, explica o CIGC em comunicado. O óbito hoje anunciado é de um homem de 67 anos, em Díli que estava em tratamento em Díli e que tinha uma história de “insuficiência renal em fase terminal, com tratamento regular de hemodiálise”. O homem apresentou-se no hospital no sábado com síndrome de insuficiência respiratória aguda (SIRA), foi transferido para o centro de isolamento de Vera Cruz e acabou por falecer hoje. No que se refere ao balanço diário, o CIGC confirmou o registo de 54 novos casos de SARS-CoV-2 em Timor-Leste, dos quais 36 em Díli, oito em Bobonaro, seis na Região Administrativa Especial de Oecusse-Ambeno (RAEOA), dois em Baucau e um cada em Manufahi e Viqueque. Foram dados como recuperados nas últimas 24 horas um total de 13 pessoas, com o total de casos ativos a nível nacional a subir para 1.375, havendo infeções registadas em todos os municípios do país. A região de Ermera tem atualmente o maior número de casos ativos (715), seguindo-se Díli com 381, Covalima com 104, Viqueque com 49 e Bobonaro com 43. Nas últimas 24 horas foram feitos a nível nacional cerca de 500 testes. No que se refere à vacinação, já receberam a primeira dose 42,1% da população com mais de 18 anos, estando 14,7% com a vacinação completa. Díli tem 68,2% com a primeira dose e 44,9% com a vacinação completa. A região de Ermera regista a taxa mais baixa do país, com apenas 14,1% com a primeira dose e 1,6% com a vacinação completa.
Hoje Macau DesportoTóquio 2020 | Estados Unidos passam China e rubricam ‘tri’ no medalheiro Os Estados Unidos precisaram de aguardar pelo 16.º e derradeiro dia dos Jogos Olímpicos Tóquio2020 para subirem pela primeira vez à liderança da tabela de medalhas, replicando Londres2012 e Rio2016. Depois de ter visto o anfitrião Japão e a China dominarem ao longo de duas semanas, a ‘Team USA’ materializou hoje o ‘assalto’ ao topo, servindo-se, tal como sucedera na véspera, das prestações nas modalidades de pavilhão, desta feita no setor feminino. Tóquio2020 concedeu 339 títulos e os Estados Unidos venceram 39, contando ainda 41 pratas e 33 bronzes, para um total de 113 medalhas, contra 38 ouros em 88 pódios da China, segundo, 27 em 58 do Japão, terceiro, e 22 em 65 da Grã-Bretanha, quarto. Essa fasquia é mais modesta desde os 36 títulos ‘selados’ pelos norte-americanos em Pequim2008, a última edição em que falharam o topo do medalheiro, à qual também não será alheia a maior diversidade de sempre no somatório de delegações premiadas (93). Numa visão global, a ‘Team USA’ dominou a tabela de medalhas pela 18.ª ocasião em 29 edições de Jogos Olímpicos e repetiu a vantagem tangencial relativamente aos anfitriões de Atenas1896 (11 contra 10 da Grécia) e Estocolmo1912 (25 contra 24 da Suécia). Partindo hoje com menos dois ouros, a ultrapassagem à China começou a encaminhar-se com o expectável quarto pleno seguido no basquetebol, mercê do 55.º triunfo consecutivo da seleção feminina sobre o surpreendente Japão, por 90-75. Se Sue Bird, de 40 anos, e Diana Taurasi, de 39, regressam a casa com um quinto ouro olímpico, os Estados Unidos alcançaram o nono título em 12 possíveis e já replicaram o ‘heptacampeonato’ exercido pela equipa masculina entre Berlim1936 e México1968. Inédito foi o triunfo no torneio feminino de voleibol, com a ‘Team USA’, bronze há cinco anos, a reverter o desfecho das finais em Pequim2008 e Londres 2012 e impor-se ao Brasil, por 3-0, horas depois de a Sérvia ter assegurado o último lugar do pódio. Perante o terceiro dia da China em ‘branco’ em Tóquio2020, os americanos arrebataram ainda a prova feminina de ‘omnium’ em ciclismo de pista, com Jennifer Valente a somar 124 pontos, à frente da japonesa Yumi Kajihara e da holandesa Kirsten Wild, enquanto Maria Martins concluiu a prestação de Portugal no sétimo posto e com direito a diploma. Outra nação sem novos títulos foi o Japão, que já tinha rubricado o melhor desempenho de sempre em Jogos Olímpicos, ao passo que a Grã-Bretanha conseguiu descolar no limite da Rússia, que competiu sob bandeira do seu comité, no ciclismo e no pugilismo. Aos 33 anos, Jason Kenny tornou-se o primeiro britânico a somar sete ouros olímpicos, aos quais junta igualmente duas pratas, depois de ter revalidado o estatuto no ‘keirin’ masculino, à frente do malaio Azizulhasni Awang e do holandês Harrie Lavreysen. O nono ‘metal’ permitiu a Jason Kenny ser o britânico mais premiado de sempre em Olimpíadas, seguido pelos ciclistas Chris Hoy (seis ouros e uma prata), Bradley Wiggins (cinco ouros, uma prata e dois bronzes) e Laura Kenny (cinco ouros e uma prata). Já a compatriota Lauren Price impôs-se no peso médio feminino (69-75 kg), sendo que o pugilismo também ‘coroou’ no dia de despedida a irlandesa Kellie Harrington quanto ao peso leve (57-60 kg), bem como o cubano Andy Cruz e o uzbeque Bakhodir Jalolov nas categorias masculinas de peso leve (57-63 kg) e peso pesado (+91 kg), respectivamente. Depois de ter perdido no sábado a prova individual na ginástica rítmica, a representação russa deslizou no concurso geral por equipas, ao ser inferior aos 92.100 pontos somados pela Bulgária, com a Itália em terceiro, desfazendo uma hegemonia de duas décadas. Fim de semana de sonho viveu a França, ao juntar ao título masculino no voleibol um inédito pleno no andebol, já que venceu a final feminina frente ao Comité Olímpico da Rússia, por 30-25, ‘vingando’ o desaire no Rio2016, tendo a Noruega fechado o pódio. No ciclismo de pista, a canadiana Kelsey Mitchell sobrepôs-se à concorrência no ‘sprint’ feminino, deixado para trás a ucraniana Olena Starikova e Wai Sze Lee, de Hong Kong. A derradeira decisão em Tóquio2020 incidiu na competição masculina de polo aquático, com a Sérvia a ‘bisar’ pela primeira vez como país independente, ao bater a Grécia, por 13-10, logo após a Hungria, recordista de troféus, com 17, ter consumado o bronze.
Hoje Macau Manchete SociedadeCovid-19 | Resultados negativos em teste a toda a população de Macau As autoridades de Macau anunciaram hoje que todos os testes à covid-19 deram negativo em toda a população do território, na sequência da testagem massiva realizada em três dias. No total foram testadas 716.251 pessoas cujos resultados saíram às 02:00 de hoje e “todos com resultados negativos”, informou, em comunicado, Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus. “O Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus informa que foram testadas no âmbito do plano massivo 614.465 pessoas e que desde o dia 03 de agosto, 101.786 pessoas deslocaram-se, por sua iniciativa, aos postos de testes de ácido nucleico para realizar o teste”, acrescentou. Os quatro casos da variante Delta do novo coronavírus detetados numa família residente em Macau levaram na terça-feira o Governo do território a decretar o “estado de emergência imediata” e a realização de testes à covid-19 para toda a população, a partir de quarta-feira e durante três dias. As autoridades anunciaram o encerramento de espaços culturais, desportivos e de diversão, bem como a suspensão ou cancelamento de atividades que se podiam traduzir na aglomeração de pessoas. No arranque dos testes em massa, na quarta-feira, registaram-se filas enormes nos postos de testagem, a decorrer em 42 locais. Problemas informáticos causaram problemas na marcação dos testes e na criação do código QR de saúde que vigora no território, o que levou as autoridades a pedirem desculpa à população. Na origem dos quatro novos casos (uma família com dois filhos) esteve a filha do casal, que se deslocou a Xian, na China, em visita escolar, entre 19 e 24 de julho, informaram os responsáveis de saúde. Macau detectou 63 casos desde o início da pandemia, não registando qualquer morte. Nenhum profissional de saúde foi infetado ou identificado qualquer surto comunitário.