Hoje Macau China / ÁsiaTóquio | Correspondente de jornal japonês morto em Gaza Um correspondente palestiniano do jornal japonês The Asahi Shimbun foi morto na Faixa de Gaza, aparentemente por um ataque israelita. De acordo com o jornal, Mohammed Mansour, de 29 anos, morreu na cidade de Khan Younis, no sul de Gaza, na segunda-feira. Acredita-se que tenha sido morto por um ataque de um míssil israelita. O jornal disse inicialmente à NHK que Mansour morreu juntamente com a sua esposa e o filho ainda bebé, mas depois corrigiu a explicação, citando informações de que a esposa e o filho estariam a ser tratados num hospital. Mansour, natural de Gaza, começou a trabalhar para o The Asahi Shimbun em 2023. O jovem jornalista trabalhou em Rafah e Khan Younis, enviando relatórios e fotos sobre a evolução da situação em Gaza. O jornal emitiu uma declaração exprimindo o inevitável o sentimento de profunda tristeza e raiva pela sua morte. A publicação enfatizou que ataques contra civis, incluindo jornalistas, não podem ser tolerados nunca, sob nenhuma circunstância. Enquanto isso, a emissora de TV via satélite Al Jazeera, com sede no Catar, informou na segunda-feira que um de seus repórteres foi morto em mais um ataque aéreo israelita no norte de Gaza. As autoridades de Gaza dizem que o número de jornalistas mortos no território chegou a 208 desde o início do conflito.
Hoje Macau China / ÁsiaPrimeira-ministra tailandesa sobrevive a moção de desconfiança A primeira-ministra da Tailândia, Paetongtarn Shinawatra, sobreviveu ontem a uma moção de desconfiança no Parlamento, que questionava a gestão da economia e as ligações ao ex-líder e pai, Thaksin Shinawatra, condenado por corrupção. Paetongtarn, 38 anos, que assumiu o cargo em Agosto, foi apoiada por 319 deputados, contra 161, que votaram contra ela, num total de 500 membros da Câmara dos Representantes, a câmara baixa do parlamento Tal como previsto, a líder foi apoiada pelos 11 partidos da coligação governamental, liderada pelo Puea Thai (Povo Tailandês), uma plataforma ligada ao clã Shinawatra. A moção foi apresentada na segunda-feira pelo Partido Popular, na oposição, herdeiro do partido Avanzar, dissolvido em Agosto passado por uma decisão judicial controversa. Durante as duas sessões que antecederam a votação, o debate girou em torno do fraco desempenho da economia tailandesa e da alegada influência de Thaksin, que governou o país entre 2021 e 2006, ano em que foi afastado do poder por um golpe militar. Paetongtarn, candidata a primeira-ministra pelo Puea Thai nas eleições de Maio de 2023, chegou ao poder em Agosto de 2024, depois de o então líder Srettha Thavisin, também do Puea Thai, ter sido destituído por ordem do Tribunal Constitucional, depois de ter nomeado ministro um dirigente condenado por corrupção. Faz o que eu digo Thaksin, o político mais influente e polarizador da Tailândia nos últimos 20 anos, regressou ao país depois de ter passado quase 15 anos no exílio, no mesmo dia em que Srettha tomou posse. O antigo dirigente foi detido à chegada a Banguecoque, acusado de corrupção, mas não chegou a passar uma noite na prisão, tendo sido transferido no mesmo dia para um hospital, onde esteve seis meses, e depois colocado em prisão domiciliária até à sua libertação, dias depois da filha ter ascendido ao poder. Thaksin, de 75 anos, afirma estar retirado da política, mas admitiu ocasionalmente dar conselhos à actual líder e foi visto a presidir a reuniões com outros proeminentes líderes políticos tailandeses. O partido reformista Advance venceu as eleições de Maio de 2023, mas não conseguiu governar devido a um veto do Senado, então composto por representantes ligados à extinta junta militar. O partido acabou por ser dissolvido pelo Tribunal Constitucional, na sequência de uma promessa eleitoral de alterar as leis que protegem a Casa Real tailandesa de críticas. O Puea Thai, que inicialmente se aliou ao Advance, acabou por concordar com um governo de coligação em que estão presentes partidos associados aos militares, outrora inimigos dos Shinawatras.
Hoje Macau China / ÁsiaCoreia do Sul | Fogos florestais já fizeram 24 mortos Os fogos que deflagraram na passada sexta-feira vão semeando o caos pelo país asiático. Além de destruir templos, casas e fábricas, as chamas já causaram a morte a pelo menos 24 pessoas Os incêndios florestais provocados pelo vento, que estão entre os piores da história da Coreia do Sul, causaram a morte de 24 pessoas, destruíram mais de 200 estruturas e obrigaram à evacuação de 27.000 pessoas, segundo o último balanço. O número de mortos incluiu um piloto que morreu após um helicóptero cair durante os esforços para conter os incêndios florestais na cidade de Uiseong, no sudeste, uma das áreas mais atingidas, de acordo com as autoridades. A aeronave não tinha outros tripulantes. Segundo a Agência Nacional de Incêndios, pelo menos outras 26 pessoas sofreram vários graus de ferimentos. Um antigo templo budista, casas, fábricas e veículos estão entre as estruturas destruídas nos incêndios florestais. O presidente em exercício da Coreia do Sul, Han Duck-soo, disse que os incêndios florestais que começaram na passada sexta-feira estão a causar danos piores do que muitos outros incêndios florestais anteriores. “Os danos estão a aumentar. Tememos ter danos de incêndios florestais que nunca tivemos antes, então temos que concentrar todas as nossas capacidades para apagar os fogos até ao fim desta semana”, disse Han. Segundo o responsável, cerca de 4.650 bombeiros, soldados e outros funcionários estão no terreno, com a ajuda de cerca de 130 helicópteros. Património desaparecido Os maiores incêndios ocorreram em Andong, nos condados vizinhos de Uiseong e Sancheong e na cidade de Ulsan, de acordo com o Ministério do Interior da Coreia do Sul. O incêndio em Uiseong destruiu quase metade de mais de 30 estruturas em Gounsa, um templo que teria sido construído originalmente no século VII. O Serviço Florestal da Coreia elevou o alerta de incêndio florestal para o nível mais alto em todo o país na terça-feira, exigindo que os governos locais designem mais trabalhadores para resposta a emergências, aumentem as restrições de entrada para florestas e parques e recomendem que as unidades militares suspendam os exercícios de fogo real. Autoridades do governo suspeitam que erro humano tenha causado vários incêndios.
Hoje Macau China / ÁsiaRangel destaca importância do investimento chinês para a economia O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel, destacou ontem o “importante papel” do investimento chinês na economia portuguesa, durante um encontro com o homólogo chinês, Wang Yi, segundo um comunicado emitido pelas autoridades chinesas. O chefe da diplomacia portuguesa convidou “mais empresas chinesas a investir e prosperar em Portugal” e indicou que Lisboa “está disposta a reforçar a cooperação com a China nos domínios da economia e do comércio, da energia, da saúde, das finanças, das infraestruturas e da transformação ecológica”. Rangel afirmou que Portugal e a China “têm uma longa história de interacção” e que as relações entre os dois países “têm vindo a desenvolver-se bem”, lê-se na nota difundida pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês. Pequim e Lisboa “deram um exemplo ao mundo” ao resolverem pacificamente a questão de Macau, acrescentou. Citado no mesmo comunicado, Wang Yi destacou a “boa tradição de respeito e apoio mútuos” entre os dois países. “Portugal é um dos países da União Europeia que recebe mais investimento chinês ‘per capita’”, disse o chefe da diplomacia chinesa, que apelou ao “alargamento da cooperação nos domínios do investimento em projectos, transformação ecológica, economia digital, inovação e investigação e desenvolvimento, informação e comunicação”. Wang destacou o papel que Macau pode desempenhar “como uma ponte para promover a relação entre os dois países para alcançar um maior desenvolvimento”. O diplomata chinês manifestou o seu “apoio à Europa na manutenção da sua autonomia estratégica” e a esperança “de que Portugal desempenhe um papel activo” no “desenvolvimento saudável das relações entre a China e a Europa”. Os dois ministros “discutiram questões de interesse comum, como a ‘crise’ na Ucrânia”, de acordo com o comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, que não deu mais pormenores. Investidor de peso A China tornou-se, na última década, o quarto maior investidor directo estrangeiro em Portugal. Empresas chinesas, estatais e privadas, detêm uma posição global avaliada em 11,2 mil milhões de euros na economia portuguesa, segundo o Banco de Portugal. Os investimentos abrangem as áreas de energia, banca, seguros ou saúde. Em 2018, os dois países assinaram um memorando de entendimento sobre a iniciativa “Faixa e Rota”, um megaprojecto de infra-estruturas lançado por Pequim que visa expandir a sua influência global através da construção de portos, linhas ferroviárias ou autoestradas.
Hoje Macau China / ÁsiaApple doa quase 4 ME a universidade chinesa para formar programadores A empresa tecnológica norte-americana Apple vai doar 30 milhões de yuan à universidade chinesa de Zhejiang, anunciou o seu presidente executivo, Tim Cook, numa visita a Hangzhou, sede dos gigantes tecnológicos DeepSeek e Alibaba. A cidade, localizada no leste da China, é considerada um epicentro tecnológico do país, numa altura em que o sector da inteligência artificial (IA) está a ter um novo ‘boom’ na região. A iniciativa faz parte do Apple Mobile App Incubation Fund, um fundo criado para apoiar a formação de programadores empreendedores e incentivar o desenvolvimento de aplicações móveis no ecossistema iOS. Através deste programa, os participantes receberão formação técnica, mentoria e acesso a investidores e especialistas do sector. “Acreditamos que a programação é uma ferramenta poderosa que nos permite criar, comunicar e resolver problemas de formas totalmente novas. Temos a honra de aprofundar a nossa colaboração de uma década com a Universidade de Zhejiang para capacitar a próxima geração de programadores”, afirmou Cook. De acordo com a Apple, a empresa destinou 50 milhões de yuan à universidade nos últimos dez anos. O Concurso de Inovação em Aplicações Móveis, apoiado pela Apple há uma década, atraiu mais de 30.000 candidaturas de quase 1000 universidades da “grande China”. Nos últimos anos, foram acrescentados percursos específicos para estudantes sem experiência prévia em programação (“Inspiration Track”) e para empresários recentes (“Launch Track”), alargando simultaneamente o seu alcance a regiões menos desenvolvidas do país. “Trabalharemos em conjunto com a Apple para criar uma nova geração de talentos com integridade em termos de conhecimentos, competências, carácter e valores”, afirmou Ren Shaobo, secretário do Partido Comunista da China (CPC) na Universidade de Zhejiang. Empenho e investimento A visita de Cook a Hangzhou faz parte da sua actual digressão pela China, onde tem reiterado o compromisso da Apple para com o mercado local. Na segunda-feira, em Pequim, encontrou-se com o Ministro do Comércio chinês, Wang Wentao, a quem reafirmou os planos para aumentar o investimento em investigação, cadeia de fornecimento e responsabilidade social no país. Cook efectuou pelo menos três viagens à China no último ano para mostrar o seu empenho em aumentar ainda mais o investimento no país e “aproveitar as oportunidades oferecidas pela sua abertura”. Numa dessas visitas disse que dá “grande valor” aos seus parceiros chineses, sem os quais o fabricante “não poderia fazer o que faz”, e noutra viagem inaugurou a maior loja da Apple na Ásia, localizada na megalópole oriental de Xangai. A Grande China é o terceiro maior mercado da Apple, depois da América e da Europa. No entanto, as vendas do iPhone diminuíram na região, em parte devido à crescente concorrência de marcas locais como a Huawei e à falta de funcionalidades de IA nos mais recentes dispositivos da empresa californiana. De acordo com o The Wall Street Journal, a Apple tem estado em conversações com várias empresas chinesas de IA sobre uma possível parceria para implementar a Apple Intelligence na China.
Hoje Macau China / ÁsiaGoverno acusa Taiwan de “entregar a TSMC de bandeja” aos Estados Unidos A China acusou ontem as autoridades de Taiwan de “entregarem de bandeja” a Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC), o maior fabricante de semicondutores do mundo, aos Estados Unidos, onde a empresa anunciou grandes planos de investimento e expansão. O porta-voz do Gabinete do Conselho de Estado para os Assuntos de Taiwan, Chen Binhua, lamentou que “a TSMC se tenha tornado um pedaço de carne suculenta na tábua de cortar, pronta a ser desfeita em pedaços”, segundo a televisão estatal CCTV. De acordo com Chen, a TSMC está a tornar-se “uma empresa americana”, o que, segundo ele, é um sinal de que o Partido Democrático Progressista (DPP), no poder em Taiwan, “só tem em mente o egoísmo partidário e não se preocupa com o bem-estar dos compatriotas de Taiwan ou com os interesses do sector industrial”. O porta-voz advertiu que o DPP “vai avançar” na via da “venda e destruição de Taiwan” e que o sector industrial e o povo do território “não só perderão postos de trabalho, mas também oportunidades de desenvolvimento futuro”. O porta-voz acusou o líder de Taiwan, William Lai, de “vender Taiwan” e de “abuso de poder”. A TSMC controla cerca de 90 por cento do mercado mundial de fabrico de semicondutores avançados, essencial para empresas norte-americanas como a Nvidia e a Apple, e para tecnologias como a inteligência artificial. Chuva de prendas O CEO da TSMC, C.C. Wei, anunciou no início deste mês, a partir da Casa Branca, um investimento de 100 mil milhões de dólares nos EUA, que alguns analistas interpretaram como um gesto de boa vontade para com o Presidente norte-americano, Donald Trump. O investimento destina-se a construir três novas fábricas, duas instalações avançadas de embalagem de ‘chips’ e um centro de investigação e desenvolvimento. Estes 100 mil milhões de dólares juntam-se ao investimento de 65 mil milhões de dólares da TSMC em Phoenix, Arizona, onde tem uma fábrica que começou a funcionar no final de 2024 e planeia abrir mais duas fábricas nos próximos anos. Embora a TSMC tenha defendido estes investimentos numa perspectiva puramente comercial, o governo de Taiwan procura uma aproximação com Trump, que ameaçou impor taxas até 100 por cento sobre os ‘chips’ taiwaneses e acusou repetidamente a ilha de “usurpar” a indústria de semicondutores dos Estados Unidos. De acordo com o líder de Taiwan, a expansão global da TSMC reforça a sua liderança e a competitividade da indústria de semicondutores de Taiwan.
Hoje Macau China / ÁsiaEspaço | Pequim quer plataforma de lançamento de foguetões electromagnéticos até 2028 O ambicioso plano de expansão espacial chinês procura diminuir despesas e promover um acesso ao espaço cada vez mais frequente A China planeia desenvolver a primeira plataforma de lançamento de foguetões electromagnéticos do mundo até 2028, num projecto que procura reduzir custos e aumentar a frequência de acesso ao espaço. O sistema, desenvolvido pela empresa privada Galactic Energy em colaboração com institutos de investigação estatais, o governo municipal de Ziyang e a China Aerospace Science and Industry Corporation (CASIC), utilizará ímanes supercondutores para acelerar os foguetões a velocidades supersónicas antes da ignição, numa estrutura semelhante a um comboio maglev, mas orientada verticalmente. De acordo com os seus criadores, esta tecnologia duplicaria a capacidade de carga, reduziria significativamente os custos operacionais e facilitaria lançamentos mais frequentes com menos manutenção, adiantou na terça-feira o jornal de Hong Kong South China Morning Post. O objectivo a longo prazo é tornar os lançamentos de foguetões tão frequentes, previsíveis e eficientes como as viagens diárias de comboio de alta velocidade, integrando-os numa infraestrutura tecnológica utilizada regularmente. No entanto, os especialistas alertaram que ainda existem obstáculos técnicos, como a precisão de voo e a resistência térmica durante a subida inicial. A plataforma de verificação está a ser construída pela CASIC e pelo governo de Ziyang. Em Setembro de 2023, um teste de levitação magnética utilizando supercondutores de alta temperatura atingiu uma velocidade de 234 quilómetros por hora numa pista de 380 metros, como parte das verificações técnicas iniciais do projecto. Por explorar Fundada em 2018, a Galactic Energy realizou 18 lançamentos bem-sucedidos do seu foguetão Ceres-1, com um total de 77 satélites colocados em órbita. O mais recente, a 21 de Março, colocou seis satélites meteorológicos numa órbita heliossíncrona. A empresa está também a trabalhar no desenvolvimento do Ceres-2, com uma capacidade de carga útil até 3,5 toneladas, em comparação com os 400 quilogramas do modelo anterior. Em Setembro de 2023, no entanto, um dos seus lançamentos falhou devido a “desempenho anormal em voo”, de acordo com a empresa. Poucos dias antes, a Galactic Energy tinha-se tornado a primeira empresa privada chinesa a realizar um lançamento bem-sucedido do mar. Cientistas chineses já começaram a investigar sistemas semelhantes para o ambiente lunar, com o objectivo de transportar materiais como o hélio-3 da superfície do satélite terrestre utilizando catapultas eletromagnéticas, eliminando assim a necessidade de grandes quantidades de combustível. Embora o plano ainda esteja numa fase preliminar, a iniciativa faz parte da estratégia do governo chinês para consolidar a sua indústria aeroespacial comercial. A China tem investido fortemente no seu programa espacial nos últimos anos, alcançando marcos como o pouso da sonda Chang’e 4 no lado oculto da Lua, a chegada a Marte e a construção da estação espacial Tiangong, que irá operar durante cerca de dez anos.
Hoje Macau SociedadeEdifícios históricos | Candidaturas a apoio abrem na segunda-feira A primeira ronda de candidaturas ao “Plano de Apoio Financeiro para a Beneficiação de Edifícios Históricos”, atribuído pelo Fundo de Desenvolvimento da Cultura (FDC), vai decorrer entre a próxima segunda-feira e o dia 30 de Maio. A medida tem como objectivo aumentar a “motivação dos proprietários” para fazerem reparações regulares por sua própria iniciativa “e reforçar a salvaguarda dos edifícios classificados e privativos e de interesse cultural”. O objectivo do FDC é financiar “inspecções ou testes estruturais regulares, reparação externa dos edifícios classificados e privativos e de interesse cultural” A apoio é atribuído através de um subsídio, “sendo o montante financiado de 50 a 80 por cento das despesas previstas, até 2 milhões de patacas, com o período máximo de apoio financeiro de 12 meses”. As candidaturas para a segunda fase do plano de apoio financeiro decorrem entre 15 de Setembro e 14 de Novembro. As candidaturas só podem ser submetidas se forem para financiar obras que ainda não tenham sido iniciadas, e devem ser apresentadas pelo proprietário, ou procurador do bem imóvel. Caso haja mais de um proprietário, a candidatura pode ser submetida por qualquer um dos proprietários.
Hoje Macau EventosMGM | Macau acolheu prova de vinhos portugueses O MGM Macau foi palco na terça-feira de um evento de prova de vinhos portugueses, que apresentou mais de 100 vinhos de 13 produtores a mais de 200 profissionais do sector e consumidores de toda a Grande Baía. O “Wines of Portugal Macau 2025 Grand Tasting” foi um organizado pelos Vinhos de Portugal, o organismo nacional de promoção dos vinhos. O dia foi também marcado por uma masterclass conduzida pela educadora dos Vinhos de Portugal, Sofia Salvador, na qual participaram mais de 50 pessoas. Estiveram também presentes os enólogos portugueses Jorge Serôdio Borges, da Wine & Soul, no Douro, e Simão Baptista Cardoso, da Quinta de Valbom e da Herdade dos Grous, no Alentejo. A representante dos Vinhos de Portugal salientou a importância do território para a projecção da indústria portuguesa, onde ocupa o terceiro lugar em valor e volume, a seguir à Austrália e França. “Estamos presentes em Macau há muitos anos e, actualmente, vemos também Macau como uma excelente montra para o vinho português, especialmente para os turistas chineses do continente”, afirmou Sofia Salvador.
Hoje Macau PolíticaDSEDJ | Governo quer jovens a celebrar vitória na guerra contra o Japão A Direcção dos Serviços de Educação e de Desenvolvimento da Juventude (DSEDJ) quer ver os jovens de Macau a celebrar o “80.º Aniversário da Vitória da Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa e da Vitória Mundial contra o Fascismo” e, assim sendo, vai financiar várias actividades nas escolas. A revelação foi feita pelo vice-presidente do Conselho de Juventude, e director da DSEDJ, Kong Chi Meng, na reunião que decorreu na terça-feira. O objectivo passa por levar os “jovens e alunos a compreenderem melhor a história da guerra de resistência e aumentar o sentimento de pertença à nação e de amor à Pátria”. Segundo o comunicado oficial do encontro, o financiamento enquadra-se no programa para jovens “à Procura das Raízes Vermelhas” e tem como destinatários as escolas e associações locais. Os representantes da DSEDJ enquadraram ainda o financiamento das actividades na “implementação da educação patriótica junto dos jovens e alunos em diferentes vertentes e formas” no “enriquecimento contínuo dos conteúdos de trabalho da educação patriótica” e na “divulgação abrangente do valor fundamental social do amor pela Pátria e por Macau através de meios atractivos”. No encontro, esteve também presente a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura e presidente do Conselho de Juventude, O Lam, que avisou o Conselho da Juventude que “os trabalhos de educação patriótica devem ser desenvolvidos de forma mais aprofundada, mais detalhada e mais apropriada” no futuro e que a Zona de Cooperação em Hengqin deve ser utilizada como “plataforma de intercâmbio entre os jovens de Macau e do Interior”. O Lam vincou igualmente que Xi Jinping presta muito atenção à formação dos jovens de Macau.
Hoje Macau SociedadeBalança Comercial | Défice com redução anual Dados da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) revelam que em Janeiro e Fevereiro deste ano o défice da Balança Comercial registou uma ligeira redução, de 1,33 mil milhões de patacas, tendo sido registado o montante total de 17,51 mil milhões de patacas de défice. No ano passado, no mesmo período homólogo, o défice da Balança Comercial foi de 18,84 mil milhões de patacas. Estes dados, que se contabilizam mediante as importações e exportações, explicam-se pelo valor exportado em mercadorias no valor de 2,38 mil milhões de patacas, um aumento de 13,8 por cento; enquanto as importações foram de 19,88 mil milhões de patacas, menos cinco por cento. Só no mês de Fevereiro foram exportadas mercadorias no valor de 1,125 mil milhões de patacas, importando-se 9,13 mil milhões de patacas de produtos, o que representa um aumento de 29,7 por cento e 5,5 por cento, respectivamente, em relação a Fevereiro de 2024. Assim, o défice da balança comercial de Fevereiro deste ano foi de 7,88 mil milhões de patacas, aponta a DSEC. Analisando a exportação por países ou territórios de destino, os valores exportados de mercadorias para Hong Kong, de 1,84 mil milhões de patacas e para a União Europeia, 40 milhões de patacas, no período de Janeiro a Fevereiro do corrente ano aumentaram 24,2 e 2,3 por cento, respectivamente, face ao mesmo período do ano transacto.
Hoje Macau PolíticaReserva Financeira | Ano arranca com ganhos de 5,3 mil milhões A reserva financeira de Macau começou 2025 em alta, com o valor dos activos a aumentar 5,3 mil milhões de patacas em Janeiro, foi ontem anunciado. O valor da reserva cifrou-se em 621,5 mil milhões de patacas no final de Janeiro, de acordo com dados publicados no Boletim Oficial. Ainda assim, o valor permanece longe do recorde de 663,6 mil milhões de patacas atingido em Fevereiro de 2021, em plena pandemia. De acordo com dados da Autoridade Monetária de Macau (AMCM), a reserva tinha registado em 2024 o melhor ano desde a pandemia de covid-19, após ganhar 35,7 mil milhões de patacas. Este foi o aumento anual mais elevado desde 2019, quando o valor da reserva aumentou em 70,6 mil milhões de patacas. O valor da reserva extraordinária no final de Janeiro era de 452 mil milhões de patacas e a reserva básica, equivalente a 150 por cento do orçamento público de Macau, era de 164,2 mil milhões de patacas. O orçamento do território para 2025 prevê uma subida de 7 por cento nas despesas totais, para 109,4 mil milhões de patacas. A reserva financeira de Macau é maioritariamente composta por depósitos e contas correntes no valor de 248,1 mil milhões de patacas, títulos de crédito no montante de 119,3 mil milhões de patacas e até 247,6 mil milhões de patacas em investimentos subcontratados. Em 2024, os investimentos renderam à reserva financeira quase 31 mil milhões de patacas, correspondendo a uma taxa de rentabilidade de 5,3 por cento, disse a AMCM no final de Fevereiro.
Hoje Macau PolíticaTDM | Sam Hou Fai substitui Neto Valente no Conselho Fiscal O advogado Jorge Neto Valente foi substituído como presidente do Conselho Fiscal da TDM – Teledifusão de Macau, por decisão do Chefe do Executivo, Sam Hou Fai. A decisão foi revelada ontem no Boletim Oficial. O macaense António Dias Azedo foi escolhido para presidente do Conselho Fiscal, revela o mesmo documento. Jorge Neto Valente foi o único dos membros do Conselho Fiscal a ser substituído, dado que os mandatos de Lam Bun Jong e Iong Weng Ian foram renovados pelo período de um ano. De acordo com a informação disponível na página da Direcção dos Serviços da Supervisão e da Gestão dos Activos Públicos, Jorge Neto Valente tinha uma remuneração anual pelas funções de 140.400 patacas, enquanto os restantes membros tinham de 102.960 patacas, cada.
Hoje Macau SociedadeMIECF | Empresas da lusofonia procuram negócios nas energias renováveis Um conjunto de 26 empresas de Portugal, Brasil e Timor-Leste estarão presentes em Macau no Fórum e Exposição Internacional de Cooperação Ambiental (MIECF), que decorre entre 27 e 29 de Março, informaram ontem os organizadores. Os expositores da lusofonia “irão expor produtos relacionados com as novas energias, a gestão de resíduos, o tratamento de águas residuais e a higiene ambiental”, informou o presidente do Instituto para a Promoção do Comércio e do Investimento, Vincent U U Seng. O evento, que se organiza desde 2008, tem como objectivo abordar temas como a neutralidade carbónica, a mobilidade verde e ecológica, e conta com actividades como o “fórum verde”, a exposição verde, bolsas de contacto e um “dia verde do público”. “Inovação e desenvolvimento verde – soluções para construção de cidades belas”, é o tema deste ano, que será exposto numa área de 12.000 metros quadrados, segundo os organizadores. Este ano, “vamos também organizar visitas de negócios a Hengqin e Zhuhai para representantes de países de língua portuguesa, e assim expandir a influência da nossa plataforma a novas oportunidades internacionais de negócios verdes”, disse U. José Carlos Pimenta Machado, presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, participará no evento com uma palestra dedicada ao tema “transformação verde e desenvolvimento”, agendada para o terceiro dia do certame. De acordo com os organizadores, mais de 60 expositores internacionais participam na MIECE deste ano, mais 17 por cento do que no ano passado, e serão visitados por um número de compradores profissionais estrangeiros também superior ao do ano passado, na ordem dos 23 por cento. O evento é organizado pelo executivo da Região Administrativa Especial de Macau, com o apoio de uma dezena de províncias chinesas vizinhas e do Governo de Pequim.
Hoje Macau China / ÁsiaApple | China diz a Tim Cook que espera mais investimento O ministro do Comércio da China, Wang Wentao, disse ontem esperar que a Apple “expanda o seu investimento” e “se integre profundamente no mercado chinês”, num encontro com o presidente do conselho de administração da empresa, Tim Cook. “A China mantém-se firme no seu compromisso de expandir a sua abertura ao mundo, proporcionar condições equitativas às empresas financiadas por estrangeiros e apoiar a participação equitativa dos seus produtos nas nossas políticas de promoção do consumo”, afirmou Wang, na reunião, segundo um comunicado do ministério. O ministro afirmou que a economia chinesa demonstra “forte resiliência e vitalidade” e constitui “terreno fértil para o desenvolvimento impulsionado pela inovação”, apesar do contexto de abrandamento no país, que procura recuperar o investimento estrangeiro em queda e enfrentar a guerra comercial iniciada pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. “As guerras comerciais não produzem vencedores e o proteccionismo não oferece nenhuma saída. A dissociação e as perturbações nas cadeias de abastecimento só prejudicarão os interesses de todas as partes”, disse, acrescentando que a imposição de taxas pelos Estados Unidos “criou incerteza para a economia global”. No entanto, “a China está disposta a trabalhar com os Estados Unidos para criar um ambiente político mais estável para as empresas através de um diálogo justo”, afirmou. Cook, que se encontra em Pequim para participar no Fórum de Desenvolvimento anual, organizado pelo país asiático como plataforma de diálogo entre altos dirigentes do Executivo, líderes de multinacionais e académicos, garantiu que a Apple vai continuar a aumentar os seus investimentos na China. “Vamos continuar a aumentar os nossos investimentos em sectores como as cadeias de abastecimento, investigação e desenvolvimento e responsabilidade social na China, com o objectivo de apoiar o desenvolvimento de alta qualidade do país”, disse, segundo o comunicado. A mesma nota sublinhou ainda que a empresa está disposta a desempenhar um papel activo na promoção de um “desenvolvimento estável e saudável” das relações económicas e comerciais entre a China e os Estados Unidos. Inteligência em falta As vendas na China dos telemóveis da empresa caíram 18 por cento no último trimestre de 2024 e ficaram atrás das empresas locais, de acordo com a empresa de pesquisa Counterpoint Research. A Apple tem a “grande China” – um termo que engloba a China continental, Hong Kong, Macau e Taiwan – como o seu terceiro maior mercado, depois das Américas e da Europa. No entanto, a China é o único dos seus principais mercados onde as vendas estão a cair. Uma das razões que pode estar por detrás da queda de popularidade dos dispositivos da empresa é o facto de os consumidores chineses não estarem a receber os mais recentes serviços de inteligência artificial (IA) do iPhone. Entretanto, os dispositivos locais da Huawei, Honor e Oppo oferecem esta tecnologia pioneira nos seus dispositivos. De acordo com o jornal The Wall Street Journal, a Apple tem estado em conversações com várias empresas chinesas de IA sobre uma possível parceria para implantar a Apple Intelligence na China.
Hoje Macau EventosEmpreendedorismo | USJ entrega prémios este sábado A Universidade de São José (USJ) será o palco para a entrega dos Prémios Deignan para o Empreendedorismo Responsável [Deignan Award for Responsible Entrepreneurship], uma iniciativa organizada pela Wofoo Social Enterprises, Instituto Ricci de Macau e a própria USJ. O objectivo é “incentivar práticas empresariais éticas e envolver as empresas no seu esforço para criar modelos de negócios sustentáveis guiados pelos princípios de justiça, solidariedade e responsabilidade”, destaca a USJ numa nota, onde se acrescenta que o prémio entregue no sábado “reconhece os líderes empresariais de topo que exibem práticas exemplares que contribuem positivamente para o bem comum da sociedade”. A entrega dos prémios decorre entre as 14h30 e as 17h30, sendo esta a segunda edição da iniciativa, que é feita segundo a “missão e o empenho” de Alfred Deignan nas áreas da “educação, promoção de valores e práticas empresariais éticas”. O Prémio Deignan centra-se nas PME que operam nos centros interculturais de Hong Kong e Macau, seleccionando as que demonstram ser “mais bem-sucedidas e qualificadas” e que “demonstrem um historial credível de realizações específicas no domínio da sustentabilidade e da implementação de práticas éticas com base na investigação mais actualizada sobre responsabilidade social das empresas e ética empresarial”.
Hoje Macau China / ÁsiaVisita | Rangel sublinha estado “muito positivo” da relação com Pequim O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel, sublinhou ontem à agência Lusa, em Pequim, o estado “muito positivo” da relação com a China, desvalorizando a ausência de visitas nos últimos cinco anos. “Existe um estado muito positivo nas relações. O facto de ter havido esse hiato não desacelerou o interesse que ambos os países têm na sua relação bilateral”, disse, após reunir-se com o homólogo chinês, Wang Yi. O ministro português iniciou ontem uma visita de quatro dias ao país asiático, que põe termo a mais de cinco anos sem visitas de alto nível de Portugal a Pequim, numa altura de reconfiguração da ordem internacional.
Hoje Macau China / ÁsiaBYD | Lucro líquido aumentou 34% em 2024 O fabricante chinês de veículos eléctricos BYD informou ontem ter obtido um lucro líquido de 40,254 mil milhões de yuan, em 2024, mais 34 por cento do que no ano anterior. Nos resultados enviados à Bolsa de Valores de Hong Kong, onde está cotada, a empresa também relatou um aumento anual de 29 por cento no volume de negócios, para 777 mil milhões de yuan. O lucro líquido de 2024 é o mais elevado da história da empresa e ultrapassa as expectativas dos analistas, que não esperavam que fosse além dos 40 mil milhões de yuan. A empresa referiu que as receitas provenientes dos automóveis e produtos relacionados ascenderam a cerca de 617,382 mil milhões de yuan, o que representa um aumento homólogo de 27,70 por cento. A BYD, que manteve o seu estatuto de líder no sector eléctrico chinês no ano passado, referiu que em 2024 se tornou a primeira marca mundial de automóveis a atingir o marco de 10 milhões de veículos de energia nova fabricados. Os veículos de energia nova englobam elétricos e híbridos. No último trimestre do ano passado, a BYD destronou a norte-americana Tesla como a maior vendedora mundial de carros eléctricos. Nas últimas semanas, a empresa com sede no sul da China abalou o mercado ao revelar um sistema de carregamento ultra-rápido de veículos que pode fornecer uma carga completa aos seus veículos eléctricos mais recentes num período de entre cinco e oito minutos, semelhante ao tempo necessário para encher um depósito de combustível. Para além da sua presença na China, a BYD tem vindo a investir fortemente na América Latina desde há anos, onde começou recentemente a construir um complexo fabril no Brasil, estando também presente em mercados de mais de 50 países, incluindo Portugal.
Hoje Macau China / ÁsiaVenezuela | Pequim pede que Washington pare de interferir O Governo chinês pediu ontem a Washington que “pare de interferir nos assuntos internos da Venezuela”, em referência ao anúncio feito por Donald Trump, da imposição de tarifas de 25 por cento aos países que compram petróleo do país caribenho. O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Guo Jiakun, disse numa conferência de imprensa que os Estados Unidos “há muito que abusam de sanções unilaterais ilegais” e de “jurisdição de longo alcance”, apelando a Washington para que “retire as suas sanções” contra Caracas. Guo afirmou que o seu país “se opõe firmemente à interferência brutal nos assuntos de outros países” e instou os Estados Unidos a “fazer mais pelo desenvolvimento pacífico e estável da Venezuela”. “Não há vencedores nas guerras comerciais e nas guerras tarifárias, e a imposição de tarifas só levará a maiores perdas para as empresas e consumidores dos Estados Unidos”, acrescentou o porta-voz. Guo não disse se a China suspenderia as suas importações de petróleo bruto venezuelano caso Washington impusesse as tarifas anunciadas ao país asiático. As tarifas anunciadas pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, entrarão em vigor a 2 de Abril e o líder republicano deixou nas mãos do secretário de Estado, Marco Rubio, a tarefa de impor as taxas aos países considerados apropriados. Numa mensagem na rede social Truth, Trump assinalou que “qualquer país que compre petróleo e/ou gás da Venezuela terá de pagar uma tarifa de 25 por cento aos Estados Unidos sobre quaisquer transações comerciais” que efectue com os Estados Unidos. Esta “tarifa secundária” responde, afirmou o chefe de Estado naquela plataforma, ao facto de a Venezuela ter enviado para os Estados Unidos “dezenas de milhares de criminosos de alto nível e outros criminosos” de forma “intencional e fraudulenta”. De acordo com dados da alfândega chinesa, a Venezuela é o 12.º maior exportador de petróleo para o gigante asiático, com 1,4 milhões de toneladas métricas vendidas à China em 2024. Trump já tinha decidido duplicar as tarifas adicionais impostas à China para 20 por cento, pouco depois de regressar à Casa Branca, justificando a sua decisão com o facto de, na sua opinião, Pequim não estar a fazer o suficiente para impedir a entrada de fentanil nos Estados Unidos. Desconhece-se, nesta fase, se eventuais novas taxas sobre a China relacionadas com o petróleo venezuelano se juntariam à duplicação acima referida. Outras “guerras” Pequim também acusou ontem o Canadá de prejudicar gravemente os seus interesses, depois de ter apresentado uma queixa à Organização Mundial do Comércio (OMC) contestando as taxas alfandegárias aplicadas por Pequim aos produtos canadianos. “Pedimos ao Canadá que tome medidas concretas para corrigir as suas más práticas e garantir a cooperação e as trocas comerciais entre as empresas de ambos os países”, declarou o porta-voz chinês. O Canadá apresentou esta queixa perante a OMC para contestar as taxas alfandegárias aplicadas pela China sobre os produtos agrícolas e da pesca, anunciou na segunda-feira a organização internacional.
Hoje Macau SociedadeTransmac | Saúde de motoristas acompanhada A companhia de autocarros Transmac garante que acompanha a saúde dos trabalhadores e que estes têm tempo de descanso suficiente. A mensagem foi deixada depois de terem surgido relatos que um motorista da empresa teria sofrido um Acidente Vascular Cerebral (AVC) durante o período de trabalho. De acordo com a informação adiantada pela página no Facebook Macau Buses and Public Transport Enthusiastic, o AVC aconteceu durante o turno de trabalho, com o motorista a insistir conduzir até ao terminal, altura em que foi transportado para o hospital. A informação teve por base o grupo de conversação de motoristas de autocarros. A mesma publicação adiantou que o motorista tinha um horário de trabalho muito preenchido e que realizava regularmente horas extraordinárias. Por sua vez, a Transmac afirma que a história escrita na publicação nunca aconteceu. Segundo a companhia, houve efectivamente um motorista a sofrer um AVC, a 15 de Maio, no terminal da Bacia Norte do Patane, durante uma refeição. Segundo este relato, logo nessa altura, o chefe da paragem chamou logo uma ambulância, que transportou o homem para o hospital. A página Macau Buses and Public Transport Enthusiastic entrou ainda em contacto com a Sociedade de Transportes Colectivos de Macau que negou que algum dos seus motoristas tivesse sofrido um AVC.
Hoje Macau SociedadeÁlcool | Detectados 15 casos de bebidas vendidas a menores desde 2023 Desde que a lei de controlo do consumo de álcool por menores entrou em vigor, a 5 de Novembro de 2023, até ao passado mês de Fevereiro, os inspectores dos Serviços de Saúde detectaram 15 casos de venda ou a disponibilização de bebidas alcoólicas a menores. No total, após quase 340 mil inspecções a estabelecimentos, foram detectados 70 casos suspeitos de violação da lei. Tirando os 15 que envolveram menores, os restantes correspondem a casos de falta de dísticos sobre proibição de venda ou disponibilização de bebidas alcoólicas a menores, lojas de auto-atendimento que não definem nem indicam claramente as áreas de exposição de bebidas alcoólicas e bebidas não alcoólica e ainda publicidade a bebidas alcoólicas sem apresentar advertências em chinês, português e inglês. De acordo com a lei, disponibilizar bebidas alcoólicas a menores, tanto com fins comerciais como não comerciais, é ilegal, e pode resultar em multa até 20 mil patacas. Os estabelecimentos comerciais que não afixem dísticos de acordo com a lei, podem ser multados até 200 mil patacas. Para obter os dísticos o interessado por dirigir-se ao Gabinete para a Prevenção e o Controlo do Tabagismo e do Alcoolismo, aos Centros de Saúde e ao Centro de Serviços da RAEM, ou descarregar na página electrónica dos Serviços de Saúde.
Hoje Macau SociedadeAviação | Companhias de Hong Kong proíbem uso de power banks O Departamento de Aviação Civil de Hong Kong anunciou, na segunda-feira, que as companhias aéreas locais vão proibir que os passageiros utilizem ou recarreguem os seus carregadores portáteis (power banks) durante os voos, sendo também proibido guardar os carregadores nos compartimentos para bagagem de cabine. As novas regras vão entrar em vigor a 7 de Abril e a decisão foi tomada após uma reunião com representantes das companhias aéreas locais na passada sexta-feira. Em comunicado, o departamento afirmou estar muito preocupado com os recentes incidentes de segurança relacionados com a utilização de baterias de lítio pelos passageiros. Na quinta-feira passada, um voo da Hong Kong Airlines com destino a Hong Kong foi forçado a efectuar uma aterragem de emergência em Fuzhou, devido a um incêndio na cabine do avião, que se crê ter sido provocado por um dispositivo de carregamento portátil. Em Janeiro, chamas deflagraram num avião da Air Busan, que estava prestes a descolar do aeroporto de Busan para Hong Kong depois de um carregador se ter incendiado.
Hoje Macau PolíticaSegurança | Despedidos instruendos filmados a tocarem-se O secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, decidiu despedir os três instruendos da Escola Superior das Forças de Segurança de Macau (ESFSM) envolvidos num vídeo em brincavam com as partes íntimas. A aplicação da pena, no âmbito de um processo disciplinar, foi revelada através do portal do gabinete do secretário. O caso rebentou em Setembro de 2023, quando foi partilhado um vídeo nas redes sociais, que se tornou viral, em que dois instruendos surgiam em brincadeiras que envolviam as suas partes íntimas. Na sequência da divulgação das imagens foi instaurado um processo disciplinar para decidir o futuro dos três envolvidos. “No início de Setembro de 2023, circulou na Internet uma curta-metragem com dois homens a cometer comportamentos indecentes. Após investigação preliminar, confirmou-se que ambos são instruendos a receber formação na Escola Superior das Forças de Segurança de Macau”, foi comunicado, aquando a abertura do inquérito. No decorrer da investigação, numa primeira fase, foi anunciado que os três instruendos foram “eliminados por má conduta moral, na avaliação realizada no âmbito do módulo ‘Mérito Pessoal’”. No entanto, mais recentemente, foi confirmada a aplicação de uma pena de demissão, a mais grave. “A Escola Superior das Forças de Segurança de Macau já concluiu os processos disciplinares, tendo sido aplicada aos três instruendos a pena de extinção do vínculo de emprego público, por despacho do secretário para a Segurança”, foi indicado. De acordo com as regras gerais, os instruendos podem recorrer da decisão para os tribunais da RAEM, de forma a evitar a decisão tomada.
Hoje Macau China / ÁsiaTóquio | MNE chinês acusado de deturpar declarações sobre reunião O Governo japonês anunciou ontem que apresentou um protesto formal à China por ter “deturpado” as observações feitas pelo primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, durante um encontro com o ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi. Wang e Ishiba encontraram-se na sexta-feira passada em Tóquio, numa recepção de cortesia organizada pelo líder japonês, na véspera de uma reunião trilateral entre os ministros dos Negócios Estrangeiros do Japão, da Coreia do Sul e da China, com o objectivo de promover a futura cooperação entre os três países vizinhos. Após a reunião, o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês emitiu um comunicado em que afirmava que Ishiba “reconhece plenamente o importante significado” dos quatro documentos assinados entre as duas nações, aquando do estabelecimento das relações diplomáticas em 1972, e que o dirigente japonês “respeita as posições definidas pela parte chinesa”. O Japão instou Pequim a “retirar imediatamente” a declaração, que “não resiste” aos factos, disse ontem o porta-voz do Governo japonês, Yoshimasa Hayashi, em conferência de imprensa. Hayashi considerou “lamentável” que o Governo chinês tenha emitido uma declaração que “não corresponde à verdade”. O Ministério dos Negócios Estrangeiros japonês também condenou a declaração chinesa numa nota, afirmando que durante o encontro com Wang, Ishiba “sublinhou a necessidade de reduzir as preocupações” nas relações bilaterais, incluindo “a situação no Mar do Leste da China”, “garantir a segurança dos cidadãos japoneses detidos na China” e o levantamento das restrições chinesas à importação de marisco japonês.