Hoje Macau EventosIC | Dia do Património Cultural e Natural da China celebrado em Macau [dropcap]O[/dropcap] Instituto Cultural (IC) vai assinalar o Dia do Património Cultural e Natural da China, a 8 de Junho, uma série de actividades com destaque para “Génese e Espírito – Mostra de Património Cultural Intangível de Zhejiang”. O evento multidisciplinar irá mostrar o diversificado património cultural intangível de Zhejiang através de concertos, exposições, workshops, bem como acesso livre ao Farol da Guia e à Sala de Obras Antigas e Raras Chinesas da Biblioteca Sir Robert Ho Tung. Este evento estende-se entre os dias 8 e 25 de Junho. Para 8 de Junho está agendado o “Workshop de miniaturas de pratos macaenses em plasticina” a ter lugar na Casa de Recepções das Casas da Taipa pelas 10h e pelas 14h30 horas, e o workshop “Em Busca das Pinturas Rupestres das Montanhas Helan – Workshop de Decalque de Pinturas Rupestres das Montanhas Helan” que terá lugar no Centro Ecuménico Kun Iam, pelas 14h30. A exposição “Unicidade: Caligrafia pelo Professor Jao Tsung-I” está patente na Academia Jao Tsung-I, apresentando 15 conjuntos de obras de caligrafia do Professor Jao. No dia 29 de Junho, a Orquestra Chinesa de Macau apresenta no Teatro Dom Pedro V, pelas 20h, o concerto de música tradicional chinesa “Ganso Selvagem do Sul e Vento para Norte”, sob a direcção do maestro Zhang Lie. Os bilhetes para o concerto encontram-se à venda e custam entre 60 e 80 patacas.
Hoje Macau EventosIC | Programa de subsídios para estudos artísticos e culturais abre a 20 de Junho [dropcap]O[/dropcap] Instituto Cultural (IC) anunciou ontem que as inscrições para o “Programa de Concessão de Subsídios para Realização de Estudos Artísticos e Culturais” 2019/2020 vão abrir de 20 de Junho até 5 de Julho. O programa abrange o financiamento para estudos de bacharelato ou mestrado nas áreas da investigação ou salvaguarda do património cultural, artes performativas, artes visuais, cinema e vídeo, design, banda desenhada e animação, administração das artes, literatura, estudos culturais, ensino das artes ou outras indústrias culturais e criativas. Os candidatos têm de ser residentes permanentes da RAEM admitidos em instituições de ensino superior no exterior para prosseguir estudos de licenciatura e mestrado nas áreas acima mencionadas e que tenham estudado em escolas públicas ou privadas em Macau no mínimo três anos.
João Santos Filipe SociedadeFortaleza do Monte vandalizada. Judiciária investiga [dropcap]O[/dropcap] Instituto Cultural (IC) diz que o caso da muralha vandalizada da Fortaleza do Monte está a ser investigado pela Polícia Judiciária (PJ) e que em causa estão práticas que constituem uma infracção à Lei de Salvaguarda do Património Cultural. Foi desta forma que o Governo reagiu ao caso da muralha riscada com caracteres chineses, que tinha sido relevado na quinta-feira anterior, nas redes sociais. “As inspecções preliminares do Instituto Cultural indicam que a parede foi riscada com um objecto duro, que causou danos à superfície da muralha. O IC enviou o caso para a Polícia Judiciária e os actos praticados envolvem infracções à Lei da Salvaguarda do Património Cultural”, pode ler-se na resposta do IC, enviada ao HM. “As pessoas envolvidas nestes actos podem ser chamadas para responder criminalmente”, foi acrescentado. Na quinta-feira foram divulgadas fotografias online em que uma parte da muralha da Fortaleza do Monte aparecia vandalizada. Em causa está o aparecimento de alguns caracteres em chinês simplificado, tipo de escrita utilizada principalmente Interior da China, que foram raspados na muralha. Em relação aos danos feitos, o IC diz que “vai começar os trabalhos de reparação o mais depressa possível, em coordenação com a investigação”. Mais promoção Por outro lado, o IC deixou um apelo para que as pessoas respeitem o património cultural e denunciem imediatamente qualquer acto que possa constituir um ataque: “O IC é o responsável pelo património e apela à população que valorize e proteja o valioso património cultural de Macau. No caso de serem detectados comportamentos que destruam bens culturais, deve contactar-se imediatamente o Instituto Cultural ou a Polícia”, apela o IC. O organismo liderado por Mok Ian Ian prometeu ainda trabalhar para aumentar a consciência da população para o valor patrimonial. “O IC vai continuar a promover através dos vários canais a consciencialização da população para a protecção do património cultural. Ao mesmo tempo, vai reforçar a inspecção dos lugares com valor cultural e trabalhar com a população para proteger o património”, foi prometido.
Hoje Macau SociedadePatrimónio intangível | Consulta pública termina quinta-feira [dropcap]O[/dropcap] Instituto Cultural está a organizar, até à próxima quinta-feira, uma consulta pública sobre as manifestações de património cultural intangível de Macau. As 12 manifestações recomendadas para inscrição na Lista do Património Cultural Intangível incluem: Ópera Yueju (Ópera Cantonense), Preparação do Chá de Ervas, Escultura de Imagens Sagradas em Madeira, Naamyam Cantonense (Canções Narrativas), Música Ritual Taoista, Festival do Dragão Embriagado, Crença e Costumes de A-Má, Crença e Costumes de Na Tcha, Gastronomia Macaense, Teatro em Patuá, Procissão de Nosso Senhor Bom Jesus dos Passos e Procissão de Nossa Senhora de Fátima. O processo de recolha de opiniões da população começou no passado dia 13 de Março.
Sofia Margarida Mota Manchete SociedadeIC admite que o cartaz do Festival de Artes de Macau foi plagiado [dropcap]O[/dropcap] Instituto Cultural (IC) foi acusado de plágio no cartaz de promoção do espectáculo de encerramento do Festival de Artes de Macau que anuncia a ópera “A alma de Macau”. As denúncias chegaram ao canal de notícias “All About Macau”. De acordo com esta fonte, os autores das imagens utilizadas no cartaz acusam ainda o IC de ter desvalorizado a situação num primeiro momento, quando alertado, e depois de lhes ter sido oferecido dinheiro em troca da resolução da situação em privado. A presidente do IC, Mok Ian Ian, não nega o plágio e acabou por explicar o que aconteceu. “O colega responsável pelo design recolheu na Internet uma série de imagens de ópera cantonense como referência para conceber o cartaz”, começou por dizer à TDM. Segundo a responsável, as imagens acabaram por ser utilizadas como elementos de composição do cartaz. “Terá sido isso que aconteceu pelo que percebemos para já”, disse. Explicações dadas Segundo a directora do IC, o autor foi contactado a fim de lhe ser prestado esclarecimentos. “Falámos com a pessoa afectada para lhe explicar o incidente e para pedir desculpa em nome do IC. Essa pessoa aceitou o nosso pedido de desculpas”, apontou Mok. “Depois de um processo de conversação vamos pagar os direitos de autor e indicar os créditos da imagem”, acrescentou a presidente do IC. No entanto a responsável não adiantou os valores a pagar pelos direitos de autor, nem as consequências deste plágio para o funcionário que desenhou o cartaz. O cartaz em causa anunciava o espectáculo de 1 de Junho, “A Alma de Macau”, uma cooperação com a Trupe de Ópera Cantonense de Foshan. De acordo com a apresentação do IC, “o espectáculo é a interpretação de um evento verídico que teve lugar em Macau em 1849”. “A Alma de Macau” é uma obra adaptada pelo dramaturgo Li Xinhua, a partir de uma peça homónima de ópera de Pequim. Os papéis principais são divididos entre o cantor local Chu Chan Wa e Li Shuqin, director da Trupe de Ópera Cantonense de Foshan.
Sofia Margarida Mota SociedadeTang Mei Lin afastada da chefia do departamento que as gere Bibliotecas Públicas Tang Mei Lin vai deixar de estar à frente do Departamento de Gestão de Bibliotecas Públicas na sequência do processo disciplinar que lhe foi movido depois de uma auditoria ter revelado má gestão do acervo de que era responsável. Por outro lado, Mok Ian Ian afirma que o IC defendeu a manutenção da fachada do edifício demolido na Rua dos Fatiões e garante que a reconstrução vai respeitar as características originais [dropcap]A[/dropcap]chefe do Departamento de Gestão de Bibliotecas Públicas, Tang Mei Lin, foi alvo de uma repreensão escrita por parte do Instituto Cultural (IC) e vai ser afastada do cargo. A penalização surgiu com o desfecho do processo disciplinar movido depois da divulgação dos resultados de uma auditoria, realizada em Maio do ano passado, que detectou irregularidades na catalogação e conservação do acervo da rede de bibliotecas públicas, além de gastos injustificados com livros. A informação foi adiantada ontem pela presidente do IC, Mok Ian Ian, após a reunião plenária do Conselho do Património Cultural. “O processo disciplinar já foi concluído e o IC vai aplicar uma pena de repreensão escrita à chefe do Departamento de Gestão de Bibliotecas Públicas”, disse. Mok acrescentou que “o cargo de chefe de departamento será desempenhado, em regime de substituição, pelo chefe da Divisão de Prestação e Promoção dos Serviços aos Leitores”. Apesar da despromoção, Tang Mei Lin vai continuar a exercer funções no serviço de bibliotecas. Questões de segurança Mok Ian Ian esclareceu também que a demolição do edifício situado na Rua dos Fatiões, avançada pelo jornal Tribuna de Macau, foi uma decisão dos Serviços de Obras Públicas tomada por motivos de segurança pública. “O IC insistiu na preservação da fachada mas como estava numa situação muito degradada e representava um problema de segurança publica, a decisão coube a outros serviços competentes”, esclareceu. O edifício em causa estava protegido ao abrigo da Lei de Salvaguarda do Património, com Planta de Condições Urbanísticas ainda em processo em consulta. No entanto, a presidente do IC garante que a reconstrução das fachadas vai respeitar a arquitectura original. Mok Ian Ian foi ainda questionada sobre os três projectos para zona de Lai Chi Vun que vão estar em análise na reunião de amanhã do Conselho do Planeamento Urbanístico. A este respeito, salientou que “a zona dos projectos apresentados condições em Lai Chi Vun não engloba a área de protecção, mas mesmo assim o IC tem um limite de 8,9 metros”, sublinhou. Entretanto, o Conselho do Património Cultural aprovou ontem por unanimidade o apoio ao restauro do Edifício da Escola Ling Nam, edifício classificado como sendo “de interesse arquitectónico”, e do Pórtico de Entrada do Pátio do Mainato. “O edifício da escola é muito antigo e reparámos que há infiltrações de água e fendas no telhado, por isso temos de fazer o restauro para resolver estes problemas”, disse a responsável. Os materiais a utilizar serão idênticos ao da construção original, até porque “se o uso do material não corresponder ao original é um estrago para o edifício”, acrescentou. Para a presidente estas obras são urgentes.
Hoje Macau EventosAno Novo Lunar celebrado com música, workshops e exposições [dropcap]O[/dropcap] Ano Novo Chinês está à porta e o Instituto Cultural (IC) tem vasto um leque de actividades programadas para celebrar a ocasião, a começar com os concertos marcados para este fim-de-semana. A Orquestra de Macau apresenta “Música na Biblioteca” e o concerto “O Fascínio da Música Austro-Alemã”, na Biblioteca da Taipa e no Teatro Dom Pedro V, respectivamente, no próximo sábado e domingo. Ainda na categoria das ofertas musicais, no dia 1 de Fevereiro, a Orquestra de Chinesa de Macau apresenta o “Envolvimento da Comunidade com a Música – Concerto de Primavera 2019”, no Centro de Actividades Pak Wai. As festividades prosseguem na Casa do Mandarim nos dias 2 e 3 de Fevereiro com o “Workshop de Criação de Dísticos”, que tem como objectivo permitir aos calígrafos escrever votos de feliz Ano Novo Lunar. Na mesma toada, de 2 a 10 de Fevereiro, está agendado o “Workshop de Coloração de Cartões do Zodíaco Chinês” na Academia Jao Tsung-I. O Ano Novo Chinês vai ser também celebrado de forma ritmada, em especial com a “Actuação de Gongos e Tambores do Ano Novo” apresentada em vários locais de Macau. As performances vão estar a cargo da Associação da Arte do Tambor da Província de Shanxi e do Grupo de Arte da Etnia de Hunan, entre os dias 5 e 7 de Fevereiro. No capítulo das exposições, destaque para “Oração e Bênção – Exposição do Ano Novo Chinês Impressões de blocos de madeira das Províncias de Shanxi e Hunan” que será exibido no Pavilhão Chun Chou Tong do Jardim Lou Lim Ioc a partir de 1 de Fevereiro. Além disso, vai estar patentes no Museu de Arte de Macau (MAM) a mostra “Escola de Pintura de Xangai – Colecções do Museu do Palácio”, patente até dia 10 de Março.
Hoje Macau EventosLivros | IC publica obra sobre artes em Macau entre 1557 e 1911 [dropcap]O[/dropcap] Instituto Cultural (IC) acaba de publicar a obra “A Escultura, a Pintura e as Artes Decorativas em Macau no Tempo da Administração Portuguesa, 1557 – 1911”, da autoria de Pedro Dias, professor jubilado da Universidade de Coimbra. O IC considera que a “obra tem como objectivo o estudo da escultura, pintura, ourivesaria e de outras disciplinas, habitualmente denominadas artes decorativas e iconográficas, de origem europeia, sejam de cariz religioso ou pagão, existentes em Macau e que chegaram ao território ou foram aqui executadas, entre 1557 e 1911”. Para o IC, o livro é “como uma continuação e complemento de outros trabalhos que tiveram como objecto a cidade de Macau, sobretudo do livro A Urbanização e a Arquitectura dos Portugueses em Macau, 1557-1911, editado, em Lisboa, em 2005”. “Não será um inventário completo, mas o autor tentou elencar as obras mais significativas de cada disciplina, e suas diversas origens, para ilustrar o panorama artístico macaense durante o período em estudo”, acrescenta o mesmo comunicado.
Hoje Macau SociedadePatrimónio | Recolhidas 200 opiniões sobre classificação de nove bens imóveis [dropcap]O[/dropcap] Instituto Cultural (IC) recebeu aproximadamente 200 opiniões sobre a classificação do segundo grupo de bens imóveis desde a entrada em vigor da Lei da Salvaguarda do Património Cultural, durante a consulta pública, que terminou no passado dia 5, ao fim de dois meses. Em comunicado, divulgado ontem, o Instituto Cultural (IC) indicou que a maioria dos que participaram nas três sessões de consulta pública manifestou apoio à classificação do conjunto, sem especificar quantos. Em causa, figuram nove bens imóveis. A saber: o Posto do Guarda-Nocturno (Patane), o Templo de Sin Fong, as Ruínas do Colégio de S. Paulo (Antigo Muro, troço na Rua de D. Belchior Carneiro, n.º 35), o Edifício na Calçada do Gaio, n.º 6, o Edifício na Estrada da Vitória, n.º 30, as Casas Moosa, o Cemitério de S. Miguel Arcanjo, o Antigo Mercado do Tarrafeiro e a Feira do Carmo (Antigo Mercado Municipal da Taipa). O IC tem agora um máximo de 180 dias para apresentar o relatório final relativamente às opiniões recolhidas.
Hoje Macau EventosOito projectos culturais vão receber financiamento do IC [dropcap]O[/dropcap]ito de 16 projectos foram escolhidos no âmbito do programa de subsídios à arte da comunidade 2019, anunciou ontem o Instituto Cultural. “Minha História na Jornada” (Comuna de Pedra), “Borboleta Colorida Espalhando Asa – Projecto de Coesão Comunitária de Teatro Uma Pessoa Uma História” (Zero Distance Cooperative), “Luzes Cintilantes e Flores Resplandecentes – Projecto de Arte Comunitária” (Dream Theater Association) figuram entre os seleccionados. O projecto “Mapa da Comunidade de Coloane e Visita guiada dos Moradores” (Rolling Puppet Alternative Theatre), “Diário da Comunidade do Porto Interior 2019” (Arts Empowering Lab), “O Que Eu Posso Fazer?” (Godot Art Association), “Sobre Nós” (Four Dimension Spatial) e “Exposição Temporária – Plano de Consolidação Comunitária da Rua dos Ervanários” (Own Theatre) completam a lista de projectos seleccionados para receber financiamento do IC. O programa, lançado pela primeira vez em 2013, tem como finalidade encorajar os grupos artísticos locais a entrarem nos bairros comunitários ou numa comunidade social particular instando os residentes a desenvolverem criações artísticas.
Hoje Macau SociedadePatrimónio | IC reporta à polícia violação a embargo de obras no Templo de Kun Iam Tong [dropcap]O[/dropcap] Instituto Cultural (IC) informou ontem a polícia sobre a violação à ordem de embargo às obras levadas a cabo recentemente pelo Templo de Kun Iam Tong. Em comunicado, o IC indica que, após as obras ilegais, o organismo emitiu uma ordem de embargo, a qual o responsável do templo prometeu respeitar rigorosamente, num encontro mantido na quarta-feira. No entanto, após uma inspecção ao local no fim-de-semana, o IC descobriu que as obras continuavam em curso, causando danos no edifício patrimonial. Uma violação que, sublinha, constitui ilícito criminal, pelo que o IC reportou ontem os factos às autoridades. Na mesma nota, o IC reitera que irá acompanhar estritamente o assunto e tomar diligências para efectivar as responsabilidades legais do templo na sequência da violação à ordem de embargo.
Andreia Sofia Silva SociedadeAlexis Tam garante que problemas de gestão do IC estão resolvidos [dropcap]O[/dropcap] secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, comentou ontem a escolha do director do Museu de Arte de Macau para o cargo de vice-presidente do Instituto Cultural (IC), tendo dito que, com a nova equipa, estão ultrapassados os problemas de gestão do IC. “Não estou preocupado porque a presidente do IC [Mok Ian Ian] está a trabalhar bem e a tratar bem do problema de gestão. O IC tem cada vez mais trabalho e é reconhecido pela população, no futuro vamos continuar a ter mais atividades na área cultural e eu estou satisfeito com o trabalho do IC”, apontou. Quanto ao nome que irá substituir Chan Kai Chon na direcção do MAM, ainda não está decidido.
Hoje Macau Manchete SociedadeDirector do MAM vai ser vice-presidente do Instituto Cultural [dropcap]E[/dropcap]stá escolhido o novo que vai assumir a pasta da vice-presidência do Instituto Cultural (IC). De acordo com um comunicado hoje divulgado, será Chan Kai Chon a assumir esse cargo, deixando a direcção do Museu de Arte de Macau (MAM). O responsável, que assume funções a 12 de Janeiro, passa a assumir os trabalhos das áreas da museologia, Indústrias Culturais e Criativas e educação artística. Chan Kai Chon assumiu funções como director do MAM em 2017. Licenciado em Economia pela Universidade de Jinan e mestre em Letras (Belas Artes) pela Universidade de Nanjing Normal, o novo vice-presidente do IC possui também um doutoramento na mesma área pela Academia Central de Belas Artes. Iniciou em 1992 funções na Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) e ocupou o cargo de Chefe da Divisão de Extensão Educativa da DSEJ de Setembro de 1994 a Agosto de 2003. A seu pedido, Ieong Chi Kin cessou funções do cargo de Vice-Presidente a partir de 1 de Janeiro de 2019.
Hoje Macau EventosIC volta a lançar programa de subsídios para edição de álbuns [dropcap]O[/dropcap] “Programa de Subsídios à Produção de Álbuns de Canções Originais 2018”, uma iniciativa do Instituto Cultural (IC), começa a aceitar candidaturas a partir de hoje, aponta um comunicado. Cada álbum seleccionado pode receber até ao montante máximo de 150 mil patacas, bem como “opiniões e conselhos de um júri profissional”. O IC irá escolher o máximo de oito candidatos, sendo que as candidaturas terminam no próximo dia 31 de Janeiro. O dinheiro atribuído cobre as “despesas de produção musical, design da capa, bem como de impressão dos álbuns em suporte físico”. O objectivo deste programa de subsídios “tem como objectivo cultivar mais talentos musicais locais nas áreas da criação e da produção musicais, apoiar a produção de álbuns de canções originais e o respectivo esforço promocional, incentivando os músicos a produzirem e publicarem mais trabalhos de qualidade, preparando-se para a expansão do mercado”. O IC, além de conceder subsídios, pretende “oferecer mais oportunidades de actuação aos candidatos seleccionados, de modo a promover os frutos criativos resultantes dos subsídios e melhorar a compreensão do público de Macau em relação à música original local”. Os subsídios serão atribuídos tendo em conta os critérios de racionalidade de orçamento, grau de perfeição das propostas de produção de álbum, grau de compatibilidade entre o álbum, a respectiva imagem e o mercado-alvo e criatividade da composição e das letras, entre outros.
Victor Ng SociedadeFestival | IC desculpa-se por incidente com jornalista impedido de filmar nas Ruínas O Instituto Cultural (IC) pede desculpa pelo facto de um jornalista ter sido impedido de filmar junto às Ruínas de S. Paulo, quando tentava captar imagens do Festival da Luz, indicando que os seguranças contratados tomaram a decisão sem autorização prévia [dropcap]T[/dropcap]udo aconteceu na noite de sábado, dia 1, durante o arranque do Festival da Luz, quando um jornalista foi impedido de filmar junto às Ruínas de S. Paulo por homens fardados. O repórter questionou por que razão não o podia fazer, atendendo sobretudo a que havia turistas a capturar imagens com o telemóvel. “Eles podem, mas os jornalistas não”, respondeu-lhe, em mandarim, um homem que se identificou como sendo funcionário do IC. A história foi relatada ontem pelo jornal Today Macau. “O pessoal de segurança contratado não conhecia bem as instruções de filmagem do IC e tomou uma decisão sem prévia autorização deste Instituto, pelo que pedimos desculpa pelo inconveniente causado”, afirma o IC em resposta escrita ao HM. O organismo diz ainda que “irá enviar uma carta de advertência à empresa de segurança adjudicada, solicitando-lhe o reforço da formação no sentido de garantir que o seu pessoal conheça claramente e respeite as instruções relevantes, a fim de evitar que situações semelhantes ocorram no futuro”. O IC, que afirma ter tido conhecimento do caso através dos meios de comunicação social, indica que o organismo “não interrompe” as filmagens do público em geral e a entrevistas levadas a cabo por jornalistas. Isto “a menos que envolvam a utilização de equipamentos que ocupem muito espaço”, sendo então necessário, nesses casos, que seja solicitada previamente autorização para filmar. Acto em replay O caso foi noticiado pelo Today Macau que deu conta de que, na sequência do incidente, a polícia foi chamada, dado que o jornalista decidiu permanecer no local. Os agentes não sabiam, porém, se o jornalista podia ou não filmar à vontade e telefonaram ao seu superior. Pouco depois, os agentes informaram o homem que se identificou como funcionário do IC que permitisse aos jornalistas levar a cabo o seu trabalho. Este não foi o único caso em que jornalistas se viram impedidos de trabalhar por pessoal contratado pelo IC, segundo o mesmo jornal, que recorda que, em Setembro de 2016, houve um outro episódio envolvendo dois jornalistas, incluindo o agora visado, igualmente impedidos de filmar nas Ruínas de S. Paulo. Na altura, o IC respondeu que os funcionários em causa pertenciam também a uma empresa adjudicatária e que o caso resultara de um mau entendimento, prometendo melhorias no futuro.
Hoje Macau SociedadeRestauro | Templo de Sin Fong fechado até 20 de Janeiro [dropcap]O[/dropcap] Templo de Sin Fong vai ficar encerrado ao público até ao próximo dia 20 de Janeiro, indicou o Instituto Cultural (IC), dando conta de que se encontra a proceder ao restauro do telhado e das paredes do imóvel. O Templo de Sin Fong, situado na Travessa de Coelho do Amaral, que tem pelo menos 190 anos de história, figura no segundo grupo de bens imóveis que o Governo pretende classificar como património de Macau. A abertura do procedimento de classificação teve lugar no início de Novembro, decorrendo, até 5 de Janeiro, a consulta pública exigida ao abrigo da Lei de Salvaguarda do Património.
Hoje Macau SociedadeIC atribui bolsas a cinco projectos de investigação [dropcap]O[/dropcap] Instituto Cultural (IC) anunciou ontem a atribuição de bolsas de investigação académica a cinco projectos de um universo de 41 candidatos de Macau e do estrangeiro. Geoffrey Charles Gunn, doutorado em Ciências Humanas/Políticas pela Universidade de Monash (Austrália) e investigador da história de Macau, foi um dos contemplados. Segundo um comunicado do IC, o professor propõe-se a estudar o processo de evolução de Macau na era da guerra e revolução do século XX, tendo como foco a vida dos povos de Macau durante a guerra, a sociedade no início da época do pós-guerra e as mudanças políticas e económicas de Macau até 1999. Já Wu Yuxian, doutorada do Departamento de História da Universidade de Macau, actualmente investigadora associada da Universidade da Cidade de Macau, vai debruçar-se sobre a gestão urbana e desenvolvimento de medicina e saúde de Macau na idade moderna. Tang Chon Chit, doutorado em Estudos de Literatura, História e Filosofia pela Universidade de Shandong, actualmente professor do Departamento da Língua e Literatura Chinesa da Universidade de Macau, focar-se-á, por seu turno, no estudo da sociedade literária “Xueshe” de Macau, que foi a primeira associação na história da literatura de Macau. Lu Chi Seng, doutorado em Filosofia pela Universidade de Macau e especialista na tradução jurídica chinês/português e vice-versa, actualmente assessor de tradução, intérprete-tradutor jurídico e assessor jurídico do Governo, apresentou um projecto sobre as componentes culturais relevantes dos princípios orientadores para a tradução jurídica bilingue de Macau. Por fim, Zhou Long, doutorado em Filosofia no Estudo de Planeamento, Design e Construção pela Universidade de Oklahoma (EUA), actualmente professor associado da Universidade da Cidade de Macau vai abordar a protecção, prevenção de desastres e gestão dos bairros culturais e históricos de Macau.
Hoje Macau SociedadeLai Chi Vun | Classificação dos estaleiros concluída em Dezembro [dropcap]A[/dropcap] presidente do Instituto Cultural (IC), Mok Ian Ian, referiu no passado domingo que é possível que o processo de classificação dos estaleiros de Lai Chi Vun seja concluído antes de Dezembro. A responsável acrescentou que os trabalhos de classificação entraram na fase final, de acordo com o Jornal Ou Mun. O processo de classificação dos estaleiros de Lai Chi Vun, em Coloane, tem estado envolto em polémica, tendo o Conselho para o Património Cultural votado contra a preservação dos estaleiros, mas o IC decidiu avançar com a medida.
Hoje Macau SociedadeInstituto Cultural de Macau e Fundação Oriente acordam reforço de cooperação [dropcap]O[/dropcap] Instituto Cultural e a Fundação Oriente assinaram um protocolo para reforçar a cooperação entre Portugal e Macau, que prevê actividades de investigação e de promoção de actividades. O objectivo do protocolo passa por “promover e aprofundar a relação mais estreita da cooperação cultural entre Macau e Portugal (…) na área da cultura”, sublinhou o Governo em comunicado. O âmbito da cooperação inclui actividades conjuntas de investigação e co-edição de estudos, reforço da articulação entre museus e realização conjunta de eventos, bem como o intercâmbio de informação e colaboração na promoção e divulgação de ações organizadas por estas entidades. A cerimónia foi presidida pela vice-presidente do Instituto Cultural, Leong Wai Man, e o presidente do conselho de administração da Fundação Oriente, Carlos Monjardino.
Diana do Mar SociedadePatrimónio | Instituto Cultural propõe classificação de nove bens imóveis Foi aberto ontem o procedimento de classificação do segundo grupo de bens imóveis, incluindo de estilo português, desde a entrada em vigor da Lei do Património Cultural. Do elenco figuram o Cemitério S. Miguel Arcanjo ou as Casas Moosa [dropcap]N[/dropcap]ove bens imóveis podem vir a integrar a lista do património de Macau dentro de um ano. O primeiro passo foi dado ontem com a abertura do procedimento de classificação por parte do Instituto Cultural (IC). A lista contempla nove imóveis, dos quais três são propostos para a categoria de monumentos. A saber: Posto do Guarda Nocturno, Templo de Sin Fong e Ruínas do Colégio de S. Paulo (antigo muro, troço na Rua D. Belchior Carneiro, n.º 35). Erigido antes da década de 1940, o Posto do Guarda Nocturno localiza-se na Rua da Palmeira, que era a artéria principal de uma das principais zonas residenciais da comunidade chinesa de Macau – o Patane. Além de ser uma profissão de longa tradição, antes da popularização dos relógios, o tangedor de horas prestava outros serviços à comunidade, nomeadamente no combate a incêndios, até entrar gradualmente em declínio a partir dos anos 1970. O posto, que serviu depois de residência dos guardas-nocturnos, teve outras finalidades ao longo dos anos e, actualmente, funciona como espaço museológico. O segundo bem imóvel que o IC propõe que seja classificado como monumento é o Templo de Sin Fong. Situado na Travessa de Coelho do Amaral, o templo, com pelo menos 190 anos de história, chegou a estar à beira-rio antes dos aterros realizados no início do século XX. Para a categoria de monumento o IC avança ainda as Ruínas do Colégio de S. Paulo (antigo muro, troço na Rua D. Belchior Carneiro), que ocupa uma área, actualmente devoluta, de 17 metros quadrados. Os vestígios do antigo muro, que foi desaparecendo depois do incêndio de 1835, foram descobertos em 2010. Já na esfera de edifício de interesse arquitectónico recaem outros três bens imóveis: o edifício da Calçada do Gaio, n.º6 e do Estrada da Vitória n.º 30, bem como as Casas Moosa. O primeiro, com uma área de 226 metros quadrados, foi construído em 1929-30. O prédio, caracterizado por um estilo ecléctico com decorações neo-árabes, funciona como sede do Instituto de Estudos Europeus. Já o segundo, uma moradia com jardim na frente, datada sensivelmente da mesma altura e com área idêntica, serve actualmente o Centro do Bom Pastor. Já a terceira proposta de classificação como edifício de interesse arquitectónico recai sobre as Casas Moosa (um dos três bens imóveis de propriedade privada da lista). Erigidas antes de 1880, mantêm intactas as características arquitectónicas, incluindo as persianas de estilo português, as janelas com lâminas de madrepérola, o ‘dougong’ tradicional chinês em madeira e os balaústres. A família Moosa, descendente de Cassam Moosa, muçulmano da Índia que veio para Macau para se dedicar ao comércio, continua a habitar e a operar uma loja nos números 45 e 47 da Rua Central. Os sítios Os restantes três imóveis merecem, na perspectiva do IC, ser sítios classificados. O primeiro é o Cemitério S. Miguel Arcanjo, inaugurado em 1854, onde jazem importantes figuras como o poeta português Camilo Pessanha, o coronel macaense Vicente Nicolau de Mesquita ou o negociante chinês Francisco Volong. O IC pretende ainda elevar a sítio classificado o antigo Mercado do Tarrafeiro, que remonta à segunda metade do século XIX. Conhecido por “Mercado Simão” e “Mercado Kong Iec” destinava-se sobretudo à venda de peixe fresco. Após ter encerrado, em 1928, parte do terreno foi aproveitada para habitações, restando um único pórtico, na confluência da Rua de Cinco de Outubro com a Rua do Guimarães. O antigo Mercado Municipal da Taipa (“Feira do Carmo”) surge como o terceiro bem imóvel proposto pelo IC para integrar a categoria de sítio classificado. Do total de nove, apresentado ontem, é o único que fica situado fora da península. Erguido em 1779 no coração da vila da Taipa, começou a entrar em decadência na década de 1970 do século XX, na sequência da popularização de um novo modelo de mercado fechado em edifícios de grande dimensão, acabando por vir a dar lugar, em 2003, a um espaço público aberto. Este é o segundo grupo de bens imóveis a ser alvo de abertura do procedimento de classificação, depois de, em Dezembro de 2015, ter sido feito o mesmo para um primeiro lote, formado por dez bens imóveis, abrindo caminho à sua inscrição na lista do Património Cultural. Inicialmente, o segundo grupo era composto por 13 bens imóveis, mas quatro acabaram por cair, indicou a presidente substituta do IC, Leong Wai Man, em conferência de imprensa onde explicou que, após lançada a primeira fase de estudos e de recolha de provas, o IC concluiu não dispor de informação suficiente para avançar com propostas de classificação. Tal não significa, como ressalvou a responsável, que não venham a integrar futuros lotes. Consulta pública Ao abrigo da Lei da Salvaguarda do Património, a instrução do procedimento de classificação compete ao IC e compreende a abertura do procedimento, a audiência prévia do proprietário do imóvel (se for privado), a avaliação do IC e o parecer do Conselho do Património Cultural (que não é, porém, vinculativo), cabendo a decisão final ao Governo. A lei, em vigor desde 1 de Março de 2014, determina que esse procedimento deve ser concluído pelo IC no prazo de 12 meses, bem como que a proposta de classificação de um bem imóvel tem de ser objecto de consulta pública. Essa consulta pública começa na próxima quarta-feira, dia 7, e termina a 5 de Janeiro. Durante o período de 60 dias, vão ter lugar três sessões públicas (a 11 e 25 de Novembro e 15 de Dezembro). O IC tem depois um máximo de 180 dias para apresentar o relatório final relativamente às opiniões recolhidas.
Hoje Macau SociedadeRuínas de S. Paulo vedadas para monitorização [dropcap style≠‘circle’]A[/dropcap]s Ruínas de S. Paulo vão estar vedadas ao público nos dias 5 e 12 entre as 23h e as 6h da manhã do dia seguinte para monitorização, informou o Instituto Cultural (IC). Em comunicado, o organismo indica que, a fim de assegurar a segurança da estrutura, utiliza anualmente um ‘scanner’ tridimensional para proceder ao exame geral da superfície da fachada do monumento e ao registo dos respectivos dados. A monitorização começou na passada sexta-feira, dia em que a área do adro com pavimento em lajes de granito e a escadaria do monumento foram interditas ao público durante a noite.
Hoje Macau EventosMacau vai organizar Festival Internacional de Artes que inclui Dia de Portugal [dropcap style≠’circle’]M[/dropcap]acau vai organizar o Festival Internacional de Artes em 2019 que vai integrar outros eventos já existentes no território, entre os quais as festividades do Dia de Portugal, anunciou hoje à lusa o Instituto Cultural (IC) de Macau. Algumas concessionárias do jogo no território já foram contactadas pelo secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, a fim de “organizar e convidar artistas de todo o mundo para realizarem exposições de artes visuais contemporâneas” nos seus ‘resorts’ integrados, explicou à Lusa o IC. A 16.ª edição do Festival Juvenil Internacional de Dança, a 30.ª Festival de Artes de Macau e as comemorações do dia de Portugal vão ser alguns dos eventos que vão ser integrados no festival, que promete impulsionar “o turismo através da cultura permitindo aos turistas experimentarem mais projetos culturais ricos em Macau”, afirmou o IC. A data deste evento internacional ainda não foi anunciada mas terá a “duração de quatro meses e um programa abrangente”, declarou Alexis Tam, em comunicado, após a 10.ª reunião dos Ministros da Cultura da China, Japão e Coreia do Sul, realizada na quinta-feira na cidade de Harbin, capital da província de Heilongjiang, China. Nesta ocasião, o responsável pela cultura do território teve um encontro bilateral com o ministro da Cultura da China, Luo Shugang, para desenvolver, entre outras, a promoção do intercâmbio entre o Interior da China e Macau e a cooperação cultural entre a China e os Países de língua Portuguesa, já que o território é “o ponto onde as culturas oriental e ocidental se encontram e integram”. Durante a reunião ministerial, que contou com a presença dos ministros da China, Japão e Coreia do Sul, Alexis Tam e do secretário para os Assuntos Internos de Hong Kong foram ainda definidos “projetos de cooperação como o Festival de Artes da China, Japão e Coreia do Sul, o Fórum de Educação Artística e Cultural da China, Japão e Coreia do Sul”, entre outros, de acordo com o comunicado divulgado pelas autoridades do território.
Hoje Macau EventosAno Novo Chinês | Instituto Cultural publica livro de António Pedro Pires [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]Instituto Cultural (IC) anunciou a publicação de um livro de António Pedro Pires sobre as festividades Ano Novo Chinês, festividade chinesa responsável pela maior movimentação de pessoas todos os anos para o encontro com as suas famílias. De acordo com o IC, o ‘Livro Festividade do Ano Novo Lunar em Macau’ foca-se em três temas principais: calendário lunar, celebração do Ano Novo Lunar e culinária. “O autor analisa a marcha da humanidade desde a tomada de consciência do tempo e da sua medição até à invenção do calendário e ao aparecimento dos relógios”, pode ler-se num comunicado oficial. António Pedro Pires procura explicar o papel que as religiões chinesas (taoismo, budismo, confucionismo e culto dos antepassados) têm nos rituais que antecedem a festa. Por fim, “a veneração dos antepassados”, através da culinária e da “preparação do jantar-reunião de família” é também retratado nesta publicação.
Andreia Sofia Silva Manchete SociedadeInstituto Cultural promete pagar despesas de reparação do Teatro D. Pedro V [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap]s responsáveis da Associação dos Proprietários do Teatro “D. Pedro V” reuniram ontem com o Instituto Cultural (IC) para chegar a acordo quanto ao pagamento das despesas relativas a reparações necessárias no edifício. Hoje estava agendada uma conferência de imprensa com o apoio da Associação Novo Macau (ANM), que foi cancelada depois do encontro com os responsáveis do IC. Ma, membro da associação, referiu ao HM que os problemas encontrados no edifício “são muito graves”. “O IC já fez a sua promessa e por isso decidimos não fazer, por enquanto, a conferência de imprensa. Vamos ver o que eles vão fazer no futuro”, apontou. “Alguns funcionários não denunciaram os problemas aos órgãos superiores por terem medo de cometer falhas. O IC admitiu que não tem feito o suficiente pela manutenção do teatro e referiu que tem havido falta de comunicação com os proprietários. Só queremos ver os problemas resolvidos”, acrescentou Ma. O deputado Sulu Sou garantiu ao HM que a associação estará à espera de respostas do Governo há cerca de dois anos, apesar de existir, desde 2004, um acordo que determina que o IC tem a responsabilidade de custear obras e zelar pela manutenção do edifício. “Os membros da associação contactaram-me para os ajudar a resolver alguns problemas que existem no teatro. Têm tido algumas complicações com o IC sobre a gestão do teatro e relativamente a problemas no edifício. Querem que o IC pague as reparações que são necessárias. Se olharmos para a parte de fora do edifício vemos algumas estruturas da CEM que estão bem perto do teatro. Este é um dos pontos com os quais os representantes da associação discordam e têm pedido ao IC que discuta com a CEM sobre este assunto, para que estas estruturas sejam removidas. Mas levou muito tempo ao IC a responder.” A associação que é proprietária do edifício que alberga o Teatro D. Pedro V queixa-se ainda de problemas relativos à instalação de mais aparelhos de ar condicionado, que poderão danificar o edifício. Da parte da Novo Macau espera-se uma postura mais pró-activa do Governo. “O IC tem sido activo, mas às vezes atrasa-se nas respostas que dão para a resolução dos problemas”, rematou Sulu Sou.