João Santos Filipe Manchete SociedadeHotéis | Ocupação sobe para 85,4% entre Janeiro e Setembro Há cada vez mais turistas a ficarem nos hotéis de Macau, numa tendência de crescimento que ultrapassa o número de hóspedes pré-pandemia. Também as excursões internacionais mostram sinais de recuperação Entre Janeiro e Setembro, a taxa de ocupação média dos quartos dos hotéis foi de 85,4 por cento, de acordo com os dados revelados ontem pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). Em comparação com os primeiros nove meses do ano passado, quando começaram a ser levantadas as restrições ligadas à política de zero casos de covid-19, a taxa média de ocupação registou um crescimento de 4,8 pontos percentuais, dado que na altura era de 80,6 por cento. A taxa de ocupação dos hotéis de 5 estrelas era de 87,5 por cento, nos hotéis de 4 estrelas de 81,2 por cento e dos hotéis de 3 estrelas 82,9 por cento. Os números significam que até Setembro os hotéis de Macau receberam 10,89 milhões de pessoas, um aumento de 11,2 por cento. O período médio de permanência dos hóspedes manteve-se em 1,7 noites, não havendo alterações face ao período homólogo. De acordo com os dados da DSEC, o número de hóspedes mostra um crescimento de 3,3 por cento face ao período entre Janeiro e Setembro de 2019. No final do terceiro trimestre, estavam abertos ao público 144 hotéis, o que indica um aumento de sete unidades em termos anuais. No total, havia cerca de 44 mil quartos disponíveis, q que revela uma redução de 3,3 por cento em comparação com o período homólogo. O motivo da redução não foi justificado, mas pode dever-se ao facto de alguns hotéis estarem a fazer obras de renovação. Mais excursões Em relação às excursões, entre Janeiro e Setembro o número de entradas de visitantes que chegaram em excursões foi de praticamente 1,5 milhões, um aumento de 101,2 por cento em comparação com o período homólogo. A maior parte dos excursionistas vem do Interior, 1,33 milhões do total, o que significa cerca de 88 por cento. Cerca de 142 mil eram visitantes internacionais, o que representa cerca de 9,4 por cento do total dos excursionistas, no que significou um aumento de 276 por cento, em comparação com o período homólogo. “O número de entradas de visitantes em excursões da República da Coreia (58.000) e o da Índia (19.000) subiram 387,1 por cento e 929,8 por cento”, foi destacado pela DSEC. Também entre Janeiro e Setembro, o número de residentes de Macau que adquiriram nas agências de viagens serviços para viajarem ao exterior correspondeu a 426 mil, mais 46,2 por cento, em termos anuais. De entre estes residentes, 151.000 viajaram em excursões (mais 106,9 por cento em termos anuais), 137 mil dos quais se deslocaram ao Interior.
Hoje Macau SociedadeHotéis | Andy Wu acha que preços afastam turistas O presidente da Associação de Indústria Turística de Macau, Andy Wu, considera que os elevados preços dos hotéis de Macau levam a que os excursionistas passem a noite do outro lado da fronteira. Em declarações ao Jornal Ou Mun, Andy Wu explicou que as excursões são maioritariamente frequentadas por idosos, que para controlarem os custos da viagem escolhem os hotéis no Interior, onde os preços são mais baratos. Foi desta forma que o presidente da associação reagiu aos dados da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) que mostram que a entrada de visitantes recuperou para 92,9 por cento dos níveis de 2019. No entanto, a estadia dos visitantes em Macau diminuiu para 1,1 dias, o que se deveu à maior entrada de excursões. Andy Wu também apontou que os preços de quartos em Macau são mais caros em comparação com outras regiões vizinhas. Todavia, como actualmente a taxa de ocupação hoteleira se mantém em 80 por cento, o responsável considerou que os hotéis não precisam diminuir os preços para atrair mais clientes. Para aumentar o período de estadia em Macau, o líder associativo sugeriu o reforço da cooperação entre Hengqin e Macau, de forma a atrair turistas com maior capacidade de consumo, que consigam suportar os custos da hotelaria de Macau.
Hoje Macau SociedadeHotelaria| Registado novo recorde com 1,32 milhões de hóspedes em Janeiro Os estabelecimentos hoteleiros de Macau fixaram um novo recorde, ao acolherem mais de 1,32 milhões de hóspedes em Janeiro, o número mais elevado de sempre para o primeiro mês do ano, foi ontem anunciado. De acordo com dados oficiais da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), o número de hóspedes nos 46 mil quartos em 141 hotéis e pensões da região chinesa subiu 55,7 por cento em comparação com o mesmo mês do ano passado e 7,4 por cento face a 2019. O anterior recorde para Janeiro, quase 1,23 milhões de hóspedes, tinha sido fixado no início de 2019, antes da pandemia de covid-19, numa altura em que Macau tinha apenas 39 mil quartos em 116 estabelecimentos hoteleiros. Apesar do aumento do número de quartos e de hotéis e pensões, a ocupação média atingiu 85,9 por cento, mais 14,5 pontos percentuais do que em Janeiro de 2023, mas ainda longe da taxa de 93 por cento registada em 2019. O preço médio dos quartos de hotel em Macau também aumentou em Janeiro, mais 19,2 por cento em comparação com o mesmo mês de 2023, de acordo com dados da Associação de Hotéis de Macau, que reúne 43 hotéis locais. Um relatório, divulgado pela Direção dos Serviços de Turismo, revelou que o preço médio se fixou em 1.397 patacas no mês passado, mais 6,8 por cento do que em Janeiro de 2019, antes do início da pandemia. Os números traduzem uma recuperação no sector do turismo de Macau, que começou, a partir de Dezembro de 2022, a cancelar a maioria das medidas de prevenção e contenção no território, que, à semelhança da China continental, seguiu a política ‘zero covid’. No início de Janeiro de 2023, a região chinesa abriu as fronteiras a todos os estrangeiros, incluindo turistas, invertendo uma proibição que durou quase três anos. Em 2023, os hotéis e pensões de Macau acolheram 13,6 milhões de hóspedes, mais 165,4 por cento do no ano anterior, e com uma ocupação média de 81,5 por cento, mais do dobro do registado em 2022, revelou a DSEC.
Hoje Macau Manchete SociedadeDois hotéis fecharam portas em Julho Dois estabelecimentos hoteleiros fecharam portas em Macau em Julho, mês em que a região enfrentou o pior surto de covid-19 desde o início da pandemia, disseram à Lusa as autoridades. O território encerrou o mês de Julho com 115 hotéis e pensões a prestar serviços de alojamento ao público, menos seis do que em Junho, a maior queda desde que a Direção de Serviços de Estatística e Censos (DSEC) começou a reunir este tipo de dados, em Janeiro de 1999, ainda durante a administração portuguesa. Uma porta-voz da DSEC disse à Lusa que quatro hotéis foram designados pelo Governo para “observação médica e autogestão de saúde”. Segundo dados do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, foram designados para observação médica em julho quatro hotéis na zona do Cotai, com um total de 1.685 quartos. Os outros dois hotéis “não estão abertos ao público devido à sua própria decisão comercial”, disse a porta-voz da DSEC. Na segunda-feira, o presidente da Associação de Hotéis de Macau, Luís Herédia, admitiu à Lusa que “poderá haver alguns [hotéis ou pensões] mais pequenos, com poucos quartos”, que tenham fechado para manutenção ou encerrado temporariamente, “dada a situação de pouca ocupação”. A DSEC não revelou o número de quartos dos dois estabelecimentos hoteleiros que encerraram ao público em Julho, “por razões de privacidade”. A Direção dos Serviços de Turismo de Macau disse à Lusa não ter informação sobre o encerramento de qualquer hotel ou pensão. Em Julho, a taxa de ocupação média hoteleira em Macau foi de 38,1%, menos 25,6 pontos percentuais do que no mês do ano anterior. Foi o quinto mês consecutivo de queda em termos anuais. Os 115 hotéis e pensões do território, com um total de 32 mil quartos, hospedaram 309 mil pessoas em Julho, menos 55,6% em termos anuais. Macau viveu, a partir de 18 de Junho, o pior surto de covid-19 desde o início da pandemia. Durante o surto, os turistas que chegassem a Macau teriam de se submeter a uma quarentena obrigatória no regresso à China continental, medida que foi levantada em 03 de Agosto. Em resultado, o número de visitantes em Macau caiu, em Julho, 98,8% em termos anuais. Macau recebeu mais de 18 mil visitantes no sábado, o número mais elevado desde que a China levantou a quarentena obrigatória a pessoas vindas da região, anunciou no domingo a DST. Também no domingo, a DST lançou, na cidade vizinha de Zhuhai, “uma caravana promocional itinerante ‘Sentir Macau, Sem Limites’” que vai passar por nove cidades da província de Guangdong. A partir de 08 Setembro, está ainda prevista a realização de uma “acção de grande envergadura”: a “Semana de Macau em Qingdao”, na província de Shandong, no leste da China.
Hoje Macau SociedadeTurismo | Ocupação hoteleira cai para 34,2% em Maio A taxa de ocupação média de quartos nos hotéis de Macau fixou-se em 34,2 por cento no mês passado, representado uma queda de 27,9 por cento comparando com o número de hóspedes registados em Maio de 2021. Em termos de hóspedes, foram alojados 457.000 indivíduos nos hotéis de Macau, menos 39,9 por cento, em termos anuais. De acordo com a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), no mês passado, o número de hóspedes do Interior da China (338.000) caiu 48,8 por cento em termos anuais. No entanto, o número de hóspedes locais (87.000) cresceu 28,1 por cento. Cumulativamente, nos primeiros cinco meses de 2022, a taxa de ocupação média foi de 37,3 por cento, ou seja, menos 14,1 pontos percentuais, relativamente ao período compreendido entre Janeiro e Maio de 2021. Contas feitas, até Maio de 2022 os hotéis de Macau hospedaram 2,2 milhões de pessoas, menos 24,4 por cento em relação ao ano passado. Nota ainda que em Maio de 2022, o número de visitantes que participaram em excursões locais foi de 2.900, menos 65 por cento, face ao mês homólogo de 2021 e o de residentes de Macau que adquiriram serviços nas agências de viagens para ir ao exterior foi de 3.300, ou seja menos 88 por cento.
Salomé Fernandes PolíticaProtecção Civil | Hotéis obrigados a dar informações sobre clientes A última versão da proposta de Lei da actividade dos estabelecimentos hoteleiros obriga a que sejam fornecidas informações à Direcção dos Serviços de Turismo (DST), em situações ligadas à protecção civil. A proposta está em discussão na 2ª Comissão Permanente da Assembleia Legislativa, presidida por Chan Chak Mo. “Sem esta obrigatoriedade não precisa de colaborar, agora têm de fornecer. Se não o fazem há uma consequência legal”, comentou o deputado. “Quando a DST solicita aos hotéis informações necessárias à protecção civil, perante os incidentes súbitos de natureza pública referidos no regime jurídico de protecção civil, estes têm de as fornecer”, disse Chan Chak Mo. Os hotéis que rejeitem cooperar arriscam uma multa de 10 mil a 20 mil patacas. Por exemplo, em caso de simulação de incêndio, o Governo pode perguntar quantos hóspedes tem o estabelecimento. Chan Chak Mo deu também como exemplo a pandemia. “Durante a [covid-19], tem o dever de conservar estas informações para não haver transmissão do vírus ou causar até implicações para o interesse público. Portanto, de acordo com a proposta de lei, têm deveres de facultar estas informações à DST”, disse aos jornalistas. Recorde-se que a proposta prevê que os hotéis registem o nome do cliente, nacionalidade, tipo e número do documento de identificação, local de residência e correio electrónico, bem como a data e hora de chegada e de partida. O Governo pretende que estes elementos sejam armazenados por um período de cinco anos, caso precisem de ser consultados pela DST ou entidades policiais.
Salomé Fernandes PolíticaEstabelecimentos hoteleiros podem vedar entrada a menores de 12 anos [dropcap]O[/dropcap]s estabelecimentos hoteleiros vão poder proibir a entrada de crianças com menos de 12 anos. Esta foi uma das conclusões saídas da reunião de ontem entre os deputados da 2ª Comissão Permanente da Assembleia Legislativa e representantes do Governo sobre a proposta de lei da actividade dos estabelecimentos hoteleiros. A proposta permite o impedimento de acesso face à “inobservância das regras privativas do estabelecimento”, desde que devidamente publicitadas, apesar de o diploma não ser permitir discriminação. O presidente da comissão, Chan Chak Mo, revelou que os deputados quiseram saber se constitui discriminação um restaurante de luxo proibir a entrada de menores de 12 anos, e o Governo respondeu que isso é possível, depois de os estabelecimentos publicarem as suas normas privativas. “Para mim, não há problema e para os deputados acho que também não. (…) O responsável pode recusar o acesso de pessoas. Uma das alíneas é que não observe as regras privativas do estabelecimento devidamente publicitada. Ou seja, o ‘dress code’ não permite usar ténis ou calções, chinelos. Da mesma forma, não se permitir a entrada de crianças com menos de 12 anos de idade é compreensível porque pode perturbar outros clientes”, defendeu Chan Chak Mo. De acordo com o deputado, o Executivo descreveu como prática discriminatória o impedimento de acesso com base em motivos religiosos ou de raça. “Pedimos ao Governo para definir melhor”, disse. Quem perturbar o normal funcionamento nos hotéis, estabelecimentos e restaurantes também pode ter entrada ou estadia vedada. Algo que passou a abranger armas de fogo, motivando dúvidas sobre armas de defesa. Cooperação ilimitada A covid-19 motivou uma alteração à proposta de lei, que passa a prever que os estabelecimentos devem seguir as directrizes do Governo e prestar toda a colaboração em situação de perigo para a saúde pública, emergência ou catástrofe natural. De acordo com Chan Chak Mo, os deputados não sabiam o que era “toda a colaboração” ou do que se tratavam as “directrizes”, por isso a Direcção dos Serviços de Turismo (DST) vai mudar a forma como o artigo está escrito. Uma das hipóteses colocadas pelo deputado para o uso da medida é a necessidade de dar refúgio a residentes em situações de catástrofe natural, “situações de emergência ou tufões em que os trabalhadores do casino não podem voltar a casa. Nesse caso, um despacho do Governo vai permitir que os trabalhadores pernoitem nos hotéis. Acho que é muito mais abrangente do que saúde publica”, explicou.
Hoje Macau SociedadeOcupação hoteleira em Macau cai 81 pontos percentuais em Julho [dropcap]A[/dropcap] ocupação hoteleira em Macau foi de 12,1% em Julho, menos 81 pontos percentuais em relação ao período homólogo de 2019, anunciou hoje a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). Em Julho, os 114 hotéis e pensões abertos ao público no território hospedaram 152 mil pessoas, menos 87,9% em relação ao mesmo mês de 2019, segundo um comunicado da DSEC. Os hotéis de cinco estrelas sofreram o maior impacto face à ausência de turistas, devido à pandemia de covid-19, com a taxa de ocupação a ficar-se pelos 7,8% no último mês, menos 86,2 pontos percentuais em termos anuais. Devido às restrições fronteiriças, o número de hóspedes da China (55 mil) e de Hong Kong (11 mil) desceu mais de 90%, em termos anuais, acrescentou a DSEC na mesma nota. Em compensação, o número de hóspedes locais (81 mil) cresceu 49,5%, já que os hotéis continuaram a realizar promoções de pacotes de alojamento para residentes. No mês de Julho, “não se registou nenhum visitante em excursões no território”, devido “à suspensão da emissão de vistos turísticos aos residentes do interior da China”, reativada apenas esta quarta-feira, e “à proibição da entrada de visitantes de outros países”. Nos sete primeiros meses do ano, a taxa de ocupação média de quartos de hotéis e pensões foi de 25%, uma redução de 66,4 pontos percentuais relativamente ao mesmo período do ano anterior. No período em análise, os hotéis e pensões hospedaram 1.983.000 pessoas, menos 75,7% em relação aos primeiros sete meses do ano anterior, indicou a DSEC. Em 2019, mais de 14 milhões de pessoas ficaram alojadas nos hotéis e pensões de Macau. Na quarta-feira, foram retomados os vistos turísticos da província de Guandgong, de onde vem a maioria dos jogadores nos casinos, uma medida considerada essencial para a recuperação económica do território, já que as receitas do jogo representam cerca de 80% do Produto Interno Bruto (PIB) de Macau. Se a situação se mantiver estável em termos de contágios, a China já indicou que planeia autorizar em todo o país a emissão de vistos turísticos para Macau a partir de 23 de Setembro. O território contabilizou 46 casos da doença desde final de Janeiro, não tendo registado transmissão comunitária, nem contando atualmente com nenhum caso activo.
Pedro Arede PolíticaHotéis | Autorizações provisórias geram dúvidas [dropcap]O[/dropcap]s deputados da 2ª Comissão permanente que estão a analisar a proposta de lei que regula as actividades hoteleiras pediram mais esclarecimentos ao Governo sobre a aplicação prática da possibilidade de restaurantes, estabelecimentos de refeições simples, bares e salas de dança pedirem uma licença provisória de funcionamento antes da vistoria. Para Chan Chak Mo, que preside à Comissão, o diploma não é claro quanto ao sujeito que deve apresentar a declaração que atesta, mesmo antes da vistoria, que as instalações e equipamentos do estabelecimento detentor de projecto autorizado, bem como o cumprimento das regras de segurança, estão em conformidade. “A Lei não diz se a declaração tem de ser do próprio interessado ou da empresa de segurança. Pedimos ao Governo para ter reunião uma técnica com a assessoria para aperfeiçoar a redacção e saber quem deve apresentar esta declaração”, referiu ontem Chan Chak Mo. A dúvida surgiu após os deputados questionarem o Governo se bastaria os proprietários apresentarem o contrato de arrendamento para que o licenciamento fosse concedido. Segundo Chan Chak Mo, o Governo afirmou que “o proprietário tem de escrever uma carta a dizer que concorda com a abertura do estabelecimento”. Contudo, a tomada de posição suscitou mais dúvidas aos deputados que alertaram para o facto de a situação poder vir a provocar o arrendatário. Na resposta, o Governo respondeu que “está a ponderar se apenas o contrato de arrendamento é suficiente, porque em princípio não deve intervir para verificar se o arrendatário pagou as rendas ou não”, partilhou Chan Chak Mo. Sobre o diploma que deverá continuar a ser discutido até meio de Setembro, Chan Chak Mo referiu que, apesar de não haver “grandes dúvidas”, o que tem tomado tempo ao debate é o facto de os deputados “não perceberem na prática” a aplicação da nova propsta de lei, que pretende simplificar procedimentos.
Salomé Fernandes PolíticaHotéis | Serviços de Turismo deixam de ter acesso a quartos A proposta de lei da actividade dos estabelecimentos hoteleiros permitia aos funcionários da DST ter pleno acesso aos quartos, mas uma nova versão elimina esse poder. As mudanças ao diploma também abrangem a criação de uma licença provisória para restaurantes dentro dos hotéis [dropcap]A[/dropcap]o contrário do que estava previsto na primeira versão da lei que vai regular a actividade dos estabelecimentos hoteleiros, os funcionários da Direcção dos Serviços de Turismo (DST) não vão ter acesso livre aos quartos de hotéis para fiscalização. “Pode aceder a todas as instalações públicas e serviços, não pode entrar nos quartos de hotéis”, disse Chan Chak Mo, deputado presidente da 2ª Comissão Permanente da Assembleia Legislativa (AL). O Governo deu um passo atrás depois de, em Maio do ano passado, os deputados da comissão se terem mostrado contra a medida por motivos de privacidade. A mudança foi descrita pelo presidente da comissão como “significativa”. Chan Chak Mo entende que a DST não precisa de ter essa competência porque “no caso de ser um crime, a polícia pode entrar com urgência nos quartos”, como por exemplo se alguém pedir socorro ou houver indicação de tráfico de droga. E apontou alternativas para a fiscalização do espaço. “O quarto para a pessoa é a sua casa, [se é] só para verificar as instalações do quarto pode fazê-lo aquando da limpeza”. O novo texto de trabalho foi recebido pela comissão da AL na semana passada e o presidente descreveu que o Governo aceitou muitas das opiniões apresentadas pelos deputados. Comes e bebes Surge também a possibilidade de restaurantes, estabelecimentos de refeições simples, bares e salas de dança pedirem uma licença provisória de funcionamento. “Depois de apresentadas as plantas, [enquanto se aguardam] outras inspecções, como por exemplo de incêndio, pode ser dada autorização provisória com período de seis meses”, explicou Chan Chak Mo. Esta autorização prévia à vistoria pode ser renovada uma vez. Os restaurantes que se localizam fora dos hotéis continuam sob a alçada de outro decreto de lei. Para além disso, no futuro os hotéis terão de ser construídos em terrenos para finalidades hoteleiras. É concedida isenção aos que já existem. “Este novo texto de trabalho também é para resolver a questão dos hotéis antigos. Mesmo que não estejam em terreno com fins hoteleiros podem continuar a funcionar”, declarou o deputado. O próximo passo apontado por Chan Chak Mo é reunir com o Governo. Descrevendo que vários temas precisam de ser aperfeiçoados, o deputado considera “difícil elaborar parecer ainda nesta sessão legislativa”. Ainda assim, admite a possibilidade de a proposta ser apresentada a plenário ainda em 2020.
Hoje Macau SociedadeTurismo | Mais de um milhão de pessoas nos hotéis em Julho [dropcap]O[/dropcap]s hotéis e as pensões de Macau registaram 1.252.000 de hóspedes em Julho, um aumento de 3,5 por cento face a igual período do ano passado. Em comunicado, os Serviços de Estatística e Censos (DSEC) indicaram que a taxa de ocupação hoteleira cresceu 1,3 pontos percentuais em Julho, fixando-se nos 93,2 por cento. Os turistas permaneceram em média 1,4 noites no território. Neste último mês, a DSEC dá destaque ao número de hóspedes provenientes do interior da China (889.000) e da Coreia do Sul (44.000), que registaram um crescimento de 6,9 e 18,2 por cento, respectivamente. No final de Julho, existiam em Macau 119 hotéis e pensões em actividade (mais três, em termos anuais), disponibilizando um total de 39.000 quartos, uma ligeira descida de 0,2 por cento. Os Serviços de Estatística referem ainda que visitaram Macau em excursões, no último mês, 870.000 indivíduos, um acréscimo de 14,5 por cento em termos anuais. “Salienta-se que os números de visitantes em excursões provenientes do interior da China (714.000 indivíduos), de Hong Kong (12.000) e de Taiwan (63.000) aumentaram 19,0 por cento, 19,1 por cento e 2,7 por cento, respectivamente”, detalhou a DSEC. O visitante refere-se a qualquer pessoa que tenha viajado para Macau por um período inferior a um ano, um termo que se divide em turista (aquele que passa pelo menos uma noite) e excursionista (aquele que não pernoita). No mesmo comunicado, a DSEC dá também conta de que 135 mil residentes viajaram para o exterior, em Julho, com recurso a serviços de agências de viagens, o que representa mais 2,9 por cento em termos anuais homólogos. “De entre estes residentes, os que se deslocaram a Hong Kong (14.000) diminuíram 18,2 por cento”, afirmou a DSEC, numa altura em que o território vizinho é palco de manifestações anti-governamentais sem precedentes.
Hoje Macau SociedadeTurismo | Mais de um milhão de pessoas nos hotéis em Julho [dropcap]O[/dropcap]s hotéis e as pensões de Macau registaram 1.252.000 de hóspedes em Julho, um aumento de 3,5 por cento face a igual período do ano passado. Em comunicado, os Serviços de Estatística e Censos (DSEC) indicaram que a taxa de ocupação hoteleira cresceu 1,3 pontos percentuais em Julho, fixando-se nos 93,2 por cento. Os turistas permaneceram em média 1,4 noites no território. Neste último mês, a DSEC dá destaque ao número de hóspedes provenientes do interior da China (889.000) e da Coreia do Sul (44.000), que registaram um crescimento de 6,9 e 18,2 por cento, respectivamente. No final de Julho, existiam em Macau 119 hotéis e pensões em actividade (mais três, em termos anuais), disponibilizando um total de 39.000 quartos, uma ligeira descida de 0,2 por cento. Os Serviços de Estatística referem ainda que visitaram Macau em excursões, no último mês, 870.000 indivíduos, um acréscimo de 14,5 por cento em termos anuais. “Salienta-se que os números de visitantes em excursões provenientes do interior da China (714.000 indivíduos), de Hong Kong (12.000) e de Taiwan (63.000) aumentaram 19,0 por cento, 19,1 por cento e 2,7 por cento, respectivamente”, detalhou a DSEC. O visitante refere-se a qualquer pessoa que tenha viajado para Macau por um período inferior a um ano, um termo que se divide em turista (aquele que passa pelo menos uma noite) e excursionista (aquele que não pernoita). No mesmo comunicado, a DSEC dá também conta de que 135 mil residentes viajaram para o exterior, em Julho, com recurso a serviços de agências de viagens, o que representa mais 2,9 por cento em termos anuais homólogos. “De entre estes residentes, os que se deslocaram a Hong Kong (14.000) diminuíram 18,2 por cento”, afirmou a DSEC, numa altura em que o território vizinho é palco de manifestações anti-governamentais sem precedentes.
Raquel Moz SociedadeHotéis | Preço médio por noite subiu 3,9 por cento [dropcap]O[/dropcap]s turistas que pernoitaram no território, durante o mês de Julho, gastaram mais 3,9 por cento do que os visitantes que vieram em igual período de 2018. A taxa de ocupação também subiu 0,4 por cento, face ao ano anterior, fixando-se nos 93,5 pontos percentuais, segundo os dados recentemente publicados pela Macau Hotel Association. O preço médio por noite num quarto de hotel em Macau foi, no mês passado, de 1.355,5 patacas. Já o preço médio num hotel de 5 estrelas custou 1.631,2 patacas, subindo 3,3 por cento em relação a Julho de 2018. A maior subida deu-se, no entanto, nos hotéis de 3 estrelas, que cobraram mais 6,8 por cento por quarto do que no ano anterior. A variação de preços ocorrida nos primeiros sete meses de 2019, foi de mais 2,9 por cento do que no período homólogo transacto, ficando em 1.354,9 patacas a média por quarto. A taxa de ocupação durante estes meses foi de 92,5 por cento, aumentando 1,2 pontos percentuais em relação a 2018. A Macau Hotel Association inclui, entre os seus membros, a maioria dos hotéis localizados nos resorts dos casinos, que se situam na zona do Cotai. De acordo com as estatísticas oficiais, o território tinha até ao fim de Junho de 2019 cerca de 37.900 quartos de hotel e 800 quartos de pensão registados. Dois terços do inventário dos hotéis corresponde a unidades de 5 estrelas.
Sofia Margarida Mota PolíticaHotéis | Deputados querem definir consulta de dados pessoais de clientes É necessário esclarecer em que situações a polícia e a DST podem consultar o registo dos hotéis que contêm os dados pessoais dos clientes. A ideia foi deixada ontem pelos deputados da 2ª Comissão Permanente que se encontra a analisar na especialidade a proposta de lei que vai regular a actividade hoteleira [dropcap]O[/dropcap]s estabelecimentos hoteleiros de Macau vão ter de manter o registo de dados pessoais dos clientes durante um período de cinco anos para que, “se necessário”, possa ser acedido pela Direcção dos Serviços de Turismo (DST) ou pelas autoridades policiais. A medida está prevista na proposta de lei da actividade dos estabelecimentos hoteleiros em análise na especialidade na 2ª Comissão Permanente da Assembleia Legislativa. Os deputados da comissão solicitaram mais esclarecimentos ao Executivo sobre as circunstâncias que permitem o acesso ao registo. “Quais as informações que estas entidades podem consultar?”, questionou Chan Chak Mo. “Se alguém morre num hotel, ou se existirem ilegalidades ou a presença de droga, entendemos que deve ser facultado o acesso dos dados pessoais dos clientes às autoridades, mas a proposta não especifica as situações em que devem ser consultadas”, acrescentou. Por outro lado, há deputados que consideram o período previsto de arquivo de dados, fixado em cinco anos, “demasiado longo” e que cabe ao Governo justificar a delimitação deste período de tempo. Livro misterioso Outra novidade nesta proposta de lei é a obrigatoriedade de existência de um livro de reclamações nos estabelecimentos abrangidos pelo diploma, que incluem hotéis, restaurantes, bares e salas de baile. Para os deputados da comissão permanente, trata-se de uma medida “muito difícil de aplicar, especialmente nas praças da alimentação dos centros comerciais”. A dificuldade tem que ver com o local onde colocar o livro de reclamações, apontou Chan. “O Venetian, é tão grande que não sabemos onde se vai colocar este livro. Não sabemos onde e quantos”, ilustrou o presidente da comissão. O diploma prevê a aplicação de multas aos estabelecimentos que não tenham livro de reclamações. No entanto, não estão estabelecidas consequências para as queixas apresentadas pelos clientes. Na ordem de trabalhos de ontem esteve também a análise aos requisitos para a emissão de licenças temporárias para os estabelecimentos que, apesar de já estarem em funcionamento, necessitam de tempo para cumprir algum requisito que esteja em falta, desde que não implique perigo de saúde pública ou ameaça ambiental. Para adquirir esta licença provisória há determinados serviços que são chamados a emitir um parecer e aos quais é dado um prazo para o efeito. O problema surge quando o diploma não refere o que acontece quando o prazo não é cumprido pelos serviços competentes. “Se não conseguirem dar o parecer dentro do prazo, o que significa? Indeferimento tácito ou outra coisa?”, questionaram os deputados, de acordo com Chan Chak Mo. Caducidade comprovada Quanto à caducidade das licenças, a nova proposta prevê que os proprietários que arrendam o espaço onde funcionem unidades de hotelaria possam solicitar a caducidade da licença quando conseguirem provar que já não estão em funcionamento “Desta forma o proprietário apresenta o contrato de arrendamento dizendo que a actividade já não está ali a ser explorada”, apontou Chan Chak Mo. Para os deputados trata-se de uma medida positiva e que vai ao encontro do objetivo da proposta que é simplificar procedimentos no sector. Entretanto, o diploma não é claro sobre o que pode acontecer aos restaurantes que estão dentro de hotéis quando a licença destes termine. “A caducidade da licença de hotéis que têm vários estabelecimentos de comidas vai ter implicações para estes estabelecimentos ou não? Temos de perguntar ao Governo”, afirmou Chan Chak Mo.
Sofia Margarida Mota PolíticaDeputados pedem clareza no licenciamento de edifícios classificados como hotéis A transformação de edifícios classificados em hotéis implica a isenção de requisitos de licenciamento exigidos noutro tipo de estruturas, de acordo com a proposta de lei da actividade dos estabelecimentos hoteleiros. Os deputados da comissão que analisa o diploma querem que o Governo defina claramente que requisitos são estes [dropcap style≠‘circle’]A[/dropcap]s deputados da 2ª Comissão Permanente da Assembleia Legislativa exigem uma definição clara dos requisitos de que vão estar dispensados os edifícios classificados na atribuição da licença de exploração hoteleira. A ideia foi deixada ontem pelo presidente da comissão, Chan Chak Mo, após a primeira reunião de análise na especialidade da proposta de lei da actividade dos estabelecimentos hoteleiros. “Se for um bem imóvel classificado ou em vias de classificação, então podem ser dispensados de alguns requisitos desde que tal não ponha em causa as condições estabelecidas de segurança, limpeza e ruído ambiental” referiu o legislador. Contudo, há critérios que os deputados não entendem se estão ou não previstos legalmente e se se adequam a este tipo de imóveis. “Será que não é possível satisfazer as condições que têm que ver com a não obstrução arquitectónica?”, questionou o presidente da comissão. Por outro lado, a proposta admite a necessidade de um parecer emitido pelo Instituto Cultural (IC) para transformar edifícios classificados em hotéis, mas os deputados consideram que não é claro se este documento é vinculativo para a respectiva autorização. “Para que sejam dispensados dos requisitos tem de ser requerido um parecer ao IC, que deve ser proferido no prazo de 20 dias, a contar do envio do processo da por parte da Direcção dos Serviços do Turismo (DST) – entidade responsável pelo licenciamento destes estabelecimentos, mas não se entende se este parecer é vinculativo”, acrescentou o presidente da 2ª comissão. De lei em lei Recorde-se que à luz do diploma, passa a ser permitida a instalação de hotéis em edifícios classificados e que, aquando da conferência de imprensa do Conselho Executivo para apresentação do diploma, o subdirector dos Serviços de Turismo, Cheng Wai Tong afirmou que esta permissão só aconteceria desde que “reunidos requisitos”. “O IC vai ter em conta todos os aspectos da Lei da Salvaguarda do Património [e] se entender que está tudo bem pode-se falar então dos requisitos das licenças”, apontou na altura. Entretanto, o presidente da 2ª Comissão Permanente da AL sublinhou que a opinião dos deputados acerca da possibilidade de os edifícios classificados serem transformados em hotéis é positiva. “Todos apoiam, isto é bom para os bairros antigos. Agora vai ser acelerado o ritmo. É bom para o sector, ninguém discordou”, disse. Tarefas separadas Outra questão que necessita de elucidação pelo Executivo é a distinção clara das competências da Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes (DSSOPT) e da DST nos processos que envolvem obras nas instalações do sector hoteleiro. De acordo com Chan Chak Mo, a proposta prevê que as obras a realizar pelos estabelecimentos se rejam pela legislação aplicável, ou seja, que decorram depois de autorizadas pela DSSOPT. No entanto, esta competência poderá entrar em conflito com um outro aspecto presente no diploma que define que “a autorização de obras deve ser dada após emitida a licença pela DST. Para os deputados da comissão que analisa o diploma na especialidade, tratam-se de duas situações que podem suscitar dúvidas. Com tal, vão pedir ao Governo que esclareça claramente quais as competências de cada um dos serviços implicados. “Como o Governo pretende simplificar procedimentos, e tendo estes artigos em conta, quais são as competências destas entidades?”, questionou Chan Chak Mo. De acordo com o deputado, a discussão na especialidade da proposta que vai regulamentar a actividade hoteleira deverá terminar “no final do mês de Abril”.
Hoje Macau China / ÁsiaChina | Hotéis de luxo inspeccionados após vídeo expor falta de higiene [dropcap]O[/dropcap] ministério chinês do Turismo pediu sexta-feira às autoridades em vários pontos do país para investigarem a limpeza dos quartos em 14 hotéis, após uma câmara oculta ter apanhado empregados a usar toalhas usadas para limpar chávenas e copos. Vários dos hotéis, que incluem as redes Shangri-La, Sheraton e Waldorf Astoria, em Pequim, Xangai e três províncias, pediram já desculpa, após um ‘blogger’ ter difundido o vídeo no Weibo, o Twitter chinês, no início desta semana. As filmagens mostram empregados da limpeza a limpar lavatórios, taças de café e copos com a mesma toalha usada, ou a retirar copos de plástico usados do lixo, e a repô-los como novos. As cenas são acompanhadas pelo nome do respectivo hotel e preço da dormida, todos a marcar cerca de 200 dólares. O ‘blogger’, que usa o pseudónimo ‘Huazong’, afirma que o problema é antigo e está generalizado. Ele diz ter passado 2.000 noites em 147 hotéis diferentes nos últimos seis anos. O vídeo, difundido na quarta-feira, obteve mais de 30 milhões de visualizações até à data. O Hotel Peninsula, em Pequim, disse sexta-feira que testes realizados por funcionários da Agência de Medicamentos e Alimentação revelaram que os copos usados no hotel estão mais limpos do que a norma. O Park Hyatt, também na capital chinesa, afirmou que as cenas filmadas são uma ocorrência isolada.
Hoje Macau SociedadeObras | 19 hotéis em construção até Junho [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]té ao final de Junho encontravam-se em construção 19 empreendimentos hoteleiros que vão disponibilizar 6.793 quartos, indicou ontem a otéis,construçãoDirecção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes (DSSOPT). Em paralelo, pela mesma altura, 29 hotéis, com uma oferta de 5.653 quartos, estavam em fase de projecto. Já no que toca aos empreendimentos habitacionais privados, a DSSOPT deu conta de que, no segundo trimestre, sete, abarcando 1.004 fracções, obtiveram licença de utilização. Em fase de construção (ainda não vistoriados) ou concluídos (em vistoria) estavam 89, englobando 10.008 fogos. Já em fase de projecto encontravam-se 212 empreendimentos, correspondendo a 21.190 habitações.
Hoje Macau SociedadeTurismo | Mais de três milhões nos hotéis e pensões de Macau até Março [dropcap style≠’circle’]M[/dropcap]ais de três milhões de pessoas alojaram-se nos hotéis e pensões de Macau no primeiro trimestre do ano, um acréscimo de 9,2 por cento face ao período homólogo de 2017, indicam dados oficiais. Segundo a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), ao todo pernoitaram 3.352.000 hóspedes, numa média de 1,5 noites. A taxa de ocupação média atingiu 88,8 por cento, mais 5,3 pontos percentuais do que no mesmo período do ano passado. No final de Março estavam registados do território de Macau 115 hotéis e pensões, representando, em conjunto, 39 mil quartos, já a oferta nos hotéis de cinco estrelas foi de 24 mil. Só no mês de Março alojaram-se nos hotéis e pensões da região 1.43.000 hóspedes, uma subida de 8,2 por cento em termos anuais. O número de hóspedes provenientes da China continental (768.000) registou um aumento de 9,5 por cento, em termos anuais, enquanto os da Coreia do Sul (38.000) subiram 11,2 por cento, no mês de Março. Neste mês, o número de hóspedes de Hong Kong subiu 1,2 por cento, para 131 mil, já os turistas de Taiwan que pernoitaram na região aumentaram 4,1 por cento. Macau recebeu, entre Janeiro e Dezembro de 2017, mais de 29,5 milhões de visitantes. O visitante refere-se a qualquer pessoa que tenha viajado para Macau por um período inferior a um ano, um termo que se divide em turista (aquele que passa pelo menos uma noite) e excursionista (aquele que não pernoita). As unidades hoteleiras de Macau receberam mais de 13.155 milhões de hóspedes em 2017.
João Santos Filipe SociedadeNúmero de excursionistas sobe 49,8 por cento em Janeiro [dropcap style≠‘circle’]O[/dropcap] crescimento de 49,8 por cento no número de excursionistas do Interior da China fez disparar, em Janeiro, o número de visitantes que se deslocaram ao território. Os dados foram anunciados ontem pela Direcção de Serviços de Estatística e Censos (DSEC). Segundo as informações oficiais, no primeiro mês do ano as excursões trouxeram a Macau 755 mil turistas, o que representa um aumento de 41,4 por cento. Em relação aos turistas do outro lado da fronteira, o aumento foi de 49,8 por cento contribuindo para um total de 603 mil indivíduos. No entanto, o Interior da China não foi o único mercado a apresentar uma melhoria. Também houve um aumento de 41 por cento no número de excursionistas de Taiwan, que atingiu os 47 mil. Uma tendência acompanhada pela Coreia do Sul, com 50 mil indivíduos, um aumento de 13,5 por cento. No entanto, no que diz respeito a viagens por excursão por parte de residentes de Macau, houve uma quebra de 4,7 por cento em Janeiro deste ano. Mesmo assim, 44 mil residentes viajaram em excursão, com 26 mil a ter como destino a China Continental. Ao mesmo tempo, foi lançada pela DSEC a informação sobre a ocupação das unidades hoteleiras locais. Em Janeiro pernoitaram nos hotéis e pensões locais cerca de 1,17 milhões de pessoas. Este número representa uma subida de 12,9 por cento. A taxa de ocupação média dos hotéis e pensões atingiu 90,3 por cento, ou seja um crescimento de 8,7 pontos percentuais, em termos anuais, com os hotéis de 5 estrelas a ter uma ocupação de 93,5 por cento e os de 4 estrelas de 91,9 por cento. O período médio de permanência dos hóspedes ficou-se em 1,4 noites.
Hoje Macau SociedadeRegistados 13 milhões de hóspedes nos hotéis o ano passado [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]s unidades hoteleiras de Macau receberam mais de 13.155 milhões de hóspedes em 2017, mais 9,6 por cento em relação a 2016, indicam dados oficiais divulgados ontem. Em 2017, a taxa de ocupação média atingiu 86,9 por cento, ou mais 3,6 pontos percentuais em termos anuais homólogos, segundo a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). O número de visitantes que se hospedaram nos hotéis e pensões de Macau representou 71,8 por cento do total de turistas, uma percentagem ligeiramente inferior de 0,2 pontos percentuais, comparativamente a 2016. O período médio de permanência foi de 1,5 noites, mais 0,1 noites em relação a 2016. O número de hóspedes provenientes da Coreia do Sul (501.000) registou um aumento de 64,7 por cento, enquanto os da China continental (8.637.000) e de Taiwan (493.000) subiram de 13,5 por cento e 3,5 por cento, respectivamente. Já o número de hóspedes de Hong Kong (1.609.000) desceu 9,6 por cento, indicou a DSEC. No final de Dezembro passado, o território contava 111 hotéis e pensões (mais quatro unidades em termos anuais), oferecendo 37 mil quartos (mais 2,3 por cento). Os hotéis de cinco estrelas disponibilizaram 22 mil quartos, ou 60,1 por cento do total, de acordo com a DSEC. Macau recebeu, entre Janeiro e Dezembro, mais de 29,5 milhões de visitantes. O visitante refere-se a qualquer pessoa que tenha viajado para Macau por um período inferior a um ano, um termo que se divide em turista (aquele que passa pelo menos uma noite) e excursionista (aquele que não pernoita). Em 2016, Macau registou 12 milhões de hóspedes, mais de metade da China, com a taxa de ocupação hoteleira a corresponder a 83,3 por cento.
Hoje Macau SociedadeBandeira mal hasteada em Coloane não era fotomontagem [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap]s Serviços de Alfândega (SA) anunciaram ontem que abriram um processo disciplinar para “investigação profunda” do caso da bandeira nacional hasteada de forma errada na Ponte Cais de Coloane. Trata-se de um episódio que foi inicialmente catalogado como sendo o resultado de uma fotomontagem, que envolveu a Polícia Judiciária (PJ) e o autor de uma publicação numa rede social, e que agora conhece novos desenvolvimentos. No passado dia 3, os SA aperceberam-se de que estava a circular uma fotografia numa rede social que mostrava a bandeira nacional hasteada ao contrário no Terminal Marítimo do Porto Exterior. No mesmo dia, a situação foi corrigida. Acontece que, no dia seguinte, foi de novo detectada outra fotografia, também da bandeira nacional, “hasteada não apropriadamente”. Desta vez, a imagem era relativa à Ponte Cais de Coloane. Após o que dizem ter sido uma “investigação meticulosa”, os SA confirmaram que a bandeira içada na ponte cais, naquele dia, estava hasteada de forma apropriada, pelo que afirmaram que se tratou de uma fotomontagem. “Os SA informaram de imediato a situação ao secretário para a Segurança e apresentaram também denúncia à PJ, solicitando a sua intervenção e investigação”, recordam os serviços em comunicado. A investigação envolveu “diálogo” com a pessoa que publicou a fotografia. A PJ fez ainda análises, tendo ficado provado que a foto em questão não era, afinal, uma fotomontagem. Depois de terem sido informados das conclusões da PJ, os Serviços de Alfândega abriram um processo disciplinar para averiguarem o que aconteceu. “Os SA pedem desculpa pelo mal-entendido provocado e pela informação erradamente fornecida aos superiores e à imprensa no dia 4 do corrente mês”, escrevem os serviços. “De facto, terá sido insuficiente a investigação inicialmente realizada para o correcto apuramento da situação da bandeira hasteada na Ponte Cais de Coloane.” Secretário atento Apesar de os SA garantirem que “aprenderam a lição”, tendo reforçado “as instruções permanentes e medidas de supervisão, e intensificado a formação interna”, o secretário para a Segurança emitiu também um comunicado sobre o assunto em que se demonstra desagradado com este episódio protagonizado por serviços sob a sua alçada. Wong Sio Chak afirma “prestar atenção aos consecutivos erros, além de achar inaceitável a confusão causada pela comunicação dos SA”. O secretário deu orientações aos serviços para procederem a uma investigação rigorosa aos casos e ao pessoal neles envolvido, devendo divulgar o mais rápido possível os resultados apurados. O responsável pela pasta da Segurança acrescenta ter dado ordens aos organismos da sua tutela para cumprirem com rigor as leis e instruções sobre as regras de colocação e exibição das bandeiras nacional e regional. Exortou-os também “a melhorar os trabalhos de gestão diários, garantindo a legalidade, o rigor e o profissionalismo dos serviços públicos”. Turismo | Hotéis com maior ocupação e quartos mais baratos [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] primeiro semestre do ano foi de subida de taxas de ocupação do sector hoteleiro, que registou um crescimento de 6,3 por cento em relação aos seis primeiros meses de 2016. Por outro lado, os preços dos quartos ficaram mais baratos, verificando-se uma descida de 3,5 por cento. Durante o primeiro semestre de 2017, a taxa de ocupação dos hotéis de Macau situou-se nos 87,2 por cento, um registo que contrasta com os 80,9 por cento de ocupação no período homólogo do ano transacto. De acordo com os dados publicados pelos Serviços de Turismo, o preço médio de um quarto de hotel no primeiro semestre deste ano foi de 1249,6 patacas, um valor ligeiramente inferior ao verificado nos primeiros seis meses de 2016, quando o preço médio foi de 1295,5 patacas. Robótica| Aluno da UM ganha medalha de bronze [dropcap style≠’circle’]C[/dropcap]hio Wan Long, aluno da Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Macau, ganhou a medalha de bronze na competição WorldSkills Hong Kong 2017 – Mobile Robotics. O evento faz parte de uma iniciativa global, a WorldSkills Abu Dhabi 2017, que acontece em Outubro. Esta feira de tecnologia atrai participantes oriundos da Rússia, Japão, França, Canadá, Malásia, Singapura, China, Macau e Taiwan. A competição começou em 1954 e destina-se a promover a troca de conhecimentos técnicos na área das novas tecnologias. O robot desenvolvido pelo estudante da UM foi construído sob a supervisão do professor Vong Chi Man.
Joana Freitas Manchete SociedadeTurismo | Palácio Imperial Beijing fecha portas por seis meses. Empresa queixa-se de falta de aviso da DST O Palácio Imperial não reúne as condições mínimas de segurança e por isso vê as suas portas fechadas por seis meses. A decisão foi anunciada na sexta-feira e o hotel fechado no dia seguinte. Do futuro não se sabe e tudo depende de eventuais mudanças. Empresa queixa-se de falta de aviso da DST e já há acções judiciais conjuntas de agências de viagem [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]Direcção dos Serviços de Turismo (DST) obrigou o Hotel Palácio Imperial Beijing a fechar portas provisoriamente, durante um período de seis meses. O estabelecimento que um dia foi o New Century “não cumpre as condições de segurança mínimas”, nomeadamente relativas à prevenção e combate a incêndios. Segundo a directora da DST, Helena de Senna Fernandes, a decisão tem por base a detecção de “graves infracções administrativas e a ameaça da segurança pública e da imagem da indústria turística de Macau”. A medida foi implementada no sábado às 14h00, quando ainda estavam hóspedes e funcionários no local. Estrelas apagadas A DST diz que os problemas relativos à segurança do hotel, na Taipa, já vêm de 2014. Ainda assim, a renovação da licença do Palácio Imperial foi feita em Janeiro, sob condição de resolução dos problemas encontrados. Em Junho “estava tudo na mesma”, como frisou Helena de Senna Fernandes. Na conferência de imprensa, que contou também com representantes do Corpo de Bombeiros, Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) e Conselho de Consumidores, foi explicado que antes da vistoria conjunta, no dia 12 – em que se deliberou que o hotel “não se encontra em condições para funcionar” – já tinham sido detectadas infracções de diversa natureza incluindo, por exemplo, um grande número de obras de alteração irregulares. Os incumprimentos administrativos são muitos, mas o “mais grave” e que está na base da decisão para o encerramento, é a falta de segurança no que respeita a medidas de combate a incêndios. “Verificou-se um número insuficiente de extintores, sistema de iluminação de emergência insuficiente, saídas bloqueadas, vias de evacuação obstruídas, câmaras de fumo inutilizadas, uso de materiais decorativos sem protecção contra o fogo ou existência de combustíveis para além dos limites fixados.” Desde 2014 que as sanções levadas a cabo por incumprimentos administrativos deram origem a multas de mais de 55 mil patacas. Quanto ao casino instalado no espaço, que opera sob a licença da Sociedade de Jogos de Macau, continua fechado para “renovação” desde o princípio do ano. Trabalhadores deixam hotelO facto de ser um hotel de cinco estrelas exige o cumprimento de determinadas características que também já não existiam. Várias instalações do hotel, como a sauna, espaços de lazer e restaurantes, tinham encerrado por motivos alheios à DST, mas que contribuem para que o hotel não possa ser classificado com cinco estrelas. O hotel foi aberto em 1992, com a designação de Hotel New Century, tendo sido local de diversos problemas desde então, como a divergência entre um promotor de jogo que operava no hotel e a administração, que levou até a violência dentro do estabelecimento, que chegou a ser encerrado. A partir de 2013, o hotel mudou para a actual designação e, em Outubro do ano passado, também mudou de dono e passou a fazer parte da empresa Victory Success Holdings. Esta foi a primeira vez que o Governo ordenou o encerramento de um estabelecimento hoteleiro. O Executivo assegura que se durante o período de encerramento for detectada entrada não autorizada no estabelecimento ou exercício de actividade no local, “independentemente da pessoa envolvida”, o autor incorre em responsabilidade criminal. Passa a bola A empresa gestora do Hotel Palácio Imperial Beijing criticou a Direcção de Serviços de Turismo (DST), que acusa de não a ter informado sobre o encerramento do hotel. A DST tem outra versão. Num anúncio publicado no sábado e no domingo no Jornal Ou Mun, a empresa diz que a decisão do encerramento temporário do hotel foi “repentina e sem aviso prévio”, mesmo tendo tido um encontro com o Governo um dia antes do anúncio do encerramento. Já a DST justifica que, no encontro, como não estavam representantes legais, algumas informações não puderam ser anunciadas. A Empresa Hoteleira Macau Lda. diz-se “chocada” com a decisão. “Depois de assumirmos a gestão do Hotel em 18 de Janeiro de 2016, a companhia e todos os empregados do hotel têm estado a tratar das infracções deixadas pela gestão anterior de forma responsável, activa e com o que está ao nosso alcance. Relativamente aos pedidos da DST demos sempre resposta e resolvemo-los de acordo com a lei. Para alguns projectos também já procedemos à entrega de apresentações ao Governo. Desde a entrada da nova gestão que não violámos nenhuma lei ou provocámos qualquer violação. Nos últimos meses, o número de hóspedes também já recuperou, para cerca de cem mil”, pode ler-se. “O organismo forçou o encerramento em 24 horas sem aviso provisório ou explicações, não permitindo aos turistas continuarem nos quartos, nem aos já fizeram reservas fazerem check-in. Quanto a isso, a companhia está chocada. Também lamentamos as influências negativas causadas nos turistas e em Macau como uma cidade turística internacional. Tudo pela decisão repentina do organismo.” Já, segundo o Jornal Ou Mun, Helena de Senna Fernandes, directora da DST, respondeu que respeita o comunicado, mas nada mais tem a justificar sobre a decisão. A responsável afirmou que é inevitável o encerramento temporário do hotel, bem como é inevitável que o seu encerramento afecte a imagem turística de Macau. Mas descarta que tenha sido uma decisão tão apressada como se descreve no comunicado. “O organismo anunciou a medida de encerramento depois de [uma análise] compreensiva. Achamos que era uma decisão razoável”, explicou. “Em Junho já avisamos que, se não tomassem medidas de melhoramento oportunas, iríamos tomar medidas de encerramento.” Senna Fernandes clarificou também que no dia do encontro, como os responsáveis do hotel não eram representantes legais ou autorizados, algumas das informações não puderam ser reveladas. “No dia do encontro deixámos os representantes do hotel saber dos problemas que já existem ao longo do tempo. Recentemente, só recebemos uma carta enviada em nome de quem tem a licença do hotel e todos os restantes contactos foram feitos com os representantes.” O comunicado do hotel refere ainda que a empresa tentou marcar um encontro com a DST “muitas vezes”, mas Senna Fernandes diz que só recebeu duas chamadas telefónicas dos responsáveis. Centenas de queixas de empregados e visitantes Só no dia do encerramento do Palácio Imperial, a Direcção dos Serviços de Turismo (DST) encaminhou cerca de 70 hóspedes e mais de 30 trabalhadores para fora do estabelecimento. No sábado, cerca de mil pessoas tiveram de ser alertadas sobre o encerramento, mas os números continuam a aumentar. Até às 18h00 de dia 23, os últimos dados disponíveis, o posto de atendimento da DST no Centro de Actividade Turísticas recebeu 19 casos – três relacionados com reservas de quartos, envolvendo 17 quartos, 14 relacionados com trabalhadores do hotel e dois com a filiação do hotel. Já a Linha Aberta para o Turismo recebeu oito pedidos de solicitação de informações. No CAT está ainda um balcão do Conselho de Consumidores, que atendeu três pedidos. Segundo as informações, os consumidores reservaram quartos através da internet ou de agências de viagem, mas também houve casos em que residentes de Macau fizeram adesão às instalações do mesmo hotel. O CC foi ainda informado que há mais turistas com quartos reservados. O destino dos trabalhadores é incerto. Neste momento o hotel dava emprego a tempo inteiro a 20 trabalhadores e a 30 em tempo parcial, fazendo com que o encerramento do hotel tenha afectado cerca de 50 empregados que se juntam a mais de 300 que já tinham conflitos com a empresa. Muitos só através dos meios de comunicação social é que ficaram a saber que iriam perder o emprego e Ng Wai Han, subdirectora substituta da Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) refere que há já 75 queixas recebidas por partes de trabalhadores. Os motivos eram vários, indo da falta de salários a problemas com as compensações de férias. A dirigente da DSAL confirma que o destino dos funcionários é incerto mas assegura que a DSAL vai ajudar os actuais 50 empregados do hotel a reivindicar as compensações devidas, que neste momento ascendem a 20 milhões de patacas. Segundo informações, 570 quartos do hotel foram reservados para sábado, por nove agências, o que significava lotação quase cheia. A maioria dos clientes veio do interior da China em excursões. As operadoras já estariam ao corrente do sucedido, de modo a diligenciarem as medidas necessárias de realojamentos dos clientes, mas também as agências de turismo têm problemas com o hotel (ver texto). Considerada acção judicial conjunta Além das dívidas aos empregados há ainda queixas por parte das agências de turismo que denunciam o pré-pagamento de quartos que depois não podem vir a usar. No total, o hotel terá um montante em dívida que chega aos 27 milhões de patacas e poderá haver processos conjuntos contra a empresa. Wong Fai, vice-director da Associação de Indústria Turística de Macau, disse que as agências de viagem não excluem a possibilidade de interpor uma acção judicial conjunta. O responsável disse, em declarações ao Ou Mun, que, com a mudança da gestão no início deste ano, muitas empresas do sector não conseguiram obter os quartos segundo os contratos assinados com o hotel, pelo que é inevitável que o caso vá afectar mais turistas. Helena de Senna Fernandes disse que o organismo não iria envolver-se nas disputas comerciais entre o hotel e as agências turísticas e realçou que segundo a lei de Macau, as agências turísticas têm a responsabilidade de ajudar os turistas afectados. O organismo também já se reuniu com os responsáveis das agências, exigindo-lhes que ajudassem os turistas a encontrar alojamento.
Hoje Macau BrevesHotéis | Mais 13 mil quartos no território [drocap style=’circle’]F[/dropcap]eitas as contas, no final do segundo trimestre do presente ano, as 22 construções de empreendimento hoteleiros activas em Macau, vão aumentar o número de oferta de quartos em 12,523. Os dados são avançados pela Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes (DSSOPT) em comunicado. Os empreendimentos são maioritariamente em Macau, 13, restando seis no Cotai, dois na Taipa e um em Coloane. Ainda assim, estão mais 30 projectos para avançar, algo que irá trazer cerca de mais nove mil quartos.