Sérgio Fonseca Desporto Grande Prémio de MacauEles podem bater recordes… [dropcap]R[/dropcap]ob Huff, Michael Rutter, Dan Ticktum e Edoardo Mortara poderão fazer história na 66ª edição do Grande Prémio de Macau, mas nenhum deles dá por garantido um triunfo este fim-de-semana no Circuito da Guia. Na primeira pessoa: Rob Huff (procura a 10ª vitória em Macau): “Claro que gostaria de vencer. Como eu venci nove vezes, as pessoas pensam que vou fuzilar toda a gente. Mas todos os anos está cada vez mais difícil. Tenho de repensar onde posso encontrar aquele tempo extra. O WTCR é um campeonato profissional e o nível é extremamente alto, mas este é um recorde que quero estender.” Michael Rutter (procura a 9ª vitória no GP de Motos de Macau): “A única razão para correr com a Honda RCV é porque é a única forma de tentar vencer e competir com o Peter Hickman. Ele está numa nova BMW superbike, que ainda não atingiu todo o seu potencial, mas se viesse com a BMW superstock não ia funcionar. Fizemos alguma melhoras em termos de electrónica que fizeram diferença e nos dão mais potência.” Dan Ticktum (procura a 3ª vitória no GP Macau F3): “Eu não tinha a certeza se algum dia poderia voltar a Macau, portanto estar aqui com a Carlin é bastante entusiasmante. Este é um circuito incrível e já fui um vencedor aqui, logo obviamente que o objectivo é o mesmo este ano. Espero conseguir uma adaptação rápida ao novo Fórmula 3 e às borrachas da Pirelli.” Edoardo Mortara (procura a 5ª vitória na Taça GT Macau): “Vou novamente tentar vencer, depois de ter ganho em 2017 e ter ido ao pódio o ano passado. Tenho tido muito sucesso em Macau e espero este ano conseguir um bom resultado. A concorrência volta a ser muito forte este ano na corrida dos GT, mas estou muito motivado e determinado em vencer. Estou com fome de sucesso como nunca antes.”
Hoje Macau Desporto Grande Prémio de MacauÀ conversa com Cherry Cheung É a única concorrente a participar na Taça de Carros de Turismo de Macau. Como se sente? Entusiasmada, mas também um bocado nervosa, uma vez que é a minha estreia no Circuito da Guia. Mas estou muito grata à equipa e ao meio do automobilismo porque as pessoas são muito prestáveis. Quais as razões que a levaram a querer participar no Grande Prémio de Macau? [dropcap]C[/dropcap]omecei a competir nos carros de turismo em Junho de 2018 e o Grande Prémio de Macau era um objectivo a curto prazo. Correr no Circuito da Guia sempre foi um dos meus sonhos de infância e estou a concretizá-lo no mesmo ano em que celebro 40 anos, o que é uma excelente prenda. Corre com as cores da Teamwork Motorsport que venceu no ano passado. É possível um top 3? Tem sido uma equipa vencedora e é por isso que me juntei a eles. Só que sou uma estreante e sei que não devo ter expectativas a nível de resultados. O importante é acabar e acumular experiência. Qual foi o carro que gostou mais de conduzir? Em situação de corrida, o favorito é o Audi TCR, devido ao desempenho e ao equilíbrio. É fantástico. Em termos de carros de estrada gosto do Honda S2000 ou o Mitsubishi Evolution 6 ™ Version. Os carros com caixa manual deixam-me sempre bem-disposta. O que faz fora do automobilismo? Estou à frente de uma empresa de tecnologias de informação, que se foca em GPS com alta precisão, entre outros serviços no mercado da Ásia-Pacífico.
João Santos Filipe Desporto Grande Prémio de MacauPeter Hickman na “pole” provisória e deixa adversários a quase dois segundos [dropcap]N[/dropcap]as últimas quatro edições do Grande Prémio de Motos Peter Hickman (BMW S1000RR) ganhou três e assume-se como o natural candidato ao triunfo. Numa sessão de qualificação com 45 minutos, o britânico dominou por completo e com um tempo de 2:25.100, deixou Michael Rutter, segundo classificado, a mais de 1,7 segundos, e ainda se deu ao luxo de terminar mais cedo. “Já tinha um bom tempo, uma afinação satisfatória, não precisava de ser mais rápido e por isso não valia a pena ficar na pista a dar mais voltas. Não fazia sentido forçar mais”, afirmou Hickman, que voltou para as boxes quando faltavam cerca de 10 minutos para o fim. O britânico recusa que a vitória seja um dado garantido, mas reconhece que tem mais para dar: “Amanhã [hoje] e no sábado [amanhã] os outros pilotos vão andar mais rápido. Mas eu também tenho mais para dar”, explicou o piloto da BMW. No segundo lugar ficou Michael Rutter (Honda RC213V) com um tempo de 2:26.836, a 1,738 segundo do colega de equipa, que está na pole position provisória. O também britânico admitiu que a vitória está mais longe. “A verdade é que ele está muito à frente, mas era expectável. Tem estado a conduzir de forma fabulosa no Reino Unido”, apontou. Rutter explicou ainda que precisa de rodar mais para ganhar ritmo. “Não tenho corrido muito, por isso vou ter de aproveitar a qualificação de amanhã [hoje] para aumentar o ritmo, mas ele [Hickman] é mesmo o principal favorito. Aliás é por isso que está na nossa equipa”, disse em tom divertido. No terceiro lugar da grelha de partida está John McGuinness (Ducati V4 Panigale), com um tempo de 2:27.186, a 0,348 segundos de Rutter e 2,086 segundos da pole position. O português André Pires teve uma prestação desapontante, devido aos problemas com a Yamaha R1, e ocupa o 24.º lugar provisório da grelha, a mais de 10 segundos da frente. “A estabilidade da mota não está a ajudar e a electrónica não está a permitir que ande rápido, porque está muito sensível. É algo que acontece porque este circuito tem muitas lombas, ao contrário dos tradicionais, mas vamos desmontar a mota e descobrir o que está errado”, disse André Pires. A segunda sessão de qualificação está agendada para as 7h30 de hoje e a corrida vai ter lugar amanhã às 15h55.
Sérgio Fonseca Desporto Grande Prémio de MacauF3 | Jake Hughes provisoriamente na pole position O recorde da melhor volta ao Circuito da Guia caiu ontem, com Jake Hughes a rodar na primeira qualificação do Grande Prémio de Macau de Fórmula 3 num “tempo canhão” de 2:06.673 [dropcap]C[/dropcap]omo em todos os primeiros dias do Grande Prémio, amplificada com a introdução do novo monolugar de Fórmula 3 da FIA no Circuito da Guia, esta foi uma quinta-feira a apalpar terreno para os intervenientes. Todas as equipas começaram os trabalhos de pista com uma folha em branco, pois os dados da telemetria recolhidos em edições passadas com a anterior geração de F3 de pouco ou nada servirão este fim-de-semana. Com o objectivo de recolher toda a informação possível, a ordem era para que os pilotos realizassem o maior número de voltas exequível e se mantivessem longe dos muros. Obviamente, nem todos cumpriram tal missão. Depois do treino livre matinal, em que Marcus Armstrong registou o melhor tempo, na parte da tarde teve lugar a primeira sessão de qualificação. Jake Hughes foi o mais rápido, o que lhe dá a pole-position provisória para a corrida de qualificação de sábado. O ano passado a melhor volta no primeiro dia foi de Daniel Ticktum em 2:11.004, ele que era o detentor do recorde da pista com um “crono” de 2:10.266. O vencedor da prova nos dois últimos anos ficou-se ontem pelo sexto lugar numa sessão que terminou prematuramente devido a um acidente, sem consequências, do japonês Yuki Tsunoda. Apesar da excelente prestação, Hughes apenas superou por quatro décimas de segundo o alemão David Beckmann. Dois dos candidatos ao triunfo, Juri Vips e Armstrong, obtiveram o terceiro e o quarto tempo, respectivamente. Charles Leong, o representante de Macau, teve um dia relativamente tranquilo, colocando o Dallara-Mechachrome da Jenzer Motorsport no 21º posto, com uma marca três segundos mais lenta que o pole-position provisório. Sophia Flörsch ficou duas posições atrás, no 23º lugar, ficando-se a quatro segundos do tempo mais rápido do dia. Amanhã haverá outra sessão de qualificação para determinar a grelha de partida para a Corrida de Qualificação de sábado. Novo carro passa primeiro teste Foram muitas as vozes com peso na disciplina que expressaram publicamente o seu receio e oposição sobre a introdução deste novo F3, mais potente, pesado e potente no Circuito da Guia, um carro que obrigou mesmo a alterações, relacionadas com a segurança, em vários pontos da pista. Estas críticas tinham razão de ser e estão mais relacionadas com direcção diferente que a FIA decidiu para a categoria que visita Macau desde 1983. “Penso que as queixas vêm mais da parte dos puristas, nos quais me incluo, que consideram os novos FIA F3 como monolugares demasiado grandes e pesados para serem considerados verdadeiros F3 que eram o exemplo supremo de equilíbrio de chassis”, explicou Nuno Pinto, o Director Desportivo da favorita SJM Prema Theodore Racing, ao HM. “A existência de um sistema DRS pode desvirtuar um pouco as características únicas do que era o Grande Prémio de Macau e o desafio de ter de fazer a zona da montanha com uma afinação de pouca carga aerodinâmica como acontecia até agora. A questão da velocidade de ponta antes da curva Lisboa não é tão significativa para mim, já que anteriormente se chegou a rodar a 280km/h mas o facto de serem bem mais pesados pode tornar um incidente ainda mais grave, sim.” Apesar de vários chefes de equipa terem apontado que este monolugar desvirtua a categoria e por sua vez a sua prova rainha, Nuno Pinto admite que não havia outra hipótese: “esta é a nova F3, é a do campeonato FIA e Macau tem de continuar a ser a prova rainha da F3. Como tal, tinha de ser disputado com os monolugares mais actuais.” Mesmo sendo quase cinco segundos mais rápidos em pista que os seus antecessores, no primeiro dia do evento o número de incidentes em pista não foi superior ao de edições passadas, tendo a quinta-feira decorrido de uma forma perfeitamente normal para mais importante corrida de F3 do planeta. É previsível que o melhor tempo obtido ontem por Hughes possa ainda ser superado durante o fim-de-semana.
Sérgio Fonseca Desporto Grande Prémio de MacauF3 | Jake Hughes provisoriamente na pole position O recorde da melhor volta ao Circuito da Guia caiu ontem, com Jake Hughes a rodar na primeira qualificação do Grande Prémio de Macau de Fórmula 3 num “tempo canhão” de 2:06.673 [dropcap]C[/dropcap]omo em todos os primeiros dias do Grande Prémio, amplificada com a introdução do novo monolugar de Fórmula 3 da FIA no Circuito da Guia, esta foi uma quinta-feira a apalpar terreno para os intervenientes. Todas as equipas começaram os trabalhos de pista com uma folha em branco, pois os dados da telemetria recolhidos em edições passadas com a anterior geração de F3 de pouco ou nada servirão este fim-de-semana. Com o objectivo de recolher toda a informação possível, a ordem era para que os pilotos realizassem o maior número de voltas exequível e se mantivessem longe dos muros. Obviamente, nem todos cumpriram tal missão. Depois do treino livre matinal, em que Marcus Armstrong registou o melhor tempo, na parte da tarde teve lugar a primeira sessão de qualificação. Jake Hughes foi o mais rápido, o que lhe dá a pole-position provisória para a corrida de qualificação de sábado. O ano passado a melhor volta no primeiro dia foi de Daniel Ticktum em 2:11.004, ele que era o detentor do recorde da pista com um “crono” de 2:10.266. O vencedor da prova nos dois últimos anos ficou-se ontem pelo sexto lugar numa sessão que terminou prematuramente devido a um acidente, sem consequências, do japonês Yuki Tsunoda. Apesar da excelente prestação, Hughes apenas superou por quatro décimas de segundo o alemão David Beckmann. Dois dos candidatos ao triunfo, Juri Vips e Armstrong, obtiveram o terceiro e o quarto tempo, respectivamente. Charles Leong, o representante de Macau, teve um dia relativamente tranquilo, colocando o Dallara-Mechachrome da Jenzer Motorsport no 21º posto, com uma marca três segundos mais lenta que o pole-position provisório. Sophia Flörsch ficou duas posições atrás, no 23º lugar, ficando-se a quatro segundos do tempo mais rápido do dia. Amanhã haverá outra sessão de qualificação para determinar a grelha de partida para a Corrida de Qualificação de sábado. Novo carro passa primeiro teste Foram muitas as vozes com peso na disciplina que expressaram publicamente o seu receio e oposição sobre a introdução deste novo F3, mais potente, pesado e potente no Circuito da Guia, um carro que obrigou mesmo a alterações, relacionadas com a segurança, em vários pontos da pista. Estas críticas tinham razão de ser e estão mais relacionadas com direcção diferente que a FIA decidiu para a categoria que visita Macau desde 1983. “Penso que as queixas vêm mais da parte dos puristas, nos quais me incluo, que consideram os novos FIA F3 como monolugares demasiado grandes e pesados para serem considerados verdadeiros F3 que eram o exemplo supremo de equilíbrio de chassis”, explicou Nuno Pinto, o Director Desportivo da favorita SJM Prema Theodore Racing, ao HM. “A existência de um sistema DRS pode desvirtuar um pouco as características únicas do que era o Grande Prémio de Macau e o desafio de ter de fazer a zona da montanha com uma afinação de pouca carga aerodinâmica como acontecia até agora. A questão da velocidade de ponta antes da curva Lisboa não é tão significativa para mim, já que anteriormente se chegou a rodar a 280km/h mas o facto de serem bem mais pesados pode tornar um incidente ainda mais grave, sim.” Apesar de vários chefes de equipa terem apontado que este monolugar desvirtua a categoria e por sua vez a sua prova rainha, Nuno Pinto admite que não havia outra hipótese: “esta é a nova F3, é a do campeonato FIA e Macau tem de continuar a ser a prova rainha da F3. Como tal, tinha de ser disputado com os monolugares mais actuais.” Mesmo sendo quase cinco segundos mais rápidos em pista que os seus antecessores, no primeiro dia do evento o número de incidentes em pista não foi superior ao de edições passadas, tendo a quinta-feira decorrido de uma forma perfeitamente normal para mais importante corrida de F3 do planeta. É previsível que o melhor tempo obtido ontem por Hughes possa ainda ser superado durante o fim-de-semana.
Sérgio Fonseca Desporto Grande Prémio de MacauGrande Prémio de Macau | Guia do Espectador Grande Prémio de Macau de F3 – Taça do Mundo de F3 da FIA [dropcap]A[/dropcap] 37ª edição da corrida de Fórmula 3 do Grande Prémio coincide com a estreia do novo Fórmula 3 da FIA, um monolugar de 380cv, o mais potente de sempre, e que obrigou a um reforço na segurança e uma nova homologação do Circuito da Guia. A introdução destes carros na 4ª edição da Taça do Mundo de F3 da FIA foi tudo menos consensual, existindo um desassossego quanto às velocidades que estes possam atingir. Isto, aliado ao facto que o chassis e motor único deste monolugar em tudo vai contra ao espírito de uma disciplina que pautou pela variedade de construtores desde 1950. Principal novidade: Um carro totalmente novo e igual para todos. Pontos de interesse: – Dan Ticktum tentará ser o primeiro piloto da história a vencer três vezes esta corrida – Robert Shwartzman poderá ser o primeiro piloto a conseguir juntar ao título do Campeonato FIA de F3 um triunfo em Macau – Como se irá sair Sofia Floersh após o brutal acidente do ano passado – David Schumacher (filho de Ralf Schumacher) e Enzo Fittipaldi (neto de Emerson Fittipaldi) trazem apelidos pesados ao Circuito da Guia – O jovem local Charles Leong faz a sua segunda participação na prova Taça GT Macau – Taça do Mundo de GT da FIA A celebrar a sua 12ª edição em 2019, a Taça GT Macau é designada como Taça do Mundo de GT da FIA pelo quinto ano consecutivo. Desde que a FIA “tomou conta” da prova de “sprint” de carros de GT mais importante do calendário internacional, esta tornou-se a arena predilecta na Ásia para os grandes construtores automóveis de viaturas da classe GT3. Contudo, nem todos os construtores se atrevem a enfrentar uma corrida que tem sido colorida de episódios nos últimos anos. Este ano apenas a Audi, BMW, Mercedes-Benz e a Porsche vão estar numa grelha de partida que cresceu de 15 para 17 carros este ano. Principal novidade: Apenas construtores germânicos à partida. Pontos de interesse: – O brasileiro Augusto Farfus Jr defende o seu ceptro e o da BMW Motorsport – Depois da derrota o ano passado, Edoardo Mortara vai tentar vencer pela sétima vez no Circuito da Guia – O piloto com mais vitórias da Mercedes-AMG, Maro Engel, vai para o “hattrick” – A Porsche está disposta a quebrar o enguiço e tentará ganhar uma corrida que não vence desde 2008 Corrida da Guia Macau – WTCR – Taça do Mundo de Carros de Turismo da FIA O pelotão da WTCR está de volta ao Circuito da Guia. Dos habituais vinte e seis titulares, haverá seis concorrentes convidados, um deles de Macau, o que prefaz a maior grelha de partida de uma temporada que tem sido marcada por corridas acesas e alguns atritos entre pilotos, incluindo o português Tiago Monteiro. Alfa Romeo, Audi, CUPRA, Honda, Hyundai, Lynk & co e Volkswagen são as marcas representadas este fim-de-semana, sendo que das três corridas pontuáveis para o campeonato, a última é que atribui o título de vencedor da Corrida da Guia – a prova de carros de turismo mais antiga do continente asiático. Principal novidade: Desta vez Macau não é a última prova da temporada, essa sera em Dezembro em Sepang (Malásia). Pontos de interesse: – Rob Huff (VW) tentará obter a sua décima vitória no Circuito da Guia – Luta pelo campeonato: Esteban Guerrieri (Honda) lidera o WTCR com 288 pontos, contra 282 de Norbert Michelisz (Hyundai), 248 de Thed Bjork e 240 de Yvan Muller – Regresso do português Tiago Monteiro (Honda), um ex-vencedor da Corrida da Guia, a Macau, – Billy Lo (Audi) é o único representante de Macau na prova 53º Grande Prémio de Motos de Macau A “Clássica do Extremo Oriente” volta a reunir a nata das corridas de estrada de motociclismo. Da edição do ano passado para esta, apenas se nota a ausência de Martin Jessopp, terceiro classificado em 2018, que se retirou das lides. Peter Hickman será certamente o homem a bater este fim-de-semana e terá no seu companheiro de equipa Michael Rutter o maior rival. Qualquer vencedor que não o duo da MGM Aspire-Ho by Bathams Racing poderá ser considerado uma surpresa. A exemplo dos anos anteriores não haverá qualquer piloto asiático à partida. Principal novidade: A velha máxima prevalece; para quê mexer no que está bem. Pontos de interesse: – Peter Hickman tem estado invencível nas provas de estrada este ano e prepara-se para somar mais um triunfo em Macau – O recordista de vitórias na prova de motociclismo da RAEM, Michael Rutter, está cada vez mais habituado à condução da monstruosa Honda RC213CV. – Com ambições limitadas por um orçamento apertado, André Pires é o único piloto lusófono na prova Taça Food4U de Carros de Turismo de Macau Apesar das criticas dos pilotos, a corrida de carros de turismo para os pilotos locais do Grande Prémio continuará a manter o formato de duas corridas dentro de uma: uma para a classe para viaturas com motorizações de 1950cc ou superior e outra para viaturas de 1600cc Turbo. Macau tem mais de duas dezenas de pilotos, onde se destacam incontornáveis nomes do automobilismo macaense, como Filipe Souza, Jerónimo Badaraco, Célio Alves Dias ou o veterano português Rui Valente, a que se juntam “sangue novo” como Delfim Mendonça Choi, Sabino Osório Lei ou Luciano Lameiras. Principal novidade: Maior equilíbrio de forças entre os carros de construção local e os TCR na classe 1950cc ou Superior Pontos de interesse: – Kelvin Leong e Wong Lan Long têm a difícil missão de manter o ceptro da corrida não fuja para Hong Kong – Filipe Souza e “Noni” Badaraco podem ter uma palavra a dizer nas lutas pelos lugares do pódio Taça GT – Corrida da Grande Baía O ano passado esta corrida era um troféu monomarca – Taça Lotus – muito pouco cativante. A feliz abertura aos carros da categoria GT4, que se juntam aos Lotus Exige ex-troféu vistos aqui o ano passado, trouxe um novo brilho a uma corrida que tem um enorme potencial. Estes pequenos GT, além de apelativos ao olho do normal espectador, têm um custo muito apelativo. Aston Martin, Audi, BMW, Ginetta, Mercedes-Benz, KTM e Lotus fazem-se representar na grelha de partida. Principal novidade: Regresso dos carros da categoria GT4 ao Circuito da Guia Pontos de interesse: – O sucesso da prova deste ano poderá tornar esta corrida uma das mais apetecíveis no futuro – Eurico de Jesus é o único nome português numa lista que conta com vários pilotos de Macau, incluindo o ex-F3 Lei Kit Meng ou os ex-WTCC/WTCR Mak Ka Lok e Kevin Tse.
Sérgio Fonseca Desporto Grande Prémio de MacauGrande Prémio de Macau | Guia do Espectador Grande Prémio de Macau de F3 – Taça do Mundo de F3 da FIA [dropcap]A[/dropcap] 37ª edição da corrida de Fórmula 3 do Grande Prémio coincide com a estreia do novo Fórmula 3 da FIA, um monolugar de 380cv, o mais potente de sempre, e que obrigou a um reforço na segurança e uma nova homologação do Circuito da Guia. A introdução destes carros na 4ª edição da Taça do Mundo de F3 da FIA foi tudo menos consensual, existindo um desassossego quanto às velocidades que estes possam atingir. Isto, aliado ao facto que o chassis e motor único deste monolugar em tudo vai contra ao espírito de uma disciplina que pautou pela variedade de construtores desde 1950. Principal novidade: Um carro totalmente novo e igual para todos. Pontos de interesse: – Dan Ticktum tentará ser o primeiro piloto da história a vencer três vezes esta corrida – Robert Shwartzman poderá ser o primeiro piloto a conseguir juntar ao título do Campeonato FIA de F3 um triunfo em Macau – Como se irá sair Sofia Floersh após o brutal acidente do ano passado – David Schumacher (filho de Ralf Schumacher) e Enzo Fittipaldi (neto de Emerson Fittipaldi) trazem apelidos pesados ao Circuito da Guia – O jovem local Charles Leong faz a sua segunda participação na prova Taça GT Macau – Taça do Mundo de GT da FIA A celebrar a sua 12ª edição em 2019, a Taça GT Macau é designada como Taça do Mundo de GT da FIA pelo quinto ano consecutivo. Desde que a FIA “tomou conta” da prova de “sprint” de carros de GT mais importante do calendário internacional, esta tornou-se a arena predilecta na Ásia para os grandes construtores automóveis de viaturas da classe GT3. Contudo, nem todos os construtores se atrevem a enfrentar uma corrida que tem sido colorida de episódios nos últimos anos. Este ano apenas a Audi, BMW, Mercedes-Benz e a Porsche vão estar numa grelha de partida que cresceu de 15 para 17 carros este ano. Principal novidade: Apenas construtores germânicos à partida. Pontos de interesse: – O brasileiro Augusto Farfus Jr defende o seu ceptro e o da BMW Motorsport – Depois da derrota o ano passado, Edoardo Mortara vai tentar vencer pela sétima vez no Circuito da Guia – O piloto com mais vitórias da Mercedes-AMG, Maro Engel, vai para o “hattrick” – A Porsche está disposta a quebrar o enguiço e tentará ganhar uma corrida que não vence desde 2008 Corrida da Guia Macau – WTCR – Taça do Mundo de Carros de Turismo da FIA O pelotão da WTCR está de volta ao Circuito da Guia. Dos habituais vinte e seis titulares, haverá seis concorrentes convidados, um deles de Macau, o que prefaz a maior grelha de partida de uma temporada que tem sido marcada por corridas acesas e alguns atritos entre pilotos, incluindo o português Tiago Monteiro. Alfa Romeo, Audi, CUPRA, Honda, Hyundai, Lynk & co e Volkswagen são as marcas representadas este fim-de-semana, sendo que das três corridas pontuáveis para o campeonato, a última é que atribui o título de vencedor da Corrida da Guia – a prova de carros de turismo mais antiga do continente asiático. Principal novidade: Desta vez Macau não é a última prova da temporada, essa sera em Dezembro em Sepang (Malásia). Pontos de interesse: – Rob Huff (VW) tentará obter a sua décima vitória no Circuito da Guia – Luta pelo campeonato: Esteban Guerrieri (Honda) lidera o WTCR com 288 pontos, contra 282 de Norbert Michelisz (Hyundai), 248 de Thed Bjork e 240 de Yvan Muller – Regresso do português Tiago Monteiro (Honda), um ex-vencedor da Corrida da Guia, a Macau, – Billy Lo (Audi) é o único representante de Macau na prova 53º Grande Prémio de Motos de Macau A “Clássica do Extremo Oriente” volta a reunir a nata das corridas de estrada de motociclismo. Da edição do ano passado para esta, apenas se nota a ausência de Martin Jessopp, terceiro classificado em 2018, que se retirou das lides. Peter Hickman será certamente o homem a bater este fim-de-semana e terá no seu companheiro de equipa Michael Rutter o maior rival. Qualquer vencedor que não o duo da MGM Aspire-Ho by Bathams Racing poderá ser considerado uma surpresa. A exemplo dos anos anteriores não haverá qualquer piloto asiático à partida. Principal novidade: A velha máxima prevalece; para quê mexer no que está bem. Pontos de interesse: – Peter Hickman tem estado invencível nas provas de estrada este ano e prepara-se para somar mais um triunfo em Macau – O recordista de vitórias na prova de motociclismo da RAEM, Michael Rutter, está cada vez mais habituado à condução da monstruosa Honda RC213CV. – Com ambições limitadas por um orçamento apertado, André Pires é o único piloto lusófono na prova Taça Food4U de Carros de Turismo de Macau Apesar das criticas dos pilotos, a corrida de carros de turismo para os pilotos locais do Grande Prémio continuará a manter o formato de duas corridas dentro de uma: uma para a classe para viaturas com motorizações de 1950cc ou superior e outra para viaturas de 1600cc Turbo. Macau tem mais de duas dezenas de pilotos, onde se destacam incontornáveis nomes do automobilismo macaense, como Filipe Souza, Jerónimo Badaraco, Célio Alves Dias ou o veterano português Rui Valente, a que se juntam “sangue novo” como Delfim Mendonça Choi, Sabino Osório Lei ou Luciano Lameiras. Principal novidade: Maior equilíbrio de forças entre os carros de construção local e os TCR na classe 1950cc ou Superior Pontos de interesse: – Kelvin Leong e Wong Lan Long têm a difícil missão de manter o ceptro da corrida não fuja para Hong Kong – Filipe Souza e “Noni” Badaraco podem ter uma palavra a dizer nas lutas pelos lugares do pódio Taça GT – Corrida da Grande Baía O ano passado esta corrida era um troféu monomarca – Taça Lotus – muito pouco cativante. A feliz abertura aos carros da categoria GT4, que se juntam aos Lotus Exige ex-troféu vistos aqui o ano passado, trouxe um novo brilho a uma corrida que tem um enorme potencial. Estes pequenos GT, além de apelativos ao olho do normal espectador, têm um custo muito apelativo. Aston Martin, Audi, BMW, Ginetta, Mercedes-Benz, KTM e Lotus fazem-se representar na grelha de partida. Principal novidade: Regresso dos carros da categoria GT4 ao Circuito da Guia Pontos de interesse: – O sucesso da prova deste ano poderá tornar esta corrida uma das mais apetecíveis no futuro – Eurico de Jesus é o único nome português numa lista que conta com vários pilotos de Macau, incluindo o ex-F3 Lei Kit Meng ou os ex-WTCC/WTCR Mak Ka Lok e Kevin Tse.
João Santos Filipe Entrevista Grande Prémio de MacauChong Coc Veng | Presidente da Associação Geral de Automóvel de Macau-China (AAMC) admite que território pode receber campeonato TCR Ásia A AAMC vai estudar a possibilidade de os pilotos locais competirem com viaturas que adoptam o regulamento TCR Ásia. Se houver interesse, uma prova deste género até pode ser integrada no Grande Prémio de Macau, nos próximos anos. Chong considera ainda que cabe aos pilotos locais viabilizarem carreiras internacionais e que o Governo já fornece grandes apoios [dropcap]E[/dropcap]stá ligado ao Grande Prémio de Macau desde 2000. Mas quais são as primeiras memórias das corridas? Acho que as memórias mais antigas e presentes que tenho são de 1979 quando comecei a participar nas corridas, o que fiz até 1989. Na altura era uma espécie iniciado que nem conhecia muito bem os regulamentos. Como foram resultados? Não foram nada de especial, mas uma vez fiquei em primeiro. Só que depois como alguém apresentou queixa sobre o carro, houve uma inspecção técnica e perdi alguns lugares ou acabei desclassificado… Deve ter sido isso, acho que fui desclassificado. No ano seguinte participei em mais corridas, antes de Macau, e consegui terminar no pódio. Onde correu, além de Macau? Até deixar de correr em 1989 competi em diferentes lugares na Ásia, como no Japão, onde participei na Taça Mitsubishi Mirage. Também havia uma competição com este carro em Macau, mas nunca participei nessa prova, só no Japão. Ao longo da sua carreira que carros gostou mais de conduzir? Gostei muito de correr com o Toyota Celica e com o Mitsubishi Lance. Foram realmente carros com que gostei mesmo de competir. Também corri com um Ford Capri que me deixou boas memórias. FOTO: Rómulo Santos Deixou as corridas em 1989 e em 2000 assume um lugar na organização do evento. Qual é a tarefa mais complicada, ser piloto ou organizador? Como piloto só é preciso focarmo-nos nas corridas, mas como gestor é necessário olhar para um panorama muito mais amplo. Temos de conhecer as opiniões dos pilotos, mas também perceber o ambiente das corridas, saber o que a organização pretende, quais os objectivos com as provas e ainda cumprir as directrizes da FIA. São experiências muito diferentes. Assumo que a tarefa de organização seja mais difícil… Eu não vou dizer isso porque eu gosto destes desafios. Gosto de ter um desafio para ultrapassar. Desde que está envolvido, qual é a edição do Grande Prémio que foi mais bem sucedida? Honestamente, não encaro o Grande Prémio em termos de edições positivas ou negativas. Não acho que tenha havido uma edição muito muito muito boa ou outra má. Vejo as corridas como um desafio e vejo esta equipa [da comissão organizadora], que tem muita dedicação e uma grande paixão pelo automobilismo, a trabalhar para responder a esse desafio e a dar o seu melhor para que as coisas corram bem. Este ano vamos ver os novos Fórmula 3 em acção. Quem teve a iniciativa de trazer este modelo para Macau? A mudança partiu da Federação Internacional do Automóvel [FIA], que sugeriu que o novo modelo estivesse em Macau já este ano. Mas a decisão só foi tomada depois de várias reuniões e discussões entre a Comissão Organizadora do Grande Prémio de Macau [COGPM] e a FIA. Este é um carro mais potente do que o anterior, o que coloca alguns desafios à organização… Foi preciso fazer melhoramentos na pista. O Circuito da Guia tinha uma homologação de classe três da FIA e para recebermos estes carros foi preciso aumentar o nível para o dois. Foi um processo feito através dos estudos da FIA, que tem uma comissão para trabalhar na segurança dos circuitos. Estudaram-se todas as curvas do circuito e adoptaram-se as recomendações, que focaram a adopção de novos equipamentos de segurança, ou seja, aumentou-se a segurança do circuito, que acabou homologado com o nível dois. A mudança acontece após o espectacular acidente da Sophia Floersch. Dificultou a escolha? Sabemos que é sempre difícil evitar os acidentes nas provas de automobilismo. Portanto, o que se faz é estudar profundamente qualquer acidente que resulte das provas para, se possível, evitá-los ou minimizar os efeitos. Foi nesse sentido que aplicamos os pareceres da FIA para aumentar a segurança e nos próximos anos vai ser este modelo de F3 em Macau. Até hoje André Couto foi o único vencedor de Macau na F3. Quando é que este feito pode ser repetido? Eu tenho sempre a esperança que os pilotos locais tenham bons resultados. Mas se tivermos em conta que Macau é um território pequeno, com poucos pilotos, acho que o facto de se chegar a este nível já é muito positivo. Nós gostávamos que houvesse vitórias, mas depende principalmente do trabalho árduo dos pilotos. O que quer dizer? Gostávamos muito de ter outros pilotos como o André Couto, com esta experiência e qualidade. Mas isso depende de vários factores e dos esforço do próprio piloto. Como sabemos, o automobilismo exige muitos recursos financeiros e eu não acredito que haja lugar no mundo onde os pilotos sejam tão apoiados financeiramente como em Macau. Porém, o apoio do Governo e da AAMC tem limites, por isso tem de ser o piloto a conduzir o processo e a arranjar apoios financeiros. O Governo não pode financiar as carreiras dos pilotos a 100 por cento, eles têm de arranjar outros patrocínios. Como encara que os pilotos estrangeiros consigam apoios das empresas locais, mas que o mesmo não aconteça com os pilotos de Macau? É uma pergunta que não me compete responder. São escolhas das empresas, que têm a sua actividade comercial e decidem os pilotos que patrocinam de acordo com os seus interesses. Agora, quando se fala dos subsídios atribuídos pelo Instituto do Desporto [ID] parece-me que não existem as injustiças que muitas vezes se contam. Acho que nenhum Governo atribui um subsídio maior a um piloto do que a outro quando estão nas mesmas condições. Quanto à AAMC, como apoiam os pilotos locais? Como os apoios financeiros partem do ID, o nosso apoio é mais na parte técnica, nas questões relacionadas com a interpretação dos regulamentos da FIA. Também disponibilizamos uma rede de contactos com outras associações para os pilotos interessados em participar em corridas fora de Macau. Existe um intercâmbio frequente entre a AAMC e outras associações que fazem parte da FIA. No último ano, o presidente da COGPM colocou a hipótese da Taça do Mundo de GT sair de Macau. Este ano o número de inscritos subiu de 15 equipas para 17. É suficiente? Consideramos que se tivermos mais de 15 equipas profissionais, que o número é consideravelmente aceitável. Estamos a falar de equipas profissionais, de topo, que têm outras alternativas e lugares onde podem correr. Por isso, no nosso entender este número muito próximo dos 20 carros é satisfatório. Na Taça de Carros de Turismo de Macau os pilotos queixam-se porque não gostam que as classes 1.600cc Turbo e 1.9500cc ou superior estejam em pista ao mesmo tempo. Há planos para alterar os regulamentos? Temos sempre em mente os pilotos. Esses regulamentos foram adoptados há alguns anos e sabemos que é bom mudar. Mas quando mudamos, temos de ter consciência de que há mais custos para os pilotos, que precisam de comprar outros carros. E a maior parte dos pilotos são amadores, não têm recursos para aguentar mudanças constantes nos regulamentos. Ponderam criar uma corrida em Macau com o regulamento do Campeonato TCR Ásia? É uma hipótese que está a ser considerada. Mas se houver mudança vai ser feita de forma gradual, ou seja, ao longo do anos, o que não impossibilitará os carros actuais de poderem correr. A hipótese abre as portas para que mesmo o Campeonato TCR Asia venha a Macau… Uma corrida com os regulamentos TCR Ásia permitiria convidar não só os pilotos locais, mas também outros pilotos asiáticos. Estamos até a estudar a possibilidade de Macau fazer parte desse campeonato. Mas isto tem de ser feito por fases. Primeiro, temos de ver se há interesse dos pilotos locais, que é o primeiro aspecto a ser considerado. Se estas mudanças foram implementadas talvez seja mais para 2022 ou 2023. Também temos de ver como se desenvolve o automobilismo nos próximos anos. Isso faria com que tivesse de ser disputada uma outra corrida do Grande Prémio? Sim, os carros com o regulamento TCR Ásia não iriam competir com os 1.600cc ou 1.950cc. Mas, primeiro o AAMC está a analisar se este tipo de viaturas interessa aos pilotos locais. Só numa segunda fase é que vamos comunicar com a COGPM, que tem a decisão final. Há dois anos que o apuramento para a Taça de Carros de Turismo de Macau é realizado na pista de Zhaoqing. Antes era disputado em Zhuhai, poderá haver mudanças no próximo ano? Em 2020 pode ser disputado numa pista diferente. É uma decisão que só vai ser tomada depois de Janeiro. Mas na selecção de uma pista temos em conta diferentes aspectos, como a proximidade, devido aos custos da logística, a existência de hospitais, hotéis, entre outros. Achamos que a rotatividade é importante para que os pilotos não se aborreçam e tenham uma experiência diferente. Há alguma pista em mente? Não, só vamos começar a estudar o assunto após o Grande Prémio de Macau, em Janeiro do próximo ano. Anteriormente foi apresentado um plano para a expansão do edifício do Grande Prémio que nunca foi concretizado. Como estão os trabalhos? Esta é uma pergunta que compete ao ID responder. Não tenho todos os dados para poder dar uma resposta. Mas gostava de ter um edifício maior para trabalhar? Claro que sim. Estamos num edifício construído em 1993 e desde esse período a sociedade sofreu muitas mudanças e uma grande evolução. Por isso, gostava que o edifício também fosse desenvolvido, porque mesmo as exigências das corridas – e Macau é um evento com muito valor para a FIA – também mudaram. Agradecimentos à herança portuguesa O presidente da AAMC fez questão de sublinhar a importância da Administração Portuguesa no que diz respeito ao Grande Prémio de Macau e à tradição do automobilismo. “Temos uma tradição muito longa e enraizada no desporto automóvel. É um aspecto em que temos de agradecer aos portugueses porque faz parte da herança e foi o desenvolvimento da prova que fez com que o interesse pela modalidade se desenvolvesse desta forma”, afirmou Chong Coc Veng, presidente do AAMC. “Naquela altura Portugal tinha eventos com nível mundial no automobilismo e trouxe essa experiência para Macau”, acrescentou.
João Santos Filipe Manchete SociedadeTrânsito | Operação do Grande Prémio envolve 700 efectivos O evento que decorre entre 14 e 17 de Novembro vai afectar a circulação do trânsito e alterar o percurso normal de mais de 40 autocarros. A organização apela aos residentes para que nesses dias reservem mais tempo para as deslocações e optem por andar a pé [dropcap]A[/dropcap] organização do Grande Prémio de Macau vai envolver um contingente com cerca de 700 pessoas, entre agentes do Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP), Corpo de Bombeiros e agentes da Polícia Judiciária. Os números envolvidos foram revelados ontem por Lao Sio Hap, subintendente do CPSP, na conferência de imprensa sobre as alterações do trânsito para os dias 14 e 17 de Novembro, da próxima semana. Os agentes do CPSP vão ser destacados principalmente para os cruzamentos e pontos em que há mais pressão sobre o trânsito devido ao corte de várias vias para a realização das corridas. “Vamos assegurar o funcionamento das vias durante a realização das provas. Mas estamos à espera que o trânsito seja mais afectado nas zonas Norte e Centro da cidade, porque vai haver nessas áreas uma maior concentração de circulação de veículos”, afirmou Lao Sio Hap. O representante da CPSP revelou igualmente que no ano anterior não foram multados condutores por infracções relacionadas com as modificações de trânsito, como o estacionamento ou a paragem em áreas proibidas. “Houve um grande apoio da população ao evento e durante as provas não houve multas relacionadas com infracções devido aos arranjos do trânsito. As pessoas estavam bem informadas e esperamos que o apoio da população volte a estar presente na edição deste ano”, disse o subintendente. Este aspecto, explicou ainda Lao, não impediu que fossem detectadas infracções em outros pontos da cidade durante o evento. Artérias cortadas Nos quatro dias de provas 46 autocarros que vão ser afectados, com mudanças nos respectivos percursos. No caso do autocarro H2, que circula entre a Habitação do Fai Chi Kei e Hospital Conde São Januário, o serviço vai mesmo ser suspenso. No sentido oposto, são criados os percursos especiais 12T, entre o Terminal Marítimo do Porto Exterior e a Praça Ferreira Amaral, e 31T, entre o Terminal Marítimo do Porto Exterior e a Paragem Provisória do Fórum Macau. As viagens nestes autocarros são gratuitas. Ao mesmo tempo, vai ser criada junto ao casino Jai Alai uma zona de paragens para os autocarros de transporte de turistas para os casinos. Devido a fazerem parte do circuito, as artérias Avenida de Amizade, Avenida Venceslau Morais, Ramal dos Mouros e Rua dos Pescadores serão cortadas ao trânsito, o que vai fazer com que a Rua Cidade de Sintra, junto ao Hotel Starworld, tenha trânsito nos dois sentidos, quando normalmente apenas se circula de Este para Oeste. Também a zona circundante do Jardim da Montanha Russa vai sofrer alterações no sentido do trânsito. Em várias artérias da cidade vai ainda haver supressão de lugares de estacionamento para permitir a circulação de mais viaturas. Este ano a organização instalou 151 portões nas barreiras de metal e espera-se que o circuito possa abrir todos os dias ao trânsito entre as 17h30 e as 18h00, de acordo com o programa das provas. Estas alterações levaram também o Coordenador da Comissão Organizadora do Grande Prémio de Macau, Pun Weng Kun, a apelar à compressão dos cidadãos: “Os cidadãos estão habituados a esta situação, até porque esta já é a 66.ª edição. Porém, apelo a que se desloquem a pé nesses dias e que utilizem mais os autocarros públicos”, sublinhou.
João Santos Filipe Manchete SociedadeTrânsito | Operação do Grande Prémio envolve 700 efectivos O evento que decorre entre 14 e 17 de Novembro vai afectar a circulação do trânsito e alterar o percurso normal de mais de 40 autocarros. A organização apela aos residentes para que nesses dias reservem mais tempo para as deslocações e optem por andar a pé [dropcap]A[/dropcap] organização do Grande Prémio de Macau vai envolver um contingente com cerca de 700 pessoas, entre agentes do Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP), Corpo de Bombeiros e agentes da Polícia Judiciária. Os números envolvidos foram revelados ontem por Lao Sio Hap, subintendente do CPSP, na conferência de imprensa sobre as alterações do trânsito para os dias 14 e 17 de Novembro, da próxima semana. Os agentes do CPSP vão ser destacados principalmente para os cruzamentos e pontos em que há mais pressão sobre o trânsito devido ao corte de várias vias para a realização das corridas. “Vamos assegurar o funcionamento das vias durante a realização das provas. Mas estamos à espera que o trânsito seja mais afectado nas zonas Norte e Centro da cidade, porque vai haver nessas áreas uma maior concentração de circulação de veículos”, afirmou Lao Sio Hap. O representante da CPSP revelou igualmente que no ano anterior não foram multados condutores por infracções relacionadas com as modificações de trânsito, como o estacionamento ou a paragem em áreas proibidas. “Houve um grande apoio da população ao evento e durante as provas não houve multas relacionadas com infracções devido aos arranjos do trânsito. As pessoas estavam bem informadas e esperamos que o apoio da população volte a estar presente na edição deste ano”, disse o subintendente. Este aspecto, explicou ainda Lao, não impediu que fossem detectadas infracções em outros pontos da cidade durante o evento. Artérias cortadas Nos quatro dias de provas 46 autocarros que vão ser afectados, com mudanças nos respectivos percursos. No caso do autocarro H2, que circula entre a Habitação do Fai Chi Kei e Hospital Conde São Januário, o serviço vai mesmo ser suspenso. No sentido oposto, são criados os percursos especiais 12T, entre o Terminal Marítimo do Porto Exterior e a Praça Ferreira Amaral, e 31T, entre o Terminal Marítimo do Porto Exterior e a Paragem Provisória do Fórum Macau. As viagens nestes autocarros são gratuitas. Ao mesmo tempo, vai ser criada junto ao casino Jai Alai uma zona de paragens para os autocarros de transporte de turistas para os casinos. Devido a fazerem parte do circuito, as artérias Avenida de Amizade, Avenida Venceslau Morais, Ramal dos Mouros e Rua dos Pescadores serão cortadas ao trânsito, o que vai fazer com que a Rua Cidade de Sintra, junto ao Hotel Starworld, tenha trânsito nos dois sentidos, quando normalmente apenas se circula de Este para Oeste. Também a zona circundante do Jardim da Montanha Russa vai sofrer alterações no sentido do trânsito. Em várias artérias da cidade vai ainda haver supressão de lugares de estacionamento para permitir a circulação de mais viaturas. Este ano a organização instalou 151 portões nas barreiras de metal e espera-se que o circuito possa abrir todos os dias ao trânsito entre as 17h30 e as 18h00, de acordo com o programa das provas. Estas alterações levaram também o Coordenador da Comissão Organizadora do Grande Prémio de Macau, Pun Weng Kun, a apelar à compressão dos cidadãos: “Os cidadãos estão habituados a esta situação, até porque esta já é a 66.ª edição. Porém, apelo a que se desloquem a pé nesses dias e que utilizem mais os autocarros públicos”, sublinhou.
Sérgio Fonseca DesportoMacau apenas com um representante na Corrida da Guia [dropcap]A[/dropcap] Corrida da Guia contará com apenas um representante de Macau este ano. Billy Lo Kai Fung – residente em Macau mas natural de Hong Kong – será o único piloto a ostentar a bandeira da flor de lótus na edição deste ano da prestigiada corrida de carros de turismo pontuável para a Taça do Mundo FIA de Carros de Turismo (WTCR). A exemplo do que aconteceu no ano transacto, o ex-vencedor da Corrida Interport MAC / HKG Hotel Fortuna e da Corrida Macau Road Sport Challenge irá conduzir um Audi RS 3 LMS TCR da equipa chinesa TSRT. Lo foi um dos cinco “wildcards” propostos pela Associação Geral Automóvel de Macau-China (AAMC). Os outros quatro pilotos convidados para a prova do próximo mês serão James Tang, Kwai Wah Wong, Arthur Law e Terence Tse; todos eles pilotos amadores de Hong Kong. Jim Ka To será o sexto piloto convidado. O piloto de Hong Kong, que foi primeiro chinês a fazer parte do Red Bull Junior Team e já participou como “wildcard” na prova do WTCR no Japão, irá tripular um Honda Civic Type-R TCR da equipa KCMG, a mesma estrutura que inscreve o português Tiago Monteiro no campeonato. Ao todo, alinharão trinta e dois carros no fim-de-semana da Corrida da Guia, o que será a maior grelha de partida do WTCR esta temporada. Outras paragens O ano passado Macau contou com seis pilotos nesta corrida, mas este ano o interesse dos pilotos da casa nesta corrida esmoreceu. Lo será o único a enfrentará pela segunda vez consecutiva o pelotão do mundial. Os experientes Rui Valente, Filipe Souza e Lam Kam San optaram por regressar Taça de Carros de Turismo de Macau. Valente deixou claro que só voltaria à Corrida da Guia se “tivesse a oportunidade de fazer uma boa preparação”, enquanto que Souza explicou anteriormente ao HM que “numa corrida do WTCR gasta-se muito dinheiro e as hipóteses de obter bons resultados são baixas”. Também André Couto não irá repetir a experiência de 2018. O piloto português nem sequer vai alinhar em qualquer outra corrida do Grande Prémio, pois não conseguiu “reunir as condições ideais para correr e essencialmente faltou dinheiro”. Por fim, Kevin Tse escolheu participar na renovada Taça GT – Corrida da Grande Baía este ano. O HM sabe que houve mais pilotos do território interessados em alinhar na prova, mas nenhum dos projectos se concretizou por falta de verbas. O 66º Grande Prémio de Macau disputa-se de 14 a 17 de Novembro.
Sérgio Fonseca DesportoGrande Prémio de Macau | Sophia Flörsch não vem a Macau por falta de verbas [dropcap]Q[/dropcap]uando na passada quinta-feira a Comissão Organizadora do Grande Prémio de Macau levantou o véu da lista de inscritos da edição deste ano do “Grande Prémio de Macau de F3 – Taça do Mundo de F3 da FIA”, uma das surpresas foi a ausência de Sophia Flörsch. A jovem de Munique, que saiu miraculosamente ilesa após o aparatoso acidente na Curva Lisboa na edição passada da prova, estava decidida em regressar ao Circuito da Guia em Novembro. Infelizmente, os elevados custos de participação na prova, que terão subido pelo menos quinze por cento com a introdução promovida pela FIA do novo carro de Fórmula 3, e ainda as despesas herdadas da prova do ano transacto, terão hipotecado as esperanças da piloto germânica. Isto, apesar de ainda existirem cinco vagas a preencher na corrida. “Preciso de uma verba de 65 mil euros para fazer Macau”, explicou a Embaixadora da Boa Vontade do Turismo de Macau ao HM. “O acidente de 2018 custou-me, a mim e à família, cerca de 80 mil euros. Portanto, tenho uma grande falta de dinheiro.” Apesar de todos os monolugares correrem nas ruas do território com seguro de acidentes em pista, é habitual que a cobertura do seguro não ultrapasse metade do valor do total carro e que exclua danos no motor e caixa-de-velocidades por acidente. O Dallara F317 – Mercedes-Benz nº25 ficou praticamente inutilizado após o voo e colisão na tribuna dos fotógrafos. Inexperiência não é obstáculo Reforçando a ideia que o que a separa de voltar ao Circuito da Guia é apenas e só o “budget” requerido, a piloto germânica minimiza a sua inexperiência ao volante do novo monolugar de Fórmula 3, pois o seu currículo na categoria é superior ao de vários dos pilotos que estão já confirmados para a 37ª edição da corrida de monolugares mais famosa do sudeste asiático. No ano passado, Flörsch realizou a temporada completa do Campeonato da Europa de Fórmula 3 da FIA e este ano disputou o Campeonato Europeu de Fórmula Regional, a competição criada pela federação internacional que se posiciona entre a F4 e a F3. “Este ano fiquei duas ou três vezes à frente do Ticktum (ndr: Dan Ticktum, o duplo vencedor do Grande Prémio de Macau de Fórmula 3 e que este ano vai tentar vencer pela terceira vez consecutiva) na Fórmula Regional”, relembra a piloto de 18 anos que terminou em sexto lugar do campeonato. Flörsch espera guiar pela primeira vez o novo monolugar de F3 nos testes marcados para esta semana no Circuito da Comunidade Valenciana, em Espanha, onde também marcará presença o piloto de Macau Charles Leong Hon Chio.
Sérgio Fonseca DesportoGrande Prémio de Macau | Sophia Flörsch não vem a Macau por falta de verbas [dropcap]Q[/dropcap]uando na passada quinta-feira a Comissão Organizadora do Grande Prémio de Macau levantou o véu da lista de inscritos da edição deste ano do “Grande Prémio de Macau de F3 – Taça do Mundo de F3 da FIA”, uma das surpresas foi a ausência de Sophia Flörsch. A jovem de Munique, que saiu miraculosamente ilesa após o aparatoso acidente na Curva Lisboa na edição passada da prova, estava decidida em regressar ao Circuito da Guia em Novembro. Infelizmente, os elevados custos de participação na prova, que terão subido pelo menos quinze por cento com a introdução promovida pela FIA do novo carro de Fórmula 3, e ainda as despesas herdadas da prova do ano transacto, terão hipotecado as esperanças da piloto germânica. Isto, apesar de ainda existirem cinco vagas a preencher na corrida. “Preciso de uma verba de 65 mil euros para fazer Macau”, explicou a Embaixadora da Boa Vontade do Turismo de Macau ao HM. “O acidente de 2018 custou-me, a mim e à família, cerca de 80 mil euros. Portanto, tenho uma grande falta de dinheiro.” Apesar de todos os monolugares correrem nas ruas do território com seguro de acidentes em pista, é habitual que a cobertura do seguro não ultrapasse metade do valor do total carro e que exclua danos no motor e caixa-de-velocidades por acidente. O Dallara F317 – Mercedes-Benz nº25 ficou praticamente inutilizado após o voo e colisão na tribuna dos fotógrafos. Inexperiência não é obstáculo Reforçando a ideia que o que a separa de voltar ao Circuito da Guia é apenas e só o “budget” requerido, a piloto germânica minimiza a sua inexperiência ao volante do novo monolugar de Fórmula 3, pois o seu currículo na categoria é superior ao de vários dos pilotos que estão já confirmados para a 37ª edição da corrida de monolugares mais famosa do sudeste asiático. No ano passado, Flörsch realizou a temporada completa do Campeonato da Europa de Fórmula 3 da FIA e este ano disputou o Campeonato Europeu de Fórmula Regional, a competição criada pela federação internacional que se posiciona entre a F4 e a F3. “Este ano fiquei duas ou três vezes à frente do Ticktum (ndr: Dan Ticktum, o duplo vencedor do Grande Prémio de Macau de Fórmula 3 e que este ano vai tentar vencer pela terceira vez consecutiva) na Fórmula Regional”, relembra a piloto de 18 anos que terminou em sexto lugar do campeonato. Flörsch espera guiar pela primeira vez o novo monolugar de F3 nos testes marcados para esta semana no Circuito da Comunidade Valenciana, em Espanha, onde também marcará presença o piloto de Macau Charles Leong Hon Chio.
João Santos Filipe DesportoGrande Prémio | André Couto fora da edição deste ano A Comissão Organizadora apresentou a lista provisória de participantes na edição das corridas deste ano e o piloto de Macau, assim como a alemã Sophia Florsch, são as principais ausências. Na Fórmula 3 ainda há seis vagas disponíveis [dropcap]O[/dropcap] piloto André Couto é o grande ausente da edição deste ano do Grande Prémio de Macau. O herói local tentou montar um projecto competitivo para participar na prova de GTs ou da Taça do Mundo de Carros de Turismo (WTCR), mas não conseguiu. “Não consegui reunir as condições ideias para correr e essencialmente faltou-me dinheiro”, afirmou André Couto, em declarações ao HM. “Para correr ia ter condições que estavam longe de serem as ideais, ia de ter de correr de uma certa maneira que não gosto e por isso optei por não participar”, acrescentou. O piloto admitiu também ter ficado desiludido, mas prometeu trabalhar para regressar no próximo ano. “Também não me vou atirar para um poço [por não participar]. É verdade que ninguém fica mais triste com a notícia do que eu, mas vou focar-me em outras provas e pensar na edição do próximo ano. Vou tentar novos apoios, que foi o que faltou”, explicou. A lista divulgada ontem confirmou a participação do piloto local Charles Leong na prova de Fórmula 3, com a Jenzer Motorsport, como o HM já havia adiantado. Entre as ausentes está Sophia Florsch, piloto que no ano passado sofreu um acidente espectacular e que segundo Pun Weng Kun, coordenador da comissão organizadora do Grande Prémio, fica de fora da competição devido à falta de “experiência” com o novo monolugar da F3. Ao nível de presenças, destaque para David Schumacher, filho de Ralf Schumacher, que se vai estrear no Circuito da Guia com as cores da Sauber Junior Team by Charouz. A lista de inscritos revelada ontem é provisória e ainda tem seis lugares disponíveis, que deverão ser preenchidos mais tarde. Tiago Monteiro de regresso Uma das grandes novidades é o regresso de Tiago Monteiro, que vai tripular um Honda Civic com as cores da KCMG, na prova do mundial de carros de Turismo da FIA. O piloto é o único português inscrito na categoria, numa altura em que ainda não são conhecidos os pilotos convidados pela organização o que só deverá acontecer lá mais à frente. Como tradicionalmente acontece, é na Taça de Carros de Turismo de Macau que está o maior contingente de pilotos macaenses. Numa prova que deve ter como principais favoritos os Peugeot RCZ da equipa Suncity, os pilotos Célio Alves Dias (Mini), Luciano Lameiras (Mitsubishi), Delfim Mendonça (Mitsubishi), Rui Valente (Mini), Filipe de Souza (Audi), Jerónimo Badaraco (Chevrolet) e Hélder Assunção (Nissan) são os representantes da comunidade local. Ainda ao nível dos pilotos com as cores portuguesas, André Pires volta a Macau, numa lista que conta com o recordista Michael Rutter e Peter Hickman, vencedor do ano passado. Já no que diz respeito à Taça do Mundo de GT, Augusto Farfus (BMW) vai entrar em acção para defender a vitória conquistada no ano passado, tendo como principais adversários os Mercedes-AMG de Edoardo Mortara e Maro Engel. O Grande Prémio realiza-se entre 14 e 17 de Novembro e, de acordo com Pun Weng Kun, as vendas dos bilhetes estão a decorrer a bom ritmo, pelo que a ocupação das bancadas deverá ser superior a 90 por cento nos dias do fim-de-semana.
João Santos Filipe DesportoGrande Prémio | André Couto fora da edição deste ano A Comissão Organizadora apresentou a lista provisória de participantes na edição das corridas deste ano e o piloto de Macau, assim como a alemã Sophia Florsch, são as principais ausências. Na Fórmula 3 ainda há seis vagas disponíveis [dropcap]O[/dropcap] piloto André Couto é o grande ausente da edição deste ano do Grande Prémio de Macau. O herói local tentou montar um projecto competitivo para participar na prova de GTs ou da Taça do Mundo de Carros de Turismo (WTCR), mas não conseguiu. “Não consegui reunir as condições ideias para correr e essencialmente faltou-me dinheiro”, afirmou André Couto, em declarações ao HM. “Para correr ia ter condições que estavam longe de serem as ideais, ia de ter de correr de uma certa maneira que não gosto e por isso optei por não participar”, acrescentou. O piloto admitiu também ter ficado desiludido, mas prometeu trabalhar para regressar no próximo ano. “Também não me vou atirar para um poço [por não participar]. É verdade que ninguém fica mais triste com a notícia do que eu, mas vou focar-me em outras provas e pensar na edição do próximo ano. Vou tentar novos apoios, que foi o que faltou”, explicou. A lista divulgada ontem confirmou a participação do piloto local Charles Leong na prova de Fórmula 3, com a Jenzer Motorsport, como o HM já havia adiantado. Entre as ausentes está Sophia Florsch, piloto que no ano passado sofreu um acidente espectacular e que segundo Pun Weng Kun, coordenador da comissão organizadora do Grande Prémio, fica de fora da competição devido à falta de “experiência” com o novo monolugar da F3. Ao nível de presenças, destaque para David Schumacher, filho de Ralf Schumacher, que se vai estrear no Circuito da Guia com as cores da Sauber Junior Team by Charouz. A lista de inscritos revelada ontem é provisória e ainda tem seis lugares disponíveis, que deverão ser preenchidos mais tarde. Tiago Monteiro de regresso Uma das grandes novidades é o regresso de Tiago Monteiro, que vai tripular um Honda Civic com as cores da KCMG, na prova do mundial de carros de Turismo da FIA. O piloto é o único português inscrito na categoria, numa altura em que ainda não são conhecidos os pilotos convidados pela organização o que só deverá acontecer lá mais à frente. Como tradicionalmente acontece, é na Taça de Carros de Turismo de Macau que está o maior contingente de pilotos macaenses. Numa prova que deve ter como principais favoritos os Peugeot RCZ da equipa Suncity, os pilotos Célio Alves Dias (Mini), Luciano Lameiras (Mitsubishi), Delfim Mendonça (Mitsubishi), Rui Valente (Mini), Filipe de Souza (Audi), Jerónimo Badaraco (Chevrolet) e Hélder Assunção (Nissan) são os representantes da comunidade local. Ainda ao nível dos pilotos com as cores portuguesas, André Pires volta a Macau, numa lista que conta com o recordista Michael Rutter e Peter Hickman, vencedor do ano passado. Já no que diz respeito à Taça do Mundo de GT, Augusto Farfus (BMW) vai entrar em acção para defender a vitória conquistada no ano passado, tendo como principais adversários os Mercedes-AMG de Edoardo Mortara e Maro Engel. O Grande Prémio realiza-se entre 14 e 17 de Novembro e, de acordo com Pun Weng Kun, as vendas dos bilhetes estão a decorrer a bom ritmo, pelo que a ocupação das bancadas deverá ser superior a 90 por cento nos dias do fim-de-semana.
Sérgio Fonseca DesportoGrande Prémio | “Sr. Macau” quer recuperar coroa perdida [dropcap]E[/dropcap]doardo Mortara, vencedor por sete ocasiões em corridas do Grande Prémio de Macau, irá regressar no próximo mês ao Circuito da Guia. O piloto italiano irá conduzir um dos dois Mercedes-AMG GT3 da equipa Mercedes-AMG Team Craft-Bamboo Racing na “SJM Taça GT Macau – Taça do Mundo de GT da FIA”. O “Sr. Macau”, como tem sido carinhosamente chamado pela imprensa e pelos fãs, irá tentar defender o ceptro perdido no ano passado nesta corrida para o brasileiro Augusto Farfus. Este ano, Mortara parte em ligeira desvantagem face à concorrência, pois não realizou qualquer prova de GT3 esta temporada, tendo sido colocado pela Mercedes-AMG a tempo inteiro ao serviço da equipa Venturi Formula E Team no Campeonato FIA de Fórmula E para carros eléctricos. “Vou tentar vencer esta corrida outra vez, depois de ter triunfado em 2017 e estado no pódio o ano passado. Tive muito sucesso no passado em Macau e espero este ano conseguir um bom resultado”, disse o piloto de 32 anos, em comunicado. “Sinto-me muito motivado e determinado em regressar a Macau. Estou com fome de sucesso como nunca antes.” Na Mercedes-AMG Team Craft-Bamboo Racing, Mortara vai encontrar o belga Alessio Picariello, um estreante no Circuito da Guia que este ano competiu com a formação de Hong Kong no Blancpain GT World Challenge Asia e no Campeonato da China de GT. De fora da corrida, desta vez ficou Darryl O’Young, que no fim-de-semana de 16 e 17 de Novembro vai trocar o “cockpit” de um dos Mercedes-AMG GT3 pelo lugar director desportivo da equipa fundada pelo piloto-empresário Frank Yu. Mais carros A representação da Mercedes-AMG na Taça do Mundo da FIA terá no total seis carros. Decidida a recuperar um título perdido, a marca de Affalterbach irá colocar os seus pilotos predilectos Maro Engel e Raffaele Marciello com a equipa Mercedes-AMG Team GruppeM Racing. O alemão triunfou nesta corrida por duas vezes e é desde 2014 uma presença habitual no pódio do evento da RAEM, tendo terminado em segundo lugar no ano transacto. Já o italiano, que foi uma das surpresas nos dois últimos anos, lutou com Farfus pela primeira posição na pretérita edição da corrida dos Grande Turismo até cometer um erro na Curva Lisboa. Os outros dois Mercedes-AMG inscritos na prova estarão entregues a equipas e pilotos privados.
Sérgio Fonseca DesportoGrande Prémio | "Sr. Macau" quer recuperar coroa perdida [dropcap]E[/dropcap]doardo Mortara, vencedor por sete ocasiões em corridas do Grande Prémio de Macau, irá regressar no próximo mês ao Circuito da Guia. O piloto italiano irá conduzir um dos dois Mercedes-AMG GT3 da equipa Mercedes-AMG Team Craft-Bamboo Racing na “SJM Taça GT Macau – Taça do Mundo de GT da FIA”. O “Sr. Macau”, como tem sido carinhosamente chamado pela imprensa e pelos fãs, irá tentar defender o ceptro perdido no ano passado nesta corrida para o brasileiro Augusto Farfus. Este ano, Mortara parte em ligeira desvantagem face à concorrência, pois não realizou qualquer prova de GT3 esta temporada, tendo sido colocado pela Mercedes-AMG a tempo inteiro ao serviço da equipa Venturi Formula E Team no Campeonato FIA de Fórmula E para carros eléctricos. “Vou tentar vencer esta corrida outra vez, depois de ter triunfado em 2017 e estado no pódio o ano passado. Tive muito sucesso no passado em Macau e espero este ano conseguir um bom resultado”, disse o piloto de 32 anos, em comunicado. “Sinto-me muito motivado e determinado em regressar a Macau. Estou com fome de sucesso como nunca antes.” Na Mercedes-AMG Team Craft-Bamboo Racing, Mortara vai encontrar o belga Alessio Picariello, um estreante no Circuito da Guia que este ano competiu com a formação de Hong Kong no Blancpain GT World Challenge Asia e no Campeonato da China de GT. De fora da corrida, desta vez ficou Darryl O’Young, que no fim-de-semana de 16 e 17 de Novembro vai trocar o “cockpit” de um dos Mercedes-AMG GT3 pelo lugar director desportivo da equipa fundada pelo piloto-empresário Frank Yu. Mais carros A representação da Mercedes-AMG na Taça do Mundo da FIA terá no total seis carros. Decidida a recuperar um título perdido, a marca de Affalterbach irá colocar os seus pilotos predilectos Maro Engel e Raffaele Marciello com a equipa Mercedes-AMG Team GruppeM Racing. O alemão triunfou nesta corrida por duas vezes e é desde 2014 uma presença habitual no pódio do evento da RAEM, tendo terminado em segundo lugar no ano transacto. Já o italiano, que foi uma das surpresas nos dois últimos anos, lutou com Farfus pela primeira posição na pretérita edição da corrida dos Grande Turismo até cometer um erro na Curva Lisboa. Os outros dois Mercedes-AMG inscritos na prova estarão entregues a equipas e pilotos privados.
Sérgio Fonseca DesportoAutomobilismo | Charles Leong já conduziu o novo F3 para o GP [dropcap]C[/dropcap]harles Leong Hon Chio já sabe o que o espera em Novembro: um enorme desafio. No passado fim-de-semana, o jovem piloto de Macau esteve no Autódromo de Sochi, na Rússia, para disputar a última prova do Campeonato FIA de Fórmula 3. Esta aparição esporádica serviu para preparar a sua participação no Grande Prémio de Macau de Fórmula 3 – Taça do Mundo de F3 da FIA. Sem qualquer experiência anterior ao volante do novo F3 construído pela Dallara, e depois de seis meses sem qualquer actividade competitiva, Leong teve apenas uma sessão de treinos livres para se habituar a um carro totalmente diferente e a um circuito que desconhecia por completo antes de enfrentar a qualificação. Foi sem espanto que o representante da RAEM foi apenas 29º da sessão, a mais de quatro segundos do pole-position, o russo Robert Shwartzman que viria a sagrar-se campeão mais tarde no fim-de-semana. Na primeira corrida do fim-de-semana, realizada após a qualificação do mundial de Fórmula 1, uma chuva ligeira e traiçoeira fez-se notar e Leong não evitou uma ligeira saída de pista na quarta volta, batendo nas barreiras de protecção. No dia seguinte, na segunda corrida do programa, o sol voltou à pista da estância turística do Mar Negro, e Leong conseguiu completar as 20 voltas ao traçado russo sem problemas de maior, vendo a bandeirada de xadrez no 21º posto. Shwartzman e Juri Vips partilharam os triunfos na prova russa, a derradeira da temporada. Ambos os pilotos são esperados no próximo mês no Circuito da Guia, onde trinta jovem lobos vão tentar conquistar um dos mais apetecidos troféus a nível mundial nas fórmulas de promoção. Novo cenário Leong sabia que não iria ter vida fácil em Sochi. Só o facto de nunca ter conduzido este carro tão diferente e ter de enfrentar uma concorrência que está praticamente há um ano a competir com estas máquinas dava-lhe uma desvantagem colossal logo à partida. “Foi um fim-de-semana complicado”, confessou Leong ao HM. Para o piloto de 18 anos este novo carro “em nada se compara ao Fórmula 3 que conduzi em Macau o ano passado. Tenho que adaptar a minha condução para este novo carro. É mais pesado, com maior velocidade de ponta e diferente de conduzir”, afirma. O novo monolugar de Fórmula 3 é mais potente que a versão anterior e ao mesmo tempo também é mais pesado. Os pneus Pirelli têm uma degradação propositadamente alta, o que obriga os pilotos a adaptarem-se a uma realidade mais próxima da Fórmula 1. Além disso, estes novos monolugares fabricados em Itália estão equipados com um sistema DRS, semelhante aos Fórmula 1, que reduz a força de arrasto num ponto determinado da pista, assim facilitando as ultrapassagens. Todos estes factores jogam contra qualquer piloto iniciado. “Comparando com os outros pilotos da F3, os meus recursos são limitados. Portanto, vou ter que aproveitar bem o próximo teste para estar melhor preparado para Macau”, diz o piloto de 18 anos. Antes do 66º Grande Prémio de Macau, Leong terá ainda a oportunidade de realizar um teste de três dias em Valência com o monolugar da equipa suíça Jenzer Motorsport. Esta será última oportunidade para se habituar a uma nova realidade antes do muito antecipado fim-de-semana do mês de Novembro.
Sérgio Fonseca DesportoAutomobilismo | Charles Leong já conduziu o novo F3 para o GP [dropcap]C[/dropcap]harles Leong Hon Chio já sabe o que o espera em Novembro: um enorme desafio. No passado fim-de-semana, o jovem piloto de Macau esteve no Autódromo de Sochi, na Rússia, para disputar a última prova do Campeonato FIA de Fórmula 3. Esta aparição esporádica serviu para preparar a sua participação no Grande Prémio de Macau de Fórmula 3 – Taça do Mundo de F3 da FIA. Sem qualquer experiência anterior ao volante do novo F3 construído pela Dallara, e depois de seis meses sem qualquer actividade competitiva, Leong teve apenas uma sessão de treinos livres para se habituar a um carro totalmente diferente e a um circuito que desconhecia por completo antes de enfrentar a qualificação. Foi sem espanto que o representante da RAEM foi apenas 29º da sessão, a mais de quatro segundos do pole-position, o russo Robert Shwartzman que viria a sagrar-se campeão mais tarde no fim-de-semana. Na primeira corrida do fim-de-semana, realizada após a qualificação do mundial de Fórmula 1, uma chuva ligeira e traiçoeira fez-se notar e Leong não evitou uma ligeira saída de pista na quarta volta, batendo nas barreiras de protecção. No dia seguinte, na segunda corrida do programa, o sol voltou à pista da estância turística do Mar Negro, e Leong conseguiu completar as 20 voltas ao traçado russo sem problemas de maior, vendo a bandeirada de xadrez no 21º posto. Shwartzman e Juri Vips partilharam os triunfos na prova russa, a derradeira da temporada. Ambos os pilotos são esperados no próximo mês no Circuito da Guia, onde trinta jovem lobos vão tentar conquistar um dos mais apetecidos troféus a nível mundial nas fórmulas de promoção. Novo cenário Leong sabia que não iria ter vida fácil em Sochi. Só o facto de nunca ter conduzido este carro tão diferente e ter de enfrentar uma concorrência que está praticamente há um ano a competir com estas máquinas dava-lhe uma desvantagem colossal logo à partida. “Foi um fim-de-semana complicado”, confessou Leong ao HM. Para o piloto de 18 anos este novo carro “em nada se compara ao Fórmula 3 que conduzi em Macau o ano passado. Tenho que adaptar a minha condução para este novo carro. É mais pesado, com maior velocidade de ponta e diferente de conduzir”, afirma. O novo monolugar de Fórmula 3 é mais potente que a versão anterior e ao mesmo tempo também é mais pesado. Os pneus Pirelli têm uma degradação propositadamente alta, o que obriga os pilotos a adaptarem-se a uma realidade mais próxima da Fórmula 1. Além disso, estes novos monolugares fabricados em Itália estão equipados com um sistema DRS, semelhante aos Fórmula 1, que reduz a força de arrasto num ponto determinado da pista, assim facilitando as ultrapassagens. Todos estes factores jogam contra qualquer piloto iniciado. “Comparando com os outros pilotos da F3, os meus recursos são limitados. Portanto, vou ter que aproveitar bem o próximo teste para estar melhor preparado para Macau”, diz o piloto de 18 anos. Antes do 66º Grande Prémio de Macau, Leong terá ainda a oportunidade de realizar um teste de três dias em Valência com o monolugar da equipa suíça Jenzer Motorsport. Esta será última oportunidade para se habituar a uma nova realidade antes do muito antecipado fim-de-semana do mês de Novembro.
Sérgio Fonseca DesportoCharles Leong garante presença de Macau na F3 do GP [dropcap]P[/dropcap]ara o jovem Charles Leong Hon Chio não poderia ter existido uma melhor prenda do seu 18º aniversário que a confirmação da sua participação na edição deste ano do Grande Prémio de Macau de Fórmula 3. O piloto de Macau chegou a acordo com a Jenzer Motorsport para participar na prova do mês de Novembro e como preparação irá alinhar na última corrida da temporada do Campeonato FIA de Fórmula 3, no fim-de-semana de 28 e 29 de Setembro, em Sochi, na Rússia. “O meu aniversário foi na semana passada quando assinámos o contrato. Estou animado por ir conduzir este novo carro e voltar a competir no Grande Prémio outra vez”, afirmou o piloto da RAEM que esteve praticamente todo o ano afastado das pistas, tendo apenas participado em duas provas das Asian Winter Series de Fórmula 3. Andreas Jenzer, o chefe de equipa da formação suíça, está confiante nas capacidades do seu novo recruta: “Com a sua experiência está bem qualificado a subir à F3 da FIA e competir outra vez no Grande Prémio de Macau este ano. Estamos entusiasmados em cumprir este programa com o Charles.” A Jenzer Motorsport é uma das dez equipas europeias que trará três carros à prova que também é oficialmente Taça do Mundo FIA de Fórmula 3 desde 2016. Metas definidas Como o Campeonato FIA de Fórmula 3 não permite testes privados a meio da temporada, Leong irá realizar a prova de Sochi, num circuito que desconhece, sem se ter sentado neste novo e mais potente carro previamente. Isso não preocupa para já o ex-campeão asiático de Fórmula Renault e ex-campeão chinês de F4 que já traçou claramente os seus objectivos para a prova russa. “Como só irei ter o meu primeiro contacto com o carro no único treino livre na Rússia, não tenho qualquer tipo de pressão. No fim-de-semana vou tentar aprender o mais possível para preparar Macau”, disse Leong ao HM. “Ficar entre os quinze primeiros numa das corridas já seria um resultado fantástico.” Depois de Sochi e antes da prova do Circuito da Guia, Leong irá ter a oportunidade de somar mais quilómetros ao volante do novo F3 construído pela Dallara num teste a realizar em Valência. Leong estreou-se no Grande Prémio de Macau de Fórmula 3 o ano passado, mas, após arrancar do 18º lugar, acabou por desistir ainda nos primeiros metros da corrida num acidente para a travagem para a Curva Lisboa.
João Santos Filipe Desporto MancheteGrande Prémio | Manifestações de Hong Kong não retiram confiança à organização A organização está confiante que o evento vai decorrer dentro da normalidade e que o turismo não vai ser afectado na altura das corridas. O circuito sofreu algumas alterações para receber a homologação Grau II da Federação Internacional do Automóvel [dropcap]A[/dropcap]pesar de Hong Kong ser um local tradicional de origem dos espectadores do Grande Prémio, a Comissão Organizadora não está preocupada com o impacto das manifestações no número de bilhetes vendidos, nem com eventuais suspensões do serviço de ferries. Esta foi a posição tomada, ontem, pelo coordenador da comissão e presidente do Instituto do Desporto, Pun Weng Kun, após uma conferência de imprensa para revelar o nome de alguns patrocinadores. “Acredito que o Grande Prémio recebe turistas de todo o mundo, incluindo pessoas do nosso País, vindas de Cantão e de Hong Kong, mas também de outros países da Europa, e também da Austrália. São turistas que vêm de muito longe. Por isso temos muita confiança que o evento vai decorrer dentro da normalidade”, afirmou Pun. Os bilhetes para o evento que decorre entre 14 e 17 de Novembro já se encontram à venda. Para os primeiros dois dias, os ingressos custam 50 patacas, já para sábado e domingo os preços variam entre as 400 e as 1000 patacas. O coordenador não revelou as vendas realizadas, mas apontou que tem havido muita procura de informação sobre os ingressos, principalmente através de perguntas online. “Neste momento não temos números concretos. Mas recebemos muitos pedidos de informações online e por isso esperamos uma boa situação de vendas”, indicou. Cuidados com as curvas Ontem foi igualmente confirmado que o circuito da Guia recebeu a homologação de Grau II para poder receber os novos carros de Fórmula 3 e que vai haver alterações ao nível da segurança em várias curvas. Estas são alterações que também se prendem com o facto dos novos monolugares serem mais potentes. A situação foi resumida por Chong Coc Veng, presidente da Associação Geral Automóvel de Macau-China. “Nas curvas da Bancada do Reservatório e na Curva do Mandarim Oriental vamos instalar um novo tipo de barreira de segurança recomendada pela FIA”, reconheceu o responsável. “Vamos também aumentar a escapatória na Curva Lisboa e efectuar algumas alterações nas áreas da Colina da Guia e na Curva R, com incremento da protecção de impacto através de espuma”, indicou. Face a estas alterações Pun sublinhou que a segurança é sempre uma das prioridades da organização: “Temos trabalhado muito para reforçar a segurança nas diferentes curvas”. Bandeiras electrónicas Outra novidade para a edição deste ano é a implementação do sistema de bandeiras electrónicas, que já é utilizado há vários anos na Fórmula 1, por imposição da homologação Grau II. Este é um sistema de “ecrãs” que mostra aos pilotos em vários pontos do circuito as bandeiras que estão a ser exibidas e que permite, em certas situações, dispensar os técnicos de pista deste trabalho. O orçamento para a edição deste ano é de cerca de 270 milhões de patacas. Ontem a Sociedade de Jogos de Macau entregou um cheque de patrocínio à prova de GT, com o valor de 4,6 milhões de patacas. Já a empresa da app Food4U vai patrocinar a corrida de turismo e entregou um cheque no valor de 1,9 milhões de patacas. Pun vai regressar Com a mudança de Governo, o nome de Pun Weng Kun tem sido apontado ao Instituto dos Assuntos Municipais, o que implicaria a saída do Instituto do Desporto e da presidência da Comissão Organizadora do Grande Prémio de Macau. Ontem, Pun não quis responder à questão, mas frisou que todos os membros da comissão são entusiastas da prova: “É uma pergunta muito pessoal. Não consigo responder. Acredito que todos os membros da comissão têm imenso entusiasmo para continuar a trabalhar no Grande Prémio e eu também”, disse. O coordenador reconheceu ainda que mesmo que um dia seja afastado da prova que vai continuar a assistir às corridas, como entusiasta do evento.
João Santos Filipe Desporto MancheteGrande Prémio | Manifestações de Hong Kong não retiram confiança à organização A organização está confiante que o evento vai decorrer dentro da normalidade e que o turismo não vai ser afectado na altura das corridas. O circuito sofreu algumas alterações para receber a homologação Grau II da Federação Internacional do Automóvel [dropcap]A[/dropcap]pesar de Hong Kong ser um local tradicional de origem dos espectadores do Grande Prémio, a Comissão Organizadora não está preocupada com o impacto das manifestações no número de bilhetes vendidos, nem com eventuais suspensões do serviço de ferries. Esta foi a posição tomada, ontem, pelo coordenador da comissão e presidente do Instituto do Desporto, Pun Weng Kun, após uma conferência de imprensa para revelar o nome de alguns patrocinadores. “Acredito que o Grande Prémio recebe turistas de todo o mundo, incluindo pessoas do nosso País, vindas de Cantão e de Hong Kong, mas também de outros países da Europa, e também da Austrália. São turistas que vêm de muito longe. Por isso temos muita confiança que o evento vai decorrer dentro da normalidade”, afirmou Pun. Os bilhetes para o evento que decorre entre 14 e 17 de Novembro já se encontram à venda. Para os primeiros dois dias, os ingressos custam 50 patacas, já para sábado e domingo os preços variam entre as 400 e as 1000 patacas. O coordenador não revelou as vendas realizadas, mas apontou que tem havido muita procura de informação sobre os ingressos, principalmente através de perguntas online. “Neste momento não temos números concretos. Mas recebemos muitos pedidos de informações online e por isso esperamos uma boa situação de vendas”, indicou. Cuidados com as curvas Ontem foi igualmente confirmado que o circuito da Guia recebeu a homologação de Grau II para poder receber os novos carros de Fórmula 3 e que vai haver alterações ao nível da segurança em várias curvas. Estas são alterações que também se prendem com o facto dos novos monolugares serem mais potentes. A situação foi resumida por Chong Coc Veng, presidente da Associação Geral Automóvel de Macau-China. “Nas curvas da Bancada do Reservatório e na Curva do Mandarim Oriental vamos instalar um novo tipo de barreira de segurança recomendada pela FIA”, reconheceu o responsável. “Vamos também aumentar a escapatória na Curva Lisboa e efectuar algumas alterações nas áreas da Colina da Guia e na Curva R, com incremento da protecção de impacto através de espuma”, indicou. Face a estas alterações Pun sublinhou que a segurança é sempre uma das prioridades da organização: “Temos trabalhado muito para reforçar a segurança nas diferentes curvas”. Bandeiras electrónicas Outra novidade para a edição deste ano é a implementação do sistema de bandeiras electrónicas, que já é utilizado há vários anos na Fórmula 1, por imposição da homologação Grau II. Este é um sistema de “ecrãs” que mostra aos pilotos em vários pontos do circuito as bandeiras que estão a ser exibidas e que permite, em certas situações, dispensar os técnicos de pista deste trabalho. O orçamento para a edição deste ano é de cerca de 270 milhões de patacas. Ontem a Sociedade de Jogos de Macau entregou um cheque de patrocínio à prova de GT, com o valor de 4,6 milhões de patacas. Já a empresa da app Food4U vai patrocinar a corrida de turismo e entregou um cheque no valor de 1,9 milhões de patacas. Pun vai regressar Com a mudança de Governo, o nome de Pun Weng Kun tem sido apontado ao Instituto dos Assuntos Municipais, o que implicaria a saída do Instituto do Desporto e da presidência da Comissão Organizadora do Grande Prémio de Macau. Ontem, Pun não quis responder à questão, mas frisou que todos os membros da comissão são entusiastas da prova: “É uma pergunta muito pessoal. Não consigo responder. Acredito que todos os membros da comissão têm imenso entusiasmo para continuar a trabalhar no Grande Prémio e eu também”, disse. O coordenador reconheceu ainda que mesmo que um dia seja afastado da prova que vai continuar a assistir às corridas, como entusiasta do evento.
Sérgio Fonseca DesportoAutomobilismo | Badaraco renova aposta na Taça Macau [dropcap]J[/dropcap]erónimo Badaraco vai renovar a aposta este ano na classe “1600cc Turbo” da Taça de Carros de Turismo de Macau. O piloto macaense não esconde que gostaria de voltar a repetir o triunfo obtido na edição de 2017 da popular corrida de automóveis do programa do Grande Prémio de Macau. Novamente aos comandos de um Chevrolet Cruze preparado pela Song Veng Racing Team, o apuramento no Circuito Internacional de Guangdong, em Zhaoqing, não foi de todo fácil para o piloto macaense. Todavia, a qualificação para o Grande Prémio nunca esteve em causa, até porque um quarto lugar conquistado na segunda corrida e um segundo lugar na terceira foram mais que suficientes para garantir a presença na grelha de partida para o grande evento do mês de Novembro. “As corridas no Zhaoqing correram mais ou menos”, explicou Badaraco ao HM. “Os resultados poderiam ser melhores, mas houve um problema na embraiagem que não conseguimos descobrir. Só o descobrimos quando voltou a piorar. Vamos testar novas soluções para que este problema não se repita no Grande Prémio”, clarificou o vencedor da última edição da Taça ACP em 1999. Na corrida do ano passado, que apenas teve três voltas competitivas das doze previstas, “Nóni”, como o piloto do território é conhecido no meio, terminou no 23º da geral e 11º na classe para viaturas de motor turbo e máximo de 1600cc de cilindrada. Um resultado que ficou marcado por problemas na sessão de qualificação e que o piloto local espera ultrapassar este ano. Por isso mesmo, o Chevrolet Cruze voltou a ser alvo de evoluções técnicas face a uma concorrência que também não abranda no desenvolvimento das suas máquinas de competição. Contudo, para a edição deste ano, Badaraco tem esperança que “o carro ande mais este ano. Mas ainda não sei como está o carro, é que agora ainda está no dinamómetro para afinação.” As inscrições para a corrida encerraram na passada sexta-feira, no entanto, os nomes dos trinta e seis participantes da Taça de Carros de Turismo de Macau só deverão ser revelados ao público no próximo mês de Outubro. WTCR nunca foi hipótese Um regresso à Corrida da Guia – a corrida principal de carros de Turismo do programa do Grande Prémio – esteve sempre fora de questão para o experiente piloto local. “Por agora, não estou a pensar na WTCR e na Corrida da Guia”, afirma. E existem razões para isso, até porque para os pilotos do território esta é uma corrida difícil e pouco vantajosa, porque os “wildcards” para além de terem que ombrear com os melhores do mundo na especialidade equipados com outro tipo de material, carregam várias dezenas de quilogramas de lastro suplementar nos seus carros, o que lhes retira competitividade imediata. “Primeiro há a parte financeira”, conta Badaraco, salientando que “em segundo lugar é muito difícil ficar no pódio nesta classe. Por enquanto, prefiro concentrar-me mais nesta corrida (Taça de Carros de Turismo de Macau) do Grande Prémio!” A 66ª edição do Grande Prémio de Macau disputa-se de 14 a 17 de Novembro.
Sérgio Fonseca DesportoAutomobilismo | Badaraco renova aposta na Taça Macau [dropcap]J[/dropcap]erónimo Badaraco vai renovar a aposta este ano na classe “1600cc Turbo” da Taça de Carros de Turismo de Macau. O piloto macaense não esconde que gostaria de voltar a repetir o triunfo obtido na edição de 2017 da popular corrida de automóveis do programa do Grande Prémio de Macau. Novamente aos comandos de um Chevrolet Cruze preparado pela Song Veng Racing Team, o apuramento no Circuito Internacional de Guangdong, em Zhaoqing, não foi de todo fácil para o piloto macaense. Todavia, a qualificação para o Grande Prémio nunca esteve em causa, até porque um quarto lugar conquistado na segunda corrida e um segundo lugar na terceira foram mais que suficientes para garantir a presença na grelha de partida para o grande evento do mês de Novembro. “As corridas no Zhaoqing correram mais ou menos”, explicou Badaraco ao HM. “Os resultados poderiam ser melhores, mas houve um problema na embraiagem que não conseguimos descobrir. Só o descobrimos quando voltou a piorar. Vamos testar novas soluções para que este problema não se repita no Grande Prémio”, clarificou o vencedor da última edição da Taça ACP em 1999. Na corrida do ano passado, que apenas teve três voltas competitivas das doze previstas, “Nóni”, como o piloto do território é conhecido no meio, terminou no 23º da geral e 11º na classe para viaturas de motor turbo e máximo de 1600cc de cilindrada. Um resultado que ficou marcado por problemas na sessão de qualificação e que o piloto local espera ultrapassar este ano. Por isso mesmo, o Chevrolet Cruze voltou a ser alvo de evoluções técnicas face a uma concorrência que também não abranda no desenvolvimento das suas máquinas de competição. Contudo, para a edição deste ano, Badaraco tem esperança que “o carro ande mais este ano. Mas ainda não sei como está o carro, é que agora ainda está no dinamómetro para afinação.” As inscrições para a corrida encerraram na passada sexta-feira, no entanto, os nomes dos trinta e seis participantes da Taça de Carros de Turismo de Macau só deverão ser revelados ao público no próximo mês de Outubro. WTCR nunca foi hipótese Um regresso à Corrida da Guia – a corrida principal de carros de Turismo do programa do Grande Prémio – esteve sempre fora de questão para o experiente piloto local. “Por agora, não estou a pensar na WTCR e na Corrida da Guia”, afirma. E existem razões para isso, até porque para os pilotos do território esta é uma corrida difícil e pouco vantajosa, porque os “wildcards” para além de terem que ombrear com os melhores do mundo na especialidade equipados com outro tipo de material, carregam várias dezenas de quilogramas de lastro suplementar nos seus carros, o que lhes retira competitividade imediata. “Primeiro há a parte financeira”, conta Badaraco, salientando que “em segundo lugar é muito difícil ficar no pódio nesta classe. Por enquanto, prefiro concentrar-me mais nesta corrida (Taça de Carros de Turismo de Macau) do Grande Prémio!” A 66ª edição do Grande Prémio de Macau disputa-se de 14 a 17 de Novembro.