Piloto Sophia Flörsch aponta início de Março para voltar ao volante

A piloto alemã admite que ficou “chocada” quando viu as imagens do acidente em Macau e quer regressar à competição em Março. Vencer na Fórmula 1 continua a ser uma ambição futura

[dropcap]S[/dropcap]ophia Flörsch, a piloto de 18 anos, que sofreu um aparatoso acidente na edição do ano passado do Grande Prémio de Macau, acredita que vai voltar a competir já no próximo mês. Em entrevista a estação britânica ITV, a alemã admitiu ter ficado “chocada” quando viu as imagens do acidente.

“Estou completamente bem. A nível físico sinto-me igual ao que sentia antes do acidente. Ao nível da confiança, sinto que até estou mais confiante. A verdade é que sinto que quero mesmo voltar à competição, até porque não me lembro de estar tanto tempo afastada da competição”, disse Flörsch. Quando questionada sobre o regresso ao volante de um carro de competição não teve dúvidas: “Vai ser no início de Março”, apontou.

Sophia recusou também a ideia de ter qualquer medo de regressar e justificou que é viciada no que faz: “Os pilotos adoram este desporto, para nós é como se fosse uma droga que amamos e que não conseguimos parar de consumir”, apontou.

A jovem frisou que tem tudo para chegar à Fórmula 1 e que o objectivo da carreira passa mesmo por ganhar nesta categoria, onde Lewis Hamilton é o seu ídolo. “Não vejo qualquer razão para não poder vencer na Fórmula 1. Acredito mesmo que vamos ver brevemente uma mulher a correr na Fórmula 1”, afirmou. À pergunta sobre quem seria essa mulher, a piloto foi assertiva “Vou ser eu. Acredito que sou a mulher mais rápida no desporto motorizado nesta altura”, declarou, em tom divertido.

Choque visual

Na mesma ocasião, a piloto admitiu ainda que ficou “chocada” com as imagens, mas que o sentimento por dentro foi muito diferente. “Já vi o filme várias vezes, não me faz impressão. Mas quando vejo as imagens não sinto que sou eu quem vai a conduzir. Até porque as imagens não reflectem bem o que eu senti no carro. Também fiquei chocada quando vi as imagens pela primeira vez. Nunca pensei parecesse tão horrível”, confessou. “Para mim o sentimento foi muito diferente, mesmo quando estava no ar, como foi tudo muito rápido, não senti que houvesse uma grande diferença de perder o controlo dentro dos limites da pista”, explicou.

Sophia deixou ainda elogios à segurança dos carros, uma vez que acredita que o acidente mostra a evolução que houve na modalidade. Também não perdeu a oportunidade de elogiar o trabalho realizado pela equipa médica em Macau e o trabalho dos comissários de pista.

Sophia Flörsch sofreu um acidente a cerca de 270 km/h, na zona da curva do Lisboa e acabou catapultada contra a rede de lateral e para a zona para os fotógrafos. Na altura, a piloto teve de ser operada a uma fractura da coluna, numa intervenção que durou mais de 11 horas.

24 Jan 2019

Automobilismo | Dallara deixa um recado ao Grande Prémio de Macau

[dropcap]E[/dropcap]nquanto a Federação Internacional do Automóvel (FIA) e a Comissão Organizadora do Grande Prémio de Macau discutem qual o rumo a dar à prova de Fórmula 3 do Circuito da Guia, o construtor italiano Dallara, que venceu todas as edições da prova desde 1993, alerta para o facto da prova ter um estatuto a manter e, por isso, deverá ter cuidado na escolha que vai fazer para a sua prova de monolugares.

É do conhecimento público que há duas opções em cima da mesa, ambas produzidas pela Dallara, para a continuidade da prova de Fórmula 3 no Circuito da Guia. A primeira é dar as boas-vindas aos novos carros de Fórmula 3 que darão corpo exclusivamente ao novo Campeonato Internacional FIA de F3 e a segunda é manter os monolugares já vistos a competir nas pretéritas edições e que têm homologação até ao final do ano. A primeira opção seria aparentemente uma escolha fácil, se esta não acarretasse obras no circuito, principalmente a nível de segurança, pois os novos Fórmula 3 são mais potentes e rápidos que os da geração anterior.

Se a decisão recair em manter em 2019 os carros vistos em 2018, então novas dúvidas poderão surgir já em 2020, podendo a prova ter de recorrer, em último caso, aos monolugares dos regionais de Fórmula 3, menos potentes e espectaculares. Perante este cenário, o construtor de Varano de’ Melegari está a pensar construir um carro, que deverá ser um Fórmula 3 com uma nomenclatura diferente, capaz suprir esta lacuna, tanto em Macau, como noutros palcos internacionais.

“Não quero prever nada, mas o nosso proposto novo fórmula está em termos de posição ligeiramente abaixo do que será o carro da F3 Internacional e acima dos carros dos regionais”, disse Jos Claes, o líder do projecto de Fórmula 3 da Dallara, à revista inglesa Racecar Engineering. “Cabe ao Grande Prémio de Macau decidir o que quer. Se quiserem manter as pessoas na sala de imprensa, e isso é o resultado de vários anos da presença de pilotos muito importantes com o carro da F3 Internacional, irão manter a qualidade. Mas se trazem o campeonato regional asiático ou qualquer coisa parecida, então a atenção será muito diferente.”

O belga, que há muitos anos é o cérebro por detrás da operação de sucesso da Dallara na categoria, aproveitou também para lembrar que a prova do território tem um estatuto a manter. “Como Grande Prémio, ter o direito de usar o título Grande Prémio sem carros de Fórmula 1, tens que ter cuidado para não desceres muito.”

O Grande Prémio de Macau e o Grande Prémio da Nova Zelândia são os únicos dois eventos com o estatuto FIA de “Grande Prémio” para além das provas do mundial de Fórmula 1.

Questão de peso

A decisão sobre o futuro da prova de Fórmula 3 no território é esperada para breve, sendo que a FIA nunca escondeu que gostaria de manter a Taça do Mundo FIA de Fórmula 3 na RAEM e para isso a prova terá que certamente abraçar os novos carros. Por isso mesmo, o novo Campeonato Internacional FIA de F3 termina em finais de Setembro para dar às dez equipas tempo para preparar a viagem a Oriente, tendo estas no seu calendário provisório uma visita a Macau em Novembro.

O Circuito da Guia tem a homologação Grau 3 da FIA, o que lhe permite albergar qualquer tipo de competição automóvel com uma relação peso/potência de dois a três quilos por cada cavalo de potência. O novo Fórmula 3 tem 350 cavalos de potência, mas o seu peso é por enquanto uma incógnita. Contudo, um peso mínimo de 700 kg seria necessário para atender aos requisitos actuais do Circuito da Guia, o que é pouco provável já que estes deverão ter um peso mínimo igual ou inferior aos Fórmula 1 (660 kg). Visto que tornar os carros mais pesados só para estes competirem em Macau parece fora de questão, melhorar a segurança da pista, para que esta possa receber a homologação de Grau 2, é a alternativa mais viável.

Receios sobre a velocidade de ponta acima dos 300 km/h que estes carros podem atingir, após o aparatoso acidente de Sophia Floersch, podem ser minimizados pelas palavras Didier Perrin, o director técnico da FIA para a F3, que em declarações à revista AUTO referiu: “vamos limitar o downforce dos carros nas corridas. Para os treinos-livres e qualificação, os pilotos podem usar o potencial máximo do downforce, mas para a corrida iremos limitar o ângulo da asa traseira para termos a certeza que a distância de travagem será um pouco mais longa.”

21 Jan 2019

Delfim Mendonça Choi promete voltar este ano ao Grande Prémio de Macau

[dropcap]N[/dropcap]a última década o automobilismo do território tem pecado por falta de renovação, não só na ausência de novos nomes no panorama internacional, como também nas competições promovidas pelas instituições da RAEM. Contudo, Delfim Mendonça Choi contraria essa tendência, tendo-se estreado em 2017 nas corridas de carros de Turismo, para obter em 2018 resultados bastante promissores. O piloto macaense espera um dia conseguir subir ao degrau mais alto do pódio numa das corridas do Grande Prémio de Macau.

Apesar de estar atento ao que se passa além fronteiras, Delfim vai, uma vez mais, participar no Campeonato de Carros de Turismo de Macau (MTCS, na sigla inglesa) em 2019, alinhando na classe “AAMC Challenge 1950cc e Superior”. Após o surpreendente segundo lugar conquistado na pretérita temporada da competição organizada pela Associação Geral Automóvel de Macau-China (AAMC), a aposta este ano volta a recair no seu Mitsubishi Evo 7.

“Vou correr novamente no MTCS em 2019, com o mesmo carro e na mesma equipa”, disse o piloto de 27 anos ao HM. “Estou também planear fazer corridas na Malásia, Tailândia e Japão”, acrescentou Mendonça Choi, ele que deu os primeiros passos nos desportos motorizados em 2014 do outro lado das Portas do Cerco, em provas amadoras de karting e não esquece um começo atribulado.

“Em 2017, no meu primeiro ano de corridas, tive um problema no transporte do meu carro, porque este chegou na semana da corrida. Portanto, não tive hipótese de testar o meu carro na pista de Zhuhai e nunca tinha conduzido nesta pista”, relembra. “Só tive a oportunidade de testar na quinta-feira anterior ao evento e na sexta-feira era já a qualificação (que apurava os melhores concorrentes para as corridas). Apenas pude experimentar a pista nos videojogos e até correu bem, fui 13º em vinte e cinco concorrentes.”

Para além das questões inerentes a um desporto por si só dispendioso e de acreditar que “o Governo deveria conceder mais apoios aos novos pilotos locais”, Mendonça Choi reconhece que para um jovem não é fácil iniciar-se na modalidade, porque “as corridas locais mudam a regulamentação com demasiada frequência”, o que obriga os concorrentes a fazerem avultados investimentos. “Seria melhor se a AAMC não mudasse tanto as regras e ouvisse mais os pilotos locais”, alerta.

Para o piloto do território, a maior ambição na sua carreira desportiva passa por um dia “vencer uma corrida no Grande Prémio de Macau”, mas não esconde as aspirações a curto prazo de “realizar mais corridas no estrangeiro para ganhar mais experiência e melhorar enquanto piloto”.

Época memorável

Na temporada transacta, Delfim apostou num Mitsubishi Evo 7 para as duas jornadas que compõem o MTCS, mas desta vez entregou o seu carro à equipa SLM Racing Team. Esta troca de preparador deu resultados logo na ronda de abertura, ao obter um segundo e um quarto lugar na classe “AAMC Challenge 1950cc ou Superior”. No segundo confronto no Circuito Internacional de Zhuhai, mais duas subidas ao pódio, e o segundo lugar no campeonato na bagagem.

Para encerrar a temporada, na Taça FOOD4U Carros de Turismo de Macau da 65ª edição do Grande Prémio, o Mitsubishi nº17 terminou no 13º lugar da geral. Em Dezembro último, nas 10 Horas de Buriram, na Tailândia, Delfim Choi fez equipa com três outros experientes pilotos de carros de Turismo de Macau. Na companhia de Ng Kin Ven, Ip Tak Meng e Cheong Chi On, o piloto de matriz portuguesa levou um Honda FD2 ao quinto lugar da geral.

7 Jan 2019

Automobilismo | Rui Valente não pensa em parar

Rui Valente comemorou este ano trinta anos de carreira no automobilismo, mas a prova de encerramento de um ano que se queria de consagração não correu em nada como o desejado. Contudo, apesar da enorme frustração, o mais antigo piloto português de Macau em actividade não vai atirar a toalha ao chão

 

[dropcap]D[/dropcap]epois dos infortúnios nas provas de apuramento dos pilotos locais, durante o verão no Circuito Internacional de Zhuhai, Rui Valente foi catapultado para a grelha de partida da Taça do Mundo FIA de Carros de Turismo (WTCR) do 65º Grande Prémio de Macau. No entanto, o regresso à Corrida da Guia foi todo menos fácil e o resultado pouco memorável.

A conduzir um Volkswagen Golf GTi TCR alugado a uma equipa chinesa pela primeira vez, Valente não conseguiu qualificar-se para as três corridas do WTCR que faziam parte do programa. “Fiquei mesmo arrasado”, confessou ao HM o piloto que competiu pela primeira vez no Circuito da Guia em 1988. “Depois da primeira qualificação fiquei totalmente desmotivado. Nunca consegui baixar dos 2 minutos 40 segundos. Perdia sempre muito tempo nos primeiros três sectores e só no último é que conseguia acompanhar os outros carros.”

Para além dos vinte quilogramas suplementares que todos os “wild cards” foram obrigados a carregar pelo regulamento do WTCR, tal como outros pilotos locais, o piloto luso debateu-se com uma contrariedade antes mesmo do arranque. O facto de ter alinhado sem seguro em caso de acidente.

“Num circuito em que qualquer pequeno erro se paga muito caro, não consegui colocar isso para trás das costas durante todo o fim-de-semana”, admite hoje Valente que também consente que não foi só essa a razão para ter ficado aquém das suas expectativas, mas sim “um conjunto de factores” que reunidos não jogaram a seu favor num fim-de-semana sempre muito intenso para os representantes da RAEM.

Nunca digas nunca

Embora a estreia no WTCR não se tenha traduzido na experiência que desejava, Valente não esconde que gostava de voltar ao campeonato mundial de carros de Turismo da FIA, mas com outro tipo de preparação.
“Gostei muito de conduzir o Volkswagen Golf TCR e gostaria de voltar a correr no WTCR, mas para lá voltar teria que ser com outras condições. Fazer duas ou três corridas antes de Macau e participar com seguro. Mas isto custa muito dinheiro e é quase impossível”, reconhece Valente.

Todavia, o habitual piloto do campeonato de carros de Turismo de Macau sabe que mesmo com todas as condições é muito difícil para um piloto local ombrear com os melhores do mundo da especialidade.
“Está fora de questão pensar em andar lá à frente, porque os pilotos que correm no WTCR são de nível mundial e têm uma rodagem completamente diferente. Correm com estes carros o ano todo”, afirma. “Mas gostava de ter uma nova oportunidade…”

Já a pensar em 2019

Fora de questão está por agora poisar o capacete. Valente espera voltar a competir já em Março do próximo ano quando arrancar mais uma edição do “GIC Challenge”, a competição de carros de Turismo organizada pelo Circuito Internacional de Guangdong que engloba as antigas categorias N2000, S2000 e Road Sport, e que se realiza nos meses de Março, Abril e Maio.

“Estou a planear novamente correr no ‘GIC Challenge’, no circuito de Zhaoqing, e depois voltar competir no Campeonato de Macau de Carros de Turismo (MTCS, na sigla inglesa) com o meu MINI”, afirma.
O MINI Cooper S poderá sofrer algumas modificações durante o defeso, de forma a torná-lo ligeiramente mais competitivo para fazer face à concorrência, mas nada extraordinário, visto que a regulamentação técnica expira no final de 2019.

O calendário do MTCS, a competição organizada pela Associação Geral Automóvel de Macau-China (AAMC) que apura os pilotos de carros de Turismo locais para o Grande Prémio, ainda não tem o calendário da próxima temporada definido, podendo novamente regressar a Zhuhai para duas jornadas duplas, ou então, rumar a outro circuito no interior da China.

18 Dez 2018

Automobilismo | Raul Torras promete regresso a Macau

A estreia de Raul Torras no Grande Prémio de Motos de Macau teve tanto de curta, como de intensa. Apesar do aparatoso acidente e do enorme susto, o espanhol de 42 anos promete voltar ao Circuito da Guia já no próximo ano

 

[dropcap]O[/dropcap] piloto espanhol Raul Torras foi um dos dois motociclistas acidentados que visitou o Centro Hospitalar Conde São Januário na manhã do dia 15 de Novembro. Ainda a recuperar das mazelas da queda à passagem do vigésimo quarto minuto do primeiro treino-livre do evento, Torras admite que lhe saiu a lotaria naquele momento particular. Mesmo com a aposta contínua que a organização da prova tem feito na segurança do circuito nos últimos anos, as consequências de um acidente naquele ponto da pista e àquela velocidade poderiam ter sido bem mais graves. “Sinto-me fisicamente muito, mas muito, dorido”, disse Torras ao HM. “O golpe foi muito, muito forte, e a uma velocidade muito alta. Afortunadamente sofri ‘poucas’ lesões.”

Torras perdeu o controlo da sua Yamaha R1 na entrada da Curva do Mandarim Oriental e acabou por bater no muro exterior. O piloto ficou assombrosamente inerte no asfalto, enquanto a moto japonesa acabou por se imobilizar já em chamas longos metros depois.

Estreante no Circuito da Guia, apesar de ter no seu currículo várias presenças nas principais provas de estrada de nível mundial, o piloto foi rapidamente assistido pela equipa de intervenção e transportado de emergência para o Centro Hospitalar Conde São Januário, onde lhe foi diagnosticada uma hemorragia cerebral e uma inflamação da clavícula direita. “É quase um milagre que três dias depois tive alta hospitalar e pude regressar a casa a andar pelos meus próprios pés”, admite o catalão. “Pese embora, como digo, três semanas depois ainda tenho muitas dores nas costas, pescoço e ombros e ainda não consigo fazer a vida normal.”

A recuperar

Mal chegou ao seu país Natal, Torras iniciou o processo de recuperação, porque deixar as pistas nunca foi opção e quer estar pronto o mais depressa possível para voltar à competição. “Agora, sinto-me muito melhor. Iniciei a reabilitação do ombro, tenho mais mobilidade. As dores persistem, mas com menos intensidade”, explica, sendo que “se tudo correr bem, espero estar totalmente recuperado em quatro ou cinco semanas.”
Torras reconhece que o seu acidente não foi provocado por ter saído mal da curva, mas antes por ter tocado no muro interior. As motos chegam a atingir os 250 km/h neste ponto da pista e o segredo passa por encontrar a trajectória certa, o “apex” perfeito.

“O acidente foi culpa minha”, admite hoje o piloto da equipa MartiMotos. “Eu não calculei bem onde estava o vértice da curva, fechei muito o interior e bati na parede com o ombro. Isso desequilibrou-me, fez-me abrir a trajectória e ir contra o muro exterior. Como as curvas são totalmente cegas, é muito difícil saber e, ou, calcular onde está o ápice da curva.”

Missão por completar

Apesar da infeliz primeira passagem pela RAEM, Torras ficou cliente da prova de motociclismo de estrada mais importante do continente asiático e já pensa em competir entre nós em 2019. “À parte de tudo isto, estou ansioso pelo próximo ano. De Macau gostei muito. O Grande Prémio de Macau e a sua organização parecem-me o melhor que já conheci”, afirma Torras que representou o seu país em provas diversas, como a célebre Ilha de Man TT, a North West 200 ou o Grande Prémio de Ulster.

O infortúnio à quinta volta ao Circuito da Guia não o atemorizou, bem pelo contrário, apenas lhe deu um motivo para regressar com mais força, pois Torras acredita que tem agora uma missão a completar. “Claro que eu quero voltar! Embora tenha rodado pouco, realmente gostei de estar aí. Conheci pessoas muito porreiras e quero voltar para, pelo menos, terminar a corrida.

A queda deixou-me com um ‘espinho na cabeça’. É como deixar algo ‘a meio’ e não gosto desse sentimento. Quero terminar o que comecei”, afiança o número 49, que não hesita repetir, “gostei muito da organização do Grande Prémio de Macau. Devo felicitá-los a todos e espero vê-los no próximo ano!”

12 Dez 2018

GP | Nova geração de carros de Fórmula 3 preocupa organização

Associação Geral de Automóvel Macau-China teme que velocidades atingidas pelo novo monolugar na Curva do Lisboa causem acidentes com proporções mais graves

 

[dropcap]A[/dropcap]Associação Geral de Automóvel Macau-China (AAMC) está preocupada ao nível da segurança devido à adopção do novo modelo de Fórmula 3. Em causa está a velocidade com que se prevê que os novos monolugares podem chegar à Curva do Hotel Lisboa, onde a piloto Sophia Flörsch sofreu este ano um aparatoso acidente. A notícia foi avançada, ontem, pelo portal motorsport.com, que cita fontes próximas da AAMC.

Enquanto o actual modelo de Fórmula 3 debita 240 cavalos e pode alcançar os 270 km/h, a nova versão do monolugar, que vai ser utilizada na próxima temporada, no novo campeonato de F3, pode chegar aos 300 km/h, uma vez que tem 380 cavalos.

Segundo o portal motorsport.com, a AAMC está preocupada com os eventuais riscos. Com carros que atingem velocidades de topo mais elevadas, a organização teme que um acidente semelhante ao que afectou a alemã Flörsch tenha consequências muito mais graves. Na altura em que se trava para a Curva do Lisboa os monolugares atingem a velocidade de ponta, o que quer dizer que em vez de chegar ao local a 270 km/h, a velocidade vai crescer até aos 300 km/h.

Ao mesmo tempo, para os novos monolugares correrem em Macau terá de haver ainda alterações no circuito ao nível das exigências FIA, com a pista a precisar de uma homologação de nível 2. Actualmente o nível de homologação é o 3. Quanto mais elevado o nível, mais apertadas são as exigências em determinados critérios, como por exemplo a segurança. A mesma notícia avança que a AAMC está relutante em fazer as alterações ao circuito citadino, para que este possa receber o nível de homologação mais elevado.

Apesar de tudo existe ainda uma grande incógnita: o peso dos futuros monolugares, que poderá influenciar a velocidade atingida. O actual carro de Fórmula 3 pesa 580 kg, mas o peso do futuro monolugar ainda não é conhecido.

Modelos antigos

A solução para o problema poderá assim passar pela manutenção dos actuais modelos. Segundo fontes anónimas citadas no artigo, Bruno Michel, organizador dos futuros campeonatos de F2 e F3, terá mesmo dito às equipas que os campeonatos vão terminar entre 28 e 29 de Setembro em Sochi, na Rússia.

Como o Grande Prémio de Macau só se realiza em Novembro, poderá assim haver a hipótese de se disputar como um evento fora do campeonato. Uma das grandes vantagens seria a possibilidade de convidar pilotos para aparições esporádicas.

No entanto, é ainda referido no artigo que o Governo de Macau está disponível para colaborar com a Federação Internacional do Automóvel na implementação dos novos carros de Fórmula 3 e mantém-se aberto a negociações.

6 Dez 2018

Museu do Grande Prémio | Orçamento passa de 380 para 830 milhões

[dropcap]O[/dropcap] orçamento para as obras de renovação do Museu do Grande Prémio aumentou significativamente, escreveu ontem o jornal Ou Mun, passando das actuais 380 milhões de patacas para 830 milhões. A directora dos Serviços de Turismo, Helena de Senna Fernandes, garantiu que este será o valor final do projecto.

De acordo com o jornal de língua chinesa, Helena de Senna Fernandes adiantou que o orçamento apontado inicialmente será destinado apenas ao projecto de decoração e concepção do espaço.

O aumento do orçamento foi estimado por uma empresa de consultadoria, de nome Multimedia Devices, sendo destinado para a instalação de aparelhos LED e outros que irão proporcionar uma simulação das corridas do Grande Prémio de Macau. De acordo com Helena de Senna Fernandes, o orçamento de 830 milhões é “ambicioso”.

4 Dez 2018

Acidente no Grande Prémio

[dropcap]D[/dropcap]urante a 65ª edição do Grande Prémio de Fórmula 3 de Macau ocorreu um grave acidente. A condutora, uma alemã de 17 anos, despitou-se à entrada da curva do Hotel Lisboa. O acidente causou cinco feridos. De imediato a bandeira vermelha foi hasteada e a corrida foi suspensa.

No inicío da quarta volta, a jovem Flörsch perdeu o controlo do carro e chocou com a viatura do japonês Ping Jingxiang. O carro da alemã foi projectado para fora da pista como se de um projéctil se tratasse. O veículo voou por cima da barreira de segurança e aterrou na zona onde se concentravam vários foto-jornalistas. O público não ganhou para o susto. A bandeira vermelha foi imediatamente hasteada e o evento foi interrompido, enquanto as ambulâncias chegavam ao local. A pista foi prontamente reparada. Os feridos foram conduzidos ao Hospital Conde de São Januário. Estavam todos conscientes. A condutora fracturou a coluna, mas não corre perigo de vida. O fotógrafo Chen Yinghong sofreu uma lesão no figado e Ping Jingxiang queixava-se de dores na zona lombar. Um outro fotógrafo também sofreu ferimentos. Um elemento das equipas de apoio fracturou o maxilar e encontra-se hospitalizado para observação.

A jovem condutora informou através da sua conta do Twitter que vai ser submetida a uma cirurgia por causa da lesão na coluna. Sofre ainda de outros ferimentos que são, no entanto, menos preocupantes.

O secretário para os Assuntos Sociais e Cultura de Macau, Alexis Tam, declarou que, embora o acidente tenha provocado vários feridos, a pista é bastante segura. Antes da competição foi inspeccionada de acordo com o regulamento, o que pode ser testemunhado pela FIA. Alexis disse acreditar que os condutores estão conscientes que qualquer corrida comporta riscos. Quando chove os perigos aumentam.

Se analisarmos estas declarações detalhadamente verificaremos que são bastante razoáveis. Felizmente no dia do acidente não choveu, porque teria havido consequências bem mais graves e muitas vidas teriam corrido perigo.

O Grande Prémio de Macau é uma competição internacional, obrigada a cumprir as directrizes da FIA. Qualquer erro pode ser fatal. Macau já organizou muitas edições do Grande Prémio e tem uma vasta experiência na matéria. É muito pouco provável que cometa erros a este nível.

Os condutores têm de compreender que, mesmo que se tomem todas as medidas de segurança, as corridas de velocidade são um desporto perigoso por natureza. Muitos dos acidentes que ocorrem nestas corridas não são da responsabilidade das organizações que as promovem.

É razoável admitir que todos os condutores tenham o seu próprio seguro, independentemente dos que as marcas que representam lhes garantem. Em caso de acidente, os seguros cobrem as despesas de saúde e compensam monetariamente pelos danos causados. No entanto, estes seguros deverão ter um prémio muito mais elevado que o normal, visto que os riscos a que estes profissionais se sujeitam são muito maiores.

Felizmente, não houve feridos entre os espectadores. No entanto, penso que está na altura de tomar medidas para eliminar por completo qualquer possibilidade de risco para os espectadores destes eventos. Se não se deixasse ninguém assistir às corridas seria uma forma eficaz de elimnar o risco, mas isso é impossível.

As pessoas querem ver as corridas e, como é impossível eliminar o risco de acidentes, criar um seguro para os espectadores parece ser uma boa ideia. Se ocorrer uma calamidade, o seguro cobre as despesas de saúde e indemniza o espectador acidentado. Talvez de futuro se devesse aconselhar os espectadores a terem um seguro antes de assistirem às corridas de alta velocidade.

Consultor Jurídico da Associação para a Promoção do Jazz em Macau Professor Associado do Instituto Politécnico de Macau
Blog: http://blog.xuite.net/legalpublications/hkblog
Email: legalpublicationsreaders@yahoo.com.hk

27 Nov 2018

Grande Prémio | Sophia Floersch quer regressar a Macau

Sophia Floersch foi operada à coluna vertebral na semana passada depois de um aparatoso acidente no Grande Prémio de Macau, mas a piloto alemã está a recuperar e pretende voltar ao Circuito da Guia já em 2019. Floersch foi ainda nomeada Embaixatriz do Turismo de Macau pelos Serviços de Turismo

[dropcap]A[/dropcap] piloto alemã de F3 Sophia Floersch teve alta ontem, e regressou a casa depois da intervenção a que foi submetida à coluna vertebral, na sequência do aparatoso acidente na prova final do Grande Prémio (GP).

Em franca recuperação, a piloto pretende estar de volta às corridas, e especificamente ao GP de Macau, já no próximo ano. “Estou muito grata por estar aqui e ter uma boa recuperação. Estou a andar. Tenho que trabalhar nos próximos meses, mas com certeza voltarei a correr aqui no próximo ano”, disse Sophia Floersch ontem em conferência de imprensa realizada para actualização do seu estado de saúde.

De acordo com o chefe do Serviço de Ortopedia do Hospital Conde de São Januário, Lau Wai Lit, a piloto, apesar de necessitar ainda de algum tempo para recuperar totalmente, irá estar em forma daqui a alguns meses. “Depois da cirurgia teve uma boa recuperação”, referiu Lau, e “já pode andar sozinha, mas a coluna ainda necessita de tempo para recuperar. Vai demorar alguns meses, mas não vai afectar a forma como andará no futuro”, assegurou o especialista.

Seis meses de fisioterapia foi o tempo necessário apontado pelo médico ortopedista Chan Hong Mou para uma recuperação plena, sendo que dentro de um ano Floersch poderá voltar às competições.

Circuito seguro

Questionada sobre se as condições do circuito local poderiam estar na origem do acidente que sofreu, a piloto alemã foi clara “foi uma questão de azar e foi um acidente que acontece uma vez na vida. Não há insegurança nesta pista” disse. A piloto destacou ainda que Macau é um circuito que “todos os pilotos adoram”.

O acidente protagonizado por Sopfia Floersch envolveu mais cinco pessoas. Entre as que ficaram sob os cuidados hospitalares, o comissário de pista teve alta na passada sexta-feira, e o fotógrafo continua internado mas “terá alta muito em breve”.

No final da conferência de imprensa de ontem a piloto alemã foi ainda distinguida como Embaixatriz do Turismo de Macau pela directora dos Serviços de Turismo Helena de Senna Fernandes. “Sophia Floersch tem uma boa impressão de Macau e por isso, queremos manter esta ligação e esperamos que ela nos ajude a promover o Grande Prémio e também o Turismo de Macau”, disse a responsável.

26 Nov 2018

Guia mantém WTCR mas deverá deixar de ser palco da finalissima

[dropcap]O[/dropcap] calendário de 2019 do Campeonato do Mundo FIA de Carros de Turismo (WTCR) ainda não foi anunciado, mas este deverá contar novamente com a presença do Circuito da Guia que, no entanto, desta vez não será a prova de encerramento de temporada.

Segundo o calendário provisório para a próxima temporada que tem circulado pelas equipas do mundial e a que o HM teve acesso, a última prova de 2019 deverá ser disputada na Malásia, no Circuito Internacional de Sepang. O evento será realizado no último fim-de-semana de Dezembro em concomitância com o Campeonato do Mundo de Endurance de Motociclismo e poderá ser realizado à noite, aproveitando o novo sistema de luzes instalado pelo ex-circuito malaio de Fórmula 1 este ano. A competição de duas rodas é também promovida pelo Eurosport Events, o promotor do WTCR.

Depois do sucesso da edição de 2018, a continuidade do WTCR no Circuito da Guia não parece estar em questão, tendo François Ribeiro, o CEO do Eurosport Events, garantido que “nós vamos voltar (a Macau) com uma grelha ainda mais competitiva”.

O calendário do WTCR deverá ser dado a conhecer depois do próximo Conselho Mundial da FIA que está agendado para o dia 5 de Dezembro, em São Petersburgo, na Rússia. Para além de Macau, o campeonato deverá manter as duas provas no interior da China, uma no circuito de Ningbo, e outra em Suzhou, no lugar do circuito citadino de Wuhan. Esta última prova é uma incógnita, visto que não há qualquer circuito permanente na cidade da província de Jingsu.

Portugal irá manter-se também no calendário, com a habitual jornada no Circuito de Vila Real, no mês de Julho e como última prova no continente europeu. O 66º Grande Prémio de Macau deverá ser disputado de 14 a 17 de Novembro.

Regresso de Farfus

Augusto Farfus, que no fim-de-semana passado conquistou a Taça do Mundo FIA de GT pela BMW, deverá ser um dos rostos do WTCR em 2019. Durante o Grande Prémio de Macau, a BMW Motorsport anunciou que o brasileiro irá deixar o campeonato alemão DTM. Segundo rumores do paddock, Farfus está de malas feitas para a Hyundai.

O construtor coreano que venceu o campeonato de pilotos com Gabriele Tarquini vai deixar de contar com Yvan Muller e Thed Bjork. A Cyan Racing aproveitou o Grande Prémio para anunciar que Muller vai acompanhar Björk na primeira campanha dos Lynk & Co 03 TCR no WTCR. O carro chinês desenvolvido pela Geely Group Motorsport na Suécia foi apanhado recentemente a testar no Circuito do Estoril, já com Muller ao volante. A marca chinesa ainda não confirmou quantas viaturas colocará no terreno no WTCR de 2019, mas Yann Ehrlacher, sobrinho de Muller, é um dos nomes apontados a um terceiro carro.

23 Nov 2018

Grande Prémio | Pun Weng Kun nega intenção de encobrir acidentes

O coordenador da Comissão Organizadora do Grande Prémio de Macau garante que há indicações para que todos os acidentes sejam transmitidos, à excepção das imagens do trabalho das equipas de socorro. Pun admitiu ainda que é a comissão que define os conteúdos transmitidos

 

[dropcap]O[/dropcap] coordenador da Comissão Organizadora do Grande Prémio de Macau (COGPM), Pun Weng Kun, nega que tenha havido qualquer intenção de esconder dos telespectadores o acidente da piloto Sophia Floersch, durante a corrida de Fórmula 3, que decorreu no domingo passado. Em declarações ao HM, o também presidente do Instituto do Desporto (ID) admite que há instruções da organização para não se filmar os trabalhos de salvamento, mas que há luz verde para mostrar os acidentes, os momentos dos impactos e repetições.

“Ficou a sensação a quem assistiu à prova pela televisão que houve intenção de esconder as imagens do acidente. Mas nunca nos passou pela cabeça esconder os acidentes”, afirmou Pun Weng Kun, ontem, ao HM.

O responsável pela prova explicou que existem instruções para não se mostrar os trabalhos de salvamento porque as imagens podem ferir susceptibilidades e também para proteger a imagem dos pilotos. Pun contou ainda que estas instruções foram tomadas em consenso com a Federação Internacional do Automóvel (FIA), mas que a decisão coube à COGPM. Segundo o coordenador do COGPM, a maior parte dos pilotos e as famílias também estão de acordo com que não se mostrem os momentos de salvamento.

“Há um consenso há vários anos. Quando ocorre este tipo de acidentes existe a possibilidade de haver imagens que podem ferir as susceptibilidades dos telespectadores. A COGPM considera que se devem proteger os mais sensíveis”, afirmou. “Não nos passou pela cabeça esconder as imagens dos acidentes, até porque hoje em dia sabemos que as pessoas que estão nas bancadas têm os telemóveis e conseguem gravar e divulgar o que se passa”, justificou.

Por outro lado, Pun Weng Kun diz que quando aconteceu o acidente com a piloto alemã que a total prioridade da COGPM estava focada em garantir que a jovem era salva o mais depressa possível e não em controlar as imagens: “Honestamente quando ocorre um acidente deste tipo, no centro de controlo a nossa maior preocupação é garantir que as equipas de salvamento chegam ao local o mais depressa possível”, defendeu.

Efeito surpresa

Em relação ao facto de durante a corrida de Fórmula 3 nunca terem sido mostradas imagens do impacto, nem repetições, Pun diz acreditar que até o operador ficou surpreendido. “Talvez por ter sido um acidente com uma dimensão que já não se verificava há vários anos, ninguém conseguiu reagir a tempo. Mas a verdade é que no sábado os acidentes foram transmitidos, todos”, vincou.

No sábado a corrida de motociclos foi interrompida algumas voltas mais cedo depois de um acidente entre os concorrentes Ben Wylie e Phillip Crowe. A transmissão televisiva apenas mostrou as motos dos pilotos no chão.

O coordenador do COGPM diz que tal ficou a dever-se ao facto das câmaras terem tendência para acompanhar os pilotos da frente. “Temos que perceber que as imagens também estão mais focadas na frente da corrida e que pode acontecer os operadores não captarem esses momentos, porque são pilotos que vêm mais atrás. Mas posso garantir que não há instruções para que os operadores não transmitam as imagens dos acidentes”, realçou. “Agora pode acontecer que a certa altura os operadores não consigam filmar todos os momentos dos acidentes”, concluiu.

Pun Weng Kun afirmou também que se no futuro houver acidentes, o que disse não desejar, que vão continuar a ser transmitidas as imagens, como aconteceu até aqui.

22 Nov 2018

Grande Prémio | Son Pek Kei sugere dias de feriado

[dropcap]A[/dropcap] legisladora Song Pek Kei defendeu ontem a necessidade de se criarem feriados durante os dias do Grande Prémio, com o objectivo de afastar os inconvenientes para a população da realização do evento.

“Na minha opinião, se no futuro se conseguir realizar o Grande Prémio e, ao mesmo tempo, reduzir as inconveniências para a população, será uma vantagem para o Governo, residentes e amantes da actividade”, frisou a deputada.

“Sugiro o aumento dos feriados para gozar durante o Grande Prémio, incentivando os cidadãos a participarem nas actividades relacionadas com a competição”, afirmou. “Com a introdução desses feriados, pode resolver-se o problema das deslocações dos cidadãos e aliviar o trânsito, isto é, matam-se dois coelhos duma cajadada só”, acrescentou.

22 Nov 2018

Grande Prémio | Quatro detidos por venda de bilhetes falsos

[dropcap]A[/dropcap] Polícia de Segurança Pública (PSP) deteve quatro indivíduos do continente durante a realização do Grande Prémio por suspeita de falsificação de carimbos de acesso ao evento.

Os detidos cobravam 500 patacas por cada carimbo e foram levados ao Ministério Público (MP) por suspeita da prática de burla e de falsificação de notação técnica.

Segundo o canal chinês da Rádio Macau, a PSP recebeu a denúncia da companhia responsável pelos serviços de segurança durante o evento. As autoridades acabaram por chegar a dois suspeitos que declararam estar a falsificar os carimbos de entrada. Mais tarde detiveram mais dois indivíduos na zona do ZAPE.

22 Nov 2018

Investigação ao acidente de Sophia Flörsch levará semanas, diz FIA

[dropcap]A[/dropcap] investigação ao acidente de domingo no Grande Prémio de Fórmula 3 de Macau, em que cinco pessoas ficaram feridas, “levará várias semanas”, disse hoje Charlie Whiting, director de corridas de Fórmula 1 da Federação Internacional de Automobilismo (FIA).

“É muito cedo para tentar estabelecer a causa. Nós sabemos porque [a piloto alemã Sophia Flörsch) perdeu o controlo do carro, mas temos que nos dar a uma análise muito mais cuidada”, disse Charlie Whiting à agência France-Presse.

Lançado a mais de 270 km/hora a quase 300 metros de uma curva em ângulo recto, a mais apertada do circuito de Macau, o monolugar de Sophia Flörsch bateu na traseira de um outro, que estava a desacelerar inesperadamente, e voou contra uma bancada com repórteres fotográficos e comissários de pista.

“Levará várias semanas para analisar os dados e as imagens do carro o mais cuidadosamente possível para determinar como os dois monolugares se tocaram, as consequências desse contacto, o que se passou e como”, disse Charlie Whiting.

O director da Fórmula 1 para a área de segurança acredita que as barreiras, mesmo partidas, diminuíram um pouco o ritmo do carro e a solidez da célula de segurança também protegeu a piloto alemã, de 17 anos, que foi submetida a um enxerto ósseo para reparar uma fractura na coluna vertebral.

O piloto do carro atingido, o japonês Sho Tsuboi, dois repórteres fotográficos e um comissário de pista também ficaram feridos na sequência do despista do monolugar da alemã Sophia Flörsch.

21 Nov 2018

Grande Prémio | Piloto Sophia Florsch diz que vai voltar

[dropcap]A[/dropcap] piloto alemã Sophia Florsch, que sofreu um violento acidente na curva do Hotel Lisboa no passado domingo, na corrida de fórmula 3 do Grande Prémio de Macau, escreveu ontem uma mensagem nas redes sociais depois de uma operação à coluna.

“Sobrevivi a uma operação que demorou 11 horas e que foi bem sucedida. Espero que a partir de agora as coisas melhorem. Terei de ficar mais uns dias em Macau até conseguir ser transportada. Quero agradecer a todos os meus fãs pelas mensagens de apoio que só agora vou começar a ler”, começou por escrever.
Sophia Florsch disse ainda que as mensagens que recebeu nestes dias lhe deram “motivação e coragem”.
A piloto deixo também uma palavra de apoio aos restantes quatro feridos no acidente. “Os meus pensamentos estão também com todos aqueles que estiveram envolvidos no acidente. Espero que todos estejam bem.”

Os dois fotógrafos, o comissário de pista e o piloto japonês Sho Tsuboi também estão internados em observação, estando numa situação estável.

Tendo garantindo que “vai voltar”, Sophia Florsch agradeceu à sua equipa, bem como à equipa de salvamento da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). A piloto agradeceu também às pessoas que lhe prestaram apoio nos primeiros minutos após o acidente.

“Houve pessoas muito simpáticas que ainda recordo. Obrigada pelo encorajamento e palavras de conforto nos primeiros minutos que estive no carro após o acidente. Os meus maiores agradecimentos para a equipa médica de Macau pelo tratamento profissional e amigável”, escreveu.

21 Nov 2018

TDM | Negados direitos sobre imagens do Grande Prémio

[dropcap]O[/dropcap] presidente da comissão executiva da TDM, Manuel Pires, afirmou ontem, em declarações à Rádio Macau, que a empresa não tem direitos sobre as imagens transmitidas durante as provas do Grande Prémio, apontando que “são propriedade da Comissão Organizadora”, a quem compete também decidir o que é emitido.

“A nossa cobertura faz-se mediante a prestação de serviços à Comissão Organizadora do Grande Prémio de Macau. As provas e as imagens são propriedade da comissão, que determina que imagens coloca no ar. A TDM não tem qualquer direito sobre as imagens que são vistas durante as corridas. Os comentários feitos nas redes sociais são feitos, provavelmente, tendo como base um desconhecimento desta situação, porque as pessoas, como vêem as imagens a passar na TDM, julgam que é a TDM quem escolhe as imagens, mas não é isso que acontece”, disse, em reação às críticas por causa da ausência de imagens nomeadamente do acidente que envolveu a piloto alemã Sophia Florsch.

20 Nov 2018

Operação da piloto Sophia Floersch demorou nove horas. Sinais vitais estão estáveis

A piloto alemã é a acidentada que está na situação mais complicada, mas as indicações são animadoras. Comissário de Macau vai continuar internado cerca de quatro dias e depois terá alta

[dropcap]S[/dropcap]ophia Floersch foi operada ontem durante nove horas e a equipa médica do Centro Hospitalar Conde de São Januário (CHCSJ) responsável pelo tratamento da jovem de 17 anos acredita que existem fortes possibilidades da piloto voltar a andar e até retomar a carreira. Nesta altura, ainda não há certezas, mas durante a operação a alemã mostrou sinais de mobilidade nos membros, está livre de perigo, pelo que as perspectivas são positivas.

O cenário foi traçado durante uma conferência de imprensa organizada ontem, pelo Serviços de Saúde, para fazer um ponto de situação sobre os feridos durante a 65.ª edição do Grande Prémio. Em relação a Sophia Floersch foi explicado que a piloto fracturou a vértebra cervical C7 e que foi necessário um disco para reconstruir a parte da coluna afectada pelo acidente, que aconteceu quando o carro da alemã seguia a mais de 276 quilómetros de hora.

“Durante a operação ela mostrou ter sinais de mobilidade nos membros. No futuro penso que poderá continuar com a carreira. Mas ainda não há garantias, porque apesar de poder haver sinais iguais, a recuperação varia de caso para caso”, disse Chan Hong Mou, médico consultor do Serviço de Ortopedia do CHCSJ. “Tem de ficar deitada durante algum tempo mas no futuro não terá grandes problemas, pensamos que poderá voltar a andar”, acrescentou.

O mesmo médico explicou também que para a alemã de 17 anos vai ser fundamental o tempo de recuperação e que depois ainda terá realizar fisioterapia, o que poderá acontecer já na Alemanha. De acordo com um comunicado emitido na manhã de hoje, os médicos prevêem que a piloto poderá estar ainda mais uma ou duas semanas em observação. O mesmo comunicado explica que os sinais vitais de Sophia Floersch estão estáveis e que os quatro membros de movimentam.

Decisões difíceis

Chan Hong Mou revelou também que a família teve de decidir se transportavam Floersch para a Alemanha para fazer a operação, ou se o tratamento era feito em Macau. No final, os riscos evolvidos no transporte, que poderiam causar ainda mais danos à saúde da piloto, levaram a que a operação fosse feita em Macau.

Além da equipa, Floersch tem sido acompanhada pelo seu pai.

Quanto ao comissário de pista de Macau, foi revelado que é do sexo masculino e tem 34 anos. O residente local partiu o maxilar direito e foi alvo de uma cirurgia plástica, mas não apresenta complicações e deve ter alta dentro de três ou quatro dias. Já o fotógrafo do Interior da China, de 25 anos, também vai continuar internado devido a uma hemorragia no fígado, mas não preciso de transfusões de sangue, pelo que o internamento se deve à necessidade de o manter em observação. Ambos não correm perigo de vida.
Em relação aos outros envolvidos no acidente, o piloto Sho Tsuboi já recebeu alta ontem. O mesmo aconteceu com o fotógrafo japonês, que tinha uma concussão na cabeça.


Raul Torras saiu do hospital

Ontem também foi feito o ponto da situação dos outros três pilotos de motos envolvidos em diferentes acidentes. As perspectivas da equipa médica são para que as carreiras dos três não sejam interrompidas. Quanto a Andrew Dudgeon, o homem das Ilhas de Man foi operado à Vértebra Lombar L2 e está a recuperar. Já Ben Wylie foi submetido a uma operação de sete horas, teve uma fractura no pescoço e está em observação. Finalmente Raul Torras, que tinha a clavícula e algumas constelas partidas, deixou ontem o hospital.

20 Nov 2018

Grande Prémio | Piloto Sophia Floersch na sala de operações desde manhã

[dropcap]O[/dropcap] Centro Hospitalar Conde de São Januário emitiu esta tarde um comunicado onde aponta que a piloto alemã Sophia Floersch, que sofreu ontem um acidente quando competia na prova de Fórmula 3 do Grande Prémio de Macau, ainda está na sala de operações. A piloto sofreu uma fractura na coluna.

“A piloto alemã está a ser submetida a uma operação cirúrgica desde as 10h00. A operação ainda decorre”, pode ler-se. Esta tarde deverão ser fornecidas mais informações sobre o estado de saúde de Sophia Floersch após a operação, apontam os Serviços de Saúde de Macau. Na sua conta no Twitter, foi publicada uma mensagem em alemão onde se lê que a equipa médica “tem deliberadamente trabalhado devagar para evitar riscos”, sendo que a cirurgia “tem decorrido sem complicações”.

Sophia Floersch teve um acidente na curva do Hotel Lisboa que causou ferimentos a mais quatro pessoas: o piloto Sho Tsuboi, dois fotógrafos e um comissário de pista. Todos estão ainda em observação no hospital público.

19 Nov 2018

Grande Prémio | TDM acusada de não transmitir todas as imagens da competição

[dropcap]A[/dropcap] Teledifusão de Macau (TDM) não transmitiu as imagens do acidente protagonizado pela piloto alemã Sophia Florsch, tendo sido acusada por vários telespectadores, nas redes sociais, de não transmitir todas as imagens do circuito, onde se incluem alguns acidentes de pequena dimensão. A mesma situação aconteceu com a corrida de motos no sábado, em que o acidente nunca foi visto, mostrando apenas uma breve imagem dos dois motociclos no chão, junto à Curva dos Pescadores.

Ontem o secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, disse que vai tentar perceber o que aconteceu. “Posso dizer que vou falar com os colegas e poderemos fornecer as informações, não há segredo. Não sei o que se passa, podemos dar imagens do acidente”, apontou.

Contactado pelo HM, Manuel Pires, presidente da comissão executiva da TDM, disse desconhecer quais são as imagens que não foram transmitidas e garantiu que não há qualquer política de restrição. Contudo, e a título pessoal, admitiu não gostar de transmitir acidentes. “Acho de mau gosto passar esse tipo de imagens. De cabeças partidas, de pessoas numa situação complicada. Há uns anos, quando o motociclista português [Luís Carreira] bateu, a imagem estava a passar em directo. Isso era evitável, mas nunca mais voltou a passar. É uma questão de respeito pela pessoa”, rematou.

19 Nov 2018

WTCR | Gabriele Tarquini fez história

[dropcap]A[/dropcap]os 56 anos, Gabriele Tarquini sagrou-se o primeiro vencedor da Taça do Campeonato do Mundo de Carros de Turismo (WTCR) no Grande Prémio de Macau. O piloto italiano esteve longe de lutar pelas vitórias, mas veio para a Guia com uma vantagem de 33 pontos e soube gerir a distância nas três corridas de Macau. Contudo, o título esteve longe de ser fácil e Tarquini apanhou um susto, quando na primeira corrida da manhã de ontem – a segunda das três provas do WTCR em Macau – ficou envolvido num acidente na curva do Lisboa.

Como resultado do toque, o italiano foi obrigado a desistir, Yvan Muller aproximou-se da liderança do campeonato, com uma distância de 18 pontos, e os mecânicos da Hyundai tiveram cerca de uma hora para reparar o carro. No final, o trabalho foi feito com sucesso, e o piloto alcançou o 10.º lugar, que foi necessário para ser campeão.

“A sensação de ganhar assim é melhor do que se tivesse sido fácil” afirmou Tarquini, no final de ter feito história. Depois assumiu a responsabilidade de ter complicado as coisas: “Fui eu que coloquei em risco o título de campeão devido a um erro. Não posso culpar mais ninguém. Errei na qualificação e se não fosse isso não teria arrancado em 14.º para as duas corridas de hoje [domingo], o que tornou as coisas mais complicadas, principalmente na abordagem à Curva do Grande Lisboa”, sublinhou.

Tarquini relatou também o acidente que colocou quase tudo em causa: “Houve um acidente à minha frente e travei a tempo na entrada da Curva do Lisboa. Só que começaram a bater atrás de mim e também fui atingido”, contou.

O italiano junta o título da Taça Mundial de Carros de Turismo ao Campeonato Mundial de Carros de turismo, conquistado em 2009, com a Seat.

Título de equipas para Muller

Por sua vez, Yvan Muller (Hyundai) fez quase tudo bem, mas face ao 10.º lugar na última corrida de Tarquini, precisava de terminar em segundo, o que não conseguiu. Numa corrida vencida por Esteban Guerrieri (Honda), Muller foi 4.º atrás de Michelisz (Hyundai), colega de equipa do italiano.

Contas feitas, Tarquini terminou o campeonato com 306 pontos, Yvan Muller esteve no segundo lugar com 303 pontos e Esteban Guerrieri foi terceiro, com 267 pontos.

Apesar de ter perdido o título, o francês teve como prémio de consolação a vitória no campeonato de equipas da Yvan Muller Racing (YMR). “Quero agradecer a toda a minha equipa. Estou muito orgulhoso do que conseguimos”, afirmou. A YMR somou 562 pontos contra os 559 pontos da BRC Racing, que ficou no segundo lugar.

Em relação aos vencedores das três corridas, a primeira foi conquistada por Jean-Karl Vernay (Audi), a segunda por Frédéric Vervisch (Audi) e a última por Guerrieri. Robert Huff (VW) partia com aspirações a conquistar a décima vitória, soma nove actualmente, mas não foi além de um terceiro e segundo lugares.

“Estou um bocado desiludido, mas tenho nove vitórias e não me importo de partilhar”, disse o homem com mais vitórias em Macau nos carros de Turismo.

Rui Valente falhou qualificação

No ano em que celebrou 30 anos de carreira, o macaense Rui Valente (VW) falhou a qualificação para as corridas do WTCR, uma vez que não conseguiu fazer um tempo dentro do limite de 105 por cento da pole-position. O piloto ainda foi melhorando os seus tempos ao longo do fim-de-semana, mesmo assim foi insuficiente para poder participar na prova. O mesmo aconteceu com o também piloto de Macau Lam Kam San (Audi).

Pilotos de Macau

André Couto (Honda) Classificações: 21.º, 20.º e 18.º

“Foi um fim-de-semana com bastantes problemas no carro, amortecedores partidos, um problema no turbo, falhas no motor. Mas o mais importante foi ajudar esta equipa de Macau [MacPro] numa prova deste nível” disse André Couto, ao HM. “Para ser sincero as posições alcançadas não me interessam nada. Mais um lugar, menos um é irrelevante. São posições em que não quero andar”, frisou.

Filipe Souza (Audi) Classificações: 17.º, 19.º e 19.º

“Faço um balanço positivo da participação porque fui melhorando os meus tempos, principalmente entre as sessões de treinos e na qualificação. Nas corridas tive altos e baixos”, afirmou. “Na última corrida tive um carro mau, mas acabei por ter muita sorte. Houve um acidente à saída da última curva, quando eu estava quase lá, e tive de decidir como evitar o carro. Ia de prego a fundo e não podia travar, por isso decidi ir pela esquerda e passei… mas fogo… ia ser uma grande batida, poderia ter ficado magoado”, relatou.

Billy Lo (Audi) Classificações: 19.º, 21.º e 21.º

“Foi a primeira vez que participei no WTCR e gostei muito da experiência. Todos os participantes de Macau tiveram de levar peso extra de 20 quilogramas por serem convidados, o que nos dificultou a tarefa. Mas fiquei muito contente, pude comparar os meus tempos com os melhores”, afirmou Billy Lo.

Kevin Tse (Audi) Classificações: Desistência, 18.º e 17.º

“Para mim foi uma honra competir contra os melhores pilotos de turismo do mundo. O nosso carro esteve bom, fomos por duas vezes o melhor piloto de Macau e fiquei muito feliz. Não tivemos ritmo para acompanhar os outros pilotos, eles são superiores e estão habituados a competir todo o ano neste ritmo, mas fui por duas vezes o melhor piloto de Macau” contou Kevin Tse.

19 Nov 2018

65ª edição do Grande Prémio de Macau contou com 88 mil espectadores

[dropcap]A[/dropcap] 65º edição do Grande prémio de Macau teve, de quinta-feira a domingo, 83 mil espectadores. A informação foi adiantada pelo secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, que se mostrou “muito satisfeito” com mais uma edição do evento.

No entanto, “trata-se de uma prova de alto risco”, disse, referindo-se ao acidente de Sophia Florsch na modalidade de F3 que marcou a prova final da modalidade. O secretário admitiu ainda que a organização possa vir a melhorar as condições de segurança. “O GP é um desporto de alto risco. Futuramente, vamos reforçar as medidas de segurança e todos os anos acontecem situações diferentes”, disse.

Quanto ao acidente que decorreu ontem à tarde, o secretário salienta que “felizmente não houve mortos”. De acordo com Alexis Tam, os cinco feridos – dois pilotos, dois fotógrafos e um elemento da organização – não estão em perigo de vida.

19 Nov 2018

Grande Prémio de Macau | Andrew Dudgeon operado

[dropcap]O[/dropcap] piloto Andre Dudgeon, um dos acidentados de quinta-feira nas motos, foi operado ontem com êxito, de acordo com o perfil do homem natural da Ilha de Man nas redes sociais.

“Teve uma reacção máxima ao teste sensorial nos dedos dos pés, quando estava a dormir e com o ferro que lhe foi inserido na Vértebra Lombar 2, finalmente tornou-se um motociclista”, foi acrescentado.

19 Nov 2018

Taça da Grande Baía | Vitória saiu à casa

[dropcap]A[/dropcap] única vitória de Macau na 65ª edição do Grande Prémio aconteceu na Taça Lotus – Corrida da Grande Baía Suncity Grupo na manhã de domingo. Miguel Kong Kin Chong impôs-se a Lo Ka Fai, um experiente piloto de carros de Turismo de Hong Kong, enquanto Mak Ka Lok, também de Macau terminou em terceiro numa corrida que contou com a participação de dezanove Lotus Exige iguais.

O veterano Mak, que venceu pela última vez no Circuito da Guia em 1995 e que no ano passado correu na prova do WTCC na RAEM, arrancou da pole-position e liderou até ser ultrapassado na Curva do Lisboa à segunda volta por Miguel Kong. Este último isolou-se na dianteira da corrida e não mais a largou, ao passo que Mak se viu ultrapassado por Lo.

O macaense Eurico de Jesus fechou o “top-10” de uma corrida em que os seis representantes da casa terminaram nos dez primeiros. A corrida terminou com o pelotão atrás do Safety-Car devido a um toque de Lok Chi Kit nas barreiras dos Esses da Solidão.

19 Nov 2018