João Luz Manchete PolíticaChumbos abolidos ou limitados do ensino básico ao secundário A partir do próximo ano lectivo terminam as reprovações até à quarta classe. Para os 5º e 6º anos o limite máximo de chumbos será de 4 por cento e para o ensino secundário oito por cento. O Governo anunciou ontem as medidas que procuram evitar que os alunos percam o interesse no ensino [dropcap]P[/dropcap]assa tudo, a bem ou a mal. Segundo o regulamento administrativo que estabelece o sistema de avaliação do desempenho dos alunos da educação regular de Macau, as reprovações no ensino básico, da primeira à quarta classe, estão abolidas. Ou seja, todos os alunos serão automaticamente aprovados, de ano para ano. A novidade foi anunciada ontem, em Conselho Executivo, pelo porta-voz do organismo e secretário para a Administração e Justiça, André Cheong, e pelo director dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ), Lou Pak Sang e aplica-se a partir do ano lectivo 2021/2022. O fim dos chumbos no ensino básico foi justificado pelo director da DSEJ com o desenvolvimento das crianças que frequentam este grau educativo e pelo pulo cognitivo e lógico que uma criança dá por volta do 4º ano de escolaridade. Reter um aluno nessa altura poderia ser contraproducente. “O quarto ano é essencial, dá-se uma grande alteração ao nível cognitivo e da lógica”, referiu Lou Pak Sang. A decisão da DSEJ resultou de um relatório elaborado por uma comissão depois de visitas e reuniões com entidades congéneres de regiões vizinhas e nas observações dos sistemas de ensino tidos em consideração. Lou Pak Sang, sem referir as regiões envolvidas, adiantou que foram tidas em conta as vantagens e desvantagens deste sistema até se chegar ao regulamento apresentado ontem. Outra novidade, é o peso da intervenção dos encarregados de educação que podem solicitar a retenção, com a autorização as escolas, por exemplo, se o aluno tiver faltado muito às aulas. Para os 5º e 6º anos lectivos, a taxa de reprovação máxima é de 4 por cento dos alunos da escola, enquanto para o ensino secundário é 8 por cento. Em ambos, podem abrir-se excepções, caso a escola e os encarregados de educação entendam que o chumbo terá efeitos positivos no desenvolvimento educativo do aluno. Especiais e retidos Lou Pak Sang entende que o aluno não tira vantagens por ser retido um ano e aponta que um dos objectivos deste regulamento foi “controlar a retenção num nível justo para que os alunos possam consolidar a sua base” e que, se os chumbos se alargam nos anos, “os alunos podem perder o interesse na aprendizagem”. Ontem foi também apresentado o regulamento administrativo do regime do ensino especial, que vem actualizar disposições em vigor há mais de 20 anos. O regulamento distingue três graus de aluno de ensino especial. Os que estão em educação inclusiva (com objectivos curriculares basicamente iguais aos alunos da educação regular), os alunos de turmas pequenas de ensino especial e alunos das turmas do ensino especial. A distinção entre as duas últimas categorias encontra-se ao nível dos objectivos curriculares. Os alunos das pequenas turmas têm como missão “adquirir conhecimentos, desenvolver capacidades e atitudes fundamentais e factores imprescindíveis para se poderem dedicar a uma profissão. Os alunos das turmas de ensino especial, que sofrem de problemas mais severos, têm como objectivo adquirir capacidade para viver autonomamente, assim como competências técnico-profissionais e atitudes básicas. Foi também criado e definido o conceito de aluno sobredotado. Nesse sentido, o director da DSEJ referiu que é necessário “seleccionar estes alunos e avaliar as suas potencialidades, permitir que desempenhem as suas próprias capacidades, e observar qual a área em que têm mais vantagem e talento.” Lou revelou ainda que em 2015 havia em Macau 38 escolas que ministravam ensino inclusivo, número que aumentou para 43 estabelecimentos no actual ano lectivo e que subirá para 48 escolas no próximo ano. Quanto ao número de turmas de ensino especial são no total 841.
João Luz Manchete SociedadeDSEJ | Base de Amor à Pátria no Museu das Ofertas criada até ao fim de 2020 A Direcção dos Serviços de Educação e Juventude pretende reforçar “a ideologia sobre o desenvolvimento do país” no plano educativo, porque é “importante formar alunos que amam a pátria”. É com base nestas premissas que vai nascer no Museu das Ofertas a Base da Educação do Amor pela Pátria e Macau. O projecto tem um orçamento de 2,5 milhões de patacas e deve estar concluído até ao fim do ano [dropcap]“É[/dropcap] um reforço da ideologia sobre o desenvolvimento do nosso país”, referiu Cheong Man Fai, chefe do Departamento da Juventude da Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ), em relação ao Base da Educação do Amor pela Pátria e Macau. A infra-estrutura que nascerá no Museu das Ofertas sobre a Transferência de Soberania de Macau ganhou contornos concretos ontem, em conferência de imprensa da DSEJ onde foram abordados os temas discutidos na Sessão Plenária do Conselho da Juventude. Face à ausência de material relacionado com outros temas pedagógicos na ordem de trabalhos da reunião do Conselho da Juventude (como Biologia, Matemática, Geografia, Línguas, etc), e à insistência sobre as prioridades educativas da DSEJ, Cheong Man Fai esclareceu que as restantes disciplinas não serão descuradas dos currículos escolares. “Não vamos abdicar das outras disciplinas, claro que não. Mas o ensino do amor à pátria, com o princípio ‘Um País, Dois Sistemas’, é um valor relevante para a RAEM. É muito importante formamos alunos que amam a sua pátria, é também um dos nossos objectivos”, completou a chefe de departamento. A construção da Base da Educação do Amor à Pátria vai custar 2,5 milhões de patacas, incluindo as obras de remodelação no Museu das Ofertas e os custos dos equipamentos necessários, e deverá estar concluído e entrar em funcionamento até ao fim deste ano. A infra-estrutura pressupõe a adaptação de uma parte do Museu das Ofertas sobre a Transferência de Soberania de Macau num espaço integrado para receber exposições, actividades de formação, multimédia, cinematografia e televisão. “Vamos ter uma área de exposição com elementos educativos e cursos de formação sobretudo sobre cultura e história chinesa. Além disso, vamos organizar palestras temáticas sobre temas como, por exemplo, o chá e exibir vídeos relacionados com a educação do amor à pátria e a Macau”, revelou Tsang Hio Ian, directora do Centro de Documentação Informação e Relações Públicas da DSEJ. Obras em curso Em relação ao andamento das obras, Tang Hio Ian referiu que “estão a decorrer de forma tranquila e, em breve, serão realizadas as obras de remodelação do Interior”. Em relação a outro dos tipos de conteúdo político que será transmitido aos alunos, o Chefe da Divisão de Formação e Apoio ao Associativismo Juvenil, Luís Gomes lembrou que a DSEJ tem organizado palestras temáticas, assim como apoiado associações locais nesse propósito. O representante sustenta a importância destas acções para que “os jovens estudantes tenham um conhecimento mais profundo e correcto da importância da Constituição, da Lei Básica, do princípio ‘Um País, Dois Sistemas’ e da defesa da segurança nacional”. Não foi detalhado de que forma a DSEJ pretende que os alunos adquiram conhecimentos sobre a legislação que regula a segurança nacional. A exaltação patriótica será prosseguida também através de acontecimentos fora do âmbito político, como por exemplo aproveitando as próximas Olimpíadas no Japão. Os representantes da DSEJ referiram que os jovens podem “conhecer o percurso dos atletas que representam a República Popular da China”, até chegarem ao nível olímpico e ao sucesso desportivo. “Pequenos pormenores” deste tipo podem ser abordados na “Base de Educação para promover o amor pela pátria e Macau”, acrescentou. Também os feitos chineses na área da ciência aeroespacial podem servir o propósito de estimular o amor patriótico dos alunos de Macau, de acordo com o que foi divulgado ontem pela DSEJ. A participação dos estudantes nos eventos dinamizados na Base da Educação do Amor pela Pátria não é obrigatória. Isso foi assegurado, apesar de ter sido revelado que a DSEJ vai organizar um plano de participação a vários níveis, por turmas e grau de escolaridade. Neste aspecto, a chefe do Departamento da Juventude da DSEJ afirmou que “o ensino do amor à pátria e o conhecimento do país é necessário em todas as regiões”, mas que o objectivo também passa por ensinar conteúdos que escapam ao que está nos livros escolares. “Teremos mais recursos para que os alunos não aprendam só nas aulas”, acrescentou Cheong Man Fai. Outras das metas é criar em Macau um ambiente melhor para a aprendizagem, assim sendo, todos estão convidados para a Base da Educação do Amor pela Pátria. “Os alunos da Escola Portuguesa de Macau são sempre bem-vindos para conhecer melhor o desenvolvimento de Macau e da China”, declarou a chefe do Departamento da Juventude da DSEJ. Simbiose perfeita Além das excursões e visitas de estudos de escolas ao Museu das Ofertas sobre a Transferência de Soberania de Macau, a DSEJ revelou que vai contar com a colaboração com várias associações locais, tanto para visitas como para participar em eventos. A DSEJ irá articular com as associações formas para aproveitar a base, com a participação em palestras temáticas, a assistir a filmes, ou para organizar em conjunto acções de formação. O Conselho de Juventude discutiu nesta segunda sessão plenária de 2020 iniciativas para atrair a participação dos jovens. Foi também apreciada a “candidatura aos Prémios de Juventude de 2019” e apresentados relatórios de candidatura ao “Prémio de Actividades Juvenis” e ao “Prémio de Educação Cívica”. Na categoria das distinções, “o ‘Prémio Actividades Juvenis’ foi atribuído à Associação Geral de Estudantes Chong Wa de Macau, à Rede de Serviços Juvenis Bosco e à Associação de Juventude de Fu Lun de Macau, em resultado das seguintes actividades: Programa de estágio para alunos de Macau 2019 – “Experiência de trabalho na sociedade”; Bosco Teen 2019; e Desfile de moda dos jovens na dupla celebração – “Vestuário de diferentes décadas” apresentado pela Associação de Juventude de Fu Lun de Macau. O “Prémio de Educação Cívica” foi atribuído à Associação de Juventude de Fu Lun de Macau, à Associação dos Jovens Voluntários de Macau e à Associação Geral de Estudantes Chong Wa de Macau, pelas seguintes actividades: Embaixadores da actividade “Fly Macau”; Exposição de resultados da comemoração do 70.º Aniversário da Implantação da República Popular da China, do 20.º Aniversário do Estabelecimento da RAEM e do 10.º Aniversário da prestação de serviços de voluntariado nas aldeias; e Ponte da História. A criação da Base da Educação do Amor pela Pátria e por Macau está prevista nas linhas de acção governativa. Aliás, a 20 de Dezembro, na tomada de posse do novo Governo, que contou com a presença do Presidente chinês, Xi Jinping, o Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, já tinha salientado que o futuro de Macau passava por reforçar o patriotismo e a integração nacional. “Iremos reforçar os cursos de formação sobre a situação nacional aos funcionários públicos, no sentido de elevar a sua consciência nacional, (…) reforçar o patriotismo dos jovens [e] assegurar que o amor à pátria e o princípio ‘Um País, Dois Sistemas’ sejam transmitidos de geração em geração”, afirmou Ho Iat Seng no seu primeiro discurso como Chefe do Governo. A construção da ‘casa’ para promover o patriotismo entre os jovens surge num momento em que o Executivo veio em mais do que uma ocasião expressar o seu apoio incondicional à lei da segurança nacional imposta por Pequim à vizinha Hong Kong, revelando que há também espaço para “aperfeiçoar” a legislação sobre esta matéria em Macau.
Pedro Arede SociedadeDSEJ | Confirmado cancelamento de questionário que pedia opinião sobre deputados [dropcap]E[/dropcap]m resposta ao HM, a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) confirmou a interrupção do inquérito sobre a resposta do Governo à covid-19 que incluía duas questões destinadas a recolher opiniões sobre os deputados da Assembleia Legislativa (AL). Quanto aos motivos que levaram a Escola para Filhos e Irmãos dos Operários a distribuir o questionário aos encarregados de educação e alunos do ensino secundário, a DSEJ diz ter entrado em contacto com o responsável da escola para averiguar mais detalhes. “O respectivo “inquérito” teve por objectivo elevar nos alunos do ensino secundário complementar a consciência cívica e incentivá-los, bem como, aos seus encarregados de educação, a prestarem atenção à sociedade, aos trabalhos do Governo contra a pandemia e aos relativos às linhas de acção governativa”. Na mesma nota, a DSEJ lembra ainda que a resposta ao questionário não era obrigatória. Recorde-se que o inquérito, cujo título e primeiras cinco perguntas eram sobre a resposta à pandemia da covid-19, incluía duas questões sobre a popularidade dos deputados da Assembleia Legislativa (AL), ao jeito de sondagem. Nomeadamente, pedia aos inquiridos para indicar “o nome dos três deputados que melhor conhecem” e para assinalar com uma cruz “três deputados cujo trabalho considera mais satisfatório”.
Pedro Arede Manchete SociedadeViolação | DSEJ reforça prevenção após caso de abuso de aluna Numa nota enviada ao HM, a DSEJ escusa-se a comentar o caso do professor de educação física suspeito de abusar sexualmente de uma aluna menor, para não interferir na investigação. Para já, o organismo vai apostar na sensibilização de pais, alunos e professores. Em 2019, foram reportados 11 casos de abuso sexual de menores [dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) considera “não ser adequado” tecer comentários sobre o caso do professor de educação física da Escola para Filhos e Irmãos dos Operários, no Fai Chi Kei, suspeito de ter abusado sexualmente de uma aluna menor. Numa nota enviada ao HM, na sequência de um pedido de esclarecimentos acerca do alegado encobrimento por parte da escola, o organismo justifica o facto de não poder dar respostas com a necessidade de “respeitar o segredo de justiça” e de evitar que a investigação criminal, levada a cabo pela Polícia Judiciária (PJ), “venha a ser afectada”. Recorde-se que o caso veio a lume após um email anónimo enviado por um professor da mesma escola para vários órgãos de comunicação social a denunciar o caso. A PJ viria depois a confirmar a situação, anunciando a detenção do professor que, no dia 8 de Junho, foi presente ao Ministério Público, pela prática dos crimes de abuso sexual de crianças e de educandos e dependentes. De acordo com informações da PJ citadas na resposta da DSEJ, em 2019 foram registaram-se 11 casos de abuso sexual de crianças em Macau e em 2020 estão em curso dois processos relacionados com a prática do mesmo crime. Perante a situação e no seguimento do caso, a DSEJ afirma que procura resposta para prevenir e educar encarregados de educação, alunos e professores através da “promoção da educação sexual a vários níveis”. O objectivo é criar um “ambiente de difusão da educação sexual, de forma a promover o desenvolvimento integral das crianças e dos jovens, dos seus conhecimentos e da sua capacidade de autoprotecção neste âmbito”, pode ler-se na nota da DSEJ. Detalhando, do currículo de educação sexual destinado aos alunos, fazem parte recursos didáticos destinados a transmitir “conceitos de saúde física, de protecção do direito à autodeterminação do próprio corpo, de prevenção do assédio e abuso sexual”. Através da mobilização de pessoal especializado, a DSEJ aponta ainda que continua a desenvolver actividades de aconselhamento e prevenção com o objectivo de ajudar os alunos “na construção de conceitos de sexualidade e valores correctos”, a respeitar o seu corpo e o corpo dos outros e ainda, “na ampliação da coragem de saber recusar as exigências irracionais de outros”. Trabalho conjunto A DSEJ aponta ainda que a educação destinada aos pais deve ser reforçada. Para tal, o organismo afirma que vai continuar a realizar actividades educativas como palestras que pretendem “elevar as técnicas de comunicação entre pais e filhos”, ajudar a identificar problemas dos filhos e ainda “reforçar a consciência dos filhos para a necessidade da auto-protecção”. Quanto aos professores e restante pessoal docente, a DSEJ afirma que, para além do prestar apoio ao nível da formação profissional através de subsídios, tem vindo a realizar acções para “fortalecer a sua capacidade e ética profissional e incrementar as técnicas de aconselhamento”. O organismo refere ainda que “exige-se aos docentes que sirvam de exemplo, preservem a sua imagem profissional, sigam escrupulosamente os valores morais e a conduta da sua categoria profissional e revelem respeito, cortesia e comportamento agradável no seu contacto com os alunos”. Por fim, a DSEJ compromete-se a promover a educação sexual no futuro e que irá aperfeiçoar os conteúdos relativos às normas e orientações destinadas aos professores, para que sirvam de referência para as escolas.
Pedro Arede PolíticaDSEJ | Fornecedor de plataforma online de ensino será escolhido sem concurso Governo contactou cinco empresas para fornecer a plataforma de aprendizagem online às escolas já a partir do próximo ano lectivo. O programa não pode ser desenvolvido de raiz e a decisão vai ser tomada sem recurso a concurso público. A Microsoft está na corrida e o orçamento estimado será de “alguns milhões de patacas” [dropcap]O[/dropcap] fornecedor da plataforma de aprendizagem online a ser distribuída pelas escolas já a partir do próximo ano lectivo será escolhido sem recurso a concurso público. A informação foi revelada ontem pela Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ), após uma reunião plenária do organismo. Segundo Wong Kin Mou, chefe de departamento da DSEJ, o facto de não haver concurso público está relacionado com o facto de a plataforma pretendida “ser muito exigente”. Por isso, apontou o responsável, tendo por base um conjunto de requisitos muito específicos e o objectivo de ter a plataforma operacional já em Setembro, o serviço terá de ser fornecido por uma empresa “com experiência no mercado neste tipo de serviço”. Wong Kin Mou garantiu ainda que a plataforma “não vai ser criada de raiz”. Segundo a DSEJ, o Governo já contactou, no total, cinco empresas, das quais aguarda ainda a apresentação de propostas: uma internacional com representação em Macau, duas locais e outras duas do Interior da China também com representação em Macau. No final da conferência de imprensa, o responsável revelou ainda que a empresa internacional que está em cima da mesa é a norte-americana Microsoft. “Vamos adquirir uma plataforma online para docentes, pais e alunos usarem e disponibilizar a todas as escolas, pequenas ou grandes (…) e contactámos cinco empresas para tentar satisfazer as nossas exigências. No futuro queremos que seja possível realizar aulas por videoconferência (…) mas a nossa expectativa não se limita ao tempo que durar a pandemia. Esperamos que a plataforma possa ser usada também no dia a dia para os alunos estudarem e os professores leccionarem à distância”, detalhou Wong Kin Mou. Além do ensino online, o responsável explicou que a plataforma terá de ser uma ferramenta de “contacto e comunicação”, permitindo saber a localização e situação de saúde dos alunos, publicar notícias e notificar encarregados de educação. Questionada sobre as exigências de privacidade da futura plataforma online, a DSEJ referiu ser essa uma das principais preocupações expostas às empresas contactadas, garantindo que a recolha e tratamento de informação estará de acordo com a Lei de Protecção de Dados Pessoais e que serão realizados testes “para garantir funcionamento seguro da plataforma”. Quanto ao orçamento previsto para a aquisição da plataforma online, apesar de não haver ainda um montante definido, a DSEJ admitiu, que tendo em conta as necessidades, o orçamento será de “alguns milhões de patacas”. Professores sem história Questionado sobre o que irá ser feito para colmatar a falta formação especializada para os professores que vão passar a leccionar obrigatoriamente a disciplina de História aos alunos do 10.º ao 12.º ano, a DSEJ referiu que vão ser promovidas acções de formação. Sem revelar quantos professores formados em História existem em Macau, Wong Kin Mou apontou ainda que quando forem adoptados novos materiais didáticos será dado apoio e formação aos professores que vierem a assumir a função. Recorde-se que segundo uma publicação de quatro investigadores citada pela TDM – Rádio Macau e onde se inclui Teresa Vong da Universidade de Macau, a falta de formação especializada e a maior dependência de manuais didácticos publicados por editoras chinesas pode resultar numa instrumentalização do ensino da História. Propinas sem reembolso A DSEJ não vai exigir a devolução das propinas referentes ao segundo semestre do ano lectivo, em que foram canceladas as aulas presenciais devido à crise gerada pela covid-19. Segundo o Chefe de departamento de Ensino da DSEJ Wong Ka Ki, mesmo durante a suspensão “as escolas disponibilizaram serviços de aprendizagem online” e os alunos serão compensados no futuro ao nível na matéria não leccionada. O responsável referiu ainda que durante o período de suspensão “foram recebidos dois ou três pedidos de devolução” e que os mais necessitados a nível financeiro poderão apresentar pedidos de apoio à DSEJ. Após a reunião plenária de ontem, Wong Ka Ki avançou ainda quejá foram reiniciadas as aulas presenciais dos ensinos primários e secundários com mais de 61 mil alunos de 68 escolas. Já a reabertura dos jardins de infância em Setembro irá depender da evolução da pandemia.
Salomé Fernandes PolíticaDSEJ | Governo quer mais exigências para trabalhadores de centros de ensino O regime do licenciamento e fiscalização dos centros de apoio pedagógico particulares vai mudar, aumentando as exigências pedidas aos trabalhadores. Além de serem exigidos mais requisitos profissionais, passam a ser também pedidos registos criminais [dropcap]O[/dropcap] Governo quer alterar o regime do licenciamento e fiscalização dos centros de apoio pedagógico complementar particulares. Uma das mudanças passa pela exigência de tutores dos centros de explicação apresentarem registo criminal. “Se houver registo de ofensa a menores então não podem exercer esta profissão”, disse Lou Pak Sang, director dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ). O objectivo é aumentar a supervisão dos profissionais, por se terem registados casos destes no passado. “Ao nível das escolas temos vindo a reforçar a educação sexual e auto-protecção”, indicou o responsável da DSEJ. A secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Elsie Ao Ieong, explicou que os diplomas legais têm mais de dez anos e que “devido ao desenvolvimento social, alguns artigos já não correspondem à realidade nem respondem às necessidades de desenvolvimento de Macau”. A alteração à lei esteve em cima da mesa em 2018, mas o serviço responsável pelos assuntos de justiça achou que as mudanças podiam colocar restrições a locais no exercício da profissão. Por esse motivo, a DSEJ reformulou o projecto, que vai ser dividido numa lei e num regulamento administrativo complementar. “Os trabalhos preliminares já se encontram concluídos”, disse Elsie Ao Ieong, em resposta a uma interpelação oral de Wong Kit Cheng na Assembleia Legislativa. Uma definição clara para salas de explicações, o aumento das restrições sobre as instalações e o seu funcionamento, o aumento das multas e maior exigência sobre a especialização dos profissionais são outros dos pontos em foco. Os serviços de acolhimento, refeições e transporte de alunos também são abrangidos pelas alterações. Solução familiar Vários deputados alertaram para o papel desempenhado pelos centros de explicação ao nível da família, e revelaram preocupações com segurança. “Há cada vez mais famílias com dois pais a trabalhar, é preciso pessoal que tome conta dos seus filhos. Assim, os pais têm de saber se os seus filhos estão, ou não, seguros nestes centros de explicações”, disse Chan Hong. A deputada alertou para a localização dos acessos e a possibilidade de alguns edifícios antigos não terem condições. Para além disso, quis saber de que forma se pode reforçar a fiscalização em termos alimentares. Zheng Anting observou que “os centros de explicações têm um papel importante no acolhimento das crianças quando os pais não têm disponibilidade”, mas que no passado aconteceram “casos desagradáveis, por exemplo maus tratos das crianças por parte dos profissionais”, apelando à inclusão de mecanismos de supervisão. Já Chan Iek Lap, comentou que os centros aparentam ser “instituições vulneráveis a sobreviver num espaço muito limitado”. Também ele reiterou o papel dos centros de explicações, reconhecendo que há famílias que levam os filhos para centros de explicações por falta de tempo para cuidarem deles. Quando a DSEJ anunciou a suspensão dos centros de ensino, em Janeiro, vários encarregados de educação tinham já pago antecipadamente os serviços do mês seguinte. Este contexto motivou 353 pedidos de ajuda de pais, indicou Lou Pak Sang, que avançou que “praticamente todos esses casos já foram conciliados”.
Andreia Sofia Silva SociedadeEnsino online | DSEJ prepara nova plataforma digital para próximo ano lectivo Depois de um ano lectivo em que as escolas tiveram de se adaptar rapidamente ao ensino online devido à pandemia da covid-19, a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude está a preparar um campus digital para ser utilizado por toda a comunidade escolar no próximo ano lectivo, incluindo os alunos transfronteiriços [dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) adiantou ao HM que está a preparar um campus digital para ser usado por escolas, professores, alunos e encarregados de educação no próximo ano lectivo de 2020/2021, a fim de modernizar o ensino à distância. “Devido à situação epidémica e à eventual ocorrência de situações semelhantes no futuro, a DSEJ está a preparar uma plataforma para a construção de um campus inteligente, com o objectivo de entrada em funcionamento no ano lectivo de 2020/2021”, assegurou o organismo numa resposta escrita. Esta nova plataforma terá “recursos como a comunicação em larga escala e o ensino online através da utilização de programas de software mais comuns na sociedade”. A ideia é “reduzir as barreiras para os utilizadores, assegurando um bom uso por parte dos estudantes e encarregados de educação transfronteiriços”. Desta forma, “a plataforma irá fornecer recursos didácticos de qualidade aos docentes e alunos para apoiar o desenvolvimento da escola online”. A DSEJ promete ainda “elaborar as orientações para os programas de aprendizagem domiciliária e promover ainda mais o desenvolvimento dos recursos pedagógicos das escolas, apoiando o desenvolvimento do ensino online nas escolas”. EPM cumpriu Relativamente à forma como a Escola Portuguesa de Macau (EPM) geriu o sistema de ensino online, a DSEJ assegura que as regras foram cumpridas. A EPM “disponibilizou aos alunos, a partir do dia 3 de Fevereiro, os conteúdos para o estudo em casa, algo que envolveu as diferentes disciplinas”. Afirma ainda a DSEJ que a plataforma Google Classroom teve uma taxa de utilização na ordem dos 99,5 por cento, enquanto que o email e outras plataformas de comunicação tiveram, respectivamente, 44,8 e 38 por cento de utilização. Já a plataforma Zoom teve uma taxa de utilização de 24 por cento. Além disso, “foram utilizados meios de comunicação visual ou áudio para apoiar as aulas online ou conversas entre professores e alunos, tal como o YouTube ou o Zoom”. Desta forma, a DSEJ entende que a EPM “implementou medidas de aprendizagem no domicílio e não forneceu informações através de uma única plataforma, tendo em conta a adaptação aos hábitos e condições de aprendizagem por parte de diferentes pais e alunos”. O HM contactou Miguel de Senna Fernandes, vice-presidente da Fundação da EPM, que garantiu que as críticas contidas na carta enviada pela Associação de Pais da EPM, relativamente ao funcionamento do ensino online, estão a ser acompanhadas e discutidas. O Ministério da Educação em Portugal não respondeu às perguntas colocadas.
Hoje Macau SociedadeFormação profissional | Mais de 81 mil formandos em 2019 [dropcap]A[/dropcap]o todo, participaram em 2019, 81.926 formandos nos cursos de formação profissional do “Programa de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento Contínuo”, mais 19,3 por cento em termos anuais. De acordo com os dados divulgados ontem pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), realizaram-se 1.929 cursos, número, um aumento de 9,5 por cento relativamente a 2018. Quanto aos cursos mais frequentados ao longo de 2019, destaque para a formação em “comércio e gestão”, que contou com a participação de 28.820 formandos, representando 35,2 por cento do total. Seguiram-se os cursos de “serviços de segurança e segurança profissional” que contaram com 7.053 formandos (8,6 por cento do total) e os de “turismo, jogos e convenções/exposições” em que participaram 6.945 formandos (8,5 por cento). A DSEC revelou ainda que número de formandos que frequentaram os cursos de “formação de formadores” foi de 4.612, registando um aumento significativo (156,4 por cento). De entre os 1.929 cursos ministrados, 847 foram realizados para as empresas ou instituições, o que demonstra, segundo a nota da DSEC, “a grande necessidade das empresas em formar trabalhadores”. Nestes cursos participaram 40.651 formandos, mais 32,5 por cento em termos anuais.
Pedro Arede SociedadeEnsino | DSEJ reúne com escolas para ultimar reinício das aulas [dropcap]O[/dropcap]s alunos do ensino secundário complementar regressam hoje à escola e para ultimar o reinício das aulas, a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) reuniu com representantes das 77 escolas de Macau nos passados dias 28 e 29 de Abril. Segundo uma nota oficial da DSEJ, durante as sessões foi abordado o plano de testes de despistagem de covid-19 para pessoal docente, não docente e alunos transfronteiriços, a limpeza das instalações escolares, a organização de actividades de lazer e ainda os moldes em que será feita a avaliação. De acordo com a DSEJ, a avaliação dos alunos deve resultar da “combinação entre a avaliação formativa e avaliação sumativa” e ser “tratada com flexibilidade”, devendo ser mais tolerante e menos restritiva. A avaliação da aprendizagem realizada em casa durante a suspensão das aulas pode ser feita nas duas primeiras semanas de aulas. Já as actividades de lazer e extracurriculares não devem, para já, ser realizadas entre turmas nem por muitos alunos e devem respeitar “as directivas das autoridades de saúde”. Em comunicado, a DSEJ reiterou ainda que além do currículo regular, as escolas podem também oferecer aulas de compensação, destinadas aos alunos com mais dificuldades. Depois do ensino secundário complementar, os alunos do ensino secundário geral regressam às aulas no dia 11 de Maio. “O retorno às escolas dos alunos dos ensinos Infantil, Primário e Especial será anunciado posteriormente e de acordo com a situação epidémica”, sublinhou ainda a DSEJ.
Pedro Arede SociedadeEnsino infantil | Entrevistas de acesso começam a 2 de Maio [dropcap]A[/dropcap]s entrevistas de acesso ao ensino infantil vão decorrer de 2 a 7 de Maio, informou ontem, em comunicado, a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ). A data e hora das entrevistas serão anunciadas pelas escolas entre 24 e 27 de Abril, sendo que, no calendário ontem divulgado, a lista dos alunos admitidos em cada escola será apresentada online no dia 15 de Junho. Depois de conhecidos os resultados, os pais têm até ao dia 17 de Junho para fazer a inscrição na escola pretendida. Os dias 18, 19 e 20 serão dedicados às matrículas. Já a publicação pelas escolas dos alunos admitidos está prevista acontecer entre 22 de Junho e 4 de Julho, incluindo os alunos que estavam em lista de espera ou em processo de transferência. A partir de 24 de Junho poderão ser feitas inscrições noutras escolas. Os encarregados de educação que não efectuaram o registo central durante o período normal ou que pretendam inscrever os seus educandos no ensino especial, devem dirigir-se ao Centro de Educação Permanente ou ao Centro de Actividades Educativas da Taipa entre 22 de Junho e 4 de Julho, para realizarem o registo pela primeira vez. Já os ingressos recorrentes nos ensinos infantil, primário e secundário podem ser feitos junto da escola pretendida, a partir de 2 de Maio.
Hoje Macau Manchete SociedadeDSEJ | Alunos podem passar todos de ano caso aulas não recomecem até Julho [dropcap]O[/dropcap] Governo admitiu hoje a passagem administrativa de todos os estudantes do ensino não superior caso as aulas não recomecem durante este ano lectivo, que termina em 31 de Julho. A informação foi avançada por um representante da Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) durante a conferência diária de acompanhamento do surto do novo coronavírus e uma reunião plenária do Conselho de Educação para o Ensino Não Superior. O chefe de departamento de estudos e recursos educativos da DSEJ, Wong Kin Mou, afirmou, contudo, que não existe um calendário ou data limite para se tomar esta medida. Na reunião do Conselho para o Ensino Superior, Cheang Sek Kit, Chefe de Divisão da DSEJ, disse que a sugestão é de que “nenhuma escola reprove alunos”, uma vez que o ensino online não é igual ao ensino presencial. “Recomendamos às escolas que possam considerar os alunos passarem de ano”, afirmou, de acordo com a TDM Rádio Macau. Citado por um comunicado, Cheang Sek Kit adiantou que “a saúde e a segurança dos alunos são os principais factores a ter em consideração”. Nesse sentido, “de acordo com os fundamentos científicos e os pareceres abalizados dos Serviços de Saúde, [a DSEJ] procede ao estudo e apreciação dos assuntos relativos ao reinício das aulas, que serão dados a conhecer ao público, em tempo oportuno”. Regresso “faseado” Apesar de a DSEJ estar a ponderar que todos os alunos passem de ano, a verdade é que já existem algumas ideias definidas de como será feito o regresso às aulas. Cheang Sek Kit afirmou ainda que “o retomar das actividades lectivas nas escolas será iniciado com o Ensino Secundário Complementar, e a partir daí vai ser feito de forma faseada, sendo a entrada e saída dos alunos organizada em horários diferenciados”. Serão também adoptadas “medidas versáteis para os alunos do Ensino Infantil e dos três primeiros anos de escolaridade do Ensino Primário, no sentido de se efectuar uma preparação mais conveniente”. Para as escolas, a DSEJ elaborou um conjunto de instruções para o regresso às aulas, que passam pela “limpeza e desinfecção do espaço escolar, a higiene, prevenção e gestão da saúde de docentes e alunos, o planeamento dos cursos e do ensino, a avaliação dos alunos e o tratamento flexível das faltas, a gestão dos serviços de bar, a coordenação do almoço, da sesta no ensino infantil, entre outros”. Subsídios aumentam Na mesma reunião do Conselho para o Ensino Não Superior foi também apresentado o relatório relativo ao ajustamento do subsídio de escolaridade gratuita, bem como os subsídios relativos às propinas e à melhoria dos rácios turma/professor e professor/aluno, sem esquecer os apoios para as actividades extra-curriculares e ensino recorrente. Todos estes ajustamentos de apoios financeiros dizem respeito ao próximo ano lectivo de 2020/2021. Sit Weng Tou, Chefe da Divisão da DSEJ, anunciou os aumentos “adequados” dos montantes tendo em conta a “situação financeira do Governo e os factores que afectam as despesas da área da educação”, explica o mesmo comunicado. Desta forma, o subsídio de escolaridade gratuita vai variar entre 1.063.800 patacas e 1.584.300 patacas por turma, enquanto que o subsídio de propinas registará uma variação entre 20.970 patacas e 25.480 patacas por aluno. O subsídio por turma para as actividades extracurriculares aumentará para 27.300 patacas, o subsídio para o desenvolvimento profissional do pessoal docente de todos os níveis variará entre 3.010 e 11.448 patacas e o subsídio directo para os professores apresentará valores entre 3.010 e 6.360 patacas, a atribuir mensalmente. No que diz respeito ao subsídio para o ensino recorrente, vai variar entre 899.600 e 1.210.600 patacas por turma, mantendo-se inalterado o valor do subsídio para a melhoria do rácio turma/professor ou do rácio professor/aluno. Prevê-se um investimento total de mais de 5,1 mil milhões de patacas nos seis subsídios, o que representa um aumento de 5,8% em comparação com as despesas previstas para o ano lectivo de 2019/2020.
Salomé Fernandes SociedadeEducação | Base voltada para o patriotismo arranca em 2021 O Governo vai avançar com a criação de uma base para a educação do amor à pátria, dirigida a estudantes e jovens, para entrar em funcionamento no próximo ano. O director dos Serviços de Educação e Juventude indicou que vai aumentar o investimento em recursos neste âmbito [dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) elaborou uma proposta sobre a “Base da Educação do Amor pela Pátria e por Macau”, e planeia usar instalações já existentes para a acolher. “Actualmente, encontram-se a ser desenvolvidos, ordenadamente, os vários planeamentos e trabalhos de preparação, prevendo-se a sua entrada em funcionamento em 2021”, avançou o director da DSEJ, Lou Pak Sang, em resposta a uma interpelação escrita do deputado Lam Lon Wai. A importância da criação de uma base nesta matéria, destinada a jovens e estudantes, tinha sido destacada em Dezembro pela Secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U. De acordo com as informações agora divulgadas, prevê-se que o espaço acolha iniciativas como exposições e acções de formação, com vista a que escolas e associações aí desenvolvam “a educação do amor pela Pátria e por Macau”. Na sua interpelação, Lam Lon Wai tinha defendido que “não basta” uma aula semanal de educação cívica, lamentando que não existissem planos a longo prazo para um pavilhão que servisse de base à educação patriótica. E recordando as palavras da secretária para os Assuntos Sociais e Cultura questionou o ponto de situação do projecto, e se o pavilhão deveria ser incluído em construções como o Complexo de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa ou o Terminal Marítimo de Passageiros da Taipa. Relativamente ao pavilhão, quis ainda saber se os recursos que existem vão ser aproveitados, dando exemplos como o Pavilhão do Sentimento de Amor pela Pátria. Aumento de recursos Lou Pak Sang explicou que a base vai disponibilizar uma “zona especial dedicada à apresentação da história e cultura chinesas de cinco mil anos, do desenvolvimento e dos sucessos da Nova China, bem com a educação do patriotismo em Macau”. Em termos de funcionamento, indicou que vai ser considerada a união dos currículos do ensino primário e secundário. E é descrito na resposta que vão ser usadas fotografias, réplicas e materiais audiovisuais e multimédia para apresentar a história e cultura da China clássica e moderna, para incentivar a uma aprendizagem ao “mostrar, de forma animada, as cenas da história e cultura chinesas”. O objectivo passa por aumentar o “reconhecimento do povo chinês”. Assim, serão ainda desenvolvidas actividades temáticas destinadas aos jovens e alunos, que devem ser interactivas com os recursos já existentes da educação patriótica. Mas não ficará por aí: “aumentar-se-á o investimento em recursos e apoiar-se-á a participação diversificada dos sectores sociais”, respondeu o representante da DSEJ.
João Santos Filipe Manchete SociedadeNovos casos identificados de Covid-19 adiam regresso às aulas Representante da Direcção de Serviços de Educação e Juventude justificou a medida com a segurança dos alunos e assegurou que haverá tempo para leccionar as matérias, nem que seja no próximo ano lectivo [dropcap]O[/dropcap] surgimento de sete casos de Covid-19 nos últimos quatro dias em Macau fez com que a Direcção de Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) adiasse o regresso às aulas. A medida foi anunciada por Wong Kin Mou, Chefe de Departamento de Estudos e Recursos Educativos, e, por enquanto, não há uma data marcada para a reabertura das escolas. “O mais importante é a segurança dos alunos […] No início o regresso dependia da situação interna, mas agora há muitos factores exógenos a afectar a nossa decisão. A situação internacional está a afectar muito a situação interna”, indicou Wong, para justificar a decisão. Em relação aos futuros critérios que vão definir a data de regresso às aulas, o representante do Executivo apontou mais explicações para o futuro. O membro da DSEJ desvalorizou o impacto na aprendizagem das crianças à luz da segurança e apontou soluções como o prolongamento do ano lectivo ou a transferência de algumas matérias para o próximo ano. Porém, ressalvou que deve haver uma pausa nas escolas em Agosto. “As escolas podem adiar o fim das aulas, por exemplo de 3 de Julho para 10 de Julho, ou até 31 de Julho. Mas a partir de 31 de Julho não deve haver aulas. Em Agosto defendemos que deve ser feita uma paragem, porque os professores também têm de ter um descanso”, afirmou Wong. “As escolas também podem gerir as matérias leccionadas e, caso entendam, passar alguns conteúdos para o próximo ano lectivo. Não há pressa”, frisou. Segundo o plano anterior, as aulas para o ensino secundário seriam recomeçadas a partir de 30 de Março e as restantes começariam de forma faseada a partir de 13 de Abril. Três novos casos A decisão do adiamento foi anunciada após terem sido confirmados mais três casos, que fazem com que desde o início da epidemia já tenham sido registadas 17 infecções em Macau. O primeiro dos três casos anunciados, ainda na quarta-feira, envolveu um trabalhador não-residente de nacionalidade filipina, de 31 anos. O homem, definido com a 15.ª ocorrência, esteve nas Filipinas entre 27 de Janeiro e 15 de Março, tendo regressado já no dia 16, através de Hong Kong. No dia seguinte foi ao hospital Kiang Wu e acabou por ser diagnosticado com a Covid-19. Quanto ao 16.º caso, trata-se de uma residente de Macau com 19 anos que viajou do Reino Unido onde estava a estudar. A residente apanhou o voo SQ317 da Singapore Airlines que partiu de Heathrow com destino a Hong Kong e apanhou um transporte privado para atravessar a Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau. Em Macau foi-lhe recolhida amostra de saliva e enviada para casa, até que os exames deram positivo, o que fez com que fosse internada em regime de isolamento. Finalmente, o último caso conhecido é um não residente com 11 anos, filho da trabalhadora não-residente que foi identificada como o 14.º caso. O doente tinha viajado, com os pais, no dia 17 de Março de Jacarta para Hong Kong. Lei Chin Ion fez ainda um ponto de situação sobre os sete infectados que se encontram em tratamento. Apresentam todos sintomas ligeiros, à excepção do cidadão espanhol, identificado como 12.º caso. “Em relação aos sete internados, o paciente com nacionalidade espanhola apresentou dificuldades respiratórias e foi assistido com ventilador. Todos os outros internados estão bem, embora um ou dois apresentem diarreia leve, que pode ser uma consequência da medicação”, revelou Lei. SSM | Lei Chin Ion admite nervosismo O registo de sete caso em quatro dias levou a que o director dos Serviços de Saúde, Lei Chin Ion, admitisse sentir-se nervoso com a situação. O responsável apontou mesmo uma mudança no ambiente local, depois de quase 40 dias em que as pessoas estiveram mais descansadas. “Todos estamos mais alertados e nervosos [devido aos casos dos últimos dias]. Os quase 40 dias sem casos levaram-nos a ficar mais descontraídos, mas agora a população está mais atenta”, considerou. “Ontem [quarta-feira] quando o colega do laboratório me ligou a confirmar mais um caso positivo também fiquei mais nervoso”, reconheceu. Covid-19 | Resgatados de Wuhan sem sintomas Os resultados do últimos testes de todos os 57 residentes resgatados da província de Hubei foram negativos. A revelação foi feita ontem por Lei Chin Ion, director dos Serviços de Saúde. “Tenho boas notícias. Os 57 residentes que voltaram para Macau trazidos de Wuhan fizeram o terceiro teste ao vírus e os resultados foram negativos. Até amanhã [hoje] vão continuar de quarentena, mas como até agora ninguém apresentou sintomas, devem ter alta no sábado”, afirmou. Os residentes não ficam imediatamente com liberdade total de movimentos e nos próximos 14 dias ainda têm de ficar em casa de quarentena. Esta é uma medida de precaução adoptada pelos SSM, depois de uma pessoa que tinha sido curada, no Interior da China, ter voltado a testar positivo.
Hoje Macau SociedadeEnsino | Reinício das aulas de todos os níveis até 4 de Maio [dropcap]A[/dropcap]té ao próximo dia 4 de Maio, os alunos de todos os níveis de ensino vão poder regressar faseadamente às respectivas salas de aula. O calendário completo do reinício das actividades escolares do ensino não superior foi divulgado na passada sexta-feira pela Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ). Já os alunos do Ensino Superior poderão voltar a ter aulas, de forma condicionada, a partir do dia 1 de Abril. O regresso das aulas do ensino não superior irá acontecer entre 13 de Abril e 4 de Maio, estando também agendando o regresso não oficial dos finalistas do ensino secundário complementar já a partir do dia 30 de Março. Assim, no dia 13 de Abril recomeçam oficialmente as aulas do ensino secundário complementar, já com os alunos do 10º e 11º. Segue-se o ensino secundário geral (3º ciclo), a partir de 20 de Abril e o reinício das aulas para os alunos do 4.º, 5.º e 6.º ano, a partir de 27 de Abril. Já o dia 4 de Maio marca o regresso das aulas para o 1.º, 2.º e 3.º ano do ensino primário, incluindo o ensino infantil e o ensino especial. Quanto aos alunos universitários, a Direcção dos Serviços do Ensino Superior (DSES) anunciou no sábado passado, ter chegado a um consenso com as instituições do ensino superior de Macau, sendo as aulas retomadas, parcialmente, no dia 1 de Abril. Segundo anunciou Chan Kun Hong, da DSES, o regresso será apenas para alunos finalistas, preferencialmente de Macau, sendo destinado a disciplinas, avaliações, laboratórios, estágios, apresentações de relatório e defesa de teses presenciais. Para os restantes estudantes, segundo a DSES, o reinício das aulas irá depender da evolução da situação epidémica e será sempre comunicado com uma antecedência de 14 dias.
admin SociedadeEnsino | Reinício das aulas de todos os níveis até 4 de Maio [dropcap]A[/dropcap]té ao próximo dia 4 de Maio, os alunos de todos os níveis de ensino vão poder regressar faseadamente às respectivas salas de aula. O calendário completo do reinício das actividades escolares do ensino não superior foi divulgado na passada sexta-feira pela Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ). Já os alunos do Ensino Superior poderão voltar a ter aulas, de forma condicionada, a partir do dia 1 de Abril. O regresso das aulas do ensino não superior irá acontecer entre 13 de Abril e 4 de Maio, estando também agendando o regresso não oficial dos finalistas do ensino secundário complementar já a partir do dia 30 de Março. Assim, no dia 13 de Abril recomeçam oficialmente as aulas do ensino secundário complementar, já com os alunos do 10º e 11º. Segue-se o ensino secundário geral (3º ciclo), a partir de 20 de Abril e o reinício das aulas para os alunos do 4.º, 5.º e 6.º ano, a partir de 27 de Abril. Já o dia 4 de Maio marca o regresso das aulas para o 1.º, 2.º e 3.º ano do ensino primário, incluindo o ensino infantil e o ensino especial. Quanto aos alunos universitários, a Direcção dos Serviços do Ensino Superior (DSES) anunciou no sábado passado, ter chegado a um consenso com as instituições do ensino superior de Macau, sendo as aulas retomadas, parcialmente, no dia 1 de Abril. Segundo anunciou Chan Kun Hong, da DSES, o regresso será apenas para alunos finalistas, preferencialmente de Macau, sendo destinado a disciplinas, avaliações, laboratórios, estágios, apresentações de relatório e defesa de teses presenciais. Para os restantes estudantes, segundo a DSES, o reinício das aulas irá depender da evolução da situação epidémica e será sempre comunicado com uma antecedência de 14 dias.
Hoje Macau Manchete SociedadeCovid-19 | Macau anuncia datas para regresso às aulas [dropcap]O[/dropcap] Governo de Macau anunciou hoje as datas do regresso às aulas nas escolas de Macau para o ensino não superior, que estavam encerradas devido ao Covid-19 desde o início de Fevereiro. No dia 30 de Março os estudantes do 12.º podem, por iniciativa própria, regressar à escola para se prepararem para os exames de ingresso ao ensino superior, explicou o Governo de Macau, em conferência de imprensa. No dia 13 de Abril recomeçam as aulas do ensino secundário, os alunos do ensino básico começam do dia 20 de Abril, a 27 de Abril é a vez das crianças do ensino primário e por fim, no dia 4 de Maio, recomeça o ensino infantil e ensino especial. As escolas, incluindo infantários, devem reforçar as medidas de prevenção, como a desinfeção das salas, antes do reinício das aulas, e fazer a medição de temperatura, impor a utilização de máscaras e a lavagem das mãos. Ainda não há data prevista para o regresso às aulas no ensino superior. Em Janeiro passado, as autoridades anunciaram o adiamento do reinício das aulas nas escolas do ensino não superior e também nos estabelecimentos de ensino superior, na sequência da epidemia do novo coronavírus. Há 38 dias sem casos novos de infeção, Macau registou dez doentes, tendo todos já recebido alta hospitalar. Dos 2.189 casos suspeitos em Macau, 2.161 foram excluídos pelas autoridades, com 18 à espera de resultados de análises, não existindo neste momento pessoas em isolamento. Nas últimas 24 horas, foram efectuados 211 testes, sublinharam as autoridades de saúde, no dia em que se cumpre o 37.º dia sem novos casos no território. Actualmente, 273 pessoas estão sob quarentena na Pousada Marina Infante, sendo que 279 são trabalhadores não residentes e 27 residentes. No Centro Clínico de Saúde Pública de Coloane estão 63 pessoas de quarentena, incluindo 57 residentes de Macau retirados, no sábado, da cidade chinesa de Wuhan, centro do surto do novo coronavírus. Macau registou dez doentes, tendo todos já recebido alta hospitalar. As autoridades acrescentaram ainda que 85 pessoas que estiveram em áreas epidémicas como o Japão, Itália, China, Espanha, Coreia do Sul e Alemanha encontram-se em observação médica. Destes, 64 estão em isolamento nas suas residências e 21 encontram-se num hotel.
admin Manchete SociedadeCovid-19 | Macau anuncia datas para regresso às aulas [dropcap]O[/dropcap] Governo de Macau anunciou hoje as datas do regresso às aulas nas escolas de Macau para o ensino não superior, que estavam encerradas devido ao Covid-19 desde o início de Fevereiro. No dia 30 de Março os estudantes do 12.º podem, por iniciativa própria, regressar à escola para se prepararem para os exames de ingresso ao ensino superior, explicou o Governo de Macau, em conferência de imprensa. No dia 13 de Abril recomeçam as aulas do ensino secundário, os alunos do ensino básico começam do dia 20 de Abril, a 27 de Abril é a vez das crianças do ensino primário e por fim, no dia 4 de Maio, recomeça o ensino infantil e ensino especial. As escolas, incluindo infantários, devem reforçar as medidas de prevenção, como a desinfeção das salas, antes do reinício das aulas, e fazer a medição de temperatura, impor a utilização de máscaras e a lavagem das mãos. Ainda não há data prevista para o regresso às aulas no ensino superior. Em Janeiro passado, as autoridades anunciaram o adiamento do reinício das aulas nas escolas do ensino não superior e também nos estabelecimentos de ensino superior, na sequência da epidemia do novo coronavírus. Há 38 dias sem casos novos de infeção, Macau registou dez doentes, tendo todos já recebido alta hospitalar. Dos 2.189 casos suspeitos em Macau, 2.161 foram excluídos pelas autoridades, com 18 à espera de resultados de análises, não existindo neste momento pessoas em isolamento. Nas últimas 24 horas, foram efectuados 211 testes, sublinharam as autoridades de saúde, no dia em que se cumpre o 37.º dia sem novos casos no território. Actualmente, 273 pessoas estão sob quarentena na Pousada Marina Infante, sendo que 279 são trabalhadores não residentes e 27 residentes. No Centro Clínico de Saúde Pública de Coloane estão 63 pessoas de quarentena, incluindo 57 residentes de Macau retirados, no sábado, da cidade chinesa de Wuhan, centro do surto do novo coronavírus. Macau registou dez doentes, tendo todos já recebido alta hospitalar. As autoridades acrescentaram ainda que 85 pessoas que estiveram em áreas epidémicas como o Japão, Itália, China, Espanha, Coreia do Sul e Alemanha encontram-se em observação médica. Destes, 64 estão em isolamento nas suas residências e 21 encontram-se num hotel.
Andreia Sofia Silva SociedadeCovid-19 | Recusa de regresso dá direito a faltas justificadas As escolas têm carta verde para justificar as faltas dos alunos que não queiram regressar às aulas por receio de novos contágios ou por estarem em regime de quarentena, uma vez que muitos alunos regressam do Interior da China. A DSEJ assegura total flexibilidade no regresso às aulas e decretou regras para almoços nas cantinas [dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) disse ontem que o dia do regresso às aulas será anunciado no último dia do mês, estando previsto que esse recomeço seja uma realidade até 20 de Abril. No entanto, existe a possibilidade de atribuir faltas justificadas aos alunos que, por motivos de receio da epidemia Covid-19, queiram continuar em casa ou para aqueles que, vindos de Zhuhai ou Zhongshan, tenham de fazer quarentena. A garantia foi dada ontem na habitual conferência de imprensa sobre as medidas de combate ao coronavírus por Wong Kin Mou, representante da DSEJ. “Se os pais não quiserem que os filhos voltem às aulas podem pedir às escolas para atribuir faltas justificadas. Discutimos um tratamento flexível com os directores das escolas”, explicou. Há ainda casos “em que os alunos precisam de se submeter a quarentena por terem estado noutros locais”. “Há alunos que não podem regressar às aulas e esta flexibilidade também se aplica a estes casos”, acrescentou Wong Kin Mou. Dados ainda relativos a Janeiro, e que não foram actualizados, mostram que há cerca de três mil alunos que estudam em Macau e que estão no Interior da China, bem como 300 professores e trabalhadores das escolas. Hora de almoço No regresso às aulas, as escolas devem também cumprir regras de convivência diária, decididas entre a DSEJ e os Serviços de Saúde de Macau. “As escolas têm a sua própria forma de organização das refeições. Se tiverem uma cantina com mais espaço podem ter melhores condições. Tendo em conta o desenvolvimento da epidemia, temos uma instrução de que, durante as refeições, um estudante não deve ser colocado em frente ao outro. Apelamos a que não haja concentração de grupos, e, numa cantina com 100 pessoas, devem ser feitos diferentes horários para refeições”, adiantou Wong Kin Mou. O responsável da DSEJ tranquilizou ainda os encarregados de educação que possam ter dúvidas, uma vez que “na província de Guangdong poderá haver casos importados de outros países, mas são esporádicos”. “A situação em geral está melhor e não teremos condições para esperar até termos zero casos para recomeçar as aulas. É necessário fazer uma avaliação do risco, pois há um impacto para milhares de alunos na sua aprendizagem”, disse.
admin SociedadeCovid-19 | Recusa de regresso dá direito a faltas justificadas As escolas têm carta verde para justificar as faltas dos alunos que não queiram regressar às aulas por receio de novos contágios ou por estarem em regime de quarentena, uma vez que muitos alunos regressam do Interior da China. A DSEJ assegura total flexibilidade no regresso às aulas e decretou regras para almoços nas cantinas [dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) disse ontem que o dia do regresso às aulas será anunciado no último dia do mês, estando previsto que esse recomeço seja uma realidade até 20 de Abril. No entanto, existe a possibilidade de atribuir faltas justificadas aos alunos que, por motivos de receio da epidemia Covid-19, queiram continuar em casa ou para aqueles que, vindos de Zhuhai ou Zhongshan, tenham de fazer quarentena. A garantia foi dada ontem na habitual conferência de imprensa sobre as medidas de combate ao coronavírus por Wong Kin Mou, representante da DSEJ. “Se os pais não quiserem que os filhos voltem às aulas podem pedir às escolas para atribuir faltas justificadas. Discutimos um tratamento flexível com os directores das escolas”, explicou. Há ainda casos “em que os alunos precisam de se submeter a quarentena por terem estado noutros locais”. “Há alunos que não podem regressar às aulas e esta flexibilidade também se aplica a estes casos”, acrescentou Wong Kin Mou. Dados ainda relativos a Janeiro, e que não foram actualizados, mostram que há cerca de três mil alunos que estudam em Macau e que estão no Interior da China, bem como 300 professores e trabalhadores das escolas. Hora de almoço No regresso às aulas, as escolas devem também cumprir regras de convivência diária, decididas entre a DSEJ e os Serviços de Saúde de Macau. “As escolas têm a sua própria forma de organização das refeições. Se tiverem uma cantina com mais espaço podem ter melhores condições. Tendo em conta o desenvolvimento da epidemia, temos uma instrução de que, durante as refeições, um estudante não deve ser colocado em frente ao outro. Apelamos a que não haja concentração de grupos, e, numa cantina com 100 pessoas, devem ser feitos diferentes horários para refeições”, adiantou Wong Kin Mou. O responsável da DSEJ tranquilizou ainda os encarregados de educação que possam ter dúvidas, uma vez que “na província de Guangdong poderá haver casos importados de outros países, mas são esporádicos”. “A situação em geral está melhor e não teremos condições para esperar até termos zero casos para recomeçar as aulas. É necessário fazer uma avaliação do risco, pois há um impacto para milhares de alunos na sua aprendizagem”, disse.
Hoje Macau SociedadeEpidemia | Reinício das aulas em Macau adiado para data a definir [dropcap]O[/dropcap] Governo de Macau decidiu ontem que o reinício das aulas no território vai ser adiado novamente e a data será anunciada uma semana antes da reabertura das instituições de ensino superior e não superior. Na conferência de imprensa diária do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, o representante da direcção dos Serviços de Educação e Juventude indicou que esta medida inclui “várias instituições de ensino superior e não superior (ensinos secundário, primário e infantil)” e o recomeço de actividades nos “centros de apoio pedagógico complementar particulares e nas instituições de educação contínua”. Sem adiantar uma data, Kong Ngai acrescentou que durante a suspensão as escolas “devem usar meios à distância” para trabalhar e acompanhar os alunos. O mesmo responsável adiantou que os alunos da China em instituições do ensino superior em Macau e os alunos transfronteiriços “não precisam de se deslocar a Macau” e “devem ficar em casa, até ao recomeço das aulas”. As escolas “devem cooperar” com o Governo de Macau e evitar a aglomeração de pessoas e diminuir o risco de propagação do coronavírus. O director dos Serviços de Saúde de Macau, Lei Chin Ion, sublinhou que “a situação é uma grande incógnita” e é difícil adiantar quando as aulas ou as atividades sociais normais serão retomadas. O primeiro adiamento do recomeço das aulas foi anunciado pelas autoridades de Macau em 24 de janeiro. Nessa altura, a direcção dos Serviços de Educação e Juventude tinha indicado a data de 10 de fevereiro para o regresso às escolas, admitindo já então um novo adiamento. Por outro lado, as autoridades sanitárias de Macau afirmaram que os mais recentes casos de coronavírus em Zhuhai são de pessoas que estiveram no território, estando a ser verificados os percursos desses doentes. O chefe do Centro de Prevenção e Controlo de Doença acrescentou que os casos registados em Zhuhai, cidade chinesa adjacente a Macau, são comunicados às autoridades do território. Os doentes mais recentes estiveram em Macau e as autoridades estão a “verificar o percurso dessas pessoas” no território, indicou Lam Chong.
admin SociedadeEpidemia | Reinício das aulas em Macau adiado para data a definir [dropcap]O[/dropcap] Governo de Macau decidiu ontem que o reinício das aulas no território vai ser adiado novamente e a data será anunciada uma semana antes da reabertura das instituições de ensino superior e não superior. Na conferência de imprensa diária do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, o representante da direcção dos Serviços de Educação e Juventude indicou que esta medida inclui “várias instituições de ensino superior e não superior (ensinos secundário, primário e infantil)” e o recomeço de actividades nos “centros de apoio pedagógico complementar particulares e nas instituições de educação contínua”. Sem adiantar uma data, Kong Ngai acrescentou que durante a suspensão as escolas “devem usar meios à distância” para trabalhar e acompanhar os alunos. O mesmo responsável adiantou que os alunos da China em instituições do ensino superior em Macau e os alunos transfronteiriços “não precisam de se deslocar a Macau” e “devem ficar em casa, até ao recomeço das aulas”. As escolas “devem cooperar” com o Governo de Macau e evitar a aglomeração de pessoas e diminuir o risco de propagação do coronavírus. O director dos Serviços de Saúde de Macau, Lei Chin Ion, sublinhou que “a situação é uma grande incógnita” e é difícil adiantar quando as aulas ou as atividades sociais normais serão retomadas. O primeiro adiamento do recomeço das aulas foi anunciado pelas autoridades de Macau em 24 de janeiro. Nessa altura, a direcção dos Serviços de Educação e Juventude tinha indicado a data de 10 de fevereiro para o regresso às escolas, admitindo já então um novo adiamento. Por outro lado, as autoridades sanitárias de Macau afirmaram que os mais recentes casos de coronavírus em Zhuhai são de pessoas que estiveram no território, estando a ser verificados os percursos desses doentes. O chefe do Centro de Prevenção e Controlo de Doença acrescentou que os casos registados em Zhuhai, cidade chinesa adjacente a Macau, são comunicados às autoridades do território. Os doentes mais recentes estiveram em Macau e as autoridades estão a “verificar o percurso dessas pessoas” no território, indicou Lam Chong.
Hoje Macau SociedadeEpidemia | Regresso às aulas adiado para dia 10 ou “data posterior” [dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) anunciou ontem que o regresso às aulas para o ensino não superior foi adiado “para o dia 10 de Fevereiro ou data posterior”. De acordo com um comunicado, foram ainda adoptadas medidas caso seja necessário os alunos terem aulas em casa. O objectivo passa por “garantir a aprendizagem continue enquanto as aulas estão suspensas”, pelo que “os alunos podem continuar a realizar actividades de aprendizagem apropriadas durante o período de suspensão das aulas”. “Além de as escolas se prepararem bem para o reinício das aulas, a DSEJ orientou-as de forma a tomarem as providências necessárias para que os alunos possam estudar em casa e evitarem deslocar-se a lugares com grande concentração de pessoas”. No que diz respeito ao trabalho dos professores, a DSEJ “recomenda às escolas que flexibilizem o seu trabalho de modo a poderem trabalhar em casa, em regime de rotação, para organizar e corrigir os trabalhos on-line e fornecer apoio aos alunos antes do reinício das aulas”. “Recomenda-se às escolas que informem os professores sobre os assuntos que precisam de atenção e conduzam reuniões através de canais electrónicos. Se for necessário realizar uma reunião presencial, é recomendável tentar organizá-la em diferentes locais e horas, tanto quanto possível, para controlar o número de pessoas em cada grupo e evitar grande concentração de pessoas”, explica o mesmo comunicado. Prazos adiados Além de mudanças no calendário escolar devido à epidemia oriunda de Wuhan, a DSEJ indicou também que os prazos para a candidatura a projectos foram adiados. No que diz respeito ao Projecto do Prémio sobre a Aprendizagem Contínua, o prazo foi prorrogado até ao dia 7 de Fevereiro. No que diz respeito às Bolsas-Empréstimo do Ensino Superior, os alunos interessados podem candidatar-se até ao dia 3 de Fevereiro, tendo em conta que todos os trabalhadores da Administração Pública estão dispensados de comparecer ao serviço nos dias 30 e 31 de Janeiro.
admin SociedadeEpidemia | Regresso às aulas adiado para dia 10 ou “data posterior” [dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) anunciou ontem que o regresso às aulas para o ensino não superior foi adiado “para o dia 10 de Fevereiro ou data posterior”. De acordo com um comunicado, foram ainda adoptadas medidas caso seja necessário os alunos terem aulas em casa. O objectivo passa por “garantir a aprendizagem continue enquanto as aulas estão suspensas”, pelo que “os alunos podem continuar a realizar actividades de aprendizagem apropriadas durante o período de suspensão das aulas”. “Além de as escolas se prepararem bem para o reinício das aulas, a DSEJ orientou-as de forma a tomarem as providências necessárias para que os alunos possam estudar em casa e evitarem deslocar-se a lugares com grande concentração de pessoas”. No que diz respeito ao trabalho dos professores, a DSEJ “recomenda às escolas que flexibilizem o seu trabalho de modo a poderem trabalhar em casa, em regime de rotação, para organizar e corrigir os trabalhos on-line e fornecer apoio aos alunos antes do reinício das aulas”. “Recomenda-se às escolas que informem os professores sobre os assuntos que precisam de atenção e conduzam reuniões através de canais electrónicos. Se for necessário realizar uma reunião presencial, é recomendável tentar organizá-la em diferentes locais e horas, tanto quanto possível, para controlar o número de pessoas em cada grupo e evitar grande concentração de pessoas”, explica o mesmo comunicado. Prazos adiados Além de mudanças no calendário escolar devido à epidemia oriunda de Wuhan, a DSEJ indicou também que os prazos para a candidatura a projectos foram adiados. No que diz respeito ao Projecto do Prémio sobre a Aprendizagem Contínua, o prazo foi prorrogado até ao dia 7 de Fevereiro. No que diz respeito às Bolsas-Empréstimo do Ensino Superior, os alunos interessados podem candidatar-se até ao dia 3 de Fevereiro, tendo em conta que todos os trabalhadores da Administração Pública estão dispensados de comparecer ao serviço nos dias 30 e 31 de Janeiro.
Hoje Macau SociedadeEnsino infantil | 92 por cento de crianças em idade escolar no registo central [dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) emitiu ontem um comunicado onde aponta que, até às 17h de ontem já tinham feito inscrição no sistema de registo central para as escolas de ensino infantil um total de 5.400 crianças, número que representa 92 por cento de crianças em idade escolar. O mesmo comunicado dá conta que “o processo foi bem-sucedido, tendo cada registo demorado, em média, dez minutos a efectuar”. O registo central para o ingresso nas escolas do ensino infantil termina na segunda-feira. No registo central para o ano lectivo de 2020/2021 podem ser inscritas crianças que, até 31 de Dezembro de 2020, completem 3 anos (nascidas até 31 de Dezembro de 2017) e as que, até 31 de Dezembro de 2020, completem cinco anos de idade e sejam possuidoras das condições requeridas para o acesso ao ensino infantil em Macau. A DSEJ prevê que sejam disponibilizadas 7.300 vagas para o primeiro ano do ensino infantil, “quantidade que se afigura suficiente para o número de crianças, cerca de 5.900, a ingressar no primeiro ano do ensino infantil nesse ano lectivo”.