Ka I e Benfica vão disputar final do Torneio de Futebol de Sete

[dropcap style≠’circle’]Á[/dropcap]guias e Ka I, uma da destas equipa vai ser a vencedora do torneio da Associação de Futebol de Macau, após terem batido Kei Lun, por 4-1, e Cheng Fung, por 2-1, respectivamente. As equipas derrotas vão disputar no mesmo dia o terceiro lugar.

Após ter sido realizado o sorteio para o Torneio de Futebol de Sete, houve a impressão que com Benfica, Ka I e Sporting no Grupo B da competição, que este era o grupo da morte. Essa ideia ficou provada na sexta-feira, quando Ka I e Benfica eliminaram, nas meias-finais, as equipas apuradas no Grupo A, Kei Lun e Cheng Fung.

No primeiro encontro da noite no Canídromo, o público foi brindado com uma partida muito bem disputada e com um ritmo elevado, entre Ka I e Cheng Fung. Apesar de ter sido o Ka I a vencer por 2-1, foi o adversário que marcou primeiro.

Aos seis minutos do encontro, Ronieli Nascimento aproveitou um passo longo do guarda-redes Juninho, e depois de uma excelente recepção fez a bola passar por cima do guardião Domingos Chan.

Já os jogadores começavam a pensar no intervalo, quando aos 17 minutos William conseguiu igualar o encontro. Depois de uma excelente assistência de Sami, o brasileiro cabeceou, sem hipóteses para Juninho e fez o 1-1.

No segundo tempo, o Ka I continuou a ser a melhor equipa, mas só conseguiu chegar à vitória de maneira dramática. No último minuto do encontro, Sami confirmou o estatuto de homem do jogo, e depois de ter feito uma assistência para golo, acabaria também por deixar o nome na lista de marcadores.

Após uma excelente arrancada pelo corredor direito, Sami finalizou o trabalho individual com o 2-1, que eliminou o Cheng Fung.

Domínio encarnado

No outro encontro, as águias conseguiu vencer o Kei Lun por 4-1, numa partida em que estiveram quase sempre na liderança, e de forma confortável.

O primeiro golo chegou na marcação de um livre directo. Após falta sobre jogador das águias, aos dois minutos, Edgar Teixeira foi chamado para a cobrança e a bola só parou dentro da baliza do adversário.

As águias não tiraram o pé do acelerador, e seis minuto depois, Amâncio, internacional por Macau, fez o 2-0. Após uma jogada colectiva, houve um primeiro remato que o guarda-redes do Kei Lun conseguiu defender, mas a bola sobrou para o macaense, que encostou para o segundo tento da partida.

Na segunda parte, o Benfica continuou a controlar os acontecimentos, e aos 33 minutos Edgar Teixeira bisou, ao apontar o 3-0 para as águias. Foi nessa altura que o Kei Lun conseguiu finalmente dar uma resposta e reduziu, por intermédio de Chan Kin Seng, para 3-1. Este foi o primeiro golo sofrido na competição pelas águias.

Finalmente, o Benfica chegou ao 4-1, quando faltavam dois minutos para o fim, por intermédio de Vinícus.

A final de quarta-feira está marcada para as 20h30, no Canídromo. Na fase de grupos, quando Ka I e Benfica se encontraram, as águias saíram vencedoras por 2-0. Carlos Leonel foi o autor dos dois tentos.

27 Nov 2017

Ka I e Benfica vão disputar final do Torneio de Futebol de Sete

Águias e Ka I, uma da destas equipa vai ser a vencedora do torneio da Associação de Futebol de Macau, após terem batido Kei Lun, por 4-1, e Cheng Fung, por 2-1, respectivamente. As equipas derrotas vão disputar no mesmo dia o terceiro lugar

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]pós ter sido realizado o sorteio para o Torneio de Futebol de Sete, houve a impressão que com Benfica, Ka I e Sporting no Grupo B da competição, que este era o grupo da morte. Essa ideia ficou provada na sexta-feira, quando Ka I e Benfica eliminaram, nas meias-finais, as equipas apuradas no Grupo A, Kei Lun e Cheng Fung.

No primeiro encontro da noite no Canídromo, o público foi brindado com uma partida muito bem disputada e com um ritmo elevado, entre Ka I e Cheng Fung. Apesar de ter sido o Ka I a vencer por 2-1, foi o adversário que marcou primeiro.

Aos seis minutos do encontro, Ronieli Nascimento aproveitou um passo longo do guarda-redes Juninho, e depois de uma excelente recepção fez a bola passar por cima do guardião Domingos Chan.

Já os jogadores começavam a pensar no intervalo, quando aos 17 minutos William conseguiu igualar o encontro. Depois de uma excelente assistência de Sami, o brasileiro cabeceou, sem hipóteses para Juninho e fez o 1-1.

No segundo tempo, o Ka I continuou a ser a melhor equipa, mas só conseguiu chegar à vitória de maneira dramática. No último minuto do encontro, Sami confirmou o estatuto de homem do jogo, e depois de ter feito uma assistência para golo, acabaria também por deixar o nome na lista de marcadores.

Após uma excelente arrancada pelo corredor direito, Sami finalizou o trabalho individual com o 2-1, que eliminou o Cheng Fung.

Domínio encarnado

No outro encontro, as águias conseguiu vencer o Kei Lun por 4-1, numa partida em que estiveram quase sempre na liderança, e de forma confortável.

O primeiro golo chegou na marcação de um livre directo. Após falta sobre jogador das águias, aos dois minutos, Edgar Teixeira foi chamado para a cobrança e a bola só parou dentro da baliza do adversário.

As águias não tiraram o pé do acelerador, e seis minuto depois, Amâncio, internacional por Macau, fez o 2-0. Após uma jogada colectiva, houve um primeiro remato que o guarda-redes do Kei Lun conseguiu defender, mas a bola sobrou para o macaense, que encostou para o segundo tento da partida.

Na segunda parte, o Benfica continuou a controlar os acontecimentos, e aos 33 minutos Edgar Teixeira bisou, ao apontar o 3-0 para as águias. Foi nessa altura que o Kei Lun conseguiu finalmente dar uma resposta e reduziu, por intermédio de Chan Kin Seng, para 3-1. Este foi o primeiro golo sofrido na competição pelas águias.

Finalmente, o Benfica chegou ao 4-1, quando faltavam dois minutos para o fim, por intermédio de Vinícus, de penálti.

A final de quarta-feira está marcada para as 20h30, no Canídromo. Na fase de grupos, quando Ka I e Benfica se encontraram, as águias saíram vencedoras por 2-0. Carlos Leonel foi o autor dos dois tentos.

25 Nov 2017

Futebol de Sete | Benfica bate Sporting por 2-0 e está nas “meias-finais”

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]pesar de uma boa primeira parte, os leões não conseguiram marcar qualquer golo diante das águias e perderam o encontro decisivo. Nas “meias” do Torneio de Futebol de Sete os encarnados vão ter pela frente o Kei Lun enquanto o Ka I vai defrontar o Cheng Fung.

O Benfica de Macau e o Ka I são as duas equipas do Grupo B que se apuraram para as ‘meias-finais’ do Torneio de Futebol de Sete, após as águias terem vencido, na sexta-feira, o Sporting de Macau por 2-0. Os apurados juntam-se assim a Cheng Fung e Kei Lun, que já se tinham qualificado, através do Grupo A.

Na passada sexta-feira, águias e leões encontram-se no Canídromo para o encontro decisivo, mas depois de uma primeira parte muito bem conseguida do Sporting, foi o Benfica que venceu a partida.

Já no segundo tempo, o defesa do Benfica Chan Man tenta fazer um passe em profundidade para desmarcar Nicholas Torrão. A bola sofre um desvio na defensiva contrário, e acaba por seguir mesmo para a frente do avançado das águias. Torrão rodou e rematou em jeito, fazendo o 1-0 , com a bola a passar por cima do guardião adversário.

O golo foi apontado logo no primeiro minuto da segunda parte e teve um impacto no ânimo leonino. Mais sete minutos, e aos 28, arrancada forte, pelo lado esquerdo, do Benfica e assistência para Carlos Leonel. À entrada da área o avançado rematou para o 2-0.

Ao HM, Daniel Melo, director técnico do Benfica, destacou o facto da formação não ter sofrido golos e ter tido uma actuação muito pragmática.

“Não termos sofridos golos mais uma vez, mostra que estamos muito bem em termos defensivos. Mas o mais importante era fechar a participação na fase de grupos, para facilitar as contas do apuramento. Foi que conseguimos”, disse o director técnico.

“O nosso objectivo foi alcançado, conseguimos chegar às meias-finais. Agora queremos vencer o próximo desafio, antes de pensar em definir outras metas para a competição”, acrescentou.

Capela elogia progressão

Por sua vez, Nuno Capela, treinador dos leões, elogiou o desempenho da primeira parte no encontro de sexta-feira, reconhecendo que depois do primeiro golo a equipa acusou a desvantagem.

“O Sporting fez uma excelente primeira parte. Dominámos o jogo, criámos muitas oportunidades e há uma flagrante aos três, quatro ou cinco minutos, em que existe uma clara grande penalidade a nosso favor que não foi assinalada”, disse o técnico leonino.

“Apesar desse lance continuámos a trabalhar porque só a vitória nos interessava. A equipa tentou tudo, mas depois na segunda parte sofremos cedo e começamos a sentir que já ia ser complicado virar o jogo”, reconheceu.

Na próxima fase da competição o Benfica vai ter pela frente o Kei Lun, e o Ka I vai defrontar o Cheng Fung. Os encontros ainda não estão agendados no portal oficial da Associação de Futebol de Macau.

Para o Benfica, o objectivo passa agora por conseguir carimbar a presença na final: “Na meia-final vamos tentar ter mais controlo de jogo, mais iniciativa e materializar essa postura. O objectivo vai ser sempre trabalhar para nos qualificarmos para a final”, afirmou Daniel Melo.

20 Nov 2017

Futebol de Sete | Benfica de Macau impõe derrota ao Ka I por 2-0

O Ka I não conseguiu manter a boa forma da jornada inaugural e foi derrotado pelos encarnados por 2-0, na quarta-feira. Ao HM, Josecler deu os parabéns ao Benfica pela exibição mas critica a arbitragem

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Benfica de Macau estreou-se da melhor maneira no Torneio de Futebol de Sete e derrotou o Ka I por 2-0, com golos de Carlos Leonel. O encontro do Grupo B da competição teve lugar no Estádio do Canídromo e gerou alguma polémica.

À entrada da partida, a equipa orientada pelo técnico Josecler estava numa situação mais confortável, depois do triunfo por 7-0, diante do Chiba no arranque da competição. Contudo, na quarta-feira à noite, a equipa do Ka I não conseguiu capitalizar a confiança. Ao HM, Josecler culpou, em parte, a arbitragem pelo resultado.

O treinador do Ka I queixa-se de um lance, aos cinco minutos, em que defende que Amâncio devia ter sido expulso por agarrar William, que estava isolado à frente da baliza. Josecler apontou também o dedo ao árbitro por não ter marcado uma alegada falta sofrida pelo guarda-redes Domingos Chan, no lance que resultou no primeiro golo do encontro.

“Tenho a certeza que demos o nosso melhor, mas não conseguimos ganhar. Não vou culpar totalmente a arbitragem pelo resultado, até porque a nossa equipa não conseguiu marcar um golo, mas tenho a certeza que teve influência no resultado”, afirmou o técnico, ao HM.

“Depois desses momentos o Benfica apanhou-se em vantagem e com uma equipa muito experiente conseguiram gerir bem os acontecimentos. Merece os parabéns por isso”, realçou.

Josecler reconheceu igualmente que o Ka I poderia ter tido expulso um jogador no final, o que não aconteceu, mas defende que se o Benfica tivesse ficado a jogar menos um desde os cinco minutos os acontecimentos teriam sido diferentes.

No entanto, o treinador brasileiro acredita que a equipa vai dar a volta a esta situação e que ainda pode qualificar-se para as meias-finais do torneio, apesar de reconhecer que não é uma tarefa fácil nos dois jogos que faltam disputar.

No outro encontro do grupo disputado na quarta-feira, o Sporting impôs-se perante o Chiba, por 3-0. Ao contrário do encontro anterior, o Chiba entrou mal na partida e logo no primeiro minuto sofreu o 1-0. Denílson foi o autor do primeiro golo. Antes do intervalo, Fabrício também marcou e fez o 2-0. O mesmo jogadore foi o responsável pelo 3-0, aos 21 minutos.

Nesta altura, o Sporting lidera o Grupo B, com 6 pontos, seguido por Benfica e Ka I, com três pontos cada, sendo que as águias tem menos um jogo disputado. Polícia e Chiba estão no último lugar com zero pontos, sendo que a equipa das forças de segurança também só tem encontro disputado.

Kei Lun lidera Grupo A

Em relação ao Grupo A, cujos encontros também se realizaram na quarta-feira, Cheng Fung e Sub-23 estrearam-se na competição, com a equipa tutelada pela Associação de Futebol de Macau a perder por 2-1.

Os sub-23 até estiveram na frente, com um golo aos dois minutos de Mok Koi Hei, mas Cheong Ka Chon, aos sete minutos, e Ronieli, aos 16, deram a volta ao resultado.

No outro encontro, o Lam Pak perdeu diante do Kei Lun, por 1-0, com um golo de Oumar Diarra.

Após a segunda jornada, o Kei Lun lidera com seis pontos o Grupo A, seguido por Cheng Fung, com três pontos e menos um jogo. Seguem-se Lam Pak e Polícia B, com 1 ponto, e Monte Carlo e Sub-23 com zero pontos.

20 Out 2017

Benfica de Macau garante licenciamento para Taça AFC

O Benfica de Macau está a um passo de a participar na Taça AFC, depois de se ter tornado o primeiro clube do território a ter uma licença oficial da Confederação Asiática. Agora, falta o estádio e o dinheiro para as despesas dos jogos

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] presença do Benfica de Macau na edição de 2018 da Taça AFC (Confederação de Futebol Asiática) ficou mais próxima de se concretizar, após as águias se terem tornado o primeiro clube do território a garantir uma licença para participar na competição. A decisão da AFC foi comunicada ao clube, na terça-feira, e revelada ontem, em comunicado.

No entanto, para que o clube dirigido pelo macaense Duarte Alves se torne na primeira equipa de Macau a participar na competição, é preciso garantir um estádio e apoios financeiros que permitam fazer face a todas as despesas. A situação foi explicada, ontem, ao HM, pelo próprio administrador do Benfica de Macau.

“Agora tudo depende de factores financeiros. Nos jogos fora, a AFC dá um subsídio para as viagens, que nem sempre cobre todas as despesas. Mas nos jogos em casa, temos a responsabilidade de garantir os recursos de hotel e logística das equipas visitantes. Também temos de arranjar um estádio e tratar da logística para a realização dos encontros”, disse Duarte Alves.

Esta é uma situação nova para qualquer clube do território, pelo que Duarte Alves admite que só vai ser possível concretizar com os apoios da Associação de Futebol de Macau (AFM) e do Instituto de Desporto (ID).

“Temos de cobrir os custos de 20 quartos de hotel para os visitantes, mais 10 para os membros da AFC. Também temos de pagar os custos de alimentação e esse tipo de despesas para os agentes vindos de fora. Para um clube de Macau, esta realidade não é fácil e vai ser necessário fazer parcerias com a associação, o ID e empresas locais”, admitiu.

O responsável das águias elogiou todo o apoio da AFM, ao longo do processo de inscrição. Agora, espera que a associação possa ajudar o Benfica de Macau com a experiência acumulada com os jogos da Selecção local.

“Temos de ver até onde podemos trabalhar com a AFM e o ID para trazer os encontros para Macau. A AFM tem este tipo de experiência porque é semelhante aos jogos da selecção”, apontou o administrador.

Plantel por definir

Caso todas as condições estejam reunidas, o Benfica de Macau vai ficar no Zona da Ásia Oriental, onde irá defrontar equipas da Mongólia, Coreia do Norte, Taiwan e Guam. Neste momento Kaohsiung City e Taipé City, de Taiwan, Erchin, da Mongólia, e os Rovers FC, de Guam são os possíveis adversários do Benfica já conhecidos.

À semelhança do que sucedeu este ano, a competição só deve começar por volta de Março de 2018, altura em que o Benfica de Macau já estará a disputar a Liga de Elite.

Por isso, Duarte Alves reconhece que ainda tem tempo para pensar na equipa técnica e no plantel para a próxima época. A prioridade, neste momento, é mesmo garantir as condições para a participação na Taça AFC.

“Ainda está tudo muito fresco. Ainda não começámos a definir quem são os jogadores com que vamos contar e os estrangeiros que vamos inscrever na competição”, afirmou. “Primeiro temos de definir bem com os nossos parceiros aquilo com que podemos contar e que apoios vamos ter”, sublinhou.

Questionado sobre os níveis de confiança para a concretização da segunda fase de preparativos, Duarte Alves limitou-se a dizer que “não é impossível”.

29 Set 2017

Benfica de Macau sagra-se tetracampeão

[dropcap style≠’circle’]P[/dropcap]elo quarto ano consecutivo o Benfica de Macau imita a sua casa mãe e torna-se tetra campeão. Não há duvida da supremacia deste clube para as demais equipas deste campeonato.

Desde que os encarnados subiram à primeira divisão,só no primeiro ano não conseguiram o titulo,na altura ganho pelos atuais segundos classificados,o Monte Carlo,a partir dai tem sido sempre a somar ligas.Este ano foi mais difícil do que se esperava no inicio do campeonato,com a perda de pontos em jogos teoricamente fáceis,como os pontos perdidos em ambos os confrontos com Cheng Fung ou a derrota com o Monte Carlo.Com todo o respeito pelas outras equipas mas no meu entender,esses pontos perdidos são mais demérito dos encarnados do que o contrario,porque neste momento o mais difícil para quem treine o Benfica é arranjar motivação para continuar a ganhar sabendo os jogadores que são superiores ao resto da concorrência.Como exemplo vou o usar o jogo da segunda jornada com o Cheng Fung ,foi um jogo em que os encarnados deixaram o jogo correr que na certeza iriam marcar e ganhar,com falta de intensidade no seu jogo,para mais semanas antes tinham ficado a saber que tinham ficado fora da AFC com um erro da Associação.Neste momento é essa mesma AFC que faz correr este clube e este ano todos nos esperamos que isso aconteça e ai sim veremos o que este grupo liderado por Henrique Nunes é capaz de nos mostrar,porque garanto que o melhor deste Benfica será visto com equipas iguais ou superiores.Aquando da AFC será a cereja no topo do bolo para o Homem forte do futebol dos encarnados e mentor de todo este projecto,Duarte Alves,que curiosamente ontem teve mais um aniversario com um tetra como presente.

Monte Carlo

Teria que falar do segundo classificado da Liga Elite pelo o segundo ano consecutivo,mas para mim pelo o segundo ano consecutivo é para mim o campeão da formação.Impressionante o trabalho realizado pelo treinador Claudio Roberto,que com recursos bem menores que os encarnado tem estado na luta sempre até ao fim mas o que me ressalva mais à vista é numero de jovens que já lançou neste dois últimos anos,aproveitando muito bem o trabalho de academia que a estrutura do Monte Carlo realiza melhor do que ninguém à muitos anos consecutivos.Muitos jogadores que deram à seleção nacional e neste momento muitos deste jovens ja deveriam ter uma oportunidade nesta seleção.

 

Resultados finais

Ka I 3 Vs 3 Development Team

Benfica de Macau 7 vs Sporting Macau 1

Monte Carlo 9 Vs Lai Chi 1

3 Jul 2017

Sexta jornada da Liga de Elite | Estrondosa vitória encarnada

João Maria Pegado

[dropcap style≠’circle’]C[/dropcap]om estrondo, foi assim  que o Monte Carlo caiu aos pés do Benfica De Macau. Se duvidas existiam sobre quem seria a melhor equipa do campeonato, sábado ficaram dissipadas. Os encarnados despacharam literalmente os canarinhos por 6-0. Como foi possível um resultado tão desnivelado entre as duas melhores equipas do campeonato local?

Desinvestimento torna Benfica mais forte

Comecemos pelo que foi dito num artigo anterior. Este campeonato está mais fraco devido ao desinvestimento de equipas de topo(KA I, Sporting de Macau) e à apatia da Associação que ignora estas situações encarando-as como normais, sem se preocupar em ver o seu produto empobrecido. Quem ‘lucrou’ com a situação foi o Benfica de Macau, que foi prejudicado pela mesma associação no caso AFC. Juntou à sua forte equipa os melhores jogadores locais dessas equipas(Sporting, KAI) e passou ter um fortíssimo plantel.

Monte Carlo

Um paradoxo completo a maneira como o seu treinador montou o plantel para esta época e o seu modelo de jogo para este desafio.  E passo a explicar falando do jogo deste fim de semana. Com tudo que foi escrito anteriormente ficou claro que o título se iria decidir nos dois jogos entre estas equipas, por isso a planificação do plantel teria de ter em foco a maneira que se iria jogar esses mesmo duelos, mais da parte do Monte Carlo visto não ter os mesmos recursos que o Benfica em termos de jogadores locais. Os profissionais a contratar teriam que ser a pensar nestes jogos.

O que observei neste fim de semana foi um treinador do Monte Carlo com um obsessão exagerada pela organização defensiva. Ora bem, tal como escrevi na antevisão desta jornada, esse é o ponto mais frágil do Monte Carlo. Sem nenhum jogador que possa controlar bem esse momento do jogo, se queria jogar desta forma então para quê a contratação de jogadores de cariz ofensivo? Sendo assim devia encarar este jogo(CPK também)de forma a potencializar o melhor que tem, o sector ofensivo, pressionando alto o Benfica e tentar ter o controlo do jogo ao invés de recuar excessivamente a sua equipa.

Benfica de Macau

Ao perceber-se desta situação, o treinador Henrique Nunes, fez o que tinha que fazer para ganhar este jogo, colocou a sua equipa subida no terreno a pressionar alto a inexperiente defesa dos canarinhos,  e colocando Edgar Teixeira e Marco Meireles em cima dos organizadores de jogo do Monte Carlo, Anderson Oliveira e Keverson Cardoso e os seus laterais a acompanharem os alas quando estes vinham buscar jogo interior, Neto e Hougaro.

A partir daqui o Monte Carlo estava amarrado e a sua linha defensiva não tinha qualidade para sair com a bola jogada, permitindo o Benfica ganhar a bola ainda na primeira fase de construção do Monte Carlo, que quando perdia a bola recuava em demasia deixando os médios e os centrais do Benfica jogarem à vontade e golos foram aparecendo com naturalidade.

O minuto 32, segundo golo é exemplo disso. A equipa canarinha estava com 2 linhas de 5 Homens separadas por 5 metros dentro da sua área num lançamento lateral para o Benfica na face lateral da grande área do Monte Carlo. E foi simples, lançamento para trás para os centrais que sem pressão dos avançados canarinhos, recuados em demasia, lançam a bola para as costas das duas linhas de 5 que subiram sem grande controlo da profundidade. Ching Hang recebe, coloca em Edgar que de peito assiste Leonel para o golo colectivo mais bonito do encontro.

Ao intervalo o jogo estava resolvido com 3-0 e a segunda parte foi uma formalidade com destaque para o grande golo de Carlos Leonel que de moinho fez o quinto golo.

Em suma, um jogo que mostra o desequilíbrio deste campeonato onde o treinador do Benfica leu muito bem e recuperou a intensidade que andava perdida nos seus jogadores e onde o treinador do Monte Carlo não potencializou as suas maiores armas colocando-as a fazer o que eles não tem de melhor para oferecer.

Nos restantes jogos, Kei Lun 1Vs3 CPK, com os três golos do CPK a aparecerem nos últimos 10 minutos, Cheg Fung 3Vs1 Development, a equipa de João Rosa de volta às vitórias. Na luta pela permanência, Sporting de Macau 1Vs1 Lai Chi, com destaque para o regresso de Junior Soares aos Leões e Policia 0Vs4 KA I, onde KAI apareceu também mais reforçado do que em jornadas anteriores.

Jogador da Jornada #45 Leonel Fernandes

Grande jogo do ponta de lança do Benfica, numa exibição onde não poupou esforços, pressionou alto quando não tinha a bola como também atacava ferozmente a profundidade à procura da mesma. Com bola, foi letal na altura de finalizar com um hat-trick e com golo para mais tarde recordar.

7 Mar 2017

Henrique Nunes, treinador do Benfica de Macau: “Joga-se bom futebol para as condições que temos”

Aos 61 anos, e depois de uma vida dedicada ao futebol com títulos pelo meio, Henrique Nunes estava decidido a encerrar a carreira quando chegou o convite do Benfica de Macau. Uma experiência gratificante mas frustrante, pois a “falta de condições de treino não deixam nem atletas nem treinadores evoluírem”. Caso contrário, há jogadores locais que até poderiam ambicionar ligas mais competitivas

Várias vezes tem sido referido que a sua adaptação a Macau não foi fácil. Quer consubstanciar?
Não foi e continua a não ser. Vamo-nos adaptando, mas continua a ser muito difícil. A grande dificuldade é a falta de espaços para treino, que é diária, e o facto de mesmo os que temos serem extremamente duros. Reconheço que é igual para todos mas é difícil conviver com esta realidade. Além disso, o facto de os atletas locais não terem o culto do treino também não ajuda. Para eles, o futebol é algo lúdico. Não estava habituado a isso uma vez que sempre treinei equipas profissionais.

A falta de espaços é então o principal problema…
Sim, naturalmente. Veja o nosso caso esta semana: temos um jogo na quinta-feira e terça e quarta não pudemos treinar. Se quisermos fazer alguma coisa temos de ir para a pista correr quando a nossa finalidade é jogar futebol. Estas dificuldades fazem com que o futebol em Macau não tenha uma evolução maior. Mas, já disse e volto a dizer: em Macau joga-se muito bom futebol para as condições de treino que as equipas têm. henrique nunes facebook

Que solução vê para isso? Macau tem pouco espaço mas poderia ser feito algo diferente?
Sabemos que Macau tem problemas de espaço. Mas existem formas de contornar isso. A ideia do Desporto para Todos é muito boa mas, se realmente existe uma selecção de Macau e se se pretende evoluir a modalidade, deveria existir preferência de treino pelo menos para os dois principais escalões. Às vezes chegamos ao terreno do hóquei e estão lá seis ou sete amigos a tentarem acertar na barra… Se a ideia for fazer evoluir a modalidade em Macau deviam existir espaços garantidos para as equipas da primeira e da segunda divisões.

Têm de marcar campos todos os dias, não é?
Todos os dias e às 6 da manhã. Ainda assim, frequentemente chegamos a essa hora e os campos já estão marcados. Planear o microciclo semanal assim é muito difícil porque nem sabemos que tipo de campo vamos ter na semana seguinte. É uma anarquia. Comparando com equipas dos distritais em Portugal, lá quase todas têm mais de um campo para treinarem. Com relvados sintéticos, naturalmente.

A relva sintética seria a solução para Macau?
Acho que é a única solução. Especialmente se continuarmos a privilegiar o Desporto para Todos. Com a intensidade de utilização que existe actualmente, os relvados sintéticos de ultima geração iriam resolver muitos problemas e até darem mais horas às equipas para treinarem.

Que tipo de reacções têm da associação de futebol?
Reportamos isto à nossa direcção e eles comunicam à associação. Mas, pelo que me apercebo, a associação está muito mais preocupada com o Desporto para Todos do que com a evolução do futebol local.

Pelo que vê dos jogadores que treina e observa nas outras equipas, acha que alguns, reunidas as condições de treino, poderiam ambicionar ligas mais competitivas?
Acho que sim. Comparando com Portugal, onde treinei sempre, temos aqui jogadores com condições. Não para chegarem já à Primeira Liga mas claramente para a Segunda. E, com algum trabalho, penso que chegariam à Primeira com alguma facilidade. Mas também não há dúvida que os jogadores ao chegarem a Macau estagnam. Não pode haver evolução do futebol em Macau enquanto não existirem espaços para treinos diários.

É frustrante, ou não?
É muito. Os primeiros meses foram muito difíceis e pensámos várias vezes em irmo-nos embora. Tivemos foi a felicidade de apanhar um grupo de trabalho que está junto há muito e que nos ajudou a suprir as dificuldades. Hoje posso dizer não estar arrependido de ter ficado mas, mesmo do ponto de vista da evolução como treinadores, é muito frustrante. O exemplo do Tiago. Veio como treinador de guarda-redes. Mas como pode ele treiná-los num piso quase tão rijo como o mármore e com balizas de sete? É frustrante. Macau oferece muito poucas condições aos seus atletas.

Existem equipas a mais em Macau?
De forma global, não há dúvida nenhuma. Poderiam existir menos divisões com menos equipas mas muito mais estruturadas para podermos ter um campeonato mais forte. Mesmo no caso da Liga Elite, um campeonato de 10 equipas, deveria privilegiar um play-off com as quatro primeiras.

Que lhe passou pela cabeça quando recebeu o convite de Macau?
Estou com 61 anos e já tinha assumido o final de carreira. Todavia, fiquei a pensar no assunto, falei com muitos amigos, alguns com negócios na região e todos me diziam para vir porque Macau era interessante e até seria uma forma de acabar bem a carreira. Pensei e achei que se as condições fossem agradáveis, porque não, e acabei por vir.

Está mesmo decidido a encerrar a carreira, então?
Sim, mais um ou dois anos e acabo.

Não quer ser um Trapattoni, então?
Não, até porque tenho quatro netinhas e elas ocupam-me muito tempo. Também comecei como jogador aos 14 anos, depois dei aulas de educação física, fui bancário mas quando subi o Feirense à I Divisão acabei por me dedicar como profissional. Mas já são muitos anos e esta profissão é muito desgastante.

Mas já existe contrato para a próxima época, ou não?
Tudo aponta que ficarei pelo menos mais um ano mas provavelmente será a minha ultima época. Não está tudo definido, já conversámos mas tudo indica que vou ficar mais um ano em Macau.

Que é preciso para ser um bom treinador?
Ora bem…. Gostava de ser melhor do que sou…

Porque diz isso?
Nestas coisas os momentos contam. Reconheço que quando apareci no futebol e subo o Feirense à I Liga se fosse hoje se calhar teria chegado a uma equipa maior. Hoje com grande facilidade um treinador que ainda não fez nada aparece na I liga com uma facilidade tremenda porque os empresários dominam muito o desporto mas eu nunca tive um. Caso contrário talvez tivesse tudo uma ascensão maior. Mas não é fundamental ter-se sido jogador para se ser um bom treinador mas é um dos princípios. Há espaço para todos claro, até porque hoje um em dia um treinador sozinho não consegue dar conta do recado. Mas acho importante ter-se vivido o desporto como atleta, a vivência do balneário, do jogo, dos treinadores que tivemos. E depois é o gosto, o trabalho e as ideias de cada um.

E se depois lhe aparecer uma proposta de Portugal? Termina? Ainda pode vir a arranjar um empresário?
(risos) Já não. Isto cansa um pouco…

A sério?
(risos) De facto, apesar da idade que tenho ainda me sinto com força para treinar. E sinto essa necessidade. Uma das grandes razões que me levou a vir para Macau foi estar parado há quase um ano. Estava farto do sedentarismo e tinha saudades.

Há uma relação muito especial com o Feirense…
Há. Mais de metade da minha carreira foi passada lá e como sou natural de Santa Maria da Feira, é o clube do meu coração e o clube que mais gosto de representar. Como atleta representei sempre o Feirense. Deixei de jogar com 28 anos porque tive de colocar uma prótese na anca. Depois comecei a treinar a formação, felizmente com algum sucesso, e fui convidado a assumir a primeira equipa, tinha eu 32 anos. Logo no primeiro ano subimos à Primeira Liga.

Foi campeão quantas vezes?

Pelo Gondomar, Arouca e Feirense, onde subi duas vezes, uma à Primeira e a outra à Segunda Liga.

Qual o treinador com melhores ideias?
O Guardiola. Para mim é o melhor. Foi um homem que trouxe uma ideia de jogo completamente diferente do que estávamos habituados e com grande sucesso.

O Mourinho é mesmo um treinador defensivo?
Fez grandes épocas e é um grande treinador, isso nem está em discussão, mas gostei essencialmente dele no Porto e nos primeiros anos no Chelsea quando as equipas dele jogavam muito à bola. Claro que foi campeão europeu no Inter mas estas suas equipas mais recentes não praticavam um bom futebol.

Que se terá passado? O processo dele mudou? Os jogadores…
Não faço ideia mas, por exemplo, não gostava nada do futebol que praticava o Inter. Era uma equipa muito defensiva que, dizem, devia-se à idade elevada dos jogadores. Mesmo no Real Madrid, existiam muitos bons jogadores mas nunca vi a equipa com um fio de jogo para chegar ao golo. Acho que era mais fruto da qualidade individual dos jogadores do que propriamente outra coisa.

Para terminar o assunto Mourinho, foi uma boa aposta para o Manchester?
Sim, ele é sempre uma boa aposta. Além disso, vai numa boa altura. O Manchester não tem ganho nada e o Mourinho tem a capacidade para colocar a equipa a ganhar.

“Poderiam existir menos divisões com menos equipas mas muito mais estruturadas para podermos ter um campeonato mais forte”

Quais devem ser as primeiras coisas que um treinador deve fazer quando chega a um clube com as condições essenciais para trabalhar?
O princípio é sempre formar o plantel de acordo com os objectivos da direcção mas, claro, tendo em conta os orçamentos e a sua respectiva adequação.

Como se gere o processo quando um treinador diz que precisa de reforços para atingir objectivos? Como se gere isso com os jogadores que já lá estão? Não se sentem menorizados?
Por isso é que se deve montar o plantel no princípio. A meio da época deve ter-se algum cuidado.

Europeu. Como o está a ver?
Mal. Não tenho visto muitos jogos por causa do adiantado da hora. Mas dos que vi ainda não vi grandes jogos. O melhor terá sido o do País de Gales. De início achava a Espanha e a Alemanha como favoritos mas depois de ter visto a Espanha fiquei um bocado na dúvida em relação a eles. Já da Alemanha gostei.

E Portugal?
Não estou tão optimista como o Fernando Santos mas acho que podemos fazer um bom campeonato. A equipa tem uma boa mescla de jogadores novos e outros mais experientes, todos com muita qualidade.

Não está optimista então, porquê?
Porque ao longo dos anos as nossas selecções chegam a esta fase e vão-se abaixo. Mas pode ser que a mudança de mentalidades que chegou aos clubes tenha agora também chegado à selecção. Mas não tenho grandes expectativas. Temos capacidade, mas…

Porque há falta de pontas de lança no futebol português? Defeitos de formação, mentalidade dos treinadores, o quê?
É pena termos tantos jogadores de qualidade no meio campo e não surgirem pontas de lança. Mas passa pela formação, pela necessidade de vocacionar atletas para jogarem naquela zona porque, por norma, toda a gente quer jogar no meio campo. Tem-se mais bola, os defesas não andam tão em cima… Por norma, quem gosta de jogar futebol e tem qualidade, quer ir para o meio campo. Têm de andar mais mas sentem-se mais à vontade.

O Éder foi uma boa escolha para a selecção?
Acho que sim. Estou com o Fernando Santos. Pode não ser o ponta de lança de sonho que todos desejamos mas é o melhor que temos disponível.

“A associação está muito mais preocupada com o Desporto para Todos do que com a evolução do futebol local”

O treinador que lhe causou mais problemas em jogo?
Considerando equipas de nível equiparado, o Victor Oliveira. Só ele, por acaso, tem mais jogos na II Liga que eu.

Ele parece não querer outra coisa…
Ele é que está correcto. Assim, acaba por arranjar bons projectos para subir, exige o plantel que quer e ganha muito mais do que se estivesse na Primeira. Ele é pago na Segunda ao nível da Primeira.

Então é o mais difícil, porquê?
Porque monta equipas muito homogéneas. Não praticam um futebol exuberante mas são muito coesas. Não marcam muitos golos mas também não sofrem muitos. São equipas compactas, difíceis.

E o Jesus? É assim tão bom como ele diz?
(risos) Ele é um bom treinador. Gosto muito da forma como as equipas dele jogam mas no restante acho-o extremamente convencido. Por isso, acaba por não ser uma pessoa simpática no nosso meio. Há muitos de nós que não o vêem com bons olhos porque ele, para atingir os seus fins, se tiver que atropelar, atropela. E depois fala demais e acaba por dizer coisas que não deve.

A sua melhor recordação do futebol
Tive duas subidas à I Divisão com o Feirense. Uma como jogador, outra como treinador e esta foi, claramente, a que me deu mais gozo além de termos sido campeões nacionais da II Divisão.

15 Jun 2016