Aeroporto de Macau recebe mais de dois milhões de passageiros no 1.º trimestre

[dropcap]O[/dropcap] aeroporto internacional de Macau anunciou ontem ter registado 2,33 milhões de passageiros no primeiro trimestre de 2019, um aumento de 17% em comparação com o período homólogo do ano passado.

Entre Janeiro e Março, o aeroporto recebeu uma média diária de 25.000 passageiros, de acordo com um comunicado da Sociedade do Aeroporto Internacional de Macau (CAM). Durante este período, o tráfego aéreo superou os 18.000 voos, um aumento de 17% comparativamente a igual período do ano passado.

Os mercados do interior da China, do Sudeste Asiático e de Taiwan registaram um aumento de 28%, 14% e 4%, respectivamente. Já as viagens em companhias aéreas convencionais e ‘low cost’ registaram aumentos respectivos de 11% e 29%.

O aeroporto internacional de Macau deve chegar este ano ao recorde de 8,7 milhões de passageiros, informou a CAM, sociedade que gere aquela infra-estrutura.

Em 2018, o aeroporto de Macau registou um recorde de 8,26 milhões de passageiros, um aumento de 15% em relação a 2017, e “o tráfego de passageiros mais alto” de sempre, 12 vezes superior à população de Macau, sublinhou a empresa, num outro comunicado.

Actualmente existem 27 companhias aéreas a operar no aeroporto, ligando Macau a mais de meia centena de destinos.

5 Abr 2019

CAM tem de entregar relatório em 30 dias sobre entradas em zonas restritas

[dropcap]A[/dropcap] CAM tem um mês para entregar um relatório final sobre os recentes dois casos de entrada em zonas de acesso restrito do Aeroporto Internacional por passageiros, revelou ontem a Autoridade de Aviação Civil (AACM).

Além de uma investigação às causas dos incidentes, o órgão regulador quer planos concretos por parte da operadora do Aeroporto Internacional de Macau que permitam travar a ocorrência de novos casos do tipo.

“Os relatórios preliminares com o relato factual dos dois casos foram-nos entregues ontem pela proprietária do aeroporto, a CAM. Exigimos ainda à CAM que nos entregue, no prazo de 30 dias, um relatório de investigação final, elencando as causas e as medidas correctivas”, informou a AACM em comunicado. Não obstante, o órgão, liderado por Simon Chan, deu ainda conta de que “iniciou a sua própria investigação relativamente aos dois casos”.

À luz da lei o operador tem de “assegurar o normal funcionamento e a segurança operacional no aeródromo”, pelo que a AACM vai “estudar a penalização a impor, se tal for considerada necessária após a investigação”, refere o órgão regulador.

“Os casos de dois passageiros que entraram na área restrita do aeroporto sem autorização, detidos posteriormente pela polícia e pelos funcionários do aeroporto há dias são, de facto, violações aos requisitos de segurança do aeroporto. Lamentamos que tais casos tenham acontecido no nosso aeroporto”, diz a AACM na mesma nota.

Os recentes incidentes foram qualificados pelo secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, como “preocupantes”.

4 Abr 2019

AACM | Relatório recomenda revisão de procedimentos de segurança no Aeroporto

O relatório da Autoridade de Aviação Civil de Macau sobre o caso das aterragens falhadas do Airbus da Capital Airlines conclui que o Aeroporto de Macau deve rever alguns procedimentos de segurança. Entre outras propostas, é sugerida a instalação de um sistema de detecção de condições meteorológicas adversas para aterragem e de detritos na pista

 

[dropcap]C[/dropcap]omo se previa, as condições meteorológicas estiveram na origem do incidente que forçou o Airbus A320-214 da Capital Airlines a aterrar no Aeroporto de Baoan em Shenzhen, depois de duas tentativas falhadas de aterragem no Aeroporto Internacional de Macau.

Esta é uma das conclusões do relatório final elaborado pela Autoridade de Aviação Civil de Macau (AACM) sobre o incidente da aeronave da companhia do Interior da China, ocorrido no passado dia 28 de Agosto.

Em primeiro lugar, a AACM entende que o aeroporto local deve “instalar equipamento apropriado para detectar condições meteorológicas adversas”, incluindo as ondulações de fluxo de ar que fizeram a aeronave da Capital Airlines perder altitude subitamente quando se preparava para tocar na pista do Aeroporto Internacional de Macau.

Além disso, é também sugerida uma revisão das operações e procedimentos que verificam a existência de objectos estranhos, ou destroços, na pista. Esta recomendação ganha particular relevo tendo em conta que na sequência da segunda abordagem ao Aeroporto de Macau, o Airbus da Capital Airlines ficou com o trem de aterragem destruído, espalhando destroços pela pista. Aliás, a AACM indica que a Companhia de Aeroporto de Macau (CAM) deve aferir a necessidade de instalar um equipamento de detecção automática de detritos na pista.

Simuladores e fiscais

Parte dos detritos do trem de aterragem viriam a atingir o motor esquerdo da aeronave. Quando o avião voltou a ganhar altitude, depois da segunda aterragem falhada, a torre de controlo do Aeroporto de Macau comunicou com o Airbus informando a tripulação da existência de fogo no motor esquerdo da aeronave. Segundo o relatório da AACM, ambos os pilotos não perceberam a comunicação da torre de controlo e perguntaram que motor estava em chamas.

Depois das tentativas falhadas de aterrar em Macau, o avião seguiu em direcção a Shenzhen onde aterrou em segurança, tendo sido accionado o mecanismo de resposta de emergência. A pista do Aeroporto de Baoan teve de ser temporariamente fechada devido à detecção de detritos de dois pneus do Airbus da Capital Airlines.

Os mais de 160 tripulantes do avião não sofreram ferimentos graves, excepto cinco feridos leves que foram imediatamente socorridos, sem que tenha havido necessidade de internamento hospitalar.

Como o avião pertence a uma companhia chinesa e aterrou em Shenzhen, o relatório ao incidente foi elaborado pela AAMC em conjunto com a congénere chinesa.

4 Abr 2019

Aeroporto | Wong Sio Chak qualifica de “preocupante” entradas em zona interdita

[dropcap]O[/dropcap] secretário para a Segurança qualificou ontem de “preocupante” os dois casos de entrada em zonas de acesso restrito do Aeroporto Internacional de Macau (AIM) conhecidos no dia anterior.

Face à possibilidade de negligência, Wong Sio Chak admite que a empresa responsável pela segurança [a SEMAC] possa vir a ser punida. Actualmente, o caso encontra-se nas mãos da Polícia de Segurança Pública (PSP), mas o titular da pasta da Segurança adiantou que vai falar com a Autoridade de Aviação Civil (AACM).

O HM contactou a AMCM para perceber os procedimentos a serem realizados, mas não obteve resposta até ao fecho da edição. O HM também contactou a CAM – Sociedade do Aeroporto de Macau no sentido de perceber que medidas vão ser tomadas.

“A CAM vai inteirar-se da situação das unidades de operação relacionadas e espera melhorar a eficiência da formação e do trabalho à medida que o aeroporto se desenvolve, de modo a manter a qualidade do serviço no aeroporto”, afirmou um porta-voz da CAM, sem adiantar mais.

3 Abr 2019

Aeroporto | Três mulheres entram em zona de acesso restrito

[dropcap]T[/dropcap]rês mulheres conseguiram ultrapassar o sistema de segurança do Aeroporto Internacional de Macau (AIM) e aceder a áreas de acesso restrito, de acordo com informação divulgada ontem pela Polícia Judiciária.

Segundo o canal chinês da Rádio Macau, duas das visitantes tinham passaporte do Interior da China e foram encontradas na área de entrega de bagagem à procura de uma mala que alegadamente estaria perdia.

De acordo com a explicação de uma delas às autoridades, as duas mulheres só deram pela falta da bagagem na altura de fazer check-in no hotel, mas depois conseguiram regressar ao aeroporto e aceder à zona de acesso restrito de entrega de bagagem.

Já a terceira mulher, da Coreia do Sul, entrou na zona de embarque apesar de não ter bilhete com o alegado intuito de embarcar num avião para o Japão. Por sua vez, a segurança argumentou que não conseguiu detectar os três casos a tempo de evitá-los devido ao elevado número de passageiros.

2 Abr 2019

Aeroporto | Esperados 8,7 milhões de passageiros este ano

[dropcap]A[/dropcap] Companhia do Aeroporto de Macau (CAM) espera alcançar a meta de 8,7 milhões de passageiros em 2019, após ter atingido a marca recorde de 8,26 milhões no ano passado. Em comunicado, divulgado na terça-feira, a CAM traça objectivos em diferentes frentes, como ao nível do movimento de aeronaves (de mais de 65 mil para 69 mil em 2019) ou do transporte de carga (de 41.500 para 42.750 toneladas).

O Aeroporto Internacional de Macau (AIM) fechou 2018 com receitas de 5,49 milhões de patacas – mais 11 por cento do que em 2017. Ao longo do ano passado, seis companhias aéreas passaram a operar no AIM e dez novas rotas foram adicionadas, elevando para 27 o número de transportadoras aéreas e para 51 o total de ligações de e para Macau, indicou a CAM na mesma nota.

24 Jan 2019

Aeroporto | Estimadas receitas superiores a 5 mil milhões no ano passado

[dropcap]O[/dropcap] Aeroporto Internacional de Macau (AIM) arrecadou receitas superiores 5 mil milhões de patacas em 2018, ano em que registou 8,26 milhões de passageiros, um valor recorde em 23 anos de operação. O número redondo foi disponibilizado pela Companhia do Aeroporto (CAM) no seu mais recente boletim.

No documento, publicado no portal da operadora, a empresa diz que o AIM “alcançou um avanço histórico”, embora sem facultar o valor concreto ou a taxa de aumento. Em 2017, as receitas do AIM ascenderam a 4,9 mil milhões de patacas.

A CAM faz ainda referência à dívida aos accionistas, entre os quais o Governo, enfatizando que tem vindo a ser paga de acordo com o plano. Segundo dados complementares à Lei do Orçamento, facultados aos deputados, aquando da discussão da proposta de lei, o Governo prevê encaixar este ano 75 milhões de patacas com mais uma prestação do empréstimo concedido à CAM no valor global de 1,65 mil milhões de patacas.

Ao HM, a Direcção dos Serviços de Finanças confirmou não haver, porém, uma meta temporal para o pagamento integral da dívida remanescente. O pagamento foi dividido em três fases: a primeira terminou em 2016, a segunda iniciou-se em 2017 e termina em 2022, enquanto a terceira começa em 2023 e continuará nos anos seguintes até à devolução total do empréstimo concedido para resolver a situação financeira da empresa. Até ao momento, a CAM liquidou aproximadamente 300 milhões de patacas.

Já as emissões de dióxido de carbono (CO2) foram reduzidas em 41 por cento em cinco anos. “As metas de redução das emissões de carbono nos movimentos em 20 por cento em 2018 foram alcançadas. A redução das emissões de carbono (…) em comparação com 2012 ultrapassou os 41 por cento”, indicou o AIM à Lusa. O AIM tinha como objectivo baixar as emissões de dióxido de carbono em 20 por cento em relação a 2012, ano em que foram emitidas 19.300 toneladas de CO2, incluindo as produzidas nos movimentos de viaturas e aeronaves ou pelos aparelhos de ar condicionado. Em breve, segundo complementou o AIM à mesma agência, será apresentado “um plano para os próximos dez anos”.

10 Jan 2019

Nova expansão do terminal de passageiros do aeroporto arranca no início do próximo ano

[dropcap]O[/dropcap] projecto de design e construção da extensão sul do terminal de passageiros do Aeroporto Internacional de Macau (AIM) vai ser lançado no início do próximo ano. O objectivo passa por aumentar a sua capacidade para o patamar de 10 milhões de passageiros por ano.

O projecto vai ocupar uma área de 5.700 metros quadrados, com a extensão de três andares do existente edifício do terminal de passageiros para uma área total de 17.100 metros quadrados, indicou na segunda-feira a Companhia do Aeroporto de Macau (CAM) em comunicado.

Após concluído, a capacidade global do terminal de passageiros vai aumentar para 10 milhões de passageiros por ano, sublinhou a CAM, dando conta de que o projecto prevê uma nova zona de partidas, de escritórios, bem como comercial e de restauração, entre outros. A ampliação do lado sul do terminal de passageiros tem lugar depois de a CAM ter dado como concluída, no início do ano, a expansão da zona norte. O Aeroporto Internacional de Macau recebeu, no passado, 7,16 milhões de passageiros, um valor recorde em 22 anos de operação.

5 Dez 2018

Aeroporto Internacional de Macau abre rota para Xian que poderá ter voo para Lisboa

[dropcap]O[/dropcap] Aeroporto Internacional de Macau (MIA) anunciou ter inaugurado uma rota para Xian, cidade no noroeste da China que poderá ter ainda este Dezembro um voo directo para Lisboa. “Actualmente, existem 47 destinos operados através do MIA, dos quais 23 estão nas rotas da China Continental”, sublinhou o aeroporto em comunicado.

Em Outubro, a companhia aérea chinesa Capital Airlines pediu autorização às autoridades chinesas para iniciar um voo direto entre Xian e Lisboa, depois de ter suspendido, naquele mês, a ligação a partir de Pequim.

Segundo um comunicado da Administração da Aviação Civil da China, a que a agência Lusa teve acesso, a empresa quer arrancar com o novo voo em Dezembro deste ano. A informação detalha que o voo terá duas frequências por semana e ficará a cargo dos aviões Airbus A330, com capacidade máxima para 440 passageiros.

Com cerca de 12 milhões de habitantes, Xian é a capital da província de Shaanxi, a cerca de mil quilómetros de Pequim. O pedido da Capital Airlines surge no mesmo mês em que suspendeu o voo direto, entre Hangzhou, na costa leste da China, e Lisboa, com paragem em Pequim, lançado a 26 de julho de 2017, com três frequências por semana.

Contactada pela Lusa na altura em que anunciou a suspensão do voo, a empresa recusou detalhar os motivos, referindo apenas “razões operacionais”.

A empresa é uma das subsidiárias do grupo chinês HNA, que enfrenta uma grave crise de liquidez, depois de ter fechado o ano passado com uma dívida de 598 mil milhões de yuan.

27 Nov 2018

Ponte HKZM | Aeroporto Internacional de Macau com serviço de ‘check-in’

[dropcap]O[/dropcap] Aeroporto Internacional de Macau anunciou ontem que vai instalar um ‘check-in’ no posto fronteiriço da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, devido ao expectável aumento de passageiros. “Com a abertura da ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, espera-se que a mobilidade de residentes e passageiros nas três zonas continue a aumentar no futuro”.

Como tal, “de modo a proporcionar uma conveniente viagem aos passageiros, o Aeroporto Internacional de Macau (MIA) reservou um espaço para instalar o centro de serviço de check-in”, refere em comunicado.

Nos primeiros seis meses do ano, o aeroporto registou mais de quatro milhões de passageiros, mais 20 por cento em termos anuais homólogos.

31 Out 2018

Aeroporto | Mais de dois milhões de passageiros no terceiro trimestre

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Aeroporto Internacional de Macau (MIA) registou mais de dois milhões de passageiros no terceiro trimestre, um crescimento de 13 por cento em relação a igual período do ano passado, foi ontem anunciado. Entre Julho e Setembro, foram registados 2,150 milhões de passageiros e 16 mil movimentos aéreos.

Só em Julho, o mês “mais movimentado de sempre”, descolaram ou aterraram em Macau mais de 5.700 aviões com 740 mil passageiros, indicou na altura a sociedade do Aeroporto Internacional de Macau (CAM).

Depois de conhecidos os resultados do primeiro semestre, a CAM disse esperar receber mais de oito milhões de passageiros em 2018, mais de meio milhão do que o previsto no início do ano, estimativa revista em alta devido ao crescimento registado até finais de Junho. Nos primeiros seis meses do ano, o aeroporto registou mais de quatro milhões de passageiros, um aumento de 20 por cento em comparação com o período homólogo de 2017.

Até finais de Setembro, 31 companhias aéreas operavam naquele aeroporto, fazendo a ligação entre Macau e 50 destinos no interior da China, Taiwan, Sudeste asiático e nordeste da Ásia. Para os últimos três meses de 2018, o aeroporto anunciou seis novas rotas: Daegu (Coreia do Sul) Xian (China), Kunming (China), Koh Samui (Tailândia), Krabi (Tailândia) e Cebu (Filipinas).

12 Out 2018

Aeroporto | Esperados mais de oito milhões de passageiros este ano

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] aeroporto internacional de Macau (MIA) espera receber mais de oito milhões de passageiros este ano, mais de meio milhão do que o previsto no início de 2018, uma estimativa justificada pelo crescimento registado no primeiro semestre.

Num comunicado divulgado na terça-feira, a Companhia do Aeroporto Internacional de Macau (CAM) revelou esperar, “depois de um primeiro semestre notável”, mais de oito milhões de passageiros, 60 mil movimentos aéreos e 39.000 toneladas de carga em 2018.

No início do ano, eram esperados 7,38 milhões de passageiros em 2018, menos 620.000 do que a estimativa agora apresentada.

As últimas previsões prendem-se, segundo a companhia, com os números registados nos primeiros seis meses do ano: quatro milhões de passageiros e 30.000 voos, um crescimento homólogo de 20 por cento e 12 por cento, respectivamente.

A CAM atribuiu o aumento, no início de Julho, ao número crescente de visitantes do interior da China e Sudeste da Ásia, os dois ‘grandes mercados’, que subiram 41 por cento e 13 por cento, respectivamente.

Para justificar as estimativas, a companhia destacou ainda as novas rotas – Moscovo (Rússia), Tuguegarao (Filipinas), Kota Kinabalu (Malásia) e Phuket (Tailândia) e as três novas companhias aéreas que voam para Macau – a Royal Air Charter Service (Filipinas), a Small Planet Airlines (Lituânia) e a Royal Flight Airlines (Rússia).

Além disso, o aeroporto concluiu, em Fevereiro último, a expansão da parte norte do terminal, estando agora a expandir a parte sul. O projecto de expansão visa elevar a capacidade geral do aeroporto para 10 milhões de passageiros por ano.

19 Jul 2018

Aeroporto | Nova zona de embarque abre hoje

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] extensão norte do Aeroporto Internacional de Macau, com mais quatro portas de embarque e uma manga, vai abrir hoje. “Durante os primeiros cinco dias do ano novo chinês prevemos um volume diário de cerca de 20 mil passageiros, um aumento de 5 por cento em comparação a períodos normais”, disse aos jornalistas Vicki Mou, da Companhia do Aeroporto de Macau (CAM).

A nova zona de embarque, numa extensão de 14 mil metros quadrados, vai permitir aumentar a capacidade do terminal para 7,8 milhões de passageiros, de acordo com a empresa.

O CAM investiu cerca 210 milhões de patacas no desenvolvimento de infraestruturas para aumentar a capacidade de recepção de passageiros, e vai lançar, na primeira metade deste ano, o concurso público para a extensão sul do aeroporto.

No início da semana, a Autoridade de Aviação Civil de Macau (AACM) já tinha aprovado mais 80 voos, até ao dia 26 deste mês, para satisfazer o aumento da procura de transporte aéreo durante o Ano Novo Lunar, que se comemora este ano entre os dias 15 e 20 de fevereiro.

No ano passado, 935 mil pessoas visitaram Macau durante a semana do ano novo chinês, de acordo com a Direcção dos Serviços de Turismo.

12 Fev 2018

Expansão do aeroporto: aprovação de Pequim deve chegar em 2018

[dropcap style≠’circle’]R[/dropcap]aimundo do Rosário, secretário para os Transportes e Obras Públicas, garantiu ontem que no próximo ano o Governo deverá receber das mãos do Governo Central a aprovação do projecto de expansão do aeroporto internacional de Macau.

“Esperamos conseguir a aprovação da expansão do aeroporto no segundo trimestre do próximo ano. Já entregamos o projecto ao Governo Central. Queremos mesmo ampliar o aeroporto.”

A questão foi levantada pelo deputado Ip Sio Kai, que defendeu que o aeroporto, a manter-se com as actuais dimensões, “vai ser marginalizado” face às regiões vizinhas.

“A capacidade do aeroporto está saturada, mesmo com a primeira fase de ampliação a sua capacidade é de sete milhões de visitantes. Até 2030 o número de visitantes será de 15 milhões e o mais importante é o foco na competitividade regional. O aeroporto de Zhuhai já recebe seis milhões de visitantes, e o Governo de Zhuhai já fez um plano de ampliação para receber 12 milhões de visitantes. O aeroporto de Macau vai perder competitividade”, considerou.

 

Raimundo do Rosário: “Não concordo com o projecto do metro a 100%”

No final do debate das LAG, o secretário Raimundo do Rosário admitiu que não concorda “com o projecto do metro ligeiro a cem por cento”. “Vou tentar atingir os resultados num curto período de tempo, que é pôr o metro ligeiro a circular na Taipa já em 2019”, revelou, tendo acrescentado que o custo do projecto, em termos de concessão de subsídios para as tarifas, será elevado. “Por ano gastamos, com as tarifas dos autocarros, mil milhões de patacas, agora pensem quanto vamos subsidiar para o metro ligeiro. Se vamos ter mais linhas e traçados o custo vai aumentar. Para o funcionamento do metro ligeiro vamos ter de pagar mais, na Taipa não deverá ser muito dinheiro, mas com o traçado de Seac Pai Van os subsídios pagos pelo Governo vão aumentar”, disse.

Plano director: 2019 já não é uma certeza, só possibilidade

No segundo dia do debate das LAG na área dos Transportes e Obras Públicas o secretário fez questão de esclarecer que, afinal, 2019 poderá não ser o ano da conclusão do Plano Director do território. “Reconheço que nos atrasamos e não tenho a certeza se conseguimos terminar em 2019. O Plano de Desenvolvimento Quinquenal de Macau diz que o Plano Director fica concluído em 2019, eu disse ontem que vou envidar todos os esforços, mas não consigo dar a certeza de que vou acabar em 2019. Com todo o processo, não tenho a certeza.”

Zona norte da Taipa: planeamento à espera do Plano Director

Li Canfeng, director dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes, adiantou ontem que o planeamento da zona norte da Taipa está dependente do Plano Director, que também não tem uma data concreta para ver a luz do dia. “Não paramos, estamos a fazer o plano urbanístico. Temos seguido a planta de condições urbanísticas e está tudo atrasado porque não temos plano director.”

DSSOPT | Rapidez na avaliação de projectos “não melhorou”

O director dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes, Li Canfeng, admitiu ontem no hemiciclo que persiste a demora na avaliação dos projectos de construção. “Parece que não houve melhorias. Demos mais competências às chefias e não estamos a ver muitos resultados, ou não vemos mesmo nenhuns. Não conseguimos dar resposta. Esperamos que possamos fazer mais em termos de reformas e que possam ver mais resultados no próximo ano.” Li Canfeng chamou ainda a atenção para a necessidade de tradução do Regulamento Geral da Edificação Urbana, publicado em 1963, e que está apenas em português. “A Imprensa Oficial tem uma tradução que não é oficial e o sector diz que a tradução não está bem feita. É um problema grave porque há grandes discrepâncias na interpretação do diploma. Estamos a ver se é possível alguma empresa traduzir este diploma, a maioria dos engenheiros e arquitectos não sabem português.

Raimundo do Rosário: em prol da simplicidade

O secretário para os Transportes e Obras Públicas garantiu ontem que não admite que na sua tutela existam departamentos e directores de serviços em excesso. “Os serviços da minha tutela não podem ter tantos departamentos e directores, acho que não é necessário que os serviços público sejam de grandes dimensões. Estou sempre atento a isso”, frisou.

7 Dez 2017

Turismo | Gabinete de Ligação sugere voos directos para o espaço lusófono

A representação de Pequim em Macau propôs ontem o investimento da RAEM em voos directos com os países de língua portuguesa. A ideia é usar a situação privilegiada do território para multidestinos turísticos. O Governo Central quer ainda estabelecer mecanismos de ajuda na criação de um produto turístico próprio

 

[dropcap style≠’circle’]M[/dropcap]acau deve estudar a possibilidade de ter voos directos entre o território e os países de língua portuguesa. O recado foi deixado ontem pelo subdirector do Gabinete de Ligação do Governo Central, Yao Jian, na reunião anual de 2017 da comissão conjunta de trabalho para impulsionar a construção de Macau num centro mundial de turismo e lazer.

“Macau é uma plataforma importante entre a China e os países de língua portuguesa e, por isso, devem ser desenvolvidas actividades que envolvam o intercâmbio entre o Continente e estes países”, disse o responsável. Para o efeito, “deve estudar a possibilidade de explorar voos directos com os países de língua portuguesa, de modo a atrair mais visitantes destes países para o território e, ao mesmo tempo, dar oportunidade a estes turistas para que possam transitar para outros destinos na China”, explicou.

No final da reunião, o secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, não acrescentou qualquer informação acerca da vontade do Gabinete de Ligação, sendo que, garantiu, seria uma iniciativa acarinhada pela sua tutela. “É uma boa ideia, mas é necessária ainda uma análise. Não falámos dela durante a reunião, o que não significa que não a vamos desenvolver no futuro”, afirmou.

Acção conjunta

De acordo com Li Shihong, vice-presidente da Administração Nacional do Turismo da China, o Governo Central está disponível para ajudar nas políticas do território que tenham como fim a promoção de um turismo diversificado e “a criação de um produto internacional de grande procura”. “O desenvolvimento do território está no bom caminho e temos, em conjunto, de depositar confiança no Governo local e ajudar na colaboração com províncias chinesas”, sublinhou.

A ideia do responsável do turismo do Continente vai no sentido de fomentar tempos de estadia maiores no território e, em simultâneo, explorar o turismo para multidestinos. “O Governo Central já o faz e podemos associar Macau às políticas aplicadas a outras províncias chinesas.”

Por outro lado, Li Shihong considerou que é importante que as medidas a serem tomadas sejam práticas e concretizáveis. “Discutimos acerca das políticas em que podemos apoiar Macau na elevação da indústria turística, e como aprofundar os serviços e fiscalização numa cooperação integrada de todos os sectores”, disse.

A entrada facilitada no território também esteve em discussão na reunião de ontem. A ideia é que os turistas não tenham de pagar para entrar em Macau, prática que, segundo o Alexis Tam, tem sido desenvolvida à margem da lei. É fundamental, disse o secretário, “aumentar a fiscalização das actividades turísticas, sendo que a abertura da ponte Hong Kong-Macau-Zhuhai é também uma grande oportunidade para o desenvolvimento da cooperação”.

De acordo com Li Shihong, o Governo Central está a estudar, com Fujian e Guandong, uma cooperação conjunta com o território.

No bom caminho

O secretário para os Assuntos Sociais e da Cultura não deixou de se mostrar particularmente entusiasmado com as iniciativas que a sua tutela tem desenvolvido. “Desde a celebração do acordo entre o Interior da China e Macau sobre a criação de uma comissão conjunta, em Junho de 2015, bem como a realização da reunião anual de trabalho desta comissão em Fevereiro do ano passado, o Governo e a China Continental aceleraram a cooperação. Tem sido aprofundado tanto o nível, como o conteúdo, no âmbito do turismo”, recordou.

Na prática, Alexis Tam refere alguns dos trabalhos que o Governo tem vindo a desenvolver em cooperação com o Continente, entre eles “a participação nas acções de promoção conjuntas para itinerários multidestinos, a implementação do projecto pioneiro de turismo individual com embarcações de recreio Macau-Zhongshan, o reforço de cooperação com a Administração do Turismo da Província de Guangdong e vários serviços turísticos de outras cidades da China na fiscalização da qualidade turística para assegurar o desenvolvimento saudável no mercado”.

Para o secretário, o turismo local atingiu uma fase de estabilidade. “Actualmente, a indústria turística de Macau encontra-se numa fase de desenvolvimento estável. Em 2016, mesmo havendo factores externos de instabilidade económica, o número de visitantes manteve-se em mais de 30 milhões, registando-se um ligeiro acréscimo em termos anuais”, afirmou.

De sublinhar, para o secretário, é a formalização, com o apoio do Ministério da Educação da China, da candidatura de Macau à Rede de Cidades Criativas da UNESCO, enquanto Cidade Gastronómica.

7 Abr 2017

Aviação | TransAsia anuncia intenção de terminar operações  

Dois acidentes acabaram com a reputação de uma companhia aérea com fracos padrões de segurança, que pondera agora encerrar a actividade. Desde o mês passado que a TransAsia tinha deixado de fazer ligações a Macau

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] notícia de que a transportadora aérea com sede em Taiwan tinha cancelado os voos programados para ontem foi conhecida logo pela manhã. Horas depois, já no final de uma reunião do conselho de administração da empresa, chegou a actualização da situação: os responsáveis pela companhia aérea decidiram dar início ao fim da actividade da TransAsia. Todos os voos foram suspensos.

O fim à vista da TransAsia é um choque para os sectores da aviação e do turismo de Taiwan, bem como para o Governo da ilha. Sendo a terceira maior companhia aérea de Taipé, começou por garantir ligações entre os dois lados do Estreito. Depois, alargou as operações à região e a voos internacionais.

A TransAsia voava diariamente para Macau, mas desde o mês passado que tinha deixado de oferecer o serviço. Ontem, ainda antes de anunciados os novos planos em torno da operadora, António Barros, director do Aeroporto Internacional de Macau, explicou ao HM que a empresa tinha anunciado a intenção de recomeçar as operações para o território a 1 de Dezembro. “Mas agora não sabemos mais nada. Não temos conhecimento oficial, apenas aquilo que vemos nas notícias.”

Salientando que, apesar dos problemas de segurança que teve no passado, a TransAsia sempre operou normalmente em Macau, António Barros diz que a suspensão da companhia aérea não trará consequências para o aeroporto. “Há outras companhias a operar no lugar dela, não temos tido impacto. Temos uma nova companhia a operar, a Far Eastern Air Transport, que vai começar precisamente voos para Kaohsiung, no início de Dezembro. O tráfego continua a ser o mesmo.”

Contas difíceis

Nos seis trimestres anteriores a Setembro, a TransAsia acumulou sucessivos prejuízos. O negócio foi afectado por um acidente na ilha de Pengu, em 2014, e outro nos subúrbios de Taipé, em Fevereiro do ano passado, que causou 43 vítimas mortais.

Fundada há 65 anos, a companhia aérea tinha como mercados principais a China Continental, o Sudeste Asiático e o Norte da Ásia.

A suspensão dos voos anunciada ontem terá afectado cinco mil pessoas, com bilhete comprado para 84 ligações aéreas. A autoridade de aviação da ilha aplicou à empresa uma multa na ordem dos 730 mil dólares de Hong Kong.

A TransAsia também pediu a suspensão da transacção de acções à bolsa de Taiwan, que aprovou a solicitação, mas penalizou a empresa por não ter organizado uma conferência de imprensa, tendo apenas enviado um comunicado.

As autoridades tinham já anunciado que vão investigar a operadora por suspeitas de informação privilegiada. Na segunda-feira à tarde, o sistema de reservas da companhia aérea tinha deixado de funcionar, o que gerou especulação em torno do cancelamento de voos. A empresa começou por dizer que se tratava de um boato sem qualquer fundamento, mas acabou por admitir mais tarde que estaria um dia sem operar.

A diminuição do número de turistas do Continente desde que Tsai Ing-wen assumiu a Presidência, em Maio passado, não tem ajudado ao equilíbrio financeiro da companhia.

23 Nov 2016