admin SociedadeHengqin | Macau vai ter instituto de pesquisa industrial [dropcap]A[/dropcap]o lado do Chimelong International Ocean Resort, em Hengqin, vai nascer mais um estabelecimento de ensino de Macau, desta feita um instituto internacional de investigação académica para a área industrial. De acordo com informação veiculada pelas autoridades municipais de Zhuhai, o projecto insere-se no plano de cooperação entre Macau e Hengqin nas áreas da ciência e inovação tecnológica e na construção da Grande Baía enquanto hub científico internacional. O projecto tem reservado um terreno com 31,26 hectares de área, na Vila de Xiaohengqin em Hengqin, divido em duas parcelas. Grande parte da área reservada, 21,19 hectares, será usada para cultivo, enquanto os restantes 10,07 hectares estão destinados à construção do instituto. A criação deste organismo está em linha com a plano de desenvolvimento da Grande Baía, que define como meta para Macau a aposta em recursos educativos e o estabelecimento de laboratórios de nível nacional. Na ilha de Hengqin estão instaladas várias infra-estruturas de investigação científica, como os laboratórios de medicina tradicional chinesa da Universidade de Macau e da Universidade de Ciências e Tecnologia de Macau, o Laboratório lunar e planetário de Macau, entre outros.
Hoje Macau SociedadeSJM | Lucros líquidos subiram 12,5% em 2019 [dropcap]A[/dropcap] Sociedade de Jogos de Macau (SJM) registou um aumento de 12,5 por cento dos lucros líquidos nos resultados anuais do ano passado. O lucro atribuível a proprietários da empresa atingiu 3,2 mil milhões de dólares de Hong Kong, quando em 2018 o valor foi de cerca de 2,8 mil milhões. Em comunicado ontem divulgado pelo grupo fundado por Stanley Ho, é indicado que as receitas líquidas da SJM foram de 33 mil milhões de dólares de Hong Kong, uma quebra de 1,5 por cento face ao ano anterior. Já o EBITDA ajustado do grupo, que se refere aos resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações, fixou-se em 4,2 mil milhões de dólares de Hong Kong, mais 13,2 por cento relativamente a 2018. Na mesma nota, a SJM referiu que o Hotel Grand Lisboa, em Macau, teve uma taxa de ocupação média de 93,8 por cento, na totalidade do ano, uma quebra de 1,7 por cento. O trabalho de construção no Grand Lisboa Palace ficou terminado no final de 2019, tendo sido feito um pedido para as licenças relevantes de forma a entrar em operação na segunda metade do ano corrente. O CEO da Sociedade de Jogos de Macau mostrou-se satisfeito com os resultados ao nível do EBITDA ajustado e os lucros. “A SJM entrou em 2020 numa posição forte para enfrentar os desafios do ano”, disse Ambrose So, citado na nota, acrescentando uma mensagem de apoio ao Governo no combate ao coronavírus.
admin SociedadeSJM | Lucros líquidos subiram 12,5% em 2019 [dropcap]A[/dropcap] Sociedade de Jogos de Macau (SJM) registou um aumento de 12,5 por cento dos lucros líquidos nos resultados anuais do ano passado. O lucro atribuível a proprietários da empresa atingiu 3,2 mil milhões de dólares de Hong Kong, quando em 2018 o valor foi de cerca de 2,8 mil milhões. Em comunicado ontem divulgado pelo grupo fundado por Stanley Ho, é indicado que as receitas líquidas da SJM foram de 33 mil milhões de dólares de Hong Kong, uma quebra de 1,5 por cento face ao ano anterior. Já o EBITDA ajustado do grupo, que se refere aos resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações, fixou-se em 4,2 mil milhões de dólares de Hong Kong, mais 13,2 por cento relativamente a 2018. Na mesma nota, a SJM referiu que o Hotel Grand Lisboa, em Macau, teve uma taxa de ocupação média de 93,8 por cento, na totalidade do ano, uma quebra de 1,7 por cento. O trabalho de construção no Grand Lisboa Palace ficou terminado no final de 2019, tendo sido feito um pedido para as licenças relevantes de forma a entrar em operação na segunda metade do ano corrente. O CEO da Sociedade de Jogos de Macau mostrou-se satisfeito com os resultados ao nível do EBITDA ajustado e os lucros. “A SJM entrou em 2020 numa posição forte para enfrentar os desafios do ano”, disse Ambrose So, citado na nota, acrescentando uma mensagem de apoio ao Governo no combate ao coronavírus.
admin SociedadeSJM | Lucros líquidos subiram 12,5% em 2019 [dropcap]A[/dropcap] Sociedade de Jogos de Macau (SJM) registou um aumento de 12,5 por cento dos lucros líquidos nos resultados anuais do ano passado. O lucro atribuível a proprietários da empresa atingiu 3,2 mil milhões de dólares de Hong Kong, quando em 2018 o valor foi de cerca de 2,8 mil milhões. Em comunicado ontem divulgado pelo grupo fundado por Stanley Ho, é indicado que as receitas líquidas da SJM foram de 33 mil milhões de dólares de Hong Kong, uma quebra de 1,5 por cento face ao ano anterior. Já o EBITDA ajustado do grupo, que se refere aos resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações, fixou-se em 4,2 mil milhões de dólares de Hong Kong, mais 13,2 por cento relativamente a 2018. Na mesma nota, a SJM referiu que o Hotel Grand Lisboa, em Macau, teve uma taxa de ocupação média de 93,8 por cento, na totalidade do ano, uma quebra de 1,7 por cento. O trabalho de construção no Grand Lisboa Palace ficou terminado no final de 2019, tendo sido feito um pedido para as licenças relevantes de forma a entrar em operação na segunda metade do ano corrente. O CEO da Sociedade de Jogos de Macau mostrou-se satisfeito com os resultados ao nível do EBITDA ajustado e os lucros. “A SJM entrou em 2020 numa posição forte para enfrentar os desafios do ano”, disse Ambrose So, citado na nota, acrescentando uma mensagem de apoio ao Governo no combate ao coronavírus.
Hoje Macau SociedadeFSS | Seis mil arriscam suspensão de pensões [dropcap]A[/dropcap]té ao final de Março, cerca de seis mil beneficiários das pensões de idosos e de invalidez precisam efectuar a prova de vida. Caso não tratem das formalidades, podem ver a atribuição dos apoios suspensos a partir de Abril, comunicou o Fundo de Segurança Social (FSS). Os interessados podem recorrer a quiosques automáticos dispostos em mais de 50 locais em Macau, acompanhados do seu Bilhete de Identidade de Residente, ou presencialmente no Posto de Atendimento Provisório do FSS no Tap Seac, ou nos Centros de Serviços da RAEM das Ilhas e da Areia Preta. Por outro lado, os beneficiários sem capacidade de se deslocar devido a doença grave ou dificuldades de mobilidade, podem enviar por correio ou recorrer a um representante para entregar o respectivo atestado emitido em 2020. Quem se encontrar fora de Macau pode optar por alternativas idênticas. De acordo com o FSS, cerca de 120.000 beneficiários concluíram as formalidades, representando 95 por cento da totalidade.
admin SociedadeFSS | Seis mil arriscam suspensão de pensões [dropcap]A[/dropcap]té ao final de Março, cerca de seis mil beneficiários das pensões de idosos e de invalidez precisam efectuar a prova de vida. Caso não tratem das formalidades, podem ver a atribuição dos apoios suspensos a partir de Abril, comunicou o Fundo de Segurança Social (FSS). Os interessados podem recorrer a quiosques automáticos dispostos em mais de 50 locais em Macau, acompanhados do seu Bilhete de Identidade de Residente, ou presencialmente no Posto de Atendimento Provisório do FSS no Tap Seac, ou nos Centros de Serviços da RAEM das Ilhas e da Areia Preta. Por outro lado, os beneficiários sem capacidade de se deslocar devido a doença grave ou dificuldades de mobilidade, podem enviar por correio ou recorrer a um representante para entregar o respectivo atestado emitido em 2020. Quem se encontrar fora de Macau pode optar por alternativas idênticas. De acordo com o FSS, cerca de 120.000 beneficiários concluíram as formalidades, representando 95 por cento da totalidade.
Hoje Macau SociedadeMacau Pass | Atraídos mais de mil comerciantes em duas semanas Tem aumentado o número de comerciantes a aderir ao plano da Macau Pass e a requerer terminal, no âmbito do programa de vales de apoio ao consumo do Governo. Nas últimas duas semanas, aderiram 400 vendilhões. A Autoridade Monetária de Macau explicou que a empresa não vai ter acesso a informações para além do número do cartão de consumo [dropcap]A[/dropcap]s inscrições de residentes no plano de subsídio de consumo do Governo, para receber cartões emitidos pela Macau Pass carregados com 3 mil patacas, arrancam amanhã e começam a ser usados em Maio. A vice-presidente da Macau Pass S.A. disse ontem em conferência de imprensa que hoje em dia existem 13 mil pontos onde se podem usar os cartões para pagamentos. “Nas últimas duas semanas realizámos várias sessões e nessas sessões conseguimos atrair mais de mil comerciantes a aderir ao nosso plano e a requerer o terminal. Cerca de 400 são vendilhões”, declarou Man Wong. O director dos Serviços de Economia, Tai Kin Ip, reiterou que o Governo não contribuiu financeiramente para a emissão e produção de cartões, ou despesas administrativas. A vice-presidente da Macau Pass afirmou que o objectivo é “ajudar na revitalização da economia”, estando ainda as pequenas e médias empresas isentas do pagamento da instalação de terminais. A representante assegurou que depois do fim do programa de apoio, as entidades que queiram continuar a usar o terminal não terão de pagar taxas. Para além disso, explicou que estão planeadas actividades para estimular o consumo, dando como exemplo um sorteio com prémio pecuniário. Questionada sobre o investimento que a empresa terá de fazer, nomeadamente pela não cobrança de formalidades administrativas, Man Wong referiu que a estimativa do custo é de oito dígitos. “Quanto à despesa final não temos ainda um número para fornecer”, disse. De acordo com as declarações, foi duplicado o número de pessoal alocado ao apoio na instalação de terminais e tratamento de formalidades. A vice-presidente da Macau Pass mostrou-se confiante de que esses trabalhos podem ser feitos dentro do tempo disponível até à entrada em funcionamento dos cartões electrónicos. Relativamente ao registo de um novo caso da COVID-19 no território, Tai Kin Ip observou que o plano será lançado de acordo com o previsto, mas admitiu a possibilidade de sofrer ajustes mediante instruções dos Serviços de Saúde. Acesso limitado Recorde-se que o período de inscrição neste programa vai de 18 de Março a 8 de Abril. Esta pode ser feita na página electrónica da Autoridade Monetária de Macau (AMCM), sendo pedidos dados como o número de Bilhete de Identidade de Residente (BIR), nome e número de telemóvel, a par da escolha do local e data de levantamento do cartão. Os cartões podem depois ser levantados entre 14 e 30 de Abril e podem ser levantados em 116 balcões de bancos e 33 de serviços públicos, sendo que alguns dos locais prestam serviços em feriados públicos. Se o levantamento do cartão for pessoal basta mostrar o BIR original. Em caso de levantamento por representante é necessário levar também uma procuração ou declaração. Esta última é requisito, por exemplo, no caso de pais que façam o levantamento do cartão de filhos menores. Quanto a dados pessoais, o director do Departamento de Infra-estrutura Financeira e de Tecnologia de Informação da Autoridade Monetária de Macau, Lau Kei Fong, declarou que apesar de o equipamento utilizado ser da Macau Pass, o software é desenvolvido pelo Governo, pelo que o número do BIR e restantes informações são enviadas para o sistema da AMCM. “A Macau Pass para além do número do cartão de consumo não vai ter outras informações da população”, explicou. O Instituto de Acção Social (IAS) está em contacto com instituições para prestar ajuda a idosos e pessoas com deficiência que precisem de apoio para tratar destas formalidades. Ao nível das pessoas debilitadas, o IAS coordenou com sete equipas dos serviços de cuidados domiciliários e de apoio e 81 centros de serviços diurnos para idosos e de reabilitação subsidiados e associações. Note-se que apesar de depois de 31 de Julho, dia em que termina o programa, os cartões poderem ser utilizados como um MacauPass normal, no caso de o montante de cada cartão disponibilizado pelo Governo não ser todo gasto no período determinado, a verba é devolvida aos cofres públicos.
admin SociedadeMacau Pass | Atraídos mais de mil comerciantes em duas semanas Tem aumentado o número de comerciantes a aderir ao plano da Macau Pass e a requerer terminal, no âmbito do programa de vales de apoio ao consumo do Governo. Nas últimas duas semanas, aderiram 400 vendilhões. A Autoridade Monetária de Macau explicou que a empresa não vai ter acesso a informações para além do número do cartão de consumo [dropcap]A[/dropcap]s inscrições de residentes no plano de subsídio de consumo do Governo, para receber cartões emitidos pela Macau Pass carregados com 3 mil patacas, arrancam amanhã e começam a ser usados em Maio. A vice-presidente da Macau Pass S.A. disse ontem em conferência de imprensa que hoje em dia existem 13 mil pontos onde se podem usar os cartões para pagamentos. “Nas últimas duas semanas realizámos várias sessões e nessas sessões conseguimos atrair mais de mil comerciantes a aderir ao nosso plano e a requerer o terminal. Cerca de 400 são vendilhões”, declarou Man Wong. O director dos Serviços de Economia, Tai Kin Ip, reiterou que o Governo não contribuiu financeiramente para a emissão e produção de cartões, ou despesas administrativas. A vice-presidente da Macau Pass afirmou que o objectivo é “ajudar na revitalização da economia”, estando ainda as pequenas e médias empresas isentas do pagamento da instalação de terminais. A representante assegurou que depois do fim do programa de apoio, as entidades que queiram continuar a usar o terminal não terão de pagar taxas. Para além disso, explicou que estão planeadas actividades para estimular o consumo, dando como exemplo um sorteio com prémio pecuniário. Questionada sobre o investimento que a empresa terá de fazer, nomeadamente pela não cobrança de formalidades administrativas, Man Wong referiu que a estimativa do custo é de oito dígitos. “Quanto à despesa final não temos ainda um número para fornecer”, disse. De acordo com as declarações, foi duplicado o número de pessoal alocado ao apoio na instalação de terminais e tratamento de formalidades. A vice-presidente da Macau Pass mostrou-se confiante de que esses trabalhos podem ser feitos dentro do tempo disponível até à entrada em funcionamento dos cartões electrónicos. Relativamente ao registo de um novo caso da COVID-19 no território, Tai Kin Ip observou que o plano será lançado de acordo com o previsto, mas admitiu a possibilidade de sofrer ajustes mediante instruções dos Serviços de Saúde. Acesso limitado Recorde-se que o período de inscrição neste programa vai de 18 de Março a 8 de Abril. Esta pode ser feita na página electrónica da Autoridade Monetária de Macau (AMCM), sendo pedidos dados como o número de Bilhete de Identidade de Residente (BIR), nome e número de telemóvel, a par da escolha do local e data de levantamento do cartão. Os cartões podem depois ser levantados entre 14 e 30 de Abril e podem ser levantados em 116 balcões de bancos e 33 de serviços públicos, sendo que alguns dos locais prestam serviços em feriados públicos. Se o levantamento do cartão for pessoal basta mostrar o BIR original. Em caso de levantamento por representante é necessário levar também uma procuração ou declaração. Esta última é requisito, por exemplo, no caso de pais que façam o levantamento do cartão de filhos menores. Quanto a dados pessoais, o director do Departamento de Infra-estrutura Financeira e de Tecnologia de Informação da Autoridade Monetária de Macau, Lau Kei Fong, declarou que apesar de o equipamento utilizado ser da Macau Pass, o software é desenvolvido pelo Governo, pelo que o número do BIR e restantes informações são enviadas para o sistema da AMCM. “A Macau Pass para além do número do cartão de consumo não vai ter outras informações da população”, explicou. O Instituto de Acção Social (IAS) está em contacto com instituições para prestar ajuda a idosos e pessoas com deficiência que precisem de apoio para tratar destas formalidades. Ao nível das pessoas debilitadas, o IAS coordenou com sete equipas dos serviços de cuidados domiciliários e de apoio e 81 centros de serviços diurnos para idosos e de reabilitação subsidiados e associações. Note-se que apesar de depois de 31 de Julho, dia em que termina o programa, os cartões poderem ser utilizados como um MacauPass normal, no caso de o montante de cada cartão disponibilizado pelo Governo não ser todo gasto no período determinado, a verba é devolvida aos cofres públicos.
admin SociedadeMacau Pass | Atraídos mais de mil comerciantes em duas semanas Tem aumentado o número de comerciantes a aderir ao plano da Macau Pass e a requerer terminal, no âmbito do programa de vales de apoio ao consumo do Governo. Nas últimas duas semanas, aderiram 400 vendilhões. A Autoridade Monetária de Macau explicou que a empresa não vai ter acesso a informações para além do número do cartão de consumo [dropcap]A[/dropcap]s inscrições de residentes no plano de subsídio de consumo do Governo, para receber cartões emitidos pela Macau Pass carregados com 3 mil patacas, arrancam amanhã e começam a ser usados em Maio. A vice-presidente da Macau Pass S.A. disse ontem em conferência de imprensa que hoje em dia existem 13 mil pontos onde se podem usar os cartões para pagamentos. “Nas últimas duas semanas realizámos várias sessões e nessas sessões conseguimos atrair mais de mil comerciantes a aderir ao nosso plano e a requerer o terminal. Cerca de 400 são vendilhões”, declarou Man Wong. O director dos Serviços de Economia, Tai Kin Ip, reiterou que o Governo não contribuiu financeiramente para a emissão e produção de cartões, ou despesas administrativas. A vice-presidente da Macau Pass afirmou que o objectivo é “ajudar na revitalização da economia”, estando ainda as pequenas e médias empresas isentas do pagamento da instalação de terminais. A representante assegurou que depois do fim do programa de apoio, as entidades que queiram continuar a usar o terminal não terão de pagar taxas. Para além disso, explicou que estão planeadas actividades para estimular o consumo, dando como exemplo um sorteio com prémio pecuniário. Questionada sobre o investimento que a empresa terá de fazer, nomeadamente pela não cobrança de formalidades administrativas, Man Wong referiu que a estimativa do custo é de oito dígitos. “Quanto à despesa final não temos ainda um número para fornecer”, disse. De acordo com as declarações, foi duplicado o número de pessoal alocado ao apoio na instalação de terminais e tratamento de formalidades. A vice-presidente da Macau Pass mostrou-se confiante de que esses trabalhos podem ser feitos dentro do tempo disponível até à entrada em funcionamento dos cartões electrónicos. Relativamente ao registo de um novo caso da COVID-19 no território, Tai Kin Ip observou que o plano será lançado de acordo com o previsto, mas admitiu a possibilidade de sofrer ajustes mediante instruções dos Serviços de Saúde. Acesso limitado Recorde-se que o período de inscrição neste programa vai de 18 de Março a 8 de Abril. Esta pode ser feita na página electrónica da Autoridade Monetária de Macau (AMCM), sendo pedidos dados como o número de Bilhete de Identidade de Residente (BIR), nome e número de telemóvel, a par da escolha do local e data de levantamento do cartão. Os cartões podem depois ser levantados entre 14 e 30 de Abril e podem ser levantados em 116 balcões de bancos e 33 de serviços públicos, sendo que alguns dos locais prestam serviços em feriados públicos. Se o levantamento do cartão for pessoal basta mostrar o BIR original. Em caso de levantamento por representante é necessário levar também uma procuração ou declaração. Esta última é requisito, por exemplo, no caso de pais que façam o levantamento do cartão de filhos menores. Quanto a dados pessoais, o director do Departamento de Infra-estrutura Financeira e de Tecnologia de Informação da Autoridade Monetária de Macau, Lau Kei Fong, declarou que apesar de o equipamento utilizado ser da Macau Pass, o software é desenvolvido pelo Governo, pelo que o número do BIR e restantes informações são enviadas para o sistema da AMCM. “A Macau Pass para além do número do cartão de consumo não vai ter outras informações da população”, explicou. O Instituto de Acção Social (IAS) está em contacto com instituições para prestar ajuda a idosos e pessoas com deficiência que precisem de apoio para tratar destas formalidades. Ao nível das pessoas debilitadas, o IAS coordenou com sete equipas dos serviços de cuidados domiciliários e de apoio e 81 centros de serviços diurnos para idosos e de reabilitação subsidiados e associações. Note-se que apesar de depois de 31 de Julho, dia em que termina o programa, os cartões poderem ser utilizados como um MacauPass normal, no caso de o montante de cada cartão disponibilizado pelo Governo não ser todo gasto no período determinado, a verba é devolvida aos cofres públicos.
Andreia Sofia Silva SociedadeCovid-19 | Macau impõe quarentena a todos os países à excepção da China, Taiwan e Hong Kong [dropcap]O[/dropcap] Governo de Macau anunciou ontem que a partir das 00h00 de terça-feira quem chegar ao território, com excepção da China continental, Taiwan e Hong Kong, terá de ficar em quarentena de 14 dias. Esta medida é imposta a “todos os indivíduos que viajaram para estes países nos 14 dias anteriores à entrada no território”, disse, reforçando: “Têm de estar sujeitos a 14 dias de observação médica”, afirmou a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U, em conferência de imprensa. A responsável explicou que o local onde será feita a quarentena é indicado pelos Serviços de Saúde. “Não é ele [a pessoa] a optar onde fica sujeito a observação médica, quem escolhe são os serviços de saúde”, frisou. Qualquer pessoa, quer seja residente, trabalhador não residente, ou turista, que tenha estado num país considerado de alta incidência epidémica será reencaminhado para um hotel designado pelas autoridades. Caso o país não seja considerado de alta incidência epidémica, Ao Ieong U explicou que depois de avaliação, podem ficar isolados em casa para serem sujeitos a observação médica de 14 dias. Haja ponderação A secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U, pediu ainda ponderação a todos os que estejam a regressar do estrangeiro para Macau, incluindo residentes e estudantes. “As pessoas que residem no exterior, quando tomarem uma decisão devem reconsiderar bem se voltam a Macau ou não e devem ponderar todos os riscos durante a viagem. Para quem decide ficar deve tomar todas as medidas de precaução”, disse. O Governo de Macau providencia ajuda no transporte do Aeroporto Internacional de Hong Kong para residentes de Macau que viajem entre hoje e domingo, dia 22. Para providenciar uma segunda ronda de transporte, o Governo promete analisar a medida de apoio. “Se não conseguirem viajar entre os dias 17 e 22, podem comprar bilhete de avião para depois e tentarem inscrever-se, para que tentemos enviar transporte”, disse Inês Chan, representante da Direcção dos Serviços de Turismo (DST). Até ao momento o Gabinete de Gestão de Crises de Turismo (GGCT) recebeu 246 pedidos de registo, havendo 19 pessoas ainda sem voo marcado.
admin SociedadeCovid-19 | Macau impõe quarentena a todos os países à excepção da China, Taiwan e Hong Kong [dropcap]O[/dropcap] Governo de Macau anunciou ontem que a partir das 00h00 de terça-feira quem chegar ao território, com excepção da China continental, Taiwan e Hong Kong, terá de ficar em quarentena de 14 dias. Esta medida é imposta a “todos os indivíduos que viajaram para estes países nos 14 dias anteriores à entrada no território”, disse, reforçando: “Têm de estar sujeitos a 14 dias de observação médica”, afirmou a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U, em conferência de imprensa. A responsável explicou que o local onde será feita a quarentena é indicado pelos Serviços de Saúde. “Não é ele [a pessoa] a optar onde fica sujeito a observação médica, quem escolhe são os serviços de saúde”, frisou. Qualquer pessoa, quer seja residente, trabalhador não residente, ou turista, que tenha estado num país considerado de alta incidência epidémica será reencaminhado para um hotel designado pelas autoridades. Caso o país não seja considerado de alta incidência epidémica, Ao Ieong U explicou que depois de avaliação, podem ficar isolados em casa para serem sujeitos a observação médica de 14 dias. Haja ponderação A secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U, pediu ainda ponderação a todos os que estejam a regressar do estrangeiro para Macau, incluindo residentes e estudantes. “As pessoas que residem no exterior, quando tomarem uma decisão devem reconsiderar bem se voltam a Macau ou não e devem ponderar todos os riscos durante a viagem. Para quem decide ficar deve tomar todas as medidas de precaução”, disse. O Governo de Macau providencia ajuda no transporte do Aeroporto Internacional de Hong Kong para residentes de Macau que viajem entre hoje e domingo, dia 22. Para providenciar uma segunda ronda de transporte, o Governo promete analisar a medida de apoio. “Se não conseguirem viajar entre os dias 17 e 22, podem comprar bilhete de avião para depois e tentarem inscrever-se, para que tentemos enviar transporte”, disse Inês Chan, representante da Direcção dos Serviços de Turismo (DST). Até ao momento o Gabinete de Gestão de Crises de Turismo (GGCT) recebeu 246 pedidos de registo, havendo 19 pessoas ainda sem voo marcado.
admin SociedadeCovid-19 | Macau impõe quarentena a todos os países à excepção da China, Taiwan e Hong Kong [dropcap]O[/dropcap] Governo de Macau anunciou ontem que a partir das 00h00 de terça-feira quem chegar ao território, com excepção da China continental, Taiwan e Hong Kong, terá de ficar em quarentena de 14 dias. Esta medida é imposta a “todos os indivíduos que viajaram para estes países nos 14 dias anteriores à entrada no território”, disse, reforçando: “Têm de estar sujeitos a 14 dias de observação médica”, afirmou a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U, em conferência de imprensa. A responsável explicou que o local onde será feita a quarentena é indicado pelos Serviços de Saúde. “Não é ele [a pessoa] a optar onde fica sujeito a observação médica, quem escolhe são os serviços de saúde”, frisou. Qualquer pessoa, quer seja residente, trabalhador não residente, ou turista, que tenha estado num país considerado de alta incidência epidémica será reencaminhado para um hotel designado pelas autoridades. Caso o país não seja considerado de alta incidência epidémica, Ao Ieong U explicou que depois de avaliação, podem ficar isolados em casa para serem sujeitos a observação médica de 14 dias. Haja ponderação A secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U, pediu ainda ponderação a todos os que estejam a regressar do estrangeiro para Macau, incluindo residentes e estudantes. “As pessoas que residem no exterior, quando tomarem uma decisão devem reconsiderar bem se voltam a Macau ou não e devem ponderar todos os riscos durante a viagem. Para quem decide ficar deve tomar todas as medidas de precaução”, disse. O Governo de Macau providencia ajuda no transporte do Aeroporto Internacional de Hong Kong para residentes de Macau que viajem entre hoje e domingo, dia 22. Para providenciar uma segunda ronda de transporte, o Governo promete analisar a medida de apoio. “Se não conseguirem viajar entre os dias 17 e 22, podem comprar bilhete de avião para depois e tentarem inscrever-se, para que tentemos enviar transporte”, disse Inês Chan, representante da Direcção dos Serviços de Turismo (DST). Até ao momento o Gabinete de Gestão de Crises de Turismo (GGCT) recebeu 246 pedidos de registo, havendo 19 pessoas ainda sem voo marcado.
Pedro Arede Manchete SociedadeCovid-19 | Governo considera novo caso de “risco moderado” O Governo considerou baixo o risco de um novo surto na comunidade, apesar do novo caso confirmado de uma mulher sul-coreana oriunda de Portugal. Rastreado o percurso, há agora sete pessoas de contacto próximo, incluindo o namorado português que se encontram em observação [dropcap]A[/dropcap]pós o anúncio do 11º caso com o novo tipo de coronavírus em Macau, os Serviços de Saúde (SS) consideram baixo o risco de um novo surto na comunidade. A declaração foi proferida ontem por Leong Iek Hou, do Núcleo de Prevenção e Doenças Infecciosas e Vigilância da Doença, após considerar o novo caso de “risco moderado”. “Conseguimos encontrar a origem. Acreditamos que não teve contacto com muitas pessoas na comunidade. Neste momento, não há grande possibilidade de surgir um surto na comunidade”, afirmou Leong Iek Hou, por ocasião da conferência diária sobre o novo tipo de coronavírus. Leong Iek Hou defendeu ainda que o reforço das medidas de controlo de fronteira anunciadas ontem, que alargam a obrigatoriedade de fazer quarentena a todas as regiões à excepção do Interior da China, Hong Kong e Taiwan são eficazes para combater a epidemia e que “podem reduzir o número de casos importados”. Momentos antes, apesar de admitir a “má notícia que foi o 11º caso” o director dos Serviços de Saúde, Lei Chin Ion mostrou-se também confiante nas medidas que têm sido tomadas. “Hoje [ontem] quando acordaram (…) muitos ficaram desiludidos e muita gente diz que perdemos essa batalha. Essa batalha é importante para todos os cidadãos e é graças à cooperação de todos que conseguimos algum sucesso, o que é muito importante para nós. Acho que esse resultado é a prova de que as medidas que tomámos estavam correctas”, disse Lei Chin Ion. De máscara Fruto do novo caso confirmado em Macau, há sete pessoas de contacto próximo com a 11ª paciente, entre as quais está o namorado português que já testou negativo para a Covid-19, confirmou Leong Iek Hou, partilhando também que todos se encontram em observação. Por volta das 00h30 do dia 14 de Março, a doente, uma hospedeira da Air Macau, chegou ao território através da ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau e no mesmo dia começou a manifestar tosse ligeira, tendo-se deslocado no dia seguinte ao Centro Hospitalar Conde de São Januário. “Trata-se de uma mulher de 26 anos (…) que vive no quinto bloco do One Oasis de Seac Pai Van. No dia 14 de Março começou a manifestar sintomas e também tosse leve (…) mas só no dia 15 começou a sentir tonturas e febre”, explicou Leong Iek Hou. A responsável dos SS revelou ainda o percurso feito pela paciente após ter manifestado sintomas, garantindo, contudo, que esta usou sempre máscara. “Depois de manifestar sintomas, pelas 14h10 seguiram no shuttle bus do One Oasis para o centro da Taipa (…) onde almoçaram em dois restaurantes. Depois foram fazer compras na farmácia e em algumas lojas coreanas e acompanhou o namorado ao cabeleireiro. Pelas 16h20 foram ao supermercado Park n´Shop e ainda a uma oficina para reparar o carro”, partilhou. Segundo Leong Iek Hou, no voo em que viajou a paciente e que saiu do Porto e fez escala no Dubai, seguiam a bordo 26 estudantes de Macau, sendo que três foram considerados de contacto próximo. Destes, um apresenta febre e está agora internado.
admin Manchete SociedadeCovid-19 | Governo considera novo caso de “risco moderado” O Governo considerou baixo o risco de um novo surto na comunidade, apesar do novo caso confirmado de uma mulher sul-coreana oriunda de Portugal. Rastreado o percurso, há agora sete pessoas de contacto próximo, incluindo o namorado português que se encontram em observação [dropcap]A[/dropcap]pós o anúncio do 11º caso com o novo tipo de coronavírus em Macau, os Serviços de Saúde (SS) consideram baixo o risco de um novo surto na comunidade. A declaração foi proferida ontem por Leong Iek Hou, do Núcleo de Prevenção e Doenças Infecciosas e Vigilância da Doença, após considerar o novo caso de “risco moderado”. “Conseguimos encontrar a origem. Acreditamos que não teve contacto com muitas pessoas na comunidade. Neste momento, não há grande possibilidade de surgir um surto na comunidade”, afirmou Leong Iek Hou, por ocasião da conferência diária sobre o novo tipo de coronavírus. Leong Iek Hou defendeu ainda que o reforço das medidas de controlo de fronteira anunciadas ontem, que alargam a obrigatoriedade de fazer quarentena a todas as regiões à excepção do Interior da China, Hong Kong e Taiwan são eficazes para combater a epidemia e que “podem reduzir o número de casos importados”. Momentos antes, apesar de admitir a “má notícia que foi o 11º caso” o director dos Serviços de Saúde, Lei Chin Ion mostrou-se também confiante nas medidas que têm sido tomadas. “Hoje [ontem] quando acordaram (…) muitos ficaram desiludidos e muita gente diz que perdemos essa batalha. Essa batalha é importante para todos os cidadãos e é graças à cooperação de todos que conseguimos algum sucesso, o que é muito importante para nós. Acho que esse resultado é a prova de que as medidas que tomámos estavam correctas”, disse Lei Chin Ion. De máscara Fruto do novo caso confirmado em Macau, há sete pessoas de contacto próximo com a 11ª paciente, entre as quais está o namorado português que já testou negativo para a Covid-19, confirmou Leong Iek Hou, partilhando também que todos se encontram em observação. Por volta das 00h30 do dia 14 de Março, a doente, uma hospedeira da Air Macau, chegou ao território através da ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau e no mesmo dia começou a manifestar tosse ligeira, tendo-se deslocado no dia seguinte ao Centro Hospitalar Conde de São Januário. “Trata-se de uma mulher de 26 anos (…) que vive no quinto bloco do One Oasis de Seac Pai Van. No dia 14 de Março começou a manifestar sintomas e também tosse leve (…) mas só no dia 15 começou a sentir tonturas e febre”, explicou Leong Iek Hou. A responsável dos SS revelou ainda o percurso feito pela paciente após ter manifestado sintomas, garantindo, contudo, que esta usou sempre máscara. “Depois de manifestar sintomas, pelas 14h10 seguiram no shuttle bus do One Oasis para o centro da Taipa (…) onde almoçaram em dois restaurantes. Depois foram fazer compras na farmácia e em algumas lojas coreanas e acompanhou o namorado ao cabeleireiro. Pelas 16h20 foram ao supermercado Park n´Shop e ainda a uma oficina para reparar o carro”, partilhou. Segundo Leong Iek Hou, no voo em que viajou a paciente e que saiu do Porto e fez escala no Dubai, seguiam a bordo 26 estudantes de Macau, sendo que três foram considerados de contacto próximo. Destes, um apresenta febre e está agora internado.
admin Manchete SociedadeCovid-19 | Governo considera novo caso de “risco moderado” O Governo considerou baixo o risco de um novo surto na comunidade, apesar do novo caso confirmado de uma mulher sul-coreana oriunda de Portugal. Rastreado o percurso, há agora sete pessoas de contacto próximo, incluindo o namorado português que se encontram em observação [dropcap]A[/dropcap]pós o anúncio do 11º caso com o novo tipo de coronavírus em Macau, os Serviços de Saúde (SS) consideram baixo o risco de um novo surto na comunidade. A declaração foi proferida ontem por Leong Iek Hou, do Núcleo de Prevenção e Doenças Infecciosas e Vigilância da Doença, após considerar o novo caso de “risco moderado”. “Conseguimos encontrar a origem. Acreditamos que não teve contacto com muitas pessoas na comunidade. Neste momento, não há grande possibilidade de surgir um surto na comunidade”, afirmou Leong Iek Hou, por ocasião da conferência diária sobre o novo tipo de coronavírus. Leong Iek Hou defendeu ainda que o reforço das medidas de controlo de fronteira anunciadas ontem, que alargam a obrigatoriedade de fazer quarentena a todas as regiões à excepção do Interior da China, Hong Kong e Taiwan são eficazes para combater a epidemia e que “podem reduzir o número de casos importados”. Momentos antes, apesar de admitir a “má notícia que foi o 11º caso” o director dos Serviços de Saúde, Lei Chin Ion mostrou-se também confiante nas medidas que têm sido tomadas. “Hoje [ontem] quando acordaram (…) muitos ficaram desiludidos e muita gente diz que perdemos essa batalha. Essa batalha é importante para todos os cidadãos e é graças à cooperação de todos que conseguimos algum sucesso, o que é muito importante para nós. Acho que esse resultado é a prova de que as medidas que tomámos estavam correctas”, disse Lei Chin Ion. De máscara Fruto do novo caso confirmado em Macau, há sete pessoas de contacto próximo com a 11ª paciente, entre as quais está o namorado português que já testou negativo para a Covid-19, confirmou Leong Iek Hou, partilhando também que todos se encontram em observação. Por volta das 00h30 do dia 14 de Março, a doente, uma hospedeira da Air Macau, chegou ao território através da ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau e no mesmo dia começou a manifestar tosse ligeira, tendo-se deslocado no dia seguinte ao Centro Hospitalar Conde de São Januário. “Trata-se de uma mulher de 26 anos (…) que vive no quinto bloco do One Oasis de Seac Pai Van. No dia 14 de Março começou a manifestar sintomas e também tosse leve (…) mas só no dia 15 começou a sentir tonturas e febre”, explicou Leong Iek Hou. A responsável dos SS revelou ainda o percurso feito pela paciente após ter manifestado sintomas, garantindo, contudo, que esta usou sempre máscara. “Depois de manifestar sintomas, pelas 14h10 seguiram no shuttle bus do One Oasis para o centro da Taipa (…) onde almoçaram em dois restaurantes. Depois foram fazer compras na farmácia e em algumas lojas coreanas e acompanhou o namorado ao cabeleireiro. Pelas 16h20 foram ao supermercado Park n´Shop e ainda a uma oficina para reparar o carro”, partilhou. Segundo Leong Iek Hou, no voo em que viajou a paciente e que saiu do Porto e fez escala no Dubai, seguiam a bordo 26 estudantes de Macau, sendo que três foram considerados de contacto próximo. Destes, um apresenta febre e está agora internado.
Hoje Macau SociedadeEnsino | Reinício das aulas de todos os níveis até 4 de Maio [dropcap]A[/dropcap]té ao próximo dia 4 de Maio, os alunos de todos os níveis de ensino vão poder regressar faseadamente às respectivas salas de aula. O calendário completo do reinício das actividades escolares do ensino não superior foi divulgado na passada sexta-feira pela Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ). Já os alunos do Ensino Superior poderão voltar a ter aulas, de forma condicionada, a partir do dia 1 de Abril. O regresso das aulas do ensino não superior irá acontecer entre 13 de Abril e 4 de Maio, estando também agendando o regresso não oficial dos finalistas do ensino secundário complementar já a partir do dia 30 de Março. Assim, no dia 13 de Abril recomeçam oficialmente as aulas do ensino secundário complementar, já com os alunos do 10º e 11º. Segue-se o ensino secundário geral (3º ciclo), a partir de 20 de Abril e o reinício das aulas para os alunos do 4.º, 5.º e 6.º ano, a partir de 27 de Abril. Já o dia 4 de Maio marca o regresso das aulas para o 1.º, 2.º e 3.º ano do ensino primário, incluindo o ensino infantil e o ensino especial. Quanto aos alunos universitários, a Direcção dos Serviços do Ensino Superior (DSES) anunciou no sábado passado, ter chegado a um consenso com as instituições do ensino superior de Macau, sendo as aulas retomadas, parcialmente, no dia 1 de Abril. Segundo anunciou Chan Kun Hong, da DSES, o regresso será apenas para alunos finalistas, preferencialmente de Macau, sendo destinado a disciplinas, avaliações, laboratórios, estágios, apresentações de relatório e defesa de teses presenciais. Para os restantes estudantes, segundo a DSES, o reinício das aulas irá depender da evolução da situação epidémica e será sempre comunicado com uma antecedência de 14 dias.
admin SociedadeEnsino | Reinício das aulas de todos os níveis até 4 de Maio [dropcap]A[/dropcap]té ao próximo dia 4 de Maio, os alunos de todos os níveis de ensino vão poder regressar faseadamente às respectivas salas de aula. O calendário completo do reinício das actividades escolares do ensino não superior foi divulgado na passada sexta-feira pela Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ). Já os alunos do Ensino Superior poderão voltar a ter aulas, de forma condicionada, a partir do dia 1 de Abril. O regresso das aulas do ensino não superior irá acontecer entre 13 de Abril e 4 de Maio, estando também agendando o regresso não oficial dos finalistas do ensino secundário complementar já a partir do dia 30 de Março. Assim, no dia 13 de Abril recomeçam oficialmente as aulas do ensino secundário complementar, já com os alunos do 10º e 11º. Segue-se o ensino secundário geral (3º ciclo), a partir de 20 de Abril e o reinício das aulas para os alunos do 4.º, 5.º e 6.º ano, a partir de 27 de Abril. Já o dia 4 de Maio marca o regresso das aulas para o 1.º, 2.º e 3.º ano do ensino primário, incluindo o ensino infantil e o ensino especial. Quanto aos alunos universitários, a Direcção dos Serviços do Ensino Superior (DSES) anunciou no sábado passado, ter chegado a um consenso com as instituições do ensino superior de Macau, sendo as aulas retomadas, parcialmente, no dia 1 de Abril. Segundo anunciou Chan Kun Hong, da DSES, o regresso será apenas para alunos finalistas, preferencialmente de Macau, sendo destinado a disciplinas, avaliações, laboratórios, estágios, apresentações de relatório e defesa de teses presenciais. Para os restantes estudantes, segundo a DSES, o reinício das aulas irá depender da evolução da situação epidémica e será sempre comunicado com uma antecedência de 14 dias.
João Santos Filipe SociedadeIAM | 186 multas por cuspir para o chão entre Janeiro e Fevereiro Desde a entrada em vigor das medidas de prevenção e combate à Covid-19, e até ao fim de Fevereiro, o Instituto para os Assuntos Municipais registou 186 sanções contra cidadãos apanhados a cuspir para o chão, que resultaram na entrada de 111.600 patacas nos cofres do Governo [dropcap]E[/dropcap]ntre 21 de Janeiro, altura em que teve início o combate e a adopção de medidas de prevenção à Covid-19 em Macau, e o final de Fevereiro foram registadas 186 multas motivadas pelo acto de cuspir no chão. Os números dizem respeito ao acto em espaços públicos e foram fornecidos ao HM pelo Instituto para os Assuntos Municipais (IAM), entidade com a competência de sancionar a prática. Segundo o Regulamento Geral dos Espaços Públicos o acto de cuspir é punido com uma multa de 600 patacas, o que significa que, no caso de não terem existido agravantes ou atenuantes, os infractores terão entregue aos cofres do IAM uma soma de 111.600 patacas. Em relação aos valores para este ano, nota-se que desde que foram adoptadas medidas de prevenção e controlo houve uma redução do número de multas, o que pode estar relacionado com o facto de as pessoas se terem mantido em casa. Assim, nos primeiros dois meses do ano foram emitidas 456 multas por cuspo para o chão em lugares públicos, que acarreta custos de 273.600 patacas. Os dados mostram que nos primeiros 20 dias do ano houve uma média de 13,5 multas por dia, número que com as medidas de prevenção caiu para 4,65 multas diárias, nos quarenta dias seguidos às medidas de prevenção e controlo do Covid-19. Quase 1.788 multas Em relação ao ano passado, nos primeiros 20 dias houve um número de ocorrências muito superior face ao ocorrido em 2019. De acordo com os dados disponibilizados pelo IAM ao HM, no ano passado foram registadas 1.788 multas devido ao acto de cuspir ou atirar muco para o chão. Este número significa que houve uma média diária de 4,89 multas, ou seja, abaixo do que acontece nos primeiros 20 dias deste ano e muito próxima da média desde a entrada em vigor das medidas de prevenção e até ao final do mês de Fevereiro. O Regulamento Geral dos Espaços Públicos define que o acto de “cuspir ou lançar muco nasal para qualquer superfície do espaço público, de instalações públicas ou de equipamento público” é sancionado com uma multa de 600 patacas. O dinheiro recolhido com as infracções reverte para os cofres IAM. O valor de 600 patacas é o mais elevado para as infracções tidas como comuns, o mais baixo é de 300 patacas, e está em vigor desde 2005, na sequência da criação do regulamento criado pelo então Executivo de Edmund Ho.
admin SociedadeIAM | 186 multas por cuspir para o chão entre Janeiro e Fevereiro Desde a entrada em vigor das medidas de prevenção e combate à Covid-19, e até ao fim de Fevereiro, o Instituto para os Assuntos Municipais registou 186 sanções contra cidadãos apanhados a cuspir para o chão, que resultaram na entrada de 111.600 patacas nos cofres do Governo [dropcap]E[/dropcap]ntre 21 de Janeiro, altura em que teve início o combate e a adopção de medidas de prevenção à Covid-19 em Macau, e o final de Fevereiro foram registadas 186 multas motivadas pelo acto de cuspir no chão. Os números dizem respeito ao acto em espaços públicos e foram fornecidos ao HM pelo Instituto para os Assuntos Municipais (IAM), entidade com a competência de sancionar a prática. Segundo o Regulamento Geral dos Espaços Públicos o acto de cuspir é punido com uma multa de 600 patacas, o que significa que, no caso de não terem existido agravantes ou atenuantes, os infractores terão entregue aos cofres do IAM uma soma de 111.600 patacas. Em relação aos valores para este ano, nota-se que desde que foram adoptadas medidas de prevenção e controlo houve uma redução do número de multas, o que pode estar relacionado com o facto de as pessoas se terem mantido em casa. Assim, nos primeiros dois meses do ano foram emitidas 456 multas por cuspo para o chão em lugares públicos, que acarreta custos de 273.600 patacas. Os dados mostram que nos primeiros 20 dias do ano houve uma média de 13,5 multas por dia, número que com as medidas de prevenção caiu para 4,65 multas diárias, nos quarenta dias seguidos às medidas de prevenção e controlo do Covid-19. Quase 1.788 multas Em relação ao ano passado, nos primeiros 20 dias houve um número de ocorrências muito superior face ao ocorrido em 2019. De acordo com os dados disponibilizados pelo IAM ao HM, no ano passado foram registadas 1.788 multas devido ao acto de cuspir ou atirar muco para o chão. Este número significa que houve uma média diária de 4,89 multas, ou seja, abaixo do que acontece nos primeiros 20 dias deste ano e muito próxima da média desde a entrada em vigor das medidas de prevenção e até ao final do mês de Fevereiro. O Regulamento Geral dos Espaços Públicos define que o acto de “cuspir ou lançar muco nasal para qualquer superfície do espaço público, de instalações públicas ou de equipamento público” é sancionado com uma multa de 600 patacas. O dinheiro recolhido com as infracções reverte para os cofres IAM. O valor de 600 patacas é o mais elevado para as infracções tidas como comuns, o mais baixo é de 300 patacas, e está em vigor desde 2005, na sequência da criação do regulamento criado pelo então Executivo de Edmund Ho.
Hoje Macau SociedadeUSJ | Confirmada futura liderança do galês Stephen Morgan Está prevista para Julho a tomada de posse de Stephen Morgan como novo reitor da Universidade de São José. O director da Faculdade de Estudos Religiosos vai substituir Peter Stilwell na função [dropcap]F[/dropcap]oi oficializada a escolha de Stephen Morgan para novo reitor da Universidade de São José (USJ), comunicou ontem a instituição de ensino superior. A tomada de posse deverá acontecer em Julho. Actualmente director da Faculdade de Estudos Religiosos, dá aulas na USJ desde Setembro de 2018. Vai assim substituir Peter Stilwell, cujo término do segundo mandato no final deste ano lectivo já era conhecido. A designação deu-se no dia 7 de Março, pela Fundação Católica de Ensino Superior Universitário. De acordo com o comunicado, a decisão foi tomada depois de se consultarem os membros do Conselho Geral e directores das unidades académicas sobre o perfil pretendido para a próxima pessoa a ocupar o cargo, bem como os desafios enfrentados pela USJ. A escolha foi comunicada no sábado, na primeira reunião do novo Conselho Geral da universidade pelo chanceler, o bispo Stephen Lee. Na reunião do Conselho Geral teve ainda lugar a apreciação dos critérios de equivalência de presença em módulos online, e a discussão de temas como as contas da Universidade desde 2012 e a evolução do número de alunos, com a validação de documentos sobre a progressão na carreira docente e atribuição do doutoramento honoris causa. Do sacerdócio e outros “vícios” Nascido no País de Gales, foi no Colégio de St Mary em Oscott que Stephen Morgan fez a formação para o sacerdócio. Mais tarde, voltou aos estudos académicos no instituto de Maryvale, com uma licenciatura em teologia católica. Seguiu depois para Oxford, onde viria a fazer o seu doutoramento em teologia. Foi investigador associado do St Benet’s Hall entre 2013 e 2015, e mantém-se como membro do Conselho Académico das Conferências Quarterdeck. Mas de acordo com a sua apresentação na página da Universidade de São José, tem uma vida para além da academia. Nos tempos livres, pesca truta e apoia equipas de rugby, e é ainda descrito como apreciador de boa cerveja e música antiga. A 14 de Fevereiro, a Fundação Católica para o Ensino Superior Universitário comunicou que lhe cabia a escolha e nomeação de um sucessor, após consulta dos membros do Conselho Superior da Universidade, mas que não seria feita nenhuma declaração adicional sobre o tema até à conclusão do processo. Apesar da confirmação da USJ que agora surge, a Diocese de Macau ainda não teceu comentários. Recorde-se que Peter Stilwell assumiu o cargo de reitor em 2012, substituindo Ruben Cabral. Em 2015 chegou a ser falada a sua saída no ano seguinte, com o próprio reitor a mencionar que ia chegar à idade de jubilação, uma altura “simpática” para se “retirar e escrever memórias”.
admin SociedadeUSJ | Confirmada futura liderança do galês Stephen Morgan Está prevista para Julho a tomada de posse de Stephen Morgan como novo reitor da Universidade de São José. O director da Faculdade de Estudos Religiosos vai substituir Peter Stilwell na função [dropcap]F[/dropcap]oi oficializada a escolha de Stephen Morgan para novo reitor da Universidade de São José (USJ), comunicou ontem a instituição de ensino superior. A tomada de posse deverá acontecer em Julho. Actualmente director da Faculdade de Estudos Religiosos, dá aulas na USJ desde Setembro de 2018. Vai assim substituir Peter Stilwell, cujo término do segundo mandato no final deste ano lectivo já era conhecido. A designação deu-se no dia 7 de Março, pela Fundação Católica de Ensino Superior Universitário. De acordo com o comunicado, a decisão foi tomada depois de se consultarem os membros do Conselho Geral e directores das unidades académicas sobre o perfil pretendido para a próxima pessoa a ocupar o cargo, bem como os desafios enfrentados pela USJ. A escolha foi comunicada no sábado, na primeira reunião do novo Conselho Geral da universidade pelo chanceler, o bispo Stephen Lee. Na reunião do Conselho Geral teve ainda lugar a apreciação dos critérios de equivalência de presença em módulos online, e a discussão de temas como as contas da Universidade desde 2012 e a evolução do número de alunos, com a validação de documentos sobre a progressão na carreira docente e atribuição do doutoramento honoris causa. Do sacerdócio e outros “vícios” Nascido no País de Gales, foi no Colégio de St Mary em Oscott que Stephen Morgan fez a formação para o sacerdócio. Mais tarde, voltou aos estudos académicos no instituto de Maryvale, com uma licenciatura em teologia católica. Seguiu depois para Oxford, onde viria a fazer o seu doutoramento em teologia. Foi investigador associado do St Benet’s Hall entre 2013 e 2015, e mantém-se como membro do Conselho Académico das Conferências Quarterdeck. Mas de acordo com a sua apresentação na página da Universidade de São José, tem uma vida para além da academia. Nos tempos livres, pesca truta e apoia equipas de rugby, e é ainda descrito como apreciador de boa cerveja e música antiga. A 14 de Fevereiro, a Fundação Católica para o Ensino Superior Universitário comunicou que lhe cabia a escolha e nomeação de um sucessor, após consulta dos membros do Conselho Superior da Universidade, mas que não seria feita nenhuma declaração adicional sobre o tema até à conclusão do processo. Apesar da confirmação da USJ que agora surge, a Diocese de Macau ainda não teceu comentários. Recorde-se que Peter Stilwell assumiu o cargo de reitor em 2012, substituindo Ruben Cabral. Em 2015 chegou a ser falada a sua saída no ano seguinte, com o próprio reitor a mencionar que ia chegar à idade de jubilação, uma altura “simpática” para se “retirar e escrever memórias”.
João Luz Manchete SociedadeCovid-19 | Primeira infecção importada de Portugal depois de 40 dias sem novos casos Ao fim de quase um mês e meio sem ocorrências da Covid-19, Macau regista desde ontem um novo caso. A paciente infectada é uma sul-coreana de 26 anos e viajou para Macau na noite de sexta-feira para sábado, vinda do Porto, onde esteve com o namorado português a visitar familiares. Durante o dia, após manifestar sintomas de tosse, dirigiu-se ao S. Januário onde foi diagnosticada com o novo coronavírus No dia 15 de Março, o distrito do Porto atingiu 103 casos confirmados de Covid-19 [dropcap]M[/dropcap]acau voltou a registar um caso do novo coronavírus depois de 40 dias sem novas infecções, confirmado ontem à noite pelo Centro de Coordenação e Contingência do Novo Tipo de Coronavírus. A infectada é uma sul-coreana, diagnosticada ontem à noite, que chegou a Macau na passada sexta-feira, oriunda do Porto. De acordo com as autoridades, a doente, com 26 anos de idade, é uma trabalhadora não residente, que saiu de Macau no passado dia 30 de Janeiro e acompanhou o namorado português que esteve no Porto para visitar familiares. O casal chegou a Hong Kong na Sexta-feira num voo proveniente do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, que fez escala no Dubai. Por volta das 00h30 de sábado, chegaram a Macau através da Ponte HKZM e logo nesse dia a doente começou a manifestar sintomas de tosse ligeira. Nessa tarde, os sintomas evoluíram para um estado febril, razão pela qual se dirigiu ao Centro Hospitalar Conde de São Januário. Após o teste de ácido nucleico foi diagnosticada com infecção pelo novo coronavírus e foi encaminhada para a enfermaria de isolamento do hospital. Actualmente, a situação clínica da paciente é normal, de acordo com as autoridades. O namorado de nacionalidade portuguesa é classificado como caso de contacto próximo e os Serviços de Saúde estão a investigar outras pessoas com contacto. Portugal registou 76 novos casos no dia de hoje A doente viajou no voo EK380 no lugar 31J, da Emirates, que fez escala no Dubai. As autoridades apelam aos passageiros que vieram no mesmo voo para contactarem o Centro de Coordenação para acompanhamento da pandemia causada pelo Covid-19, que já vez 6.456 vítimas em todo o mundo, para um total de 167.676 casos. Portugal registou hoje o recorde diário de 76 novos casos, fixando o número em 245 casos confirmados, para 2271 suspeitos, um aumento de 567 em relação ao dia de ontem. • Os números do COVID-19 em Portugal
admin Manchete SociedadeCovid-19 | Primeira infecção importada de Portugal depois de 40 dias sem novos casos Ao fim de quase um mês e meio sem ocorrências da Covid-19, Macau regista desde ontem um novo caso. A paciente infectada é uma sul-coreana de 26 anos e viajou para Macau na noite de sexta-feira para sábado, vinda do Porto, onde esteve com o namorado português a visitar familiares. Durante o dia, após manifestar sintomas de tosse, dirigiu-se ao S. Januário onde foi diagnosticada com o novo coronavírus No dia 15 de Março, o distrito do Porto atingiu 103 casos confirmados de Covid-19 [dropcap]M[/dropcap]acau voltou a registar um caso do novo coronavírus depois de 40 dias sem novas infecções, confirmado ontem à noite pelo Centro de Coordenação e Contingência do Novo Tipo de Coronavírus. A infectada é uma sul-coreana, diagnosticada ontem à noite, que chegou a Macau na passada sexta-feira, oriunda do Porto. De acordo com as autoridades, a doente, com 26 anos de idade, é uma trabalhadora não residente, que saiu de Macau no passado dia 30 de Janeiro e acompanhou o namorado português que esteve no Porto para visitar familiares. O casal chegou a Hong Kong na Sexta-feira num voo proveniente do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, que fez escala no Dubai. Por volta das 00h30 de sábado, chegaram a Macau através da Ponte HKZM e logo nesse dia a doente começou a manifestar sintomas de tosse ligeira. Nessa tarde, os sintomas evoluíram para um estado febril, razão pela qual se dirigiu ao Centro Hospitalar Conde de São Januário. Após o teste de ácido nucleico foi diagnosticada com infecção pelo novo coronavírus e foi encaminhada para a enfermaria de isolamento do hospital. Actualmente, a situação clínica da paciente é normal, de acordo com as autoridades. O namorado de nacionalidade portuguesa é classificado como caso de contacto próximo e os Serviços de Saúde estão a investigar outras pessoas com contacto. Portugal registou 76 novos casos no dia de hoje A doente viajou no voo EK380 no lugar 31J, da Emirates, que fez escala no Dubai. As autoridades apelam aos passageiros que vieram no mesmo voo para contactarem o Centro de Coordenação para acompanhamento da pandemia causada pelo Covid-19, que já vez 6.456 vítimas em todo o mundo, para um total de 167.676 casos. Portugal registou hoje o recorde diário de 76 novos casos, fixando o número em 245 casos confirmados, para 2271 suspeitos, um aumento de 567 em relação ao dia de ontem. • Os números do COVID-19 em Portugal
Andreia Sofia Silva Manchete SociedadeCovid-19 | Residentes de Macau enviam máscaras para Portugal No início da crise epidémica, as máscaras eram enviadas da Europa para a Ásia, mas com o aumento do número de casos da Covid-19 são vários os residentes que estão a mandar máscaras para Portugal para amigos e familiares. Temem a falta deste tipo de equipamento que, aos poucos, começa a ser usado nas ruas, mas cujo uso não é ainda obrigatório [dropcap]C[/dropcap]om cada vez mais casos de Covid-19 na Europa, muitos residentes de Macau revelam-se preocupados com a falta de material de protecção em Portugal, numa altura em que, com 245 casos de infecção confirmados, continua a não ser obrigatório o uso de máscara. Neste sentido, são várias as pessoas que, de Macau, têm vindo a adquirir máscaras nas farmácias ou em plataformas de comércio online, como o Taobao, e as têm enviado para Portugal, para amigos e familiares. Rita Gonçalves, professora de yoga, enviou cinco pacotes de máscaras, em que cada um contém 50 máscaras simples, incluindo protecção para crianças. “Fartei-me de ver pessoas a dizer que não conseguiam arranjar máscaras e, em vez de ficar preocupada e frustrada, resolvi passar à acção. Se toda a gente enviar ajuda é mais fácil evitar tanta contaminação”, disse. A residente de Macau defende que as autoridades portuguesas não estão a ser tão rápidas a reagir na prevenção do surto como as autoridades de Macau. “Lá continuam a papaguear aos profissionais de saúde que a máscara é só para quem apresenta sintomas. Tenho dois primos que são enfermeiros e esse foi um factor decisivo, porque posso ajudar quem está mesmo perto de quem já está contaminado”, disse ao HM. Catarina Baptista, que trabalha como bibliotecária, também tem vindo a ouvir relatos directos de profissionais de saúde portugueses, um alerta que a fez agir. “Há um receio que faltem materiais e eles notam mesmo que os outros profissionais de saúde não estão muito atentos ou têm comportamentos de risco.” Cada residente tem direito a levantar 10 máscaras para 10 dias providenciadas pelos Serviços de Saúde de Macau (SSM), mediante a apresentação do Bilhete de Identidade de Residente (BIR). No entanto, fora desta remessa há outras máscaras, provenientes de outros locais, que podem ser adquiridas. Catarina Baptista diz já ter visto máscaras coreanas ou mesmo portuguesas. “Vou mandar máscaras para Portugal por duas razões. Tenho familiares que estão em grupos de risco, como idosos ou doentes cardiovasculares e diabetes. E vejo que em Portugal ninguém está a levar esta situação a sério, além de que as recomendações não são as mais adequadas”, frisou. Ajudas mútuas Nas redes sociais, há relatos de filas para o envio de remessas para Portugal, bem como de pessoas que enviaram centenas de máscaras. No caso de Tatiana Rocha, vai voltar a enviar máscaras que já tinha adquirido em Portugal, quando o surto da Covid-19 chegou à China. “Comprei máscaras em Portugal e trouxe-as para cá para nós usarmos e para darmos a amigos, mas agora vou enviar de volta”, contou ao HM. “Sinto que em Macau não nos falta ajuda nessa questão, portanto não precisamos de ter tantas em casa. Vou enviar apenas para prevenção da minha família, amigos e pessoas que precisarem. Se tiverem de se deslocar a algum local com multidões ou se tiverem de ir a um centro de saúde, acho que faz sentido estarem protegidos.” Se no início a comunidade chinesa em Portugal enviou centenas de máscaras para a China, constituindo a principal clientela das farmácias na compra deste tipo de produto, a situação agora inverteu-se. Tendo cumprido quarentenas voluntárias aquando do regresso da China, por altura do Ano Novo Chinês, são agora estas pessoas que encomendam máscaras para ajudar os portugueses. É o caso da Associação Portuguesa dos Amigos da Cultura Chinesa, que está a promover uma encomenda colectiva de máscaras. A professora Wang Suoying está a promover esta iniciativa junto de sócios e pessoas próximas da associação, sendo que cada caixa, com 50 máscaras, custa cerca de 150 renmimbis. De frisar que, até à data, não há qualquer cidadão chinês a residir em Portugal infectado com o novo coronavírus. Falta de material No sábado, a ministra portuguesa com a pasta da Saúde, Marta Temido, referiu que vão ser adquiridas um milhão de máscaras destinadas aos profissionais de saúde, tendo admitido que existem nos hospitais poucas quantidades de máscaras de protecção. “O equipamento de protecção individual (máscaras) tem de ser gerido muito criteriosamente, mas temos a preocupação de que os profissionais não se sintam desprotegidos para trabalhar”, sublinhou a governante. Marta Temido expressou a intenção de generalizar o uso de máscaras cirúrgicas junto dos profissionais de saúde e anunciou um reforço de mais um milhão, que terá sido entregue nos últimos dois dias. “Aquilo que nos temos apercebido é que algumas instituições partiram para este surto com stocks relativamente baixos e, portanto, isso representou uma dificuldade adicional”, apontou. Entretanto, farmácias de Espinho, cidade no norte do país, uma das zonas mais afectadas pela Covid-19, têm de reservar 10 por cento de máscaras e afins para Protecção Civil, uma medida com efeito até 9 de Abril. A reserva nas farmácias e outros fornecedores aplica-se a “máscaras cirúrgicas, máscaras FFP2 [contra aerossóis sólidos e/ou líquidos identificados como perigosos ou irritantes], óculos de protecção e batas impermeáveis”, destinando-se a “uso exclusivo dos agentes de protecção civil”. Estudante chinesa de Macau deixou de utilizar máscara por ninguém usar Chegou ao Porto quando Wuhan entrou no léxico mundial pelas piores razões. Assistiu à distância ao encerramento de Macau durante o combate à propagação do novo coronavírus e sentiu na pele a aflição de ver os números de infectados subirem em Portugal. Peggy Chan, uma jovem residente de Macau, mudou-se para o Porto em Fevereiro para estudar ao abrigo de um programa de intercâmbio entre dois estabelecimentos de ensino superior da RAEM e da cidade invicta. Quando aterrou no Porto, Peggy levava na bagagem máscaras cirúrgicas, objecto indispensável na Ásia, mas que é raro em Portugal. Antes de o surto do novo coronavírus começar a afectar severamente a Europa, a estudante foi a uma farmácia tentar reforçar o stock, tentativa que viria a ser frustrada. Não precisou esperar muito até receber uma recarga enviada pelo namorado. Cedo se apercebeu que era das poucas pessoas que tinham máscaras para usar. “Quando o surto chegou ao Porto, reparei que ninguém usava máscara, o que me fez sentir mal por usar”, contou ao HM a estudante. Peggy Chan não queria dar nas vistas, ou motivar reacções xenófobas, fenómeno que se espalhou pelo mundo fora em reacção à origem do novo coronavírus e que não lhe passou despercebido. Além disso, a situação não lhe parecia assustadora ao ponto de furar a convenção social. “Não havia muitos casos em Portugal, e os que havia não eram na minha zona”, recorda. Regresso marcado Quando o número de infectados começou a subir, Peggy decidiu que o melhor seria evitar saídas da residência universitária. Desde então, a estudante teve sempre presente a ideia de regressar a Macau. Hoje faz parte de um grupo de largo de estudantes que pediram ajuda ao Gabinete de Gestão de Crises do Turismo e já tem viagem de regresso marcada para quarta-feira. Após o anúncio das medidas de contenção aplicadas em Hong Kong e Macau, encontrar voos tornou-se numa tarefa hercúlea. Até chegar ao aeroporto de Hong Kong, a estudante residente de Macau terá de fazer duas escalas (Zurique e Singapura). Quando chegar à RAEM irá cumprir os 14 dias de quarentena em Coloane, abdicando da hipótese de o fazer em casa.