‘Croupiers’ | Salário médio sobe em 2019

[dropcap]A[/dropcap] média salarial dos ‘croupiers’ fixou-se em 21.080 patacas em 2019, valor que representou um aumento de 3,1 por cento em relação ao ano anterior. Os dados, apresentados ontem pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) referentes ao último trimestre de 2019, revelaram ainda que em Dezembro existiam em Macau 25.459 destes funcionários, número que reflecte um aumento de 3,0 por cento em relação a 2018.
Segundo a DSEC, no final do quarto trimestre de 2019 o sector do jogo contava, no total, com 58.225 trabalhadores, dos quais 57,5 por cento eram do sexo feminino. A remuneração média (excluindo participações nos lucros e prémios) foi de 24.640 patacas, o que corresponde a um aumento de 3,8 por cento em termos anuais.
Contudo, a diferença salarial entre residentes e não residentes continua a ser significativa, com a remuneração média dos primeiros a atingir 24.790 patacas, ao passo que os detentores de blue card auferiram, em média, 21.910 patacas.
Também ao nível do género são notórias as diferenças salariais. Apesar de as mulheres ocuparem a maioria dos cargos do sector do jogo, ou seja 33.476 postos de trabalho, a sua remuneração média é inferior, tendo-se fixado em 23.670 patacas. O salário médio dos trabalhadores do sexo masculino fixou-se em 25.950 patacas.
De notar ainda que no final do ano foi registada uma quebra de 25,5 por cento ao nível do recrutamento, tendo sido recrutados 1294 trabalhadores, quando no último trimestre de 2018 foram recrutados 1737. De acordo com a DSEC, no final de 2019 existiam ainda 443 postos por preencher, sendo que 77 destes eram respeitantes à função de ‘croupier’.

10 Mar 2020

PME | Governo alarga empréstimos

[dropcap]O[/dropcap] Governo alterou o prazo mínimo de exercício de actividade, necessário para as pequenas e médias empresas (PME) pedirem empréstimos de apoio sem juros. O prazo mínimo de exercício de actividade passa assim a ser de um ano, quando antes era de dois.

De acordo com um despacho do Chefe do Executivo publicado ontem em Boletim Oficial, a medida deve-se à crise provocada pelo Covid-19 e ao facto de que “todos os sectores e actividades estão a sofrer impacto”, nomeadamente as PME, “que enfrentam situações ainda mais difíceis”. Assim, a cada PME com pelo menos um ano, pode ser concedida uma verba até 600 mil patacas, com um prazo de reembolso de oito anos.

A excepção tem como objectivo “dar resposta à ocorrência de situações extraordinárias, imprevistas ou de força maior”, pode ler-se no despacho. No total, entre 1 de Fevereiro e 9 de Março foram recebidas mais de 3.400 candidaturas referentes às diversas medidas de apoio. Destas, 2206 são do plano de apoio às PME, 26 são do plano de garantia de créditos e 1387 são do plano de reembolso.

10 Mar 2020

PME | Governo alarga empréstimos

[dropcap]O[/dropcap] Governo alterou o prazo mínimo de exercício de actividade, necessário para as pequenas e médias empresas (PME) pedirem empréstimos de apoio sem juros. O prazo mínimo de exercício de actividade passa assim a ser de um ano, quando antes era de dois.
De acordo com um despacho do Chefe do Executivo publicado ontem em Boletim Oficial, a medida deve-se à crise provocada pelo Covid-19 e ao facto de que “todos os sectores e actividades estão a sofrer impacto”, nomeadamente as PME, “que enfrentam situações ainda mais difíceis”. Assim, a cada PME com pelo menos um ano, pode ser concedida uma verba até 600 mil patacas, com um prazo de reembolso de oito anos.
A excepção tem como objectivo “dar resposta à ocorrência de situações extraordinárias, imprevistas ou de força maior”, pode ler-se no despacho. No total, entre 1 de Fevereiro e 9 de Março foram recebidas mais de 3.400 candidaturas referentes às diversas medidas de apoio. Destas, 2206 são do plano de apoio às PME, 26 são do plano de garantia de créditos e 1387 são do plano de reembolso.

10 Mar 2020

Demografia | População de Macau cresce em 2019

[dropcap]A[/dropcap] população de Macau era, no final do ano passado, de 679.600 pessoas, ou seja mais 12.200 do que em 2018. Os dados foram divulgados na passada sexta-feira pela Direção dos Serviços de Estatísticas e Censos (DSEC). De acordo com a DSEC, a população feminina representou 53,3 por cento da população total do território em 2019.

Os idosos, com 65 anos ou mais, representavam 11,9 por cento da população, mais 0,8 pontos percentuais relativamente a 2018. O índice de envelhecimento foi de 90,2 por cento, mais 1,1 pontos percentuais, em termos anuais, o que significa um envelhecimento contínuo da população pelo 21.º ano consecutivo, indicou a DSEC.

Já a população adulta (15-64 anos) representou 74,9 por cento do total, tendo diminuído 0,8 por cento. Em 2019, o número registado de nados-vivos foi de 5.979, mais 54, com a taxa de natalidade a situar-se em 8,9 por cento. A DSEC referiu que, no ano passado, foram autorizadas a residir em Macau 967 pessoas, menos 107 em termos anuais.

De referir ainda que a população local, que não inclui os trabalhadores não residentes nem os estudantes não residentes domiciliados em Macau, abrangia 555 mil pessoas, ou seja mais 1,2 por cento comparativamente com 2018.

9 Mar 2020

Demografia | População de Macau cresce em 2019

[dropcap]A[/dropcap] população de Macau era, no final do ano passado, de 679.600 pessoas, ou seja mais 12.200 do que em 2018. Os dados foram divulgados na passada sexta-feira pela Direção dos Serviços de Estatísticas e Censos (DSEC). De acordo com a DSEC, a população feminina representou 53,3 por cento da população total do território em 2019.
Os idosos, com 65 anos ou mais, representavam 11,9 por cento da população, mais 0,8 pontos percentuais relativamente a 2018. O índice de envelhecimento foi de 90,2 por cento, mais 1,1 pontos percentuais, em termos anuais, o que significa um envelhecimento contínuo da população pelo 21.º ano consecutivo, indicou a DSEC.
Já a população adulta (15-64 anos) representou 74,9 por cento do total, tendo diminuído 0,8 por cento. Em 2019, o número registado de nados-vivos foi de 5.979, mais 54, com a taxa de natalidade a situar-se em 8,9 por cento. A DSEC referiu que, no ano passado, foram autorizadas a residir em Macau 967 pessoas, menos 107 em termos anuais.
De referir ainda que a população local, que não inclui os trabalhadores não residentes nem os estudantes não residentes domiciliados em Macau, abrangia 555 mil pessoas, ou seja mais 1,2 por cento comparativamente com 2018.

9 Mar 2020

Exposições/Convenções | Quebra de 3,9 por cento de visitantes

[dropcap]D[/dropcap]ados divulgados pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) revelam que o sector das exposições e convenções teve uma quebra de 3,9 por cento em termos anuais no número de visitantes no quarto trimestre do ano de 2019, altura em que surgiram, em Dezembro, os primeiros casos de infecção com o novo coronavírus na China. No total, houve 629 mil visitantes neste sector nos últimos três meses do ano.

No quarto trimestre realizaram-se 461 reuniões, conferências, exposições e eventos de incentivo, número idêntico ao do trimestre homólogo de 2018, aponta a DSEC. No entanto, e de acordo com um comunicado oficial “o número de participantes e visitantes foi de 733.000, descendo ligeiramente 0,4 por cento em termos anuais”.

No que diz respeito às receitas e despesas geradas pelo sector, a DSEC dá conta do registo de um valor negativo de 36,57 milhões de patacas, subtraídas as despesas e os subsídios concedidos pelo Governo e outras instituições. O comunicado aponta que este valor “foi maior que o valor negativo de 29,15 milhões de patacas registado em 2018”.

9 Mar 2020

Exposições/Convenções | Quebra de 3,9 por cento de visitantes

[dropcap]D[/dropcap]ados divulgados pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) revelam que o sector das exposições e convenções teve uma quebra de 3,9 por cento em termos anuais no número de visitantes no quarto trimestre do ano de 2019, altura em que surgiram, em Dezembro, os primeiros casos de infecção com o novo coronavírus na China. No total, houve 629 mil visitantes neste sector nos últimos três meses do ano.
No quarto trimestre realizaram-se 461 reuniões, conferências, exposições e eventos de incentivo, número idêntico ao do trimestre homólogo de 2018, aponta a DSEC. No entanto, e de acordo com um comunicado oficial “o número de participantes e visitantes foi de 733.000, descendo ligeiramente 0,4 por cento em termos anuais”.
No que diz respeito às receitas e despesas geradas pelo sector, a DSEC dá conta do registo de um valor negativo de 36,57 milhões de patacas, subtraídas as despesas e os subsídios concedidos pelo Governo e outras instituições. O comunicado aponta que este valor “foi maior que o valor negativo de 29,15 milhões de patacas registado em 2018”.

9 Mar 2020

Segurança | Criminalidade violenta cresce 4,7% em 2019

Crimes de violação registaram um aumento de 43,3 por cento, o número de roubos 15,9 por cento e os sequestros 8 por cento. Apesar da subida, o Gabinete do secretário para a Segurança aponta que a situação de Macau é estável e não extravasa o ambiente do jogo, embora alerte “para os efeitos negativos” que a epidemia pode trazer para a manutenção da ordem social

 

[dropcap]E[/dropcap]m 2019, foram registados 673 casos de criminalidade violenta em Macau, uma subida de 4,7 por cento relativamente a 2018. Os dados, divulgados na passada sexta-feira pelo Gabinete do secretário para a Segurança, apontam ainda que na base do aumento está a subida dos crimes de violação, roubos e sequestro.

“Esta subida deve-se, principalmente, a um aumento dos crimes de “sequestro”, “roubo” e “violação”, já que os outros crimes violentos têm registado uma tendência de diminuição”, pode ler-se no relatório do gabinete tutelado por Wong Sio Chack.

De facto, o crime de violação foi o que registou maior subida, com um aumento de 43,3 por cento (mais 30 casos) em relação a 2018, tendo ocorrido, no total, 43 casos. Seguiram-se os casos de roubo que registaram um aumento de 11 casos, correspondendo a uma subida de 15,9 por cento relativamente a 2018, sendo que a maior parte ocorreu “junto dos hotéis ou em locais isolados”.

Quanto aos sequestros, registaram-se, no total, 353 casos, ou seja um aumento de 26 casos em relação a 2018, o que representa uma subida de 8 por cento. Segundo os dados do gabinete para a segurança “a maioria dos crimes de sequestro está relacionada com associações criminosas que se dedicam à usura” e à criminalidade ligada ao sector do jogo.

O tráfico de droga “registou um número semelhante de casos”, tendo sido contabilizados mais quatro incidências, uma subida de 3,5 por cento. Registaram-se ainda dois homicídios e ainda uma morte provocada por ofensa à integridade física.

Do lado dos crimes que registaram as maiores descidas estão os crimes sexuais contra menores (menos 54,2 por cento) e ofensas corporais graves (menos 42,9 por cento). Quanto a crimes como rapto e homicídio, o balanço aponta para a continuação de “uma conjuntura boa, de registo nulo ou com uma casuística muito baixa”. Também com tendência decrescente em 2019 estiveram os crimes informáticos, a registar uma descida de 29,9 por cento.

Ligados ao jogo

Apesar do aumento registado da criminalidade violenta, o gabinete liderado por Wong Sio Chak aponta que a “a situação geral da segurança de Macau manteve-se estável e com boas condições” e que a maioria dos crimes graves, sobretudo os de sequestro e usura, estão confinados ao ambiente do jogo e aos casinos.

Segundo o relatório, em 2019 a polícia instaurou 605 processos por crime de usura, dos quais, 602 estão relacionados com o jogo, o que representa uma subida de 8,7 por cento. Já dos 353 sequestros, 345 tiveram origem na prática do crime de usura, o que representa um aumento de 11,7 por cento. Já os casos de burla em casinos foram 456, ou seja mais 200 que em 2018, estando relacionados com “troca ilegal de moeda”.

Quanto ao futuro, o gabinete liderado por Wong Sio Chak aponta que as autoridades já tomaram as medidas necessárias para reforçar o combate aos crimes graves mas deixa, no entanto, um alerta relacionado com a crise provocada pelo Covid- 19.

“Os efeitos negativos decorrentes da epidemia acarretam inevitavelmente a possibilidade de aumento de factores instáveis, prejudiciais à manutenção da ordem social, pelo que as autoridades de segurança vão manter um nível de alerta elevado”, pode ler-se no balanço sobre a criminalidade em Macau.

9 Mar 2020

Segurança | Criminalidade violenta cresce 4,7% em 2019

Crimes de violação registaram um aumento de 43,3 por cento, o número de roubos 15,9 por cento e os sequestros 8 por cento. Apesar da subida, o Gabinete do secretário para a Segurança aponta que a situação de Macau é estável e não extravasa o ambiente do jogo, embora alerte “para os efeitos negativos” que a epidemia pode trazer para a manutenção da ordem social

 
[dropcap]E[/dropcap]m 2019, foram registados 673 casos de criminalidade violenta em Macau, uma subida de 4,7 por cento relativamente a 2018. Os dados, divulgados na passada sexta-feira pelo Gabinete do secretário para a Segurança, apontam ainda que na base do aumento está a subida dos crimes de violação, roubos e sequestro.
“Esta subida deve-se, principalmente, a um aumento dos crimes de “sequestro”, “roubo” e “violação”, já que os outros crimes violentos têm registado uma tendência de diminuição”, pode ler-se no relatório do gabinete tutelado por Wong Sio Chack.
De facto, o crime de violação foi o que registou maior subida, com um aumento de 43,3 por cento (mais 30 casos) em relação a 2018, tendo ocorrido, no total, 43 casos. Seguiram-se os casos de roubo que registaram um aumento de 11 casos, correspondendo a uma subida de 15,9 por cento relativamente a 2018, sendo que a maior parte ocorreu “junto dos hotéis ou em locais isolados”.
Quanto aos sequestros, registaram-se, no total, 353 casos, ou seja um aumento de 26 casos em relação a 2018, o que representa uma subida de 8 por cento. Segundo os dados do gabinete para a segurança “a maioria dos crimes de sequestro está relacionada com associações criminosas que se dedicam à usura” e à criminalidade ligada ao sector do jogo.
O tráfico de droga “registou um número semelhante de casos”, tendo sido contabilizados mais quatro incidências, uma subida de 3,5 por cento. Registaram-se ainda dois homicídios e ainda uma morte provocada por ofensa à integridade física.
Do lado dos crimes que registaram as maiores descidas estão os crimes sexuais contra menores (menos 54,2 por cento) e ofensas corporais graves (menos 42,9 por cento). Quanto a crimes como rapto e homicídio, o balanço aponta para a continuação de “uma conjuntura boa, de registo nulo ou com uma casuística muito baixa”. Também com tendência decrescente em 2019 estiveram os crimes informáticos, a registar uma descida de 29,9 por cento.

Ligados ao jogo

Apesar do aumento registado da criminalidade violenta, o gabinete liderado por Wong Sio Chak aponta que a “a situação geral da segurança de Macau manteve-se estável e com boas condições” e que a maioria dos crimes graves, sobretudo os de sequestro e usura, estão confinados ao ambiente do jogo e aos casinos.
Segundo o relatório, em 2019 a polícia instaurou 605 processos por crime de usura, dos quais, 602 estão relacionados com o jogo, o que representa uma subida de 8,7 por cento. Já dos 353 sequestros, 345 tiveram origem na prática do crime de usura, o que representa um aumento de 11,7 por cento. Já os casos de burla em casinos foram 456, ou seja mais 200 que em 2018, estando relacionados com “troca ilegal de moeda”.
Quanto ao futuro, o gabinete liderado por Wong Sio Chak aponta que as autoridades já tomaram as medidas necessárias para reforçar o combate aos crimes graves mas deixa, no entanto, um alerta relacionado com a crise provocada pelo Covid- 19.
“Os efeitos negativos decorrentes da epidemia acarretam inevitavelmente a possibilidade de aumento de factores instáveis, prejudiciais à manutenção da ordem social, pelo que as autoridades de segurança vão manter um nível de alerta elevado”, pode ler-se no balanço sobre a criminalidade em Macau.

9 Mar 2020

Óbito | Oliveira Sales, a “figura da diáspora macaense e da comunidade portuguesa”

Arnaldo Oliveira Sales, que morreu na sexta-feira, era um nome máximo da “diáspora macaense” e “uma figura de destaque da comunidade portuguesa de Hong Kong”, apontou Miguel de Senna Fernandes. Marcelo Rebelo de Sousa lamentou morte de uma “das figuras mais relevantes” da região vizinha e Carrie Lam destacou o papel social que desempenhou ao longo da vida

 

[dropcap]“C[/dropcap]resceu em Hong Kong, fez-se homem em Hong Kong” e era “uma figura de destaque da comunidade portuguesa” na antiga colónia britânica, declarou à Lusa Miguel de Senna Fernandes, Associação dos Macaenses (ADM).

“Recordo os primeiros encontros das comunidades macaenses” em que Arnaldo Oliveira Sales era “a figura da diáspora macaense”, sublinhou.

O “descendente de famílias macaenses”, nascido em 1920, na região chinesa de Cantão, foi o primeiro presidente do Conselho Urbano de Hong Kong (um conselho municipal responsável pelos serviços municipais na ilha de Hong Kong e em Kowloon), em 1973, acrescentou o presidente da ADM.

Arnaldo Oliveira Sales foi ainda um dos fundadores da Federação Desportiva e do Comité Olímpico de Hong Kong, tendo sido presidente desta instituição em 1972, durante os Jogos Olímpicos de Munique, marcados pelo homicídio de 11 israelitas por parte de um grupo terrorista palestiniano. “A equipa de Hong Kong estava no mesmo edifício que os israelitas”, contou Senna Fernandes. “Ele negociou com os terroristas, explicando que a equipa de Hong Kong nada tinha a ver com o problema e os palestinianos concordaram em soltar a equipa de Hong Kong”, acrescentou Miguel de Senna Fernandes.

Arnaldo Oliveira Sales, que morreu com 100 anos, já se encontrava afastado da vida pública há vários anos. “Há cinco anos que se encontrava muito mal, segundo os seus familiares. Paz à sua alma”, afirmou.

Em comunicado, a Federação Desportiva e Comité Olímpico de Hong Kong recordou que “sob a sua presidência de 1967 a 1998, os atletas de Hong Kong foram ganhando reconhecimento gradualmente em muitas competições multidesportivas internacionais, como os Jogos da Commonwealth, os Jogos Olímpicos e os Jogos Asiáticos”. “Com a sua visão e o máximo esforço, Hong Kong permaneceu como uma entidade desportiva separada após a passagem da soberania”, do território do Reino Unido para a China, enfatizou a organização.

“O seu trabalho como presidente do Conselho Urbano, Membro da Autoridade de Habitação, Comité Consultivo de Direito Básico de Hong Kong e outros serviços públicos foi amplamente reconhecido pelos governos de Hong Kong e por várias organizações. A sua morte é uma grande perda para o desporto e para a comunidade local”, acrescentou aquela organização.

Arnaldo de Oliveira Sales afastou-se da vida pública nos anos 2000 e estava internado há cerca de dez anos no hospital Hong Kong Sanatorium, noticiou o diário South China Morning Post.

Pesar presidencial

Também o Presidente da República portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou a morte do comendador Arnaldo Oliveira Sales e recordou “uma das figuras mais relevantes da comunidade macaense e portuguesa” em Hong Kong.

De acordo com uma nota publicada na página oficial da Presidência da República na internet, o chefe de Estado apresenta “as mais sentidas condolências à família” de Oliveira Sales, considerando que foi “umas das figuras mais relevantes da comunidade macaense e portuguesa em Hong Kong”.

Marcelo Rebelo de Sousa acrescenta que “a sua memória ficará sempre” associada ao “mundo desportivo, nomeadamente ao desporto olímpico”, uma vez que o comendador foi “presidente do Comité Olímpico” daquela antiga colónia britânica e “ficou conhecido como o ‘senhor desporto’”.

O Presidente da República recorda ainda a “lealdade às origens portuguesas e o trabalho que desenvolveu em nome de Portugal”.

A Chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, também prestou tributo a Oliveira Sales. “O Sr. Sales dedicou a sua vida ao desenvolvimento do desporto em Hong Kong e fez contribuições significativas.

Desempenhou diversos papéis na Federação de Desporto e no Comité Olímpico ao longo dos anos, incluindo enquanto presidente da organização por mais de trinta anos”, referiu a Chefe do Executivo da região vizinha.

Carrie Lam acrescentou ainda que Oliveira Sales “ajudou a promover oportunidades para que os atletas de Hong Kong pudessem participar em competições internacionais sob o emblema de Hong Kong, mesmo depois de 1997”.

9 Mar 2020

Óbito | Oliveira Sales, a "figura da diáspora macaense e da comunidade portuguesa"

Arnaldo Oliveira Sales, que morreu na sexta-feira, era um nome máximo da “diáspora macaense” e “uma figura de destaque da comunidade portuguesa de Hong Kong”, apontou Miguel de Senna Fernandes. Marcelo Rebelo de Sousa lamentou morte de uma “das figuras mais relevantes” da região vizinha e Carrie Lam destacou o papel social que desempenhou ao longo da vida

 
[dropcap]“C[/dropcap]resceu em Hong Kong, fez-se homem em Hong Kong” e era “uma figura de destaque da comunidade portuguesa” na antiga colónia britânica, declarou à Lusa Miguel de Senna Fernandes, Associação dos Macaenses (ADM).
“Recordo os primeiros encontros das comunidades macaenses” em que Arnaldo Oliveira Sales era “a figura da diáspora macaense”, sublinhou.
O “descendente de famílias macaenses”, nascido em 1920, na região chinesa de Cantão, foi o primeiro presidente do Conselho Urbano de Hong Kong (um conselho municipal responsável pelos serviços municipais na ilha de Hong Kong e em Kowloon), em 1973, acrescentou o presidente da ADM.
Arnaldo Oliveira Sales foi ainda um dos fundadores da Federação Desportiva e do Comité Olímpico de Hong Kong, tendo sido presidente desta instituição em 1972, durante os Jogos Olímpicos de Munique, marcados pelo homicídio de 11 israelitas por parte de um grupo terrorista palestiniano. “A equipa de Hong Kong estava no mesmo edifício que os israelitas”, contou Senna Fernandes. “Ele negociou com os terroristas, explicando que a equipa de Hong Kong nada tinha a ver com o problema e os palestinianos concordaram em soltar a equipa de Hong Kong”, acrescentou Miguel de Senna Fernandes.
Arnaldo Oliveira Sales, que morreu com 100 anos, já se encontrava afastado da vida pública há vários anos. “Há cinco anos que se encontrava muito mal, segundo os seus familiares. Paz à sua alma”, afirmou.
Em comunicado, a Federação Desportiva e Comité Olímpico de Hong Kong recordou que “sob a sua presidência de 1967 a 1998, os atletas de Hong Kong foram ganhando reconhecimento gradualmente em muitas competições multidesportivas internacionais, como os Jogos da Commonwealth, os Jogos Olímpicos e os Jogos Asiáticos”. “Com a sua visão e o máximo esforço, Hong Kong permaneceu como uma entidade desportiva separada após a passagem da soberania”, do território do Reino Unido para a China, enfatizou a organização.
“O seu trabalho como presidente do Conselho Urbano, Membro da Autoridade de Habitação, Comité Consultivo de Direito Básico de Hong Kong e outros serviços públicos foi amplamente reconhecido pelos governos de Hong Kong e por várias organizações. A sua morte é uma grande perda para o desporto e para a comunidade local”, acrescentou aquela organização.
Arnaldo de Oliveira Sales afastou-se da vida pública nos anos 2000 e estava internado há cerca de dez anos no hospital Hong Kong Sanatorium, noticiou o diário South China Morning Post.

Pesar presidencial

Também o Presidente da República portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou a morte do comendador Arnaldo Oliveira Sales e recordou “uma das figuras mais relevantes da comunidade macaense e portuguesa” em Hong Kong.
De acordo com uma nota publicada na página oficial da Presidência da República na internet, o chefe de Estado apresenta “as mais sentidas condolências à família” de Oliveira Sales, considerando que foi “umas das figuras mais relevantes da comunidade macaense e portuguesa em Hong Kong”.
Marcelo Rebelo de Sousa acrescenta que “a sua memória ficará sempre” associada ao “mundo desportivo, nomeadamente ao desporto olímpico”, uma vez que o comendador foi “presidente do Comité Olímpico” daquela antiga colónia britânica e “ficou conhecido como o ‘senhor desporto’”.
O Presidente da República recorda ainda a “lealdade às origens portuguesas e o trabalho que desenvolveu em nome de Portugal”.
A Chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, também prestou tributo a Oliveira Sales. “O Sr. Sales dedicou a sua vida ao desenvolvimento do desporto em Hong Kong e fez contribuições significativas.
Desempenhou diversos papéis na Federação de Desporto e no Comité Olímpico ao longo dos anos, incluindo enquanto presidente da organização por mais de trinta anos”, referiu a Chefe do Executivo da região vizinha.
Carrie Lam acrescentou ainda que Oliveira Sales “ajudou a promover oportunidades para que os atletas de Hong Kong pudessem participar em competições internacionais sob o emblema de Hong Kong, mesmo depois de 1997”.

9 Mar 2020

Consulado | Admitida hipótese de adjunto

[dropcap]O[/dropcap] cônsul-geral de Portugal em Macau e Hong Kong já admite a hipótese do consulado ser reforçado com um cônsul-geral adjunto para tratar dos assuntos da RAEHK. A notícia sobre o pedido tinha sido avançada pelo HM, em Setembro do ano passado, e Paulo Cunha Alves recusou, na altura, comentar o pedido por considerar que a “discussão pública” de assuntos de “gestão interna do Consulado Geral e do Ministério dos Negócios Estrangeiros” não era “apropriada”.

No entanto, em declarações à Rádio Macau confirmou o cenário, que só deverá concretizar-se no próximo ano: “Confesso que acho que para 2020 não será possível. Espero que possa acontecer no futuro. Espero que 2021 talvez possa ser uma realidade, quem sabe?”, afirmou. “A importância de ter um cônsul-geral adjunto em Macau prende-se muito com o acompanhamento das questões de Hong Kong”, explicou.

Na mesma entrevista, Paulo Cunha Alves admitiu que os recursos humanos disponíveis no corpo diplomático são limitados, como acontece em todas as categorias profissionais, o que impede a concretização da contratação de um adjunto já para este ano. “Somos um corpo composto por 500 diplomatas. Estes 500 diplomatas têm que servir na secretaria de Estado, portanto, no Ministério dos Negócios Estrangeiros em Lisboa, e em cerca de 125 ou 130 missões diplomáticas e consulados. Não existimos em número suficiente para estarmos dois em cada missão”, sustentou.

9 Mar 2020

Consulado | Admitida hipótese de adjunto

[dropcap]O[/dropcap] cônsul-geral de Portugal em Macau e Hong Kong já admite a hipótese do consulado ser reforçado com um cônsul-geral adjunto para tratar dos assuntos da RAEHK. A notícia sobre o pedido tinha sido avançada pelo HM, em Setembro do ano passado, e Paulo Cunha Alves recusou, na altura, comentar o pedido por considerar que a “discussão pública” de assuntos de “gestão interna do Consulado Geral e do Ministério dos Negócios Estrangeiros” não era “apropriada”.
No entanto, em declarações à Rádio Macau confirmou o cenário, que só deverá concretizar-se no próximo ano: “Confesso que acho que para 2020 não será possível. Espero que possa acontecer no futuro. Espero que 2021 talvez possa ser uma realidade, quem sabe?”, afirmou. “A importância de ter um cônsul-geral adjunto em Macau prende-se muito com o acompanhamento das questões de Hong Kong”, explicou.
Na mesma entrevista, Paulo Cunha Alves admitiu que os recursos humanos disponíveis no corpo diplomático são limitados, como acontece em todas as categorias profissionais, o que impede a concretização da contratação de um adjunto já para este ano. “Somos um corpo composto por 500 diplomatas. Estes 500 diplomatas têm que servir na secretaria de Estado, portanto, no Ministério dos Negócios Estrangeiros em Lisboa, e em cerca de 125 ou 130 missões diplomáticas e consulados. Não existimos em número suficiente para estarmos dois em cada missão”, sustentou.

9 Mar 2020

Covid-19 | Residentes com escalas em França, Alemanha e Espanha obrigados a quarentena em Macau

[dropcap]O[/dropcap]s residentes e turistas que desejarem entrar em Macau a partir de amanhã e tiverem feito escala ou estado em França, Alemanha ou Espanha, nos 14 dias antes da entrada, vão ser obrigados a ficar de quarentena. A medida foi anunciada ontem, em comunicado, e envolve ainda igualmente o Japão.

Ontem, Leong Iek Hou, coordenadora do Núcleo de Prevenção e Doenças Infecciosas e Vigilância da Doença, confirmou que esta medida se aplica não só a quem esteve nos territórios em causa, mas também a quem aí tenha feito escala. “Não sabemos quanto tempo as pessoas estiveram no aeroporto. Podem ter estado 10 horas e em contacto com algum infectado”, sustentou a médica.

Quanto aos residentes, depois da entrada, a quarentena pode ser feita em casa, mediante algumas condições como a promessa de permanecerem durante os 14 dias no domicílio. Já os turistas têm que ficar na Pousada Marina Infante e assumir as despesas da estadia.

No entanto, desde ontem ao meio-dia e até amanhã, o Governo pode exigir às pessoas que entrem no território vindas desses países que se submetam a exames médicos. Este período antes da quarentena, foi explicado como uma oportunidade para que os residentes possam regressar, antes da medida entrar em vigor.

As políticas de segurança aplicadas ontem a que tenha estado em França, Alemanha, Espanha e Japão já estavam em vigor para quem tivesse estado nos 14 dias anteriores à entrada em Macau na Coreia do Sul, Itália e Irão.

Mais envolvidos

O Governo da RAEM não exclui que a mesma medida seja aplicada a outros países da União Europeia ou aos Estados Unidos, onde tem havido um rápido crescimento do número de casos. Sobre a aplicação dessas medidas, Lei Chin Ion explicou que antes das decisões serem tomadas é necessário informar o Comissariado do Ministério dos Negócios Estrangeiros, uma vez que se tratam de questões com impacto diplomático na política externa.

Em relação aos estudantes de Macau nos países envolvidos por estas medidas, o Governo afirmou estar a procurar soluções, através da Direcção de Serviços de Educação e Juventude (DSEJ), para confirmar os números e permitir às famílias que comprem máscaras para enviarem para a Europa. Nestes casos, mesmo que a família não esteja na posse do bilhete de identidade de residente, a compra pode ser feito com recurso a uma fotocópia.

9 Mar 2020

Covid-19 | Residentes com escalas em França, Alemanha e Espanha obrigados a quarentena em Macau

[dropcap]O[/dropcap]s residentes e turistas que desejarem entrar em Macau a partir de amanhã e tiverem feito escala ou estado em França, Alemanha ou Espanha, nos 14 dias antes da entrada, vão ser obrigados a ficar de quarentena. A medida foi anunciada ontem, em comunicado, e envolve ainda igualmente o Japão.
Ontem, Leong Iek Hou, coordenadora do Núcleo de Prevenção e Doenças Infecciosas e Vigilância da Doença, confirmou que esta medida se aplica não só a quem esteve nos territórios em causa, mas também a quem aí tenha feito escala. “Não sabemos quanto tempo as pessoas estiveram no aeroporto. Podem ter estado 10 horas e em contacto com algum infectado”, sustentou a médica.
Quanto aos residentes, depois da entrada, a quarentena pode ser feita em casa, mediante algumas condições como a promessa de permanecerem durante os 14 dias no domicílio. Já os turistas têm que ficar na Pousada Marina Infante e assumir as despesas da estadia.
No entanto, desde ontem ao meio-dia e até amanhã, o Governo pode exigir às pessoas que entrem no território vindas desses países que se submetam a exames médicos. Este período antes da quarentena, foi explicado como uma oportunidade para que os residentes possam regressar, antes da medida entrar em vigor.
As políticas de segurança aplicadas ontem a que tenha estado em França, Alemanha, Espanha e Japão já estavam em vigor para quem tivesse estado nos 14 dias anteriores à entrada em Macau na Coreia do Sul, Itália e Irão.

Mais envolvidos

O Governo da RAEM não exclui que a mesma medida seja aplicada a outros países da União Europeia ou aos Estados Unidos, onde tem havido um rápido crescimento do número de casos. Sobre a aplicação dessas medidas, Lei Chin Ion explicou que antes das decisões serem tomadas é necessário informar o Comissariado do Ministério dos Negócios Estrangeiros, uma vez que se tratam de questões com impacto diplomático na política externa.
Em relação aos estudantes de Macau nos países envolvidos por estas medidas, o Governo afirmou estar a procurar soluções, através da Direcção de Serviços de Educação e Juventude (DSEJ), para confirmar os números e permitir às famílias que comprem máscaras para enviarem para a Europa. Nestes casos, mesmo que a família não esteja na posse do bilhete de identidade de residente, a compra pode ser feito com recurso a uma fotocópia.

9 Mar 2020

Covid-19 | Testes dos 57 residentes resgatados de Hubei com resultados negativos

No início esperava-se o regresso de 59 residentes, mas dois acabaram por ficar em terra. Um estudante apresentou uma temperatura considerada elevada e foi impedido de embarcar e outro residente desistiu por “motivos pessoais”

 

[dropcap]O[/dropcap]s resultados dos testes ao Covid-19 dos 57 residentes de Macau resgatados de Hubei foram negativos. Depois da operação de sábado, que o Governo considerou bem-sucedida, o anúncio foi efectuado ontem por Lei Chin Ion, director dos Serviços de Saúde, na conferência de imprensa diária sobre o novo coronavírus.

“Os resultados dos 57 residentes foram negativos. É uma boa notícia, mas não significa que possamos ficar descansados. Todos vão ter de fazer mais dois testes a cada 48 horas”, afirmou o director dos Serviços de Saúde.

Entre os 57 residentes com idades dos 3 meses aos 77 anos, 17 são menores e 14 têm mesmo idades inferiores a 14 anos.

À chegada a Macau, foram registados casos de tosse em duas pessoas, que já tinham sido diagnosticadas nos hospitais do Interior da China com gripe sazonal. Também um bebé foi diagnosticado com inflamação na pele devido às fraldas disponíveis em Wuhan, e uma outra criança regressou com um abscesso dentário.

No sábado, quando o voo da Air Macau partiu para Wuhan, pelas 9h30, esperava-se que fossem resgatados 59 residentes. No entanto, um estudante de 16 anos, residente de Macau e Hong Kong, apresentou sintomas de febre, com uma temperatura de 37,5 graus, quando o máximo autorizado eram 37,3 graus, e foi impedido de viajar. Também outro residente não conseguiu viajar para o aeroporto por motivos pessoais, o que fez com que apenas 57 pessoas fossem retiradas.

Quanto aos alunos que ficaram em Wuhan, Lei Chin Ion disse ontem ter sido informado pelas entidades do Governo de Hubei que a temperatura baixou, sem que haja sintomas do Covid-19. Foi adiantado que o aumento de temperatura se poderá ter ficado a dever ao nervosismo de todos os procedimentos ou ao facto de o aluno estar a usar muito roupa.

Bem-sucedido

No regresso a Macau, o voo sofreu um atraso de cerca de uma hora e aterrou no Aeroporto Internacional da RAEM às 18h24. O atraso foi explicado com as dificuldades com que alguns residentes se depararam para chegar ao Aeroporto Internacional Wuhan Tianhe, devido ao nevoeiro que levou ao corte de estradas e ao caso do aluno que acabou por não embarcar.

Após a operação de resgate, decorreu uma conferência de imprensa sobre os procedimentos, e André Cheong, secretário para a Administração e Justiça, considerou que tudo correu “conforme o planeado” com todos os procedimentos a “correrem bem”.

Ficou ainda em cima da mesa a possibilidade de haver mais voos para os restantes residentes, uma vez que este se dirigiu essencialmente a idosos, crianças, pessoas com doenças crónicas e aos que se encontravam mais perto de Wuhan. Um futuro voo poderá ser organizado para resgatar as pessoas que ficaram em áreas mais remotas de Hubei.

Quanto aos custos da operação, o secretário para a Administração e Justiça admitiu que devido à complexidade e serviços envolvidos ainda há necessidade de fazer os cálculos. Os números serão divulgados posteriormente.

9 Mar 2020

Covid-19 | Testes dos 57 residentes resgatados de Hubei com resultados negativos

No início esperava-se o regresso de 59 residentes, mas dois acabaram por ficar em terra. Um estudante apresentou uma temperatura considerada elevada e foi impedido de embarcar e outro residente desistiu por “motivos pessoais”

 
[dropcap]O[/dropcap]s resultados dos testes ao Covid-19 dos 57 residentes de Macau resgatados de Hubei foram negativos. Depois da operação de sábado, que o Governo considerou bem-sucedida, o anúncio foi efectuado ontem por Lei Chin Ion, director dos Serviços de Saúde, na conferência de imprensa diária sobre o novo coronavírus.
“Os resultados dos 57 residentes foram negativos. É uma boa notícia, mas não significa que possamos ficar descansados. Todos vão ter de fazer mais dois testes a cada 48 horas”, afirmou o director dos Serviços de Saúde.
Entre os 57 residentes com idades dos 3 meses aos 77 anos, 17 são menores e 14 têm mesmo idades inferiores a 14 anos.
À chegada a Macau, foram registados casos de tosse em duas pessoas, que já tinham sido diagnosticadas nos hospitais do Interior da China com gripe sazonal. Também um bebé foi diagnosticado com inflamação na pele devido às fraldas disponíveis em Wuhan, e uma outra criança regressou com um abscesso dentário.
No sábado, quando o voo da Air Macau partiu para Wuhan, pelas 9h30, esperava-se que fossem resgatados 59 residentes. No entanto, um estudante de 16 anos, residente de Macau e Hong Kong, apresentou sintomas de febre, com uma temperatura de 37,5 graus, quando o máximo autorizado eram 37,3 graus, e foi impedido de viajar. Também outro residente não conseguiu viajar para o aeroporto por motivos pessoais, o que fez com que apenas 57 pessoas fossem retiradas.
Quanto aos alunos que ficaram em Wuhan, Lei Chin Ion disse ontem ter sido informado pelas entidades do Governo de Hubei que a temperatura baixou, sem que haja sintomas do Covid-19. Foi adiantado que o aumento de temperatura se poderá ter ficado a dever ao nervosismo de todos os procedimentos ou ao facto de o aluno estar a usar muito roupa.

Bem-sucedido

No regresso a Macau, o voo sofreu um atraso de cerca de uma hora e aterrou no Aeroporto Internacional da RAEM às 18h24. O atraso foi explicado com as dificuldades com que alguns residentes se depararam para chegar ao Aeroporto Internacional Wuhan Tianhe, devido ao nevoeiro que levou ao corte de estradas e ao caso do aluno que acabou por não embarcar.
Após a operação de resgate, decorreu uma conferência de imprensa sobre os procedimentos, e André Cheong, secretário para a Administração e Justiça, considerou que tudo correu “conforme o planeado” com todos os procedimentos a “correrem bem”.
Ficou ainda em cima da mesa a possibilidade de haver mais voos para os restantes residentes, uma vez que este se dirigiu essencialmente a idosos, crianças, pessoas com doenças crónicas e aos que se encontravam mais perto de Wuhan. Um futuro voo poderá ser organizado para resgatar as pessoas que ficaram em áreas mais remotas de Hubei.
Quanto aos custos da operação, o secretário para a Administração e Justiça admitiu que devido à complexidade e serviços envolvidos ainda há necessidade de fazer os cálculos. Os números serão divulgados posteriormente.

9 Mar 2020

Covid-19 | Partiu avião para retirar residentes de Macau em Hubei

[dropcap]O[/dropcap] avião fretado pelo Governo de Macau para retirar 58 residentes na cidade chinesa de Wuhan, centro do surto do novo coronavírus, partiu hoje pelas 09:30 horas.

O airbus A321 da companhia Air Macau, deverá “aterrar às 11:07, no aeroporto de Tianhe”, na capital da província de Hubei, afirmou a diretora dos Serviços de Turismo, Helena Senna Fernandes, na conferência de imprensa que se seguiu à partida do aparelho.

O voo tem uma duração de 90 minutos e a bordo seguem seis profissionais dos Serviços de Saúde, dois funcionários dos Serviços de Turismo, e sete tripulantes. A responsável disse que já chegaram ao aeroporto de Wuhan 27 dos 58 residentes que deverão ser retirados.

Na sexta-feira, as autoridades de Macau indicaram que 59 residentes poderiam regressar ao território, mas um deles indicou já às autoridades de Macau que não consegue apanhar o voo, acrescentou Helena Senna Fernandes.

“Sabemos já que alguns residentes só vão conseguir chegar ao aeroporto de Tianhe pelas 14:00, devido ao forte nevoeiro na zona, mas vamos esperar por todos (…) penso que teremos tempo suficiente para não atrasar o voo” de regresso a Macau, salientou. Antes de embarcarem, os residentes precisam de responder a um inquérito de avaliação e de passar por várias avaliações médicas.

Se alguns passageiros exibirem sintomas, ao chegarem a Macau, serão levados diretamente do aeroporto para o hospital para realizarem exames e ficarem em isolamento. Caso não apresentem sintomas serão levados para o centro clínico de saúde pública no alto de Coloane para observação e isolamento, durante um período de 14 dias, lembrou o diretor dos Serviços de Saúde, Lei Chin Ion, na mesma conferência de imprensa.

Já na segunda-feira, farão a primeira análise de ácido nucleico. Tripulantes, funcionários do Turismo e funcionários responsáveis pelo transporte de bagagem também ficaram sob quarentena de 14 dias. Os profissionais da área da Saúde ficará sujeito a vigilância médica, pelo mesmo período.

Há 32 dias sem novos casos de infeção, Macau registou dez doentes, tendo todos já recebido alta hospitalar. A epidemia de Covid-19, detetado em dezembro, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou cerca de 3.600 mortos e infectou mais de 100 mil pessoas em 92 países e territórios, incluindo 13 em Portugal. Das pessoas infectadas, mais de 55 mil recuperaram.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para “muito elevado”.

7 Mar 2020

Covid-19 | Partiu avião para retirar residentes de Macau em Hubei

[dropcap]O[/dropcap] avião fretado pelo Governo de Macau para retirar 58 residentes na cidade chinesa de Wuhan, centro do surto do novo coronavírus, partiu hoje pelas 09:30 horas.
O airbus A321 da companhia Air Macau, deverá “aterrar às 11:07, no aeroporto de Tianhe”, na capital da província de Hubei, afirmou a diretora dos Serviços de Turismo, Helena Senna Fernandes, na conferência de imprensa que se seguiu à partida do aparelho.
O voo tem uma duração de 90 minutos e a bordo seguem seis profissionais dos Serviços de Saúde, dois funcionários dos Serviços de Turismo, e sete tripulantes. A responsável disse que já chegaram ao aeroporto de Wuhan 27 dos 58 residentes que deverão ser retirados.
Na sexta-feira, as autoridades de Macau indicaram que 59 residentes poderiam regressar ao território, mas um deles indicou já às autoridades de Macau que não consegue apanhar o voo, acrescentou Helena Senna Fernandes.
“Sabemos já que alguns residentes só vão conseguir chegar ao aeroporto de Tianhe pelas 14:00, devido ao forte nevoeiro na zona, mas vamos esperar por todos (…) penso que teremos tempo suficiente para não atrasar o voo” de regresso a Macau, salientou. Antes de embarcarem, os residentes precisam de responder a um inquérito de avaliação e de passar por várias avaliações médicas.
Se alguns passageiros exibirem sintomas, ao chegarem a Macau, serão levados diretamente do aeroporto para o hospital para realizarem exames e ficarem em isolamento. Caso não apresentem sintomas serão levados para o centro clínico de saúde pública no alto de Coloane para observação e isolamento, durante um período de 14 dias, lembrou o diretor dos Serviços de Saúde, Lei Chin Ion, na mesma conferência de imprensa.
Já na segunda-feira, farão a primeira análise de ácido nucleico. Tripulantes, funcionários do Turismo e funcionários responsáveis pelo transporte de bagagem também ficaram sob quarentena de 14 dias. Os profissionais da área da Saúde ficará sujeito a vigilância médica, pelo mesmo período.
Há 32 dias sem novos casos de infeção, Macau registou dez doentes, tendo todos já recebido alta hospitalar. A epidemia de Covid-19, detetado em dezembro, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou cerca de 3.600 mortos e infectou mais de 100 mil pessoas em 92 países e territórios, incluindo 13 em Portugal. Das pessoas infectadas, mais de 55 mil recuperaram.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para “muito elevado”.

7 Mar 2020

Covid-19 | Último infectado teve hoje alta

[dropcap]O[/dropcap] último paciente internado com Covid-19 em Macau recebeu hoje alta hospitalar, anunciou o director dos Serviços de Saúde. “Nem pacientes internados, nem mortos devido ao novo coronavírus”, declarou Lei Chin Ion, na conferência de imprensa diária do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus.

Macau está há 31 dias sem novos registos da doença Covid-19, tendo registado apenas dez casos. Após 34 dias de internamento, a paciente, de 64 anos, encontra-se agora em isolamento na convalescença no centro clínico de saúde pública do alto de Coloane, acrescentou o médico do Centro Hospitalar Conde de São Januário, Lo Ick Long.

A residente foi hospitalizada em 1 de Fevereiro, tendo sido confirmada como o oitavo caso da doença em Macau, indicou o mesmo responsável. Lo acrescentou que, nas últimas 24 horas, o laboratório de saúde pública efetuou 132 análises, todas negativas.

A coordenadora do Centro de Prevenção e Controlo da Doença indicou que 65 pessoas provenientes de áreas de alta incidência epidémica entraram em Macau até às 09:00 de hoje. Destas 65, todas sob observação médica, 44 estão em casa e 21 na Pousada Marina Infante, estabelecimento hoteleiro na ilha da Taipa onde está instalado, desde 30 de Janeiro, um centro de isolamento, disse a médica Leong Ick Hou.

Também deste grupo sob observação médica, 58 são residentes de Macau, três são turistas/trabalhadores da Coreia do Sul, três são turistas da China e um é turista de Hong Kong, acrescentou.

O Corpo de Polícia de Segurança Pública indicou que foram registados na quinta-feira 66 mil entradas e saídas das fronteiras de Macau, o que representa um aumento de 7,5% em relação ao dia anterior.

“Verificámos também um aumento nas entradas e saídas dos residentes”, com cerca de 24 mil pessoas a entrar (mais 6,4% do que na quarta-feira) e cerca de 24 mil a sair (mais 8,8%), disse Lei Tak Fai, reiterando o apelo das autoridades à população para evitar sair do território.

A epidemia de Covid-19, detectado em Dezembro, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou 3.385 mortos e infectou mais de 98 mil pessoas em 87 países e territórios, incluindo nove em Portugal. Das pessoas infectadas, mais de 55 mil recuperaram.

Além de 3.042 mortos na China, há registo de vítimas mortais no Irão, Itália, Coreia do Sul, Japão, França, Hong Kong, Taiwan, Austrália, Tailândia, Estados Unidos da América e Filipinas, San Marino, Iraque, Suíça, Espanha, Reino Unido e Países Baixos.

6 Mar 2020

Covid-19 | Último infectado teve hoje alta

[dropcap]O[/dropcap] último paciente internado com Covid-19 em Macau recebeu hoje alta hospitalar, anunciou o director dos Serviços de Saúde. “Nem pacientes internados, nem mortos devido ao novo coronavírus”, declarou Lei Chin Ion, na conferência de imprensa diária do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus.
Macau está há 31 dias sem novos registos da doença Covid-19, tendo registado apenas dez casos. Após 34 dias de internamento, a paciente, de 64 anos, encontra-se agora em isolamento na convalescença no centro clínico de saúde pública do alto de Coloane, acrescentou o médico do Centro Hospitalar Conde de São Januário, Lo Ick Long.
A residente foi hospitalizada em 1 de Fevereiro, tendo sido confirmada como o oitavo caso da doença em Macau, indicou o mesmo responsável. Lo acrescentou que, nas últimas 24 horas, o laboratório de saúde pública efetuou 132 análises, todas negativas.
A coordenadora do Centro de Prevenção e Controlo da Doença indicou que 65 pessoas provenientes de áreas de alta incidência epidémica entraram em Macau até às 09:00 de hoje. Destas 65, todas sob observação médica, 44 estão em casa e 21 na Pousada Marina Infante, estabelecimento hoteleiro na ilha da Taipa onde está instalado, desde 30 de Janeiro, um centro de isolamento, disse a médica Leong Ick Hou.
Também deste grupo sob observação médica, 58 são residentes de Macau, três são turistas/trabalhadores da Coreia do Sul, três são turistas da China e um é turista de Hong Kong, acrescentou.
O Corpo de Polícia de Segurança Pública indicou que foram registados na quinta-feira 66 mil entradas e saídas das fronteiras de Macau, o que representa um aumento de 7,5% em relação ao dia anterior.
“Verificámos também um aumento nas entradas e saídas dos residentes”, com cerca de 24 mil pessoas a entrar (mais 6,4% do que na quarta-feira) e cerca de 24 mil a sair (mais 8,8%), disse Lei Tak Fai, reiterando o apelo das autoridades à população para evitar sair do território.
A epidemia de Covid-19, detectado em Dezembro, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou 3.385 mortos e infectou mais de 98 mil pessoas em 87 países e territórios, incluindo nove em Portugal. Das pessoas infectadas, mais de 55 mil recuperaram.
Além de 3.042 mortos na China, há registo de vítimas mortais no Irão, Itália, Coreia do Sul, Japão, França, Hong Kong, Taiwan, Austrália, Tailândia, Estados Unidos da América e Filipinas, San Marino, Iraque, Suíça, Espanha, Reino Unido e Países Baixos.

6 Mar 2020

ATFPM | Contra mudança de inspecções para edifício Fórum Macau 

[dropcap]O[/dropcap] deputado José Pereira Coutinho, também presidente da Associação dos Trabalhadores da Função Pública de Macau (ATFPM), enviou uma carta a Ho Iat Seng, Chefe do Executivo, onde fala dos “elevados riscos inerentes à transferência dos trabalhos de controlo e inspecção dos visitantes das Portas do Cerco para o Fórum de Macau”. Para Pereira Coutinho, as inspecções a quem chega a Macau devem continuar a ser feitas no Campo dos Operários.

“Solicitamos que seja reconsiderada esta proposta de deslocação para uma zona com alta densidade populacional, mantendo-se a anterior opção para resolver os casos suspeitos à entrada no território, tal como é feito a nível internacional, para diminuir os riscos de propagação e eventual perda de vidas.”

Na carta, é referido que “a permissão de aumento de número de turistas contradita as instruções das autoridades sanitárias de evitar uma concentração de pessoas em espaços públicos, mesmo nos restaurantes”.

Além disso, o presidente da ATFPM considera que “a deslocação das centenas, senão milhares, de pessoas [do Campo dos Operários] para o Fórum de Macau constitui um elevado risco para aquela zona habitacional com uma elevada densidade populacional, onde se destaca o Centro Habitacional Internacional e o dormitório dos estudantes do Instituto Politécnico de Macau, além de uma grande quantidade de empresas de restauração e PMES”.

A ATFPM chama também a atenção para “os elevados riscos de propagação do Covid-19 dentro dos autocarros durante o trajecto”, sendo necessária a “garantia de que não haja fuga dos suspeitos [de infecção] desde as Portas do Cerco até ao edifício Fórum Macau”.

6 Mar 2020

ATFPM | Contra mudança de inspecções para edifício Fórum Macau 

[dropcap]O[/dropcap] deputado José Pereira Coutinho, também presidente da Associação dos Trabalhadores da Função Pública de Macau (ATFPM), enviou uma carta a Ho Iat Seng, Chefe do Executivo, onde fala dos “elevados riscos inerentes à transferência dos trabalhos de controlo e inspecção dos visitantes das Portas do Cerco para o Fórum de Macau”. Para Pereira Coutinho, as inspecções a quem chega a Macau devem continuar a ser feitas no Campo dos Operários.
“Solicitamos que seja reconsiderada esta proposta de deslocação para uma zona com alta densidade populacional, mantendo-se a anterior opção para resolver os casos suspeitos à entrada no território, tal como é feito a nível internacional, para diminuir os riscos de propagação e eventual perda de vidas.”
Na carta, é referido que “a permissão de aumento de número de turistas contradita as instruções das autoridades sanitárias de evitar uma concentração de pessoas em espaços públicos, mesmo nos restaurantes”.
Além disso, o presidente da ATFPM considera que “a deslocação das centenas, senão milhares, de pessoas [do Campo dos Operários] para o Fórum de Macau constitui um elevado risco para aquela zona habitacional com uma elevada densidade populacional, onde se destaca o Centro Habitacional Internacional e o dormitório dos estudantes do Instituto Politécnico de Macau, além de uma grande quantidade de empresas de restauração e PMES”.
A ATFPM chama também a atenção para “os elevados riscos de propagação do Covid-19 dentro dos autocarros durante o trajecto”, sendo necessária a “garantia de que não haja fuga dos suspeitos [de infecção] desde as Portas do Cerco até ao edifício Fórum Macau”.

6 Mar 2020

Jogo | Wynn aumenta comissão de junkets

[dropcap]A[/dropcap] operadora Wynn Macau Ltd aumentou as comissões dos junkets em 2,5 por cento para incentivar o mercado de apostadores VIP. A informação foi anunciada por uma nota do Credit Suisse AG, citado pelo portal GGR Asia. “A Wynn aumentou a comissão de junkets de 40 para 42,5 por cento, medida que entra em vigor a partir de 1 de Março igualando os seus pares no Cotai”, lê-se na nota emitida pela consultora.

É ainda destacado que este foi o primeiro aumento levado a cabo pela Wynn nos últimos 14 anos. “A Wynn sempre sublinhou que o seu principal trunfo no mercado era o produto e não o preço. Como tal, ficámos surpreendidos com esta medida, em especial se tivermos em conta a procura mínima que se verifica actualmente”, complementa a nota da consultora.

6 Mar 2020