Exposição | “Chapas Sínicas” na Torre do Tombo, em Lisboa, até 8 de Fevereiro

[dropcap]A[/dropcap] exposição “Chapas Sínicas – Histórias de Macau na Torre do Tombo”, co-organizada pelo Arquivo Nacional da Torre do Tombo e pelo Arquivo de Macau do Instituto Cultural (IC), está patente ao público até dia 8 de Fevereiro. Em 2016 e 2017, a colecção foi inscrita no Registo da Memória do Mundo para a Ásia-Pacífico a nível regional e no Registo da Memória do Mundo, respectivamente.
As Chapas Sínicas são uma colecção composta por mais de 3.600 documentos, incluindo registos oficiais de Macau redigidos em chinês durante a Dinastia Qing, ofícios traduzidos para português e outros documentos diversos, documentação esta que se encontra conservada no acervo do Arquivo Nacional da Torre do Tombo de Portugal.
Os registos reflectem as condições da sociedade, a vida das pessoas, o desenvolvimento urbano e o comércio de Macau durante a dinastia Qing, representando ainda a importância de Macau para o mundo e registando histórias que, embora tenham ocorrido em Macau, são de relevância histórica para a China e Portugal, bem como para a história mundial. A exposição esteve já patente em Macau no ano de 2018.

16 Out 2019

Livros | Margaret Atwood e Bernardine Evaristo vencem prémio Booker

[dropcap]A[/dropcap] canadiana Margaret Atwood e a britânica Bernardine Evaristo venceram ontem, em conjunto, o prémio Booker, o mais prestigiado prémio literário de língua inglesa, foi anunciado.

Margaret Atwood, que é a quarta figura a conquistar duas vezes o prémio, foi galardoada pela sequela de “A História de uma Serva”, intitulada “The Testaments”, livro-sensação do Outono, que a Bertrand disse à Lusa, há algumas semanas, não saber ainda se vai ou não editar.

Atwood já tinha vencido em 2000 com “O Assassino Cego” (editado em 2009 pela Bertrand em Portugal). Já Bernardine Evaristo, que ficará na história por ter sido a primeira mulher negra a ganhar o prémio, foi escolhida pelo livro “Girl, Woman, Other”.

Nascida de pais ingleses e nigerianos, Bernardine Evaristo é autora de oito livros e ensina escrita criativa na Universidade de Brunel, em Londres.

Os livros vencedores foram escolhidos entre 151 submetidos, abrangendo o universo de livros escritos em inglês e publicados no Reino Unido e na Irlanda entre 1 de Outubro de 2018 e 30 de Setembro de 2019.

Com um valor monetário de 55.760 euros, o prémio literário Booker foi criado em 1969 e é atribuído a autores de qualquer nacionalidade desde que tenham escrito uma obra em língua inglesa e publicada no Reino Unido.

16 Out 2019

Livros | Margaret Atwood e Bernardine Evaristo vencem prémio Booker

[dropcap]A[/dropcap] canadiana Margaret Atwood e a britânica Bernardine Evaristo venceram ontem, em conjunto, o prémio Booker, o mais prestigiado prémio literário de língua inglesa, foi anunciado.
Margaret Atwood, que é a quarta figura a conquistar duas vezes o prémio, foi galardoada pela sequela de “A História de uma Serva”, intitulada “The Testaments”, livro-sensação do Outono, que a Bertrand disse à Lusa, há algumas semanas, não saber ainda se vai ou não editar.
Atwood já tinha vencido em 2000 com “O Assassino Cego” (editado em 2009 pela Bertrand em Portugal). Já Bernardine Evaristo, que ficará na história por ter sido a primeira mulher negra a ganhar o prémio, foi escolhida pelo livro “Girl, Woman, Other”.
Nascida de pais ingleses e nigerianos, Bernardine Evaristo é autora de oito livros e ensina escrita criativa na Universidade de Brunel, em Londres.
Os livros vencedores foram escolhidos entre 151 submetidos, abrangendo o universo de livros escritos em inglês e publicados no Reino Unido e na Irlanda entre 1 de Outubro de 2018 e 30 de Setembro de 2019.
Com um valor monetário de 55.760 euros, o prémio literário Booker foi criado em 1969 e é atribuído a autores de qualquer nacionalidade desde que tenham escrito uma obra em língua inglesa e publicada no Reino Unido.

16 Out 2019

Lusofonia | Cinco companhias na VI mostra de teatro lusófono em Macau

Portugal, Macau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste participam no Teatrau – VI mostra de teatro dos países de língua portuguesa, de 22 a 27 de Outubro, em Macau

 

[dropcap]D[/dropcap]e Portugal participa nesta mostra, coordenada e produzida pelo Instituto Português do Oriente (IPOR), o colectivo Primeira Pedra, fundado em 2018 e que se destaca “pelas intervenções artísticas, organização de eventos multidisciplinares e produção de espectáculos”

Fundado em 1975, o grupo independente de arte dramática Hiu Hok encenou já mais de 200 peças, que “cobrem diferentes tipos de teatro”, indicou, em comunicado, o IPOR.

Moçambique apresenta o Centro de Teatro do Oprimido, uma associação cultural lançada em 2013, de difusão de “técnicas alternativas de comunicação” e de dinamização cultural “para a formação e educação comunitária” e a procura de “soluções para problemas que afectem o desenvolvimento da comunidade”.

Já a companhia LEGI TÉLA – Grupo tradicional de teatro e dança, de São Tomé e Príncipe, foi considerado no ano em que foi fundado, 2010, o melhor grupo de teatro na competição de teatro nacional do país.

De Timor-Leste participa a companhia Estrela de Ramelau, criada em 2018 e que integra, entre outros, vários estudantes do ensino secundário e superior timorense, além de alunos da Escola Portuguesa de Díli.

Faixa cultural

O Teatrau realiza-se no âmbito da 11.ª semana cultural entre a China e os países de língua portuguesa, inaugurada oficialmente no sábado passado.

O programa das companhias de teatro inclui ainda a realização de oficinas e visitas a instituições educativas para promoção da língua portuguesa, da criatividade e expressão pessoal, referiu.
Com entrada livre, os espectáculos realizam-se no edifício do Antigo Tribunal, no centro da cidade.

Sob o tema “uma faixa, uma rota cultural”, a semana cultural, organizada pelo Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os países de língua portuguesa e co-organização do Instituto Cultural, apresenta ainda espectáculos musicais, exposição de pintura e fotografia, gastronomia e artesanato do bloco lusófono.

16 Out 2019

Lusofonia | Cinco companhias na VI mostra de teatro lusófono em Macau

Portugal, Macau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste participam no Teatrau – VI mostra de teatro dos países de língua portuguesa, de 22 a 27 de Outubro, em Macau

 
[dropcap]D[/dropcap]e Portugal participa nesta mostra, coordenada e produzida pelo Instituto Português do Oriente (IPOR), o colectivo Primeira Pedra, fundado em 2018 e que se destaca “pelas intervenções artísticas, organização de eventos multidisciplinares e produção de espectáculos”
Fundado em 1975, o grupo independente de arte dramática Hiu Hok encenou já mais de 200 peças, que “cobrem diferentes tipos de teatro”, indicou, em comunicado, o IPOR.
Moçambique apresenta o Centro de Teatro do Oprimido, uma associação cultural lançada em 2013, de difusão de “técnicas alternativas de comunicação” e de dinamização cultural “para a formação e educação comunitária” e a procura de “soluções para problemas que afectem o desenvolvimento da comunidade”.
Já a companhia LEGI TÉLA – Grupo tradicional de teatro e dança, de São Tomé e Príncipe, foi considerado no ano em que foi fundado, 2010, o melhor grupo de teatro na competição de teatro nacional do país.
De Timor-Leste participa a companhia Estrela de Ramelau, criada em 2018 e que integra, entre outros, vários estudantes do ensino secundário e superior timorense, além de alunos da Escola Portuguesa de Díli.

Faixa cultural

O Teatrau realiza-se no âmbito da 11.ª semana cultural entre a China e os países de língua portuguesa, inaugurada oficialmente no sábado passado.
O programa das companhias de teatro inclui ainda a realização de oficinas e visitas a instituições educativas para promoção da língua portuguesa, da criatividade e expressão pessoal, referiu.
Com entrada livre, os espectáculos realizam-se no edifício do Antigo Tribunal, no centro da cidade.
Sob o tema “uma faixa, uma rota cultural”, a semana cultural, organizada pelo Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os países de língua portuguesa e co-organização do Instituto Cultural, apresenta ainda espectáculos musicais, exposição de pintura e fotografia, gastronomia e artesanato do bloco lusófono.

16 Out 2019

Transferência de soberania | Lisboa acolhe exposição na Delegação de Macau

[dropcap]E[/dropcap]stá patente, até ao dia 27 de Dezembro, uma exposição na Delegação Económica e Comercial de Macau em Lisboa alusiva à transferência de soberania de Macau para a China. Para esta mostra, com o nome “Recordações Memoráveis de 1999” o Arquivo de Macau disponibilizou mais de cem arquivos da colecção documental da Comissão dos Diversos Sectores de Macau para as Actividades de Celebração do Retorno de Macau à Pátria (CDMSP).

Com os arquivos, a organização espera conseguir transmitir “momentos marcantes e importantes da reunificação e reviver uma memória colectiva que há muito é apreciada”. Além disso, esta mostra pretende revisitar “os pontos cruciais dos contactos sino-portugueses”.

15 Out 2019

Transferência de soberania | Lisboa acolhe exposição na Delegação de Macau

[dropcap]E[/dropcap]stá patente, até ao dia 27 de Dezembro, uma exposição na Delegação Económica e Comercial de Macau em Lisboa alusiva à transferência de soberania de Macau para a China. Para esta mostra, com o nome “Recordações Memoráveis de 1999” o Arquivo de Macau disponibilizou mais de cem arquivos da colecção documental da Comissão dos Diversos Sectores de Macau para as Actividades de Celebração do Retorno de Macau à Pátria (CDMSP).
Com os arquivos, a organização espera conseguir transmitir “momentos marcantes e importantes da reunificação e reviver uma memória colectiva que há muito é apreciada”. Além disso, esta mostra pretende revisitar “os pontos cruciais dos contactos sino-portugueses”.

15 Out 2019

FOLIO | Hoje Macau com novo suplemento especial 

[dropcap]F[/dropcap]oi lançado este sábado, no Festival Literário Internacional de Óbidos (FOLIO), um novo suplemento especial H, do Hoje Macau. O tema do suplemento é o “Medo” e contou com a participação de vários autores, como David Soares, que escreveu sobre “Medo do Futuro: Hoje Como Ontem”.

O autor esteve sempre ligado à literatura do fantástico, tendo publicado inúmeros romances. O suplemento “O Medo” foi editado por João Paulo Cotrim, editor da Abysmo, e por Carlos Morais José, director do Hoje Macau, e surge depois do lançamento do suplemento “A Nuvem” na última edição da Feira do Livro de Lisboa. No FOLIO, houve ainda lugar a uma mesa-redonda sobre o tema “O Medo”, com a participação de João Paulo Cotrim, Ana Teresa Sanganha, Patrícia Câmara, Carlos Morais José e António Eloy.

15 Out 2019

FOLIO | Hoje Macau com novo suplemento especial 

[dropcap]F[/dropcap]oi lançado este sábado, no Festival Literário Internacional de Óbidos (FOLIO), um novo suplemento especial H, do Hoje Macau. O tema do suplemento é o “Medo” e contou com a participação de vários autores, como David Soares, que escreveu sobre “Medo do Futuro: Hoje Como Ontem”.
O autor esteve sempre ligado à literatura do fantástico, tendo publicado inúmeros romances. O suplemento “O Medo” foi editado por João Paulo Cotrim, editor da Abysmo, e por Carlos Morais José, director do Hoje Macau, e surge depois do lançamento do suplemento “A Nuvem” na última edição da Feira do Livro de Lisboa. No FOLIO, houve ainda lugar a uma mesa-redonda sobre o tema “O Medo”, com a participação de João Paulo Cotrim, Ana Teresa Sanganha, Patrícia Câmara, Carlos Morais José e António Eloy.

15 Out 2019

Coloane | “Not So Recent Work”, de Eloi Scarva, inaugurada hoje

“Not So Recent Work” reúne 12 fotografias, muitas delas a preto e branco, captadas por Eloi Scarva em vários países asiáticos nos últimos dois anos. A inauguração da exposição acontece hoje na Casa do Povo de Coloane, ficando patente até ao dia 5 de Novembro

 

[dropcap]F[/dropcap]otografar a rua e os seus rostos como se de um filme se tratasse. Foi este o objectivo de Eloi Scarva, formado em artes plásticas, quando fotografou várias cidades asiáticas nos últimos dois anos. Das centenas de imagens foram escolhidas apenas 12, que estarão patentes na Casa do Povo de Coloane até ao dia 5 de Novembro.

“Esta exposição não tem propriamente um tema mas há um foco no lado humano. Então é mais uma mostra sobre o ser humano e as personagens que se encontram nas ruas dos países do sudeste asiático”, contou Eloi Scarva ao HM, que também captou instantes das ruas de Macau e Hong Kong.

“O meu objectivo na fotografia é sempre dar um valor e um olhar diferente ao individuo que se encontra na rua, que se pode tornar num personagem interessante. Não estou à procura de mostrar nada específico. Essas pessoas acabam por se tornar quase personagens de um filme”, acrescentou.

O artista confessa que sempre teve uma forte ligação ao cinema na hora de fotografar. “Tenho sempre uma tendência a fotografar coisas num sentido cinematográfico, as fotos parecem sempre que foram retiradas de um filme. Ando mais à procura desse lado cinematográfico da vida, não olho muito para aquilo que é bonito e interessante, mas sim para as coisas diferentes. Nem sempre são agradáveis, mas podem ser curiosas”, assegura.

O lugar da família

Apesar de já ter participado em muitas exposições, quer na qualidade de autor quer de curador, esta é a primeira vez que Eloi Scarva expõe em nome próprio no território. Sem ter formação em fotografia, Eloi Scarva confessa que os pais acabaram por ser os seus mentores.

“A minha cultura visual é mais influenciada pela minha família, porque o meu pai é fotógrafo, pelo que desde pequeno que estou envolvido com a fotografia e a minha mãe, sendo jornalista, sempre me influenciou a contar histórias e a manter um diálogo com a realidade. Acho que a minha influência visual seria sempre mais familiar, mas a formação em Portugal deu-me outro olhar para a composição e criação de uma imagem.”

Com esta mostra, Eloi Scarva pretende mostrar às pessoas que “se podem sempre encontrar imagens e pessoas interessantes, um olhar de cinema em alguém que não conhecemos”, conclui.

15 Out 2019

Coloane | “Not So Recent Work”, de Eloi Scarva, inaugurada hoje

“Not So Recent Work” reúne 12 fotografias, muitas delas a preto e branco, captadas por Eloi Scarva em vários países asiáticos nos últimos dois anos. A inauguração da exposição acontece hoje na Casa do Povo de Coloane, ficando patente até ao dia 5 de Novembro

 
[dropcap]F[/dropcap]otografar a rua e os seus rostos como se de um filme se tratasse. Foi este o objectivo de Eloi Scarva, formado em artes plásticas, quando fotografou várias cidades asiáticas nos últimos dois anos. Das centenas de imagens foram escolhidas apenas 12, que estarão patentes na Casa do Povo de Coloane até ao dia 5 de Novembro.
“Esta exposição não tem propriamente um tema mas há um foco no lado humano. Então é mais uma mostra sobre o ser humano e as personagens que se encontram nas ruas dos países do sudeste asiático”, contou Eloi Scarva ao HM, que também captou instantes das ruas de Macau e Hong Kong.
“O meu objectivo na fotografia é sempre dar um valor e um olhar diferente ao individuo que se encontra na rua, que se pode tornar num personagem interessante. Não estou à procura de mostrar nada específico. Essas pessoas acabam por se tornar quase personagens de um filme”, acrescentou.
O artista confessa que sempre teve uma forte ligação ao cinema na hora de fotografar. “Tenho sempre uma tendência a fotografar coisas num sentido cinematográfico, as fotos parecem sempre que foram retiradas de um filme. Ando mais à procura desse lado cinematográfico da vida, não olho muito para aquilo que é bonito e interessante, mas sim para as coisas diferentes. Nem sempre são agradáveis, mas podem ser curiosas”, assegura.

O lugar da família

Apesar de já ter participado em muitas exposições, quer na qualidade de autor quer de curador, esta é a primeira vez que Eloi Scarva expõe em nome próprio no território. Sem ter formação em fotografia, Eloi Scarva confessa que os pais acabaram por ser os seus mentores.
“A minha cultura visual é mais influenciada pela minha família, porque o meu pai é fotógrafo, pelo que desde pequeno que estou envolvido com a fotografia e a minha mãe, sendo jornalista, sempre me influenciou a contar histórias e a manter um diálogo com a realidade. Acho que a minha influência visual seria sempre mais familiar, mas a formação em Portugal deu-me outro olhar para a composição e criação de uma imagem.”
Com esta mostra, Eloi Scarva pretende mostrar às pessoas que “se podem sempre encontrar imagens e pessoas interessantes, um olhar de cinema em alguém que não conhecemos”, conclui.

15 Out 2019

Arranca 11.ª edição semana cultural entre a China e países lusófonos

[dropcap]A[/dropcap] secretária-geral do Fórum de Macau afirmou sábado que a semana cultural entre a China e os países lusófonos é uma aposta no desenvolvimento das vantagens de Macau nas vertentes da língua e da cultura.

Xu Yingzhen falava na cerimónia de inauguração da 11.ª edição da semana cultural, na Doca dos Pescadores, onde vão decorrer vários espectáculos de grupos musicais dos países de língua portuguesa – Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

O Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, mais conhecido como Fórum de Macau, propõe, com mais uma semana cultural, “desenvolver as vantagens de Macau nas vertentes da língua e da cultura”, disse.

“As dez edições da semana cultural decorreram em articulação com a cooperação económica e comercial entre a China e os países de língua portuguesa, mais uma vez sob o tema ‘uma faixa, uma rota’ cultural”, afirmou a responsável, numa referência ao projecto internacional de construção de infraestruturas, lançado pelo Presidente chinês, Xi Jinping em 2013.
Xu Yingzhen acrescentou que “a cultura mundial é muito diversificada e o intercâmbio entre países tem facilitado influências mútuas”.

O “cartaz” da semana cultural arrancou sábado com o grupo cultural da província de Hebei (norte da China), a banda privada da rádio Moçambique, ou RM, Voz do Crocodilo de Timor-Leste, e Djodje de Cabo Verde.

Além da música, foi também inaugurada uma exposição do fotógrafo brasileiro Rodrigo Braga e do pintor guineense Osnivaldo António Ferreira Seguy, mais conhecido por Chipi.

As exposições prolongam-se até 9 de Novembro. O cartaz desta edição da semana cultural inclui também uma Mostra de Teatro dos Países e Regiões de Língua Portuguesa, entre 22 e 27 deste mês.

Artesanato e gastronomia

Cerca de uma dezena de bancas integram a feira de artesanato da China e dos países de língua portuguesa, onde estão também presentes, no espaço da Doca dos Pescadores, associações das comunidades dos países lusófonos em Macau e algumas empresas locais.

Nesta edição da semana cultural participam chefes de cozinha de Angola, Brasil, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, para apresentar sabores característicos dos países lusófonos no território e realizar quatro ‘workshops’ de culinária no Instituto de Formação Turística e na Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau (MUST).

Criado em 2003, o Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau) tem um secretariado permanente, reúne-se a nível ministerial a cada três anos e integra, além da secretária-geral e de três secretários-gerais adjuntos, oito delegados dos países de língua portuguesa.

14 Out 2019

Festival da Lusofonia | Banda portuguesa Anaquim actua hoje no Largo do Senado

Portugal está este ano representado na 11.ª edição do Festival da Lusofonia com a banda Anaquim. José Rebola, membro do grupo, confessa que não existem ideias pré-concebidas sobre aquilo que vão encontrar em Macau, por constituir uma completa novidade. O compositor, também responsável pela voz e guitarras, confessa que a viagem a Macau pode ajudar os Anaquim a descobrir novas sonoridades

 

[dropcap]A[/dropcap] primeira viagem da banda portuguesa Anaquim a terras orientais faz-se com poucas expectativas, mas com uma mala cheia de tentativas de descoberta. A banda, conhecida por dar uma nova roupagem à música tradicional portuguesa, actua hoje no largo do Senado, o primeiro de quatro concertos incluídos na 11.ª edição do Festival da Lusofonia. Segue-se, esta quarta-feira, um concerto na Doca dos Pescadores, um espectáculo privado na quinta-feira e a actuação nas Casas-Museu da Taipa na sexta-feira, dia 17.

Ao HM, José Rebola, compositor e letrista, além de responsável pela voz e guitarras, contou que ele e os restantes quatro elementos do grupo (Pedro Ferreira, Luís Duarte, Filipe Ferreira e João Santiago) procuram, sobretudo, ser surpreendidos.

“Vamos com as ideias não formatadas, uma vez que nunca estivemos em Macau nem no Oriente e não vamos à espera de uma coisa demasiado específica. Vamos à procura da descoberta e de sermos surpreendidos pelo público de Macau, quer seja pela comunidade portuguesa quer seja por pessoas menos ligadas à lusofonia.”

O espectáculo dos Anaquim será uma viagem aos 12 anos de existência do grupo, criado em 2007 e cujo primeiro álbum foi “A Vida dos Outros”. “Uma vez que nunca tocámos em Macau queremos fazer essa viagem através dos nossos quatro álbuns. Seleccionamos algumas canções que estarão mais ligadas às sonoridades portuguesas e outras às que estão menos ligadas.”

Com a viagem a Macau, os Anaquim esperam ter acesso a um outro tipo de sonoridade. “Quem sabe a viagem a Macau até não nos inspira de outra maneira, musicalmente, a incorporarmos sonoridades diferentes na nossa música”, questiona José Rebola, que se confessa um coleccionador de instrumentos musicais de todo o mundo.

“Por acaso tenho pouca coisa do Oriente e pouco contacto com a música da China, mas contamos com esta viagem para nos familiarizarmos com a música de Macau e da China no geral e talvez trazer algum instrumento para fazer parte das nossas composições futuras”, acrescentou.

O Festival da Lusofonia é conhecido por ter um público diverso, algo que, para José Rebola, pode fazer da presença em Macau “algo especial”. “A beleza de tocarmos em sítios diferentes é ver como o público reage de maneira diferente às coisas. Não vamos com qualquer tipo de expectativa, a achar que vai ser 90 por cento português e dez por cento chinês, algo do género, vamos preparados para dar qualquer coisa de diferente que possa levar as pessoas a identificarem-se com o nosso espectáculo.”

Interacção lusófona

Na nova edição do Festival da Lusofonia os Anaquim vão partilhar o palco e experiências com bandas oriundas de outros países falantes de português. Para José Rebola, essa constitui, sobretudo, uma oportunidade de partilha.

“A festa da Lusofonia tem duas vertentes principais. Uma é a de continuar a mostrar não só a música lusófona que se faz agora, mas todo o património que se fez ao longo de muito tempo.

Os artistas de hoje na cena lusófona vão sempre beber aos artistas do passado e estamos sempre a carregar essa tradição e essa herança de uma longa história de música lusófona. Outra vertente é de facto continuarmos a estreitar e a construir pontes entre os vários países de língua portuguesa.”

Para José Rebola, esse convívio “só acontece com estes festivais e tenho a certeza de que vamos conseguir comunicar com os outros musicalmente”.

Em 2018 foi o ano de lançamento do quarto álbum de originais da banda, intitulado “O Quarto de Anaquim”. Para 2020, haverá um novo projecto, onde a música tradicional portuguesa promete continuar a marcar presença.

“O nosso percurso musical acaba sempre por ser uma descoberta e por ter uma ligação forte a Portugal. Mesmo quando exploramos sonoridades do mundo inteiro, desde a canção francesa aos ritmos balcânicos, não nos conseguimos afastar da música portuguesa e sobretudo na temática das letras, de falar muito no Portugal e do país que nos rodeia.”

“Em termos de temáticas tenho a certeza de que continuaremos a falar da cidade portuguesa como ela é, embora possamos explorar as sonoridades de outros locais do mundo”, adiantou o compositor e letrista.

Quando lançaram o primeiro álbum, em 2010, os Anaquim fizeram parte de uma geração de bandas portuguesas que decidiu ir buscar a influência da música tradicional portuguesa, tal como os Deolinda ou os Diabo na Cruz. José Rebola mostra-se satisfeito pelo facto dessa característica ter continuado no panorama musical português.

“Vejo com agrado que a música portuguesa tenha realmente explodido nos últimos anos. O que vemos é que algumas bandas continuam a fazer essa ligação à música tradicional portuguesa e aos sons de outras gerações, e vejo com igual agrado artistas novos a escolher novos caminhos que não se apoiam tanto na música tradicional. A boa notícia dos últimos anos da música portuguesa é que começou realmente a gostar dela própria e a tornar-se num espaço de colaborações”, assegura.

Para José Rebola, é importante essa ligação ao que é tradicional e contemporâneo. “Há espaço para os que querem seguir uma veia mais tradicionalista e os que querem seguir a linha mais inovadora. Penso que as coisas são igualmente importantes, para que finalmente haja uma atenção a todos esses projectos e que haja espaço para essas duas abordagens.”

No caso dos Anaquim, há espaço para “explorar novos caminhos, seja com colaborações com outros artistas ou com a nossa própria orquestração e maneira de fazer música”. “Continuamos juntos ao fim de 12 anos muito porque queremos continuar a experimentar coisas e a explorar à nossa maneira, que penso que é única de fazer música. Enquanto isso fizer sentido continuaremos aí. Vamos explorar outros caminhos sem deixarmos de ser quem somos”, rematou.

14 Out 2019

Festival da Lusofonia | Banda portuguesa Anaquim actua hoje no Largo do Senado

Portugal está este ano representado na 11.ª edição do Festival da Lusofonia com a banda Anaquim. José Rebola, membro do grupo, confessa que não existem ideias pré-concebidas sobre aquilo que vão encontrar em Macau, por constituir uma completa novidade. O compositor, também responsável pela voz e guitarras, confessa que a viagem a Macau pode ajudar os Anaquim a descobrir novas sonoridades

 
[dropcap]A[/dropcap] primeira viagem da banda portuguesa Anaquim a terras orientais faz-se com poucas expectativas, mas com uma mala cheia de tentativas de descoberta. A banda, conhecida por dar uma nova roupagem à música tradicional portuguesa, actua hoje no largo do Senado, o primeiro de quatro concertos incluídos na 11.ª edição do Festival da Lusofonia. Segue-se, esta quarta-feira, um concerto na Doca dos Pescadores, um espectáculo privado na quinta-feira e a actuação nas Casas-Museu da Taipa na sexta-feira, dia 17.
Ao HM, José Rebola, compositor e letrista, além de responsável pela voz e guitarras, contou que ele e os restantes quatro elementos do grupo (Pedro Ferreira, Luís Duarte, Filipe Ferreira e João Santiago) procuram, sobretudo, ser surpreendidos.
“Vamos com as ideias não formatadas, uma vez que nunca estivemos em Macau nem no Oriente e não vamos à espera de uma coisa demasiado específica. Vamos à procura da descoberta e de sermos surpreendidos pelo público de Macau, quer seja pela comunidade portuguesa quer seja por pessoas menos ligadas à lusofonia.”
O espectáculo dos Anaquim será uma viagem aos 12 anos de existência do grupo, criado em 2007 e cujo primeiro álbum foi “A Vida dos Outros”. “Uma vez que nunca tocámos em Macau queremos fazer essa viagem através dos nossos quatro álbuns. Seleccionamos algumas canções que estarão mais ligadas às sonoridades portuguesas e outras às que estão menos ligadas.”
Com a viagem a Macau, os Anaquim esperam ter acesso a um outro tipo de sonoridade. “Quem sabe a viagem a Macau até não nos inspira de outra maneira, musicalmente, a incorporarmos sonoridades diferentes na nossa música”, questiona José Rebola, que se confessa um coleccionador de instrumentos musicais de todo o mundo.
“Por acaso tenho pouca coisa do Oriente e pouco contacto com a música da China, mas contamos com esta viagem para nos familiarizarmos com a música de Macau e da China no geral e talvez trazer algum instrumento para fazer parte das nossas composições futuras”, acrescentou.
O Festival da Lusofonia é conhecido por ter um público diverso, algo que, para José Rebola, pode fazer da presença em Macau “algo especial”. “A beleza de tocarmos em sítios diferentes é ver como o público reage de maneira diferente às coisas. Não vamos com qualquer tipo de expectativa, a achar que vai ser 90 por cento português e dez por cento chinês, algo do género, vamos preparados para dar qualquer coisa de diferente que possa levar as pessoas a identificarem-se com o nosso espectáculo.”

Interacção lusófona

Na nova edição do Festival da Lusofonia os Anaquim vão partilhar o palco e experiências com bandas oriundas de outros países falantes de português. Para José Rebola, essa constitui, sobretudo, uma oportunidade de partilha.
“A festa da Lusofonia tem duas vertentes principais. Uma é a de continuar a mostrar não só a música lusófona que se faz agora, mas todo o património que se fez ao longo de muito tempo.
Os artistas de hoje na cena lusófona vão sempre beber aos artistas do passado e estamos sempre a carregar essa tradição e essa herança de uma longa história de música lusófona. Outra vertente é de facto continuarmos a estreitar e a construir pontes entre os vários países de língua portuguesa.”
Para José Rebola, esse convívio “só acontece com estes festivais e tenho a certeza de que vamos conseguir comunicar com os outros musicalmente”.
Em 2018 foi o ano de lançamento do quarto álbum de originais da banda, intitulado “O Quarto de Anaquim”. Para 2020, haverá um novo projecto, onde a música tradicional portuguesa promete continuar a marcar presença.
“O nosso percurso musical acaba sempre por ser uma descoberta e por ter uma ligação forte a Portugal. Mesmo quando exploramos sonoridades do mundo inteiro, desde a canção francesa aos ritmos balcânicos, não nos conseguimos afastar da música portuguesa e sobretudo na temática das letras, de falar muito no Portugal e do país que nos rodeia.”
“Em termos de temáticas tenho a certeza de que continuaremos a falar da cidade portuguesa como ela é, embora possamos explorar as sonoridades de outros locais do mundo”, adiantou o compositor e letrista.
Quando lançaram o primeiro álbum, em 2010, os Anaquim fizeram parte de uma geração de bandas portuguesas que decidiu ir buscar a influência da música tradicional portuguesa, tal como os Deolinda ou os Diabo na Cruz. José Rebola mostra-se satisfeito pelo facto dessa característica ter continuado no panorama musical português.
“Vejo com agrado que a música portuguesa tenha realmente explodido nos últimos anos. O que vemos é que algumas bandas continuam a fazer essa ligação à música tradicional portuguesa e aos sons de outras gerações, e vejo com igual agrado artistas novos a escolher novos caminhos que não se apoiam tanto na música tradicional. A boa notícia dos últimos anos da música portuguesa é que começou realmente a gostar dela própria e a tornar-se num espaço de colaborações”, assegura.
Para José Rebola, é importante essa ligação ao que é tradicional e contemporâneo. “Há espaço para os que querem seguir uma veia mais tradicionalista e os que querem seguir a linha mais inovadora. Penso que as coisas são igualmente importantes, para que finalmente haja uma atenção a todos esses projectos e que haja espaço para essas duas abordagens.”
No caso dos Anaquim, há espaço para “explorar novos caminhos, seja com colaborações com outros artistas ou com a nossa própria orquestração e maneira de fazer música”. “Continuamos juntos ao fim de 12 anos muito porque queremos continuar a experimentar coisas e a explorar à nossa maneira, que penso que é única de fazer música. Enquanto isso fizer sentido continuaremos aí. Vamos explorar outros caminhos sem deixarmos de ser quem somos”, rematou.

14 Out 2019

Xangai | Dois dias de fado no Festival de Artes

[dropcap]D[/dropcap]ois dias seguidos de fado e uma peça de teatro em português fazem parte do 21.º Festival Internacional de Artes da China, na cidade de Xangai, que arranca a 18 de Outubro. Os bilhetes para a edição deste ano estão à venda desde ontem, com um programa que integra 98 espectáculos e termina a 17 de Novembro.

O actor Elmano Sancho é o primeiro português a subir aos palcos de Xangai, levando a peça “Misterman”, de Enda Walsh, em português com legendas em chinês e inglês, ao Grand Theatre da cidade chinesa nos dias 22 e 23 de Outubro.

O luso-francês venceu em 2014 o prémio de Melhor Actor da Sociedade Portuguesa de Autores graças a esta peça, que retrata um maníaco religioso que sai todos os dias de casa para inspeccionar o comportamento dos habitantes da sua aldeia.

Seguem-se dois dias de fado ao ar livre, no City Lawn Music Plaza, um relvado situado junto ao Concert Hall de Xangai. Carminho actua a 26 de Outubro e no dia seguinte é a vez de Rodrigo Costa Félix e Inês de Vasconcelos.

O Festival Internacional de Artes da China é organizado pelo Governo Municipal de Xangai, com o apoio do Ministério chinês da Cultura e Turismo.

11 Out 2019

Xangai | Dois dias de fado no Festival de Artes

[dropcap]D[/dropcap]ois dias seguidos de fado e uma peça de teatro em português fazem parte do 21.º Festival Internacional de Artes da China, na cidade de Xangai, que arranca a 18 de Outubro. Os bilhetes para a edição deste ano estão à venda desde ontem, com um programa que integra 98 espectáculos e termina a 17 de Novembro.
O actor Elmano Sancho é o primeiro português a subir aos palcos de Xangai, levando a peça “Misterman”, de Enda Walsh, em português com legendas em chinês e inglês, ao Grand Theatre da cidade chinesa nos dias 22 e 23 de Outubro.
O luso-francês venceu em 2014 o prémio de Melhor Actor da Sociedade Portuguesa de Autores graças a esta peça, que retrata um maníaco religioso que sai todos os dias de casa para inspeccionar o comportamento dos habitantes da sua aldeia.
Seguem-se dois dias de fado ao ar livre, no City Lawn Music Plaza, um relvado situado junto ao Concert Hall de Xangai. Carminho actua a 26 de Outubro e no dia seguinte é a vez de Rodrigo Costa Félix e Inês de Vasconcelos.
O Festival Internacional de Artes da China é organizado pelo Governo Municipal de Xangai, com o apoio do Ministério chinês da Cultura e Turismo.

11 Out 2019

Festival | Arte Macau atraiu 16 milhões de visitantes

[dropcap]A[/dropcap] primeira edição do Arte Macau, um mega festival lançado em Maio pelo Governo e as operadoras de jogo no território, atraiu em seis meses cerca de 16 milhões de visitantes, anunciaram ontem as autoridades.

Na cerimónia de encerramento, o secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, declarou que os números “superaram as expectativas” e garantiu o regresso do evento em 2020.

Entre Maio e Outubro, o festival “atraiu cerca de 16 milhões de visitantes em 41 actividades”, indicou o governante, sublinhando que esta “nova experiência urbana” criou “uma nova direcção de desenvolvimento para o turismo cultural da cidade”.

Orçado em 3,8 milhões de euros, um valor que foi “totalmente assegurado pelas operadoras”, o certame incluiu exposições, instalações artísticas e espetáculos de música, dança e teatro.

Na sua intervenção, Alexis Tam reiterou o objectivo do Governo em transformar o festival “numa marca cultural e artística”.

O objectivo do certame passa por transformar ‘resorts’ integrados, consulados (entre os quais o de Portugal) e alguns espaços públicos em “galerias” de arte, juntando mostras de arte de artistas ocidentais e chineses.

Um dos destaques da programação foi a 2.ª Exposição Anual de Artes entre a China e os países de língua portuguesa, para a qual foram convidados a expor artistas chineses, macaenses e portugueses em vários locais da cidade.

11 Out 2019

Festival | Arte Macau atraiu 16 milhões de visitantes

[dropcap]A[/dropcap] primeira edição do Arte Macau, um mega festival lançado em Maio pelo Governo e as operadoras de jogo no território, atraiu em seis meses cerca de 16 milhões de visitantes, anunciaram ontem as autoridades.
Na cerimónia de encerramento, o secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, declarou que os números “superaram as expectativas” e garantiu o regresso do evento em 2020.
Entre Maio e Outubro, o festival “atraiu cerca de 16 milhões de visitantes em 41 actividades”, indicou o governante, sublinhando que esta “nova experiência urbana” criou “uma nova direcção de desenvolvimento para o turismo cultural da cidade”.
Orçado em 3,8 milhões de euros, um valor que foi “totalmente assegurado pelas operadoras”, o certame incluiu exposições, instalações artísticas e espetáculos de música, dança e teatro.
Na sua intervenção, Alexis Tam reiterou o objectivo do Governo em transformar o festival “numa marca cultural e artística”.
O objectivo do certame passa por transformar ‘resorts’ integrados, consulados (entre os quais o de Portugal) e alguns espaços públicos em “galerias” de arte, juntando mostras de arte de artistas ocidentais e chineses.
Um dos destaques da programação foi a 2.ª Exposição Anual de Artes entre a China e os países de língua portuguesa, para a qual foram convidados a expor artistas chineses, macaenses e portugueses em vários locais da cidade.

11 Out 2019

Lusofonia | Organização espera 22 mil pessoas nas Casas-Museu da Taipa 

A edição deste ano do Festival da Lusofonia deverá atrair cerca de 22 mil pessoas. De um cartaz repleto de música e actividades destaca-se a banda Anaquim, em representação de Portugal, que lança um novo álbum de originais em Novembro

 

[dropcap]C[/dropcap]erca de 22 mil visitantes são esperados no 22.º festival da Lusofonia de Macau, que decorre entre 18 e 20 de Outubro e conta com a actuação da banda portuguesa Anaquim, indicou à Lusa a organização.

“No ano passado, o festival atraiu cerca de 22.000 participantes, este ano espera-se a mesma afluência”, apontou o Instituto Cultural (IC). Pelo espaço do festival passam, como habitualmente, artistas de todos os países de língua portuguesa e outros territórios ligados à lusofonia, além de nomes locais.

Os Anaquim, banda portuguesa formada em Coimbra, actuam no dia 19, sábado, no anfiteatro das casas-museu da Taipa. Ao longo de três dias, haverá também concertos de Zé Manel, Karyna Gomes, Eric Daro e Miss Bity (Guiné-Bissau), Voz do Crocodilo (Timor-Leste), Grupo RM (Moçambique), Djodje e Banda (Cabo Verde), Puto Português (Angola), Black in White (Goa, Damão e Diu), Banda Leguelá (São Tomé e Príncipe) e DJ Dolores (Brasil).

Além destes concertos, o festival conta com mostras da cultura das comunidades lusófonas residentes em Macau, incluindo gastronomia, música, danças e artesanato.

À Lusa, a Casa de Portugal em Macau antecipou para este ano “um alargamento da barraca do artesanato, com mais participantes”, no espaço pelo qual é responsável.

O Festival da Lusofonia articula-se com a semana cultural da China e países lusófonos, que arranca este sábado. O certame realiza-se ininterruptamente desde 1998, quando o território ainda era administrado por Portugal e o evento integrou as atividades para assinalar o 10 de Junho.

Novas músicas

A banda Anaquim é composta pelos músicos José Rebola (voz e guitarras), Pedro Ferreira (teclados), Luís Duarte (guitarra), Filipe Ferreira (baixo) e João Santiago (bateria). O grupo tem um novo álbum de originais pronto a estrear, “O Quarto de Anaquim”, com um novo single intitulado “Optimista”, e que terá lançamento oficial dias depois da presença no Festival da Lusofonia, a 8 de Novembro.

Os Anaquim sempre se destacaram no panorama musical português por uma fusão entre música pop e tradicional portuguesa, onde o blues e o jazz também assumem o seu papel. A banda surgiu em 2010 com o álbum “As Vidas dos Outros”. Seguiu-se, dois anos depois, o disco “Desnecessariamente Complicado” e “Um Dia Destes” (2016). Depois disso foi lançada uma edição digital de “Anaquim – 10 anos ao vivo”, concerto que contou com a presença dos músicos Ana Bacalhau, Jorge Palma, Luísa Sobral e Viviane.

Além de actuarem nas Casas-Museu da Taipa, os Anaquim vão também dar concertos no Leal Senado, Doca dos Pescadores e ainda um evento privado, que acontece dia 17.

11 Out 2019

Lusofonia | Organização espera 22 mil pessoas nas Casas-Museu da Taipa 

A edição deste ano do Festival da Lusofonia deverá atrair cerca de 22 mil pessoas. De um cartaz repleto de música e actividades destaca-se a banda Anaquim, em representação de Portugal, que lança um novo álbum de originais em Novembro

 
[dropcap]C[/dropcap]erca de 22 mil visitantes são esperados no 22.º festival da Lusofonia de Macau, que decorre entre 18 e 20 de Outubro e conta com a actuação da banda portuguesa Anaquim, indicou à Lusa a organização.
“No ano passado, o festival atraiu cerca de 22.000 participantes, este ano espera-se a mesma afluência”, apontou o Instituto Cultural (IC). Pelo espaço do festival passam, como habitualmente, artistas de todos os países de língua portuguesa e outros territórios ligados à lusofonia, além de nomes locais.
Os Anaquim, banda portuguesa formada em Coimbra, actuam no dia 19, sábado, no anfiteatro das casas-museu da Taipa. Ao longo de três dias, haverá também concertos de Zé Manel, Karyna Gomes, Eric Daro e Miss Bity (Guiné-Bissau), Voz do Crocodilo (Timor-Leste), Grupo RM (Moçambique), Djodje e Banda (Cabo Verde), Puto Português (Angola), Black in White (Goa, Damão e Diu), Banda Leguelá (São Tomé e Príncipe) e DJ Dolores (Brasil).
Além destes concertos, o festival conta com mostras da cultura das comunidades lusófonas residentes em Macau, incluindo gastronomia, música, danças e artesanato.
À Lusa, a Casa de Portugal em Macau antecipou para este ano “um alargamento da barraca do artesanato, com mais participantes”, no espaço pelo qual é responsável.
O Festival da Lusofonia articula-se com a semana cultural da China e países lusófonos, que arranca este sábado. O certame realiza-se ininterruptamente desde 1998, quando o território ainda era administrado por Portugal e o evento integrou as atividades para assinalar o 10 de Junho.

Novas músicas

A banda Anaquim é composta pelos músicos José Rebola (voz e guitarras), Pedro Ferreira (teclados), Luís Duarte (guitarra), Filipe Ferreira (baixo) e João Santiago (bateria). O grupo tem um novo álbum de originais pronto a estrear, “O Quarto de Anaquim”, com um novo single intitulado “Optimista”, e que terá lançamento oficial dias depois da presença no Festival da Lusofonia, a 8 de Novembro.
Os Anaquim sempre se destacaram no panorama musical português por uma fusão entre música pop e tradicional portuguesa, onde o blues e o jazz também assumem o seu papel. A banda surgiu em 2010 com o álbum “As Vidas dos Outros”. Seguiu-se, dois anos depois, o disco “Desnecessariamente Complicado” e “Um Dia Destes” (2016). Depois disso foi lançada uma edição digital de “Anaquim – 10 anos ao vivo”, concerto que contou com a presença dos músicos Ana Bacalhau, Jorge Palma, Luísa Sobral e Viviane.
Além de actuarem nas Casas-Museu da Taipa, os Anaquim vão também dar concertos no Leal Senado, Doca dos Pescadores e ainda um evento privado, que acontece dia 17.

11 Out 2019

FIMM apresenta géneros musicais diversificados esta semana 

[dropcap]A[/dropcap] 33a edição do Festival Internacional de Música de Macau (FIMM) apresenta este domingo o concerto “Encontro Musical entre o Oriente e o Ocidente”. De acordo com uma nota oficial, Liu Sha, director musical e maestro principal da Orquestra Chinesa de Macau, e o pianista chinês Sun Yingdi, juntar-se-ão para apresentar Rhapsody in Blue de George Gershwin, a famosa obra onde o jazz encontra a música clássica. Dong Xiaolin, virtuoso intérprete de Pipa apresentará o concerto para Pipa “Canção para o Céu e a Terra” e o aclamado tenor Xue Haoyin interpretará Nessun Dorma, a mais famosa ária da ópera italiana Turandot, e ainda a música chinesa Busca.

Esta sexta-feira o FIMM apresenta também os concertos de Billy Childs Quartet e Dorian Wind Quintet. O pianista e compositor de jazz Billy Childs, que recebeu 16 nomeações e cinco prémios Grammy, vai dar as mãos a outros três músicos, apresentando o concerto Billy Childs Quartet no Grande Auditório do Centro Cultural de Macau. Reconhecido pelas suas apresentações polidas e apaixonadas, o Dorian Wing Quintet é conhecido mundialmente como um dos mais proeminentes e activos conjuntos da música de câmara, apresentando várias obras-primas no Teatro Dom Pedro V.

Ao som de guitarra, contrabaixo, violino, acordeão, bandolim e percussão, o grupo “Os Quatro e Meia” tem procurado agregar o mais variado manancial de música portuguesa de qualidade, do pop-rock ao fado, apresentando-se com o espectáculo “Pontos nos Is” no sábado, no pequeno auditório do Centro Cultural de Macau.

O cartaz do FIMM apresenta ainda as palestras “Conheça-os-Artistas: Conversa com Billy Childs” e “Conheça-os-Artistas: Sessão sobre Música de Pipa com Dong Xiaolin”, que se realizam esta quinta e sexta-feira e que permitem aos participantes “trocar ideias com os músicos e conhecer melhor as suas jornadas musicais”.

10 Out 2019

Semana de Design | Estúdios portugueses marcam presença em Macau

Com curadoria de Emanuel Barbosa, designer e docente, e iniciativa de James Chu, presidente da Associação de Design de Macau, arranca esta sexta-feira mais uma Semana do Design de Macau que este ano coloca lado a lado cinco estúdios portugueses e cinco sediados no território. Ao HM, Emanuel Barbosa assegura que esta exposição vai também passar por Portugal

 

[dropcap]É[/dropcap] já a partir desta sexta-feira, 11, e até dia 26, que tem lugar no Centro de Design de Macau mais uma edição da Semana do Design de Macau, que este ano se realiza com uma parceria entre a Associação Cultural Portuguesa (ACPT) e a Associação de Designers de Macau, liderada pelo artista James Chu.

A curadoria do projecto está a cargo do português Emanuel Barbosa, fundador da ACPT e profundo conhecedor da expansão da criatividade portuguesa na China. De Portugal chegam os estúdios R2 Design, This is Pacifica, que protagoniza uma palestra a realizar no sábado, 12, Drop e Non-Verbal Club. Estes espaços representam o design de comunicação, enquanto Toni Grilo representará o design de objectos e mobiliário. De Macau vão estar representados os estúdios de design MO-DESIGN, Chiii, Todot, McCow e Untitled Design.

Ao HM, Emanuel Barbosa assegura que esta iniciativa partiu de uma ideia de James Chu e poderá passar por Portugal. “Em Portugal esta exposição irá passar por diversas cidades. A ideia será desenvolver uma futura plataforma para promover e divulgar projectos conjuntos.”

No que diz respeito aos estúdios portugueses representados, Emanuel Barbosa assume que “revelam uma enorme variedade e um nível de excelência que rivaliza com o que de melhor se faz em qualquer ponto do mundo”.

Já os estúdios de design de Macau, “desenvolvem um excelente trabalho, enraizado na sua cultura”. “A natureza da economia de Macau molda a área de actuação dos seus designers, tal como acontece em Portugal”, acrescentou.

Esta será a primeira vez que Emanuel Barbosa desenvolve um projecto em Macau, lugar que sempre lhe despertou paixões. Na China, o designer e professor universitário sempre esteve ligado à promoção da criatividade portuguesa, até porque a ACPT “tem como objectivo a promoção e intercâmbio de projectos culturais e empresariais portugueses com a China e outros países de influência histórica ou cultural portuguesa”, contou.

Em Pequim, Emanuel Barbosa colaborou com a Semana de Design de Pequim e a CAFA – Central Academy of Fine Arts.

A China representa para o design português uma oportunidade, apesar das diferenças culturais, conta. “É um novo mundo. A escala e variedade de oportunidades são inigualáveis. No entanto, a cultura chinesa é muito diferente e é necessária alguma capacidade de adaptação”, apontou Emanuel Barbosa.

Porto criativo

Pedro Serrão, Pedro Mesquita e Filipe Mesquita são os nomes por detrás do This is Pacifica, o estúdio que protagoniza a palestra deste sábado. Criado em 2007 na cidade do Porto, este estúdio trabalha essencialmente nas áreas de branding, design gráfico, design interactivo ou marketing, entre outras.

Mais experiência de mercado tem o estúdio Drop, criado em 1996 por João Faria também no norte de Portugal, em Matosinhos. Este estúdio dedica-se sobretudo à realização de produções culturais na área da música, design de álbuns e posters. Entre 2002 e 2010, João Faria foi o responsável pela imagem do Teatro Nacional São João, no Porto.

Também do Porto chega o estúdio Non-verbal Club que, além de realizar projectos na área do design, faz também trabalho na área da consultoria de comunicação.

R2 é outro estúdio do Porto com alguns prémios no currículo que estará presente na Semana do Design de Macau. O trabalho, na área do design do ambiente, tem um foco no teatro, arte contemporânea e arquitectura. O R2 foi instituído por Defossez Ramalho, de França, e Artur Rebelo, do Porto.

Toni Grilo, o último integrante do grupo de designers portugueses, é também director artístico e nasceu em França em 1979, tendo criado a sua primeira agência em Portugal em 2005, chamada “Objection”, em parceria com Elder Monteiro. Em 2008 Toni Grilo apostou na abertura de um espaço próprio, que se dedica à criação de produtos, mobílias e cenografia.

Emanuel Barbosa, por sua vez, fez um doutoramento na Universidade Politécnica de Valência, em Espanha, tendo iniciado a sua carreira de docente em design na Escola Superior de Arquitectura e Design (ESAD), localizada em Matosinhos, em 1998.

De 2012 a 2016 foi Director Criativo da revista de design e arquitectura “Casa International”, publicada em Pequim, que promoveu na China o que se faz em termos criativos em Portugal, ao publicar entrevistas, projectos e artigos de nomes como Siza Vieira, Vhils, Ana Aragão ou Eduardo Souto Moura, entre outros.

Na Semana do Design de Pequim, Emanuel Barbosa foi responsável pela presença do projecto “Art on Chairs” nos anos de 2014 e 2015, tendo desenvolvido diversos projectos de intercâmbio educativo entre a China e Portugal. O seu trabalho tem sido reconhecido e divulgado por diversas publicações internacionais desde 1995.

10 Out 2019

Semana de Design | Estúdios portugueses marcam presença em Macau

Com curadoria de Emanuel Barbosa, designer e docente, e iniciativa de James Chu, presidente da Associação de Design de Macau, arranca esta sexta-feira mais uma Semana do Design de Macau que este ano coloca lado a lado cinco estúdios portugueses e cinco sediados no território. Ao HM, Emanuel Barbosa assegura que esta exposição vai também passar por Portugal

 
[dropcap]É[/dropcap] já a partir desta sexta-feira, 11, e até dia 26, que tem lugar no Centro de Design de Macau mais uma edição da Semana do Design de Macau, que este ano se realiza com uma parceria entre a Associação Cultural Portuguesa (ACPT) e a Associação de Designers de Macau, liderada pelo artista James Chu.
A curadoria do projecto está a cargo do português Emanuel Barbosa, fundador da ACPT e profundo conhecedor da expansão da criatividade portuguesa na China. De Portugal chegam os estúdios R2 Design, This is Pacifica, que protagoniza uma palestra a realizar no sábado, 12, Drop e Non-Verbal Club. Estes espaços representam o design de comunicação, enquanto Toni Grilo representará o design de objectos e mobiliário. De Macau vão estar representados os estúdios de design MO-DESIGN, Chiii, Todot, McCow e Untitled Design.
Ao HM, Emanuel Barbosa assegura que esta iniciativa partiu de uma ideia de James Chu e poderá passar por Portugal. “Em Portugal esta exposição irá passar por diversas cidades. A ideia será desenvolver uma futura plataforma para promover e divulgar projectos conjuntos.”
No que diz respeito aos estúdios portugueses representados, Emanuel Barbosa assume que “revelam uma enorme variedade e um nível de excelência que rivaliza com o que de melhor se faz em qualquer ponto do mundo”.
Já os estúdios de design de Macau, “desenvolvem um excelente trabalho, enraizado na sua cultura”. “A natureza da economia de Macau molda a área de actuação dos seus designers, tal como acontece em Portugal”, acrescentou.
Esta será a primeira vez que Emanuel Barbosa desenvolve um projecto em Macau, lugar que sempre lhe despertou paixões. Na China, o designer e professor universitário sempre esteve ligado à promoção da criatividade portuguesa, até porque a ACPT “tem como objectivo a promoção e intercâmbio de projectos culturais e empresariais portugueses com a China e outros países de influência histórica ou cultural portuguesa”, contou.
Em Pequim, Emanuel Barbosa colaborou com a Semana de Design de Pequim e a CAFA – Central Academy of Fine Arts.
A China representa para o design português uma oportunidade, apesar das diferenças culturais, conta. “É um novo mundo. A escala e variedade de oportunidades são inigualáveis. No entanto, a cultura chinesa é muito diferente e é necessária alguma capacidade de adaptação”, apontou Emanuel Barbosa.

Porto criativo

Pedro Serrão, Pedro Mesquita e Filipe Mesquita são os nomes por detrás do This is Pacifica, o estúdio que protagoniza a palestra deste sábado. Criado em 2007 na cidade do Porto, este estúdio trabalha essencialmente nas áreas de branding, design gráfico, design interactivo ou marketing, entre outras.
Mais experiência de mercado tem o estúdio Drop, criado em 1996 por João Faria também no norte de Portugal, em Matosinhos. Este estúdio dedica-se sobretudo à realização de produções culturais na área da música, design de álbuns e posters. Entre 2002 e 2010, João Faria foi o responsável pela imagem do Teatro Nacional São João, no Porto.
Também do Porto chega o estúdio Non-verbal Club que, além de realizar projectos na área do design, faz também trabalho na área da consultoria de comunicação.
R2 é outro estúdio do Porto com alguns prémios no currículo que estará presente na Semana do Design de Macau. O trabalho, na área do design do ambiente, tem um foco no teatro, arte contemporânea e arquitectura. O R2 foi instituído por Defossez Ramalho, de França, e Artur Rebelo, do Porto.
Toni Grilo, o último integrante do grupo de designers portugueses, é também director artístico e nasceu em França em 1979, tendo criado a sua primeira agência em Portugal em 2005, chamada “Objection”, em parceria com Elder Monteiro. Em 2008 Toni Grilo apostou na abertura de um espaço próprio, que se dedica à criação de produtos, mobílias e cenografia.
Emanuel Barbosa, por sua vez, fez um doutoramento na Universidade Politécnica de Valência, em Espanha, tendo iniciado a sua carreira de docente em design na Escola Superior de Arquitectura e Design (ESAD), localizada em Matosinhos, em 1998.
De 2012 a 2016 foi Director Criativo da revista de design e arquitectura “Casa International”, publicada em Pequim, que promoveu na China o que se faz em termos criativos em Portugal, ao publicar entrevistas, projectos e artigos de nomes como Siza Vieira, Vhils, Ana Aragão ou Eduardo Souto Moura, entre outros.
Na Semana do Design de Pequim, Emanuel Barbosa foi responsável pela presença do projecto “Art on Chairs” nos anos de 2014 e 2015, tendo desenvolvido diversos projectos de intercâmbio educativo entre a China e Portugal. O seu trabalho tem sido reconhecido e divulgado por diversas publicações internacionais desde 1995.

10 Out 2019

Literatura | Afonso Reis Cabral vence o Prémio José Saramago

[dropcap]O[/dropcap] escritor Afonso Reis Cabral, de 29 anos, é o vencedor do Prémio José Saramago, no valor de 25.000 euros, pelo seu romance “Pão de Açúcar”, foi ontem anunciado.
O prémio, promovido pela Fundação Círculo de Leitores, é atribuído bienalmente, desde 1999, distinguindo uma obra literária no domínio da ficção, em língua portuguesa, por um escritor com idade não superior a 35 anos.

“Pão de Açúcar” foi editado no ano passado, e aborda um caso verídico que aconteceu no Porto, o assassinato da transexual Gisberta, em 2006, depois de sucessivos actos de violência e na sequência de um ataque, perpetrado por jovens entre os 12 e os 16 anos, à guarda da instituição católica Oficina de São José.

O júri do Prémio José Saramago foi presidido pela editora Guilhermina Gomes e dele fizeram também parte a poetisa angolana Ana Paula Tavares, o autor português António Mega Ferreira, a escritora brasileira Nélida Piñon e a presidente da Fundação Saramago, Pilar del Rio.

Afonso Reis Cabral venceu, em 2014, o Prémio LeYa, com o romance “O Meu Irmão”. Em 2017, foi-lhe atribuído o Prémio Europa David Mourão-Ferreira, na categoria de Promessa, e, em 2018, o Prémio Novos, na categoria de Literatura. “Pão de Açúcar”, publicado no final do ano passado, é o seu segundo romance.

O seu mais recente livro, “Leva-me contigo”, é o relato da sua caminhada de Vila Real a Faro, cumprida entre Abril e Maio deste ano, num total de 738,5 quilómetros, ao longo da Estrada Nacional número 02.

9 Out 2019