Hoje Macau Eventos“Parasitas”, do sul-coreano Bong Joon-ho, venceu Óscar de Melhor Filme [dropcap]O[/dropcap] Presidente sul-coreano Moon Jae-in felicitou hoje toda a equipa de “Parasitas”, que hoje ganhou o Óscar para Melhor Filme, e especialmente o diretor Bong Joon-ho por realizar o que considerou ser “uma história coreana única”. “Uno-me a todos os coreanos para felicitar o filme” Parasita”, escreveu hoje Moon Jae-in na rede social Twitter. O Presidente sul-coreano disse estar “orgulhoso do realizador Bong Joon-ho, dos atores e da equipa “depois destes terem ganhado quatro estatuetas (Melhor Argumento Original, Melhor Filme Internacional, Melhor realizador e Melhor Filme). “’Parasita’ tocou os corações das pessoas de todo o mundo com uma história coreana única”, disse o Presidente sul-coreano. Os quatro Óscares e a Palma de Ouro de Cannes, que o filme ganhou no ano passado, “podem ser atribuídos aos esforços acumulados de cada cineasta coreano nos últimos 100 anos”, disse Moon em referência ao centenário que o cinema coreano celebrou recentemente. O chefe de Estado considerou que o filme “transmite mensagens sociais de maneira inovadora, notável e bem-sucedida” e prometeu apoio institucional aos membros da indústria nacional. O filme “Parasitas”, do realizador sul-coreano Bong Joon Ho, venceu o Óscar de Melhor Filme, na 92.ª edição dos prémios da Academia das Artes e Ciências Cinematográficas, de Hollywood. Os outros candidatos ao Óscar de Melhor Filme eram “Le Mans’66: O Duelo”, “O Irlandês”, “Jojo Rabbit”, “Joker”, “Mulherzinhas”, “Marriage Story”, “1917” e “Era Uma Vez em… Hollywood”. A distinção fez história porque nunca um título estrangeiro tinha vencido o Óscar de “Melhor Filme, tendo o favoritismo recaído em “1917”, de Sam Mendes. “Parasitas” já tinha arrecadado o prémio na categoria internacional. “Parasitas”, que partiu com seis nomeações para os Óscares, conquistou os quatro mais importantes para os quais estava indicado: Melhor Filme, Melhor Realizador, Melhor Filme Internacional e Melhor Argumento Original. De fora ficaram melhor cenografia e melhor montagem, que cedeu a “Era Uma Vez… em Hollywood” e “Le Mans ’66: O Duelo”, respetivamente. A longa-metragem, uma comédia negra sobre injustiças sociais, soma já perto de duas centenas de prémios, desde a estreia em Cannes, em maio do ano passado, onde conquistou a Palma de Ouro. Joaquin Phoenix venceu o Óscar para “Melhor Actor” em “Joker” e René Zellweger em “Judy” arrecadou o prémio de “Melhor Actriz”. Laura Dern em ‘Marriage Story’ e Brad Pitt, pela sua interpretação em “Era Uma Vez em… Hollywood”, de Quentin Tarantino, ganharam os prémios de “melhor Actriz Secundária” e “Melhor Actor Secundário”. A 92.ª edição dos prémios da Academia das Artes e Ciências Cinematográficas, dos Estados Unidos, decorreu no Dolby Theatre, em Los Angeles, no domingo à noite, na Califórnia.
admin Eventos"Parasitas", do sul-coreano Bong Joon-ho, venceu Óscar de Melhor Filme [dropcap]O[/dropcap] Presidente sul-coreano Moon Jae-in felicitou hoje toda a equipa de “Parasitas”, que hoje ganhou o Óscar para Melhor Filme, e especialmente o diretor Bong Joon-ho por realizar o que considerou ser “uma história coreana única”. “Uno-me a todos os coreanos para felicitar o filme” Parasita”, escreveu hoje Moon Jae-in na rede social Twitter. O Presidente sul-coreano disse estar “orgulhoso do realizador Bong Joon-ho, dos atores e da equipa “depois destes terem ganhado quatro estatuetas (Melhor Argumento Original, Melhor Filme Internacional, Melhor realizador e Melhor Filme). “’Parasita’ tocou os corações das pessoas de todo o mundo com uma história coreana única”, disse o Presidente sul-coreano. Os quatro Óscares e a Palma de Ouro de Cannes, que o filme ganhou no ano passado, “podem ser atribuídos aos esforços acumulados de cada cineasta coreano nos últimos 100 anos”, disse Moon em referência ao centenário que o cinema coreano celebrou recentemente. O chefe de Estado considerou que o filme “transmite mensagens sociais de maneira inovadora, notável e bem-sucedida” e prometeu apoio institucional aos membros da indústria nacional. O filme “Parasitas”, do realizador sul-coreano Bong Joon Ho, venceu o Óscar de Melhor Filme, na 92.ª edição dos prémios da Academia das Artes e Ciências Cinematográficas, de Hollywood. Os outros candidatos ao Óscar de Melhor Filme eram “Le Mans’66: O Duelo”, “O Irlandês”, “Jojo Rabbit”, “Joker”, “Mulherzinhas”, “Marriage Story”, “1917” e “Era Uma Vez em… Hollywood”. A distinção fez história porque nunca um título estrangeiro tinha vencido o Óscar de “Melhor Filme, tendo o favoritismo recaído em “1917”, de Sam Mendes. “Parasitas” já tinha arrecadado o prémio na categoria internacional. “Parasitas”, que partiu com seis nomeações para os Óscares, conquistou os quatro mais importantes para os quais estava indicado: Melhor Filme, Melhor Realizador, Melhor Filme Internacional e Melhor Argumento Original. De fora ficaram melhor cenografia e melhor montagem, que cedeu a “Era Uma Vez… em Hollywood” e “Le Mans ’66: O Duelo”, respetivamente. A longa-metragem, uma comédia negra sobre injustiças sociais, soma já perto de duas centenas de prémios, desde a estreia em Cannes, em maio do ano passado, onde conquistou a Palma de Ouro. Joaquin Phoenix venceu o Óscar para “Melhor Actor” em “Joker” e René Zellweger em “Judy” arrecadou o prémio de “Melhor Actriz”. Laura Dern em ‘Marriage Story’ e Brad Pitt, pela sua interpretação em “Era Uma Vez em… Hollywood”, de Quentin Tarantino, ganharam os prémios de “melhor Actriz Secundária” e “Melhor Actor Secundário”. A 92.ª edição dos prémios da Academia das Artes e Ciências Cinematográficas, dos Estados Unidos, decorreu no Dolby Theatre, em Los Angeles, no domingo à noite, na Califórnia.
Hoje Macau EventosMorreu o actor Kirk Douglas, o incansável trabalhador do cinema [dropcap]K[/dropcap]irk Douglas, que morreu na quarta-feira aos 103 anos, nunca esqueceu as origens e foi um trabalhador incansável que só abandonou o cinema aos 80 anos na sequência de uma apoplexia grave. Issur Danielovitch Demsky nasceu em 9 de Dezembro de 1916, em Amesterdão, uma localidade do estado de Nova Iorque, filho de um casal de emigrantes judeus de origem bielorrussa, Herschel e Bryna Danielovitch. Cresceu num bairro pobre, mas era bom estudante e formou-se em Letras na Universidade de St. Lawrence, em 1934. Concluídos os estudos, mudou-se para Nova Iorque, onde até 1939 estudou na Academia Americana de Arte Dramática. Desempenhou pequenos papéis em obras na Broadway antes de se alistar na Marinha em 1941 para combater na Segunda Guerra Mundial. Dois anos depois foi dispensado do serviço devido aos ferimentos sofridos em combate e voltou a Nova Iorque, onde participou em várias produções teatrais e actuou em emissoras de rádio. A recomendação da atriz Lauren Bacall, com quem estudou teatro em Nova Iorque, abriu as portas de Hollywood e em 1946 participou na meca do cinema, no primeiro filme “O estranho amor de Marta Ives” de Lewis Milestone, em que os protagonistas em Barbara Stanwyck e Van Heflin. Foi o início de uma longa carreira, que se estendeu por seis décadas e mais de 90 filmes, além de produzir uma dezena de películas e dirigir duas longas-metragens, “Scalawag” (1973) e “Cavalgada dos Destemidos” (1975). Douglas trabalhou com vários realizadores, Vincent Minelli, Jacques Tourneur, King Vidor, Otto Preminger, Billy Wilder, Elia Kazan, Howard Hawks e William Wyler, entre outros, mas foi Stanley Kubrick quem mais marcou a carreira do ator com “Horizontes de Glória” (1957) e “Spartacus” (1960). Nesta longa carreira, só conseguiu um Oscar honorário em 1996. Honorários foram também os prémios Cecil B. de Mille, em 1968, o César da Academia Francesa em 1980 e o Urso de Ouro do Festival de Cinema de Berlim em 2001. Foi também condecorado com a Ordem das Artes e das Letras, concedida pelo Governo de França em 1979, e com a Medalha Presidencial da Liberdade em 1981 e em 2011 recebeu a Medalha Nacional dos Estados Unidos de Arte e Humanidades. Além do cinema, Kirk Douglas trabalhou nos palcos e na televisão. A última interpretação teatral foi em Março de 2009 na sala com o seu nome em Culver City (Los Angeles, Califórnia) em “Antes que me esqueça”, comédia sobre a vida do actor. Douglas apareceu pela última vez em público há dois anos, na gala dos Globos de Ouro, na companhia da nora Catherine Zeta-Jones, para entregar o prémio para o melhor argumento. Durante algum tempo foi também porta-voz do centro Simon Wiesenthal, especializado em estudos sobre o holocausto judeu. Do primeiro casamento com Diana Dill, em 1943, nasceram dois filhos: o ator Michael Douglas e Joel Andre. Em 1945, voltou a casar-se com Anne Buydens e teve mais dois filhos: Peter e Eric Anthony, que em julho de 2004, foi encontrado morto devido a excesso de álcool e medicamentos.
João Luz EventosMúsica | Veteranos Black Flag tocam pela primeira vez em Hong Kong Os Black Flag, uma das mais influentes bandas da história do punk, estreiam-se em Hong Kong no próximo dia 26 de Março, no This Town Needs. Com mais de quatro décadas de luta contra o status quo e o conformismo, a banda chega à região vizinha em forma, mas sem Henry Rollins no alinhamento [dropcap]A[/dropcap]o mesmo tempo que em Londres os Sex Pistols explodiam, e a revolução do movimento punk ganhava força, em 1976 na Califórnia nascia uma banda que iria rebentar todos as barreiras conceptuais e estilos musicais – os Black Flag. Ao contrário dos Pistols, a banda norte-americana cedo assumiu uma postura de intervenção social muito além do circo de aparências que fazia crescer cristas e multiplicava alfinetes nas roupas dos punks. Além disso, os Black Flag acrescentaram velocidade e agressividade ao som, aclamados por muitos como pioneiros do hardcore, e voz à dissidência política. Passados mais de 40 anos da explosão do punk na pequena comunidade de Hermosa Beach, na Califórnia, a formação sobrevivente dos Black Flag chega a Hong Kong, no dia 26 de Março, para um concerto no espaço This Town Needs, em Yau Tong. Antes dos veteranos subirem ao palco, o público que se deslocar a Kowloon terá como aperitivos duas bandas. Os Round Eye, um quinteto de punk experimental baseado em Xangai. Formados em 2012, os Round Eye já tocaram um pouco por todo o lado, além das tours no Interior da China, correram palcos nos Estados Unidos, México, Coreia do Sul, Japão, etc. Na discografia da banda, destaque para o EP “Full Circle”, que além da aclamação crítica, contou com a participação de Greg Ginn, fundador e principal compositor dos Black Flag. A outra banda que terá o privilégio de partilhar palco com a histórica banda californiana são os Dagger, um quarteto de agitadores de Hong Kong que usam o hardcore para passar mensagens sociopolíticas. Teoria da evolução Saindo fora dos habituais cânones do punk rock, os Black Flag evoluíram ao longo dos anos sem nunca terem receio de perder fãs ou de se comprometerem artisticamente. Apesar de no centro estar sempre o punk hardcore, a criatividade de Greg Ginn e a forma como evoluiu como guitarrista, aliada às várias personalidades que passaram pela banda, com Henry Rollins à cabeça, levou sempre os Black Flag para terrenos nunca antes pisados. Além de terem sido dos primeiros a incorporar influências de heavy metal no punk, dois estilos antagónicos para a grande maioria dos puristas, nos discos da banda californiana há de tudo um pouco: free jazz, breakbeat, spoken word e mesmo laivos de música clássica contemporânea. Dos sons mais crus de “Damaged” e “My War”, em “Slip it in” a banda aproximou-se de atmosferas sonoras mais densas e metálicas, e podia-se sentir já algumas sementes de grunge a germinar no som da banda. E depois, em “Slip it in”, surge a faixa “Obliteration”, um bom exemplo do experimentalismo e coragem que a banda sempre teve em abrir portas para o desconhecido e a acrescentar complexidade a uma corrente musical marcada por padrões. Para os fãs, fiquem a saber que os concertos da banda têm terminado com “Rise Above” e a cover de Richard Berry “Louie Louie”, ou seja, we gotta go. As portas do This Town Needs abrem às 19h, e os bilhetes custam 450 HKD comprados antecipadamente e 500 HKD à porta.
admin EventosMúsica | Veteranos Black Flag tocam pela primeira vez em Hong Kong Os Black Flag, uma das mais influentes bandas da história do punk, estreiam-se em Hong Kong no próximo dia 26 de Março, no This Town Needs. Com mais de quatro décadas de luta contra o status quo e o conformismo, a banda chega à região vizinha em forma, mas sem Henry Rollins no alinhamento [dropcap]A[/dropcap]o mesmo tempo que em Londres os Sex Pistols explodiam, e a revolução do movimento punk ganhava força, em 1976 na Califórnia nascia uma banda que iria rebentar todos as barreiras conceptuais e estilos musicais – os Black Flag. Ao contrário dos Pistols, a banda norte-americana cedo assumiu uma postura de intervenção social muito além do circo de aparências que fazia crescer cristas e multiplicava alfinetes nas roupas dos punks. Além disso, os Black Flag acrescentaram velocidade e agressividade ao som, aclamados por muitos como pioneiros do hardcore, e voz à dissidência política. Passados mais de 40 anos da explosão do punk na pequena comunidade de Hermosa Beach, na Califórnia, a formação sobrevivente dos Black Flag chega a Hong Kong, no dia 26 de Março, para um concerto no espaço This Town Needs, em Yau Tong. Antes dos veteranos subirem ao palco, o público que se deslocar a Kowloon terá como aperitivos duas bandas. Os Round Eye, um quinteto de punk experimental baseado em Xangai. Formados em 2012, os Round Eye já tocaram um pouco por todo o lado, além das tours no Interior da China, correram palcos nos Estados Unidos, México, Coreia do Sul, Japão, etc. Na discografia da banda, destaque para o EP “Full Circle”, que além da aclamação crítica, contou com a participação de Greg Ginn, fundador e principal compositor dos Black Flag. A outra banda que terá o privilégio de partilhar palco com a histórica banda californiana são os Dagger, um quarteto de agitadores de Hong Kong que usam o hardcore para passar mensagens sociopolíticas. Teoria da evolução Saindo fora dos habituais cânones do punk rock, os Black Flag evoluíram ao longo dos anos sem nunca terem receio de perder fãs ou de se comprometerem artisticamente. Apesar de no centro estar sempre o punk hardcore, a criatividade de Greg Ginn e a forma como evoluiu como guitarrista, aliada às várias personalidades que passaram pela banda, com Henry Rollins à cabeça, levou sempre os Black Flag para terrenos nunca antes pisados. Além de terem sido dos primeiros a incorporar influências de heavy metal no punk, dois estilos antagónicos para a grande maioria dos puristas, nos discos da banda californiana há de tudo um pouco: free jazz, breakbeat, spoken word e mesmo laivos de música clássica contemporânea. Dos sons mais crus de “Damaged” e “My War”, em “Slip it in” a banda aproximou-se de atmosferas sonoras mais densas e metálicas, e podia-se sentir já algumas sementes de grunge a germinar no som da banda. E depois, em “Slip it in”, surge a faixa “Obliteration”, um bom exemplo do experimentalismo e coragem que a banda sempre teve em abrir portas para o desconhecido e a acrescentar complexidade a uma corrente musical marcada por padrões. Para os fãs, fiquem a saber que os concertos da banda têm terminado com “Rise Above” e a cover de Richard Berry “Louie Louie”, ou seja, we gotta go. As portas do This Town Needs abrem às 19h, e os bilhetes custam 450 HKD comprados antecipadamente e 500 HKD à porta.
Hoje Macau EventosIPOR, Camões e UM lançam concurso de tradução literária [dropcap]O[/dropcap] Instituto Português do Oriente (IPOR), o Instituto Camões (IC) e a Universidade de Macau (UM) vão lançar um concurso de tradução, a primeira de “várias iniciativas”, a realizar no âmbito de um novo protocolo, que assinaram ontem em Macau. “Vamos lançar um concurso para jovens tradutores que será tutelado por académicos reconhecidos”, afirmou o director do IPOR, Joaquim Coelho Ramos, em declarações aos jornalistas à margem da assinatura de um novo protocolo de cooperação com o Camões – Instituto da Cooperação e da Língua e a UM. A iniciativa, de carácter anual, destina-se sobretudo à tradução literária e os tópicos – poesia, contos, ou crónicas – “são rotativos”, adiantou o responsável. A tradução será feita de português para chinês e vice-versa. “A cada ano será dado um tema [diferente]. A muito breve prazo concluiremos as negociações e avançamos para a abertura do concurso”, garantiu. Sobre o protocolo agora assinado, no centro de formação bilingue da UM, Joaquim Ramos destacou as oportunidades da cooperação entre as instituições, que descreveu como “três das mais altas e reconhecidas instituições na promoção da língua portuguesa a nível global”. “Não podemos senão aproveitar a oportunidade e explorar todas as potencialidades que este protocolo possa vir a trazer”, afirmou. Outras negociações Além do concurso de tradução, outras actividades na área da formação estão já a ser negociadas entre as três partes, disse o vice-reitor da UM, Rui Martins, sem avançar pormenores. “Estou certo de que teremos grande sucesso nestas actividades até porque o interesse pela língua portuguesa continua a crescer nesta região”, acrescentou. Por sua vez, o Camões, como uma “instituição transversal para o desenvolvimento de programas de promoção da língua portuguesa”, aporta a esta colaboração local “uma vertente institucional complementar”, afirmou o vogal do conselho directivo João Neves. “Já temos uma rede [de ensino de português no estrangeiro] que abrange cerca de 80 países – e temos hoje, felizmente, a língua portuguesa a caminho de um objectivo de chegar aos 40 países com o português como língua curricular no ensino não superior”, disse. Nesse sentido, a entrada do Camões no protocolo coloca à disposição do IPOR e da UM “ferramentas, saberes e experiências”, afirmou.
Hoje Macau EventosGastronomia | Cozinha portuguesa chega a Guangdong com parceria luso-turca É mais um caso de sucesso da comida portuguesa em terras chinesas. O chef português Dário Silva uniu-se a um empresário turco e juntos querem criar uma cadeia de restaurantes portugueses aqui ao lado [dropcap]U[/dropcap]m gestor portuense, um ‘chef’ lisboeta e um empresário turco uniram-se para criar uma cadeia de restaurantes portugueses na província chinesa de Guangdong, numa aposta inédita no crescente cosmopolitismo da emergente classe média local. “Guangdong é a melhor província para fazer negócios: há dinheiro, há cultura de consumo e as pessoas têm a mente mais aberta do que em outras partes da China”, descreve à agência Lusa Dário Silva, natural do Porto e radicado no país asiático há dez anos. O projecto arrancou este mês com a abertura de um restaurante piloto, o Lusitano, num clube exclusivo de Foshan, centro industrial adjacente a Cantão, a capital de Guangdong. Propriedade do grupo de luxo e entretenimento New World, que tem sede em Hong Kong, o Foshan Golf Club cobra uma anuidade de 200 mil yuan pela filiação e tem mais de 500 membros, sobretudo empresários, executivos e oficiais do Exército. O complexo inclui um campo de golfe e um outro restaurante, que serve comida cantonesa, mas onde os vinhos são todos importados de Portugal, incluindo produtores do Douro ao Alentejo. No corredor que dá acesso ao edifício principal, revestido a mármore e circundado por jardins, surgem quadros de cidades e paisagens portuguesas. “Acho que faz sentido explorar este mercado”, explica à Lusa o ‘chef’ de cozinha, Fábio Pombo, que trabalhou dois anos no Casa Lisboa, restaurante português em Hong Kong antes de rumar ao continente chinês. “A China abre toda uma nova porta”, diz. “Há dez anos seria mais complicado: as pessoas viajavam menos, tinham menos contacto com o exterior. Agora que o poder económico é mais repartido e a classe média mais forte, já viajam e começam a perceber diferentes tipos de cozinha e a apurar os gostos”, observa. Pratos do dia Além de Bacalhau, o Lusitano serve arroz de caranguejo, arroz de pato e outros pratos típicos. Ao contrário dos restaurantes chineses, as mesas aqui são quadradas. Pratos, copos e talheres são ‘Made in Portugal’. Painéis de azulejo cobrem as paredes até meia altura. Música portuguesa completa o ambiente. O ‘chef’ avisa, no entanto, que o sabor vai ser adaptado ao paladar local. “Não são todos os pratos que entram aqui: têm que ser um bocado mais gourmet, mas não em demasia, porque a cozinha portuguesa não é ‘super’ gourmet, é de um estilo caseiro”, explica. “Mas temos que ter uma imagem que lhes permita tirar a fotografia para mostrar aos amigos”, aponta. Encontrar os ingredientes certos, até o arroz, é um desafio para quem cozinha comida portuguesa na China. “Há tantos tipos de arroz, mas o ‘chef’ precisa de um tipo específico”, conta o empresário turco Bahadur Tokayev, nascido no Reino Unido, e que se apaixonou pela cultura e cozinha portuguesas após uma visita a Portugal com Dário Silva. “A boa comida é uma forma fácil de aproximar as pessoas”, explica. “Com um prato podes fazer com que alguém se apaixone por uma cultura”. Para já, o grupo conseguiu encontrar um fornecedor de bacalhau seco e salgado – na China, apenas a importação de bacalhau fresco é permitida – através de um centro de processamento da Riberalves no nordeste do país. “É o mesmo bacalhau que vai para Portugal”, realça Dário. O grupo vai abrir este mês um segundo restaurante, em Cantão, e, até ao final do ano, conta abrir um terceiro, na mesma cidade. A partir daí serão franchisados. “É a forma correcta, do meu ponto de vista, de desenvolver o mercado para os produtos portugueses na China”, aponta o gestor.
admin EventosGastronomia | Cozinha portuguesa chega a Guangdong com parceria luso-turca É mais um caso de sucesso da comida portuguesa em terras chinesas. O chef português Dário Silva uniu-se a um empresário turco e juntos querem criar uma cadeia de restaurantes portugueses aqui ao lado [dropcap]U[/dropcap]m gestor portuense, um ‘chef’ lisboeta e um empresário turco uniram-se para criar uma cadeia de restaurantes portugueses na província chinesa de Guangdong, numa aposta inédita no crescente cosmopolitismo da emergente classe média local. “Guangdong é a melhor província para fazer negócios: há dinheiro, há cultura de consumo e as pessoas têm a mente mais aberta do que em outras partes da China”, descreve à agência Lusa Dário Silva, natural do Porto e radicado no país asiático há dez anos. O projecto arrancou este mês com a abertura de um restaurante piloto, o Lusitano, num clube exclusivo de Foshan, centro industrial adjacente a Cantão, a capital de Guangdong. Propriedade do grupo de luxo e entretenimento New World, que tem sede em Hong Kong, o Foshan Golf Club cobra uma anuidade de 200 mil yuan pela filiação e tem mais de 500 membros, sobretudo empresários, executivos e oficiais do Exército. O complexo inclui um campo de golfe e um outro restaurante, que serve comida cantonesa, mas onde os vinhos são todos importados de Portugal, incluindo produtores do Douro ao Alentejo. No corredor que dá acesso ao edifício principal, revestido a mármore e circundado por jardins, surgem quadros de cidades e paisagens portuguesas. “Acho que faz sentido explorar este mercado”, explica à Lusa o ‘chef’ de cozinha, Fábio Pombo, que trabalhou dois anos no Casa Lisboa, restaurante português em Hong Kong antes de rumar ao continente chinês. “A China abre toda uma nova porta”, diz. “Há dez anos seria mais complicado: as pessoas viajavam menos, tinham menos contacto com o exterior. Agora que o poder económico é mais repartido e a classe média mais forte, já viajam e começam a perceber diferentes tipos de cozinha e a apurar os gostos”, observa. Pratos do dia Além de Bacalhau, o Lusitano serve arroz de caranguejo, arroz de pato e outros pratos típicos. Ao contrário dos restaurantes chineses, as mesas aqui são quadradas. Pratos, copos e talheres são ‘Made in Portugal’. Painéis de azulejo cobrem as paredes até meia altura. Música portuguesa completa o ambiente. O ‘chef’ avisa, no entanto, que o sabor vai ser adaptado ao paladar local. “Não são todos os pratos que entram aqui: têm que ser um bocado mais gourmet, mas não em demasia, porque a cozinha portuguesa não é ‘super’ gourmet, é de um estilo caseiro”, explica. “Mas temos que ter uma imagem que lhes permita tirar a fotografia para mostrar aos amigos”, aponta. Encontrar os ingredientes certos, até o arroz, é um desafio para quem cozinha comida portuguesa na China. “Há tantos tipos de arroz, mas o ‘chef’ precisa de um tipo específico”, conta o empresário turco Bahadur Tokayev, nascido no Reino Unido, e que se apaixonou pela cultura e cozinha portuguesas após uma visita a Portugal com Dário Silva. “A boa comida é uma forma fácil de aproximar as pessoas”, explica. “Com um prato podes fazer com que alguém se apaixone por uma cultura”. Para já, o grupo conseguiu encontrar um fornecedor de bacalhau seco e salgado – na China, apenas a importação de bacalhau fresco é permitida – através de um centro de processamento da Riberalves no nordeste do país. “É o mesmo bacalhau que vai para Portugal”, realça Dário. O grupo vai abrir este mês um segundo restaurante, em Cantão, e, até ao final do ano, conta abrir um terceiro, na mesma cidade. A partir daí serão franchisados. “É a forma correcta, do meu ponto de vista, de desenvolver o mercado para os produtos portugueses na China”, aponta o gestor.
Pedro Arede EventosI Nyoman Suarnata, pintor | A sustentável procura do ser “Eksploring of Identity, between Imagination and Reality” é a exposição do artista balinense, I Nyoman Suarnata, que abre ao público a partir de amanhã na Casa Garden. Desde super-heróis às alterações climáticas, passando pelas influências de Basquiat, o HM procurou compreender o que está na génese de uma obra, no mínimo, peculiar [dropcap]A[/dropcap] arte pode ser quase um sonho onde o passado e o presente convivem com a imaginação e a realidade numa sinergia que tenta encontrar explicações para o mundo que nos rodeia. É desta forma que I Nyoman Suarnata resume em traços gerais a constante busca por aquilo que considera ser a sua identidade artística, onde residem, não poucas vezes, a renovação hinduísta através da reencarnação, memórias de infância, a exploração animal e a esperança na construção de um mundo melhor. Natural de Tampaksiring, na região de Ubud, na indonésia, o artista de 39 anos de sorriso fácil, que vai ver a sua obra exposta na galeria principal da Casa Garden até ao próximo dia 23 de Fevereiro, contou ao HM como gosta de incluir nos seus trabalhos, mensagens que pretendem ser críticas sociais do mundo à sua volta. Materializando a sua criativade espontânea na pintura de figuras humanas inseridas em vastas multidões e animais “prontos a consumir”, o artista formado pelo Indonesia Institute of Arts combina a técnica mista de pintura a óleo, acrílico, recortes de papel e escritos, para dar vida aos seus trabalhos. Esporadicamente, confidencia, conta até com a ajuda do sobrinho para embelezar alguns trabalhos. Como descreve a sua obra à luz do que resulta do encontro entre a imaginação e a realidade? A imaginação e a realidade são o ponto de encontro da exploração da minha técnica nas obras que faço. Através da pintura pretendo transmitir mensagens ao público. A imaginação surge para dar vida a imagens abstractas que também pretendem ser mensagens para o público, como por exemplo, o tema da exploração animal que pode ser vista, por exemplo, no quadro onde represento uma galinha a ser transformada numa salsicha pronta para ser consumida. Da imaginação, faz parte tudo o que está dentro da minha cabeça e as obras, são a materialização disso mesmo. Do lado da realidade procuro usar no meu trabalho o que vejo à minha volta e os problemas que existem no sítio onde vivo. Estando atento à realidade consigo transmitir mensagens ao público através das minhas obras, procurando fazer com que o público entenda o meu passado e presente. Que mensagem pretende passar com os seus trabalhos? Existem muitas mensagens diferentes nas minhas obras e tento pensar de forma global, ao invés de tentar focar-me num único problema, conceito ou tema, pois não gosto disso. Nas minhas obras abordo, por exemplo, o tema da exploração animal intensiva ou outras situações culturais, sociais ou políticas. Quanto às alterações climáticas que têm resultado ultimamente nalgumas tragédias, penso que existe um problema global que tem de ser resolvido por todos e não apenas em Jacarta [no caso das cheias] ou [dos incêndios] na Austrália. Acho que a humanidade e o estilo de vida das pessoas têm contribuído drasticamente para o aparecimento deste tipo de problemas. Já o tema da exploração animal que tento transmitir através da minha obra, aborda a superioridade humana sobre os animais, que acaba por legitimar a possibilidade de fazer tudo. Tenho pena que se tenha de matar animais atrás de animais para servir de alimento. Gostava que homens e animais vivessem de forma harmoniosa e convivessem, sem interesses. Qual o papel que a arte pode desempenhar na resolução de problemas sociais? Acho que cada artista tem o seu próprio estilo, alguns mais interessados em pintar paisagens, outros mais virados para a crítica social e penso que não há problema nenhum nessa variedade. Mas penso ser importante que possa haver crítica através da arte para tentarmos mudar o mundo através das mensagens que queremos transmitir. É preciso continuar a tentar. Uma “ideia” recorrente nesta exposição diz respeito à busca feita por uma multidão que tenta ir para um novo planeta. Porque acha que a humanidade precisa de encontrar uma nova casa? Por um lado, resulta da minha própria experiência de vida em Bali onde as multidões e a falta de espaço são uma constante. Por outro, acho que o planeta Terra tem demasiadas pessoas e que está a chegar ao limite para acolher tanta gente. O que tento representar é que, como não há espaço para todos, existe a missão de encontrar um novo planeta, uma nova casa para as pessoas que vivem na Terra. Existe esperança, mas, nestas obras, desenho sempre as nuvens carregadas e com cores escuras também por que penso que existe demasiada poluição e isso faz com que as pessoas queiram procurar uma nova casa. Quais os principais desafios que encontra no processo de produção das suas obras? Não tenho encontrado dificuldades a nível técnico. A maior dificuldade que encontro passa sobretudo por arranjar ideias para as minhas obras, de forma a que público possa compreender as mensagens subjacentes ao meu trabalho. Esse é o meu maior problema e é muito difícil para mim passar a mensagem. Por exemplo, ao ver o trabalho não deve ser preciso perguntar sobre o tema que retrata, deve ser compreensível por si só e por toda a gente. As ideias surgem normalmente, através da minha imaginação, através de livros ou jornais que leio ou através do contacto com situações do dia a dia. Por outro lado, às vezes fico cansado ou aborrecido de pintar e preciso de parar por exemplo três meses até encontrar novamente a disposição certa para voltar ao trabalho. Quando deixo de ter ideias páro outra vez. Além disso, não trabalho todos os dias. Tenho a sorte de poder parar quando quero e recomeçar quando sinto que é o momento certo. Como é que decidiu enveredar por uma carreira no meio artístico? Desde pequeno, sempre gostei de desenhar e todos os dias desenhava, mesmo mais tarde durante a adolescência. A zona onde eu vivo, em Tampaksiring, Ubud, é uma zona culturalmente forte em Bali e onde estão os artistas todos. Originalmente queria ser arquitecto, mas não fui bem sucedido nos exames de admissão à universidade e acabei por ingressar o Indonesian Institute of the Arts, em Denpasar e fiz aí a minha formação. Por outro lado, por ter crescido em Bali, influenciado por muitas culturas fortes e pela filosofia própria da região, aprendi que o trabalho deve ser levado muito a sério e vem do coração, vem de deus. O trabalho em Bali é uma das muitas formas do Taksu, um conceito que significa “carisma” ou “vida” das artes retidas pelos olhos, mentes ou corações, tanto humanos como divinos. Quais são as suas principais referências artísticas? Tenho muitas referências, mas sublinho em primeiro lugar a influência de Basquiat. Entre artistas indonésios tenho de citar Made djirna, um artista de Bali de que gosto muito. Os filmes e os desenhos-animados que via quando era pequeno na televisão também foram uma influência forte, como é possível ver nalgumas obras onde retrato esse imaginário. Por vezes uso estes super-heróis nas minhas obras de forma distorcida e crítica, como por exemplo na obra do rei falso, que conta a história de uma eleição de fachada para um cargo político, onde o ex-dirigente que abandona o cargo é representado com uma capa vermelha e super-poderes. Além disso, o Hinduísmo está também presente no meu trabalho. A religião hindu é como uma confidente com quem podemos falar e que tem subjacente a ideia da reencarnação. Eu acredito que nós morremos e nascemos como se fosse um rolo de renovação contínua e por isso mesmo é que abordei esse tema da morte como um novo recomeço em algumas das minhas obras. É verdade que o seu sobrinho de seis anos deu o seu contributo nalgumas obras? Sim, às vezes encontro-me com o meu sobrinho para colaborarmos porque ele diz que gosta muito de desenhar, como eu. É um processo totalmente espontâneo, em que ele aparece e desenha se tiver vontade. Para mim não há problema nenhum que ele desenhe nos meus quadros, até gosto disso.
admin EventosI Nyoman Suarnata, pintor | A sustentável procura do ser “Eksploring of Identity, between Imagination and Reality” é a exposição do artista balinense, I Nyoman Suarnata, que abre ao público a partir de amanhã na Casa Garden. Desde super-heróis às alterações climáticas, passando pelas influências de Basquiat, o HM procurou compreender o que está na génese de uma obra, no mínimo, peculiar [dropcap]A[/dropcap] arte pode ser quase um sonho onde o passado e o presente convivem com a imaginação e a realidade numa sinergia que tenta encontrar explicações para o mundo que nos rodeia. É desta forma que I Nyoman Suarnata resume em traços gerais a constante busca por aquilo que considera ser a sua identidade artística, onde residem, não poucas vezes, a renovação hinduísta através da reencarnação, memórias de infância, a exploração animal e a esperança na construção de um mundo melhor. Natural de Tampaksiring, na região de Ubud, na indonésia, o artista de 39 anos de sorriso fácil, que vai ver a sua obra exposta na galeria principal da Casa Garden até ao próximo dia 23 de Fevereiro, contou ao HM como gosta de incluir nos seus trabalhos, mensagens que pretendem ser críticas sociais do mundo à sua volta. Materializando a sua criativade espontânea na pintura de figuras humanas inseridas em vastas multidões e animais “prontos a consumir”, o artista formado pelo Indonesia Institute of Arts combina a técnica mista de pintura a óleo, acrílico, recortes de papel e escritos, para dar vida aos seus trabalhos. Esporadicamente, confidencia, conta até com a ajuda do sobrinho para embelezar alguns trabalhos. Como descreve a sua obra à luz do que resulta do encontro entre a imaginação e a realidade? A imaginação e a realidade são o ponto de encontro da exploração da minha técnica nas obras que faço. Através da pintura pretendo transmitir mensagens ao público. A imaginação surge para dar vida a imagens abstractas que também pretendem ser mensagens para o público, como por exemplo, o tema da exploração animal que pode ser vista, por exemplo, no quadro onde represento uma galinha a ser transformada numa salsicha pronta para ser consumida. Da imaginação, faz parte tudo o que está dentro da minha cabeça e as obras, são a materialização disso mesmo. Do lado da realidade procuro usar no meu trabalho o que vejo à minha volta e os problemas que existem no sítio onde vivo. Estando atento à realidade consigo transmitir mensagens ao público através das minhas obras, procurando fazer com que o público entenda o meu passado e presente. Que mensagem pretende passar com os seus trabalhos? Existem muitas mensagens diferentes nas minhas obras e tento pensar de forma global, ao invés de tentar focar-me num único problema, conceito ou tema, pois não gosto disso. Nas minhas obras abordo, por exemplo, o tema da exploração animal intensiva ou outras situações culturais, sociais ou políticas. Quanto às alterações climáticas que têm resultado ultimamente nalgumas tragédias, penso que existe um problema global que tem de ser resolvido por todos e não apenas em Jacarta [no caso das cheias] ou [dos incêndios] na Austrália. Acho que a humanidade e o estilo de vida das pessoas têm contribuído drasticamente para o aparecimento deste tipo de problemas. Já o tema da exploração animal que tento transmitir através da minha obra, aborda a superioridade humana sobre os animais, que acaba por legitimar a possibilidade de fazer tudo. Tenho pena que se tenha de matar animais atrás de animais para servir de alimento. Gostava que homens e animais vivessem de forma harmoniosa e convivessem, sem interesses. Qual o papel que a arte pode desempenhar na resolução de problemas sociais? Acho que cada artista tem o seu próprio estilo, alguns mais interessados em pintar paisagens, outros mais virados para a crítica social e penso que não há problema nenhum nessa variedade. Mas penso ser importante que possa haver crítica através da arte para tentarmos mudar o mundo através das mensagens que queremos transmitir. É preciso continuar a tentar. Uma “ideia” recorrente nesta exposição diz respeito à busca feita por uma multidão que tenta ir para um novo planeta. Porque acha que a humanidade precisa de encontrar uma nova casa? Por um lado, resulta da minha própria experiência de vida em Bali onde as multidões e a falta de espaço são uma constante. Por outro, acho que o planeta Terra tem demasiadas pessoas e que está a chegar ao limite para acolher tanta gente. O que tento representar é que, como não há espaço para todos, existe a missão de encontrar um novo planeta, uma nova casa para as pessoas que vivem na Terra. Existe esperança, mas, nestas obras, desenho sempre as nuvens carregadas e com cores escuras também por que penso que existe demasiada poluição e isso faz com que as pessoas queiram procurar uma nova casa. Quais os principais desafios que encontra no processo de produção das suas obras? Não tenho encontrado dificuldades a nível técnico. A maior dificuldade que encontro passa sobretudo por arranjar ideias para as minhas obras, de forma a que público possa compreender as mensagens subjacentes ao meu trabalho. Esse é o meu maior problema e é muito difícil para mim passar a mensagem. Por exemplo, ao ver o trabalho não deve ser preciso perguntar sobre o tema que retrata, deve ser compreensível por si só e por toda a gente. As ideias surgem normalmente, através da minha imaginação, através de livros ou jornais que leio ou através do contacto com situações do dia a dia. Por outro lado, às vezes fico cansado ou aborrecido de pintar e preciso de parar por exemplo três meses até encontrar novamente a disposição certa para voltar ao trabalho. Quando deixo de ter ideias páro outra vez. Além disso, não trabalho todos os dias. Tenho a sorte de poder parar quando quero e recomeçar quando sinto que é o momento certo. Como é que decidiu enveredar por uma carreira no meio artístico? Desde pequeno, sempre gostei de desenhar e todos os dias desenhava, mesmo mais tarde durante a adolescência. A zona onde eu vivo, em Tampaksiring, Ubud, é uma zona culturalmente forte em Bali e onde estão os artistas todos. Originalmente queria ser arquitecto, mas não fui bem sucedido nos exames de admissão à universidade e acabei por ingressar o Indonesian Institute of the Arts, em Denpasar e fiz aí a minha formação. Por outro lado, por ter crescido em Bali, influenciado por muitas culturas fortes e pela filosofia própria da região, aprendi que o trabalho deve ser levado muito a sério e vem do coração, vem de deus. O trabalho em Bali é uma das muitas formas do Taksu, um conceito que significa “carisma” ou “vida” das artes retidas pelos olhos, mentes ou corações, tanto humanos como divinos. Quais são as suas principais referências artísticas? Tenho muitas referências, mas sublinho em primeiro lugar a influência de Basquiat. Entre artistas indonésios tenho de citar Made djirna, um artista de Bali de que gosto muito. Os filmes e os desenhos-animados que via quando era pequeno na televisão também foram uma influência forte, como é possível ver nalgumas obras onde retrato esse imaginário. Por vezes uso estes super-heróis nas minhas obras de forma distorcida e crítica, como por exemplo na obra do rei falso, que conta a história de uma eleição de fachada para um cargo político, onde o ex-dirigente que abandona o cargo é representado com uma capa vermelha e super-poderes. Além disso, o Hinduísmo está também presente no meu trabalho. A religião hindu é como uma confidente com quem podemos falar e que tem subjacente a ideia da reencarnação. Eu acredito que nós morremos e nascemos como se fosse um rolo de renovação contínua e por isso mesmo é que abordei esse tema da morte como um novo recomeço em algumas das minhas obras. É verdade que o seu sobrinho de seis anos deu o seu contributo nalgumas obras? Sim, às vezes encontro-me com o meu sobrinho para colaborarmos porque ele diz que gosta muito de desenhar, como eu. É um processo totalmente espontâneo, em que ele aparece e desenha se tiver vontade. Para mim não há problema nenhum que ele desenhe nos meus quadros, até gosto disso.
Hoje Macau EventosMúsica | Zeca Baleiro prepara novo álbum com “Canções d’Além-mar” de autores portugueses O músico brasileiro Zeca Baleiro deverá começar a gravar em Março um novo álbum que será inteiramente composto por músicas de autores portugueses. “Às Vezes o Amor”, de Sérgio Godinho, é o primeiro single que já está disponível nas plataformas digitais [dropcap]Z[/dropcap]eca Baleiro, conhecido músico brasileiro, tem previsto para Março o início da gravação de um novo álbum, “Canções d’Além-mar”, com composições de autores portugueses, antecedendo uma digressão em Portugal, disse o músico à agência Lusa. A decisão resulta de sucessivas aproximações do músico brasileiro às composições de músicos portugueses, e o primeiro ‘single’ deste projecto, “Às Vezes o Amor”, um original de Sergio Godinho, está já disponível nas plataformas digitais. “Sou um grande fã da música feita em Portugal e, ao longo dos anos, me aproximei mais e mais desse universo. Há pelo menos 15 anos [que tenho] o projecto de fazer esse disco. Chegou a hora, enfim”, disse Zeca Baleiro à Lusa, a partir do Brasil. “’Canções d’Além-mar’ é uma declaração de amor à música feita em Portugal, com ênfase na produção das últimas décadas. É parcial como todo o tributo. Não é uma antologia, mas um recorte afectivo do cancioneiro português feito por um músico brasileiro, uma homenagem sincera e apaixonada”, declarou. O interesse de Baleiro pela música portuguesa despertou na década de 1980, quando lhe ofereceram uma cassete, com algumas canções gravadas. “Uma amiga, Laurinda – por feliz coincidência, o nome de uma linda canção lusitana -, fez uma cassete com canções de Fausto, Vitorino, Sérgio Godinho e José Afonso”, recorda Zeca Baleiro, evocando o nome da canção popularizada por Vitorino. “Tempos depois, no início dos anos 1990, Hiro, amigo designer gráfico que viria a criar a capa do meu primeiro disco, trouxe de Portugal [para o Brasil] o CD ‘Viagens’, de Pedro Abrunhosa e os Bandemónio. Foi assim que a música mais contemporânea produzida na terra de Amália Rodrigues chegou aos meus ouvidos”, prosseguiu o músico, na entrevista à Lusa. Para o intérprete de “Telegrama”, as expressões musicais portuguesa e brasileira “têm pontos de contacto óbvios”. “Em geral são muito diferentes”, adverte, esclarecendo, que, “harmonicamente, por exemplo, a música brasileira bebeu muito no jazz, via bossa nova”. “Já a portuguesa, buscou soluções harmónicas muito específicas, ainda que bebendo de outras fontes como a própria música brasileira, o rock e o blues. Isso a torna um caso muito particular no cenário da música internacional”, acrescentou. Assim, através destes autores, Zeca Baleiro foi-se aproximando do que, musicalmente, se fazia em Portugal. Ligação a Fernando Pessoa Em 1998, um ano depois de lançar o seu CD de estreia, “Por Onde Andará Stephen Fry?”, participou no projecto “Navegar é Preciso”, em São Paulo, no Brasil, série de concertos que tomava para nome o verso de Fernando Pessoa. “A proposta era promover encontros entre artistas brasileiros e portugueses, e fui escalado para dividir a noite com, vejam só… Pedro Abrunhosa”, lembrou. A partir de 1999, quando apresentou o seu segundo disco, “Vô Imbolá”, actuou várias vezes em Portugal. “A cada viagem, voltava carregado de CD portugueses (e africanos também, mas aí já é assunto para outra história), buscando enriquecer meu repertório e tomando contacto com artistas de vários matizes musicais – canção tradicional, rap, rock, fado, música experimental, música pimba, etc.. Alguns desses álbuns e algumas dessas canções trazidos d’além-mar passaram a fazer parte da minha discoteca afectiva, de tal modo que passei a contagiar amigos e familiares com esse repertório”, disse à Lusa. Entretanto, “em 2000, Sérgio Godinho, em digressão pelo Brasil, assistiu a um ‘show’ meu em Salvador”. “Não nos conhecíamos até então. Depois do ‘show’, conversámos longamente e Sérgio me fez um convite irresistível: participar do ‘show’ que ele faria na Festa do Avante! [em Portugal], no ano seguinte. Foi a minha primeira apresentação para um público massivo em terras portuguesas, que abriu portas para as digressões seguintes, dos discos ‘Líricas’ (2000) e ‘Pet Shop Mundo Cão’ (2002)”, recordou. A parceria com Sérgio Godinho prosseguiu no disco “Irmão do Meio” (2003), do músico português, “no qual dividimos os vocais de ‘Coro das Velhas’, com a colaboração de músicos da minha banda”. “Pouco tempo depois participei no álbum ‘Jacarandá’, do guitarrista e compositor Pedro Jóia, interpretando a canção ‘Calçada Portuguesa’ [de Tiago Torres da Silva e Jóia] e, na sequência, fiz um dueto virtual com Teresa Salgueiro, no disco ‘Brizzi do Brasil’, do maestro italiano Aldo Brizzi”. Baleiro colaborou também com Manuel Paulo, no CD “O Assobio da Cobra”. Mais perto Em declarações à Lusa, o músico brasileiro expressou o desejo de haver “uma maior reciprocidade” entre as expressões musicais lusófonas do denominado triângulo atlântico – Portugal África e Brasil. “Ainda há pouca interacção musical entre esses mundos, infelizmente. Alguns projectos estão sendo levados a cabo, o que é óptimo, mas é pouco, diante da grandeza e riqueza desse cosmo lusófono”, afirmou. Com artistas portugueses, Baleiro prosseguiu as colaborações. No seu quinto álbum de originais, “Baladas do Asfalto e Outros Blues”, de 2005, a edição portuguesa inclui uma faixa-bónus, “Frágil”, de Jorge Palma. “Nos anos seguintes, fiz colaborações com vários artistas portugueses, como a banda Clã, com ‘shows’ em São Paulo e Lisboa, Ala dos Namorados, para um especial da RTP, Susana Travassos, em ‘shows’ e disco, em Portugal e no Brasil. Em 2010, dividi o palco com Jorge Palma no Rock in Rio Lisboa, numa noite para mim memorável”, contou. Referindo-se ao novo disco, afirmou: “Não foi feito com esta intenção, mas se conseguir aproximar as músicas brasileira e portuguesa, então vou me sentir premiado. Eu lamento que compositores maiúsculos como Sérgio Godinho, Fausto, Jorge Palma e Pedro Abrunhosa não sejam devidamente conhecidos por estas bandas [no Brasil]”.
admin EventosMúsica | Zeca Baleiro prepara novo álbum com "Canções d’Além-mar" de autores portugueses O músico brasileiro Zeca Baleiro deverá começar a gravar em Março um novo álbum que será inteiramente composto por músicas de autores portugueses. “Às Vezes o Amor”, de Sérgio Godinho, é o primeiro single que já está disponível nas plataformas digitais [dropcap]Z[/dropcap]eca Baleiro, conhecido músico brasileiro, tem previsto para Março o início da gravação de um novo álbum, “Canções d’Além-mar”, com composições de autores portugueses, antecedendo uma digressão em Portugal, disse o músico à agência Lusa. A decisão resulta de sucessivas aproximações do músico brasileiro às composições de músicos portugueses, e o primeiro ‘single’ deste projecto, “Às Vezes o Amor”, um original de Sergio Godinho, está já disponível nas plataformas digitais. “Sou um grande fã da música feita em Portugal e, ao longo dos anos, me aproximei mais e mais desse universo. Há pelo menos 15 anos [que tenho] o projecto de fazer esse disco. Chegou a hora, enfim”, disse Zeca Baleiro à Lusa, a partir do Brasil. “’Canções d’Além-mar’ é uma declaração de amor à música feita em Portugal, com ênfase na produção das últimas décadas. É parcial como todo o tributo. Não é uma antologia, mas um recorte afectivo do cancioneiro português feito por um músico brasileiro, uma homenagem sincera e apaixonada”, declarou. O interesse de Baleiro pela música portuguesa despertou na década de 1980, quando lhe ofereceram uma cassete, com algumas canções gravadas. “Uma amiga, Laurinda – por feliz coincidência, o nome de uma linda canção lusitana -, fez uma cassete com canções de Fausto, Vitorino, Sérgio Godinho e José Afonso”, recorda Zeca Baleiro, evocando o nome da canção popularizada por Vitorino. “Tempos depois, no início dos anos 1990, Hiro, amigo designer gráfico que viria a criar a capa do meu primeiro disco, trouxe de Portugal [para o Brasil] o CD ‘Viagens’, de Pedro Abrunhosa e os Bandemónio. Foi assim que a música mais contemporânea produzida na terra de Amália Rodrigues chegou aos meus ouvidos”, prosseguiu o músico, na entrevista à Lusa. Para o intérprete de “Telegrama”, as expressões musicais portuguesa e brasileira “têm pontos de contacto óbvios”. “Em geral são muito diferentes”, adverte, esclarecendo, que, “harmonicamente, por exemplo, a música brasileira bebeu muito no jazz, via bossa nova”. “Já a portuguesa, buscou soluções harmónicas muito específicas, ainda que bebendo de outras fontes como a própria música brasileira, o rock e o blues. Isso a torna um caso muito particular no cenário da música internacional”, acrescentou. Assim, através destes autores, Zeca Baleiro foi-se aproximando do que, musicalmente, se fazia em Portugal. Ligação a Fernando Pessoa Em 1998, um ano depois de lançar o seu CD de estreia, “Por Onde Andará Stephen Fry?”, participou no projecto “Navegar é Preciso”, em São Paulo, no Brasil, série de concertos que tomava para nome o verso de Fernando Pessoa. “A proposta era promover encontros entre artistas brasileiros e portugueses, e fui escalado para dividir a noite com, vejam só… Pedro Abrunhosa”, lembrou. A partir de 1999, quando apresentou o seu segundo disco, “Vô Imbolá”, actuou várias vezes em Portugal. “A cada viagem, voltava carregado de CD portugueses (e africanos também, mas aí já é assunto para outra história), buscando enriquecer meu repertório e tomando contacto com artistas de vários matizes musicais – canção tradicional, rap, rock, fado, música experimental, música pimba, etc.. Alguns desses álbuns e algumas dessas canções trazidos d’além-mar passaram a fazer parte da minha discoteca afectiva, de tal modo que passei a contagiar amigos e familiares com esse repertório”, disse à Lusa. Entretanto, “em 2000, Sérgio Godinho, em digressão pelo Brasil, assistiu a um ‘show’ meu em Salvador”. “Não nos conhecíamos até então. Depois do ‘show’, conversámos longamente e Sérgio me fez um convite irresistível: participar do ‘show’ que ele faria na Festa do Avante! [em Portugal], no ano seguinte. Foi a minha primeira apresentação para um público massivo em terras portuguesas, que abriu portas para as digressões seguintes, dos discos ‘Líricas’ (2000) e ‘Pet Shop Mundo Cão’ (2002)”, recordou. A parceria com Sérgio Godinho prosseguiu no disco “Irmão do Meio” (2003), do músico português, “no qual dividimos os vocais de ‘Coro das Velhas’, com a colaboração de músicos da minha banda”. “Pouco tempo depois participei no álbum ‘Jacarandá’, do guitarrista e compositor Pedro Jóia, interpretando a canção ‘Calçada Portuguesa’ [de Tiago Torres da Silva e Jóia] e, na sequência, fiz um dueto virtual com Teresa Salgueiro, no disco ‘Brizzi do Brasil’, do maestro italiano Aldo Brizzi”. Baleiro colaborou também com Manuel Paulo, no CD “O Assobio da Cobra”. Mais perto Em declarações à Lusa, o músico brasileiro expressou o desejo de haver “uma maior reciprocidade” entre as expressões musicais lusófonas do denominado triângulo atlântico – Portugal África e Brasil. “Ainda há pouca interacção musical entre esses mundos, infelizmente. Alguns projectos estão sendo levados a cabo, o que é óptimo, mas é pouco, diante da grandeza e riqueza desse cosmo lusófono”, afirmou. Com artistas portugueses, Baleiro prosseguiu as colaborações. No seu quinto álbum de originais, “Baladas do Asfalto e Outros Blues”, de 2005, a edição portuguesa inclui uma faixa-bónus, “Frágil”, de Jorge Palma. “Nos anos seguintes, fiz colaborações com vários artistas portugueses, como a banda Clã, com ‘shows’ em São Paulo e Lisboa, Ala dos Namorados, para um especial da RTP, Susana Travassos, em ‘shows’ e disco, em Portugal e no Brasil. Em 2010, dividi o palco com Jorge Palma no Rock in Rio Lisboa, numa noite para mim memorável”, contou. Referindo-se ao novo disco, afirmou: “Não foi feito com esta intenção, mas se conseguir aproximar as músicas brasileira e portuguesa, então vou me sentir premiado. Eu lamento que compositores maiúsculos como Sérgio Godinho, Fausto, Jorge Palma e Pedro Abrunhosa não sejam devidamente conhecidos por estas bandas [no Brasil]”.
Hoje Macau EventosAno Novo Chinês | Chegada do Ano do Rato celebra-se em Lisboa Um arraial na Alameda D. Afonso Henriques com música, comida e as tradicionais lanternas chinesas e inúmeras actividades no Museu do Oriente. É assim que se celebra mais um Ano Novo Chinês em Lisboa, com actividades para todos os gostos, que decorrem este fim-de-semana [dropcap]A[/dropcap] capital portuguesa não vai deixar passar em claro a chegada do Ano do Rato, naquela que é a época mais importante para a comunidade chinesa, por representar o arranque de um novo ciclo. O Ano Novo Chinês acontece apenas a 25 de Janeiro, mas em Lisboa o programa oficial das festividades acontece este fim-de-semana, nos dias 18 e 19, e foi preparado pela Câmara Municipal de Lisboa em parceria com associações locais. O desfile com dois grupos artísticos acontece este sábado por volta das 11h, começando na Igreja dos Anjos e terminando nos jardins da Alameda D. Afonso Henriques. Os grupos, oriundos de Shanxi e de Macau (Grupo Estudantil da Universidade de Macau), prometem levar a Lisboa danças folclóricas e músicas tradicionais alusivas ao ano novo. Nos jardins da Alameda irá decorrer uma espécie de feira temática onde, além de diversas barracas com comidas e bebidas chinesas, haverá ainda espectáculos de artes marciais, bailados e teatro. A festa está marcada para o período entre as 10 e 17h numa das zonas de Lisboa onde a comunidade chinesa está mais presente. Além de Lisboa, haverá também celebrações um pouco por todo o país, em cidades como Lagoa, Coimbra, Vila do Conde e Braga. FO também celebra A chegada do Ano do Rato também não passa despercebida para a Fundação Oriente (FO), que no sábado, dia 25, terá o Museu do Oriente de portas abertas gratuitamente. “Entre tradições familiares, oferendas aos deuses, rituais de purificação e propiciatórios da sorte e da prosperidade, o Museu do Oriente preparou um conjunto de actividades para todas as idades”, descreve a FO, em comunicado. Para a FO, tendo em conta a chegada do Ano do Rato, “considera-se que 2020 será propício a novos projectos, iniciativas e oportunidades”. “Para iniciar o ano da melhor maneira, sugere-se, entre outras tradições, comer alimentos apreciados pelo rato (frutos secos e queijos) ou usar as nossas roupas e acessórios mais luxuosos, pois o rato gosta de opulência”, acrescenta a mesma nota. Amanhã, entre as 11h30 e 12h30, decorre a oficina para crianças intitulada “Os Deuses são Gulosos?”, que vai tentar com que os mais pequenos descubram os deuses e as tradições chinesas do Ano Novo. No domingo, dia 19, será feita uma visita performativa para toda a família que inclui música, canto, artes marciais e acrobacias. “O actor de ópera chinesa tem de dominar várias artes. Só assim poderá triunfar em palco. Um relato para ouvir, na primeira pessoa, entre trajes e maquilhagens”, descreve a FO. Na terça-feira, 21, é dia de atelier para bebés, o evento intitulado “E o vencedor é…o Rato!”, onde os 12 anos do zodíaco chinês entram numa corrida, explorada pelos mais pequenos. No sábado, 25 de Janeiro, celebra-se “Uma festa das lanternas”, onde a FO convida os participantes a construírem as suas próprias lanternas tradicionais. O programa das celebrações proposto pela FO termina a 28 e inclui ainda, no sábado 25, um concerto intitulado “A voz lírica: árias e canções”, um recital com Isabel Alcobia e a pianista chinesa Shao Ling, que interpretam árias de ópera e zarzuela europeias, bem como canções eruditas e populares, incluindo tradicionais chinesas celebrando o Ano Novo. Também a Casa de Macau em Lisboa faz o seu habitual almoço de Ano Novo Chinês num restaurante Dim Sum, em Oeiras, com membros da comunidade chinesa e macaense.
admin EventosAno Novo Chinês | Chegada do Ano do Rato celebra-se em Lisboa Um arraial na Alameda D. Afonso Henriques com música, comida e as tradicionais lanternas chinesas e inúmeras actividades no Museu do Oriente. É assim que se celebra mais um Ano Novo Chinês em Lisboa, com actividades para todos os gostos, que decorrem este fim-de-semana [dropcap]A[/dropcap] capital portuguesa não vai deixar passar em claro a chegada do Ano do Rato, naquela que é a época mais importante para a comunidade chinesa, por representar o arranque de um novo ciclo. O Ano Novo Chinês acontece apenas a 25 de Janeiro, mas em Lisboa o programa oficial das festividades acontece este fim-de-semana, nos dias 18 e 19, e foi preparado pela Câmara Municipal de Lisboa em parceria com associações locais. O desfile com dois grupos artísticos acontece este sábado por volta das 11h, começando na Igreja dos Anjos e terminando nos jardins da Alameda D. Afonso Henriques. Os grupos, oriundos de Shanxi e de Macau (Grupo Estudantil da Universidade de Macau), prometem levar a Lisboa danças folclóricas e músicas tradicionais alusivas ao ano novo. Nos jardins da Alameda irá decorrer uma espécie de feira temática onde, além de diversas barracas com comidas e bebidas chinesas, haverá ainda espectáculos de artes marciais, bailados e teatro. A festa está marcada para o período entre as 10 e 17h numa das zonas de Lisboa onde a comunidade chinesa está mais presente. Além de Lisboa, haverá também celebrações um pouco por todo o país, em cidades como Lagoa, Coimbra, Vila do Conde e Braga. FO também celebra A chegada do Ano do Rato também não passa despercebida para a Fundação Oriente (FO), que no sábado, dia 25, terá o Museu do Oriente de portas abertas gratuitamente. “Entre tradições familiares, oferendas aos deuses, rituais de purificação e propiciatórios da sorte e da prosperidade, o Museu do Oriente preparou um conjunto de actividades para todas as idades”, descreve a FO, em comunicado. Para a FO, tendo em conta a chegada do Ano do Rato, “considera-se que 2020 será propício a novos projectos, iniciativas e oportunidades”. “Para iniciar o ano da melhor maneira, sugere-se, entre outras tradições, comer alimentos apreciados pelo rato (frutos secos e queijos) ou usar as nossas roupas e acessórios mais luxuosos, pois o rato gosta de opulência”, acrescenta a mesma nota. Amanhã, entre as 11h30 e 12h30, decorre a oficina para crianças intitulada “Os Deuses são Gulosos?”, que vai tentar com que os mais pequenos descubram os deuses e as tradições chinesas do Ano Novo. No domingo, dia 19, será feita uma visita performativa para toda a família que inclui música, canto, artes marciais e acrobacias. “O actor de ópera chinesa tem de dominar várias artes. Só assim poderá triunfar em palco. Um relato para ouvir, na primeira pessoa, entre trajes e maquilhagens”, descreve a FO. Na terça-feira, 21, é dia de atelier para bebés, o evento intitulado “E o vencedor é…o Rato!”, onde os 12 anos do zodíaco chinês entram numa corrida, explorada pelos mais pequenos. No sábado, 25 de Janeiro, celebra-se “Uma festa das lanternas”, onde a FO convida os participantes a construírem as suas próprias lanternas tradicionais. O programa das celebrações proposto pela FO termina a 28 e inclui ainda, no sábado 25, um concerto intitulado “A voz lírica: árias e canções”, um recital com Isabel Alcobia e a pianista chinesa Shao Ling, que interpretam árias de ópera e zarzuela europeias, bem como canções eruditas e populares, incluindo tradicionais chinesas celebrando o Ano Novo. Também a Casa de Macau em Lisboa faz o seu habitual almoço de Ano Novo Chinês num restaurante Dim Sum, em Oeiras, com membros da comunidade chinesa e macaense.
Hoje Macau EventosLíngua portuguesa | Primeiro festival internacional acontece em Lisboa em Maio [dropcap]A[/dropcap] primeira edição do Festival Internacional de Literatura e de Língua Portuguesa – Lisboa Cinco L decorre entre 5 e 10 de Maio, e será programado e coordenado pelo livreiro e criador do Folio, José Pinho, foi ontem anunciado. A Câmara Municipal de Lisboa (CML) revelou que José Pinho foi o autor da proposta escolhida pela autarquia “no âmbito do concurso público realizado para a Direcção Artística do Festival Lisboa Cinco L” e que a ele “caberá a programação e a coordenação geral deste evento de dimensão internacional, que visa celebrar a Língua, os Livros, a Literatura, as Leituras e as Livrarias em Lisboa”. Na nota, a CML explica que “o primeiro dia coincide com a data escolhida pela UNESCO para assinalar o Dia Mundial da Língua Portuguesa, que este ano se celebra pela primeira vez”. A programação do festival “abrangerá diversas expressões artísticas e vai distribuir-se por diferentes espaços da cidade, desde bibliotecas e teatros municipais a cinemas, livrarias e cafés, entre outros”. A CML recorda que José Pinho é o “criador, director, curador e coordenador dos festivais literários Folio – Festival Literário Internacional de Óbidos e Latitudes: Viagens e Viajantes”. Além disso, José Pinho “desempenhou também funções de livreiro e editor” e “foi co-fundador da Ler Devagar, projecto que teve início no Bairro Alto e que, durante os últimos 20 anos, passou por seis espaços na cidade de Lisboa, sendo o último a LX Factory”. “Instalou as Livrarias de Portugal País Convidado nas Feiras do Livro de Sevilha e de Madrid, em Espanha, e de Guadalajara, no México, e participou em festivais literários e conferências internacionais em vários países por todo o mundo, como Espanha, Itália, França, Brasil, Canadá, Austrália, entre outros”, refere a CML.
admin EventosLíngua portuguesa | Primeiro festival internacional acontece em Lisboa em Maio [dropcap]A[/dropcap] primeira edição do Festival Internacional de Literatura e de Língua Portuguesa – Lisboa Cinco L decorre entre 5 e 10 de Maio, e será programado e coordenado pelo livreiro e criador do Folio, José Pinho, foi ontem anunciado. A Câmara Municipal de Lisboa (CML) revelou que José Pinho foi o autor da proposta escolhida pela autarquia “no âmbito do concurso público realizado para a Direcção Artística do Festival Lisboa Cinco L” e que a ele “caberá a programação e a coordenação geral deste evento de dimensão internacional, que visa celebrar a Língua, os Livros, a Literatura, as Leituras e as Livrarias em Lisboa”. Na nota, a CML explica que “o primeiro dia coincide com a data escolhida pela UNESCO para assinalar o Dia Mundial da Língua Portuguesa, que este ano se celebra pela primeira vez”. A programação do festival “abrangerá diversas expressões artísticas e vai distribuir-se por diferentes espaços da cidade, desde bibliotecas e teatros municipais a cinemas, livrarias e cafés, entre outros”. A CML recorda que José Pinho é o “criador, director, curador e coordenador dos festivais literários Folio – Festival Literário Internacional de Óbidos e Latitudes: Viagens e Viajantes”. Além disso, José Pinho “desempenhou também funções de livreiro e editor” e “foi co-fundador da Ler Devagar, projecto que teve início no Bairro Alto e que, durante os últimos 20 anos, passou por seis espaços na cidade de Lisboa, sendo o último a LX Factory”. “Instalou as Livrarias de Portugal País Convidado nas Feiras do Livro de Sevilha e de Madrid, em Espanha, e de Guadalajara, no México, e participou em festivais literários e conferências internacionais em vários países por todo o mundo, como Espanha, Itália, França, Brasil, Canadá, Austrália, entre outros”, refere a CML.
Hoje Macau EventosCinemateca Paixão | Comédia japonesa em exibição durante Ano Novo Chinês [dropcap]A[/dropcap] Cinemateca Paixão exibe este mês, entre domingo e o dia 31, duas comédias japonesas que prometem entreter o público na altura do Ano Novo Chinês. Um dos filmes é “Hit Me Anyone One More Time”, do popular realizador Koki Mitani, considerado o “mestre do riso e da emoção”, aponta um comunicado. A obra centra-se na história de um político sem escrúpulos que perde a memória durante a noite e transforma-se subitamente numa pessoa simpática. “Hit Me Anyone One More Time” tem um elenco recheado por actores conhecidos do panorama cinematográfico japonês como Kiichi Nakai, Dean Fujioka e Koichi Sato. Outro dos filmes em exibição é “Fly Me to the Saitama”, dirigido por Hideki Takeuchi, que se baseia numa série de manga japonesa dos anos 80 com o mesmo nome, escrita e ilustrada por Mineo Maya. A película tem como núcleo narrativo uma história de amor e honra, sem esquecer a rebelião das pessoas da prefeitura de Saitama. O elenco conta com actores como Fumi Nikaido, Gackt e Yusuke Iseya. Durante o ciclo de cinema serão exibidas também duas curtas-metragens feitas em Macau. “G.D.P.: Grandmas’ Dangerous Project”, de Peeko Wong, e “Sheep”, de Mak Kit Wai. A entrada para estas duas exibições é livre, mas para os dois filmes japoneses os bilhetes já se encontram à venda por 60 patacas.
admin EventosCinemateca Paixão | Comédia japonesa em exibição durante Ano Novo Chinês [dropcap]A[/dropcap] Cinemateca Paixão exibe este mês, entre domingo e o dia 31, duas comédias japonesas que prometem entreter o público na altura do Ano Novo Chinês. Um dos filmes é “Hit Me Anyone One More Time”, do popular realizador Koki Mitani, considerado o “mestre do riso e da emoção”, aponta um comunicado. A obra centra-se na história de um político sem escrúpulos que perde a memória durante a noite e transforma-se subitamente numa pessoa simpática. “Hit Me Anyone One More Time” tem um elenco recheado por actores conhecidos do panorama cinematográfico japonês como Kiichi Nakai, Dean Fujioka e Koichi Sato. Outro dos filmes em exibição é “Fly Me to the Saitama”, dirigido por Hideki Takeuchi, que se baseia numa série de manga japonesa dos anos 80 com o mesmo nome, escrita e ilustrada por Mineo Maya. A película tem como núcleo narrativo uma história de amor e honra, sem esquecer a rebelião das pessoas da prefeitura de Saitama. O elenco conta com actores como Fumi Nikaido, Gackt e Yusuke Iseya. Durante o ciclo de cinema serão exibidas também duas curtas-metragens feitas em Macau. “G.D.P.: Grandmas’ Dangerous Project”, de Peeko Wong, e “Sheep”, de Mak Kit Wai. A entrada para estas duas exibições é livre, mas para os dois filmes japoneses os bilhetes já se encontram à venda por 60 patacas.
Hoje Macau EventosCCM | Instituto Cultural apresenta musical “Matilda” a partir de Abril Estreia em Macau no dia 14 de Abril o espectáculo infantil “Matilda, o Musical”, uma organização do Centro Cultural de Macau e da GWB Entertainment. O musical, concebido pela Companhia Real Shakespeare, já passou por palcos de todo o mundo. Os bilhetes começam a ser vendidos este domingo [dropcap]O[/dropcap] Centro Cultural de Macau (CCM) apresenta, entre os dias 14 e 19 de Abril, o espectáculo “Matilda, o Musical”, uma electrizante peça que celebra o espírito insubmisso de um grupo de miúdos, liderados por uma rapariga extraordinária, descreve o Instituto Cultural (IC) em comunicado. O espectáculo, organizado pelo CCM e pela GWB Entertainment, foi concebido pela prestigiada Companhia Real Shakespeare. Trata-se de uma “história inspiradora de uma miúda cujas capacidades são constantemente diminuídas pela crueldade dos pais e de uma aterradora directora da escola”. “Sonhando com uma vida melhor, a jovem Matilda decide utilizar a sua vívida imaginação para tomar o destino nas próprias mãos”, acrescenta o comunicado. O espectáculo parte do “génio mordaz do escritor britânico Roald Dahl”, e tem música original e letras elaboradas pelo comediante Tim Minchin e adaptação de Dennis Kelly. Cerca de oito milhões de pessoas já viram este musical em todo o mundo desde a sua estreia, em 2010. O espectáculo passou por vários palcos, não apenas os importantes West End e Broadway, mas também em países como a Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Filipinas e Coreia. Dezenas de prémios “Matilda, o Musical” foi distinguido com mais de 90 prémios, entre os quais 23 internacionais. Um deles foi o de “Melhor Musical”, além de ter ganho um número recorde de sete Olivier. “Matilda tem sido recebida por uma vasta colectânea de críticas de cinco estrelas. A estreia do espectáculo em Macau insere-se numa digressão asiática que tem sido estrondosamente acolhida em todos os palcos a que tem subido”, acrescenta o IC. O espectáculo decorre no Grande Auditório do CCM, entre 14 e 19 de Abril, de terça a sexta-feira a partir das 19h30 e ao fim-de-semana com sessões duplas, às 14h30 e 19h30. Os preços dos bilhetes variam entre 180 e 480 patacas.
admin EventosCCM | Instituto Cultural apresenta musical “Matilda” a partir de Abril Estreia em Macau no dia 14 de Abril o espectáculo infantil “Matilda, o Musical”, uma organização do Centro Cultural de Macau e da GWB Entertainment. O musical, concebido pela Companhia Real Shakespeare, já passou por palcos de todo o mundo. Os bilhetes começam a ser vendidos este domingo [dropcap]O[/dropcap] Centro Cultural de Macau (CCM) apresenta, entre os dias 14 e 19 de Abril, o espectáculo “Matilda, o Musical”, uma electrizante peça que celebra o espírito insubmisso de um grupo de miúdos, liderados por uma rapariga extraordinária, descreve o Instituto Cultural (IC) em comunicado. O espectáculo, organizado pelo CCM e pela GWB Entertainment, foi concebido pela prestigiada Companhia Real Shakespeare. Trata-se de uma “história inspiradora de uma miúda cujas capacidades são constantemente diminuídas pela crueldade dos pais e de uma aterradora directora da escola”. “Sonhando com uma vida melhor, a jovem Matilda decide utilizar a sua vívida imaginação para tomar o destino nas próprias mãos”, acrescenta o comunicado. O espectáculo parte do “génio mordaz do escritor britânico Roald Dahl”, e tem música original e letras elaboradas pelo comediante Tim Minchin e adaptação de Dennis Kelly. Cerca de oito milhões de pessoas já viram este musical em todo o mundo desde a sua estreia, em 2010. O espectáculo passou por vários palcos, não apenas os importantes West End e Broadway, mas também em países como a Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Filipinas e Coreia. Dezenas de prémios “Matilda, o Musical” foi distinguido com mais de 90 prémios, entre os quais 23 internacionais. Um deles foi o de “Melhor Musical”, além de ter ganho um número recorde de sete Olivier. “Matilda tem sido recebida por uma vasta colectânea de críticas de cinco estrelas. A estreia do espectáculo em Macau insere-se numa digressão asiática que tem sido estrondosamente acolhida em todos os palcos a que tem subido”, acrescenta o IC. O espectáculo decorre no Grande Auditório do CCM, entre 14 e 19 de Abril, de terça a sexta-feira a partir das 19h30 e ao fim-de-semana com sessões duplas, às 14h30 e 19h30. Os preços dos bilhetes variam entre 180 e 480 patacas.
Pedro Arede EventosFringe apresenta espectáculos para animar Coloane [dropcap]N[/dropcap]o total, o Festival Fringe vai apresentar no próximo fim-de-semana, em Coloane, um total de oito espectáculos diferentes apropriados para toda a família. Integrados no tema “Festival de Teatro de Marionetas e Objectos em Coloane” da série especial “Crème de la Fringe”, os destaques vão para “Caminhada Nocturna: Porquê?”, uma produção de Taiwan, que promete guiar o público ao longo de uma caminhada “destinada a despertar a consciência para o som, a luz e a sombra. Outro destaque é “Mercado de Estórias”, um espectáculo que inclui uma série de caixinhas de estórias intrigantes e únicas, com orifícios que permitem ao público espreitar o mundo deslumbrante criado por um marionetista do Rolling Puppet Alternative Theatre. Ambos os espectáculos incluem sessões da manhã e da tarde nos dias 18 e 19 de Janeiro. Já amanhã e na quinta-feira, perto do Museu das Ofertas sobre a Transferência de Soberania de Macau, haverá lugar para o espectáculo “Caleidoscópio em Movimento”, um trabalho interdisciplinar que mistura dança, projecção e elementos digitais. “Corpos, tempo e espaços, memórias, luzes e sombras entrelaçam-se, fundindo-se num caleidoscópio deslumbrante, criando efeitos visuais subtis e estimulando a imaginação desenfreada do público”, pode ler-se na descrição presente no comunicado oficial da organização. Para todos os gostos O programa do Festival Fringe desta semana inclui ainda, a partir de amanhã e até sábado, no Estaleiro Naval Son Veng, o espectáculo “Break & Break!”, uma exposição ao vivo com actuação de um grupo de dança de Taiwan e, durante o fim de semana, nas Oficinas Navais nº2, “Plutão num Universo Paralelo”, do artista local Kawo, o qual “convida o público a experimentar um mundo mágico paralelo”. Também durante o fim-de-semana, mas desta feita na Praça de Lobo de Ávila, será possível assistir à co-produção “Vestindo as Minhas Histórias por Contar”, da autoria da Soda-City Experimental Workshop Arts Association e Associação de Desenvolvimento Comunitário Artistry of Wind Box. “Guia da Propriedade na Casa de Lou Kau”, pelo artista local Jay Lei, “A Dupla Cinematográfica” pelo artista local Chan Si Kei e Co-coism de Taiwan e ainda “LOOK@YOU”, pela Associação de Academia de Talentos de Macau, são outras das performances que constam na programação do festival no decorrer desta semana.
Hoje Macau EventosAno Novo Chinês | IC apresenta 27 actividades para celebrar Ano do Rato A fim de celebrar a chegada de um novo ano de acordo com o calendário chinês, o Instituto Cultural programou um total de 27 actividades que decorrem em vários bairros e espaços culturais do território [dropcap]E[/dropcap]ntre os dias 25 e 27 de Janeiro decorrem as festividades que celebram o Ano do Rato. A pensar nesta importante celebração da comunidade chinesa, o Instituto Cultural (IC) programou um conjunto de actividades para residentes e todos aqueles que queiram celebrar a chegada de um novo ano. De acordo com um comunicado, as “Actividades de Ano Novo Chinês 2020” terão lugar nas manhãs dos primeiros três dias do Ano Novo Lunar (de 25 a 27 de Janeiro), no Jardim do Mercado do Iao Hon, na Área de Lazer do Edifício Lok Yeung Fa Yuen no Fai Chi Kei, no Largo do Pagode da Barra, na Rotunda de Carlos da Maia, no Templo de Pak Tai na Taipa e no Jardim de Eduardo Marques em Coloane. Nestas manhãs vão ser apresentadas actuações de teatro de marionetas, música e dança folclórica pelo Grupo de Artes Performativas de Jiangsu e Grupo de Artes Performativas de Guangxi, “para criar uma atmosfera alegre e animada”. Por volta das 13h30, nos mesmos dias, os espectáculos voltam a acontecer no espaço Anim’Arte NAM VAN, “onde se encontrarão stands expositivos e se realizarão workshops sobre o património cultural intangível, permitindo o público experimentar estes ricos costumes folclóricos”, descreve o IC. Nesses mesmos dias, mas às 15h, acontecem os espectáculos “Actuação de Dança do Leão” na Casa de Mandarim e o “Concerto do Ano Novo Chinês” na Casa de Lou Kau. Música para todos O cartaz pensado pelo IC para celebrar a chegada do Ano do Rato inclui ainda uma série de concertos que decorrem em vários locais do território. A Orquestra Chinesa de Macau irá apresentar o “Concerto de Ano Novo Chinês”, no dia 18 de Janeiro, pelas 15h horas, na Rotunda de Carlos da Maia. Segue-se depois o Concerto de Ano Novo Chinês “Onde Pairam Melodias Chinesas”, integrado no Ciclo “Concertos em Museus” da Orquestra Chinesa de Macau, no dia 22 de Janeiro, pelas 15h e pelas 16h30, na Academia Jao Tsung-I. O espaço Anim’Arte Nam Van será o palco escolhido para o Concerto do Ano Novo Chinês – “Comemoração do Ano Novo Chinês 2020”, no dia 23 de Janeiro, pelas 18h. Além disso, a Escola de Música do Conservatório de Macau irá apresentar o “Concerto de Primavera 2020”, no dia 19 de Janeiro, pelas 15h, no Auditório do Conservatório. As celebrações ficam completas com a realização de uma parada, já anunciada pelo Governo, que se realiza no terceiro e oitavo dia do Ano Novo Lunar (27 de Janeiro e 1 de Fevereiro) e que conta com um total de 34 grupos de animação, desfile de 18 carros alegóricos, concertos e fogo-de-artifício. “Ao longo do tempo temos vindo a promover o nível da qualidade da parada de recepção do Novo Ano Lunar, esperando melhorar a organização de cada edição (…), pois queremos com este grande evento do ano, proporcione uma atmosfera festiva e repleta de cultura e tradições chinesas a todos”, disse Cheng Wai Tong, director substituto da Direcção dos Serviços de Turismo, aquando a apresentação do evento.
admin EventosAno Novo Chinês | IC apresenta 27 actividades para celebrar Ano do Rato A fim de celebrar a chegada de um novo ano de acordo com o calendário chinês, o Instituto Cultural programou um total de 27 actividades que decorrem em vários bairros e espaços culturais do território [dropcap]E[/dropcap]ntre os dias 25 e 27 de Janeiro decorrem as festividades que celebram o Ano do Rato. A pensar nesta importante celebração da comunidade chinesa, o Instituto Cultural (IC) programou um conjunto de actividades para residentes e todos aqueles que queiram celebrar a chegada de um novo ano. De acordo com um comunicado, as “Actividades de Ano Novo Chinês 2020” terão lugar nas manhãs dos primeiros três dias do Ano Novo Lunar (de 25 a 27 de Janeiro), no Jardim do Mercado do Iao Hon, na Área de Lazer do Edifício Lok Yeung Fa Yuen no Fai Chi Kei, no Largo do Pagode da Barra, na Rotunda de Carlos da Maia, no Templo de Pak Tai na Taipa e no Jardim de Eduardo Marques em Coloane. Nestas manhãs vão ser apresentadas actuações de teatro de marionetas, música e dança folclórica pelo Grupo de Artes Performativas de Jiangsu e Grupo de Artes Performativas de Guangxi, “para criar uma atmosfera alegre e animada”. Por volta das 13h30, nos mesmos dias, os espectáculos voltam a acontecer no espaço Anim’Arte NAM VAN, “onde se encontrarão stands expositivos e se realizarão workshops sobre o património cultural intangível, permitindo o público experimentar estes ricos costumes folclóricos”, descreve o IC. Nesses mesmos dias, mas às 15h, acontecem os espectáculos “Actuação de Dança do Leão” na Casa de Mandarim e o “Concerto do Ano Novo Chinês” na Casa de Lou Kau. Música para todos O cartaz pensado pelo IC para celebrar a chegada do Ano do Rato inclui ainda uma série de concertos que decorrem em vários locais do território. A Orquestra Chinesa de Macau irá apresentar o “Concerto de Ano Novo Chinês”, no dia 18 de Janeiro, pelas 15h horas, na Rotunda de Carlos da Maia. Segue-se depois o Concerto de Ano Novo Chinês “Onde Pairam Melodias Chinesas”, integrado no Ciclo “Concertos em Museus” da Orquestra Chinesa de Macau, no dia 22 de Janeiro, pelas 15h e pelas 16h30, na Academia Jao Tsung-I. O espaço Anim’Arte Nam Van será o palco escolhido para o Concerto do Ano Novo Chinês – “Comemoração do Ano Novo Chinês 2020”, no dia 23 de Janeiro, pelas 18h. Além disso, a Escola de Música do Conservatório de Macau irá apresentar o “Concerto de Primavera 2020”, no dia 19 de Janeiro, pelas 15h, no Auditório do Conservatório. As celebrações ficam completas com a realização de uma parada, já anunciada pelo Governo, que se realiza no terceiro e oitavo dia do Ano Novo Lunar (27 de Janeiro e 1 de Fevereiro) e que conta com um total de 34 grupos de animação, desfile de 18 carros alegóricos, concertos e fogo-de-artifício. “Ao longo do tempo temos vindo a promover o nível da qualidade da parada de recepção do Novo Ano Lunar, esperando melhorar a organização de cada edição (…), pois queremos com este grande evento do ano, proporcione uma atmosfera festiva e repleta de cultura e tradições chinesas a todos”, disse Cheng Wai Tong, director substituto da Direcção dos Serviços de Turismo, aquando a apresentação do evento.
Hoje Macau EventosPresença portuguesa nos Óscares com nomeação de “Klaus” nas longas de Animação [dropcap]A[/dropcap] produção espanhola “Klaus”, dos realizadores Sergio Pablos e Carlos Martínez López, foi nomeada para o Óscar de Melhor Longa-metragem de Animação, contando com os portugueses Sérgio Martins e Edgar Martins na equipa. “Klaus: A Origem do Pai Natal”, do espanhol Sergio Pablos, cocriador dos filmes “Gru – o Maldisposto”, apresenta, de acordo com a Netflix, “um estilo de animação único que combina técnicas tradicionais de desenho 2D com a tecnologia mais avançada”. O filme, disponível naquela plataforma de ‘streaming’ desde 15 de Novembro, foi realizado na íntegra nos SPA Studios, em Madrid, com uma equipa que junta pessoas de mais de 20 países, incluindo dois portugueses: Sérgio Martins, ‘Animation Supervisor’, e Edgar Martins, ‘Story Department Supervisor’. Já antes, “Klaus”, primeiro filme de animação da Netflix, havia sido nomeado para os prémios Annie, considerados os “Óscares do cinema de animação”. O filme conta com um elenco composto por nomes como Jason Schwartzman, J.K. Simmons, Rashida Jones, Joan Cusack, entre outros. Por outro lado O filme “Tio Tomás, A Contabilidade dos Dias”, da realizadora portuguesa Regina Pessoa, ficou ontem de fora dos cinco nomeados aos Óscares na categoria de Melhor Curta-Metragem de Animação, do qual era um dos finalistas. O filme “Joker”, de Todd Phillips, lidera as nomeações aos Óscares, com 11 no total, seguindo-se, com 10 cada, “O Irlandês”, de Martin Scorsese, “1917”, de Sam Mendes, e “Era Uma Vez… Em Hollywood”, de Quentin Tarantino. A lista dos nove candidatos ao prémio de Melhor Filme é composta por “Le Mans’66: O Duelo”, de James Mangold, “O Irlandês”, “Jojo Rabbit”, de Taika Waititi, “Joker”, “Mulherzinhas”, de Greta Gerwig, “Marriage Story”, de Noah Baumbach, “1917”, de Sam Mendes, “Era uma vez… em Hollywood” e “Parasitas”. A melhor realização, para além de Joon-Ho, é completada por Martin Scorsese, Todd Phillips, Sam Mendes e Quentin Tarantino. Já no domínio da categoria de melhor Filme Internacional (antigamente designado Melhor Filme Estrangeiro), os nomeados foram o polaco “Corpus Christi – A Redenção”, de Jan Komasa, o norte-macedónio “Honeyland”, o francês “Os Miseráveis”, de Ladj Ly, “Dor e Glória”, do espanhol Pedro Almodóvar, e “Parasitas”. Para melhor actor principal, foram nomeados Antonio Banderas (“Dor e Glória”), Joaquin Phoenix (“Joker”), Leonardo DiCaprio (“Era Uma Vez… em Hollywood”), Adam Driver (“Marriage Story”) e Jonathan Pryce (“Dois Papas”). A lista das melhores actrizes principais é constituída por Cynthia Erivo (“Harriet”), Scarlett Johansson (“Marriage Story”), Saoirse Ronan (“Mulherzinhas”), Charlize Theron (“Bombshell – O Escândalo”) e Renée Zellweger (“Judy”). A cerimónia dos Óscares acontecerá a 9 de Fevereiro em Los Angeles, Califórnia, e não terá um apresentador anfitrião, repetindo-se o que aconteceu em 2019.