Festival Fringe | Teatro físico e performance de rua marcam cartaz no fim-de-semana

Chama-se “LOOK@YOU” e é o espectáculo que marca a agenda deste fim-de-semana do Festival Fringe. Concebido pelo grupo ArtFusion Macau, este é um espectáculo que “visa uma fusão entre pessoas, cultura, criatividade, liberdade e arte”, explica Laura Nyogeri, mentora do grupo

 

[dropcap]S[/dropcap]ábado e domingo são os dias marcados no calendário do Festival Fringe para a estreia do espectáculo “LOOK@YOU – Olha e vê”, promovido pelos grupos locais ArtFusion Macau e pela Macau Talent Academy Association. A performance de rua, que traz também ao público a experiência do teatro físico e de música ao vivo, acontece no sábado às 15h na Praça Jorge Álvares, com a duração de duas horas.

Nesse dia, a performance acontece também nas Ruínas de São Paulo às 11h. No domingo, o público poderá assistir ao espectáculo apenas junto ao icónico monumento, também às 11h.

A performance inclui ainda música assegurada com DJ Raise, de Portugal, que “irá conceber um conjunto de sons multiculturais que envolvem diversos continentes e que se misturam numa verdadeira simbiose cultural”, explica Laura Nyogeri, mentora do grupo ArtFusion Macau.

No que diz respeito à componente musical do espectáculo, será feita uma “viagem que parte da contemporaneidade dos sons europeus, do Fado português e das músicas de intervenção, das fusões e remisturas sonoras que espelham um verdadeiro conceito de músicas do mundo”, adianta a artista num comunicado enviado ao HM.

O espectáculo em si visa “uma fusão entre pessoas, cultura, criatividade, liberdade e arte”.
“O LOOK@YOU é uma espécie de instalação de arte em movimento”, uma vez que tudo acontece “através do movimento corporal criativo, da música e de um espaço artístico para olhar”.

“Nada é exactamente o que parece, exigindo que o espectador observe atentamente onde o mundo real começa e termina. O público é convidado a ver e sentir com os ‘olhos’. Este projecto tem como objectivo criar uma experiência única, onde o desfile de teatro físico inclui uma verdadeira interacção com o público, tornando-o parte do próprio espectáculo, passando de espectador a actor”, acrescentou Laura Nyogeri.

Ver para crer

A ideia por detrás do “LOOK@YOU” é também percepcionar a cidade que nos rodeia. “Através da exposição e observação é possível aprendermos mais sobre a nossa cultura e sobre as culturas que nos rodeiam. Assim é Macau, um lugar onde residem diversas nacionalidades, com tradições, costumes e identidades diferentes.

Mas sofreremos nós um processo de aculturação automática, ou temos nós também um papel determinante nesse processo Multi-A-Cultural que define a RAEM?”, questiona Laura Nyogeri.

O projecto que estes dois grupos levam ao Fringe pretende que o público consiga ver além daquilo que os olhos revelam à primeira vista. “Pretende-se uma exploração profunda, fazendo sentir, para que possamos atingir o público no coração, para que este uso os ‘olhos’ para sentir e que possa ouvir com o coração, e também para que abuse das emoções para apreciar as performances apresentadas.”

“Se a sociedade actual está mergulhada num individualismo, queremos fazê-la olhar mais para os outros, para o seu redor, o mundo. E, ao mesmo tempo, olhamos demais os outros, para a sociedade, preocupando-nos diariamente com o que pensam. Subitamente será que nos envolvemos num esquecimento em relação a olhar para nós? É aqui que nasce a inspiração e motivação na criação de LOOK@YOU”, conclui Laura Nyogeri.

14 Jan 2020

Festival Fringe | Teatro físico e performance de rua marcam cartaz no fim-de-semana

Chama-se “LOOK@YOU” e é o espectáculo que marca a agenda deste fim-de-semana do Festival Fringe. Concebido pelo grupo ArtFusion Macau, este é um espectáculo que “visa uma fusão entre pessoas, cultura, criatividade, liberdade e arte”, explica Laura Nyogeri, mentora do grupo

 
[dropcap]S[/dropcap]ábado e domingo são os dias marcados no calendário do Festival Fringe para a estreia do espectáculo “LOOK@YOU – Olha e vê”, promovido pelos grupos locais ArtFusion Macau e pela Macau Talent Academy Association. A performance de rua, que traz também ao público a experiência do teatro físico e de música ao vivo, acontece no sábado às 15h na Praça Jorge Álvares, com a duração de duas horas.
Nesse dia, a performance acontece também nas Ruínas de São Paulo às 11h. No domingo, o público poderá assistir ao espectáculo apenas junto ao icónico monumento, também às 11h.
A performance inclui ainda música assegurada com DJ Raise, de Portugal, que “irá conceber um conjunto de sons multiculturais que envolvem diversos continentes e que se misturam numa verdadeira simbiose cultural”, explica Laura Nyogeri, mentora do grupo ArtFusion Macau.
No que diz respeito à componente musical do espectáculo, será feita uma “viagem que parte da contemporaneidade dos sons europeus, do Fado português e das músicas de intervenção, das fusões e remisturas sonoras que espelham um verdadeiro conceito de músicas do mundo”, adianta a artista num comunicado enviado ao HM.
O espectáculo em si visa “uma fusão entre pessoas, cultura, criatividade, liberdade e arte”.
“O LOOK@YOU é uma espécie de instalação de arte em movimento”, uma vez que tudo acontece “através do movimento corporal criativo, da música e de um espaço artístico para olhar”.
“Nada é exactamente o que parece, exigindo que o espectador observe atentamente onde o mundo real começa e termina. O público é convidado a ver e sentir com os ‘olhos’. Este projecto tem como objectivo criar uma experiência única, onde o desfile de teatro físico inclui uma verdadeira interacção com o público, tornando-o parte do próprio espectáculo, passando de espectador a actor”, acrescentou Laura Nyogeri.

Ver para crer

A ideia por detrás do “LOOK@YOU” é também percepcionar a cidade que nos rodeia. “Através da exposição e observação é possível aprendermos mais sobre a nossa cultura e sobre as culturas que nos rodeiam. Assim é Macau, um lugar onde residem diversas nacionalidades, com tradições, costumes e identidades diferentes.
Mas sofreremos nós um processo de aculturação automática, ou temos nós também um papel determinante nesse processo Multi-A-Cultural que define a RAEM?”, questiona Laura Nyogeri.
O projecto que estes dois grupos levam ao Fringe pretende que o público consiga ver além daquilo que os olhos revelam à primeira vista. “Pretende-se uma exploração profunda, fazendo sentir, para que possamos atingir o público no coração, para que este uso os ‘olhos’ para sentir e que possa ouvir com o coração, e também para que abuse das emoções para apreciar as performances apresentadas.”
“Se a sociedade actual está mergulhada num individualismo, queremos fazê-la olhar mais para os outros, para o seu redor, o mundo. E, ao mesmo tempo, olhamos demais os outros, para a sociedade, preocupando-nos diariamente com o que pensam. Subitamente será que nos envolvemos num esquecimento em relação a olhar para nós? É aqui que nasce a inspiração e motivação na criação de LOOK@YOU”, conclui Laura Nyogeri.

14 Jan 2020

USJ | Relação entre turismo e património em palestra com Gonçalo de Vasconcelos e Sousa

Na próxima sexta-feira, a Universidade de São José promove uma palestra que mostra o exemplo de como o turismo pode promover a preservação de lugares históricos numa cidade. Gonçalo Vasconcelos e Sousa, professor da Universidade Católica Portuguesa, traz a Macau o exemplo da recuperação do complexo patrimonial da Terceira Ordem de São Francisco, no Porto

 

[dropcap]O[/dropcap] enorme aumento do turismo que Macau e outras cidades têm vivenciado nos últimos anos levantou questões quanto à capacidade para receber turistas. Nesse sentido, a Faculdade de Indústrias Criativas da Universidade de São José (USJ) promove na próxima sexta-feira, dia 17, uma palestra intitulada “Património histórico, turismo e desenvolvimento: O caso de estudo da Terceira Ordem de São Francisco no Porto (2016-2020)”. A conversa conta com a presença de Gonçalo Vasconcelos e Sousa, professor da Universidade Católica Portuguesa do Porto (UCP).

A ideia é mostrar como um turismo acabou por ajudar à preservação de um lugar histórico. “A cidade do Porto registou um crescimento significativo do turismo, com resultados económicos significativos para a cidade. Nos últimos cinco anos, as receitas do turismo e as oportunidades de negócio alteraram por completo o centro histórico”, explica um comunicado.

É neste centro histórico da cidade do Porto que existem as igrejas e o Museu de São Francisco, “um complexo arquitectónico único em Portugal, visitado por quase 400 mil pessoas anualmente”. “A partir das receitas do turismo, em crescimento crescente, houve uma profunda renovação das instituições ligadas ao património cultural histórico. Em adição às políticas de valorização do património material e imaterial, as receitas obtidas tornaram possível a renovação do hospital e a sustentabilidade das actividades promovidas pela Terceira Ordem de São Francisco no Porto”, acrescenta a mesma nota.

Um homem das artes

No que diz respeito ao orador, Gonçalo de Vasconcelos e Sousa possui um doutoramento em história de arte pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde também fez a sua tese de mestrado. Entre os anos de 2011 e 2016, foi director do Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes e do Centro Interpretativo da Ourivesaria do Norte de Portugal. O professor universitário está ainda ligado à Academia Portuguesa de História e à Academia Nacional das Belas-Artes desde o ano de 2001.

13 Jan 2020

USJ | Relação entre turismo e património em palestra com Gonçalo de Vasconcelos e Sousa

Na próxima sexta-feira, a Universidade de São José promove uma palestra que mostra o exemplo de como o turismo pode promover a preservação de lugares históricos numa cidade. Gonçalo Vasconcelos e Sousa, professor da Universidade Católica Portuguesa, traz a Macau o exemplo da recuperação do complexo patrimonial da Terceira Ordem de São Francisco, no Porto

 
[dropcap]O[/dropcap] enorme aumento do turismo que Macau e outras cidades têm vivenciado nos últimos anos levantou questões quanto à capacidade para receber turistas. Nesse sentido, a Faculdade de Indústrias Criativas da Universidade de São José (USJ) promove na próxima sexta-feira, dia 17, uma palestra intitulada “Património histórico, turismo e desenvolvimento: O caso de estudo da Terceira Ordem de São Francisco no Porto (2016-2020)”. A conversa conta com a presença de Gonçalo Vasconcelos e Sousa, professor da Universidade Católica Portuguesa do Porto (UCP).
A ideia é mostrar como um turismo acabou por ajudar à preservação de um lugar histórico. “A cidade do Porto registou um crescimento significativo do turismo, com resultados económicos significativos para a cidade. Nos últimos cinco anos, as receitas do turismo e as oportunidades de negócio alteraram por completo o centro histórico”, explica um comunicado.
É neste centro histórico da cidade do Porto que existem as igrejas e o Museu de São Francisco, “um complexo arquitectónico único em Portugal, visitado por quase 400 mil pessoas anualmente”. “A partir das receitas do turismo, em crescimento crescente, houve uma profunda renovação das instituições ligadas ao património cultural histórico. Em adição às políticas de valorização do património material e imaterial, as receitas obtidas tornaram possível a renovação do hospital e a sustentabilidade das actividades promovidas pela Terceira Ordem de São Francisco no Porto”, acrescenta a mesma nota.

Um homem das artes

No que diz respeito ao orador, Gonçalo de Vasconcelos e Sousa possui um doutoramento em história de arte pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde também fez a sua tese de mestrado. Entre os anos de 2011 e 2016, foi director do Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes e do Centro Interpretativo da Ourivesaria do Norte de Portugal. O professor universitário está ainda ligado à Academia Portuguesa de História e à Academia Nacional das Belas-Artes desde o ano de 2001.

13 Jan 2020

Parada | Ano Novo Chinês celebrado no centro e no norte de Macau

Orçamentado em 28,3 milhões de patacas, o evento realiza-se no terceiro e no oitavo dia do Ano Novo Lunar (27 de Janeiro e 1 de Fevereiro) e conta com um total de 34 grupos de animação, desfile de 18 carros alegóricos, concertos e fogo-de-artifício

 

[dropcap]“2[/dropcap]020, ano do rato, é o ano da dupla Primavera e é o ano propício para o casamento”, foi desta forma que o director substituto da Direcção dos Serviços de Turismo (DST), Cheng Wai Tong deu ontem o mote para a apresentação do programa da Parada de Celebração do Ano do Rato, que terá lugar no terceiro e no oitavo dia do Ano Novo Lunar (27 de Janeiro e 1 de Fevereiro). A parada, que terá lugar no centro e na zona norte da cidade, vai contar com desfiles de carros alegóricos, espectáculos culturais, fogo-de-artifício e vários passatempos.

“Ao longo do tempo temos vindo a promover o nível da qualidade da parada de recepção do Novo Ano Lunar, esperando melhorar a organização de cada edição (…), pois queremos com este grande evento do ano, proporcione uma atmosfera festiva e repleta de cultura e tradições chinesas a todos”, partilhou Cheng Wai Tong.

Assim, a primeira parada agendada para 27 de Janeiro terá início a partir das 20h no centro da cidade, mais precisamente na Praça do Lago Sai Van, em frente à Torre de Macau. O espectáculo abre com dança aérea e acrobacias que darão início a um desfile de 18 carros alegóricos, acompanhados de 34 grupos de animação locais e estrangeiros, que seguirão pela Avenida Dr. Sun Yat Sen, com ponto de chegada no Centro de Ciência de Macau.

Antes disso, a partir das 17h30 haverá também lugar para actuações diversas que antecedem o evento principal da noite, que irá contar com a presença de celebridades de Hong Kong e Macau como Selena Lee, Paisley Hu e Mandy Wong. Pelas 21h45 haverá um espectáculo de fogo-de-artifício com a duração de 15 minutos, na zona ribeirinha em frente à Torre de Macau.

Já as celebrações do dia 1 de Fevereiro, oitavo dia do Ano Novo Lunar, terão início pelas 20 horas e contará com um desfile dos 18 carros alegóricos, que partirão da Rua Norte do Patane, passando pela Avenida do Conselheiro Borja, Estrada do Arco, Estrada da Areia Preta, Avenida de Venceslau de Morais, Rua Quatro do Bairro da Areia Preta, Avenida da Longevidade e Rua do Mercado de Iao Hon. O cortejo segue depois em direcção ao ponto de chegada situado no Jardim do Mercado do Iao Hon, onde se realizará um espectáculo de encerramento que conta com actuações de artistas de Hong Kong e Macau como Louis Yuen, Germano Guilherme, Elise Lei, Elvin Chio, BoBo Chan e Kenny Lei.

De referir ainda que A Marcha do Alto do Pina, vencedora da última edição das marchas populares de Lisboa, será um dos 34 grupos que irão participar na parada.

Questionado sobre o número de espectadores esperado para este ano, o director substituto da DST, Cheng Wai Tong, disse esperar uma afluência semelhante à do ano passado, ou seja, entre 80 mil a 90 mil pessoas.

Orçamento inflaccionado

“Temos mais grupos de animação locais e também maior inflação”, foi desta forma que Cheng Wai Tong justificou ontem o orçamento de 28,3 milhões de patacas dedicado à Parada de Celebração do Ano Novo Chinês e que reflecte um aumento de três por cento em relação ao ano passado.

Confrontado sobre as recentes indicações do Governo para controlar as despesas públicas, o responsável disse apenas que os serviços de turismo receberam ordens de Ho Iat Seng “para racionalizar as despesas em função da rentabilidade e em função dos resultados”.

Já sobre tomadas medidas específicas acerca da Pneumonia de Origem Desconhecida de Wuhan, Cheng Wai Tong afirmou que os serviços de turismo estão a acompanhar a situação de perto e que tomarão medidas se vier a ser necessário.

“A DST é um dos membros do grupo de contingência e por isso temos vindo a acompanhar a situação. Até ao dia da parada ainda faltam algumas semanas e por isso vamos dar acompanhamento à evolução da pneumonia e claro que, se, entretanto, a pneumonia agravar iremos tomar as medidas necessárias”

Questionado sobre se poderá estar em causa a realização do evento devido a um surto da doença, Cheng Wai Tong afirmou que terá de ser avaliado na altura “o grau da situação da pneumonia”. “A DST não pode suspender a parada por si só e teremos de entregar um projecto ao grupo de contingência para avaliar a situação”, acrescentou.

10 Jan 2020

Parada | Ano Novo Chinês celebrado no centro e no norte de Macau

Orçamentado em 28,3 milhões de patacas, o evento realiza-se no terceiro e no oitavo dia do Ano Novo Lunar (27 de Janeiro e 1 de Fevereiro) e conta com um total de 34 grupos de animação, desfile de 18 carros alegóricos, concertos e fogo-de-artifício

 
[dropcap]“2[/dropcap]020, ano do rato, é o ano da dupla Primavera e é o ano propício para o casamento”, foi desta forma que o director substituto da Direcção dos Serviços de Turismo (DST), Cheng Wai Tong deu ontem o mote para a apresentação do programa da Parada de Celebração do Ano do Rato, que terá lugar no terceiro e no oitavo dia do Ano Novo Lunar (27 de Janeiro e 1 de Fevereiro). A parada, que terá lugar no centro e na zona norte da cidade, vai contar com desfiles de carros alegóricos, espectáculos culturais, fogo-de-artifício e vários passatempos.
“Ao longo do tempo temos vindo a promover o nível da qualidade da parada de recepção do Novo Ano Lunar, esperando melhorar a organização de cada edição (…), pois queremos com este grande evento do ano, proporcione uma atmosfera festiva e repleta de cultura e tradições chinesas a todos”, partilhou Cheng Wai Tong.
Assim, a primeira parada agendada para 27 de Janeiro terá início a partir das 20h no centro da cidade, mais precisamente na Praça do Lago Sai Van, em frente à Torre de Macau. O espectáculo abre com dança aérea e acrobacias que darão início a um desfile de 18 carros alegóricos, acompanhados de 34 grupos de animação locais e estrangeiros, que seguirão pela Avenida Dr. Sun Yat Sen, com ponto de chegada no Centro de Ciência de Macau.
Antes disso, a partir das 17h30 haverá também lugar para actuações diversas que antecedem o evento principal da noite, que irá contar com a presença de celebridades de Hong Kong e Macau como Selena Lee, Paisley Hu e Mandy Wong. Pelas 21h45 haverá um espectáculo de fogo-de-artifício com a duração de 15 minutos, na zona ribeirinha em frente à Torre de Macau.
Já as celebrações do dia 1 de Fevereiro, oitavo dia do Ano Novo Lunar, terão início pelas 20 horas e contará com um desfile dos 18 carros alegóricos, que partirão da Rua Norte do Patane, passando pela Avenida do Conselheiro Borja, Estrada do Arco, Estrada da Areia Preta, Avenida de Venceslau de Morais, Rua Quatro do Bairro da Areia Preta, Avenida da Longevidade e Rua do Mercado de Iao Hon. O cortejo segue depois em direcção ao ponto de chegada situado no Jardim do Mercado do Iao Hon, onde se realizará um espectáculo de encerramento que conta com actuações de artistas de Hong Kong e Macau como Louis Yuen, Germano Guilherme, Elise Lei, Elvin Chio, BoBo Chan e Kenny Lei.
De referir ainda que A Marcha do Alto do Pina, vencedora da última edição das marchas populares de Lisboa, será um dos 34 grupos que irão participar na parada.
Questionado sobre o número de espectadores esperado para este ano, o director substituto da DST, Cheng Wai Tong, disse esperar uma afluência semelhante à do ano passado, ou seja, entre 80 mil a 90 mil pessoas.

Orçamento inflaccionado

“Temos mais grupos de animação locais e também maior inflação”, foi desta forma que Cheng Wai Tong justificou ontem o orçamento de 28,3 milhões de patacas dedicado à Parada de Celebração do Ano Novo Chinês e que reflecte um aumento de três por cento em relação ao ano passado.
Confrontado sobre as recentes indicações do Governo para controlar as despesas públicas, o responsável disse apenas que os serviços de turismo receberam ordens de Ho Iat Seng “para racionalizar as despesas em função da rentabilidade e em função dos resultados”.
Já sobre tomadas medidas específicas acerca da Pneumonia de Origem Desconhecida de Wuhan, Cheng Wai Tong afirmou que os serviços de turismo estão a acompanhar a situação de perto e que tomarão medidas se vier a ser necessário.
“A DST é um dos membros do grupo de contingência e por isso temos vindo a acompanhar a situação. Até ao dia da parada ainda faltam algumas semanas e por isso vamos dar acompanhamento à evolução da pneumonia e claro que, se, entretanto, a pneumonia agravar iremos tomar as medidas necessárias”
Questionado sobre se poderá estar em causa a realização do evento devido a um surto da doença, Cheng Wai Tong afirmou que terá de ser avaliado na altura “o grau da situação da pneumonia”. “A DST não pode suspender a parada por si só e teremos de entregar um projecto ao grupo de contingência para avaliar a situação”, acrescentou.

10 Jan 2020

Alto do Pina desfila em Macau nas comemorações do Ano Novo chinês

[dropcap]A[/dropcap] Marcha do Alto do Pina participa este mês na parada de celebração do Ano Novo Chinês em Macau, agendada para 27 de Janeiro e 1 de Fevereiro, anunciaram hoje os Serviços de Turismo da região.

Ao todo, 34 grupos de animação participam na Parada de Celebração do Ano do Rato, cujo programa inclui um cortejo de 18 carros alegóricos e o tradicional fogo-de-artifício, indicaram as autoridades, em conferência de imprensa.

Além do grupo lisboeta, estão representados, entre outros países, o Japão, a Malásia e os Estados Unidos, acrescentaram. O primeiro dia do ano novo lunar assinala-se a 25 de janeiro, mas a parada em Macau decorre no terceiro e oitavo dia (27 de Janeiro e 1 de Fevereiro).

O evento está avaliado em 28,3 milhões de patacas, um aumento anual de 3% que os Serviços de Turismo justificaram com a inflação e a participação de mais três grupos locais. O director substituto dos Serviços de Turismo, Cheng Wai Tong, disse esperar um número de espectadores semelhante ao do ano passado: entre 80 mil a 90 mil pessoas.

9 Jan 2020

MAM | Relíquias do intercâmbio cultural entre Oriente e Ocidente em exposição

A inauguração da exposição “A Cidade Proibida e a Rota Marítima da Seda” acontece já no próximo sábado no Museu de Arte de Macau (MAM) e apresenta mais de 100 relíquias culturais do auge do intercâmbio entre civilizações

 

[dropcap]“M[/dropcap]acau foi sem dúvida um núcleo da Rota Marítima da Seda. Após os feitos portugueses na Era dos Descobrimentos, no final do século XV, Macau tornou-se um porto de trânsito entre a China e o Sudeste Asiático, Japão e Europa, e uma importante plataforma para trocas comerciais, científicas, artísticas e religiosas. Durante as dinastias Ming e Qing, missionários e pintores ocidentais que mais tarde serviriam na corte interna chinesa entraram na China continental sempre a partir de Macau”, recorda Chan Kai Chon, presidente do Instituto Cultural (IC) na nota de abertura da exposição publicada no portal online do MAM.

Para lá e para cá, o mundo nunca mais foi o mesmo e, felizmente, há objectos que podem fazer prova disso mesmo. O Museu de Arte de Macau (MAM) abre portas já no próximo sábado à segunda fase da mega-série de exposições dedicada ao tema “A Grande Viagem”, que inclui as exposições, “A Cidade Proibida e a Rota Marítima da Seda” e “Produtos Culturais e Criativos do Museu do Palácio e Área Educacional” para apresentar uma vasta colecção de relíquias culturais que testemunharam a “época dourada” da Rota da Seda.

Apresentando um total de quase 150 relíquias culturais de grande valor provenientes do acervo do Museu do Palácio, incluindo porcelanas, instrumentos científicos, relógios, artigos de uso diário, peças esmaltadas, obras de caligrafia, pinturas e tecidos relacionados com a Rota Marítima da Seda, a exposição “A Cidade Proibida e a Rota Marítima da Seda” divide-se em três secções: “Atravessando os Oceanos”, “Influência ocidental chega a oriente” e “Eclectismo”.

As peças da colecção representam “frutos das trocas e interacções das cortes Ming e Qing com o mundo exterior, ilustrando o papel significativo de Macau como antigo entreposto internacional no Extremo Oriente”, pode ler-se num comunicado oficial.

Este conjunto de relíquias culturais inclui sobretudo tributos apresentados por enviados estrangeiros, presentes e objectos trazidos por missionários ocidentais e caligrafia e pinturas produzidas já na corte por esses missionários, bem como vários produtos comprados ou feitos por encomenda da corte ou por oficinas imperiais ou provinciais, imitando e adaptando criativamente os produtos importados.

Tesouros ocultos

Já a exposição “Produtos Culturais e Criativos do Museu do Palácio e Área Educacional” pretende dar a conhecer a cultura que se esconde por trás dos muros da Cidade Proibida a partir de diferentes perspectivas e “através da apresentação de diferentes aspectos, incluindo trajes e joias da corte, relíquias culturais e objectos relacionados com os mares e a astronomia usados no Palácio, relógios, os 24 termos solares e a vida na corte”.

Exibindo produtos culturais e criativos que evidenciam o valor cultural intrínseco da colecção do Museu do Palácio, a mostra pretende rejuvenescer a cultura tradicional, dando a conhecer aos visitantes a história do intercâmbio comercial e artístico que se desenvolveu ao longo da Rota Marítima da Seda e revelando ao mesmo tempo a vida da corte e a sua cultura.

“Macau foi sem dúvida um núcleo da Rota Marítima da Seda. Após os feitos portugueses na Era dos Descobrimentos, no final do século XV, Macau tornou-se um porto de trânsito entre a China e o Sudeste Asiático, Japão e Europa, e uma importante plataforma para trocas comerciais, científicas, artísticas e religiosas. Durante as dinastias Ming e Qing, missionários e pintores ocidentais que mais tarde serviriam na corte interna chinesa entraram na China continental sempre a partir de Macau”, disse na nota oficial da exposição, em jeito de remate, Chan Kai Chon.

8 Jan 2020

MAM | Relíquias do intercâmbio cultural entre Oriente e Ocidente em exposição

A inauguração da exposição “A Cidade Proibida e a Rota Marítima da Seda” acontece já no próximo sábado no Museu de Arte de Macau (MAM) e apresenta mais de 100 relíquias culturais do auge do intercâmbio entre civilizações

 
[dropcap]“M[/dropcap]acau foi sem dúvida um núcleo da Rota Marítima da Seda. Após os feitos portugueses na Era dos Descobrimentos, no final do século XV, Macau tornou-se um porto de trânsito entre a China e o Sudeste Asiático, Japão e Europa, e uma importante plataforma para trocas comerciais, científicas, artísticas e religiosas. Durante as dinastias Ming e Qing, missionários e pintores ocidentais que mais tarde serviriam na corte interna chinesa entraram na China continental sempre a partir de Macau”, recorda Chan Kai Chon, presidente do Instituto Cultural (IC) na nota de abertura da exposição publicada no portal online do MAM.
Para lá e para cá, o mundo nunca mais foi o mesmo e, felizmente, há objectos que podem fazer prova disso mesmo. O Museu de Arte de Macau (MAM) abre portas já no próximo sábado à segunda fase da mega-série de exposições dedicada ao tema “A Grande Viagem”, que inclui as exposições, “A Cidade Proibida e a Rota Marítima da Seda” e “Produtos Culturais e Criativos do Museu do Palácio e Área Educacional” para apresentar uma vasta colecção de relíquias culturais que testemunharam a “época dourada” da Rota da Seda.
Apresentando um total de quase 150 relíquias culturais de grande valor provenientes do acervo do Museu do Palácio, incluindo porcelanas, instrumentos científicos, relógios, artigos de uso diário, peças esmaltadas, obras de caligrafia, pinturas e tecidos relacionados com a Rota Marítima da Seda, a exposição “A Cidade Proibida e a Rota Marítima da Seda” divide-se em três secções: “Atravessando os Oceanos”, “Influência ocidental chega a oriente” e “Eclectismo”.
As peças da colecção representam “frutos das trocas e interacções das cortes Ming e Qing com o mundo exterior, ilustrando o papel significativo de Macau como antigo entreposto internacional no Extremo Oriente”, pode ler-se num comunicado oficial.
Este conjunto de relíquias culturais inclui sobretudo tributos apresentados por enviados estrangeiros, presentes e objectos trazidos por missionários ocidentais e caligrafia e pinturas produzidas já na corte por esses missionários, bem como vários produtos comprados ou feitos por encomenda da corte ou por oficinas imperiais ou provinciais, imitando e adaptando criativamente os produtos importados.

Tesouros ocultos

Já a exposição “Produtos Culturais e Criativos do Museu do Palácio e Área Educacional” pretende dar a conhecer a cultura que se esconde por trás dos muros da Cidade Proibida a partir de diferentes perspectivas e “através da apresentação de diferentes aspectos, incluindo trajes e joias da corte, relíquias culturais e objectos relacionados com os mares e a astronomia usados no Palácio, relógios, os 24 termos solares e a vida na corte”.
Exibindo produtos culturais e criativos que evidenciam o valor cultural intrínseco da colecção do Museu do Palácio, a mostra pretende rejuvenescer a cultura tradicional, dando a conhecer aos visitantes a história do intercâmbio comercial e artístico que se desenvolveu ao longo da Rota Marítima da Seda e revelando ao mesmo tempo a vida da corte e a sua cultura.
“Macau foi sem dúvida um núcleo da Rota Marítima da Seda. Após os feitos portugueses na Era dos Descobrimentos, no final do século XV, Macau tornou-se um porto de trânsito entre a China e o Sudeste Asiático, Japão e Europa, e uma importante plataforma para trocas comerciais, científicas, artísticas e religiosas. Durante as dinastias Ming e Qing, missionários e pintores ocidentais que mais tarde serviriam na corte interna chinesa entraram na China continental sempre a partir de Macau”, disse na nota oficial da exposição, em jeito de remate, Chan Kai Chon.

8 Jan 2020

“1917” de Sam Mendes ganha Globos de Ouro para melhor filme e realizador

[dropcap]O[/dropcap]s filmes “1917”, de Sam Mendes, e “Era uma Vez… em Hollywood”, de Quentin Tarantino, foram os grandes vencedores da 77.ª edição dos Globos de Ouro, que trouxe várias surpresas na cerimónia desta madrugada em Los Angeles.

O filme “1917” foi coroado com o Globo de Ouro para melhor Drama, batendo “Joker”, “Marriage Story”, “O Irlandês” e “Os Dois Papas”, uma escolha inesperada da Associação da Crítica Estrangeira em Hollywood.
“1917” deu ainda a Sam Mendes a estatueta de Melhor Realizador, numa categoria onde estavam também nomeados Martin Scorsese com “O Irlandês” e Quentin Tarantino. “É difícil fazer filmes sem grandes estrelas e espero que as pessoas o vão ver no grande ecrã, onde foi feito para ver”, disse Sam Mendes ao aceitar o galardão. “1917” é protagonizado por dois actores britânicos pouco conhecidos, George MacKay e Dean-Charles Chapman.

Já “Era Uma Vez… em Hollywood” confirmou o favoritismo vencendo o globo na categoria de Comédia ou Musical e dando ainda a Brad Pitt o galardão de Melhor Actor Secundário em Comédia ou Musical e a Quentin Tarantino a estatueta para Melhor Argumento. De cinco nomeações o filme venceu três, o melhor resultado entre os títulos mais nomeados.

“Joker”, de Todd Phillips, deu a Joaquin Phoenix o Globo de Melhor Actor em filme dramático e ainda venceu na categoria de melhor banda sonora original, premiando a compositora islandesa Hildur Guönadóttir.

Da lista de surpresas consta a vitória do filme de animação “Missing Link”, da Laika Entertainment, superando os pesos-pesados da Disney – “Frozen 2″, Toy Story 4” e “O Rei Leão” – e “Como Treinares o Teu Dragão: O Mundo Secreto”, da Universal, o que gerou grande comoção na cerimónia.

No sentido inverso, “O Irlandês” de Martin Scorsese e com Al Pacino não recebeu qualquer dos Globos de Ouro entre as cinco nomeações que tinha. Também o filme com mais nomeações (seis), “Marriage Story”, de Noah Baumbach, saiu da cerimónia apenas com uma estatueta, entregue a Laura Dern na categoria de Actriz Secundária.

Ambos os títulos são da plataforma Netflix, que não confirmou as expectativas geradas pelo elevado número de nomeações que recebeu para esta edição dos Globos de Ouro: de um total de 17, venceu apenas dois.

Na televisão, foi a HBO, Hulu e Amazon Prime que dominaram. A série “Succession” da HBO levou para casa o Globo mais cobiçado de melhor série dramática e o seu protagonista Brian Cox, que interpreta o magnata Logan Roy, recebeu o galardão de melhor actor em série dramática.

“Chernobyl”, também da HBO, foi considerada a melhor série limitada e Stellan Skarsgård venceu o globo para actor secundário em série, série limitada ou filme para televisão.

Na comédia, e tal como aconteceu nos prémios Emmy, em Setembro de 2019, “Fleabag” da Amazon Prime foi a melhor série e Phoebe Waller-Bridge recebeu o Globo de melhor actriz em Comédia ou Musical.
Olivia Colman foi premiada pelo desempenho em “The Crown”, da Netflix, levando o Globo para Melhor Actriz em Série Dramática, Patricia Arquette foi a Melhor Actriz em Série Limitada por “The Act” (Hulu) e Renée Zellweger Melhor Actriz em Filme Dramático, por “Judy”.

Entre os títulos que não conseguiram qualquer estatueta estão “Os Dois Papas”, “Knives Out” e “The Marvelous Ms. Maisel”. “Parasitas”, do sul-coreano Bong Joon-ho, venceu na categoria de Filme em Língua Estrangeira, tal como esperado.

7 Jan 2020

Festival Fringe | Os poemas musicados que contam como foi e é Macau

A Casa de Portugal em Macau apresenta nos dias 11 e 12 deste mês o espectáculo “Era uma vez em Macau”, com poemas musicados da autoria de Diana Soeiro. A ideia é que o público presente na Fortaleza do Monte e no Jardim Camões possa descobrir mais sobre o passado e o presente de Macau num espectáculo que junta música e animação

 

[dropcap]T[/dropcap]udo começou em Setembro do ano passado, quando a Casa de Portugal em Macau (CPM) levou aos palcos do teatro D. Pedro V o espectáculo “Era uma vez em Macau”, a pensar nos mais pequenos. O mesmo projecto integra agora o cartaz da edição deste ano do Festival Fringe, com o espectáculo a voltar a ser mostrado ao público nos dias 11 e 12 deste mês na Fortaleza do Monte e Jardim Camões.

O espectáculo tem como conceitos principais a poesia musicada e animação infantil. Diana Soeiro, coordenadora da CPM e autora dos poemas, contou ao HM o que o público pode esperar de um projecto que, inicialmente, era pessoal.

“Foi pensado para celebrar os 20 anos de Macau, mas com o objectivo de sensibilizar os mais pequenos para a história e cultura de Macau, para que ganhassem consciência daquilo que os rodeia. Eu fiz os poemas e a nossa equipa de músicos da CPM fez a parte da composição musical.”

A possibilidade de participação no Fringe surgiu depois, com a decisão do Instituto Cultural (IC) em integrar o espectáculo “Era uma vez em Macau” no cartaz da 19ª edição do evento.

“É um concerto onde vão ser apresentadas 13 músicas e vai ter animadores. Pensámos em criar personagens porque os poemas falam de personagens que podem estar relacionadas com o imaginário das crianças sobre Macau. Vamos ter um dragão a interagir com os mais pequenos, por exemplo. Vamos ter mais coisas, mas tem de ser surpresa. Também vamos ter um número de marionetas para interagir com o público.”

Entre o D. Pedro V e o Fringe foram necessárias adaptações. “Quando apresentámos o projecto em Setembro foi em formato de auditório, mas adaptámos o cenário e a experiência dos animadores para o conceito de um espectáculo ao ar livre.”

Diana Soeiro, mãe de três crianças, cresceu em Macau e pretende manter a memória de uma terra que sente sua. “Os poemas que escrevi são dirigidos às crianças, falam de alguns aspectos da história de Macau. O desafio foi pesquisar e tentar transmitir esses aspectos da história e cultura de Macau com uma linguagem acessível às crianças.”

O disco que serve de mote ao espectáculo tem, assim, canções sobre o Farol da Guia, Jardim Camões, o Cotai ou o Jetfoil entre Macau e Hong Kong. “A ideia era conciliar aspectos do passado com Macau mais actual para que através das músicas tenham mais vontade de conhecer e perceber melhor o que os rodeia.”

Ir além da comunidade

Para esta edição do Fringe, Diana Soeiro tem expectativas elevadas, uma vez que no último ano “o espectáculo da CPM contou com um público muito participativo”. “Há uma diferença em relação aos anos anteriores, que é o facto de termos dois dias de espectáculo. Um deles é na Fortaleza do Monte e aí estamos a contar com menos público português, será um espectáculo mais direccionado para os turistas. Vamos ter de apostar mais na animação porque terão mais dificuldade em perceber as letras. No Jardim Camões estamos à espera de um público português.”

Para a coordenadora da CPM, estes espectáculos ajudam a associação a expandir-se a toda a sociedade e a chegar a um público mais vasto. “Sentimos que através destes projectos conseguimos concretizar esta parte do entretenimento dos residentes, mas que também divulgamos o português. O nosso objectivo é divulgar a língua e a cultura portuguesas e Macau. Através destes projectos conseguimos chegar a um público muitíssimo variado e divulgar o trabalho das casas. Os turistas e a comunidade chinesa aderem com enorme entusiasmo.”

7 Jan 2020

Festival Fringe | Os poemas musicados que contam como foi e é Macau

A Casa de Portugal em Macau apresenta nos dias 11 e 12 deste mês o espectáculo “Era uma vez em Macau”, com poemas musicados da autoria de Diana Soeiro. A ideia é que o público presente na Fortaleza do Monte e no Jardim Camões possa descobrir mais sobre o passado e o presente de Macau num espectáculo que junta música e animação

 
[dropcap]T[/dropcap]udo começou em Setembro do ano passado, quando a Casa de Portugal em Macau (CPM) levou aos palcos do teatro D. Pedro V o espectáculo “Era uma vez em Macau”, a pensar nos mais pequenos. O mesmo projecto integra agora o cartaz da edição deste ano do Festival Fringe, com o espectáculo a voltar a ser mostrado ao público nos dias 11 e 12 deste mês na Fortaleza do Monte e Jardim Camões.
O espectáculo tem como conceitos principais a poesia musicada e animação infantil. Diana Soeiro, coordenadora da CPM e autora dos poemas, contou ao HM o que o público pode esperar de um projecto que, inicialmente, era pessoal.
“Foi pensado para celebrar os 20 anos de Macau, mas com o objectivo de sensibilizar os mais pequenos para a história e cultura de Macau, para que ganhassem consciência daquilo que os rodeia. Eu fiz os poemas e a nossa equipa de músicos da CPM fez a parte da composição musical.”
A possibilidade de participação no Fringe surgiu depois, com a decisão do Instituto Cultural (IC) em integrar o espectáculo “Era uma vez em Macau” no cartaz da 19ª edição do evento.
“É um concerto onde vão ser apresentadas 13 músicas e vai ter animadores. Pensámos em criar personagens porque os poemas falam de personagens que podem estar relacionadas com o imaginário das crianças sobre Macau. Vamos ter um dragão a interagir com os mais pequenos, por exemplo. Vamos ter mais coisas, mas tem de ser surpresa. Também vamos ter um número de marionetas para interagir com o público.”
Entre o D. Pedro V e o Fringe foram necessárias adaptações. “Quando apresentámos o projecto em Setembro foi em formato de auditório, mas adaptámos o cenário e a experiência dos animadores para o conceito de um espectáculo ao ar livre.”
Diana Soeiro, mãe de três crianças, cresceu em Macau e pretende manter a memória de uma terra que sente sua. “Os poemas que escrevi são dirigidos às crianças, falam de alguns aspectos da história de Macau. O desafio foi pesquisar e tentar transmitir esses aspectos da história e cultura de Macau com uma linguagem acessível às crianças.”
O disco que serve de mote ao espectáculo tem, assim, canções sobre o Farol da Guia, Jardim Camões, o Cotai ou o Jetfoil entre Macau e Hong Kong. “A ideia era conciliar aspectos do passado com Macau mais actual para que através das músicas tenham mais vontade de conhecer e perceber melhor o que os rodeia.”

Ir além da comunidade

Para esta edição do Fringe, Diana Soeiro tem expectativas elevadas, uma vez que no último ano “o espectáculo da CPM contou com um público muito participativo”. “Há uma diferença em relação aos anos anteriores, que é o facto de termos dois dias de espectáculo. Um deles é na Fortaleza do Monte e aí estamos a contar com menos público português, será um espectáculo mais direccionado para os turistas. Vamos ter de apostar mais na animação porque terão mais dificuldade em perceber as letras. No Jardim Camões estamos à espera de um público português.”
Para a coordenadora da CPM, estes espectáculos ajudam a associação a expandir-se a toda a sociedade e a chegar a um público mais vasto. “Sentimos que através destes projectos conseguimos concretizar esta parte do entretenimento dos residentes, mas que também divulgamos o português. O nosso objectivo é divulgar a língua e a cultura portuguesas e Macau. Através destes projectos conseguimos chegar a um público muitíssimo variado e divulgar o trabalho das casas. Os turistas e a comunidade chinesa aderem com enorme entusiasmo.”

7 Jan 2020

Cinema | Extensão a Macau do Festival DocLisboa arranca amanhã

[dropcap]O[/dropcap] filme “Macau 20 anos”, de Carlos Fraga, abre amanhã a sétima edição da extensão a Macau do DocLisboa, uma iniciativa organizada pelo Instituto Português do Oriente (IPOR), foi ontem anunciado.

Até 11 de Janeiro vão ser exibidas nove obras de realizadores portugueses, apresentadas no 16.ª edição do Festival Internacional de Cinema DocLisboa 2018, indicou em comunicado o IPOR.

Além destas nove obras de cinema documental, serão também apresentadas duas produções locais, “uma no âmbito da colaboração com a Creative Macau e uma outra sobre os 20 anos de Macau após a transição” da administração do território de Portugal para a China, em 20 de Dezembro de 1999, referiu.

Os filmes de Amaranta Cesar, André Guimar, Leonor Teles, Gonçalo Magalhães, Carlos Miranda, Manuel Botelho, Melanie Pereira, Mariana Santana, e da realizadora de Macau Lam Kin-Kuan, vencedora dos prémios Melhor Realizador, Melhor Filme Local e Melhor filme da competição Identidade Cultural de Macau do Sound & Image Chalenge de 2018, vão marcar esta edição que pretende colocar “em diálogo expressões artísticas oriundas” de Portugal e Macau.

Laura Marques, realizadora de “Vacas e Rainhas”, distinguido com uma menção honrosa do júri da competição portuguesa do Doc Lisboa e com o prémio da Fundação INATEL para melhor filme de temática associada a práticas e tradições culturais e ao património imaterial da humanidade, vai estar em Macau para uma conversa com o público, após a exibição do filme, adiantou o IPOR.

A mostra termina, no sábado, com “Vádio”, de Stefan Lechner, vencedor do Prémio do Jornal Público para Melhor Filme Português da edição do Doclisboa’18. As sessões, com entrada livre, têm início às 19h, no auditório Dr. Stanley Ho, do Consulado-Geral de Portugal em Macau e Hong Kong. No sábado, dia 11, são feitas duas sessões, com início às 17h e às 19h.

6 Jan 2020

Cinema | Extensão a Macau do Festival DocLisboa arranca amanhã

[dropcap]O[/dropcap] filme “Macau 20 anos”, de Carlos Fraga, abre amanhã a sétima edição da extensão a Macau do DocLisboa, uma iniciativa organizada pelo Instituto Português do Oriente (IPOR), foi ontem anunciado.
Até 11 de Janeiro vão ser exibidas nove obras de realizadores portugueses, apresentadas no 16.ª edição do Festival Internacional de Cinema DocLisboa 2018, indicou em comunicado o IPOR.
Além destas nove obras de cinema documental, serão também apresentadas duas produções locais, “uma no âmbito da colaboração com a Creative Macau e uma outra sobre os 20 anos de Macau após a transição” da administração do território de Portugal para a China, em 20 de Dezembro de 1999, referiu.
Os filmes de Amaranta Cesar, André Guimar, Leonor Teles, Gonçalo Magalhães, Carlos Miranda, Manuel Botelho, Melanie Pereira, Mariana Santana, e da realizadora de Macau Lam Kin-Kuan, vencedora dos prémios Melhor Realizador, Melhor Filme Local e Melhor filme da competição Identidade Cultural de Macau do Sound & Image Chalenge de 2018, vão marcar esta edição que pretende colocar “em diálogo expressões artísticas oriundas” de Portugal e Macau.
Laura Marques, realizadora de “Vacas e Rainhas”, distinguido com uma menção honrosa do júri da competição portuguesa do Doc Lisboa e com o prémio da Fundação INATEL para melhor filme de temática associada a práticas e tradições culturais e ao património imaterial da humanidade, vai estar em Macau para uma conversa com o público, após a exibição do filme, adiantou o IPOR.
A mostra termina, no sábado, com “Vádio”, de Stefan Lechner, vencedor do Prémio do Jornal Público para Melhor Filme Português da edição do Doclisboa’18. As sessões, com entrada livre, têm início às 19h, no auditório Dr. Stanley Ho, do Consulado-Geral de Portugal em Macau e Hong Kong. No sábado, dia 11, são feitas duas sessões, com início às 17h e às 19h.

6 Jan 2020

Circum-navegação | Joaquim Magalhães de Castro participa na expedição do navio Sagres

Joaquim Magalhães de Castro, jornalista freelancer, fotógrafo e autor com ligações a Macau, irá participar na expedição que a tripulação do navio Sagres iniciou ontem para celebrar os 500 anos da viagem de circum-navegação comandada por Fernão de Magalhães. A viagem termina em Julho, no Japão

Com Lusa 

 

[dropcap]O[/dropcap] navio Sagres vai realizar a sua quarta e mais longa viagem de circum-navegação. Deve atracar em Tóquio a 18 de Julho, onde será “a casa de Portugal” durante os Jogos Olímpicos 2020.

A missão está enquadrada no programa das comemorações do V Centenário da Circum-Navegação do navegador português Fernão de Magalhães, que arrancou ontem após a cerimónia de largada, que contou com a presença do Presidente da República. Marcelo Rebelo de Sousa entregou à tripulação a bandeira que os atletas portugueses irão utilizar nos Jogos Olímpicos de Tóquio, onde o navio atracará em 18 de Julho.

Joaquim Magalhães de Castro, jornalista freelancer, autor e fotógrafo irá participar na expedição, mas embarcará apenas em algumas tiradas, embarcando em Moçambique. Neste momento, o autor encontra-se na Indonésia, não tendo sido possível, até ao fecho da edição, estabelecer contacto.

De acordo com a agência Lusa, os afazeres foram muitos até à preparação da viagem, com constantes sons de martelos e berbequins, a par com ensaios de discursos e revisões de procedimentos.

O comandante do navio Sagres, Maurício Camilo, não escondeu a ansiedade destes dias que antecederam uma viagem que pretende fazer num ano o que o navegador português fez em três, há cinco séculos, e que percorrerá 41.258 milhas náuticas em 6.782 horas de navegação. “Estamos num frenesim na preparação do navio, no abastecimento do navio e, ao mesmo tempo, a tentar deixar as nossas vidas em terra o mais organizadas possível. Juntando tudo é um frenesim terrível até à largada”, disse o comandante à Lusa, na sexta-feira.

Desafios da viagem

Para Maurício Camilo, o principal desafio da missão é “a própria dimensão da viagem que vai demorar um ano e seis dias, 41 mil milhas, e que vai exigir das pessoas e ao navio algum esforço e, em determinadas alturas, bastante esforço”.

O comandante elege como ponto alto desta missão a presença em Tóquio durante os Jogos Olímpicos, como Casa de Portugal, e a comemoração dos 500 anos da entrada da esquadra de Magalhães no Estreito de Magalhães, em 20 de Outubro. Esta será, de resto, a tirada mais complicada, não só porque é muito longa (32 dias), das maiores que o Sagres já navegou, mas também porque é feita “numa área em que as condições meteorológicas normalmente não são muito favoráveis”. Este deverá ser “o maior desafio em termos de meteorologia”, até porque é esperado mau tempo, adiantou.

Ao leme do navio estará a tenente Diana Azevedo, 29 anos e na Marinha desde 2008, que à Lusa sublinhou a particularidade do navio Sagres: “Além da navegação a motor, temos a componente vélica que nos caracteriza na navegação, nomeadamente oceânica”.

Se, em termos logísticos, o maior desafio passa por preparar o navio, em termos humanos, o repto é manter o espírito de coesão a bordo. “Em termos de convivência, o mais importante é manter uma coesão, um espírito a bordo. Isso ajuda bastante”, disse, sublinhando que as comunicações disponíveis a bordo e nos portos onde o navio vai atracar ajudam a matar as saudades.

Próxima paragem: Espanha

O navio fará a primeira paragem esta sexta-feira, em Tenerife, Espanha. Para Diana Azevedo, este será sem dúvida o seu maior desafio profissional. “Como chefe de serviço de navegação, é um grande desafio. Vou aprender muito na minha área – meteorologia. Vai ser uma experiência totalmente diferente do que estávamos habituados, principalmente pela duração da missão”, explicou.

À volta com as compras anda o primeiro sargento Vítor Rafael, despenseiro no navio Sagres e que tenta assegurar que nada falte na mesa dos 144 tripulantes. Há cerca de um mês que os armazéns começaram a encher-se de secos, como arroz, massa, enlatados. Seguiram-se os congelados – cerca de 12 mil quilos de carne e peixe. Ovos, verdes e fruta também estão assegurados, pelo menos até à próxima paragem em terra.

De acordo com Vítor Rafael, para esta missão foram adquiridas duas toneladas de bacalhau, 3.000 quilos de batatas e 1.000 quilos de cebolas, além de 360 ovos, água, charcutaria, entre outros produtos alimentares, que deverão ser repostos durante as paragens nos 22 portos de 19 países que a viagem contempla.

Miguel Vítor, 25 anos, segundo marinheiro e operador de comunicações, tem consciência que esta é uma viagem histórica e foi por isso que se voluntariou. Acredita que estes últimos dias antes da largada são “os mais complicados”, não só ao nível do trabalho, como a nível pessoal, que “é ainda pior”. “Vai ser um desafio trabalhar com vários tipos de equipamentos e de frequências, mas o importante é que a mensagem chegue a bom porto”, apontou, em relação à sua área profissional.

Para Miguel Vítor, a grande vantagem do navio Sagres, em termos de comunicações, é o satélite que transporta e que, em caso de emergência ou para uma comunicação mais rápida, pode ser utilizado para contactar seja com quem for e para que nível for. E nem as saudades que diz serem complicadas de gerir refreiam o entusiasmo deste navegador. “É para isto que um marinheiro português é feito: para estar no mar e conhecer o mundo”, atirou.

A primeira viagem do navio Sagres com a bandeira portuguesa realizou-se em 25 de Abril de 1962. Já realizou três viagens de circum-navegação em 1978/79, 1983/84 e 2010, mas nenhuma tão longa como a que começou ontem.

6 Jan 2020

Circum-navegação | Joaquim Magalhães de Castro participa na expedição do navio Sagres

Joaquim Magalhães de Castro, jornalista freelancer, fotógrafo e autor com ligações a Macau, irá participar na expedição que a tripulação do navio Sagres iniciou ontem para celebrar os 500 anos da viagem de circum-navegação comandada por Fernão de Magalhães. A viagem termina em Julho, no Japão

Com Lusa 
 
[dropcap]O[/dropcap] navio Sagres vai realizar a sua quarta e mais longa viagem de circum-navegação. Deve atracar em Tóquio a 18 de Julho, onde será “a casa de Portugal” durante os Jogos Olímpicos 2020.
A missão está enquadrada no programa das comemorações do V Centenário da Circum-Navegação do navegador português Fernão de Magalhães, que arrancou ontem após a cerimónia de largada, que contou com a presença do Presidente da República. Marcelo Rebelo de Sousa entregou à tripulação a bandeira que os atletas portugueses irão utilizar nos Jogos Olímpicos de Tóquio, onde o navio atracará em 18 de Julho.
Joaquim Magalhães de Castro, jornalista freelancer, autor e fotógrafo irá participar na expedição, mas embarcará apenas em algumas tiradas, embarcando em Moçambique. Neste momento, o autor encontra-se na Indonésia, não tendo sido possível, até ao fecho da edição, estabelecer contacto.
De acordo com a agência Lusa, os afazeres foram muitos até à preparação da viagem, com constantes sons de martelos e berbequins, a par com ensaios de discursos e revisões de procedimentos.
O comandante do navio Sagres, Maurício Camilo, não escondeu a ansiedade destes dias que antecederam uma viagem que pretende fazer num ano o que o navegador português fez em três, há cinco séculos, e que percorrerá 41.258 milhas náuticas em 6.782 horas de navegação. “Estamos num frenesim na preparação do navio, no abastecimento do navio e, ao mesmo tempo, a tentar deixar as nossas vidas em terra o mais organizadas possível. Juntando tudo é um frenesim terrível até à largada”, disse o comandante à Lusa, na sexta-feira.

Desafios da viagem

Para Maurício Camilo, o principal desafio da missão é “a própria dimensão da viagem que vai demorar um ano e seis dias, 41 mil milhas, e que vai exigir das pessoas e ao navio algum esforço e, em determinadas alturas, bastante esforço”.
O comandante elege como ponto alto desta missão a presença em Tóquio durante os Jogos Olímpicos, como Casa de Portugal, e a comemoração dos 500 anos da entrada da esquadra de Magalhães no Estreito de Magalhães, em 20 de Outubro. Esta será, de resto, a tirada mais complicada, não só porque é muito longa (32 dias), das maiores que o Sagres já navegou, mas também porque é feita “numa área em que as condições meteorológicas normalmente não são muito favoráveis”. Este deverá ser “o maior desafio em termos de meteorologia”, até porque é esperado mau tempo, adiantou.
Ao leme do navio estará a tenente Diana Azevedo, 29 anos e na Marinha desde 2008, que à Lusa sublinhou a particularidade do navio Sagres: “Além da navegação a motor, temos a componente vélica que nos caracteriza na navegação, nomeadamente oceânica”.
Se, em termos logísticos, o maior desafio passa por preparar o navio, em termos humanos, o repto é manter o espírito de coesão a bordo. “Em termos de convivência, o mais importante é manter uma coesão, um espírito a bordo. Isso ajuda bastante”, disse, sublinhando que as comunicações disponíveis a bordo e nos portos onde o navio vai atracar ajudam a matar as saudades.

Próxima paragem: Espanha

O navio fará a primeira paragem esta sexta-feira, em Tenerife, Espanha. Para Diana Azevedo, este será sem dúvida o seu maior desafio profissional. “Como chefe de serviço de navegação, é um grande desafio. Vou aprender muito na minha área – meteorologia. Vai ser uma experiência totalmente diferente do que estávamos habituados, principalmente pela duração da missão”, explicou.
À volta com as compras anda o primeiro sargento Vítor Rafael, despenseiro no navio Sagres e que tenta assegurar que nada falte na mesa dos 144 tripulantes. Há cerca de um mês que os armazéns começaram a encher-se de secos, como arroz, massa, enlatados. Seguiram-se os congelados – cerca de 12 mil quilos de carne e peixe. Ovos, verdes e fruta também estão assegurados, pelo menos até à próxima paragem em terra.
De acordo com Vítor Rafael, para esta missão foram adquiridas duas toneladas de bacalhau, 3.000 quilos de batatas e 1.000 quilos de cebolas, além de 360 ovos, água, charcutaria, entre outros produtos alimentares, que deverão ser repostos durante as paragens nos 22 portos de 19 países que a viagem contempla.
Miguel Vítor, 25 anos, segundo marinheiro e operador de comunicações, tem consciência que esta é uma viagem histórica e foi por isso que se voluntariou. Acredita que estes últimos dias antes da largada são “os mais complicados”, não só ao nível do trabalho, como a nível pessoal, que “é ainda pior”. “Vai ser um desafio trabalhar com vários tipos de equipamentos e de frequências, mas o importante é que a mensagem chegue a bom porto”, apontou, em relação à sua área profissional.
Para Miguel Vítor, a grande vantagem do navio Sagres, em termos de comunicações, é o satélite que transporta e que, em caso de emergência ou para uma comunicação mais rápida, pode ser utilizado para contactar seja com quem for e para que nível for. E nem as saudades que diz serem complicadas de gerir refreiam o entusiasmo deste navegador. “É para isto que um marinheiro português é feito: para estar no mar e conhecer o mundo”, atirou.
A primeira viagem do navio Sagres com a bandeira portuguesa realizou-se em 25 de Abril de 1962. Já realizou três viagens de circum-navegação em 1978/79, 1983/84 e 2010, mas nenhuma tão longa como a que começou ontem.

6 Jan 2020

Marilyn Manson estreia-se em concerto em Hong Kong

[dropcap]Q[/dropcap]uase 30 anos depois da formação de Marilyn Manson & the Spooky Kids, o projecto inicial que apresentaria ao mundo uma das figuras mais chocantes do mundo do rock, Marilyn Manson anuncia um concerto em Hong Kong. O veterano apresenta-se ao vivo pela primeira vez na região vizinha no dia 18 de Março, no Hall 10 da AsiaWorld-Expo. Os bilhetes estão à venda há sensivelmente uma semana e custam 898 HKD.

Com uma dezena de discos de originais na bagagem, os últimos concertos da digressão norte-americana de Marilyn Manson, que terminou em Novembro, tiveram alinhamentos muito focados nos discos mais populares do músico: “Antichrist Superstar”, de 1996, e “Mechanical Animals” de 1998.

Com uma carreira longa, Manson continua a gerar controvérsia devido às imagens e discursos anti-religiosos, frequentes referências a uma vida de deboche, sexo e drogas, que ainda se vislumbram no último videoclip do músico “God’s Gonna Cut You Down”, uma versão de Johnny Cash. No vídeo, Marilyn Manson brinca com crucifixos e uma caçadeira e é enterrado vivo. Tudo situações naturais no imaginário do artista, que frequentemente, ao longo dos anos, teve grupos religiosos a protestar à porta dos seus concertos.

Semanas depois do lançamento da versão da música de Johnny Cash, Marilyn Manson divulgou outra adaptação, desta feita do clássico dos The Doors “The End”. O hino imortalizado por Jim Morrison conhece assim uma nova textura, mais sinistra e assombrosa, com vocalizações roucas e um trecho em spoken word.

Adorado e odiado

Apesar da imensa legião de fãs em todo o mundo, Marilyn Manson tem angariado muitos inimigos. Uma das razões mais infames foi a moralista ligação entre o conteúdo violento das suas letras e o massacre de Columbine, uma vez que Eric Harris e Dylan Klebold eram assumidos fãs do músico. Importa recordar que em Abril de 1999, Harris e Klebold entraram no liceu onde estudavam e assassinaram 13 pessoas e deixaram feridas outras 24 antes de tomarem a própria vida.

Imediatamente após o massacre, muitos grupos e membros de movimentos religiosos apontaram o dedo a Marilyn Manson como a fonte de inspiração para o massacre de Columbine. Inclusive, correu o boato que os dois jovens estariam a usar t-shirts da banda durante a chacina algo que, apesar de ter sido desmentido pelas autoridades, não acalmou a ira dos grupos religiosos e de algumas facções políticas mais conservadoras. A pressão levou mesmo a banda a cancelar os últimos concertos da tour americana, em respeito pelas vítimas e as suas famílias.

Passados um par de dias dos cancelamentos, um sempre eloquente Marilyn Manson publicou um artigo de opinião na revista Rolling Stone a apontar o dedo à cultura de armas dos Estados Unidos, à influência política da National Rifle Association e à cobertura irresponsável dos meios de comunicação social que preferem encontrar bodes expiatórios a debater assuntos de relevo social.

Esta foi uma das muitas batalhas mediáticas que Marilyn Manson travou, um músico que nunca fugiu às consequências do choque que a sua figura provoca. O música norte-americano chega daqui a três meses, apetece dizer tarde demais, a um palco de Hong Kong.

3 Jan 2020

Festival Fringe | Espectáculos ganham duas datas adicionais

Devido à procura de bilhetes, o Instituto Cultural decidiu adicionar duas datas aos espectáculos “Encontro para Jantar Binaural” e “Guia da Propriedade na Casa de Lou Kau”, marcadas para 10 e 15 de Janeiro, respectivamente. Os dois espectáculos integram a agenda do Festival Fringe, que acontece entre os dias 10 e 19 deste mês

 

[dropcap]O[/dropcap] Instituto Cultural (IC) decidiu criar duas datas adicionais para dois espectáculos da 19ª edição do Festival Fringe, que acontece entre os dias 10 e 19 deste mês, uma vez que a procura pelos bilhetes tem sido muita.

De acordo com um comunicado oficial, o espectáculo “Encontro para Jantar Binaural” ganha a data adicional de 10 de Janeiro, pelas 21h, estando a data original marcada para os dias 11 e 12. Já o espectáculo multimédia “Guia da Propriedade na Casa de Lou Kau”, de Jay Lei e Shuk Man Lee acontece também a 15 de Janeiro pelas 19h30, com as datas originais a 16 e 17 de Janeiro.

Os bilhetes para estes dois espectáculos começaram a ser vendidos em Dezembro e já tinham esgotado. Os ingressos para as duas datas adicionais encontram-se à venda desde ontem.

Com um programa composto por 17 espectáculos e mais 13 actividades de extensão, que prometem levar o público a “vários lugares e a viajar pelas ruas e bairros de Macau, desfrutando de uma jornada plena de fantasia”, o Fringe tem tido enorme procura, uma vez que “os bilhetes disponíveis para alguns espectáculos já são limitados”.

Novidades na 19ª edição

Este ano o festival integra a série especial “Crème de la Fringe” com dois subtemas: “On Site” e “Festival de Teatro de Marionetas e Objectos em Coloane”. O primeiro apresenta três espectáculos de dança, intitulados “ImprovFlashMob”, “Viajante do Corpo” e “Um Passo para o Teatro: Chama Apagada”, bem como um workshop de dança e uma sessão de partilha.

O IC explica, em comunicado, que “da rua para o teatro os artistas usarão os seus corpos para apresentar diferentes possibilidades, permitindo o público experimentar de perto o poder do movimento físico”.

Por sua vez, o “Festival de Teatro de Marionetas e Objectos em Coloane” contará com três espectáculos, com os nomes “Fragile”, “Mercado de Estórias” e “Caminhada Nocturna: Porquê?”.

Nestas actuações, “artistas de Macau, Taiwan e Canadá trazem a Coloane as formas diferentes de teatro e workshops de marionetas contemporâneas, explorando as potencialidades do teatro visual oriental e ocidental, e combinando iluminação, criativas misturas de som e marionetas multimédia com histórias originais de Coloane, um lugar onde as pessoas e a natureza ainda vivem em harmonia”.

O programa do Fringe inclui ainda o espectáculo “Caleidoscópio em Movimento”, do grupo Stella e Artistas, um trabalho interdisciplinar que mistura dança, projecção e elementos digitais.

“Corpos, tempo e espaços, memórias, luzes e sombras entrelaçam-se, fundindo-se num caleidoscópio deslumbrante, criando efeitos visuais subtis e estimulando a imaginação desenfreada do público”, descreve o IC.

Na co-produção “Vestindo as Minhas Histórias por Contar”, do grupo teatral Soda-City Experimental Workshop Arts Association e da Associação de Desenvolvimento Comunitário Artistry of Wind Box, “os artistas transmitem os seus sentimentos através de vestuário e incentivam o público a abraçar novamente memórias há muito enterradas, entregando-se a reminiscências com uma gama de vestuário”, explica o IC.

Os espectáculos de matriz portuguesa também fazem parte do cartaz do Fringe para este ano. Exemplo disso é “Era uma vez em Macau” (Once upon a time in Macao), desenvolvido pela Casa de Portugal em Macau, e que sobe aos palcos no dia 11 de Jneiro, na Fortaleza do Monte, e no dia seguinte no Jardim Camões.

3 Jan 2020

Festival Fringe | Espectáculos ganham duas datas adicionais

Devido à procura de bilhetes, o Instituto Cultural decidiu adicionar duas datas aos espectáculos “Encontro para Jantar Binaural” e “Guia da Propriedade na Casa de Lou Kau”, marcadas para 10 e 15 de Janeiro, respectivamente. Os dois espectáculos integram a agenda do Festival Fringe, que acontece entre os dias 10 e 19 deste mês

 
[dropcap]O[/dropcap] Instituto Cultural (IC) decidiu criar duas datas adicionais para dois espectáculos da 19ª edição do Festival Fringe, que acontece entre os dias 10 e 19 deste mês, uma vez que a procura pelos bilhetes tem sido muita.
De acordo com um comunicado oficial, o espectáculo “Encontro para Jantar Binaural” ganha a data adicional de 10 de Janeiro, pelas 21h, estando a data original marcada para os dias 11 e 12. Já o espectáculo multimédia “Guia da Propriedade na Casa de Lou Kau”, de Jay Lei e Shuk Man Lee acontece também a 15 de Janeiro pelas 19h30, com as datas originais a 16 e 17 de Janeiro.
Os bilhetes para estes dois espectáculos começaram a ser vendidos em Dezembro e já tinham esgotado. Os ingressos para as duas datas adicionais encontram-se à venda desde ontem.
Com um programa composto por 17 espectáculos e mais 13 actividades de extensão, que prometem levar o público a “vários lugares e a viajar pelas ruas e bairros de Macau, desfrutando de uma jornada plena de fantasia”, o Fringe tem tido enorme procura, uma vez que “os bilhetes disponíveis para alguns espectáculos já são limitados”.

Novidades na 19ª edição

Este ano o festival integra a série especial “Crème de la Fringe” com dois subtemas: “On Site” e “Festival de Teatro de Marionetas e Objectos em Coloane”. O primeiro apresenta três espectáculos de dança, intitulados “ImprovFlashMob”, “Viajante do Corpo” e “Um Passo para o Teatro: Chama Apagada”, bem como um workshop de dança e uma sessão de partilha.
O IC explica, em comunicado, que “da rua para o teatro os artistas usarão os seus corpos para apresentar diferentes possibilidades, permitindo o público experimentar de perto o poder do movimento físico”.
Por sua vez, o “Festival de Teatro de Marionetas e Objectos em Coloane” contará com três espectáculos, com os nomes “Fragile”, “Mercado de Estórias” e “Caminhada Nocturna: Porquê?”.
Nestas actuações, “artistas de Macau, Taiwan e Canadá trazem a Coloane as formas diferentes de teatro e workshops de marionetas contemporâneas, explorando as potencialidades do teatro visual oriental e ocidental, e combinando iluminação, criativas misturas de som e marionetas multimédia com histórias originais de Coloane, um lugar onde as pessoas e a natureza ainda vivem em harmonia”.
O programa do Fringe inclui ainda o espectáculo “Caleidoscópio em Movimento”, do grupo Stella e Artistas, um trabalho interdisciplinar que mistura dança, projecção e elementos digitais.
“Corpos, tempo e espaços, memórias, luzes e sombras entrelaçam-se, fundindo-se num caleidoscópio deslumbrante, criando efeitos visuais subtis e estimulando a imaginação desenfreada do público”, descreve o IC.
Na co-produção “Vestindo as Minhas Histórias por Contar”, do grupo teatral Soda-City Experimental Workshop Arts Association e da Associação de Desenvolvimento Comunitário Artistry of Wind Box, “os artistas transmitem os seus sentimentos através de vestuário e incentivam o público a abraçar novamente memórias há muito enterradas, entregando-se a reminiscências com uma gama de vestuário”, explica o IC.
Os espectáculos de matriz portuguesa também fazem parte do cartaz do Fringe para este ano. Exemplo disso é “Era uma vez em Macau” (Once upon a time in Macao), desenvolvido pela Casa de Portugal em Macau, e que sobe aos palcos no dia 11 de Jneiro, na Fortaleza do Monte, e no dia seguinte no Jardim Camões.

3 Jan 2020

Cidade Proibida | 600 anos assinalados com exposições e intercâmbios

[dropcap]A[/dropcap] Cidade Proibida, em Pequim, acolhe em 2020 uma série de exposições, seminários e intercâmbios para marcar os 600 anos do antigo complexo imperial. De acordo com a agência de notícias oficial chinesa Xinhua, que cita o curador Wang Xudong, no próximo ano o Palácio Museu da Cidade Proibida, que completa 95 anos, vai propor mostras de pintura, caligrafia e de arquitetura antiga.

Em particular, uma exposição vai espelhar as mudanças que ocorreram no complexo ao longo dos últimos 600 anos, com base em 20 anos considerados ‘chave’, indicou Wang Xudong. Em simultâneo, 600 estudantes do ensino secundário de Taiwan, Hong Kong e Macau vão ser convidados a visitar o museu para intercâmbios.

Outrora fechado aos cidadãos comuns, sendo a entrada punível com pena de morte, o antigo Palácio Imperial, que serviu durante cerca de cinco séculos como centro cerimonial e político do regime imperial chinês, é hoje a principal atracção turística de Pequim.

3 Jan 2020

Cidade Proibida | 600 anos assinalados com exposições e intercâmbios

[dropcap]A[/dropcap] Cidade Proibida, em Pequim, acolhe em 2020 uma série de exposições, seminários e intercâmbios para marcar os 600 anos do antigo complexo imperial. De acordo com a agência de notícias oficial chinesa Xinhua, que cita o curador Wang Xudong, no próximo ano o Palácio Museu da Cidade Proibida, que completa 95 anos, vai propor mostras de pintura, caligrafia e de arquitetura antiga.
Em particular, uma exposição vai espelhar as mudanças que ocorreram no complexo ao longo dos últimos 600 anos, com base em 20 anos considerados ‘chave’, indicou Wang Xudong. Em simultâneo, 600 estudantes do ensino secundário de Taiwan, Hong Kong e Macau vão ser convidados a visitar o museu para intercâmbios.
Outrora fechado aos cidadãos comuns, sendo a entrada punível com pena de morte, o antigo Palácio Imperial, que serviu durante cerca de cinco séculos como centro cerimonial e político do regime imperial chinês, é hoje a principal atracção turística de Pequim.

3 Jan 2020

Exposição de Edgar Martins em Lisboa antes de chegar a Macau

[dropcap]“W[/dropcap]hat Photography has in Common with an Empty Vase” (O que a fotografia tem em comum com um vaso vazio) é o nome da mais recente exposição do fotógrafo Edgar Martins, que tem raízes em Macau e ganhou inúmeros prémios internacionais.

A mostra estará patente na Galeria Filomena Soares, em Lisboa, até ao dia 11 de Janeiro, e revela o resultado de um “trabalho multifacetado” desenvolvido a partir de uma colaboração com a Grain Projects e a HM Prison Birmingham (a maior prisão de categoria B na região de Midlands, Reino Unido), com os seus presos e respectivas famílias, bem como uma miríade de outras organizações e indivíduos locais.

De acordo com um comunicado, Edgar Martins faz “uso do contexto social da encarceração como ponto de partida e explora o conceito filosófico de ausência e aborda uma consideração mais ampla do posicionamento da fotografia, quando se cruzam questões de visibilidade, ética, estética e documentação”.

Neste sentido, “ao dar voz aos reclusos e às suas famílias e ao abordar a prisão como um conjunto de relações sociais, e não como um mero espaço físico, o trabalho de Martins propõe repensar e combater o tipo de imagem normalmente associada à encarceração”.

“What Photography has in Common with an Empty Vase” pretende evitar “intencionalmente imagens cujo único objectivo, argumenta Martins, é confirmar as opiniões defendidas pela ideologia dominante sobre crime e punição: violência, drogas, criminalidade, raça – uma abordagem que serve apenas para reforçar o acto de fotografar e a fotografia em si como dispositivos apotropaicos”, aponta o mesmo comunicado.

Mostra chega a Macau

Esta exposição estará patente em Macau no próximo ano, entre os meses de Junho e Setembro, tendo já sido publicado um livro, intitulado “What Photography & Incarceration have in Common with an Empty Vase”.

O livro está dividido em três capítulos, que variam entre imagens de arquivo, fotografias feitas durante os três anos de trabalho, que incluem a documentação de objectos simbólicos para os presos, como um par de sapatos de criança ou um maço de cigarros, além de uma reprodução do diário de um recluso escrito especificamente para este projecto.

“Estava interessado em explorar todo um conjunto de estratégias e metodologia que fossem para além do documental e que contribuíssem para o debate acerca da ontologia da imagem fotográfica”, explicou este ano o fotógrafo à agência Lusa.

31 Dez 2019

Museu de Macau | Exposição retrata a evolução urbana do território

O Museu de Macau recebe, até ao dia 19 de Abril do próximo ano, uma exposição que conta a história do desenvolvimento urbano de Macau desde os meados do século XIX até aos nossos dias. “Uma Pérola do Mar – Exposição Dedicada à Evolução Urbana de Macau” apresenta mais de 100 peças divididas em quatro áreas distintas

 

[dropcap]C[/dropcap]hama-se “Uma Pérola do Mar – Exposição Dedicada à Evolução Urbana de Macau” e é a mais recente exposição promovida pelo Instituto Cultural (IC), e que estará patente no Museu de Macau até ao dia 19 de Abril de 2020.

De acordo com um comunicado oficial, a exposição apresenta 101 itens ou peças distribuídas por quatro áreas, intituladas “Mudança Geográfica”, “O Passado e o Presente em Imagens”, “Construção de Infra-estruturas” e “Um Novo Capítulo”. O objectivo é “dar a conhecer aos residentes e turistas as conquistas de Macau em vários domínios nos últimos 20 anos desde a Transferência da Administração e apresentando assim uma nova perspectiva de Macau”.

A fim de complementar a exposição, são disponibilizadas uma área educativa e instalações multimédia no interior do Museu, proporcionando aos visitantes uma experiência mais realista e intrigante relativa ao desenvolvimento urbano de Macau, aponta o IC.

Evolução constante

“Uma Pérola do Mar – Exposição Dedicada à Evolução Urbana de Macau” revela uma história que começou a ser contada a partir de meados do século XIX, altura em que o território começou “a testemunhar um aumento dos seus recursos terrestres através de aterros, o que posteriormente veio a ter um profundo impacto no seu desenvolvimento urbano em geral”.

Para o IC, “a integração de diferentes culturas ao longo dos últimos séculos reflectiu-se nas edificações de Macau que foram combinando estilos ocidentais e chineses e o desenvolvimento urbano trouxe novas paisagens”.

Depois do desenvolvimento das ilhas de Taipa e Coloane, já no século XX, sem esquecer os projectos da ilha de Hengqin, com a edificação da Universidade de Macau, o território atravessa agora uma nova fase de desenvolvimento com os novos aterros urbanos.

“O tecido urbano de Macau tem melhorado com a conclusão de grandes projectos de infra-estruturas. Através de novos cais, pontes, aeroporto, e metro ligeiro, a ligação de Macau às regiões vizinhas e a outros pontos do globo tem vindo a melhorar”, adianta o mesmo comunicado.

31 Dez 2019

Museu de Macau | Exposição retrata a evolução urbana do território

O Museu de Macau recebe, até ao dia 19 de Abril do próximo ano, uma exposição que conta a história do desenvolvimento urbano de Macau desde os meados do século XIX até aos nossos dias. “Uma Pérola do Mar – Exposição Dedicada à Evolução Urbana de Macau” apresenta mais de 100 peças divididas em quatro áreas distintas

 
[dropcap]C[/dropcap]hama-se “Uma Pérola do Mar – Exposição Dedicada à Evolução Urbana de Macau” e é a mais recente exposição promovida pelo Instituto Cultural (IC), e que estará patente no Museu de Macau até ao dia 19 de Abril de 2020.
De acordo com um comunicado oficial, a exposição apresenta 101 itens ou peças distribuídas por quatro áreas, intituladas “Mudança Geográfica”, “O Passado e o Presente em Imagens”, “Construção de Infra-estruturas” e “Um Novo Capítulo”. O objectivo é “dar a conhecer aos residentes e turistas as conquistas de Macau em vários domínios nos últimos 20 anos desde a Transferência da Administração e apresentando assim uma nova perspectiva de Macau”.
A fim de complementar a exposição, são disponibilizadas uma área educativa e instalações multimédia no interior do Museu, proporcionando aos visitantes uma experiência mais realista e intrigante relativa ao desenvolvimento urbano de Macau, aponta o IC.

Evolução constante

“Uma Pérola do Mar – Exposição Dedicada à Evolução Urbana de Macau” revela uma história que começou a ser contada a partir de meados do século XIX, altura em que o território começou “a testemunhar um aumento dos seus recursos terrestres através de aterros, o que posteriormente veio a ter um profundo impacto no seu desenvolvimento urbano em geral”.
Para o IC, “a integração de diferentes culturas ao longo dos últimos séculos reflectiu-se nas edificações de Macau que foram combinando estilos ocidentais e chineses e o desenvolvimento urbano trouxe novas paisagens”.
Depois do desenvolvimento das ilhas de Taipa e Coloane, já no século XX, sem esquecer os projectos da ilha de Hengqin, com a edificação da Universidade de Macau, o território atravessa agora uma nova fase de desenvolvimento com os novos aterros urbanos.
“O tecido urbano de Macau tem melhorado com a conclusão de grandes projectos de infra-estruturas. Através de novos cais, pontes, aeroporto, e metro ligeiro, a ligação de Macau às regiões vizinhas e a outros pontos do globo tem vindo a melhorar”, adianta o mesmo comunicado.

31 Dez 2019