Bistro D’Indochine | Paris no copo, China no prato

[dropcap style=’circle’]M[/dropcap]acau tem um novo espaço que pretende juntar o Ocidente com o Oriente. Chama-se Bistro D’Indochine e traz o sabor de Paris ao copo, através dos seus vinhos, e o da China, nos tão típicos noodles que chegam ao prato.
“O Bistro D’Indochine abriu um pouco antes do Natal e o que estamos a fazer é um bistrô estilo francês, que muitas vezes é visto em Paris, mas introduzindo a comida chinesa, assim como as [típicas] baguetes”, começou por explicar Stephen Anderson ao HM, também dono do Café Cathedral.
Do menu fazem parte vários pratos, mas a especialidade é de facto os noodles, assim como típicos vinhos franceses, ainda que haja vinhos também de outros países.
Tal como aconteceu no Café Cathedral, a escolha deste lugar foi altamente pensada. “Um pequeno pátio”, como Stephen Anderson descreve, numa transversal a uma das principais ruas da zona história de Macau. bistro d'indochine
“Temos também uma pequena área de jardim. Limpámos toda aquela zona e neste momento pode ser usada pelos nossos clientes”, aponta, frisando que a intenção é sempre trazer as pessoas à cidade e humanizar mais as ruas.
“O mesmo que acontece no pátio em frente ao Café Cathedral”, reforçou. A proximidade ao Consulado Português é também uma forma de chamar clientes portugueses, adiantou o empresário.
“O que quereremos é basicamente revitalizar a zona histórica da cidade”, frisou. Neste momento, o novo espaço está aberto até às 22h00, todos os dias, mas Stephen Anderson conta, em breve, com a nova licença que permitirá ter o Bistro D’Indochine aberto até à meia-noite. Para os apreciadores de vinho e noodles, o café situa-se no Pátio da Lenha, perto da Rua Pedro Nolasco da Silva.

7 Jan 2016

Instituto Internacional relembra padre Benjamim Videira Pires

[dropcap style=’circle’]O[/dropcap]centenário do nascimento do padre Benjamim Videira Pires vai ser lembrado esta sexta-feira com uma palestra no Instituto Internacional de Macau (IIM). Ao HM, a oradora convidada – a historiadora Beatriz Basto da Silva – considera que a obra de Benjamim Videira Pires deveria ser reeditada e traduzida.
Para a autora da Cronologia de Macau, não bastam “palestras sobre as quais ninguém fala no dia seguinte” para lembrar a vida e obra do pároco português.
“Deveriam pegar nas obras delas e tratar delas. Ele escreveu imensos livros mas também artigos, e esses estão espalhados, e deveriam estar juntos. A obra dele deveria ser compilada e traduzida”, apontou.
Beatriz Basto da Silva, que conheceu pessoalmente Benjamim Videira Pires, recorda “uma pessoa muito prestável”. padre benjamim
“Cada vez que precisei dele foi sempre muito prestável às minhas solicitações. Foi-me de grande valia a sua ajuda em termos de sabedoria sobre Macau e a história dos portugueses no Oriente”, disse a historiadora.
Missionário, pedagogo e escritor, Benjamim Videira Pires fez parte de um vasto grupo de pessoas, não só da Igreja como de leigos, “que se esforçaram por manter o perfil português de missionários”, relembra a responsável. “E fez isso muito bem. A vida dele foi de doação e de estudo para cumprir a sua missão e aquilo que o trouxe a Oriente: uma missão religiosa mas ao mesmo tempo cultural. Era uma pessoa que, sendo calada, falava quando era preciso. E falava bem”.
Na palestra, Beatriz Basto da Silva promete deixar de lado aspectos biográficos. “Isso está escrito. Vou falar da apreciação histórica e da minha impressão pessoal dele. O que me interessa na vida do padre Videira Pires é a sua personalidade e a sua rectidão humana, a sua maneira de ser como homem de igreja e historiador”, rematou.
O evento tem entrada livre e está marcado para as 18h00.

6 Jan 2016

LMA | International Artists Association convida a festa chill-out no domingo

Domingo o dia é para relaxar, com a música de artistas internacionais, comida e arte. É o que promete a festa que tem lugar no LMA e onde Sancho-Meiso-Chaya é o convidado especial

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]Live Music Association (LMA) e a International Artists Association (I.A.A.) prometem um domingo diferente, no próximo dia 10. Com “Take Off Your Shoes”, as duas organizações juntam-se para dar música a Macau, num evento que garantem ser único e inovador no território.

Sancho Chaya do Japão
Sancho Chaya do Japão

A actividade tem hora marcada para as 18h00 – estendendo-se até à noite – e traz concertos de música lounge e electrónica ao vivo, bancas de comida saudável e pequenas lojas de venda de artesanato e roupa. Do Japão, chega um convidado especial, Sancho-Meiso-Chaya.
O entretenimento é variado e está a cabo de diversos artistas: Achun, de Macau, brinda o público com música electrónica/indie misturada com instrumentos ao vivo, num estilo semelhante à banda local Concrete/Lotus, que apresenta uma mistura de elementos electrónicos e ao vivo.
Da Catalunha chega Enric Carbonell AKA Doctr’n’ric, produtor, compositor e músico. Do Punk ao Ska, do Jazz ao Reggae, Enric está ligado à área da música desde 1992, tendo trabalhado com The Pioneers e Derrick Morgan, entre outros artistas.
Enric
Enric

O japonês Ryoma, radicado em Macau, é outros dos artistas encarregues do som, desta vez como DJ. Ryoma – que é parte do grupo local High Tech Tribe e membro fundador da I.A.A. – começou como organizador de eventos nos anos 1990, altura em que foi “baptizado na cultura hippie, em Goa, na Índia”. É daqui que retira algumas influências para o estilo de música que opta por passar.
Mas Ryoma não é o único nipónico, já que Sancho-Meiso-Chaya chega de Tóquio como o convidado especial da “Take Off Your Shoes”.
Sancho é um produtor de música dub e chill-out desde os anos 1990, quando começou também por enveredar na cultura reggae. “Nos anos 2000, começou a solo, actuando na cena musical de Tóquio”, refere a organização.
A portuguesa RITArita, fundadora do estúdio Yogaloft, estará também a cargo dos pratos, num evento onde se quer, diz a I.A.A., “que a audiência tire os sapatos e se deixe mergulhar num domingo diferente, rodeado de boas vibrações e boa música”.
Achun
Achun

E porque não é só de música que se faz uma festa, estão ainda convidadas as lojas Headz e Worker Playground – que vão vender arte “tribal e psicadélica” e roupa – e ainda a loja Chakra Space, de Tc e Meng, encarregue de oferecer “comida vegetariana pura e café artesanal”.
Prometida está uma atmosfera chill-out, com decoração a condizer. Almofadas, carpetes e pés descalços dão o mote para uma festa que só quer “que as pessoas de Macau possam relaxar”. A entrada custa 120 patacas, sendo os bilhetes adquiridos à porta do LMA, no Fai Chi Kei, onde tem lugar a festa.

6 Jan 2016

Subsídios | Governo abre inscrições para produção discográfica original

O IC tem prontos 1,7 milhão de patacas para atribuir oito subsídios a produtores discográficos locais

[dropcap style=’circle’]O[/dropcap]Instituto Cultural (IC) inicia hoje o período de candidatura para atribuição do subsídio para produção de álbuns de músicas originais, havendo oito subsídios disponíveis até ao montante máximo de 210 mil patacas. As inscrições encerram a 4 de Março e cada uma é elegível para a gravação de um álbum.
Este financiamento está integrado no programa de subsídio para as Indústrias Culturais e Criativas, tendo sido lançado em 2014, e pretende incentivar os músicos locais a SDFSFS.
“Através do apoio à produção e promoção de álbuns de canções originais, o IC pretende incentivar os talentos musicais locais a produzirem e lançarem as suas obras, a fim de estabelecer as bases para o desenvolvimento do mercado”, escreve o IC em comunicado.
Os candidatos têm que cumprir os requisitos de serem portadores do BIR permanente, maiores de idade e ter a capacidade de se assumirem como produtores discográficos do projecto a título individual. Estes deverão também já ter um repertório de faixas já lançadas oficialmente antes de ingressar no programa de subsídio, ou ter agido enquanto produtores de um outro disco. Print
“O álbum candidato pode ser um álbum de solista, conjunto vocal ou grupo musical”, esclarece a entidade.
De entre os critérios de selecção do júri estão a racionalidade orçamental, a perfeição das propostas apresentadas, a estratégia de marketing empregue para a promoção ou a compatibilidade entre os trabalhos de som e a imagem do disco. O financiamento atribuído pode ser utilizado para cobrir despesas de produção musical, do design da capa, da promoção e marketing e de impressão. Estes devem, no entanto, ser distribuídos por via digital em, pelo menos, dois canais comerciais de música.
O regulamento e formulário pode ser consultado nas páginas electrónicas das Indústrias Culturais e Criativas e do IC.

5 Jan 2016

Creative Macau | Professora apresenta livros de Meditação com música ao vivo

[dropcap style=’circle’]K[/dropcap]im Hughes Wilhelm apresenta esta quinta-feira os livros “The Journey Within” e “The Journeys Beyond”, na Creative Macau. A professora de Macau, a viver no território há mais de uma década, é autora dos dois livros, que serão dados a conhecer ao público a partir das 16h00 e até às 20h00.
Acompanhada de música ao vivo pelo músico Kelsey Wilhelm, da banda local Concrete/Lotus, a apresentação conta ainda com a leitura de alguns excertos das obras, escritas com base em entrevistas de praticantes de Meditação feitas na Índia, e pequenos debates. Os livros estarão à venda no espaço da Creative Macau, sendo que a entrada para o evento é livre.
Kim Hughes começou a praticar Meditação há quatro anos e meio, tendo descoberto que a disciplina – que começou por ser uma forma de “reduzir o stress e a alta tensão” – lhe trazia mais do que melhorias ao nível da saúde. Cover_Journeys Beyond
“A autora considera a Meditação como essencial para o corpo, para a mente e para o equilíbrio espiritual”, pode ler-se no comunicado da organização, que acrescenta que a necessidade de escrever estes livros surgiu quando Kim Hughes Wilhelm se apercebeu do pouco conhecimento sobre a matéria.
“Pareceu que poucas pessoas sabiam como começar e quão facilmente esta prática pode ser incorporada num estilo de vida agitado como é o de hoje em dia”, frisa, acrescentando que obteve permissão do Mestre de Meditação Shahaj Marg (O Caminho Natural, na tradução literal) para compilar um livro feito com base em entrevistas a praticantes.
“Começou então um projecto de investigação que durou mais de dois anos e onde quase 40 praticantes foram entrevistas. As suas palavras foram transcritas e este é o resultado: dois livros.”
A autora garante que as histórias de vida partilhadas nestas obras são “extremamente interessantes, uma vez que se movem de continente para continente, de era para era” e dão para “ouvir as mudanças pessoais ligadas à esperança de um futuro melhor para a humanidade em geral”.
Os livros falam ainda de “aspectos importantes” no que à disciplina diz respeito, bem como sobre como iniciá-la, as mudanças que traz e o papel do próprio guia espiritual. Os livros estão à venda na internet.

5 Jan 2016

LMA | Dinamarquesa Lydmor volta a Macau para concerto no dia 16

A dinamarquesa Jenny Rossander – conhecida como Lydmor – volta ao seu berço de Macau, a Live Music Association. Este será o segundo concerto da artista no mesmo local. A estreia foi em 2014

[dropcap style=’circle’]L[/dropcap]ydmor é a palavra dinamarquesa para a expressão portuguesa “mãe do som”. É também o nome que a artista Jenny Rossander escolheu para se apresentar em palco, regressando às 21h30 do próximo dia 16 a Macau e à Live Music Association (LMA). A cantora já esteve nesse mesmo palco em Outubro de 2014, com um set de músicas que combinam sonoridades electrónicas com uma voz inconfundivelmente feminina.
“Uma jovem tímida sobe a um palco de Viena perante 400 pessoas e nenhuma delas conhecia as suas músicas, deixando-a sozinha, de holofote virado para si, um computador, um teclado e alguns instrumentos de música electrónica”, escreve a LMA no texto de apresentação de Rossander, em 2014. Cerca de 40 minutos depois, continua a Associação, a plateia “só queria mais”, tal era o talento mostrado.
Depois de Viena, foi sempre a crescer. Tanto que artistas como Sort Sol e Bon Homme se apaixonaram pelo estilo de Lydmor e quiseram actuar em conjunto. Dinamarquesa de sangue, a cantora distingue-se pelo amor às digressões mundiais, sendo esta a segunda vez que pisa território macaísta, onde se mantém fiel à casa que primeiramente a acolheu.

A magia do palco

Numa entrevista à revista Time Out Shanghai, Lydmor conta que não vive o palco sem a gravação em estúdio e vice-versa. É que, de acordo com a artista, “é impossível escolher um [cenário], porque ambos são extremamente exploratórios”. Sobre a sua relação com o público, Lydmor explica que se trata de uma experiência sem igual: “Durante um concerto, consegue-se criar uma relação especial com a plateia, uma que é completamente única para cada sessão. Cada aplauso, cada silêncio, cada cara que vejo do palco passam a fazer parte do todo de um quadro. E se o ‘mood’ for o certo, pode mesmo transformar-se numa viagem mágica”, adianta na mesma entrevista.
Em 2013, a cantora dedicou-se a uma série de projectos conjuntos e só em 2014 passou a fazer uso do seu talento para desenvolver uma carreira a solo. De voz e mestria comprovadas, Lydmor junta-se ao ex-rapper dos Das Racist, Heems, para um concerto sem igual em Xangai.

Mãe do Som e o Homem Bom

“Seven Dreams of Fire” é o resultado de um projecto entre Lydmor e Bon Homme. “Imagine juntar dois talentos musicais distintos, mas complementares, já estabelecidos enquanto compositores e produtores nas suas áreas. Um homem e uma mulher”, começa o website HFN por explicar. É sobre o novo disco da dupla que a página fala, adjectivando-o de “uma mistura de ritmos condutores, sons sintéticos luxuosos, efeitos psicadélicos e epítomes musicais que ficam no ouvido. Tudo isto, envolvido numa atmosfera escura de melancolia e beleza”, continua o HFN.
Lydmor conta já com quatro álbuns a solo: “A Pile of Empty Tapes”, “Seven Dreams of Fire”, “Y” e “She Moves”. A artista prepara agora o próximo CD, depois de passar 2014 numa tour na Ásia e num projecto com o duo electrónico belga Arsenal.
Os bilhetes para o concerto custam 100 patacas se comprados de antemão – na Livraria Portuguesa ou na Pin-to Música -, ou 120 patacas à porta.

4 Jan 2016

HK| Toro Y Moi e Death Cab for Cutie em concertos

[dropcap style=’circle]T[/dropcap]oro Y Moi vai dar um concerto às 20h00 do próximo dia 12 em Hong Kong, na The Coming Society. Ao contrário do que se possa pensar, a banda é constituída por apenas um membro, de seu nome Chazwick Bundick. Norte-americano de origem, já viajou por todo o mundo, tendo optado pelo nome artístico de Toro Y Moi. A produção musical tem sido profícua, com cinco álbuns lançados desde 2010 até ao ano passado. Entre estas aventuras foram ainda publicados dois outros discos de compilações, em 2012 e em 2015. Também a banda Death Cab for Cutie, constituída por Ben Gibbard, Nick Harmer e Jason McGerr actua às 20h00 de 1 de Março no Estádio MacPherson, em Mongkok. O trio masculino formou-se em 1997 em Seattle e prima por ser uma das primeiras bandas de indie-pop e rock alternativo dos anos 90. Os Death Cab for Cutie ficaram conhecidos em Orange County devido à paixão do realizador da série televisiva pelo colectivo musical. Com oito disco lançados desde 1998, publicaram o mais recente no ano passado, denominado “Kintsugi”. O nome do álbum remete para um tipo de arte japonesa de nome homónimo. Os bilhetes para o primeiro concerto custam 290 dólares e para os Death Cab for Cutie 490 dólares de Hong Kong, podendo ser comprados www.ticketflap.com.

4 Jan 2016

McDonald’s | Abriu primeiro conceito saudável na RAEHK

[dropcap style=’circle]N[/dropcap]asceu na zona de Admiralty, em Hong Kong, o primeiro McDonald’s Next, restaurante da famosa cadeia americana com um conceito totalmente diferente do que até agora se viu. Entre as novidades estão menus inovadores com oferta não só dos já conhecidos hambúrgueres, mas também de comida saudável, ao lado de estações de carregamento de telemóvel nas mesas e outros detalhes. O restaurante oferece agora opções vegetarianas com uma série de produtos que vão do tomate aos espargos e da quinoa ao milho. Diversos tipos de pão e saladas são outros dos pratos fortes.
O típico Ronald McDonald amarelo e vermelho foi abolido desta loja, onde impera um estilo de design clássico que combina madeira com vidro e cores mais sóbrias. O desenho tomou forma no atelier dos australianos Landini Associates, que afirmaram à revista Dezeen que se trata de “uma experiência na área do não-design”. Houve, de certa forma, uma reforma na imagem da empresa.
“O ambiente gráfico colorido que se tornou na assinatura da McDonald’s a nível internacional foi agora substituído por uma abordagem mais simples, calmo e clássico”, adianta a empresa responsável. A intenção, neste caso, é que a “comida seja o herói”, juntamente com o serviço oferecido às pessoas que por aquela porta entram. Sem Ronald e sem cores berrantes, o novo McDonald’s Next de Admiralty promete encantar qualquer pessoa que por lá passe. É que agora há comida para todas as idades e gostos, não apenas para quem procura um hambúrguer rápido.

4 Jan 2016

CCM | Primavera chega com dança e música contemporânea

O CCM celebra a Primavera com a estreia de duas peças exclusivas no território: o concerto baseado na animação “Trigémeas de Belleville” e o espectáculo de dança contemporânea “Sun” acontecem em Março e Abril próximos, com bilhetes já à venda

[dropcap style=’circle’]O[/dropcap]Centro Cultural de Macau (CCM) abre Março com um cine-concerto e um espectáculo de dança e teatro contemporâneo para animar pequenos e graúdos.
“Trigémeas de Belleville” realiza-se às 20h00 do dia 9 de Março no Grande Auditório. É na sequência da entrada na Primavera que o CCM opta por trazer ao território uma “nostálgica viagem” pelas ruas de Paris das décadas de 20 e 30 e, como não podia deixar de ser, pelo jazz que nessa altura começava a espalhar-se por Nova Iorque. A obra foi dirigida pelo compositor e guitarrista canadiano Benoît Charest em conjunto com a Le Terrible Orchestre, que traz a palco um revivalismo do filme com o mesmo nome.
A obra cinematográfica de animação conta a história de um atleta profissional de ciclismo que entra numa aventura perigosa envolvendo a máfia francesa. Foi Charest quem compôs toda a banda sonora da peça teatral, com instrumentos que vão do trompete ao trombone, do acordeão à bateria. “Trigémeas de Belleville” venceu dois óscares de Melhor Banda Sonora e Melhor Filme. A entrada custa entre 100 e 250 patacas.
A peça coreografada por Hofesh Shechter, “Sun”, acontece a 2 de Abril, convidando crianças a juntar-se na plateia. Também no Grande Auditório, apresenta-se enquanto espectáculo de dança e teatro contemporâneo.
“Com laivos de humor, argúcia e sarcasmo, a história começa quando a existência feliz e descontraída de um rebanho de ovelhas é bruscamente ameaçada pelo aparecimento de um lobo, enraivecido e perigoso”, explica o CCM em comunicado. Em palco estarão 15 bailarinos profissionais numa “entrega frenética” à plateia ao som da música escolhida por Shechter. Esta foi inspirada em sons que vão desde Wagner a rock electrónico com gaitas de foles pelo meio. O coreógrafo tem o seu talento reconhecido no Reino Unido, por juntar a cultura urbana londrina às suas heranças israelitas. O mais recente espectáculo do autor a ter lugar em Macau foi “Uprising”, em 2009. O preço da entrada oscila entre as 150 e as 300 patacas.
Os bilhetes para ambos os espectáculos já estão à venda e podem ser adquiridos na bilheteira online ou no CCM.

30 Dez 2015

Pintura | Artista de Guangzhou expõe “Fantasia” na Creative

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]artista chinesa Grace Yeu prepara-se para mostrar a sua colecção “Fantasia”, composta por telas pintadas a óleo e que têm um conceito ligado à ecologia. Com inauguração marcada para 13 de Janeiro na Creative Macau, “Fantasia” pretende ser uma chamada de atenção para o problema da existência, por toda a cidade, de plástico sob várias formas.
“A artista incorpora uma série de pedaços de plástico nas suas telas para abordar a questão da imersão da cidade em inúmeros plásticos: caixas, embrulhos, pacotes, etc”, começa por explicar a entidade organizadora.
Os pedaços integrados nas pinturas querem-se enquanto interrogação e recordação “para todos nós”, sobre se será esta a forma de cuidar do nosso planeta. “Será assim que queremos preservar a Terra, o nosso lar e todas as outras criaturas?”, questiona-se a artista.
Grace Yeu começou no mundo da pintura enquanto actividade lúdica, com a qual passava o seu tempo livre. No entanto, cedo percebeu que esta arte era uma das suas paixões, tendo ingressado num curso de Pintura e num mestrado de Pintura a Óleo na Academia de Belas Artes de Guangzhou. Foi então que conheceu o seu mestre e desde 2011 que, ao aperfeiçoar o seu talento, tem ganho uma série de prémios em Macau, Hong Kong e no continente.
Foi em 2012 que Yeu se mudou para a cidade com o seu marido, vivendo no território desde então. Antes de se formar em pintura, a artista trabalhou durante vários anos na indústria internacional de cosméticos.
A mostra fica patente na Creative Macau até 13 de Fevereiro e a galeria está aberta de segunda-feira a sábado, das 14h00 às 19h00, sendo a entrada livre.

30 Dez 2015

Reveillon 2016 | Festas temáticas e buffets de marisco invadem o território

Este ano não há desculpas para não entrar em 2016 com elegância, já que são mais de uma dezena as festas temáticas e jantares de marisco espalhados pela cidade. Até Kelis trará “Milkshake” ao Studio City

[dropcap style=circle’]E[/dropcap]nquanto no Grand Coloane se festeja a passagem de ano com um jantar de marisco e vinho à descrição, seguido de uma festa temática dos anos 70, o ritmo da Big Apple promete não passar despercebido no Studio City. Ao mesmo tempo, vários restaurantes do Grand Hyatt, da Doca dos Pescadores, do Sofitel e do MGM oferecem menus de buffet e de reveillon para todos os gostos, desde gastronomia tradicional chinesa, a francesa ou de marisco, bastando aos interessados ligar para efectuar a reserva de mesa.
O Baccara, no Sofitel, oferece uma festa cheia de brilho e ritmo, com danças brasileiras, música de Julian Ortiz e um buffet com vinho à descrição por 688 patacas por pessoa, que se prolonga das 18h00 às 1h00. É também no Sofitel que tem lugar um menu de jantar intimista com o chef francês Jean-François Nulli, no Privé. O restaurante situa-se no sexto andar e cobra 588 patacas com um custo adicional de 199 patacas pelo vinho de acompanhamento.
Ao estilo ocidental
Já o MGM aposta na temática dos antigos cabaret franceses, com uma decoração ao estilo Moulin Rouge que inclui tártaro de vieiras, ostras, lagosta, consomé de pato, caviar e sorvete de limão. A refeição pode ir das 888 patacas às 1388 patacas. O Rossio também oferece menus, com queijos, marisco e sobremesas em conjuntos que oscilam entre as 298 e as 728 patacas por pessoa, enquanto o Bar Lion’s cobra 350 patacas à entrada com uma bebida incluída para uma viragem de ano cheio de música e dança.
Na mesma linha está a Doca dos Pescadores, com dois menus de jantar: o primeiro acontece no Vic’s do Rocks Hotel e dica a 250 patacas, pelo que o segundo se realiza no Praha do recém-inaugurado Harbourview, a 450 patacas. Na mesa estarão disponíveis ostras, lagosta, carneiro frito e várias outras delícias. No entanto, o grupo não se fica por aqui, já que se dedica à realização de uma série de concertos nessa mesma noite. Em palco estarão mais de dez artistas, incluindo Kenneth Ma, Colleen Lau, Mandy Wong, Galactic Cluster e Benjamin Yeung a partir das 20h45 na zona exterior da Doca.
Do outro lado da região estará a ter lugar a festa de anos 70 do Grand Coloane Hotel, que se segue a um jantar de buffet. A “Motown” pede roupas à medida e 288 patacas à porta. O jantar de luxo de marisco fica por 788 patacas e, tal como a festa, também ele se estende até às 00h00.
A badalar ao estilo americano estará o Studio City. Como é já da sua natureza, o complexo homenageia a cidade de Nova Iorque com toda a popa e circunstância da passagem de ano em Times Square. O local terá mesmo uma bola de espelhos a descer, de uma altura de 150 metros, durante a contagem decrescente para a entrada em 2016. Presente estará a artista norte-americana Kelis, conhecida pelo êxito do início do milénio, “Milkshake”. A zona de comidas e bebidas do Studio City disponibiliza um menu de 280 patacas com champanhe, mas é a partir das 22h00 que as celebrações começam: por todas as ruas do complexo haverá decoração e música alusiva à cidade norte-americana durante este noite especial do ano, que termina no Pacha com um convidado especial: Dj Rehab.
Quem também não fica fora do Reveillon é o Grand Lisboa, que oferece aos fãs de música e dança um espectáculo com os artistas As One, A2A e Stephanie Ho.
Finalmente, para quem prefere somente um final de noite mexido, mas gratuito e ao ar livre, o Governo organiza um espectáculo nas Casas-Museu da Taipa com o português João Gomes e a Banda, Willy, Chu Mi Mi, Josie Santos, Beat It e vários outros artistas. A festa tem início às 21h30 e acaba às 00h15.

Eason Chan em concerto no Venetian

O cantor Eason Chan sobe ao palco da Cotai Arena nos dias 30 e 31 deste mês, com bilhetes entre as 380 e as 1680 patacas. Chan é de Hong Kong e ficou conhecido com uma série de êxitos na RAEHK e na China. Agora, na casa dos 40, continua a fazer digressões pela Ásia e escolheu Macau para entrar em 2016. eason_venetiancaixa1Considerado pelos media de Hong Kong como o “terceiro deus da música”, fica assim ao lado de Samuel Hui e Jacky Cheung. O artista tem, no entanto, outras vertentes educativas, tendo-se licenciado em Arquitectura na Universidade de Kingston. Em 2006, Eason Chan casa-se com a sua namorada de criança e em 2009 teve a honra de carregar a tocha olímpica em Montreal, tornando-se na primeira pessoa de ascendência chinesa a levar as tochas de Inverno e de Verão. Em 2005, o seu único álbum em Cantonês foi considerado pela Time Magazine como top cinco das recomendações em discos asiáticos, mas também foi galardoado com o Prémio Golden Melody. O sucesso foi continuando, até que em 2009 e 2015 venceu os galardões de Melhor Álbum em Mandarim e Melhor Cantor Masculino de Mandarim. Os concertos acontecem às 20h00 de dia 20 e às 21h30 de dia 31.

Bar Heart abre portas na passagem do ano

O hotel Ascott, localizado na zona dos NAPE, abre oficialmente o seu novo bar na noite de passagem do ano. Na entrada para 2016, o bar Heart trará sons de Djs internacionais, como é o caso de Soulboy, Kensho, vindo do Reino Unido, e Kangol, oriundo de Portugal. O evento, que se realiza em parceria com a revista Macau Closer, Global Club Night e Dj Network Sideshow Kuts, promete ainda mais convidados, cujos nomes só serão divulgados posteriormente. A entrada é livre, com a oferta de um copo de champanhe.

29 Dez 2015

Orphão | Lançada revista comemorativa do centenário da “Orpheu”

“Orphão – Revista de Literatura, Arte e Ideias”, projecto da autoria de Carlos Morais José, nasceu para celebrar os cem anos da “Orpheu”, uma publicação que revelou grandes escritores e que deu início ao Modernismo. A “Orphão” mostra poesia, arte e crítica

[dropcap style=’circle’]H[/dropcap]á cem anos nascia uma revista que mostrou os escritos de Mário de Sá-Carneiro e de Fernando Pessoa, mas que não conseguiu ir além do segundo número. Foi a “Orpheu”, uma revista que revolucionou o panorama artístico e literário em Portugal no início do século XX. Cem anos depois, o jornalista Carlos Morais José decidiu lançar uma única edição comemorativa, com o nome “Orphão – Revista de Literatura, Artes e Ideias”.
Na Orphão há poemas de Gregório Samsa e Pedro Magro, duas peças de teatro escritas pelo funcionário público Alberto Bernardes, bem como um conto e um ensaio do próprio Carlos Morais José. No final, há palavras soltas sobre as exposições de António Conceição Júnior, do arquitecto Carlos Marreiros ou de José Drummond, sem esquecer a referência ao filme “Macao”, de Joseph von Sternberg.
“Pareceu-me o melhor meio de celebrar (os cem anos da Orpheu): criando uma revista que fosse um sintoma literário e artístico da época em que vivemos”, disse ao HM Carlos Morais José. “(Queria) que essa revista, de algum modo, pelo grafismo ou conteúdo, fizesse lembrar a Orpheu. Trata-se, contudo, de outra coisa”, acrescentou.
Sendo uma revista que evoca Macau em vários textos, a Órphão não pretende fazer uma revolução. “Como diz o manifesto que abre a revista, é perfeitamente impossível imaginar hoje uma geração literária. Esteticamente, a ideia é repugnante. Por outro lado, a Órphão não pretende nada para além de existir. O que a sua existência desencadeará é-me basicamente indiferente. Está feita e isso é o mais importante. O que se segue deixa de estar nas minhas mãos, sobretudo depois do lançamento, que ocorrerá em Janeiro”, contou Carlos Morais José.
Quanto aos autores, também eles serão apresentados quando do lançamento da revista. “Se existe Macau na revista (e existe mesmo) será através das visões de cada autor”, apontou Carlos Morais José.
A propriedade desta revista, com apenas cem exemplares impressos e sem possibilidade de uma segunda edição, está nas mãos da Orphão, Lda e mora na Rua da Emenda Imperfeita, na Taipa. As oficinas ficam para os lados da Travessa das Gralhas, ao Mercado Vermelho. Cem anos depois, com capa preta e letras brancas, a Orphão lembra a época em que palavras escritas por jovens escritores ditaram o início de algo novo.

28 Dez 2015

Macaenses | Apresentação de filme sobre diáspora com Nilton e Rão Kyao

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]primeira parte do documentário “Macaenses em Lisboa: Ilusão ou Realidade” será apresentada na capital portuguesa no próximo dia 10 de Janeiro. A antestreia do filme é da responsabilidade da Livremeio Produções, empresa envolvida na elaboração da obra do realizador Carlos Fraga.
A apresentação desta primeira parte do filme ficará a cargo do comediante português Nilton, mas a mesma vai também contar com uma performance d’A Outra Banda e um outro colectivo formado por Rão Kyao e Yanan, os Porto Interior. A dupla contribuiu com a banda sonora do documentário.
A produção da obra só foi possível com a co-participação das Fundações Oriente, Jorge Álvares, Portal Martim Moniz e Instituto do Oriente. Tanto esta como a segunda fase do documentário serão emitidas no próximo ano, na RTP. A feitura do filme contou ainda com a assessoria e aconselhamento do investigador macaense Carlos Piteira.
“A contextualização da comunidade macaense tem merecido ao longo dos tempos várias abordagens e significados, a própria declaração da afirmação étnica não tem sido pacífica, quer por quem a estuda, quer por quem a ela diz pertencer, tornando o tema aliciante e obviamente num caso particular de singularidade”, define o autor em comunicado.
Em Maio deste ano, Carlos Fraga esteve de câmara e lente em riste para gravar algumas das passagens do seu filme no território. O documentário pretende então explorar a diáspora macaense em Lisboa, com testemunhos na primeira pessoa, embora a organização deixe a ideia de que as respostas poderão não ser concisas, mas antes levar o espectador a realmente reflectir na questão da identidade macaense e do seu significado na actualidade.
“Macaenses em Lisboa: Ilusão ou Realidade” vai ser apresentado às 17h00 no Auditório do Museu da Fundação Oriente, em Lisboa.

28 Dez 2015

St. Regis | Novo hotel estreia conceito de Serviço de Mordomo em Macau

A Sands China juntou-se ao nova-iorquino St. Regis para abrir em Macau mais um hotel de luxo da cadeia. Duas das novidades passam pelo revivalismo do Bloody Mary ou pela estreia, no território, do Serviço de Mordomo, que permite marcar actividades com 24 horas de antecedência

[dropcap style=’circle’]J[/dropcap]á abriu o St. Regis Macau, situado no Cotai, o primeiro hotel a trazer à cidade o conceito de Serviço de Mordomo, que permite aos visitantes personalizarem a sua experiência de férias no território.
“Para melhorar ainda mais a experiência do consumidor, o St. Regis Macau oferece o serviço exclusivo St. Regis Butler a todos os hóspedes – o primeiro num espaço em Macau – permitindo que estes reservem actividades com 24 horas de antecedência com base nos seus gostos, necessidades e preferências”, escreve o St. Regis em comunicado.
Para quem aprecia um bom cocktail, este é o local onde ir, uma vez que faz parte da cadeia que primeiramente introduziu o conhecido “Bloody Mary” (com sumo de tomate) nos menus internacionais. A experiência teve lugar no primeiro St. Regis a ser inaugurado, na Nova Iorque do século XIX. Está ainda disponível um “Maria do Leste”, bebida feita com base na cultura portuguesa, que junta pimenta-rosa com piri-piri e canela.
O St. Regis tem espaços para todos os gostos, feitios e idades, já que disponibiliza uma piscina de 2400 metros quadrados, ginásio e um spa cheio de opções para quem pretende um cuidado digno de cinco estrelas, classificação dada a esta cadeia. Este espaço vem assim juntar-se às dezenas de outros espalhados pelo mundo, sendo o sétimo em toda a China.
O primeiro abriu em 1904 na cidade norte-americana que nunca dorme e o de Macau é agora a 36ª propriedade da marca.
“Estamos muito contentes por continuar a parceria com o grupo Sands China, depois de uma muito bem sucedida colaboração com a Starwood na abertura do maior hotel da Sheration, o de Macau”, começou o presidente da Starwood Ásia-Pacífico, Stephen Ho, por dizer. Já o presidente da Las Vegas Sands optou, durante a abertura, por dizer que a inauguração do St. Regis “é outro passo significante para diferenciar Macau de outros destinos, colocando mapa no mapa de lazer e de viajantes em trabalho”.
Hotelaria de excelência
O St. Regis tem mais de 400 quartos e suites que podem ir dos 53 aos 477 metros quadrados com diferentes características. Além disso, dispõe ainda de cinco restaurantes que oferecem comida cosmopolita, de luxo e bistro, mas também um grande salão com 350 lugares sentados e cinco outras salas de reuniões com capacidade para cinco mil pessoas no total.

20 Dez 2015

Espectáculos | CCM abre 2016 com produções locais de luxo

No Centro Cultural de Macau, o ano começa com três produções locais que envolvem mímica, teatro e fantoches. De preço acessível, os shows realizam-se entre os dias 19 e 27 de Fevereiro e permitem a entrada a crianças a partir dos seis anos

[dropcap style=’circle’]O[/dropcap]Centro Cultural de Macau (CCM) acolhe, já em Fevereiro, espectáculos de três produções locais, iniciativa a que deu o nome de Open Box. Nesta incluem-se “Muted”, que alia a arte da mímica à temática do silêncio, dando a conhecer ao público o mundo visto por pessoas mudas. “Muted” vai subir ao palco duas vezes, nos dias 19 e 20 de Fevereiro, e a entrada, permitida a crianças a partir dos seis anos, custa 120 patacas sem lugares marcados.
Da autoria da associação Route Arts, precede “Who Am I”, espectáculo da mesma produção com estreia em 2013. “Combinando mímica com teatro e efeitos sonoros, esta peça sem precedentes oferece à plateia a oportunidade para melhor compreender e sentir um mundo desconhecido”, refere a organização em comunicado.
É no mesmo dia que o director e a artista do Stone Commune apresentam “Weaving Landscape”. Com a ajuda de Jenny Mok, o designer visual Nip Man Teng vai “explorar a noção de que todos os objectos são feitos de intersecções de pontos e linhas”. Os criativos surgem assim com esta peça, que promete debater em palco o conceito de desconstrução da figura humana e de novas texturas.

Fantochadas

A terceira produção intitula-se “Xiao An” e terá lugar nos dias 26 e 27 do mesmo mês, com o mesmo preço. Aqui, estão em foco os fantoches. Num teatro alternativo, surge uma adaptação de um conto de Yan Lianke, escritor chinês que venceu o Prémio Kafka no ano passado.
“Através do uso de fantoches e multimédia, o grupo cria um espaço imaginário para mostrar a combinação entre teatro realista e de fantoches, onde algumas questões são mesmo deixadas em aberto”, revela o CCM.
A série Open Box acontece com o intuito de dar aos residentes mais hipóteses de assistir ao talento local. Os bilhetes estão à venda por 120 patacas na bilheteira do CCM e na plataforma online de venda. A organização tem ainda disponível um pacote de descontos para quem quiser comprar bilhetes para os três espectáculos. Este fica a 300 patacas por pessoa.
“Muted” terá lugar às 20h00 de sexta-feira e sábado, no palco ART, enquanto “Weaving Landscape” acontece às 21h30 no Pequeno Auditório.”Xiao An” será inteiramente desenvolvido em Cantonês e está marcado para as 20h00 de sexta-feira e sábado seguintes.

19 Dez 2015

Macao Indies | Novas candidaturas já estão abertas

[dropcap style=’circle’]O[/dropcap]Centro Cultural de Macau (CCM) aceita até ao dia 8 de Janeiro do próximo ano candidaturas para a nova edição do Festival Internacional de Cinema e Vídeo – Macau Indies, o qual irá decorrer entre Março e Maio de 2016. Segundo um comunicado, o CCM “continua a apostar em descobrir novos valores, trabalhando numa plataforma para os nossos cineastas exporem as suas ideias”. Macao Indies
Os trabalhos que vierem a ser seleccionados podem ganhar prémios pecuniários no valor total de 80 mil patacas, sendo que “não existem limites no que diz respeito ao tema ou à duração dos filmes”. A competição é aberta a qualquer trabalho produzido por realizadores de Macau ou filmado na cidade.
Lembrando filmes que marcaram edições anteriores como o “Sirena”, “No Vazio” ou “Viagem no Tempo”, o CCM garante que a nova edição do Macao Indies “continua focado em apoiar e distinguir as produções locais em termos de criatividade, qualidade e originalidade devotando esforços para garantir uma atmosfera de intercâmbio entre realizadores locais e profissionais do exterior”.

17 Dez 2015

MAM | Kitty Leung explora “acelerado desenvolvimento” da cidade

A artista Kitty Leung ensina no Canadá, mas nasceu em Macau e é aqui que leva a cabo uma exposição dividida em duas partes: “Memórias Preservadas” e “Tipografia da Cidade” com frascos, fotografias, textos originais e letreiros à mistura

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]artista local Kitty Leung vai expor “Memórias Preservadas” no Museu de Arte de Macau (MAM) a partir do próximo dia 23 e até 14 de Fevereiro do próximo ano. Na sala estarão expostas obras feitas a partir de frascos de compotas e antigas fotografias da cidade.
Em causa está a exploração do “acelerado desenvolvimento” de Macau, por meio da impressão, instalações, vídeo e projecto baseados em fotografia. Leung cumpre, a tempo inteiro, funções como professora de Artes na Universidade Politécnica de Kwantlen, no Canadá. Na sua carreira de artista, tem-se debruçado sobre uma série de problemas relacionados com espaço, memória, narrativa e relações entre o homem e a natureza. Entre as várias exposições que fez, marcou presença na 53ª Bienal de Veneza, além de representar Macau em outras mostras na Europa.
“Nos últimos 15 anos Macau foi alvo de um acelerado desenvolvimento urbano, o que provocou alterações geográficas, económicas e sociais consideráveis que, se por um lado trouxeram prosperidade, por outro também causaram vários problemas sociais. Parece pois haver uma contradição (dilema) entre a promoção do turismo para o desenvolvimento económico e a manutenção das condições de habitabilidade e da qualidade de vida”, escreve a organização em comunicado.
A fotografia, explica o MAM, “é uma forma de preservar o tempo e as memórias” e essa é a razão pela qual Leung pretende apresentar a sua teoria desta forma.

Tipografia dos sentidos

A segunda parte da mostra intitula-se “Tipografia da Cidade” e tece críticas à existência dos letreiros publicitários que enchem a cidade.
“As novas tendências tipográficas conferem uma identidade e características diferentes à cidade e um novo sentido de pertença aos seus habitantes. A tipografia da cidade é um marco gráfico e abstracto. Os vários tipos de letra gravam-se de forma subconsciente na mente dos cidadãos”, explica o MAM.
A ideia, avança a autora, é frisar a importância de manter o que é tradicional, documentando “letreiros de lojas encerradas em vários pontos da cidade” com textos reescritos sobre estes. É, de certa forma, um meio para “manter viva uma coisa em vias de extinção”.
A exposição tem entrada gratuita e insere-se na Montra de Artes de Macau, intitulada “Memórias e Símbolos”.

17 Dez 2015

MAM | Criativo da LEGO em Macau para organizar workshop

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]ndy Hung, apelidado de “primeiro profissional certificado da LEGO na China”, vai organizar um workshop sobre trabalhos feitos com estas peças. Este vai realizar-se no piso 0 do Museu de Arte de Macau (MAM), nos dias 20 de Dezembro, 17 de Janeiro e 21 de Fevereiro, com duas sessões gratuitas a cada domingo.
A ideia é que o artista ajude os participantes do workshop a “conceber um pequeno modelo da LEGO sobre a temática da arquitectura da Cidade Proibida”, em Pequim. A aula vai acontecer em consonância com a mostra “O Palácio Magnificente – Arquitectura Imperial da Cidade Proibida”, uma exposição que apresenta a forma de construção de edifícios oficiais no continente.
“O objectivo é dar a conhecer a estrutura arquitectónica das edificações chinesas (madeira) através da concepção e construção de um modelo LEGO”, lê-se no website do MAM.
O MAM abre 30 vagas para cada dia e aconselha a que os interessados se inscrevam o mais depressa possível, uma vez que o facto de ser gratuito pode acelerar o preenchimento total dos lugares no workshop.
Andy Hung tem até um website dedicado à sua mestria, onde pode ler-se que é curador de uma série de exposições baseadas na LEGO. “Andy Hung é um artista a tempo inteiro que trabalha exclusiva com tijolos da LEGO, sendo curador de exposições da marca e parceiro em vários centros comerciais, instituições governamentais e algumas outras marcas”, explica o website.
O autor, nascido em Hong Kong, teve mostras que já contaram com mais de cinco milhões de pessoas, tendo estado também em Macau com uma exposição em LEGO sobre o território.
Hung é responsável por uma série de obras originais, como são o urso LOTSO, a representação de um restaurante de Xangai, de um autocarro da Transmac ou até do Principezinho.

15 Dez 2015

“Coloane Blissful Market” acontece amanhã e poderá ficar depois de Março

O primeiro mercado de produtos orgânicos e artesanato de Macau deverá continuar a realizar-se em Coloane depois de terminado o período experimental. Ao fim de quatro edições, o balanço feito por Marisa Randles, co-fundadora do evento, é positivo. Tanto, que amanhã o evento se realiza novamente

[dropcap style=’circle’]T[/dropcap]odas as terceiras quartas-feiras de cada mês o Grand Coloane Resort abre-se à comunidade e aos amantes de produtos vindos da mãe natureza. Desde o 18 de Novembro que o “Coloane Blissful Market”, organizado pelo restaurante vegetariano The Blissful Carrot, acontece em Coloane e amanhã volta ao espaço. Findo o período experimental, a 16 de Março do próximo ano, espera-se que continue.
“Teremos de avaliar a aceitação do público, mas neste momento [pensamos que] o mercado vai continuar. Tudo depende do que a comunidade achar e até dos planos que o hotel tem para o espaço, mas espero que continue a ser um sucesso”, explicou ao HM Marisa Randles, uma das organizadoras do evento.
No “Coloane Blissful Market” não existem produtos processados ou cheios de químicos. A ideia é que legumes, frutas e outros pratos sejam confeccionados com os ingredientes mais frescos. Com música e espectáculos ao vivo, o público pode ainda ter acesso a artesanato local, incluindo vários workshops.
Sendo um espaço aberto a candidatos que tenham coisas para mostrar ou vender, o mercado está sempre disposto a receber novas propostas.
“Temos actualmente quatro workshops e vamos ter mais no futuro. Também há várias pessoas interessadas nos eventos de Janeiro e Fevereiro e temos alguns pequenos comerciantes que vêm de Hong Kong. Esperamos que nesses meses tenhamos mais bancas de produtos”, disse Marisa Randles.
Até agora o balanço traçado é positivo. “As pessoas normalmente optam mais pelos produtos orgânicos e o que disponibilizados são produtos da época. Algumas pessoas preferem as tendas de artesanato, ou simplesmente para desfrutar do espaço, por ser um lugar óptimo para trazer as crianças e a família”, referiu a co-organizadora.

Lugar de união

Mesmo com a promessa de continuação no futuro, ainda é impossível a organização do mercado mais dias por semana. “Para já somos apenas dois que coordenamos o mercado e para expandi-lo por mais dias teríamos de ter mais pessoas a colaborar”, referiu Marisa Randles, que garantiu estar sempre disposta a encontrar novos fornecedores.
“Estamos à procura de pequenos fornecedores de produtos orgânicos da China para podermos expandir o mercado, há algumas pessoas que conhecemos e com as quais poderemos colaborar no futuro. Não queremos produtos caros, queremos coisas que sejam em conta”, frisou.
A criação do primeiro mercado orgânico no território não foi feita apenas a pensar nos alimentos e na arte, mas também no público.
“Percebemos que era algo que as pessoas estavam à procura, porque há imensos mercados deste género em todo o mundo e são locais onde as pessoas e as comunidades se podem juntar e onde existem vários produtos. Estamos focados em disponibilizar produtos orgânicos e artesanato. É uma boa forma de juntar as pessoas e Macau, apesar de ser um sítio pequeno e com muitas comunidades, acaba por causar algum isolamento nas pessoas, que ficam mais ligadas a um grupo pequeno de amigos ou colegas. Queremos de certa forma celebrar as coisas diferentes que estão disponíveis no mercado, desde música à arte”, rematou Marisa Randles.
O mercado de amanhã conta com música ao vivo, além das bancas do costume e dos workshops, que vão da pintura à confecção de alimentos e à construção de espanta-espíritos. O evento está marcado para as 17h00 e tem entrada livre.

15 Dez 2015

Armazém do Boi | Exposição sem tema inaugura esta semana

O Armazém do Boi abre, esta quinta-feira, uma exposição peculiar: é que não existe um tema que agregue o estilo, propósito ou vontade dos quatro artistas convidados. A ideia é fazer recair o enfoque no talento individual e não no conceito de colectividade

[dropcap style=’circle’]O[/dropcap]Armazém do Boi acolhe, em parceria com a Fundação Macau, uma mostra de arte sem tema previamente escolhido. Em foco estarão trabalhos dos artistas Lei Ieng Wai, SAH, Gigi Lee e Justin Chiang, que “concordaram na incompatibilidade dos conceitos de criatividade com grupo”.
Os artistas preferem alicerçar o seu talento a apenas isso mesmo, ao invés de partirem de um tema comum para explorar as suas técnicas e ideias. Para a direcção, a arte genuína “é um acto íntimo e pessoal, pelo que discuti-lo em grupo poderá destruir a sua originalidade”.
Também ao contrário de outras, a mostra não tem um curador, sendo o resultado de encontros frequentes entre os quatro artistas. A única característica comum entre o colectivo é, de acordo com a organização, a vontade de exporem os seus trabalhos e as suas notas pessoais.
Assim, os trabalhos apresentados não respondem a um tema comum, mas sim somente ao mesmo espaço físico onde estarão colocados. A exposição abre portas esta quinta-feira e fica patente até 31 de Janeiro com entrada gratuita. A galeria estará aberta ao público diariamente, das 12h00 às 19h00.

Disparidade na igualdade

Justin Chiang nasceu e viveu desde sempre no território, tendo ingressado no curso de Artes da Faculdade de Artes Visuais do Instituto Politécnico de Macau. Chiang é agora docente no Museu de Arte de Macau e tem apresentado as suas peças em vários locais, incluindo na Creative Macau. As suas telas exibem cores escuras e têm feitios geométricos pouco definidos, dando mesmo a sensação de uma certa vertente abstraccionista.
Já SAH é o conjunto de letras pela qual é conhecido o pintor macaense João Jorge Magalhães, responsável pelo desenho de garrafas de Coca-cola em exposição na Broadway por ocasião do aniversário da marca. Também SAH produziu uma série de mostras que aludem ao conceito abstracto com uma vertente de crítica social que pretende chamar a atenção do visitante.
Gigi Lee tem feito carreira no universo da curadoria em Macau, depois de concluir o seu curso de Arte em Taipei. A artista tem mesmo um estúdio no território onde desenvolve os seus trabalhos pessoais fora de horas.
Sylviye Lei é artista já conhecida da praça local, tendo o seu nome em várias galerias e exposições organizadas a título público e privado. Entre elas estão diversas mostras colectivas e três outras em Macau e uma em Taiwan a solo.

14 Dez 2015

Cinema | Documentários e filme de Macau em Espanha

[dropcap style=’circle’]C[/dropcap]inco películas made in Macau vão ser exibidas em Espanha, num evento de cinema que terá lugar em Granada. “Uma Ficção Inútil”, de Cheong Kin Man, é o único filme a ser mostrado, mas um documentários de dois portugueses radicados em Macau foi outra das escolhas.
“Era uma vez em Ká-Hó”, da autoria de Hélder Beja e Filipa Queiroz, jornalistas, fala da antiga leprosaria que se situava no espaço agora abandonado. Ao longo de 30 minutos, os autores quiseram mostrar aquilo que foi mais do que documentar e investigar uma história sobre a qual pouco se sabe e o estigma da lepra.
“A experiência de conhecer de perto estas pessoas e esta realidade tão marginal e desconhecida de Macau foi um grande desafio. Uma experiência inesquecível. Macau e a história das suas gentes estão a ficar dramaticamente submersas pela realidade do jogo e do desenvolvimento desenfreado do território por isso acho que é mesmo importante contar estas histórias”, explica no comunicado Filipa Queiroz, co-autora do documentário, cuja banda sonora ficou a cabo do músico português Noiserv.
O documentário é apresentado no sábado, no Festival Internacional de Cinema “Otoño Antropológico”, em conjunto com “Who Are Those Devils”, de Penny Lam, e “As Fontes de Água de Macau” realizado por Season Lao e produzido por Cheong Kin Man.

Com distinção

Ontem, foi a vez de “Uma Ficção Inútil” ser apresentada no festival de Granada, onde foi nomeada para o melhor filme experimental chinês. O filme já passou em dezenas de outros festivais, tendo sido merecedor de distinções. Desta vez, foi do agrado do público espanhol, sendo que Cheong Kin Man recebe, no domingo, a “Distinción Amarilla” na Corrala de Santiago da Universidade de Granada.
“A cidade de Granada foi considerada pelo reputado cineasta José Val Del Omar como o ponto de encontro necessário entre o Ocidente e Oriente. Por isso, estes filmes de Macau vão ser apresentados ao público da cidade pelo jovem realizador Cheong Kin Man, que tomou por si próprio a iniciativa de promover a cultura da sua terra-natal”, descreve, em comunicado, o director do Festival, Manuel Polls Pelaz.
O evento tem o apoio do Instituto Cultural.

11 Dez 2015

MAM | Mostras sobre Cidade Proibida e arte europeia

[dropcap style=’circle’]O[/dropcap]Museu de Arte de Macau (MAM) arranca com várias exposições, mas foca-se nas artes chinesa e europeia. É já amanhã que inaugura “O Palácio Magnificente: arquitectura imperial da Cidade Proibida”, que relata, como o nome indica, a história da arquitectura daquele espaço tão característico.
“[A mostra] apresenta maquetes e componentes de antigos edifícios tais como suportes dougong, peças esmaltadas, decorações pintadas, biombos filigranados, utilizados na construção, assim como tabuletas e dísticos decorativos da Cidade Proibida”, esclarece o MAM no seu website. 101215P10T2
O Museu assegura ainda que a mostra oferece “uma visão rara da beleza e sofisticação da arquitectura antiga da China”, estando em exposição até 13 de Março do próximo ano. Com entrada gratuita, promete deslumbrar todos os interessados em arquitectura e nas linhas de desenhos orientais.
Já 2016 abre com a exposição “Um século de arte Austríaca”, que deverá incluir nomes sonantes como Gustav Klimt, Egon Shiele ou Oskar Kokoshka. Serão cem as obras nas paredes do MAM e estas percorrem os séculos XIX e XX. Os fãs deste tipo de trabalhos podem ir até ao museu de 30 de Janeiro a 3 de Abril de 2016.
Kokoshka é um dos artistas expressionistas mais influentes do século XX, tendo dupla nacionalidade britânica e austríaca. O seu repertório afirma-se como sólido e predominantemente direccionado para o retrato enquanto forma de expressão. As suas telas mais conhecidas apresentam crianças de corpos estranhos. O artista ingressou na 1ª Guerra Mundial e ficou ferido, mas nem por isso deixou a pintura de lado. Já Klimt ficou reconhecido pelo quadro “O Beijo”, onde retrata a relação sexual entre um homem e uma mulher. Produzido entre 1907 e 1908, “O Beijo” integra-se no período dourado do autor.

10 Dez 2015

FRC | Exposição sobre 14 anos do Torneio de Soberania

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]Fundação Rui Cunha (FRC) recebeu ontem a inauguração da exposição fotográfica sobre os 14 anos da realização do Torneio de Soberania. Ao HM, o presidente da Associação de Futebol de Veteranos de Macau, Francisco Manhão, explicou que a ideia é assinalar a data de forma especial, à semelhança do que foi feito aquando do décimo aniversário do torneio.
“Quisemos celebrar de forma fora do normal e, para além da exposição, também vamos mandar fazer uma revista”, disse Francisco Manhão, que garantiu ainda que a celebração da efeméride está ligada ao aniversário da transferência de soberania de Macau. futebol macau
O público poderá assim ver mais de uma década de futebol em imagens. “Tive que ter muita paciência para seleccionar as fotografias e tive que escolher fotos com alguma graça. Não foi fácil escolher 14 anos de fotografias. Muitos pensam que foi um trabalho fácil organizar os torneios, mas não foi”, apontou Francisco Manhão.
A realização da exposição pretende ainda chamar a atenção dos mais jovens para este desporto. “É uma oportunidade para os aficionados do desporto-rei conhecerem o nosso trabalho, e também para fazer ver às camadas mais jovens que devem dar continuidade. É uma espécie de incentivo”, rematou.

10 Dez 2015

Centro UNESCO | “Paisagens da Cidade” de Chan Iu Pui inaugura hoje

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]exposição“Paisagens da Cidade – Exposição de Obras de Chan Iu Pui”, integrada no Projecto de Promoção de Artistas de Macau, inaugura hoje. A mostra, que abre às 18h30 na sala de exposições do Centro UNESCO, reúne mais de uma centena de caricaturas do artista local.
Chan Iu Pou, também conhecido por Chan Pui, é um caricaturista que, desde muito jovem, sempre gostou de fazer desenhos e aprendeu a desenhar com Tam Chi Sang, na Associação dos Artistas de Belas-Artes de Macau desde a década 50 do século passado. Começou a publicar os seus desenhos nos jornais e revistas, tanto de Macau como de Hong Kong e do interior da China. Os desenhos retratam os acontecimentos e a sociedade de Macau, através de uma forma crítica e realista.
Durante as décadas de 80 e 90, o artista trabalhou num cinema de Macau e pintou muitos cartazes de filmes, em tamanho grande, já que foi o primeiro pintor manual de cartazes cinematográficos de Macau. Esse trabalho deixou de ser necessário e Chan Pui começou, nos últimos anos, a ter grande interesse pelos assuntos histórico-culturais e as ruas de Macau.
Desde 2010, Chan Pui publicou quatro séries de postais com paisagens de Macau e as suas obras foram exibidas em diversas exposições. Foi vogal da Direcção da Associação dos Artistas de Belas-Artes de Macau e actualmente é consultor desta Associação.
Esta exposição, organizada pela Fundação Macau, apresenta quadros essencialmente com paisagens de Macau que “mostram a beleza da cidade de ângulos diferentes”. A mostra estará patente ao público de 11 a 18 de Dezembro, todos os dias, das 10h00 às 19h00, e tem entrada livre. Hoje é ainda lançada a publicação “Colecção de Obras de Chan Iu Pui”.

10 Dez 2015