Dia de Todos os Santos António de Castro Caeiro - 1 Nov 20191 Nov 2019 [dropcap]É[/dropcap] difícil de perceber como cada pessoa não se esgota nem no seu semblante, nem na sua aparência, nem no seu corpo, mas como é portadora de uma multidão de gente contemporânea, antepassada, posterior. É assim que se passa conosco e podemos adivinhar que se passa com os outros por quem passamos, com quem está à nossa frente, desconhecidos, mas também conhecidos. Cada pessoa é uma atmosfera. Cada pessoa existe não apenas nesse interior contemporâneo à situação em que se encontra, mas está determinada a existir com as influências que os outros têm sobre si próprio. Acontecemo-nos uns aos outros, deixamos os outros ficar bem ou mal, damo-nos alegrias e tristezas. Cada pessoa é o mundo complexo de que é portadora. Leva a sua vida, carrega-a. Todos nós somos as nossas pessoas e estamos implicados em todos os outros por mais abstracto que seja o círculo dos círculos: a humanidade. Levamos conosco todas as pessoas das nossas vidas. Quando duas pessoas se encontram estão multifacetadas por toda a gente que existe no seu interior. Este interior é tão exterior que somos com as impressões que os outros deixaram. As vidas passadas dos outros existem ainda, mesmo que tenham desaparecido, não estejam entre nós, como dizemos. Lembro-me de como antepassados me pediram para levar cravos à sua sepultura futura, de como era importante que soubessem que ficariam a viver em mim, como se isso os isentasse à morte e não os deixasse enterrados numa sepultura não visitada. Ia sempre no dia de todos os santos visitar os parentes mortos, as avós e o avô e aquele amigo de infância desde toda a hora que teve uma vida tão breve quanto violenta e triste. Quando passava de carro com o meu pai pelo cemitério onde estava enterrado, levava-o comigo até à praia. Era só com a voz que eu convivia. Durante anos lembrava-me de como era a sua voz, mas depois acabei por esquecer, para só de quando em vez me lembrar dela. Era miúdo quando passava de carro em frente ao cemitério. Depois despedia-me dele, invisível, como quem deixa um amigo em casa e seguia a minha vida, como todos os que ficaram vivos seguem. Não é quem morre que fica. É quem permanece na vida que fica, pelo menos ainda, para morrer. Todos os nossos mortos estão já isentos, saíram de cena, não estão em jogo. E não desapareceram. Coisa estranha. À medida que o tempo passa, temos mais gente morta viva em nós do que pessoas vivas que nos digam alguma coisa. Somos determinados pelas atmosferas passadas dos outros e que criam ainda agora atmosferas presentes e futuras. Mesmo com o aumento da população mundial, sobrevivemos a todos, somos o resto, sou o resto, como se estivesse com o feixe na mão a alumiar a noite escura. As labaredas da chama têm ainda iluminado o passado presente dos outros todos que se foram. Há cemitérios cheios de gente que lá foi em romaria no dia de todos os santos, famílias inteiras que se reúnem sentadas a falar dos mortos e com os mortos. Outrora ficava perplexo com as imagens cinematográficas em filmes de personagens norte-americanas que visitavam campas relvadas em cemitérios e falavam verdadeiramente com os seus mortos. Todos falamos com os nossos mortos. Eles falam conosco, quando menos se espera, mas perguntamo-nos e se soubessem como nos encontramos agora, o que fizemos das nossas vidas. Talvez não precisemos de ir aos cemitérios nem que sejam em campos relvados ou tenhamos os nossos mortos em casa como a tradição japonesa. Se os nossos mortos não fazem sentir a sua presença podemos pensar neles, com aquela forma preciosa de conjuramento em que eles aparecem como se fosse véspera de Natal, dia de aniversário, ou então só um dia bom em que eles estavam bem e se sentiam felizes. E nós com eles.
Indústria manufactureira na China recua pelo sexto mês consecutivo Hoje Macau - 1 Nov 2019 A actividade da indústria manufactureira da China contraiu em Outubro, pelo sexto mês consecutivo, informou ontem o Gabinete Nacional de Estatísticas chinês, numa altura de tensões comerciais entre Pequim e Washington [dropcap]P[/dropcap]elo sexto mês consecutivo, a indústria manufactureira da China registou quebras, de acordo com o Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE) chinês. O índice de gestão de compras (PMI, na sigla em inglês) caiu cinco décimas, face ao mês anterior, e fixou-se nos 49,3 pontos, detalhou a mesma fonte. Quando se encontra acima dos 50 pontos, o indicador de actividade da indústria manufactureira sugere uma expansão do sector, pelo que abaixo dessa barreira pressupõe uma contracção. Em 2019, o PMI expandiu-se apenas em Março e Abril, 50,5 e 50,1 pontos, respectivamente. No mês passado registou sinais de recuperação ao subir três décimas, em relação a Agosto, para 49,8 pontos. Este índice é tido como um importante indicador mensal do desenvolvimento da segunda maior economia do mundo. O sub-índice que calcula a procura por trabalhadores pelas empresas manufactureiras recuperou 0,3 por cento, para 47,3 pontos, enquanto os de novos pedidos e reservas de matérias-primas caíram. O GNE avançou ainda os dados da indústria não manufactureira, cujo índice de gerente de compras atingiu os 52,8 pontos, em Outubro, uma queda de quase um ponto, em comparação com os 53,7 pontos de Setembro, o valor mais baixo daquele indicador nos últimos três anos. O sub-índice que mede a actividade dos serviços caiu para 51,4 pontos, depois de se ter fixado nos 53 pontos, em Setembro, enquanto as expectativas de negócios naquele sector aumentaram para 59,3 pontos, em relação aos 59,3 pontos do mês anterior. Água na fervura O analista do GNE Zhao Qinghe observou que houve uma “rápida expansão” em sectores como o transporte aéreo e ferroviário, empresas bancárias e de seguros, todos com índices acima dos 65 pontos. O indicador para o sector da construção fixou-se nos 60,4 pontos, em relação aos 57,6 de Setembro, retornando a um “nível relativamente alto de expansão”. Para a consultora Capital Economics, os dados são piores do que o esperado, o que revela que “a melhoria registada no final do terceiro trimestre não marcou o início de uma recuperação sustentada”. “O declínio nos novos pedidos para exportação indica uma desaceleração adicional”, afirmou a consultora, em comunicado. A economia chinesa cresceu 6 por cento, no último trimestre, o ritmo mais lento em quase 30 anos, mas quase o dobro do crescimento médio mundial.
Telecomunicações | Operadoras chinesas lançam hoje serviços 5G Hoje Macau - 1 Nov 2019 [dropcap]A[/dropcap]s três principais operadoras de telecomunicações na China vão começar hoje a comercializar serviços de internet de quinta geração (5G), num momento em que o país procura expandir a sua tecnologia globalmente, num cenário de rivalidade com Washington. A China Mobile, a maior operadora do mundo em termos de número de assinantes, disse que a quinta geração de internet móvel estará disponível a partir de hoje e cobrirá 50 cidades em todo o país, incluindo Pequim e Xangai. As concorrentes China Telecom e China Unicom também oferecem serviços 5G nas principais cidades, segundo os seus portais. A internet 5G, que é 100 vezes mais rápida do que as redes 4G existentes, poderá transmitir grandes quantidades de dados a grande velocidade – transferir um filme levará apenas alguns segundos. As redes sem fio 5G destinam-se a conectar carros autónomos, fábricas automatizadas, equipamento médico e centrais eléctricas, pelo que vários governos passaram a olhar para as redes de telecomunicações como activos estratégicos para a segurança nacional. Austrália e Nova Zelândia baniram as redes 5G da Huawei, por motivos de segurança nacional, após os Estados Unidos e Taiwan, que mantém restrições mais amplas à empresa, terem adoptado a mesma medida. Também o Japão, cuja agência de cibersegurança classificou a firma como sendo de “alto risco”, baniu as compras à Huawei por departamentos governamentais. A gigante das telecomunicações disse em Outubro que assinou cerca de 60 contratos em todo o mundo com operadoras para implantar a sua tecnologia 5G.
Telecomunicações | Operadoras chinesas lançam hoje serviços 5G Hoje Macau - 1 Nov 2019 [dropcap]A[/dropcap]s três principais operadoras de telecomunicações na China vão começar hoje a comercializar serviços de internet de quinta geração (5G), num momento em que o país procura expandir a sua tecnologia globalmente, num cenário de rivalidade com Washington. A China Mobile, a maior operadora do mundo em termos de número de assinantes, disse que a quinta geração de internet móvel estará disponível a partir de hoje e cobrirá 50 cidades em todo o país, incluindo Pequim e Xangai. As concorrentes China Telecom e China Unicom também oferecem serviços 5G nas principais cidades, segundo os seus portais. A internet 5G, que é 100 vezes mais rápida do que as redes 4G existentes, poderá transmitir grandes quantidades de dados a grande velocidade – transferir um filme levará apenas alguns segundos. As redes sem fio 5G destinam-se a conectar carros autónomos, fábricas automatizadas, equipamento médico e centrais eléctricas, pelo que vários governos passaram a olhar para as redes de telecomunicações como activos estratégicos para a segurança nacional. Austrália e Nova Zelândia baniram as redes 5G da Huawei, por motivos de segurança nacional, após os Estados Unidos e Taiwan, que mantém restrições mais amplas à empresa, terem adoptado a mesma medida. Também o Japão, cuja agência de cibersegurança classificou a firma como sendo de “alto risco”, baniu as compras à Huawei por departamentos governamentais. A gigante das telecomunicações disse em Outubro que assinou cerca de 60 contratos em todo o mundo com operadoras para implantar a sua tecnologia 5G.
IC | “Ficção e Não Ficção” na Cinemateca Paixão Hoje Macau - 1 Nov 2019 [dropcap]C[/dropcap]hama-se “Ficção e Não Ficção – Montando 24 fotogramas da realidade através de filmes não narrativos” e é a mais recente mostra patente no espaço da Cinemateca Paixão. Trata-se de uma “exposição destinada a apresentar a vídeo arte e a promover diversos tipos de vídeos junto de residentes e turistas”, descreve em comunicado o Instituto Cultural (IC). O objectivo desta iniciativa é o de “elevar a atmosfera artística da cidade” e tem no cartaz a exibição de produções de cinco artistas: Lao Keng U (Macau), Liao Jiekai (Singapura), Yosep Anggi Noen (Indonésia), Tulapop Saenjaroen (Tailândia) e Raya Martin (Filipinas). Tratam-se de “filmes não narrativos na forma de vídeo arte, filmes experimentais e de vanguarda”. Para o IC, “os filmes experimentais criados por estes cinco artistas, independentemente da sua duração, constituem uma tentativa de dar ao público um olhar mais atento ao absurdo, à qualidade e à reflexão para além de meras imagens, e sondar a compreensão e a construção da realidade sob uma nova perspectiva”. Esta mostra fica patente até dia 31 de Dezembro e poderá ser visitada de terça-feira a domingo entre as 10h00 e 20h00.
IC | “Ficção e Não Ficção” na Cinemateca Paixão Hoje Macau - 1 Nov 2019 [dropcap]C[/dropcap]hama-se “Ficção e Não Ficção – Montando 24 fotogramas da realidade através de filmes não narrativos” e é a mais recente mostra patente no espaço da Cinemateca Paixão. Trata-se de uma “exposição destinada a apresentar a vídeo arte e a promover diversos tipos de vídeos junto de residentes e turistas”, descreve em comunicado o Instituto Cultural (IC). O objectivo desta iniciativa é o de “elevar a atmosfera artística da cidade” e tem no cartaz a exibição de produções de cinco artistas: Lao Keng U (Macau), Liao Jiekai (Singapura), Yosep Anggi Noen (Indonésia), Tulapop Saenjaroen (Tailândia) e Raya Martin (Filipinas). Tratam-se de “filmes não narrativos na forma de vídeo arte, filmes experimentais e de vanguarda”. Para o IC, “os filmes experimentais criados por estes cinco artistas, independentemente da sua duração, constituem uma tentativa de dar ao público um olhar mais atento ao absurdo, à qualidade e à reflexão para além de meras imagens, e sondar a compreensão e a construção da realidade sob uma nova perspectiva”. Esta mostra fica patente até dia 31 de Dezembro e poderá ser visitada de terça-feira a domingo entre as 10h00 e 20h00.
Residência artística | Zhuhai e Hong Kong na lista de desejos de Valério Romão Andreia Sofia Silva - 1 Nov 2019 [dropcap]V[/dropcap]alério Romão viaja hoje para Macau onde vai residir durante um mês no âmbito de uma residência artística organizada pela agência literária Capítulo Oriental e com o apoio da Fundação Oriente e Casa de Portugal em Macau. Em entrevista ao HM, o autor revelou a vontade de explorar não apenas a singularidade do território, mas também das cidades vizinhas, como é o caso de Hong Kong e Zhuhai. “Queria ir também a Hong Kong, por todos os motivos, sobretudo pelo que se está a viver lá. Talvez vá também a Zhuhai. Ainda não fiz muitos planos, acho que vou deixar a coisa fluir”, confessou. Questionado sobre a possibilidade de vir a usar os protestos de Hong Kong como pano de fundo para um novo romance, o escritor português, que também colabora com o HM, não negou essa hipótese. “Escrever sobre os protestos é sempre uma possibilidade, a dúvida é que eu tenha tempo suficiente em Hong Kong para perceber o que se está a passar com a profundidade necessária”, disse o escritor. A viagem a Oriente marca uma nova etapa em termos de produção literária. Depois de ter escrito uma trilogia de romances sobre as temáticas da família e do autismo, intitulada “paternidades falhadas” e composta pelos livros “Autismo”, “O da Joana” e “Cair para Dentro”, recentemente lançado, o autor anseia por escrever sobre outras coisas. “A minha vontade não é voltar ao tema da família, é ir para outro sítio e explorar outras perspectivas. Quero escrever sobre coisas completamente diferentes do que tenho escrito até aqui.” No princípio era Pessanha A primeira vez que Valério Romão pisou o Oriente foi em 2017, aquando da iniciativa “Camilo Pessanha – 150 Anos”, organizada pelo HM. Foi aí que surgiu a vontade de viver por um período no território para escrever algo de novo. Daí aos contactos com Hélder Beja, director da Capítulo Oriental, foi um passo. Esta viagem fica marcada por presenças do escritor na Escola Portuguesa de Macau, Instituto Politécnico de Macau e departamento de português da Universidade de Macau (UM), sem esquecer a participação, como moderador e orador, na conferência internacional Asia Pacific Writers & Translators (APWT), a decorrer na UM entre 5 e 7 de Novembro. Valério Romão, que já tem ideias para um novo romance, não sabe ainda sobre o que vai escrever, mas tem a certeza que pretende explorar a diversidade de culturas existente num só território. “Quero sobretudo aproveitar o tempo para absorver o que Macau tem para dar. Eventualmente alguma coisa surgirá, dentro do âmbito do romance que estou a pensar escrever ou noutro âmbito que tenha mais a ver com Macau e com todas as culturas lá existentes”, rematou.
Residência artística | Zhuhai e Hong Kong na lista de desejos de Valério Romão Andreia Sofia Silva - 1 Nov 2019 [dropcap]V[/dropcap]alério Romão viaja hoje para Macau onde vai residir durante um mês no âmbito de uma residência artística organizada pela agência literária Capítulo Oriental e com o apoio da Fundação Oriente e Casa de Portugal em Macau. Em entrevista ao HM, o autor revelou a vontade de explorar não apenas a singularidade do território, mas também das cidades vizinhas, como é o caso de Hong Kong e Zhuhai. “Queria ir também a Hong Kong, por todos os motivos, sobretudo pelo que se está a viver lá. Talvez vá também a Zhuhai. Ainda não fiz muitos planos, acho que vou deixar a coisa fluir”, confessou. Questionado sobre a possibilidade de vir a usar os protestos de Hong Kong como pano de fundo para um novo romance, o escritor português, que também colabora com o HM, não negou essa hipótese. “Escrever sobre os protestos é sempre uma possibilidade, a dúvida é que eu tenha tempo suficiente em Hong Kong para perceber o que se está a passar com a profundidade necessária”, disse o escritor. A viagem a Oriente marca uma nova etapa em termos de produção literária. Depois de ter escrito uma trilogia de romances sobre as temáticas da família e do autismo, intitulada “paternidades falhadas” e composta pelos livros “Autismo”, “O da Joana” e “Cair para Dentro”, recentemente lançado, o autor anseia por escrever sobre outras coisas. “A minha vontade não é voltar ao tema da família, é ir para outro sítio e explorar outras perspectivas. Quero escrever sobre coisas completamente diferentes do que tenho escrito até aqui.” No princípio era Pessanha A primeira vez que Valério Romão pisou o Oriente foi em 2017, aquando da iniciativa “Camilo Pessanha – 150 Anos”, organizada pelo HM. Foi aí que surgiu a vontade de viver por um período no território para escrever algo de novo. Daí aos contactos com Hélder Beja, director da Capítulo Oriental, foi um passo. Esta viagem fica marcada por presenças do escritor na Escola Portuguesa de Macau, Instituto Politécnico de Macau e departamento de português da Universidade de Macau (UM), sem esquecer a participação, como moderador e orador, na conferência internacional Asia Pacific Writers & Translators (APWT), a decorrer na UM entre 5 e 7 de Novembro. Valério Romão, que já tem ideias para um novo romance, não sabe ainda sobre o que vai escrever, mas tem a certeza que pretende explorar a diversidade de culturas existente num só território. “Quero sobretudo aproveitar o tempo para absorver o que Macau tem para dar. Eventualmente alguma coisa surgirá, dentro do âmbito do romance que estou a pensar escrever ou noutro âmbito que tenha mais a ver com Macau e com todas as culturas lá existentes”, rematou.
“Red December”, nova obra de Carlos Marreiros, em exposição Hoje Macau - 1 Nov 2019 O arquitecto Carlos Marreiros volta a protagonizar uma nova mostra, na Galeria do Tap Seac, onde também revela ao público o seu mais recente trabalho artístico, intitulado “Red December”, bem como outras obras que tem realizado em cadernos pessoais. “Red December” representa a “utopia do artista” em prol da inclusão de todas as culturas num só espaço [dropcap]R[/dropcap]ed December – Exposição de Carlos Marreiros” é o nome da nova mostra do arquitecto de Macau que decidiu embrenhar-se novamente no mundo da arte. O público poderá ver, na Galeria do Tap Seac, entre os dias 8 de Novembro e 13 de Fevereiro de 2020, a nova obra do arquitecto. Além disso, e de acordo com uma nota oficial difundida pelo Instituto Cultural (IC), a mostra será também composta por uma série de pinturas que Carlos Marreiros tem feito nos em cadernos de esboços. A nova obra de Carlos Marreiros constitui “uma grande composição repleta de pequenos detalhes”, retratando “uma cena em que figuras históricas chinesas e ocidentais de diferentes épocas se reúnem e se envolvem numa aprazível conversa”. “Red December” representa, assim, “a visão utópica do artista, onde diferentes culturas coexistem harmoniosamente no seio de uma sociedade inclusiva”. O IC acrescenta ainda que “as pinturas dos seus cadernos de esboços espelham o processo criativo e reflectivo diário do artista ao longo dos anos, permitindo ao público conhecer de perto as suas fontes de inspiração e percorrer o seu mundo criativo, no qual se fundem elementos das culturas chinesa e ocidental”. Dentro da “Art Macao” Esta mostra de Carlos Marreiros está inserida na iniciativa governamental “Art Macao”, que visa mostrar ao público exposições e outras actividades do foro artístico em estreita colaboração entre o IC, espaços públicos de exposição e operadoras de jogo. Além de artista, Carlos Marreiros tem estado ligado a inúmeros projectos de arquitectura em Macau, em destaque o novo projecto de ampliação da Escola Portuguesa de Macau e o projecto de edificação da nova Biblioteca Central de Macau. “Red December – Exposição de Carlos Marreiros” pode ser visitada, de forma gratuita, todos os dias entre as 10h00 e as 21h00 horas, incluindo nos dias feriados.
Meteorologia | Macau e Zhuhai partilham radares de previsão Hoje Macau - 1 Nov 2019 [dropcap]O[/dropcap]s Serviços Meteorológicos e Geofísicos (SMG) anunciaram ontem a assinatura de um acordo de cooperação com as entidades homólogas de Zhuhai com vista à partilha de uma rede de radares de vigilância e previsão meteorológica. O plano envolve a instalação de quatro radares e a construção de uma rede de radares para monitorizar desastres meteorológicos de curto prazo, como chuva intensa, granizo e tornados nas proximidades do território. O comunicado dos SMG sublinha que “nos últimos anos, foi construída a ‘Rede de Detecção Meteorológica Integrada no Estuário do Rio das Pérolas’”, que incluiu a instalação de radares, radiómetros, ‘wind-profiler’ para melhorar a capacidade de exploração meteorológica integrada do território e da costa oeste do Rio das Pérolas”.
Meteorologia | Macau e Zhuhai partilham radares de previsão Hoje Macau - 1 Nov 2019 [dropcap]O[/dropcap]s Serviços Meteorológicos e Geofísicos (SMG) anunciaram ontem a assinatura de um acordo de cooperação com as entidades homólogas de Zhuhai com vista à partilha de uma rede de radares de vigilância e previsão meteorológica. O plano envolve a instalação de quatro radares e a construção de uma rede de radares para monitorizar desastres meteorológicos de curto prazo, como chuva intensa, granizo e tornados nas proximidades do território. O comunicado dos SMG sublinha que “nos últimos anos, foi construída a ‘Rede de Detecção Meteorológica Integrada no Estuário do Rio das Pérolas’”, que incluiu a instalação de radares, radiómetros, ‘wind-profiler’ para melhorar a capacidade de exploração meteorológica integrada do território e da costa oeste do Rio das Pérolas”.
Jovem escreve a Sónia Chan em defesa da legalização de casamento gay João Santos Filipe - 1 Nov 20191 Nov 2019 Guzifer, jovem que está a tentar casar com o parceiro em Taiwan, enviou uma carta a Sónia Chan onde defende a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Recentemente, a secretária negou esta possibilidade por considerar a sociedade de Macau muito tradicional [dropcap]G[/dropcap]uzifer Leong, jovem local impedido de se casar em Taiwan com o parceiro, escreveu uma carta aberta à secretária para a Administração e Justiça, Sónia Chan, a contestar o argumento de que Macau não deve legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo por ser uma sociedade tradicional. O residente, radicado na Ilha Formosa, defende ainda que o território deve actualizar as tradições e reconhecer os direitos humanos básicos. No documento que começou a circular na noite de quarta-feira, Guzifer Leong começa por rebater o argumento de que Taiwan é uma sociedade menos tradicional do que Macau, fazendo a ligação entre a população e as instituições religiosas. Na sua argumentação o jovem apresenta as médias de templos e igrejas em Taiwan e Macau por cada 10 mil habitantes. No caso da Formosa diz haver 6,5 templos por cada 10 mil habitantes, um número superior a Macau que tem 0,5 templos pelo mesmo número de habitantes. A mesma lógica é utilizada para as igrejas, em Taiwan existe uma média de 1,5 igrejas por cada 10 mil habitantes, enquanto em Macau são 0,3 igrejas por 10 mil habitantes. “Parece que Macau não é assim tão tradicional como a secretária pensava. Nem Taiwan é assim uma sociedade ‘tão pouco tradicional’”, considera face aos dados apresentados. Guzifer Leong vai igualmente à história das duas regiões de uma perspectiva legal e indica que Macau caminhou primeiro no sentido de terminar com a monogamia, quando em 1966 adoptou a definição do código civil para o casamento. Já em Taiwan. esta mudança apenas foi registada em 1985. “Do ponto de vista jurídico, podemos ver que Taiwan é mais tradicional do que Macau”, sublinha. Exemplo português Por outro lado, o residente dá ainda o exemplo da legislação em Portugal, que serve de inspiração para o Direito local. “Quando falamos da ‘tradição jurídica’ estamos a falar das leis de Portugal que teoricamente são aplicadas em Macau”, apontou. “Porém, a ‘nossa tradição jurídica’, Portugal, aprovou a lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo em Fevereiro de 2010. Será que não faz sentido mudar, até quando a nossa ‘tradição jurídica’ já mudou?”, questiona. Finalmente, Guzifer Leong insiste na questão dos Direitos Humanos e nas críticas que Macau tem recebido por não oferecer garantias aos casais do mesmo sexo. “Nos relatórios internacionais sobre os direitos humanos de 2014 e 2015, a questão da falta de protecção e garantias à comunidade homossexual foi diversas vezes mencionada”, indicou. “Se Taiwan é uma sociedade mais tradicional do que Macau, porque é que acha que eles conseguiram legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo? Porque tal como a Organização das Nações Unidas defende, os juízes de Taiwan consideraram que se trata de um direito humano e os direitos humanos têm mais peso do que a tradição”, apontou. O jovem defende assim a necessidade de se reconhecer o casamento entre pessoas do mesmo sexo e diz que a tradição de Macau só pode parar essa realidade, caso a tradição vigente seja a de “oposição à mudança”. Guzifer Leong e o parceiro, Chen Shin Chi, natural de Taiwan, estão actualmente numa batalha legal na Ilha da Formosa para que o casamento entre os dois possa ser reconhecido. A legislação de Taiwan admite o matrimónio homossexual. Porém, quando a ligação é entre cidadãos de Taiwan e pessoas de fora, o contrato só é reconhecido se a jurisdição da pessoa do exterior admitir essa possibilidade. Como Macau não reconhece o casamento entre casais do mesmo sexo, os dois estão num impasse.
Turismo | Visitantes em excursão com quebra de 35,7% em Setembro Hoje Macau - 1 Nov 2019 [dropcap]O[/dropcap] número de pessoas que visitou Macau em excursões caiu 35,7 por cento em Setembro, “um decréscimo significativo” em relação a igual período de 2018, indicou ontem a Direcção de Serviços de Estatística e Censos (DSEC). Em comunicado, a DSEC apontou que 448 mil pessoas visitaram Macau em excursões e sublinhou que “o número de visitantes em excursões de todos os países/territórios diminuiu, excepto provenientes da Malásia (4.300 indivíduos), que aumentou em termos homólogos”. Os excursionistas do interior da China (323 mil), da Coreia do Sul (32 mil), de Hong Kong (6.600) e de Taiwan (58 mil) desceram, respectivamente, 39,8, 37,6, 29,9 e 3 por cento. Em Agosto, as autoridades tinham já apontado para uma redução no número de visitantes em excursões de 18,8 por cento, quando comparado com o valor registado no mesmo mês de 2018. Este decréscimo tem preocupado as autoridades de Macau, já que muitos excursionistas chegam ao território através de um pacote muito popular entre agências chinesas e que inclui Hong Kong, que vive há cinco meses uma grave crise social e política. Entre Janeiro e Setembro deste ano, o número de visitantes em excursões ascendeu a 6.8 milhões, “registando-se um abrandamento no crescimento (4,5 por cento)”. Já os hotéis e as pensões de Macau receberam, em Setembro, 1,11 milhões de pessoas, uma subida de 2 por cento em relação a igual período do ano anterior, segundo as autoridades. Nos três primeiros trimestres de 2019 alojaram-se 10.545.000 hóspedes em hotéis e pensões, ou seja, mais 1,7 por cento em relação ao período homólogo do ano passado. A taxa de ocupação média dos hotéis e pensões atingiu, em Setembro, 84,6 por cento, menos 2,1 pontos percentuais, em termos anuais. O período médio de permanência foi de 1,5 noites, tal como em Setembro de 2018.
Turismo | Visitantes em excursão com quebra de 35,7% em Setembro Hoje Macau - 1 Nov 2019 [dropcap]O[/dropcap] número de pessoas que visitou Macau em excursões caiu 35,7 por cento em Setembro, “um decréscimo significativo” em relação a igual período de 2018, indicou ontem a Direcção de Serviços de Estatística e Censos (DSEC). Em comunicado, a DSEC apontou que 448 mil pessoas visitaram Macau em excursões e sublinhou que “o número de visitantes em excursões de todos os países/territórios diminuiu, excepto provenientes da Malásia (4.300 indivíduos), que aumentou em termos homólogos”. Os excursionistas do interior da China (323 mil), da Coreia do Sul (32 mil), de Hong Kong (6.600) e de Taiwan (58 mil) desceram, respectivamente, 39,8, 37,6, 29,9 e 3 por cento. Em Agosto, as autoridades tinham já apontado para uma redução no número de visitantes em excursões de 18,8 por cento, quando comparado com o valor registado no mesmo mês de 2018. Este decréscimo tem preocupado as autoridades de Macau, já que muitos excursionistas chegam ao território através de um pacote muito popular entre agências chinesas e que inclui Hong Kong, que vive há cinco meses uma grave crise social e política. Entre Janeiro e Setembro deste ano, o número de visitantes em excursões ascendeu a 6.8 milhões, “registando-se um abrandamento no crescimento (4,5 por cento)”. Já os hotéis e as pensões de Macau receberam, em Setembro, 1,11 milhões de pessoas, uma subida de 2 por cento em relação a igual período do ano anterior, segundo as autoridades. Nos três primeiros trimestres de 2019 alojaram-se 10.545.000 hóspedes em hotéis e pensões, ou seja, mais 1,7 por cento em relação ao período homólogo do ano passado. A taxa de ocupação média dos hotéis e pensões atingiu, em Setembro, 84,6 por cento, menos 2,1 pontos percentuais, em termos anuais. O período médio de permanência foi de 1,5 noites, tal como em Setembro de 2018.
Campismo em Hac-Sá | Governo descarta ilegalidades na Semana Dourada Hoje Macau - 1 Nov 2019 O Governo descarta a existência de guias ilegais nos feriados em que o parque de campismo de Hac-Sá serviu de alojamento a centenas de turistas vindos da China. A Direcção dos Serviços de Turismo e o Instituto para os Assuntos Municipais frisam que o uso do parque de campismo por turistas não infringe a lei [dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Turismo (DST) e o Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) emitiram um comunicado conjunto em língua chinesa, citado pelo jornal Exmoo News, onde descartam a existência de qualquer ilegalidade no uso do parque de campismo de Hac-Sá, em Coloane, por parte de turistas da China durante a Semana Dourada. Centenas de pessoas pernoitaram no espaço, o que aumentou o fluxo de turistas na zona e gerou problemas de espaço e higiene, noticiou a imprensa chinesa. A DST salienta que, perante a diversificação das ofertas de turismo, o campismo é também uma forma de alojamento a considerar. As leis em vigor não condicionam o seu uso por parte de grupos de excursionistas, além de que não foi constatada, por parte das autoridades, a presença de guias ilegais ligados a essas pernoitas no parque de campismo. O organismo liderado por Helena de Senna Fernandes assegura que seriam necessárias mais provas para concluir uma possível ilegalidade dos guias turísticos. A DST frisou também que não foram detectados guias ilegais nas mais de cem inspecções realizadas em vários pontos turísticos e postos fronteiriços de Macau durante os feriados da Semana Dourada. Defendida mais intervenção Chan Tak Seng, vice-presidente da associação Aliança de Povo de Instituição de Macau, disse que a resposta dada por estes organismos é “absurda”. O responsável exige a implementação de novas leis que assegurem o funcionamento do parque de campismo de Hac-Sá e regulação do seu uso por parte de grupos excursionistas. Para Chan Tak Seng, as agências de turismo deveriam assumir a responsabilidade por estes grupos. “Caso haja alguns problemas no parque de campismo, tal como violações, assaltos, afogamentos ou disputas entre turistas, quem é o responsável dessas ocorrências?”, questionou. Nesse sentido, Chan Tak Seng defende a criação de disposições claras e a aquisição de seguro obrigatório para utentes.
Campismo em Hac-Sá | Governo descarta ilegalidades na Semana Dourada Hoje Macau - 1 Nov 2019 O Governo descarta a existência de guias ilegais nos feriados em que o parque de campismo de Hac-Sá serviu de alojamento a centenas de turistas vindos da China. A Direcção dos Serviços de Turismo e o Instituto para os Assuntos Municipais frisam que o uso do parque de campismo por turistas não infringe a lei [dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Turismo (DST) e o Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) emitiram um comunicado conjunto em língua chinesa, citado pelo jornal Exmoo News, onde descartam a existência de qualquer ilegalidade no uso do parque de campismo de Hac-Sá, em Coloane, por parte de turistas da China durante a Semana Dourada. Centenas de pessoas pernoitaram no espaço, o que aumentou o fluxo de turistas na zona e gerou problemas de espaço e higiene, noticiou a imprensa chinesa. A DST salienta que, perante a diversificação das ofertas de turismo, o campismo é também uma forma de alojamento a considerar. As leis em vigor não condicionam o seu uso por parte de grupos de excursionistas, além de que não foi constatada, por parte das autoridades, a presença de guias ilegais ligados a essas pernoitas no parque de campismo. O organismo liderado por Helena de Senna Fernandes assegura que seriam necessárias mais provas para concluir uma possível ilegalidade dos guias turísticos. A DST frisou também que não foram detectados guias ilegais nas mais de cem inspecções realizadas em vários pontos turísticos e postos fronteiriços de Macau durante os feriados da Semana Dourada. Defendida mais intervenção Chan Tak Seng, vice-presidente da associação Aliança de Povo de Instituição de Macau, disse que a resposta dada por estes organismos é “absurda”. O responsável exige a implementação de novas leis que assegurem o funcionamento do parque de campismo de Hac-Sá e regulação do seu uso por parte de grupos excursionistas. Para Chan Tak Seng, as agências de turismo deveriam assumir a responsabilidade por estes grupos. “Caso haja alguns problemas no parque de campismo, tal como violações, assaltos, afogamentos ou disputas entre turistas, quem é o responsável dessas ocorrências?”, questionou. Nesse sentido, Chan Tak Seng defende a criação de disposições claras e a aquisição de seguro obrigatório para utentes.
Incêndio | Edifício na Areia Preta “oferece condições de estabilidade” Hoje Macau - 1 Nov 2019 [dropcap]E[/dropcap]stá concluído o relatório de vistoria ao bloco 4 do Edifício Kuong Fok Cheong, na Areia Preta, onde deflagrou um incêndio de grande dimensão. De acordo com um comunicado da Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes (DSSOPT), o edifício “oferece condições de estabilidade”, apesar de alguns apartamentos continuarem bastante danificados. “Duas fracções, ou seja, o sexto e o sétimo andares do prédio ficaram reduzidos a cinzas e os tectos (ou seja, as lajes do piso superior) ficaram bastante danificados. Deste modo, visto que ainda não se procedeu às obras de demolição e reconstrução das 4 fracções dos sexto, sétimo e oitavo andares, estas não estão ainda em condições de serem utilizadas e os moradores estão proibidos de aceder às mesmas”, aponta a DSSOPT. Além disso, “as restantes seis fracções podem ser utilizadas de novo, mas, uma vez que revestimentos e instalações básicas, como água ou electricidade, ficaram danificadas em diferentes graus, terão primeiro de ser reparadas”. O mesmo comunicado dá conta que “os revestimentos dos corredores dos sexto e sétimo andares e algumas instalações públicas ficaram também danificadas em diferentes graus, devendo também ser reparados”. Nesta fase ainda há dez fracções provisoriamente vedadas (incluindo a fracção onde o incêndio deflagrou e as fracções adjacentes), “a fim de se poder efectuar nova inspecção e avaliação”. A vistoria ao edifício foi realizada pelo Laboratório de Engenharia Civil de Macau (LECM). A DSSOPT promete “prestar apoio técnico e auxílio aos moradores das fracções afectadas”.
Incêndio | Edifício na Areia Preta “oferece condições de estabilidade” Hoje Macau - 1 Nov 2019 [dropcap]E[/dropcap]stá concluído o relatório de vistoria ao bloco 4 do Edifício Kuong Fok Cheong, na Areia Preta, onde deflagrou um incêndio de grande dimensão. De acordo com um comunicado da Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes (DSSOPT), o edifício “oferece condições de estabilidade”, apesar de alguns apartamentos continuarem bastante danificados. “Duas fracções, ou seja, o sexto e o sétimo andares do prédio ficaram reduzidos a cinzas e os tectos (ou seja, as lajes do piso superior) ficaram bastante danificados. Deste modo, visto que ainda não se procedeu às obras de demolição e reconstrução das 4 fracções dos sexto, sétimo e oitavo andares, estas não estão ainda em condições de serem utilizadas e os moradores estão proibidos de aceder às mesmas”, aponta a DSSOPT. Além disso, “as restantes seis fracções podem ser utilizadas de novo, mas, uma vez que revestimentos e instalações básicas, como água ou electricidade, ficaram danificadas em diferentes graus, terão primeiro de ser reparadas”. O mesmo comunicado dá conta que “os revestimentos dos corredores dos sexto e sétimo andares e algumas instalações públicas ficaram também danificadas em diferentes graus, devendo também ser reparados”. Nesta fase ainda há dez fracções provisoriamente vedadas (incluindo a fracção onde o incêndio deflagrou e as fracções adjacentes), “a fim de se poder efectuar nova inspecção e avaliação”. A vistoria ao edifício foi realizada pelo Laboratório de Engenharia Civil de Macau (LECM). A DSSOPT promete “prestar apoio técnico e auxílio aos moradores das fracções afectadas”.
Economia | Importações para a lusofonia subiram 9,2% até Setembro Hoje Macau - 1 Nov 2019 [dropcap]M[/dropcap]acau importou nos primeiros nove meses do ano mercadorias dos países lusófonos no valor de 637 milhões de patacas, mais 9,2 por cento em comparação a igual período de 2018, divulgaram ontem as autoridades do território. Segundo os dados da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), Portugal exportou para Macau, entre Janeiro e Setembro, 261 milhões de patacas em mercadorias, um aumento de 19 milhões de patacas em relação ao período homólogo do ano passado. Por outro lado, Macau enviou a Portugal apenas 350.000 patacas nos três primeiros trimestres do ano, quando no mesmo período em 2018 tinha exportado para Lisboa produtos avaliados em mais de 24 milhões de patacas. De acordo com os dados da DSEC, Macau exportou para os países de língua portuguesa, até Setembro, um milhão de patacas, menos 95 por cento em termos anuais, aumentando assim o défice da balança comercial com os lusófonos. No total, as exportações do território subiram 3,6 por cento até final de Setembro, para 9,39 mil milhões de patacas e as importações diminuíram 2,5 por cento, para 64,07 mil milhões de patacas. O défice da balança comercial, apesar de negativo, diminuiu para 54,68 mil milhões de patacas, quando de Janeiro a Setembro de 2019 tinha sido de 56,63 mil milhões de patacas. Nos primeiros nove meses, as exportações para a China continental atingiram 1,19 mil milhões de patacas, uma quebra de 23 por cento face a idêntico período do ano passado. O valor das exportações para as nove províncias do Delta do Rio das Pérolas, vizinhas de Macau, no sul do país, caiu 24,3 por cento. Porém, as exportações para o vizinho Hong Kong aumentaram 7,9 porcento para 6,07 mil milhões de patacas, no período em análise. O valor total do comércio externo de mercadorias em Macau correspondeu a 73,47 mil milhões de patacas até Setembro menos 1,7 por cento face ao período idêntico de 2018.
Economia | Importações para a lusofonia subiram 9,2% até Setembro Hoje Macau - 1 Nov 2019 [dropcap]M[/dropcap]acau importou nos primeiros nove meses do ano mercadorias dos países lusófonos no valor de 637 milhões de patacas, mais 9,2 por cento em comparação a igual período de 2018, divulgaram ontem as autoridades do território. Segundo os dados da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), Portugal exportou para Macau, entre Janeiro e Setembro, 261 milhões de patacas em mercadorias, um aumento de 19 milhões de patacas em relação ao período homólogo do ano passado. Por outro lado, Macau enviou a Portugal apenas 350.000 patacas nos três primeiros trimestres do ano, quando no mesmo período em 2018 tinha exportado para Lisboa produtos avaliados em mais de 24 milhões de patacas. De acordo com os dados da DSEC, Macau exportou para os países de língua portuguesa, até Setembro, um milhão de patacas, menos 95 por cento em termos anuais, aumentando assim o défice da balança comercial com os lusófonos. No total, as exportações do território subiram 3,6 por cento até final de Setembro, para 9,39 mil milhões de patacas e as importações diminuíram 2,5 por cento, para 64,07 mil milhões de patacas. O défice da balança comercial, apesar de negativo, diminuiu para 54,68 mil milhões de patacas, quando de Janeiro a Setembro de 2019 tinha sido de 56,63 mil milhões de patacas. Nos primeiros nove meses, as exportações para a China continental atingiram 1,19 mil milhões de patacas, uma quebra de 23 por cento face a idêntico período do ano passado. O valor das exportações para as nove províncias do Delta do Rio das Pérolas, vizinhas de Macau, no sul do país, caiu 24,3 por cento. Porém, as exportações para o vizinho Hong Kong aumentaram 7,9 porcento para 6,07 mil milhões de patacas, no período em análise. O valor total do comércio externo de mercadorias em Macau correspondeu a 73,47 mil milhões de patacas até Setembro menos 1,7 por cento face ao período idêntico de 2018.
Hong Kong | MGM e Melco consideram que instabilidade não tem impacto João Santos Filipe - 1 Nov 2019 Macau não é Hong Kong. A frase é frequentemente destacada, principalmente nos dias que correm, e a indústria do jogo parece confirmar esta tese. Pelo menos, é o que defendem Lawrence Ho e Jim Murren [dropcap]O[/dropcap]s responsáveis das concessionárias de jogo Melco Resorts e Entertainment e MGM afirmaram que a instabilidade social em Hong Kong não está a ter impacto visível na indústria do jogo em Macau. As afirmações foram proferidas ontem na apresentação dos respectivos resultados financeiros do terceiro trimestre do ano. Em relação à Melco, empresa liderada Lawrence Ho, filho de Stanley Ho, é admitida a hipótese de impacto positivo. “Se tivermos em conta todos os nossos hotéis em Macau, não vemos verdadeiramente um impacto ligado aos protestos de Hong Kong”, respondeu o multimilionário, quando questionado sobre o assunto. A explicação de Lawrence foi depois complementada por David Sisk, presidente do Hotel City of Dreams. “Até esta altura, ainda não vimos qualquer efeito. Devo dizer que o que verificámos foi um aumento do número de pessoas nos nossos hotéis vindas de Hong Kong, uma vez que muita gente aproveita para se afastar das manifestações”, acrescentou. Por sua vez, Jim Murren, presidente da MGM Resorts, empresa accionista maioritária da MGM China, admitiu alguma confusão por ainda não se ver nenhum impacto. “Na verdade, a situação de Hong Kong é algo relativamente independente em relação a Macau, o que é óbvio. Pode parecer um bocado confuso, mas, até ver, não sentimos nenhum impacto”, revelou Murren. No entanto, o empresário norte-americano admitiu que mesmo assim talvez sejam necessárias medidas para tornar a RAEM um destino de turismo mais independente de Hong Kong. “Acho que os visitantes vão começar a mudar os seus hábitos de viagem. Portanto, temos de apostar nos nossos aspectos mais valiosos e, infelizmente, promover Macau como um destino separado de Hong Kong, para garantir que os turistas entrem e saiam de Macau sem serem afectados”, indicou. “Até agora, não vemos mesmo nenhum impacto”, frisou. MGM aumentou receitas No que diz respeito aos dados apresentados ontem pelas concessionárias, a MGM China apresentou um aumento de 21,5 por cento nas receitas líquidas para os 5,78 mil milhões de dólares de Hong Kong. No terceiro trimestre do ano passado o montante cifrou-se nos 4,75 mil milhões de dólares de Hong Kong. Face aos resultados, Jim Murren reconheceu que o sector VIP está em contracção, mas que o mercado de massas tem compensado a quebra, principalmente pelo facto de já se sentirem os efeitos da abertura do MGM Cotai. “O sector VIP continua a enfrentar alguns desafios, mas também não representa uma proporção significante das nossas receitas em Macau. Neste mercado, ganhámos terreno no sector de massas, que continuar a ser muito resistente”, comentou. Por sua vez, a concessionária Melco apresentou lucros no terceiro trimestre de 152 milhões de dólares de Hong Kong face ao mesmo período do ano passado, quando o lucro tinha sido de 88,6 milhões de dólares de Hong Kong. No entanto, os resultados que incluem os montantes gerados com as operações no Chipre e nas Filipinas. “Os fortes resultados financeiros apresentados foram motivados pelo crescimento robusto de 22 por cento nas receitas das messas do jogo”, explicou Lawrence Ho, na apresentação dos resultados.
Hong Kong | MGM e Melco consideram que instabilidade não tem impacto João Santos Filipe - 1 Nov 2019 Macau não é Hong Kong. A frase é frequentemente destacada, principalmente nos dias que correm, e a indústria do jogo parece confirmar esta tese. Pelo menos, é o que defendem Lawrence Ho e Jim Murren [dropcap]O[/dropcap]s responsáveis das concessionárias de jogo Melco Resorts e Entertainment e MGM afirmaram que a instabilidade social em Hong Kong não está a ter impacto visível na indústria do jogo em Macau. As afirmações foram proferidas ontem na apresentação dos respectivos resultados financeiros do terceiro trimestre do ano. Em relação à Melco, empresa liderada Lawrence Ho, filho de Stanley Ho, é admitida a hipótese de impacto positivo. “Se tivermos em conta todos os nossos hotéis em Macau, não vemos verdadeiramente um impacto ligado aos protestos de Hong Kong”, respondeu o multimilionário, quando questionado sobre o assunto. A explicação de Lawrence foi depois complementada por David Sisk, presidente do Hotel City of Dreams. “Até esta altura, ainda não vimos qualquer efeito. Devo dizer que o que verificámos foi um aumento do número de pessoas nos nossos hotéis vindas de Hong Kong, uma vez que muita gente aproveita para se afastar das manifestações”, acrescentou. Por sua vez, Jim Murren, presidente da MGM Resorts, empresa accionista maioritária da MGM China, admitiu alguma confusão por ainda não se ver nenhum impacto. “Na verdade, a situação de Hong Kong é algo relativamente independente em relação a Macau, o que é óbvio. Pode parecer um bocado confuso, mas, até ver, não sentimos nenhum impacto”, revelou Murren. No entanto, o empresário norte-americano admitiu que mesmo assim talvez sejam necessárias medidas para tornar a RAEM um destino de turismo mais independente de Hong Kong. “Acho que os visitantes vão começar a mudar os seus hábitos de viagem. Portanto, temos de apostar nos nossos aspectos mais valiosos e, infelizmente, promover Macau como um destino separado de Hong Kong, para garantir que os turistas entrem e saiam de Macau sem serem afectados”, indicou. “Até agora, não vemos mesmo nenhum impacto”, frisou. MGM aumentou receitas No que diz respeito aos dados apresentados ontem pelas concessionárias, a MGM China apresentou um aumento de 21,5 por cento nas receitas líquidas para os 5,78 mil milhões de dólares de Hong Kong. No terceiro trimestre do ano passado o montante cifrou-se nos 4,75 mil milhões de dólares de Hong Kong. Face aos resultados, Jim Murren reconheceu que o sector VIP está em contracção, mas que o mercado de massas tem compensado a quebra, principalmente pelo facto de já se sentirem os efeitos da abertura do MGM Cotai. “O sector VIP continua a enfrentar alguns desafios, mas também não representa uma proporção significante das nossas receitas em Macau. Neste mercado, ganhámos terreno no sector de massas, que continuar a ser muito resistente”, comentou. Por sua vez, a concessionária Melco apresentou lucros no terceiro trimestre de 152 milhões de dólares de Hong Kong face ao mesmo período do ano passado, quando o lucro tinha sido de 88,6 milhões de dólares de Hong Kong. No entanto, os resultados que incluem os montantes gerados com as operações no Chipre e nas Filipinas. “Os fortes resultados financeiros apresentados foram motivados pelo crescimento robusto de 22 por cento nas receitas das messas do jogo”, explicou Lawrence Ho, na apresentação dos resultados.
Renovação urbana | Percentagens debaixo de críticas Hoje Macau - 1 Nov 2019 [dropcap]R[/dropcap]on Lam, presidente da Associação de Sinergia de Macau, entende que as percentagens do direito de propriedade para efeitos da renovação urbana deviam ser mais claros, criteriosos e apresentados pelo Executivo de forma menos polémica. Em causa está o documento de consulta sobre a renovação urbana, que defende que a reconstrução de um edifício pode avançar com 90 por cento do direito de propriedade, 80 por cento, ou 60 por cento nos casos de ameaça à segurança pública. “As percentagens deveriam ser determinadas de forma rigorosa” salientou o presidente da Associação de Sinergia de Macau, durante um evento para discutir a renovação urbana conduzido pela Associação Aliança de Povo de Instituição de Macau. Ron Lam apontou também que o Governo está a criar uma “confusão” com a consulta pública, que terá de ser resolvida pelo Executivo de Ho Iat Seng. Já o vice-presidente da direcção da Associação Aliança de Povo de Instituição de Macau, Ao Ieong Kuong Kao, considerou que o Governo deve ajustar de forma apropriada as percentagens dos direitos de propriedade para efeitos de reconstrução de edifícios. Segundo Ao, se a proporção necessária para a reconstrução for reduzida para 60 por cento, a capacidade de negociação dos proprietários vai ser fortemente penalizada. O vice-presidente mostrou-se ainda preocupado com litígios que podem surgir no futuro da aplicação e para os quais o documento de consulta sobre o regime jurídico da renovação urbana também não oferece respostas. Esta foi uma abordagem que Ao considerou “imprudente”.
Renovação urbana | Percentagens debaixo de críticas Hoje Macau - 1 Nov 2019 [dropcap]R[/dropcap]on Lam, presidente da Associação de Sinergia de Macau, entende que as percentagens do direito de propriedade para efeitos da renovação urbana deviam ser mais claros, criteriosos e apresentados pelo Executivo de forma menos polémica. Em causa está o documento de consulta sobre a renovação urbana, que defende que a reconstrução de um edifício pode avançar com 90 por cento do direito de propriedade, 80 por cento, ou 60 por cento nos casos de ameaça à segurança pública. “As percentagens deveriam ser determinadas de forma rigorosa” salientou o presidente da Associação de Sinergia de Macau, durante um evento para discutir a renovação urbana conduzido pela Associação Aliança de Povo de Instituição de Macau. Ron Lam apontou também que o Governo está a criar uma “confusão” com a consulta pública, que terá de ser resolvida pelo Executivo de Ho Iat Seng. Já o vice-presidente da direcção da Associação Aliança de Povo de Instituição de Macau, Ao Ieong Kuong Kao, considerou que o Governo deve ajustar de forma apropriada as percentagens dos direitos de propriedade para efeitos de reconstrução de edifícios. Segundo Ao, se a proporção necessária para a reconstrução for reduzida para 60 por cento, a capacidade de negociação dos proprietários vai ser fortemente penalizada. O vice-presidente mostrou-se ainda preocupado com litígios que podem surgir no futuro da aplicação e para os quais o documento de consulta sobre o regime jurídico da renovação urbana também não oferece respostas. Esta foi uma abordagem que Ao considerou “imprudente”.