Sérgio Fonseca DesportoGrande Prémio de Macau | Sophia Flörsch não vem a Macau por falta de verbas [dropcap]Q[/dropcap]uando na passada quinta-feira a Comissão Organizadora do Grande Prémio de Macau levantou o véu da lista de inscritos da edição deste ano do “Grande Prémio de Macau de F3 – Taça do Mundo de F3 da FIA”, uma das surpresas foi a ausência de Sophia Flörsch. A jovem de Munique, que saiu miraculosamente ilesa após o aparatoso acidente na Curva Lisboa na edição passada da prova, estava decidida em regressar ao Circuito da Guia em Novembro. Infelizmente, os elevados custos de participação na prova, que terão subido pelo menos quinze por cento com a introdução promovida pela FIA do novo carro de Fórmula 3, e ainda as despesas herdadas da prova do ano transacto, terão hipotecado as esperanças da piloto germânica. Isto, apesar de ainda existirem cinco vagas a preencher na corrida. “Preciso de uma verba de 65 mil euros para fazer Macau”, explicou a Embaixadora da Boa Vontade do Turismo de Macau ao HM. “O acidente de 2018 custou-me, a mim e à família, cerca de 80 mil euros. Portanto, tenho uma grande falta de dinheiro.” Apesar de todos os monolugares correrem nas ruas do território com seguro de acidentes em pista, é habitual que a cobertura do seguro não ultrapasse metade do valor do total carro e que exclua danos no motor e caixa-de-velocidades por acidente. O Dallara F317 – Mercedes-Benz nº25 ficou praticamente inutilizado após o voo e colisão na tribuna dos fotógrafos. Inexperiência não é obstáculo Reforçando a ideia que o que a separa de voltar ao Circuito da Guia é apenas e só o “budget” requerido, a piloto germânica minimiza a sua inexperiência ao volante do novo monolugar de Fórmula 3, pois o seu currículo na categoria é superior ao de vários dos pilotos que estão já confirmados para a 37ª edição da corrida de monolugares mais famosa do sudeste asiático. No ano passado, Flörsch realizou a temporada completa do Campeonato da Europa de Fórmula 3 da FIA e este ano disputou o Campeonato Europeu de Fórmula Regional, a competição criada pela federação internacional que se posiciona entre a F4 e a F3. “Este ano fiquei duas ou três vezes à frente do Ticktum (ndr: Dan Ticktum, o duplo vencedor do Grande Prémio de Macau de Fórmula 3 e que este ano vai tentar vencer pela terceira vez consecutiva) na Fórmula Regional”, relembra a piloto de 18 anos que terminou em sexto lugar do campeonato. Flörsch espera guiar pela primeira vez o novo monolugar de F3 nos testes marcados para esta semana no Circuito da Comunidade Valenciana, em Espanha, onde também marcará presença o piloto de Macau Charles Leong Hon Chio.
Sérgio Fonseca DesportoGrande Prémio de Macau | Sophia Flörsch não vem a Macau por falta de verbas [dropcap]Q[/dropcap]uando na passada quinta-feira a Comissão Organizadora do Grande Prémio de Macau levantou o véu da lista de inscritos da edição deste ano do “Grande Prémio de Macau de F3 – Taça do Mundo de F3 da FIA”, uma das surpresas foi a ausência de Sophia Flörsch. A jovem de Munique, que saiu miraculosamente ilesa após o aparatoso acidente na Curva Lisboa na edição passada da prova, estava decidida em regressar ao Circuito da Guia em Novembro. Infelizmente, os elevados custos de participação na prova, que terão subido pelo menos quinze por cento com a introdução promovida pela FIA do novo carro de Fórmula 3, e ainda as despesas herdadas da prova do ano transacto, terão hipotecado as esperanças da piloto germânica. Isto, apesar de ainda existirem cinco vagas a preencher na corrida. “Preciso de uma verba de 65 mil euros para fazer Macau”, explicou a Embaixadora da Boa Vontade do Turismo de Macau ao HM. “O acidente de 2018 custou-me, a mim e à família, cerca de 80 mil euros. Portanto, tenho uma grande falta de dinheiro.” Apesar de todos os monolugares correrem nas ruas do território com seguro de acidentes em pista, é habitual que a cobertura do seguro não ultrapasse metade do valor do total carro e que exclua danos no motor e caixa-de-velocidades por acidente. O Dallara F317 – Mercedes-Benz nº25 ficou praticamente inutilizado após o voo e colisão na tribuna dos fotógrafos. Inexperiência não é obstáculo Reforçando a ideia que o que a separa de voltar ao Circuito da Guia é apenas e só o “budget” requerido, a piloto germânica minimiza a sua inexperiência ao volante do novo monolugar de Fórmula 3, pois o seu currículo na categoria é superior ao de vários dos pilotos que estão já confirmados para a 37ª edição da corrida de monolugares mais famosa do sudeste asiático. No ano passado, Flörsch realizou a temporada completa do Campeonato da Europa de Fórmula 3 da FIA e este ano disputou o Campeonato Europeu de Fórmula Regional, a competição criada pela federação internacional que se posiciona entre a F4 e a F3. “Este ano fiquei duas ou três vezes à frente do Ticktum (ndr: Dan Ticktum, o duplo vencedor do Grande Prémio de Macau de Fórmula 3 e que este ano vai tentar vencer pela terceira vez consecutiva) na Fórmula Regional”, relembra a piloto de 18 anos que terminou em sexto lugar do campeonato. Flörsch espera guiar pela primeira vez o novo monolugar de F3 nos testes marcados para esta semana no Circuito da Comunidade Valenciana, em Espanha, onde também marcará presença o piloto de Macau Charles Leong Hon Chio.
Sérgio Fonseca DesportoGrande Prémio | “Sr. Macau” quer recuperar coroa perdida [dropcap]E[/dropcap]doardo Mortara, vencedor por sete ocasiões em corridas do Grande Prémio de Macau, irá regressar no próximo mês ao Circuito da Guia. O piloto italiano irá conduzir um dos dois Mercedes-AMG GT3 da equipa Mercedes-AMG Team Craft-Bamboo Racing na “SJM Taça GT Macau – Taça do Mundo de GT da FIA”. O “Sr. Macau”, como tem sido carinhosamente chamado pela imprensa e pelos fãs, irá tentar defender o ceptro perdido no ano passado nesta corrida para o brasileiro Augusto Farfus. Este ano, Mortara parte em ligeira desvantagem face à concorrência, pois não realizou qualquer prova de GT3 esta temporada, tendo sido colocado pela Mercedes-AMG a tempo inteiro ao serviço da equipa Venturi Formula E Team no Campeonato FIA de Fórmula E para carros eléctricos. “Vou tentar vencer esta corrida outra vez, depois de ter triunfado em 2017 e estado no pódio o ano passado. Tive muito sucesso no passado em Macau e espero este ano conseguir um bom resultado”, disse o piloto de 32 anos, em comunicado. “Sinto-me muito motivado e determinado em regressar a Macau. Estou com fome de sucesso como nunca antes.” Na Mercedes-AMG Team Craft-Bamboo Racing, Mortara vai encontrar o belga Alessio Picariello, um estreante no Circuito da Guia que este ano competiu com a formação de Hong Kong no Blancpain GT World Challenge Asia e no Campeonato da China de GT. De fora da corrida, desta vez ficou Darryl O’Young, que no fim-de-semana de 16 e 17 de Novembro vai trocar o “cockpit” de um dos Mercedes-AMG GT3 pelo lugar director desportivo da equipa fundada pelo piloto-empresário Frank Yu. Mais carros A representação da Mercedes-AMG na Taça do Mundo da FIA terá no total seis carros. Decidida a recuperar um título perdido, a marca de Affalterbach irá colocar os seus pilotos predilectos Maro Engel e Raffaele Marciello com a equipa Mercedes-AMG Team GruppeM Racing. O alemão triunfou nesta corrida por duas vezes e é desde 2014 uma presença habitual no pódio do evento da RAEM, tendo terminado em segundo lugar no ano transacto. Já o italiano, que foi uma das surpresas nos dois últimos anos, lutou com Farfus pela primeira posição na pretérita edição da corrida dos Grande Turismo até cometer um erro na Curva Lisboa. Os outros dois Mercedes-AMG inscritos na prova estarão entregues a equipas e pilotos privados.
Sérgio Fonseca DesportoGrande Prémio | "Sr. Macau" quer recuperar coroa perdida [dropcap]E[/dropcap]doardo Mortara, vencedor por sete ocasiões em corridas do Grande Prémio de Macau, irá regressar no próximo mês ao Circuito da Guia. O piloto italiano irá conduzir um dos dois Mercedes-AMG GT3 da equipa Mercedes-AMG Team Craft-Bamboo Racing na “SJM Taça GT Macau – Taça do Mundo de GT da FIA”. O “Sr. Macau”, como tem sido carinhosamente chamado pela imprensa e pelos fãs, irá tentar defender o ceptro perdido no ano passado nesta corrida para o brasileiro Augusto Farfus. Este ano, Mortara parte em ligeira desvantagem face à concorrência, pois não realizou qualquer prova de GT3 esta temporada, tendo sido colocado pela Mercedes-AMG a tempo inteiro ao serviço da equipa Venturi Formula E Team no Campeonato FIA de Fórmula E para carros eléctricos. “Vou tentar vencer esta corrida outra vez, depois de ter triunfado em 2017 e estado no pódio o ano passado. Tive muito sucesso no passado em Macau e espero este ano conseguir um bom resultado”, disse o piloto de 32 anos, em comunicado. “Sinto-me muito motivado e determinado em regressar a Macau. Estou com fome de sucesso como nunca antes.” Na Mercedes-AMG Team Craft-Bamboo Racing, Mortara vai encontrar o belga Alessio Picariello, um estreante no Circuito da Guia que este ano competiu com a formação de Hong Kong no Blancpain GT World Challenge Asia e no Campeonato da China de GT. De fora da corrida, desta vez ficou Darryl O’Young, que no fim-de-semana de 16 e 17 de Novembro vai trocar o “cockpit” de um dos Mercedes-AMG GT3 pelo lugar director desportivo da equipa fundada pelo piloto-empresário Frank Yu. Mais carros A representação da Mercedes-AMG na Taça do Mundo da FIA terá no total seis carros. Decidida a recuperar um título perdido, a marca de Affalterbach irá colocar os seus pilotos predilectos Maro Engel e Raffaele Marciello com a equipa Mercedes-AMG Team GruppeM Racing. O alemão triunfou nesta corrida por duas vezes e é desde 2014 uma presença habitual no pódio do evento da RAEM, tendo terminado em segundo lugar no ano transacto. Já o italiano, que foi uma das surpresas nos dois últimos anos, lutou com Farfus pela primeira posição na pretérita edição da corrida dos Grande Turismo até cometer um erro na Curva Lisboa. Os outros dois Mercedes-AMG inscritos na prova estarão entregues a equipas e pilotos privados.
Sérgio Fonseca DesportoAutomobilismo | Participação de Macau na “TCR Spa 500” aquém das expectativas [dropcap]A[/dropcap] passagem da equipa “Macau PS Racing” pela primeira edição da “TCR Spa 500” – uma prova de resistência de 500 voltas ao circuito belga de Spa-Francorchamps – não terminou como o quinteto de pilotos do território certamente desejaria. Filipe Souza, Ryan Wong, Kelvin Wong, Ng Kin Veng e Kam San Lam foram obrigados a abandonar devido a um acidente quando tinham cumprido apenas 85 voltas ao mítico traçado plantado na Floresta das Ardenas. O Audi RS3 LMS DSG com as cores da RAEM até teve um princípio de corrida muito bom, com Souza a realizar o primeiro turno de condução, conseguindo “subir várias posições”. Numa corrida que contou com dezassete concorrentes, um número que ficou aquém das expectativas do organizador, o Audi nº853 já rodava na décima primeira posição ao início da noite fria, em que a chuva já se fazia sentir, quando se deu o pior. Na zona de Blanchimont, a segunda curva à esquerda rapidíssima do circuito belga de Fórmula 1, Kelvin Wong perdeu o controlo do carro germânico e bateu nas barreiras de protecção do circuito. O veterano piloto de Macau não se magoou, mas o carro, alugado a uma equipa local, ficou demasiado danificado para continuar apesar dos esforços dos mecânicos para o recuperarem. Apesar da natural desilusão com o final prematuro, Souza admitiu ao HM que “gostou muito da experiência”, numa pista que é das mais exigentes do mundo, realçando que “aprendemos muito durante estes dias”, não fechando a porta a um possível regresso. Também presente na prova belga esteve Kevin Tse, também ele um piloto que defende as cores de Macau, que fazendo equipa com três pilotos de Hong Kong, teve a mesma sorte do quinteto da “Macau PS Racing”. O Audi RS3 LMS DSG de Tse abandonou a três horas do fim devido a um acidente protagonizado por um companheiro de equipa, curiosamente também na zona de Blanchimont. A prova foi ganha pelo Cupra TCR onde estavam Tom Coronel e Pepe Oriola.
Sérgio Fonseca DesportoAutomobilismo | Participação de Macau na “TCR Spa 500” aquém das expectativas [dropcap]A[/dropcap] passagem da equipa “Macau PS Racing” pela primeira edição da “TCR Spa 500” – uma prova de resistência de 500 voltas ao circuito belga de Spa-Francorchamps – não terminou como o quinteto de pilotos do território certamente desejaria. Filipe Souza, Ryan Wong, Kelvin Wong, Ng Kin Veng e Kam San Lam foram obrigados a abandonar devido a um acidente quando tinham cumprido apenas 85 voltas ao mítico traçado plantado na Floresta das Ardenas. O Audi RS3 LMS DSG com as cores da RAEM até teve um princípio de corrida muito bom, com Souza a realizar o primeiro turno de condução, conseguindo “subir várias posições”. Numa corrida que contou com dezassete concorrentes, um número que ficou aquém das expectativas do organizador, o Audi nº853 já rodava na décima primeira posição ao início da noite fria, em que a chuva já se fazia sentir, quando se deu o pior. Na zona de Blanchimont, a segunda curva à esquerda rapidíssima do circuito belga de Fórmula 1, Kelvin Wong perdeu o controlo do carro germânico e bateu nas barreiras de protecção do circuito. O veterano piloto de Macau não se magoou, mas o carro, alugado a uma equipa local, ficou demasiado danificado para continuar apesar dos esforços dos mecânicos para o recuperarem. Apesar da natural desilusão com o final prematuro, Souza admitiu ao HM que “gostou muito da experiência”, numa pista que é das mais exigentes do mundo, realçando que “aprendemos muito durante estes dias”, não fechando a porta a um possível regresso. Também presente na prova belga esteve Kevin Tse, também ele um piloto que defende as cores de Macau, que fazendo equipa com três pilotos de Hong Kong, teve a mesma sorte do quinteto da “Macau PS Racing”. O Audi RS3 LMS DSG de Tse abandonou a três horas do fim devido a um acidente protagonizado por um companheiro de equipa, curiosamente também na zona de Blanchimont. A prova foi ganha pelo Cupra TCR onde estavam Tom Coronel e Pepe Oriola.
Sérgio Fonseca DesportoAutomobilismo | Hong Kong deixa cair prova de Fórmula E [dropcap]A[/dropcap] situação estava a ser monitorizada há mais de dois meses, mas depois de consultadas todas as partes envolvidas, os organizadores do “Hong Kong ePrix”, a única prova de automobilismo da região vizinha, decidiram cancelar o evento programado para o dia 3 de Março do próximo ano. A decisão foi confirmada na passada sexta-feira pelo Conselho Mundial da FIA, apesar do órgão máximo do desporto motorizado não justificar as razões da saída de Hong Kong do calendário do Campeonato FIA de Fórmula E de 2019/2020. Contudo, ao South China Morning Post, um dos pilares da organização da prova justificou esta decisão pelo receio da incapacidade de colocar o evento de pé devido aos contínuos protestos pró-democracia que têm abalado Hong Kong. “Montar o circuito ia custar muito dinheiro. Se alguma coisa acontecesse no dia do evento por causa da agitação social, se não pudesse começar, seria uma enorme perda”, disse Lawrence Yu, o presidente da Associação Automóvel de Hong Kong (HKAA) e principal mentor deste projecto desde o seu início. Esta seria a quarta edição do evento e a organização já tinha ultrapassado grandes obstáculos, como o financiamento de um evento que deu prejuízos nas três edições realizadas e o alargamento do circuito desenhado pelo arquitecto português Rodrigo Nunes. Yu afirmou também ao diário da ex-colónia britânica que organização da Fórmula E e o governo local esperam que a prova, que curiosamente é a preferida do piloto luso António Félix da Costa, regresse em 2021, dado o contributo positivo do evento para o campeonato de carros eléctricos. Rugby Sevens mantém-se firme O cancelamento da etapa da Fórmula E vem no seguimento da anulação de outros grandes eventos desportivos em Hong Kong. A última etapa do PGA Tour Series-China deveria ser disputada entre os dias 17 e 20 de Outubro na antiga colónia britânica, em vez disso será disputado de 10 a 13 de Outubro em Macau. O torneio do circuito feminino de ténis em Hong Kong, programado para este mês também foi adiado indefinidamente, enquanto que os jogos da liga de futebol deste fim-de-semana foram suspensos. Por enquanto, o mais famoso evento desportivo do território, o Hong Kong Rugby Sevens, mantém-se firme e os organizadores deixaram já claro que não têm planos para que este não se realize no fim-de-semana de 4 e 5 de Abril do próximo ano.
Sérgio Fonseca DesportoAutomobilismo | Hong Kong deixa cair prova de Fórmula E [dropcap]A[/dropcap] situação estava a ser monitorizada há mais de dois meses, mas depois de consultadas todas as partes envolvidas, os organizadores do “Hong Kong ePrix”, a única prova de automobilismo da região vizinha, decidiram cancelar o evento programado para o dia 3 de Março do próximo ano. A decisão foi confirmada na passada sexta-feira pelo Conselho Mundial da FIA, apesar do órgão máximo do desporto motorizado não justificar as razões da saída de Hong Kong do calendário do Campeonato FIA de Fórmula E de 2019/2020. Contudo, ao South China Morning Post, um dos pilares da organização da prova justificou esta decisão pelo receio da incapacidade de colocar o evento de pé devido aos contínuos protestos pró-democracia que têm abalado Hong Kong. “Montar o circuito ia custar muito dinheiro. Se alguma coisa acontecesse no dia do evento por causa da agitação social, se não pudesse começar, seria uma enorme perda”, disse Lawrence Yu, o presidente da Associação Automóvel de Hong Kong (HKAA) e principal mentor deste projecto desde o seu início. Esta seria a quarta edição do evento e a organização já tinha ultrapassado grandes obstáculos, como o financiamento de um evento que deu prejuízos nas três edições realizadas e o alargamento do circuito desenhado pelo arquitecto português Rodrigo Nunes. Yu afirmou também ao diário da ex-colónia britânica que organização da Fórmula E e o governo local esperam que a prova, que curiosamente é a preferida do piloto luso António Félix da Costa, regresse em 2021, dado o contributo positivo do evento para o campeonato de carros eléctricos. Rugby Sevens mantém-se firme O cancelamento da etapa da Fórmula E vem no seguimento da anulação de outros grandes eventos desportivos em Hong Kong. A última etapa do PGA Tour Series-China deveria ser disputada entre os dias 17 e 20 de Outubro na antiga colónia britânica, em vez disso será disputado de 10 a 13 de Outubro em Macau. O torneio do circuito feminino de ténis em Hong Kong, programado para este mês também foi adiado indefinidamente, enquanto que os jogos da liga de futebol deste fim-de-semana foram suspensos. Por enquanto, o mais famoso evento desportivo do território, o Hong Kong Rugby Sevens, mantém-se firme e os organizadores deixaram já claro que não têm planos para que este não se realize no fim-de-semana de 4 e 5 de Abril do próximo ano.
Sérgio Fonseca DesportoEndurance | Veteranos de Macau conquistam pódio na China [dropcap]A[/dropcap] equipa “246 Macau Spirit Racing” subiu ao pódio nas “6 Horas de Endurance do Circuito Internacional Guangdong” no passado dia 2 de Outubro. Porquê “246 Macau Spirit Racing”? Duzentos e quarenta e seis é o número bonito que representa o somatório de idades de quatro bem conhecidos pilotos do território que conduziram o Honda Integra Type-R nº20 nesta corrida de resistência do outro lado das Portas do Cerco: Rui Valente (58), Ricardo Lopes (58), Belmiro de Aguiar (64) e José Mariano da Rosa (66). Deste quarteto com provas dadas e que dispensa apresentações, apenas Rui Valente continua intensamente activo no automobilismo local. Contudo, Ricardo Lopes, Belmiro de Aguiar e José Mariano Rosa ainda não perderam o “bichinho” pelo automobilismo e não recusaram o desafio do seu companheiro e ex-adversário nas pistas. Lopes, vencedor do Troféu ACP de 1996 e que nos últimos dois anos tem acompanhado as corridas de Valente em Macau e China, já estava parado há seis anos. Aguiar, que competiu com sucesso em motas e carros em várias categorias desde os anos 1970s, já não competia há cinco anos. Mariano da Rosa, que é dos pilotos de Macau com mais participações no Grande Prémio desde dos anos 1980s, também estava afastado das pistas há mais de meia dúzia de anos. Porém, ao longo das 200 voltas, nenhum deles acusou os anos que estiveram fora do cockpit. Num pelotão diversificado com vinte e oito viaturas, o Honda Integra Type-R da “246 Macau Spirit Racing” qualificou-se no quarto lugar da geral. Na primeira hora da corrida, o carro do quadra de veteranos rodou tranquilamente dentro dos três primeiros, mas depois vieram os primeiros dissabores, típicos de uma corrida de resistência. “Ficámos sem a segunda velocidade depois da segunda hora”, explicou Rui Valente ao HM. “E a seguir fomos penalizados por excesso de velocidade no pit-lane. Caímos para o 18º lugar no final da terceira hora. Quando peguei no carro outra vez, já na última hora, estávamos em 12º lugar e consegui recuperar até ao 9º lugar, vencendo a nossa classe.” Para repetir Apesar do espírito competitivo não ter esmorecido nestes quatro pilotos que fazem parte da história dos pilotos locais Grande Prémio de Macau, esta participação focou-se acima de tudo no convívio e o recordar outros tempos “Fico muito contente por ser possível fazer estas aventuras. Isto só é possível na China, porque há muitas provas de endurance deste tipo. É inimaginável a alegria e os rostos de felicidade após a corrida, mesmo cansados após seis horas de corrida”, realça Rui Valente que faz um balanço muito positivo da participação na prova organizada pelo circuito dos arredores da cidade chinesa de Zhaoqing. “Acho que foi bom ter posto todos a andar outra vez, foi o recuperar de inúmeras recordações do passado”, afirma Rui Valente que já pensa na próxima. “Tenho em mente trazer para o ano outros tantos pilotos portugueses locais que também não correm há muitos anos, alguns deles há 10 e 15 anos…”
Sérgio Fonseca DesportoEndurance | Veteranos de Macau conquistam pódio na China [dropcap]A[/dropcap] equipa “246 Macau Spirit Racing” subiu ao pódio nas “6 Horas de Endurance do Circuito Internacional Guangdong” no passado dia 2 de Outubro. Porquê “246 Macau Spirit Racing”? Duzentos e quarenta e seis é o número bonito que representa o somatório de idades de quatro bem conhecidos pilotos do território que conduziram o Honda Integra Type-R nº20 nesta corrida de resistência do outro lado das Portas do Cerco: Rui Valente (58), Ricardo Lopes (58), Belmiro de Aguiar (64) e José Mariano da Rosa (66). Deste quarteto com provas dadas e que dispensa apresentações, apenas Rui Valente continua intensamente activo no automobilismo local. Contudo, Ricardo Lopes, Belmiro de Aguiar e José Mariano Rosa ainda não perderam o “bichinho” pelo automobilismo e não recusaram o desafio do seu companheiro e ex-adversário nas pistas. Lopes, vencedor do Troféu ACP de 1996 e que nos últimos dois anos tem acompanhado as corridas de Valente em Macau e China, já estava parado há seis anos. Aguiar, que competiu com sucesso em motas e carros em várias categorias desde os anos 1970s, já não competia há cinco anos. Mariano da Rosa, que é dos pilotos de Macau com mais participações no Grande Prémio desde dos anos 1980s, também estava afastado das pistas há mais de meia dúzia de anos. Porém, ao longo das 200 voltas, nenhum deles acusou os anos que estiveram fora do cockpit. Num pelotão diversificado com vinte e oito viaturas, o Honda Integra Type-R da “246 Macau Spirit Racing” qualificou-se no quarto lugar da geral. Na primeira hora da corrida, o carro do quadra de veteranos rodou tranquilamente dentro dos três primeiros, mas depois vieram os primeiros dissabores, típicos de uma corrida de resistência. “Ficámos sem a segunda velocidade depois da segunda hora”, explicou Rui Valente ao HM. “E a seguir fomos penalizados por excesso de velocidade no pit-lane. Caímos para o 18º lugar no final da terceira hora. Quando peguei no carro outra vez, já na última hora, estávamos em 12º lugar e consegui recuperar até ao 9º lugar, vencendo a nossa classe.” Para repetir Apesar do espírito competitivo não ter esmorecido nestes quatro pilotos que fazem parte da história dos pilotos locais Grande Prémio de Macau, esta participação focou-se acima de tudo no convívio e o recordar outros tempos “Fico muito contente por ser possível fazer estas aventuras. Isto só é possível na China, porque há muitas provas de endurance deste tipo. É inimaginável a alegria e os rostos de felicidade após a corrida, mesmo cansados após seis horas de corrida”, realça Rui Valente que faz um balanço muito positivo da participação na prova organizada pelo circuito dos arredores da cidade chinesa de Zhaoqing. “Acho que foi bom ter posto todos a andar outra vez, foi o recuperar de inúmeras recordações do passado”, afirma Rui Valente que já pensa na próxima. “Tenho em mente trazer para o ano outros tantos pilotos portugueses locais que também não correm há muitos anos, alguns deles há 10 e 15 anos…”
Sérgio Fonseca DesportoAutomobilismo | Charles Leong já conduziu o novo F3 para o GP [dropcap]C[/dropcap]harles Leong Hon Chio já sabe o que o espera em Novembro: um enorme desafio. No passado fim-de-semana, o jovem piloto de Macau esteve no Autódromo de Sochi, na Rússia, para disputar a última prova do Campeonato FIA de Fórmula 3. Esta aparição esporádica serviu para preparar a sua participação no Grande Prémio de Macau de Fórmula 3 – Taça do Mundo de F3 da FIA. Sem qualquer experiência anterior ao volante do novo F3 construído pela Dallara, e depois de seis meses sem qualquer actividade competitiva, Leong teve apenas uma sessão de treinos livres para se habituar a um carro totalmente diferente e a um circuito que desconhecia por completo antes de enfrentar a qualificação. Foi sem espanto que o representante da RAEM foi apenas 29º da sessão, a mais de quatro segundos do pole-position, o russo Robert Shwartzman que viria a sagrar-se campeão mais tarde no fim-de-semana. Na primeira corrida do fim-de-semana, realizada após a qualificação do mundial de Fórmula 1, uma chuva ligeira e traiçoeira fez-se notar e Leong não evitou uma ligeira saída de pista na quarta volta, batendo nas barreiras de protecção. No dia seguinte, na segunda corrida do programa, o sol voltou à pista da estância turística do Mar Negro, e Leong conseguiu completar as 20 voltas ao traçado russo sem problemas de maior, vendo a bandeirada de xadrez no 21º posto. Shwartzman e Juri Vips partilharam os triunfos na prova russa, a derradeira da temporada. Ambos os pilotos são esperados no próximo mês no Circuito da Guia, onde trinta jovem lobos vão tentar conquistar um dos mais apetecidos troféus a nível mundial nas fórmulas de promoção. Novo cenário Leong sabia que não iria ter vida fácil em Sochi. Só o facto de nunca ter conduzido este carro tão diferente e ter de enfrentar uma concorrência que está praticamente há um ano a competir com estas máquinas dava-lhe uma desvantagem colossal logo à partida. “Foi um fim-de-semana complicado”, confessou Leong ao HM. Para o piloto de 18 anos este novo carro “em nada se compara ao Fórmula 3 que conduzi em Macau o ano passado. Tenho que adaptar a minha condução para este novo carro. É mais pesado, com maior velocidade de ponta e diferente de conduzir”, afirma. O novo monolugar de Fórmula 3 é mais potente que a versão anterior e ao mesmo tempo também é mais pesado. Os pneus Pirelli têm uma degradação propositadamente alta, o que obriga os pilotos a adaptarem-se a uma realidade mais próxima da Fórmula 1. Além disso, estes novos monolugares fabricados em Itália estão equipados com um sistema DRS, semelhante aos Fórmula 1, que reduz a força de arrasto num ponto determinado da pista, assim facilitando as ultrapassagens. Todos estes factores jogam contra qualquer piloto iniciado. “Comparando com os outros pilotos da F3, os meus recursos são limitados. Portanto, vou ter que aproveitar bem o próximo teste para estar melhor preparado para Macau”, diz o piloto de 18 anos. Antes do 66º Grande Prémio de Macau, Leong terá ainda a oportunidade de realizar um teste de três dias em Valência com o monolugar da equipa suíça Jenzer Motorsport. Esta será última oportunidade para se habituar a uma nova realidade antes do muito antecipado fim-de-semana do mês de Novembro.
Sérgio Fonseca DesportoAutomobilismo | Charles Leong já conduziu o novo F3 para o GP [dropcap]C[/dropcap]harles Leong Hon Chio já sabe o que o espera em Novembro: um enorme desafio. No passado fim-de-semana, o jovem piloto de Macau esteve no Autódromo de Sochi, na Rússia, para disputar a última prova do Campeonato FIA de Fórmula 3. Esta aparição esporádica serviu para preparar a sua participação no Grande Prémio de Macau de Fórmula 3 – Taça do Mundo de F3 da FIA. Sem qualquer experiência anterior ao volante do novo F3 construído pela Dallara, e depois de seis meses sem qualquer actividade competitiva, Leong teve apenas uma sessão de treinos livres para se habituar a um carro totalmente diferente e a um circuito que desconhecia por completo antes de enfrentar a qualificação. Foi sem espanto que o representante da RAEM foi apenas 29º da sessão, a mais de quatro segundos do pole-position, o russo Robert Shwartzman que viria a sagrar-se campeão mais tarde no fim-de-semana. Na primeira corrida do fim-de-semana, realizada após a qualificação do mundial de Fórmula 1, uma chuva ligeira e traiçoeira fez-se notar e Leong não evitou uma ligeira saída de pista na quarta volta, batendo nas barreiras de protecção. No dia seguinte, na segunda corrida do programa, o sol voltou à pista da estância turística do Mar Negro, e Leong conseguiu completar as 20 voltas ao traçado russo sem problemas de maior, vendo a bandeirada de xadrez no 21º posto. Shwartzman e Juri Vips partilharam os triunfos na prova russa, a derradeira da temporada. Ambos os pilotos são esperados no próximo mês no Circuito da Guia, onde trinta jovem lobos vão tentar conquistar um dos mais apetecidos troféus a nível mundial nas fórmulas de promoção. Novo cenário Leong sabia que não iria ter vida fácil em Sochi. Só o facto de nunca ter conduzido este carro tão diferente e ter de enfrentar uma concorrência que está praticamente há um ano a competir com estas máquinas dava-lhe uma desvantagem colossal logo à partida. “Foi um fim-de-semana complicado”, confessou Leong ao HM. Para o piloto de 18 anos este novo carro “em nada se compara ao Fórmula 3 que conduzi em Macau o ano passado. Tenho que adaptar a minha condução para este novo carro. É mais pesado, com maior velocidade de ponta e diferente de conduzir”, afirma. O novo monolugar de Fórmula 3 é mais potente que a versão anterior e ao mesmo tempo também é mais pesado. Os pneus Pirelli têm uma degradação propositadamente alta, o que obriga os pilotos a adaptarem-se a uma realidade mais próxima da Fórmula 1. Além disso, estes novos monolugares fabricados em Itália estão equipados com um sistema DRS, semelhante aos Fórmula 1, que reduz a força de arrasto num ponto determinado da pista, assim facilitando as ultrapassagens. Todos estes factores jogam contra qualquer piloto iniciado. “Comparando com os outros pilotos da F3, os meus recursos são limitados. Portanto, vou ter que aproveitar bem o próximo teste para estar melhor preparado para Macau”, diz o piloto de 18 anos. Antes do 66º Grande Prémio de Macau, Leong terá ainda a oportunidade de realizar um teste de três dias em Valência com o monolugar da equipa suíça Jenzer Motorsport. Esta será última oportunidade para se habituar a uma nova realidade antes do muito antecipado fim-de-semana do mês de Novembro.
Sérgio Fonseca DesportoPiloto de Macau envereda pelas corridas de monolugares [dropcap]A[/dropcap] presença de pilotos de Macau no automobilismo local ou internacional praticamente resume-se às categorias de velocidade de carros de Turismo e GT. Contudo, há sempre excepções à regra, e Nicholas Lai Chi Hou é disso o melhor exemplo. O piloto da RAEM enveredou pelo caminho diferente, em vez das corridas de Turismo, seguiu o caminho dos monolugares. Depois de uma passagem pelo Campeonato da China de Fórmula 4, no próximo fim-de-semana, no Circuito Internacional de Sepang, na Malásia, Nicholas Lai estrear-se-á no Campeonato Asiático de Fórmula Renault com a equipa Asia Racing Team (ART), também ela com as suas fundações no território. O prazer de condução único proporcionado por um monolugar cativou o piloto de 32 anos à primeira, que admite que é essa a razão para ter optado por este caminho tão diferente do habitual. “O primeiro treino de condução desportiva que me foi dado, em 2014 na escola de condução da ART no Circuito Internacional de Zhuhai, foi um num Fórmula e aí fiquei apaixonado”, explicou Lai ao HM. Apesar de já ter experimentado carros de Turismo, tripular e competir com monolugares continua a ser o que o motiva a competir. “Realmente encontro diversão a correr com fórmulas. Não encontras a mesma sensação em nenhum outro carro de corrida. Andar nos limites, por entre lutas roda com roda, nas corridas de monolugares é o que me entusiasma.” Próximo passo A participação na prova do Campeonato Asiático de Fórmula Renault este fim-de-semana no Circuito Internacional de Sepang é mais um passo na direcção da concretização de um sonho, aquele amplamente partilhado por todos os pilotos do território. “Estou entusiasmado por começar a minha campanha asiática com a ART na pista de Fórmula 1 de Sepang. É uma das mais icónicas equipas do desporto motorizado asiático e espero aprender muito com eles”, admite Lai que assim segue as pisadas de outros pilotos com a licença desportiva de Macau que por lá deram com sucesso os seus primeiros passos no automobilismo, como Rodolfo Ávila, Luís Sá Silva ou Charles Leong Hon Chio. “Depois de ser levado a sério nas corridas de monolugares fez de mim o que sou e o que quero ser. Tendo participado no campeonato de Fórmula 4, penso que tenho o que é que preciso para subir os degraus na carreira do automobilismo nos monolugares”, conclui Lai que este fim-de-semana fará equipa com o brasileiro Bruno Carneiro, que ainda assim não esconde “Espero correr um dia de Fórmula 3 no Grande Prémio de Macau…”
Sérgio Fonseca DesportoAudi mantém força para recuperar ceptro perdido [dropcap]S[/dropcap]eguindo as pisadas das rivais BMW e Porsche, a Audi revelou antecipadamente a sua formação de pilotos e equipas para Taça GT Macau – Taça do Mundo de GT da FIA da 66ª edição do Grande Prémio de Macau. O construtor automóvel de Ingolstadt vai colocar em pista quatro Audi R8 LMS GT3 com apoio de fábrica para tentar recuperar um ceptro que conquistou de forma sui generis em 2016, quando Laurens Vanthoor foi dado como vencedor da corrida, mesmo tendo terminando a corrida sem ter visto a bandeira de xadrez e com as quatro rodas da sua viatura apontadas para o ar. Desde a primeira edição da Taça GT Macau, em 2008, a Audi venceu esta corrida por quatro ocasiões. Para a edição 2019 da mais prestigiada prova de sprint para carros GT3, a Audi vai confiar em quatro pilotos, colocados em quatro diferentes equipas. Apesar do ano passado os resultados terem ficado aquém das expectativas, a marca alemã volta a apostar na mesma estratégia: três carros vindos da Europa e um reforço de uma equipa da região. O jovem belga Dries Vanthoor, irmão de Laurens, oitavo classificado em 2018, vai conduzir o R8 LMS da Audi Sport Team WRT, a equipa privada favorita do departamento de competição da casa germânica, enquanto Christoper Haase, sexto classificado o ano transacto, regressará com um Audi inscrito pela Phoenix Racing. Por seu lado, o bi-campeão de carros de GT da Alemanha, o sul-africano Kelvin van der Linde, fará a sua estreia no Circuito da Guia com um exemplar entregue à estrutura germânica Audi Sport Team Rutronik. Por fim, o quarto Audi, inscrito pela abonada Audi Sport Asia Team TSRT, que tem base na cidade vizinha de Zhuhai, será conduzido por David Chen Weian, piloto chinês que fez equipa no início do ano com André Couto no Blancpain GT World Challenge Asia. Para Martin Kuehl, o director da Audi Sport customer racing Asia, “esta formação muito forte de pilotos da Audi Sport sublinha a importância deste evento no calendário global.” A primeira Taça GT Macau – Taça do Mundo de GT da FIA foi realizada em 2015 e este ano assinala-se a quinta vez consecutiva que Macau acolhe esta importante corrida. A 66ª edição do Grande Prémio de Macau disputa-se de 14 a 17 de Novembro.
Sérgio Fonseca DesportoCharles Leong garante presença de Macau na F3 do GP [dropcap]P[/dropcap]ara o jovem Charles Leong Hon Chio não poderia ter existido uma melhor prenda do seu 18º aniversário que a confirmação da sua participação na edição deste ano do Grande Prémio de Macau de Fórmula 3. O piloto de Macau chegou a acordo com a Jenzer Motorsport para participar na prova do mês de Novembro e como preparação irá alinhar na última corrida da temporada do Campeonato FIA de Fórmula 3, no fim-de-semana de 28 e 29 de Setembro, em Sochi, na Rússia. “O meu aniversário foi na semana passada quando assinámos o contrato. Estou animado por ir conduzir este novo carro e voltar a competir no Grande Prémio outra vez”, afirmou o piloto da RAEM que esteve praticamente todo o ano afastado das pistas, tendo apenas participado em duas provas das Asian Winter Series de Fórmula 3. Andreas Jenzer, o chefe de equipa da formação suíça, está confiante nas capacidades do seu novo recruta: “Com a sua experiência está bem qualificado a subir à F3 da FIA e competir outra vez no Grande Prémio de Macau este ano. Estamos entusiasmados em cumprir este programa com o Charles.” A Jenzer Motorsport é uma das dez equipas europeias que trará três carros à prova que também é oficialmente Taça do Mundo FIA de Fórmula 3 desde 2016. Metas definidas Como o Campeonato FIA de Fórmula 3 não permite testes privados a meio da temporada, Leong irá realizar a prova de Sochi, num circuito que desconhece, sem se ter sentado neste novo e mais potente carro previamente. Isso não preocupa para já o ex-campeão asiático de Fórmula Renault e ex-campeão chinês de F4 que já traçou claramente os seus objectivos para a prova russa. “Como só irei ter o meu primeiro contacto com o carro no único treino livre na Rússia, não tenho qualquer tipo de pressão. No fim-de-semana vou tentar aprender o mais possível para preparar Macau”, disse Leong ao HM. “Ficar entre os quinze primeiros numa das corridas já seria um resultado fantástico.” Depois de Sochi e antes da prova do Circuito da Guia, Leong irá ter a oportunidade de somar mais quilómetros ao volante do novo F3 construído pela Dallara num teste a realizar em Valência. Leong estreou-se no Grande Prémio de Macau de Fórmula 3 o ano passado, mas, após arrancar do 18º lugar, acabou por desistir ainda nos primeiros metros da corrida num acidente para a travagem para a Curva Lisboa.
Sérgio Fonseca DesportoResistência | Álvaro Mourato participou na “Huanglong Extreme Endurance Race” [dropcap]E[/dropcap]nquanto continua afastado das pistas a aguardar por ventos de mudança no automobilismo local, o ex-piloto de carros de Turismo Álvaro Mourato representou Macau na “Huanglong Extreme Endurance Race”, uma prova de “trail running” que se disputou no distrito de Songzhou, na borda leste do Tibete, a mais de cinco quilómetros acima do nível do mar. “Fui convidado pela Macau Wing Runners Group para participar neste evento. Foi uma prova organizada pelo China Ultra Tour e contou com seiscentos participantes divididos por três classes. Na minha classe participaram cem concorrentes, mas só trinta e oito conseguiram terminar”, explicou Mourato ao HM. Esta prova de “trail running” dividiu-se em três classes: UTHL100km, XBD60km e MNG40km. Mourato participou na UTHL100km, “que teve 107 km de distância, uma altitude total de 4996 metros e uma altitude máxima acima do nível do mar perto dos cinco quilómetros”. Para terminarem classificados os concorrentes tinham que cumprir o desafio dentro do período de tempo de trinta e uma horas. “O meu objectivo era mesmo só para terminar dentro das trinta e uma horas. Mas quando cheguei ao ‘check-point’ nº6, fui avisado que estava em oitavo da geral”, confessou o macaense que fez corridas de automóveis e motos no Grande Prémio de Macau num passado recente e que cumpriu a sua terceira participação em provas desta natureza. “Quando recebi aquela informação, troquei logo o meu objectivo, foi ‘tudo ou nada’. Tentar acabar nos dez primeiros passou a ser o objectivo e ataquei ao máximo os participantes que estavam à minha frente. No fim, consegui chegar até sexto e estou muito contente com o resultado obtido.” Dos dois participantes de Macau na UTHL100km, Mourato foi sexto classificado, cumprindo o desígnio em 21 horas e 52 minutos, enquanto Wai Lok terminou no vigésimo terceiro lugar, em 27 horas e 3 minutos.
Sérgio Fonseca DesportoResistência | Álvaro Mourato participou na "Huanglong Extreme Endurance Race" [dropcap]E[/dropcap]nquanto continua afastado das pistas a aguardar por ventos de mudança no automobilismo local, o ex-piloto de carros de Turismo Álvaro Mourato representou Macau na “Huanglong Extreme Endurance Race”, uma prova de “trail running” que se disputou no distrito de Songzhou, na borda leste do Tibete, a mais de cinco quilómetros acima do nível do mar. “Fui convidado pela Macau Wing Runners Group para participar neste evento. Foi uma prova organizada pelo China Ultra Tour e contou com seiscentos participantes divididos por três classes. Na minha classe participaram cem concorrentes, mas só trinta e oito conseguiram terminar”, explicou Mourato ao HM. Esta prova de “trail running” dividiu-se em três classes: UTHL100km, XBD60km e MNG40km. Mourato participou na UTHL100km, “que teve 107 km de distância, uma altitude total de 4996 metros e uma altitude máxima acima do nível do mar perto dos cinco quilómetros”. Para terminarem classificados os concorrentes tinham que cumprir o desafio dentro do período de tempo de trinta e uma horas. “O meu objectivo era mesmo só para terminar dentro das trinta e uma horas. Mas quando cheguei ao ‘check-point’ nº6, fui avisado que estava em oitavo da geral”, confessou o macaense que fez corridas de automóveis e motos no Grande Prémio de Macau num passado recente e que cumpriu a sua terceira participação em provas desta natureza. “Quando recebi aquela informação, troquei logo o meu objectivo, foi ‘tudo ou nada’. Tentar acabar nos dez primeiros passou a ser o objectivo e ataquei ao máximo os participantes que estavam à minha frente. No fim, consegui chegar até sexto e estou muito contente com o resultado obtido.” Dos dois participantes de Macau na UTHL100km, Mourato foi sexto classificado, cumprindo o desígnio em 21 horas e 52 minutos, enquanto Wai Lok terminou no vigésimo terceiro lugar, em 27 horas e 3 minutos.
Sérgio Fonseca DesportoGP Macau | Porsche desembarca com quatro carros de fábrica [dropcap]D[/dropcap]epois da BMW ter confirmado que voltaria ao Circuito da Guia em Novembro com dois carros, a Porsche respondeu ontem e tornou-se o segundo construtor a anunciar os seus pilotos para a edição 2019 da “Taça GT Macau – Taça do Mundo de GT da FIA”. O construtor automóvel de Weissach irá inscrever quatro Porsche 911 GT3 R divididos por duas equipas. Depois de em 2018 ter participado também com quatro carros, a Porsche Motorsport trocou de equipas para a edição deste ano. A equipa oficial Manthey Racing e a Craft-Bamboo Racing, que entretanto se tornou cliente da rival Mercedes AMG, serão este ano substituídas pela alemã ROWE Racing e pela chinesa Absolute Racing. A Porsche Motorsport colocará quatro dos seus mais experientes pilotos na pista de Macau ao serviço das duas formações. O belga Laurens Vanthoor, vencedor desta corrida em 2016, e o neo-zelandês Earl Bamber, um ex-vencedor das 24 Horas de Le Mans, farão equipa na Rowe Racing. Por seu lado, o francês Kévin Estre e o suíço residente em Xangai Alexandre Imperatori, que já subiu ao pódio nesta corrida em 2013, irão conduzir os Porsche da Absolute Racing, a formação campeã de equipas do Blancpain GT World Challenge Asia de 2019. Após um resultado desapontante o ano passado, em que armada de Weissach nunca foi realmente capaz de lutar pelos lugares cimeiros em pista, Bamber deixou claro que “este ano temos que fazer tudo para conseguirmos uma melhor posição na grelha de partida”, pois “não há hipóteses de ultrapassar neste rápido e apertado circuito, o que me impediu de chegar à frente o ano passado.” Evento especial A presença de equipas apoiadas pela Porsche Motorsport tem sido hábito na “Taça GT Macau – Taça do Mundo de GT da FIA” desde 2015, mas o seu envolvimento nesta corrida do Grande Prémio de Macau já vem detrás. A primeira edição da Taça GT Macau, em 2018, foi ganha por Darryl O’Young num Porsche 911 GT3 Cup patrocinado pela concessionária da marca em Hong Kong. Para Fritz Enzinger, o Vice-Presidente da Porsche Motorsport, esta prova nas ruas do território “é sempre o momento alto do final da época. Um circuito de altas velocidades, com curvas famosas e um cenário de grandes casinos e hotéis cria uma expressivo contexto. Vamos regressar com uma equipa de pilotos particularmente forte este ano e, como tal, só pode existir um objectivo: um Porsche 911 GT3 R deve ganhar a corrida de estrada de Macau”. A lista oficial de inscritos para a prova só deverá ser revelada em meados de Outubro, mas depois dos anúncios oficiais da BMW e Porsche é previsível que a Audi e a Mercedes-AMG anunciem as suas equipas e pilotos oficiais para a prova nas próximas semanas.
Sérgio Fonseca DesportoGP Macau | Porsche desembarca com quatro carros de fábrica [dropcap]D[/dropcap]epois da BMW ter confirmado que voltaria ao Circuito da Guia em Novembro com dois carros, a Porsche respondeu ontem e tornou-se o segundo construtor a anunciar os seus pilotos para a edição 2019 da “Taça GT Macau – Taça do Mundo de GT da FIA”. O construtor automóvel de Weissach irá inscrever quatro Porsche 911 GT3 R divididos por duas equipas. Depois de em 2018 ter participado também com quatro carros, a Porsche Motorsport trocou de equipas para a edição deste ano. A equipa oficial Manthey Racing e a Craft-Bamboo Racing, que entretanto se tornou cliente da rival Mercedes AMG, serão este ano substituídas pela alemã ROWE Racing e pela chinesa Absolute Racing. A Porsche Motorsport colocará quatro dos seus mais experientes pilotos na pista de Macau ao serviço das duas formações. O belga Laurens Vanthoor, vencedor desta corrida em 2016, e o neo-zelandês Earl Bamber, um ex-vencedor das 24 Horas de Le Mans, farão equipa na Rowe Racing. Por seu lado, o francês Kévin Estre e o suíço residente em Xangai Alexandre Imperatori, que já subiu ao pódio nesta corrida em 2013, irão conduzir os Porsche da Absolute Racing, a formação campeã de equipas do Blancpain GT World Challenge Asia de 2019. Após um resultado desapontante o ano passado, em que armada de Weissach nunca foi realmente capaz de lutar pelos lugares cimeiros em pista, Bamber deixou claro que “este ano temos que fazer tudo para conseguirmos uma melhor posição na grelha de partida”, pois “não há hipóteses de ultrapassar neste rápido e apertado circuito, o que me impediu de chegar à frente o ano passado.” Evento especial A presença de equipas apoiadas pela Porsche Motorsport tem sido hábito na “Taça GT Macau – Taça do Mundo de GT da FIA” desde 2015, mas o seu envolvimento nesta corrida do Grande Prémio de Macau já vem detrás. A primeira edição da Taça GT Macau, em 2018, foi ganha por Darryl O’Young num Porsche 911 GT3 Cup patrocinado pela concessionária da marca em Hong Kong. Para Fritz Enzinger, o Vice-Presidente da Porsche Motorsport, esta prova nas ruas do território “é sempre o momento alto do final da época. Um circuito de altas velocidades, com curvas famosas e um cenário de grandes casinos e hotéis cria uma expressivo contexto. Vamos regressar com uma equipa de pilotos particularmente forte este ano e, como tal, só pode existir um objectivo: um Porsche 911 GT3 R deve ganhar a corrida de estrada de Macau”. A lista oficial de inscritos para a prova só deverá ser revelada em meados de Outubro, mas depois dos anúncios oficiais da BMW e Porsche é previsível que a Audi e a Mercedes-AMG anunciem as suas equipas e pilotos oficiais para a prova nas próximas semanas.
Sérgio Fonseca DesportoAutomobilismo | André Couto, Rodolfo Ávila e Tiago Monteiro correram em Ningbo [dropcap]O[/dropcap] saldo final da presença portuguesa pelo Ningbo Speedpark International foi algumas mazelas e resultados que poderiam ser bem melhores, mas por diversas razões não o foram. André Couto, chamado à última da hora para ajudar a Dongfeng Honda Team na prova do TCR China Series, apenas cumpriu metade do objectivo que lhe tinha sido incumbido. Rodolfo Ávila teve duas corridas estragadas no Campeonato da China de Carros de Turismo (CTCC), mas foi para casa ocupando a mesma posição no campeonato do que quando chegou à cidade que um dia os portugueses chamaram de Liampó. O piloto da RAEM voltou novamente a participar nas provas do TCR China e até poderia ter dado o primeiro pódio à geral da MG no campeonato, se a equipa não tivesse decidido o contrário. Por fim, Tiago Monteiro teve uma jornada chinesa da Taça do Mundo FIA de Carros de Turismo (WTCR) para esquecer, não somando qualquer ponto e deixando o seu Honda em muito mau estado. TCR China: soube a pouco Couto arrancou do quarto lugar da grelha de partida e por ali andou nas 13 voltas da corrida, servindo de tampão ao Audi líder do campeonato de Huang Chu Han, enquanto Daniel Lloyd e Martin Xie, nos outros dois Honda Civic Type-R da Dongfeng Honda Team, terminavam em 2º e 3º respectivamente, mas muito longe do vencedor Luca Engstler (Hyundai). Como o recém-campeão do TCR Asia não está na luta pelo campeonato, o segundo lugar de Lloyd foi uma boa operação para a equipa da província chinesa de Guangdong, até porque Couto acabou por roubar pontos ao líder do campeonato. Porém, o bom astral na Dongfeng Honda Team, que na prática é a equipa do território MacPro Racing Team, evaporou-se na segunda corrida no domingo. Couto assumiu rapidamente a liderança da corrida, mas à segunda volta, o piloto luso perdeu momentaneamente o controlo do Honda Civic Type-R e atrás de si, a discutir o segundo posto com Luca Engstler, vinha Daniel Lloyd que não conseguiu evitar a colisão com o seu companheiro de equipa. Os estragos foram demasiados para continuar para desespero dos homens da MacPro Racing Team. Huang Chu Han foi segundo e ainda saiu mais líder do campeonato quando falta apenas realizar uma prova. No novo MG 6 TCR, Ávila foi o décimo classificado na primeira corrida, isto depois de ter cortado a linha de meta com o carro a arrastar-se em três rodas, após a suspensão ter cedido na última volta ao passar por cima de um corrector. No domingo, o novo recruta da MG Power Racing levou o carro de matriz britânica ao quarto lugar. O piloto português rodou a maior parte da corrida no quarto lugar, à frente do seu companheiro de equipa, mas acabou por deixar Zhang Zhen Dong passar a três voltas para o fim, respeitando as ordens da equipa, quando se confirmou que ambos seriam promovidos uma posição, um deles ao pódio, com a penalização de um adversário. Depois dos problemas de motor na quinta-feira e de caixa-de-velocidades ontem, Rodolfo Ávila levou o novo MG 6 TCR da MG Power Racing ao final da corrida no 10º lugar, a prioridade da equipa para o fim-de-semana. Isto, apesar do piloto português residente em Macau ter cortado a linha de meta muito devagar depois da suspensão do carro de matriz inglesa ter cedido na última volta. CTCC: do mal, o menos As duas corridas de Ávila no CTCC não foram muito diferentes as anteriores. O piloto da SVW333 Racing luta por posições no topo do pelotão e acaba invariavelmente abalroado, sem que haja qualquer punição para os seus adversários. Na primeira corrida, Ávila levou um toque logo nos primeiros metros da prova, o que o obrigou a recuperar do 16º lugar até ao 8º posto final. No segundo confronto, partindo do 3º lugar conquistado na qualificação, Ávila foi novamente empurrado para fora por um oponente e terminou no 13º lugar com a suspensão danificada no VW Lamando. “É muito difícil quando se corre com mais 100kg que os Ford e mais 90kg que os KIA”, explicou Ávila, que representa a SAIC Volkswagen, em comunicado. “Fui sempre o mais rápido da minha equipa ao longo do fim-de-semana, mas no confronto com os adversários das outras equipas foi muito complicado. Ao fim de quatro voltas ficámos sem pneus e somos alvos fáceis. Houve novamente pilotos que se excederam e voltei a ser prejudicado nas duas corridas devido a toques.” Apesar das duas corridas não terem corrido de feição, Ávila manteve o quinto posto na classificação de pilotos, no entanto, a SVW333 Racing perdeu a liderança dos construtores para a rival Kia. WTCR: Monteiro quer esquecer Como cabeça de cartaz na pista da província de Zhejiang esteve a Taça do Mundo FIA de Carros de Turismo (WTCR). Os líderes do campeonato Yvan Muller (Lynk & Co), com duas vitórias, e Norbert Michelisz (Hyundai), com uma, dividiram os triunfos naquela que terá sido as provas mais caóticas da temporada, com vários acidentes e colisões a deixarem mais de metade do pelotão muito mal tratado. Apesar de ter chegado a Ningbo motivado pelo triunfo nas ruas de Vila Real há dois meses, Tiago Monteiro teve um fim-de-semana para esquecer. O piloto português do Honda Civic Type-R da equipa KCMG, de Hong Kong, foi 21º na primeira corrida e desistiu, fruto de acidentes, nas outras duas. “As corridas são cada vez mais disputadas, ninguém cede um milímetro. Na segunda corrida, bati violentamente no muro a cerca de 130 km/h, mas fisicamente estou bem. A equipa terá agora muito trabalho pela frente até à próxima prova, pois vão ter de trocar o chassis e é um processo demorado. Será uma corrida contra o tempo”, disse o piloto portuense depois de ter sido enviado contra um muro pelo marroquino Mehdi Bennani na terceira corrida. Antes da visita a Macau, em Novembro, a caravana do WTCR tem uma corrida em Suzuka, no Japão, no fim-de-semana de 26 e 27 de Outubro.
Sérgio Fonseca DesportoAutomobilismo | André Couto, Rodolfo Ávila e Tiago Monteiro correram em Ningbo [dropcap]O[/dropcap] saldo final da presença portuguesa pelo Ningbo Speedpark International foi algumas mazelas e resultados que poderiam ser bem melhores, mas por diversas razões não o foram. André Couto, chamado à última da hora para ajudar a Dongfeng Honda Team na prova do TCR China Series, apenas cumpriu metade do objectivo que lhe tinha sido incumbido. Rodolfo Ávila teve duas corridas estragadas no Campeonato da China de Carros de Turismo (CTCC), mas foi para casa ocupando a mesma posição no campeonato do que quando chegou à cidade que um dia os portugueses chamaram de Liampó. O piloto da RAEM voltou novamente a participar nas provas do TCR China e até poderia ter dado o primeiro pódio à geral da MG no campeonato, se a equipa não tivesse decidido o contrário. Por fim, Tiago Monteiro teve uma jornada chinesa da Taça do Mundo FIA de Carros de Turismo (WTCR) para esquecer, não somando qualquer ponto e deixando o seu Honda em muito mau estado. TCR China: soube a pouco Couto arrancou do quarto lugar da grelha de partida e por ali andou nas 13 voltas da corrida, servindo de tampão ao Audi líder do campeonato de Huang Chu Han, enquanto Daniel Lloyd e Martin Xie, nos outros dois Honda Civic Type-R da Dongfeng Honda Team, terminavam em 2º e 3º respectivamente, mas muito longe do vencedor Luca Engstler (Hyundai). Como o recém-campeão do TCR Asia não está na luta pelo campeonato, o segundo lugar de Lloyd foi uma boa operação para a equipa da província chinesa de Guangdong, até porque Couto acabou por roubar pontos ao líder do campeonato. Porém, o bom astral na Dongfeng Honda Team, que na prática é a equipa do território MacPro Racing Team, evaporou-se na segunda corrida no domingo. Couto assumiu rapidamente a liderança da corrida, mas à segunda volta, o piloto luso perdeu momentaneamente o controlo do Honda Civic Type-R e atrás de si, a discutir o segundo posto com Luca Engstler, vinha Daniel Lloyd que não conseguiu evitar a colisão com o seu companheiro de equipa. Os estragos foram demasiados para continuar para desespero dos homens da MacPro Racing Team. Huang Chu Han foi segundo e ainda saiu mais líder do campeonato quando falta apenas realizar uma prova. No novo MG 6 TCR, Ávila foi o décimo classificado na primeira corrida, isto depois de ter cortado a linha de meta com o carro a arrastar-se em três rodas, após a suspensão ter cedido na última volta ao passar por cima de um corrector. No domingo, o novo recruta da MG Power Racing levou o carro de matriz britânica ao quarto lugar. O piloto português rodou a maior parte da corrida no quarto lugar, à frente do seu companheiro de equipa, mas acabou por deixar Zhang Zhen Dong passar a três voltas para o fim, respeitando as ordens da equipa, quando se confirmou que ambos seriam promovidos uma posição, um deles ao pódio, com a penalização de um adversário. Depois dos problemas de motor na quinta-feira e de caixa-de-velocidades ontem, Rodolfo Ávila levou o novo MG 6 TCR da MG Power Racing ao final da corrida no 10º lugar, a prioridade da equipa para o fim-de-semana. Isto, apesar do piloto português residente em Macau ter cortado a linha de meta muito devagar depois da suspensão do carro de matriz inglesa ter cedido na última volta. CTCC: do mal, o menos As duas corridas de Ávila no CTCC não foram muito diferentes as anteriores. O piloto da SVW333 Racing luta por posições no topo do pelotão e acaba invariavelmente abalroado, sem que haja qualquer punição para os seus adversários. Na primeira corrida, Ávila levou um toque logo nos primeiros metros da prova, o que o obrigou a recuperar do 16º lugar até ao 8º posto final. No segundo confronto, partindo do 3º lugar conquistado na qualificação, Ávila foi novamente empurrado para fora por um oponente e terminou no 13º lugar com a suspensão danificada no VW Lamando. “É muito difícil quando se corre com mais 100kg que os Ford e mais 90kg que os KIA”, explicou Ávila, que representa a SAIC Volkswagen, em comunicado. “Fui sempre o mais rápido da minha equipa ao longo do fim-de-semana, mas no confronto com os adversários das outras equipas foi muito complicado. Ao fim de quatro voltas ficámos sem pneus e somos alvos fáceis. Houve novamente pilotos que se excederam e voltei a ser prejudicado nas duas corridas devido a toques.” Apesar das duas corridas não terem corrido de feição, Ávila manteve o quinto posto na classificação de pilotos, no entanto, a SVW333 Racing perdeu a liderança dos construtores para a rival Kia. WTCR: Monteiro quer esquecer Como cabeça de cartaz na pista da província de Zhejiang esteve a Taça do Mundo FIA de Carros de Turismo (WTCR). Os líderes do campeonato Yvan Muller (Lynk & Co), com duas vitórias, e Norbert Michelisz (Hyundai), com uma, dividiram os triunfos naquela que terá sido as provas mais caóticas da temporada, com vários acidentes e colisões a deixarem mais de metade do pelotão muito mal tratado. Apesar de ter chegado a Ningbo motivado pelo triunfo nas ruas de Vila Real há dois meses, Tiago Monteiro teve um fim-de-semana para esquecer. O piloto português do Honda Civic Type-R da equipa KCMG, de Hong Kong, foi 21º na primeira corrida e desistiu, fruto de acidentes, nas outras duas. “As corridas são cada vez mais disputadas, ninguém cede um milímetro. Na segunda corrida, bati violentamente no muro a cerca de 130 km/h, mas fisicamente estou bem. A equipa terá agora muito trabalho pela frente até à próxima prova, pois vão ter de trocar o chassis e é um processo demorado. Será uma corrida contra o tempo”, disse o piloto portuense depois de ter sido enviado contra um muro pelo marroquino Mehdi Bennani na terceira corrida. Antes da visita a Macau, em Novembro, a caravana do WTCR tem uma corrida em Suzuka, no Japão, no fim-de-semana de 26 e 27 de Outubro.
Sérgio Fonseca DesportoAutomobilismo | Badaraco renova aposta na Taça Macau [dropcap]J[/dropcap]erónimo Badaraco vai renovar a aposta este ano na classe “1600cc Turbo” da Taça de Carros de Turismo de Macau. O piloto macaense não esconde que gostaria de voltar a repetir o triunfo obtido na edição de 2017 da popular corrida de automóveis do programa do Grande Prémio de Macau. Novamente aos comandos de um Chevrolet Cruze preparado pela Song Veng Racing Team, o apuramento no Circuito Internacional de Guangdong, em Zhaoqing, não foi de todo fácil para o piloto macaense. Todavia, a qualificação para o Grande Prémio nunca esteve em causa, até porque um quarto lugar conquistado na segunda corrida e um segundo lugar na terceira foram mais que suficientes para garantir a presença na grelha de partida para o grande evento do mês de Novembro. “As corridas no Zhaoqing correram mais ou menos”, explicou Badaraco ao HM. “Os resultados poderiam ser melhores, mas houve um problema na embraiagem que não conseguimos descobrir. Só o descobrimos quando voltou a piorar. Vamos testar novas soluções para que este problema não se repita no Grande Prémio”, clarificou o vencedor da última edição da Taça ACP em 1999. Na corrida do ano passado, que apenas teve três voltas competitivas das doze previstas, “Nóni”, como o piloto do território é conhecido no meio, terminou no 23º da geral e 11º na classe para viaturas de motor turbo e máximo de 1600cc de cilindrada. Um resultado que ficou marcado por problemas na sessão de qualificação e que o piloto local espera ultrapassar este ano. Por isso mesmo, o Chevrolet Cruze voltou a ser alvo de evoluções técnicas face a uma concorrência que também não abranda no desenvolvimento das suas máquinas de competição. Contudo, para a edição deste ano, Badaraco tem esperança que “o carro ande mais este ano. Mas ainda não sei como está o carro, é que agora ainda está no dinamómetro para afinação.” As inscrições para a corrida encerraram na passada sexta-feira, no entanto, os nomes dos trinta e seis participantes da Taça de Carros de Turismo de Macau só deverão ser revelados ao público no próximo mês de Outubro. WTCR nunca foi hipótese Um regresso à Corrida da Guia – a corrida principal de carros de Turismo do programa do Grande Prémio – esteve sempre fora de questão para o experiente piloto local. “Por agora, não estou a pensar na WTCR e na Corrida da Guia”, afirma. E existem razões para isso, até porque para os pilotos do território esta é uma corrida difícil e pouco vantajosa, porque os “wildcards” para além de terem que ombrear com os melhores do mundo na especialidade equipados com outro tipo de material, carregam várias dezenas de quilogramas de lastro suplementar nos seus carros, o que lhes retira competitividade imediata. “Primeiro há a parte financeira”, conta Badaraco, salientando que “em segundo lugar é muito difícil ficar no pódio nesta classe. Por enquanto, prefiro concentrar-me mais nesta corrida (Taça de Carros de Turismo de Macau) do Grande Prémio!” A 66ª edição do Grande Prémio de Macau disputa-se de 14 a 17 de Novembro.
Sérgio Fonseca DesportoAutomobilismo | Badaraco renova aposta na Taça Macau [dropcap]J[/dropcap]erónimo Badaraco vai renovar a aposta este ano na classe “1600cc Turbo” da Taça de Carros de Turismo de Macau. O piloto macaense não esconde que gostaria de voltar a repetir o triunfo obtido na edição de 2017 da popular corrida de automóveis do programa do Grande Prémio de Macau. Novamente aos comandos de um Chevrolet Cruze preparado pela Song Veng Racing Team, o apuramento no Circuito Internacional de Guangdong, em Zhaoqing, não foi de todo fácil para o piloto macaense. Todavia, a qualificação para o Grande Prémio nunca esteve em causa, até porque um quarto lugar conquistado na segunda corrida e um segundo lugar na terceira foram mais que suficientes para garantir a presença na grelha de partida para o grande evento do mês de Novembro. “As corridas no Zhaoqing correram mais ou menos”, explicou Badaraco ao HM. “Os resultados poderiam ser melhores, mas houve um problema na embraiagem que não conseguimos descobrir. Só o descobrimos quando voltou a piorar. Vamos testar novas soluções para que este problema não se repita no Grande Prémio”, clarificou o vencedor da última edição da Taça ACP em 1999. Na corrida do ano passado, que apenas teve três voltas competitivas das doze previstas, “Nóni”, como o piloto do território é conhecido no meio, terminou no 23º da geral e 11º na classe para viaturas de motor turbo e máximo de 1600cc de cilindrada. Um resultado que ficou marcado por problemas na sessão de qualificação e que o piloto local espera ultrapassar este ano. Por isso mesmo, o Chevrolet Cruze voltou a ser alvo de evoluções técnicas face a uma concorrência que também não abranda no desenvolvimento das suas máquinas de competição. Contudo, para a edição deste ano, Badaraco tem esperança que “o carro ande mais este ano. Mas ainda não sei como está o carro, é que agora ainda está no dinamómetro para afinação.” As inscrições para a corrida encerraram na passada sexta-feira, no entanto, os nomes dos trinta e seis participantes da Taça de Carros de Turismo de Macau só deverão ser revelados ao público no próximo mês de Outubro. WTCR nunca foi hipótese Um regresso à Corrida da Guia – a corrida principal de carros de Turismo do programa do Grande Prémio – esteve sempre fora de questão para o experiente piloto local. “Por agora, não estou a pensar na WTCR e na Corrida da Guia”, afirma. E existem razões para isso, até porque para os pilotos do território esta é uma corrida difícil e pouco vantajosa, porque os “wildcards” para além de terem que ombrear com os melhores do mundo na especialidade equipados com outro tipo de material, carregam várias dezenas de quilogramas de lastro suplementar nos seus carros, o que lhes retira competitividade imediata. “Primeiro há a parte financeira”, conta Badaraco, salientando que “em segundo lugar é muito difícil ficar no pódio nesta classe. Por enquanto, prefiro concentrar-me mais nesta corrida (Taça de Carros de Turismo de Macau) do Grande Prémio!” A 66ª edição do Grande Prémio de Macau disputa-se de 14 a 17 de Novembro.
Sérgio Fonseca DesportoBMW escolhe Augusto Farfus para renovar título de GT do Grande Prémio de Macau [dropcap]A[/dropcap] BMW Motorsport foi a primeira equipa a confirmar os seus pilotos para a Taça do Mundo FIA de GT – Taça GT Macau do 66º Grande Prémio de Macau. O brasileiro Augusto Farfus vai defender a coroa de campeão. Num anúncio surpresa, a BMW Motorsport deu conta na tarde de quarta-feira que irá regressar ao Circuito da Guia para tentar reconquistar o ceptro que lhe pertence e com o vencedor da pretérita edição da prova. “Macau será muito especial este ano”, disse Farfus. “Primeiro, é um lugar de que tenho memórias fantásticas e a vitória na Taça do Mundo FIA de GT foi o momento alto da minha carreira”, afirmou o piloto brasileiro da BMW Team Schnitzer em comunicado. Para Farfus esta corrida tem outro significado especial, porque será a primeira sem a chefia de Charly Lamm, o histórico chefe de equipa da Schnitzer que faleceu no passado mês de Janeiro. “Vencer com o Charly, um amigo e meu mentor, e muito próximo de mim e da minha família, foi algo muito especial. Este ano espero repetir o sucesso em memória do Charly. Nós sabemos que será um desafio de verdade, mas lá estaremos a correr pelo terceiro ano consecutivo com o BMW M6 GT3 e temos já a necessária experiência. Vamos dar o nosso melhor para termos sucesso novamente.” Farfus tem este ano um programa de provas com a BMW Motorsport, mas também está participar na Taça do Mundo FIA de Carros de Turismo (WTCR) com a Hyundai. Como o Grande Prémio não permite que um piloto tome parte de duas corridas do programa, o construtor sul-coreano terá que encontrar um substituto para o piloto lusófono para a Corrida da Guia. Eriksson no segundo BMW Ao contrário do ano passado, em que só inscreveu um carro na prova, desta vez a marca da Baviera inscreveu um segundo M6 GT3 no evento da RAEM para Joel Eriksson, o jovem sueco que terminou na segunda posição na corrida de Fórmula 3 do ano passado. Contudo, o carro do piloto nórdico será preparado pela estrutura asiática FIST-Team AAI, que tem várias participações no Grande Prémio, e não pela equipa de fábrica. “Eu apaixonei-me pela Circuito da Guia nas minhas visitas na Fórmula 3 e simplesmente mal posso esperar correr com o BMW M6 GT3”, disse Eriksson. “É difícil saber o que esperar. Apenas corri de F3 em Macau, portanto algum nível de adaptação será necessário, mas estou honrado pela BMW ter decidido confiar em mim para uma das corridas mais importantes da temporada.” Além dos dois GT3 na Taça GT Macau, a BMW também contará com a participação em Macau de várias motas preparadas pela BMW Motorrad Motorsport.