Hoje Macau SociedadeDesemprego | Redução para 1,7% apesar de ‘casinos-satélite’ A taxa de desemprego caiu para 1,7 por cento entre Agosto e Outubro, o valor mais baixo desde Janeiro, foi sexta-feira anunciado, apesar do encerramento de ‘casinos-satélite’. De acordo com a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), o indicador diminuiu 0,1 pontos percentuais em comparação com o período entre Julho e Setembro, com o número de desempregados a recuar em cerca de 200, para cerca de 6.700. A taxa representa menos de metade do registado no terceiro trimestre de 2022 (4 por cento), o valor mais alto desde 2006, numa altura em que Macau vivia em plena crise económica causada pela pandemia de covid-19. Mas a recuperação motivada pelo fim da política ‘zero covid’, que esteve em vigor em Macau durante mais de três anos, levou o desemprego a cair para 1,6 por cento entre Novembro de 2024 e Janeiro passado, um mínimo histórico desde que a DSEC começou a recolher dados sobre o desemprego em Macau, em 1992. Os hotéis contrataram mais cerca de 700 pessoas, em comparação com o período entre Julho e Setembro, enquanto a mão-de-obra nos casinos – o maior empregador privado da região – aumentou em cerca de 300. Pelo contrário, os restaurantes despediram cerca de 1.200 pessoas e o número de trabalhadores no comércio por grosso e a retalho diminuiu em cerca de 400.
Hoje Macau SociedadeIH | 200 idosos em palestras sobre incêndios O Instituto de Habitação (IH) começou a organizar, no final da semana passada, palestras em centros de idosos de habitação social sobre “Prevenção contra incêndios domésticos”. As primeiras palestras, conduzidas por pessoal do Corpo de Bombeiros, contaram com a presença de cerca de 200 pessoas, na Habitação Social de Mong-Há – Edifício Mong Sin e Edifício Iat Seng da Habitação Social da Taipa. As informações prestadas focaram-se no “uso seguro dos aparelhos eléctricos e utilização correcta dos aparelhos a gás, bem como a prevenção de intoxicação por monóxido de carbono”. No dia 9 de Dezembro, será organizada uma palestra semelhante no Habitação Social do Fai Chi Kei – Edifício Fai Fu, e dois dias depois no Habitação Social de Seac Pai Van. O IH irá também “enviar trabalhadores aos edifícios de habitação social para distribuir panfletos aos arrendatários e divulgar as informações sobre a prevenção contra incêndios domésticos”. Bombeiros | Apenas sete carros de Zhuhai podem entrar em Macau No programa matinal Fórum Macau do canal chinês da Rádio Macau, o Comandante do Corpo de Bombeiros (CB), Wong Kin, revelou que apenas sete viaturas de combate a incêndios de Zhuhai e Hengqin têm matrículas que lhes permite entrar em Macau. A revelação foi adiantada em resposta a um ouvinte que perguntou se o CB pode pedir o apoio das autoridades do Interior da China se enfrentar incêndio sério em edifícios altos. Wong Kin ainda apontou que as autoridades de Guangdong, Hong Kong e Macau assinaram um acordo-quadro de cooperação de emergência no ano passado, e que as três regiões realizam exercícios no passado, cooperação que vai continuar em 2026. Além disso, Wong Kin alertou que, segundo a lei, os proprietários de edifícios altos devem verificar anualmente o sistema de protecção contra incêndios. Obras | Defendida preservação de andaimes de bambu O presidente da Associação dos Engenheiros de Macau, Wu Chou Kit, defende a utilização de andaimes de bambu por terem uma instalação fácil e versátil, mas também porque as estruturas fazem parte do património cultural intangível de Macau. Segundo o jornal Ou Mun, o ex-deputado sugeriu a aplicação de uma pintura antifogo em bambu para reforçar a resistência à ignição. Wu Chou Kit considera que as medidas de prevenção contra incêndios das obras públicas são rigorosas e seguras, mas receia que seja difícil regular as obras privadas ou pequenas. Como tal, espera que o sector da construção e os proprietários possam alertar os trabalhadores para darem prioridade à segurança contra incêndios.
Hoje Macau Manchete PolíticaLAG 2026 | Alimentação saudável e exercício podem valer recompensas No debate das Linhas de Acção Governativa para a área dos Assuntos Sociais e Cultura, a secretária O Lam prometeu criar um programa de incentivo a estilos de vida saudáveis, a fim de prevenir o aparecimento de doenças crónicas Macau vai lançar em 2026 um programa que dará recompensas aos residentes que adoptem comportamentos de vida saudáveis, porque “mais vale prevenir do que remediar”, disse, na sexta-feira, a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, O Lam, no debate tutelar sobre as Linhas de Acção Governativa (LAG) para o próximo ano. O relatório das LAG prevê o lançamento, no segundo trimestre de 2026, de um programa de incentivos para gestão da saúde, através da plataforma electrónica ‘Minha Saúde 2.0’. “Os residentes que adoptem comportamentos como uma alimentação saudável, a prática de exercício físico regular, a realização de rastreios de doenças e a vacinação, poderão acumular pontos e trocá-los por recompensas”, refere o documento. O objectivo é “incentivar a adopção de bons hábitos de vida e concretizar uma autogestão da saúde proactiva”, explica o relatório. “Vamos fazer esse trabalho para avaliar a saúde e prevenir as doenças crónicas”, explicou O Lam aos deputados na Assembleia Legislativa, numa referência ao Inquérito sobre a Saúde de Macau. Dados em análise O Inquérito será lançado também no segundo trimestre de 2026 e irá, até ao fim do ano, recolher e analisar os dados de saúde de uma amostra dos quase 690 mil habitantes da cidade. A meta é “apurar a situação epidemiológica e as tendências de evolução das principais doenças crónicas, de algumas doenças transmissíveis e dos (…) factores de risco, estabelecendo-se bases científicas para a definição de políticas de saúde”, refere o relatório das LAG. Na quarta-feira, as autoridades já tinham lançado uma campanha que oferece recompensas aos residentes com peso a mais que consigam, nos primeiros cinco meses de 2026, perder pelo menos 3 por cento da massa corporal. A campanha faz parte da iniciativa nacional chinesa ‘Ano de Gestão de Peso’ e O Lam sublinhou no debate que a saúde preventiva faz parte do 15.º Plano Quinquenal chinês, que entra em vigor em 2026. Apostar “numa avaliação da saúde e fazer um rastreio das nossas doenças”, defendeu a secretária, “será muito importante para uma sociedade envelhecida” como a de Macau. Em Abril, na apresentação das LAG para 2025, O Lam já tinha alertado que a região vai “entrar numa fase de superbaixa taxa de natalidade” até ao final da década. Em 2024, os idosos (com 65 anos ou mais) representavam 14,6 por cento da população total de Macau. Até 2029 deverão ser 21,4 por cento e até 2041 quase um quarto da população (24,8 por cento), previu a dirigente. O Lam disse que Governo vai criar, num projecto-piloto um centro de serviços para a terceira idade em Seac Pai Van, o maior bairro de habitação social do território, em Coloane. No futuro, o objectivo é garantir que todos os idosos de Macau tenham “acesso a pelo menos um serviço de cultura, saúde, desporto ou apoio social numa caminhada de 15 minutos”.
Hoje Macau PolíticaLAG 2026 | Governo quer facilitar acesso de locais a universidades brasileiras A secretária para os Assuntos Sociais e Cultura de Macau, O Lam, prometeu na sexta-feira trabalhar para facilitar o acesso de alunos locais a universidades do Brasil e de países de língua espanhola. Durante o debate das Linhas de Acção Governativa (LAG) para 2026 na área dos Assuntos Sociais e Cultura, o deputado Kevin Ho defendeu o alargamento do reconhecimento mútuo dos exames finais do ensino secundário a “outras jurisdições, por exemplo países de língua espanhola”. Kevin Ho recordou na Assembleia Legislativa (AL) que Macau já assinou protocolos com o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas e com o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos de Portugal. “Os estudantes podem pegar nesses resultados obtidos nos exames cá em Macau para aceder aos cursos universitários em Portugal”, sublinhou Ho. O Lam respondeu de forma positiva a Kevin Ho, mas pediu paciência: “Vamos seguir este rumo para reforçar esse trabalho, por exemplo no Brasil e países hispânicos, mas isso não é fácil”. O reconhecimento mútuo dos resultados dos exames finais do ensino secundário poderia também facilitar o acesso às universidades de Macau por parte dos estudantes de países lusófonos. Criar uma marca O relatório das LAG aponta como prioridade para 2026 a criação da plataforma da marca ‘Estudar em Macau’, incluindo o lançamento de um programa de bolsas de estudo para estudantes do exterior que queiram prosseguir os estudos na região. O objectivo é “reforçar a atractividade para alunos oriundos dos países de língua portuguesa e de países e regiões abrangidos pela iniciativa ‘Uma Faixa, Uma Rota’”, refere o documento. Por outro lado, O Lam disse que em 2026 a Direcção dos Serviços de Educação e de Desenvolvimento da Juventude (DSEDJ) vai abrir mais três mil vagas num programa de intercâmbio que traz estudantes da China continental a Macau. A DSEDJ lançou, em cooperação com o Centro de Ciência e as instituições locais de ensino superior, programas de formação de curta duração e de certificação profissional, explicou a secretária. O Instituto Cultural de Macau vai, no futuro, elaborar roteiros de investigação e visitas de estudo para atrair mais grupos de alunos vindos do Interior da China, acrescentou O Lam. Por outro lado, o director da DSEDJ, Kong Chi Meng, prometeu estudar sugestões para abrir o ensino primário e secundário a alunos da China continental, em resposta à redução da população escolar. No entanto, Kong sublinhou que primeiro é preciso garantir que os estudantes do outro lado da fronteira possam usufruir das facilidades dadas aos alunos locais no acesso às universidades de Macau e do Interior da China.
Hoje Macau PolíticaSaúde | Hospital das Ilhas com mais serviços em 2027 Alvis Lo disse no hemiciclo que em 2027 o Hospital das Ilhas terá capacidade para assumir cerca de 25 por cento dos serviços médicos do Centro Hospitalar Conde de São Januário. Segundo noticiou a TDM, o Hospital das Ilhas assegura apenas dez por cento dos serviços médicos do hospital situado na península. O director dos Serviços de Saúde adiantou também que o tempo médio de espera, no caso da primeira consulta nas especialidades dos serviços públicos é de cerca de 2,7 semanas, uuma redução face à média de 3,3 semanas registada no ano passado. Alvis Lo prometeu ainda reduzir o tempo de espera para exames de imagiologia, endoscopias, cirurgias de cataratas e da próstata. Um dos deputados que abordou o Governo sobre os tempos de espera na saúde, na sexta-feira, foi Chan Lai Kei. “Como vai ser reduzido o tempo de espera”, inquiriu, questionando se Macau tem capacidade para responder a desastres semelhantes ao ocorrido, recentemente, em Hong Kong. “Aconteceu o incêndio em Hong Kong e é necessária maior consciência da população sobre os perigos de incêndio. A nossa equipa médica, e o sistema de saúde, terão capacidade para dar respostas a situações de calamidade?”, inquiriu.
Hoje Macau China / ÁsiaBangladesh | Ex-PM condenada a 21 anos de prisão por corrupção A ex-primeira-ministra do Bangladesh Sheikh Hasina, já condenada à morte pela repressão dos motins no país em 2024, foi sentenciada ontem a 21 anos de prisão em três processos de corrupção. Presidido pelo juiz Abdullah Al Mamun, um tribunal da capital bengali, Daca, reconheceu Hasina, de 78 anos, julgada à revelia, culpada de ter adquirido ilegalmente terrenos nos subúrbios da maior cidade do país. “A conduta da primeira-ministra (…) revela uma inclinação persistente para a corrupção, alimentada por um sentimento de impunidade, poderes ilimitados e uma ganância manifesta pelos bens públicos”, denunciou o magistrado ao proferir a decisão. O filho e a filha de Hasina foram condenados ontem, nos mesmos processos, a cinco anos de prisão. No poder desde 2009, Sheikh Hasina foi condenada na semana passada à pena capital por ter ordenado às forças de segurança que abrissem fogo sobre os manifestantes que a desafiaram em Julho e Agosto de 2024. A ex-primeira-ministra negou ter dado essa ordem e denunciou um julgamento “politicamente motivado” com um “veredicto pré-estabelecido”. De acordo com a ONU, a repressão dos motins causou a morte de pelo menos 1.400 pessoas, na maioria civis. Ameaçada pela multidão no palácio em Daca, Sheikh Hasina fugiu do país de helicóptero em 05 de Agosto de 2024, encontrando refúgio na vizinha Índia. Após a condenação à morte, o Bangladesh enviou um pedido de extradição a Nova Deli, que disse, na quarta-feira, que o mesmo estava “em análise”. Hasina também é acusada no Bangladesh em outros três casos de corrupção, juntamente com a irmã Sheikh Rehana e os filhos desta, entre os quais a deputada britânica Tulip Siddiq.
Hoje Macau China / ÁsiaSudeste asiático | Cheias fazem 170 mortos e milhares de deslocados Cheias e deslizamentos de terras provocados por chuvas torrenciais causaram pelo menos 170 mortos nos últimos dias no Sri Lanka, Tailândia e Indonésia, segundo as autoridades nacionais. No Sri Lanka, o Centro de Gestão de Desastres indicou ontem que cerca de 40 pessoas morreram devido às fortes chuvas que se intensificaram nos últimos dias devido a uma depressão a leste da ilha, bem como um deslizamento de terras no distrito montanhoso de Badulla que provocou mais de uma dezena de mortos. Na Tailândia, o Departamento de Prevenção e Mitigação de Desastres contabilizou pelo menos 82 mortos em 12 províncias do sul do país, afectadas por inundações súbitas desde o fim de semana, estimando que cerca de um milhão de famílias e mais de três milhões de pessoas tenham sido afectadas. Na Indonésia, operações de busca prosseguem na ilha de Sumatra após cheias repentinas e deslizamentos terem causado, desde terça-feira, 49 mortos e 67 desaparecidos, de acordo com a Agência Nacional de Gestão de Desastres. As autoridades admitem que o número de vítimas poderá aumentar, já que várias áreas continuam isoladas, mais de 2.000 casas foram destruídas pelas chuvas intensas e cerca de 5.000 pessoas foram forçosamente deslocadas
Hoje Macau China / ÁsiaDíli | Professores de Escola Portuguesa em greve Um grupo de professores da Escola Portuguesa de Díli realizou ontem uma greve para exigir o pagamento de subsídio de instalação, que lhes foi inicialmente atribuído e terão agora de devolver. “O não cumprimento da legislação por parte da tutela relativamente ao pagamento do subsídio de instalação [ao qual consideramos ter direito] levou a esta paralisação e resulta da necessidade de manifestar preocupação e descontentamento face à situação laboral que nos tem afectado nos últimos meses, bem como defender os direitos e garantias que a legislação portuguesa consagra para os trabalhadores em funções públicas”, referem os professores numa nota à imprensa. O grupo de 31 professores estiveram a dar aulas na Escola Portuguesa de Díli em mobilidade estatuária, tendo terminado funções a 31 de Agosto de 2025. Os professores concorreram ao concurso interno, realizado em Julho de 2025, mas o resultado e a respectiva aceitação só aconteceu, quando já estavam de férias em Portugal. Quando partiram para Portugal, os docentes deixaram casas e venderam meios de transportes, por não saberem os resultados do concurso, e consideram que têm direito ao subsídio de instalação não só por ser um novo contrato, mas também, porque se tiveram de reinstalar na capital timorense. Sem fundamentos O grupo, de cerca de 30 professores da Escola Portuguesa de Díli, tinha inicialmente convocado greve por tempo indeterminado a partir de 30 de Outubro, mas decidiram suspender a paralisação, depois de a direcção da Escola Portuguesa de Díli ter revogado a decisão de devolução do referido subsídio. Já este mês, uma nova ordem de serviço cancela a decisão tomada e exige que aqueles professores devolvam o subsídio de instalação. “Neste contexto, estes docentes sentem que a posição final assumida pela direcção não está devidamente fundamentada, cria instabilidade e um sentimento de desânimo que não beneficia um bom clima na escola, importante para o desenvolvimento do processo pedagógico”, salientam na nota. Em declarações aos jornalistas, o director da Escola Portuguesa de Díli, Manuel Alexandre Marques, explicou que na interpretação do Ministério da Educação, os professores que já estavam em Timor-Leste não se desinstalaram e não têm direito a subsídio de instalação. Manuel Alexandre Marques disse também que os professores souberam o resultado do concurso antes de entrar de férias. “O resultado do concurso saiu a 23 de Julho, os professores entraram praticamente todos de férias após essa data já. Esta interpretação vem do Ministério e eu tenho de cumprir”, disse.
Hoje Macau EventosExposição de artes visuais inaugurada na Galeria do Tap Seac na terça-feira Será inaugurada na próxima terça-feira, às 18h30, uma nova mostra na Galeria do Tap Seac. Trata-se da “Exposição Anual das Artes Visuais de Macau 2025 – Categoria de Pintura e Caligrafia Chinesas”, uma iniciativa que se realiza há vários anos. Em comunicado, o Instituto Cultural (IC) refere que a Exposição Anual de Artes Visuais de Macau promove “a salvaguarda, a inovação e o desenvolvimento sustentável da pintura e caligrafia tradicionais chinesas em Macau através de um convite à apresentação de obras”. Nesta mostra apresentam-se 61 peças ou conjuntos de obras de arte com temáticas diversas, “incluindo decalques epigráficos que representam memórias urbanas, obras que interpretam a filosofia taoista com tinta e pincel, obras de pintura a tinta que integram elementos do património cultural intangível, e obras de caligrafia inspiradas por estilos das dinastias Song e Ming”. Serão ainda apresentadas obras “que expressam reflexões líricas sobre a vida através da representação de objectos e de inovadoras representações de paisagens naturais com tinta e pincel”. Demonstram-se, com esta iniciativa, “os avanços criativos dos artistas de Macau nos domínios da pintura e caligrafia tradicionais chinesas, bem como o vibrante espírito exploratório da sua actividade criativa”. A grande colheita O processo de recolha e recepção de obras iniciou-se em Maio, com o IC a ter uma “resposta entusiástica por parte dos artistas de Macau, com 161 obras de 161 candidatos”. Revela-se agora ao público 61 desses trabalhos, de artistas como He Guohong, Ho Weng Chi, Mok Hei Sai, Chang Cheng Cheng, Vong Mio Ngo, Wong Monica Wondlarm, Ye Jiehao, Liu Yuqu, Lu Shaoyi e Im Hok Lon. A exposição pode ser vista na Galeria do Tap Seac até ao dia 8 de Janeiro de 2026, tendo entrada livre. Durante o mês de Dezembro serão oferecidas visitas guiadas em cantonense e mandarim às 15h e às 16h, respectivamente, aos sábados, domingos e feriados, bem como nos dias 22, 23 e 26 de Dezembro.
Hoje Macau EventosIC | Descontos para celebrar 26 anos de livraria online O Instituto Cultural (IC) criou uma campanha de descontos para celebrar os 26 anos da Livraria Online, onde se vendem diversas publicações na área da literatura e história, apoiadas pelo IC, mas também a Revista de Cultura (RC), uma publicação do foro académico. A campanha promocional dura todo o mês de Dezembro. Os leitores podem usufruir de um desconto de 20 por cento em grande parte dos livros disponíveis no website, bem como descontos de 50 e 10 por cento na aquisição de edições da RC. Em comunicado, o IC destaca o recente lançamento de “uma variedade de novos livros”, nomeadamente Desenhos de Levantamento do Centro Histórico de Macau, editado primeiro em 2005 e que ganhou agora uma nova versão, para assinalar o 20.º aniversário da inscrição do Centro Histórico de Macau na Lista do Património Mundial da UNESCO. Foi também lançado recentemente Macao Parallel Worlds que “compila os resultados de uma investigação levada a cabo pelos arquitectos Wang Shu e Lu Wenyu, juntamente com os registos fotográficos de Iwan Baan, apresentando a paisagem urbana moldada pelos complexos de lazer e entretenimento em grande escala recém-construídos de Macau”. A obra, descreve o IC, também se dedica a descrever “o planeamento e à arquitectura dos novos bairros”, registando “a paisagem urbana singular de Macau, onde o antigo e o moderno coexistem num contexto de desenvolvimento de alta densidade, revelando uma identidade multifacetada que transcende o rótulo da ‘Las Vegas do Oriente'”. No momento de qualquer compra na Livraria online, o leitor recebe um marcador de livros alusivo à “Fábrica de Panchões Iec Long”.
Hoje Macau China / ÁsiaTimor-Leste | Manuel António Serrano é o novo embaixador em Portugal O Presidente timorense, José Ramos-Horta, nomeou ontem Manuel António Araújo Serrano embaixador de Timor-Leste em Portugal, segundo um comunicado enviado à imprensa. “A nossa relação com Portugal é um pilar fundamental da nossa política externa, assente na história, cultura e língua que partilhamos. A comprovada liderança e experiência diplomática do embaixador Serrano serão determinantes para reforçar a cooperação e criar oportunidades de colaboração”, afirma José Ramos-Horta, citado no comunicado. Manuel António Araújo Serrano foi embaixador de Timor-Leste na Indonésia, entre 2009 e 2016, e actualmente desempenha funções de assessor do vice-primeiro-ministro e ministro Coordenador dos Assuntos Sociais e Económicos. O diplomata também foi chefe de gabinete de José Ramos-Horta, quando ocupou o cargo de ministro dos Negócios Estrangeiros timorense, entre 2002 e 2006. “O apoio indispensável de Portugal em scetores críticos como a educação, a justiça e a defesa, aliado a um diálogo político consistente ao mais alto nível, faz de Portugal um dos parceiros internacionais mais duradouros e estratégicos de Timor-Leste”, salienta o comunicado.
Hoje Macau China / ÁsiaFogo em arranha-céus de Hong Kong agravado pelos andaimes de bambu e painéis de isolamento O Governo de Hong Kong concluiu esta sexta-feira que o incêndio de grande proporção num condomínio residencial que matou, pelo menos 128 pessoas, na quarta-feira, foi agravado devido aos andaimes de bambu e painéis de isolamento de espuma inflamáveis. Segundo o relatório de peritagem preliminar, aqueles materiais utilizados em obras que estava em curso contribuíram para que as temperaturas fossem mais elevadas. “Com base nas informações iniciais que temos, acreditamos que o fogo começou na tela de proteção (material de espuma para proteger contra propagação de pós e queda de objetos) localizada na parte externa dos andares inferiores (…), e subiu rapidamente devido aos painéis”, que protegiam as janelas, disse o chefe de segurança daquela região administrativa especial da China, Chris Tang. Além dos 128 mortos, há registo de 79 feridos, segundo o último balanço das autoridades locais. O mesmo responsável precisou que 89 corpos resgatados não foram ainda identificados, e que 200 pessoas continuam desaparecidas. Neste número, estão incluídas as pessoas não identificadas. O mesmo responsável indicou que a investigação para determinar as causas da tragédia ainda está em curso e poderá demorar três ou quatro semanas. Os bombeiros de Hong Kong concluíram hoje as operações de combate ao pior incêndio na cidade em décadas, num complexo residencial construído nos anos 80, composto por oito torres com perto de 30 andares e um total de 1.984 apartamentos, onde viviam cerca de quatro mil pessoas. As chamas estavam “amplamente extintas” às 10:18 locais (02:18 em Lisboa), hora em que foram dadas como concluídas as operações de combate ao incêndio, segundo um porta-voz do Governo em declarações à agência noticiosa francesa France Presse (AFP), citando os bombeiros.
Hoje Macau Grande PlanoO que se sabe sobre o incêndio que matou 128 pessoas em Hong Kong Hong Kong continuava hoje a contar as vítimas do incêndio que devastou um complexo residencial na quarta-feira, o mais grave em décadas, com pelo menos 128 mortos. As autoridades da região administrativa especial chinesa vizinha de Macau detiveram 11 pessoas por suspeita de negligência, mas as causas do incêndio ainda não foram determinadas. Eis o que se sabe sobre a tragédia, segundo a agência de notícias France-Presse (AFP): O que aconteceu? O alarme para o incêndio foi dado pelas 14:50 de quarta-feira. O fogo atingiu um complexo imobiliário de 1.984 habitações e oito torres de 31 andares cada, chamado Wang Fuk Court, localizado em Tai Po, nos Novos Territórios, no norte de Hong Kong. O complexo, inaugurado em 1983, estava a ser alvo de obras de renovação, mas continuava ocupado por cerca de quatro mil pessoas que ali viviam. Chamas imensas propagaram-se com extrema rapidez entre os edifícios, que estavam rodeados por andaimes de bambu e redes de proteção. Centenas de bombeiros foram mobilizados para prestar socorro e extinguir o incêndio. Os bombeiros só declararam o fim das operações contra o fogo hoje de manhã (sexta-feira). Quantas vítimas? O balanço provisório mais recente era hoje à tarde de 128 mortos, dos quais 89 ainda não tinham sido identificados, segundo o chefe de segurança de Hong Kong, Chris Tang. Mais de cem pessoas continuavam desaparecidas na mesma altura. Também havia 79 feridos, 11 dos quais em estado considerado crítico. Os familiares percorreram hospitais e morgues à procura de vítimas. Trata-se do incêndio em edifícios mais mortífero a nível mundial desde 1980, excluindo incêndios ocorridos em discotecas, prisões ou centros comerciais, de acordo com pesquisas na base de dados de catástrofes da Universidade de Lovaina (Bélgica). É também o mais grave em Hong Kong desde 1948. Ainda se ignora em que medida o balanço poderá aumentar devido ao número de pessoas sobre as quais ainda não há notícias. Entre as pessoas desaparecidas, há 19 empregadas domésticas filipinas e 11 indonésias, segundo dados da organização Mission for Migrant Workers citados pelo jornal local South China Morning Post (SCMP). Os bombeiros terminaram hoje, sexta-feira, a inspeção a todas as habitações. O que causou a tragédia? As causas iniciais do incêndio não foram estabelecidas com rigor. O chefe de segurança admitiu que a investigação poderá demorar três ou quatro semanas. Com base em constatações preliminares, Tang disse que o fogo terá começado nas partes baixas das redes do estaleiro que protegiam contra o pó e a queda de objetos. A propagação das chamas, segundo Tang, terá sido favorecida pela utilização de bambu para os andaimes, comum em Hong Kong, e de materiais inflamáveis como painéis de espuma que protegiam as janelas. O chefe dos bombeiros de Hong Kong, Andy Yeung, corroborou também o que muitos testemunhos entrevistados pela AFP afirmaram. “Constatámos que os sistemas de alarme nos oito edifícios não estavam a funcionar corretamente”, afirmou. Quem é o responsável? A comissão de luta contra a corrupção anunciou hoje a detenção de sete homens e uma mulher, com idades entre 40 e 63 anos. Trata-se de dois responsáveis pelo gabinete de projetos que preparou a renovação, dois chefes de obras, três subcontratados de andaimes e um intermediário. A polícia já tinha anunciado a detenção de três suspeitos de “negligência grosseira” após a descoberta de materiais inflamáveis abandonados durante os trabalhos, que permitiram ao fogo “propagar-se rapidamente” devido ao vento forte. O nível exato do envolvimento dos suspeitos no início do fogo não é claro. As autoridades ordenaram a inspeção de todos os conjuntos habitacionais públicos em fase de grandes reformas, segundo o jornal SCMP. Qual o risco de incêndio em Hong Kong? Hong Kong, região administrativa especial da China com 7,5 milhões de habitantes, é um dos locais mais densamente povoados do mundo, o que amplifica os riscos de catástrofes urbanas. A densidade média da população é de mais de 7.100 habitantes por quilómetro quadrado, com vastas zonas íngremes e não edificáveis. Nas áreas urbanizadas, a densidade populacional é até três vezes superior, um recorde mundial. Este centro financeiro, onde o espaço é limitado e os preços imobiliários estão entre os mais altos do mundo, é famoso pelos arranha-céus em redor da baía. As últimas décadas foram marcadas pela construção de uma profusão de torres residenciais que podem ter mais de 50 andares. A maioria dos novos projetos de construção ocorreu na parte continental da região verdejante dos Novos Territórios, onde se situa o bairro de Tai Po. Hong Kong conta com 569 edifícios com mais de 150 metros de altura, sendo o maior número a nível mundial, de acordo com dados da ONG internacional especializada CTBUH (Conselho sobre Edifícios Altos e Habitat Urbano).
Hoje Macau China / ÁsiaInundações na Tailândia provocam 33 mortos e deixam milhares desalojados Pelo menos 33 pessoas morreram e milhares ficaram desalojadas no sul da Tailândia na sequência de inundações provocadas por chuvas torrenciais ocorridas durante vários dias, divulgaram quarta-feira as autoridades locais. “As autoridades informaram que 33 pessoas morreram em sete províncias devido a inundações repentinas, electrocussão e afogamento”, disse um porta-voz governamental, Siripong Angkasakulkiat. “Prevê-se que o nível da água baixe no sul”, acrescentou. O Governo declarou o estado de emergência na província meridional de Songkhla, onde se situa a cidade turística de Hat Yai, que foi atingida pelas chuvas torrenciais que afectam o sul do país. Nos últimos dias, imagens transmitidas pela televisão tailandesa mostraram as equipas de salvamento em Hat Yai a retirar pessoas das suas casas utilizando barcos, ‘jet skis’ e camiões do exército. Desde a semana passada, mais de 10.000 habitantes de Songkhla foram retirados das respectivas casas, segundo o departamento de relações públicas da região. De acordo com a agência de prevenção e gestão de catástrofes, estas grandes inundações afectam sete províncias do sul do país, onde vivem milhões de pessoas. O exército anunciou o envio de um porta-aviões e de helicópteros para transportar os feridos para os hospitais mais próximos. Por outras paragens Na vizinha Malásia, a forte precipitação também provocou inundações em oito estados, prevendo-se mais chuva para os próximos dias. Mais de 27.000 pessoas foram levadas para abrigos temporários esta semana, tendo sido registada uma vítima mortal em Kelantan (nordeste), segundo os serviços de emergência locais. O país também é afectado por fortes chuvas todos os anos durante a estação das monções, que decorre de Novembro a Março. Na terça-feira, os diplomatas malaios disseram que estavam a acompanhar a situação no sul da Tailândia, onde milhares de cidadãos tailandeses em férias ficaram retidos em hotéis.
Hoje Macau China / ÁsiaKunming | Onze mortos e dois feridos em acidente com comboio de testes Onze trabalhadores morreram e outros dois ficaram feridos ao serem atropelados ontem por um comboio de testes na cidade de Kunming, capital da província de Yunnan, no sudoeste da China, informou a empresa ferroviária local. O comboio de testes número 55537, utilizado para operações de detecção sísmica, circulava num troço em curva no interior da estação de Luoyang quando colidiu com trabalhadores da construção civil que tinham acedido à via, de acordo com uma nota da empresa publicada no Weibo. As autoridades não especificaram as circunstâncias que levaram os trabalhadores a estarem naquela zona no momento da passagem do comboio. Na sequência do incidente, foi activado o plano de emergência e as equipas do operador ferroviário e do governo local organizaram os trabalhos de socorro e de assistência médica. A circulação na estação foi restabelecida e os dois feridos permanecem hospitalizados. Entretanto, a empresa manifestou o “mais profundo pesar” pelo sucedido e apresentou as condolências às famílias das vítimas, acrescentando que foi aberta uma investigação para esclarecer as causas a apurar responsabilidades. Nos últimos anos, registaram-se outros incidentes semelhantes no país. Em Junho do ano passado, seis trabalhadores morreram na província de Heilongjiang, nordeste chinês, quando um comboio de mercadorias atropelou uma equipa de manutenção numa via perto de Jiamusi. Em 2021, pelo menos nove pessoas morreram na província ocidental de Gansu, depois de um comboio que fazia a ligação Urumqi-Hangzhou ter abalroado trabalhadores na linha perto de Jinchang.
Hoje Macau China / ÁsiaTrump aconselha Japão a não provocar a China com Taiwan O Presidente dos Estados Unidos aconselhou a primeira-ministra japonesa a não provocar a China com a questão da soberania de Taiwan, informou ontem o Wall Street Journal (WSJ), na sequência da disputa diplomática sino-nipónica. As relações entre as duas maiores economias da Ásia estão a atravessar um momento difícil depois de, no início de Novembro, a nova primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, afirmar que Tóquio poderia intervir militarmente no caso de um ataque a Taiwan, ilha que Pequim considera parte do território chinês. Durante uma chamada telefónica com o Presidente norte-americano, Donald Trump, na segunda-feira, o homólogo chinês, Xi Jinping, insistiu neste assunto, afirmando que o retorno de Taiwan à China faz parte integrante da “ordem internacional do pós-guerra”, de acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros da China. Pouco depois, “Trump organizou uma chamada com Takaichi e aconselhou-a a não provocar Pequim sobre a questão da soberania da ilha”, informou o diário WSJ, citando, embora sem identificar, responsáveis japoneses e um norte-americano que estão familiarizados com a conversa. “A opinião de Trump foi subtil e ele não a pressionou a voltar atrás nas declarações”, lê-se no jornal. Entretanto, o porta-voz do Governo japonês, Minoru Kihara, não quis ontem confirmar se Trump pediu a Takaichi que moderasse o tom em relação a Taiwan. “Na conversa telefónica do outro dia, discutimos muitas questões, como o reforço das relações entre o Japão e os EUA e a situação e os problemas no Indo-Pacífico (…). Evito dar mais pormenores porque se trata de um assunto diplomático”, disse Kihara durante a conferência de imprensa diária. No relato da chamada, a chefe do Governo japonês limitou-se a indicar que falou com Donald Trump sobre a conversa deste com Xi Jinping, bem como sobre as relações entre os dois aliados. “O Presidente Trump disse que éramos amigos muito próximos e sugeriu que eu lhe ligasse a qualquer momento”, afirmou a líder japonesa. Proteger interesses De acordo com o WSJ, porém, “os responsáveis japoneses consideraram a mensagem preocupante”. “O Presidente [norte-americano] não queria que as tensões em torno de Taiwan comprometessem a abertura alcançada no mês passado com Xi, que inclui a promessa [da China] de comprar mais produtos agrícolas norte-americanos, a fim de apoiar os agricultores duramente afectados pela guerra comercial”, desencadeada pelo líder norte-americano, estimou o jornal. Na sequência das declarações de Sanae Takaichi, a China convocou o embaixador do Japão e aconselhou a população a evitar viagens para o arquipélago. O lançamento de vários filmes japoneses na China também foi adiado, de acordo com os meios de comunicação estatais chineses.
Hoje Macau China / ÁsiaVisita | Macron em Pequim no início de Dezembro O Chefe de Estado francês regressa à China para uma visita que inclui um encontro com Xi Jinping e uma deslocação a Chengdu O Presidente francês, Emmanuel Macron, vai realizar uma visita de Estado à China entre 03 e 05 de Dezembro, visitando a capital, Pequim, e depois Chengdu, anunciou quarta-feira a presidência francesa, confirmando também um encontro com o homólogo chinês. A última visita de Macron à China aconteceu em Abril de 2023 e nessa ocasião também se encontrou com o Presidente chinês, Xi Jinping, que posteriormente, em Maio de 2024, esteve em França. A visita no próximo mês de Dezembro ocorre “em consonância com a vontade [do Presidente francês] de manter um diálogo constante e exigente com a China”, afirmou o Eliseu (sede da presidência). Macron “impulsionará uma agenda de cooperação e de equilíbrio em matéria económica e comercial, uma ambição que estará no centro da presidência francesa do G7 [bloco das sete maiores economias mundiais] em 2026”, acrescentou a mesma fonte. “Nesta ocasião, serão abordadas as grandes questões da parceria estratégica entre a França e a China, bem como várias grandes questões internacionais e áreas de cooperação para resolver os desafios globais do nosso tempo”, adiantou a presidência. Chengdu na agenda A par de Pequim, Macron também irá deslocar-se a Chengdu, no centro da China, sede de um centro de conservação para onde foram repatriados esta semana dois pandas gigantes anteriormente alojados no jardim zoológico de Beauval, em França. Os dois pandas, Huan Huan e Yuan Zi, emprestados pela China desde 2012, regressaram ao seu país natal devido a uma insuficiência renal da fêmea. A embaixada chinesa em França prometeu à França “novos pandas gigantes” que “chegarão no futuro”. Pequim há muito que utiliza a chamada “diplomacia do panda” para fortalecer as relações com outros países e que tem por base o empréstimo destes animais como instrumento de política externa como um sinal de parceria com esses Estados.
Hoje Macau SociedadeJardim da Flora | Macacos vão mudar para Seac Pai Van O Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) planeia transferir no início de Dezembro os 11 macacos do Jardim da Flora para o Pavilhão de Macacos no Parque de Seac Pai Van. Segundo um comunicado das autoridades municipais, a transferência irá “proporcionar um habitat mais confortável” aos animais. Além disso, foi referido que a zona que estava reservada aos símios já era usada “há muitos anos” e as gaiolas apresentavam danos, “como desprendimento de betão e exposição das armaduras de aço”. O IAM referiu também que “há ainda visitantes que dão comida aos macacos, o que constitui um risco para a saúde dos animais e pode favorecer a transmissão de doenças”. Os macacos transferidos vão ficar numa zona separada dos outros primatas, equipada com “um sistema de ajustamento de temperatura, apto para fornecer aos animais um espaço confortável de habitação e repouso, de acordo com diferentes climas”.
Hoje Macau SociedadeGravidez | Novo serviço informativo na Conta Única Os Serviços de Saúde (SS) lançaram, no sábado, um serviço informativo destinado às grávidas na plataforma da Conta Única de Macau. Trata-se da “Plataforma de Gestão da Saúde de Grávidas e Puérperas”, com serviços “one stop” de “gestão integrada de saúde no âmbito do ciclo completo de gravidez”. Assim, através da Conta Única, as grávidas podem ter acesso aos “dados integrados do ciclo completo de gravidez”, sendo exibidos “os diversos indicadores e dados, bem como os exames e relatórios de digitalização dos registos de exames pré-natais das grávidas e parturientes”. As mulheres podem ainda monitorizar o peso e fazer orientação nutricional, dado que a aplicação de telemóvel permite fornecer “informações instrucionais nutricionais, tais como aconselhamento alimentar e ementas de referência, de acordo com a monitorização da evolução do peso da mulher grávida”. Haverá ainda espaço para “avaliação psicológica”, graças à “cooperação interdepartamental na criação de uma rede de apoio à saúde psicológica”, e ainda facilidade de marcação de exames e outros serviços necessários à gravidez. Os SS afirmam ainda, em comunicado, estar a trabalhar com o Instituto de Acção Social para o estabelecimento de uma ligação “com vários centros de serviços integrados de apoio à família na comunidade, desenvolvendo sinergias e optimizando os serviços de saúde física e mental das grávidas e parturientes”. Os SS dizem ter criado “uma rede abrangente de apoio às grávidas e parturientes”.
Hoje Macau SociedadeParque das Ciências e Tecnologias | Arrancou consulta pública A Direcção dos Serviços de Economia e Desenvolvimento Tecnológico (DSEDT) começou ontem o período de recolha de opiniões sobre o planeamento do Parque das Ciências e Tecnologias, que se irá estender até 26 de Dezembro, com duas sessões públicas marcadas para os dias 3 e 14 de Dezembro. Para já, foram escolhidos dois locais para as instalações do Parque das Ciências e Tecnologias: o terreno da Avenida Wai Long e a parcela oeste da Zona E1 dos Novos Aterros Urbanos. O terreno na Avenida Wai Long, no nordeste da Taipa, fica entre o Aeroporto Internacional de Macau e a Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau, tem uma área de cerca de 83 mil metros quadrados. Para este local, afastado de zonas residenciais, estão pensadas instalações dedicadas à indústria biomédica, centros de investigação aplicada de investigação e desenvolvimento, “fábricas personalizadas e serviços de apoio industrial”. Na parcela na Zona E1 dos Novos Aterros, com 177 mil metros quadrados, será dada prioridade “à construção de zonas funcionais para tecnologias digitais, zona de circuitos integrados, zona de tecnologias aeroespaciais”, e ainda um “centro de dados e de computação, sala urbana de recepção, centro de serviços públicos e zona de vitalidade ribeirinha”. O Governo garante que vai “auscultar amplamente as opiniões e sugestões dos diversos sectores da sociedade sobre a localização do parque, o posicionamento do objectivo, proposta da selecção do local, o quadro de planeamento geral, o sistema de instalações complementares e a direcção de desenvolvimento industrial”.
Hoje Macau PolíticaIncêndio HK | Sam Hou Fai manifestou “profundo pesar” Chefe do Executivo manifestou ontem “profundo pesar” pelas vítimas do incêndio que atingiu na quarta-feira um complexo residencial na região vizinha de Hong Kong. “Informado do grave incêndio ocorrido […] nos edifícios residenciais do distrito de Tai Po, em Hong Kong, o Chefe do Executivo, Sam Hou Fai, manifestou, esta noite, condolências e profundo pesar pelas vítimas mortais entre os residentes”, indicou o Gabinete de Comunicação Social, sobre a reacção do dirigente. De acordo com a mesma mensagem, Sam Hou Fai “afirmou que o incêndio provocou muitas vítimas entre os residentes de Hong Kong, incluído um bombeiro que se encontrava de serviço no combate às chamas e expressou que sentiu absoluta tristeza e consternação”. O líder do Executivo apresentou assim, “em nome do Governo da RAEM” as “mais sinceras condolências pelas vítimas mortais e transmitiu a sua sentida solidariedade para com as suas famílias, bem como pelos feridos e as respectivas famílias”. Sam Hou Fai afirmou ainda que já entrou em contacto com o homólogo de Hong Kong, John Lee Ka-chiu, “sublinhando que as relações estreitas” entre as duas regiões “são como as de irmãos que sentem a mesma tristeza e compartilham o mesmo pesar”.
Hoje Macau Grande Plano MancheteHong Kong | Fogo mais mortífero desde 1918 origina investigação Já se contabilizam 128 mortos e 200 pessoas desaparecidas naquele que foi o maior incêndio da história de Hong Kong, nos Novos Territórios. As autoridades avançaram, entretanto, para uma investigação anti-corrupção dada a dimensão do incidente em Tai Po. A agência Lusa noticia o desespero de muitas famílias A tragédia está longe de abrandar em Hong Kong. O incêndio ocorrido esta quarta-feira na zona de Tai Po, nos Novos Territórios, num complexo de edifícios em construção, já é considerado um dos maiores da história do território e as vítimas ainda estão a ser contabilizadas – à hora do fecho desta edição contavam-se 55 mortos e 250 pessoas desaparecidas. Já hoje, sexta-feira, os números subiram para 128 mortos e 200 desaparecidos. Ontem, ao final do dia, o incêndio estava, gradualmente, a ficar controlado, com mais 55 sobreviventes a serem resgatados. Segundo uma reportagem da agência Lusa, os familiares desses desaparecidos permaneciam ontem num sentimento de desespero, dada a ausência de respostas. “Viu esta menina?” pergunta uma mãe, em cantonês, ao jornalista da Lusa, antes de mudar para inglês. “Viu a minha filha ou a ‘ajudante’?”, diz, usando a expressão usada em Hong Kong para as empregadas domésticas. A mulher, de apelido Cheng, acena com um papel onde imprimiu uma fotografia da filha de cinco anos, Hannah Cheng, e uma cópia da autorização de trabalho da empregada, a indonésia Maryan. A família vivia em Wang Tai House, parte do complexo residencial Wang Fuk Court que incendiou. Uma porta-voz do consulado da Indonésia em Hong Kong confirmou ao jornal South China Morning Post que entre as vítimas mortais estão duas empregadas domésticas indonésias. “Não as vejo desde que o incêndio começou. Por favor, viram-nas?”, suplica Cheng a todas as pessoas que encontra à entrada do Alice Ho Miu Ling Nethersole, o hospital situado mais perto do complexo de habitação social, em Tai Po. O corpo de bombeiros disse que já tinha conseguido entrar em contacto com várias das 279 pessoas que estavam inicialmente listadas como desaparecidas. A temperatura “está muito elevada e há pisos onde não conseguimos contactar as pessoas que ligaram a pedir ajuda, mas vamos continuar a tentar”, assegurou o vice-director do corpo de bombeiros, Derek Armstrong Chan. Nas redes sociais circulava uma publicação de uma outra mãe, desesperada por não conseguir contactar os sogros, que estavam a tomar conta da filha de seis meses, em Wang Fuk Court. “Já passaram quase 24 horas [desde o último contacto] (…) A minha filha precisa de ser amamentada senão vai morrer. Alguém me consegue dizer se ela foi salva ou não?”, escreveu Winnie Hui. Este é já o incêndio mais mortífero desde 1918, quando Hong Kong ainda era uma colónia britânica. Nesse ano, um incêndio causou o colapso da bancada principal do hipódromo de Happy Valley, causando mais de 600 mortos. Mais de 700 bombeiros estão envolvidos no combate às chamas, além de equipas de socorro e polícia. População ajuda Com o passar das horas começaram a chegar apoios da população, tanto ao nível da presença física como financeira, a diversos abrigos para desalojados. Serena, de 16 anos, carregava uma caixa com garrafas de água para entregar numa escola secundária de Tai Po, convertida num dos abrigos temporários para os afectados pelo incêndio. Além dos 900 residentes do complexo residencial Wang Fuk Court, as autoridades ordenaram aos habitantes do vizinho Kwong Fuk Estate que abandonassem as casas por precaução. “Esta é a minha escola, mas hoje não temos aulas por causa do incêndio”, explica à Lusa a jovem, que se juntou a vários colegas para comprar e doar mantimentos, incluindo bolachas e massa instantânea. A escola fica a pouco mais de dois quilómetros do complexo residencial que se incendiou. No segundo dia, colunas de fumo continuavam a subir aos céus, com o cheiro a queimado a sentir-se no ar. “Toda a gente conhece alguém que vivia em Wang Fuk”, sublinha Serena. “Nunca pensámos que isto pudesse acontecer aqui”, acrescenta. Mas não é só em Tai Po, situado mais perto da fronteira com a metrópole de Shenzhen do que do centro de Hong Kong, que a população se tem mobilizado para ajudar. Uma idosa veio de Tuen Mun, a 30 quilómetros de distância, com cobertores e roupa. “É pouco para quem perdeu tudo o que tinha”, lamenta a residente, de apelido Fong. O bairro social, construído nos anos 80, é composto por oito torres com perto de 30 andares e um total de 1.984 apartamentos, onde viviam cerca de quatro mil pessoas. De acordo com a imprensa local, o incêndio levou também muitas pessoas a tentar doar sangue, esgotando ontem as marcações no centro de Causeway Bay. Entretanto, o Governo de Hong Kong criou esta quinta-feira um fundo com 300 milhões de dólares de Hong Kong para as vítimas. Numa conferência de imprensa, adiada por duas vezes, o chefe do Executivo, John Lee Ka-chiu, disse que o fundo, criado no banco estatal Banco da China, começou a aceitar donativos a partir das 19h. John Lee anunciou ainda que o Governo iria distribuir ontem, em todo o dia, 10 mil dólares de Hong Kong a cada família afectada pelo incêndio no complexo de habitação social Wang Fuk Court. Investigações em curso A dimensão da tragédia já levou as autoridades de Hong Kong a avançar com uma investigação anti-corrupção. A Comissão Independente Contra a Corrupção de Hong Kong criou “um grupo de trabalho para iniciar uma investigação completa sobre a possível corrupção no grande projecto de renovação do Wang Fuk Court em Tai Po”. Num comunicado, a comissão justificou a decisão com “o imenso interesse público envolvido”. Há, agora, três grupos de trabalho: um para investigar o incêndio, outro para lidar com os recursos de emergência de doações e mais um para o realojamento das famílias afectadas. A polícia deteve, entretanto, três homens por suspeita de homicídio involuntário, após a descoberta de materiais inflamáveis deixados durante trabalhos de manutenção que levaram o fogo a propagar-se rapidamente pelos andares de bambu. John Lee, Chefe do Executivo da RAEHK, disse que o Departamento de Assuntos Internos e da Juventude reservou mil apartamentos em pousadas da juventude e hotéis para que os residentes afectados fiquem, por um período máximo de duas semanas. Em seguida, serão transferidos para 1.800 apartamentos subsidiados reservados para que se instalem temporariamente, acrescentou. O governante indicou também que o Governo está a elaborar uma lista de bens que Hong Kong irá pedir ao Governo central da China, incluindo aeronaves não tripuladas (‘drones’) para inspecções e materiais para testes laboratoriais. Entretanto, estão também a ser feitas inspecções a todos os complexos imobiliários que estão a ser alvo de obras de grande dimensão. “O Governo mandou inspeccionar todos os complexos imobiliários da cidade que estão a passar por grandes reformas, para verificar a segurança dos andaimes e dos materiais de construção”, disse John Lee Ka-chiu numa mensagem publicada na rede social Facebook. O complexo de oito edifícios de 31 andares encontrava-se a ser alvo de reformas na fachada. Campanha suspensa O líder do Governo de Hong Kong admitiu ontem que as eleições para o Conselho Legislativo de Hong Kong, marcadas para 7 de Dezembro, poderão ser adiadas. “Faremos uma análise completa e tomaremos uma decisão dentro de alguns dias, com base nos interesses gerais de Hong Kong”, disse John Lee Ka-chiu, após uma reunião de emergência com dirigentes de vários departmentos governamentais. O Chefe do Executivo acrescentou que os debates entre candidatos ao Conselho Legislativo de Hong Kong que estavam marcados para quinta-feira e hoje foram adiados, sem previsão de nova data. As restantes actividades da campanha eleitoral foram também suspensas, disse John Lee aos jornalistas. “O Governo está empenhado em lidar com este grande desastre. A nossa prioridade agora é combater o incêndio”, sublinhou o dirigente. “A prioridade máxima é extinguir o incêndio e resgatar os residentes presos. A segunda tarefa é tratar dos feridos, a terceira é lidar com as consequências e depois realizaremos uma investigação completa”, acrescentou Lee. “Quanto aos outros assuntos, decidiremos o que fazer daqui a uns dias, depois de coordenarmos o nosso trabalho”, referiu o líder do Governo. Líderes reagem Xi Jinping, Presidente chinês, expressou ontem condolências pelas vítimas do incêndio, pedindo “esforços intensos no resgate para minimizar as perdas”, noticiou a agência Xinhua. O Presidente declarou ainda dar grande importância ao acidente, tendo solicitado de imediato actualizações permanentes sobre os trabalhos da equipa de resgate. Xi Jinping deu instruções ao director do Gabinete de Ligação do Governo Central em Hong Kong para a transmissão de condolências. Outro líder político que também se pronunciou sobre a tragédia foi o primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão. Este referiu-se à morte das 128 pessoas como “trágica” e “profundamente dolorosa”. “Os nossos corações estão com as famílias e amigos de todos quantos perderam a vida, bem como com aqueles que permanecem desaparecidos”, salientou, num comunicado à imprensa. Xanana Gusmão prestou também homenagem à “extraordinária coragem dos bombeiros, dos primeiros socorros e de todos os que trabalham incansavelmente nas operações de resgate e recuperação”.
Hoje Macau Sociedade‘Casinos-satélite’ | Kam Pek fecha portas em Macau A concessionária de jogo em Macau SJM Resorts anunciou ontem que o ‘casino-satélite’ Kam Pek Paradise, com quase 600 funcionários, irá encerrar em 01 de Dezembro. A SJM disse que o Kam Pek Parasise “vai cessar oficialmente operações às 23:59 (de segunda-feira, 01 de Dezembro”, tornando-se assim o sétimo ‘casino-satélite’ da região a fechar portas. Num comunicado, a SJM, fundada pelo magnata do jogo Stanley Ho Hung Sun (1921-2020), sublinhou que todos os funcionários locais dircetamente contratados pela empresa têm emprego garantido. A SJM explicou que o pessoal com estatuto de residente em Macau será “transferido para outros casinos da empresa para desempenhar funções relacionadas com o jogo, de acordo com as necessidades operacionais”. Já os funcionários locais que não foram contratados directamente pela SJM Resorts “são convidados a candidatarem-se a vagas relacionadas” dentro do grupo, “com prioridade para contratação” e com condições iguais às que tinham. Também ontem, a Direção de Inspeção e Coordenação de Jogos (DICJ) de Macau assegurou que vai “supervisionar rigorosamente, in loco, os procedimentos de encerramento” do Kam Pek Paradise. No que diz respeito aos 584 funcionários do casino, a DICJ garantiu, numa nota à imprensa, que vai manter a comunicação com a Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais, para assegurar o cumprimento das garantias dadas pela SJM, nomeadamente “a recolocação de todos os referidos trabalhadores”. A SJM sublinhou que “todas as mesas e máquinas de jogo actualmente em funcionamento no local vão ser transferidas para outros casinos da empresa”.
Hoje Macau China / ÁsiaGaza | Xi defende que Faixa fique sob controlo palestiniano O Presidente chinês pediu que a reconstrução da Faixa de Gaza seja realizada sob o princípio “palestinianos governam a Palestina” e exortou a comunidade internacional a promover um “cessar-fogo abrangente e duradouro”. Xi Jinping afirmou que a questão palestiniana “afecta a equidade e a justiça internacionais” e constitui “um teste à eficácia do sistema de governação global”, referiu o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês. Numa mensagem enviada para uma reunião da ONU, na terça-feira, o líder chinês defendeu que a comunidade internacional deve “assumir responsabilidades, corrigir injustiças históricas e defender a justiça”. Por ocasião do Dia internacional de solidariedade com o povo palestiniano, Xi sublinhou que qualquer estrutura pós-guerra deve respeitar “a vontade do povo palestiniano” e ter em conta as preocupações legítimas dos países da região. O líder chinês insistiu que os esforços devem “ancorar-se na solução de dois Estados”, para alcançar um acordo político “abrangente, justo e duradouro”. O Presidente chinês referiu que a prioridade imediata é melhorar a situação humanitária e aliviar o sofrimento dos civis em Gaza, e reiterou que Pequim, enquanto membro permanente do Conselho de Segurança, “continuará a apoiar a causa justa do povo palestiniano para restaurar os seus direitos nacionais legítimos”.