Hoje Macau China / ÁsiaSudeste asiático | Número de mortes devido a inundações subiu para 465 O número de mortos das inundações provocadas pelas recentes chuvas torrenciais na Indonésia e na Tailândia subiu para 465, enquanto continuam os trabalhos de resgate e recuperação, de acordo com o mais recente balanço. Na Tailândia, as inundações em oito províncias do sul causaram 162 mortes, enquanto na Indonésia as províncias de Sumatra do Norte, Aceh e Sumatra Ocidental registaram um total de 303 mortos. A província tailandesa mais afectada é Songkhla, com 126 vítimas, informaram as autoridades locais. As outras províncias com mortes registadas são Nakhon Si Thammarat (nove), Pattani (sete), Satun (cinco), Yala (cinco), Phatthalung (quatro), Narathiwat (quatro) e Trang (duas). As condições climáticas começaram a melhorar e espera-se que as autoridades possam drenar as águas restantes nos próximos dias. Mais de 80 por cento do fornecimento de energia eléctrica foi restabelecido e foram habilitados pontos de recolha de detritos e transporte de veículos afetados. Na Indonésia, com um total de 303 mortos, Sumatra do Norte é a mais afectada, com 166 mortos e 143 desaparecidos, enquanto Aceh regista 47 mortos, 51 desaparecidos e oito feridos. Em Sumatra Ocidental, há 90 mortos, 85 desaparecidos e 10 feridos, com os danos concentrados no distrito de Agam. Os deslizamentos cortaram várias estradas principais, embora alguns locais mais críticos tenham sido desobstruídos e se espere que o acesso total seja restabelecido nos próximos dias. As autoridades de ambos os países coordenaram a entrega de ajuda humanitária e a habilitação de abrigos temporários, enquanto as equipas de emergência continuam a avaliar os danos e a realojar as pessoas deslocadas. Especialistas locais alertam que as alterações climáticas estão a intensificar os padrões de chuva e a força dos sistemas tropicais, aumentando a vulnerabilidade da região a inundações repentinas e desastres geológicos durante a estação das monções.
Hoje Macau China / ÁsiaCITES | Maior protecção a 70 espécies de tubarão e raia ou manta Os países signatários da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção (CITES) aprovaram sexta-feira, em Banguecoque, o fortalecimento da proteção a peixes cartilaginosos como tubarões, mantas e raias. A decisão foi bem acolhida por peritos ambientalistas que vinham alertando para o facto de muitas espécies de tubarões e raias, designadamente o tubarão-baleia, enfrentarem pressão crescente devido à pesca excessiva e às mudanças climáticas. A directora de programas do Fundo Internacional para o Bem-Estar Animal (IFAW), Barbara Slee, classificou a votação como “uma vitória histórica para os tubarões”. “Os dados científicos mostram claramente que os tubarões devem ser considerados uma questão de conservação e não um recurso de pesca”, disse à agência noticiosa francesa France Presse. O acordo CITES protege os animais e plantas mais ameaçados do Mundo e regula o comércio de mais de 40.000 espécies. A decisão sexta-feira tomada proíbe o comércio de tubarões-baleia, raias-manta e raias-móbula, mantém a proibição do comércio do tubarão-de-pontas-brancas-oceânico, espécie criticamente ameaçada de extinção, adoptada na quinta-feira. O comércio de diversas outras espécies de tubarão é regulamentado e permitido apenas se considerado sustentável. As propostas para fortalecer a protecção dos tubarões foram adotadas por consenso. “Isto tem de servir para o fim da pesca abusiva e para uma nova onda de esperança para os tubarões”, disse ainda Lee. Mais de um terço das espécies de raias e tubarões estão ameaçadas de extinção, principalmente devido à sobrepesca, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN). Muitas destas espécies são capturadas por causa das suas barbatanas, fígado ou mesmo carne, enquanto outras são mortas acidentalmente por redes de pesca que visam outras espécies piscícolas.
Hoje Macau China / ÁsiaIndústria | Actividade apresenta ligeira melhoria em Novembro A actividade industrial da China caiu em Novembro pelo oitavo mês consecutivo, embora a um ritmo ligeiramente mais moderado, de acordo com dados oficiais divulgados ontem pelo Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE) do país. O índice oficial dos gestores de compras (PMI, indicador de referência do sector) fixou-se em 49,2 pontos em Novembro, 0,2 pontos acima dos 49 registados no mês anterior, estando em linha com as previsões dos analistas. Neste indicador, um valor acima do limiar dos 50 pontos representa um crescimento da actividade do sector, em relação ao mês anterior, enquanto um valor abaixo representa uma contração. Entre os cinco subíndices que compõem o PMI, apenas o relativo aos prazos de entrega escapou à contração, subindo para 50,1 pontos. O relativo à produção manteve-se nos 50 pontos e os restantes – novas encomendas, inventários de matérias-primas e emprego – ficaram abaixo desse limiar, com 49,2, 47,3 e 48,4 pontos, respectivamente. Por dimensão de empresa, os grandes fabricantes registaram 49,3 pontos, abaixo do mês anterior, enquanto os médios e pequenos registaram 48,9 e 49,1 pontos, ambos ainda em território de contração. A estatística do GNE Huo Lihui atribuiu a ligeira melhoria do indicador da indústria ao facto de “a produção e os novos pedidos terem apresentado uma melhoria simultânea”, ao avançar 0,3 e 0,4 pontos, respectivamente, o que revela, nas palavras da especialista, “uma recuperação parcial tanto na oferta como na procura” do sector. Huo observou que “as pequenas empresas registaram uma recuperação particularmente notável”, com o PMI a atingir o nível mais elevado em seis meses, enquanto a indústria de alta tecnologia “continuou a expandir-se pelo décimo mês consecutivo”. O GNE divulgou também o índice da actividade nos sectores dos serviços e da construção, que desceu de 50,1 pontos em Outubro para 49,5 em novembro.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Número de mortos no incêndio sobe para 146 O número de baixas fatais no incêndio que devastou sete edifícios em Tai Po continua a subir e as previsões não são animadoras O número de mortos confirmados no incêndio que devastou um complexo residencial em Hong Kong na semana passada aumentou para 146 e o balanço pode ainda piorar, informou ontem a polícia. “O número de mortos aumentou para 146 às 16:00. Não podemos excluir a possibilidade de haver mais vítimas mortais”, disse à imprensa um representante da polícia, Tsang Shuk-yin. Hong Kong cumpre hoje o terceiro de três dias de luto pelo incêndio que consumiu o complexo residencial Wang Fuk Court, em Tai Po, no norte da cidade. O incêndio deflagrou por volta das 15:00 de quarta-feira no bloco Wang Cheong House e afectou sete dos oito edifícios. As investigações preliminares indicam que o fogo teve origem na rede de protecção dos andaimes nos pisos inferiores e se propagou rapidamente na vertical. Placas de poliestireno expandido, altamente inflamáveis, utilizadas para vedar as aberturas e os caixilhos junto aos elevadores, bem como as lonas exteriores que violavam as normas de segurança contra incêndios, facilitaram a entrada das chamas nos apartamentos através dos corredores. Solidariedade geral Desde quarta-feira à noite, milhares de cidadãos, grupos de vizinhos, sindicatos, igrejas e voluntários mobilizaram-se espontaneamente, angariando milhões de dólares de Hong Kong e distribuindo água, alimentos, vestuário e abrigos temporários. O Governo anunciou um fundo inicial de 300 milhões de dólares de Hong Kong para ajudar as vítimas e as pessoas afectadas, que, entretanto, já alcançou 800 milhões de dólares de Hong Kong. Foi ainda anunciado o lançamento de uma campanha de “inspeção e retificação” contra os riscos de incêndio em edifícios altos. Segundo avançou no sábado o canal estatal CCTV, esta campanha incidirá, nomeadamente, nas obras de renovação exterior ou interior de edifícios ainda ocupados e na utilização de materiais inflamáveis nas obras e de bambu para os andaimes. Campanha contra riscos de incêndio A China lançou uma campanha de “inspecção e rectificação” contra os riscos de incêndio em edifícios altos, anunciou ontem a emissora de televisão pública CCTV, após o incêndio que causou pelo menos 146 mortes em Hong Kong. Segundo avançou o canal estatal, esta campanha incidirá, nomeadamente, nas obras de renovação exterior ou interior de edifícios ainda ocupados e na utilização de materiais inflamáveis nas obras e de bambu para os andaimes. A campanha terá como alvo “o uso de materiais e processos proibidos e equipamentos como andaimes de bambu ou redes de protecção sem efeito retardador” de chamas, segundo a CCTV. Também terá como alvo obras não autorizadas ou realizadas sem o cumprimento dos procedimentos, precisou o canal. Estudante detido O estudante que lançou uma petição a exigir responsabilização política, após o incêndio que matou pelo menos 146 pessoas em Hong Kong, foi detido por suspeita de “incitação à sedição”, noticiou ontem a imprensa local. O jovem foi detido no sábado por agentes da Polícia de Segurança Nacional, que o levaram para interrogatório. O promotor do colectivo “Tai Po Wang Fuk Court Fire Concern Group” lançou a petição ‘online’ na sexta-feira, exigindo quatro medidas ao Governo: alojamento imediato de quem perdeu casa, criação de uma comissão de inquérito independente, revisão do sistema de supervisão da construção e responsabilização, incluindo dos altos funcionários. Em menos de 24 horas, a petição ultrapassou as 10.000 assinaturas, tendo sido encerrada no sábado. Pouco tempo depois, as contas nas redes sociais do grupo e todas as ligações à petição desapareceram. O Gabinete para a Salvaguarda da Segurança Nacional em Hong Kong, do Governo central, denunciou anteriormente que “indivíduos anti-chineses e mal-intencionados” espalharam rumores e aproveitaram a tragédia para “satisfazer ambições políticas” e “provocar novamente o caos”, um comportamento que descreveu como “contrário à humanidade” e que será objecto de “punição legal”. Luto e detenções Hong Kong iniciou sábado três dias de luto pelo incêndio que consumiu o complexo residencial Wang Fuk Court, em Tai Po, no norte da cidade, e que causou pelo menos 146 mortos e cerca de 200 desaparecidos. Às 08:00 horas, o Chefe do Executivo, John Lee Ka-chiu, presidiu a uma sessão em que foram feitos três minutos de silêncio no exterior da sede do Governo. As bandeiras da China e da Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) estão a meia haste em todos os edifícios públicos até hoje. Sábado de manhã, dezenas de famílias com crianças prestaram homenagem às vítimas em silêncio na praça Golden Bauhinia, em Wan Chai. O departamento de Assuntos Internos instalou áreas de condolências nos 18 distritos da cidade, com livros de assinaturas disponíveis ao público. O Governo cancelou ou adiou as actividades festivas financiadas com fundos públicos e os altos funcionários não participaram em eventos não essenciais durante o período de luto. O rei Carlos III enviou uma mensagem de condolências, afirmando que ele e Camila estão “profundamente tristes” com a tragédia e elogiando “a extraordinária coragem dos serviços de emergência” e “o espírito determinado” da comunidade da antiga colónia britânica. O responsável dos bombeiros, Andy Yeung, revelou que os sistemas de alarme dos oito blocos estavam avariados e anunciou a tomada de medidas contra os empreiteiros. Três gestores da Prestige Construction and Engineering Co, incluindo dois directores, foram detidos na quinta-feira por alegado homicídio por negligência, por utilização de materiais não conformes. A comissão independente contra a corrupção deteve um total de oito pessoas relacionadas com as obras de renovação.
Hoje Macau SociedadeAPAVT | Congresso para reforçar captação de turistas A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) organiza o seu 50.º Congresso em Macau e espera um evento memorável, para captar mais turistas A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo diz que a estratégia de aproximação ao principal mercado emissor de turistas, a China, foi um dos motivos para a escolha de Macau para o seu 50.º Congresso. “Há um trabalho de anos e anos com Macau, que, quando corre bem e se vai tornando mais intenso de ano para ano, acaba por ‘pedir’, de forma natural, a ocorrência de um congresso, como aconteceu este ano”, começa por dizer o presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) à Lusa quando questionado sobre a escolha do local. Macau vai acolher pela sexta vez aquele que é considerado o maior congresso do sector do turismo. Para além do motivo apontado, Pedro Costa Ferreira reforça que “há uma óbvia estratégia de aproximação ao maior mercado emissor de turismo do mundo, a China, estratégia que é absolutamente assumida tanto pelos operadores privados, como pelo Turismo de Portugal”. O 50.º Congresso Nacional da APAVT, que se realiza de 2 a 4 de Dezembro em Macau, tem como tema “75 anos a olhar o futuro” e assinala o culminar das comemorações dos 75 anos da associação. “A partir de dia 2, estaremos todos juntos, públicos e privados, em Macau”, afirma. Questionado sobre o número de profissionais inscritos este ano, Pedro Costa Ferreira disse que, até sexta-feira de manhã, o evento tinha passado “as mil acreditações, que é o número mais alto” dos congressos da APAVT desde que há registo. “É um número extraordinário, mesmo pensando que tínhamos expectativas muito altas. O facto de ser em Macau, cidade onde não íamos desde 2017, de ser o nosso 75.º aniversário, de ser o nosso 50.º congresso, ou ainda o facto de incorporarmos o ‘roadshow’ [apresentação] do Turismo de Portugal pela Ásia, num dos nossos painéis, terão sido razões fundamentais para este resultado tão positivo”, explica à Lusa. Evento memorável Assim, sobre as expectativas, o responsável afirma: “Com sinceridade, esperamos um congresso memorável”. Já sobre os principais desafios, Pedro Costa Ferreira refere que começaram quando há um congresso organizado do outro lado do mundo. Depois com “a adesão que teve, pelos temas apresentados, pelos oradores envolvidos, pela ligação com o mercado emissor chinês, o desafio, a partir deste momento, é gerir um congresso com umas centenas e pessoas acima do que é usual. Manter a proximidade aos associados, manter o fluxo normal dos trabalhos, realizar o transporte das pessoas, etc”, explica. No que diz respeito à escolha do tema, garante que “revela ambição e segue um modelo estratégico de desenvolvimento”. “Na verdade, vamos olhar o futuro, ‘em cima’ dos melhores números do sector, ocorridos em 2024, e a serem consolidados ao longo deste ano. Por outro lado, sentimos que, ao longo de 75 anos de história, foi assim que vivemos cada ano, a preparar o futuro, a planear o futuro, a pensar no futuro. Vamos afinal comemorar o 75.º aniversário, da mesma forma como vivemos cada ano da nossa vida, a olhar o futuro”, conclui o presidente da APAVT.
Hoje Macau SociedadeTimor-Leste destaca acordo com Macau para início de voos directos O Governo timorense sublinhou na sexta-feira a importância do Acordo de Serviços Aéreos, em preparação para ser assinado entre Macau e Timor-Leste, pela possibilidade que abre aos voos aéreos directos do país para a região. Num discurso no Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Fórum de Macau), que abriu uma sessão de promoção do investimento em Timor-Leste, o ministro timorense para o Planeamento e Investimento Estratégico (MPAE), Gastão Francisco de Sousa, sublinhou a importância do acordo, pela “possibilidade de estabelecer ligações aéreas directas entre Timor-Leste, Macau e a Grande Baía”. O voo semanal entre Díli e Xiamen, na província chinesa de Fujian, “continua a reforçar as ligações” entre Timor-Leste e China, sublinhou o dirigente, referindo-se à única rota aérea directa entre os dois países, inaugurada em Fevereiro. Referindo-se ainda ao plano de acção trienal do Fórum de Macau, o ministro timorense destacou as medidas previstas no sector financeiro ao incluir o “uso da moeda chinesa, o renminbi (RMB), no comércio bilateral”, e saudou “a abertura dos mercados financeiros chineses ao investimento externo”. “Para Timor-Leste, esta cooperação permitiria apoiar a comunidade empresarial chinesa em Díli, reforçar fluxos de investimento e aprofundar a integração regional, sobretudo no contexto da ASEAN [Associação de Nações do Sudeste Asiático]”, organização à qual Timor-Leste aderiu formalmente em Outubro. Acordos renovados O líder do Governo de Macau, Sam Hou Fai, destacou na semana passada a prioridade dada à “promoção do renmimbi” nas trocas comerciais com os mercados lusófonos. O Chefe do Executivo recordou que, em Maio, os bancos centrais da China e do Brasil assinaram um memorando de cooperação estratégica financeira e renovaram um acordo bilateral de linhas de câmbio nas moedas locais. Pequim impõe um rígido controlo ao fluxo de capitais, sobretudo para fora do país.
Hoje Macau Manchete SociedadeAir Macau | Actualizado ‘software’ de A320 após notificação de Airbus A Autoridade de Aviação Civil de Macau (AACM) assegura que a Air Macau também procedeu à actualização do software para corrigir os problemas detectados a nível mundial A Autoridade de Aviação Civil de Macau anunciou no sábado que a Air Macau actualizou o ‘software’ de controlo de voo das aeronaves A320, após a Airbus pedir aos clientes para substituírem este ‘software’ vulnerável à radiação solar. “Na sequência da notificação da Airbus em 28 de Novembro de 2025, que solicitava actualizações de ‘software’ preventivas para as aeronaves da família A320, a Autoridade de Aviação Civil (AACM) instruiu imediatamente a Air Macau a avaliar e solucionar o problema”, lê-se num comunicado da autoridade. Após este pedido, continua-se na nota, a companhia aérea de bandeira de Macau “agiu prontamente, actualizando os ‘softwares’ necessários nas aeronaves afectadas” e “realizando os ajustes necessários na reprogramação de voos afectados, minimizando os transtornos aos passageiros”. A AACM vai “continuar a monitorizar a situação para garantir a segurança operacional dos serviços aéreos”, conclui-se. De acordo com o canal de rádio chinês da Teledifusão de Macau, 12 aeronaves da Air Macau foram afectadas, sendo esperados “pequenos atrasos nos voos”. A Airbus anunciou na sexta-feira a recolha de aproximadamente 6.000 aviões A320 para a substituição urgente do ‘software’ de controlo de voo, vulnerável à radiação solar, após um incidente no final de Outubro nos Estados Unidos. Em comunicado, a fabricante aeronáutica informou que solicitou a todas as companhias aéreas clientes que utilizam este ‘software’ que “suspendam imediatamente os seus voos” após a análise do incidente técnico. A empresa reconheceu que “estas recomendações causarão interrupções operacionais para os passageiros e clientes”. “Pedimos desculpa pelo incómodo causado e trabalharemos em estreita colaboração com os operadores, mantendo a segurança como a nossa prioridade absoluta e primordial”, acrescentou. Problema geral A Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA) indicou em comunicado que foi informada da situação pela Airbus. “Estas medidas podem causar interrupções de curto prazo nos horários dos voos e, consequentemente, transtornos para os passageiros. No entanto, como sempre acontece na aviação, a segurança é primordial”, referiu a EASA. O incidente ocorreu em 30 de Outubro, num voo da JetBlue entre Cancún, no México, e Newark, perto de Nova Iorque, quando uma aeronave teve de realizar uma aterragem de emergência em Tampa, na Florida. A análise do incidente “revelou que a intensa radiação solar pode corromper dados essenciais para o funcionamento dos controlos de voo”, informou a empresa europeia. Para a maioria das aeronaves, a actualização do ‘software’ da versão anterior demorará “algumas horas”. Mas, para cerca de mil aeronaves, implicará a troca do ‘hardware’ do computador, “o que levará semanas”, revelou à agência France-Presse (AFP) fonte ligada ao processo. O incidente envolve um dispositivo – ELAC – Elevator Aileron Computer – fabricado pela Thales. Este fornecedor da Airbus esclareceu à AFP que não era responsável pelo problema: “A funcionalidade em causa é suportada por um ‘software’ que não é da responsabilidade da Thales”, garantiu. A Airbus não especificou qual a empresa que concebeu e actualiza este ‘software’.
Hoje Macau SociedadeBalança Comercial | Défice de 9,92 mil milhões em Outubro Em Outubro, o défice da balança comercial foi de 9,92 mil milhões de patacas, de acordo com a Direcção de Serviços de Estatística e Censos (DSEC). No mês em análise, foram exportados 1,30 mil milhões de patacas em mercadorias e importaram-se 11,22 mil milhões de patacas de mercadorias, o que representou aumentos anuais de 7,9 por cento e 0,7 por cento. Já o valor da reexportação (1,17 mil milhões de patacas) subiu 8,0 por cento, face a Outubro de 2024. O valor da reexportação de relógios de pulso aumentou 13,8 por cento, porém, o de diamantes e joalharia com diamantes diminuiu 7,9 por cento. O valor da exportação doméstica (130 milhões de patacas) registou um crescimento homólogo de 6,7 por cento, enquanto o valor da exportação doméstica de produtos farmacêuticos e produtos químicos orgânicos subiu 70,5 por cento. No entanto, o valor da exportação doméstica de vestuário diminuiu 22,7 por cento.
Hoje Macau SociedadeDesemprego | Redução para 1,7% apesar de ‘casinos-satélite’ A taxa de desemprego caiu para 1,7 por cento entre Agosto e Outubro, o valor mais baixo desde Janeiro, foi sexta-feira anunciado, apesar do encerramento de ‘casinos-satélite’. De acordo com a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), o indicador diminuiu 0,1 pontos percentuais em comparação com o período entre Julho e Setembro, com o número de desempregados a recuar em cerca de 200, para cerca de 6.700. A taxa representa menos de metade do registado no terceiro trimestre de 2022 (4 por cento), o valor mais alto desde 2006, numa altura em que Macau vivia em plena crise económica causada pela pandemia de covid-19. Mas a recuperação motivada pelo fim da política ‘zero covid’, que esteve em vigor em Macau durante mais de três anos, levou o desemprego a cair para 1,6 por cento entre Novembro de 2024 e Janeiro passado, um mínimo histórico desde que a DSEC começou a recolher dados sobre o desemprego em Macau, em 1992. Os hotéis contrataram mais cerca de 700 pessoas, em comparação com o período entre Julho e Setembro, enquanto a mão-de-obra nos casinos – o maior empregador privado da região – aumentou em cerca de 300. Pelo contrário, os restaurantes despediram cerca de 1.200 pessoas e o número de trabalhadores no comércio por grosso e a retalho diminuiu em cerca de 400.
Hoje Macau SociedadeIH | 200 idosos em palestras sobre incêndios O Instituto de Habitação (IH) começou a organizar, no final da semana passada, palestras em centros de idosos de habitação social sobre “Prevenção contra incêndios domésticos”. As primeiras palestras, conduzidas por pessoal do Corpo de Bombeiros, contaram com a presença de cerca de 200 pessoas, na Habitação Social de Mong-Há – Edifício Mong Sin e Edifício Iat Seng da Habitação Social da Taipa. As informações prestadas focaram-se no “uso seguro dos aparelhos eléctricos e utilização correcta dos aparelhos a gás, bem como a prevenção de intoxicação por monóxido de carbono”. No dia 9 de Dezembro, será organizada uma palestra semelhante no Habitação Social do Fai Chi Kei – Edifício Fai Fu, e dois dias depois no Habitação Social de Seac Pai Van. O IH irá também “enviar trabalhadores aos edifícios de habitação social para distribuir panfletos aos arrendatários e divulgar as informações sobre a prevenção contra incêndios domésticos”. Bombeiros | Apenas sete carros de Zhuhai podem entrar em Macau No programa matinal Fórum Macau do canal chinês da Rádio Macau, o Comandante do Corpo de Bombeiros (CB), Wong Kin, revelou que apenas sete viaturas de combate a incêndios de Zhuhai e Hengqin têm matrículas que lhes permite entrar em Macau. A revelação foi adiantada em resposta a um ouvinte que perguntou se o CB pode pedir o apoio das autoridades do Interior da China se enfrentar incêndio sério em edifícios altos. Wong Kin ainda apontou que as autoridades de Guangdong, Hong Kong e Macau assinaram um acordo-quadro de cooperação de emergência no ano passado, e que as três regiões realizam exercícios no passado, cooperação que vai continuar em 2026. Além disso, Wong Kin alertou que, segundo a lei, os proprietários de edifícios altos devem verificar anualmente o sistema de protecção contra incêndios. Obras | Defendida preservação de andaimes de bambu O presidente da Associação dos Engenheiros de Macau, Wu Chou Kit, defende a utilização de andaimes de bambu por terem uma instalação fácil e versátil, mas também porque as estruturas fazem parte do património cultural intangível de Macau. Segundo o jornal Ou Mun, o ex-deputado sugeriu a aplicação de uma pintura antifogo em bambu para reforçar a resistência à ignição. Wu Chou Kit considera que as medidas de prevenção contra incêndios das obras públicas são rigorosas e seguras, mas receia que seja difícil regular as obras privadas ou pequenas. Como tal, espera que o sector da construção e os proprietários possam alertar os trabalhadores para darem prioridade à segurança contra incêndios.
Hoje Macau Manchete PolíticaLAG 2026 | Alimentação saudável e exercício podem valer recompensas No debate das Linhas de Acção Governativa para a área dos Assuntos Sociais e Cultura, a secretária O Lam prometeu criar um programa de incentivo a estilos de vida saudáveis, a fim de prevenir o aparecimento de doenças crónicas Macau vai lançar em 2026 um programa que dará recompensas aos residentes que adoptem comportamentos de vida saudáveis, porque “mais vale prevenir do que remediar”, disse, na sexta-feira, a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, O Lam, no debate tutelar sobre as Linhas de Acção Governativa (LAG) para o próximo ano. O relatório das LAG prevê o lançamento, no segundo trimestre de 2026, de um programa de incentivos para gestão da saúde, através da plataforma electrónica ‘Minha Saúde 2.0’. “Os residentes que adoptem comportamentos como uma alimentação saudável, a prática de exercício físico regular, a realização de rastreios de doenças e a vacinação, poderão acumular pontos e trocá-los por recompensas”, refere o documento. O objectivo é “incentivar a adopção de bons hábitos de vida e concretizar uma autogestão da saúde proactiva”, explica o relatório. “Vamos fazer esse trabalho para avaliar a saúde e prevenir as doenças crónicas”, explicou O Lam aos deputados na Assembleia Legislativa, numa referência ao Inquérito sobre a Saúde de Macau. Dados em análise O Inquérito será lançado também no segundo trimestre de 2026 e irá, até ao fim do ano, recolher e analisar os dados de saúde de uma amostra dos quase 690 mil habitantes da cidade. A meta é “apurar a situação epidemiológica e as tendências de evolução das principais doenças crónicas, de algumas doenças transmissíveis e dos (…) factores de risco, estabelecendo-se bases científicas para a definição de políticas de saúde”, refere o relatório das LAG. Na quarta-feira, as autoridades já tinham lançado uma campanha que oferece recompensas aos residentes com peso a mais que consigam, nos primeiros cinco meses de 2026, perder pelo menos 3 por cento da massa corporal. A campanha faz parte da iniciativa nacional chinesa ‘Ano de Gestão de Peso’ e O Lam sublinhou no debate que a saúde preventiva faz parte do 15.º Plano Quinquenal chinês, que entra em vigor em 2026. Apostar “numa avaliação da saúde e fazer um rastreio das nossas doenças”, defendeu a secretária, “será muito importante para uma sociedade envelhecida” como a de Macau. Em Abril, na apresentação das LAG para 2025, O Lam já tinha alertado que a região vai “entrar numa fase de superbaixa taxa de natalidade” até ao final da década. Em 2024, os idosos (com 65 anos ou mais) representavam 14,6 por cento da população total de Macau. Até 2029 deverão ser 21,4 por cento e até 2041 quase um quarto da população (24,8 por cento), previu a dirigente. O Lam disse que Governo vai criar, num projecto-piloto um centro de serviços para a terceira idade em Seac Pai Van, o maior bairro de habitação social do território, em Coloane. No futuro, o objectivo é garantir que todos os idosos de Macau tenham “acesso a pelo menos um serviço de cultura, saúde, desporto ou apoio social numa caminhada de 15 minutos”.
Hoje Macau PolíticaLAG 2026 | Governo quer facilitar acesso de locais a universidades brasileiras A secretária para os Assuntos Sociais e Cultura de Macau, O Lam, prometeu na sexta-feira trabalhar para facilitar o acesso de alunos locais a universidades do Brasil e de países de língua espanhola. Durante o debate das Linhas de Acção Governativa (LAG) para 2026 na área dos Assuntos Sociais e Cultura, o deputado Kevin Ho defendeu o alargamento do reconhecimento mútuo dos exames finais do ensino secundário a “outras jurisdições, por exemplo países de língua espanhola”. Kevin Ho recordou na Assembleia Legislativa (AL) que Macau já assinou protocolos com o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas e com o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos de Portugal. “Os estudantes podem pegar nesses resultados obtidos nos exames cá em Macau para aceder aos cursos universitários em Portugal”, sublinhou Ho. O Lam respondeu de forma positiva a Kevin Ho, mas pediu paciência: “Vamos seguir este rumo para reforçar esse trabalho, por exemplo no Brasil e países hispânicos, mas isso não é fácil”. O reconhecimento mútuo dos resultados dos exames finais do ensino secundário poderia também facilitar o acesso às universidades de Macau por parte dos estudantes de países lusófonos. Criar uma marca O relatório das LAG aponta como prioridade para 2026 a criação da plataforma da marca ‘Estudar em Macau’, incluindo o lançamento de um programa de bolsas de estudo para estudantes do exterior que queiram prosseguir os estudos na região. O objectivo é “reforçar a atractividade para alunos oriundos dos países de língua portuguesa e de países e regiões abrangidos pela iniciativa ‘Uma Faixa, Uma Rota’”, refere o documento. Por outro lado, O Lam disse que em 2026 a Direcção dos Serviços de Educação e de Desenvolvimento da Juventude (DSEDJ) vai abrir mais três mil vagas num programa de intercâmbio que traz estudantes da China continental a Macau. A DSEDJ lançou, em cooperação com o Centro de Ciência e as instituições locais de ensino superior, programas de formação de curta duração e de certificação profissional, explicou a secretária. O Instituto Cultural de Macau vai, no futuro, elaborar roteiros de investigação e visitas de estudo para atrair mais grupos de alunos vindos do Interior da China, acrescentou O Lam. Por outro lado, o director da DSEDJ, Kong Chi Meng, prometeu estudar sugestões para abrir o ensino primário e secundário a alunos da China continental, em resposta à redução da população escolar. No entanto, Kong sublinhou que primeiro é preciso garantir que os estudantes do outro lado da fronteira possam usufruir das facilidades dadas aos alunos locais no acesso às universidades de Macau e do Interior da China.
Hoje Macau PolíticaSaúde | Hospital das Ilhas com mais serviços em 2027 Alvis Lo disse no hemiciclo que em 2027 o Hospital das Ilhas terá capacidade para assumir cerca de 25 por cento dos serviços médicos do Centro Hospitalar Conde de São Januário. Segundo noticiou a TDM, o Hospital das Ilhas assegura apenas dez por cento dos serviços médicos do hospital situado na península. O director dos Serviços de Saúde adiantou também que o tempo médio de espera, no caso da primeira consulta nas especialidades dos serviços públicos é de cerca de 2,7 semanas, uuma redução face à média de 3,3 semanas registada no ano passado. Alvis Lo prometeu ainda reduzir o tempo de espera para exames de imagiologia, endoscopias, cirurgias de cataratas e da próstata. Um dos deputados que abordou o Governo sobre os tempos de espera na saúde, na sexta-feira, foi Chan Lai Kei. “Como vai ser reduzido o tempo de espera”, inquiriu, questionando se Macau tem capacidade para responder a desastres semelhantes ao ocorrido, recentemente, em Hong Kong. “Aconteceu o incêndio em Hong Kong e é necessária maior consciência da população sobre os perigos de incêndio. A nossa equipa médica, e o sistema de saúde, terão capacidade para dar respostas a situações de calamidade?”, inquiriu.
Hoje Macau China / ÁsiaBangladesh | Ex-PM condenada a 21 anos de prisão por corrupção A ex-primeira-ministra do Bangladesh Sheikh Hasina, já condenada à morte pela repressão dos motins no país em 2024, foi sentenciada ontem a 21 anos de prisão em três processos de corrupção. Presidido pelo juiz Abdullah Al Mamun, um tribunal da capital bengali, Daca, reconheceu Hasina, de 78 anos, julgada à revelia, culpada de ter adquirido ilegalmente terrenos nos subúrbios da maior cidade do país. “A conduta da primeira-ministra (…) revela uma inclinação persistente para a corrupção, alimentada por um sentimento de impunidade, poderes ilimitados e uma ganância manifesta pelos bens públicos”, denunciou o magistrado ao proferir a decisão. O filho e a filha de Hasina foram condenados ontem, nos mesmos processos, a cinco anos de prisão. No poder desde 2009, Sheikh Hasina foi condenada na semana passada à pena capital por ter ordenado às forças de segurança que abrissem fogo sobre os manifestantes que a desafiaram em Julho e Agosto de 2024. A ex-primeira-ministra negou ter dado essa ordem e denunciou um julgamento “politicamente motivado” com um “veredicto pré-estabelecido”. De acordo com a ONU, a repressão dos motins causou a morte de pelo menos 1.400 pessoas, na maioria civis. Ameaçada pela multidão no palácio em Daca, Sheikh Hasina fugiu do país de helicóptero em 05 de Agosto de 2024, encontrando refúgio na vizinha Índia. Após a condenação à morte, o Bangladesh enviou um pedido de extradição a Nova Deli, que disse, na quarta-feira, que o mesmo estava “em análise”. Hasina também é acusada no Bangladesh em outros três casos de corrupção, juntamente com a irmã Sheikh Rehana e os filhos desta, entre os quais a deputada britânica Tulip Siddiq.
Hoje Macau China / ÁsiaSudeste asiático | Cheias fazem 170 mortos e milhares de deslocados Cheias e deslizamentos de terras provocados por chuvas torrenciais causaram pelo menos 170 mortos nos últimos dias no Sri Lanka, Tailândia e Indonésia, segundo as autoridades nacionais. No Sri Lanka, o Centro de Gestão de Desastres indicou ontem que cerca de 40 pessoas morreram devido às fortes chuvas que se intensificaram nos últimos dias devido a uma depressão a leste da ilha, bem como um deslizamento de terras no distrito montanhoso de Badulla que provocou mais de uma dezena de mortos. Na Tailândia, o Departamento de Prevenção e Mitigação de Desastres contabilizou pelo menos 82 mortos em 12 províncias do sul do país, afectadas por inundações súbitas desde o fim de semana, estimando que cerca de um milhão de famílias e mais de três milhões de pessoas tenham sido afectadas. Na Indonésia, operações de busca prosseguem na ilha de Sumatra após cheias repentinas e deslizamentos terem causado, desde terça-feira, 49 mortos e 67 desaparecidos, de acordo com a Agência Nacional de Gestão de Desastres. As autoridades admitem que o número de vítimas poderá aumentar, já que várias áreas continuam isoladas, mais de 2.000 casas foram destruídas pelas chuvas intensas e cerca de 5.000 pessoas foram forçosamente deslocadas
Hoje Macau China / ÁsiaDíli | Professores de Escola Portuguesa em greve Um grupo de professores da Escola Portuguesa de Díli realizou ontem uma greve para exigir o pagamento de subsídio de instalação, que lhes foi inicialmente atribuído e terão agora de devolver. “O não cumprimento da legislação por parte da tutela relativamente ao pagamento do subsídio de instalação [ao qual consideramos ter direito] levou a esta paralisação e resulta da necessidade de manifestar preocupação e descontentamento face à situação laboral que nos tem afectado nos últimos meses, bem como defender os direitos e garantias que a legislação portuguesa consagra para os trabalhadores em funções públicas”, referem os professores numa nota à imprensa. O grupo de 31 professores estiveram a dar aulas na Escola Portuguesa de Díli em mobilidade estatuária, tendo terminado funções a 31 de Agosto de 2025. Os professores concorreram ao concurso interno, realizado em Julho de 2025, mas o resultado e a respectiva aceitação só aconteceu, quando já estavam de férias em Portugal. Quando partiram para Portugal, os docentes deixaram casas e venderam meios de transportes, por não saberem os resultados do concurso, e consideram que têm direito ao subsídio de instalação não só por ser um novo contrato, mas também, porque se tiveram de reinstalar na capital timorense. Sem fundamentos O grupo, de cerca de 30 professores da Escola Portuguesa de Díli, tinha inicialmente convocado greve por tempo indeterminado a partir de 30 de Outubro, mas decidiram suspender a paralisação, depois de a direcção da Escola Portuguesa de Díli ter revogado a decisão de devolução do referido subsídio. Já este mês, uma nova ordem de serviço cancela a decisão tomada e exige que aqueles professores devolvam o subsídio de instalação. “Neste contexto, estes docentes sentem que a posição final assumida pela direcção não está devidamente fundamentada, cria instabilidade e um sentimento de desânimo que não beneficia um bom clima na escola, importante para o desenvolvimento do processo pedagógico”, salientam na nota. Em declarações aos jornalistas, o director da Escola Portuguesa de Díli, Manuel Alexandre Marques, explicou que na interpretação do Ministério da Educação, os professores que já estavam em Timor-Leste não se desinstalaram e não têm direito a subsídio de instalação. Manuel Alexandre Marques disse também que os professores souberam o resultado do concurso antes de entrar de férias. “O resultado do concurso saiu a 23 de Julho, os professores entraram praticamente todos de férias após essa data já. Esta interpretação vem do Ministério e eu tenho de cumprir”, disse.
Hoje Macau EventosExposição de artes visuais inaugurada na Galeria do Tap Seac na terça-feira Será inaugurada na próxima terça-feira, às 18h30, uma nova mostra na Galeria do Tap Seac. Trata-se da “Exposição Anual das Artes Visuais de Macau 2025 – Categoria de Pintura e Caligrafia Chinesas”, uma iniciativa que se realiza há vários anos. Em comunicado, o Instituto Cultural (IC) refere que a Exposição Anual de Artes Visuais de Macau promove “a salvaguarda, a inovação e o desenvolvimento sustentável da pintura e caligrafia tradicionais chinesas em Macau através de um convite à apresentação de obras”. Nesta mostra apresentam-se 61 peças ou conjuntos de obras de arte com temáticas diversas, “incluindo decalques epigráficos que representam memórias urbanas, obras que interpretam a filosofia taoista com tinta e pincel, obras de pintura a tinta que integram elementos do património cultural intangível, e obras de caligrafia inspiradas por estilos das dinastias Song e Ming”. Serão ainda apresentadas obras “que expressam reflexões líricas sobre a vida através da representação de objectos e de inovadoras representações de paisagens naturais com tinta e pincel”. Demonstram-se, com esta iniciativa, “os avanços criativos dos artistas de Macau nos domínios da pintura e caligrafia tradicionais chinesas, bem como o vibrante espírito exploratório da sua actividade criativa”. A grande colheita O processo de recolha e recepção de obras iniciou-se em Maio, com o IC a ter uma “resposta entusiástica por parte dos artistas de Macau, com 161 obras de 161 candidatos”. Revela-se agora ao público 61 desses trabalhos, de artistas como He Guohong, Ho Weng Chi, Mok Hei Sai, Chang Cheng Cheng, Vong Mio Ngo, Wong Monica Wondlarm, Ye Jiehao, Liu Yuqu, Lu Shaoyi e Im Hok Lon. A exposição pode ser vista na Galeria do Tap Seac até ao dia 8 de Janeiro de 2026, tendo entrada livre. Durante o mês de Dezembro serão oferecidas visitas guiadas em cantonense e mandarim às 15h e às 16h, respectivamente, aos sábados, domingos e feriados, bem como nos dias 22, 23 e 26 de Dezembro.
Hoje Macau EventosIC | Descontos para celebrar 26 anos de livraria online O Instituto Cultural (IC) criou uma campanha de descontos para celebrar os 26 anos da Livraria Online, onde se vendem diversas publicações na área da literatura e história, apoiadas pelo IC, mas também a Revista de Cultura (RC), uma publicação do foro académico. A campanha promocional dura todo o mês de Dezembro. Os leitores podem usufruir de um desconto de 20 por cento em grande parte dos livros disponíveis no website, bem como descontos de 50 e 10 por cento na aquisição de edições da RC. Em comunicado, o IC destaca o recente lançamento de “uma variedade de novos livros”, nomeadamente Desenhos de Levantamento do Centro Histórico de Macau, editado primeiro em 2005 e que ganhou agora uma nova versão, para assinalar o 20.º aniversário da inscrição do Centro Histórico de Macau na Lista do Património Mundial da UNESCO. Foi também lançado recentemente Macao Parallel Worlds que “compila os resultados de uma investigação levada a cabo pelos arquitectos Wang Shu e Lu Wenyu, juntamente com os registos fotográficos de Iwan Baan, apresentando a paisagem urbana moldada pelos complexos de lazer e entretenimento em grande escala recém-construídos de Macau”. A obra, descreve o IC, também se dedica a descrever “o planeamento e à arquitectura dos novos bairros”, registando “a paisagem urbana singular de Macau, onde o antigo e o moderno coexistem num contexto de desenvolvimento de alta densidade, revelando uma identidade multifacetada que transcende o rótulo da ‘Las Vegas do Oriente'”. No momento de qualquer compra na Livraria online, o leitor recebe um marcador de livros alusivo à “Fábrica de Panchões Iec Long”.
Hoje Macau China / ÁsiaTimor-Leste | Manuel António Serrano é o novo embaixador em Portugal O Presidente timorense, José Ramos-Horta, nomeou ontem Manuel António Araújo Serrano embaixador de Timor-Leste em Portugal, segundo um comunicado enviado à imprensa. “A nossa relação com Portugal é um pilar fundamental da nossa política externa, assente na história, cultura e língua que partilhamos. A comprovada liderança e experiência diplomática do embaixador Serrano serão determinantes para reforçar a cooperação e criar oportunidades de colaboração”, afirma José Ramos-Horta, citado no comunicado. Manuel António Araújo Serrano foi embaixador de Timor-Leste na Indonésia, entre 2009 e 2016, e actualmente desempenha funções de assessor do vice-primeiro-ministro e ministro Coordenador dos Assuntos Sociais e Económicos. O diplomata também foi chefe de gabinete de José Ramos-Horta, quando ocupou o cargo de ministro dos Negócios Estrangeiros timorense, entre 2002 e 2006. “O apoio indispensável de Portugal em scetores críticos como a educação, a justiça e a defesa, aliado a um diálogo político consistente ao mais alto nível, faz de Portugal um dos parceiros internacionais mais duradouros e estratégicos de Timor-Leste”, salienta o comunicado.
Hoje Macau China / ÁsiaFogo em arranha-céus de Hong Kong agravado pelos andaimes de bambu e painéis de isolamento O Governo de Hong Kong concluiu esta sexta-feira que o incêndio de grande proporção num condomínio residencial que matou, pelo menos 128 pessoas, na quarta-feira, foi agravado devido aos andaimes de bambu e painéis de isolamento de espuma inflamáveis. Segundo o relatório de peritagem preliminar, aqueles materiais utilizados em obras que estava em curso contribuíram para que as temperaturas fossem mais elevadas. “Com base nas informações iniciais que temos, acreditamos que o fogo começou na tela de proteção (material de espuma para proteger contra propagação de pós e queda de objetos) localizada na parte externa dos andares inferiores (…), e subiu rapidamente devido aos painéis”, que protegiam as janelas, disse o chefe de segurança daquela região administrativa especial da China, Chris Tang. Além dos 128 mortos, há registo de 79 feridos, segundo o último balanço das autoridades locais. O mesmo responsável precisou que 89 corpos resgatados não foram ainda identificados, e que 200 pessoas continuam desaparecidas. Neste número, estão incluídas as pessoas não identificadas. O mesmo responsável indicou que a investigação para determinar as causas da tragédia ainda está em curso e poderá demorar três ou quatro semanas. Os bombeiros de Hong Kong concluíram hoje as operações de combate ao pior incêndio na cidade em décadas, num complexo residencial construído nos anos 80, composto por oito torres com perto de 30 andares e um total de 1.984 apartamentos, onde viviam cerca de quatro mil pessoas. As chamas estavam “amplamente extintas” às 10:18 locais (02:18 em Lisboa), hora em que foram dadas como concluídas as operações de combate ao incêndio, segundo um porta-voz do Governo em declarações à agência noticiosa francesa France Presse (AFP), citando os bombeiros.
Hoje Macau Grande PlanoO que se sabe sobre o incêndio que matou 128 pessoas em Hong Kong Hong Kong continuava hoje a contar as vítimas do incêndio que devastou um complexo residencial na quarta-feira, o mais grave em décadas, com pelo menos 128 mortos. As autoridades da região administrativa especial chinesa vizinha de Macau detiveram 11 pessoas por suspeita de negligência, mas as causas do incêndio ainda não foram determinadas. Eis o que se sabe sobre a tragédia, segundo a agência de notícias France-Presse (AFP): O que aconteceu? O alarme para o incêndio foi dado pelas 14:50 de quarta-feira. O fogo atingiu um complexo imobiliário de 1.984 habitações e oito torres de 31 andares cada, chamado Wang Fuk Court, localizado em Tai Po, nos Novos Territórios, no norte de Hong Kong. O complexo, inaugurado em 1983, estava a ser alvo de obras de renovação, mas continuava ocupado por cerca de quatro mil pessoas que ali viviam. Chamas imensas propagaram-se com extrema rapidez entre os edifícios, que estavam rodeados por andaimes de bambu e redes de proteção. Centenas de bombeiros foram mobilizados para prestar socorro e extinguir o incêndio. Os bombeiros só declararam o fim das operações contra o fogo hoje de manhã (sexta-feira). Quantas vítimas? O balanço provisório mais recente era hoje à tarde de 128 mortos, dos quais 89 ainda não tinham sido identificados, segundo o chefe de segurança de Hong Kong, Chris Tang. Mais de cem pessoas continuavam desaparecidas na mesma altura. Também havia 79 feridos, 11 dos quais em estado considerado crítico. Os familiares percorreram hospitais e morgues à procura de vítimas. Trata-se do incêndio em edifícios mais mortífero a nível mundial desde 1980, excluindo incêndios ocorridos em discotecas, prisões ou centros comerciais, de acordo com pesquisas na base de dados de catástrofes da Universidade de Lovaina (Bélgica). É também o mais grave em Hong Kong desde 1948. Ainda se ignora em que medida o balanço poderá aumentar devido ao número de pessoas sobre as quais ainda não há notícias. Entre as pessoas desaparecidas, há 19 empregadas domésticas filipinas e 11 indonésias, segundo dados da organização Mission for Migrant Workers citados pelo jornal local South China Morning Post (SCMP). Os bombeiros terminaram hoje, sexta-feira, a inspeção a todas as habitações. O que causou a tragédia? As causas iniciais do incêndio não foram estabelecidas com rigor. O chefe de segurança admitiu que a investigação poderá demorar três ou quatro semanas. Com base em constatações preliminares, Tang disse que o fogo terá começado nas partes baixas das redes do estaleiro que protegiam contra o pó e a queda de objetos. A propagação das chamas, segundo Tang, terá sido favorecida pela utilização de bambu para os andaimes, comum em Hong Kong, e de materiais inflamáveis como painéis de espuma que protegiam as janelas. O chefe dos bombeiros de Hong Kong, Andy Yeung, corroborou também o que muitos testemunhos entrevistados pela AFP afirmaram. “Constatámos que os sistemas de alarme nos oito edifícios não estavam a funcionar corretamente”, afirmou. Quem é o responsável? A comissão de luta contra a corrupção anunciou hoje a detenção de sete homens e uma mulher, com idades entre 40 e 63 anos. Trata-se de dois responsáveis pelo gabinete de projetos que preparou a renovação, dois chefes de obras, três subcontratados de andaimes e um intermediário. A polícia já tinha anunciado a detenção de três suspeitos de “negligência grosseira” após a descoberta de materiais inflamáveis abandonados durante os trabalhos, que permitiram ao fogo “propagar-se rapidamente” devido ao vento forte. O nível exato do envolvimento dos suspeitos no início do fogo não é claro. As autoridades ordenaram a inspeção de todos os conjuntos habitacionais públicos em fase de grandes reformas, segundo o jornal SCMP. Qual o risco de incêndio em Hong Kong? Hong Kong, região administrativa especial da China com 7,5 milhões de habitantes, é um dos locais mais densamente povoados do mundo, o que amplifica os riscos de catástrofes urbanas. A densidade média da população é de mais de 7.100 habitantes por quilómetro quadrado, com vastas zonas íngremes e não edificáveis. Nas áreas urbanizadas, a densidade populacional é até três vezes superior, um recorde mundial. Este centro financeiro, onde o espaço é limitado e os preços imobiliários estão entre os mais altos do mundo, é famoso pelos arranha-céus em redor da baía. As últimas décadas foram marcadas pela construção de uma profusão de torres residenciais que podem ter mais de 50 andares. A maioria dos novos projetos de construção ocorreu na parte continental da região verdejante dos Novos Territórios, onde se situa o bairro de Tai Po. Hong Kong conta com 569 edifícios com mais de 150 metros de altura, sendo o maior número a nível mundial, de acordo com dados da ONG internacional especializada CTBUH (Conselho sobre Edifícios Altos e Habitat Urbano).
Hoje Macau China / ÁsiaInundações na Tailândia provocam 33 mortos e deixam milhares desalojados Pelo menos 33 pessoas morreram e milhares ficaram desalojadas no sul da Tailândia na sequência de inundações provocadas por chuvas torrenciais ocorridas durante vários dias, divulgaram quarta-feira as autoridades locais. “As autoridades informaram que 33 pessoas morreram em sete províncias devido a inundações repentinas, electrocussão e afogamento”, disse um porta-voz governamental, Siripong Angkasakulkiat. “Prevê-se que o nível da água baixe no sul”, acrescentou. O Governo declarou o estado de emergência na província meridional de Songkhla, onde se situa a cidade turística de Hat Yai, que foi atingida pelas chuvas torrenciais que afectam o sul do país. Nos últimos dias, imagens transmitidas pela televisão tailandesa mostraram as equipas de salvamento em Hat Yai a retirar pessoas das suas casas utilizando barcos, ‘jet skis’ e camiões do exército. Desde a semana passada, mais de 10.000 habitantes de Songkhla foram retirados das respectivas casas, segundo o departamento de relações públicas da região. De acordo com a agência de prevenção e gestão de catástrofes, estas grandes inundações afectam sete províncias do sul do país, onde vivem milhões de pessoas. O exército anunciou o envio de um porta-aviões e de helicópteros para transportar os feridos para os hospitais mais próximos. Por outras paragens Na vizinha Malásia, a forte precipitação também provocou inundações em oito estados, prevendo-se mais chuva para os próximos dias. Mais de 27.000 pessoas foram levadas para abrigos temporários esta semana, tendo sido registada uma vítima mortal em Kelantan (nordeste), segundo os serviços de emergência locais. O país também é afectado por fortes chuvas todos os anos durante a estação das monções, que decorre de Novembro a Março. Na terça-feira, os diplomatas malaios disseram que estavam a acompanhar a situação no sul da Tailândia, onde milhares de cidadãos tailandeses em férias ficaram retidos em hotéis.
Hoje Macau China / ÁsiaKunming | Onze mortos e dois feridos em acidente com comboio de testes Onze trabalhadores morreram e outros dois ficaram feridos ao serem atropelados ontem por um comboio de testes na cidade de Kunming, capital da província de Yunnan, no sudoeste da China, informou a empresa ferroviária local. O comboio de testes número 55537, utilizado para operações de detecção sísmica, circulava num troço em curva no interior da estação de Luoyang quando colidiu com trabalhadores da construção civil que tinham acedido à via, de acordo com uma nota da empresa publicada no Weibo. As autoridades não especificaram as circunstâncias que levaram os trabalhadores a estarem naquela zona no momento da passagem do comboio. Na sequência do incidente, foi activado o plano de emergência e as equipas do operador ferroviário e do governo local organizaram os trabalhos de socorro e de assistência médica. A circulação na estação foi restabelecida e os dois feridos permanecem hospitalizados. Entretanto, a empresa manifestou o “mais profundo pesar” pelo sucedido e apresentou as condolências às famílias das vítimas, acrescentando que foi aberta uma investigação para esclarecer as causas a apurar responsabilidades. Nos últimos anos, registaram-se outros incidentes semelhantes no país. Em Junho do ano passado, seis trabalhadores morreram na província de Heilongjiang, nordeste chinês, quando um comboio de mercadorias atropelou uma equipa de manutenção numa via perto de Jiamusi. Em 2021, pelo menos nove pessoas morreram na província ocidental de Gansu, depois de um comboio que fazia a ligação Urumqi-Hangzhou ter abalroado trabalhadores na linha perto de Jinchang.
Hoje Macau China / ÁsiaTrump aconselha Japão a não provocar a China com Taiwan O Presidente dos Estados Unidos aconselhou a primeira-ministra japonesa a não provocar a China com a questão da soberania de Taiwan, informou ontem o Wall Street Journal (WSJ), na sequência da disputa diplomática sino-nipónica. As relações entre as duas maiores economias da Ásia estão a atravessar um momento difícil depois de, no início de Novembro, a nova primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, afirmar que Tóquio poderia intervir militarmente no caso de um ataque a Taiwan, ilha que Pequim considera parte do território chinês. Durante uma chamada telefónica com o Presidente norte-americano, Donald Trump, na segunda-feira, o homólogo chinês, Xi Jinping, insistiu neste assunto, afirmando que o retorno de Taiwan à China faz parte integrante da “ordem internacional do pós-guerra”, de acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros da China. Pouco depois, “Trump organizou uma chamada com Takaichi e aconselhou-a a não provocar Pequim sobre a questão da soberania da ilha”, informou o diário WSJ, citando, embora sem identificar, responsáveis japoneses e um norte-americano que estão familiarizados com a conversa. “A opinião de Trump foi subtil e ele não a pressionou a voltar atrás nas declarações”, lê-se no jornal. Entretanto, o porta-voz do Governo japonês, Minoru Kihara, não quis ontem confirmar se Trump pediu a Takaichi que moderasse o tom em relação a Taiwan. “Na conversa telefónica do outro dia, discutimos muitas questões, como o reforço das relações entre o Japão e os EUA e a situação e os problemas no Indo-Pacífico (…). Evito dar mais pormenores porque se trata de um assunto diplomático”, disse Kihara durante a conferência de imprensa diária. No relato da chamada, a chefe do Governo japonês limitou-se a indicar que falou com Donald Trump sobre a conversa deste com Xi Jinping, bem como sobre as relações entre os dois aliados. “O Presidente Trump disse que éramos amigos muito próximos e sugeriu que eu lhe ligasse a qualquer momento”, afirmou a líder japonesa. Proteger interesses De acordo com o WSJ, porém, “os responsáveis japoneses consideraram a mensagem preocupante”. “O Presidente [norte-americano] não queria que as tensões em torno de Taiwan comprometessem a abertura alcançada no mês passado com Xi, que inclui a promessa [da China] de comprar mais produtos agrícolas norte-americanos, a fim de apoiar os agricultores duramente afectados pela guerra comercial”, desencadeada pelo líder norte-americano, estimou o jornal. Na sequência das declarações de Sanae Takaichi, a China convocou o embaixador do Japão e aconselhou a população a evitar viagens para o arquipélago. O lançamento de vários filmes japoneses na China também foi adiado, de acordo com os meios de comunicação estatais chineses.