João Paulo Cotrim h | Artes, Letras e IdeiasVolúpia de grafite Galeria do 11, Setúbal, 31 Agosto [dropcap]P[/dropcap]or razões de mera logística, acabei perdendo um daqueles momentos de fruição, o lançamento de obra aparelhada em magnífico cenário, novo e maduro fruto da paixão do Jorge [Silva]: «M. Lapa – Ilustração». Para já, vai deslumbrando, e com isso apaga, nem que seja por instantes, a longa travessia da instável ponte dos orçamentos apertados, das burocracias ameaçadoras, dos perigos constantes, como se dançássemos na ponte bamba sobre desfiladeiro vertiginoso em plena selva, na ilustração expressionista de Lapa, pejada de animais selvagens do mais variado tipo. O grande gozo está na partilha, no desocultar, afastando pesada cortina, do trabalho prolongado e discreto, daqueles que foram fazendo chão, cenário sem importância do que por nós passa. Não me custa, gordo-burguês que aprendi a ser, afastar as questões ideológicas, para desfrutar apenas das imagens. Há muito folheio as páginas da revista «Atlântico», em qualquer afã instrumental, ou apenas para me deixar levar na cadência gráfica da tipografia e do desenho, arremedo da arte antiga da iluminura a seduzir olhar e gesto, o do manuscrito e o dos que queiram entender a disposição da linha, a sempiterna enigmática ocupação da folha. Tenho para mim que um dos momentos de maior fulgor da civilização encontra-se na definição da página como horizonte maior da leitura, terreno de saber e imaginação. Não páram de se suceder os deslumbramentos, alguns menos óbvios, tal os esboços. Tenho que me controlar para regressar a este texto, desobedecendo ao apetite de continuar a folhear. O inacabado abre uma janela para o processo, para o pensamento em acção, como papel e o lápis ou o marcador, enfim, os materiais, também eles a dizer do gosto, do equilíbrio e do seu contrário. Aprecio o incerto, como fresquidão da cerveja na garganta, pelo que me perco com facilidade nos bastidores do inacabado. Com a inteligente simplicidade que colocou na arrumação de mais este volume, o Jorge alimentou este meu vício com secção ocupada com indicações de futuras paginações de vários livros e revistas, como a Prelo, da Imprensa Nacional Casa da Moeda, mas denunciando nesse caso um interesse pela fotomecânica que afecta a costela romântica do desenho, aquela a sujo de grafite. Bela, Lisboa, 3 Setembro Na pauta do verso dito nas colinas da cidade, as «Primas Terças», do mano André [Gago], soam a veterania. [Georg] Trakl foi a floresta escolhida para se erguer na noite, ventosa como convém aos expressionismos chiaroscuro. A celebração de Baco começou antes, no Santa Clara Mix Café, do Jacinto [Gameiro] e da Cila, anfitriões de rara qualidade, que resolveram assentar arraiais ali na beira-panteão. A incorrecção política será castigada, mais tarde ou mais cedo, pelos polícias do gosto, mas interessa sobretudo o bem servir e melhor acolher. Para a função estavam convocados o Carlos [Barretto], que rasgou paisagens no espaço acanhado, o [José] Anjos, na voz cava, e, além do anfitrião-orquestrador, o tradutor e ressuscitador-mor das línguas-mortas, António [de Castro Caeiro]. Brilharam intensidades, em certos casos, no extremo da comoção. Com ponta de estranheza, o poeta aconchegou-se aos meus dias. «Sobre o canto negro, precipitam-se,/ À tarde, os corvos com um forte grasnar./ As suas sombras tocam, ao de leve, nas corças,/ E, às vezes, são vistos a descansar de mau humor.// Oh! como eles perturbam o castanho sossego,/ No qual um campo se exalta / Como uma mulher que um grave pressentimento enfeitiça,/ E, às vezes, podem ouvir-se crocitar.// Por causa de uma carcaça cujo cheiro algures sentiram./ E, de repente, dirigem o voo para norte/ E desaparecem como um cortejo fúnebre/ Na atmosfera que estremece de volúpia.» Horta Seca, Lisboa, 10 Setembro A visão de Robert Frank (1924-2019) não acenderá mais nenhuma câmara. As redes encheram-se das suas imagens, das poucas que resistem ferozmente ao desgaste da incessante multiplicação de imagens. Até ao zero absoluto, o do banal indistinto em nos vemos mergulhados. Milhares de imagens serão ainda mais traficadas por estes dias, meia dúzia de bytes, que não valem uma ampliação sem distorção, mas pouco afectando o seu carácter esmagador que nem cavalo erguido sobre as patas traseiras. Cavalgando as regras, todas e cada uma, as imagens de Frank são momentos de real, abrem a cortina para o teatro que aconteceu naquele exacto lugar, com aquelas pessoas de nome próprio, em conjunto crescendo por inteiro e excessivo, carnal e bruto, etéreo e luminoso, enfim, humano. Era um raptor de histórias. Não sabíamos do tecido do humano até lhe vermos as fotografias. E por isso colecciono para os dias de Inverno e Setembro os seus auto-retratos, mesmo aqueles nos quais inclui outros, por exemplo o da companheira, suprema ternura. Que tem isto a ver com a frieza da banalidade omnipresente nas selfies destes dias? Nele, o humano ergue-se e desafia a escultura: vês que esta ruga não se fez monumento?, sentes o sangue nesta mão?, percebes que existo por causa destes olhos? Somos mais quando somos capazes de ir ao teatro vermo-nos nos outros, corvos saltitantes nos pastos da dor e da alegria. Não sabíamos quem éramos, que corpo tínhamos, de que alma viemos ou iremos, até entrarmos nas fotos de Robert Frank. Horta Seca, Lisboa, 10 Setembro Deixam de ser, para o nosso sempre, íntimo e talvez intransmissível, dias iguais. O calendário de Setembro está picado pelos corvos, umas vezes poisam na pedra do mau humor, noutros grasnam ao desafio pontuando os céus. Há uma estranheza de verso na circunstância de assinalarem tantos e tão queridos. O negro dos corvos brilha de tão definitivo e não sei bem como o interpretar. Horta Seca, Lisboa, 16 Setembro Sabemo-lo, coisa crónica na dita, refrão acompanhado à guitarra pela morte: as segundas-feiras são um concentrado de ansiedade, um nó cego de urgências e desatinos. No meio de mais esta fruste tentativa de, através da palavra, encontrar sentido no que faço – na bisga, sempre na bisga – vejo-me entalado entre inventar tentativa para dar cor à palidez da presença no pavilhão 61, da Feira do Livro do Porto, e rever em definitivo a nossa participação no Fólio deste ano, em torno de «O Tempo e o Medo», e no qual o Hoje Macau deixará também a sua marca. Isto para dizer o mínimo do «instantece» agora mesmo. Já agora, o programa promete, sobretudo nas entrelinhas do que se escreve com holofotes.
Hoje Macau China / ÁsiaPetróleo | Preocupações com preços após ataque na Arábia Saudita [dropcap]O[/dropcap] Governo chinês admitiu ontem estar preocupado com o impacto nos mercados do petróleo do ataque com veículos aéreos não tripulados (drones) a instalações petrolíferas na Arábia Saudita, ocorrido no fim de semana. “A China está obviamente muito preocupada com o impacto do ataque na estabilidade e segurança do mercado internacional de fornecimento de petróleo”, afirmou a porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Hua Chunying. Os preços do petróleo caíram na terça-feira, depois de subirem no dia anterior, após o ataque. A China é um dos maiores clientes do petróleo do Médio Oriente. Hua afirmou ainda que o país condena os ataques a uma refinaria e a um campo de exploração petrolífera em Aramco, que forçou a Arábia Saudita, o maior exportador mundial de petróleo, a reduzir a produção para metade. O porta-voz do Gabinete Nacional de Estatísticas chinês Fu Linghui considerou ontem que é muito cedo para avaliar o impacto nos mercados de energia, e observou que os preços do petróleo estavam em queda antes do ataque. Os rebeldes iemenitas Huthis, apoiados pelo Irão e que enfrentam uma coligação militar liderada pela Arábia Saudita, há cinco anos, assumiram a responsabilidade pelos ataques. O incidente foi condenado pela Casa Branca. O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, acusou Teerão de “lançar um ataque sem precedentes ao fornecimento global de energia”.
Hoje Macau China / ÁsiaPetróleo | Preocupações com preços após ataque na Arábia Saudita [dropcap]O[/dropcap] Governo chinês admitiu ontem estar preocupado com o impacto nos mercados do petróleo do ataque com veículos aéreos não tripulados (drones) a instalações petrolíferas na Arábia Saudita, ocorrido no fim de semana. “A China está obviamente muito preocupada com o impacto do ataque na estabilidade e segurança do mercado internacional de fornecimento de petróleo”, afirmou a porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Hua Chunying. Os preços do petróleo caíram na terça-feira, depois de subirem no dia anterior, após o ataque. A China é um dos maiores clientes do petróleo do Médio Oriente. Hua afirmou ainda que o país condena os ataques a uma refinaria e a um campo de exploração petrolífera em Aramco, que forçou a Arábia Saudita, o maior exportador mundial de petróleo, a reduzir a produção para metade. O porta-voz do Gabinete Nacional de Estatísticas chinês Fu Linghui considerou ontem que é muito cedo para avaliar o impacto nos mercados de energia, e observou que os preços do petróleo estavam em queda antes do ataque. Os rebeldes iemenitas Huthis, apoiados pelo Irão e que enfrentam uma coligação militar liderada pela Arábia Saudita, há cinco anos, assumiram a responsabilidade pelos ataques. O incidente foi condenado pela Casa Branca. O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, acusou Teerão de “lançar um ataque sem precedentes ao fornecimento global de energia”.
Hoje Macau China / ÁsiaComércio | Confirmada ida aos EUA para preparar encontro de alto nível O vice-ministro das Finanças Liao Min vai chefiar a delegação que se deslocará a Washington para preparar o terreno da décima terceira ronda de negociações entre os Estados Unidos e a China com vista a acabar com a guerra comercial que opõe os dois países [dropcap]O[/dropcap] Governo chinês confirmou ontem que uma delegação sua vai viajar para os Estados Unidos, visando preparar a reunião de alto nível que tentará, em Outubro, concluir um acordo que ponha fim à guerra comercial. A agência noticiosa oficial Xinhua informou que o vice-ministro das Finanças Liao Min liderará a delegação, que chega na quarta-feira aos Estados Unidos. “A visita abrirá caminho para a décima terceira ronda de consultas económicas e comerciais de alto nível China – Estados Unidos, em Outubro, em Washington”, lê-se no despacho da agência. Pequim e Washington, que travam há mais de um ano uma guerra comercial, têm vindo a dar sinais de apaziguamento. Na semana passada, a China anunciou que excluirá alguns produtos norte-americanas de taxas alfandegárias adicionais, nomeadamente químicos industriais e fármacos, e que retomará a compra de soja e carne de porco aos EUA. O Presidente norte-americano, Donald Trump, decidiu também adiar o aumento de taxas alfandegarias, de 25 por cento para 30 por cento, sobre um total de 250 mil milhões de bens importados da China. Washington e Pequim aumentaram já as taxas alfandegárias sobre centenas de milhões de dólares de produtos de cada um. Ameaça global No cerne da guerra comercial está a política de Pequim para o sector tecnológico, que visa transformar as firmas estatais do país em importantes actores globais em sectores de alto valor agregado, como inteligência artificial, energia renovável, robótica e carros eléctricos. Os Estados Unidos consideraram que aquele plano, impulsionado pelo Estado chinês, viola os compromissos da China em abrir o seu mercado, nomeadamente ao forçar empresas estrangeiras a transferirem tecnologia e ao atribuir subsídios às empresas domésticas, enquanto as protege da competição externa. As disputas comerciais entre as duas maiores economias do mundo ameaçam também a economia mundial: o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu este mês as suas projecções de expansão global para 3,2 por cento, em 2019, um décimo a menos do que as previsões feitas em Abril.
Hoje Macau China / ÁsiaComércio | Confirmada ida aos EUA para preparar encontro de alto nível O vice-ministro das Finanças Liao Min vai chefiar a delegação que se deslocará a Washington para preparar o terreno da décima terceira ronda de negociações entre os Estados Unidos e a China com vista a acabar com a guerra comercial que opõe os dois países [dropcap]O[/dropcap] Governo chinês confirmou ontem que uma delegação sua vai viajar para os Estados Unidos, visando preparar a reunião de alto nível que tentará, em Outubro, concluir um acordo que ponha fim à guerra comercial. A agência noticiosa oficial Xinhua informou que o vice-ministro das Finanças Liao Min liderará a delegação, que chega na quarta-feira aos Estados Unidos. “A visita abrirá caminho para a décima terceira ronda de consultas económicas e comerciais de alto nível China – Estados Unidos, em Outubro, em Washington”, lê-se no despacho da agência. Pequim e Washington, que travam há mais de um ano uma guerra comercial, têm vindo a dar sinais de apaziguamento. Na semana passada, a China anunciou que excluirá alguns produtos norte-americanas de taxas alfandegárias adicionais, nomeadamente químicos industriais e fármacos, e que retomará a compra de soja e carne de porco aos EUA. O Presidente norte-americano, Donald Trump, decidiu também adiar o aumento de taxas alfandegarias, de 25 por cento para 30 por cento, sobre um total de 250 mil milhões de bens importados da China. Washington e Pequim aumentaram já as taxas alfandegárias sobre centenas de milhões de dólares de produtos de cada um. Ameaça global No cerne da guerra comercial está a política de Pequim para o sector tecnológico, que visa transformar as firmas estatais do país em importantes actores globais em sectores de alto valor agregado, como inteligência artificial, energia renovável, robótica e carros eléctricos. Os Estados Unidos consideraram que aquele plano, impulsionado pelo Estado chinês, viola os compromissos da China em abrir o seu mercado, nomeadamente ao forçar empresas estrangeiras a transferirem tecnologia e ao atribuir subsídios às empresas domésticas, enquanto as protege da competição externa. As disputas comerciais entre as duas maiores economias do mundo ameaçam também a economia mundial: o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu este mês as suas projecções de expansão global para 3,2 por cento, em 2019, um décimo a menos do que as previsões feitas em Abril.
Hoje Macau China / ÁsiaCoreia do Sul detecta primeiro surto de peste suína africana no país [dropcap]O[/dropcap] Governo da Coreia do Sul informou ontem ter detectado o primeiro surto de peste suína africana no país, numa exploração agropecuária perto da fronteira com a Coreia do Norte, onde cinco porcos morreram na sequência do vírus. O ministro da Agricultura sul-coreano, Kim Hyeon-soo, explicou ter sido já activado um protocolo que inclui o abate de cerca de quatro mil porcos em três explorações agropecuárias, incluindo a que abrigava os animais afectados, perto da cidade de Paju (fronteira norte). Durante 48 horas, está interdita a deslocação de suínos para qualquer exploração do país e os matadouros devem interromper todas as operações durante o mesmo período, de acordo com a ordem emitida pelo Governo de Seul. Em conferência de imprensa, Kim Hyeon-soo prometeu “o máximo esforço” das autoridades para evitarem a propagação do vírus e adiantou que estão a ser investigadas as possíveis vias de contágio, que se acredita serem originárias da Coreia do Norte. O surto sul-coreano ocorre quatro meses após a Coreia do Norte ter notificado a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) sobre um primeiro caso detetado perto da fronteira com a China. A peste suína africana não é transmissível aos seres humanos, mas é fatal para porcos e javalis. A actual onda de surtos começou na Geórgia, em 2007, e espalhou-se pela Europa do leste e Rússia, antes de chegar à China, em Agosto passado. Inicialmente, Pequim indicou que a situação estava sob controlo, mas os surtos acabaram por se alastrar a todas as províncias do país. Portugal agradece As autoridades chinesas autorizaram, desde o final do ano passado, os matadouros portugueses Maporal, ICM Pork e Montalva a exportar para o país. As estimativas iniciais apontavam que as exportações portuguesas para China se fixassem em 15.000 porcos por semana, movimentando, no total, 100 milhões de euros. Visto pelos produtores portugueses como o “mais importante” acontecimento para a suinicultura nacional “nos últimos 40 anos”, a abertura do mercado chinês deverá ter efeitos inflaccionários em Portugal.
Hoje Macau EventosSeac Pai Van | Biblioteca inaugura na próxima semana [dropcap]É[/dropcap] já na próxima semana, dia 24, que o Instituto Cultural (IC) inaugura a nova biblioteca público do complexo de habitação pública de Seac Pai Van, em Coloane. De acordo com um comunicado, a biblioteca de Seac Pai Van ocupa uma área de 2.074 metros quadrados e oferece mais de 300 lugares para leitura, tendo uma capacidade para armazenar até 75,000 volumes. O IC considera que este espaço “fornece uma experiência de leitura e espaço para leitura de qualidade e conveniente, sendo um importante local público para actividades familiares, bem como uma instalação social e cultural que integra funções de aprendizagem, lazer e relações sociais”. A Biblioteca de Seac Pai Van encontra-se aberta à segunda-feira das 14:00 às 00:00 horas, e de terça-feira a domingo das 8:00 às 00:00 horas.
Hoje Macau EventosSeac Pai Van | Biblioteca inaugura na próxima semana [dropcap]É[/dropcap] já na próxima semana, dia 24, que o Instituto Cultural (IC) inaugura a nova biblioteca público do complexo de habitação pública de Seac Pai Van, em Coloane. De acordo com um comunicado, a biblioteca de Seac Pai Van ocupa uma área de 2.074 metros quadrados e oferece mais de 300 lugares para leitura, tendo uma capacidade para armazenar até 75,000 volumes. O IC considera que este espaço “fornece uma experiência de leitura e espaço para leitura de qualidade e conveniente, sendo um importante local público para actividades familiares, bem como uma instalação social e cultural que integra funções de aprendizagem, lazer e relações sociais”. A Biblioteca de Seac Pai Van encontra-se aberta à segunda-feira das 14:00 às 00:00 horas, e de terça-feira a domingo das 8:00 às 00:00 horas.
Hoje Macau EventosFundação Casa de Macau | Livro de António Mil-Homens apresentado em Lisboa [dropcap]D[/dropcap]epois de uma apresentação em Macau, o mais recente livro do fotógrafo António Mil-Homens, intitulado Universália, foi ontem apresentado em Lisboa, graças a uma iniciativa da Fundação Casa de Macau em Portugal. António Mil-Homens, conhecido fotógrafo de Macau, decidiu embrenhar-se no mundo da poesia depois de ter lançado, em 2010, o livro “Vida ou Morte duma Esperança Anunciada”. “Sem ter em atenção a cronologia da escrita, porque tenho projectos mais antigos, resolvi pegar neste ‘Universália’ que, como todos os outros, tem por base sentimentos, emoções, estímulos exteriores”, que surgiram “na quase totalidade dos casos, como eu costumo frisar, de jorro e na forma acabada”, disse ao HM. Na área da fotografia, António Duarte Mil-Homens já conta com 22 exposições individuais de Fotografia e a participação em 27 colectivas de Fotografia e Arte.
Hoje Macau EventosFundação Casa de Macau | Livro de António Mil-Homens apresentado em Lisboa [dropcap]D[/dropcap]epois de uma apresentação em Macau, o mais recente livro do fotógrafo António Mil-Homens, intitulado Universália, foi ontem apresentado em Lisboa, graças a uma iniciativa da Fundação Casa de Macau em Portugal. António Mil-Homens, conhecido fotógrafo de Macau, decidiu embrenhar-se no mundo da poesia depois de ter lançado, em 2010, o livro “Vida ou Morte duma Esperança Anunciada”. “Sem ter em atenção a cronologia da escrita, porque tenho projectos mais antigos, resolvi pegar neste ‘Universália’ que, como todos os outros, tem por base sentimentos, emoções, estímulos exteriores”, que surgiram “na quase totalidade dos casos, como eu costumo frisar, de jorro e na forma acabada”, disse ao HM. Na área da fotografia, António Duarte Mil-Homens já conta com 22 exposições individuais de Fotografia e a participação em 27 colectivas de Fotografia e Arte.
João Luz EventosÓpera | “A Flauta Mágica” na abertura do Festival Internacional de Música de Macau A 33ª edição do Festival Internacional de Música de Macau arranca com a fantasia de “A Flauta Mágica”, a ópera em dois actos de Wolfgang Amadeus Mozart, uma produção da Komische Oper Berlin e da companhia britânica de teatro 1927. O espectáculo sobe ao palco do grande auditório do Centro Cultural de Macau entre os dias 4 e 6 de Outubro [dropcap]M[/dropcap]agia e exuberância cénica que cativa espectadores de todas as idades são os trunfos da produção conjunta da Komische Oper Berlin e da companhia britânica de teatro 1927 do clássico “A Flauta Mágica”, a ópera em dois actos escrita por Wolfgang Amadeus Mozart no seu último ano de vida, no final do século XVIII. Este é o grande trunfo do Instituto Cultural (IC) no arranque da 33ª edição do Festival Internacional de Música de Macau. Os espectáculos estão marcados para os dias 4, 5 e 6 de Outubro, no grande auditório do Centro Cultural de Macau. Nos dois primeiros dias, a peça tem hora marcada para as 20h, enquanto no dia 6, domingo, começa às 15h. No dia 3 de Outubro, pelas 17h30, “A Flauta Mágica” será representada para um público constituído por alunos do ensino secundário, com um número máximo de 400 espectadores. Em comunicado, o IC descreve o espectáculo desta forma: “Tamino a voar nas costas do elefante, a Rainha da Noite como uma aranha gigante, constelações dançantes, borboletas e macacos mecânicos preenchem a ‘tela’ – o fascínio que ‘A Flauta Mágica’ exerce sobre o público de todas as idades parece infinito”. A produção mistura filmes de animação e cantores ao vivo, e teve um alcance considerável, com mais de 500 mil espectadores e críticos por todo o mundo. Ao longo de cerca de 2 horas e 45 minutos, o palco do grande auditório será inundado pela “imensa fantasia desta ópera mágica que desafia toda a lógica e razão”. Teatro fraternal Apesar da exuberância visual e musical, a “A Flauta Mágica” está longe de ser uma ópera para crianças. Escrita e dirigida na noite de estreia pelo próprio Mozart, a peça está repleta de referências maçónicas (Mozart era maçon) e de apontamentos sobre os princípios do Iluminismo, reflectindo os valores da época (plena Revolução Francesa). Pode mesmo dizer-se que é uma ópera que rompe com as ideias do feudalismo e da predominância aristocrática. Inspirada nas “camadas mais profundas de experiências humanas fundamentais, para as quais o conto de fadas parece ser simplesmente a forma mais adequada de expressão e somente a música encontra a linguagem apropriada”, “A Flauta Mágica” deixa transparecer em alguns momentos os princípios da Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Antes da subida ao palco, a obra de Mozart será tema de uma palestra, com data marcada para o dia 28 de Setembro, entre as 15h e as 17h, no auditório do Conservatório de Macau. A conversa, em cantonense, será liderada por Chow Fan fu, famoso crítico de música, vice-presidente da Associação Internacional de Críticos de Teatro (Hong Kong) e examinador do Conselho de Desenvolvimento das Artes de Hong Kong. O orador irá discorrer sobre a forma como se interligam “temas tão sérios como o valor e o significado da vida, o canto ligeiro e hábeis técnicas expressivas da comédia, fundindo cenas tragicómicas e conotações profundas para criar um mundo mágico muito peculiar”. Os preços dos bilhetes para os espectáculo variam entre as 400 e as 700 patacas.
João Luz EventosÓpera | “A Flauta Mágica” na abertura do Festival Internacional de Música de Macau A 33ª edição do Festival Internacional de Música de Macau arranca com a fantasia de “A Flauta Mágica”, a ópera em dois actos de Wolfgang Amadeus Mozart, uma produção da Komische Oper Berlin e da companhia britânica de teatro 1927. O espectáculo sobe ao palco do grande auditório do Centro Cultural de Macau entre os dias 4 e 6 de Outubro [dropcap]M[/dropcap]agia e exuberância cénica que cativa espectadores de todas as idades são os trunfos da produção conjunta da Komische Oper Berlin e da companhia britânica de teatro 1927 do clássico “A Flauta Mágica”, a ópera em dois actos escrita por Wolfgang Amadeus Mozart no seu último ano de vida, no final do século XVIII. Este é o grande trunfo do Instituto Cultural (IC) no arranque da 33ª edição do Festival Internacional de Música de Macau. Os espectáculos estão marcados para os dias 4, 5 e 6 de Outubro, no grande auditório do Centro Cultural de Macau. Nos dois primeiros dias, a peça tem hora marcada para as 20h, enquanto no dia 6, domingo, começa às 15h. No dia 3 de Outubro, pelas 17h30, “A Flauta Mágica” será representada para um público constituído por alunos do ensino secundário, com um número máximo de 400 espectadores. Em comunicado, o IC descreve o espectáculo desta forma: “Tamino a voar nas costas do elefante, a Rainha da Noite como uma aranha gigante, constelações dançantes, borboletas e macacos mecânicos preenchem a ‘tela’ – o fascínio que ‘A Flauta Mágica’ exerce sobre o público de todas as idades parece infinito”. A produção mistura filmes de animação e cantores ao vivo, e teve um alcance considerável, com mais de 500 mil espectadores e críticos por todo o mundo. Ao longo de cerca de 2 horas e 45 minutos, o palco do grande auditório será inundado pela “imensa fantasia desta ópera mágica que desafia toda a lógica e razão”. Teatro fraternal Apesar da exuberância visual e musical, a “A Flauta Mágica” está longe de ser uma ópera para crianças. Escrita e dirigida na noite de estreia pelo próprio Mozart, a peça está repleta de referências maçónicas (Mozart era maçon) e de apontamentos sobre os princípios do Iluminismo, reflectindo os valores da época (plena Revolução Francesa). Pode mesmo dizer-se que é uma ópera que rompe com as ideias do feudalismo e da predominância aristocrática. Inspirada nas “camadas mais profundas de experiências humanas fundamentais, para as quais o conto de fadas parece ser simplesmente a forma mais adequada de expressão e somente a música encontra a linguagem apropriada”, “A Flauta Mágica” deixa transparecer em alguns momentos os princípios da Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Antes da subida ao palco, a obra de Mozart será tema de uma palestra, com data marcada para o dia 28 de Setembro, entre as 15h e as 17h, no auditório do Conservatório de Macau. A conversa, em cantonense, será liderada por Chow Fan fu, famoso crítico de música, vice-presidente da Associação Internacional de Críticos de Teatro (Hong Kong) e examinador do Conselho de Desenvolvimento das Artes de Hong Kong. O orador irá discorrer sobre a forma como se interligam “temas tão sérios como o valor e o significado da vida, o canto ligeiro e hábeis técnicas expressivas da comédia, fundindo cenas tragicómicas e conotações profundas para criar um mundo mágico muito peculiar”. Os preços dos bilhetes para os espectáculo variam entre as 400 e as 700 patacas.
Juana Ng Cen SociedadeProtestos em Hong Kong tiraram trabalho a guias turísticos de Macau [dropcap]O[/dropcap]s protestos em Hong Kong tiveram algum impacto no turismo em Macau. Pelo menos no que diz respeito ao sector das excursões. Quem o diz é Manuel Iok Pui Ferreira, vice-presidente da direcção da Associação dos Profissionais da Indústria de Viagens e Turismo de Macau e responsável por uma agência de viagens, que ao Jornal do Cidadão defendeu que os protestos na região vizinha tiveram um impacto directo nas excursões do continente, que incluíam Macau e Hong Kong no percurso. Estes dois factores levaram a que os guias turísticos do território tenham tido um Verão calmo, com apenas cinco a seis dias de trabalho nos meses de Julho e Agosto. No caso da agência de viagens detida por Manuel Iok Pui Ferreira, registou-se uma quebra de receitas na ordem dos 35 por cento, uma vez que muitos turistas que se deslocavam para Macau através da ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau foram afectados pelos protestos no Aeroporto Internacional de Hong Kong. Wu Wai Fong, presidente da Macau International Chartered Tourist Guide Association, disse ao mesmo jornal que, nos últimos dois meses, o trabalho dos guias turísticos tem sido afectado pelos protestos em Hong Kong, uma vez que 70 por cento dos grupos excursionistas que pretendiam visitar os dois territórios no mesmo percurso optaram por não se deslocar a Macau, após decidirem não visitar Hong Kong. Este facto gerou uma quebra no negócio dos guias turísticas de entre 70 a 90 por cento, tendo apenas dois a três dias de trabalho por mês, em média Mais multi-destinos Para Wu Wai Fong, a Direcção dos Serviços de Turismo deve associar-se aos membros das associações turísticas para que sejam estes a realizar as visitas dos programas “Sentir Macau Passo-a-Passo” e “Oito Novas Paisagens de Macau”. A par disso, o responsável defendeu que os guias turísticos sem trabalho poderiam prestar serviço nos museus. Na visão de Manuel Iok Pui Ferreira, os protestos em Hong Kong obrigaram à criação de percursos multi-destinos por parte das agências de viagens. O responsável considerou serem necessárias mais medidas para que os turistas cheguem directamente a Macau oriundos de Taiwan ou da Coreia do Sul, através da promoção online de pacotes turísticos familiares ou individuais. Manuel Iok Pui Ferreira disse ainda que podem ser providenciadas viagens para vários destinos na província de Guangdong. A situação política em Hong Kong tem acelerado a integração do sector turístico na Grande Baía, lançando mais projectos de multi-destinos, acrescentou. Neste sentido, Manuel Iok Pui Ferreira deseja que as autoridades de Macau e Guangdong possam adoptar medidas para acelerar a isenção de visto de entrada nas cidades que fazem parte do projecto da Grande Baía.
Hoje Macau SociedadeCheoc Van | Afastado perigo de contaminação de cólera [dropcap]J[/dropcap]osé Tavares, presidente do Instituto para os Assuntos Municipais (IAM), defendeu, em resposta a uma interpelação escrita do deputado Lei Chan U, que não existem riscos de contaminação com a bactéria vibrio cholerae, o agente causador da cólera, detectada em Julho na praia de Cheoc Van, em Coloane, e que tem sido assinalada nos últimos dois anos nas praias da zona. “Observando as condições higiénicas das zonas circundantes das praias de Macau, se não ocorrerem casos de infecção em grande escala nas zonas vizinhas ou que provoquem a contaminação da água do mar devido à ocorrência de epidemia na comunidade de Macau, a possibilidade de causar a infecção do público provocada pela água do mar contaminada pela bactéria é relativamente baixa”, apontou. José Tavares acrescentou ainda que a bactéria em causa pode ser “um tipo de bactéria normal que existe na natureza”, sendo que “não contém o gene da toxina da cólera”. O presidente do IAM explica ainda à deputada Ella Lei que a bactéria em questão “por poder crescer sem sal, sobrevive tanto na água do mar como no rio”, não tendo ainda sido registados casos de cólera no território provocados pela bactéria.
Hoje Macau SociedadeCheoc Van | Afastado perigo de contaminação de cólera [dropcap]J[/dropcap]osé Tavares, presidente do Instituto para os Assuntos Municipais (IAM), defendeu, em resposta a uma interpelação escrita do deputado Lei Chan U, que não existem riscos de contaminação com a bactéria vibrio cholerae, o agente causador da cólera, detectada em Julho na praia de Cheoc Van, em Coloane, e que tem sido assinalada nos últimos dois anos nas praias da zona. “Observando as condições higiénicas das zonas circundantes das praias de Macau, se não ocorrerem casos de infecção em grande escala nas zonas vizinhas ou que provoquem a contaminação da água do mar devido à ocorrência de epidemia na comunidade de Macau, a possibilidade de causar a infecção do público provocada pela água do mar contaminada pela bactéria é relativamente baixa”, apontou. José Tavares acrescentou ainda que a bactéria em causa pode ser “um tipo de bactéria normal que existe na natureza”, sendo que “não contém o gene da toxina da cólera”. O presidente do IAM explica ainda à deputada Ella Lei que a bactéria em questão “por poder crescer sem sal, sobrevive tanto na água do mar como no rio”, não tendo ainda sido registados casos de cólera no território provocados pela bactéria.
Hoje Macau SociedadeImobiliário | Metro quadrado com valor mais alto do ano em Agosto [dropcap]D[/dropcap]e acordo com dados publicados ontem pela Direcção dos Serviços de Finanças, o preço médio do metro quadrado em Agosto foi de 116.856 patacas. O valor representa um aumento anual de cerca de 17,7 por cento e é até agora o mais elevado de 2019. A Taipa registou os preços mais elevados por metro quadrado, com uma média de 138.110 patacas, seguindo-se Coloane com 121.283 patacas, em média, por um metro quadrado. No mês passado, a Península registou os preços mais acessíveis no mercado imobiliário da RAEM, com um valor médio de 107.810 patacas. Daí, não se estranhar que em Agosto a larga maioria das casas vendidas tenha sido na Península, mais concretamente 518 de um total de 770 habitações vendidas. Entre os compradores destes imóveis, 750 eram residentes, 619 deles compraram a sua primeira casa. Importa salientar também, que os dados de Agosto da DSF apontam para apenas 15 compras de casas por não residentes.
Hoje Macau SociedadeImobiliário | Metro quadrado com valor mais alto do ano em Agosto [dropcap]D[/dropcap]e acordo com dados publicados ontem pela Direcção dos Serviços de Finanças, o preço médio do metro quadrado em Agosto foi de 116.856 patacas. O valor representa um aumento anual de cerca de 17,7 por cento e é até agora o mais elevado de 2019. A Taipa registou os preços mais elevados por metro quadrado, com uma média de 138.110 patacas, seguindo-se Coloane com 121.283 patacas, em média, por um metro quadrado. No mês passado, a Península registou os preços mais acessíveis no mercado imobiliário da RAEM, com um valor médio de 107.810 patacas. Daí, não se estranhar que em Agosto a larga maioria das casas vendidas tenha sido na Península, mais concretamente 518 de um total de 770 habitações vendidas. Entre os compradores destes imóveis, 750 eram residentes, 619 deles compraram a sua primeira casa. Importa salientar também, que os dados de Agosto da DSF apontam para apenas 15 compras de casas por não residentes.
João Santos Filipe SociedadeIAM | Governo não quer animais vadios na rua e justifica-se com saúde pública Para o IAM, os cães e gatos vadios são um perigo para a segurança e saúde públicas e como tal não devem ser libertados. Além disso, o Governo não acredita que os animais vadios estejam em segurança nas ruas [dropcap]O[/dropcap] Governo afastou a possibilidade de capturar animais vadios, esterilizá-los, vaciná-los e devolvê-los às ruas e argumenta que os animais podem constituir um risco para a segurança pública. Esta era uma exigência do deputado Sulu Sou, mas José Tavares, presidente do Instituto para os Assuntos Municipais (IAM), explicou que por lei é proibido a libertar animais vadios sem que haja garantias de segurança. O ‘Plano de captura, esterilização, vacinação e reposição de animais vadios’ é bastante adequado a zonas fechadas com pouca circulação de pessoas, para controlar a quantidade dos animais vadios existentes a longo prazo”, começou por sustentar o presidente do IAM. “Devido à grande densidade populacional e ao intenso trânsito no Território, se esse plano for lançado em Macau poderá causar impactos negativos sobre a segurança e salubridade públicas e o ambiente ecológico, pelo que, o Instituto considera que não há condições”, justificou. Além deste argumento, José Tavares defende que a Lei de Protecção dos Animais impede que haja libertação, quando a segurança para os próprios bichos não está garantida. “Tendo em conta objectivamente o ambiente do Território, a própria segurança dos animais vadios libertados não é efectivamente garantida, portanto, nos termos da ‘Lei de Protecção dos Animais’, é proibida qualquer forma de libertação de animais vadios”, é acrescentado. Segundo a resposta do presidente do IAM, neste momento não existem quaisquer planos para alterar a legislação em vigor, a não ser que haja uma alteração no “ambiente do território” face às ameaças para os animais. 157 adopções A necessidade de um programa de vacinação, esterilização e libertação dos animais vadios começou a ser uma das exigências de associações de protecções dos animais, depois de terem sido postos a circular online vários vídeos em que os funcionários do IAM perseguiam cães e gatos vadios. Segundo a legislação actual, o Governo pode optar por abater os animais que não forem reclamados pelos donos num prazo de sete dias. Contudo, na resposta a Sulu Sou, José Tavares apontou que o abate é sempre a última opção e que só é escolhida por falta de espaço para estes seres-vivos. “Se o animal não for reclamado no prazo de sete dias úteis, o mesmo é considerado perdido a favor do IAM, que lhe pode dar o tratamento que entenda conveniente, inclusive a medida prioritária de procura de um adoptante adequado ou, em último caso, a de lhe pôr termo à vida, por meios humanitários, devido à falta de espaço de recolha”, foi clarificado. Em relação aos dados de adopções, entre Janeiro e Junho deste ano foram adoptados 86 cães e 71 gatos capturados pelo IAM. Cerca de 56 por cento das adopções foram feitas por associações de protecção dos animais e 44 por cento por cidadãos.
João Santos Filipe SociedadeIAM | Governo não quer animais vadios na rua e justifica-se com saúde pública Para o IAM, os cães e gatos vadios são um perigo para a segurança e saúde públicas e como tal não devem ser libertados. Além disso, o Governo não acredita que os animais vadios estejam em segurança nas ruas [dropcap]O[/dropcap] Governo afastou a possibilidade de capturar animais vadios, esterilizá-los, vaciná-los e devolvê-los às ruas e argumenta que os animais podem constituir um risco para a segurança pública. Esta era uma exigência do deputado Sulu Sou, mas José Tavares, presidente do Instituto para os Assuntos Municipais (IAM), explicou que por lei é proibido a libertar animais vadios sem que haja garantias de segurança. O ‘Plano de captura, esterilização, vacinação e reposição de animais vadios’ é bastante adequado a zonas fechadas com pouca circulação de pessoas, para controlar a quantidade dos animais vadios existentes a longo prazo”, começou por sustentar o presidente do IAM. “Devido à grande densidade populacional e ao intenso trânsito no Território, se esse plano for lançado em Macau poderá causar impactos negativos sobre a segurança e salubridade públicas e o ambiente ecológico, pelo que, o Instituto considera que não há condições”, justificou. Além deste argumento, José Tavares defende que a Lei de Protecção dos Animais impede que haja libertação, quando a segurança para os próprios bichos não está garantida. “Tendo em conta objectivamente o ambiente do Território, a própria segurança dos animais vadios libertados não é efectivamente garantida, portanto, nos termos da ‘Lei de Protecção dos Animais’, é proibida qualquer forma de libertação de animais vadios”, é acrescentado. Segundo a resposta do presidente do IAM, neste momento não existem quaisquer planos para alterar a legislação em vigor, a não ser que haja uma alteração no “ambiente do território” face às ameaças para os animais. 157 adopções A necessidade de um programa de vacinação, esterilização e libertação dos animais vadios começou a ser uma das exigências de associações de protecções dos animais, depois de terem sido postos a circular online vários vídeos em que os funcionários do IAM perseguiam cães e gatos vadios. Segundo a legislação actual, o Governo pode optar por abater os animais que não forem reclamados pelos donos num prazo de sete dias. Contudo, na resposta a Sulu Sou, José Tavares apontou que o abate é sempre a última opção e que só é escolhida por falta de espaço para estes seres-vivos. “Se o animal não for reclamado no prazo de sete dias úteis, o mesmo é considerado perdido a favor do IAM, que lhe pode dar o tratamento que entenda conveniente, inclusive a medida prioritária de procura de um adoptante adequado ou, em último caso, a de lhe pôr termo à vida, por meios humanitários, devido à falta de espaço de recolha”, foi clarificado. Em relação aos dados de adopções, entre Janeiro e Junho deste ano foram adoptados 86 cães e 71 gatos capturados pelo IAM. Cerca de 56 por cento das adopções foram feitas por associações de protecção dos animais e 44 por cento por cidadãos.
Hoje Macau SociedadeDSEJ | Investidos 39 milhões na Arte Macau [dropcap]A[/dropcap] Direcção de Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) gastou 39 milhões de patacas com os Festivais Internacionais de Música, Dança e de Teatro, que fizeram parte do evento Arte Macau. Os números foram apresentados ontem por Luís Gomes, Chefe da Divisão de Desporto Escolar e Ocupação de Temos Livres da DSEJ, e o orçamento está de acordo com o que tinha sido delineado. No que diz respeito ao evento de dança, o orçamento foi de 14 milhões. Já para o evento de música houve um investimento de 16 milhões e para o teatro 9 milhões de patacas. Este foi um investimento avaliado de forma positiva por 95 por cento das 800 pessoas inquiridas durante os eventos. “Os inquiridos concordaram que estas actividades aumentam a integração dos jovens nas actividades artísticas e que permite um intercâmbio internacional, o que foi valorizado, uma vez que actualmente Macau ainda não participa muito em actividades artísticas a nível mundial”, explicou Luís Gomes, ontem, após uma reunião plenário do Conselho da Juventude. As actividades contaram com mais de 900 jovens de 28 países ou regiões. O número de espectadores atingiu os 27 mil. Na mesma reunião, voltou a ser discutida a revisão do Ensino Técnico-Profissional. De acordo com a informação apresentada, o novo diploma deve entrar na Assembleia Legislativa até ao final do ano, para depois ser discutido e aprovado pelos deputados. Este é um procedimento que sucede a uma consulta pública feita durante 45 dias e cujos resultados já foram divulgados. Actualmente existem em Macau 35 cursos profissionais que envolvem 1.200 alunos. A DSEJ definiu ainda como objectivo acabar com eventuais preconceitos contra este tipo de ensino e quer transmitir a imagem que estes cursos também permitem entrar no Ensino Superior.
Hoje Macau SociedadeDSEJ | Investidos 39 milhões na Arte Macau [dropcap]A[/dropcap] Direcção de Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) gastou 39 milhões de patacas com os Festivais Internacionais de Música, Dança e de Teatro, que fizeram parte do evento Arte Macau. Os números foram apresentados ontem por Luís Gomes, Chefe da Divisão de Desporto Escolar e Ocupação de Temos Livres da DSEJ, e o orçamento está de acordo com o que tinha sido delineado. No que diz respeito ao evento de dança, o orçamento foi de 14 milhões. Já para o evento de música houve um investimento de 16 milhões e para o teatro 9 milhões de patacas. Este foi um investimento avaliado de forma positiva por 95 por cento das 800 pessoas inquiridas durante os eventos. “Os inquiridos concordaram que estas actividades aumentam a integração dos jovens nas actividades artísticas e que permite um intercâmbio internacional, o que foi valorizado, uma vez que actualmente Macau ainda não participa muito em actividades artísticas a nível mundial”, explicou Luís Gomes, ontem, após uma reunião plenário do Conselho da Juventude. As actividades contaram com mais de 900 jovens de 28 países ou regiões. O número de espectadores atingiu os 27 mil. Na mesma reunião, voltou a ser discutida a revisão do Ensino Técnico-Profissional. De acordo com a informação apresentada, o novo diploma deve entrar na Assembleia Legislativa até ao final do ano, para depois ser discutido e aprovado pelos deputados. Este é um procedimento que sucede a uma consulta pública feita durante 45 dias e cujos resultados já foram divulgados. Actualmente existem em Macau 35 cursos profissionais que envolvem 1.200 alunos. A DSEJ definiu ainda como objectivo acabar com eventuais preconceitos contra este tipo de ensino e quer transmitir a imagem que estes cursos também permitem entrar no Ensino Superior.
Hoje Macau SociedadeTaxistas | Associações criam federação profissional [dropcap]P[/dropcap]elo menos três associações que representam taxistas reuniram-se para criar a Federação dos Negócios de Táxi de Macau (FNTM), organismo que pretende ser a voz única dos profissionais e proporcionar o desenvolvimento estável e harmonioso do sector, de acordo com uma informação publicada ontem no jornal do Cidadão. O objectivo da FNTM, presidida por Wong Peng Kei, passa também por melhorar a qualidade dos serviços. Outro dirigente da nova federação profissional, Au Hou Sam, salientou que, ao longo dos anos, o sector dos táxis ganhou má fama devido a comportamentos problemáticos que afectaram seriamente a vida dos cidadãos e imagem da cidade. Situação que considera ultrapassada depois da entrada e vigor da lei que veio regular a profissão, atestada pela diminuição de infracções de taxistas. Quanto às tarifas, os responsáveis pela FNTM referiram ainda não ter recebido qualquer resposta.
Hoje Macau SociedadeTaxistas | Associações criam federação profissional [dropcap]P[/dropcap]elo menos três associações que representam taxistas reuniram-se para criar a Federação dos Negócios de Táxi de Macau (FNTM), organismo que pretende ser a voz única dos profissionais e proporcionar o desenvolvimento estável e harmonioso do sector, de acordo com uma informação publicada ontem no jornal do Cidadão. O objectivo da FNTM, presidida por Wong Peng Kei, passa também por melhorar a qualidade dos serviços. Outro dirigente da nova federação profissional, Au Hou Sam, salientou que, ao longo dos anos, o sector dos táxis ganhou má fama devido a comportamentos problemáticos que afectaram seriamente a vida dos cidadãos e imagem da cidade. Situação que considera ultrapassada depois da entrada e vigor da lei que veio regular a profissão, atestada pela diminuição de infracções de taxistas. Quanto às tarifas, os responsáveis pela FNTM referiram ainda não ter recebido qualquer resposta.
Hoje Macau SociedadeOperação Trovoada | Detidas 118 pessoas por prostituição [dropcap]A[/dropcap]s autoridades prenderam 118 pessoas pela prática de prostituição entre 15 de Julho e 12 de Setembro, no âmbito da operação conjunta Trovoada 2019, que envolveu as autoridades de Macau, Cantão e Hong Kong. Segundo os Serviços de Polícia Unitários (SPU), para esta operação foram mobilizados 11.239 agentes, com 3.777 indivíduos a serem conduzidos à Polícia para efeitos de averiguações da identidade, dos quais 917 foram encaminhados ao Ministério Público, por suspeitas de prática de crimes, envolvendo um total de 755 casos. Entre os crimes, 28 são casos relacionados com tráfico de drogas, 126 de agiotagem, e 9 de auxílio à imigração ilegal. Ainda no âmbito desta operação, foram detidos 625 indivíduos pela prática de câmbio ilegal e 69 pela prática de empréstimo ilegal.