IFT | Cooperação com Faculdade de Arquitectura de Hong Kong

O Instituto de Formação Turística (IFT) e a Faculdade de Arquitectura da Universidade de Hong Kong assinaram um acordo que irá permitir o intercâmbio dos estudantes desta faculdades. O programa é dedicado aos alunos do IFT inscritos na licenciatura de Gestão de Património. Fanny Vong, presidente do IFT, e Chris Webster, reitor da Faculdade de Arquitectura da região vizinha, assinaram na terça-feira o acordo numa cerimónia nas instalações do instituto.
“Através da cooperação, o IFT espera promover o intercâmbio académico e de alunos, assim como outras formas de interacção entre o Departamento de Programas de Conservação Arquitectónica, da Faculdade de Arquitectura, e com a licenciatura de Gestão de Património”, indica o instituto em comunicado.
Com dez anos de existência, o curso de Gestão de Património vê agora a sua oferta mais enriquecida com a cooperação com a região vizinha. O IFT reforça assim os seus acordos de cooperação com outras instituições de ensino e organizações na área de turismo, que ultrapassam os 85 contratos de 27 países e regiões.

17 Set 2015

Dengue | SS pedem que população tenham mais cuidado

Os Serviços de Saúde lançaram ontem um apelo para que a população tome medidas preventivas quanto à febre de dengue, com base nos números registados em Taiwan. Os valores mais recentes detectaram um aumento de 59% de casos – face ao período homólogo do ano passado – de febre de dengue na Ilha Formosa, o que representa 9400 casos até ao passado dia 13.
“A maior parte dos casos é grave e já foram registados 20 casos mortais. Mais de 90% dos casos de febre de dengue registados ocorreram na zona sul”, esclarecem os SS em comunicado. Também em Guangdong foram registados 334 casos, mas é na Malásia e Vietname que o nível é mais grave.
Em Macau, depois de várias inspecções e limpezas em prédios e locais públicos, foram apenas registados dois casos importados desta infecção, no início do ano. Ainda assim, os SS alertam para o aumento da existência de mosquitos, situando-se actualmente nos 68,9%. Por isto, os SS referem que “a RAEM encontra-se num período de alto risco de transmissão da febre de dengue”, pedindo às pessoas que reforcem as medidas de prevenção para que não sejam picadas por animais portadores deste vírus.

17 Set 2015

Idoso agredido não corre perigo de vida

Um idoso foi agredido por um homem num café no Bairro San Kio e a agressão teve lugar depois de Lam, de 66 anos, ter pedido a dois indivíduos que apagassem os seus cigarros, visto que estavam a fumar dentro de um espaço onde este acto é proibido. Ao pedido da vítima seguiu-se uma altercação, que fez com que um dos homens batesse com uma garrafa de vidro na cabeça de Lam, que desmaiou após o ferimento. O alegado agressor fugiu do local, mas de acordo com declarações da PSP ao HM, Lam não sofre perigo de vida, embora vá ficar no hospital para observação. As autoridades afirmam que vão continuar à procura do suspeito.

17 Set 2015

Reservas financeiras acima dos 300 mil milhões

As reservas financeiras de Macau totalizavam 348,6 mil milhões de patacas no final de Julho, menos 0,37% do que em Junho, devido à queda dos resultados do investimento. Dados da sinopse da Reserva Financeira de Macau publicados ontem em Boletim Oficial relativos ao mês de Julho explicam que a reserva básica tinha um valor de 131,88 mil milhões de patacas e a reserva extraordinária de 210,74 mil milhões de patacas, idênticos aos apurados no final do semestre. Os investimentos efectuados com a reserva financeira de Macau nos primeiros sete meses geraram um resultado positivo de 6,03 mil milhões de patacas, menos cerca de 14% do que o verificado até Junho. Criado em Fevereiro de 2012, este instrumento financeiro é constituído por uma reserva básica, equivalente a 150% da totalidade das dotações da despesa dos serviços centrais, constante do último orçamento aprovado pela Assembleia Legislativa, e por uma reserva extraordinária, equivalente aos saldos remanescentes após a satisfação da reserva básica.

17 Set 2015

Salário Mínimo | Moradores querem manter subsídios do Governo

[dropcap style=’circle’]O[/dropcap]sector da administração de propriedades diz ser “óbvio e normal” que a despesa de condomínios aumente largamente depois de ter sido aprovado o salário mínimo para os trabalhadores de limpeza e segurança, algo de que os moradores se têm vindo a queixar.
Um representante de condóminos disse ontem que o aumento das despesas devido à implementação do salário mínimo é “insuportável” e pediu que o Governo continue a entregar a estes trabalhadores subsídios complementares de salário, em vez de aumentar o ordenado. O Governo assegura que vai pôr fim à polémica.
No programa “Macau Talk” do canal chinês da Rádio Macau, o presidente da Associação de Administração de Propriedades de Macau, Paul Tse, e o representante das comissões de condomínios da zona norte, Ho Mao Pan, foram convidados para discutir a questão do salário mínimo, que vai entrar em vigor no dia 1 de Janeiro de 2016. Uma ouvinte do programa, de apelido Lao, considera que a implementação do salário mínimo não deve fazer subir as despesas dos condomínios e uma outra moradora, chamada Ao Ieong, diz que a proposta de lei não foi bem construída. A residente diz considerar uma falha que a lei não defina quem deve ser responsabilizado pelo aumento salarial dos funcionários.

Outra visão

Paul Tse pensa o contrário e diz que o custo do funcionamento dos condomínios deve aumentar com a entrada em vigor do salário mínimo, algo que, diz, é “nada estranho”.
“Ao longo do tempo, o salário pago pelas empresas aos trabalhadores de segurança foi de cerca de duas mil patacas, o resto eram subsídios oferecidos pelo Governo. Em Janeiro de 2016, pode atingir as sete mil patacas e, para mim, aumentar a despesa de condomínios não é nada estranho.”
Por outro lado, o representante das comissões de condomínios da zona norte afirmou que já recebeu opiniões dos cidadãos achando que o aumento da despesa é demasiado alto. Considera, por isso, necessário implementar medidas complementares quando entrar em vigor a lei.
“Os proprietários têm pago apenas 300 patacas de despesa e, se passarem a pagar mais de mil patacas, vai ser difícil que aceitem”, acrescentou, sugerindo manter o subsídio do Governo.
A Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL), através do director substituto, Lao Wai Meng, disse numa resposta a Song Pek Kei que vai resolver a polémica, impulsionando as empresas a preparar os dados relativos ao aumento dos custos, elaborando propostas de gestão e de orçamento, de forma a ter uma votação sobre o aumento em reuniões das comissões de condomínios.

17 Set 2015

Caso Dore | “SJM e MGM também estão envolvidas”

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]s queixas de investidores da Dore, a empresa junket que foi defraudada por uma funcionária, aumentaram para 30 junto da Polícia Judiciária e a Sociedade de Jogos de Macau e a MGM também podem estar em risco. É o que diz José Pereira Coutinho, que ontem se juntou mais uma vez a um grupo de 40 pessoas para apresentar nova petição sobre o caso.
O deputado, que disse ter recebido queixas de investidores no seu gabinete e de Leong Veng Chai, colega do hemiciclo, foi ontem entregar uma carta ao Gabinete de Ligação da China na RAEM, pedindo a ajuda de Pequim para recuperar o capital aplicado na empresa. A PJ adiantou à Rádio Macau que pelo menos 30 queixosos reclamam a devolução de 330 milhões de dólares de Hong Kong, sendo que o total de dinheiro desviado que se conhece até agora é de dois mil milhões de dólares.
O dinheiro desapareceu de uma sala VIP no Casino Wynn, mas Pereira Coutinho disse, no entanto, que “a SJM e a MGM também estão envolvidas” no caso Dore, uma vez que “também têm salas de jogo do mesmo grupo”. O HM não conseguiu verificar a situação, devido ao avançado da hora, junto das operadoras.
Além de residentes de Macau, há ainda “40% de defraudados da China continental”, daí a entrega da carta aos representantes do Governo Central na RAEM.
“Achamos que o Governo Central deveria fazer o que conseguir para resolver o caso”, disse Coutinho. O caso Dore rebentou no final da semana passada, depois de a empresa ter comunicado um roubo, por parte de uma antiga directora financeira. Segundo a rádio, a Dore continua a operar no casino Wynn, que, entretanto, já afastou qualquer responsabilidade no caso.

17 Set 2015

Música | “Rainha da Pop” integra Macau em digressão de 2016

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]cantora Madonna, conhecida mundialmente como a “Rainha da Pop”, já tem palco reservado no ainda por inaugurar Studio City para os dias 20 e 21 de Fevereiro do próximo ano. Os concertos estão integrados na digressão mundial para levar ao mundo o seu 13º álbum, “Rebel Heart”.
É a primeira vez que Madonna dá um concerto no território, incluindo o destino na tour que começou este mês na cidade canadiana de Montreal. A artista norte-americana ficou conhecida pela sua audácia em palco, com arrojadas coreografias nas quais ainda participa, mesmo tendo já mais de 50 anos. “Like a Virgin”, “Material Girl”, “Papa Don’t Preach” ou “Isla Bonita” são apenas alguns dos seus mais aclamados hits.
O mais recente disco da artista inclui “Bitch, I’m Madonna” e músicas que contam com a participação de Nicki Minaj, Kayne West, Beyoncé, Miley Cyrus e Katy Perry. “Rebel Heart, tal como a sua criadora, ultrapassa o sofrimento e, mais frequentemente do que se pode pensar, aterra solidamente de pé e cheio de graça”, refere uma crítica do LA Times. Madonna é uma das mais influentes artistas do mundo e vendeu mais de 300 milhões de álbuns, sendo, desde a década de 80, um ícone para milhões de fãs.
O presidente do Studio City, JD Clayton disse estar “extremamente orgulhoso” com a vinda de Madonna e com o facto do empreendimento vir representar Macau enquanto destino que vai acolher a artista. O Centro de Eventos do complexo hoteleiro e de entretenimento foi desenhado para albergar 5000 pessoas sentadas.

17 Set 2015

Jogo | Qualidade dos serviços aumentou apesar da queda de receitas

[dropcap style=’circle’]U[/dropcap]m inquérito da Associação de Estudo de Jogos de Macau mostra que, apesar das quedas das receitas na indústria do Jogo, a qualidade dos serviços subiu. Os índices de “sorrisos” e “paciência” dos funcionários das operadoras aumentou no segundo trimestre do ano, mostrando que os trabalhadores têm uma melhor atitude face ao trabalho que desempenham.
Segundo o Jornal Ou Mun, o resultado do estudo – “Inquérito dos Índices dos Serviços da Indústria de Jogo” (GSI, sigla na língua inglesa) – foi publicado na terça-feira pela Associação de Estudo de Jogos de Macau.
Um grupo de 48 “clientes mistério” fez o teste em 11 dos casinos mais representativos da indústria, avaliando apenas os funcionários da linha da frente. Entre 432 trabalhadores avaliados, 54% eram croupiers.
No inquérito, a nota máximo dos índices era de 3,5 pontos. No segundo trimestre deste ano, a nota média foi 2,4 pontos, incluindo 0,83 pontos para os sorrisos e 0,92 pontos pela paciência, registando um aumento de 0,48 pontos comparado com o ano passado.
O departamento de segurança e de caixa dos casinos investigados conseguiu a melhor e a pior nota respectivamente entre diversos departamentos, atingindo 2,67 e 1,89 pontos.
 Na parte dos croupiers, a qualidade dos serviços aumentou 33% comparado com o primeiro trimestre deste ano. O inquérito concluiu ainda que os croupiers consideram que uma atitude má no trabalho os leva ao despedimento, tendo sido este o motivo da subida.

17 Set 2015

Desporto | CrossFit Kids arranca a 4 de Outubro

Em Outubro chega a Macau a vertente CrossFit Kids, que nasceu da empresa-mãe, nos EUA. A ideia é cortar o mal pela raiz no que diz respeito à questões de postura e alimentação dos mais pequenos. E tudo seriamente a brincar, garante António Barrias, representante da marca em Macau

[dropcap style=’circle’]N[/dropcap]o CrossFit Macau já está tudo a postos para a implementação do projecto CrossFit Kids. As aulas, que arrancam já no dia 4 do próximo mês, vão compreender uma série de exercícios dedicados aos mais pequenos, com idades entre os quatro e os 13 anos. Ao HM, o representante da marca em Macau, António Barrias, fala deste novo projecto como uma revitalização do desporto, enquanto conceito.
“Lidando com crianças, o nosso objectivo é fazer com que estas aprendam a mexer o seu corpo da forma mais saudável possível. Infelizmente, vivemos numa sociedade na qual os problemas [de saúde] começam a surgir muito antes da adolescência. Há tanta informação que os pais deixam de saber o que é realmente melhor para alimentar as suas crianças”, começa por dizer. “As crianças passam várias horas seguidas sentadas, na escola por exemplo, e começam a desenvolver problemas posturais”, ilustra o também instrutor. Barrias fala ainda da taxa de diabetes entre os mais novos que, diz, tem vindo a crescer exponencialmente. Em jeito de acrescento, reforça que “é preciso cortar o mal pela raiz”.
O projecto conta já com “várias pré-inscrições”, cujo prazo teve início ontem, e incluem filhos de alunos do já existente CrossFit. crossfit_crossfit
Mas como é que a ideia passou da teoria à prática? Tudo partiu da empresa-mãe, nos EUA, que se focou em Análise Psicológica, cujos resultados levaram à conclusão de que uma boa teoria de desporto leva a treinos eficazes, dando azo à criação do CrossFit Kids. “Os princípios são os mesmos e estão lá inerentes, que são movimentos funcionais e desenvolvimento do corpo humano”, explica. No entanto “há uma grande diferença no que toca à intensidade dos treinos” para adultos, confirma o responsável.

Quem não gosta de brincar?

As sessões não obrigam apenas ao movimento do corpo e ao exercício físico, mas também a conhecimentos básicos sobre alimentação. “Temos movimentos que o treinador aprende, na sua formação para este projecto, e a fingir que é, por exemplo, um macaco”, exemplifica o representante.
Para António Barrias, é importante que as crianças se mentalizem de que o desporto deve ter presença assídua no quotidiano de todos nós, desde e para sempre. Neste momento, são três os treinadores formados para dar as aulas de CrossFit Kids: Amanda Ho, Nicole Bernardes e Hélder Ricardo.
O projecto já poderia ter arrancado há um ano, mas António Barrias preferiu esperar “pelo momento certo”. É importante, na sua óptica, que os pais percebam as vantagens de incutir nos seus filhos o gosto pelo desporto e um estilo de vida saudável.

Sucesso garantido

Questionado sobre previsões para este projecto, António Barrias refere que o número de inscrições já feitas mostra que o CrossFit Kids tem já “sucesso garantido”. O instrutor justifica, no entanto, que o mais importante não é o dinheiro que cai ao final do mês, mas antes os resultados que vai ter. “Não estamos à procura de sucesso financeiro, porque a nossa missão é trazer saúde aos residentes de Macau”, sublinha. “A fonte da juventude está nas crianças e temos que mantê-las saudáveis”, acrescentou, em conversa com o HM.
As aulas custam entre as mil e as 2400 patacas, dependendo do pacote de aulas pretendido. Os horários parecem ser versáteis, de forma a também corresponder àquilo que o instrutor diz ser a “rigidez” de horas nas escolas e colégios da RAEM.
Assim, os pais podem aderir à aplicação para smartphone computador, onde é possível reservar e cancelar aulas, no prazo de dois meses. “Dá muita liberdade aos pais”, destaca. O CrossFit é uma empresa dedicada ao fitness mas que, de acordo com António Barrias, que conta já com dois ginásios da modalidade em Macau, é muito mais do que isso. Trata-se de uma filosofia desportiva que pretende estabelecer o eterno conceito de “mente sã, corpo são”. António Barrias foi, enquanto desportista, treinador e empreendedor, o primeiro a abrir um ginásio de CrossFit na cidade.

17 Set 2015

Sands China | Wilfred Wong, ex-APN, nomeado presidente

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]Sands China nomeou o ex-membro da Assembleia Popular Nacional (APN) do Governo Central, Wilfred Wong, para presidente do grupo. Wong ocupa também o lugar de Director de Operações na Sands China. O líder fez parte da APN durante 15 anos até 2012, ano em que iniciou funções na empresa de construção Hsin Chong. Além disto, fez também parte do Comité Consultivo para a Lei Básica da RAEHK e do Grupo de Trabalho Preparatório para a implementação deste mesmo documento. Wilfred Wong inicia funções a título oficial em Novembro próximo, substituindo Rob Goldstein, o actual COO e presidente que está à frente do grupo desde o começo deste ano.
“Wong também ocupou outras posições de topo e de gestão em várias outras empresas de renome na área da construção como são a K. Wah International Holdings Limited, a Henderson China Holdings Limited e a Grupo Shui On”, refere a Sands China em comunicado.
“Wilfred Wong tem uma combinação única de experiência nos sectores privado e público, que acreditamos ser valiosa para a empresa neste momento da nossa história”, começou Sheldon Adelson por dizer. “Temos feito parte da comunidade de Macau há mais de uma década e as nossas necessidades, tal como as responsabilidades para com a população, mudaram drasticamente desde que inauguramos o Sands Macau, em 2004”, concluiu o fundador da empresa-mãe. “Acredito que ter uma pessoa chinesa influente no leme do barco será um elemento positivo, já que surge no momento da renovação das concessões, já para não falar de outras aprovações ao longo do caminho”, disse à Bloomberg o analista do Grupo Union Gaming, Grant Govertsen.

17 Set 2015

Metro | GIT afirma que colocação de estacas “está concluída no essencial”

O HM perguntou mas o GIT não respondeu. Agora, volta atrás e garante que a aplicação das estacas da obra do parque de materiais e oficina, na Taipa, está “concluída no essencial” e as fundações já encontraram a rocha mãe

[dropcap style=’circle’]D[/dropcap]epois do HM ter questionado o Gabinete para as Infra-estruturas de Transportes (GIT) sobre o problema das estacas no solo onde está a ser construído o parque e oficina do metro ligeiro e não ter conseguido obter qualquer resposta, o mesmo departamento vem agora esclarecer que, afinal, está quase tudo concluído.
“O Governo não só acelerou os trabalhos de construção da linha da Taipa do metro ligeiro, mas também está a tentar resolver, o mais rapidamente possível, o problema da empreitada de construção da super-estrutura do parque de materiais e oficina”, explicou o GIT, depois do HM questionar qual a razão que levou o gabinete a responder ao meios de comunicação em Chinês e não ter feito o mesmo aos de Língua Portuguesa.

Do conhecimento

Na mesma resposta, as autoridades confirmam que sabiam do potencial problema de movimentação do solo desde o início da obra. “Relativamente ao terreno do parque de materiais e oficina do metro ligeiro, como o mesmo era aterro de resíduos de construção, já se tinha tido em consideração o movimento potencial dos novos aterros quando se iniciou a empreitada de construção das fundações do parque de materiais e oficina”, indica.
Relativamente às estacas, o GIT garante que já foram “todas cravadas no leito da rocha” atingindo, dependendo das necessidades, os cem metros de profundidade. “A empreitada de construção das fundações por estacas já foi concluída no essencial. Depois de ter sido efectuada uma inspecção das estacas por parte de fiscalização da obra e de fiscalização da qualidade da obra, o estaleiro do parque foi entregue ao empreiteiro responsável pela fase seguinte, para iniciar os trabalhos de construção seguintes”, explicam as autoridades.

Segue para tribunal

Sobre a situação actual da construção, o GIT voltou a reforçar não poder avançar com informações da negociação entre o Governo e a construtora responsável, Top Builders, admitindo de novo a possibilidade de avançar com um processo judicial.
“O jurista encarregado pelo Governo está a continuar a negociação com o empreiteiro apresentado pelo seu advogado sobre a rescisão do contrato, a fim de recuperar o terreno o mais cedo possível. (…) Dado que a negociação ainda se encontra em curso, não descartamos a possibilidade de resolver o problema e recorrer ao meio judicial, pelo que não podemos comentar, nesta fase, sobre o que a sociedade falou da empreitada de construção da superstrutura do parque, para não afectar a negociação”, reforça o GIT.
Recorde-se que o HM dava conta que as estacas estavam a movimentar-se devido a problemas no solo.

NOTA:
Pedido de desculpas
Confrontado com o facto de não ter desmentido que haveria problemas com as estacas, conforme o HM questionou, mas ter ido desmentir o caso aos jornalistas de língua chinesa após a publicação da notícia, o GIT apresentou formalmente as suas desculpas ao Hoje Macau. “Pedimos desculpa pelo incómodo causado ao vosso trabalho. Vimos agora apresentar as informações que respondemos anteriormente às outras perguntas levantadas e mencionadas pela comunicação social para a vossa referência”, escreveu o gabinete.

 

17 Set 2015

TJB | Documento da China recusado na RAEM por divergências de regime

Um residente de Macau está prestes a ficar sem os seus bens adquiridos enquanto era ainda solteiro porque a sua agora ex-mulher está a requerer a sua parte, como bem manda a comunhão de bens de qualquer matrimónio contraído na China. O problema está no facto dos tribunais de Macau não reconhecerem um documento notarial

[dropcap style=’circle’]U[/dropcap]m acordo autenticado no interior da China e que conta com as assinaturas de um casal não foi aceite pelo Tribunal Judicial de Base (TJB) de Macau. O ex-marido, Crystal Lei, queixou-se de ter perdido metade das propriedades para a sua ex-mulher. Um advogado ouvido pelo HM, Chan San Chi, justificou que o regime nacional de casamento do continente só permite a contracção do matrimónio em regime de comunhão de bens no que diz respeito a propriedades de terrenos.
Crystal Lei é residente de Macau e casou-se com uma mulher – proveniente da China – em 2005, tendo nessa altura declarado que ambos assinaram um “Acordo de Propriedades entre Casal” para complementar o direito às propriedades em 2007. O conteúdo do documento refere que ambos têm direito a partes iguais das propriedades que comprarem. O acordo foi autenticado no cartório notarial da cidade de Jiangmen, na província de Guangdong. No entanto, depois de se divorciarem em 2013, a ex-mulher instaurou um processo no TJB, alegando ter direito a metade dos bens que Lei comprou na RAEM antes de ter contraído o matrimónio.
O registo do casamento que a ex-mulher mostrou é aceite em Macau, mas Crystal discorda desta divisão das suas propriedades, tendo entregue ao TJB um comprovativo de que os bens em causa apenas a si pertenciam. Contudo, segundo duas decisões do Juízo Cível do TJB, emitidos em 2013 e neste mês, o acordo é considerado um documento de cariz privado e não notarial.
“O importante é perceber se o ‘Acordo das Propriedades entre o Casal’, assinado no cartório notarial de Jiangmen teria outro peso se fosse feito em forma de escritura”, referiu o jurista no momento do julgamento. O TJB citou ainda o artigo 1578º do Código Civil, que dita que “a convenção pós-nupcial produz efeitos entre os cônjuges a partir do dia da sua celebração, sendo nula qualquer estipulação em contrário”. Ainda assim, o residente voltou a pedir ao notário da cidade chinesa que emitisse um novo comprovativo.

Zona nebulosa

O TJB considera ainda que a lei da República Popular da China não regulamenta claramente as formas notariais. Contudo, no Código do Notariado de Macau, são classificados claramente os tipos de documentos emitidos pelo notário ou aqueles que contam com a intervenção deste órgão: podem ser autênticos, autenticados ou ter apenas o reconhecimento notarial. 
Crystal citou ainda o Acordo sobre a Confirmação e Execução Recíprocas de Decisões Judiciais em Matéria Civil e Comercial entre o Interior da China e a RAEM, assinado em 2006 pela ex-Secretária para a Administração e Justiça, Florinda Chan. Este Acordo dita que “os documentos originais, cópias e traduções redigidos ou autenticados pelos serviços públicos, incluindo os notários, competentes de cada parte ficarão isentos de qualquer forma de legalização para serem utilizados na outra parte”. 
O queixoso considera que o TJB ignorou a força deste acordo, argumentando que pode vir a perder metade das propriedades que comprou em Macau, caso o documento não venha a ser aceite no território. Crystal Lei promete recorrer ainda ao Tribunal da Segunda Instância (TSI).
Em esclarecimento ao HM, o advogado Chan San Chi explicou que segundo o regime nacional do casamento do interior da China, os casais não podem casar-se através do regime de separação de bens, a menos que peçam ao Governo a divisão destes antes de efectivarem o casamento.
“Esse acordo sobre as propriedades divididas do casal foi feito depois do casamento e este não pode contrariar o regime nacional, que não permite que as propriedades de um casal sejam divididas. Portanto, mesmo que seja o documento autenticado, não prova que as propriedades adquiridas depois do casamento são fraccionadas entre os dois”, rematou. 

17 Set 2015

DSSOPT autoriza aumento de terreno cedido a escola

O Secretário para os Transportes e Obras Públicas, Raimundo do Rosário, autorizou a revisão do contrato que atribui à Associação de Sheng Kung Hui Escola Choi Kou um terreno, por concessão gratuita, nos Novos Aterros da Areia Preta (NATAP), na Avenida do Dr. Francisco Vieira Machado e na Travessa da Doca dos Holandeses.
A partir de 8 de Setembro, o terreno será aproveitado para a construção de um edifício com sete pisos, que será a instalação de uma escola particular sem fins lucrativos inserida no regime escolar local, destinada aos níveis de ensino secundário e primário. O terreno tem um total de 3118 metros quadrados . Foi em Junho de 2013 que a Associação apresentou à DSSOPT o projecto de alteração da obra, introduzindo “ajustamentos nas áreas brutas de construção fixadas no contrato de revisão”.
Em 5 de Junho de 2014, a concessionária solicitou autorização para modificar o aproveitamento de terreno, em conformidade com o referido projecto, e a consequente revisão do contrato de concessão. “A DSSOPT procedeu ao cálculo das contrapartidas devidas e elaborou a minuta do contrato de revisão da concessão que foi aceite pela concessionária, mediante declaração apresentada em 13 de Abril de 2015”, pode ler-se na publicação em Boletim Oficial. De acordo com o parecer da Comissão de Terras, foi dada autorização para a revisão de concessão em Maio do presente ano, entrando em vigor este mês.

17 Set 2015

EFACEC | Edifício vai ser substituído por apartamentos

Um prédio de habitação e comércio vai nascer no antigo edifício da EFACEC, na Rua de Viseu, na Taipa, depois do Governo ter revisto o contrato de concessão com a empresa já detentora do terreno. Actualmente, no local, existe um prédio residencial, que se encontra vazio e ao abandono. De acordo com um despacho ontem publicado em Boletim Oficial, a Sociedade de Investimento Easyway Limitada vai ficar com o lote até 2025 e poderá construir no local – de 2018 metros quadrados, depois de 866 metros quadrados terem sido revertidos ao Governo – um edifício de duas torres com 22 pisos cada, destinado a habitação, comércio e estacionamento. A empresa, cujo administrador é Lam In Wai, pediu o reaproveitamento do terreno em 2014, pedido que alterava a finalidade do terreno de industrial para residencial. No início deste ano foi dada autorização, tendo sido, então, renovado o prazo de arrendamento do terreno. A concessionária tem 48 meses para aproveitar o terreno.

17 Set 2015

Jogo | Sindicato dos EUA denuncia empresas de junkets na China

Facilitam transferência de capitais e investimentos e parcerias, mas no continente e em Hong Kong e isso poderá interessar a Pequim e à luta anti-corrupção que o Governo leva a cabo. É o que diz a IUOE, que escreve nova carta à Comissão de Disciplina do continente, onde denuncia ligações entre promotores de jogo e outras empresas

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap] União Internacional dos Engenheiros Operacionais do Nevada (IUOE, na sigla inglesa) enviou uma carta a Pequim, onde denuncia alegadas ligações de junkets de Macau à China continental e a transferências transfronteiriças de capital ligado ao jogo. Numa carta disponibilizada no site do sindicato – com sede nos EUA e accionista da Wynn -, Joseph Fiedler fala da existência de mais de meia centena de empresas controladas por “influentes” promotores de jogo do território.
“Muitas destas 58 empresas, de acordo com o que vem descrito em documentos entregues à Bolsa, estão envolvidas em empréstimos financeiros e consultaria para investimentos”, começa por apontar o presidente da IUOE, na carta dirigida à Comissão Central para a Inspecção da Disciplina do Partido Comunista Chinês.
A lista de empresas que estão a funcionar na China em conjunto com junkets de Macau inclui nomes de promotores de jogo de referência no território, como é caso do David Group, Suncity e Tak Chun, mas não só.
“Já tínhamos dado a conhecer um caso, o do grupo Neptuno, em que a família de Cheung Chi Tai estabeleceu empresas tanto em Hong Kong, como na China continental. As empresas fornecem serviços de ‘parcerias estratégicas’ com um dos maiores grupos de junket, o Neptuno.”
Cheung Chi Tai, recorde-se, foi um promotor de jogo recentemente acusado de três crimes de lavagem de dinheiro, em bancos da RAEHK, em cerca de 1,8 mil milhões de patacas.

Juntos na luta

Hong Kong, Pequim, Shenzhen e Zhuhai são as cidades listadas, com 29 das empresas a funcionarem na região vizinha. Nestes locais, recorde-se, o jogo é ilegal, bem como o movimento de mais de 20 mil yuan por pessoa entre China e Macau.
O objectivo da carta é, como diz a IUOE, ajudar a Comissão de Disciplina na luta anti-corrupção na China continental.
“Estamos conscientes que não existem esforços de pesquisa para identificar sistematicamente os investimentos dos junkets na China continental e em outros locais fora de Macau”, atira Fiedler. “Esta lista representa, acreditamos, uma primeira olhada nos interesses em escala dos junkets [de Macau] na China. Se a Comissão de Disciplina estiver interessada em escrutinar as ligações dos promotores de jogos, as suas empresas e como é que eles facilitam a transferência de capital, acreditamos que esta lista poderá ser um bom primeiro passo.”
A lista foi incluída na carta enviada ao Secretário da Comissão de Disciplina, Wang Qishan, a quem já foi enviada uma outra carta anteriormente pela IUOE, onde era pedida mais fiscalização a quem empresta dinheiro aos grandes apostadores através dos promotores de jogo. O sindicato representa mais de dois mil trabalhadores de casinos em Las Vegas e tem vindo a dedicar-se à investigação de assuntos relacionados com o Jogo em Macau.

17 Set 2015

Função Pública | ATFPM pede aumento de vencimentos

A ATFPM escreveu ao Chefe do Executivo para que o líder de Macau actualize os salários dos trabalhadores da função pública em 6%. A inflação e os consecutivos aumentos do custo de vida são os argumentos usados por Pereira Coutinho

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]Associação de Trabalhadores da Função Pública de Macau (ATFPM) entregou uma carta dirigida ao Chefe do Executivo, Chui Sai On, apelando ao ajustamento dos salários dos trabalhadores da Administração Pública em 6%.
“Com a liberalização do sector de Jogo, a economia de Macau desenvolveu-se rapidamente acarretando aumento de inflação em anos sucessivos”, começa o documento entregue ao líder da RAEM. O aumento das rendas, o preço dos imóveis e dos produtos e a “monopolização de alguns sectores da economia resultou na subida gradual do custo de vida”, argumenta ainda a Associação.
O que se pretende, indicou José Pereira Coutinho, presidente da ATFPM, ao HM, é que exista uma actualização salarial em 2016 para os funcionários públicos. “Com a inflação e a subida dos preços dos principais bens essenciais de consumo, sendo que o poder de compra tem estado a diminuir, achamos que o Chefe do Executivo devia, para o ano, actualizar os salários dos funcionários públicos”, explicou.
A subida dos preços “tem causado elevada pressão da vida dos residentes de Macau e a qualidade da vida tem decrescido continuamente sendo que muitas famílias não se sentem felizes com esta situação”. Entretanto, diz, apesar da diminuição de receitas no sector do Jogo, “há estudos que indicam que a inflação só vai sofrer uma contracção óbvia depois de dois ou três anos da desaceleração económica”.
Como consequência, defende ainda a ATPFM, o nível da inflação está muito perto da “margem de risco”, o que leva a que os preços não desçam e os residentes “tenham que suportar os efeitos negativos incluindo os factores psicológicos resultantes da desaceleração económica”.

Casas prometidas

O mesmo documento fazia ainda referência à promessa de Chui Sai On de reservar terrenos para construir habitação para os funcionários públicos. “Assim solicitamos também ao senhor Chefe do Executivo para que nas linhas governativas do próximo ano os departamentos relevantes possam acelerar o processo de execução da reserva de terrenos de acordo com o plano com uma clara planificação e calendarização para a sua construção, permitindo viver sem preocupações e concentrar-se em melhor servir os cidadãos”, apela.
Pereira Coutinho já tinha vindo a pedir o aumento dos ordenados dos funcionários públicos, bem como o de subsídios desses trabalhadores.

17 Set 2015

Macau Film Production | Hugo Neves Cardoso, produtor executivo

Primando pelo “fazer acontecer”, a MFP nasceu para tornar real o vídeo que imaginou para si, ou para a sua empresa. Cabe também à MFP a responsabilidade de transformar o que imaginou para o seu evento em realidade. Tem quatro anos e começa agora a dar os primeiros passos além fronteiras

[dropcap style=’circle’]F[/dropcap]oi em 2011 que nasceu a marca Macau Filme Production (MFP), que adoptou o nome Filmes e Eventos, Serviços de Produção. “O nosso nome é basicamente toda a descrição daquilo que podemos oferecer”, começa por explicar o produtor executivo Hugo Neves Cardoso ao HM.
Eventos, vídeos promocionais, filmes, captação de imagens para televisão, ensaios fotográficos e produção de programas televisivos são apenas algumas dos serviços prestados pela empresa.
“Tudo o que esteja ligado à área da produção, temos capacidade para fazer”, adiantou o também publicitário, indicando que a equipa é composta por cinco trabalhadores fixos, especializados nas áreas de produção de conteúdos, design e editorial, sendo que, em projectos que necessitam de mais trabalhadores é feita uma subcontratação. “Tudo depende da dimensão do projecto em causa, podemos fazer parcerias com outras empresas, ou até contratamos trabalhadores em freelancer”, acrescenta.

As mãos na massa

A variedade de projectos é uma constante para a empresa. A organização do Campeonato Mundial de Karaoke (KWC), que aconteceu recentemente no Hard Rock café, por exemplo, foi da autoria da MFP.
“Estamos neste momento a fazer o Karaoke e nesta semana será em Cantão”, explicou. Cantão é um dos outros lugares em que a empresa actua também.
Na área de filmagens, Hugo Neves Cardoso indica ainda a participação nos vídeos de formação de empresas de entretenimento a actuar no território.
“O que nós fazemos é comunicação para várias empresas, nomeadamente na área de vídeo, ou então de eventos”, esclarece o produtor. A possibilidade de criar o vídeo corporativo para a sua empresa, a sua página na internet ou criar um evento existe com a MFP. Os particulares podem também recorrer aos serviços da empresa, tendo o site como plataforma de contacto directo.

Além fronteiras

Neste momento, a empresa tem a representação exclusiva – em Macau e Cantão – da marca KWC – Karaoke World Championship.
“Este é um projecto que temos para os próximos três anos, temos a representação exclusiva para a província de Cantão, e, de facto, estamos a dar o passo que é exactamente o de entrar na China continental”, explica.
A falta de mais oportunidades na RAEM faz com que a empresa procure novas oportunidades além fronteiras. “O mercado de Macau, infelizmente, é um mercado pequeno e limitado. Há muito dinheiro, não há crise, mas a realidade é que não existe muito mercado nesta área”, explica.

De olhos bem abertos

Apesar do conteúdo dos serviços serem adaptados a cada cultura, o produtor explica que na área de produção tudo tem as mesmas linhas de funcionamento. “O que nós fazemos é a parte da execução da produção. Há um lado criativo, mas muitas vezes este lado criativo vem das agências de comunicação, que têm a ideia para o anúncio, para o plano e depois, claro, precisam de uma produtora que as execute. Esse é de facto o nosso forte”, acrescenta. Foto Hugo Cardoso
Existe também um lado muito criativo, até porque o mercado de Macau assim o exige. A China continental é assim a próxima meta a atingir, conforme indica o produtor executivo.
A equipa conta também com colaboradores de vários pontos do mundo. “Assumimos a presença aqui no Delta, ou seja três pontos, Macau, Hong Kong e Cantão. Trabalhamos nestas três zonas”, explicou Hugo Cardoso, acrescentando que a equipa já tem um grupo de trabalhadores com quem tem trabalho em vários projectos, seja em Macau, China ou Portugal.
Uma breve visita pelo site permite perceber todas as áreas de actuação da empresa. Com experiência na área de produção em Portugal – responsáveis por várias publicidade de marcas portuguesas – é possível ao cliente ter acesso ao portfólio da MFP e escolher a opção que mais se adequa ao seu projecto.
A empresa situa-se no Beco da Palha, em Macau.

16 Set 2015

Caso Dore | ATFPM entrega carta na sede do Governo

A Associação dos Consumidores das Companhias de Utilidade Pública de Macau considera que o pagamento da indemnização de 200 milhões de patacas à TV Cabo constitui um ataque grave ao prestígio do Executivo. O grupo apela ao Governo que trate de questões semelhantes com mais rigor e tenha mais atenção às leis, no futuro.
O tribunal decidiu que o Governo de Macau tinha de pagar 200 milhões de patacas à TV Cabo pelos prejuízos que casou ao aceitar a retransmissão ilegal de canais pelos anteneiros quando a empresa tinha um contrato de exclusividade e o Governo disse que já fez o pagamento,
Em declarações ao Jornal do Cidadão, o director da Associação, Chiang Chong Fai, considera que o montante avultado do pagamento só leva a que o maior perdedor seja a população em geral e diz esperar que o Governo aprenda com “esta lição pesada”.
Chiang Chong Fai acrescentou que, como existem zonas cinzentas nas leis que regem a prestação de serviços e de utilidade pública, é preciso o Governo rever as leis, a fim de resolver  estes problemas o mais rápido possível.
“Caso os problemas se prolonguem demasiado, pode-se cometer ainda mais erros que sejam difíceis de corrigir e é mais fácil [as empresas] aproveitarem-se das lacunas nas leis” disse.

16 Set 2015

MGM | Festival Internacional de Jazz sexta e sábado

Jazz no Outono parece ser o lema do Clube de Jazz de Macau, que traz este fim-de-semana ao MGM grandes nomes do Jazz internacional

[dropcap style=’circle’]D[/dropcap]avid Kikoski, Lee Ritenour e Zé Eduardo são alguns dos nomes que sobem esta sexta-feira e sábado ao palco do Lion’s Bar no MGM. As estrelas do Jazz chegam para o Festival Internacional de Jazz de Macau, que acontece no ano em que o Clube de Jazz de Macau celebra o seu 30º aniversário.
O Festival abre portas no dia 18, pelas 21h00, com “o creme de la creme” do Jazz que se faz por cá. The Bridge e a Big Band da Escola de Jazz do Conservatório da RAEM apresentam-se com um convidado especial: Zé Eduardo, português que vai comandar os talentos.
Zé Eduardo é um baixista, pianista e líder de banda que fundou o Hot Club de Lisboa, um local especificamente dedicado a este estilo musical. Músico de renome, Zé Eduardo ensina a arte de fazer Jazz e tem visitado Macau “inúmeras vezes desde que o Festival Internacional de Música foi inaugurado nos anos 80”. O músico vai liderar os The Bridge, a primeira banda de Jazz do território – e que conta já com 26 anos – e os jovens artistas do Conservatório de Música.

Estrelas no palco

Os grupos tocam para preparar o público para o espectáculo da estrela da noite: é na sexta-feira que Dave Kikoski e os BeatleJazz animam a noite, dando ao público a oportunidade de ver o vencedor de um Grammy pelo Melhor Álbum de Live Jazz Ensemble (com “Live at the Jazz Standard”, em 2011) e do grupo que integra para este espectáculo.
“O trio chega a Macau armado com músicas dos seus quatro álbuns, que chegaram aos top 10 das rádios norte-americanas”, explica a organização. Dos BeatleJazz fazem parte Rickard Malmsten e Brian Melvin.
Sábado, a noite abre com a Macau Jazz Promotion Band, um grupo de jovens músicos formado em 2010, que conta já com algumas performances locais e nas regiões vizinhas. Conhecidos por “darem corpo ao renascimento do Jazz local”, os membros da banda tocam antes do famoso Lee Ritenour, membro do grupo Mamas and Papas. Lee integrou aquele que foi um dos colectivos mais famosos dos anos 1960 quando tinha 16 anos e foi nomeado duas vezes o Melhor Guitarrista pela revista Guitar Player.
Gravou mais de 40 álbuns e foi vencedor de um Grammy em 1986, entre mais de uma dúzia de nomeações. “Lee Riteneour chega a Macau com os seus colaboradores de longa data Jesse Millinier (piano), Melvin Davis (baixo) e Sonny Emory (bateria).
Os bilhetes custam 280 patacas para sexta-feira e 380 patacas para sábado, sendo que há ainda a hipótese de comprar bilhete para os dois dias por 580 patacas.

16 Set 2015

Cinema | Associação local realiza filme com actores invisuais

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap] Associação de Promoção de Direitos dos Portadores de Deficiência Visuais vai rodar um filme que conta com a participação de invisuais. O objectivo é o de corresponder à promoção da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e dar oportunidade de integração a estas pessoas.
A película chama-se “Antes do amanhecer” e Albert Cheong, presidente da Associação, disse num comunicado que o filme conta a história de um homem sonhador e cheio de ambição que acaba por contrair uma doença que lhe afecta a visão. O protagonista entra em estado depressivo, mas o seu percurso fá-lo encontrar pessoas e questões que o fazem ter uma nova orientação na vida. Cheong fala mesmo de um protagonista que ganha frutos de forma imprevista.
Albert Cheong disse que o filme vai ser criado partindo da perspectiva de deficientes visuais, podendo estes e as suas famílias participar na rodagem da película, promovendo assim a sensibilização para esta doença no território. Deverá ainda servir para obrigar as pessoas a repensarem a vida e os problemas sociais adjacentes. cinema filmes
“A primeira impressão do sector profissional sobre este tipo de filmes é que parece que estamos noutro mundo, o dos portadores de deficiência. No entanto, acreditamos que na arte todas as pessoas são iguais, todas têm sonhos. Acreditamos firmemente que os deficientes não só devem ter direito de usufruir dos filmes, mas também de criar um”, explicou.
Durante o ano passado, o presidente disse que a Associação já quebrou o preconceito de que os “deficientes não podem ver filmes” através da descrição áudio destes.
Albert Cheong afirmou ainda que a Associação pode não ser capaz de rodar o filme através de técnicas muito avançadas, mas usa, certamente, experiência, para mostrar à sociedade que os invisuais também têm um espaço na área das artes e da cultura. “Quando a obra estiver concluída, espero que seja exibida em escolas e locais comunitários”, disse, confiante. “Espero também que sejam contratados mais recursos humanos para a criação de legendas em língua inglesa, de forma a que a obra chegue a mais pessoas”, continuou.
O presidente da Associação quer ainda que o filme seja publicado nas redes sociais com a ajuda da União Mundial de Cegos e da Federação Internacional de Desporto de Cegos.

16 Set 2015

Hotel Estoril | Prédio “muito perto da ruína”. Encomendado estudo ao LECM

Salas que contam histórias, umas sobre saunas, outras de salões de eventos sociais e de casinos de outros tempos. O fumo dos charutos, as luzes, a sedução e a música da Diana escorrem pelas paredes que agora não contam história alguma. Velho e cansado, o Hotel Estoril está “muito perto da ruína”

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]quilo que resta do antigo luxuoso Hotel Estoril está “muito perto da ruína”. A afirmação é do engenheiro de estruturas João Manuel Costa Antunes, especialista convidado pelo Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, para guiar uma visita às abandonadas instalações do hotel.
São salas que transpiram vidas de outros tempos. Decorria a década de 50 quando Macau recebeu um dos primeiros hotéis de luxo. Um primeiro andar com um grande salão nobre para os encontros sociais que as regras da sociedade assim obrigavam. Vestir bem, conversas e sorrisos são fáceis de imaginar estando dentro daquele espaço.
Anos depois, aquele primeiro andar recebeu dois casinos – “o casino ocidental e o casino chinês ou oriental” – conforme indica o engenheiro ao grupo de jornalistas convidado a visitar ontem as instalações. Visita cujo objectivo era claro: verificar e compreender o estado de degradação, ou não, do edifício.

Sensualidade em pedaços

O relato continuou com o engenheiro, acompanhado por José Tavares, presidente do Instituto do Desporto (ID), a explicar que o salão foi substituído por uma das mais famosas saunas de Macau. Os corredores acolhem pequenas salas que agora acumulam cacos de banheiras. Os focos tentam iluminar o que já perdeu a luz e a visita continua até ao segundo andar.
“Isto fechou já no fim da década de 90, era um local muito conhecido”, indica José Tavares. “Aqui eram os quartos”, disse Costa Antunes depois de subir ao primeiro andar, reforçando ainda que aquele era, em outros tempos, um “hotel de luxo”. “Sim, um hotel de cinco estrelas para a altura”, acrescenta o presidente do ID. hotel estoril
As actuais paredes descascadas acolhem raízes de árvores que aproveitaram o silêncio e cresceram como se quisessem abraçar o hotel. As janelas de vidros partidos mostram uma luz que não mora mais ali e ouvem-se risos e mergulhos, não de antigamente, mas de agora. Vêm da piscina de fora, que vai também ser reconstruída.
Na outra ala mora o que resta dos quartos virados para a praça Tap Seac. Com as janelas tapadas pela fachada, os quartos, de diferentes tamanhos, acumulam entulho.

A princesa morava aqui

Já a funcionar em pleno, o hotel recebeu um acréscimo: uma torre para o elevador, que levava os visitantes até ao último andar, piso que acolhia a famosa discoteca “Diana”. Um espelho, um palco central e papéis no chão contam que por ali muito se dançou. A princesa Diana dá-nos as boas-vindas num grande painel com uma fotografia sua. O azulejo de letras douradas também nos indica o nome da discoteca que agora o único barulho que imana é o dos nossos passos na madeira antiga.
“Olhem bem para aqui, isto são formigas brancas”, aponta o engenheiro. Com o foco traça um caminho que as devoradoras de madeira percorreram durante os últimos anos. É inegável a destruição causada pelas formigas, mas esta foi causada principalmente pelo tempo.

Enterrar o passado

A visita termina no único sítio em que agora corre ar, o terraço. Acolhido pelo Pavilhão de Experimentação para Jovens, a piscina do próprio hotel e a praça do Tap Seac, o terraço traz-nos de volta à actualidade. 16915P2T1-B
Questionado pela comunicação social, o engenheiro assume que o hotel não está em risco de ruir, “porque não está a suportar nenhum peso”, mas ainda assim, não tem dúvidas, uma vez mais, que “está muito perto da ruína”.
“A olho nu, relativamente ao edifício mais antigo e se tomarem atenção à estrutura principal, diria que está muito perto da ruína. Mas é necessário ter dados científicos, que sejam apresentados para as pessoas avaliar. Não posso dar mais do que esta opinião”, disse.
Por serem necessários estudo, o engenheiro avançou que foi pedido um estudo ao Laboratório de Engenharia Civil de Macau para avaliar o estado do edifício, que já está a fazê-lo.

Remodelar versus reconstruir

Questionado pelos jornalistas, o engenheiro Costa Antunes não tem dúvidas que remodelar os mais de 6500 metros quadrados que constituem o Hotel Estoril é mais demorado e caro do que construir um edifício novo. “Não tenho dúvidas de que será muito mais caro remodelar”, frisou, explicando que existem várias razões, não estando só o aspecto estrutural em causa. “Diria que para reforçar [o edifício] teríamos de substituir as estruturas. Seria uma construção muito mais lenta”, argumentou. Para o especialista em estruturas, o investimento nunca seria aproveitado. “Não sei se vale a pena o investimento”, disse. Como segundo argumento, Costa Antunes explicou que há um condicionamento claro com o “pé direito do edifício”. “Se quisermos construir espaços com padrões musicais, estamos muito condicionados”, rematou.

Piscina cinco pisos acima é a ideia do Governo

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]ideia está construída: a piscina municipal que pertencia ao Hotel Estoril é destruída e construída seis pisos acima, acompanhando o terraço – e a esplanada – do futuro Centro de Actividades Recreativas e Culturais para os Jovens, projecto proposto pelo Governo em substituição do que resta do hotel e para o qual foi convidado o arquitecto português Siza Vieira.
“O espaço que vamos conquistar aqui – diz José Tavares, presidente do Instituto de Desporto, apontado para a piscina – é um espaço com um pé de altura de pelo menos seis a oito metros e poderão ser pensadas muitas coisas. Penso que poderá ser um espaço multiusos, não digo se será para desporto ou cultura, poderá servir para os dois”, argumentou, admitindo ainda que o projectista “melhor poderá desenhar as possibilidades e tomar outras decisões ou escolhas”. josé tavares
Nesta primeira fase, continua, é preciso ter uma ideia geral. Ideia essa que quer fazer nascer uma piscina de água aquecida, com cobertura para o Inverno, abandonado a tipologia de piscina olímpica.
“A nossa intenção é ter uma piscina coberta para funcionar 365 dias por ano, ter a maior utilização possível, uma piscina de grande qualidade, água aquecida, sem barreiras arquitectónicas para os deficientes e que também possa ter maior rentabilidade”, defende.
Para o presidente, são poucos os espaços que permitam a conquista de mais um espaço desportivo ou cultural. “Para nós é muito importante avançar com esta remodelação. Para mim, a piscina já atingiu a sua idade, já cumpriu a sua missão histórica, temos uma piscina olímpica na Taipa, portanto esta não é necessária. Temos outras que são melhores, com outras condições para as competições. Julgo ser a altura de pensar numa outra nova fase (…), numa outra melhor piscina para a população”, termina.

Conselho de Juventude a favor de novo edifício

Alguns membros do Conselho de Juventude, que reuniu ontem, confirmaram aos jornalistas estar a favor da construção do novo edifício, proposto pelo Governo, para dar lugar ao antigo Hotel Estoril. “A maioria dos conselheiros entende que deve ser construído o edifício”, indicou Loi Man Keong, representante do Centro da Política da Sabedoria Colectiva, frisando que o objectivo é que o espaço seja em prol da sociedade. Nas declarações aos jornalistas, os membros do Conselho indicaram que foi realizado, em Agosto passado, um inquérito, que reuniu 2500 opiniões. Wong Kuok Wai, chefe da Comissão dos Assuntos para o Jovens, da União Geral das Associações dos Moradores de Macau, indicou que 40% dos inquiridos “concordaram com a demolição do actual prédio, e 16% defendem a manutenção”.
Relativamente à piscina, o chefe indica que 21% dos inquiridos defende a continuidade da piscina. Para já não poderão ser desvendadas mais informações, indicou ainda, mas o união irá elaborar um relatório para apresentar à população.

16 Set 2015

Rugby | Venetian com sessões da World Cup

O bar Bellini, do Venetian, vai passar no grande ecrã os jogos da World Cup de Rugby, que começam no dia 18, sexta-feira, e se estendem até ao dia 31 de Outubro. O primeiro jogo coloca frente a frente as equipas da Inglaterra e das Fiji. O bar abre para todos os jogos até à final, sendo esta a primeira vez que passa os jogos da taça mundial de rugby ao vivo. O Venetian aconselha a que seja feita reserva.

16 Set 2015

S. Januário | Cerca de sete mil doentes mentais analisados em 2014

Mais de sete mil pessoas foram diagnosticadas, em 2014, com doenças mentais. Desde casos ligeiros a graves, o chefe do Departamento Psiquiátrico do Hospital Conde de S. Januário diz que é preciso ter atenção

[dropcap style=’circle’]M[/dropcap]ais de sete mil pessoas – 1,1% da população de Macau – foram diagnosticadas com doenças mentais no ano passado. Os números, avançados pelo chefe do Departamento Psiquiátrico do Hospital Conde de S. Januário, Ho Chi Weng, evidenciam que tem de se dar mais atenção à sociedade, uma vez que muitos dos casos se mantêm escondidos, como frisa o responsável.
Ho Chi Weng foi convidado do programa “Call In Macau” do canal de televisão Lotus, na segunda-feira, onde foi tema de discussão o caso da idosa que foi estrangulada com a alça de uma mala pelo marido, portador de uma doença mental grave. Segundo o Jornal Exmoo, o responsável da Psiquiatria revelou que o hospital público diagnosticou mais de 7400 pacientes com doenças mentais em 2014, sendo que grande parte destes considerado de nível ligeiro ou médio deixou o tratamento por “não achar a situação grave”.
“Se uma pessoa se sentir em baixo durante duas semanas, perder interesse sobre tudo e começar com distúrbios do sono, falta de apetite ou uma cognição distorcida sobre os factos objectivos, pode ser diagnosticada com depressão grave”, explicou, dizendo que a questão necessita de tratamento urgente.

Acção imediata

O especialista acrescentou ainda que entre 50 a 60% dos pacientes com depressão grave podem ser curados caso recebam tratamento o mais rápido possível. Ho relembra ainda que, em casos de doenças mentais graves, caso os pacientes rejeitem o tratamento, o hospital pode apresentar ao tribunal a ordem de internamento compulsivo ou resolver o problema através da equipa de assistentes sociais do mesmo hospital. Mas alerta que é também preciso manter um contacto próximo com associações comunitárias para acompanhar os casos destes pacientes, a fim de aumentar a “rede de segurança” e evitar que aconteçam tragédias como as da semana passada, em que um homem diagnosticado mas sem receber tratamento matou a mulher.
Ho Chi Weng diz que é necessário dar mais atenção à sociedade e às pessoas em volta, uma vez que, diz, há mais probabilidades de que estes pacientes se magoem a eles próprios do que a outros.
 

16 Set 2015

Galgos | ANIMA e organizações internacionais em vigília

[dropcap style=’circle’]O[/dropcap]rganizações internacionais juntaram-se à ANIMA – Sociedade Protectora de Animais para uma vigília a favor do encerramento do Canídromo de Macau. “Close The Canidrome” é o mote que levará pessoas à rua, no dia 30 de Setembro, não só na RAEM, mas também em 26 cidades de todo o mundo, como avança a ANIMA.
A vigília segue-se a uma série de petições – uma delas com cerca de 340 mil assinaturas – e debates públicos sobre o encerramento da Companhia de Galgos Yat Yuen, onde todos os meses morrem cerca de 30 cães. A campanha não diz só respeito a Macau, sendo que também correm petições pelo encerramento do Canídromo na Austrália – de onde vem a maioria dos cães – e no Reino Unido, como apurou o HM.
No site da Grey2K, por exemplo, pode encontrar-se na página principal um pedido de ajuda para fechar o espaço, caracterizado como “a pista mais mortal do mundo”. Na página da RSPCA, uma sociedade de protecção animal, pode ver-se uma carta que pede ao Chefe do Executivo que encerre o Canídromo e que proíba “qualquer corrida de animais”.
“A retenção e as corridas de galgos no Canídromo continuam a originar sofrimento animal, um facto reconhecido internacionalmente”, pode ler-se na carta que a organização incita os visitantes a enviar ao Governo.

Direito animal

Ontem, a ANIMA explicou que a vigília não tem fins políticos e que pretende dar apenas a perceber que os animais têm também direitos.
“Trata-se de uma concentração pacífica, silenciosa e sem qualquer conotação ou fins políticos, apenas para mostrar o nosso pesar pela morte de tantos animais jovens e saudáveis que são abatidos numa média de um por dia. Sabia que qualquer galgo que é trazido para Macau para correr está condenado a morrer? Sim, é exactamente assim. Centenas de galgos são importados da Austrália todos os anos para serem usados e abusados pelo Canídromo e nenhum sai de lá vivo”, escreve a organização. “Felizmente temos agora uma extraordinária oportunidade de fechar a pior pista de galgos do mundo. Mas precisamos de ajuda.”
A vigília à luz das velas acontece no dia 30 de Setembro, das 20h00 às 22h00, no passeio junto aos lagos Nam Van, frente ao Palácio do Governo. “Close The Canidrome” é também o hashtag usado nas redes sociais para apoiar a causa.

16 Set 2015