João Santos Filipe Manchete SociedadeGalaxy | Receitas crescem 11% no terceiro trimestre A casa ganha sempre, mas às vezes ganha menos. Foi o que aconteceu no terceiro trimestre do ano à concessionária Galaxy, que registou uma redução das receitas de 165 milhões de dólares de Hong Kong devido à sorte dos jogadores Entre Julho e Setembro, as receitas da concessionária Galaxy cresceram 11 por cento, para 10,7 mil milhões de dólares de Hong Kong, em comparação com o período homólogo. Os indicadores financeiros do terceiro trimestre do grupo foram divulgados ontem, e a empresa admite que os lucros antes de impostos foram afectados porque os jogadores tiveram mais sorte nas mesas dos casinos. Apesar do factor sorte, o terceiro trimestre do ano viu as receitas da empresa registarem uma melhoria face ao período homólogo, quando as receitas tinham sido de 9,7 mil milhões e dólares de Hong Kong. Se a comparação for feita com o segundo trimestre deste ano, houve uma redução de 2 por cento, dado que entre Abril e Junho as receitas tinham atingido os 10,9 mil milhões de dólares de Hong Kong. Em relação aos lucros ajustados antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA ajustado) houve um crescimento de 6 por cento face ao período homólogo para 2,9 mil milhões de dólares de Hong Kong, o que significa que a empresa se tornou mais lucrativa nas suas operações. O EBITDA ajustado é um indicador financeiro que permite avaliar a capacidade de uma empresa de gerar lucros operacionais, não tendo em consideração despesas que não advêm das operações principais. Quando o EBITDA ajustado mais recente é comparado com o segundo trimestre do ano, o desempenho também sofreu um decréscimo, neste caso de 7 por cento. E a diferença foi explicada com a maior sorte dos jogadores no casino com o mesmo nome da empresa, que terá reduzido os ganhos em 165 milhões de dólares de Hong Kong. “O azar dos jogadores no terceiro trimestre fez com que o nosso EBITDA ajustado tivesse uma redução de aproximadamente 165 milhões de dólares de Hong Kong”, reconheceu Lui Che Woo, presidente do grupo em comunicado. Olhos no futuro Com a publicação de alguns indicadores das operações da empresa foi igualmente elaborado um ponto de situação sobre o desenvolvimento do Galaxy Macau e do empreendimento StarWorld. No que diz respeito às fases 3 e 4 do hotel-casino Galaxy, a abertura do novo hotel de luxo Capella Macau está prevista para meados do próximo ano. Quanto à fase 4, a empresa espera que todos as obras fiquem completas até 2027. Ainda de acordo com a informação divulgada, a companhia está a preparar alterações no hotel e casino StarWorld, na península de Macau, principalmente ao nível de uma maior oferta de restaurantes e bares. Também no terceiro piso deste edifício, foram instalados terminais digitais de jogo.
Andreia Sofia Silva Manchete SociedadeJO | Campeã olímpica perseguida por fãs no Galaxy A atleta Quan Hongchan, que esteve em Macau no contexto da visita da comitiva olímpica chinesa, foi alvo de uma perseguição por parte de uma multidão de fãs enquanto passeava num hotel da Galaxy. A perseguição, registada em vídeo, foi tal que obrigou Quan Hongchan a esconder-se numa casa de banho A passagem da comitiva olímpica por Macau nos últimos dias registou alguns percalços, nomeadamente uma perseguição de fãs à atleta Quan Hongchan, que conquistou duas medalhas de ouro na modalidade de mergulho nos Jogos Olímpicos (JO) de Paris. Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra como a atleta, com apenas 17 anos, passeava com um chapéu e máscara num hotel da Galaxy, e depois é perseguida por uma multidão de fãs com telemóveis em punho. As imagens mostram que a atleta fugiu e escondeu-se numa casa-de-banho, enquanto os fãs se amontoavam cá fora e tentavam entrar. “Ela (Quan Hongchan) está a chorar na casa de banho, em choque. Cheguem-se para trás, a atleta prometeu tirar fotografias com vocês. No entanto, devem fazer fila… Se continuarem assim não vai haver sessão de fotografias”, disse um dos seguranças aos fãs junto à porta da casa-de-banho. Os seguranças acabaram por escoltar a atleta para o quarto de hotel onde está hospedada. Bilhetes mais controlados Entretanto, o Instituto do Desporto (ID), na figura de Luís Gomes, presidente substituto, garante estar a estudar medidas para controlar a especulação na compra de bilhetes para eventos desportivos, a fim de controlar os preços no mercado negro e problemas com a identificação dos participantes na entrada dos recintos. A questão surgiu no contexto da visita da comitiva olímpica chinesa a Macau, tendo Luís Gomes referido ao jornal Ou Mun que o Governo deseja que as actividades desportivas possam beneficiar residentes de diferentes classes sociais e idades. O último caso de especulação de bilhetes aconteceu este domingo, quando os bilhetes já estavam à venda nas redes sociais a 1500 patacas cada. O presidente substituto do ID disse que o sorteio dos bilhetes já incluía o registo de dados pessoais dos titulares dos ingressos. Luís Gomes disse ainda que a visita dos atletas olímpicos a Macau pode ajudar a reforçar o sentido de orgulho nacional da população local, tendo relembrado que Macau sempre registou grandes apoios de Pequim depois de 1999. Neste sentido, destacou Luís Gomes, Pequim enviou sempre delegações de atletas para visitas a Macau depois da participação em edições dos Jogos Olímpicos (JO), a fim de apoiar o desporto de Macau e para que a população possa conhecer mais de perto os atletas. O responsável adiantou que o Governo de Macau presta muita atenção aos Jogos Nacionais, prometendo criar em breve uma comissão organizadora dos Jogos, que decorrem em Macau, Hong Kong e Guangdong no próximo ano. JO | Delegação visita espaços comunitários A delegação dos atletas olímpicos chineses realizou ontem de manhã visitas a vários centros comunitários a partir das 10h, nomeadamente o Centro de Serviços do Lago da Taipa da Federação das Associações dos Operários, o Centro de Apoio à Família “Alegria em Abundância” da Associação Geral das Mulheres de Macau, e o Complexo de Apoio à Família e de Serviço Comunitário de Seac Pai Van da União Geral das Associações dos Moradores de Macau. Segundo uma nota oficial, os atletas “ficaram a conhecer as instalações das diferentes instituições, tendo trocado ideias e conversado com os cidadãos”. Houve ainda jogos de ténis de mesa e outras actividades, com sessões de fotografia entre jovens, idosos e atletas. Por sua vez, a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Elsie Ao Ieong U, participou num almoço de despedida da delegação, tendo referido que estes, ao participarem nos Jogos Olímpicos de Paris, “mostraram ao mundo o espírito de luta, aperfeiçoamento, unidade e cooperação da nova geração da China”. A governante defendeu que a visita “demonstra a importância que o país dá a Macau, permitindo que todos os sectores da sociedade, especialmente a nova geração, sintam, em proximidade, a glória arduamente conquistada da nação chinesa”. A comitiva esteve três dias em Macau, tendo regressado ontem ao Interior da China através do Aeroporto Internacional de Macau e do Posto Fronteiriço da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau. Um dos momentos altos da visita foi a realização do sarau “O nosso orgulho! – Encontro com a Delegação de Atletas Olímpicos Nacionais em Macau”, que contou com cerca de 5800 espectadores.
Hoje Macau SociedadeGalaxy | Plano de emprego e formação com 20 vagas A Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) e a Galaxy anunciaram ontem o lançamento do “Plano de Desenvolvimento de Elites GEC (Área dos Serviços de Resort Integrado e Operações de Hotelaria)”, que irá disponibilizar 20 vagas. O plano, cujo prazo de inscrição começa hoje e termina a 20 de Agosto, seguirá o regime de “primeiro contratação, depois formação”, possibilitando a “residentes de Macau que pretendem ingressar no sector dos serviços de lazer e turismo integrados”. A iniciativa oferece 15 vagas para “maître d’hôtel” e cinco para “agente dos serviços de resort”. Os candidatos admitidos irão receber formações profissionais, incluindo em contexto de trabalho, “formação de técnicas profissionais, formação em atendimento cinco estrelas ao cliente, inglês prático de Linguaskills da Cambridge (oral) – Curso de formação em conversação inglesa para o sector de prestação de serviços. Os candidatos irão também receber as devidas certificações profissionais. O bom desempenho nas acções de formação será reflectido na “progressão e ajustamento salarial”, garante a DSAL.
Hoje Macau SociedadeTurismo | Mais de 200 participantes em conferência Termina hoje a conferência anual da Associação de Turismo da Ásia-Pacífico (APTA), que decorre no Centro Internacional de Convenções da Galaxy, e que teve início na quarta-feira. O evento, co-organizado pela Universidade de Turismo de Macau, conta com mais de 200 participantes, incluindo académicos, líderes da indústria, decisores políticos e profissionais do sector provenientes de toda a região da Ásia-Pacífico. Esta é a segunda vez que Macau acolhe um encontro da APTA, tendo a primeira edição sido organizada em 2010, pelo anterior Instituto de Formação Turística. Segundo um comunicado da organização, a conferência APTA 2024 debate “questões críticas que o sector enfrenta”, relacionadas com “a gestão de destinos, o marketing turístico, o comportamento do consumidor, a gestão cultural e do património, a gestão do alojamento e a educação em turismo e hotelaria”. Não são esquecidas temáticas como o “impacto da transformação digital e do empoderamento feminino”, mostrando, assim, “o cenário em evolução da indústria e a necessidade de soluções inovadoras para manter a competitividade num mercado global”. A realização da APTA no território visa ainda “impulsionar a economia local através do aumento do consumo associado ao turismo”, além de reforçar “a reputação de Macau como um destino preferencial para eventos MICE”.
Andreia Sofia Silva EventosGalaxy | Exposição “Eggspression” para ver até Outubro A galeria GalaxyArt apresenta, até Outubro, uma exposição fora do comum que mostra ao público de Macau trabalhos do artista holandês Henk Hofstra e instalações da “The Egg House”, em Nova Iorque. “Eggspression” pretende ser uma “experiência de arte imersiva” Os ovos são os protagonistas da nova exposição de arte apresentada pela operadora de jogo Galaxy desde o dia 28 e que pode ser vista até 7 de Outubro. “Eggspression”, ou a “expressão do ovo” promete ser uma “experiência de arte imersiva” que apresenta trabalhos internacionais: por um lado, as instalações públicas do artista holandês Henk Hofstra e, por outro, as obras da “The Egg House”, localizada em Nova Iorque. Citado por um comunicado, Kevin Kelley, ligado à “GalaxyArt”, disse que esta mostra “é mais uma demonstração da visão e intenção” da operadora de jogo em relação aos sectores da cultura e turismo. “Os ovos são um alimento comum em diversas culturas. Esta exposição amplia objectos do quotidiano, lembrando-nos que a arte está presente nas nossas vidas diárias”, adiantou. Também segundo a mesma nota, o artista holandês explicou o conceito criativo por detrás das suas obras. “Todos os meus projectos têm algo a ver com a forma como vemos as coisas, o que está a acontecer, de onde vimos, o que fazemos e o que fazemos com o nosso planeta.” No caso das instalações da “The Egg House”, já passaram por Los Angeles e Xangai. “Estamos entusiasmados por trazer a Casa a Macau, uma cidade conhecida pelo seu rico património cultural e mistura dinâmica de tradições. A energia única de Macau e o seu apreço pela criatividade fazem dela o cenário perfeito para a nossa exposição”, disse Vivian Cai, directora artística da galeria. Assim sendo, “Eggspression” gira em torno “de ovos que simbolizam a vida, novos começos, bem-estar ou sabedoria”, entre tantos outros conceitos, “estimulando-se a contemplação da arte, da vida e do mundo, bem como a sua ligação íntima”. Peças e instalações A obra que compõe a primeira parte da mostra, da autoria de Henk Hofstra, intitula-se “Eggs Fall from the Sky”, tratando-se de “uma obra-prima” que, pela primeira vez, é apresentada em Macau. “A enorme instalação ‘Ovo Ensolarado’ não só é visualmente impressionante como também tem como objectivo sensibilizar para o aquecimento global. Assemelhando-se ao sol, estas instalações oferecem aos visitantes o calor da luz solar na Galaxy Promenade e na GalaxyArt na estação do Verão”, é descrito. Hofstra apresenta ainda outra instalação intitulada “Loving Birds”, uma “instalação única em forma de ovo, adornada com ovos em forma de coração, pétalas de flores, nuvens e árvores”. Trata-se de uma peça que sublinha “a importância da vida, do amor, da integridade e da energia positiva”. Henk Hofstra tem transformado, ao longo da sua carreira, objectos simples do quotidiano “em cativantes instalações de arte pública em grande escala”. Já expôs em cidades como Roterdão, São Paulo ou São Petersburgo, ou ainda Pequim e Wuhan. “As criações de Hofstra abrangem diferentes temas, incluindo animais, plantas e paisagens. Apresenta frequentemente o seu trabalho de forma inovadora e surpreendente, incentivando as pessoas a explorar o mundo a partir de novas perspectivas e a reflectir sobre questões importantes”, aponta a organização. A segunda parte desta exposição traz as instalações da “The Egg House”, que não é mais do que uma “experiência multisensorial criada por Biubiu Xu juntamente com um grupo de jovens artistas e designers de Nova Iorque”. Nesta parte da exposição apresenta-se “Ellis”, nome dado a um ovo que “evoca a história de ‘As Aventuras de Alice no País das Maravilhas'”. Aqui, “os artistas misturam engenhosamente elementos do ovo no hall de entrada, na sala de estar, no quarto, na cozinha e até na casa de banho, enchendo cada canto de surpresas e transformando o ovo vulgar em algo extraordinário”. Assim, nesta espécie de casa, “os visitantes podem interagir com as peças expostas e mergulhar numa atmosfera alegre partilhada com amigos e familiares, tornando-a um local imperdível para fotografias”. Além da exposição propriamente dita, há actividades paralelas, como menus inspirados no tema da “Eggspression” em oito restaurantes no empreendimento Galaxy Macau, bem como sorteios e workshops temáticos a ter lugar na própria GalaxyArt.
João Luz Manchete SociedadeGalaxy | Subida de quase 50 por cento das receitas líquidas O grupo Galaxy Entertainment registou uma subida anual de 49,6 por cento de receitas líquidas no primeiro trimestre de 2024. Apesar da ligeira descida em termos trimestrais das receitas brutas do sector de massas, no segmento VIP as receitas brutas cresceram quase 43 por cento face ao último trimestre de 2023 O grupo Galaxy Entertainment voltou a apresentar bons resultados numa nota enviada na terça-feira à bolsa de valores de Hong Kong. As contas da concessionária de jogo indicam que nos primeiros três meses do ano os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA, em inglês) chegaram quase a 2,84 mil milhões de dólares de Hong Kong (HKD), o que representa uma subida anual de 48,7 por cento e de 1 por cento face ao trimestre anterior. Em relação às receitas líquidas, a Galaxy apurou 10,55 mil milhões de HKD, montante que representa um crescimento de 49,6 por cento ao ano e 2,3 por cento face aos últimos três meses de 2023. Uma tendência demonstrada na nota enviada à bolsa foi a subida trimestral de quase 43 por cento das receitas brutas apuradas pelo segmento VIP, apesar de ainda estar longe dos registos antes da pandemia e do aperto regulatório ao sector dos junkets. “Ficámos particularmente encorajados com a performance do jogo durante a semana dourada de Maio, depois da reconfiguração do casino do Galaxy Macau”, indicou o CEO do grupo, Lui Chi Woo, citado pelo portal GGR Asia. Detalhes da operação Tendo em conta a contabilidade do grupo, no primeiro trimestre do ano as receitas brutas chegaram quase a 9,63 mil milhões de HKD, mais 58,7 por cento em relação ao mesmo período de 2023, e uma subida de 4,2 por cento face ao trimestre anterior. Ainda no capítulo das receitas brutas, a Galaxy Entertainment registou 7,73 mil milhões de HKD no segmento de jogo de massas, uma subida de 56,6 por cento face ao mesmo período de 2023, mas menos 1,3 por cento em relação aos últimos três meses do ano passado. Já nos jogos electrónicos, a concessionária apurou 600 milhões de HKD, mais 78 por cento em termos anuais e 18,1 por cento face ao trimestre anterior. Lui Chi Woo enquadrou que os resultados do grupo são particularmente importantes face “aos ajustes substanciais ao casino do Galaxy Macau” durante o período em análise. O CEO da Galaxy Entertainment aponta que, as remodelações, “a curto prazo, perturbaram as operações durante Janeiro e início de Fevereiro”, mas desde que as obras de renovação terminaram, a tempo do Ano Novo Lunar, “houve um aumento significativo do fluxo de jogadores no casino”. O líder do grupo sublinhou ainda que está em curso a implementação de mesas inteligentes nas zonas de jogo da Galaxy, e que os jogos de máquinas de slots estão a ser actualizados, assim como as operações no StarWorld, o primeiro hotel com casino do grupo no território.
João Santos Filipe Manchete SociedadeGalaxy | Novo hotel virado para o turismo de luxo em 2025 A partir do próximo ano, o empreendimento turístico Galaxy vai receber mais um hotel, desta feita da cadeia internacional Capella. A expansão significa a entrada da empresa no mercado da Grande Baía A cadeia internacional Capella vai explorar um novo hotel que abre as portas no próximo ano no empreendimento turístico Galaxy. O anúncio foi feito ontem pela concessionária do jogo, e representa a expansão para Macau da marca Capella, presente actualmente presente em mercados como Singapura, Vietname, Interior ou Indonésia. “Estamos muito entusiasmados por integrar no nosso empreendimento turístico esta magnífica hospitalidade ultra-luxuosa do século XXI, em parceria com a Capella Hotels and Resorts. Esta colaboração alinha-se com o nosso plano estratégico de crescimento de estabelecer marcas emblemáticas e únicas no mega hotel Galaxy Macau e não só”, afirmou Francis Lui, vice-presidente do Galaxy Entertainment Group, em comunicado. “Sentimo-nos honrados pelo facto de a mundialmente aclamada Capella Hotels and Resorts ter optado por estabelecer uma parceria connosco, permitindo que os hóspedes mais exigentes do mundo estabeleçam novas e autênticas ligações com Macau – um centro global de artes e entretenimento com uma rica história cultural e porta de entrada para a área da Grande Baía”, acrescentou. Por sua vez, a vice-presidente do Capella Hotel Group destacou a entrada da empresa na Grande Baía, através de Macau. “O Capella at Galaxy Macau significa um momento crucial para a Capella Hotels and Resorts com a expansão para a área da Grande Baía”, afirmou Evan Kwee, vice-presidente do Capella Hotel Group, em comunicado. “Estamos entusiasmados por apresentar aos viajantes a herança rica e cultural de Macau, proporcionando experiências enriquecedoras, ao mesmo tempo que promovemos ligações significativas com a comunidade local”, frisou. Abertura em 2025 O hotel Capella no Galaxy Macau vai ter 17 pisos e disponibiliza 36 Sky Villas e 57 Suites. Abre as portas em meados do próximo ano e o espaço é desenhado pela empresa Moinard Bētaille, com sede em Paris. De acordo com a informação adiantada ontem, os interiores foram inspirados nas colinas verdes de Macau. “O Galaxy Entertainment Group concedeu-nos a liberdade excepcional para conceptualizar o Capella no Galaxy Macau. O espírito aventureiro e a rico da história de Macau levou-nos ao tema da selva tropical, evocando sentimentos de generosidade e modernidade, pontuados por deliciosas surpresas para os hóspedes”, descreveram Bruno Moinard e Claire Bētaille, representantes da Moinard Bētaille.
João Luz Manchete SociedadeGalaxy | Dividendos voltam a ser distribuídos a accionistas A Galaxy anunciou ontem lucros ajustados de 2,8 mil milhões HKD no último trimestre de 2023, com resultados líquidos mais de três vezes superiores em termos anuais. A performance do grupo permitiu a retoma da distribuição de dividendos aos accionistas, sendo a primeira concessionária a fazê-lo desde que terminaram as restrições fronteiriças O Galaxy Entertainment Group apresentou ontem os resultados do quarto trimestre de 2023 indicando numa nota à bolsa de valores de Hong Kong. A concessionária conseguiu ao longo do ano passado lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA, em inglês) ao longo do ano passado de 9,96 mil milhões de dólares de Hong Kong (HKD), valor que contrasta com as perdas de 553 milhões de HKD de 2022. O presidente e fundador do grupo, Lui Che Woo, enalteceu os resultados “apesar da concorrência tanto em Macau como a nível regional e das questões geopolíticas e económicas que afectaram a confiança dos consumidores”. O homem forte da Galaxy destacou também a oportunidade de voltar a distribuir dividendos. “Somos a primeira concessionária de Macau a retomar os dividendos e a devolver capital aos accionistas após a reabertura da fronteira. Estes dividendos demonstram a nossa confiança contínua nas perspectivas a longo prazo de Macau e da empresa. O nosso sólido balanço e o fluxo de caixa das operações permitem-nos financiar o plano de desenvolvimento e prosseguir as nossas ambições de expansão internacional”, indicou Lui Che Woo. O grupo refere ter distribuído no final de Outubro um dividendo especial de 20 cêntimos de HKD por acção, e irá pagar 30 cêntimos por acção no dia 26 de Abril. A natureza dos números Nos últimos três meses do ano passado, as receitas líquidas do grupo Galaxy aumentaram 6,9 por cento em relação ao trimestre anterior, para 10,3 mil milhões de HKD, resultado que em termos anuais representa uma subida anual de 253,9 por cento. O quarto trimestre de 2023 foi também sinónimo de lucros EBITDA de cerca de 2,8 mil milhões de HKD, que se reflectiu numa subida trimestral de 1,4 por cento, e performance que dá a volta às perdas de cerca de 163 milhões de HKD no quarto trimestre de 2022. Em termos de receitas brutas, a Galaxy apurou nos últimos três meses de 2023 cerca de 9,24 mil milhões de HKD, uma subida de 5,7 por cento face ao trimestre anterior e um aumento de mais de 400 por cento face aos últimos três meses de 2022.
João Luz EventosGalaxy | Exposição mostra instalações de artistas locais emergentes A GalaxyArt acolhe até Maio a exposição “GENESIS: Contemporary Installation Art Journey”, uma viagem que leva o público ao “vibrante” panorama da arte contemporânea local. Trabalhos de Ng Man Wai, Sou Leng Fong e Cheong Hoi I traçam um mapa sensorial que compõe a mostra exibida no Cotai A aposta das concessionárias de jogo na promoção da arte contemporânea chegou também à Galaxy. O espaço GalaxyArt exibe até ao dia 6 de Maio a exposição “GENESIS: Contemporary Installation Art Journey”, composta por trabalhos de três artistas locais emergentes, “abrindo uma janela para o vibrante movimento de arte contemporânea local. A mostra reúne trabalhos de Ng Man Wai, Sou Leng Fong e Cheong Hoi I, que propõem uma viagem sensorial através de estímulos visuais, sonoros e até fragrâncias com o objectivo de evocar a percepção de testemunhar o começo de algo. “O tema da exposição parte do conceito grego de ‘génesis’ e do significado de ‘criação’, um conceito apropriado para celebrar recomeços e inspirar os visitantes com a energia positiva de novas possibilidades que esta época representa”, descreve a organização da mostra. As instalações das três artistas partem de aspectos do mundo natural e provocam reflexão sobre conceitos de cariz filosófico. A instalação a cargo de Ng Man Wai explora a dicotomia entre o que é real e o que não é através de reproduções mais ou menos realistas de objectos comuns, que são sujeitos a replicação que vão acrescentando novos elementos. A obra que expõe no GalaxyArt, “Doppelgänger: The Apple”, é uma enorme maçã cortada em fatias. Através da prosaica reprodução do fruto, Ng Man Wai explora o simbolismo da maçã, enquanto fruto da sabedoria e boa saúde e revela o que se esconde no seu interior, iluminando novas facetas e dissecando os vários ângulos do objecto. Dar na fruta A obra de Sou Leng Fong confirma a predilecção que tem com plantas e vida aquática enquanto fontes dominantes de inspiração, que se materializa frequentemente através de esculturas em barro. “Blooming” encontra-se pendurado no tecto da GalaxyArt, “à semelhança de um grande candelabro, revelando a dinâmica de linhas irregulares e formas que imitam contornos naturais de organismos”. A instalação de Cheong Hoi I, “Pleased as Fruit Punch”, denota uma explosão de cores em forma de ponte arqueada de onde se desdobram “tiras iridescentes como pétalas de flores e as superfícies reflectoras criam um efeito caleidoscópico com cores e padrões variáveis”. Além da possibilidade percorrer o espaço de exposição, a organização propõe ao público a participação em três workshops temáticos de 90 minutos orientados pelas próprias artistas. Os temas são: “Doppelgänger: The Apple”, “Making, Diffusing Stone – Nutrient” e “Pleasant Light Making”. A curadoria do evento é de Lam Tsz Kwan e está patente ao público na GalaxyArt, no primeiro piso do Galaxy Promenade. O director do Galaxy Entertainment Group, Philip Cheng, enalteceu a oportunidade do tema principal da mostra face às festividades da época. “A Primavera é uma época de novos começos e ideias frescas. Como tal, temos o prazer de apresentar uma exposição que reflecte perfeitamente a estação. As obras destas três jovens artistas locais não só mostram o maravilhoso talento criativo que temos em Macau, mas também oferecem uma oportunidade única para os visitantes interagirem com as obras de arte e descobrirem a sua própria inspiração artística.”
Andreia Sofia Silva SociedadeJogo | Galaxy não vai investir em Boracay A operadora de jogo Galaxy Entertainment garantiu ontem que não pretende entrar no mercado de jogo das Filipinas investindo em Boracay “para desenvolver um resort”, ao contrário “do que noticiaram recentemente alguns meios de comunicação social”. A operadora afirma ainda que o foco da empresa “é a plena reabertura de Macau e o acelerar da Fase 3 [do projecto no Cotai], recentemente lançada, e a construção da Fase 4” do mesmo empreendimento. A posição da Galaxy surge depois de vários meios de comunicação social filipinos terem citado declarações do empresário e político Albee Benitez, proferidas no domingo, relativas ao eventual regresso da operadora de jogo às negociações para um projecto em Boracay no valor de 500 milhões de dólares. Albee Benitez, também Presidente da Câmara da cidade de Bacolod, no norte do país, fundou a Leisure and Resorts World Corp, que mudou de nome para DigiPlus Interactive Corp no início deste ano. Benitez abandonou a liderança da empresa em 2021. Segundo o GGRAsia, já em 2017 a empresa filipina tinha avançado com a ideia de edificar um resort com casino em Boracay, tendo a Galaxy Entertainment manifestado interesse. No final de 2019, a Leisure and Resorts World disse que iria abandonar a parceria com a Galaxy.
João Santos Filipe SociedadeGalaxy volta aos lucros e distribui dividendos A concessionária Galaxy anunciou um lucro de 2,9 mil milhões de dólares de Hong Kong na primeira metade do ano. Os resultados foram apresentados ontem pela concessionária. O lucro contrasta com as perdas de 850 milhões de dólares, registados na primeira metade do ano passado, numa altura em que ainda vigoravam no território as medidas de restrições de circulação. Para estes resultados, contribuiu o facto de a Galaxy, que gere o casino com o mesmo nome, ter registado receitas líquidas de 15,7 mil milhões de Hong Kong, em seis meses, o que significa um aumento de 141 por cento, face ao período homólogo. Em relação apenas aos números do jogo, excluindo os elementos não jogo e o segmento de construção civil da empresa, as receitas brutas foram de 13,7 mil milhões de dólares de Hong Kong, um crescimento de 187 por cento face ao período homólogo. O mercado de massas foi responsável por 11,2 mil milhões das receitas, e o segmento VIP por 1,7 mil milhões de dólares de Hong Kong. As slots machines contribuíram com 780 milhões de dólares de Hong Kong. Distribuição de dividendos A apresentação dos resultados da Galaxy ficou marcada pela promessa de distribuição de dividendos no valor de 0,2 dólares de Hong Kong por acção. A empresa de Hong Kong torna-se assim a primeira concessionária a distribuir dividendos desde a pandemia, quando o sector acumulou perdas. E este aspecto não deixou de ser destacado por Lui Che Woo, presidente do Grupo. “Neste período, Macau continuou em recuperação e nós tivemos como principal foco a execução operacional, recrutamento e desenvolvimento do nosso projecto”, afirmou Lui, em comunicado. “O nosso voto de confiança para Macau é demonstrado pelo facto de sermos a primeira concessionária de Macau a atribuir dividendos e a devolver retornos do investimento feito pelos nossos accionistas, depois da reabertura das fronteiras”, acrescentou. Por outro lado, Lui Che Woo frisou o alinhamento total com o Governo da RAEM: “Acreditamos que o segmento não jogo é o futuro de Macau, que vai conduzir a uma maior estadia dos visitantes e uma base mais diversificada, o que está em linha com a visão do Governo, de construir Macau como Um Centro Mundial de Turismo”, vincou.
Andreia Sofia Silva Manchete SociedadeGalaxy | Hotel Andaz abre portas no próximo mês A operadora de jogo Galaxy irá inaugurar a 15 de Setembro uma nova unidade hoteleira no Cotai. O Hotel Andaz terá mais de 700 quartos e ligações ao Centro de Convenções Internacionais da Galaxy e à Galaxy Arena O Cotai prepara-se para receber, a 15 de Setembro, um novo hotel da operadora Galaxy. O Andaz, operado em parceria com a cadeia de hotéis Hyatt, estará directamente ligado a outras infra-estruturas da Galaxy, nomeadamente a sala de espectáculos Galaxy Arena e o Centro de Convenções Internacionais da Galaxy. O Andaz vem acrescentar mais de 700 quartos à actual oferta hoteleira do território e apresentar “um novo conceito de estilo de vida vibrante enraizado na arte e cultura locais”, estando localizado bem próximo da vila da Taipa. Segundo um comunicado da Galaxy, o Andaz Macau será o maior hotel a nível mundial da marca que se estreia no território. O Andaz Macau promete “mergulhar os hóspedes na ‘verdadeira Macau’, permitindo-lhes experimentar o património tradicional e a cultura diversificada da cidade”. O hotel promete disponibilizar um espaço de check-in para participantes de convenções e exposições, bem como uma piscina interior aquecida com 19 metros de comprimento, um centro de fitness aberto durante 24 horas, um espaço lounge, bar e restaurantes. Escadaria e afins A fim de se interligar com a personalidade do território, a decoração do Andaz Macau irá apresentar “elementos da Macau antiga de uma nova forma”, com os interiores a darem a oportunidade aos hóspedes e visitantes de “aprenderem sobre a história e cultura da cidade”. Assim, incluem-se na decoração obras de arte como “Juxtapose”, uma série de esculturas em aço do artista malaio Tang Mun Kian, que “presta uma homenagem à histórica arquitectura da cidade, aos marcos icónicos e ideias dos residentes”. Destaque ainda para o espaço “Macau Steps” [Passos de Macau], uma “escadaria única que revela histórias do passado e do presente da cidade, com recurso a mais de 100 vídeos que criam uma experiência multissensorial”. Relativamente à oferta na área da restauração, o Andaz Kitchen irá provocar os apetites através de menus “com os sabores autênticos de Macau, bem como pratos clássicos de todo o mundo”. O espaço apresenta-se como um “restaurante de bairro, com cozinha ao vivo”, com comida portuguesa, chinesa e demais gastronomias ocidentais. O restaurante estará ainda ligado ao Andaz Studio, com capacidade para 80 pessoas e destinado a “eventos empresariais e privados, bem como para experiências interactivas, tais como aulas de culinária com um chefe de cozinha”. A cadeia Andaz, ligada ao grupo hoteleiro Hyatt, está presente em 28 cidades como Bali, Amesterdão, Dubai, Londres, Nova Iorque, Seul, Xangai e Tóquio.
Hoje Macau SociedadeGalaxy | Fase 4 pode abrir mais cedo do que o previsto Analistas do sector do jogo do HSBC consideram que a Fase 4 do complexo hoteleiro da Galaxy Entertainment no Cotai pode abrir ao público mais cedo do que previsto. “A Galaxy Entertainment pode vir a antecipar o inicial prazo de 2027 em um ou dois anos. O novo resort integrado terá uma capacidade de 1.600 quartos distribuídos por seis marcas hoteleiras que ainda não estão presentes em Macau”, perspectivaram os analistas Charlene Liu, Jessie Lu e Lauren Cai, citados ontem pelo portal GGR Asia. A finalização do projecto da Fase 4 da Galaxy tem sido apontada como o ponto de partida para outros empreendimentos e até para a distribuição de dividendos, apesar de a empresa ter liquidez suficiente para avançar com novos investimentos. “A concessionária está a rever as suas políticas de dividendos. Apesar de não ser previsível qualquer alteração significativa no pagamento de dividendos antes de concluída a Fase 4, estimamos que a Galaxy Entertainment consiga distribuir dividendos recorrentemente a curto prazo”, apontam os analistas do banco HSBC. A previsão é sustentada na expectativa de um volume de negócios positivo no último trimestre do ano, tendo em conta a performance actual. “A Galaxy registou resultados surpreendentemente fortes em Junho, performance que deverá continuar durante o Verão. Todos os quartos de hotel da Galaxy estão lotados em Agosto, apesar da entrada no mercado do hotel Raffles, que acrescentou 400 suites à oferta hoteleira no início deste mês”, é indicado pelos analistas.
João Luz Manchete SociedadeWynn e Galaxy acumulam prejuízos no terceiro trimestre A Wynn Macau teve um prejuízo de 142,9 milhões de dólares no terceiro trimestre deste ano, menos 14 por cento em comparação com o mesmo período em 2021. Também a Galaxy registou uma quebra de 52,5 por cento de receitas líquidas no mesmo período A Wynn Macau e a Galaxy Entertainment Group anunciaram ontem os resultados do terceiro trimestre do ano, período que significou avultadas perdas para ambas as concessionárias. A operadora de jogo Wynn Macau anunciou ontem um prejuízo de 142,9 milhões de dólares no terceiro trimestre, ou menos 14 por cento em comparação a igual período do ano passado. A Wynn Macau já tinha anunciado um prejuízo de 270,6 milhões de dólares no segundo trimestre do ano, mais do que duplicando as perdas em relação ao mesmo período de 2021. “Em Macau, enquanto as restrições de viagem relacionadas com a covid-19 continuaram a ter um impacto negativo nos nossos resultados, tivemos o prazer de experimentar bolsas de procura encorajadoras durante o recente período de férias de Outubro. Continuamos confiantes de que o mercado irá beneficiar com o regresso das visitas ao longo do tempo”, afirmou Craig Billings, director executivo da Wynn Resorts, a empresa mãe, com casinos em Las Vegas e Boston, num comunicado da empresa. A mesma sorte A Galaxy Entertainment foi pelo mesmo caminho, reportando ontem quebras nas receitas líquidas do terceiro trimestre de 52,5 por cento, com comparação do igual período de 2021. No documento submetido ontem à bolsa de valores de Hong Kong, a operadora reportou resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações [EBITDA] ajustado negativo no total de 581 milhões de dólares de Hong Kong (HKD), valor que se agrava em comparação com os 384 milhões do trimestre anterior. Recorde-se que no terceiro trimestre de 2021, a Galaxy obteve um EBITDA ajustado positivo de 503 milhões de HKD. O CEO da empresa, Lui Che Woo, destacou na nota enviada à bolsa de valores que os resultados negativos advieram das “elevadas restrições fronteiriças impostas devido à pandemia no segundo trimestre passaram para o terceiro trimestre, a que acresceram o encerramento dos casinos durante 12 dias”. No final do período em análise, o Governo indicou que as receitas do jogo atingiram, em Outubro, o valor mais elevado desde Fevereiro, 3,9 mil milhões de patacas, mas caíram 10,7 por cento em termos anuais. As concessionárias em Macau têm acumulado, desde 2020, prejuízos sem precedentes e o Governo tem sido obrigado a recorrer à reserva extraordinária para responder à crise, até porque cerca de 80 por cento das receitas governamentais provêm dos impostos sobre o jogo. Com Lusa
João Santos Filipe Manchete SociedadeJogo | Gestores do Rio e Galaxy com versões diferentes sobre fecho de casino A gestora do Casino Rio acusou a Galaxy de nunca ter colocado a possibilidade de o casino-satélite continuar em funcionamento depois de 26 de Junho. No entanto, a concessionária defendeu-se e apontou que a gestora nunca mostrou vontade de prolongar o funcionamento A empresa Rio Holdings, responsável pela gestão do Casino Rio, atirou as culpas do encerramento do espaço para a “concessionária”, ou seja, a Galaxy Entertainment. A posição foi tomada através de um comunicado publicado no Jornal Ou Mun, na sexta-feira, em que a identidade da concessionária não foi indicada. Segundo a informação, a gestora do casino, a Rio Holdings, foi notificada pela Galaxy que o actual contrato que permite o casino-satélite operar ia terminar a 26 de Junho, e que se recomendava que o encerramento fosse feito a 15 de Junho, como efectivamente veio a acontecer. A empresa do casino-satélite veio ainda recusar rumores de que estaria a exigir o pagamento de uma renda muito elevada à Galaxy, para operar depois de 26 de Junho. “Durante o processo, a concessionária nunca negociou connosco a possibilidade de o contrato ser renovado depois do prazo da concessão, e também nunca propôs que o espaço fosse arrendado para que pudesse continuar a operar”, pode ler-se no comunicado da Rio Holdings. “São absolutamente falsos os rumores que circulam na comunidade de que o proprietário do espaço pediu uma renda mensal [para exploração do casino] demasiado elevada”, foi acrescentado. O anúncio do encerramento foi divulgado na quarta-feira passada, dia em que o casino no Hotel Rio e o casino no Hotel Presidente fecharam portas. Os dois espaços eram explorados através de acordo com a Galaxy. Decisão antiga Em declarações ao Jornal Ou Mun, Elmen Lee, vice-presidente executivo da Galaxy, afirmou que o encerramento foi discutido há meses e que não houve manifestação de vontade da outra parte para que o Casino do Rio continuasse a operar depois de 26 de Junho. De acordo com Lee, mesmo depois de ser anunciado que os casinos-satélite iam receber um tratamento diferenciado do inicialmente proposta pela lei, a Rio Holdings não mostrou vontade de que o espaço continuasse a funcionar. Apesar da troca de responsabilizações, vice-presidente executivo da Galaxy confirmou que nunca houve discussões sobre “um pedido de renda demasiado elevada” por parte da entidade que explorava o casino. Por outro lado, e ao contrário do noticiado na quinta-feira por um órgão de comunicação em língua portuguesa local, o Casino Waldo não vai encerrar até 26 de Junho. Segundo os responsáveis da Galaxy, o casino-satélite deverá assim continuar a operar até ao final do corrente ano, apesar de os moldes ainda serem desconhecidos.
João Luz SociedadeJogo | Galaxy regressou aos lucros em 2021 e distribui dividendos Depois de avultadas perdas registadas em 2020, a Galaxy Entertainment Group voltou aos lucros no ano passado, com mais 1.3 mil milhões de dólares de Hong Kong (HKD) arrecadados, de acordo com um comunicado emitido ontem pela concessionária. Numa carta enviada aos investidores, o CEO e fundador do grupo, Lui Che Woo, anunciou a distribuição de um dividendo especial de 0.30 cêntimos de HKD por cada acção até 29 de Abril. O líder da concessionária aponta que durante o período financeiramente complicado, o grupo “continuou a investir no desenvolvimento da economia de Macau através da construção dos empreendimentos da fase 3 e 4 do Galaxy Cotai, e renovando os restantes resorts” do grupo. Além disso, Lui Che Woo aproveitou a missiva aos investidores para demonstrar o “apoio total” à legislação que irá regular a indústria do jogo, “incluindo a prioridade dada à segurança nacional e de Macau”, à diversificação económica e ao desenvolvimento sustentável”. Outro dos pontos destacados pelo CEO da concessionária, prendeu-se com a resposta do grupo à emergência sanitária provocada pela pandemia, adiantando que a taxa de vacinação de empregados da Galaxy é de 94 por cento e que a empresa envidou todos os esforços para garantir a segurança de Macau.
Pedro Arede Manchete SociedadeGalaxy | Desabamento de tecto em obra faz cinco feridos Cinco trabalhadores ficaram feridos em mais um acidente no estaleiro de obras da terceira fase de expansão do Cotai Galaxy Resort. No momento da derrocada do tecto falso, os funcionários estavam a instalar um candeeiro de vidro. A DSAL aponta problemas de “concepção” ou de “qualidade da obra” como possíveis causas do acidente. Leong Sun Iok quer melhorias na lei É mais um incidente a somar aos vários que têm acontecido no estaleiro de obras da terceira fase de expansão do Cotai Galaxy Resort tem sido palco. No sábado, o desabamento de um tecto falso com 150 metros quadrados, deixou cinco trabalhadores não residentes (TNR) feridos, dois deles ainda hospitalizados. Segundo a TDM – Canal Macau o acidente, que terá ocorrido durante a instalação de um candeeiro de vidro no tecto falso, levou a que um trabalhador de 36 anos fosse resgatado dos escombros pelos bombeiros, após ficar ferido nas costas, joelhos e no rosto. Um outro trabalhador sofreu uma fractura no pulso esquerdo. Outros três trabalhadores sofreram ferimentos ligeiros e já tiveram alta hospitalar. Em comunicado, a Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) revela que, após o acidente, destacou “de imediato” pessoal ao local, tendo apurado preliminarmente que, no momento da derrocada, os cinco trabalhadores estavam a “executar obras debaixo do tecto falso”, quando este, “subitamente”, desabou. Os ferimentos dos cinco homens, apurou a DSAL foram causados “por corte” ou “esmagamento”. Quanto às causas do acidente, a DSAL aponta para a possibilidade de a derrocada ter sido motivada por “problemas de concepção ou da qualidade da obra”, assegurando que irá “acompanhar a investigação das causas”. De acordo com o jornal Ou Mun, após averiguação, o engenheiro de obras que esteve em contacto com os agentes do Corpo de Bombeiros enviados ao estaleiro no sábado, apontou suspeitar que a queda do tecto falso possa estar relacionada com o diâmetro insuficiente dos parafusos utilizados para segurar a estrutura. Tudo parado Após o acidente, a DSAL manifestou “grande preocupação” pelo sucedido e apresentou condolências aos trabalhadores feridos. O organismo assegura ainda que irá acompanhar os processos de indemnização dos funcionários em questão e solicitou ao empreiteiro responsável a suspensão de “todos os trabalhos na zona do acidente”. Em comunicado citado pela TDM – Canal Macau, a Galaxy manifestou também “muita preocupação” em relação ao ocorrido, tendo comunicado desde o primeiro minuto com o Governo e destacado representantes para dar seguimento à situação dos trabalhadores feridos. Além disso, a operadora diz ter pedido ao empreiteiro uma “investigação completa” à obra de instalação do candeeiro de vidro. Na sequência do acidente, o deputado Leong Sun Iok disse ao jornal Ou Mun, defender a alteração do Regulamento de Higiene no Trabalho da Construção Civil de Macau, que considera estar “desactualizado”. Além disso, entende ser necessário “melhorar a consciência de empregadores e trabalhadores” em termos de segurança ocupacional, com especial destaque para os agentes de segurança e supervisão dos trabalhos de construção civil. Recorde-se que em Março de 2020 três pessoas morreram esmagadas pela queda de uma plataforma no mesmo estaleiro de obras, que viu ainda mais um trabalhador a perder a vida em Agosto deste ano, após ter caído de uma altura de 38 metros. No segundo caso, a Polícia Judiciária (PJ) considerou existirem indícios que apontam para a tese de suicídio. Agredido por colegas de trabalho Também no sábado, um residente de 36 anos empregado no estaleiro de obras da terceira fase de expansão do Cotai Galaxy Resort, foi agredido por colegas de trabalho após uma disputa sobre a utilização do elevador afecto à construção. De acordo com o jornal Ou Mun, o homem terá sido atacado com guarda-chuvas e capacetes de protecção, e acabou com a testa a sangrar e várias contusões nas costas e no peito. Após a agressão, o homem foi encaminhado para o Centro Hospitalar Conde de São Januário para tratamento.
Hoje Macau SociedadeJogo | Galaxy e Sands valeram quase metade do mercado no 2º trimestre As receitas arrecadadas pela Galaxy e Sands representaram mais de 45 por cento de todo o mercado do jogo no segundo trimestre do ano, mantendo o valor dos primeiros três meses do ano. Detalhando, a Galaxy foi responsável por 20,4 por cento das receitas, fixadas em 640 milhões de dólares americanos, ao passo que a Sands amealhou 24,9 por cento da facturação, ou seja, 782 milhões de dólares americanos. De acordo com um relatório da Deutsche Bank, a Melco Resorts ficou com o terceiro lugar do pódio, tendo sido responsável por 17,9 por cento das receitas apresentadas entre Abril e Junho de 2021, que totalizaram 24,8 mil milhões de patacas. Segundo os dados citados pela Macau News Agency, segue-se a Wynn (13,7 por cento), a SJM Holdings (11,7 por cento) e a MGM China (11,3 por cento). Em termos gerais, o mercado de massas resultante das apostas em máquinas e mesas de jogo de todas as operadoras cresceu 12,5 por cento (2,3 mil milhões de dólares americanos) no segundo trimestre do ano, ao passo que o jogo VIP caiu 5,2 por cento, para 779 milhões de dólares. Recorde-se que, de acordo com os dados divulgados pela Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ), em Julho as receitas dos casinos foram de 8,4 mil milhões de patacas, naquele que foi o segundo melhor mês do ano, depois de em Maio, os casinos terem arrecadado 10,4 mil milhões de patacas.
Pedro Arede Manchete SociedadeAcidente | PJ aponta para hipótese de suicídio no Galaxy A Polícia Judiciária apontou possíveis indícios de suicídio no caso do trabalhador que morreu no estaleiro de obras da Galaxy depois de cair de uma altura de 28 metros. Apesar de não existir videovigilância, o cenário de homicídio foi afastado. A DSAL assegura que o local e corredor de onde caiu o homem respeita todas as regras de segurança Um dia depois de um trabalhador da construção civil ter morrido no estaleiro de obras da terceira fase de expansão do Cotai Galaxy Resort, a Polícia Judiciária (PJ) considera existirem indícios que apontam para a tese de suicídio. Numa conferência de imprensa conjunta da polícia e da Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL), o porta-voz da PJ reportou que, no decorrer da investigação foi excluída, para já, a possibilidade de se tratar de homicídio. Isto, dado que não foram encontrados sinais de violência no local e por ter ficado provado que não se encontravam outras pessoas no corredor aéreo da obra, no momento em que o homem de 31 anos caiu de uma altura de 28 metros. Segundo a PJ, a maior dúvida reside no facto de ninguém ter visto o homem a aceder ao corredor, nem existirem registos do momento por não haver câmaras de videovigilância no local. Além disso, a PJ argumentou ainda que o local é “seguro” e que, chegado ao corredor com 1,02 metros de largura, “normalmente não é possível cair”. Recorde-se que, segundo o empreiteiro da obra, não haveria trabalhos de construção no tecto da estrutura, que o falecido estava incumbido de realizar tarefas ao nível do chão, e não lhe foi pedido para fazer qualquer instalação eléctrica no primeiro andar. A polícia adiantou ainda que não ficou claro porque razão o trabalhador estaria no local de onde caiu. Finanças em cima da mesa A reboque da tese de suicídio, a PJ revelou ainda estar a investigar a situação financeira do funcionário que já trabalhava em Macau há quatro anos, os últimos dois anos no estaleiro de obras da terceira fase de expansão do Cotai Galaxy Resort. A PJ apontou também que, ao chegar ao hospital para onde o homem foi transportado, o médico responsável confirmou que o trabalhador já não apresentava sinais de vida e que trazia vestido o equipamento de segurança, bem como um cinto de segurança reforçado com arnês. O porta-voz da DSAL reiterou que, no decorrer da investigação, ainda não é possível saber como é que o homem acedeu a um dos corredores aéreos da obra que está normalmente destinado a tarefas de manutenção. Além disso, a DSAL assegurou que todas as normas de segurança estavam a ser cumpridas no local. No entanto, a retoma do trabalho no estaleiro só irá acontecer após inspecção ao estaleiro de obras.
João Luz Manchete SociedadeCotai Galaxy | Queda de altura de cinco andares faz mais um morto Um trabalhador da construção civil morreu ontem de manhã no estaleiro da obra de expansão do Cotai Galaxy Resort, depois de cair de uma altura equivalente a um 5.º andar. Na sequência do acidente, a DSAL enviou uma equipa para o local e suspendeu os trabalhos a mais de dois metros de altura Um trabalhador não-residente morreu ontem depois de ter caído de uma altura equivalente a um 5.º andar no estaleiro das obras da terceira fase de expansão do Cotai Galaxy Resort. Por volta das 09h10 de ontem, o Corpo de Bombeiros recebeu uma chamada a reportar a queda de um operário que estaria a trabalhar num local com altura equivalente a um quinto andar. Segundo noticiado nos meios de comunicação social em língua chinesa, o homem de 31 anos, oriundo do Interior da China, estaria a usar um cinto de segurança reforçado com arnês, estando ainda por apurar a causa do acidente, de acordo com informação prestada pela Polícia Judiciária. As autoridades informaram ainda que, segundo o empreiteiro, não haveria trabalhos de construção no tecto da estrutura e que o falecido estava incumbido de realizar tarefas ao nível do chão, e não lhe foi pedido para fazer instalação eléctrica no primeiro andar. A polícia adiantou ainda que não ficou claro porque razão o trabalhador estaria no local de onde caiu. A mesma fonte reportou que o trabalhador, portador de blue card, apresentava um quadro clínico onde constava uma severa hemorragia nas costas, múltiplas fracturas e não tinha pulso quando os bombeiros o socorreram. O homem foi transportado de ambulância para o Centro Hospitalar Conde de São Januário, onde foi declarado o óbito. DSAL no local Uma equipa da Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) deslocou-se ao estaleiro para apurar as circunstâncias em que ocorreu o acidente e para dar início à investigação, ordenando à construtora que interrompesse de imediato todos os trabalhos realizados a uma altura de dois metros do solo. Em comunicado, a DSAL reiterou que “a vida e segurança dos trabalhadores é preciosa” e que, “de acordo com o Regulamento de Higiene no Trabalho da Construção Civil de Macau, as empresas construtoras estão obrigadas a conduzir avaliações de segurança dos locais de trabalho, a formular procedimentos de segurança e a supervisionar os trabalhadores” para assegurar que as medidas de segurança são postas em prática. Além de expressar “grande preocupação” com o acidente, a DSAL apresentou “as suas mais profundas condolências à família do falecido” e prontificou-se a prestar assistência no acompanhamento de um eventual pedido de indemnização por acidente de trabalho. Este não é o primeiro acidente fatal no estaleiro da Galaxy. Em Março do ano passado, três pessoas morreram esmagadas pela queda de uma plataforma, nas obras de construção da terceira fase de expansão do Cotai Galaxy Resort. Outras quatro pessoas ficaram feridas e foram socorridas no local pelos bombeiros e transportadas para um hospital. Os falecidos eram também trabalhadores não-residentes, com 19, 40 e 52 anos.
João Luz Manchete SociedadeGalaxy | Receitas do segundo trimestre mantêm tendência positiva Na primeira metade do ano, a Galaxy acumulou lucros de 947,1 milhões de dólares de Hong Kong, resultado que contrasta com as perdas de 2,86 mil milhões de dólares de Hong Kong do primeiro semestre de 2020. O CEO do grupo realça que este foi o quarto trimestre consecutivo de recuperação A Galaxy Entertainment Group divulgou ontem os resultados do segundo trimestre do ano, de onde se retira um cenário oposto ao vivido no ano passado. Feitas as contas, nos primeiros seis meses do ano a operadora amealhou 947,1 milhões de dólares de Hong Kong (HKD) em lucros, número que contrasta com os prejuízos de 2,86 mil milhões de HKD do primeiro semestre de 2020. Em termos de receitas brutas, nos primeiros seis meses de 2021 a operadora de jogo apurou 9,48 mil milhões de HKD, o que representa um crescimento de 65,8 por cento, face aos 5,71 mil milhões de HKD de igual período do ano transacto. Quanto às receitas apuradas pelo segmento não-jogo, nomeadamente hotéis e centros comerciais, no primeiro semestre deste ano verificou-se um crescimento de 104,6 por cento, para quase 1,39 mil milhões de HKD, em relação aos primeiros seis meses de 2020. No comunicado que acompanhou os resultados à bolsa de valores de Hong Kong, o presidente da Galaxy, Lui Che Woo, dá particular ênfase ao facto de o período entre Abril e Junho ter marcado o quarto trimestre consecutivo de ganhos, apesar dos esporádicos surtos de covid-19 na província vizinha. Quanto às receitas líquidas, a Galaxy reportou 10,66 mil milhões de HKD no primeiro semestre de 2021, o que representou uma subida de 71,3 por cento em relação aos 6,22 mil milhões de HKD de igual período de 2020. As casas de grupo Sem surpresa, a performance do grupo ficou a dever-se aos resultados do Galaxy Cotai, que vem trilhando um caminho de recuperação gradual, desde que a pandemia contaminou a economia global. No primeiro semestre de 2021, o resort do Cotai acumulou receitas líquidas de 7,23 mil milhões de HKD, o que representou um crescimento de 88,4 por cento em relação aos quase 3,84 mil milhões de HKD correspondentes ao período análogo do ano passado. Na península, a principal propriedade do grupo, o Hotel StarWorld, acumulou no primeiro semestre deste ano receitas líquidas de 1,95 mil milhões de HKD, mais 79,6 por cento verificadas nos primeiros seis meses de 2020.
Hoje Macau SociedadeGalaxy | Apresentado esquema de reforma antecipada para funcionários A presidente da Associação Novo Macau para os Direitos dos Trabalhadores do Jogo, indicou, na terça-feira, que alguns funcionários do Galaxy tinham sido convocados para uma reunião onde lhes foi apresentado um esquema de reforma. A iniciativa é dirigida a funcionários que querem reformar-se antecipadamente ou mudar de emprego. A mensagem foi divulgada por Cloee Chao através do “Youtube”. “Achamos que o esquema é de boa-fé. Em primeiro lugar, não é obrigatório, em segundo lugar, oferece uma indemnização”, adiantou a responsável. Cloee Chao exemplificou que os supervisores podem obter 380 mil patacas, enquanto os gestores de projecto podem receber 520 mil patacas. A indemnização para os croupiers ainda não é conhecida, mas a líder associativa recebeu a dica de que pode rondar as 260 mil patacas. “Estimamos que o montante seja semelhante a 13 meses de salário”, apontou. Lei Man Chao, vice-presidente da associação, pediu atenção aos detalhes da proposta. “Superficialmente, é mais atractivo do que a indemnização da Lei laboral. Mas ainda precisamos de saber os detalhes, como as alíneas, a duração e as condições”, avisou. “Sobre o esquema de reforma lançado de boa-fé para reduzir os recursos humanos, a associação mostra-se a favor, mas tal como Lei disse, é preciso saber que alíneas compõem o acordo. Diz-se sempre que o diabo está nos detalhes”, frisou Cloee Chao. A responsável associativa recordou que durante a pandemia a associação recebeu queixas sobre empresas de jogo, por exemplo, que transferiram funcionários para outros cargos de modo a forçá-los a apresentar demissão.
Nunu Wu Manchete SociedadeGalaxy | Cloee Chao denuncia despedimentos na área da vigilância Cloee Chao, presidente da Associação Novo Macau para os Direitos dos Trabalhadores do Jogo, entregou ontem uma carta na Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais onde acusa a Galaxy de criar dificuldades ao trabalho dos funcionários da área da vigilância do Rio Casino, fazendo com que estes peçam a demissão A Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) recebeu ontem um novo alerta sobre alegadas promoções de despedimentos por parte da Galaxy no Rio Casino, um espaço satélite do grupo. Cloee Chao, presidente da Associação Novo Macau para os Direitos dos Trabalhadores do Jogo, entregou uma carta onde acusa a operadora de jogo de propor a transferência dos trabalhadores do sector da vigilância para novas posições ou apresentarem a demissão. Muitos deles com mais de dez anos num cargo e, após aceitarem a proposta da empresa, começaram a receber avisos de despedimento. “Depois de mudarem de cargo não receberam formação ou não tinham um líder, o que fez com que tenham cometido erros frequentemente, tendo começado a receber cartas de aviso [de despedimento]”, disse Cloee Chao. A responsável suspeita que o objectivo desta transferência de trabalhadores é provocar a sua demissão, sendo que mais de dez funcionários mudaram de posição e acabaram por se demitir. Segundo Cloee Chao, esta prática continua em vigor. Um dos ex-funcionários que participou na entrega da carta, de apelido U, apelou à acção da DSAL nesta matéria. “Não podemos lutar porque já assinamos a carta de demissão. Mas queremos que a empresa possa acabar com esta prática. Sei que muitos colegas vão mudar de posição em Setembro, têm mais de 40 anos e já estão na empresa há mais de 15 anos.” Lei Man Chao, vice-presidente da associação, destacou o facto de as propostas de transferência de cargos serem feitas apenas a residentes com mais de dez anos de serviço. Os trabalhadores não residentes não receberam quaisquer propostas nesse sentido, adiantou o responsável. Poupar nas indemnizações A associação presidida por Cloee Chao acredita que estas acções da Galaxy visam uma poupança no pagamento de indemnizações tendo em vista o cenário do fim das licenças de jogo. “Sabemos que estão quase a expirar e, com base em experiências passadas, é provável que se opte pelo pagamento das indemnizações por despedimento em vez de se renovarem os contratos de trabalho”, disse Cloee Chao. Lei Man Chao disse temer as consequências para os empregados dos casinos satélite. “Vemos que já há medidas para forçar ou incentivar os funcionários a demitirem-se, o que faz com que o empregador poupe no pagamento da indemnização.” O vice-presidente lembrou que, no caso de um funcionário com mais de dez anos de casa, as indemnizações individuais podem chegar às 200 mil patacas.
Nunu Wu Manchete SociedadeGalaxy | Cloee Chao acompanha queixas de despedimentos sem justa causa Perante queixas de despedimentos sem justa causa de croupiers do Galaxy, a Associação dos Direitos dos Trabalhadores de Jogo apela ao Governo para negociar com as operadoras de jogo uma alternativa que permita aos trabalhadores manterem o emprego. Além disso, é pedido o cancelamento de restrições dentro dos casinos A Associação dos Direitos dos Trabalhadores de Jogo acompanhou ontem croupiers despedidos do Galaxy que foram apresentar queixa à Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL), para que o Governo preste atenção à sua situação. Cloee Chao, presidente da Associação, indicou que tem recebido queixas de despedimentos desde Fevereiro. “No início achávamos que eram casos individuais porque poucas pessoas tinham sido despedidas, mas agora já recebemos oito queixas”, apontou. Cloee Chao destacou que se tratam de despedimento sem justa causa, em que a empresa pediu aos trabalhadores para ficarem em licença sem vencimento enquanto decorria uma investigação sobre o seu trabalho. No entanto, independentemente do resultado, foram despedidos. A representante associativa não afasta a possibilidade dos despedimentos se deverem ao excesso de mão-de-obra. “No início do ano havia mais clientes, não sei se o Governo interveio para os casinos não recorrerem a licenças sem vencimento ou em que os trabalhadores ficam a receber metade do salário”, analisou. Cloee Chao apela ao Governo para negociar com as operadoras de jogo, defendendo que é preferível os trabalhadores ficarem sujeitos a licença sem vencimento do que serem despedidos, para que possam assegurar os seus empregos. Uma das pessoas afectadas, que não quis divulgar o nome, explicou aos jornalistas que era supervisora e foi a primeira vítima dos despedimentos. De acordo com a sua descrição, durante o período das férias com redução salarial foi chamada pelo departamento de recursos humanos, tendo passado a ficar em licença sem vencimento. No entanto, acabou por ser despedida sem carta de aviso prévio. Apesar de a empresa lhe ter pago a compensação e afirmado que ia investigar a situação, ainda não conhece os motivos do despedimento. “Fui despedida sem justa causa mas quero saber a justificação. Como está o processo de investigação?”, questionou. Contra as restrições A continuidade das medidas de prevenção contra a covid-19 também está a preocupar a Associação dos Direitos dos Trabalhadores de Jogo. Numa carta entregue ontem à Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos, a associação pede o cancelamento dos limites impostos no ano passado, nomeadamente as mesas de jogo disponibilizarem apenas três assentos para clientes e serem impedidas apostas de quem está de pé. Cloee Chao apontou que o número de clientes aumentou desde que deixou de ser preciso teste de ácido nucleico para entrada nos casinos, mas que também há mais desentendimentos entre jogadores e funcionários. “Como os clientes não sabem destes limites, zangam-se quando são impedidos de apostar, o que pode afectar a imagem dos serviços dos casinos de Macau” explicou.