Covid-19 | Número de mortos na China ultrapassa os três mil

[dropcap]O[/dropcap] balanço de mortos na China devido ao surto de Covid-19 ultrapassou a barreira das três mil pessoas, com 31 novas vítimas mortais registadas nas últimas 24 horas, anunciaram hoje as autoridades chinesas. Desde que foi inicialmente detectado, no final do ano passado, no centro da China, o país registou 3.012 mortes pelo novo coronavírus.
Até à meia-noite de quinta-feira, foram também confirmadas 139 novas infecções, um pouco mais do que na véspera (119), para um total de 80.409 casos confirmados, segundo a Comissão Nacional de Saúde do país.
Todas as novas mortes foram registadas na província de Hubei, epicentro do surto, e onde foram reportados 134 dos 139 novos casos. Várias cidades da província foram colocadas sob quarentena de facto, em janeiro passado, com entradas e saídas bloqueadas.
Até à data, Hubei reportou 2.902 mortes e 67.466 casos confirmados de infeção, a maioria em Wuhan, capital da província. A Comissão Nacional de Saúde da China informou ainda que, no mesmo período de 24 horas, 2.189 pessoas receberam alta após superarem a doença.
Segundo os dados oficiais, 52.045 pacientes receberam alta desde o início do surto e 669.025 pessoas que tiveram contacto próximo com pacientes foram acompanhadas, entre as quais 32.870 permanecem sob observação.
Nas últimas 24 horas surgiram mais 143 novos casos classificados como suspeitos por terem estado em contacto próximo com os infectados, fixando o total em 522. A mesma fonte detalhou que há 20 casos confirmados “importados” de fora, sobretudo oriundos de Itália e do Irão, que registaram na última semana um rápido aumento no número de casos.
Uma das prioridades das autoridades chinesas é agora “protegerem-se contra a importação” de infecções de outros países.

5 Mar 2020

Covid-19 | Número de mortos na China ultrapassa os três mil

[dropcap]O[/dropcap] balanço de mortos na China devido ao surto de Covid-19 ultrapassou a barreira das três mil pessoas, com 31 novas vítimas mortais registadas nas últimas 24 horas, anunciaram hoje as autoridades chinesas. Desde que foi inicialmente detectado, no final do ano passado, no centro da China, o país registou 3.012 mortes pelo novo coronavírus.

Até à meia-noite de quinta-feira, foram também confirmadas 139 novas infecções, um pouco mais do que na véspera (119), para um total de 80.409 casos confirmados, segundo a Comissão Nacional de Saúde do país.

Todas as novas mortes foram registadas na província de Hubei, epicentro do surto, e onde foram reportados 134 dos 139 novos casos. Várias cidades da província foram colocadas sob quarentena de facto, em janeiro passado, com entradas e saídas bloqueadas.

Até à data, Hubei reportou 2.902 mortes e 67.466 casos confirmados de infeção, a maioria em Wuhan, capital da província. A Comissão Nacional de Saúde da China informou ainda que, no mesmo período de 24 horas, 2.189 pessoas receberam alta após superarem a doença.

Segundo os dados oficiais, 52.045 pacientes receberam alta desde o início do surto e 669.025 pessoas que tiveram contacto próximo com pacientes foram acompanhadas, entre as quais 32.870 permanecem sob observação.

Nas últimas 24 horas surgiram mais 143 novos casos classificados como suspeitos por terem estado em contacto próximo com os infectados, fixando o total em 522. A mesma fonte detalhou que há 20 casos confirmados “importados” de fora, sobretudo oriundos de Itália e do Irão, que registaram na última semana um rápido aumento no número de casos.

Uma das prioridades das autoridades chinesas é agora “protegerem-se contra a importação” de infecções de outros países.

5 Mar 2020

Covid-19 | Homem morre da doença em Wuhan dois dias depois de receber alta

[dropcap]U[/dropcap]m homem morreu de insuficiência respiratória devido a Covid-19, em Wuhan, centro do surto do novo coronavírus, dois dias após receber alta de um dos hospitais construídos para conter a doença, noticiou hoje a imprensa local.
Li Liang, de 36 anos, foi internado em 12 de Fevereiro e teve alta duas semanas mais tarde, sob a condição de ficar em quarentena 14 dias. No entanto, dois dias depois, voltou a sentir sintomas e, no dia 2 de Março, regressou ao hospital, onde morreu no mesmo dia. A autópsia indicou que a causa directa da morte foi a Covid-19, segundo a imprensa local.
Cinco províncias chinesas registaram já casos de pacientes que voltaram a testar positivo, depois de terem recuperado da doença e recebido alta, indicou a revista chinesa Caixin. Na província de Guangdong, adjacente a Macau, 14% dos pacientes que recuperaram da Covid-19 e receberam alta voltaram a testar positivo para o coronavírus em testes subsequentes, de acordo com a revista.
Não é ainda claro se os pacientes voltaram a estar infectados. Especialistas afirmaram que os testes positivos podem ocorrer porque a inflamação pulmonar ainda está em processo de absorção, pelo que pode ocorrer desintoxicação intermitente.
Na quinta-feira, as autoridades de saúde chinesas adicionaram a análise de anti-corpos e testes às fezes e urina aos métodos de diagnóstico.
Pacientes recuperados que voltarem a testar positivo deverão fazer outro teste passadas 24 horas. Se ambos os resultados forem positivos, os pacientes devem ser hospitalizados novamente, recomendou o epidemiologista chinês Zhong Nanshan.
“Agora, a questão principal não é se alguém pode ser infectado novamente, mas se a pessoa pode ser contagiosa para os outros”, disse.
Desde que foi inicialmente detectado, no final do ano passado, no centro da China, o país registou 3.012 mortes pelo novo coronavírus.
Até à meia-noite de quinta-feira, foram também confirmadas 139 novas infecções, um pouco mais do que na véspera (119), para um total de 80.409 casos confirmados, segundo a Comissão Nacional de Saúde do país.
O surto de Covid-19, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou mais de 3.200 mortos e infectou mais de 93 mil pessoas em 78 países, incluindo seis em Portugal.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para “muito elevado”.

5 Mar 2020

Covid-19 | Homem morre da doença em Wuhan dois dias depois de receber alta

[dropcap]U[/dropcap]m homem morreu de insuficiência respiratória devido a Covid-19, em Wuhan, centro do surto do novo coronavírus, dois dias após receber alta de um dos hospitais construídos para conter a doença, noticiou hoje a imprensa local.

Li Liang, de 36 anos, foi internado em 12 de Fevereiro e teve alta duas semanas mais tarde, sob a condição de ficar em quarentena 14 dias. No entanto, dois dias depois, voltou a sentir sintomas e, no dia 2 de Março, regressou ao hospital, onde morreu no mesmo dia. A autópsia indicou que a causa directa da morte foi a Covid-19, segundo a imprensa local.

Cinco províncias chinesas registaram já casos de pacientes que voltaram a testar positivo, depois de terem recuperado da doença e recebido alta, indicou a revista chinesa Caixin. Na província de Guangdong, adjacente a Macau, 14% dos pacientes que recuperaram da Covid-19 e receberam alta voltaram a testar positivo para o coronavírus em testes subsequentes, de acordo com a revista.

Não é ainda claro se os pacientes voltaram a estar infectados. Especialistas afirmaram que os testes positivos podem ocorrer porque a inflamação pulmonar ainda está em processo de absorção, pelo que pode ocorrer desintoxicação intermitente.

Na quinta-feira, as autoridades de saúde chinesas adicionaram a análise de anti-corpos e testes às fezes e urina aos métodos de diagnóstico.

Pacientes recuperados que voltarem a testar positivo deverão fazer outro teste passadas 24 horas. Se ambos os resultados forem positivos, os pacientes devem ser hospitalizados novamente, recomendou o epidemiologista chinês Zhong Nanshan.

“Agora, a questão principal não é se alguém pode ser infectado novamente, mas se a pessoa pode ser contagiosa para os outros”, disse.

Desde que foi inicialmente detectado, no final do ano passado, no centro da China, o país registou 3.012 mortes pelo novo coronavírus.

Até à meia-noite de quinta-feira, foram também confirmadas 139 novas infecções, um pouco mais do que na véspera (119), para um total de 80.409 casos confirmados, segundo a Comissão Nacional de Saúde do país.

O surto de Covid-19, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou mais de 3.200 mortos e infectou mais de 93 mil pessoas em 78 países, incluindo seis em Portugal.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para “muito elevado”.

5 Mar 2020

Covid-19 | Itália confirma encerramento de escolas e universidades até 15 de Março

[dropcap]A[/dropcap] Itália anunciou ontem que todas as escolas e universidades encerram a partir de quinta-feira e até 15 de março como medida de precaução face à epidemia de Covid-19, que já provocou mais de 100 mortos no país. “A decisão não foi fácil, mas foi tomada como medida de precaução”, disse em declarações aos ‘media’ a ministra da Educação, Lucia Azzolina.
As escolas e universidades já estão encerradas há 13 dias nas regiões do norte mais atingidas pela epidemia e abrangidas pelas medidas de exceção, em particular no Veneto e Emília-Romanha, as mais afetadas pela epidemia de Covid. Ontem, o ministro dos Desportos, Vincenzo Spadafora, admitiu que o Governo poderá ordenar que os jogos profissionais de futebol e outras atividades desportivas decorram à porta fechada.
Em paralelo, as autoridades transalpinas confirmaram que a epidemia de Covid-19 ultrapassou os 100 mortos. De acordo com um balanço oficial divulgado na tarde de ontem, desde o início do surto epidémico foram registados 107 mortos e 3.089 casos no país, que coloca a Itália como o terceiro país mais afetado no mundo a seguir à China e Coreia do Sul.
O anterior balanço emitido na terça-feira indicava 79 mortos e 2.502 casos, significando um aumento em 24 horas de 28 mortos e 587 novos casos, segundo o balanço da Proteção civil. O surto de Covid-19, detetado em dezembro, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou cerca de 3.200 mortos e infectou mais de 93 mil pessoas em 78 países, incluindo cinco em Portugal. Das pessoas infectadas, cerca de 50 mil recuperaram.

5 Mar 2020

Covid-19 | Itália confirma encerramento de escolas e universidades até 15 de Março

[dropcap]A[/dropcap] Itália anunciou ontem que todas as escolas e universidades encerram a partir de quinta-feira e até 15 de março como medida de precaução face à epidemia de Covid-19, que já provocou mais de 100 mortos no país. “A decisão não foi fácil, mas foi tomada como medida de precaução”, disse em declarações aos ‘media’ a ministra da Educação, Lucia Azzolina.

As escolas e universidades já estão encerradas há 13 dias nas regiões do norte mais atingidas pela epidemia e abrangidas pelas medidas de exceção, em particular no Veneto e Emília-Romanha, as mais afetadas pela epidemia de Covid. Ontem, o ministro dos Desportos, Vincenzo Spadafora, admitiu que o Governo poderá ordenar que os jogos profissionais de futebol e outras atividades desportivas decorram à porta fechada.

Em paralelo, as autoridades transalpinas confirmaram que a epidemia de Covid-19 ultrapassou os 100 mortos. De acordo com um balanço oficial divulgado na tarde de ontem, desde o início do surto epidémico foram registados 107 mortos e 3.089 casos no país, que coloca a Itália como o terceiro país mais afetado no mundo a seguir à China e Coreia do Sul.

O anterior balanço emitido na terça-feira indicava 79 mortos e 2.502 casos, significando um aumento em 24 horas de 28 mortos e 587 novos casos, segundo o balanço da Proteção civil. O surto de Covid-19, detetado em dezembro, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou cerca de 3.200 mortos e infectou mais de 93 mil pessoas em 78 países, incluindo cinco em Portugal. Das pessoas infectadas, cerca de 50 mil recuperaram.

5 Mar 2020

Estreia de novo filme James Bond adiada para Novembro devido a epidemia do Covid-19

A estreia de “007: Sem tempo para morrer”, novo filme da saga James Bond, foi adiada para Novembro por causa da epidemia de Covid-19, anunciaram ontem os produtores. “Depois de uma cuidada ponderação e de uma avaliação do mercado global de distribuição, a estreia de ‘No time to die’ [título original] foi adiada para Novembro”, afirmaram os produtores na rede social Twitter.

O filme “007: Sem tempo para morrer”, de Cary Fukunaga, protagonizado por Daniel Craig, no papel do agente secreto 007, deveria estrear-se nos cinemas em Abril, sendo agora adiado por preocupações com a propagação do novo coronavírus. Segundo os produtores, o filme estrear-se-á a 12 de Novembro no Reino Unido e a 25 desse mês nos Estados Unidos, não tendo sido divulgadas as datas nos restantes mercados. Em Portugal, “007: Sem tempo para morrer” tinha estreia marcada para 08 de abril, com distribuição pela NOS Audiovisuais.

Este é o 25.º filme da saga James Bond e o quinto protagonizado pelo ator britânico, depois de “Casino Royale” (2006), “Quantum of Solace” (2008), “Skyfall” (2012) e “Spectre” (2015). Na terça-feira, a publicação Hollywwod Reporter dava conta de que a epidemia Covid-19 pode causar um prejuízo de pelo menos cinco mil milhões de dólares de receitas de bilheteira, com milhares de salas de cinema encerradas.

Só na China, o país mais afectado pelo vírus, 70.000 salas foram fechadas. Nos últimos dias têm sido cancelados ou adiados vários eventos culturais por causa do Covid-19. A Bienal de Arquitetura de Veneza (Itália), prevista para começar em maio, foi adiada para agosto. Foram canceladas as feiras do livro de Londres e de Leipzig (Alemanha) e o Salão do Livro de Paris. A Feira do Livro Infantil de Bolonha, também em Itália, foi adiada para maio.

O surto de Covid-19, detetado em dezembro, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou cerca de 3.200 mortos e infectou mais de 93 mil pessoas em 78 países, incluindo cinco em Portugal. Das pessoas infectadas, cerca de 50 mil recuperaram.

Há ainda registo de vítimas mortais no Irão, Itália, Coreia do Sul, Japão, França, Hong Kong, Taiwan, Austrália, Tailândia, Estados Unidos da América, Filipinas e Iraque. Um português, tripulante de um navio de cruzeiros está hospitalizado no Japão com confirmação de infeção. Em Portugal, a Direcção-Geral da Saúde confirmou cinco casos de infeção, dos quais quatro no Porto e um em Lisboa.

A Organização Mundial de Saúde declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para “muito elevado”.

5 Mar 2020

EPM | Aulas por videoconferência a partir de segunda-feira

[dropcap]O[/dropcap]s alunos entre o 5º e o 12º ano da Escola Portuguesa de Macau (EPM) vão passar a frequentar aulas por videoconferência a partir da próxima segunda-feira, dia 9 de Março. A informação foi anunciada ontem pela EPM depois de ter consultado o Conselho de Coordenadores, e divulgada através de um comunicado citado pela TDM Rádio Macau.
Segundo a mesma fonte, haverá aulas de todas as disciplinas e, apesar do período de suspensão motivado pelas medidas de combate ao novo tipo de coronavírus, a avaliação final do 2º período irá manter-se, bem como o calendário definido para a interrupção lectiva da Páscoa.
Depois da reabertura das escolas, revelou também a direcção da EPM, os alunos do 9º, 11º e 12º, que no presente ano lectivo tenham exames ou avaliações finais, terão aulas adicionais das matérias em questão até ao dia 12 de Junho, que poderão acontecer, inclusivamente, ao sábado de manhã.
Quanto aos apoios das disciplinas de Português e Matemática para os alunos do 9º ano, estes vão passar a funcionar, de acordo com a mesma fonte, como aulas curriculares de frequência obrigatória para todos os alunos. No 1º ciclo irá manter-se a actual forma de operacionalização e as actividades previstas no plano anual para o 3º período serão canceladas.

5 Mar 2020

EPM | Aulas por videoconferência a partir de segunda-feira

[dropcap]O[/dropcap]s alunos entre o 5º e o 12º ano da Escola Portuguesa de Macau (EPM) vão passar a frequentar aulas por videoconferência a partir da próxima segunda-feira, dia 9 de Março. A informação foi anunciada ontem pela EPM depois de ter consultado o Conselho de Coordenadores, e divulgada através de um comunicado citado pela TDM Rádio Macau.

Segundo a mesma fonte, haverá aulas de todas as disciplinas e, apesar do período de suspensão motivado pelas medidas de combate ao novo tipo de coronavírus, a avaliação final do 2º período irá manter-se, bem como o calendário definido para a interrupção lectiva da Páscoa.

Depois da reabertura das escolas, revelou também a direcção da EPM, os alunos do 9º, 11º e 12º, que no presente ano lectivo tenham exames ou avaliações finais, terão aulas adicionais das matérias em questão até ao dia 12 de Junho, que poderão acontecer, inclusivamente, ao sábado de manhã.

Quanto aos apoios das disciplinas de Português e Matemática para os alunos do 9º ano, estes vão passar a funcionar, de acordo com a mesma fonte, como aulas curriculares de frequência obrigatória para todos os alunos. No 1º ciclo irá manter-se a actual forma de operacionalização e as actividades previstas no plano anual para o 3º período serão canceladas.

5 Mar 2020

IC decide cancelar 31ª edição do Festival de Artes de Macau 

[dropcap]O[/dropcap] Instituto Cultural (IC) anunciou ontem o cancelamento da 31ª edição do Festival de Artes de Macau (FAM) devido ao “impacto da propagação do novo tipo de coronavírus em todo o mundo”. De acordo com um comunicado, foi feita uma “avaliação cuidadosa dos riscos da epidemia” para se chegar a uma decisão, uma vez que grande parte do cartaz é composta por músicos oriundos de países estrangeiros.

“Actualmente a situação epidemiológica internacional está em constante evolução, sendo que Macau ainda está numa fase crítica de prevenção e controlo. Relativamente ao FAM, metade do programa vem do exterior, e o calendário de ensaios, originalmente agendado pelos grupos artísticos locais a partir de Fevereiro, também foi afectado. Além disso, existem vários factores incertos nos aspectos de transporte, logística e ensaios.”

O FAM regressa, assim, em 2021. “O IC agradece a compreensão e o apoio das diversas entidades e irá colaborar com os trabalhadores culturais e artísticos na luta contra a epidemia. No futuro, continuará a apresentar aos residentes espectáculos diversificados e extraordinários, e a criar mais condições e espaços para apoiar grupos de arte locais, trabalhando em conjunto para a recuperação social”, aponta o mesmo comunicado.

A 30ª edição do FAM aconteceu o ano passado em Maio e teve como tema “tributo aos clássicos”. A abertura do festival fez-se com a performance de “Vertikal”, co-produzida por dançarinos franceses e por um grupo mundialmente famoso de hip-hop. O espectáculo “Rain”, uma produção belga, e o “Karl Valentin Labarett”, escrito pelo comediante Karl Valentin, também fizeram parte do cartaz.

5 Mar 2020

Viagens | Residentes com restrições de entrada em 25 países e regiões

Angola, Taiwan, Rússia são alguns dos países e regiões em que os residentes de Macau se deparam com restrições à entrada. A partir de ontem, as autoridades da Tailândia também obrigam os residentes a um período de quarentena, mas o Governo da RAEM ainda não foi notificado sobre esta medida

 
[dropcap]N[/dropcap]uma altura em que a epidemia do Covid-19 se expande cada vez mais, os residentes e passageiros em trânsito por Macau encontram restrições à entrada em 25 países e regiões. A lista apresentada foi compilada com dados da Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA, no acrónimo em inglês) e ainda com base nas informações dos diferentes consulados em Macau e Hong Kong.
Em 17 dos países e regiões, os residentes ou pessoas que passem pela RAEM não entram. Entre estes estão Angola, Taiwan, Rússia, ou Mongólia. Mas, a lista é mais extensa e inclui ainda Vanuatu, Tonga, São Vicente e Granadinas, Seychelles, Arábia Saudita, Filipinas, Palau, Maurícia, Ilhas Marshall, Coreia do Norte, Iraque ou Ilhas Cook. Em alguns destes casos, as restrições à entrada não se limitam apenas aos residentes de Macau, por exemplo, a Coreia do Norte simplesmente não aceita turistas, independentemente das proveniências.
Em relação a Israel, a entrada de pessoas que tenham estado em Macau também está proibida. No entanto, caso seja provado que apenas estiveram em trânsito na RAEM conseguem entrar.
Além da proibição da entrada, há ainda outras jurisdições que aceitam a entrada, mas que obrigam a um período de quarentena de 14 dias. No fundo, é uma medida semelhante à que Macau adopta para os trabalhadores não-residentes, permite a entrada, mas antes têm de passar por uma quarentena.
A situação regista-se na Samoa, Micronésia e Quiribati. Em alguns destes países é exigido que a quarentena seja feita em regiões sem qualquer caso e ainda antes de viajar.

Declarações de saúde

Além das restrições, há outras regiões que passaram a exigir que quem seja residente de Macau ou passe pela RAEM fique submetido a medidas especiais.
Por exemplo, na Polónia as pessoas vindas da RAEM ou residentes têm de preencher uma declaração de saúde. Já no caso do Nepal, o visto de entrada que poderia ser feito à chegada foi cancelado. Os residentes de Macau passam agora a precisar de tratar das formalidades com antecedência, para poderem viajar. Esta medida repete-se no Irão, onde anteriormente também era possível obter um visto à entrada.
Ainda em relação à suspensão dos vistos de entrada à chegada para residentes de Macau, esta política foi igualmente seguida pelo Bangladesh. Mas, neste caso mesmo com visto, as pessoas que entrarem precisam de preencher uma declaração de saúde.
Já a Polinésia Francesa exige um atestado médico com cinco dias de antecedência que mostrem resultados negativos de infecção do coronavírus. Finalmente, o Egipto aceita entradas, mas as pessoas ficam num período de “observação”, onde precisam de declarar os locais que pretendem frequentar nos próximos 14 dias.

Cuidados antes de viajar

Em reposta às restrições impostas aos cidadãos de Macau, o Gabinete de Gestão de Crises de Turismo (GGCT), aconselha a que as pessoas consultem as informações dos consulados e de agências de viagens para não serem surpreendidos com restrições. “Devido ao constante desenvolvimento relativo aos procedimentos de imigração adoptados por diferentes países, o GGCT recomenda aos residentes de Macau que consultem os seus agentes de viagens e as Missões Consulares mais próximas do país para o qual planeiam viajar, a fim de obter as informações mais recentes”, foi respondido ao HM.
Além dessas vias, é ainda recomendado que as pessoas que tenham estado no Interior visitem o portal da “National Immigration Administration” da República Popular da China, que contém as informações mais actualizadas sobre restrições para quem esteve no outro lado da fronteira.
Por último, o GGCT informou o HM que ontem, ao final da tarde, ainda não tinha sido informado pelas autoridades tailandesas sobre as novas medidas restritivas que obrigam os residentes a um período de quarentena de 14 dias.
 
Correcção: A Tailândia foi inicialmente incluída na lista de países com restrições para residentes de Macau, devido a um declaração do Ministro da Saúde da Tailândia, Anutin Charnvirakul. Após o desmentido oficial do Governo da Tailândia, a informação foi corrigida e o país excluído do artigo.
 
 
 

5 Mar 2020

Viagens | Residentes com restrições de entrada em 25 países e regiões

Angola, Taiwan, Rússia são alguns dos países e regiões em que os residentes de Macau se deparam com restrições à entrada. A partir de ontem, as autoridades da Tailândia também obrigam os residentes a um período de quarentena, mas o Governo da RAEM ainda não foi notificado sobre esta medida

 

[dropcap]N[/dropcap]uma altura em que a epidemia do Covid-19 se expande cada vez mais, os residentes e passageiros em trânsito por Macau encontram restrições à entrada em 25 países e regiões. A lista apresentada foi compilada com dados da Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA, no acrónimo em inglês) e ainda com base nas informações dos diferentes consulados em Macau e Hong Kong.

Em 17 dos países e regiões, os residentes ou pessoas que passem pela RAEM não entram. Entre estes estão Angola, Taiwan, Rússia, ou Mongólia. Mas, a lista é mais extensa e inclui ainda Vanuatu, Tonga, São Vicente e Granadinas, Seychelles, Arábia Saudita, Filipinas, Palau, Maurícia, Ilhas Marshall, Coreia do Norte, Iraque ou Ilhas Cook. Em alguns destes casos, as restrições à entrada não se limitam apenas aos residentes de Macau, por exemplo, a Coreia do Norte simplesmente não aceita turistas, independentemente das proveniências.

Em relação a Israel, a entrada de pessoas que tenham estado em Macau também está proibida. No entanto, caso seja provado que apenas estiveram em trânsito na RAEM conseguem entrar.

Além da proibição da entrada, há ainda outras jurisdições que aceitam a entrada, mas que obrigam a um período de quarentena de 14 dias. No fundo, é uma medida semelhante à que Macau adopta para os trabalhadores não-residentes, permite a entrada, mas antes têm de passar por uma quarentena.

A situação regista-se na Samoa, Micronésia e Quiribati. Em alguns destes países é exigido que a quarentena seja feita em regiões sem qualquer caso e ainda antes de viajar.

Declarações de saúde

Além das restrições, há outras regiões que passaram a exigir que quem seja residente de Macau ou passe pela RAEM fique submetido a medidas especiais.

Por exemplo, na Polónia as pessoas vindas da RAEM ou residentes têm de preencher uma declaração de saúde. Já no caso do Nepal, o visto de entrada que poderia ser feito à chegada foi cancelado. Os residentes de Macau passam agora a precisar de tratar das formalidades com antecedência, para poderem viajar. Esta medida repete-se no Irão, onde anteriormente também era possível obter um visto à entrada.

Ainda em relação à suspensão dos vistos de entrada à chegada para residentes de Macau, esta política foi igualmente seguida pelo Bangladesh. Mas, neste caso mesmo com visto, as pessoas que entrarem precisam de preencher uma declaração de saúde.

Já a Polinésia Francesa exige um atestado médico com cinco dias de antecedência que mostrem resultados negativos de infecção do coronavírus. Finalmente, o Egipto aceita entradas, mas as pessoas ficam num período de “observação”, onde precisam de declarar os locais que pretendem frequentar nos próximos 14 dias.

Cuidados antes de viajar

Em reposta às restrições impostas aos cidadãos de Macau, o Gabinete de Gestão de Crises de Turismo (GGCT), aconselha a que as pessoas consultem as informações dos consulados e de agências de viagens para não serem surpreendidos com restrições. “Devido ao constante desenvolvimento relativo aos procedimentos de imigração adoptados por diferentes países, o GGCT recomenda aos residentes de Macau que consultem os seus agentes de viagens e as Missões Consulares mais próximas do país para o qual planeiam viajar, a fim de obter as informações mais recentes”, foi respondido ao HM.

Além dessas vias, é ainda recomendado que as pessoas que tenham estado no Interior visitem o portal da “National Immigration Administration” da República Popular da China, que contém as informações mais actualizadas sobre restrições para quem esteve no outro lado da fronteira.

Por último, o GGCT informou o HM que ontem, ao final da tarde, ainda não tinha sido informado pelas autoridades tailandesas sobre as novas medidas restritivas que obrigam os residentes a um período de quarentena de 14 dias.

 

Correcção: A Tailândia foi inicialmente incluída na lista de países com restrições para residentes de Macau, devido a um declaração do Ministro da Saúde da Tailândia, Anutin Charnvirakul. Após o desmentido oficial do Governo da Tailândia, a informação foi corrigida e o país excluído do artigo.

 

 

 

5 Mar 2020

Covid-19 | Inspecções passam a ser feitas no edifício Fórum Macau 

Leong Iek Hou, coordenadora do Núcleo de Prevenção e Doenças Infecciosas e Vigilância da Doença dos Serviços de Saúde de Macau, disse ontem que os trabalhos de controlo e inspecção a visitantes vão deixar de ser feitos, a partir de hoje, no Campo dos Operários para serem feitos no edifício Fórum Macau, por permitir uma maior capacidade de acolhimento e de resposta

 
[dropcap]D[/dropcap]ado o aumento gradual do número de visitantes em Macau, as autoridades decidiram transferir as operações de inspecção e fiscalização de potenciais infectados com o Covid-19 dos dois pavilhões do Campo dos Operários para o edifício Fórum Macau, uma medida que entra hoje em vigor.
“Até este momento estão a ser submetidas a inspecção médica mais de três mil pessoas. O pavilhão A do Campo dos Operários acolhe, no máximo, 400 pessoas, o pavilhão B 100 e o terminal marítimo do Pac On acolhe até 500 pessoas”, começou por explicar Leong Iek Hou, coordenadora do Núcleo de Prevenção e Doenças Infecciosas e Vigilância da Doença dos Serviços de Saúde de Macau (SSM).
“Nas horas de pico temos vindo a acolher cada vez mais pessoas para serem submetidas a testes. Para assegurar a boa ordem e a segurança dos postos de inspecção, e para manter a duração de seis a oito horas de inspecção, o centro de contingência vai mudar os postos de inspecção do Campo dos Operários para o Fórum a partir das 8h00 do dia 5 de Março”, acrescentou a responsável.
Leong Iek Hou não afastou, no entanto, a hipótese de vir a ser escolhido um local maior para a realização destas inspecções. “Não vamos devolver ainda o Campo dos Operários, este vai ficar como reserva e não afastamos a possibilidade de encontrar um novo local, maior.”
“Vamos fazer a mudança no sentido de assegurar um melhor ritmo, porque no Campo dos Operários temos dois pavilhões e temos de ter duas equipas, o que pode dificultar a comunicação. Queríamos estar num espaço maior onde fosse assegurada uma maior distância entre as pessoas sujeitas aos testes”, acrescentou a responsável.
Dado o aumento do número de visitantes, oriundos sobretudo de Hong Kong e do Interior da China, o Governo não põe de parte um ajustamento nas acções preventivas. “Com o aumento de visitantes por motivos de viagem, trabalho ou comércio vamos continuar a avaliar se são necessárias mais medidas. Com a situação estável, veremos se é preciso fazer um ajustamento nos exames médicos, não temos uma atitude passiva”, referiu Leong Iek Hou.

Directamente da Tailândia

Os responsáveis do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus foram ontem confrontados com a notícia de que as autoridades da Tailândia estariam a colocar restrições a viajantes de Macau e Hong Kong, mas Inês Chan, da Direcção dos Serviços de Turismo (DST), assegurou que o Governo não foi oficialmente informado sobre esse assunto.
“Cada país, tendo em conta o seu ponto de situação [sobre o surto do Covid-19], adopta diferentes medidas. Oficialmente não recebemos nenhuma informação, mas soubemos da notícia pela televisão. Apenas podemos colaborar e cooperar com as decisões desse país, e o que o Governo de Macau pode fazer é apelar à população para ter atenção às medidas dos países, que são ajustadas de forma contínua.”
Neste momento Macau continua com uma situação estável, com apenas uma pessoa infectada internada e sem novos casos há cerca de um mês. Foram excluídos 1881 casos suspeitos. No que diz respeito a visitantes oriundos de zonas com alta incidência do vírus Covid-19, surgiram duas pessoas recém-chegadas de Itália. Desde o dia 26 de Fevereiro que um total de 58 pessoas que estiveram em zonas de alta incidência do vírus foram sujeitas a observação médica. Duas dessas pessoas vieram da Coreia do Sul e três do Interior da China.
 

Zhuhai | TNR concluem quarentena

Na conferência de imprensa de ontem foi adiantada a informação de que cinco trabalhadores não residentes (TNR) já terão concluído os 14 dias de quarentena em Zhuhai. “Se os testes derem negativos entram em Macau com transporte. Mas não tenho mais dados sobre os exames médicos”, disse Leong Iek Hou.

Macau-HK | Travessia marítima sem data

Inês Chan, da Direcção dos Serviços de Turismo, não soube adiantar quando é que poderão ser retomadas as travessias marítimas entre Macau e Hong Kong. “Sabemos que tanto Macau como Hong Kong estão a combater a epidemia, e que Hong Kong está a avaliar a situação. Não temos ainda essa informação”, adiantou.

Hubei | Transporte para aeroporto assegurado

É já este sábado que parte para Hubei um voo fretado da Air Macau que irá transportar um grupo de 60 residentes que pretendem regressar ao território, a fim de escapar ao epicentro do Covid-19. Na conferência de imprensa de ontem foi dito que 57 pessoas já encontraram transporte para o aeroporto, não existindo ainda informações relativas às restantes três pessoas.

5 Mar 2020

Covid-19 | Inspecções passam a ser feitas no edifício Fórum Macau 

Leong Iek Hou, coordenadora do Núcleo de Prevenção e Doenças Infecciosas e Vigilância da Doença dos Serviços de Saúde de Macau, disse ontem que os trabalhos de controlo e inspecção a visitantes vão deixar de ser feitos, a partir de hoje, no Campo dos Operários para serem feitos no edifício Fórum Macau, por permitir uma maior capacidade de acolhimento e de resposta

 

[dropcap]D[/dropcap]ado o aumento gradual do número de visitantes em Macau, as autoridades decidiram transferir as operações de inspecção e fiscalização de potenciais infectados com o Covid-19 dos dois pavilhões do Campo dos Operários para o edifício Fórum Macau, uma medida que entra hoje em vigor.

“Até este momento estão a ser submetidas a inspecção médica mais de três mil pessoas. O pavilhão A do Campo dos Operários acolhe, no máximo, 400 pessoas, o pavilhão B 100 e o terminal marítimo do Pac On acolhe até 500 pessoas”, começou por explicar Leong Iek Hou, coordenadora do Núcleo de Prevenção e Doenças Infecciosas e Vigilância da Doença dos Serviços de Saúde de Macau (SSM).

“Nas horas de pico temos vindo a acolher cada vez mais pessoas para serem submetidas a testes. Para assegurar a boa ordem e a segurança dos postos de inspecção, e para manter a duração de seis a oito horas de inspecção, o centro de contingência vai mudar os postos de inspecção do Campo dos Operários para o Fórum a partir das 8h00 do dia 5 de Março”, acrescentou a responsável.

Leong Iek Hou não afastou, no entanto, a hipótese de vir a ser escolhido um local maior para a realização destas inspecções. “Não vamos devolver ainda o Campo dos Operários, este vai ficar como reserva e não afastamos a possibilidade de encontrar um novo local, maior.”

“Vamos fazer a mudança no sentido de assegurar um melhor ritmo, porque no Campo dos Operários temos dois pavilhões e temos de ter duas equipas, o que pode dificultar a comunicação. Queríamos estar num espaço maior onde fosse assegurada uma maior distância entre as pessoas sujeitas aos testes”, acrescentou a responsável.

Dado o aumento do número de visitantes, oriundos sobretudo de Hong Kong e do Interior da China, o Governo não põe de parte um ajustamento nas acções preventivas. “Com o aumento de visitantes por motivos de viagem, trabalho ou comércio vamos continuar a avaliar se são necessárias mais medidas. Com a situação estável, veremos se é preciso fazer um ajustamento nos exames médicos, não temos uma atitude passiva”, referiu Leong Iek Hou.

Directamente da Tailândia

Os responsáveis do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus foram ontem confrontados com a notícia de que as autoridades da Tailândia estariam a colocar restrições a viajantes de Macau e Hong Kong, mas Inês Chan, da Direcção dos Serviços de Turismo (DST), assegurou que o Governo não foi oficialmente informado sobre esse assunto.

“Cada país, tendo em conta o seu ponto de situação [sobre o surto do Covid-19], adopta diferentes medidas. Oficialmente não recebemos nenhuma informação, mas soubemos da notícia pela televisão. Apenas podemos colaborar e cooperar com as decisões desse país, e o que o Governo de Macau pode fazer é apelar à população para ter atenção às medidas dos países, que são ajustadas de forma contínua.”

Neste momento Macau continua com uma situação estável, com apenas uma pessoa infectada internada e sem novos casos há cerca de um mês. Foram excluídos 1881 casos suspeitos. No que diz respeito a visitantes oriundos de zonas com alta incidência do vírus Covid-19, surgiram duas pessoas recém-chegadas de Itália. Desde o dia 26 de Fevereiro que um total de 58 pessoas que estiveram em zonas de alta incidência do vírus foram sujeitas a observação médica. Duas dessas pessoas vieram da Coreia do Sul e três do Interior da China.

 

Zhuhai | TNR concluem quarentena

Na conferência de imprensa de ontem foi adiantada a informação de que cinco trabalhadores não residentes (TNR) já terão concluído os 14 dias de quarentena em Zhuhai. “Se os testes derem negativos entram em Macau com transporte. Mas não tenho mais dados sobre os exames médicos”, disse Leong Iek Hou.

Macau-HK | Travessia marítima sem data

Inês Chan, da Direcção dos Serviços de Turismo, não soube adiantar quando é que poderão ser retomadas as travessias marítimas entre Macau e Hong Kong. “Sabemos que tanto Macau como Hong Kong estão a combater a epidemia, e que Hong Kong está a avaliar a situação. Não temos ainda essa informação”, adiantou.

Hubei | Transporte para aeroporto assegurado

É já este sábado que parte para Hubei um voo fretado da Air Macau que irá transportar um grupo de 60 residentes que pretendem regressar ao território, a fim de escapar ao epicentro do Covid-19. Na conferência de imprensa de ontem foi dito que 57 pessoas já encontraram transporte para o aeroporto, não existindo ainda informações relativas às restantes três pessoas.

5 Mar 2020

Covid-19 | Sobe para cinco o número de infectados em Portugal

[dropcap]O[/dropcap] número de infectados em Portugal pelo novo coronavírus subiu para cinco, com um novo caso confirmado de um homem regressado de Itália, anunciou hoje a Direcção-Geral da Saúde (DGS). Numa nota enviada às redacções, a DGS informa que hoje foi confirmado este quinto caso positivo para a doença Covid-19, que provoca infecções respiratórias como a pneumonia, e que o homem de 44 anos está no Centro Hospitalar Universitário de São João. “A situação clínica está estável”, acrescenta.
Além deste homem, foram reportados com resultados positivos para o novo coronavírus dois outros casos no Porto, um Coimbra e outro em Lisboa. No boletim divulgado na terça-feira ao final do dia, a DGS indicava a existência de 101 notificações de casos suspeitos.
No mundo há mais de 92 mil casos confirmados, com mais de três mil mortes. Das pessoas infectadas, cerca de 48 mil recuperaram, segundo autoridades de saúde de vários países. A Organização Mundial de Saúde já declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional de risco “muito elevado”.

4 Mar 2020

Covid-19 | Sobe para cinco o número de infectados em Portugal

[dropcap]O[/dropcap] número de infectados em Portugal pelo novo coronavírus subiu para cinco, com um novo caso confirmado de um homem regressado de Itália, anunciou hoje a Direcção-Geral da Saúde (DGS). Numa nota enviada às redacções, a DGS informa que hoje foi confirmado este quinto caso positivo para a doença Covid-19, que provoca infecções respiratórias como a pneumonia, e que o homem de 44 anos está no Centro Hospitalar Universitário de São João. “A situação clínica está estável”, acrescenta.

Além deste homem, foram reportados com resultados positivos para o novo coronavírus dois outros casos no Porto, um Coimbra e outro em Lisboa. No boletim divulgado na terça-feira ao final do dia, a DGS indicava a existência de 101 notificações de casos suspeitos.

No mundo há mais de 92 mil casos confirmados, com mais de três mil mortes. Das pessoas infectadas, cerca de 48 mil recuperaram, segundo autoridades de saúde de vários países. A Organização Mundial de Saúde já declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional de risco “muito elevado”.

4 Mar 2020

Covid-19 | Mais de 5.200 infectados na Coreia do Sul, 516 novos casos em 24 horas

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades de saúde sul-coreanas anunciaram hoje 516 novos casos de contaminação pelo novo coronavírus, elevando para 5.328 o total de pessoas infectadas no país, onde já morreram 32 pessoas. Os números divulgados pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças Contagiosas da Coreia (KCDC) calculam todos os casos que ocorreram desde a meia-noite de segunda-feira até terça-feira. Durante este período foram registadas quatro novas mortes.
A cidade de Daegu (cerca de 230 quilómetros a sudeste de Seul) e a província vizinha de Gyeongsang do Norte, o epicentro do surto no país, registaram a grande maioria dos novos casos, 494 dos 516 em todo o país.
Esta região tem quase 90% de todas as infeções que ocorreram na Coreia do Sul, desde que o vírus foi detetado no país, no dia 20 de janeiro.
Cerca de 60% das infeções em todo o território nacional estão ligadas à seita cristã Shincheonji, cuja sede é em Daegu, (cerca de 230 quilómetros a sudeste de Seul), a quarta maior cidade do país, com cerca de 2,4 milhões de habitantes, onde foram realizadas várias missas no início de fevereiro.
No entanto, o número de infeções não diretamente relacionadas à seita cristã Shincheonji em Daegu já é de cerca de 1.300, o que indica um nível alarmante de contágio na comunidade.
A Coreia do Sul já fez testes a 131.379 pessoas, de acordo com o KCDC, uma campanha abrangente que tem realizado entre 10.000 e 15.000 testes diários nos últimos dias.
Para combater a saturação da saúde na região sudeste, o Governo sul-coreano começou a classificar os novos infectados em quatro grupos, a fim de diferenciar entre as condições clínicas mais e menos graves e, assim, priorizar a hospitalização dos casos mais graves.
O Governo apresentou hoje um orçamento extra para combater os efeitos do novo coronavírus de 11,7 biliões de won. Este novo pacote orçamental será enviado na quinta-feira à Assembleia Nacional (Parlamento) para aprovação.

4 Mar 2020

Covid-19 | Mais de 5.200 infectados na Coreia do Sul, 516 novos casos em 24 horas

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades de saúde sul-coreanas anunciaram hoje 516 novos casos de contaminação pelo novo coronavírus, elevando para 5.328 o total de pessoas infectadas no país, onde já morreram 32 pessoas. Os números divulgados pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças Contagiosas da Coreia (KCDC) calculam todos os casos que ocorreram desde a meia-noite de segunda-feira até terça-feira. Durante este período foram registadas quatro novas mortes.

A cidade de Daegu (cerca de 230 quilómetros a sudeste de Seul) e a província vizinha de Gyeongsang do Norte, o epicentro do surto no país, registaram a grande maioria dos novos casos, 494 dos 516 em todo o país.

Esta região tem quase 90% de todas as infeções que ocorreram na Coreia do Sul, desde que o vírus foi detetado no país, no dia 20 de janeiro.

Cerca de 60% das infeções em todo o território nacional estão ligadas à seita cristã Shincheonji, cuja sede é em Daegu, (cerca de 230 quilómetros a sudeste de Seul), a quarta maior cidade do país, com cerca de 2,4 milhões de habitantes, onde foram realizadas várias missas no início de fevereiro.

No entanto, o número de infeções não diretamente relacionadas à seita cristã Shincheonji em Daegu já é de cerca de 1.300, o que indica um nível alarmante de contágio na comunidade.

A Coreia do Sul já fez testes a 131.379 pessoas, de acordo com o KCDC, uma campanha abrangente que tem realizado entre 10.000 e 15.000 testes diários nos últimos dias.

Para combater a saturação da saúde na região sudeste, o Governo sul-coreano começou a classificar os novos infectados em quatro grupos, a fim de diferenciar entre as condições clínicas mais e menos graves e, assim, priorizar a hospitalização dos casos mais graves.

O Governo apresentou hoje um orçamento extra para combater os efeitos do novo coronavírus de 11,7 biliões de won. Este novo pacote orçamental será enviado na quinta-feira à Assembleia Nacional (Parlamento) para aprovação.

4 Mar 2020

Covid-19 | China contabiliza mais 38 mortos e 119 novos casos

[dropcap]A[/dropcap] China contabilizou mais 38 mortos devido ao surto do Covid-19, nas últimas 24 horas, fixando o número total de vítimas mortais em 2.981, ao mesmo tempo que detetou 119 novos casos de infecção. Segundo a Comissão Nacional de Saúde do país, até à meia-noite de quarta-feira, o número de infectados na China continental, que exclui Macau e Hong Kong, ascendeu assim aos 80.270.
Foram registados menos seis novos casos e mais sete mortes do que no dia anterior. Todas as mortes, excepto uma, foram registadas na província de Hubei, onde o surto começou, no final do ano passado. Várias cidades da província estão sob quarentena, com entradas e saídas bloqueadas, desde janeiro passado.
O surto de Covid-19, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou mais de 3.100 mortos e infectou mais de 90.300 pessoas, em cerca de 70 países e territórios, incluindo quatro em Portugal. Das pessoas infectadas, cerca de 48 mil recuperaram, segundo autoridades de saúde de vários países.
Além dos mortos na China, onde o surto foi detetado em dezembro, há registo de vítimas mortais no Irão, Itália, Coreia do Sul, Japão, França, Hong Kong, Taiwan, Austrália, Tailândia, Estados Unidos da América, San Marino e Filipinas.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional de risco “muito elevado”.

4 Mar 2020

Covid-19 | China contabiliza mais 38 mortos e 119 novos casos

[dropcap]A[/dropcap] China contabilizou mais 38 mortos devido ao surto do Covid-19, nas últimas 24 horas, fixando o número total de vítimas mortais em 2.981, ao mesmo tempo que detetou 119 novos casos de infecção. Segundo a Comissão Nacional de Saúde do país, até à meia-noite de quarta-feira, o número de infectados na China continental, que exclui Macau e Hong Kong, ascendeu assim aos 80.270.

Foram registados menos seis novos casos e mais sete mortes do que no dia anterior. Todas as mortes, excepto uma, foram registadas na província de Hubei, onde o surto começou, no final do ano passado. Várias cidades da província estão sob quarentena, com entradas e saídas bloqueadas, desde janeiro passado.

O surto de Covid-19, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou mais de 3.100 mortos e infectou mais de 90.300 pessoas, em cerca de 70 países e territórios, incluindo quatro em Portugal. Das pessoas infectadas, cerca de 48 mil recuperaram, segundo autoridades de saúde de vários países.

Além dos mortos na China, onde o surto foi detetado em dezembro, há registo de vítimas mortais no Irão, Itália, Coreia do Sul, Japão, França, Hong Kong, Taiwan, Austrália, Tailândia, Estados Unidos da América, San Marino e Filipinas.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional de risco “muito elevado”.

4 Mar 2020

A efémera cultura 

[dropcap]É[/dropcap] oficial: temos dois casos confirmados de infecção com o Covid-19 em Portugal e, pelas ruas, não se fala de outra coisa. Muito antes de haver infectados já havia uma corrida às máscaras e desinfectantes e é muita a informação errada que corre de boca em boca. Mas esta pequena crónica pretende chamar a atenção não apenas para o Covid-19, mas para o contributo que este deu para a cultura.

Para a cultura? Perguntam vocês. É verdade. Foi graças ao Covid-19 que, provavelmente, muitos ficaram a saber quem é o escritor Luís Sepúlveda, um dos infectados que esteve na cidade de Póvoa do Varzim para participar no festival literário Correntes D’Escritas. O mesmo festival que, incrivelmente, fez abertura de telejornais.

E agora dizem: mas as pessoas estão a ler mais em Portugal? Não. O que há é uma histeria colectiva com o Covid-19 fomentada também pelas redes sociais e pelos próprios media.  Duvido, no entanto, que aqueles que partilharam notícias sobre a infecção de Sepúlveda tenham tido o interesse de ver que livros escreveu. Temo, também, que quem não conhece o festival do norte do país tenha ido pesquisar autores e respectivas obras. É a cultura efémera, um mero título de jornal, uma frase num rodapé de um televisor. É quanto basta.

4 Mar 2020

Filipinas | Dinheiro para trabalhadores impedidos de viajar, mas ONG pedem mais 

O Governo das Filipinas dá cerca de 1600 patacas [10 mil pesos] a cada cidadão que queira regressar aos seus postos de trabalho em Macau, Hong Kong e Taiwan, depois da proibição de viajar imposta pelo surto do Covid-19. Duas ONG dizem que o montante não é suficiente para cobrir despesas e temem que nem todos os TNR em Macau tenham direito ao apoio

 

[dropcap]C[/dropcap]omeçou a ser distribuída, no início de Fevereiro, a ajuda financeira por parte do Governo das Filipinas a cerca de 8.400 cidadãos filipinos que trabalham em Macau, Hong Kong e China e que estiveram impossibilitados de viajar para estes territórios devido à suspensão temporária de voos devido ao surto do Covid-19. No que diz respeito a Macau, há 300 trabalhadores que estão a tentar voltar ao território, uma vez que a proibição de voar foi suspensa no passado dia 19.

A notícia, avançada pela agência Philippine News Agency, diz ainda que esta medida acarreta uma despesa pública de 84 milhões de pesos [moeda local], sendo que cada cidadão nesta situação vai receber 10 mil pesos [cerca de 1.600 patacas].

A ajuda financeira está a ser operacionalizada pelo fundo da agência Overseas Workers Welfare Administration (OWWA), ligada ao Departamento do Trabalho e Emprego do Governo e que funciona não apenas como um sistema de segurança social, mas também como seguradora.

A ideia é que este apoio “ajude os trabalhadores a suportar as suas despesas e dar-lhes assistência no seu regresso às zonas de origem”, aponta a OWWA em comunicado.

Os trabalhadores que são membros da OWWA deixaram de poder candidatar-se a este apoio no passado dia 20, dado o fim da suspensão de voos das Filipinas para Macau e Hong Kong. O fim da suspensão de voos para Taiwan aconteceu dia 15 de Fevereiro. Além do apoio financeiro, a OWWA também providenciou meios de transporte.

Ajuda não chega

Contactada pelo HM, Jassy Santos, presidente da União Progressiva do Trabalho dos Trabalhadores Domésticos, a residir em Macau, disse que o montante concedido está longe de ser suficiente e que há o risco de alguns trabalhadores não receberem qualquer ajuda.

“[O montante de] 10 mil pesos é apenas para os que são membros da OWWA. Então e os trabalhadores que não são membros da OWWA? Não podem beneficiar de nenhum do apoio financeiro anunciado pelo Governo”, disse.

A decisão de suspensão dos voos é compreensível tendo em conta a gravidade da epidemia, mas Jassy Santos lamenta que não tenha existido da parte do Governo de Duterte um plano B.

“Concordamos com a medida, mas deveriam ter ouvido os alertas desde o início da epidemia e não avançar para uma decisão momentânea sem ter um plano B para os trabalhadores. Há diferentes reacções na comunidade filipina. Alguns estão zangados porque continuam a não existir voos disponíveis apesar do fim da suspensão dos voos.”

Jassy Santos não sabe especificar se os 300 trabalhadores filipinos em Macau são membros da OWWA, mas espera que sejam. “A maior parte dos trabalhadores filipinos são membros da OWWA porque no nosso país é obrigatório. Mas penso que nem metade [dos 300] sejammembros ainda. De acordo com os dados que nos foram fornecidos na nossa última visita de cortesia ao departamento laboral do Consulado-geral das Filipinas em Macau, há trabalhadores que começaram a adquirir o seguro da OWWA desde que começou esta epidemia”, rematou.

Sheila Estrada, representante do Sindicato dos Trabalhadores Domésticos de Hong Kong, também referiu ao HM que 10 mil pesos não é um valor suficiente, “sobretudo para aqueles que estão nas zonas de Visayas e Mindanao, bem como nas zonas norte e sul de Luzon, uma vez que não cobre os custos das viagens”.
“Não nos podemos esquecer do período em que estiveram em casa sem salário à espera de poder viajar para o país onde trabalham. Como se pode sobreviver com 10 mil pesos dado o elevado custo de vida no país?”, questiona a responsável.

A 19 de Fevereiro foi anunciado, por parte do subsecretário do Departamento de Negócios Estrangeiros das Filipinas, Brigido Dulay, nas redes sociais, que os trabalhadores não residentes em Macau e Hong Kong teriam direito a regressar aos seus postos de trabalho.

“Hoje [ontem], a vontade do secretário dos Negócios Estrangeiros Sec Locsin tornou-se realidade. Os trabalhadores filipinos no estrangeiro que precisam de regressar ao trabalho em Hong Kong e Macau foram isentos da proibição de viajar pela IATF-EID [Inter-Agency Task Force on Emerging Infectious Diseases], e sujeitos a certas formalidades processuais”, escreveu Brigido Dulay no Twitter, citado pelo jornal Ponto Final.

4 Mar 2020

Filipinas | Dinheiro para trabalhadores impedidos de viajar, mas ONG pedem mais 

O Governo das Filipinas dá cerca de 1600 patacas [10 mil pesos] a cada cidadão que queira regressar aos seus postos de trabalho em Macau, Hong Kong e Taiwan, depois da proibição de viajar imposta pelo surto do Covid-19. Duas ONG dizem que o montante não é suficiente para cobrir despesas e temem que nem todos os TNR em Macau tenham direito ao apoio

 
[dropcap]C[/dropcap]omeçou a ser distribuída, no início de Fevereiro, a ajuda financeira por parte do Governo das Filipinas a cerca de 8.400 cidadãos filipinos que trabalham em Macau, Hong Kong e China e que estiveram impossibilitados de viajar para estes territórios devido à suspensão temporária de voos devido ao surto do Covid-19. No que diz respeito a Macau, há 300 trabalhadores que estão a tentar voltar ao território, uma vez que a proibição de voar foi suspensa no passado dia 19.
A notícia, avançada pela agência Philippine News Agency, diz ainda que esta medida acarreta uma despesa pública de 84 milhões de pesos [moeda local], sendo que cada cidadão nesta situação vai receber 10 mil pesos [cerca de 1.600 patacas].
A ajuda financeira está a ser operacionalizada pelo fundo da agência Overseas Workers Welfare Administration (OWWA), ligada ao Departamento do Trabalho e Emprego do Governo e que funciona não apenas como um sistema de segurança social, mas também como seguradora.
A ideia é que este apoio “ajude os trabalhadores a suportar as suas despesas e dar-lhes assistência no seu regresso às zonas de origem”, aponta a OWWA em comunicado.
Os trabalhadores que são membros da OWWA deixaram de poder candidatar-se a este apoio no passado dia 20, dado o fim da suspensão de voos das Filipinas para Macau e Hong Kong. O fim da suspensão de voos para Taiwan aconteceu dia 15 de Fevereiro. Além do apoio financeiro, a OWWA também providenciou meios de transporte.

Ajuda não chega

Contactada pelo HM, Jassy Santos, presidente da União Progressiva do Trabalho dos Trabalhadores Domésticos, a residir em Macau, disse que o montante concedido está longe de ser suficiente e que há o risco de alguns trabalhadores não receberem qualquer ajuda.
“[O montante de] 10 mil pesos é apenas para os que são membros da OWWA. Então e os trabalhadores que não são membros da OWWA? Não podem beneficiar de nenhum do apoio financeiro anunciado pelo Governo”, disse.
A decisão de suspensão dos voos é compreensível tendo em conta a gravidade da epidemia, mas Jassy Santos lamenta que não tenha existido da parte do Governo de Duterte um plano B.
“Concordamos com a medida, mas deveriam ter ouvido os alertas desde o início da epidemia e não avançar para uma decisão momentânea sem ter um plano B para os trabalhadores. Há diferentes reacções na comunidade filipina. Alguns estão zangados porque continuam a não existir voos disponíveis apesar do fim da suspensão dos voos.”
Jassy Santos não sabe especificar se os 300 trabalhadores filipinos em Macau são membros da OWWA, mas espera que sejam. “A maior parte dos trabalhadores filipinos são membros da OWWA porque no nosso país é obrigatório. Mas penso que nem metade [dos 300] sejammembros ainda. De acordo com os dados que nos foram fornecidos na nossa última visita de cortesia ao departamento laboral do Consulado-geral das Filipinas em Macau, há trabalhadores que começaram a adquirir o seguro da OWWA desde que começou esta epidemia”, rematou.
Sheila Estrada, representante do Sindicato dos Trabalhadores Domésticos de Hong Kong, também referiu ao HM que 10 mil pesos não é um valor suficiente, “sobretudo para aqueles que estão nas zonas de Visayas e Mindanao, bem como nas zonas norte e sul de Luzon, uma vez que não cobre os custos das viagens”.
“Não nos podemos esquecer do período em que estiveram em casa sem salário à espera de poder viajar para o país onde trabalham. Como se pode sobreviver com 10 mil pesos dado o elevado custo de vida no país?”, questiona a responsável.
A 19 de Fevereiro foi anunciado, por parte do subsecretário do Departamento de Negócios Estrangeiros das Filipinas, Brigido Dulay, nas redes sociais, que os trabalhadores não residentes em Macau e Hong Kong teriam direito a regressar aos seus postos de trabalho.
“Hoje [ontem], a vontade do secretário dos Negócios Estrangeiros Sec Locsin tornou-se realidade. Os trabalhadores filipinos no estrangeiro que precisam de regressar ao trabalho em Hong Kong e Macau foram isentos da proibição de viajar pela IATF-EID [Inter-Agency Task Force on Emerging Infectious Diseases], e sujeitos a certas formalidades processuais”, escreveu Brigido Dulay no Twitter, citado pelo jornal Ponto Final.

4 Mar 2020

Covid-19 | Voo prevê trazer 60 residentes retidos em Wuhan

Uma equipa composta por sete funcionários do Governo vai juntar-se a sete tripulantes da Air Macau na operação de resgate dos residentes de Macau que estão em Wuhan. No voo, que deve chegar ao território por volta das 16h do próximo sábado, irão embarcar 19 menores de idade

 

[dropcap]C[/dropcap]hegam a Macau no dia 7 de Março, 60 residentes provenientes da província de Hubei, no voo fretado da Air Macau. O anúncio foi feito ontem pelo director dos Serviços de Saúde (SS) Lei Chin Ion, que revelou ainda detalhes sobre a operação de retirada dos residentes de Macau e a composição da equipa que irá viajar para Wuhan. O voo parte de Macau às 9h30 de sábado e deverá regressar por volta das 16h ao território.

Contas feitas, vão regressar cerca de um terço dos 180 residentes de Macau espalhados pela província de Hubei que solicitaram ajuda, já que só serão resgatados aqueles que não apresentem sintomas e que se encontrem na cidade de Wuhan ou arredores.

“Registaram-se até agora, no total, 60 pessoas que vão apanhar o voo. Nenhum manifestou sintomas como febre ou sintomas no trato respiratório e que nos últimos 14 dias não foram ao hospital, nem tiveram contacto com pacientes de casos confirmados”, explicou Lei Chin Ion, por ocasião da conferência diária do novo tipo de coronavírus, o Covid- 19.

Quanto à equipa incumbida de executar a operação, o director dos serviços de saúde revelou que, além da tripulação da Air Macau composta por sete pessoas, irão integrar a equipa de resgate outras sete, divididas entre cinco membros dos serviços de saúde e dois dos serviços de turismo.

Quanto a passageiros, dos 60 residentes, 19 são menores, existindo seis crianças com idade inferior a cinco anos. “Temos seis crianças com idade inferior a dois anos, destas, duas têm idade inferior a um ano, duas têm três anos e uma criança tem um ano e, de acordo com os regulamentos das autoridades de aviação, as crianças com idade inferior a cinco anos (…) têm de ser acompanhadas por encarregados de educação”, apontou, Inês Chan, dos Serviços de Turismo.

À chegada a Macau no próximo sábado, os residentes serão enviados para o Centro Clínico do Alto de Coloane, onde vão ser isolados durante 14 dias. A alta médica só será concedida após testarem negativo por três vezes.

“Se não manifestarem nenhum sintoma vão ser enviados para o alto de Coloane, (…) para cumprir uma quarentena de 14 dias. No dia seguinte vamos realizar testes de ácido nucleico a todos os residentes e vamos avaliando a situação e, caso o primeiro teste seja negativo, alguns dias depois realizamos o segundo teste (…) até assegurar que os três testes de ácido nucleico apresentam resultados negativos”, explicou o director dos SS.

Questionada sobre como seria feito o transporte dos residentes de Macau até ao aeroporto de Wuhan, Inês Chan anunciou que estes terão de fazer a viagem pelos seus próprios meios.

“Antes de apanhar o avião, todos têm de assegurar o seu meio de transporte. Como sabem os nossos profissionais vão também acompanhar o voo para Wuhan e vão enfrentar certos riscos (…) e evitar sair do aeroporto, de modo a diminuir o risco de contágio”, esclareceu inês Chan.

Mais uma alta

Os serviços de saúde anunciaram ainda, a alta hospitalar de mais uma paciente que estava infectada com o novo tipo de coronavírus. É o nono paciente a receber alta hospitalar em Macau.

Trata-se de uma residente de Macau de 29 anos, que esteve em contacto com o oitavo caso da doença e recebeu tratamento durante quase um mês.

“Foi internada durante 29 dias e depois de receber tratamento antiviral, tem agora um quadro clínico estável, sem febre nem sintomas do trato respiratório. Fez dois testes de ácido nucleico nos dias 1 e 3 de Março e deram negativo, satisfazendo os critérios para a alta hospitalar, detalhou Lo Iek Long, médico adjunto do Centro Hospitalar Conde de São Januário

À semelhança do oitavo paciente a receber alta, esta paciente vai continuar em isolamento durante mais duas semanas no centro clínico do Alto de Coloane. Dos 10 casos registados em Macau, existe agora apenas um que continua internado.

4 Mar 2020