Hoje Macau EventosClube Militar | Festival de gastronomia e vinhos de Portugal até 6 de Outubro O Clube Militar de Macau receber, desde sexta-feira e até 6 de Outubro, dois chefs portugueses para o Festival de Gastronomia e Vinhos de Portugal – “Sabores e Aromas do Outono 2024”. “Sentimo-nos muito honrados e felizes de organizar este festival (…), já com uma tradição de mais de duas décadas”, disse na quinta-feira, num comunicado, o presidente da direcção do clube, Ambrose So. O festival, que se prolonga durante 10 dias, está também integrado nas celebrações do 154.º aniversário do Clube Militar, “uma das mais antigas associações sociais de Macau”, sublinhou. Esta é a terceira vez que o Clube Militar recebe os irmãos Óscar e António Geadas, os chefs do restaurante G, na Pousada de São Bartolomeu, em Bragança, no nordeste de Portugal, distinguido com uma estrela Michelin, acrescentou. A cozinha do restaurante G aposta em “sabores marcadamente transmontanos”, com destaque para as raças autóctones da região, como o porco bísaro, a vitela mirandesa, assim como a castanha, de acordo com a mesma nota. Em Junho, o Clube Militar de Macau recebeu outros dois chefs portugueses para o Festival de Gastronomia e Vinhos de Portugal – “Primavera-2024”, que integrou também o programa Junho – Mês de Portugal em Macau.
Hoje Macau EventosClube Militar | Festival de gastronomia e vinhos de Portugal arranca hoje O Clube Militar de Macau vai receber, entre hoje e o dia 16 de junho, dois chefs portugueses para o Festival de Gastronomia e Vinhos de Portugal – “Primavera-2024”, integrado no programa do mês de Portugal. “Sentimo-nos muito honrados e felizes de organizar este festival (…), já com uma tradição de mais de duas décadas”, disse ontem, num comunicado, o presidente da direcção do clube, Ambrose So Shu Fai. Tal como acontece desde 2015, o festival faz parte do programa Junho – Mês de Portugal na RAEM, um mês de comemorações do dia 10 de junho no território. O festival, que se prolonga durante dez dias, está também integrado nas celebrações do 154.º aniversário do Clube Militar, “uma das mais antigas associações sociais de Macau”, sublinhou Ambrose So. A gastronomia portuguesa estará representada pelo chef alentejano José Júlio Vintém e por António Loureiro, o chef do A Cozinha, um restaurante de Guimarães com uma estrela Michelin e o primeiro restaurante europeu certificado como zero resíduos. O programa Junho – Mês de Portugal na RAEM inclui ainda o segundo roteiro gastronómico, a decorrer durante todo o mês, que reúne 28 restaurantes portugueses em Macau, mais do dobro da primeira edição, em 2023. Este ano, o programa vai ficar marcado pelas comemorações do centenário da primeira viagem aérea entre Portugal e Macau, efectuada por Sarmento de Beires, Brito Pais e Manuel Gouveia, que partiram de Vila Nova de Milfontes, concelho de Odemira, a 7 de Abril de 1924. O consulado-geral de Portugal vai receber a 20 de Junho uma exposição e uma conferência sobre a viagem, com o director do Museu do Ar da Força Aérea Portuguesa, Carlos Mouta Raposo, e o presidente da Câmara Municipal de Odemira, Hélder Guerreiro.
João Luz EventosExposição | Konstantin Bessmertny apresenta “Intermissão” no Clube Militar A mais recente mostra de Konstantin Bessmertny, “Intermissão”, está patente no Clube Militar de Macau até 29 de Novembro. Os 25 trabalhos, entre pinturas e instalações, são o resultado do exílio a que a pandemia obrigou. Entre trópicos coloridos de Henri Rousseau e festins mórbidos de Bruegel, a linguagem de Bessmertny é a vacina artística de que o mundo precisa [dropcap]“I[/dropcap]ntermissão” é a mais recente exposição de Konstantin Bessmertny que se encontra patente no Clube Militar até domingo, 29 de Novembro. Poder-se-ia dizer que é o melhor sintoma da pandemia, num ano marcado pelo terror, a crise e o isolamento. “Intermissão” foi o resultado de um exílio provocado microbiologicamente, que afastou o artista russo do seu estúdio “principal” em Hong Kong. “Fiquei aqui preso. Tudo o que está exposto, foi feito aqui este ano, ou acabado este ano. Com excepção de dois trabalhos, que achei que encaixariam bem”, contou Konstantin Bessmertny ao HM. Uma dessas excepções é um conjunto de quadros que transferem o exílio de Napoleão Bonaparte para a ilha tailandesa de Koh Samui. Partindo da familiaridade histórica rumo ao absurdo, o artista coloca o imperador francês num contexto tropical e balnear. “Como umas férias, com peste, que duram muito tempo. Foi também como me senti, como se a quarentena acontecesse no ambiente perfeito, com tempo para pensar bem sobre o que fizemos ao planeta e a nós próprios”, conta o artista. Esta série, composta por sete trabalhos, mostra Napoleão a observar o pôr-do-sol (com um violino a servir de tela), entre outras representações balneares do líder militar a espiar um retiro de ioga, uma mulher em topless ou mergulhado em luxuriante vegetação, numa aproximação estilística à linguagem do francês Henri Rousseau. Bessmertny serve-se do tropicalismo para conferir colorido numa mostra concebida num ano cinzento. “Tentei acrescentar algumas cores, alguma energia positiva aos quadros, como a evocação de uma terra sonhada”, refere ao HM. Na série sobre o exílio de Napoleão, coroada com uma medalha por cumprir quarentena em Koh Samui, o artista explora a Era do culto das celebridades, algo que já vem de trabalhos anteriores. Múltiplas leituras Apesar da primeira abordagem de leitura facilmente apreensível, de rasgo cómico e absurdo, também as obras de “Intermissão” revelam significados em série numa observação mais cuidada. Um deles é “The Other Mountain”, uma obra que enche a tela de luz e flores coloridas. No centro da narrativa está uma representação dos Alpes, com os Himalaias no fundo. “Através da meditação, tentei que este trabalho abrisse uma realidade totalmente diferente”. A expressão criativa de Bessmertny usa frequentemente referências, ou citações, de outros artistas, slogans revolucionários e imagens familiares. “Intermissão” tem uma abordagem ao clássico “O Triunfo da Morte”, de Pieter Bruegel. “Comecei esse trabalho bem antes do vírus, mas no início deste ano tudo surgiu de repente e continuei o quadro”, explica. O ponto de partida foi “um dos quadros mais horríveis produzidos pela arte ocidental nos últimos 2000 anos. É algo difícil de aceitar, sente-se a presença da morte, é deprimente, como uma parada mórbida”, conta o artista, acrescentado que tentou dar outra perspectiva ao clássico de Bruegel. “O quadro chama-se ‘O Triunfo da Vida’, é uma narrativa completamente diferente. Não citei nada do original, talvez uma ou duas figuras possam ter relação, mas mantive a composição”. Nas palavras de Konstantin Bessmertny, “O Triunfo da Vida” coloca duas partes em antagonismo, em choque frontal, algo que, para si, advém do dever de criar. “Acho que é a responsabilidade dos artistas responder às mudanças dos tempos e pensar filosoficamente a arte, a cultura e a influência na sociedade. No mundo da arte, com a excepção da moda, as correntes não são lineares, mas circulares, num movimento entre arte e anti-arte. Neste momento, estamos num ciclo anti, não-arte. Todos são artistas, tudo é arte. Nestes trabalhos tentei não fazer uma abordagem vulgar, para destruir, mas com a intenção de ligar o velho e o novo, de encontrar conexões e trazer desenvolvimento”. Como noutras séries de trabalhos, “Intermissão” oferece a possibilidade de várias leituras. Por vezes, por trás de cores vivas e situações absurdas, existem verdades que cortam fundo, realidades negras ou pesadelos quiméricos. “Se nos aproximarmos, os detalhes fazem-nos parar e pensar, às vezes vão contra aquilo que vimos primeiro e são mais conceptuais do que a superfície aparenta. Quanto mais profundo a pessoa analisar as imagens, formas e cores, espero poder conduzi-la a um labirinto, a descobrir coisas escondidas. Sempre fui assim. Procuro não me repetir, apesar de seguir a minha linha. Mas, este ano, acho que acrescentei uma outra coisa.” Essa outra coisa, sobressai das obras de Konstantin Bessmertny, que podem ser visitadas no Clube Militar de Macau, até ao próximo domingo.
Hoje Macau EventosClube Militar | Gastronomia e vinhos para celebrar 20 anos da RAEM [dropcap]O[/dropcap] Clube Militar de Macau promove a partir de sexta-feira o Festival de Gastronomia e Vinhos de Portugal para celebrar o 20.º aniversário do território, informou ontem o presidente daquela entidade. A iniciativa decorre até dia 20, quando se assinalam 20 anos que o clube “acolheu o seu 1.º Festival de Gastronomia de Portugal, em Dezembro de 1999, com o apoio do Turismo de Portugal, com a cozinha minhota da Pousada de Viana do Castelo, por ocasião das cerimónias da transferência da soberania de Macau e criação da RAEM”, segundo a mesma nota. Três ‘chefs’ participam no evento: Noélia Jerónimo, “uma referência incontornável da gastronomia do Algarve acentuadamente mediterrânica”, os “irmãos Geadas, (…) que dirigem na cidade de Bragança o primeiro restaurante transmontano distinguido com uma estrela Michelin [G Pousada]”, e José Júlio Vintém, “apontado, desde há muitos anos, como uma referência de prestígio da riquíssima gastronomia alentejana”. Os objectivos do evento passam pela “promoção da gastronomia portuguesa na RAEM, a promoção de Macau pela qualidade e diversidade da sua oferta gastronómica de qualidade”, mas também pela “formação e aperfeiçoamento dos seus profissionais de cozinha, todos provenientes das Filipinas, que ao longo destes anos têm garantido uma oferta gastronómica portuguesa actualizada e de qualidade inegavelmente prestigiante”. O Clube Militar de Macau assinala, em 2020, 150 anos de história, durante a qual tem “consolidado a sua matriz identitária de instituição de tradição cultural portuguesa da RAEM”, refere-se no comunicado.
admin EventosClube Militar | Gastronomia e vinhos para celebrar 20 anos da RAEM [dropcap]O[/dropcap] Clube Militar de Macau promove a partir de sexta-feira o Festival de Gastronomia e Vinhos de Portugal para celebrar o 20.º aniversário do território, informou ontem o presidente daquela entidade. A iniciativa decorre até dia 20, quando se assinalam 20 anos que o clube “acolheu o seu 1.º Festival de Gastronomia de Portugal, em Dezembro de 1999, com o apoio do Turismo de Portugal, com a cozinha minhota da Pousada de Viana do Castelo, por ocasião das cerimónias da transferência da soberania de Macau e criação da RAEM”, segundo a mesma nota. Três ‘chefs’ participam no evento: Noélia Jerónimo, “uma referência incontornável da gastronomia do Algarve acentuadamente mediterrânica”, os “irmãos Geadas, (…) que dirigem na cidade de Bragança o primeiro restaurante transmontano distinguido com uma estrela Michelin [G Pousada]”, e José Júlio Vintém, “apontado, desde há muitos anos, como uma referência de prestígio da riquíssima gastronomia alentejana”. Os objectivos do evento passam pela “promoção da gastronomia portuguesa na RAEM, a promoção de Macau pela qualidade e diversidade da sua oferta gastronómica de qualidade”, mas também pela “formação e aperfeiçoamento dos seus profissionais de cozinha, todos provenientes das Filipinas, que ao longo destes anos têm garantido uma oferta gastronómica portuguesa actualizada e de qualidade inegavelmente prestigiante”. O Clube Militar de Macau assinala, em 2020, 150 anos de história, durante a qual tem “consolidado a sua matriz identitária de instituição de tradição cultural portuguesa da RAEM”, refere-se no comunicado.
Hoje Macau EventosChefe António Loureiro lidera festival de gastronomia portuguesa no Clube Militar de Macau [dropcap]O[/dropcap] chefe português António Loureiro (restaurante A Cozinha, com uma estrela Michelin) lidera, a partir de hoje, a edição de Outono do festival de gastronomia e vinhos de Portugal, organizado pelo Clube Militar de Macau. Até 27 deste mês, António Loureiro, André Moreira e Maria João Pinto vão contribuir para a promoção da gastronomia portuguesa no território, anunciou o Clube Militar. Este é o 24.º festival de gastronomia portuguesa realizado pelo Clube Militar de Macau, que trouxe já ao território 14 “dos mais famosos e prestigiados chefes de Portugal”, de acordo com o comunicado da organização. Em Junho passado, o festival, que integrou a programação “Junho-Mês de Portugal”, iniciativa promovida pelo Consulado-geral de Portugal em Macau, apresentou a gastronomia do chefe Vítor Matos (Antiqvvm, uma estrela Michelin) e dos chefes-assistentes João Araújo e Helena Castro. Esta foi a segunda vez que Vítor Matos apresentou a sua “cozinha de sabores e aromas tradicionais de Portugal” no Clube Militar, onde em 2016 liderou este mesmo festival de gastronomia e vinhos. Os festivais de gastronomia portuguesa do Clube Militar têm o patrocínio da Sociedade de Jogos de Macau e, desde 2015, do Turismo de Macau.
Hoje Macau EventosPintura portuguesa no Clube Militar de Macau integra comemorações do 10 de Junho [dropcap]O[/dropcap] Clube Militar de Macau organiza a partir de quinta-feira uma exposição de pintura portuguesa, a primeira da série anual “Pontes de Encontro”, integrada nas comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. A mostra do artista plástico português Vítor Pomar, que se prolonga até 7 de Julho, chama-se “Ver o Mundo como Ornamento” e inclui um total de 29 obras originais. A produção executiva está a cargo da Associação para a Promoção de Actividades Culturais (APAC) e a curadoria é da responsabilidade de Lina Ramadas e José I. Duarte. A iniciativa é apoiada pela Fundação Macau, Sociedade de Jogos de Macau, Banco Nacional Ultramarino, Sam Lei Group e pelo comendador Ng Fok. Em comunicado, a APAC sublinhou o trajecto do artista nascido em 1949, que frequentou as Escolas Superiores de Belas Artes de Lisboa e do Porto, e a quem o Museu de Arte Contemporânea de Serralves dedicou uma exposição antológica em 2003. A produção artística de Vítor Pomar inclui obras de pintura, fotografia, cinema e vídeo experimental e instalações. A obra fotográfica foi objecto de exposições na Fundação Calouste Gulbenkian em 1988 e 2011. Em 2018, a série “Pontes de Encontro” apresentou os pintores portugueses Pedro Proença, Madalena Pequito e Maria João Franco.