Hoje Macau SociedadeEconomia | Negócios de retalhistas caíram 14,9% em 2024 No ano passado, o volume de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho teve uma redução de 14,9 por cento face ao ano anterior, de acordo com os dados divulgados ontem pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). No ano passado o volume de negócios no comércio a retalho atingiu 71,99 mil milhões de patacas, com reduções que se estenderam aos supermercados. Entre os principais tipos de comércio a retalho, o volume de negócios de relógios e joalharia teve uma redução de 25,3 por cento, o que significa um quarto de todo o volume de negócio. Na venda dos artigos de couro a redução foi de 22,6 por cento e nas mercadorias de armazéns e quinquilharias de 18,6 por cento. A nível dos supermercados o valor ficou praticamente estável, mas mesmo assim houve uma redução de 0,2 por cento a nível anual. No pólo oposto, o volume de vendas de novos automóveis teve um crescimento de 16,1 por cento. Nos comentários recolhidos pela DSEC a responsáveis dos estabelecimentos do comércio a retalho, em relação ao primeiro trimestre deste ano, 54,4 por cento prevêem a diminuição do volume de vendas em termos anuais, 39,1 por cento antecipam a estabilização e 6,5 por cento projectam aumentos no volume de vendas. Ainda sobre o primeiro trimestre deste ano, 57,3 por cento dos retalhistas prevêem a estabilização dos preços de vendas em termos anuais, 34,4 por cento antevêem a diminuição e 8,3 por cento projectam aumentos. Para o primeiro trimestre de 2025, a previsão de cerca de 55,7 por cento dos retalhistas é de que a situação de exploração dos estabelecimentos seja insatisfatória, em relação ao quarto trimestre de 2024, 37,6 por cento dos retalhistas pressupõem uma situação de exploração estável e 6,7 por cento prevêem uma situação de exploração satisfatória.
João Santos Filipe Manchete SociedadeIC | Suspensas filmagens que causaram atropelamento de 12 pessoas O Instituto Cultural considera que a conduta dos produtores colocou em causa a ordem, segurança e tranquilidade públicas, depois de terem sido ignoradas indicações das autoridades para não gravar uma cena com um carro a circular a velocidade elevada O Instituto Cultural (IC) anunciou a suspensão da licença atribuída para a gravação de um filme no território que resultou no atropelamento de 12 pessoas. O caso aconteceu na segunda-feira, quando estava a ser filmada uma cena com um carro em velocidade elevada, na Rua do Seminário. A equipa de produção responsável pelo filme foi acusada de não ter seguido orientações do Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP). “O Instituto Cultural convocou uma reunião interdepartamental e, com base nos pareceres de vários serviços, emitiu um aviso de suspensão da licença de filmagem do projecto à entidade de filmagem, uma vez que a equipa de filmagem não cumpriu os requisitos relevantes durante as filmagens”, foi informado, através de um comunicado emitido na terça-feira ao final da noite. “Neste momento, a entidade de filmagem não pode realizar as actividades de filmagem do projecto em Macau e posteriormente, o IC irá requerer à entidade de filmagem a entrega de um relatório, não excluindo a revogação do aviso de autorização de filmagem”, foi acrescentado. O IC reconheceu que antes de aprovar a autorização para as gravações teve acesso ao guião e classificou o “conteúdo das filmagens” como “complexo”. E numa reunião anterior às filmagens, como diferentes serviços, terá informado os produtores que não poderiam gravar cenas com carros em velocidade elevada naquele local: “Na reunião [de aprovação da autorização], os serviços competentes já manifestaram expressamente que este local não tem condições para as filmagens do veículo à deriva. Os representantes da entidade de filmagem tomaram conhecimento de opiniões dos serviços de aprovação”, foi relatado. Várias cabeças Na reunião de terça-feira que resultou na suspensão da licença participaram também CPSP, a Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT), o Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) e a Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL). “Com base nas opiniões de vários serviços, o IC emitiu imediatamente um aviso de suspensão da licença de filmagem do projecto porque este projecto é suspeito de causar perturbações óbvias à ordem, segurança ou tranquilidade públicas, não podendo, neste momento, a entidade de filmagem realizar as actividades de filmagem do projecto em Macau”, foi justificado. Sobre os danos causados às instalações públicas, o IC apontou que “os serviços competentes irão acompanhar o caso”. Antes do comunicado, também na terça-feira, o CPSP organizou uma conferência de imprensa e anunciando que as instruções emitidas não tinham sido seguidas pelos produtores, dado que tinha ficado estabelecido que o local não era adequado à circulação rodoviária a elevada velocidade. O acidente aconteceu na segunda-feira à tarde, na Rua do Seminário, quando um carro utilizado para gravar uma cena de perseguição perdeu o controlo e atingiu 12 pessoas. Os feridos foram levados para o Hospital Kiang Wu, todos com ferimentos ligeiros, e tiveram alta na terça-feira.
Hoje Macau SociedadeHong Kong | Voos vão ser mais caros O Executivo da Região Administrativa Especial de Hong Kong vai aumentar as taxas de embarque aplicadas a passageiros que apanhem voos no Aeroporto de Hong Kong de 120 para 200 dólares de Hong Kong, um aumento de 66 por cento. A subida das taxas foi anunciada ontem pelo secretário para as Finanças do Governo da região vizinha, Paul Chan, na apresentação do orçamento 2025-2026 no Conselho Legislativo. O governante espera que o aumento das taxas de embarque, que vão ser aplicadas a bilhetes comprados a partir de 1 de Outubro deste ano, acrescente 1,6 mil milhões de dólares de Hong Kong. O orçamento apresentado ontem pelo Executivo de John Lee propõe uma série de medidas para aumentar as receitas fiscais e optimizar a estrutura das finanças públicas. Paul Chan afirmou que o orçamento para 2025-2026 tem como principal objectivo fazer face ao défice estimado de 100 mil milhões de dólares de Hong Kong através de um programa de consolidação orçamental, que também implicará a redução cumulativa das despesas públicas recorrentes em 7 por cento até 2028.
Hoje Macau Manchete SociedadePreço de hotéis em Macau atinge em Janeiro valor mais alto em oito anos O preço médio dos quartos de hotel em Macau aumentou 1,5 por cento em Janeiro, em termos anuais, para 1.408 patacas, o valor mais elevado para o primeiro mês do ano desde 2017. Ainda assim, de acordo com dados da Associação de Hotéis de Macau, que reúne 46 estabelecimentos locais, o preço médio nos hotéis de cinco estrelas caiu 2,3 por cento, em comparação com o mesmo mês de 2024, para 1.550 patacas. Por outro lado, o relatório, divulgado pela Direcção dos Serviços de Turismo, revelou que a taxa de ocupação média dos hotéis no território subiu 3,7 pontos percentuais em Janeiro, para 94,7 por cento. Com os preços mais baixos, os hotéis de cinco estrelas em Macau tiveram a maior subida na taxa de ocupação (mais 4,5 pontos percentuais), embora tenham sido os estabelecimentos de três estrelas os mais cheios (97,5 por cento). O mês de Janeiro incluiu este ano parte do período do Ano Novo Lunar, uma época alta para o turismo na região. O Ano Novo Chinês celebrou-se, este ano, entre 28 de Janeiro e 4 de Fevereiro, sendo que no primeiro mês do ano Macau recebeu quase 3,65 milhões de visitantes, mais 27,4 por cento do que no mesmo mês de 2024 e o segundo valor mais elevado de sempre. De acordo com dados oficiais, o número de turistas que passou pela cidade só foi superado em Agosto, mês que registou mais de 3,65 milhões de visitantes. No entanto, segundo a Direcção dos Serviços de Estatísticas e Censos, mais de 59 por cento dos visitantes (2,16 milhões) chegaram em excursões organizadas e passaram menos de um dia em Macau. Belos números Os estabelecimentos hoteleiros acolheram mais de 14,4 milhões de hóspedes em 2024, estabelecendo um novo recorde histórico. De acordo com dados oficiais da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), o número de hóspedes nos hotéis e pensões da região subiu 6,4 por cento em comparação com 2023. O anterior recorde, 14,1 milhões de hóspedes, tinha sido fixado em 2019, antes da pandemia de covid-19, num ano que Macau terminou com apenas 38.300 quartos em 122 estabelecimentos hoteleiros. No final de 2024 o território tinha 146 hotéis e pensões, mais quatro do que no ano anterior e o número mais elevado desde que a DSEC começou a compilar estes dados, em 1997, ainda antes da transição de administração de Portugal para a China. No entanto, o número de quartos disponíveis em Macau diminuiu 7,8 por cento em comparação com 2023, para cerca de 43 mil. Com menos quartos disponíveis para mais hóspedes, a taxa de ocupação média dos estabelecimentos hoteleiros subiu 4,9 pontos percentuais para 86,4 por cento, o valor mais elevado desde 2019.
Andreia Sofia Silva Manchete SociedadeSaúde | Casos de gripe triplicaram entre Dezembro e Janeiro Os casos de gripe triplicaram em Janeiro, face a Dezembro, indicaram ontem os Serviços de Saúde. Os dados das doenças de declaração obrigatória revelam ainda um aumento mensal de quase 13 por cento das infecções de escarlatina, enquanto os casos de gastroenterite mais que triplicaram em termos anuais Foram ontem divulgados os dados estatísticos relativos às doenças de declaração obrigatória dos Serviços de Saúde (SS), nomeadamente a gripe (infecção por vírus influenza), a escarlatina e as infecções por norovírus, ou gastroenterite. Um dos dados que salta à vista é relativo à gripe, com as infecções a triplicarem entre Dezembro e Janeiro, enquanto os casos de gastroenterite diminuíram face ao mês anterior, mas mais que triplicaram em termos anuais. Mas olhemos para as doenças sazonais do foro respiratório. Se em Janeiro deste ano os casos de gripe foram 2.190, menos 30,9 por cento face a Janeiro de 2024, quando foram registados 3.170 casos, houve um aumento para o triplo em relação ao último mês do ano passado, quando se registaram 731 casos. Os SS destacam que as infecções pelo vírus influenza têm maior incidência no Inverno e Primavera, ou seja, entre os meses de Janeiro e Março. “Em Macau, os tipos de gripe mais frequentes são a gripe A (H1N1 e H3N2) e a gripe B”, explicam os SS, que alertam para sintomas comuns como febre, dores de cabeça, dores musculares, corrimento nasal, dor de garganta e tosse. Os SS deixam também um alerta sobre a importância da vacinação como prevenção de casos mais graves. Relativamente à escarlatina, em Janeiro deste ano foram registados 97 casos, menos 55,7 por cento face aos 219 casos registados no mês homólogo de 2024. Porém, ocorreu um aumento de 12,8 por cento em relação aos 86 casos registados no mês anterior. Esta doença tem um período de incubação entre um e três dias, sendo provocada pelo vírus estreptococo beta hemolítico do grupo A (Streptococcus pyogenes). O pico da doença ocorre também nas épocas do Inverno e Primavera, afectando crianças dos dois aos oito anos de idade. Os sintomas são febre, dor de garganta, língua com aspecto semelhante a um morango e prurido. As crianças costumam ficar também com erupções nas zonas do pescoço, tórax, axilas, fossas cubitais, na virilha e no lado interno das coxas. Doenças que caem No caso das infecções por norovírus, ou seja, gastroenterite, houve uma grande redução, de 53,4 por cento entre Janeiro deste ano e Dezembro, quando foram registados 176 casos. Porém, em termos anuais, Janeiro registou 82 casos, mais do triplo face aos 24 casos registados em Janeiro do ano passado. Esta doença é causada, sobretudo, pelo consumo de alimentos ou água contaminados, pelo contacto com vómitos ou excrementos dos doentes e pelo contacto com os materiais contaminados, podendo também ser transmitidas por gotículas de saliva no ar. Este vírus é o principal agente patogénico da gastrenterite não bacteriana e pode causar surtos de gastrenterite em lares de idosos, escolas e outros estabelecimentos colectivos. Os SS alertam para o facto de “todos os grupos etários estarem suscetíveis de infecção”, sendo que o Inverno “é a estação de maior incidência”. Há 45 tipos de doença de declaração obrigatória. Os SS registaram, em Janeiro deste ano, um total de 2.529 casos de doenças de declaração obrigatória. “Os primeiros três grupos de doenças com maior número de casos são a influenza, a escarlatina e a infecção por norovírus”, é revelado.
João Santos Filipe Manchete SociedadeDesporto | Johnson Ian quer transparência na escolha de atletas O ex-atleta de ténis de mesa e presidente da Associação de Sinergia de Macau considera que os problemas de financiamento dos atletas foram ultrapassados com os novos moldes do Fundo do Desporto, mas pede critério e transparência na atribuição de subsídios O presidente da Associação de Sinergia de Macau, Johnson Ian, defende que as associações desportivas devem adoptar mais transparência nos critérios de escolha dos atletas para representar o território. Em causa, está o facto de muitos destes atletas receberem apoios financeiros. De acordo com Johnson Ian, que prestou declarações aos jornal Ou Mun, nos últimos anos o Instituto de Desporto tem melhorado os apoios financeiros distribuídos, o que considerou positivo. No entanto, o ex-atleta considera que a medida também aumenta a necessidade de maior transparência, para garantir que os atletas apoiados são os mais competentes. “Os atletas escolhidos para participar nos estágios e classificados como atletas elite podem receber subsídios para cobrir todos os custos de participação nas competições no exterior. Este aspecto é uma boa notícia”, afirmou Ian. “No entanto, além de deverem aumentar o número dos atletas que participam nos estágios e nos escalões de formação, é ainda mais importante que as associações aumentem a transparência sobre os critérios adoptados na escolha dos atletas que podem ser subsidiados”, defendeu. Johnson Ian, que chegou a representar o território na modalidade de ténis de mesa, sugeriu ao Instituto do Desporto que publique online os critérios utilizados pelas diferentes associações na escolha dos atletas, para aumentar a transparência. Atletas desconhecidos Como parte do problema actual, Johnson Ian traçou um cenário em que são poucas as associações desportivas que representam Macau a divulgarem informações sobre as participação em competições. Por este motivo, Ian, que foi jornalista, afirmou que é frequente que nem os órgãos de comunicação saibam quem são actualmente os atletas classificados como de elite em Macau. Devido ao investimento público, Johnson Ian sugeriu ao ID e às associações desportivas que publiquem as listas dos atletas subsidiados nas competições no exterior e os resultados alcançados. “O ID ou as associações desportivas devem publicar as listas de atletas que obtêm subsídios ou reúnem os critérios para serem subsidiados totalmente, quando participam em competições no exterior. Além disso, devem divulgar os resultados e os eventos desportivos em que participam,” pediu. Johnson Ian destacou ainda que depois da publicação do regulamento sobre os apoios financeiros do Fundo do Desporto, em 2023, os atletas e as associações desportivas estão numa situação financeira melhor, podendo focar atenções na parte desportiva, em vez de estarem tão preocupados com as receitas. No entanto, Ian alertou que o regulamento também tem obrigações, uma das quais é aumentar o número de participações em competições do exterior.
João Santos Filipe Manchete SociedadeTaipa | Incêndio no Edifício do Lago causa dois feridos Além de duas mulheres hospitalizadas, 18 pessoas necessitaram de auxílio para serem retiradas do edifício, embora sem ferimentos. O combate às chamas foi dificultado pelo vento, dado que várias portas estavam abertas Duas mulheres foram ontem transportadas para o Centro Hospitalar Conde São Januário, na sequência de um incêndio no Edifício do Lago, na Taipa. O caso aconteceu de manhã cedo, e à tarde, de acordo com o canal chinês da Rádio Macau, as autoridades desconfiavam que as chamas tivessem tido origem num curto circuito de uma televisão. O Corpo de Bombeiros (CB) foi alertado para a emergência, por volta das 07h46, numa altura em que imagens do fogo circulavam online em vários grupos das redes sociais. Segundo o segundo-comandante do CB, Lam Chon Sang, inicialmente, as autoridades foram alertadas para um incêndio no 10.º andar do edifício. Contudo, no local, as operações de resposta à emergência acabaram por demorar mais tempo do que o previsto, porque os bombeiros tiveram de procurar das chamas, que estavam activas no 7.º andar e não no 10.º, como inicialmente alertado. De acordo com as declarações de Lam Chon Sang, citadas pelo jornal Ou Mun, as operações de salvamento foram ainda dificultadas pelos danos causados no elevador de serviço, normalmente utilizado pelos bombeiros em caso de incêndio, o que obrigou a que o material para combater as chamas fosse transportado pelas escadas. Quando chegaram ao andar do incêndio, no corredor, os bombeiros depararam-se com duas mulheres inanimadas. As feridas, uma com 79 anos e outra com 51 anos, foram retiradas do local, transportadas para o hospital e estavam ontem em estado grave. As duas viviam na habitação mais afectada pelas chamas. Além das mulheres hospitalizadas, as operações de salvamento implicaram a retirada de outros 18 moradores, que necessitaram de ajuda para abandonar o edifício. Estas pessoas estavam em outros três andares do edifício, que não foram directamente afectados pelas chamas, e nenhuma precisou de receber tratamentos médicos. Calor intenso Sobre o combate às chamas, Lam Chon Sang explicou que os bombeiros encontraram um incêndio de grande dimensão no interior do apartamento onde se suspeita que o fogo tenha tido origem. Como consequência, o calor intenso sentido pelos “soldados da paz” obrigou a esforços redobrados e mais tempo do que seria expectável. Além disso, o facto de várias portas no edifício estarem abertas, ao contrário do que é normalmente aconselhado, terá contribuído para que as chamas se tivessem propagado mais rapidamente graças ao vento. O segundo-comandante do CB indicou ainda como outra das principais dificuldades no combate ao incêndio a demora de cerca de 15 minutos para ligar as mangueiras ao abastecimento da água. As chamas foram declaradas extintas por volta das 08h55, mas a fase de rescaldo prolongou-se até às 09h40. O apartamento onde tudo terá começado ficou muito danificado, além de ter havido mais duas habitações queimadas, com prejuízos de menor dimensão. No total foram mobilizados para o incêndio 54 bombeiros, distribuídos por 12 veículo de resposta a emergências. Segundo o canal chinês da TDM, vários residentes do Edifício do Lago queixaram-se que o alarme de incêndio não tocou. Sobre este aspecto, o Corpo de Bombeiros colocou a hipótese de o som ser fraco em alguns locais mais longe das chamas, dado que quando chegaram ao edifício o alarme estava a tocar. IAS acompanhou o caso Horas depois do incêndio, o Instituto de Acção Social (IAS) emitiu um comunicado a indicar estar muito atento aos desenvolvimentos e referindo ter pedido a associações tradicionais para se envolverem nas operações de apoio. “O Instituto de Acção Social está muito atento ao incêndio que ocorreu no Edifício do Lago, na Taipa. Após tomar conhecimento do acontecimento, foram imediatamente enviados ao local assistentes sociais, acompanhados dos trabalhadores de várias instituições de serviço social na Taipa, incluindo o Centro Comunitário da Taipa da União Geral das Associações dos Moradores de Macau, o Centro de Serviços do Lago da Taipa da Federação das Associações dos Operários de Macau e o Centro de Apoio à Família Alegria em Abundância da Associação Geral das Mulheres de Macau, com o objectivo de proporcionar apoio emocional, aconselhamento e outros apoios necessários de acordo com as necessidades dos residentes”, foi comunicado. De acordo com a mesma fonte, apesar da destruição em três habitações, à tarde não havia residentes a necessitar de “alojamento temporário” fornecido pelo IAS. Associações no Edifício do Lago Minutos depois das imagens do incêndio começarem a circular online, algumas das associações tradicionais surgiram no local para auxiliar as pessoas afectadas pelo incidente. Os funcionários de associações, como os Moradores ou as Mulheres, publicaram também nas redes sociais fotografias do local e divulgaram contactos telefónicos para quem necessitasse de assistência.
João Santos Filipe Manchete SociedadeTáxis | Número de infracções triplicou em Janeiro Os dados mais recentes do Corpo de Polícia de Segurança Pública apresentam uma redução da mortalidade rodoviária, com a ocorrência de zero casos em Janeiro, ao contrário das infracções dos taxistas que triplicaram face aos números de Janeiro de 2024 No mês de Janeiro, as infracções cometidas por taxistas triplicaram para 187 ocorrências, face ao período homólogo, de acordo com os dados mais recentes publicados pelo Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP). Em Janeiro de 2024, os taxistas tinham cometido 61 infracções. No entanto, no mês passado as infracções subiram para 187, um aumento de 206,56 por cento. A principal infracção cometida pelos taxistas em Janeiro deste ano deveu-se à falta de respeito pela ordem de chegada nas praças de táxis. O facto de ultrapassarem outros colegas que estavam nas praças há mais tempo levou a um total de 126 infracções, uma subida significativa, dado quem em Janeiro do ano passado só tinham sido registadas quatro infracções do género. Ao longo do primeiro mês deste ano, as autoridades identificaram ainda outras infracções, como seis casos de cobrança abusiva do preço, um aumento de quatro casos face ao período homólogo, 32 situações de recusa de transporte, um crescimento de dois casos, e ainda nove casos de “evidente desvio de percurso”, um número de ocorrências igual ao de Janeiro do ano passado. Como resultado do maior número de infracções, aumentou o número de casos comunicados à Direcção de Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT), que subiu para 44, quando em Janeiro de 2024 tinha sido de 24. Menos multas Apesar de haver mais infracções a envolver taxistas, em termos gerais verificaram-se menos infracções no trânsito em Janeiro com um total de 60.415 infracções. Em Janeiro do ano passado, o número foi de 66.071 infracções, o que representa que em Janeiro de 2025 se registou uma diminuição de 8,56 por cento. Com menos infracções, diminuiu o montante encaixado pelas autoridades com multas. Em Janeiro deste ano, o valor arrecadado foi de 16,11 milhões de patacas, uma redução de 6,68 por cento face aos 17,27 milhões de patacas registados em Janeiro de 2024. Uma tendência positiva foi também registada ao nível dos sinistros nas estradas locais. Os acidentes de viação caíram de 1.351 ocorrências para 1.345 acidentes. Em nenhum dos acidentes houve vítimas mortais, o que contrasta com Janeiro do ano passado, quando uma mulher perdeu a vida nas estradas locais. Também se registaram menos feridos nos acidentes locais, com uma redução de 3,44 por cento de 465 feridos para 449 feridos. No entanto, num aspecto negativo, o número de acidentes com peões cresceu 91,67 por cento, de 36 acidentes para 69 acidentes. Ao mesmo tempo, o número de infracções cometidas por peões ao atravessar as estradas teve uma redução de 67,68 por cento, de 1751 ocorrências para 566 ocorrências.
João Luz Manchete SociedadeTabaco | Infrações por fumo ilegal subiram 27% em 2024 Os Serviços de Saúde detectaram ao longo do ano passado 3.941 casos de fumo ilegal, mais 840 do que em 2023, apesar da descida anual de 9 por cento do número de inspecções feitas. Em média, as autoridades realizaram 708 inspecções por dia Em 2024, foram detectados 3.941 casos de fumo ilegal, mais 840 do que no ano anterior, o que representou uma subida de mais de um quarto (27,1 por cento), indicaram ontem os Serviços de Saúde. As acções de combate ao controlo do tabagismo foram realizadas por entidades tão díspares como os Serviços de Saúde, o Corpo de Polícia de Segurança Pública, o Instituto para os Assuntos Municipais, a Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos, os Serviços de Alfândega. Outro dado estatístico que salta à vista nos números relativos a 2024, é o de 138 casos de transporte de cigarro electrónico para entrada e saída de Macau, face aos 24 casos detectados em 2023. Além disso, os Serviços de Saúde deram conta de 126 casos suspeitos de violação de outras disposições do “Regime de Prevenção e Controlo do Tabagismo”, nomeadamente, a não afixação dos dísticos de proibição de fumar e de avisos de proibição de venda de produtos do tabaco a menores de 18 anos nos locais de venda. Apesar do aumento de infracções, em 2024 os inspectores dos Serviços de Saúde realizaram menos 9 por cento das inspecções efectuadas em 2023. No total, foram realizadas no ano passado 259.081 inspecções a estabelecimentos, o que perfaz uma média de 708 inspecções por dia, uma descida face às 781 referentes a 2023. Ir para os copos Em relação aos locais e estabelecimentos, foram apanhadas 604 pessoas a fumar em restaurantes em 2024, seguindo-se os casinos onde foram detectados 531 fumadores, na sequência de 709 inspecções a casinos por inspectores da Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos e dos Serviços de Saúde. Os parques, jardins e zonas de lazer ocupam o terceiro lugar no pódio com 361 casos de pessoas apanhadas a fumar. Quanto ao controlo do consumo de bebidas alcoólicas, em 2024 registaram-se 47 casos suspeitos de violação de lei de prevenção e controlo do consumo de bebidas alcoólicas por menores, 11 dos quais envolveram a venda ou a disponibilização de bebidas alcoólicas a menores. Os Serviços de Saúde acrescentam que os restantes casos dizem respeito a “estabelecimentos de venda ou disponibilização de bebidas alcoólicas que não afixaram os dísticos de proibição de venda ou disponibilização de bebidas alcoólicas a menores”.
Hoje Macau SociedadeRestauração | Pedidos incentivos financeiros estendidos a turistas A União das Associações dos Proprietários de Estabelecimentos de Restauração e Bebidas de Macau considera que o Governo deve lançar sorteios e lançar vales de desconto para levar os turistas a consumir nos bairros comunitários. Segundo o jornal Ou Mun, o presidente da associação, Fong Kin Fu, recordou que tanto o Interior como outros países lançaram incentivos semelhantes de forma a promover um maior consumo entre os turistas, pelo que pediu que se siga o exemplo. Quanto ao novo Grande Prémio do Consumo, que começa em Março, o responsável revelou que alguns comerciantes já se inscreveram no programa e estão dispostos a participar em mais promoções. No entanto, nesta fase os diferentes estabelecimentos ainda estão a aguardar as indicações sobre os moldes em que vai decorrer a iniciativa. Olhando para o futuro, Fong Kin Fu defende que o Governo deve reforçar os apoios à economia dos bairros comunitários e ao consumo dos residentes, podendo subsidiar os preços para que a confiança de consumo seja melhorada. Ao mesmo tempo, o responsável destacou que os comerciantes também precisam de melhorar a qualidade de serviços e coordenar a oferta com as políticas do Governo.
Hoje Macau SociedadeCrime | Adolescentes detidos por furto de telemóveis Três jovens, colegas de escola do ensino secundário, foram detidos por suspeita de terem furtado dois telemóveis e uns auscultadores nos dias 15 e 17 de Fevereiro. Segundo o relato feito ao jornal Ou Mun, após a denúncia feita pelas vítimas o Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) investigou o caso e, recorrendo ao sistema de videovigilância “Olhos no Céu”, interceptou um dos jovens suspeitos na passada terça-feira na Rua 6 de Bairro do Iao Hon. O passo seguinte foi convocar os restantes dois suspeitos para irem à esquadra de polícia. De acordo com as autoridades, os furtos aconteceram enquanto as vítimas jogavam basquetebol, em campos das zonas da Sé e Santo António. Aproveitando a distração das vítimas, os suspeitos subtraíram os telemóveis, que um dos suspeitos vendeu no Interior da China por 3.620 renminbis. Os restantes dois suspeitos receberam 320 patacas cada um por transferência bancária. Os jovens foram acusados do crime de furto e o caso foi transferido para o Ministério Público. O CPSP informou ainda a Direcção dos Serviços de Educação e de Desenvolvimento da Juventude para acompanhamento da situação.
Hoje Macau SociedadeConstrução civil | Diminuição das obras em perspectiva Harry Lai, CEO da Lai Si Construction Engineering, defendeu, segundo o jornal Ou Mun, que os próximos meses serão pautados por menos obras, pelo que o sector da construção civil aguarda uma queda no volume de trabalho. Lai disse ainda que é esperado que o Governo possa acelerar o processo de aprovação de terrenos para construção e dos respectivos projectos, para que as empresas não tenham um longo período de espera pela frente. Harry Lai recordou que em 2023, pouco tempo depois do fim da pandemia, o sector estava ainda com muitos projectos em mãos, alguns deles no início. Porém, este ano o cenário parece ser diferente, pois as empresas de construção acreditam que haverá menos projectos na segunda metade do ano devido ao facto de terem sido poucos os concursos públicos realizados, incluindo poucos projectos privados, pelo que este ano haverá poucas obras em curso. Harry Lai explicou que, por exemplo, a maioria das obras na área da habitação pública são realizadas por empresas com capitais da China continental, havendo pouco espaço para as empresas locais.
Hoje Macau Manchete SociedadeEconomia | Refeições de takeaway aceleram inflação A inflação acelerou em Janeiro pela primeira vez nos últimos seis meses, de acordo com os dados oficiais. O aumento dos preços das refeições de takeaway foi o principal responsável pela subida A inflação acelerou em Janeiro, pela primeira vez em meio ano, sobretudo devido ao custo das refeições adquiridas fora de casa, num mês em que contou com o arranque do Ano Novo Lunar, foi anunciado na sexta-feira. O Índice de Preços no Consumidor (IPC) subiu 0,57 por cento em Janeiro, em termos anuais, e aumentou 0,17 por cento em comparação com Dezembro, de acordo com dados oficiais divulgados pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). Janeiro pôs assim fim a um período de cinco meses consecutivos de desaceleração da inflação. Em Dezembro, o IPC tinha aumentado 0,23 por cento em termos anuais e recuado 0,01 por cento em comparação com Novembro. Dezembro foi o mês em que Macau ficou mais perto de cair em deflação (queda anual nos preços no consumidor) desde Junho de 2021, quando a cidade viveu o último de 10 meses consecutivos de deflação no pico da crise económica causada pela pandemia. A deflação reflecte debilidade no consumo doméstico e no investimento e é particularmente gravoso, já que uma queda no preço dos activos, por norma contraídos com recurso a crédito, gera um desequilíbrio entre o valor dos empréstimos e as garantias bancárias. Tudo evitado Num comunicado, a DSEC justificou a aceleração em Janeiro com uma subida de 0,88 por cento no sector dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas. O período do Ano Novo Lunar, o maior movimento de massas do mundo, é a principal festa tradicional das famílias chinesas e acontece em Janeiro ou Fevereiro, consoante o calendário lunar. Este ano, celebrou-se entre 28 de Janeiro e 4 de Fevereiro. O custo das refeições adquiridas fora de casa subiu 1,7 por cento. Com a progressiva retoma do turismo, Macau registou um aumento de 10,1 por cento no preço dos bilhetes de avião e um crescimento de 17,4 por cento no custo das excursões e quartos de hotéis no exterior. Com o aumento do número de visitantes, a região registou um acréscimo de 23,1 por cento no preço das joias, relógios e produtos feitos de ouro. Os gastos com hipotecas dos apartamentos subiram 0,36 por cento, apesar de o índice dos preços da habitação ter caído 11,7 por cento no ano passado e da Autoridade Monetária de Macau ter aprovado três descidas da taxa de juro nos últimos três meses de 2024. A Assembleia Legislativa aprovou, em 18 de Abril, o fim de vários impostos sobre a aquisição de habitações, para “aumentar a liquidez” no mercado imobiliário, defendeu na altura o secretário para a Economia e Finanças, Lei Wai Nong. Os dados oficiais mostram ainda que os serviços de saúde ficaram 1,1 por cento mais caros e o custo dos seguros subiu 2,47 por cento.
Hoje Macau SociedadeEnsino | Propostas alterações para financiar escolas no Interior O Governo quer mudar a lei para permitir que as escolas a operar na Zona de Cooperação Aprofundada criadas por entidades com sede em Macau possam receber subsídios. As alterações foram anunciadas pelo Conselho Executivo, mas têm de passar pela Assembleia Legislativa. De acordo com a apresentação, as escolas criadas vão ficar sujeitas “ao sistema educativo de Macau, desde que não contrarie as normas estipuladas no Interior da China” e haverá uma igualdade a nível dos “direitos e deveres dos alunos e do pessoal docente, nomeadamente o subsídio de escolaridade gratuita, o subsídio para o desenvolvimento profissional dos docentes de Macau e o cálculo da sua antiguidade”. No que não contrariar as leis do Interior, estas escolas têm de cumprir a legislação de Macau, a nível do registo do pessoal da escola, transferência de recursos financeiros das escolas, exigências de contabilidade e da elaboração do relatório de auditoria das escolas. Educação | Subsídios para aquisição material em Abril A partir de 7 de Abril e até 30 de Maio, os residentes que frequentam cursos do ensino superior que atribuem um grau académico ou com uma duração de dois anos vão poder candidatar-se ao subsídio para aquisição de material escolar do ano lectivo de 2024/2025, com um valor de 3.300 patacas. O programa foi apresentado na sexta-feira, durante uma conferência de imprensa do Conselho Executivo. Após a candidatura, os processos são avaliados pela Administração Pública, que depois decide sobre a atribuição do apoio. Os interessados têm de apresentar documentos que provem a designação do curso, o número de anos do curso, e o ano lectivo da primeira matrícula. Os subsídios são atribuídos aos estudantes que frequentam cursos na RAEM ou no exterior. O processo de candidatura tem de ser tratado através da aplicação da Conta Única.
Hoje Macau Manchete SociedadeMercados | Governo preocupado com futuro dos vendilhões Actualmente, cerca de 80 por cento dos vendedores nos mercados do território têm mais de 60 anos. O Executivo admite que a profissão deixou de ser atractiva para os mais novos O Governo revelou ter dúvidas sobre o futuro da profissão de vendedor nos mercados, quando mais de 80 por cento dos vendilhões têm mais de 60 anos. As dúvidas sobre a sobrevivência desta actividade foram deixadas, na sexta-feira, durante uma conferência de imprensa do Conselho Executivo para apresentar as regras do novo regime de gestão dos vendedores. Estas novas regras para regular a actividade dos vendilhões entram em vigor no início de Março. A cidade tem actualmente 543 licenças válidas de vendilhões, mas mais de 100 bancas nos vários mercados da cidade estão por ocupar e mais de 80 por cento dos vendedores têm mais de 60 anos, disse Ung Sau Hong, administradora do Instituto para os Assuntos Municipais (IAM). A responsável prometeu que, depois da entrada em vigor do novo regime, será feita “uma análise à situação” dos mercados em cada bairro. “O vendilhão é uma profissão de longa data, é já uma memória nossa”, mas “esta já não é de facto uma profissão muito atraente”, admitiu o porta-voz do Conselho Executivo, André Cheong Weng Chon. O também secretário para a Administração e Justiça justificou as alterações “com a evolução económica e dos hábitos de consumo dos residentes e turistas”. “Vamos ver se é possível manter esta profissão de vendilhão em Macau”, disse André Cheong. O porta-voz afirmou que o Governo vai, “em algumas zonas, tentar melhorar as condições [dos mercados] para atrair jovens que possam ser vendilhões”. Novas medidas O novo regulamento prevê que compete ao IAM publicitar o anúncio de abertura do concurso público para licenças de vendilhões e ao presidente do Conselho de Administração para os Assuntos Municipais do IAM criar a comissão de avaliação das propostas apresentadas. No caso de empate na avaliação das propostas, a escolha final é feita por sorteio. As novas regras passam a prever que o montante da caução da licença corresponde ao montante da taxa de licença e que a caução pode ser prestada em numerário, cheque, pagamento electrónico ou transferência bancária. O mercado de Coloane, inaugurado há 130 anos, encerrou definitivamente em 16 de Dezembro, depois dos dois últimos vendedores terem abdicado das bancas, uma vez que “o fluxo de pessoas (…) continuou a diminuir nos últimos anos”, disse em Novembro o IAM. O presidente da Associação de Auxílio Mútuo de Vendilhões de Macau disse, na altura, à Lusa que o mercado costumava ser popular entre os portugueses que viviam na aldeia, mas que estes “foram partindo aos poucos”. “Sem portugueses em Coloane, há menos residentes”, lamentou O Cheng Wong. O Mercado Vermelho, o mais icónico de Macau, reabriu em Maio ao público depois de dois anos encerrado para obras de remodelação, com 118 bancas em funcionamento e 31 que continuavam vazias. Construído em 1936, o Mercado Vermelho é um edifício de influência arquitectónica portuguesa e foi projectado pelo macaense Júlio Alberto Basto.
João Santos Filipe SociedadeJLL estima que habitações vão continuar a perder valor ao longo do ano A agência imobiliária JLL estima que ao longo este ano o valor da habitação vai cair até 5 por cento, de acordo com o relatório mais recente sobre o mercado de Macau. As quebras, que podem chegar a 5 por cento, foram estimadas tanto para a habitação de luxo, que em 2024 desvalorizou 11,4 por cento, como para as casas de médio e pequeno valor, que em 2024 perderam 9,7 do seu valor. “Os preços das casas em Macau caíram a pique desde a pandemia, com os preços globais a descerem mais de 20 por cento em relação ao pico do mercado. Algumas unidades registaram mesmo descidas no valor de 30 por cento”, afirmou Mark Wong, director de Consultoria de Valor e Risco da JLL em Macau. A agência imobiliária admite que os compradores da habitação para revenda ficaram a perder dinheiro: “A correcção de preços no mercado da habitação levou a perdas substanciais para os proprietários de apartamentos que compraram apartamentos residenciais nos últimos anos, o que também afectou os seus interesses em investir ou só comprar habitação. Além disso, apesar de uma oferta adequada de habitação, a procura continua a ser limitada”, foi apontado. Outras desvalorizações Também os escritórios deverão perder valor ao longo deste ano, com a JLL a prever reduções que podem, tal como na habitação, chegar a 5 por cento, em termos do mercado como um todo, que desvalorizou 10,9 por cento em 2024, e dos escritórios de luxo, que desvalorizaram 8 por cento. A JLL perspectivou ainda reduções que podem chegar a 5 por cento em termos dos espaços comerciais, depois de ter indicado que os valores das lojas foi encurtado em 9,4 por cento no último ano. Apesar de prever desvalorizações generalizadas, a JLL acredita que em termos do mercado do arrendamento, deverá haver uma ligeira subida nas rendas de habitação, que podem aumentar até 13,7 por cento no segmento de luxo e 2,5 por cento nos restantes segmentos. Nos escritórios, espera-se que as rendas desçam entre 4,5 e 6,0 por cento, enquanto nas lojas espera-se a manutenção do valor.
Nunu Wu Manchete SociedadeLai Chi Vun | Urbanista discorda de construção de diques Lam Iek Chit não vê razões para construir diques contra inundações nos estaleiros de Lai Chi Vun. Além de cortar a ligação com o mar, e violar o regulamento de classificação da zona, o terreno apresenta uma inclinação para a água, funcionando como barreira natural. A obra foi adjudicada à Nam Kwong por 565 milhões de patacas Vão começar em breve as obras de construção de “equipamentos de prevenção contra inundações e reordenado o sistema de drenagem de água nos diques e no canal de Shizimen” para prevenir inundações nas imediações da Avenida de Cinco de Outubro de Coloane, do Cais de Coloane e de Lai Chi Vun. A obra motivou algumas críticas, incluindo do urbanista e membro do Conselho do Património Cultural Lam Iek Chit, que diz ter-se queixado em diferentes ocasiões para o conflito entre e as obras projectadas e o regulamento administrativo sobre a classificação dos estaleiros navais de Lai Chi Vun. No entanto, nunca obteve resposta das autoridades. Em declarações ao jornal Cheng Pou, o urbanista recorda que o regulamento administrativo prevê o estabelecimento de uma zona de protecção em Lai Chi Vun, que obriga à manutenção das características do estuário do rio e da paisagem natural. Segundo Lam Iek Chit, estas características serão postas em causa com a construção que irá implicar o corte da ligação entre os estaleiros navais e o mar. O Governo refere que a obra é essencial para atenuar os problemas de inundações situados no lado oeste de Coloane provocados por marés de tempestade e chuvas intensas. A lei da gravidade O urbanista considera que o Governo tem soluções mais fáceis, eficazes e muito mais baratas para proteger as habitações de Lai Chi Vun contra marés de tempestade e chuvas intensas. A simples instalação de barreiras ou protecções nas casas é uma solução apresentada por Lam, sem grandes despesas para o erário público e sem violar o regulamento administrativo e a lei de salvaguarda do património cultural. Além disso, as próprias características do local, com um declive para o mar, formam uma protecção para as casas nas imediações, ao contrário do que acontece na vila de Coloane. Ainda assim, o urbanista entende que na vila de Coloane a instalação de barreiras nas casas seria também suficiente para impedir inundações, ou numa perspectiva mais cautelosa a construção de um dique. Além destas questões, Lam Iek Chit afirma que o Governo não publicou dados científicos sobre os planos de protecção contra inundações com diferentes níveis. Segundo os dados da obra, a companhia Nam Kwong União Comercial e Industrial ganhou a adjudicação do projecto, com um preço de 565 milhões de patacas e um prazo de conclusão de 710 dias de trabalho.
Hoje Macau SociedadeHospital das Ilhas | Criação de pacotes turísticos em estudo O Hospital das Ilhas está a “realizar estudos preliminares de mercado sobre o conteúdo de pacotes de turismo médico, os seus critérios para cobrança de taxas”, indicou o director dos Serviços de Saúde, Alvis Lo, numa resposta a uma interpelação de Ho Ion Sang. A análise está a ser feita em contacto com “o sector turístico e as empresas integradas de turismo e lazer”. Além disso, a Direcção dos Serviços de Turismo irá acompanhar o lançamento destes serviços de turismo médico disponíveis no Hospital das Ilhas, também em conjunto com o sector e as concessionárias, para desenvolver “produtos turísticos com foco em cuidados médicos, bem-estar e alimentação terapêutica”, revelou Alvis Lo. A aposta irá passar também por promoções de alojamento e campanhas de publicidade nos mercados-alvo. Uma das áreas a explorar no novo centro hospitalar é a medicina estética, no Centro Médico Internacional. De momento, a instituição tem consultas externas de especialidade, que incluem serviços de medicina estética como microagulhas de radiofrequência, injecções de toxina botulínica (botox) e vacinação contra o vírus de herpes zoster (zona). Além disso, Alvis Lo declarou que os Serviços de Saúde querem elevar o nível técnico e dos serviços médicos de Macau, “em articulação com a actual política de emissão de vistos para tratamento médico em Macau”, para incentivar instituições médicas privadas a criarem produtos turísticos de saúde.
Hoje Macau SociedadeDSEC | Restauração e retalho registam novas quebras nas vendas As vendas dos restaurantes apresentaram uma redução de 5,6 por cento em Dezembro de 2024 face ao período homólogo. Os números constam do inquérito de conjuntura à restauração e ao comércio a retalho realizado pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). Os restaurantes de comida chinesa foram os mais afectados pela redução do volume das vendas com quebras que atingiram 10,3 por cento. Os restaurantes com comida ocidental também registaram menos vendas, com uma diminuição de 4,4 por cento, em comparação com Dezembro de 2023. No pólo oposto, no espaço de um ano, os restaurantes com comida japonesa e coreana apresentaram aumento das vendas de 10,9 por cento. As quebras nas vendas entre Dezembro do ano passado e Dezembro de 2023 não se limitaram à restauração. No comércio a retalho a situação não foi melhor. De acordo com os entrevistados pela DSEC, as quebras nas vendas atingiram 21,1 por cento em termos anuais. Os negócios de relógios e joalharia foram os mais afectados com uma redução nas vendas de 31,5 por cento, enquanto as vendas dos artigos de couro tiveram uma redução de 25,9 por cento. A venda de mercadorias em armazéns e de quinquilharias caíram 20,8 por cento. Por outro lado, a venda de automóveis cresceu 36 por cento face ao período homólogo.
João Luz Manchete SociedadeIdosos | IAS pondera ajustar valor de subsídio Sem se comprometer, e lembrando que o subsídio para idosos subiu 7,5 vezes desde 2005, o Governo afirma que irá ponderar ajustar o valor do apoio de acordo com a situação económica da sociedade, as disposições orçamentais e a atribuição de outros apoios sociais. No ano passado, cerca de 130 mil idosos receberam o subsídio de 9.000 patacas O Governo de Sam Hou Fai vai estudar a possibilidade de ajustar os montantes dos apoios sociais destinados a idosos, como o subsídio e a pensão para idosos. A garantia foi dada pelo presidente do Instituto de Acção Social (IAS), Hon Wai, em resposta a uma interpelação escrita de Nick Lei. Em relação à pensão para idosos, que se mantém em 3.740 patacas mensais desde o início de 2020, e às prestações do regime de segurança social, o Fundo de Segurança Social (FSS) irá estudar a sua adaptação “ao desenvolvimento social”, para “dar resposta às necessidades reais dos residentes”. Para optimizar o mecanismo de ajuste regular das prestações e a indexação da base da pensão para idosos ao valor do risco social, Hon Wai indicou que será tomada em conta “a situação financeira do próprio FSS, o desenvolvimento socioeconómico” e os resultados da avaliação do ‘Índice de Preços do Consumidor Idoso’”. Em relação ao subsídio para idosos, cujo valor de 9.000 patacas não é revisto desde 2018, o Governo indica que, “no futuro”, “irá ponderar a possibilidade de ajustar o montante de acordo com a situação económica da sociedade, as disposições orçamentais e as diversas medidas de apoio social”. Ho Wai salienta também que, desde a sua implementação, o subsídio para idosos subiu 7,5 vezes “de 1.200 patacas em 2005 para 9.000 patacas em 2024”, valor que se mantém inalterado nos últimos seis anos. No ano passado, o subsídio foi distribuído no dia 17 de Outubro a 130.641 beneficiários, e teve um valor global aproximado superior a 1,175 mil milhões de patacas. Por outras vias O presidente do IAS salientou ainda outros benefícios para idosos contemplados na rede de apoios sociais da RAEM, como a comparticipação pecuniária, vales de saúde, repartição extraordinária de saldos orçamentais, assistência médica e transportes públicos gratuitos, que garantem “uma protecção básica a vários níveis da vida quotidiana”. Em relação à população mais velha em dificuldades financeiras, Hon Wai indicou que o Governo “estabeleceu um mecanismo regular para prestar apoio às famílias que não tenham recursos económicos suficientes para satisfazer as necessidades básicas”. Assim sendo, famílias monoparentais, com doentes crónicos ou membros deficientes que sejam beneficiárias do subsídio regular podem também receber o subsídio especial para famílias em situação vulnerável.
Hoje Macau SociedadeTurismo | Janeiro registou mais de três milhões de visitantes Macau recebeu em Janeiro quase 3,65 milhões de visitantes, mais 27,4 por cento do que no mesmo mês de 2024 e o segundo valor mais elevado de sempre, foi ontem anunciado. De acordo com dados oficiais, o número de turistas que passou pelo território só foi superado por Agosto, mês que registou mais de 3,65 milhões de visitantes. No entanto, segundo a Direção dos Serviços de Estatísticas e Censos, mais de 59 por cento dos visitantes (2,16 milhões) chegaram em excursões organizadas e passaram menos de um dia na cidade. Em 2024, o Governo Central divulgou uma série de medidas de apoio a Macau, como o aumento do limite de isenção fiscal de bens para uso pessoal adquiridos por visitantes da China. Ao mesmo tempo, as autoridades chinesas alargaram a mais 10 cidades da China a lista de locais com “vistos individuais” para visitar Hong Kong e Macau. Além disso, desde 1 de Janeiro que os residentes da vizinha cidade de Zhuhai podem visitar Macau uma vez por semana e ficar até sete dias. Em resultado, a esmagadora maioria (91,3 por cento) dos turistas que chegaram a Macau em Janeiro vieram da China continental ou Hong Kong, enquanto apenas 241 mil foram visitantes internacionais. Um quase recorde Janeiro ficou perto de fixar um novo recorde, apesar do número de pessoas que visitaram Macau durante a chamada ‘semana dourada’ do Ano Novo Lunar ter sido 3,5 por cento menor do que no mesmo período de feriados de 2024. De acordo com dados da Polícia de Segurança Pública de Macau, entre 28 de Janeiro e 4 de Fevereiro entraram na região 1,31 milhões de turistas, uma média diária de 163.700. Em 17 de Janeiro, a directora dos Serviços de Turismo de Macau (DST), Maria Helena de Senna Fernandes, disse que esperava uma média diária de 185 mil visitantes durante a ‘semana dourada’. No mesmo dia, Senna Fernandes disse que Portugal pode ajudar Macau a atrair no futuro mais visitantes vindos do resto da Europa. A dirigente deu como exemplo a reunião semianual da Confederação Europeia das Associações de Agências de Viagens e Operadores Turísticos (ECTAA, na sigla em inglês), que se irá realizar em Macau, em Junho. “Foi através da APAVT [Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo] que nós fomos apresentados à ECTAA”, sublinhou Senna Fernandes. “Embora vá ter menos do que 100 pessoas, eles representam, no todo, 80 mil agências de viagens de toda a Europa”, sublinhou a dirigente. Senna Fernandes disse ainda esperar que Macau possa receber entre 38 e 39 milhões de visitantes este ano. Em agosto, a dirigente apontou como meta mais de três milhões de visitantes internacionais em 2025. Macau recebeu no ano passado 34,9 milhões de visitantes, mais 23,8 por cento do que no ano anterior, mas ainda longe do recorde de 39,4 milhões fixado em 2019, antes da pandemia.
Hoje Macau SociedadeTurismo | DST procura consolidar mercado de Hong Kong A Direcção dos Serviços de Turismo (DST) vai lançar este ano uma série de promoções em Hong Kong para expandir e consolidar este mercado, depois da quebra de 8,9 por cento dos visitantes oriundos da região vizinha durante os feriados do Ano Novo Lunar deste ano. Como tal, a DST realizou recentemente um almoço de Primavera na região vizinha, no qual participaram mais de cem representantes do sector da antiga colónia britânica, onde Helena de Senna Fernandes garantiu que a RAEM irá continuar a promover o destino Macau em Hong Kong através de “plataformas online, redes sociais e actividades online e presenciais”. O organismo que coordena as políticas de turismo da RAEM indicou ontem, em comunicado, que este ano vai realizar “sessões de apresentação de produtos, visitas de familiarização temáticas, promoções conjuntas” dirigidas a consumidores para consolidar o mercado de Hong Kong, tradicionalmente o segundo mais forte mercado emissor de turistas. A directora da DST recorda que foram convidados 20 “micro influencers” para promover as actividades comemorativas do Ano Novo Lunar em Macau, campanha que foi alargada à imprensa generalista e jornais de turismo e lazer. O Governo vai também lançar a campanha “Experience Macao” Mega Sale, em colaboração com agências de viagem de Hong Kong, para vender pacotes turísticos com desconto e atrair mais residentes de Hong Kong. Além disso, a DST vai ainda participar na “Holiday & Travel Expo 2025”, que terá lugar em Hong Kong entre hoje e domingo.
João Santos Filipe Manchete SociedadeCooperação | Águas de Macau preparada para abastecer Hengqin Embora a concessão do abastecimento de água esteja limitada ao território da RAEM, a Sociedade de Abastecimento de Águas de Macau admite, caso seja convidada, ter capacidade para abastecer a Zona de Cooperação Aprofundada A Sociedade de Abastecimento de Águas de Macau (SAAM) está preparada para abastecer a Zona de Cooperação Aprofundada, no caso de ser convidada para entrar neste mercado. A garantia foi deixada ontem por Nacky Kuan Sio Peng, directora-executiva da empresa, à margem de um almoço com os órgãos de comunicação social. “Em termos do abastecimento de água, devido ao contrato de concessão, estamos limitados ao território de Macau e não fomos convidados para expandir o serviço [à Zona de Cooperação Aprofundada]”, começou por responder a responsável, quando questionada sobre a possibilidade de participar através do abastecimento de água na Zona de Cooperação Aprofundada entre Macau e Cantão na Ilha da Montanha. “Sem dúvida que temos a capacidade para fornecer a água a Hengqin. A nossa capacidade de fornecimento actual seria capaz de fazer esse abastecimento”, acrescentou. Contudo, a directora-executiva da empresa não deixou de realçar que as Águas de Macau cooperam com diferentes universidades da Grande Baía em projectos de investigação como acontece as universidades de Sun Yat-sen ou Zhongshan. Sobre a situação actual do abastecimento de água em Macau, Nacky Kuan revelou que no ano passado foi batido um novo recorde, com o fornecimento de 100 milhões de metros cúbicos, um aumento de 6 por cento face ao ano anterior. Este aumento do volume de abastecimento de água foi explicado com a “recuperação geral do sector do turismo”. Em relação a 2025, a dirigente explicou que “com a conclusão gradual de vários projectos de construção e de novos edifícios na Nova Zona Urbana e tendo em vista o desenvolvimento económico de Macau, a SAAM espera que a bombagem da cidade venha a aumentar cerca de 3 por cento em 2025”. Mais capacidade Sobre o ano que terminou, foi explicado que serviu para concluir a instalação de equipamentos e condutas de água na zona envolvente da Barragem de Ká Hó, o que permitiu aumentar “a capacidade efectiva total dos reservatórios locais para 2,64 milhões de metros cúbicos, o equivalente a 10 dias de consumo de água em Macau”. No entanto, em termos dos novos aterros, a empresa diz esperar continuar a “cooperar com os trabalhos de construção de condutas de abastecimento de água e de condutas subterrâneas partilhadas na Zona A da Nova Zona Urbana, a fim de contribuir para o desenvolvimento contínuo da RAEM”. O almoço de ontem serviu também para a empresa dar início às celebrações do 90.º aniversário, com Nacky Kuan Sio Peng a realçar que ao longo da história a qualidade da água tem vindo a melhorar progressivamente: “Desde a sua fundação em Macau, em 1935, a empresa expandiu a sua escala operacional, passando de pequena estação de tratamento de água a quatro grandes estações modernas, e evoluindo a partir de um processo mecânico de produção de água para um processo automatizado e actualmente digitalizado”, apontou. “A qualidade da água tem vindo a melhorar progressivamente desde os primórdios da empresa em que a água era submetida a um tratamento simples até à actualidade, em que são cumpridas as normas de água potável de Macau, da China, da União Europeia e da Organização Mundial de Saúde”, acrescentou.
Andreia Sofia Silva SociedadeTaiwan / Explosão | Rejeitadas acusações de recusa de transporte dos corpos A Air Macau e a Starlux, empresas que operam voos entre Macau e Taiwan, negaram as informações referidas na comunicação social de Taiwan de que teria sido recusado o transporte dos corpos dos falecidos numa recente explosão em Taichung, Taiwan, por parte de uma companhia aérea, sem que tenha sido mencionado o seu nome. Segundo o canal chinês da Rádio Macau, a imprensa de Taiwan também referiu que a família optou pela cremação dos corpos, trazendo as cinzas para Macau, mas a Air Macau respondeu que fez todos os contactos necessários com a família e que manteve com esta uma comunicação estreita, estando disposta a prestar qualquer apoio e assistência no transporte dos corpos. Já a Starlux, afirmou que realiza transporte de restos mortais há muitos anos, pelo que não teria qualquer problema em fazer o transporte neste caso concreto. A explosão num centro comercial, ocorrida na última quinta-feira, resultou em quatro mortos, dois deles de Macau, e 39 feridos. Uma criança de dois anos, de Macau, cuja avó faleceu neste acidente, está em estado estável. O HM consultou a Direcção dos Serviços de Turismo (DST) para obter mais esclarecimentos, mas até ao fecho desta edição não foi obtida qualquer resposta.