João Santos Filipe Manchete SociedadePerth | CPSP confirma que agente é uma das vítimas do acidente Uma agente do Corpo de Polícia de Segurança Pública, com 24 anos, e uma estudante universitária, de 23 anos, são as vítimas confirmadas do acidente de viação na Austrália [dropcap]A[/dropcap]s vítimas do acidente de viação na Austrália, que tirou a vida a duas residentes, são uma agente do Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) e uma estudante da Universidade de Melbourne. A informação foi confirmada ao HM, no que diz respeito à agente, pelo CPSP. Um porta-voz do CPSP informou que a agente fazia parte dos quadros desta autoridade desde o ano passado. O CPSP disponibilizou-se imediatamente para prestar todo o apoio aos familiares da vítima. Segundo o jornal Ou Mun, esta vítima tinha 24 anos de idade, mas o CPSP não quis entrar em pormenores sobre a sua identidade. “Lamentamos profundamente a morte da nossa agente neste terrível acidente de viação”, afirmou o porta-voz do CPSP. “Oferecemos todo o nosso auxílio aos familiares da vítima neste momento difícil”, foi acrescentado. Em relação à segunda vítima, a mesma é uma estudante da Universidade de Melbourne e tem 23 anos de idade. Esta é igualmente a idade da única das três pessoas de Macau que sobreviveu ao impacto contra um autocarro de turismo. O caso está igualmente a ser acompanhado pelo Gabinete de Gestão de Crises do Turismo (GGCT), segundo os esclarecimentos prestados ao HM, que recebeu pedidos de apoio dos familiares da vítimas. “Os familiares das vítimas falecidas entraram em contacto com o GGCT para pedirem informações e assistência. O GGCT está a coordenar a situação e em contacto permanente com a família de modo a prestar as possíveis assistências”, foi explicado ao HM. “O Consulado-Geral da China em Perth já entrou em contacto com a família dos afectados e destacou funcionários para visitar a terceira vítima ferida que se encontra hospitalizada em estado estável e fora de perigo de vida. O Consulado-Geral da China em Perth irá prestar assistência à família dos falecidos para dar o seguimento necessário ao acidente”, foi acrescentado. O HM contactou o Chefe do Executivo para perceber se tinha entrado em contacto com as famílias afectadas, como fez em outros acidentes de turistas em Macau, mas até à hora do fecho não tinha havido qualquer resposta. Na faixa errada Ontem o canal televisivo 9 News relatou mais pormenores do acidente entre o carro Nissan SUV, em que seguiam as três residentes, e o autocarro de turismo, que levava 34 passageiros. Segundo a versão de testemunhas ouvidas, o impacto terá ficado a dever-se ao facto de a viatura com as residentes ter entrado na faixa errada, quando estava a atravessar um cruzamento, vinda do Parque de Nambung e a entrar na auto-estrada. Terá sido num momento de hesitação da condutora, em que tentava perceber o sentido em que devia circular, que houve uma colisão com o autocarro, o que terá feito o carro capotar por três vezes. Na altura do impacto, uma testemunha afirmou que o autocarro devia circular a cerca de 100 km/h. De acordo com os números citados pelo 9 News, só nos últimos cinco anos, 54 pessoas morreram ou ficaram seriamente feridas devido a acidentes na estrada em questão.
João Santos Filipe Manchete SociedadeMaló Clinic deve ao BNU mais de 61 milhões de patacas [dropcap]O[/dropcap] Banco Nacional Ultramarino (BNU) tem uma dívida por receber de 6,9 milhões de euros, o equivalente a 61 milhões de patacas, por parte da Maló Clinic. Segundo a informação publicada pelo jornal Público, na sexta-feira, a instituição bancária sediada em Macau é mesmo o segundo maior credor da clínica que se encontra em Processo Especial de Revitalização (PER). O PER é uma plataforma para empresas insolventes ou em vias de entrarem em bancarrota em que devedores e credores tentam renegociar as dívidas existentes. O objectivo passa por garantir que as empresas conseguem sobreviver, ao mesmo tempo que os credores recuperam as dívidas, ou parte delas, mesmo que em condições menos vantajosas. Em relação às dívidas ao BNU, não são mencionadas informações sobre os créditos, nem a data dos mesmos. No entanto, no topo da lista de credores está o português Novo Banco, que teve uma representação em Macau até 2017, altura em que foi vendida ao grupo Well Link, na sequência da queda do Banco Espírito Santo (BES). Segundo os números do PER, o Novo Banco tem a receber da clínica 50,07 milhões de euros, o que equivale a 500,7 milhões patacas. O top três é fechado pela Nobel Biocare Portugal e Nobel Biocare Services, que juntos reclamam cerca de 3,42 milhões de euros. Entre os credores encontra-se igualmente o Instituto de Segurança Social com uma dívida superior a 1,9 milhões de euros. Fundador também reclama Quem também reclama de uma dívida por parte do grupo é o próprio fundador Paulo Maló. Contudo, segundo o Público, a dívida de 2,6 milhões de euros não é reconhecida pelo administrador judicial. Nesta decisão terá pesado o facto de Paulo Maló não ter conseguido apresentar documentação sobre o montante reclamado: “não se reconhece o valor reclamando, porquanto não se viu junta com a relação de créditos, como competia, qualquer documentação comprovativa do valor reclamado, sendo que da contabilidade revitalizada não resulta a existência de qualquer crédito para com o reclamante”, é justificado. No âmbito do PER há um total de 88 credores que exigem 94,6 milhões de euros. No entanto, o valor reconhecido é apenas de 66,9 milhões de euros, o que com juros chega aos 70,8 milhões. A Maló Clinic entrou em PER em Agosto deste ano, numa notícia avançada pelo jornal Expresso, e está presente em mais de 60 cidades de 25 países. As representações são em consultórios próprios ou através do sistema de franchising. Já o volume de negócios atingiu os 30 milhões de euros.
Hoje Macau Manchete SociedadeGoverno arrecada 76,5 mil milhões em impostos sobre o jogo Macau arrecadou 76,5 mil milhões de patacas em receitas provenientes dos impostos directos sobre o jogo nos primeiros oito meses do ano. Em 2018, as receitas globais do sector cifraram-se em 304,71 mil milhões de patacas [dropcap]D[/dropcap]e acordo com os dados divulgados no portal da Direcção dos Serviços de Finanças de Macau, os cofres públicos receberam 76,5 mil milhões de patacas em receitas provenientes dos impostos directos sobre o jogo até ao mês de Agosto. Este resultado representa um aumento de cerca de 1,5 por cento em relação ao período homólogo de 2018. No que diz respeito às receitas totais, a Administração de Macau obteve, até ao final de Agosto, 87,7 mil milhões de patacas. Os impostos directos sobre o jogo – 35 por cento sobre as receitas brutas dos casinos – representaram, nos primeiros oito meses do ano, cerca 87,2 por cento das receitas totais da Administração de Macau. Já na rubrica da despesa verificou-se um aumento de 1,1 mil milhões de patacas em relação ao mesmo período de 2018, sendo agora de 49,6 mil milhões de patacas. As contas públicas tiveram, até Agosto, um saldo positivo de 38,1 mil milhões de patacas, em comparação com os 38,3 mil milhões de patacas alcançados no ano anterior. Em 2018, Macau arrecadou 106,7 mil milhões de patacas em impostos directos sobre o jogo, um aumento de 13,6 por cento face ao valor obtido no ano anterior. Segundo a Direcção dos Serviços de Finanças do território, este valor representou 79,6 por cento da totalidade das receitas públicas de Macau. Regresso ao passado Na passada sexta-feira, a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) divulgou uma nota a dar conta que as receitas globais do sector do jogo cifraram-se no ano passado em 304,71 mil milhões de patacas, valor que representou um crescimento de 13,7 por cento em termos anuais. As receitas do jogo e dos serviços relacionados atingiram 304,18 mil milhões de patacas, ou seja, mais 13,6 por cento, em termos homólogos. Neste capítulo, destaque óbvio para as receitas do jogo, que constituíram de longe a maior fatia (302,86 mil milhões de patacas), um aumento de 13,6 por cento, enquanto as receitas da restauração (541 milhões de patacas) diminuíram 4,6 por cento. Os juros recebidos chegaram aos 526 milhões de patacas, um crescimento brusco de 258,3 por cento, justificado pela DSEC com o acréscimo substancial em depósitos e empréstimos de empresas. No capítulo das despesas globais, a DSEC dá conta de um aumento homólogo de 11,2 por cento, para 127,80 mil milhões de patacas. Por seu turno, a formação bruta de capital fixo do sector situou-se no ano passado em 6,80 mil milhões de patacas, valor que representa um crescimento exponencial de 617,2 por cento. A DSEC explica o aumento com a “conclusão de grandes empreendimentos do turismo e do jogo, bem como a realização de obras de melhoramento de grande envergadura.”
João Santos Filipe Manchete SociedadeDuas residentes de Macau mortas em acidente na Austrália [dropcap]U[/dropcap]m acidente entre um carro particular e um autocarro de turismo causou a morte de duas residentes de Macau, a norte de Perth, na Austrália. Esta noite estava igualmente uma outra residente, de 23 anos, internada num estado considerado grave, mas que não coloca a sua vida em risco. A tragédia aconteceu no Sábado, pelas 14h00 de Macau, quando o Nissan SUV tripulado por uma das residentes locais tentou atravessar um cruzamento, na estrada Indian Ocean Drive, em direcção às rochas Pinnacles. Esta é uma das atracções turísticas mais famosas do Parque de Nambung, que fica a 190 kilómetros a norte de Perth. Terá sido nessa altura que a colisão com um autocarro de turismo, que tinha no interior 34 passageiros, aconteceu. O impacto fez com que o carro em que as turistas de Macau circulavam capotasse e fosse arrastado pelo autocarro durante vários metros. Quando as equipas de salvamento chegaram ao local, uma das residentes já estava morta e outra acabaria por morrer já no hospital. O transporte foi feito de helicóptero. A residente de 23 anos que se encontra em estado grave, mas estável, está no Hospital Royal Perth, onde já está a ser acompanhada por funcionários do Consulado da China em Perth. O acidente causou igualmente feridos ligeiros entre alguns dos tripulantes do autocarro que foram socorridos e receberam alta poucas horas depois. “Mau cruzamento” Horas depois do ocorrido, o superintendente da Western Police Australiana lamentou a tragédia, de acordo com a Rádio ABC. “Segundo as informações que temos, as pessoas que infelizmente perderam a vida ocupavam o lugar do condutor e do pendura”, disse Domenic Wood, à Rádio ABC. “É um cruzamento mau… E claro quando há um choque lateral há sempre o risco de ser fatal, especialmente quando o choque é com um veículo pesado”, explicou sobre o ocorrido. A polícia australiana sublinhou ainda a importância de prestar auxílio às famílias dos envolvidos, que no Sábado foram apenas identificadas como chinesas. Só ontem, em comunicado, é que o consulado chinês em Perth confirmou que as vítimas são residentes de Macau. Segundo a mesma informação, o consulado vai cooperar com as autoridades australianas e prestar todo o auxílio necessário aos familiares das vítimas. Nos últimos anos a estrada em questão, que abriu em 2010, tem sido um local com vários acidentes. Em Dezembro do ano passado dois turistas chineses haviam perdido a vida num acidente que aconteceu no mesmo cruzamento.
Hoje Macau SociedadeMacau Legend | Hotel e casino em Cabo Verde terminado até final de 2020 O grupo Macau Legend, do empresário David Chow, prevê concluir até final de 2020 a construção do hotel e do casino em curso na cidade da Praia, em Cabo Verde, segundo informação enviada aos investidores [dropcap]D[/dropcap]e acordo com a mesma informação do grupo Macau Legend, de finais de Agosto e consultada ontem pela Lusa, o edifício de escritórios e a infraestrutura no ilhéu de Santa Maria, na Praia, “serão concluídos até ao final de 2019 e o novo hotel e casino será concluído até o final de 2020”. “Algumas alterações ao plano original são necessárias para acomodar as limitações geográficas locais, mas no geral o projecto está no caminho certo”, lê-se na mesma informação. A Lusa noticiou em 10 de Maio que os promotores da estância turística com casino a construir no ilhéu de Santa Maria, situado defronte da cidade da Praia, vão implementar aquele projecto por fases, garantido agora um investimento inicial de 90 milhões de euros, quase um terço da previsão anterior. Em causa está o projecto do grupo liderado pelo empresário de Macau David Chow e que foi alvo de uma adenda ao nível do acordo anterior entre os investidores privados e o Governo de Cabo Verde, conforme publicação em Boletim Oficial em Abril. Em 2015, David Chow, empresário luso-chinês nos sectores do turismo, entretenimento e jogos em Macau, e proprietário do grupo Macau Legend, assinou com o Governo cabo-verdiano um acordo para a construção do empreendimento Gamboa/ilhéu de Santa Maria. A primeira pedra deste projecto foi lançada em Fevereiro de 2016. Trata-se do maior empreendimento turístico de Cabo Verde, com um investimento previsto de 250 milhões de euros – cerca de 15 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) nacional – para a construção de uma estância turística no ilhéu de Santa Maria, que cobrirá uma área de 152.700 metros quadrados, inaugurando a indústria de jogo em Cabo Verde. Quarto de século David Chow recebeu uma licença de 25 anos do Governo de Cabo Verde, 15 dos quais em regime de exclusividade na Ilha de Santiago. Esta concessão de jogo custou à CV Entertaiment Co., subsidiária da Macau Legend, o equivalente a cerca de 1,2 milhões de euros. A promotora recebeu também uma licença especial para explorar, em exclusividade, jogo ‘online’ em todo o país e o mercado de apostas desportivas durante 10 anos. A obra, que inclui um edifício de grandes dimensões frente ao mar, onde funcionará um casino e um hotel, provocou críticas e despertou a curiosidade dos transeuntes que nos últimos três anos se habituaram aos taipais com carateres chineses e ao prédio, recentemente pintado. Contudo, na minuta de adenda ao acordo entre a empresa e o Governo cabo-verdiano, publicada em 8 de Abril no Boletim Oficial de Cabo Verde, refere-se que, “considerando que, face à evolução da envolvente nacional do empreendimento nos últimos dois anos, o promotor sugeriu, e o Governo entendeu aceitar, uma proposta de realização do projecto de investimento por fases”. Assim, nesta primeira fase do projecto, que deverá estar concluída dentro de 22 meses, serão investidos 90 milhões de euros. Até lá deverá estar concluída a estrutura actualmente existente no local, a ponte para o ilhéu de Santa Maria, os arranjos paisagísticos associados, o estacionamento e infraestruturas de apoio, um hotel com ‘boutique casino’, com 250 quartos, uma grande piscina e várias instalações para restaurantes, bares e estabelecimentos comerciais, segundo o mesmo documento. Na minuta refere-se que “as demais fases do projecto ficam sujeitas às condições de mercado e às novas políticas adoptadas pelo Governo de Cabo Verde, visando o benefício mútuo”. As outras fases do projecto “serão apresentadas para apreciação pelo Governo de Cabo Verde, após a conclusão da primeira fase”, lê-se no documento.
Hoje Macau SociedadeMacau Legend | Hotel e casino em Cabo Verde terminado até final de 2020 O grupo Macau Legend, do empresário David Chow, prevê concluir até final de 2020 a construção do hotel e do casino em curso na cidade da Praia, em Cabo Verde, segundo informação enviada aos investidores [dropcap]D[/dropcap]e acordo com a mesma informação do grupo Macau Legend, de finais de Agosto e consultada ontem pela Lusa, o edifício de escritórios e a infraestrutura no ilhéu de Santa Maria, na Praia, “serão concluídos até ao final de 2019 e o novo hotel e casino será concluído até o final de 2020”. “Algumas alterações ao plano original são necessárias para acomodar as limitações geográficas locais, mas no geral o projecto está no caminho certo”, lê-se na mesma informação. A Lusa noticiou em 10 de Maio que os promotores da estância turística com casino a construir no ilhéu de Santa Maria, situado defronte da cidade da Praia, vão implementar aquele projecto por fases, garantido agora um investimento inicial de 90 milhões de euros, quase um terço da previsão anterior. Em causa está o projecto do grupo liderado pelo empresário de Macau David Chow e que foi alvo de uma adenda ao nível do acordo anterior entre os investidores privados e o Governo de Cabo Verde, conforme publicação em Boletim Oficial em Abril. Em 2015, David Chow, empresário luso-chinês nos sectores do turismo, entretenimento e jogos em Macau, e proprietário do grupo Macau Legend, assinou com o Governo cabo-verdiano um acordo para a construção do empreendimento Gamboa/ilhéu de Santa Maria. A primeira pedra deste projecto foi lançada em Fevereiro de 2016. Trata-se do maior empreendimento turístico de Cabo Verde, com um investimento previsto de 250 milhões de euros – cerca de 15 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) nacional – para a construção de uma estância turística no ilhéu de Santa Maria, que cobrirá uma área de 152.700 metros quadrados, inaugurando a indústria de jogo em Cabo Verde. Quarto de século David Chow recebeu uma licença de 25 anos do Governo de Cabo Verde, 15 dos quais em regime de exclusividade na Ilha de Santiago. Esta concessão de jogo custou à CV Entertaiment Co., subsidiária da Macau Legend, o equivalente a cerca de 1,2 milhões de euros. A promotora recebeu também uma licença especial para explorar, em exclusividade, jogo ‘online’ em todo o país e o mercado de apostas desportivas durante 10 anos. A obra, que inclui um edifício de grandes dimensões frente ao mar, onde funcionará um casino e um hotel, provocou críticas e despertou a curiosidade dos transeuntes que nos últimos três anos se habituaram aos taipais com carateres chineses e ao prédio, recentemente pintado. Contudo, na minuta de adenda ao acordo entre a empresa e o Governo cabo-verdiano, publicada em 8 de Abril no Boletim Oficial de Cabo Verde, refere-se que, “considerando que, face à evolução da envolvente nacional do empreendimento nos últimos dois anos, o promotor sugeriu, e o Governo entendeu aceitar, uma proposta de realização do projecto de investimento por fases”. Assim, nesta primeira fase do projecto, que deverá estar concluída dentro de 22 meses, serão investidos 90 milhões de euros. Até lá deverá estar concluída a estrutura actualmente existente no local, a ponte para o ilhéu de Santa Maria, os arranjos paisagísticos associados, o estacionamento e infraestruturas de apoio, um hotel com ‘boutique casino’, com 250 quartos, uma grande piscina e várias instalações para restaurantes, bares e estabelecimentos comerciais, segundo o mesmo documento. Na minuta refere-se que “as demais fases do projecto ficam sujeitas às condições de mercado e às novas políticas adoptadas pelo Governo de Cabo Verde, visando o benefício mútuo”. As outras fases do projecto “serão apresentadas para apreciação pelo Governo de Cabo Verde, após a conclusão da primeira fase”, lê-se no documento.
Hoje Macau SociedadeApoios sociais | Concedidos mais de 312 milhões no segundo trimestre [dropcap]O[/dropcap] Instituto de Acção Social (IAS) concedeu subsídios superiores a 312 milhões de patacas no segundo trimestre deste ano a dezenas de associações de cariz social. A Santa Casa da Misericórdia de Macau foi contemplada com mais de 312 mil patacas, sendo que parte deste montante serviu para custear uma visita à China. Destaque para a Cruz Vermelha de Macau, que recebeu quase sete milhões de patacas do IAS, enquanto que a Casa Corcel, um serviço afecto ao IAS que funciona como centro de acolhimento temporário, recebeu cerca de um milhão de patacas. A Associação de Reabilitação Fu Hong, que trabalha com portadores de deficiência, recebeu cerca de um milhão de patacas, enquanto que a Associação Geral de Mulheres de Macau recebeu 700 mil patacas para a realização da actividade “mais contribuições meritórias pelas mulheres da Grande Baía e um maior brilho alcançado com a sua integração no desenvolvimento do País — Fórum e exibição do sucesso alcançado no desenvolvimento das mulheres e crianças”. A mesma associação recebeu ainda 135 mil patacas para custear outra actividade. A Caritas Macau, uma das maiores ONG do território, recebeu quase dois milhões de patacas em subsídios para várias actividades e acções.
Hoje Macau SociedadeApoios sociais | Concedidos mais de 312 milhões no segundo trimestre [dropcap]O[/dropcap] Instituto de Acção Social (IAS) concedeu subsídios superiores a 312 milhões de patacas no segundo trimestre deste ano a dezenas de associações de cariz social. A Santa Casa da Misericórdia de Macau foi contemplada com mais de 312 mil patacas, sendo que parte deste montante serviu para custear uma visita à China. Destaque para a Cruz Vermelha de Macau, que recebeu quase sete milhões de patacas do IAS, enquanto que a Casa Corcel, um serviço afecto ao IAS que funciona como centro de acolhimento temporário, recebeu cerca de um milhão de patacas. A Associação de Reabilitação Fu Hong, que trabalha com portadores de deficiência, recebeu cerca de um milhão de patacas, enquanto que a Associação Geral de Mulheres de Macau recebeu 700 mil patacas para a realização da actividade “mais contribuições meritórias pelas mulheres da Grande Baía e um maior brilho alcançado com a sua integração no desenvolvimento do País — Fórum e exibição do sucesso alcançado no desenvolvimento das mulheres e crianças”. A mesma associação recebeu ainda 135 mil patacas para custear outra actividade. A Caritas Macau, uma das maiores ONG do território, recebeu quase dois milhões de patacas em subsídios para várias actividades e acções.
João Santos Filipe Manchete SociedadeHong Kong | Pansy Ho fala em lavagem cerebral e exploração de crianças A accionista da MGM e Sociedade de Jogos de Macau foi às Nações Unidas apelar ao mundo que condene as acções perpetradas pelos residentes de Hong Kong contra a polícia e censurar o ambiente nas escolas [dropcap]P[/dropcap]ansy Ho, uma das principais accionistas das operadoras MGM e Sociedade de Jogos de Macau, aproveitou o discurso no Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas para condenar a educação familiar em Hong Kong. Na mesma mensagem, a empresária, que também controla a empresa Shun Tak, responsável pelo serviços de ferry , afirmou que os pequenos negócios já foram obrigados a fechar as portas e que “muitos trabalhadores” ficaram desempregados. Discursando como membro da Federação de Mulheres de Hong Kong, Pansy Ho disse que a RAEHK viveu 130 protestos em 95 dias, entre os quais 110 terminam com cenas de violência sem justificação ou actos criminosos. Para a multimilionária é devido a esta violência que vários negócios foram obrigados a fechar as portas. “Os cidadãos normais são as vítimas mais afectadas”, apontou. “Há mães em situações de desespero que partilham relatos da fricção e desarmonia crescente entre as famílias”, acrescentou. Após esta parte, Pansy diz haver um número alarmante de crianças que fogem de casa para irem para a linha da frente dos protestes cometer crimes. “Um número alarmante de crianças está a fugir de casa para se tornarem em lutadores radicais da linha da frente e cometerem actos criminosos. Há crianças de todas as idades a serem vítimas de lavagens cerebrais com ódio à polícia e crenças anti-sistema na internet, o que também esteve na origem das mobilizações para as greves nas escolas”, defendeu. Ao nível dos direitos humanos, a filha da segunda mulher de Stanley Ho alertou ainda para as pressões de que as famílias da polícia de Hong Kong são alvo. De acordo com Pansy Ho as pessoas que não alinham em protestos ou greves na escola são assediadas, principalmente quando têm familiares que fazem parte da polícia de Hong Kong. Devido a esta situação, Ho apelou à comunidade internacional para “dar uma reprimenda aos organizadores e às pessoas que influenciam com a criação de ódio e violência extrema” em Hong Kong e afirmou que na RAEHK não vai tolerar “exploração infantil”. No mesmo discurso, Pansy apelou ainda às pessoas que participem nas manifestações que o façam de forma pacífica e que evitem a escalada da violência nos protestos. Além de estar ligada a duas licenças de jogo, Pansy Ho é responsável pela Shun Tak, que detém a TurboJet e o serviço de helicópteros entre Macau e Hong Kong, e com a abertura da nova ponte ficou igualmente ligada ao consórcio que controla os autocarros dourados, que transportam pessoas entre as duas regiões.
João Santos Filipe Manchete SociedadeHong Kong | Pansy Ho fala em lavagem cerebral e exploração de crianças A accionista da MGM e Sociedade de Jogos de Macau foi às Nações Unidas apelar ao mundo que condene as acções perpetradas pelos residentes de Hong Kong contra a polícia e censurar o ambiente nas escolas [dropcap]P[/dropcap]ansy Ho, uma das principais accionistas das operadoras MGM e Sociedade de Jogos de Macau, aproveitou o discurso no Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas para condenar a educação familiar em Hong Kong. Na mesma mensagem, a empresária, que também controla a empresa Shun Tak, responsável pelo serviços de ferry , afirmou que os pequenos negócios já foram obrigados a fechar as portas e que “muitos trabalhadores” ficaram desempregados. Discursando como membro da Federação de Mulheres de Hong Kong, Pansy Ho disse que a RAEHK viveu 130 protestos em 95 dias, entre os quais 110 terminam com cenas de violência sem justificação ou actos criminosos. Para a multimilionária é devido a esta violência que vários negócios foram obrigados a fechar as portas. “Os cidadãos normais são as vítimas mais afectadas”, apontou. “Há mães em situações de desespero que partilham relatos da fricção e desarmonia crescente entre as famílias”, acrescentou. Após esta parte, Pansy diz haver um número alarmante de crianças que fogem de casa para irem para a linha da frente dos protestes cometer crimes. “Um número alarmante de crianças está a fugir de casa para se tornarem em lutadores radicais da linha da frente e cometerem actos criminosos. Há crianças de todas as idades a serem vítimas de lavagens cerebrais com ódio à polícia e crenças anti-sistema na internet, o que também esteve na origem das mobilizações para as greves nas escolas”, defendeu. Ao nível dos direitos humanos, a filha da segunda mulher de Stanley Ho alertou ainda para as pressões de que as famílias da polícia de Hong Kong são alvo. De acordo com Pansy Ho as pessoas que não alinham em protestos ou greves na escola são assediadas, principalmente quando têm familiares que fazem parte da polícia de Hong Kong. Devido a esta situação, Ho apelou à comunidade internacional para “dar uma reprimenda aos organizadores e às pessoas que influenciam com a criação de ódio e violência extrema” em Hong Kong e afirmou que na RAEHK não vai tolerar “exploração infantil”. No mesmo discurso, Pansy apelou ainda às pessoas que participem nas manifestações que o façam de forma pacífica e que evitem a escalada da violência nos protestos. Além de estar ligada a duas licenças de jogo, Pansy Ho é responsável pela Shun Tak, que detém a TurboJet e o serviço de helicópteros entre Macau e Hong Kong, e com a abertura da nova ponte ficou igualmente ligada ao consórcio que controla os autocarros dourados, que transportam pessoas entre as duas regiões.
João Luz SociedadeDSEJ | Ensino técnico-profissional com mais cursos este ano Este ano lectivo arrancou com mais cursos técnico-profissionais leccionados em mais instituições de ensino. A Direcção dos Serviços de Educação e Juventude revela ainda que está prevista a adesão de Macau a um estudo internacional que avalia competências nas áreas da matemática e ciências [dropcap]A[/dropcap]pesar de ainda não haver números definitivos quanto às matrículas em cursos técnico-profissionais, este ano lectivo arranca com mais três cursos em relação ao ano passado e com mais uma escola envolvida. De acordo com dados facultados ontem pela Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ), os novos cursos vão ser dados na Escola Luso-Chinesa Técnico-Profissional (curso de culinária), na Escola D. Luis Versiglia, em Coloane, (redes de comunicação) e na Escola Secundária Xin Hua (curso de hotelaria). No total, este ano lectivo a rede de estabelecimentos de ensino oferece um total de 35 cursos, mais três do que no ano 2018/2019. Apesar de apenas existirem duas escolas em Macau dedicadas ao ensino técnico-profissional, a formação será ministrada em nove escolas, com um novo estabelecimento de ensino a dar esta oportunidade aos seus alunos. No que diz respeito aos estágios, Leong I On, chefe da divisão do ensino secundário e técnico-profissional da DSEJ, revela que os alunos podem estagiar em qualquer altura do curso, e que esta decisão fica ao critério das escolas. Entre os cursos mais populares figuram os que dão valências nas áreas da hotelaria, desporto e artes. Segundo os dados revelados pela DSEJ, no ano lectivo anterior, 80 por cento dos graduados do ensino técnico-profissional seguiram para o ensino superior. Enquanto que, entre os alunos do ensino secundário, 90 por cento seguiram para a universidade. Outro dado relevante é que mais de 50 por cento dos estudantes do técnico-profissional continuam os estudos nas áreas que frequentaram. Ligação aos números Ainda no âmbito do ensino técnico-profissional, a DSEJ revelou que no ano lectivo 2018/2019 havia cerca de 1200 alunos, número que, para já, ainda não tem comparação possível com este ano porque as matrículas ainda estão abertas. No que diz respeito às áreas prioritárias no ensino técnico-profissional, Leong I On esclareceu que a DSEJ não pretende regulamentar prioridades educativas, e apenas quer promover a diversificação dos cursos oferecidos aos alunos. Nesse aspecto, as formações disponíveis dependem da cooperação entre empresas e estabelecimentos de ensino. Outra das novidades reveladas ontem diz respeito à participação dos alunos de Macau em programas de avaliação internacionais. A DSEJ apontou que seria interessante que os estudantes locais pudessem participar, a partir de 2023, no TIMMS, Tendências do Estudo Internacional de Matemática e Ciências. Este teste avalia as capacidades dos alunos do 4º ano do ensino primário em matemática e ciências e junta-se aos três exames do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) em que os estudantes locais participam para avaliar capacidades de leitura, ciência e matemática.
João Luz SociedadeDSEJ | Ensino técnico-profissional com mais cursos este ano Este ano lectivo arrancou com mais cursos técnico-profissionais leccionados em mais instituições de ensino. A Direcção dos Serviços de Educação e Juventude revela ainda que está prevista a adesão de Macau a um estudo internacional que avalia competências nas áreas da matemática e ciências [dropcap]A[/dropcap]pesar de ainda não haver números definitivos quanto às matrículas em cursos técnico-profissionais, este ano lectivo arranca com mais três cursos em relação ao ano passado e com mais uma escola envolvida. De acordo com dados facultados ontem pela Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ), os novos cursos vão ser dados na Escola Luso-Chinesa Técnico-Profissional (curso de culinária), na Escola D. Luis Versiglia, em Coloane, (redes de comunicação) e na Escola Secundária Xin Hua (curso de hotelaria). No total, este ano lectivo a rede de estabelecimentos de ensino oferece um total de 35 cursos, mais três do que no ano 2018/2019. Apesar de apenas existirem duas escolas em Macau dedicadas ao ensino técnico-profissional, a formação será ministrada em nove escolas, com um novo estabelecimento de ensino a dar esta oportunidade aos seus alunos. No que diz respeito aos estágios, Leong I On, chefe da divisão do ensino secundário e técnico-profissional da DSEJ, revela que os alunos podem estagiar em qualquer altura do curso, e que esta decisão fica ao critério das escolas. Entre os cursos mais populares figuram os que dão valências nas áreas da hotelaria, desporto e artes. Segundo os dados revelados pela DSEJ, no ano lectivo anterior, 80 por cento dos graduados do ensino técnico-profissional seguiram para o ensino superior. Enquanto que, entre os alunos do ensino secundário, 90 por cento seguiram para a universidade. Outro dado relevante é que mais de 50 por cento dos estudantes do técnico-profissional continuam os estudos nas áreas que frequentaram. Ligação aos números Ainda no âmbito do ensino técnico-profissional, a DSEJ revelou que no ano lectivo 2018/2019 havia cerca de 1200 alunos, número que, para já, ainda não tem comparação possível com este ano porque as matrículas ainda estão abertas. No que diz respeito às áreas prioritárias no ensino técnico-profissional, Leong I On esclareceu que a DSEJ não pretende regulamentar prioridades educativas, e apenas quer promover a diversificação dos cursos oferecidos aos alunos. Nesse aspecto, as formações disponíveis dependem da cooperação entre empresas e estabelecimentos de ensino. Outra das novidades reveladas ontem diz respeito à participação dos alunos de Macau em programas de avaliação internacionais. A DSEJ apontou que seria interessante que os estudantes locais pudessem participar, a partir de 2023, no TIMMS, Tendências do Estudo Internacional de Matemática e Ciências. Este teste avalia as capacidades dos alunos do 4º ano do ensino primário em matemática e ciências e junta-se aos três exames do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) em que os estudantes locais participam para avaliar capacidades de leitura, ciência e matemática.
Hoje Macau SociedadeMUST | Jornal Apple Daily só pode ser lido sob consulta [dropcap]A[/dropcap] Rádio Macau noticiou ontem que o jornal Apple Daily deixou de estar disponível para leitura livre na biblioteca da Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau (MUST). Quem quiser ler o jornal terá de fazer um pedido aos funcionários da biblioteca, sendo que esta medida vigora desde Agosto. Antes disso, o jornal estava disponível junto a outros jornais de língua chinesa e podia ser consultado livremente, sem o auxílio de funcionários da MUST. O jornal fundado por Jimmy Lai tem mostrado uma postura de apoio ao movimento pró-democracia do território vizinho. À Rádio Macau, a MUST nega ter feito alterações neste sentido. Já o jornal Apple Daily diz não ter conhecimento do caso, mas admite uma ligação aos recentes protestos de Hong Kong. “Não sei exactamente as razões, mas penso que será por causa do movimento em Hong Kong. O jornal tem dado muitas notícias sobre a proposta de lei da extradição. Pode ser esse o caso, mas na verdade não sei a razão que estará por detrás”, disse Cheung Kim-hung, administrador do jornal, que já se deparou com outras práticas semelhantes. “Tenho-me deparado com muitas organizações e clubes privados que só mostram jornais pró-Governo. Não é novo para mim, mas como é uma universidade, acho que os alunos e o pessoal da biblioteca devem protestar contra esta nova medida, se realmente assim for”. Cheung Kim-hung considera estar em causa “uma restrição à liberdade de imprensa”. De frisar que o jornal é censurado na China, país de onde é oriunda grande parte dos alunos da MUST.
Hoje Macau SociedadeMUST | Jornal Apple Daily só pode ser lido sob consulta [dropcap]A[/dropcap] Rádio Macau noticiou ontem que o jornal Apple Daily deixou de estar disponível para leitura livre na biblioteca da Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau (MUST). Quem quiser ler o jornal terá de fazer um pedido aos funcionários da biblioteca, sendo que esta medida vigora desde Agosto. Antes disso, o jornal estava disponível junto a outros jornais de língua chinesa e podia ser consultado livremente, sem o auxílio de funcionários da MUST. O jornal fundado por Jimmy Lai tem mostrado uma postura de apoio ao movimento pró-democracia do território vizinho. À Rádio Macau, a MUST nega ter feito alterações neste sentido. Já o jornal Apple Daily diz não ter conhecimento do caso, mas admite uma ligação aos recentes protestos de Hong Kong. “Não sei exactamente as razões, mas penso que será por causa do movimento em Hong Kong. O jornal tem dado muitas notícias sobre a proposta de lei da extradição. Pode ser esse o caso, mas na verdade não sei a razão que estará por detrás”, disse Cheung Kim-hung, administrador do jornal, que já se deparou com outras práticas semelhantes. “Tenho-me deparado com muitas organizações e clubes privados que só mostram jornais pró-Governo. Não é novo para mim, mas como é uma universidade, acho que os alunos e o pessoal da biblioteca devem protestar contra esta nova medida, se realmente assim for”. Cheung Kim-hung considera estar em causa “uma restrição à liberdade de imprensa”. De frisar que o jornal é censurado na China, país de onde é oriunda grande parte dos alunos da MUST.
João Luz SociedadeMGM | Grant Bowie esperançado que 2020 traga melhores resultados O director executivo da MGM China Holdings espera que as receitas da operadora voltem a cair no segundo semestre de 2019, situação complicada que compara ao que aconteceu em 2014. Ainda assim, Grant Bowie mostra-se confiante quanto aos resultados do próximo ano [dropcap]E[/dropcap]stamos dependentes dos mercados. Acho que há muitos desafios globais por ultrapassar e Macau não está imune a essas dificuldades”, referiu o CEO da MGM China Holdings Ltd, Grant Bowie, citado pela TDM. O director da operadora referiu que depois de ultrapassados os “desafios” que se devem estender até ao final do ano, é expectável que os resultados da indústria do jogo melhorem em 2020. Apesar dos alertas, Bowie não esclareceu quais os desafios a que se referiu. “É preciso cuidado, temos de ser diligentes e trabalhar muito para mostrar aos nossos clientes que vale a pena virem a Macau”, acrescentou o CEO da MGM. Apesar do panorama negro deste ano, Grant Bowie está confiante no futuro. “Mantenho o optimismo em relação a 2020. Acho que quando superarmos todos estes desafios, quando tivermos alguma clarividência e os negócios retomarem a dinâmica, as receitas do jogo de Macau vão voltar a crescer”, projectou o homem forte da MGM. A descida do número de visitantes até ao final do ano é uma possibilidade que Grant Bowie não afasta, no contexto dos inúmeros eventos oficiais programadas para a segunda metade do ano, como o 20º aniversário da RAEM. “Vão acontecer muitas actividades, mas, ao mesmo tempo, a proliferação de eventos oficiais, numa altura histórica tão importante para Macau, pode resultar na quebra de visitantes”, comentou. Há cinco anos Nos primeiros sete meses do ano, entraram no território mais de 23,8 milhões de visitantes, o que representou um crescimento de 20 por cento em relação ao período homólogo do ano passado. Apesar deste contexto, Bowie traçou uma comparação com o que se passou em 2014, ressalvando que este ano o impacto foi menos severo porque as seis operadoras se precaveram a tempo para a quebra do crescimento das receitas. Em relação ao impacto da turbulência política vivida em Hong Kong no número de visitantes que chegam a Macau, Grant Bowie entende que é “melhor esperar para ver”. De acordo com dados oficiais, as receitas da indústria do jogo caíram 1,9 por cento nos primeiros oito meses do ano, em relação ao mesmo período de 2018, para 198,2 mil milhões de patacas. Números que contrastam com o aumento de 20 por cento de visitantes nos primeiros sete meses do ano para 23,8 milhões de pessoas.
João Luz SociedadeMGM | Grant Bowie esperançado que 2020 traga melhores resultados O director executivo da MGM China Holdings espera que as receitas da operadora voltem a cair no segundo semestre de 2019, situação complicada que compara ao que aconteceu em 2014. Ainda assim, Grant Bowie mostra-se confiante quanto aos resultados do próximo ano [dropcap]E[/dropcap]stamos dependentes dos mercados. Acho que há muitos desafios globais por ultrapassar e Macau não está imune a essas dificuldades”, referiu o CEO da MGM China Holdings Ltd, Grant Bowie, citado pela TDM. O director da operadora referiu que depois de ultrapassados os “desafios” que se devem estender até ao final do ano, é expectável que os resultados da indústria do jogo melhorem em 2020. Apesar dos alertas, Bowie não esclareceu quais os desafios a que se referiu. “É preciso cuidado, temos de ser diligentes e trabalhar muito para mostrar aos nossos clientes que vale a pena virem a Macau”, acrescentou o CEO da MGM. Apesar do panorama negro deste ano, Grant Bowie está confiante no futuro. “Mantenho o optimismo em relação a 2020. Acho que quando superarmos todos estes desafios, quando tivermos alguma clarividência e os negócios retomarem a dinâmica, as receitas do jogo de Macau vão voltar a crescer”, projectou o homem forte da MGM. A descida do número de visitantes até ao final do ano é uma possibilidade que Grant Bowie não afasta, no contexto dos inúmeros eventos oficiais programadas para a segunda metade do ano, como o 20º aniversário da RAEM. “Vão acontecer muitas actividades, mas, ao mesmo tempo, a proliferação de eventos oficiais, numa altura histórica tão importante para Macau, pode resultar na quebra de visitantes”, comentou. Há cinco anos Nos primeiros sete meses do ano, entraram no território mais de 23,8 milhões de visitantes, o que representou um crescimento de 20 por cento em relação ao período homólogo do ano passado. Apesar deste contexto, Bowie traçou uma comparação com o que se passou em 2014, ressalvando que este ano o impacto foi menos severo porque as seis operadoras se precaveram a tempo para a quebra do crescimento das receitas. Em relação ao impacto da turbulência política vivida em Hong Kong no número de visitantes que chegam a Macau, Grant Bowie entende que é “melhor esperar para ver”. De acordo com dados oficiais, as receitas da indústria do jogo caíram 1,9 por cento nos primeiros oito meses do ano, em relação ao mesmo período de 2018, para 198,2 mil milhões de patacas. Números que contrastam com o aumento de 20 por cento de visitantes nos primeiros sete meses do ano para 23,8 milhões de pessoas.
Andreia Sofia Silva SociedadeSubsídios a cuidadores | IAS quer plano experimental em 2020 Celeste Vong, presidente do Instituto de Acção Social, disse ontem no programa de rádio Fórum Macau que até finais de Dezembro deverá existir um plano de apoios financeiros a conceder a quem cuida de pessoas dependentes, para ser posto em prática em 2020. Hetzer Siu e Fátima dos Santos Ferreira felicitam a medida [dropcap]O[/dropcap] Governo promete avançar mais cedo do que o previsto com um plano financeiro de apoio aos que não podem trabalhar para cuidar de dependentes. Celeste Vong, presidente do Instituto de Acção Social (IAS), disse ontem que até final do ano deverá existir um plano inicial para a concessão de apoio, de acordo com a Rádio Macau. O IAS quer, assim, desenvolver um plano sobre o subsídio para cuidadores de deficientes e doentes crónicos até Dezembro, para depois consultar opiniões no início do próximo ano. A medida deve entrar em fase de testes na segunda metade de 2020. As declarações de Celeste Vong foram feitas no programa Fórum Macau, do canal chinês da Rádio Macau, e pretende-se que o subsídio seja implementado sem que seja necessário esperar por uma lei. Recorde-se que, em Maio, o Executivo defendeu que ainda não estavam reunidas as condições para implementar esta medida, e que seriam necessários três anos para estudar a matéria. Celeste Vong adiantou, contudo, que o IAS precisa de tempo para estudar a forma como este subsídio vai ser aplicado, uma vez que este terá “carácter permanente”, sendo necessário adoptar alguma “prudência”. Definir critérios Contactado pelo HM, Hetzer Siu, presidente da associação Macau Special Olympics, disse que é necessário avaliar quais os tipos de cuidadores que estarão abrangidos por este apoio. “Apoio qualquer proposta que possa ajudar os cuidadores, mas o Governo deve dar mais detalhes sobre que tipo de cuidador pode ser incluído na proposta”, começou por dizer. “Vão também incluir os cuidadores que são menos necessários? Gostaríamos de saber quais são os critérios. Penso que vão escolher um ou dois tipos de cuidadores para dar apoio”, adiantou. Fátima Santos Ferreira, presidente da Associação de Reabilitação Fu Hong, defendeu que este apoio é muito necessário, sobretudo “para os pais de portadores de deficiência mental”, uma vez que “muitos deles deixaram de trabalhar para poder cuidar dos seus filhos, e isso vai ajudar muito à economia doméstica”. Outro ponto destacado pela responsável é o facto do IAS ter encurtado o tempo de estudo sobre esta medida. “Inicialmente disseram que tinham de esperar três anos para estudar melhor a questão. É bom que tenham decidido, a título experimental, pôr em prática a medida que é boa para melhorar a situação de quem cuida de deficientes e idosos. Depois, ao longo do ano, podem analisar melhor (a sua implementação)”, rematou.
Andreia Sofia Silva SociedadeSubsídios a cuidadores | IAS quer plano experimental em 2020 Celeste Vong, presidente do Instituto de Acção Social, disse ontem no programa de rádio Fórum Macau que até finais de Dezembro deverá existir um plano de apoios financeiros a conceder a quem cuida de pessoas dependentes, para ser posto em prática em 2020. Hetzer Siu e Fátima dos Santos Ferreira felicitam a medida [dropcap]O[/dropcap] Governo promete avançar mais cedo do que o previsto com um plano financeiro de apoio aos que não podem trabalhar para cuidar de dependentes. Celeste Vong, presidente do Instituto de Acção Social (IAS), disse ontem que até final do ano deverá existir um plano inicial para a concessão de apoio, de acordo com a Rádio Macau. O IAS quer, assim, desenvolver um plano sobre o subsídio para cuidadores de deficientes e doentes crónicos até Dezembro, para depois consultar opiniões no início do próximo ano. A medida deve entrar em fase de testes na segunda metade de 2020. As declarações de Celeste Vong foram feitas no programa Fórum Macau, do canal chinês da Rádio Macau, e pretende-se que o subsídio seja implementado sem que seja necessário esperar por uma lei. Recorde-se que, em Maio, o Executivo defendeu que ainda não estavam reunidas as condições para implementar esta medida, e que seriam necessários três anos para estudar a matéria. Celeste Vong adiantou, contudo, que o IAS precisa de tempo para estudar a forma como este subsídio vai ser aplicado, uma vez que este terá “carácter permanente”, sendo necessário adoptar alguma “prudência”. Definir critérios Contactado pelo HM, Hetzer Siu, presidente da associação Macau Special Olympics, disse que é necessário avaliar quais os tipos de cuidadores que estarão abrangidos por este apoio. “Apoio qualquer proposta que possa ajudar os cuidadores, mas o Governo deve dar mais detalhes sobre que tipo de cuidador pode ser incluído na proposta”, começou por dizer. “Vão também incluir os cuidadores que são menos necessários? Gostaríamos de saber quais são os critérios. Penso que vão escolher um ou dois tipos de cuidadores para dar apoio”, adiantou. Fátima Santos Ferreira, presidente da Associação de Reabilitação Fu Hong, defendeu que este apoio é muito necessário, sobretudo “para os pais de portadores de deficiência mental”, uma vez que “muitos deles deixaram de trabalhar para poder cuidar dos seus filhos, e isso vai ajudar muito à economia doméstica”. Outro ponto destacado pela responsável é o facto do IAS ter encurtado o tempo de estudo sobre esta medida. “Inicialmente disseram que tinham de esperar três anos para estudar melhor a questão. É bom que tenham decidido, a título experimental, pôr em prática a medida que é boa para melhorar a situação de quem cuida de deficientes e idosos. Depois, ao longo do ano, podem analisar melhor (a sua implementação)”, rematou.
Hoje Macau SociedadeEscola Portuguesa de Macau acolhe corridas de carros-modelo a energia solar [dropcap]M[/dropcap]ais de 600 alunos vão participar no domingo na 7.ª edição das “Corridas de Carros-Modelo a Energia Solar e com Condensador” na Escola Portuguesa de Macau, anunciou ontem a Companhia de Electricidade de Macau (CEM), organizadora do evento. “Com esta iniciativa pretende-se promover o uso de energias renováveis junto dos estudantes locais, permitindo-lhes adquirir conhecimentos e reconhecer a importância da energia verde para um ambiente sustentável”, apontou a CEM em comunicado. Segundo a mesma nota, este ano o número de inscritos “atingiu um novo recorde com mais de 600 alunos provenientes de 27 escolas a formarem 123 equipas”. As actividades destinam-se aos alunos do 7.º ao 12.º ano. Os alunos foram “desafiados a construírem os seus próprios carros e a competirem entre si”, referiu a CEM.
João Luz SociedadeFogo-de-artifício | Portugal e Coreia do Sul pintam o céu na sexta-feira Na próxima noite de sexta-feira, o céu de Macau vai explodir de cor com as participações das equipas de Portugal e da Coreia do Sul no Concurso Internacional de Fogo-de-Artifício de Macau. A equipa portuguesa traz a paixão lusa para o seu espectáculo, enquanto a equipa coreana aposta no K-Pop como banda sonora [dropcap]A[/dropcap]s pessoas vão viver este fogo e sentir a paixão que queremos transmitir”. Foi a promessa deixada ontem por Nuno Freitas consultor técnico da Pirotecnia Minhota, a empresa que representa Macau na próxima sexta-feira, pelas 21h, no Concurso Internacional de Fogo-de-Artifício de Macau. O espectáculo que a equipa portuguesa vai apresentar, intitulado “Fascínio numa noite de paixão”, procura traduzir em explosões de cor a forma apaixonada de se viver em português, representando a estética de “um povo de paixões” na 30ª edição do evento. Um dos pontos de destaque do espectáculo da Pirotecnia Minhota é a conjugação de cores, verdes e vermelhas, para representar as bandeiras de Portugal e Macau. A aposta nesta conjugação de cores será acompanhada por duas músicas, uma delas de autoria de Pedro Abrunhosa, “Toma conta de mim”, “cuja a letra aborda um pouco da capacidade portuguesa de ultrapassar obstáculos e de chegar longe, como nós chegámos aqui a Macau”, conta o consultor pirotécnico. Apesar de Macau ter uma forte cultura e tradição pirotécnica, a equipa portuguesa, que faz espectáculos um pouco por todo o mundo, não viu necessidade de adaptar a sua apresentação para o público local. “Temos a nossa forma de trabalhar, o nosso tipo de espectáculo acaba por ser igual em todo o mundo. Podemos adaptar, mais ou menos, ao público que temos. Aqui em Macau não o fazemos porque Macau tem uma ligação muito grande a Portugal. Inclusivamente, pretendemos trazer ainda mais o que é Portugal e o que lá fazemos”, revela Nuno Freitas. Música e fogo Um dos objectivos da equipa portuguesa é fazer vibrar o público, levar as pessoas a participarem, em vez de adoptarem uma postura passiva. “Trazemos aqui uma série de músicas conhecidas com o objectivo que as pessoas cantem e dancem. Ao sentir essas músicas vão também perceber melhor a sincronia, vão viver esse fogo e sentir a paixão que queremos transmitir”, conta Nuno Freitas. Em termos de logística, apesar das aparentes dificuldades em transportar quilos de explosivos, o consultar pirotécnico português felicitou a organização do evento pelo profissionalismo. “Quando cá chegámos já tínhamos o material. Agora só temos de montar, trabalhar, e fazer o nosso melhor.” Depois da equipa portuguesa, segue-se a coreana com um espectáculo musicado com os ritmos fortes do K-Pop.
João Luz SociedadeFogo-de-artifício | Portugal e Coreia do Sul pintam o céu na sexta-feira Na próxima noite de sexta-feira, o céu de Macau vai explodir de cor com as participações das equipas de Portugal e da Coreia do Sul no Concurso Internacional de Fogo-de-Artifício de Macau. A equipa portuguesa traz a paixão lusa para o seu espectáculo, enquanto a equipa coreana aposta no K-Pop como banda sonora [dropcap]A[/dropcap]s pessoas vão viver este fogo e sentir a paixão que queremos transmitir”. Foi a promessa deixada ontem por Nuno Freitas consultor técnico da Pirotecnia Minhota, a empresa que representa Macau na próxima sexta-feira, pelas 21h, no Concurso Internacional de Fogo-de-Artifício de Macau. O espectáculo que a equipa portuguesa vai apresentar, intitulado “Fascínio numa noite de paixão”, procura traduzir em explosões de cor a forma apaixonada de se viver em português, representando a estética de “um povo de paixões” na 30ª edição do evento. Um dos pontos de destaque do espectáculo da Pirotecnia Minhota é a conjugação de cores, verdes e vermelhas, para representar as bandeiras de Portugal e Macau. A aposta nesta conjugação de cores será acompanhada por duas músicas, uma delas de autoria de Pedro Abrunhosa, “Toma conta de mim”, “cuja a letra aborda um pouco da capacidade portuguesa de ultrapassar obstáculos e de chegar longe, como nós chegámos aqui a Macau”, conta o consultor pirotécnico. Apesar de Macau ter uma forte cultura e tradição pirotécnica, a equipa portuguesa, que faz espectáculos um pouco por todo o mundo, não viu necessidade de adaptar a sua apresentação para o público local. “Temos a nossa forma de trabalhar, o nosso tipo de espectáculo acaba por ser igual em todo o mundo. Podemos adaptar, mais ou menos, ao público que temos. Aqui em Macau não o fazemos porque Macau tem uma ligação muito grande a Portugal. Inclusivamente, pretendemos trazer ainda mais o que é Portugal e o que lá fazemos”, revela Nuno Freitas. Música e fogo Um dos objectivos da equipa portuguesa é fazer vibrar o público, levar as pessoas a participarem, em vez de adoptarem uma postura passiva. “Trazemos aqui uma série de músicas conhecidas com o objectivo que as pessoas cantem e dancem. Ao sentir essas músicas vão também perceber melhor a sincronia, vão viver esse fogo e sentir a paixão que queremos transmitir”, conta Nuno Freitas. Em termos de logística, apesar das aparentes dificuldades em transportar quilos de explosivos, o consultar pirotécnico português felicitou a organização do evento pelo profissionalismo. “Quando cá chegámos já tínhamos o material. Agora só temos de montar, trabalhar, e fazer o nosso melhor.” Depois da equipa portuguesa, segue-se a coreana com um espectáculo musicado com os ritmos fortes do K-Pop.
João Luz SociedadeJustiça | Segunda Instância agrava pena de carteirista [dropcap]U[/dropcap]m indivíduo, residente do Interior da China, foi condenado a 3 anos e 9 meses de prisão pelo Tribunal de Segunda Instância, segundo um comunicado do Gabinete do Presidente do Tribunal de Última Instância emitido ontem. Entre Abril e Maio de 2018, o arguido, em parceria com outro suspeito, entrou várias vezes em Macau e “subtraiu e apropriou-se, sozinho ou em cooperação de bens dos passageiros de autocarro”. Esta actividade levou à acusação de oito crimes de furto qualificado. Porém, o Tribunal Judicial de Base absolveu o arguido dos três crimes e condenou-o por outros cinco crimes de furto qualificado. Foi condenado a pena de 9 meses de prisão por cada crime, e, em cúmulo jurídico, condenado na pena de 2 anos e 9 meses de prisão efectiva e ao pagamento do valor global 13.450 patacas e RMB250,00 a três ofendidos. O Ministério Público recorreu e considerou que para satisfazer a circunstância agravante “modo de vida”, não se afigura necessária a existência da “habitualidade” e, muito menos, da “profissionalização” na conduta do arguido. O Tribunal de Segunda Instância concedeu provimento ao recurso interposto pelo MP, e condenou o arguido a 3 anos e 9 meses de prisão efectiva.
João Luz SociedadeJustiça | Segunda Instância agrava pena de carteirista [dropcap]U[/dropcap]m indivíduo, residente do Interior da China, foi condenado a 3 anos e 9 meses de prisão pelo Tribunal de Segunda Instância, segundo um comunicado do Gabinete do Presidente do Tribunal de Última Instância emitido ontem. Entre Abril e Maio de 2018, o arguido, em parceria com outro suspeito, entrou várias vezes em Macau e “subtraiu e apropriou-se, sozinho ou em cooperação de bens dos passageiros de autocarro”. Esta actividade levou à acusação de oito crimes de furto qualificado. Porém, o Tribunal Judicial de Base absolveu o arguido dos três crimes e condenou-o por outros cinco crimes de furto qualificado. Foi condenado a pena de 9 meses de prisão por cada crime, e, em cúmulo jurídico, condenado na pena de 2 anos e 9 meses de prisão efectiva e ao pagamento do valor global 13.450 patacas e RMB250,00 a três ofendidos. O Ministério Público recorreu e considerou que para satisfazer a circunstância agravante “modo de vida”, não se afigura necessária a existência da “habitualidade” e, muito menos, da “profissionalização” na conduta do arguido. O Tribunal de Segunda Instância concedeu provimento ao recurso interposto pelo MP, e condenou o arguido a 3 anos e 9 meses de prisão efectiva.
João Santos Filipe Manchete SociedadeInternet | WiFi GO impede acesso à versão chinesa do jornal Epoch Times Fundado por membros da Falun Gong e com uma linha editorial fortemente pró-Trump, o portal em língua chinesa do Epoch Times está bloqueado pelo serviço WiFi Go. Porém, a versão em inglês do portal está disponível [dropcap]O[/dropcap]s residentes e visitantes de Macau que estejam ligados à internet pelo serviço WiFi Go estão impedido de aceder à versão em chinês do jornal Epoch Times. A informação foi primeiro colocada a circular na rede social Facebook e confirmada ontem pelo HM, que tentou aceder ao portal em chinês por volta das 15h00, na Zona de Lazer da Praça Jorge Álvares. Quando uma pessoa tenta aceder directamente ao portal surge um aviso a dizer que o “acesso foi negado” devido a “conteúdo impróprio”. Após este aviso é explicado que o acesso é proibido porque o portal está classificado “Contra-acção e outras ilegalidades”. Contudo, o mesmo não acontece quando uma pessoa tenta aceder à versão em inglês do jornal, que se encontra disponível. Porém, se uma pessoa tentar utilizar a versão em inglês para aceder ao conteúdo em chinês é igualmente barrada. O jornal Epoch Times foi fundado em 2000 nos Estados Unidos, por membros da comunidade chinesa, e tem fortes ligações ao movimento Falun Gong. Este é um movimento de meditação e de prática de exercício físico proibido no Interior da China desde 1999. Foi com o objectivo de levar ao mundo o que os membros consideram ser uma perseguição política por parte do Governo Central que o Epoch Times terá sido fundado. Contudo, nos últimos anos, este jornal afirmou-se também pela linha editorial de grande apoio ao Presidente Donald Trump e até por alguns artigos anti-vacinação. Ontem, o HM contactou a Direcção dos Serviços de Correios e Telecomunicações (CTT) que é responsável pelo serviço WiFi Go e questionou se havia uma motivação política para a decisão de proibir o acesso ao portal. Contudo, até à hora de fecho, não recebeu uma resposta. O portal online do WiFi Go assegura que há filtração dos sites a que os cidadãos podem aceder através da rede, mas que o bloqueio é feito apenas em “páginas electrónicas com conteúdos pornográficos, indecentes ou relativos aos jogos”. Contratos de 19 milhões O serviço WiFi Go é responsabilidade dos CTT, mas está concessionado à Companhia de Telecomunicações de Macau (CTM). Segundo os últimos contratos assinado entre as duas partes, em 2017, a CTM receberia até ao final deste ano aproximadamente 19 milhões de patacas. Ainda em relação ao WiFi Go, o Governo lançou no mês passado o concurso público para a “operação e manutenção” do sistema entre 2020 e 2021. A data limite para a entrega de propostas foi o último dia do mês passado. O serviço WiFi Go foi alvo de fortes críticas em 2017 por parte do Comissariado de Auditoria devido às dificuldades de acesso e também por ter havido serviços que chegaram a ser pagos, mas que nunca foram disponibilizados ao Governo. Na altura os CTT admitiram a hipótese de exigir uma compensação à CTM, mas depois defenderam que a mesma não deveria ser financeira.