Branqueamento de capitais | Macau cumpre requisitos do Grupo Ásia-Pacífico

[dropcap]O[/dropcap] relatório do Grupo Ásia-Pacífico (APG) contra branqueamento de capitais, no qual Macau passou a todas as recomendações de conformidade técnica em Agosto último, foi revisto e aprovado por todos os membros do grupo, foi anunciado.

O documento, que fornece um resumo da luta contra a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo em Macau, tinha sido concluído em Agosto, depois de o território se ter tornado na primeira jurisdição mundial a obter notações positivas nas 40 recomendações da do FATF [Financial Action Task Force].

Já neste mês, o primeiro relatório de progresso efectuado (FUR) de Macau de 2019, já aprovado em plenário do APG, foi sujeito a um processo de revisão pelos membros do Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI/FATF) para garantir a conformidade com os padrões internacionais, de acordo com um comunicado divulgado na sexta-feira pelo Gabinete de Informação Financeira (GIF) do território.

O APG foi criado em 1997 e é um dos membros do FATF. As 41 regiões que integram o APG são obrigadas a cumprir rigorosamente os padrões definidos pelo FATF.

Em 2001, Macau passou a ser um dos membros do APG. O GAFI, é também uma organização intergovernamental fundada em 1989 e visa combater a lavagem de dinheiro global e o financiamento do terrorismo.

8 Out 2019

Branqueamento de capitais | Macau cumpre requisitos do Grupo Ásia-Pacífico

[dropcap]O[/dropcap] relatório do Grupo Ásia-Pacífico (APG) contra branqueamento de capitais, no qual Macau passou a todas as recomendações de conformidade técnica em Agosto último, foi revisto e aprovado por todos os membros do grupo, foi anunciado.
O documento, que fornece um resumo da luta contra a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo em Macau, tinha sido concluído em Agosto, depois de o território se ter tornado na primeira jurisdição mundial a obter notações positivas nas 40 recomendações da do FATF [Financial Action Task Force].
Já neste mês, o primeiro relatório de progresso efectuado (FUR) de Macau de 2019, já aprovado em plenário do APG, foi sujeito a um processo de revisão pelos membros do Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI/FATF) para garantir a conformidade com os padrões internacionais, de acordo com um comunicado divulgado na sexta-feira pelo Gabinete de Informação Financeira (GIF) do território.
O APG foi criado em 1997 e é um dos membros do FATF. As 41 regiões que integram o APG são obrigadas a cumprir rigorosamente os padrões definidos pelo FATF.
Em 2001, Macau passou a ser um dos membros do APG. O GAFI, é também uma organização intergovernamental fundada em 1989 e visa combater a lavagem de dinheiro global e o financiamento do terrorismo.

8 Out 2019

GIF | Transacções suspeitas descem 32,2% até Setembro

[dropcap]M[/dropcap]acau registou, nos três primeiros trimestres deste ano, 2.089 participações de transacções suspeitas, menos 32,2 por cento comparativamente a igual período de 2018, indicou o Gabinete de Informação Financeira (GIF).

De acordo com o site do GIF, que publicou a informação na sexta-feira, a diminuição deveu-se ao número de transacções suspeitas comunicadas “pelo sector financeiro e por outras instituições”.

A maioria das denúncias foi das operadoras de jogo (66,2 por cento), com 1.382 registos, e de instituições financeiras e companhias de seguros (30,6 por cento), com 649 participações, enquanto outras instituições comunicaram 67 (3,2 por cento), acrescentou o GIF.

Em 2018, Macau registou 3.716 participações de transacções suspeitas, mais 20,45 por cento do que em relação a 2017.

Os sectores referenciados, como os casinos, são obrigados a comunicar às autoridades qualquer transacção igual ou superior a 500 mil patacas, no âmbito da lei de combate ao branqueamento de capitais e financiamento ao turismo.

8 Out 2019

GIF | Transacções suspeitas descem 32,2% até Setembro

[dropcap]M[/dropcap]acau registou, nos três primeiros trimestres deste ano, 2.089 participações de transacções suspeitas, menos 32,2 por cento comparativamente a igual período de 2018, indicou o Gabinete de Informação Financeira (GIF).
De acordo com o site do GIF, que publicou a informação na sexta-feira, a diminuição deveu-se ao número de transacções suspeitas comunicadas “pelo sector financeiro e por outras instituições”.
A maioria das denúncias foi das operadoras de jogo (66,2 por cento), com 1.382 registos, e de instituições financeiras e companhias de seguros (30,6 por cento), com 649 participações, enquanto outras instituições comunicaram 67 (3,2 por cento), acrescentou o GIF.
Em 2018, Macau registou 3.716 participações de transacções suspeitas, mais 20,45 por cento do que em relação a 2017.
Os sectores referenciados, como os casinos, são obrigados a comunicar às autoridades qualquer transacção igual ou superior a 500 mil patacas, no âmbito da lei de combate ao branqueamento de capitais e financiamento ao turismo.

8 Out 2019

Justiça | Interior entregou um dos condenados pelo rapto de Neto Valente

Apesar de não haver um acordo de extradição com o Interior da China, as autoridades do outro lado da fronteira entregaram um dos homens condenado pelo rapto de Neto Valente, que se encontrava em fuga há 16 anos

 

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades do Interior da China entregaram à Polícia Judiciária (PJ) um dos fugitivos que tinha sido condenado devido ao rapto do advogado Jorge Neto Valente, em 2001. A entrega foi feita na manhã de sábado e contou com a presença dos órgãos de comunicação social.

O homem, de 49 anos, tinha sido condenado a 14 anos de prisão, mas conseguiu fugir para o Interior da China, onde terá estado ao longo dos anos na província de Cantão. Porém, em 2017, foi detido em Zhuhai por um crime relacionado com tráfico de droga e acabou condenado com uma pena de três anos.

“Quando a polícia do Interior estava a investigar o caso descobriu que se tratava de um fugitivo ligado a um crime grave em Macau. No entanto, ele teve de cumprir a pena primeiro no Interior, de acordo com a lei chinesa, e só depois pode ser entregue. A entrega foi feita, apesar de o caso de droga não ter ligações com o crime do rapto”, afirmou o porta-voz da PJ, de acordo com o Canal Macau.

“Depois de cumprir a pena foi imediatamente transferido para Macau e foi-nos entregue para lidarmos com o caso. Após chegar à RAEM, o homem foi levado imediatamente para a prisão de Coloane para cumprir a pena”, foi acrescentado.

Fuga de 16 anos

O homem que começou a cumprir no sábado em Coloane estava há 16 anos em fuga e tinha sido um dos oito condenados por ligações ao rapto do presidente da Associação dos Advogados de Macau.

O rapto de Neto Valente foi altamente mediático e aconteceu em 2001, quando o advogado se dirigia a casa, após um dia de trabalho. A situação levou as autoridades portuguesas a interceder junto do Governo da RAEM e a uma reacção pública de António Guterres, então primeiro-ministro, que assegurou não se tratar de um crime contra a comunidade portuguesa.

“As garantias que nos são dadas por parte do Governo de Macau são muito explícitas. Não há nenhuma razão que os leve a pensar que se trata de um caso político contra Portugal ou contra os portugueses. Todos os meios de investigação estão neste momento mobilizados”, disse, na altura, António Guterres à RTP.

Também Mário Soares, ex-presidente e amigo pessoal de Neto Valente, se envolveu no caso e entrou em contacto com o então Chefe do Executivo, Edmund Ho. “Ele telefonou hoje a um amigo meu, para me dar o recado que estão a fazer tudo o que podem”, garantiu na altura, também à RTP.

Neto Valente acabaria por ser salvo por uma equipa do Grupo de Operações Especiais, que envolveu 15 agentes. Um dos raptores acabaria por morrer durante a operação, quando saltou da janela para fugir às autoridades.

8 Out 2019

Justiça | Interior entregou um dos condenados pelo rapto de Neto Valente

Apesar de não haver um acordo de extradição com o Interior da China, as autoridades do outro lado da fronteira entregaram um dos homens condenado pelo rapto de Neto Valente, que se encontrava em fuga há 16 anos

 
[dropcap]A[/dropcap]s autoridades do Interior da China entregaram à Polícia Judiciária (PJ) um dos fugitivos que tinha sido condenado devido ao rapto do advogado Jorge Neto Valente, em 2001. A entrega foi feita na manhã de sábado e contou com a presença dos órgãos de comunicação social.
O homem, de 49 anos, tinha sido condenado a 14 anos de prisão, mas conseguiu fugir para o Interior da China, onde terá estado ao longo dos anos na província de Cantão. Porém, em 2017, foi detido em Zhuhai por um crime relacionado com tráfico de droga e acabou condenado com uma pena de três anos.
“Quando a polícia do Interior estava a investigar o caso descobriu que se tratava de um fugitivo ligado a um crime grave em Macau. No entanto, ele teve de cumprir a pena primeiro no Interior, de acordo com a lei chinesa, e só depois pode ser entregue. A entrega foi feita, apesar de o caso de droga não ter ligações com o crime do rapto”, afirmou o porta-voz da PJ, de acordo com o Canal Macau.
“Depois de cumprir a pena foi imediatamente transferido para Macau e foi-nos entregue para lidarmos com o caso. Após chegar à RAEM, o homem foi levado imediatamente para a prisão de Coloane para cumprir a pena”, foi acrescentado.

Fuga de 16 anos

O homem que começou a cumprir no sábado em Coloane estava há 16 anos em fuga e tinha sido um dos oito condenados por ligações ao rapto do presidente da Associação dos Advogados de Macau.
O rapto de Neto Valente foi altamente mediático e aconteceu em 2001, quando o advogado se dirigia a casa, após um dia de trabalho. A situação levou as autoridades portuguesas a interceder junto do Governo da RAEM e a uma reacção pública de António Guterres, então primeiro-ministro, que assegurou não se tratar de um crime contra a comunidade portuguesa.
“As garantias que nos são dadas por parte do Governo de Macau são muito explícitas. Não há nenhuma razão que os leve a pensar que se trata de um caso político contra Portugal ou contra os portugueses. Todos os meios de investigação estão neste momento mobilizados”, disse, na altura, António Guterres à RTP.
Também Mário Soares, ex-presidente e amigo pessoal de Neto Valente, se envolveu no caso e entrou em contacto com o então Chefe do Executivo, Edmund Ho. “Ele telefonou hoje a um amigo meu, para me dar o recado que estão a fazer tudo o que podem”, garantiu na altura, também à RTP.
Neto Valente acabaria por ser salvo por uma equipa do Grupo de Operações Especiais, que envolveu 15 agentes. Um dos raptores acabaria por morrer durante a operação, quando saltou da janela para fugir às autoridades.

8 Out 2019

SSM | Esclarecido caso de alegada administração de vacina fora do prazo 

[dropcap]O[/dropcap]s Serviços de Saúde de Macau (SSM) emitiram ontem um comunicado em que esclarecem um alegado caso de administração de uma vacina fora da validade. O esclarecimento foi feito após informações publicadas nas redes sociais “que relatam que um fiscal dos Serviços de Saúde aconselhou uma enfermeira de uma clínica, que estava a ser investigada por eventual suspeita de administrar uma vacina fora do prazo de validade a um bebé, a descartar as vacinas fora do prazo da validade naquele mesmo dia”.

Os SSM negam ter efectuado uma acção de vistoria no dia do incidente, uma vez que os seus fiscais “apenas foram notificados do incidente após o encerramento da clínica (na noite do dia 24 de Setembro)”. “Após a notificação os Serviços de Saúde contactaram os familiares da vítima, que se encontrava no hospital, para entender a situação” e, no dia seguinte, “quando a clínica já estava aberta, os Serviços de Saúde enviaram o seu pessoal para proceder a uma fiscalização no local”, esclarecem.

Aquando da visita “não foi encontrado nenhum armazenamento de vacinas durante a auditoria, mas foram instaurados um auto de notícia e um processo, de modo a acompanhar e apurar as responsabilidades legais do pessoal envolvido”, conclui o mesmo comunicado.

8 Out 2019

SSM | Esclarecido caso de alegada administração de vacina fora do prazo 

[dropcap]O[/dropcap]s Serviços de Saúde de Macau (SSM) emitiram ontem um comunicado em que esclarecem um alegado caso de administração de uma vacina fora da validade. O esclarecimento foi feito após informações publicadas nas redes sociais “que relatam que um fiscal dos Serviços de Saúde aconselhou uma enfermeira de uma clínica, que estava a ser investigada por eventual suspeita de administrar uma vacina fora do prazo de validade a um bebé, a descartar as vacinas fora do prazo da validade naquele mesmo dia”.
Os SSM negam ter efectuado uma acção de vistoria no dia do incidente, uma vez que os seus fiscais “apenas foram notificados do incidente após o encerramento da clínica (na noite do dia 24 de Setembro)”. “Após a notificação os Serviços de Saúde contactaram os familiares da vítima, que se encontrava no hospital, para entender a situação” e, no dia seguinte, “quando a clínica já estava aberta, os Serviços de Saúde enviaram o seu pessoal para proceder a uma fiscalização no local”, esclarecem.
Aquando da visita “não foi encontrado nenhum armazenamento de vacinas durante a auditoria, mas foram instaurados um auto de notícia e um processo, de modo a acompanhar e apurar as responsabilidades legais do pessoal envolvido”, conclui o mesmo comunicado.

8 Out 2019

Ensino | Escola defende uso de materiais didácticos de Hong Kong 

Macau tem duas escolas que adoptam manuais escolares de Hong Kong, e o Colégio Perpétuo Socorro Chan Sui Ki é uma delas. A directora do estabelecimento de ensino, Cheung Yung Sau, explicou que a matéria ensinada nas salas de aula é muito virada para questões patrióticas, mas com garantias de equilíbrio, a fim de os alunos desenvolverem um pensamento crítico

 

[dropcap]C[/dropcap]heung Yun Sau, directora do Colégio Perpétuo Socorro Chan Sui Ki, disse ao Jornal do Cidadão que é correcto o uso de manuais escolares de Hong Kong por parte de escolas de Macau. O estabelecimento de ensino em causa é uma das duas escolas do território que utiliza estes livros.

A responsável frisou que a escola não ensina todos os conteúdos do livro, mas apenas uma parte como referência. A directora disse ainda que a matéria ensinada versa muito sobre questões patrióticas, servindo para abordar assuntos relacionados com direitos e leis civis, para que os alunos possam desenvolver um pensamento crítico.

“O material em causa é muito patriótico, fala sobre a Bandeira, o Hino Nacional e a história do país. Apenas um por cento dos conteúdos do livro aborda situações incomuns ou desagradáveis para a sociedade”, explicou. Por este motivo, a responsável considerou que os manuais utilizados são adequados e garantem o equilíbrio, ao abordarem todos os aspectos sociais, não contendo apenas elogios. “Um livro assim é uma boa referência”, frisou.

Para Cheung Yung Sau, os professores têm o papel de ensinar os alunos a respeitar a lei e os direitos dos outros de forma “pacífica, racional e não violenta”, pelo que os livros de Hong Kong vão continuar a ser utilizados no estabelecimento de ensino.

Sem pressões

A directora garantiu ainda que não sentiu quaisquer pressões por parte da Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) quanto ao uso destes materiais, e que sempre tem mantido uma estreita comunicação com este organismo público. Em Setembro, aquando do arranque de um novo ano lectivo, Lou Pak Sang, director da DSEJ, garantiu que as escolas têm autonomia para decidir que manuais adoptam.

“Nós queremos que os alunos cuidem da sua segurança e que evitem deslocar-se a locais perigosos”, disse, apelando a que os estudantes manifestem as suas opiniões “de forma pacífica”.

No que diz respeito ao debate sobre a situação política de Hong Kong na sala de aula, Cheung Yung Sau referiu que “já foi explicado que o uso da violência é errado”.

“Seja qual for a sua posição, todos têm o seu pensamento razoável. No entanto, no mundo não existe apenas uma linha de pensamento, há diversidade e isso permite que o mundo se desenvolva de forma abrangente”, apontou.

A directora adiantou também que “é normal que os alunos tenham sua própria opinião”, sendo importante “respeitar as suas ideias sempre que seguem o princípio de paz, razão, e não violência”, concluiu.

8 Out 2019

Ensino | Escola defende uso de materiais didácticos de Hong Kong 

Macau tem duas escolas que adoptam manuais escolares de Hong Kong, e o Colégio Perpétuo Socorro Chan Sui Ki é uma delas. A directora do estabelecimento de ensino, Cheung Yung Sau, explicou que a matéria ensinada nas salas de aula é muito virada para questões patrióticas, mas com garantias de equilíbrio, a fim de os alunos desenvolverem um pensamento crítico

 
[dropcap]C[/dropcap]heung Yun Sau, directora do Colégio Perpétuo Socorro Chan Sui Ki, disse ao Jornal do Cidadão que é correcto o uso de manuais escolares de Hong Kong por parte de escolas de Macau. O estabelecimento de ensino em causa é uma das duas escolas do território que utiliza estes livros.
A responsável frisou que a escola não ensina todos os conteúdos do livro, mas apenas uma parte como referência. A directora disse ainda que a matéria ensinada versa muito sobre questões patrióticas, servindo para abordar assuntos relacionados com direitos e leis civis, para que os alunos possam desenvolver um pensamento crítico.
“O material em causa é muito patriótico, fala sobre a Bandeira, o Hino Nacional e a história do país. Apenas um por cento dos conteúdos do livro aborda situações incomuns ou desagradáveis para a sociedade”, explicou. Por este motivo, a responsável considerou que os manuais utilizados são adequados e garantem o equilíbrio, ao abordarem todos os aspectos sociais, não contendo apenas elogios. “Um livro assim é uma boa referência”, frisou.
Para Cheung Yung Sau, os professores têm o papel de ensinar os alunos a respeitar a lei e os direitos dos outros de forma “pacífica, racional e não violenta”, pelo que os livros de Hong Kong vão continuar a ser utilizados no estabelecimento de ensino.

Sem pressões

A directora garantiu ainda que não sentiu quaisquer pressões por parte da Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) quanto ao uso destes materiais, e que sempre tem mantido uma estreita comunicação com este organismo público. Em Setembro, aquando do arranque de um novo ano lectivo, Lou Pak Sang, director da DSEJ, garantiu que as escolas têm autonomia para decidir que manuais adoptam.
“Nós queremos que os alunos cuidem da sua segurança e que evitem deslocar-se a locais perigosos”, disse, apelando a que os estudantes manifestem as suas opiniões “de forma pacífica”.
No que diz respeito ao debate sobre a situação política de Hong Kong na sala de aula, Cheung Yung Sau referiu que “já foi explicado que o uso da violência é errado”.
“Seja qual for a sua posição, todos têm o seu pensamento razoável. No entanto, no mundo não existe apenas uma linha de pensamento, há diversidade e isso permite que o mundo se desenvolva de forma abrangente”, apontou.
A directora adiantou também que “é normal que os alunos tenham sua própria opinião”, sendo importante “respeitar as suas ideias sempre que seguem o princípio de paz, razão, e não violência”, concluiu.

8 Out 2019

Violência doméstica | IAS diz que não há condições para rever a lei 

O Instituto de Acção Social divulgou na sexta-feira o relatório de balanço de três anos de implementação da lei da violência doméstica. Apesar de notar uma redução dos casos de risco, o Governo indica que não há ainda condições para rever o diploma, tendo em conta o baixo número de casos que chegaram à justiça

 

[dropcap]T[/dropcap]rês anos depois da entrada em vigor da lei da violência doméstica, que decretou a instituição do crime público, não há ainda condições para a revisão do diploma. Quem o diz é o Instituto de Acção Social (IAS) no relatório divulgado na passada sexta-feira, relativo aos três anos de entrada em vigor da lei.

“A lei da violência doméstica entrou em vigor há apenas três anos, alguns casos ainda se encontram ou entram sucessivamente em processo judicial, motivo pelo qual seria impossível efectuar de forma global uma revisão objectiva e uma análise razoável sem acumular mais experiências práticas. Como conclusão, é de referir que, por enquanto, não estão reunidas condições necessárias para apresentar propostas destinadas à revisão da respectiva lei”, lê-se no documento.

Os números mostram que apenas quatro casos de crime de violência doméstica foram julgados em primeira instância e um resolvido pela conciliação judicial. “É de referir que o número de conclusão dos processos judiciais não foi grande, razão pela qual é necessário acumular-se mais experiências práticas, de modo a efectuar uma avaliação adequada”, acrescenta o relatório.

Em Fevereiro, o IAS chegou a reunir com personalidades que desde sempre lutaram pela constituição da violência doméstica como crime público, a fim de ponderar uma eventual revisão.

As personalidades ouvidas, como Cecília Ho, presidente da Coligação Anti-Violência Doméstica, ou Sulu Sou, em representação da Associação Novo Macau, pediram uma clarificação do que constitui o crime, um maior apoio legal às vítimas, a criação de um fundo financeiro e a inclusão na lei de casais do mesmo sexo.

Menos casos suspeitos

Apesar do Governo não avançar, para já, com uma proposta de revisão da lei, o relatório faz um balanço positivo dos trabalhos de cooperação entre entidades governamentais e agentes policiais no combate à violência doméstica. “A implementação da lei da violência doméstica decorreu de forma satisfatória, tendo não só sido reforçados plenamente os mecanismos de cooperação e de comunicação interdepartamental, como também alcançados alguns resultados positivos no que diz respeito à prevenção e protecção contra a violência doméstica.”

Dados revelados pelo sistema central de registo de casos de violência doméstica dão conta de uma “tendência de redução dos casos suspeitos, cujo número médio mensal passou de dez, no quarto trimestre de 2016, para oito em 2017, diminuindo posteriormente de seis em 2018 para quatro no primeiro semestre de 2019”, aponta o relatório. Para o IAS, os números demonstram “o reforço da preocupação social em relação à questão de violência doméstica”.

O relatório dá conta da obtenção de “18 resultados mais significativos”, que se resumem em cinco acções, sendo uma delas o estabelecimento de um “mecanismo regular de colaboração e de contacto”, com entidades como o Ministério Público e da Direcção dos Serviços de Assuntos de Justiça a realizarem reuniões periódicas, sem esquecer a participação da Polícia Judiciária e a Comissão de Apoio Judiciário.

Foi também “optimizado o processo de tratamento de casos suspeitos de violência doméstica”, além de ter sido “estabelecido um canal mais conveniente nos serviços de urgência dos hospitais públicos, com vista a reduzir a possibilidade de danos secundários sofridos pelas vítimas”.

Para homens

No que diz respeito ao alojamento disponibilizado às vítimas, o IAS “aumentou o número de vagas destinadas aos serviços de acolhimento para as mulheres”, tendo criado também “residências temporárias e centros de abrigo para homens, os quais podem disponibilizar um total de 100 lugares, por forma a proporcionar apoios suficientes para as pessoas com necessidades de abrigo”.

Foi feito um reforço da equipa de serviços de emergência de 24 horas, além da criação de serviços de acompanhamento hospitalar às crianças vítimas de violência doméstica. O IAS instituiu também a prestação de serviços de aconselhamento voluntário aos violadores, entre outras medidas. Foram ainda “criados e reforçados o mecanismo de comunicação dos casos suspeitos de violência doméstica e o sistema central de registo de casos de violência doméstica”.

Neste âmbito, até Junho deste ano, foram recebidos 3500 casos, “especialmente notificados pelas entidades policiais”. O IAS dá ainda conta de que “o número de serviços públicos e instituições de serviços sociais aderentes ao mecanismo de comunicação continua a aumentar, com a maioria dos casos relacionados com disputas ou conflitos familiares”.

Em três anos foram realizadas cerca de 600 actividades de divulgação sobre a violência doméstica, tendo sido registada a participação de mais de 120 mil pessoas. Ao mesmo tempo, a fim de reforçar o conhecimento dos cidadãos sobre a violência doméstica, foram realizadas 121 acções de formação, bem como mais de 60 sessões de formação de conhecimentos profissionais e visitas de estudo, tendo estas acções contado com a participação de 13.942 cidadãos e quadros profissionais.

8 Out 2019

Violência doméstica | IAS diz que não há condições para rever a lei 

O Instituto de Acção Social divulgou na sexta-feira o relatório de balanço de três anos de implementação da lei da violência doméstica. Apesar de notar uma redução dos casos de risco, o Governo indica que não há ainda condições para rever o diploma, tendo em conta o baixo número de casos que chegaram à justiça

 
[dropcap]T[/dropcap]rês anos depois da entrada em vigor da lei da violência doméstica, que decretou a instituição do crime público, não há ainda condições para a revisão do diploma. Quem o diz é o Instituto de Acção Social (IAS) no relatório divulgado na passada sexta-feira, relativo aos três anos de entrada em vigor da lei.
“A lei da violência doméstica entrou em vigor há apenas três anos, alguns casos ainda se encontram ou entram sucessivamente em processo judicial, motivo pelo qual seria impossível efectuar de forma global uma revisão objectiva e uma análise razoável sem acumular mais experiências práticas. Como conclusão, é de referir que, por enquanto, não estão reunidas condições necessárias para apresentar propostas destinadas à revisão da respectiva lei”, lê-se no documento.
Os números mostram que apenas quatro casos de crime de violência doméstica foram julgados em primeira instância e um resolvido pela conciliação judicial. “É de referir que o número de conclusão dos processos judiciais não foi grande, razão pela qual é necessário acumular-se mais experiências práticas, de modo a efectuar uma avaliação adequada”, acrescenta o relatório.
Em Fevereiro, o IAS chegou a reunir com personalidades que desde sempre lutaram pela constituição da violência doméstica como crime público, a fim de ponderar uma eventual revisão.
As personalidades ouvidas, como Cecília Ho, presidente da Coligação Anti-Violência Doméstica, ou Sulu Sou, em representação da Associação Novo Macau, pediram uma clarificação do que constitui o crime, um maior apoio legal às vítimas, a criação de um fundo financeiro e a inclusão na lei de casais do mesmo sexo.

Menos casos suspeitos

Apesar do Governo não avançar, para já, com uma proposta de revisão da lei, o relatório faz um balanço positivo dos trabalhos de cooperação entre entidades governamentais e agentes policiais no combate à violência doméstica. “A implementação da lei da violência doméstica decorreu de forma satisfatória, tendo não só sido reforçados plenamente os mecanismos de cooperação e de comunicação interdepartamental, como também alcançados alguns resultados positivos no que diz respeito à prevenção e protecção contra a violência doméstica.”
Dados revelados pelo sistema central de registo de casos de violência doméstica dão conta de uma “tendência de redução dos casos suspeitos, cujo número médio mensal passou de dez, no quarto trimestre de 2016, para oito em 2017, diminuindo posteriormente de seis em 2018 para quatro no primeiro semestre de 2019”, aponta o relatório. Para o IAS, os números demonstram “o reforço da preocupação social em relação à questão de violência doméstica”.
O relatório dá conta da obtenção de “18 resultados mais significativos”, que se resumem em cinco acções, sendo uma delas o estabelecimento de um “mecanismo regular de colaboração e de contacto”, com entidades como o Ministério Público e da Direcção dos Serviços de Assuntos de Justiça a realizarem reuniões periódicas, sem esquecer a participação da Polícia Judiciária e a Comissão de Apoio Judiciário.
Foi também “optimizado o processo de tratamento de casos suspeitos de violência doméstica”, além de ter sido “estabelecido um canal mais conveniente nos serviços de urgência dos hospitais públicos, com vista a reduzir a possibilidade de danos secundários sofridos pelas vítimas”.

Para homens

No que diz respeito ao alojamento disponibilizado às vítimas, o IAS “aumentou o número de vagas destinadas aos serviços de acolhimento para as mulheres”, tendo criado também “residências temporárias e centros de abrigo para homens, os quais podem disponibilizar um total de 100 lugares, por forma a proporcionar apoios suficientes para as pessoas com necessidades de abrigo”.
Foi feito um reforço da equipa de serviços de emergência de 24 horas, além da criação de serviços de acompanhamento hospitalar às crianças vítimas de violência doméstica. O IAS instituiu também a prestação de serviços de aconselhamento voluntário aos violadores, entre outras medidas. Foram ainda “criados e reforçados o mecanismo de comunicação dos casos suspeitos de violência doméstica e o sistema central de registo de casos de violência doméstica”.
Neste âmbito, até Junho deste ano, foram recebidos 3500 casos, “especialmente notificados pelas entidades policiais”. O IAS dá ainda conta de que “o número de serviços públicos e instituições de serviços sociais aderentes ao mecanismo de comunicação continua a aumentar, com a maioria dos casos relacionados com disputas ou conflitos familiares”.
Em três anos foram realizadas cerca de 600 actividades de divulgação sobre a violência doméstica, tendo sido registada a participação de mais de 120 mil pessoas. Ao mesmo tempo, a fim de reforçar o conhecimento dos cidadãos sobre a violência doméstica, foram realizadas 121 acções de formação, bem como mais de 60 sessões de formação de conhecimentos profissionais e visitas de estudo, tendo estas acções contado com a participação de 13.942 cidadãos e quadros profissionais.

8 Out 2019

Aniversário da RPC | Bispo Stephen Lee recusa mal-estar com Governo por causa de projecção de luzes

Apesar do comunicado da Diocese de Macau a pedir ao Executivo que tenha em conta o âmbito religioso nas futuras projecções de luzes nas Ruínas de São Paulo, o representante local da Igreja desmentiu haver qualquer insatisfação

 

[dropcap]O[/dropcap] Bispo de Macau, Stephen Lee, recusou a existência de mal-estar na Diocese de Macau em relação à projecção de símbolos do Partido Comunista Chinês nas Ruínas de São Paulo, durante as celebrações do 70.º aniversário do estabelecimento da República Popular da China (RPC). Os esclarecimentos de Lee foram feitos no domingo, depois de a própria Diocese ter emitido um comunicado, na semana passada, a pedir que em futuras projecções nas Ruínas fosse tido em conta “o âmbito religioso” do monumento.

Em declarações aos jornalistas, citadas pelo portal All About Macau, Lee explicou que a circular tinha sido o resultado das várias opiniões recolhidas pela Igreja em Macau, mas que não há “insatisfação” face o Governo. Por outro lado, o bispo defendeu que a Diocese também não pretende “exagerar o impacto do incidente” e estar na origem de “mal-entendidos”.

No comunicado era defendido um maior diálogo entre o Governo e a Diocese de Macau no futuro, e Lee voltou a insistir nesse ponto. De acordo com o bispo, se houver mais comunicação haverá uma maior compreensão entre as diferentes pessoas e sectores da sociedade que irá acabar por aumentar o grau de felicidade e harmonia no território.

Ainda no sentido de desvalorizar o acontecimento, Lee apontou que a situação mostra a multiculturalidade de Macau e que o único objectivo da projecção foi celebrar o aniversário da RPC, afastando qualquer intenção negativa por parte do Executivo.

Abertura total

O incidente foi igualmente comentado por Maria Helena de Senna Fernandes, directora da Direcção de Serviços de Turismo (DST), entidade responsável pelo departamento que organizou a projecção de luzes relativa ao dia de celebração do 70.º aniversário da RPC.

De acordo com a responsável, o Governo mantém uma postura de abertura para dialogar com as diferentes instituições do território e que tem toda a abertura para ouvir as diferentes opiniões.

Por outro lado, Helena de Senna Fernandes defendeu o espectáculo, reconhecendo que foram projectados símbolos da República Popular da China nas Ruínas de São Paulo porque o objectivo era celebrar o estabelecimento do actual regime.

Maria Helena de Senna Fernandes disse ainda que as Ruínas de São Paulo são um dos vários lugares onde têm sido feitas projecções de luz porque é um monumento muito popular. Porém, apontou que já houve outros lugares a receberem espectáculos do género e que no futuro mais lugares de projecção poderão ser identificados, inclusive na Taipa.

Anteriormente, a DST já tinha reconhecido que tinha recebido seis queixas diferentes face à projecção de símbolos nacionais nas Ruínas de São Paulo.

8 Out 2019

Aniversário da RPC | Bispo Stephen Lee recusa mal-estar com Governo por causa de projecção de luzes

Apesar do comunicado da Diocese de Macau a pedir ao Executivo que tenha em conta o âmbito religioso nas futuras projecções de luzes nas Ruínas de São Paulo, o representante local da Igreja desmentiu haver qualquer insatisfação

 
[dropcap]O[/dropcap] Bispo de Macau, Stephen Lee, recusou a existência de mal-estar na Diocese de Macau em relação à projecção de símbolos do Partido Comunista Chinês nas Ruínas de São Paulo, durante as celebrações do 70.º aniversário do estabelecimento da República Popular da China (RPC). Os esclarecimentos de Lee foram feitos no domingo, depois de a própria Diocese ter emitido um comunicado, na semana passada, a pedir que em futuras projecções nas Ruínas fosse tido em conta “o âmbito religioso” do monumento.
Em declarações aos jornalistas, citadas pelo portal All About Macau, Lee explicou que a circular tinha sido o resultado das várias opiniões recolhidas pela Igreja em Macau, mas que não há “insatisfação” face o Governo. Por outro lado, o bispo defendeu que a Diocese também não pretende “exagerar o impacto do incidente” e estar na origem de “mal-entendidos”.
No comunicado era defendido um maior diálogo entre o Governo e a Diocese de Macau no futuro, e Lee voltou a insistir nesse ponto. De acordo com o bispo, se houver mais comunicação haverá uma maior compreensão entre as diferentes pessoas e sectores da sociedade que irá acabar por aumentar o grau de felicidade e harmonia no território.
Ainda no sentido de desvalorizar o acontecimento, Lee apontou que a situação mostra a multiculturalidade de Macau e que o único objectivo da projecção foi celebrar o aniversário da RPC, afastando qualquer intenção negativa por parte do Executivo.

Abertura total

O incidente foi igualmente comentado por Maria Helena de Senna Fernandes, directora da Direcção de Serviços de Turismo (DST), entidade responsável pelo departamento que organizou a projecção de luzes relativa ao dia de celebração do 70.º aniversário da RPC.
De acordo com a responsável, o Governo mantém uma postura de abertura para dialogar com as diferentes instituições do território e que tem toda a abertura para ouvir as diferentes opiniões.
Por outro lado, Helena de Senna Fernandes defendeu o espectáculo, reconhecendo que foram projectados símbolos da República Popular da China nas Ruínas de São Paulo porque o objectivo era celebrar o estabelecimento do actual regime.
Maria Helena de Senna Fernandes disse ainda que as Ruínas de São Paulo são um dos vários lugares onde têm sido feitas projecções de luz porque é um monumento muito popular. Porém, apontou que já houve outros lugares a receberem espectáculos do género e que no futuro mais lugares de projecção poderão ser identificados, inclusive na Taipa.
Anteriormente, a DST já tinha reconhecido que tinha recebido seis queixas diferentes face à projecção de símbolos nacionais nas Ruínas de São Paulo.

8 Out 2019

Jovem de Macau impedido de casar em Taiwan com parceiro do mesmo sexo

[dropcap]U[/dropcap]m homem de Macau foi impedido de se casar com o seu parceiro, em Taiwan, porque o matrimónio entre casais do mesmo sexo não é reconhecido na RAEM. A história foi avançada, na terça-feira, pela estação televisiva Public Televison Service, de Taiwan.

O casamento entre pessoas do mesmo sexo foi legalizado em Maio deste ano em Taiwan, o que fez com que a Ilha Formosa fosse a primeira região asiática a permitir a união legal entre homossexuais. Contudo, a lei de Taiwan exige que o casamento entre pessoas do mesmo sexo só possa ser efectuado se ambos forem residentes de jurisdições que reconhecem este direito.

Foi na manhã do dia do estabelecimento da República Popular da China que o residente de Macau e o seu companheiro foram ao registo da cidade de Hsinchu, na esperança que a sua relação fosse legalmente reconhecida. Contudo, as autoridades de Taiwan recusaram o matrimónio pelo facto do residente local ter um passaporte de Macau.

Porém, o casal prometeu não deixar o caso por aqui e vai recorrer da decisão para o Governo. Ambos acreditam que o matrimónio não deve estar dependente das leis de outras jurisdições e vão insistir nesse argumento, com o auxílio de um advogado. Mas mesmo que o recurso para o Governo seja rejeitado, os dois jovens vão recorrer ainda recorrer aos tribunais de Taiwan.

Ligação de quatro anos

Segundo o parceiro do casal que é natural de Taiwan, os dois conheceram-se através da Internet, há quatro anos. Nessa altura viveram uma paixão à distância com viagens frequentes entre Macau e a Ilha Formosa, o que levou o homem de Taiwan a admitir que os salários de ambos eram quase gastos na totalidade em viagens.

Porém, há dois anos, o jovem de Macau decidiu que queria fazer vida com o parceiro e abdicou do emprego como psicólogo e em que recebia cerca de 26 mil patacas. Desde essa mudança, ambos têm vivido juntos e esperavam “dar o nó” no início do mês. Contudo, este desejo foi agora recusado, mas ambos acreditam que não será definitivamente e que no final vão ver o seu direito reconhecido.

O casamento entre pessoas do mesmo sexo não é reconhecido em Macau, tal como acontecia em Portugal, antes da transferência da soberania. A situação só foi regularizada no país Europeu em 2010. No Interior da China, a prática também não é reconhecida, assim como acontece em Hong Kong.

4 Out 2019

Grand Lisboa Palace | Abertura no segundo semestre de 2020

[dropcap]A[/dropcap]mbrose So, director executivo da Sociedade de Jogos de Macau (SJM), revelou que as obras de construção do hotel “Grand Lisboa Palace” já estão concluídas, e que agora, requisitaram à Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transporte o procedimento de inspecção e vistoria.

O director da empresa acredita por isso que a inauguração do hotel pode acontecer no segundo semestre do próximo ano. Nessa altura, de acordo com as declarações de ontem, o hotel, casino e algumas lojas estarão prontas para entrarem em funcionamento.

Sobre o número de mesas de jogo para o novo casino, o responsável afirmou esperar que o Governo aprove um número adequado, sem, no entanto, ter avançado com um número. Porém, a questão ainda está em aberto, uma vez que o pedido de mesas só vai ser feito mais próximo da data de abertura.

Quanto à semana dourada, Ambrose So referiu que o número de pessoas é elevado, mas que não se está a reflectir na receita dos casinos e que os preços por quarto até desceram. “A ocupação hoteleira é de mais de 90 por cento, mas o preço dos quartos decresceu relativamente aos anos passados”, frisou.

No que diz respeito à previsão da receita de jogo para o próximo ano, Ambrose admitiu que vai depender da situação social de Hong Kong e das negociações comerciais entre a China e os Estados Unidos. No entanto, apontou que existe a esperança de que as receitas dos casinos da SJM se mantenham num nível superior ao do ano passado. Já abertura do Grand Lisboa Palace, é vista como um novo impulso para as receitas de 2020.

4 Out 2019

Grand Lisboa Palace | Abertura no segundo semestre de 2020

[dropcap]A[/dropcap]mbrose So, director executivo da Sociedade de Jogos de Macau (SJM), revelou que as obras de construção do hotel “Grand Lisboa Palace” já estão concluídas, e que agora, requisitaram à Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transporte o procedimento de inspecção e vistoria.
O director da empresa acredita por isso que a inauguração do hotel pode acontecer no segundo semestre do próximo ano. Nessa altura, de acordo com as declarações de ontem, o hotel, casino e algumas lojas estarão prontas para entrarem em funcionamento.
Sobre o número de mesas de jogo para o novo casino, o responsável afirmou esperar que o Governo aprove um número adequado, sem, no entanto, ter avançado com um número. Porém, a questão ainda está em aberto, uma vez que o pedido de mesas só vai ser feito mais próximo da data de abertura.
Quanto à semana dourada, Ambrose So referiu que o número de pessoas é elevado, mas que não se está a reflectir na receita dos casinos e que os preços por quarto até desceram. “A ocupação hoteleira é de mais de 90 por cento, mas o preço dos quartos decresceu relativamente aos anos passados”, frisou.
No que diz respeito à previsão da receita de jogo para o próximo ano, Ambrose admitiu que vai depender da situação social de Hong Kong e das negociações comerciais entre a China e os Estados Unidos. No entanto, apontou que existe a esperança de que as receitas dos casinos da SJM se mantenham num nível superior ao do ano passado. Já abertura do Grand Lisboa Palace, é vista como um novo impulso para as receitas de 2020.

4 Out 2019

Ponte HKZM | Mais 914 licenças de circulação para Macau

[dropcap]O[/dropcap] Governo lançou ontem um concurso para atribuir mais 914 licenças para a circulação de veículos ligeiros na Ponte Hong Kong – Macau – Zhuhai.

Macau teve direito, numa primeira fase, a 600 quotas, das quais 594 foram renovadas em Agosto, indicou à Lusa fonte da Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT). Assim, a confirmar-se a atribuição de todas as quotas em concurso, que termina no próximo dia 23, Macau passará a contar com 1.514, disseram os mesmos serviços.

A DSAT acrescentou que, entre as novas quotas, 558 estão reservadas a entidades individuais e 356 a entidades comerciais. Cada quota custa mil patacas e é válida por três anos.

Os residentes de Macau que pretendam obter uma quota particular devem trabalhar em Hong Kong ou ser proprietários de uma empresa ou de bens imóveis na região vizinha, referiu a DSAT.

Já para obter a quota de entidade comercial, “os candidatos devem ser proprietários de sociedade registada em Macau e Hong Kong ou sociedade registada em Macau com ligação a uma sociedade em Hong Kong”.

Em Agosto, o movimento de automóveis na ponte foi de 37.546 veículos, de acordo com a Direcção dos Serviços e Estatísticas.

4 Out 2019

Ponte HKZM | Mais 914 licenças de circulação para Macau

[dropcap]O[/dropcap] Governo lançou ontem um concurso para atribuir mais 914 licenças para a circulação de veículos ligeiros na Ponte Hong Kong – Macau – Zhuhai.
Macau teve direito, numa primeira fase, a 600 quotas, das quais 594 foram renovadas em Agosto, indicou à Lusa fonte da Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT). Assim, a confirmar-se a atribuição de todas as quotas em concurso, que termina no próximo dia 23, Macau passará a contar com 1.514, disseram os mesmos serviços.
A DSAT acrescentou que, entre as novas quotas, 558 estão reservadas a entidades individuais e 356 a entidades comerciais. Cada quota custa mil patacas e é válida por três anos.
Os residentes de Macau que pretendam obter uma quota particular devem trabalhar em Hong Kong ou ser proprietários de uma empresa ou de bens imóveis na região vizinha, referiu a DSAT.
Já para obter a quota de entidade comercial, “os candidatos devem ser proprietários de sociedade registada em Macau e Hong Kong ou sociedade registada em Macau com ligação a uma sociedade em Hong Kong”.
Em Agosto, o movimento de automóveis na ponte foi de 37.546 veículos, de acordo com a Direcção dos Serviços e Estatísticas.

4 Out 2019

Autocarros | Mudança de rotas e turistas dificultam a vida a residentes

O volume de turistas que entraram em Macau durante a Semana Dourada e a alteração de rotas dos autocarros trouxe o caos a quem usa os transportes públicos. O HM foi para a rua ouvir as frustrações dos utentes dos autocarros

 
[dropcap]A[/dropcap]panhar um autocarro em Macau nos dias que correm pode ser um autêntico teste aos nervos da pessoa mais calma. Nos primeiros dois dias do mês, entraram no território quase 300 mil visitantes, um aumento 8,8 por cento, de acordo com dados dos Serviços de Turismo.
Para acomodar a densidade populacional, a Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) fez uma série de ajustes temporários a várias rotas de autocarros. O HM foi para a rua ouvir os relatos de confusão tanto de residentes como de turistas.
Curiosamente, em cinco abordagens a pessoas que esperavam por um transporte em paragens de autocarros fomos confrontados com outra realidade: a recusa de prestar declarações e comentar o que se passa em Hong Kong. Isto, apesar de Hong Kong nunca ter sido mencionado e de apenas termos expresso o propósito de recolher comentários sobre autocarros públicos.
A sra. Leong, residente de Macau que usa diariamente os autocarros públicos, disse ao HM não ter recebido qualquer informação sobre a alteração das rotas durante a semana dourada dos autocarros 3 e 3X. A utente foi assim apanhada de surpresa com o cancelamento da paragem Almeida Ribeiro/Weng Hang, algo que lhe causou naturais inconvenientes e a deixaram perplexa.
“Não sei para que servem estas modificações”, comentou. Um grupo que estava por perto resolveu acrescentar que as alterações só fazem aumentar a confusão.
Outro residente, que não se quis identificar, contou ao HM a angústia porque passa diariamente ao apanhar o autocarro entre as Portas do Cerco e a Rua do Campo. “Embora já me tenha habituado a que os autocarros rebentem pelas costuras, nestes dias tenho de esperar ainda mais tempo por um transporte”, revelou.

Sem destino

A confusão estende-se também a turistas. Uma família de sete visitantes, juntaram-se na tarde de ontem à multidão que entope as paragens da Avenida do Infante D. Henrique, perante a impavidez dos lojistas das ourivesarias. Ao HM queixaram-se da falta de clareza nas indicações para turistas. “Perguntámos a dois polícias sobre o caminho para Portas do Cerco e obtivemos respostas completamente diferentes. Ficámos muito confusos”, referiu um turista.
Em relação às alterações de rotas, Wong Man Pan, membro do Conselho Consultivo do Trânsito, disse ao jornal Ou Mun que compreende o motivo para os arranjos das rotas, mas lamenta a falta de divulgação.
Importa referir que este ano até ao final de Março, os autocarros públicos transportaram 56,2 milhões de passageiros, o que representou uma subida de 6,31 por cento em relação ao período homólogo do ano passado. Já o número de autocarros, até ao final Junho totalizou 913 veículos, o que representou um aumento de 0,55 por cento.

4 Out 2019

Autocarros | Mudança de rotas e turistas dificultam a vida a residentes

O volume de turistas que entraram em Macau durante a Semana Dourada e a alteração de rotas dos autocarros trouxe o caos a quem usa os transportes públicos. O HM foi para a rua ouvir as frustrações dos utentes dos autocarros

 

[dropcap]A[/dropcap]panhar um autocarro em Macau nos dias que correm pode ser um autêntico teste aos nervos da pessoa mais calma. Nos primeiros dois dias do mês, entraram no território quase 300 mil visitantes, um aumento 8,8 por cento, de acordo com dados dos Serviços de Turismo.

Para acomodar a densidade populacional, a Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) fez uma série de ajustes temporários a várias rotas de autocarros. O HM foi para a rua ouvir os relatos de confusão tanto de residentes como de turistas.

Curiosamente, em cinco abordagens a pessoas que esperavam por um transporte em paragens de autocarros fomos confrontados com outra realidade: a recusa de prestar declarações e comentar o que se passa em Hong Kong. Isto, apesar de Hong Kong nunca ter sido mencionado e de apenas termos expresso o propósito de recolher comentários sobre autocarros públicos.

A sra. Leong, residente de Macau que usa diariamente os autocarros públicos, disse ao HM não ter recebido qualquer informação sobre a alteração das rotas durante a semana dourada dos autocarros 3 e 3X. A utente foi assim apanhada de surpresa com o cancelamento da paragem Almeida Ribeiro/Weng Hang, algo que lhe causou naturais inconvenientes e a deixaram perplexa.

“Não sei para que servem estas modificações”, comentou. Um grupo que estava por perto resolveu acrescentar que as alterações só fazem aumentar a confusão.

Outro residente, que não se quis identificar, contou ao HM a angústia porque passa diariamente ao apanhar o autocarro entre as Portas do Cerco e a Rua do Campo. “Embora já me tenha habituado a que os autocarros rebentem pelas costuras, nestes dias tenho de esperar ainda mais tempo por um transporte”, revelou.

Sem destino

A confusão estende-se também a turistas. Uma família de sete visitantes, juntaram-se na tarde de ontem à multidão que entope as paragens da Avenida do Infante D. Henrique, perante a impavidez dos lojistas das ourivesarias. Ao HM queixaram-se da falta de clareza nas indicações para turistas. “Perguntámos a dois polícias sobre o caminho para Portas do Cerco e obtivemos respostas completamente diferentes. Ficámos muito confusos”, referiu um turista.

Em relação às alterações de rotas, Wong Man Pan, membro do Conselho Consultivo do Trânsito, disse ao jornal Ou Mun que compreende o motivo para os arranjos das rotas, mas lamenta a falta de divulgação.

Importa referir que este ano até ao final de Março, os autocarros públicos transportaram 56,2 milhões de passageiros, o que representou uma subida de 6,31 por cento em relação ao período homólogo do ano passado. Já o número de autocarros, até ao final Junho totalizou 913 veículos, o que representou um aumento de 0,55 por cento.

4 Out 2019

Macau tem o 33º melhor passaporte do mundo, Portugal ficou em 5º

[dropcap]O[/dropcap] Henley & Partnewrs Passport Index de 2019, que avalia os melhores passaportes do mundo, colocou Macau no 33º lugar, repetindo o resultado do ano passado, a segunda melhor posição desde que o território é avaliado (2006). A lista é composta a partir da análise aos documentos de acordo com o número de destinos para os quais os seus portadores podem viajar sem necessitarem de pedir previamente um visto.

Quem tem um passaporte europeu ou do leste asiático tem mais chances de estar no topo do ranking. No cimo da lista do índice de passaportes de 2019 aparecem Japão e Singapura, empatados, com acesso a 190 países sem necessidade de visto previamente tratado.

O segundo lugar do pódio é partilhado pela Coreia do Sul, Alemanha e Finlândia, com entrada facilitada em 188 países. O pódio encerra com a Dinamarca, Itália e Luxemburgo (187 países), em quarto ficaram França, Suécia e Espanha (186 países).

Portugal ocupa o quinto lugar da lista, empatado com a Áustria e a Holanda. Os portadores de passaporte português não precisam de visto para entrarem em 185 países.

Na região

O passaporte de Hong Kong ocupa o 18º lugar da lista, depois de cair uma posição em relação ao ano passado. Ainda assim contrasta com a 33º posição de Macau e a China, que ficou no 72º lugar da lista, um resultado bem melhor do que o conseguido em 2015 quando ficou em 94º lugar.

A lista Henley & Partnewrs Passport Index termina com países afectados por conflitos bélicos. No fundo da tabela, o 107º lugar, ficou o Afeganistão, com um passaporte que pode viajar sem visto para 25 países, menos cinco do que em Janeiro. Os países que se seguem são o Iraque, Síria, Somália, Paquistão e Iémen.

A avaliação é feita de acordo com os dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo, a maior e mais precisa base de dados em termos de informação de viagens, e de acordo com a pesquisa da Henley & Partners que avalia também os países em termos políticos.

4 Out 2019

Semana dourada | Parque de campismo regista o dobro dos utentes 

O portal informativo Macau Concelears noticiou ontem que dezenas de turistas vindos da China optaram por acampar no parque de campismo da praia de Hac-Sá, em Coloane, face aos elevados preços do alojamento turístico. O número de utentes no parque duplicou em relação aos dias normais

 

[dropcap]O[/dropcap] elevado preço dos quartos de hotel em Macau fez com que, mais uma vez, os turistas oriundos da China tenham optado por alternativas bem mais baratas. De acordo com o portal informativo Macau Concelears, em língua chinesa, o número de utentes do parque de campismo situado na praia de Hac-Sá, Coloane, duplicou nos dias festivos da Semana Dourada face aos dias normais.

A procura foi de tal modo elevada que teve de ser criada uma zona temporária de campismo para dar resposta aos 400 turistas que ali pernoitaram. Comerciantes que habitualmente fazem negócio na praia de Hac-Sá contaram à Macau Concelears que, apesar do aumento do número de pessoas no local, o negócio não melhorou, pois os turistas continuaram a fazer compras no centro do território. A senhora Ip, comerciante, contou à mesma publicação online que “mais de metade dos negócios diminuiu” desde que a Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego decidiu alterar a rota do autocarro número 25, que deixou de passar pela praia de Hac-Sá.

E o ambiente?

Por norma o parque de campismo em causa tem capacidade para 288 pessoas, podendo albergar 108 tendas. Contudo, durante a Semana Dourada, o fluxo de utentes foi bem maior, o que gerou problemas ao nível da gestão de espaço, uma vez que este é o único parque de campismo do território. Neste sentido, foi pedida uma intervenção do Governo, a fim de desenvolver medidas apropriadas para melhorar o ambiente e o funcionamento do espaço.

O excesso de pessoas no parque de campismo em épocas festivas levanta também o problema da protecção do meio ambiente, uma vez que, de acordo com a mesma publicação, os sanitários não dão resposta a um elevado número de pessoas, além de que foram depositados muitos resíduos no local.

Dados oficiais revelam que mais de 297 mil pessoas entraram em Macau na terça e quarta-feira, o que representa um aumento anual de 8,8 por cento. Só no Dia Nacional da China, que se celebrou na terça-feira entraram no território 135.897 visitantes – mais 3,8 por cento do que há um ano.

Além do facto de uma noite num hotel em Macau custar quase sempre mais de mil patacas, o sector hoteleiro tem também registado uma elevada ocupação. Dados oficiais da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos, divulgados em Julho, mostram que no primeiro semestre deste ano sete milhões de pessoas pernoitaram em hotéis e pensões de Macau no primeiro semestre, com uma taxa de ocupação de 91,1 por cento.

4 Out 2019

Semana dourada | Parque de campismo regista o dobro dos utentes 

O portal informativo Macau Concelears noticiou ontem que dezenas de turistas vindos da China optaram por acampar no parque de campismo da praia de Hac-Sá, em Coloane, face aos elevados preços do alojamento turístico. O número de utentes no parque duplicou em relação aos dias normais

 
[dropcap]O[/dropcap] elevado preço dos quartos de hotel em Macau fez com que, mais uma vez, os turistas oriundos da China tenham optado por alternativas bem mais baratas. De acordo com o portal informativo Macau Concelears, em língua chinesa, o número de utentes do parque de campismo situado na praia de Hac-Sá, Coloane, duplicou nos dias festivos da Semana Dourada face aos dias normais.
A procura foi de tal modo elevada que teve de ser criada uma zona temporária de campismo para dar resposta aos 400 turistas que ali pernoitaram. Comerciantes que habitualmente fazem negócio na praia de Hac-Sá contaram à Macau Concelears que, apesar do aumento do número de pessoas no local, o negócio não melhorou, pois os turistas continuaram a fazer compras no centro do território. A senhora Ip, comerciante, contou à mesma publicação online que “mais de metade dos negócios diminuiu” desde que a Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego decidiu alterar a rota do autocarro número 25, que deixou de passar pela praia de Hac-Sá.

E o ambiente?

Por norma o parque de campismo em causa tem capacidade para 288 pessoas, podendo albergar 108 tendas. Contudo, durante a Semana Dourada, o fluxo de utentes foi bem maior, o que gerou problemas ao nível da gestão de espaço, uma vez que este é o único parque de campismo do território. Neste sentido, foi pedida uma intervenção do Governo, a fim de desenvolver medidas apropriadas para melhorar o ambiente e o funcionamento do espaço.
O excesso de pessoas no parque de campismo em épocas festivas levanta também o problema da protecção do meio ambiente, uma vez que, de acordo com a mesma publicação, os sanitários não dão resposta a um elevado número de pessoas, além de que foram depositados muitos resíduos no local.
Dados oficiais revelam que mais de 297 mil pessoas entraram em Macau na terça e quarta-feira, o que representa um aumento anual de 8,8 por cento. Só no Dia Nacional da China, que se celebrou na terça-feira entraram no território 135.897 visitantes – mais 3,8 por cento do que há um ano.
Além do facto de uma noite num hotel em Macau custar quase sempre mais de mil patacas, o sector hoteleiro tem também registado uma elevada ocupação. Dados oficiais da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos, divulgados em Julho, mostram que no primeiro semestre deste ano sete milhões de pessoas pernoitaram em hotéis e pensões de Macau no primeiro semestre, com uma taxa de ocupação de 91,1 por cento.

4 Out 2019