Hoje Macau SociedadeAutocarros | Nova paragem junto ao edifício Mong Son A partir de amanhã serão instaladas duas novas paragens de autocarro junto ao edifício Mong Son, na Avenida de Venceslau de Morais, para sete carreiras. Segundo uma nota da Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT), as novas paragens foram organizadas tendo em conta “a entrada de novos residentes no edifício Mong Son e as necessidades de deslocação”. Assim, a paragem “Av. Venc. Morais / Edf. Mong Son” fica localizada em frente ao Bloco 1 do Edifício Mong Son, enquanto a paragem “Edf. Mong Son” fica na via interior do edifício. Assim, sete carreiras de autocarros que circulam na área passarão a incluir estas paragens nos seus percursos. Destaque ainda para o facto de as carreiras 1A, em direcção ao Fai Chi Kei, carreira 10, para as Portas do Cerco; 28B, em direcção ao Terminal da Ilha Verde e 29, em direcção à Ilha Verde pararem junto ao edifício Mong Son depois de pararem na “R. Bend / DSAL”. A carreira 2, na direcção à Alameda da Tranquilidade, após parar na CEM, faz escala na paragem “Av. Venc. Morais / Edf. Mong Son”.
Hoje Macau SociedadeAlmirante Sérgio | Pilar caiu na rua sem provocar feridos Um pilar caiu ontem na Rua Almirante Sérgio, mas não provocou feridos. Segundo o jornal Ou Mun, as autoridades acompanharam o incidente de imediato e foi realizada uma inspecção para apurar as causas da queda. Segundo uma primeira análise de uma equipa da Direcção dos Serviços de Obras Públicas (DSOP), o pilar que caiu tinha uma função meramente decorativa, não constituindo perigo para a estrutura do edifício residencial situado ao lado. Faltam ainda apurar as causas da queda, que se deu numa altura em que se realizam obras viárias na rua. Desta forma, os responsáveis da DSOP comunicaram com o empreiteiro da obra a fim de assegurar todos os cuidados necessários para evitar novos incidentes. Aquando do momento da queda do pilar, os trabalhadores não estavam a fazer escavações no solo. Foto: Jornal Ou Mun
Andreia Sofia Silva Manchete SociedadeTrânsito | Menos acidentes rodoviários no primeiro trimestre Nos primeiros três meses de 2025 houve uma ligeira descida, de 3,44 por cento, do número de acidentes de viação, face a 2024. Destaque também para a falta de respeito dos condutores para com peões em passadeiras. As multas continuam aumentar, com particular incidência para as de estacionamento Macau registou, em termos anuais, uma queda no número de acidentes de viação nos primeiros três meses de 2025. É o que dizem os dados do Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP), que mostram que no primeiro trimestre houve 3.626 acidentes, menos 3,44 por cento face aos meses de Janeiro a Março de 2024. Destaque para o facto de, desse número, 162 acidentes terem envolvido peões. No tocante a multas por violação das regras de trânsito, o CPSP instaurou um total de 193 mil no primeiro trimestre, o que constitui um aumento de 12,8 por cento face a igual período do ano passado. As multas envolveram um montante de 51,67 milhões de patacas, mais 8,32 por cento. Em relação ao estacionamento em zonas proibidas, também se registou um aumento anual, com 171 mil multas passadas, mais 14,5 por cento, enquanto nos estacionamentos ilegais nas vias públicas o aumento foi de 10,92 por cento, tendo-se verificado 154,517 mil infracções nestes primeiros três meses. Quanto a ilegalidades cometidas em zonas de estacionamento tarifadas, ou lugares com parquímetro, o aumento é maior, na ordem dos 62 por cento, com cerca de 17 mil casos instaurados no primeiro trimestre deste ano. Outro dado que se destaca é as infracções por condução ilegal de motociclos, ou seja, sem carta de condução devida, com mais 68,18 por cento dos casos em termos anuais. No primeiro trimestre deste ano foram registados 37 infracções deste género. Dos números divulgados pelo CPSP destaca-se ainda o grande aumento de casos de condutores que não respeitaram a passagem de peões nas passadeiras, num total de 173 processos, mais 47 por cento. Mas, do lado inverso da moeda, também os peões não cumpriram, com as autoridades a registar 2.400 casos. Ainda assim, a redução foi de 20 por cento face ao primeiro trimestre do ano passado. Táxis menos cumpridores Os dados do CPSP mostram também como as infracções perpetradas por taxistas continuam, com um aumento anual de 2,2 por cento, no total de 660 infracções nos primeiros três meses do ano. Relativamente ao tipo de infracção, a cobrança abusiva de tarifas teve um aumento de mais 116,67 por cento face ao primeiro trimestre do ano passado, enquanto a recusa de transporte surge em segundo lugar, com mais 53,57 por cento de casos. Porém, a infracção que domina é o acto de “não aguardar por ordem de chegada os clientes nas praças de táxi”, com 436 ocorrências no primeiro trimestre deste ano face aos 21 casos de 2024. Trata-se de um aumento de 1976,19 por cento. Em relação ao uso indevido do taxímetro registou-se uma quebra de 68,42 por cento, enquanto que “outras irregularidades” tiveram um aumento na ordem dos 220 por cento, com um total de 660 ocorrências no primeiro trimestre em relação aos 206 casos do primeiro trimestre de 2024 No tocante ao pagamento de multas, em 48 casos taxistas pagaram um total de 52 mil patacas, sendo que apenas três taxistas viram a sua licença cancelada por excesso de infracções num período de cinco anos. As autoridades receberam ainda, no primeiro trimestre, 270 queixas apresentadas pelo público devido ao mau serviço prestado pelos taxistas, sendo que 80 por cento estava relacionada com atitude e comportamento para com os clientes.
Hoje Macau SociedadeMacauport | Lucro de 565,8 mil patacas no ano passado A Macauport apresentou um lucro de cerca de 565,8 mil patacas em 2024, apesar de considerar que as condições de operação ao longo do ano não foram satisfatórias. Os resultados mostram uma quebra acentuada em comparação com 2023, quando os lucros tinham sido de 9 milhões de patacas. “Após a proposta de relocação de pontes-cais do Porto Interior ter sido protelada e a entrada em funcionamento da Ponte de Hong Kong-Zhuhai-Macau, as condições operacionais da Macauport não foram, de um modo geral, satisfatórias em 2024, tendo afectado o rendimento proveniente da prestação de serviços, que desceu para 1.854.000”, foi explicado no relatório divulgado ontem no Boletim Oficial. “O lucro antes de impostos baixou para 813.954 patacas. Deste resultado, após a dedução da retribuição a pagar ao Governo da RAEM, nos termos do contrato de concessão, o lucro líquido apurado no exercício corrente foi de 565.772 patacas”, foi acrescentado. A Macauport é responsável pela gestão da operação do Terminal de Contentores do Porto de Ká-Hó e tem como principal accionista a Marban Corporation, empresa registada no paraíso fiscal das Bahamas. A Marban tem uma participação de 55 por cento e está ligada ao universo da STDM, pelo que as filhas de Stanley Ho, Pansy Ho e Daisy Ho, fazem parte da estrutura dirigente. O outro grande accionista da empresa é a RAEM, com uma participação de 31,8 por cento. A empresa estatal Nam Kwong é outro dos grandes accionistas, com uma participação de 12 por cento.
Hoje Macau Manchete SociedadeÓbito | Morreu Elaine Wynn, co-fundadora do grupo Wynn Resorts Elaine Wynn morreu na passada terça-feira com 82 anos. A co-fundadora do grupo de hotéis e casinos Wynn Resorts deixa uma marca como empresária, filantropa e “defensora incansável de Las Vegas, das crianças e da sua educação”, refere a empresa que ajudou a fundar A empresária bilionária e filantropa Elaine Wynn, co-fundadora do grupo de hotéis e casinos Wynn Resorts, morreu aos 82 anos, informou esta terça-feira a empresa. “Como co-fundadora e uma das maiores accionistas da Wynn Resorts, ajudou a criar e a transformar a empresa numa das mais amadas marcas de resorts de luxo do mundo”, refere o comunicado, que não detalha as circunstâncias da sua morte. “Foi uma defensora incansável de Las Vegas, das crianças e da sua educação, e das artes”, acrescenta o obituário, que refere que a empresária celebrou recentemente o 20º aniversário do Hotel Wynn em Las Vegas, tendo também criado o Hotel Encore. Elaine Wynn, que nasceu em Nova Iorque em 1943, adoptou o sobrenome do seu ex-marido Steve Wynn, o herdeiro de salões de bingo da Costa Leste, com quem casou e de quem se divorciou duas vezes e que, ao longo de 44 anos, ajudou a moldar Las Vegas. Os Wynn criaram as cadeias de luxo Wynn Resorts e Mirage Resorts, e é-lhes atribuída a revitalização da zona hoteleira conhecida como Strip, incluindo o hotel Bellagio, com a sua famosa fonte, ou o hotel Mirage, com o seu espantoso vulcão. Em Macau, onde a operadora iniciou actividades depois da liberalização do jogo, a Wynn detém vários empreendimentos de jogo e resort integrado, nomeadamente o Wynn Macau e o Wynn Palace no Cotai, através da empresa Wynn Macau Ltd. Em Fevereiro a Wynn Resorts voltou a ser reconhecida como uma das “empresas mais admiradas do mundo”, uma distinção atribuída pela revista Fortune. A Wynn Resorts recebeu a classificação mais elevada para um resort de casino, obtendo “uma boa pontuação na categoria de qualidade de produtos / serviços”, descreve uma nota oficial da Wynn sobre a distinção. Divórcio definitivo em 2010 A empresária divorciou-se definitivamente de Steve Wynn em 2010, mas continuou a ser a maior accionista individual da Wynn Resorts e dedicou-se também ao trabalho filantrópico, especialmente nas artes e na educação, recordam os meios de comunicação locais. Figuras políticas de Las Vegas lamentaram a sua morte, incluindo a presidente da Câmara Shelley Berkley, que disse que Elaine tinha planeado abrir um museu de arte na cidade, e o governador do Nevada, Joe Lombardo, considerou-a uma “mulher de negócios visionária”. A nível pessoal, Elaine teve duas filhas com o magnata Steve Wynn, com quem teve um divórcio que se intensificou quando foi acusado de assédio sexual em 2018, um escândalo que o obrigou a retirar-se da sua empresa e que, segundo sugeriu, tinha sido “instigado” pela ex-mulher. Segundo o relatório anual de 2024 da Wynn Resorts, publicado a 31 de Dezembro, Elaine Wynn detinha cerca de 8,85 por cento das acções ordinárias em circulação, sendo a segunda maior accionista da empresa, atrás do bilionário americano Tilman Fertitta. Segundo a revista Forbes, o património líquido de Elaine Wynn, relativamente a este ano, era de 1,9 mil milhões de dólares.
João Santos Filipe Manchete SociedadeJogo | Tarifas ainda sem impacto no volume de apostas Um relatório do banco de investimento Citigroup indica que o mercado do jogo ainda não sentiu os efeitos das tarifas e do combate à troca de dinheiro ilegal. Os analistas salientam ainda o crescimento do número de grandes apostadores O volume das apostas nos casinos de Macau está a ser afectado pelo impacto das disputas comerciais entre os Estados Unidos e China e da detenção de alguns empregados de casinos relacionados com alegadas trocas de dinheiro ilegais. O cenário foi traçado pelo banco de investimento Citigroup, num relatório citado pelo portal GGR Asia. “Apesar da guerra comercial entre a China e os Estados Unidos – que suscita preocupações quanto a uma redução do apetite pelo jogo – as apostas do segmento mais alto de massas ainda ultrapassam os 11,1 milhões dólares de Hong Kong, o que é surpreendentemente estável face ao período homólogo”, pode ler-se no relatório assinado por George Choi e Timothy Chau. O relatório teve por base as verificações dos analistas nos casinos e estes indicam que até verificaram que alguns grandes apostadores nas mesas de jogo. “Os grandes apostadores continuaram a ser detectados activamente e, em média, apostaram 2 por cento mais do que no ano anterior”, foi apontado. O Citigroup considera grandes apostadores os jogadores que apostam por mão pelo menos 100 mil dólares de Hong Kong. O documento com a data de domingo indicou também que o número dos jogadores de massas que fazem apostas mais elevadas foi de 611, o que indicaram ser um aumento de 8 por cento face ao período homólogo. À margem do impacto Na perspectiva dos analistas, o facto de haver grandes apostadores e do volume das apostas se manter relativamente aos níveis anteriores afasta também preocupações face a duas operações recentes contra troca de dinheiro ilegal em casinos, que resultaram na detenção de alguns empregados das concessionárias. “O facto de estas apostas acontecerem diante dos nossos olhos também sugere que as preocupações sobre a recente intensificação da repressão da polícia de Macau sobre as lojas de penhores que podem actuar como trocas de dinheiro podem ser exageradas – uma vez que os jogadores ainda conseguem levar dinheiro para as mesas de jogo”, foi justificado. No final de Março, as autoridades anunciaram duas operações contra alegadas redes de troca de dinheiro ilegal para o jogo, que levaram à detenção de 42 pessoas, entre as quais trabalhadores das concessionárias. Segundo as autoridades, as trocas terão movimentado para os casinos cerca de 790 milhões e dólares de Hong Kong. No ano passado, em Abril, as receitas brutas totais do jogo foram de 18,5 mil milhões de patacas, o que representou um crescimento de 53,7 por cento, face ao período homólogo, quando tinham sido de 14,7 mil milhões de patacas.
João Santos Filipe Manchete SociedadeSegurança | Sam aponta aos EUA e pede preparação para pior cenário Face à “imposição abusiva de impostos aduaneiros”, Sam Hou Fai pediu união à população nos esforços de desenvolvimento e defesa da segurança nacional em todas as áreas, inclusive nas próximas eleições legislativas de Setembro O Chefe do Executivo quer que a população de Macau esteja unida para fazer face à “imposição abusiva de impostos aduaneiros” dos Estados Unidos da América (EUA). O pedido foi deixado ontem por Sam Hou Fai, durante o discurso de inauguração da Exposição sobre a Educação da Segurança Nacional. “Os EUA anunciaram recentemente a imposição abusiva de impostos aduaneiros a todos os seus parceiros comerciais, incluindo o nosso país, sob vários pretextos, o que devastou severamente o sistema de comércio multilateral que tem como núcleo a Organização Mundial do Comércio, e prejudicou a estabilidade da ordem económica mundial”, começou afirmar o líder político da RAEM. Na perspectiva do Chefe do Executivo, estas alterações criaram um “ambiente externo drasticamente alterado e com riscos e desafios cada vez mais complexos e graves”. Por isso, Sam Hou Fai pediu à população que compreenda a “importância da segurança geral”: “Além de reforçar ainda mais a confiança de que a nossa grande pátria vai liderar o todo o povo chinês para ultrapassar os desafios e dificuldades, devemos compreender profundamente a importância da segurança geral, aplicar com firmeza a perspectiva geral da segurança nacional e continuar a promover a construção do sistema, do mecanismo e do regime jurídico de Macau para salvaguardar a segurança nacional”, afirmou. Todos no mesmo sentido Sam Hou Fai pretende que a defesa da segurança nacional seja praticada em todos os campos da sociedade: “Devemos envidar todos os esforços no desenvolvimento próprio da RAEM, nos domínios político, económico, social, entre outros, e nas relações externas, para realizar efectivemente bem o nosso trabalho”, apontou. “Temos também de aumentar a nossa consciência dos riscos, persistir numa atitude de vigilância prudente para controlar e prevenir eventuais emergências e estar preparados para os piores cenários, mitigando os diferentes tipos de riscos e desafios, nomeadamente a interferência e a infiltração de forças externas, que temos de prevenir e reprimir resolutamente”, acrescentou. O Chefe do Executivo destacou ainda as eleições deste ano para a Assembleia Legislativa como um momento em que se deve salvaguardar a defesa nacional, para “garantir a paz e a estabilidade social duradouras em Macau”. No discurso de ontem, Sam Hou Fai fez também a apologia da defesa da harmonia e estabilidade sociais enquanto uma das principais tarefas atribuídas por Xi Jinping à RAEM. O governante recordou que as “três expectativas” deixadas por Xi, aquando a passagem por Macau em Dezembro, passam por “concentrar esforços para manter a harmonia e a estabilidade sociais”, “estar alerta e saber proteger-se contra os potenciais perigos, saber prevenir riscos e salvaguardar com firmeza a segurança nacional e a estabilidade de Macau” e ainda “valorizar a paz e a estabilidade” ao mesmo tempo que se fortalece o “crescimento económico e o desenvolvimento”.
Hoje Macau SociedadeTrânsito | Autoridades preparam medidas para férias da Páscoa Tendo em conta a chegada das férias da Páscoa que implica um maior número de visitantes no território, a Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) elaborou uma série de medidas de gestão do trânsito e de autocarros com o Corpo de Polícia de Segurança Pública, os Serviços de Alfândega, as empresas integradas de turismo e lazer, os hotéis e as operadoras de autocarros transfronteiriços. O objectivo foi “planear medidas de resposta” como o alargamento da zona de fila de espera no posto fronteiriço de Macau da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau e a entrada em operação de carreira sazonal e especial de autocarros. Além disso, irá aumentar a frequência dos autocarros transfronteiriços entre Hong Kong e Macau e dos autocarros dourados, “com vista a reforçar a capacidade global de transporte”. Assim, segundo uma nota de imprensa emitida pela DSAT, o aumento das rotas dos autocarros dourados decorre entre hoje e o dia 24 de Abril, enquanto o alargamento provisório da zona da fila de espera do posto fronteiriço dura até ao dia 21. Em matéria de autocarros, começa a funciona o autocarro 21AT e 101XS.
João Santos Filipe Manchete SociedadePoluição | SMG recomendam à população que evite sair à rua As elevadas concentrações de poluentes no ar ao longo do dia de ontem levaram as autoridades a alertar a população para evitar sair à rua ou praticar exercício físico ao ar livre A poeira deslocada para Macau por uma monção nordeste levou os Serviços Meteorológicos e Geofísicos (SMG) a apelarem à população que evitasse sair de casa. Ao longo do dia, os níveis da qualidade do ar foram variando, mas durante a maior parte do tempo mantiveram-se em níveis classificados como perigosos. “Sob a influência de uma tempestade de poeira trazida por uma monção nordeste, e devido ao vento fraco e a condições meteorológicas desfavoráveis à dispersão de poluentes atmosféricos, espera-se que a concentração de poluentes se mantenha em níveis elevados durante um período de tempo”, foi explicado pelos SMG, nos alertas emitidos à população. “Os SMG aconselham a população, especialmente, pessoas que sofram de doenças cardíacas ou respiratórias, grávidas, crianças e idosos, a evitar actividades extenuantes e actividades ao ar livre, especialmente em áreas de tráfego intenso”, foi acrescentado. Em relação à população em geral, por volta do meio-dia, era indicado que reduzisse “actividades extenuantes e o tempo de permanência ao ar livre”. Segundo a análise das autoridades, os diferentes poluentes registaram diferentes níveis de concentração ao longo do dia, um factor que também depende do local onde é feita a medição. No entanto, por volta das 12h35, a concentração das partículas 2,5, também conhecidas como partículas finas, variava entre 74 e 81 microgramas por metro cúbico. As orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que os níveis saudáveis de PM2,5 não devem ficar acima de uma média de 5 micrograma por metro cúbico ao longo de todo o ano. Além disso, indica a OMS, a exposição diária a um valor de 15 micrograma por metro cúbico, não deve ultrapassar mais de quatro dias. Valores elevados Em relação às partículas PM10, por volta das 12h35, os níveis de concentração variavam entre 272 e 368 microgramas por metro cúbico. De acordo com a OMS, o valor limite saudável da concentração média diária destas partículas é de 50 microgramas por metro cúbico e o valor-limite anual é de 20 microgramas por metro cúbico. A nível do dióxido de nitrogénio os níveis máximos recomendados são de 25 microgramas por metro cúbico por dia e de 10 microgramas por metro cúbico por ano. A medição dos SMG às 12h35 de ontem, que teve por base os valores da hora anterior, indicava uma concertação de 39,1 a 88,9 microgramas por metro cúbico. Na foi só na RAEM que o impacto das poeiras deslocadas pela monção se fez sentir. Na manhã de ontem, Hong Kong aparecia identificada pelo portal iqair.com como o local com a quarta pior concentração de poluentes no ar a nível mundial. A RAEHK era apenas ultrapassada a nível da pior qualidade do ar por Shenzhen, a cidade vizinha do Interior da China, Nova Deli na Índia e Lahore, no Paquistão. Por volta do meio-dia, Hong Kong caiu para o sexto lugar, tendo sido ultrapassada pelas cidades chinesas de Guangzhou e Chongqing, que também apresentaram uma grande concentração de poluentes no ar.
João Santos Filipe Manchete SociedadeEncontro | APOMAC sem esperança de ver problemas resolvidos O presidente da Assembleia Geral da APOMAC, Jorge Fão, recebeu José Cesário, secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, mas admite que problemas como o prolongamento dos passaportes para 10 anos ou a implementação de um sistema eficaz para fazer a prova de vida vão continuar sem solução O presidente da Assembleia Geral da APOMAC – Associação dos Aposentados, Reformados e Pensionistas de Macau afirma não ter esperança de ver resolvidos os problemas dos portugueses em Macau relacionados com o consulado, provas de vida ou extensão da validade dos passaportes. Foi desta forma que Jorge Fão comentou o encontro de ontem com o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário. “Ele [Cesário] sabe quais são as nossas preocupações, mas não são resolvidas, porque Portugal tem uma economia muito fraca, não é um país rico, e os portugueses que vivem fora de Portugal, e principalmente fora da Europa, têm montes de problemas. E Portugal não consegue solucionar esses problemas”, afirmou Jorge Fão, ao HM, quando questionado sobre a apresentação dos problemas da comunidade portuguesa. “Ele sabe dos problemas melhor do que ninguém, trabalhou muitos mandatos como deputado e secretário de Estado, conhece melhor do que qualquer secretário de Estado a situação. Mas, os problemas foram resolvidos até agora?”, questionou. Jorge Fão reconheceu ter perdido a esperança após sucessivos governos de Portugal. “Nunca esperei que nos resolvessem os problemas. Já perdi a vontade de esperar, aliás perdi a confiança, a fé e perdi tudo”, admitiu. “Seja quem for, eu acho que Portugal está muito virado para dentro e pouco para fora, os portugueses provenientes de Macau, Canadá ou do Brasil, ou seja de onde for, só para adquirirem a nacionalidade leva anos. Se há uma criança portuguesa nascida no estrangeiro, para adquirir a nacionalidade portuguesa só o procedimento leva três anos”, exemplificou. Com “barbas” O dirigente associativo explicou que os problemas com maior impacto passam pelo tempo de espera nos processos de reconhecimento da nacionalidade portuguesa, o aumento da validade do passaporte de cinco para 10 anos, o processo de prova de vida para os reformados que não funciona e tem sempre de ser repetido, um sistema informático “antiquado” no Consulado de Portugal, assim como falta de pessoal e ausência de actualizações salariais para os trabalhadores do consulado. Jorge Fão garante que estes problemas forma mencionados ontem no encontro com José Cesário, mas que não foram novidade. “Estes problemas têm todos barbas”, vincou. Por sua vez, o secretário, de acordo com Fão, não deixou promessas de resolução: “Ele não promete, porque sabe como é a situação. Como é que ele vai fazer promessas se isto não depende só dele? Não é?”, apontou. “Quando um governo não funciona, não se pode esperar que seja um secretário de Estado a fazer funcionar o resto”, sublinhou. Com Portugal a ter novas eleições para a Assembleia da República a 18 de Maio, e com José Cesário a liderar a lista da AD, actualmente no poder, no círculo fora da Europa, Fão indicou que o assunto foi pouco abordado, mas que não deixou de dizer a Cesário que o considera favorito. “Ele não tocou muito no seu programa [eleitoral], mas eu acho que está preparado para o que vier do acto eleitoral. Creio que está convencido que vai ganhar, e provavelmente vai”, revelou. “Não estou a ver a existência de um outro concorrente forte. Até hoje ainda não apareceu”, frisou.
Hoje Macau Manchete SociedadeAstronomia | Brasil quer ajudar Laboratório de Referência de Macau O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) brasileiro quer ajudar o Laboratório de Referência do Estado para a Ciência Lunar e Planetária chinês, em Macau, a explorar asteróides, disse ontem à Lusa um astrónomo. Ip Wing-Huen, membro do comité académico do laboratório da Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau (MUST, na sigla em inglês), revelou que a instituição convidou o INPE e recebeu uma resposta positiva. “Entrámos em contacto com os cientistas planetários brasileiros e perguntámos se teriam interesse em trabalhar connosco, sobre asteróides. (…) Eles estão muito interessados”, explicou Ip. Além do Brasil, o laboratório de Macau, conhecido como SKLPlanets, quer também cooperar com investigadores em Portugal, aproveitando a presença na MUST da portuguesa Marta Filipa Simões, professora de astrobiologia. “Falei com o Reitor [da MUST] Lee [Hun-wei]. Ele disse que há uma janela que poderíamos abrir para a cooperação” com Brasil e Portugal, defendeu Ip Wing-Huen, que cresceu em Macau. “Macau tem a sua própria herança histórica, que não pode ser reproduzida por nenhuma outra cidade em qualquer outro lugar da China e é algo para explorar”, disse o astrónomo, em referência à administração portuguesa da região. Ip, que recebeu em 2020 o prémio de carreira Gerard P. Kuiper da Sociedade Norte-americana de Astronomia, falava à margem de uma palestra, na MUST, sobre os esforços de exploração dos asteróides. Outros voos O cientista revelou que o laboratório SKLPlanets está a ponderar participar na missão da sonda espacial europeia RAMSES, que vai “tentar pousar e viajar” no asteróide Apophis, que deverá passar perto da Terra em 2029. Os astrónomos descartaram qualquer risco de o Apophis atingir o planeta nos próximos cem anos, porque “temos estado a acompanhá-lo há décadas, porque, no que toca a asteróides, ter tempo é muito importante”, disse Ip. O investigador recordou que, no início de Fevereiro, a imprensa local avançou que China começou a reunir uma equipa de defesa planetária, na sequência da descoberta de um grande asteróide que poderá atingir a Terra dentro de sete anos. Isto depois da Agência Espacial Europeia (ESA) ter estimado em 2,2 por cento a probabilidade de o asteróide 2024 YR4 atingir a Terra em 2032, colocando-o no topo da lista de risco da agência. Semanas depois, a ESA desceu a probabilidade de impacto para 0,002 por cento, mas fixou a probabilidade de um impacto na Lua em 1,7 por cento, o que continua a ser “muito baixa”. “A Terra pode ser só atingida por um asteróide significativo daqui a 100 anos ou mil anos, mas quão mais cedo os detectarmos, melhor”, defendeu Ip. Além da detecção, o astrónomo sublinhou a importância de missões de defesa planetária como a DART, da agência aeroespacial dos Estados Unidos, a NASA, que em 2022 embateu intencionalmente num asteróide. “Temos de fazer experiências para saber como os afastar da Terra, porque os asteróides normalmente estão rodeados por objectos mais pequenos, é quase como bater num saco de areia”, explicou Ip.
João Santos Filipe SociedadeRestauração e retalho com quebras de receitas em Fevereiro Em Fevereiro, o volume de negócios do comércio a retalho sofreu uma redução de 28,2 por cento em termos anuais, medido pelo volume dos pagamentos electrónicos. Os dados foram revelados ontem pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). No segundo mês do ano, o volume de negócios foi de 4,26 mil milhões de patacas. A maior redução do volume negócios aconteceu no calçado, com uma redução de 37,3 por cento, face a Fevereiro de 2024. Outro sector muito afectado pela diminuição das vendas, foi o das “mercadorias de armazéns e quinquilharias”, onde a redução atingiu 36,1 por cento. Entre os sectores que assistiram a uma quebra do volume de negócios superior a um terço, a nível anual, consta também a venda de “artigos de couro”, com uma redução anual de 35,2 por cento. No sector do vestuário para adultos, a quebra do volume foi de 30,6 por cento, nos relógios e joalharia de 24,8 por cento, nos supermercados de 17,2 por cento, nos produtos cosméticos e de higiene de 22,2 por cento e de 3,9 por cento nas farmácias. De acordo com a DSEC, os números apresentados, dados que só têm em conta o volume de pagamentos electrónicos, representam cerca de 80 por cento das receitas destes sectores. Restaurantes em quebra Na restauração a situação não foi diferente, com o volume de negócios, medido pelo volume dos pagamentos electrónicos, a apresentar uma quebra de 8,2 por cento em Fevereiro, face ao período homólogo. Neste aspecto, os restaurantes com comida chinesa apresentaram uma redução no volume de negócios de 20,8 por cento, a mais significativa entre os diferentes restaurantes. A segunda queda mais acentuada, afectou os estabelecimentos com comida japonesas e coreana, com uma diminuição de 6,7 por cento, seguidos pelos restaurantes de fast food, em registaram um decréscimo do volume de negócios de 6,4 por cento. No entanto, nem tudo foram más notícias na restauração, dado que os estabelecimentos com comida ocidental viram as receitas aumentar 4,9 por cento. Também os restaurantes de sopa de fitas e canjas viram o volume de negócios crescer 3 por cento face ao período homólogo. De acordo com a DSEC, o volume de negócios ligado ao pagamento electrónico representa 70 por cento do volume total da restauração.
João Santos Filipe Manchete SociedadeOrquestra de Macau | Perdas operacionais atingem 54,2 milhões A Orquestra de Macau registou perdas operacionais de 54,2 milhões de patacas no ano passado. Os resultados foram apresentados ontem pela empresa e representam um agravamento das contas de 16,7 milhões de patacas no espaço de um ano, dado que em 2023 as perdas operacionais tinham sido de 37,5 milhões de patacas. Em termos das receitas, os dados oficiais mostram que no ano passado houve uma subida para 67,7 milhões de patacas, face aos 49,6 milhões em receitas de 2023. No entanto, a Orquestra de Macau até fez menos dinheiro com a organização de concertos e espectáculos, dado que neste capítulo as receitas foram de 34,4 milhões de patacas, quando no ano anterior tinham sido de quase 34,9 milhões de patacas. No pólo oposto, as receitas com os patrocínios da temporada, que inclui serviços prestados às concessionárias de jogo, cresceram para os 30 milhões de patacas, quando no ano anterior tinham sido de apenas 10 milhões de patacas, uma diferença de 20 milhões de patacas. Ainda no capítulo das receitas, os ganhos com os juros do dinheiro depositado nos bancos locais geraram 2 milhões de patacas, um crescimento, enquanto as “outras receitas” foram de 516 mil patacas. Em ambos os casos foi registado um aumento face ao ano anterior, em que as receitas tinham sido de 672 mil patacas e 40 mil patacas. Custos do negócio Em termos das despesas, os custos mais elevados deveram-se aos pagamentos aos músicos, com os gastos a serem de 54,2 milhões de patacas, um crescimento de cerca de 10,2 milhões de patacas, no espaço de um ano. A estes, juntaram-se ainda 9,6 milhões de patacas, para convidados, o que também representou um aumento em comparação com os 7,3 milhões de patacas do ano anterior. Além destes pagamentos, a segunda maior despesa visou os custos de organização dos concertos da orquestra que foram de 31,2 milhões de patacas, mais 14,5 milhões do que no ano anterior. A terceira grande fatia das despesas, deveu-se aos ordenados dos funcionários da empresa, no valor de 12,4 milhões de patacas, um crescimento de 3,4 milhões face a 2023. Apesar das despesas terem sido superiores às receitas, a empresa não apresentou prejuízo devido aos subsídios do Governo. No ano passado, o valor total foi de 54,2 milhões de patacas, um aumento face aos 37,5 milhões de patacas do ano anterior. Mais concertos e visitantes Ao longo do ano passado, o relatório de actividades da Orquestra de Macau mostra um aumento do número de concertos e também de público. Em 2024, a Orquestra de Macau organizou 113 concertos, mais 25 do que no ano anterior, que atraíram 63,5 mil visitantes, um crescimento de 17 mil pessoas. Já a Orquestra Chinesa de Macau, organizou 117 concertos, mais quatro do que no ano anterior, com a audiência a ser de 31,2 mil pessoas, um crescimento de cerca de 4,4 mil pessoas.
Nunu Wu SociedadeInfertilidade | Recebidos 340 pedidos de subsídio Entre Dezembro, e até Março, as autoridades receberam 340 pedidos de financiamento de tratamento de procriação medicamente assistida. Os dados foram divulgados pelos Serviços de Saúde (SS), no âmbito das estatísticas do programa de comparticipação no tratamento de procriação medicamente assistida. Segundo o canal chinês da Rádio Macau, Chio Weng, a chefe do Departamento de Administração do Centro Hospitalar Conde de São Januário indicou que 240 candidatos passaram na avaliação clínica preliminar. Vão ser agora encaminhados para o Hospital Macau Union para a segunda fase de avaliações. Os SS estimam que haja cerca de 200 casos de infertilidade e esterilidade por ano. Actualmente, apenas o Hospital Kiang Wu oferece serviço de fertilização in vitro, mas está previsto que o Hospital Macau Union ofereça também o serviço já na segunda metade deste ano. No âmbito do subsídio deste programa, cada casal pode receber serviços de procriação medicamente assistida por um período máximo de dois ciclos, limitando-se às técnicas de fertilização “in vitro” – transplante de embriões (IVF) de primeira geração ou de injecção intracitoplasmática de espermatozoide de segunda geração (ICSI). O âmbito da isenção de taxas abrange a avaliação da infertilidade na consulta externa de infertilidade, o ciclo IVF / ICSI e o diagnóstico e tratamento das respectivas complicações.
João Santos Filipe Manchete SociedadeSarampo | Apelo à vacinação antes de deslocações ao exterior Os Serviços de Saúde (SS) apelaram à população para se vacinar contra o sarampo antes de se deslocar ao exterior, e indicaram que este ano já morreram duas crianças nos Estados Unidos. O alerta foi deixado ontem de manhã, num comunicado em língua portuguesa. “Com a aproximação das férias da Páscoa, prevê-se um aumento de residentes de Macau, em viagem no exterior, pelo que os Serviços de Saúde apelam mais uma vez aos residentes que pretendem deslocar-se às zonas epidémicas para reforçarem a prevenção”, pode ler-se no comunicado. De acordo com o aviso, “os indivíduos que ainda não possuem imunidade contra o sarampo, devem concluir a vacinação com a antecedência mínima de duas semanas” antes da viagem. Em relação às “crianças que ainda não completaram as duas doses da vacina contra o sarampo” e as “grávidas sem imunidade” pede-se que evitem viajar para o exterior “a fim de reduzir o risco de infecção”. O comunicado aponta os Estados Unidos como um exemplo de um país onde existe um risco elevado de infecção: “Nos Estados Unidos da América, por exemplo, registou-se recentemente o 2.º caso de morte por sarampo infantil, uma criança que não foi vacinada contra o sarampo”, foi indicado. “Além disso, nos Estados Unidos da América foram registados mais de 600 casos confirmados de sarampo, o dobro dos 285 casos registados no ano passado. É de salientar que a grande maioria dos doentes não foi vacinada ou o seu registo de vacinação é desconhecido, dos quais cerca de 70 por cento são crianças ou adolescentes”, foi acrescentado. Outros perigos Os avisos não se ficam pelo país liderado por Donald Trump, e estendem-se à região do Pacífico Ocidental. “De acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde, entre Janeiro e Fevereiro do corrente ano, foram registados cerca de 1.500 casos de sarampo na Região do Pacífico Ocidental, um aumento de quase o dobro em comparação com os 900 casos registados no período homólogo do ano passado”, é apontado. Porém, os alertas também chegam à Europa: “Registaram-se, recentemente, surtos de sarampo no Camboja, nas Filipinas, no Vietname e na Malásia, e vários casos de sarampo em diversos países europeus, nomeadamente, na Roménia, na França, na Espanha, na Itália e na Alemanha”, foi vincado. O alerta é também estendido às pessoas que vivem em Macau, dado o fluxo de turistas que visitam a RAEM: “Actualmente, embora Macau não seja uma região afectado por uma epidemia de sarampo, enquanto cidade turística, persiste o risco de importação e propagação do sarampo”, foi justificado. “Os Serviços de Saúde salientam que a vacinação contra o sarampo constitui o método mais eficaz para prevenir a infecção e reduzir a transmissão do sarampo”, foi destacado.
Andreia Sofia Silva Manchete SociedadeMantida prisão efectiva para homem alcoolizado que agrediu ex-namorada O Tribunal de Última Instância (TUI) decidiu manter a pena de prisão efectiva de três anos e três meses, por cúmulo jurídico, bem como inibição de condução durante um ano e seis meses a um homem que agrediu a ex-namorada dentro do carro desta quando estava sob efeito de álcool, tendo também conduzido quando se encontrava alcoolizado. O TUI manteve também a decisão do pagamento de uma indemnização de 1.867 milhões de patacas, sendo que a seguradora deverá suportar 288 mil patacas. O caso passou-se a 13 de Setembro de 2020, por volta das 21h34, quando o homem conduziu até à Avenida Comercial de Macau, tendo estacionado à porta do edifício FIT Centre Macau, aguardando que a ex-namorada voltasse para casa. Por volta das 23h30, a mulher, ao conduzir o carro, viu que o ex-namorado a esperava no local e estacionou na faixa de rodagem oposta. A mulher tinha sido vítima de agressões por parte do homem durante o relacionamento, pelo que parou o carro e ligou a um amigo a pedir ajuda. Foi nesse momento que o agressor saiu do carro, aproximou-se da viatura da ex-namorada e bateu-lhe depois de fazer uma inversão de marcha, “causando-lhe o bloqueio da porta frontal direita, que não pôde ser aberta”. De seguida, o homem “saiu do seu veículo e, com a chave na mão, bateu violentamente na janela de vidro do lado do lugar do condutor do veículo” da ex-companheira, tendo depois recuado o carro e batido na viatura da mulher. Foi aí que entrou no carro dela e a agrediu, nomeadamente pressionando o seu corpo, batendo-lhe no rosto com a chave, além de lhe ter dado socos na cabeça e no corpo. O acórdão do TUI descreve que o homem “mordeu subitamente o antebraço esquerdo e os dedos da mão esquerda [da mulher], movendo-se depois para o banco traseiro, onde puxou os seus cabelos para impedir a fuga, causando-lhe a queda de parte dos cabelos”. Algumas pessoas que passaram no local ajudaram a mulher a escapar e a imobilizar o homem. Stress pós-traumático No momento do incidente e agressão o homem tinha uma taxa de álcool no sangue de 1,33 gramas por litro, valor acima do limite legal. No tocante à mulher, foi sujeita a tratamento hospitalar. “Após o exame pericial, constatou-se que sofrera contusões e escoriações no couro cabeludo, várias contusões e escoriações no rosto, concussão cerebral, contusão no olho direito, cataratas traumáticas no olho direito, hemorragia na parte inferior da pálpebra direita, concussão na retina do olho direito, deficiência auditiva grave no ouvido direito”, descreve o acórdão. Além disso, as agressões causaram “a redução da visão e a assimetria entre o olho direito e o esquerdo, afectando obviamente a sua aparência e, ao mesmo tempo, fez com que sofresse de síndrome de stress pós-traumático, que poderia necessitar de tratamento a longo prazo”. Entende-se ainda que o homem “causou danos graves ao veículo e danificou o pavimento de pedra da berma da estrada”.
João Luz Manchete SociedadeTarifas | Fornecedores recorrem a mercados alternativos Macau estabeleceu acordos comerciais com Canadá, Austrália, Japão, e países europeus e do sudeste asiático que permitem minimizar o efeito das tarifas impostas pela Casa Branca, que entraram ontem em vigor. O presidente Associação da União dos Fornecedores de Macau refere que a partir do fim de Maio os efeitos serão imprevisíveis Entrou ontem em vigor a tarifa adicional a produtos chineses, elevando para 104 por cento a taxa total, implementada pela Administração de Donald Trump, e à qual Pequim respondeu também elevando a parada na guerra comercial que a Casa Branca declarou a um vasto leque de países e regiões. Para já, a curto-prazo, o presidente da Associação da União dos Fornecedores de Macau, Ip Sio Man, considera que as tarifas impostas pelo Governo dos Estados Unidos da América (EUA) não terão impacto no fornecimento de produtos e nos preços praticados em Macau. Em declarações ao jornal Ou Mun, o dirigente associativo referiu que nos últimos anos, Macau assinou protocolos comerciais com vários países que garantem a diversificação das fontes de produtos importados, que resultaram na substituição de muitos produtos importados dos EUA. Ip Sio Man revela que, por exemplo, parte da carne oriunda dos EUA foi substituída por carne do Canadá, Austrália e Nova Zelândia, além da fornecida pelo Japão e países europeus. Em relação a frutas, o representante aponta que a larga maioria é comprada a fornecedores do Interior da China. Para já, os contentores que foram carregados antes de 5 de Abril e os que já se encontram em rota para Hong Kong foram apenas sujeitos a uma taxa de 10 por cento. Porém, Ip Sio Man confessou ser difícil de prever o que acontecerá às ligações comerciais com os EUA e aos preços quando começarem a chegar navios de carga já com produtos tarifados, algo que deve acontecer no fim do próximo mês. Problemas de rotas O presidente da associação de fornecedores tem uma visão optimista do panorama comercial, argumentando que os países e regiões vizinhos, sobretudo do sudeste asiático, podem procurar mercados com impostos baixos, como Hong Kong e Macau, para exportar os seus produtos e que essa concorrência pode levar à descida dos preços. Além das tarifas de Trump, Ip Sio Man salientou a instabilidade que tem cortado severamente o transporte marítimo no Mar Vermelho, devido às ofensivas de Israel e EUA no Iémen e os ataques dos rebeldes hutis, que têm atacado navios de carga. Esta situação afectou o comércio de bens oriundos de Portugal, com a venda de produtos como o azeite, que passaram a demorar dois meses, o dobro do tempo, a contornar a zona de conflito. O principal impacto foi sentido ao nível dos produtos frescos, de curta validade, como queijos, produtos lácteos e carnes premium, que ficaram mais caros. O HM falou com um empresário português que importa produtos portugueses e que, devido aos atrasos no transporte marítimo, passou a optar pela via aérea. Apesar do aumento dos custos do transporte, a gestão de stock obrigou à procura de alternativas à rota marítima, que chega a demorar três meses a ligar Portugal a Macau.
Hoje Macau SociedadeSPU | Abertas inscrições de residentes para simulacro de emergência Os Serviços de Polícia Unitários (SPU) recebem, até ao dia 22 deste mês, inscrições para a realização do simulacro “Peixe de Cristal 2025”, que visa “reforçar a capacidade de acção conjunta para resposta a emergências e elevar a consciência sobre a prevenção de desastres do público em geral”. A estrutura da protecção civil irá testar modos de funcionamento e equipas simulando um “Plano de evacuação das zonas baixas em situações de ‘storm surge’ durante a passagem de tufão”. A operação irá contar com a participação de residentes, pelo que os interessados poderão inscrever-se. “Durante o exercício serão simulados diversos incidentes, a fim de testar a capacidade de resposta conjunta dos membros da estrutura de protecção civil”, contando-se com o apoio dos membros do Mecanismo de Ligação Comunitária de Protecção Civil e dos voluntários de protecção civil. As inscrições podem ser feitas através do website do Instituto de Acção Social ou várias entidades, como o Centro Comunitário de Mong-Há da União Geral das Associações dos Moradores de Macau, entre outros.
João Santos Filipe Manchete SociedadeCasinos-satélites | PME admitem agonia com encerramentos Vários empresários de Pequenas e Médias Empresas admitiram que com o encerramento dos casinos-satélite vão ter de fechar os negócios ou avançar para despedimentos em massa As empresas dependentes ou com grandes receitas geradas pelos casinos-satélite reconhecem que estão muito preocupadas com as perspectivas de uma onda de encerramentos, no final do ano. A posição de vários empresários foi tomada em declarações ao jornal Ou Mun. Os casinos-satélite resultam de acordos entre algumas concessionárias e empresas independentes, que exploram vários espaços de jogo, como acontece com os casinos Kam Pek ou Ponte 16, num total de 11 casinos. Neste modelo, as empresas independentes exploram os casinos, mas com trabalhadores, mesas de jogo e fichas das concessionárias, com quem têm um acordo e a quem efectuam pagamentos. A última revisão à lei do jogo estabeleceu um período de três anos para acabar com este modelo, que termina no final deste ano. Como resultado, as concessionárias podem optar por assumir, por si, a exploração destes casinos ou fechar os espaços. Em declarações ao jornal Ou Mun, um residente com o apelido Lam, que é responsável de uma empresa de software, afirmou que metade das receitas da companhia derivam de um dos casinos-satélite. Sem estas receitas, o dirigente admite que a empresa vai começar a perder dinheiro e que nesse cenário só tem duas hipóteses: pagar as perdas com dinheiro do seu bolso, até a situação se tornar insustentável, ou fazer o que apelidou de “cortar um braço”, o despedimento de cerca de 30 a 40 por cento dos trabalhadores. Lam disse igualmente que os casinos-satélite distribuem muito dinheiro às Pequenas e Médias Empresas, através da contratação de serviços. Porém, se apenas sobreviverem as concessionárias, a economia local vai sentir um impacto que classificou como profundo. Outro empresário, com o apelido Sin, responsável por uma empresa de limpeza, traçou um cenário semelhante, e reconheceu que com o encerramento dos casinos-satélite vai despedir um quinto do total do pessoal, o que indicou representar cerca de 100 trabalhadores, por falta de trabalho. Menos transportes A necessidade de avançar com o despedimento de trabalhadores é igualmente o cenário antevisto por Choi, de acordo com o Jornal Ou Mun. O empresário de uma empresa de transporte privado de pessoas afirmou que actualmente sobrevive no mercado local devido aos serviços prestados aos casinos-satélite. Choi reconheceu que 80 por cento das receitas provém destes espaços e que em caso de encerramento este volume de negócio não vai ser substituído. O empresário indicou que apesar de Macau receber mais turistas estes têm um perfil muito diferente. Entre as diferenças, apontou que são mais jovens e que não se deslocam através deste tipo de transporte, recorrendo antes aos transportes públicos. O jornal Ou Mun falou também com um outro empresário Ip, responsável por uma empresa de produtos de iluminação de publicidades. Esta emprega entre 20 e 30 trabalhadores e grande parte dos serviços são prestados aos casinos-satélite. Se estes encerrarem, Ip indica que não só a sua empresa vai encerrar, assim como várias outras lojas nas imediações dos casinos e que dependem destes.
João Santos Filipe Manchete SociedadeIncêndios | Menos 15 por cento de ocorrências Nos primeiros três meses do ano registou-se uma diminuição geral das ocorrências que implicaram a intervenção do Corpo de Bombeiros. Ainda assim, as autoridades foram chamadas a intervir em 13.207 casos Nos primeiros três meses do ano o número de incêndios registados pelo Corpo de Bombeiros (CB) apresentou uma redução de 15,35 por cento com 215 ocorrências, em comparação com o período homólogo. Os números do primeiro trimestre do ano foram apresentados ontem, em conferência de imprensa. De acordo com os dados oficiais, entre Janeiro e Março deste ano houve menos 39 incêndios em comparação com o período homólogo, quando o número de incêndios tinha sido de 254 ocorrências. Entre os 215 fogos, 155 foram extintos sem necessidade de recorrer à utilização de mangueiras. No ano passado, o número de incêndio extintos sem necessidade de ligar as mangueiras tinha sido de 204. Em relação aos incêndios dos primeiros meses deste ano, 35 fogos ficaram a dever-se a situações de comida queimada. No ano passado, este tipo de ocorrências tinha contribuído para 61 casos. Entre as outras causas de ocorrências de incêndios, constam o esquecimento de fogões ligados, chamas que não ficam totalmente extintas, a queima de incensos, velas e papéis votivos, curtos-circuitos em instalações eléctricas e falhas mecânicas. Apesar da redução dos incêndios, no primeiro semestre registaram-se várias ocorrências em prédios residenciais que causaram pelo menos cinco feridos. Os números mostram que o total geral de ocorrências em que o Corpo de Bombeiros teve de intervir apresentou uma redução de 6,32 por cento, de 14.098 casos para 13.207 casos. Menos ambulâncias Em relação aos dados sobre as saídas de ambulâncias houve uma redução dos casos de 3,1 por cento para 11.406 ocorrências, que exigiram a utilização de 12.221 veículos, uma redução de 3,43 por cento. No período homólogo, registaram-se 11.774 ocorrências que exigiram a saída de 12.655 veículos de emergência. Sobre esta diferença, o Corpo de Bombeiros indicou que se deveu “principalmente à redução dos casos de leve indisposição da febre e dificuldades de respiração”. “Os casos gerais de socorro lidaram essencialmente com tonturas, dores abdominais, dificuldades de respiração, vómitos, febres e vários tipos de ferimentos”, foi acrescentado. Também nas operações de salvamento houve uma redução, de 3,3 por cento, de 454 casos para 439 casos. Finalmente, no que diz respeito aos serviços especiais, apurou-se uma redução de 29,01 por cento, de 1.616 casos para 1.144 casos, uma diferença de 29,21 por cento.
João Santos Filipe Manchete SociedadeAMCM | Central de Depósito e Liquidação de Valores Mobiliários perde 7,18 milhões A Central de Depósito e Liquidação de Valores Mobiliários de Macau, controlada a 100 por cento pela RAEM, continua a registar prejuízos sucessivos. Desde 2022, a empresa criada para diversificar a economia de Macau nunca apresentou lucros A empresa Central de Depósito e Liquidação de Valores Mobiliários de Macau (MCSD, na sigla em inglês) registou prejuízos de 7,18 milhões de patacas no ano passado. Este é o segundo ano consecutivo com perdas da empresa controlada a 100 por cento pela Autoridade Monetária de Macau (AMCM), que tinha apresentado perdas de 6,7 milhões de patacas no ano anterior. Criada em 2021, a MCSD surgiu no âmbito da política do Governo de Ho Iat Seng para diversificar a economia na área das finanças e tem como funções a exploração das infra-estruturas financeiras, de serviços de registo central, compensação, liquidação e de depósito de valores mobiliários. No âmbito destas funções, a MCSD tem prestado apoio ao mercado de empréstimos obrigacionistas. No entanto, os números da empresa teimam em continuar a apresentar prejuízos. No primeiro ano completo de operações, em 2022, a empresa que tem um capital social de 50 milhões de patacas, apresentou prejuízos de 3,9 milhões de patacas. No ano seguinte, os prejuízos subiram para 6,7 milhões de patacas e os dados mais recentes mostram um novo recorde negativo de 7,18 milhões de patacas. Mais receitas e despesas Apesar do cenário negativo, as receitas originadas por contratos com participantes no mercado financeiro de Macau até registaram um aumento. Actualmente, no portal da MCSD, surgem registadas como “participantes” cerca de 90 entidades. Em 2024, as receitas derivadas dos contratos de participação subiram para 2,9 milhões de patacas, quando no ano anterior tinham sido de cerca de 966 mil patacas. Em termos das restantes receitas do ano passado, foi apurado um 1 milhão de patacas em juros, com os outros serviços a geraram 11.300 patacas e os ganhos com câmbios a gerarem 721 patacas. Em termos das despesas houve igualmente um aumento para 11,2 milhões de patacas em 2024, face aos 9,2 milhões de patacas de 2023. O custo mais elevado foi para as remunerações dos trabalhadores que subiram de 3,1 milhões de patacas para 4,6 milhões de patacas. Para este aumento contribuiu o recrutamento de cinco funcionários, totalizando 13 trabalhadores no fim de 2024. A outra grande despesa deveu-se ao pagamento dos serviços de correio telecomunicações que foi de 3,2 milhões de patacas, abaixo do custo de 3,3 milhões do ano anterior.
Hoje Macau SociedadeComércio | Fornecedores pedem autonomia face a produtos americanos Para evitar o impacto das tarifas dos Estados Unidos da América, a Associação da União dos Fornecedores de Macau defende uma maior autonomia gradual face aos produtos importados da América. A ideia veio do presidente da associação, Ip Sio Man, segundo o canal chinês da Rádio Macau. De acordo com Ip, a dependência dos EUA é negativa porque as políticas tarifárias são imprevisíveis e estão constantemente a mudar. O responsável indicou que no ano passado, o valor de produtos que Macau exportou para os EUA foi de 300 milhões de patacas, enquanto o valor dos produtos importados dos EUA foi de 70 mil milhões de patacas. Por outro lado, Ip Sio Man antecipou que o Governo de Macau não está em condições de seguir o Interior na adopção de políticas de retaliação contra os EUA, pelo que deverá seguir um caminho alternativo. Mas mesmo que Macau siga a política de retaliações, Ip desvalorizou o caso, ao considerar que não vai ter grande impacto, porque, nos últimos anos, Macau tem explorado activamente novos mercados e pode importar produtos de outras regiões para substituir os dos EUA.
João Luz Manchete SociedadeConsumo | Índice de confiança com resultados ambíguos O índice de confiança dos consumidores subiu ligeiramente durante o terceiro trimestre, mantendo-se ainda assim perto de terreno negativo. Um inquérito, elaborado pela MUST, demonstra o aumento da confiança na compra de casa e investimentos financeiros, mas uma quebra da confiança na economia local, emprego, preços e evolução do nível de vida A Universidade de Ciências e Tecnologia de Macau (MUST, na siga inglesa) publicou na segunda-feira o mais recente índice de confiança dos consumidores relativo aos primeiros três meses deste ano, revelando uma ligeira subida da crença da população em relação ao panorama económico de Macau. O inquérito realizado pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável da MUST tem por base a análise a seis categorias: “nível de preços”, “compra de habitação”, “nível de vida”, “emprego”, “investimentos” e “economia local”. Das seis categorias, duas registaram subidas e quatro descidas. De acordo com um comunicado emitido pela equipa que realizou o inquérito, o índice geral aumentou 0,85 por cento face ao trimestre anterior, situando-se, numa escala entre 0 e 200, em 103,82 pontos, atingindo o quarto trimestre seguido de subida do índice geral. Tendo em conta os resultados gerais, os académicos consideram que a confiança geral dos consumidores de Macau está numa fase de estabilidade. Refira-se que nos últimos três meses de 2024, o índice geral subiu 2,54 por cento face ao trimestre anterior. Ponto por ponto Entre as seis áreas analisadas, duas registaram subidas de confiança no primeiro trimestre de 2025. A confiança no mercado accionista e em investimentos financeiros subiu 16,7 por cento, para 112,37 pontos, registando a maior flutuação. Também a confiança na compra de habitação subiu 2,4 por cento, entrando em terreno positivo (100,22 pontos), depois de já ter aumentado 6,5 por cento nos últimos três meses do ano passado, acompanhando a descidas dos preços da habitação. No campo negativo, a maior descida aconteceu no capítulo da confiança na economia local, que caiu 3,14 por cento para a fronteira da falta de confiança, com 100,61 pontos, quase repetindo a queda registada nos últimos três meses de 2024 (3,13 por cento) e somando o terceiro trimestre consecutivo em quebra. Também a confiança em relação preços caiu 2,32 por cento para terreno negativo (98 pontos), depois de no último trimestre de 2024 ter subido 6,38 por cento para a neutralidade (100.35). A confiança no nível de vida passou a ocupar o segundo lugar do pódio, apesar da descida trimestral de 0,2 por cento para 108,3 pontos. Também a confiança no mercado de trabalho desceu 0,76 por cento para 103,39 pontos. A equipa da MUST destacou o facto de a confiança na economia local estar a cair há três trimestre seguidos, o que considera ser um sinal de alerta para factores riscos no ambiente económico. Os académicos destacam também o fraco crescimento da economia global enquanto influência nos resultados do inquérito, que foi realizado antes da imposição à escala global de tarifas comerciais pela Administração de Donald Trump.
Hoje Macau SociedadeTurismo | Quase 409 mil visitantes em três dias Entre sexta-feira e domingo, 408.778 visitantes entraram em Macau, segundo dados divulgados pelo Corpo de Polícia de Segurança Pública. O fim-de-semana prolongado pelo feriado Cheng Ming (dia dos finados) registou um número de entradas de visitantes progressivamente menor, ou seja, depois dos mais de 173 mil turistas que chegaram a Macau na sexta-feira, o número foi diminuindo até domingo. Como manda a tradição, o posto fronteiriço das Portas do Cerco registou o maior fluxo de travessias, com 185.152 entradas de visitantes nos três dias, seguido pelo posto da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, com 81.464 entradas e o posto de Hengqin com 62.854. Com o registo durante o fim-de-semana prolongado, o número de entradas em Macau desde o início do ano ultrapassou os 10 milhões de visitantes.