Hoje Macau Eventos“Noites de Fado” | IC cria colaboração com agências e hotéis O Instituto Cultural (IC) decidiu estabelecer uma parceria com agências de viagens e hotéis a propósito da iniciativa “Noites de Fado”. A ideia é, segundo um comunicado do IC, “encorajar o sector a conceber viagens diversificadas a Macau, guiando os turistas para os bairros históricos da cidade”. Entre hoje e 1 de Dezembro as agências de viagens e hotéis podem inscrever-se junto do IC para serem parceiros, permitindo aos visitantes terem acesso a preços mais baixos na reserva dos quartos e na compra de bilhetes para os espectáculos. Os candidatos seleccionados “devem cumprir as suas obrigações de promoção e venda activa dos bilhetes a um preço não inferior ao desconto designado, e não superior ao preço normal do concerto”, explica o IC. A iniciativa “Noites de Fado” conta com um total de 24 concertos que decorrem no primeiro semestre do próximo ano no Teatro D. Pedro V, sendo convidados fadistas portugueses a actuar em Macau.
Hoje Macau EventosBienal de Arte de Veneza | Macau escolhido para programa paralelo Macau está representado nos 30 projectos seleccionados para um programa de eventos paralelo à 60.ª edição da Bienal de Arte de Veneza, que decorre no próximo ano. Trata-se de um projecto com o nome provisório “Above Zobeide”. A iniciativa é organizada pelo Museu de Arte de Macau Um projecto do Museu de Arte de Macau está entre os 30 seleccionados para os eventos paralelos da 60.ª Bienal de Arte de Veneza, que vai decorrer entre 20 de Abril e 24 de Novembro de 2024, anunciou a organização. Os projectos foram escolhidos pelo curador-geral, Adriano Pedrosa, e incluem iniciativas oriundas de cidades como Taipé, Madrid, Varsóvia, Londres, Paris, Veneza, Nova Iorque, Berlim, Lagos, Seul e Toronto, entre outras. O projecto de Macau designa-se “Above Zobeide” – título provisório – e tem organização do Museu de Arte de Macau, segundo a lista divulgada pela Bienal de Veneza, que organiza a exposição internacional focada na “celebração do ‘outsider’, do que vem de fora”, através de artistas “eles próprios estrangeiros, imigrantes, expatriados, exilados, refugiados”, na descrição do curador divulgada em Junho. “Estes eventos colaterais, promovidos por organismos e instituições nacionais e internacionais sem fins lucrativos, realizam-se em vários locais e oferecem um vasto leque de contribuições e participações que enriquecem e ampliam as Exposições Internacionais da Bienal de Veneza”, é explicado em comunicado. Outros dos 30 projectos escolhidos – todos com títulos provisórios – são originários de Banguecoque, Barcelona, Cincinnati, Cleveland, Gangneung-si, Göttingen, Gwangju, Hannover, Hong Kong, Long Beach, Mumbai, San Juan, Solingen, Veneza, Wakefield e Wonju-Si. Por todo o lado O curador designado pela organização, Adriano Pedrosa, director artístico do Museu de Arte de São Paulo (MASP), indicou em Junho que o tema da próxima bienal de arte – “Estrangeiros em todo o lado” – tem, “pelo menos, um duplo sentido”. “Em primeiro lugar, significa que, onde quer que se vá e onde quer que se esteja, encontraremos sempre estrangeiros – eles estão em todo o lado”, afirmou o curador, numa conferência de imprensa, passando de imediato para a primeira pessoa do plural: “Nós estamos em todo o lado”. Em segundo lugar, “significa que, independentemente do local onde nos encontramos, no fundo somos sempre verdadeiramente estrangeiros”, acrescentou. Adriano Pedrosa sublinhou, na altura, que a bienal internacional de arte será palco da produção de “artistas que são eles próprios estrangeiros, imigrantes, expatriados, diaspóricos, emigrados, exilados e refugiados, especialmente aqueles que se deslocaram entre o sul e o norte global”. A produção desses artistas será o foco da Bienal de Arte e constituirá o Núcleo Contemporâneo da exposição. O título da 60.ª Exposição Internacional de Arte da Bienal de Veneza – “Foreigners Everywhere” – provém de uma série de trabalhos iniciados em 2004 pelo colectivo Claire Fontaine, nascido em Paris, e sediado em Palermo, em Itália, que expôs nas Galerias de Lisboa em 2019. As obras consistem em esculturas de néon em diferentes cores que reproduzem, num número crescente de línguas, as palavras “Foreigners Everywhere”. A frase, por sua vez, tem origem no nome de um coletivo de Turim, Stranieri Ovunque, que lutou contra o racismo e a xenofobia em Itália, no início dos anos 2000. No início de Novembro, a Bienal de Veneza anunciou a atribuição do Leão de Ouro de carreira às artistas Anna Maria Maiolino, brasileira nascida em Itália, e a turco-francesa Nil Yalter, pela sua acção e intervenção artística sobre a condição feminina e a experiência migrante.
Hoje Macau EventosSJM e Galaxy com eventos alusivos ao Grande Prémio Começa hoje a 70.ª edição do Grande Prémio de Macau (GPM) e as operadoras de jogo decidiram associar-se ao grande evento desportivo de Macau e da Ásia apostando em diversos eventos que convidam os turistas e curiosos a desfrutar de uma experiência mais próxima das corridas. Uma das operadoras que apresenta eventos sobre o GPM é a Galaxy, sendo que até ao dia 19 deste mês, último dia de competições, os visitantes podem conhecer de perto a “história, a glória e a inovação” da equipa de F1 da Oracle Red Bull Racing na loja pop-up “Oracle Red Bull Racing Pop-Up” localizada no Galaxy Macau. Segundo um comunicado, os visitantes poderão “participar numa variedade de experiências de corrida” com toda a emoção e realidade, incluindo o “Red Bull Pit Stop Challenge” inaugural em Macau, onde os participantes podem correr contra o relógio para mudar os pneus de um carro de fórmula 1, utilizando as ferramentas autênticas da equipa usadas nas boxes. Existem ainda simuladores das corridas no Circuito da Guia. Por sua vez, no Crystal Lobby do Galaxy Macau haverá ainda uma exposição, até dia 30 deste mês, de uma série de modelos de edição limitada da marca de automóveis de luxo Bentley. O Star World Hotel estabeleceu também uma parceria com a Associação de Promoção e Desenvolvimento do Circuito da Guia de Macau, apresentando a série Porsche 911 Carrera GTS na entrada VIP do hotel até ao dia 19 deste mês. Corridas à mesa Se a Galaxy promete apresentar ainda menus especiais e bebidas alusivas ao Grande Prémio nos seus bares e restaurantes, também o restaurante de comida portuguesa “Mesa by José Avillez”, situado no Grand Lisboa Palace, no Cotai, da Sociedade de Jogos de Macau (SJM), apresenta um menu especial até domingo e depois no fim-de-semana seguinte, de 16 a 19 de Novembro, quando o evento chega ao fim. Segundo um comunicado da SJM, os visitantes poderão desfrutar de uma selecção de cocktails especiais, sempre com o tema do Grande Prémio, criados pelo principal mixologista do resort, Frederick Ma. Além disso, Lorenzo Antinori, vencedor do prémio “Time Out Bartender of the Year de 2020”, estará no restaurante hoje onde criará três cocktails intitulados “Dangerous Corner”, “Champion” e “High Speed”. Também no Grand Lisboa Palace haverá, até 29 de Fevereiro do próximo ano, a Zona de Jogos Desportivos “Sportopia”, em que, com recurso à realidade virtual, se apresentam corridas de automóveis, ciclismo, ténis e outros jogos desportivos. A zona de jogo está aberta das 11h00 às 20h00 e as fichas de jogo podem ser trocadas gratuitamente. A SJM apostou também na criação de uma exposição temática sobre o Grande Prémio, onde será mostrado, em frente à Loja de Presentes do resort, o equipamento de corrida dos melhores pilotos de fórmula 3. A mostra decorre até ao dia 30 deste mês e visa “enriquecer ainda mais a cultura do Grande Prémio e celebrar as alegrias das corridas com visitantes de todo o mundo”.
Andreia Sofia Silva EventosGrande Prémio | Filipe Baptista lança merchadising alusivo ao evento Foi na edição número 60 do Grande Prémio de Macau que o macaense Filipe Baptista fez sucesso com a canção “Go! To Be World Nº.1”, cuja letra foi agora adaptada para produtos de merchadising criados especialmente para a 70.ª edição do evento, que arranca já hoje. O músico acaba também de lançar um novo álbum, “Planet of Love” Teve um enorme sucesso na 60.ª edição do Grande Prémio de Macau (GPM) com a música “Go! To Be World Nº 1” e lança agora alguns produtos de merchadising numa data importante para o GPM, os 70 anos. Fale-me desse projecto. Ao aproximar-se a 70.ª edição do GPM tive a oportunidade de colaborar com uma empresa de artigos desportivos, a “Triangle Sports Macau” para lançar uma t-shirt comemorativa e uma toalha de claque com o nome de “No.1”. Trata-se de produtos que reflectem a minha paixão pelos desportos motorizados, sobretudo enquanto grande fã do GPM. Sinto grande entusiasmo por ter ganho o concurso de composição da composição do tema do 60.º GPM, tendo tido a oportunidade de cantar esta canção todos os anos durante o evento antes da covid. Sempre quis que esta canção fosse além das actuações. Por feliz coincidência, e uma década depois, conheci o Terence, pessoa responsável pelos produtos criativos do GPM deste ano, e depois de algumas conversas decidimos avançar rapidamente para uma colaboração. Na hora de conceber os produtos, ambos quisemos captar a verdadeira essência de Macau, então a t-shirt e a toalha de claque apresentam a letra da canção “Go! To Be World No.1”. Além disso, foram incorporadas as cores icónicas do GPM, como o amarelo e o preto, a fim de ligar o design dos produtos com o espírito do evento. Os produtos estão agora disponíveis para venda nas bancas de merchadising durante o evento, e espero que tanto fãs como entusiastas das corridas possam apreciar estes artigos e se juntem a mim na celebração do emocionante mundo dos desportos motorizados. Qual a importância que o GPM tem para si, sendo residente? O GPM tem uma importância significativa para Macau, uma vez que atrai a atenção internacional e turismo para o território. Além disso, é um evento que demonstra a capacidade que Macau tem para acolher grandes eventos desportivos, contribuindo também para manter a reputação do território com um destino vibrante e excitante. O evento tem também um impacto muito positivo na economia local, atraindo visitantes, gerando receitas para as empresas e criando oportunidades de emprego. O GPM é uma fonte de orgulho para muitos residentes, tendo-se tornado parte integrante do tecido cultural do território. Este é sempre um momento de celebração e emoção, com os habitantes locais e os visitantes a juntarem-se para assistir às corridas emocionantes e a desfrutar de uma atmosfera festiva. Além deste projecto, o Filipe acaba também de lançar um novo disco, “Planet of Love”. Como correu este projecto? O tema principal do álbum está relacionado com o amor, tal como o nome sugere. Toda a composição musical deste disco foi realizada por mim e pelo Akitsugu Fukushima, um músico japonês que reside em Macau. O álbum é composto por sete canções que começam nos anos 70, incorporando os estilos musicais dessa época nos arranjos. Os conteúdos das canções inspiram-se nos géneros musicais das décadas em que cresci, mas também no meu percurso na indústria musical e na minha imaginação daquilo que será a minha relação com a música. “Planet of Love” contém diversos elementos musicais, e espero criar com ele uma fusão de estilos musicais populares e mainstream. O trabalho foi produzido no formato vinil, o que aumenta o seu apelo nostálgico e proporciona aos entusiastas [pelos discos antigos] uma peça que entra para a história da música. Quais os principais temas por detrás de cada canção? Cada música representa o amor que sinto por cada época musical em particular. A primeira canção do disco, “High Waisted Bell Bottoms” refere-se aos anos 70 e exprime a busca pela paz, liberdade e amor-próprio. “All I Want is You”, dos anos 80, presta homenagem a Leslie Cheung [actor e músico de Hong Kong, já falecido] tendo como objectivo recriar as canções de amor rebeldes que dominaram essa época. “Love Comes and Goes”, feita em parceria com outra cantora de Macau, a Josie Ho, refere-se aos anos 90, sendo uma autêntica canção de amor cantonense com um tom teatral. “Message by the Riverside”, dos anos 2000, exprime o meu amor pelos espectáculos, pelos palcos e pelos fãs durante a minha passagem por Taiwan. Já “United” remete para o ano de 2010, espalhando a mensagem da importância de amar o planeta Terra, partilhar o amor e a paz através de uma canção que não é mais do que uma dança cheia de energia. “One Day”, de 2020, conta a história das grandes provações recentes da humanidade e a incapacidade de comunicar e de nos relacionarmos com os outros como habitual, embora mantendo a esperança num futuro melhor. “Nouvelle Vague” é uma peça futurista e imaginativa em que faço experiências no domínio da música pop. Por sua vez, a minha canção “Montage” serve como um eco de que, duas décadas depois, e independentemente da mudança dos tempos, a minha paixão pela música mantém-se firme e inalterada.
Hoje Macau EventosEscritora Lídia Jorge vence Prémio Literário Fernando Namora com o romance “Misericórdia” A escritora Lídia Jorge venceu o Prémio Literário Fernando Namora, no valor de 15.000 euros, com o romance “Misericórdia” (2022), anunciou hoje a Estoril-Sol, que promove o galardão. A obra foi escolhida por unanimidade, tendo o júri, ao qual presidiu Guilherme D’Oliveira Martins, assinalado que se trata de “um romance, numa escrita marcada por singular criatividade, [que] transfigura ficcionalmente a matéria do real que o suscita e, na construção da personagem nuclear como de outras, nos múltiplos momentos da efabulação, nos planos em torno dos seus universos sociais, emocionais, afetivos, e nas notações de um processo de perda sem excessos descritivos, exprime uma voz com atributos incomuns de generosidade e humanismo”, segundo nota enviada à agência Lusa. “Trata-se, com efeito, de uma obra maior na bibliografia da escritora”, enfatizam os jurados. O júri realçou “a manifesta qualidade literária de vários dos livros a concurso”, salientando as obras “W. B. Yeats, Onde Vão Morrer os Poetas”, de Cristina Carvalho, “Um Cão no Meio do Caminho”, de Isabela Figueiredo, “História de Roma”, de Joana Bértholo, e “Cadernos de Água”, de João Reis. Com o romance “Misericórdia”, a autora de 77 anos venceu, em agosto passado, o Prémio para Melhor Livro Lusófono publicado em França, atribuído pela redação da revista literária Transfuge, e foi uma das candidatas ao Prémio Femina, na categoria de melhor romance estrangeiro publicado em França. Ganhou também o Grande Prémio de Romance e Novela/2022 da Associação Portuguesa de Escritores (APE). “Misericórdia” foi escrito por Lídia Jorge quando a mãe, internada numa instituição para idosos, no Algarve, várias vezes lhe pediu que escrevesse um livro com este título. A história decorre entre abril de 2019 e abril de 2020, data da morte da mãe da autora, que foi uma das primeiras vítimas da covid-19 no sul do país. “A minha mãe pediu-me várias vezes para escrever um livro que se chamasse ‘misericórdia’, porque ela achava que havia um desentendimento no tratamento das pessoas, achava que as pessoas procuravam ser amadas, mas não as entendiam. Pediu-me que escrevesse um livro chamado ‘misericórdia’, para que se tivesse compaixão pelas pessoas e as tratássemos como se fossem pessoas na plenitude da vida”, revelou a autora em entrevista à agência Lusa, quando da publicação do romance. Segundo a escritora, este não é um livro “mórbido” e a sua escrita não lhe suscitou sentimentos de tristeza ou dor. Antes, é um “livro sobre o esplendor da vida que acontece quando as pessoas estão para partir”, sobre os “atos de resistência magníficos, que as pessoas têm no fim da vida”. Lídia Jorge nasceu a 18 de junho de 1946, em Boliqueime, Loulé, no Algarve, no seio de uma família de agricultores. Obteve uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian para fazer os seus estudos universitários, tendo-se licenciado em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. O tema da mulher e da sua solidão é uma preocupação central da obra de Lídia Jorge, como nos romances “Notícia da Cidade Silvestre” (1984), “A Costa dos Murmúrios” (1988) ou “O Dia dos Prodígios” (1979). No romance “O Vento Assobiando nas Gruas” (2002) aborda a relação entre uma mulher branca e um homem africano e o seu comportamento perante uma sociedade de contrastes. Este livro venceu o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores em 2003 e o Prémio Correntes d’Escritas, no ano seguinte. Lídia Jorge foi membro da Alta Autoridade para a Comunicação Social e fez parte do Conselho Geral da Universidade do Algarve, instituição de ensino superior que lhe atribuiu, a 15 de dezembro de 2010, o doutoramento Honoris Causa. O júri desta 26.ª edição do Prémio Literário Fernando Namora, além de Oliveira Martins, foi constituído por José Manuel Mendes, pela APE, Manuel Frias Martins, pela Associação Portuguesa dos Críticos Literários, Maria Carlos Gil Loureiro, pela Direção-Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas, Ana Paula Laborinho, Liberto Cruz e José Carlos de Vasconcelos, convidados a título individual, e por Dinis de Abreu, pela Estoril Sol.
Hoje Macau EventosHong Kong | Galeria Gagosian recebe obras de Alexandria Smith É inaugurada no próximo dia 16 na galeria Gagosian, em Hong Kong, a exposição que marca a estreia da artista americana Alexandria Smith na Ásia. “Stirrings of a Polymorphous Bloom” apresenta novas pinturas com a técnica “assemblage” e desenhos de colagem que, segundo um comunicado da galeria, “exploram a natureza proteana da individualidade e da identidade”. As obras da artista “imaginam ambientes cósmicos habitados por figuras em fluxo”, sendo que a prática artística de Alexandria Smith se baseia “nos seus desenhos exploratórios, representados em Hong Kong por trabalhos em papel alojados em molduras personalizadas”. É a partir destes desenhos que a artista “desenvolve pinturas de assemblage de cores arrojadas que incorporam formas feitas de madeira pintada e elementos impressos em 3D que se elevam das suas superfícies e se estendem para além das suas molduras”. Segundo a Gagosian, os novos trabalhos de Alexandria Smith “centram-se em símbolos de génese, luz e crescimento, inspirados pelos seus interesses em autobiografia, ficção e memória colectiva”. “De cores variadas e com um género ambíguo, estas figuras híbridas realçam características como olhos, membros, mamilos, rótulas e unhas. Esticam-se, dividem-se e multiplicam-se, incorporando as alegorias multifacetadas de Smith do crescimento físico, espiritual e emocional”, pode ainda ler-se. A exposição está patente até ao dia 13 de Janeiro do próximo ano no número 12 da Pedder Street.
Hoje Macau EventosTaylor Swift e ‘rapper’ português Bispo vencem prémios europeus da MTV A cantora norte-americana Taylor Swift venceu três dos prémios europeus de música da MTV, numa edição que distinguiu ainda o ‘rapper’ português Bispo e cuja cerimónia, em Paris, foi cancelada devido ao conflito entre Israel e o Hamas. A cerimónia deveria ter acontecido no domingo em Paris, com várias actuações confirmadas, mas acabou cancelada por precaução, face à “volatilidade dos eventos mundiais”, incluindo os “acontecimentos devastadores que continuam a ter lugar em Israel e em Gaza”, justificou a organização. Ainda assim, foram anunciados os vencedores destes prémios, designados EMA, com a cantora norte-americana Taylor Swift a conquistar três, incluindo o de “Melhor Artista”, que já tinha ganho em 2022. Taylor Swift arrecadou ainda o prémio de “Melhor Vídeo”, com “Anti-Hero”, e o prémio de “Melhor Actuação ao Vivo”, com o espectáculo que a levará a Lisboa, em 2024, para dois concertos. Bispo e Anitta recordados Nas categorias regionais atribuída pela MTV, o prémio de “Melhor Artista Português” foi para o ‘rapper’ Bispo, o artista mais votado, superando as cantoras Bárbara Tinoco, Carolina Deslandes e Marisa Liz e o músico Piruka, que também estavam nomeados. Da lista de premiados, destaque ainda para a cantora brasileira Anitta, que recebeu o prémio MTV de “Melhor Artista Latina”, e para os italianos Maneskin, eleitos a melhor banda rock e premiados na categoria regional da MTV Itália. Os prémios europeus de música da MTV foram criados nos anos 1990, acontecem anualmente numa cidade europeia diferente — Lisboa acolheu-os em 2005 – e incluem um prémio regional para cada país onde o canal de música e entretenimento tem programação. Em Outubro, quando anunciou o cancelamento da cerimónia em Paris, a organização recordou que os MTV EMA são “uma celebração anual de música global”. “Enquanto assistimos aos acontecimentos devastadores que continuam a ter lugar em Israel e em Gaza, este não parece o momento para uma celebração global. Com milhares de vidas já perdidas, este é um momento de luto. Estamos ansiosos por organizar novamente a cerimónia dos MTV EMA em Novembro de 2024”, salientou a organização.
Hoje Macau EventosUSJ | Estudante de arquitectura ganha prémio internacional Rossetti Ung, estudante de arquitectura da Universidade de São José (USJ), venceu o prémio Bronze do ARCASIA Student Design Competition 2023, uma competição de nível mundial onde concorreram os melhores projectos de arquitectura de 22 países. A cerimónia de entrega do prémio decorreu entre os dias 18 e 22 de Setembro no 20.º Congresso Asiático de Arquitectos e na 43.ª reunião do conselho da ARCASIA que decorreu em Boracay, Filipinas. Contudo, a USJ só divulgou a informação esta semana. A participação da estudante da USJ foi recomendada pela Associação de Arquitectos de Macau, tendo este participado com o seu projecto final de licenciatura, intitulado “Urban Farmland”. Assim, tornou-se na primeira estudante de design de arquitectura de Macau a ganhar um prémio neste concurso. “Urban Farmland” foi orientado pelo arquitecto Nuno Soares, também chefe do departamento de Arquitectura e Design da Faculdade de Artes e Humanidades da USJ. Trata-se de um projecto que “utiliza tecnologia avançada para cultivar culturas num ambiente controlado com o objectivo de produzir mais alimentos com menos espaço e recursos do que os métodos agrícolas tradicionais”. Segundo um comunicado da USJ, este concurso visa proporcionar “um espaço para os estudantes dos institutos membros da ARCASIA participarem nas actividades” desta entidade. Trata-se ainda de “uma oportunidade para estudantes de diferentes culturas trocarem e partilharem ideias sobre uma questão específica de design que é levantada todos os anos pela ARCASIA”. Este ano o tema foi “Projectar uma comunidade preparada para o futuro que responda à condição social mais desafiante”.
Hoje Macau EventosFRC | Exposição alusiva ao Grande Prémio para ver até sábado Pode ser vista até sábado a exposição de caligrafia e pintura de Ung Choi Kun em parceria com o artista Au Kuen Kin alusiva à 70.ª edição do Grande Prémio de Macau, que arranca precisamente este fim-de-semana. Esta é a oportunidade para ver as artes associadas ao desporto automóvel A Fundação Rui Cunha (FRC) apresenta, até sábado, a exposição de caligrafia e pintura intitulada “Celebrando o 70.º Aniversário do Grande Prémio de Macau”, que tem estado patente desde o dia 1. De frisar que a cerimónia de abertura oficial desta iniciativa, que mostra os trabalhos de Ung Choi Kun e Au Kuen Kin, decorre esta sexta-feira. Ung Choi Kun, um notável mestre calígrafo, é presidente da Associação Incentivar Políticas de Humanidades e Sabedoria de Macau. Juntamente com Au Kuen Kin, apresenta 30 peças de caligrafia e pintura alusivas ao tema das corridas do Grande Prémio de Macau, que este ano é celebrado de uma forma especial devido à passagem dos seus 70 anos. Faz-se, assim, uma “retrospectiva por sete décadas de história daquele que é o evento mais internacional e icónico do território”, apostando-se em mostrar “a memória colectiva de muitos corredores”, que são retratados na mostra e que competiram no Circuito da Guia, como Ayrton Senna e Michael Schumacher. Acrescentam-se ainda imagens de arquivo em vídeo, uma réplica em cartão de um carro de corrida GT, e até uma verdadeira mota Yamaha há muito afastada das pistas de alcatrão. Citado por um comunicado da FRC, Ung Choi Kun declarou que o evento desportivo “continua a irradiar o seu encanto único através de explosões de velocidade e paixão, conquistando legitimamente o seu lugar de símbolo mais deslumbrante e ‘cartão de visita turístico’ de Macau”. Desde os anos 50 A primeira vez que os carros de corrida competiram no Circuito da Guia estávamos em 1954, sendo na altura uma mera corrida para amantes locais do desporto automóvel. No entanto, ao longo dos anos o evento transformou-se naquele que muitos consideram a melhor prova em circuito urbano do mundo, e também a única a incluir corridas de quatro e duas rodas. Ung Choi Kun, que durante muitos anos foi deputado à Assembleia Legislativa, dedica-se às artes como passatempo. Sobre o evento que atrai milhares de pessoas a Macau nos dias de competição, o responsável declarou que “para muitas pessoas em Macau, o Grande Prémio representa não apenas um desporto de corrida, mas também uma ligação emocional, encapsulando inúmeras memórias da população local.” “(…) Em todos os cantos da cidade sente-se a propagação desta paixão. As luzes na pista, os espectadores nas bancadas e o suor dos pilotos – todos estes detalhes contribuem para a rica essência do Grande Prémio de Macau”, descreveu. De frisar que a exposição termina no primeiro dia de arranque do Grande Prémio, cuja primeira ronda de provas e treinos termina no domingo. Segue-se mais um fim-de-semana de competições entre os dias 16 e 19.
Hoje Macau EventosIC adiciona lugares ao concerto de Camané com a Orquestra Chinesa de Macau O Instituto Cultural (IC) irá abrir “alguns lugares adicionais” para o concerto de Camané com a Orquestra Chinesa de Macau, que se realiza no dia 18 de Novembro, às 20h, no Grande Auditório do Centro Cultural de Macau, devido “à resposta entusiástica do público”. Os bilhetes adicionais vão estar à venda a partir das 10h de hoje “nos postos de venda físicos da Bilheteira Online de Macau, por telefone e por reserva online”. “Desde o dia de abertura das bilheteiras, os bilhetes para o concerto têm sido muito procurados pelo público. Em resposta à procura entusiástica, o IC irá abrir alguns lugares adicionais”, refere o IC sem especificar quantos ingressos adicionais serão disponibilizados. O “Concerto de Camané com a Orquestra Chinesa de Macau” faz parte do 5.º “Encontro em Macau – Festival de Artes e Cultura entre a China e os Países de Língua Portuguesa”. Fusão em harmonia O famoso fadista português Camané irá juntar-se à Orquestra Chinesa de Macau neste concerto dirigido por Yao Shenshen, maestro permanente da Orquestra Chinesa de Xangai. O artista luso irá interpretar “canções suas adaptadas a instrumentos musicais chineses, resultando numa fusão harmoniosa das sonoridades chinesa e portuguesa”, descreve o IC. O Governo descreve o cantor português como um “pioneiro da nova geração de fadistas homens em Portugal”. No currículo de Camané, o IC destaca a vitória na competição de canto “Grande Noite do Fado” aos 13 anos e a venda de mais de 6 milhões de álbuns até ao momento. Considerado o “Rei do Fado” em Portugal, realizou concertos nas principais cidades de Portugal, Europa, América e Ásia. Yao Shenshen é o maestro permanente da Orquestra Chinesa de Xangai. Os bilhetes para o “Concerto de Camané com a Orquestra Chinesa de Macau” custam entre 200 e 400 patacas. Cada pessoa poderá adquirir o máximo de 4 bilhetes.
Hoje Macau EventosÚltima canção dos Beatles no topo das tabelas britânicas Pela primeira vez em 54 anos, os Beatles voltaram ao topo das tabelas do Reino Unido com a canção “Now and then”, uma faixa que utiliza a Inteligência Artificial para reunir a lendária banda britânica, foi ontem anunciado. Lançada na quinta-feira, a faixa, gravada por John Lennon e completada após a sua morte pelos outros membros do grupo, está actualmente a ultrapassar os seus rivais, segundo a Official Charts. Com base nesta tendência, pode estar a caminho de assumir o primeiro lugar na próxima tabela semanal, publicada na próxima sexta-feira, destronando a superestrela norte-americana Taylor Swift. Este é o 18.º single da banda de Liverpool a chegar ao topo da tabela. O primeiro foi “From me to you”, em 1963, e o anterior foi “The Ballad of John and Yoko”, em 1969, pouco antes da separação da banda, em Abril de 1970. A nova música, na qual Lennon e George Harrison trabalharam na década de 1970, e que Paul McCartney e Ringo Starr completaram no ano passado, foi trabalhada através de Inteligência Artificial, de modo a retirar a voz de John Lennon da gravação ‘demo’ original, disse McCartney à BBC. “Lá estava a voz de John, cristalina. É muito emocionante”, disse o músico à estação britânica, destacando que a edição final reúne todos os elementos da banda. “Now and Then” também fará parte da reedição do “Red Album” e do “Blue Album”, colectâneas dos êxitos dos The Beatles lançadas pela primeira vez em 1973, relativas aos anos de 1962-1966 e de 1967-1970, respectivamente. A tecnologia de IA tornou recentemente possível isolar a voz de Lennon e misturá-la com gravações de outros cantores, incluindo George Harrison antes da sua morte em 2001. A canção foi completada e lançada pelos dois membros sobreviventes, Paul McCartney, 81 anos, e Ringo Starr, 83 anos. Em 26 de Outubro, Paul McCartney anunciou o lançamento a 02 de Novembro da nova canção “Now and Then”, que também fará parte da reedição do “Red Album” e do “Blue Album”, colectâneas dos êxitos dos The Beatles lançadas pelas primeira vez em 1973, relativas aos anos de 1962-1966 e de 1967-1970, respectivamente. Lennon na sala No comunicado sobre o lançamento de “Now and Then”, pode ler-se que se trata “de uma gravação genuína dos Beatles.” Segundo McCartney, “o som [original da ‘demo’] era tão pobre” que todos desistiram de a usar durante décadas. Para Ringo Starr, o outro sobrevivente da banda, o trabalho de edição de “Now and Then” “foi o mais perto de ter [Lennon] de regresso à sala” de gravação. “Now and Then” foi escrita por John Lennon depois da separação dos Beatles, em 1970. Após a morte do músico, assassinado em Nova York em Dezembro de 1980, a sua viúva, Yoko Ono, deu a McCartney uma cassete que tinha inscrito “For Paul”. Esta ‘demo’, além de “Now and Then” também continha as primeiras versões de “Free As A Bird” e “Real Sees it”, que foram publicadas como ‘single’ e no álbum “Anthology”, de 1995.
João Luz EventosKooltai | Festival reduzido a um dia apresenta 18 bandas em 12 horas No próximo sábado, vão passar pelo Cotai Arena, no Venetian, 18 bandas onde despontam nomes internacionais como Suede, Corinne Bailey Rae, Joanna Wang e Lisa Ono para a primeira edição do Kooltai Macao Music Fes. O evento que estava previsto durar dois dias ficou concentrado num só, com o tempo das bandas locais reduzidos a meros 15 minutos A cerca de duas semanas da estreia do Kooltai Macao Music Fes, a organização do evento anunciou que o festival que deveria ter a duração de dois dias passaria para apenas um dia. Esse dia é o próximo sábado, com os cabeças de cartaz a dividirem o palco com menos tempo de actuação. O palco do Cotai Arena, no Venetian, recebe às 21h de sábado o concerto da britânica Corinne Bailey Rae, com Jessie J a seguir-se no alinhamento às 22h20. Ambos os espectáculos têm uma duração prevista de 50 minutos. A fechar a noite em beleza, surgem as grandes estrelas do cartaz do Kooltai, os britânicos Suede, que sobem ao palco do Cotai Arena às 23h35 para um concerto de uma hora. A organização do festival, a cargo da Chessman Entertainment Production, reformulou o foco do marketing do evento como o mais longo espectáculo musical alguma vez apresentado no Cotai Arena. A reconfiguração do cartaz, muito provavelmente restringida devido à falta de disponibilidade de uma arena para dois dias num fim-de-semana, obriga a larga maioria das bandas locais a somarem apenas quinze minutos em palco. A música irá começar a soar às 12h30 com o espectáculo de 20 minutos da jovem malaia Zee Avi, uma cantora e compositora que começou a carreira em pequenas bandas de rock em Kuala Lumpur ainda com tenra idade. De seguida, segue-se um rol de actuações de 15 e 20 minutos, com as Schoolgirl Byebye, per se, winifai, Jason Kui, Daze in White, waa Wei, Koresawa, SCAMPER, Lavy, Supper Moment, JW e Justin. Pelo meio dos concertos relâmpago, entre as 12h30 e as 20h30, actuam Joanna Wang (às 14h05) e Lisa Ono (às 15h25) durante cerca de 45 minutos cada. Recta final Os derradeiros actos estão reservados, como não poderia deixar de ser, para o trio de artistas internacionais. Às 21h, Corinne Bailey Rae sobe ao palco do Cotai Arena. Ao longo de 50 minutos, a britânica irá mostrar ao público de Macau os trunfos que lhe valeram a ascensão meteórica através do charme das suas interpretações R&B e a forma como reinventou a música soul. Com um disco novo na bagagem, “Black Rainbows”, Corinne Bailey Rae é um dos trunfos do cartaz da primeira edição do Kooltai. A senhora que se segue é Jessie J, com espectáculo marcado para as 22h20, a londrina de 35 anos que se deu a conhecer ao mundo com single “Price Tag”. Esta música trilhou o caminho para o sucesso do disco de estreia “Who Are You”, que vendeu mais de 3 milhões de cópias, com a popularidade da cantora a alargar-se da Europa à Ásia, em especial no Japão e Coreia do Sul. Desde então, Jessie J lançou mais quatro disco, alargando o repertório e estilo musical da pop ao R&B. Os mais belos Finalmente, às 23h35 será a vez dos Suede, a última banda subir ao palco do Cotai Arena para uma hora de concerto. Formados em 1989, em Londres, a banda de Brett Anderson e companhia acabaria por lançar em 1993 o disco de estreia “Suede” que lhes valeu logo um público leal e aclamação crítica, de onde saíram singles como “Animal Nitrate”, “So Young” e “The Drowners”. Porém, foi três anos depois que os Suede, com o álbum “Coming Up”, atingiriam o estrelato, com singles como “Beautiful Ones”, “Lazy”, “Filmstar” e “Trash”. “Coming Up” acabaria de não só tornar a banda britânica num sucesso à escala mundial como orientar o som e estilo dos Suede para áreas mais glam rock, a evocar imagens e conceitos sonoros de Roxy Music, T-Rex e David Bowie. Com o primeiro disco a celebrar 30 anos do seu lançamento, os Suede chegam a Macau pela primeira vez depois de várias passagens por Hong Kong. Na bagagem trazem nove discos, o último lançado no ano passado (“Autofiction”) marcando mais uma viragem na evolução dos Suede para sonoridades mais orquestrais e cinematográficas. A redução para um dia obrigou a organização do festival e redefinir os preços dos ingressos. Assim sendo, quem comprou passes de dois dias terá acesso aos lugares mais caros (2.688 patacas) na zona mais próxima do palco. Os bilhetes continuam à venda a partir de 788 patacas.
Hoje Macau EventosFotografia | “Natureza Humana” na vila de Ka-Hó Foi inaugurada este domingo uma nova exposição na galeria Hold On To Hope intitulada “Natureza Humana”. Trata-se, segundo um comunicado, de uma mostra de fotografias realizadas por adolescentes do centro Sheng Kui Hui “Nova Ligação” e utentes da Associação de Reabilitação de Toxicodependentes de Macau (ARTM), entidade que gere o projecto Hold On To Hope. Estas imagens foram captadas “como forma de aliviar o stress e as emoções da vida”, tendo sido retratadas essencialmente pessoas, paisagens e animais, a fim de ” representar diferentes pontos de vista e perspectivas sobre as emoções sentidas por cada fotógrafo no momento. O comunicado da ARTM dá conta de que algumas fotografias constituem sinais positivos e de esperança às emoções negativas sentidas por estas pessoas, ajudando “a encorajar os jovens que estão a enfrentar adversidades”. A mostra está patente até ao dia 26 deste mês no espaço da Hold On To Hope na vila de Ka-Hó, Coloane, nomeadamente na Estrada de Nossa Senhora de Ka-Hó.
Hoje Macau EventosDança | “Alice” chega ao CCM em Dezembro O espectáculo de dança “Alice”, da companhia vanguardista norte-americana MOMIX, sobe aos palcos do Centro Cultural de Macau (CCM) entre os dias 21 e 25 de Dezembro. Segundo um comunicado do Instituto Cultural (IC), trata-se de uma “extravagante coreografia acrobática”, apresentada em sete exibições. O espectáculo tem como inspiração criativa as conhecidas aventuras de “Alice no País das Maravilhas”, de Lewis Carroll. Moses Pendleton, director artístico e coreógrafo da MOMIX, “leva as famílias numa viagem plena de excentricidade, fantasia e movimento”. Segundo o IC, “esta adaptação circense da história icónica traz um pujante desfile de personagens conhecidas e ideias visionárias durante o qual a destreza corporal dos bailarinos, vestindo coloridos figurinos, interage com uma um cenário contemporâneo de hologramas, efeitos especiais e sofisticado design”. A MOMIX foi fundada em 1980 tendo já efectuado várias digressões por todo o mundo. Esta não é a primeira presença da companhia em Macau, pois já por cá apresentou o espectáculo “Opus-Cactus”, uma produção “inspirada pelo deserto”. Os bilhetes para “Alice” já estão à venda e os preços variam entre as 200 e as 500 patacas.
Hoje Macau EventosGrande Prémio | Lisboeta Macau acolhe exposição sobre Filipe de Souza Até ao dia 12 de Novembro pode ser vista, no empreendimento Lisboeta Macau, no Cotai, uma exposição dedicada ao piloto local Filipe de Souza, presença habitual no Grande Prémio de Macau. “Festa do Entusiasmo pelas Corridas – Exposição Pessoal Souza Racing” visa prestar homenagem ao piloto e aos seus feitos nas pistas Foi inaugurada na passada sexta-feira a exposição “Racing Enthusiasm Party – Souza Racing Personal Exhibition” [Festa do Entusiasmo pelas Corridas – Exposição Pessoal Souza Racing] no empreendimento Lisboeta Macau, no Cotai, a fim de marcar o arranque de mais uma edição do Grande Prémio de Macau (GPM), grande evento automobilístico do território que este ano celebra 70 anos de existência e que acontece este fim-de-semana, sábado e domingo, e no próximo, dias 16 a 19 de Novembro. Segundo um comunicado da Sociedade de Jogos de Macau (SJM), a mostra, que dura apenas dez dias, “serve de catalisador para fomentar o entusiasmo pelas corridas, apoiando activamente a comunidade desportiva local e os atletas de corrida, ao mesmo tempo que cria uma atmosfera fervorosa em antecipação do espectáculo desportivo anual”. A SJM diz ainda desejar um “desempenho triunfante” a Filipe de Souza nesta edição do GPM, definindo-o como uma das lendas das corridas do território e “o primeiro atleta de Macau a garantir a vitória na Corrida da Guia”. Além disso, destaca o mesmo comunicado, Filipe de Souza “tem sido um defensor activo da educação nas corridas, estando empenhado em cultivar talentos excepcionais” no desporto automóvel. Recorde-se que, no ano passado, Filipe de Souza garantiu o campeonato na Corrida da Guia – TCR Asia Challenge, “solidificando a sua distinção como o primeiro piloto local a alcançar a vitória nesta prestigiada competição”, sendo que este “feito histórico deixou uma marca indelével nos anais das corridas de Macau”. O famoso Audi Na mostra “Racing Enthusiasm Party – Souza Racing Personal Exhibition” o público poderá ver o carro de competição de Filipe de Souza, o fato de corrida, os troféus e os momentos emocionantes de corridas anteriores em que o piloto participou. Destaque para a presença do Audi RS3 n.º 26, “o icónico carro de corrida do campeonato” que estará exposto ao público pela primeira vez, o que permite “aos entusiastas dos desportos motorizados e aos espectadores uma oportunidade de admirar de perto este veículo historicamente significativo”. A SJM adianta também que, com este evento, “espera dar continuidade ao apoio dedicado ao desenvolvimento do desporto local em Macau, injectar nova energia na indústria desportiva e reforçar a estreita ligação entre o turismo e o desporto, promovendo assim um turismo diversificado e o desenvolvimento económico”. A entrada para a exposição é gratuita.
João Luz EventosArt Garden acolhe amanhã sessão de curtas-metragens de Ho Kueng-Lon Cinema, conversa e uns copos no ambiente acolhedor da Macau Art Garden são as propostas da terceira edição das mostras de curtas, desta vez intitulada “2 em 1”, com a exibição de trabalhos de Ho Kueng-Lon. A exibição dos filmes começa às 22h30 e o preço de entrada custa 60 patacas com direito a uma bebida. A primeira película a ser exibida é “A Night”, um filme com duração de 14 minutos, falado em polaco e legendado em inglês e chinês. “A Night” tem como premissa um encontro fortuito entre um homem e uma mulher. Os caminhos das personagens cruzam-se numa entrevista de emprego. Mais tarde, à noite, voltam a encontrar-se num bar. A ausência de formalidade leva à abertura e a confissões pessoais. O filme que se segue é “Where The Luck Goes”, também lançado em 2022 e igualmente em polaco, com legendas em inglês e chinês. A narrativa assenta num momento de conversa franca entre mãe e filha, com a partilha de lutas pessoais e angústias. Crises matrimoniais, atracções com pessoas do mesmo sexo e solidão levam as mulheres encontrar um espaço de compreensão profunda. Após a projecção dos filmes, haverá lugar a uma sessão de perguntas e respostas com o realizador. Atrás da câmara Ho Kueng-Lon, nascido e criado em Macau, começou o seu percurso de formação no audiovisual com um bacharelato em Rádio e Televisão na Universidade de Jinan em Guangzhou. Depois desta experiência seguiram-se trabalhos em diversas produções cinematográficas, televisivas e publicitárias em Macau e regiões vizinhas. Logo nos primeiros trabalhos, Ho Kueng-Lon trabalhou como director de iluminação, assistente de realização ou assistente de produção, funções que viriam a marcar a sua carreira. Em 2017, rumou à Polónia para estudar na Escola de Cinema de Lódz no curso de Realização de Cinema e Televisão, naquela que seria uma jornada transformadora na direcção da profissionalização. Depois de se adaptar à vida universitária, trabalhou como realizador e argumentista em várias curtas-metragens e documentários produzidos na Polónia e em Macau. A organização da sessão de curtas refere que Ho Kueng-Lon encara as possibilidades de exploração criativa da sétima arte se assemelha a processo de auto-descoberta e reflexão, permitindo aprofundar o conhecimento e percepção do mundo e das pessoas. Os seus trabalhos foram seleccionados e exibidos em vários eventos de cinema e festivais, incluindo o festival literário Rota das Letras de 2020 e o primeiro Macao International Queer Film Festival no ano passado.
Hoje Macau EventosCCM | Ópera chinesa com episódios históricos em Dezembro O grande auditório do Centro Cultural de Macau (CCM) acolhe, nos dias 15 e 16 de Dezembro, o espectáculo da Companhia Nacional Chinesa da Ópera de Pequim, organizado pelo Ministério da Cultura e Turismo da China e Secretaria para os Assuntos Sociais e Cultura da RAEM. Segundo um comunicado, o espectáculo leva à cena dois episódios históricos de um vasto repertório. O programa arranca com “Fogoso Cavalo Vermelho”, uma ópera que transporta o público à dinastia Tang. Inspirado numa lenda, este conto tem sido frequentemente representado em teatros por toda a China, tendo também subido à cena em cidades como Londres e Nova Iorque. O segundo espectáculo desta digressão leva à cena a trágica história de “Adeus, Minha Concubina”, conto clássico de vida e morte internacionalmente popularizado nos anos 90 quando foi utilizado como pano de fundo para o premiado filme realizado por Chen Kaige. A Companhia Nacional Chinesa de Ópera de Pequim tem sido consistentemente reconhecida tanto no país como no exterior, desde a sua fundação, em 1955. Ao longo dos últimos anos, Macau tem apreciado de forma regular a diversidade e desenvolvimento da ópera chinesa, patente numa série de espectáculos levados ao palco, oferecendo aos entusiastas das artes oportunidades renovadas de mergulharem numa mescla de diferentes expressões teatrais. Os bilhetes para os espectáculos estão à venda desde quarta-feira.
Andreia Sofia Silva EventosSalão de Outono | Pintura, fotografia e instalação para ver a partir de domingo Está de regresso mais uma edição do Salão de Outono, organizado em conjunto com a AFA – Art for All Society, e Fundação Oriente. A partir deste domingo, e até ao dia 26 deste mês, o público poderá ver, na Casa Garden, 92 trabalhos de variados géneros artísticos, que vão desde a fotografia, à pintura ou instalação. O “Prémio de Arte da Fundação Oriente” será conhecido dia 11 Há 14 anos que Macau acolhe o Salão de Outono, exposição que revela o que de melhor se faz em termos artísticos a nível local. A nova edição do Salão de Outono, organizada pela AFA – Art for All Society e Fundação Oriente, apresenta um total de 92 peças seleccionadas de 45 artistas, tendo sido recebidos 120 trabalhos. Esta mostra tem por objectivo “estabelecer uma plataforma entre os artistas de Macau e o público”, tendo curadoria de Alice Kok, também ela artista e uma das fundadoras da AFA. Segundo um comunicado da organização, as obras seleccionadas representam “a actual vitalidade da criação artística local, com um terço das obras centradas em representações figurativas em meios tradicionais como a pintura a óleo, aguarela, tinta e cerâmica”. Enquanto isso, o outro terço das obras “é mais abstracto, mais uma vez com uma forte incidência na pintura”. Destaque ainda para a presença de obras num formato digital, como a fotografia, a ilustração digital, a modelação 3D vídeo e instalação. Outra característica desta mostra é a diversidade, pois os artistas participantes “são desde estudantes universitários de arte a artistas emergentes”. Exemplo disso é a participação de Francisco Ricarte, arquitecto e fotógrafo, que participa com a imagem “Into The Palace”, enquanto Wu Hao Zheng apresenta um conjunto de quatro fotografias intitulado “The Realm of Oyster”. Destaque ainda para a colaboração de Leong Hio Sam, com a pintura “Sleeplesse City Macau” ou ainda a instalação, com recurso a luzes LED, de Tong Chi Fong, um trabalho intitulado “Life”. Participam ainda nomes de artistas, com níveis de experiência diferentes, como é o caso de Ada Zhang, Celeste C. da Luz, Gui Jesus Carvalho Freitas da Silva, José Nyögeri, ou Nicholas Mok. Novos talentos Apesar da exposição poder ser visitada já a partir deste domingo, a cerimónia de inauguração acontece dia 11, dia em que também será conhecido o vencedor do “Prémio de Arte da Fundação Oriente”, que visa “incentivar a criação de jovens artistas” de Macau. O vencedor irá receber um prémio nunca inferior a 40 mil patacas e a oportunidade de realizar, em Portugal, uma residência artística na sede da Fundação Oriente, em Lisboa. A primeira edição deste prémio decorreu em 2012 e foi ganha pelo artista Lai Sio Kit, que desde então tem protagonizado diversas exposições, a título individual ou colectivo, no território. Lai Sio Kit, que estudou na Academia de Belas Artes em Pequim, garantiu o prémio com a obra “The Secret Gardens” (óleo sobre tela).
Hoje Macau EventosFRC | Palestra sobre património na próxima segunda-feira Acontece na próxima segunda-feira, dia 6, uma palestra sobre o património cultural de Macau, intitulada “Macau Cultural Heritage – Identity & Historic Sites”, que decorre a partir das 18h30 na Fundação Rui Cunha (FRC). A sessão contará com a participação de Maria José Freitas, arquitecta e presidente do Grupo Científico Heranças Partilhadas do ICOMOS, Sally Ng, da Associação dos Embaixadores do Património de Macau, Heiman Chan, da Associação da Reinvenção de Estudos do Património Cultural de Macau, e ainda António Monteiro, presidente da AJM e moderador da sessão. Segundo um comunicado, a organização do evento entende que “o património cultural da cidade é parte da identidade de Macau e continua a participar de forma activa na vida quotidiana”. “Além de ser responsabilidade do Governo e dos proprietários, é também um dever dos cidadãos de Macau [proteger o património]. Todos os sectores da sociedade, incluindo a sociedade civil, têm um papel a desempenhar, bem como em assegurar a protecção dos patrimónios tangível e intangível existentes”, acrescentam. O debate vai incidir sobre questões essenciais, nomeadamente “como proteger e promover a identidade local e as características únicas das zonas históricas”, ou ainda “qual o papel e a participação da sociedade neste contexto”. Na palestra será ainda discutido “como promover a diferenciação para fomentar a economia e o turismo cultural”. A organização recorda ainda que o Governo “iniciou recentemente a promoção e requalificação de algumas zonas históricas, incluindo os projectos de revitalização de diferentes bairros comunitários, com o apoio das concessionárias de jogo”, tema que também estará presente na sessão do dia 6. A entrada é gratuita.
Hoje Macau EventosAlbergue SCM | “Mass Junket”, de Alexandre Marreiros, inaugura hoje Organizada pelo CAC – Círculo de Amigos da Cultura de Macau, a nova exposição individual do artista e arquitecto Alexandre Marreiros é hoje inaugurada a partir das 18h30 no Albergue da Santa Casa da Misericórdia de Macau. Esta é a oportunidade para ver 30 peças dispostas em 11 conjuntos sobre temáticas sobre o consumo, comunicação e o mundo globalizado Alexandre Marreiros, arquitecto e artista, está de volta às exposições em nome individual. Desta vez é com “Mass Junket – Exposição Individual de Alexandre Marreiros” que será inaugurada hoje, a partir das 18h30, na galeria A2 do Albergue da Santa Casa da Misericórdia de Macau (SCM), podendo ser vista até ao dia 10 de Dezembro. Segundo um comunicado de imprensa do Albergue SCM, esta mostra contém 30 peças compostas por 11 conjuntos, revelando “as mais recentes criações” do autor com diferentes formatos criativos, incluindo a pintura, a colagem e a gravura. “Através da combinação de cores vibrantes e da utilização de técnicas interdisciplinares, a exposição convida o público a explorar os fenómenos da globalização, os hábitos de consumo, os meios de comunicação e as suas relações com a sociedade e a humanidade”, aponta o mesmo comunicado. Acima de tudo, esta exposição é também uma referência ao sector motriz de Macau – o jogo – e ao gradual desaparecimento dos junkets, sendo que Alexandre Marreiros trabalha criativamente esta temática. Num texto da sua autoria, o artista explica que “Mass Junket” constrói “um espaço mediador de reflexão e um território de interrogação”, em torno dos termos “massas” e “promotores de jogo”, sendo estes “conceitos separados e desiguais, mas que acontecem dentro do mesmo espaço pertencendo ao mesmo tempo”. “Quis representar essa separação, essa antagónica relação de coisas opostas, mas que se pertencem, e levantar questões. Questões que têm a ver com o tempo, neste caso o passado com a extinção dos junkets, o futuro com abertura de Macau para as chamadas: massas. O presente é este, em que apresento esta exposição. Diria mesmo que esta exposição é sobre tempo, resgatando um passado recente e questionando um futuro próximo”, adiantou o autor. Mudança constante Alexandre Marreiros diz observar o território “como um organismo em constante mudança e reflexo do seu tempo”, com os casinos a ocuparem “uma considerável parte desta paisagem, quase como moderadores de espaço e inevitavelmente geradores de aspectos socioeconómicos”. Existe, para o artista, “uma relação directa entre a cidade e o ‘gaming’ [jogo], que se traduziu em economia, em arquitectura, em histórias e numa cultura aliada a esses pressupostos”. Assim, com “Mass Junket”, Alexandre Marreiros quer que o visitante experiencie estes dois mundos diferentes, mas paralelos. Há, portanto, uma “representação das massas através da pintura e dos ‘junkets’ através da instalação no chão, onde o tacto e a visão se misturam”. Desta forma, quem vê a exposição “é convidado a fazer parte da obra, ao pisar e caminhar sobre a instalação e sentir a transição entre o chão duro de granito, e as macias alcatifas de lã feitas à mão”, sendo que “as cores, padrões e desenhos desta instalação são parte integrante deste corpo de trabalhos, formando uma composição, que pode ser vista, pisada e sentida através do tacto”. “Um novo preâmbulo” Alexandre Marreiros entende que com a extinção das salas VIP de jogo, onde outrora se movimentavam muitos milhões através dos junkets, “criou-se um novo preâmbulo no desenvolvimento desta cidade”, sendo certo que “estas salas serão demolidas e passarão a ser uma memória remota no tempo de Macau”. Foi este ponto que o artista quis “reinterpretar”, sendo também uma “reflexão” sobre o tempo em que habita e uma forma de questionar de “como se construirá abrindo-se para as massas”. Neste contexto, a ideia de “Massa” é uma “representação do futuro, num tempo em que a cidade de Macau se quer abrir a receber um grande número de pessoas e não exclusivamente ligada à indústria do jogo”. Ao mesmo tempo, “Mass Junket” é uma “homenagem às massas – não as de conveniência, é bom salvaguardar, não as de modas ou de tendências, mas aquelas que serão porventura invisíveis, anónimas que geram e participam da sua própria cultura numa complexidade global”. É, portanto, uma “homenagem ao desconhecido, ao original, ao anti-cânone, que é belo, não fazendo parte de um modelo, de uma moda, que não segue tendências ou padrões, que não faz parte de um embelezamento de rede social”. Da identidade Nascido em Cascais, Portugal, em 1984, Alexandre Marreiros estudou artes e obteve o grau de mestre em arquitectura pela Faculdade de Arquitectura e Artes da Universidade Lusíada de Lisboa, tendo apresentado o seu trabalho em nove exposições individuais e mais de 30 colectivas na China, Macau e Lisboa. O seu trabalho tem sido desenvolvido a partir do desenho, construindo a ideia de um território que questiona a relação do homem com os lugares onde vive, levando à possibilidade de operar em diferentes espaços e manipular diferentes tempos. Utilizando uma variedade de técnicas que na maior parte do seu trabalho se interligam, desde o desenho, colagens, serigrafias, pintura, da fotografia à instalação – onde estas técnicas surgiram e são apresentadas em conjunto. Com esta mistura improvável de técnicas, Marreiros constrói um vocabulário peculiar e cria as suas narrativas.
Hoje Macau EventosLivraria Portuguesa | “Ser Psiquiatra” apresentado esta quinta-feira O livro “Ser Psiquiatra – Uma Vida Entre Voos e Famílias”, do psiquiatra português José Gameiro, será apresentado esta quinta-feira na Livraria Portuguesa a partir das 18h00. A sessão contará com a presença do autor. Esta é uma obra que procura descrever como tem sido, ao longo de quarenta anos, trabalhar com pessoas que estão em sofrimento ou querem prevenir o sofrimento que prevêem surgir das circunstâncias da vida. “Ser Psiquiatra” fala de voos reais, de voos com as famílias, com os casais, com as pessoas, mas também da história pessoal e familiar do autor e de como ela influenciou e, em algumas situações, condicionou a sua forma de estar na actividade clínica. O livro descreve também as diferenças entre encarar a psiquiatria e os seus quadros clínicos como um mero conjunto de sintomas ou colocando a ênfase nas pessoas, com as quais é preciso conversar para, em conjunto, encontrar alternativas que as façam sentir-se melhor. Finalmente, fala também sobre as aprendizagens nascidas da terapia de casais e famílias e o modo como isso nos leva a olhar o ser humano sempre tentando perceber a forma como se relaciona com os outros. José Gameiro nasceu em Lisboa, em 1949. Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Lisboa, é psiquiatra desde 1980. Doutorou-se em Psicologia e Saúde Mental na Universidade do Porto. É membro fundador da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar. Assina, no jornal Expresso, a crónica “Diário de um psiquiatra”. É piloto de aviões desde 1987. A organização do evento está a cargo do jornal Ponto Final, Livraria Portuguesa e Associação dos Médicos de Língua Portuguesa de Macau.
Hoje Macau EventosCinema | Festival de cariz lusófono arranca na próxima semana Decorre entre os dias 10 e 24 de Novembro o Festival de Cinema entre a China e os Países de Língua Portuguesa, com um cartaz preenchido por filmes, documentários e workshops sujeitos ao tema “O Vestuário no Cinema”. Destaque para a exibição de “Miúcha, a voz da Bossa Nova”, documentário brasileiro de 2022 dos realizadores Daniel Zarvos e Liliane Reis Miúcha, um dos nomes sonantes da Bossa Nova, género musical brasileiro, é a figura em destaque no documentário “Miúcha, a voz da Bossa Nova”, escolhido para encerrar o Festival de Cinema entre a China e os Países de Língua Portuguesa, que acontece entre os dias 10 e 24 deste mês. O evento, que decorre em várias salas de cinema no território, nomeadamente nos cinemas Galaxy e Cinemateca Paixão, integra o extenso programa do 5.º Encontro em Macau – Festival de Artes e Cultura entre a China e os Países de Língua Portuguesa. Sob o tema “O Vestuário no Cinema”, apresentam-se mais de 20 filmes e documentários em chinês e português, incluindo-se ainda exibições ao ar livre, conversas pós-projecção e workshops, “permitindo ao público apreciar a estética da cinematografia”, descreve o Instituto Cultural (IC), em comunicado. O festival inclui quatro secções, nomeadamente “O Vestuário no Cinema”, “Estreia de Filmes Chineses e Lusófonos”, “Exibição de Filmes sobre Macau” e “Exibição ao Ar Livre”. Dia 10 é dia para apresentar o filme chinês “Bom Outono, Mamã”, nos cinemas Galaxy. O filme conta uma história que decorre numa aldeia de cana-de-açúcar do Sul, onde a família de Fong-tai (representada por Shu Qi) aguarda o nascimento de um novo membro da família. No entanto, uma mudança acidental quebra a serenidade e a beleza e Fong-tai inicia o caminho do despertar, para encontrar a sua família e encontrar-se a si própria. Por sua vez, o documentário sobre Miúcha será exibido ao ar livre dia 24, no Jardim Secreto do Grand Lisboa Palace. O documentário biográfico apresentará ao público a história lendária da cantora, que se libertou dos grilhões da tradição para alcançar a sua própria estética musical. Miúcha, irmã de Chico Buarque, outro grande nome da Bossa Nova, chegou a cantar composições de Tom Jobim, colaborando com vários músicos. Bilhetes já à venda Depois da exibição de “Bom Outono, Mamã”, serão exibidas as restantes películas entre os dias 11 e 23 de Novembro na Cinemateca Paixão. Os bilhetes estão à venda desde ontem. Entretanto, também no dia 11, decorre o workshop de acessórios de ópera cantonense no espaço Anim’Arte Nam Van S11. Enquanto isso, dia 18, acontece, na antiga fábrica de panchões Iec Long decorre a exibição ao ar livre de filmes de animação chineses e lusófonos, decorrendo também, no mesmo dia e local, um workshop de criação de personagens de animação para pais e filhos. A 19 de Novembro tem lugar, no espaço Anim’Arte NAM VAN S11, um workshop de dança folclórica portuguesa para pais e filhos. Mais detalhes do cartaz serão divulgados posteriormente.
Hoje Macau EventosPalestra sobre a obra do arquitecto José Maneiras na próxima quarta-feira O Centro de Investigação DOCOMOMO Macau organiza, na próxima quarta-feira, 1 de Novembro, uma palestra dedicada à vida e obra do arquitecto local José Maneiras. “Construir o Século XX – José Maneiras: A visão do arquitecto”, protagonizada pela académica Ana Vaz Milheiro, decorre na Fundação Rui Cunha a partir das 18h30. Ana Vaz Milheiro é Professora Associada da Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa e investigadora integrada do DINÂMIA’CET do Instituto Superior das Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE). A palestra “José Maneiras: A visão do arquitecto” celebra a vida pública do arquitecto José Maneiras que viu na arquitectura a possibilidade de moldar uma sociedade progressivamente mais igualitária, com acesso a melhores e mais justas condições de vida. Nascido em Macau em 1935 e licenciado pela antiga Escola de Belas Artes do Porto em 1962, José Maneiras dedicou toda a sua vida profissional ao território, desde o período que antecedeu a transferência de soberania de Macau “até à plena integração de Macau na República Popular da China”. Uma de muitas A palestra tem como objectivo “reflectir criticamente sobre como a profissão de arquitecto pode continuar a significar mudança olhando para o passado comum”. Este evento faz parte da série de palestras “Construir o Século XX”, um projecto da DOCOMOMO Macau que teve início no ano passado. A 8 de Novembro decorre a sessão “Raul Chorão Ramalho e a escola Pedro Nolasco (EPM)”, enquanto no dia 6 de Dezembro será apresentada a palestra “Oseo Acconci e a sua arquitectura”. Ana Vaz Milheiro tem sido responsável por projectos de investigação centrados em questões de arquitectura e urbanismo nas antigas colónias portuguesas africanas, e em projectos residenciais de arquitectos que trabalharam em Macau durante a administração portuguesa. Recentemente premiada com uma bolsa ERC Advanced Grant 2024-2028, Ana Vaz Milheiro escreve para o jornal português “Público” e foi editora-adjunta do JA-Jornal Arquitectos, onde escreveu sobre o arquitecto José Maneiras e Macau.
Hoje Macau EventosÓbito | Actor Matthew Perry, da série ‘Friends’, faleceu aos 54 anos O actor norte-americano Matthew Perry, conhecido por interpretar a personagem Chandler Bing na série televisiva ‘Friends’, foi encontrado morto em casa aos 54 anos, avançou no sábado a imprensa norte-americana. De acordo com o jornal Los Angeles Times, o actor foi encontrado morto no jacuzzi de casa em Los Angeles, no oeste dos Estados Unidos, onde se terá afogado. Não foram encontrados no local nem drogas nem qualquer sinal que sugerisse um acto criminoso, segundo fontes policiais não identificadas citadas pelo mesmo jornal e pelo portal noticioso TMZ, que foi o primeiro a avançar a morte de Perry. Um inspector da polícia de Los Angeles, Drake Madison, confirmou à agência de notícias Associated Press que agentes tinham sido chamados à casa para “investigar a morte de um homem com cerca de 50 anos” por volta das 16h10 de sábado (hora local). O actor, que confessou publicamente ter sofrido diversos episódios de dependência de drogas e álcool ao longo da vida, tornou-se famoso por interpretar a personagem Chandler Bing na série ‘Friends’, que durou 10 temporadas, entre 1994 e 2004. Perry foi nomeado para os Emmy, os prémios norte-americanos de televisão, uma vez pelo seu papel em ‘Friends’ e mais duas vezes por interpretar um conselheiro da Casa Branca na série ‘Os Homens do Presidente’. O actor também teve vários papéis de destaque no cinema, sendo o protagonista, com Salma Hayek, da comédia romântica ‘Só os Tolos Se Apaixonam’, e da comédia policial ‘The Whole Nine Yards’, ao lado de Bruce Willis.