Hoje Macau EventosEdgar Martins vence Grande Prémio Sovereign Portuguese Art Prize 2025 O fotógrafo Edgar Martins venceu o Grande Prémio do Sovereign Portuguese Art Prize 2025, no valor de 25 mil euros, pela obra “Anton’s Hand is Made of Guilt”, inspirada no desaparecimento de um amigo em tempo de guerra. O anúncio foi feito esta terça-feira, dia da inauguração da exposição dos finalistas, na Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa, durante uma visita para a imprensa, conduzida por Howard Bilton, fundador e presidente da Fundação Sovereign Art Foundation (SAF). Trata-se da quarta edição deste prémio anual, que é atribuído pela Associação SAF, filial portuguesa da Sovereign Art Foundation, criada em 2003 em Hong Kong para promover, apoiar e reconhecer a arte contemporânea e incentivar a produção artística, bem como financiar programas para crianças desfavorecidas em Portugal. A obra vencedora, que também está presente na colecção do Museu de Arte Contemporânea Armando Martins (MACAM), é uma prova cromogénea, montada em alumínio e emoldurada, que faz parte da série “Anton’s hand is made of Guilt. No muscle of Bone. He has a Gung-ho Finger and a Grief-stricken Thumb” (2023). O trabalho de Edgar Martins explora temas como a guerra, o encarceramento, a migração, o urbanismo e a tecnologia, sendo que este projecto, em particular, se debruça sobre a morte e o desaparecimento de um amigo, o fotojornalista Anton Hammerl, durante a guerra da Líbia em 2011. Questões centrais O trabalho articula-se em torno de uma questão central: como narrar uma história sem testemunhas, provas ou vestígios, e na ausência do próprio referente fotográfico”, refere a informação do catálogo sobre a obra, acrescentando que “mais do que uma homenagem, este trabalho retrata uma história complexa, distorcida por ausências, que fala sobre as dificuldades de documentar, testemunhar e imaginar a guerra”. “Embora não tenda a categorizar o meu trabalho como fotografia, no sentido tradicional do termo, ele é, em praticamente todos os aspectos, fotográfico. E a fotografia, historicamente, não tem sido particularmente bem-sucedida quando é forçada a competir com outros meios. Por isso, recebi esta notícia com surpresa e entusiasmo em igual medida. É, naturalmente, uma enorme honra receber um prémio tão prestigiado. E, além disso, um privilégio saber que este apoio financeiro contribuirá directamente para o programa solidário da Sovereign Art Foundation, fazendo-me sentir parte de algo muito maior do que este feito artístico isolado”, declarou o vencedor, citado em comunicado. Para o presidente do júri, David Elliott, não tem sido tarefa fácil chegar a um vencedor, com a “variedade, profundidade e subtileza das obras finalistas”. “As ironias cruelmente selvagens que nos confrontam em cada noticiário diário fazem parte do tema da obra vencedora de Edgar Martins. Enraizada tanto no presente como no passado recente, foi desencadeada pelo ainda inexplicado desaparecimento e morte do seu amigo, o fotojornalista Anton Hammerl, durante a Guerra da Líbia em 2011. Continua a ser um crime sem testemunhas ou qualquer outra prova, um vazio que Martins abordou noutros trabalhos, bem como na obra vencedora ‘Anton’s Hand is Made of Guilt. No Muscle or Bone. He has a Gung-ho Finger and a Grief-stricken Thumb'”, afirmou o presidente do júri, citado pela organização. No feminino Este ano, pela primeira vez, foi instituído o Prémio Feminino, criado em parceria com a Sassy Women Society, no valor de dois mil euros, que distingue a finalista com maior pontuação, tendo a escolha recaído sobre a artista Alice Marcelino, pela obra “Black Skin White Algorithm”. As 30 obras finalistas vão estar expostas até ao dia 13 de Dezembro, data em que será atribuído o prémio do Voto Público, que pode ser feito presencialmente ou ‘online’, também no valor de dois mil euros. As 30 obras finalistas que vão estar em exposição foram escolhidas por um júri internacional composto por sete especialistas – Adelaide Ginga, Armando Cabral, David Eliott, Francisco Trêpa (que venceu o grande prémio em 2024), João Paulo Queiroz, Maura Marvão e Tim Marlow OBE – a partir de cerca de 200 artistas propostos por um painel de profissionais independentes das artes, incluindo críticos, curadores e académicos portugueses. Todas as obras finalistas estão disponíveis para compra e os lucros serão divididos igualmente entre os artistas e os programas de artes expressivas da SAF para crianças desfavorecidas em Portugal. O Sovereign Portuguese Art Prize é um galardão anual que celebra o trabalho de artistas contemporâneos a viver em Portugal e na sua diáspora, oferecendo reconhecimento internacional e apoiando financeiramente artistas, ao mesmo tempo que angaria fundos para crianças desfavorecidas em Portugal através da venda das obras finalistas.
Andreia Sofia Silva EventosLiteratura | José Cordeiro, ex-docente em Macau, lança livro de crónicas É com a chancela da Oficina da Escrita que José Cordeiro, que foi professor de educação física em Macau durante vários anos, se estreia nas lides literárias. Depois de muitas crónicas escritas na rede social Facebook, o incentivo de amigos e leitores levaram-no a editar “Ao Invés, Pois Claro”, onde nem falta um texto sobre o que é ser macaense “Ao Invés, Pois Claro” é o título do primeiro livro de José Cordeiro, ex-residente de Macau e antigo professor de educação física no território. Com a chancela da Oficina da Escrita, o livro acaba de ser editado em Portugal e nasce de uma série de publicações, sobre diversos temas, publicados na rede social Facebook. Conforme a descrição da obra, trata-se não apenas de uma “colectânea de crónicas”, mas também “um convite à liberdade de pensamento, a exploração da dúvida e do conhecimento”, a “celebração de diversidade de opiniões” que é feita com uma “abordagem descontraída”. “Não tenho nenhuma orientação específica para fazer uma crónica, depende da disposição do momento. Não é algo doutrinário, não pretende influenciar nada. É um prazer pessoal que tenho, brincar com as palavras”, disse ao HM. Apesar de José Cordeiro sempre ter feito da actividade física a sua profissão, a verdade é que a ligação às letras sempre existiu. “Sempre gostei de brincar com as palavras. Só comecei a escrever de forma mais sistemática recentemente. Seleccionei algumas crónicas, como uma cozinha literária, em que se faz uma sopa e muita dela acaba por ir para o lixo”, exemplificou. Os temas são diversos e “batem em religião, política, amizade, em tudo e nada”. Uma das crónicas refere-se a Macau e ao ser macaense, uma questão da comunidade que José Cordeiro conhece bem. Em “Estado de sítio ou estado de espírito”, Cordeiro fala da existência da comunidade e diz que hoje, 25 anos depois, os macaenses vivem “as duas coisas”. “Pode ser um estado de sítio, por estarem circunscritos a uma comunidade, que é portuguesa em território chinês, e um estado de espírito, porque muita gente não vive em Macau, mas sente-se macaense vivendo fora”, frisou. “Ao Invés, Pois Claro” é um nome que nasce da vontade do autor ser “um pouco do contra”. “Dizem que sou teimoso, e, pois, parece-me [que sim]. Não comento os comentários que fazem às minhas crónicas, e quando lanço uma crónica ela deixou de ser minha naquele momento, passa a ser de quem a interpreta”, disse. O poder das redes sociais José Cordeiro acredita que “uma boa maneira de a pessoa disciplinar o raciocínio é escrever” e escrever “é uma maneira de disciplinar a minha intervenção nos contactos que faço com as pessoas”. É “ter uma ideia clara e, num primeiro princípio, expô-la. Foi numa onda de brincadeira que fui fazendo as coisas, escrevendo. Houve pessoas que gostaram dos textos e sugeriram que os publicasse”. “Digo que é um álbum porque, para mim, é outra coisa. É quando se toma um tema e ele é levado até ao fim”, frisou ainda José Cordeiro, que confessa que as redes sociais “vieram permitir tudo”, até dar a voz a novos autores. “Às vezes sinto-me incomodado com aquilo que se faz [nas redes sociais], mas eu sou responsável por mim e por aquilo que faço. Não tenho pretensões de doutrinar ou de querer levar alguém onde quer que seja. Sou um simples cidadão que gosta de brincar na minha cozinha literária, como costumo chamar”, disse. José Cordeiro está ainda a preparar uma sessão de lançamento da obra, mas a mesma já se encontra à venda em diversas plataformas online.
João Luz EventosJazz | Baterista tailandês Hong em concerto no sábado na FRC O baterista de jazz tailandês Chanutr Techatana-nan, mais conhecido como Hong, irá actuar na galeria da Fundação Rui Cunha no sábado à noite. O músico será acompanhado em palco por elementos da Associação de Promoção do Jazz de Macau. A entrada é livre O motor rítmico de um dos mais reputados quartetos de jazz da cena asiática, o The Asian All-Stars Power Quartet, vai actuar ao vivo na Fundação Rui Cunha (FRC) no próximo sábado, a partir das 21h. Quem passar pela galeria da FRC poderá assistir à actuação do baterista tailandês Chanutr Techatana-nan, mais conhecido como Hong, acompanhado por elementos da Associação de Promoção do Jazz de Macau na interpretação de clássicos do jazz e algumas músicas originais. O músico é descrito pela organização do evento, a cargo da FRC e a Associação de Promoção do Jazz de Macau, como “uma figura de destaque na cena jazzística asiática, celebrado pelo estilo inovador de bateria que combina um swing groovy com intricados adornos polirrítmicos”. Além dos elogios às suas performances e presença de palco, Hong é um dedicado professor de música, vocação que aplica enquanto instrutor e coordenador do programa de estudos de jazz na Universidade Silpakorn, na Tailândia. Com uma carreira marcada pela colaboração com músicos conceituados e participação em festivais de prestígio em todo o mundo, “Hong é uma das figuras de influência no género musical, tanto como intérprete quanto como educador”. Com a ajuda dos amigos Nascido em Banguecoque em 1978, Hong actuou um pouco por tudo o lado onde soam ritmos de jazz na Tailândia. Em 2002, o seu virtuosismo foi reconhecido com o prémio de “melhor baterista” na Competição de Bateria da Tailândia, um evento organizado em cooperação com a Sociedade de Artes Percussivas. Uma das suas facetas enquanto educador musical que mereceu maior aclamação com o lançamento do DVD “Over the Barline”, que recebeu uma avalanche de críticas positivas. Porém, a associação de Hong ao pianista de Singapura Jeremy Monteiro, também conhecido o “Rei do Swing”, acabaria por levar o tailandês a actuar um pouco por todo o mundo, tanto com o The Asian All-Stars Power Quartet, como no trio Organamix. No quarteto, Monteiro e Hong são acompanhados pelo guitarrista de jazz de Hong Kong Eugene Pao, e o saxofonista filipino Tots Tolentino. Na sexta-feira, a partir das 18h30, a galeria da FRC volta a apresentar “Uma Noite de Piano”, numa sessão “aberta ao talento jovem” com a actuação de Anson Lai. O evento é coorganizado pela FRC e a Elite – Associação para a Criatividade e Cultura Musical e tem entrada livre.
Hoje Macau EventosIIM | Visita aos bairros históricos marcada para 6 de Dezembro O Instituto Internacional de Macau (IIM) vai realizar duas visitas comunitárias guiadas aos bairros históricos de Macau, no próximo dia 6 de Dezembro. Os passeios, intitulados “Bairros Macaenses: Raízes de uma Cidade Multicultural”, vão ter uma duração de cerca de uma hora e meia, com a primeira sessão marcada para as 14h30 e a segunda a partir das 15h. Os passeios vão começar no Largo do Lilau, passando pela Rua Central, Largo de Santo Agostinho, Rua da Felicidade, e terminam no espaço Dimensões M, na Rua do Barão nas imediações do Seminário de São José, “onde haverá um convívio e um beberete”, indica o IIM. A iniciativa do IIM conta com o apoio da Fundação Macau, e será organizada em parceria com a Associação dos Embaixadores do Património de Macau, e colaboração da Associação dos Jovens Macaenses e da Language Exchange and Culture Promotion. As visitas foram pensadas em conjugação com o vigésimo aniversário da inscrição do Centro Histórico de Macau na Lista do Património Mundial e os interessados já se podem inscrever nas redes sociais do IIM e da Associação dos Embaixadores do Património de Macau. O evento é gratuito e terá um limite de participação de 50 pessoas para duas sessões separadas (25 pessoas em cada sessão). O IIM refere que o objectivo da iniciativa é proporcionar ao público, em especial às camadas mais jovens, conhecimento sobre as vivências e estórias dos bairros históricos, assim como a sua identidade cultural.
João Luz EventosComédia | Jimmy O. Yang regressa a Macau no Ano Novo Chinês Depois da estreia em Julho, o comediante Jimmy O. Yang vai regressar a Macau no dia 21 de Fevereiro, para um espectáculo que irá além do stand-up, com actuações musicais e dança. Os bilhetes serão colocados à venda no próximo dia 4 de Dezembro e custam entre 380 e 880 dólares de Hong Kong “Tenho uma grande novidade para dar. Vou regressar ao Galaxy Macau no dia 21 de Fevereiro para um mega-espectáculo de Ano Novo Chinês, que não vai ter apenas comédia. Eu vou fazer stand-up, mas haverá música, dança e alguns convidados especiais incríveis. Vai ser uma mega-festa de Ano Novo Chinês.” Foi desta forma que Jimmy O. Yang, o comediante de Hong Kong que fez carreira nos Estados Unidos, anunciou nas redes sociais o seu regresso a Macau, depois de ter esgotado uma série de seis espectáculos no início de Julho no Broadway Theatre, que foi visto por mais de 13 mil espectadores. Para já, foi só anunciado um espectáculo, mas em moldes que escapam ao tradicional show de comédia, incorporando “música ao vivo, múltiplos convidados especiais e surpresas divertidas”, adiantou ontem a Galaxy Macau. Os bilhetes serão colocados à venda no próximo dia 4 de Dezembro, às 11h, e custam entre 380 e 880 dólares de Hong Kong, e podem ser comprados através da Galaxy Ticketing, e das plataformas Trip.com, Damai, Maoyan, uutix e MPay. Porém, os portadores de cartões de crédito do Banco da China terão direito a comprar bilhetes 24 horas antes através da plataforma Klook. O comediante termina hoje a sua passagem por Singapura, depois de ter actuado em Kuala Lumpur. A tournée continua na Austrália com vários espectáculos, a partir de sábado, em Brisbane, Sydney, Melbourne, com uma paragem na Nova Zelândia, Auckland para dois espectáculos. De seguida, segue para o Japão e regressa a Singapura antes de uma série de espectáculos nos Estados Unidos a partir de Fevereiro. Uma vida a fazer rir Com 38 anos de idade, o comediante tem já uma carreira longa, não só na comédia de palco, mas principalmente em séries de televisão e cinema. A popularidade da comédia da HBO “Silicon Valley” apresentou Jimmy O. Yang ao mundo, interpretando um membro de uma equipa de programadores informáticos que tenta a sua sorte no mundo bilionário das aplicações móveis. Outro papel recorrente no currículo de Jimmy O. Yang, foi na série da Netflix “Space Force”, onde contracena com actores como Steve Carell, John Malkovich, Ben Schwartz, Diana Silvers, Lisa Kudrow e o seu pai Richard Ouyang. O comediante de Hong Kong entrou ainda em séries como “Os Simpsons”, “It’s Always Sunny in Philadelphia”, “American Dad”, entre outras. Em cerca de 12 anos, Jimmy O. Yang entrou em mais de duas dezenas de filmes. Na sua filmografia contam-se algumas longas metragens incontornáveis, como “Crazy Rich Asians”, “Love Hard”, “Like a Boss” e animações como “The Monkey King”, onde dá voz ao protagonista, “Minions: The Rise of Gru”, “The Lego Movie 2” e “Wish Dragon”. No meio da uma carreira no palco e nos grandes e pequenos ecrãs, Jimmy O. Yang ainda teve tempo para escrever um livro: “How to American: An Immigrant’s Guide to Disappointing Your Parents”. A obra não só descreve um pouco a sua vida, enquanto alguém que no início da adolescência se muda de Hong Kong para a Califórnia, onde já tinha família, mas também desvenda os temas que costuma abordar nos espectáculos de stand-up. Jimmy O. Yang nasceu em Hong Kong no Verão de 1987, depois de os seus pais se terem mudado de Xangai para a região vizinha. Em 2000, quando o comediante era um jovem de 13 anos, a família mudou-se para Los Angeles, onde vivia uma tia e uma avó do jovem.
Andreia Sofia Silva EventosBarra Slow Festival | Café e cultura nas Oficinas Navais Chama-se “Barra Slow Festival” e a primeira edição está marcada para o próximo fim-de-semana, entre os dias 28 e 30 de Novembro, pretendendo-se revitalizar a zona da Barra com actividades ligadas à cultura do café, design e artesanato. O público poderá desfrutar de eventos nas Oficinas Navais nº 1 e nº2, bem como na praça situada na zona É já este fim-de-semana, nomeadamente entre sexta-feira e domingo, que decorre em Macau a primeira edição do “Barra Slow Festival 2025”, um evento que traz várias actividades ligadas ao café, cultura e arte e que visam atrair a atenção do público para a zona da Barra, conhecida por locais turísticos como o Templo de A-Má. Segundo um comunicado oficial do evento, trata-se de uma estreia no território de eventos como o “To Play Market × Tokyo Coffee Festival · Macau 2025” e ainda a “Feira de Arte e Design Shanghai UNFOLD”, e ainda iniciativas como o “Coffee Rave”, “Macau Chill Collective” e uma exposição do conhecido designer gráfico Florian Lamm. Todos estes eventos estarão espalhados pela praça da zona da Barra e Oficinas Navais nº 1 e nº2, onde habitualmente decorrem eventos culturais. Segundo a mesma nota, o “Barra Slow Festival” integra “elementos contemporâneos populares, como cultura do café, design criativo, exposições visuais, produtos artesanais limitados e música”, tratando-se de um “evento cultural com conceitos seleccionados”. Defende-se a ideia de um evento em que haja “calor humano”, incentivando-se o público “a relaxar e viver intensamente, recuperando a tranquilidade inerente à vida”. Desta forma, “o bairro da Barra foi o escolhido [para esta iniciativa], com barracas montadas dentro e fora dos edifícios históricos das Oficinas Navais”. Espera-se, assim, que o público em geral “possa desfrutar de uma chávena de café, passear pela área e experimentar a profundidade histórica do bairro da Barra”. De fora para dentro Acima de tudo, o “Barra Slow Festival” traz a Macau eventos já conhecidos na Ásia, como é o caso do “Tokyo Coffee Festival”, organizado pela “To Play Market” e que reúne quase 50 marcas famosas de café do Japão, da Grande Baía e de Macau. “Há apenas alguns meses, o Tokyo Coffee Festival fez a sua estreia em Hong Kong, atraindo mais de 30.000 participantes, e tanto o seu café artesanal como os seus produtos de café foram muito elogiados”, destaca a organização. Nesta estreia em Macau haverá produtos especiais à venda e edições limitadas. Outro destaque do cartaz, é a Feira de Arte e Design “UNFOLD”, organizada em Xangai pela Shanghai BANANAFISH. Trata-se de um evento com o conceito curatorial de “desdobrar, ler e apresentar”, sendo uma “plataforma de comunicação que reúne amantes da cultura e da arte, designers, trabalhadores criativos e profissionais da indústria criativa”. O que se poderá ver na Barra, com o “UNFOLD”, é um mercado com 100 stands de marcas e produtos de design de todo o mundo, com “selecções criativas e produtos artesanais limitados”, sendo que os detentores dos bilhetes podem ainda visitar a exposição especial do designer Florian Lamm. As obras de Florian foram seleccionadas para o Top 100 Posters na Alemanha, Áustria e Suíça, e ganharam o Prémio Artista na Bienal de Brno, a mais antiga exposição de design gráfico do mundo. Já o “Macau Chill Collective” pretende “reunir a força das marcas locais”, convidando-se “dezenas de marcas, desde proprietários de cafés conhecidos, artesãos criativos e criadores”. Durante o festival, será ainda realizada a exposição “Memórias Antigas: Impressões do Estaleiro – Exposição Fotográfica Histórica do Distrito de Barra”, a fim de “aprofundar a compreensão dos participantes sobre a história do distrito”. O “Barra Slow Festival” tem entrada gratuita e decorre entre as 12h e as 20h, sendo necessário adquirir bilhetes para a Feira de Arte e Design UNFOLD, com um custo de 55 patacas em regime de pré-venda e 78 patacas nos dias do evento. Há ainda bilhetes à venda para alguns eventos relacionados com a cultura do café. Os bilhetes têm estado à venda desde o dia 2 de Novembro nas plataformas MacauTicket, Damai e Ctrip. O evento é organizado pela Federação da Indústria e Comércio de Macau, Distrito Central e Sul, coorganizado pela BANANAFISH e TOPYS, e apoiado pelo Instituto de Desenvolvimento Económico e Tecnológico, pela Direcção dos Serviços de Turismo de Macau, pela União Geral das Associações de Bairro de Macau e outras entidades patrocinadoras.
João Luz EventosColoane | “Connections Music.Movement.Nature” este fim-de-semana na Urban Farm Depois de ter sido adiado devido ao super tufão Ragasa, o festival “Connections – Music.Movement.Nature” realiza-se este fim-de-semana na vila de Coloane. Música ao vivo, artesanato, workshops, dança e vários tipos de actividades para famílias vão marcar dois dias de comunhão no espaço Urban Farm O “Connections – Music.Movement.Nature” é o resultado de um impulso comunitário de pertença e partilha de uma família maior que sangue e genes, nascido nas antípodas de uma cidade mergulhada em materialismo e mercantilismo dos concertos dos vários tipos de pop regionais que marcam parte da agenda cultural da cidade. Depois de duas edições em 2018 e 2019, e do adiamento devido ao super tufão Ragasa, o festival está de volta este fim-de-semana, desta vez no espaço Urban Farm na vila de Coloane. Construído pela comunidade, para a comunidade, o “Connections” deste ano tem um cartaz recheado com 30 workshops das mais variadas áreas, 20 actuações de djs e actuações de Beto Ritchie, Lobo e Náv, uma zona para comidas, bebidas e artesanato por criadores locais e múltiplas actividades para famílias. “Os responsáveis, que se assumem como ‘uma criação colectiva que alia um modo de vida consciente com experiências únicas’, pretendem através desta iniciativa proporcionar ‘Actividades em Família, Palestras e Workshops, Exploração do Bem-Estar e Expressão Artística’”, indica a organização em comunicado. Depois dos eventos realizados em 2018 e 2019 na zona da Barragem de Ká-Hó, este ano a festa muda-se para um novo espaço de maior dimensão, que irá permitir que possam decorrer diversas actividades espalhadas por sete zonas distintas: o “Village”, uma pitoresca área que se assemelha a uma aldeia tradicional chinesa, com casas de madeira num jardim oriental, será a zona de refeições e bebidas e de venda de artesanato. Larry’s Place, Concept H, Lotus Cocktails, Cakes By Rose & Muse, Juk e Happy Stand são os responsáveis pelos comes e bebes. Na “Village” vão estar montados 10 stands de venda de artesanato de criadores locais (Dreama, Cordelia Handmade, Zarja’s Selections, CeraGigi, Dollfie, Wickd Candle Studio, White Lodge Dreamland, Love and Light Handmade Studio, Gems Awakening, Free Spirit Home e o stand Rui Carreiro Barbeiro. Inspirar, expirar Ao lado, o “Gypsy Camp”, uma zona com almofadas e lugares de descanso, irá permitir a exploração musical com instrumentos musicais como o asalato, participar num círculo de tambores, num workshop de canto, ou assistir a um concerto de handpan com o duo Nàv, que faz a curadoria da área. Nas imediações, numa tenda mongol (yurte) será realizada uma palestra sobre temas espirituais e sessões individuais de tarot e leitura da alma. As actividades para famílias irão ter lugar na “Family Tent”, oferecendo sessões de Meditação para Famílias, Mandala Dot Painting, Crochet, Pintura de Círculos da Vida e Construção de Máscaras de Animais em cartolina. Na “tenda familiar” a Associação Sílaba irá proporcionar momentos de leitura interactiva, o lançamento da “CaixaPiz” e actividades para os mais pequenos. Tirando os pés do chão, a área “Treetop”, uma mezannine construída na copa de uma árvore, foi escolhida para todas as actividades de exploração corporal e momentos mais serenos, de meditação e relaxamento. Com actividades a decorrer da manhã ao entardecer, o “Treetop” vai albergar também sessões de Danças Brasileiras e Dança Consciente, assim como de Yoga, Gyrokinesis e CoreNature, uma fusão de Pilates e Animal Flow. Estão igualmente previstas sessões de Sound Bath e meditações ao pôr do sol e de ligação à natureza. Bosque encantado Ao fundo da propriedade do Urban Farm, na zona “Concrete”, estão agendadas sessões de graffiti e arte urbana com o colectivo de artistas locais Outloud International Street Art Festival. Por último, no “Woods”, numa clareira de um pequeno bosque, situa-se o espaço de música electrónica e de dança ao ar livre, que contará com prestações de diversos djs locais e da região. A oferta musical irá também marcar presença na zona do “Village”, com uma selecção mais orgânica, lounge, e focada em músicas do mundo, e também a actuação ao vivo de Beto Ritchie amanhã às 15h e Lobo no domingo às 18h. É aconselhado aos participantes levarem roupa quente, repelente para insectos, chapéus, protector solar, toalha, lanterna, cinzeiro portátil. A organização do evento anunciou nas redes sociais que os donativos de entrada ainda à venda, custam entre as 180 e 280 patacas para entradas de um ou dos dois dias do evento, sendo que à porta serão entre as 200 e 300 patacas.
João Luz EventosWorkshop de maquilhagem antecipa espectáculo na Casa Garden No domingo, a partir das 15h, a artista de maquilhagem local Mandy Cheuk irá ministrar na Casa Garden um workshop que é uma extensão do projecto Surrealist Chinoiserie: “Golden City of Seres”, que resultou na apresentação de uma performance do universo da Art For All Society (AFA). “Como maquilhadora experiente, a especialização de Mandy Cheuk abrange pintura corporal, efeitos especiais para cinema e televisão, performances teatrais e direcção artística. O seu talento é reconhecido internacionalmente”, descreve a AFA. O workshop, que tem um preço de 300 patacas por pessoa, ou 500 patacas por duas pessoas, nasce do último espectáculo “Surrealistic Chinoiserie”—Golden City of Seres”, que foi apresentado na cidade belga de Antuérpia no passado mês de Junho. A performance “made in Macau”, que começou em Antuérpia, vai regressar a Macau no dia 6 de Dezembro, às 18h30, na Casa Garden. A entrada é livre. “Reunindo uma equipa de artistas de elite de Pequim e Macau, o espectáculo tece um mundo fantástico através do vocabulário físico da dança contemporânea, maquilhagem artística exclusiva, música electrónica meticulosamente arranjada e arte visual repleta de fantasia dos imaginários orientais e ocidentais”, descreve a organização. Todos os elementos A tensão visual criada pela perfusão complexa de elementos ganha vida com a coregrafia inspirada em danças clássicas e tradicionais chinesas e formas de expressão típicas do ballet contemporâneo. A performance nasce da visão artística de Leong Chi Mou, e é dirigida e interpretada pelos bailarinos Jay Zheng e Tina Kan, “decorada” pela maquilhagem, pintura corporal e criação estilística de Mandy Cheuk e a banda sonora ao vivo a cargo de Faye Choi, da banda local de música electrónica EVADE. O projecto, que conta com o “apoio académico” de Alice Kuok, tenta através de várias “perspectivas contemporâneas, desconstruir e remodelar o conceito estético consagrado pelo tempo, escavando as transformações e extensões da histórica ‘Rota da Seda’ no contexto contemporâneo e interrogando os desejos latentes no seu cerne”.
Hoje Macau EventosExposição | Creative Macau exibe criações entre o humano e a máquina A exposição “Human–Machine Co-Creation” está em exibição na Creative Macau, até 27 de Dezembro, reunindo trabalhos de 18 professores de arte e design e doutorandos em investigação criativa da Universidade de Macau. A Creative Macau indica que a investigação criativa realizada por professores e estudantes de doutoramento em arte e design na Universidade de Macau materializa a dinâmica colaborativa entre humano e máquina, revelando em simultâneo focos de individualidade e espiritualidade. A entidade refere que a essência da criatividade artística reside na capacidade de reflectir os contextos actuais socioculturais e tecnológicos, e veicular a individualidade do artista. “Na era contemporânea caracterizada pelos meios digitais e pela inteligência artificial, um paradigma determinante é o conceito de ‘co-criação homem-máquina’. A produção artística e as práticas de design são cada vez mais mediadas pelas tecnologias digitais, cuja influência se estende para além da materialidade e dos processos técnicos, permeando as estruturas cognitivas e as sensibilidades estéticas”, contextualiza a organização da mostra. A sinergia colaborativa entre humano e máquina foi conseguida, segundo a Creative, nesta mostra. A exposição é composta por criações de Xun Chi, Mengyao Guo, Lampo Leong, Fan Li, Zhenhao Ou, Xipei Ren, Atticus Sims, Ouresis Todorovich, Xiaofeng Wang, Xiaoqian Wang, Yanren Wang, Haozheng Wu, Michael Whittle, Xinxin Xiu, Siyi Xu, Yan Zhang, Yanxiu Zhao e Hongtao Zhou.
João Luz Eventos MancheteIPOR | Encontro Pontos de Rede marcado para amanhã no consulado O Consulado Geral de Portugal em Macau e Hong Kong recebe amanhã a décima edição do Encontro Pontos de Rede, um evento centrado no ensino da língua portuguesa como língua estrangeira. Este ano, o encontro terá como temas centrais a literacia digital e o ensino do português com recurso a meios tecnológicos O IPOR- Instituto Português do Oriente organiza amanhã o décimo Encontro Pontos de Rede, que irá colocar em diálogo professores de português como língua estrangeira, especialistas em pedagogia, educadores e investigadores num dia de partilha e promoção do ensino da língua portuguesa como língua estrangeira. O encontro está marcado para amanhã no Consulado Geral de Portugal em Macau e Hong Kong, no auditório Dr. Stanley Ho, a partir das 09h, e terá como tema central a “Literacia Digital e o Ensino-Aprendizagem de português como língua estrangeira através da Tecnologia”. De acordo com o IPOR, o encontro deste ano “visa explorar a interseção entre a literacia digital e a aprendizagem do português como língua estrangeira através de tecnologias pedagógicas modernas”. A organização indica ainda que os objectivos centrais do evento vão incidir sobre a compreensão dos “princípios da literacia digital e a sua relevância no ensino de línguas estrangeiras, identificar ferramentas e plataformas digitais que facilitam o ensino e a criação de materiais didácticos, desenvolver estratégias para promover a cidadania digital, bem como entender a importância das planificações de aulas que incorporem eficazmente a tecnologia no processo de ensino e aprendizagem do português enquanto língua estrangeira.” Lista de convidados Além dos leitores da rede do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua da Asia, o IPOR convidou coordenadores do departamento de português de várias universidades chinesas para assistirem e participarem no encontro. Adelina Moura, professora na Escola Secundária Carlos Amarante, é uma das oradoras principais do encontro, irá fazer uma apresentação sobre a tecnologia digital enquanto ferramenta facilitadora do ensino e aprendizagem do português como língua estrangeira, área em que é especialista. A professora leciona nos níveis de ensino básica e secundário e é também tutora da formação a distância do Camões I.P., investigadora integrada do grupo de I&D – GILT (Games Interaction and Learning Technology) do Instituto Superior de Engenharia do Porto e membro do grupo LabTE (Laboratório de Tecnologia Educativa) da Universidade de Coimbra. A outra oradora principal é Helena Moura Pinto, professora de informática da Escola Portuguesa de Macau, que irá discorrer sobre a importância da literacia digital do corpo docente. A educadora é também formadora certificada pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua de Portugal, onde desenvolveu várias formações para professores no âmbito do Plano de Transição Digital, nomeadamentê na área da Capacitação Digital de Docentes. Entre os participantes, contam-se Zuo Qinren, da Universidade do Porto e Universidade de Finanças e Economia de Guizhou, económicas e financeiras, Jéssica Pessoa dos Santos (Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro), Hinton Neto (Universidade da Amazónia), Melissa Rubio (Instituto de Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul), Joana Nogueira (Escola Superior de Educação Jean Piaget), Camila Macêdo (Universidade de São José) e Wadison Melo da Universidade da Província de Aichi, no Japão. Catarina Castro, Fausto Caels, Flávia Coelho e Yuqing Lin são os convidados da Escola Superior de Educação do Politécnico de Leiria. O evento irá ainda contar com intervenções da directora do IPOR, Patrícia Quaresma Ribeiro, da coordenadora do Centro de Língua Portuguesa do IPOR, Paula Costa e o discurso de encerramento estará a cargo do cônsul Alexandre Leitão. A moderação dos painéis de discussão estará a cargo de Carlos Santos e Marisa Rodrigues. Em comunicado, o IPOR realça que o Encontro Pontos de Rede é uma “oportunidade para educadores, investigadores, e todos os profissionais envolvidos no ensino de línguas se reunirem para partilhar conhecimentos, experiências e boas práticas pedagógicas”.
Hoje Macau EventosBienal | Obra “Não Terminal” em exibição na Praça do Centro Cultural A obra de arte pública “Não Terminal”, integrada na Arte Macau: Bienal Internacional de Arte de Macau 2025 (“Arte Macau 2025”), está em exibição na Praça do Centro Cultural de Macau. “Não Terminal” é uma criação da “conceituada artista contemporânea chinesa Yin Xiuzhen, conhecida pelas suas instalações artísticas de forte estilo pessoal e obras interactivas”, indicou em comunicado a empresa de relações públicas contratada pelo Instituto Cultural. A instalação vídeo interactiva montada na praça do centro cultural “estabelece uma plataforma de interacção social pública centrada numa ‘passadeira de bagagens estática’” de aeroporto. Por cima da instalação estão pendurados ecrãs que exibem imagens ao vivo do local e cenas pré-gravadas que retratam o quotidiano. “Deste modo, a artista e o público podem criar um teatro animado da vida em constante mutação”, é referido. A passadeira para recolha de bagagem é uma metáfora “através da justaposição dos conceitos de ‘terminal’ e ‘não terminal’”, explorando “a fluidez e a incerteza da vida”, que convida a reflexões existenciais, “sublinhando, ao mesmo tempo, a singularidade e a diversidade de cada indivíduo e da colectividade, neste fluxo contínuo”. A Exposição de Arte Pública constitui uma das secções de destaque da Arte Macau 2025, integrando a arte no espaço urbano e no quotidiano, ao mesmo tempo que convida o público a imaginar novas alternativas para o espaço público. Todas as obras estão abertas ao público, para visita, incluindo “Mãos emprestadas”, no Teatro D. Pedro V; “Mercadores e Guerreiros,” na Rua da Tercena; “A Torre do Tempo” e “Não Terminal,” na Praça do Centro Cultural, e podem ser visitadas até 12 de Dezembro.
Hoje Macau EventosTap Siac | Feira de Artesanato do Outono abre amanhã ao público A Feira de Artesanato do Tap Siac no Outono arranca amanhã e encerra no dia 30 de Novembro, sempre entre quinta-feira e domingo, adiantou o Instituto Cultural (IC). Às quintas e sextas-feiras, o horário de funcionamento da feira será entre as 17h e as 22h, enquanto aos sábados e domingos o horário é entre as 15h e as 22h. Amanhã, a partir das 18h, durante a cerimónia de abertura, o público poderá assistir à actuação de KURO, um cantor e compositor do Interior da China “conhecido pela sua voz emblemática, de estilo metalcore, e pelo seu dinamismo electrizante em palco”, indica o Governo, acrescentando que o artista construiu uma identidade singular como “Cavalheiro do Rock”. Aos 18 anos, KURO conquistou o segundo lugar no Concurso Global de Canto Cantonense. Em 2013, participou no programa The Voice of China, tendo o seu grande êxito em cantonense, “Guilty Mind”, ultrapassado as 200 milhões de visualizações em diversas plataformas online. Esta edição da Feira de Artesanato apresenta mais de 200 stands de artesanato e de gastronomia criativa por profissionais culturais e criativos provenientes do Interior da China, Hong Kong, Macau, Taiwan, Malásia, Coreia do Sul e Japão. Vão estar à venda “uma vasta gama de produtos originais, incluindo artigos de uso diário, vestuário, acessórios, artesanato e produtos artesanais naturais, para além de produtos alimentares”. Além de KURO, durante os seis dias de Feira de Artesanato vão actuar 47 músicos de Macau, Interior da China e Hong Kong.
Hoje Macau EventosFotografia | Imagens em skates prestam tributo ao Grande Prémio A loja de skates EXIT e o fotojornalista português Gonçalo Lobo Pinheiro voltaram a colaborar, desta vez para lançar a “Race Series”, “uma colecção exclusiva de tábuas de skate que celebra a adrenalina e o espírito vibrante das icónicas corridas de Macau”, indica um comunicado divulgado pelos criadores. A série reúne imagens captadas por Gonçalo Lobo Pinheiro formam a colecção que prestam uma homenagem à cultura automobilística de Macau, inspiradas em momentos emblemáticos do universo das corridas (acidentes, curvas e recta da meta). “Esta série é uma forma de eternizar a energia única de Macau durante as corridas. Não se trata apenas de velocidade, mas de cultura, identidade e paixão”, afirma Pinheiro. “Trabalhar novamente com a EXIT é voltar a casa”, acrescenta. Para a EXIT, a colaboração reforça o compromisso da marca em valorizar expressões culturais locais. “Acreditamos que o skate também é uma forma de contar histórias. As imagens do Gonçalo têm vindo a capturar a verdadeira alma de Macau, e isso é o que queremos trazer para debaixo dos pés de quem anda de skate”, afirma um porta-voz da EXIT. A parceria continuará a desenvolver novas séries, a começar no próximo mês com uma colecção inspirada no projecto fotográfico do fotógrafo “O que foi, não volta a ser…”, onde o fotojornalista proporcionou um encontro entre o passado e o presente de Macau. No início do próximo ano, surgirá uma linha dedicada ao património da cidade.
João Luz EventosTaipa Village | Exposição de Elizabeth Briel encerra programa de 2025 A exposição “Waves of Influence: Foreign Materialities”, da norte-americana Elizabeth Briel, fecha o programa artístico deste ano da Associação Cultural Taipa Village. A mostra, em exibição a partir de 3 de Dezembro, é composta por um mural, feito de vestuário reciclado, representando os azulejos portugueses que “pintam” Macau de azul e branco A nova galeria de arte da Associação Cultural Taipa Village acolhe a partir de 3 de Dezembro a mostra “Waves of Influence: Foreign Materialities”, de Elizabeth Briel, encerrando o programa cultural de 2025. A mostra exibe uma instalação feita em papel, que forma de um mural com impressões dos típicos azulejos brancos e azuis portugueses incorporados na paisagem urbanista de Macau, especialmente em infra-estruturas municipais. O papel usado no mural foi feito a partir da reciclagem de peças de vestuário em ganga e t-shirts. A associação cultural refere que o trabalho da artista norte-americana, especializada em arquitectura e património, se alinha perfeitamente com as iniciativas da Taipa Village, “que integram arte contemporânea, arquitectura e design de formas inovadoras”. O trabalho “Waves of Influence” foi concluído este ano e exibido num centro de arte em papel na região de Guangzhou, juntamente com obras seleccionadas da sua série anterior, “Impressions: What Lies Beneath Paris & Hong Kong”. Num comunicado divulgado pela Associação Cultural Taipa Village, a artista explica que a instalação que estará em exibição nasceu das horas que passou a trabalhar no estúdio em Macau, rodeada por porcelana chinesa azul e branca pintada à mão, criada para o mercado de exportação. “Segui os desenhos intricados da porcelana, lembrando-me dos azulejos portugueses em azul cobalto que vemos nos espaços públicos de Macau e das maneiras como esta forma de arte ligou culturas tão díspares com a chinesa e ocidental”, conta Elizabeth Briel. Os azuis do delta A autora começou a encontrar pontos de convergência entre os “azuis que eram a arte dos impérios” e materiais como o papel e a ganga, que também foram transportados entre continentes e séculos através da migração, comércio, do poder e do conflito, e transformados por pessoas de todos os níveis da sociedade à medida que incorporavam estes objectos nas suas vidas”. Com um olhar sobre as transformações culturais entre os impérios chineses, os califados mediterrâneos e os poderes ibéricos, Elizabeth Briel desenvolveu um interesse especial na forma como estas transições se estenderam à arte com papel e à porcelana azul e branca nos últimos mil anos. A artista indica ainda que este projecto “surgiu do fascínio pela materialidade dos impérios” e permitiu fazer “uma jornada pessoal do Ocidente à Ásia e vice-versa”. A organização da exposição indica que a pintora e artista gráfica “trabalha principalmente com papel em resposta ao local onde vive, imprimindo directamente a partir da arquitectura, fazendo papel a partir de linho e algodão e criando instalações modulares de papel em grande escala”. O material usado acaba por encapsular significados, como fez, por exemplo, usando papel fustigado por tufões, feito a partir de uniformes miliares ou através da pintura em osso e chumbo. Nascida na Califórnia e criada em Minneapolis, onde fez um bacharelato em Belas Artes, Elizabeth Briel viveu na Ásia durante duas décadas, antes de se mudar para Paris em 2024. No currículo conta com exposições na Europa, Ásia e Austrália e com os recorrentes regressos ao continente asiático para trabalhar em projectos anuais. A mostra estará patente no Taipa Village Art Space, na Rua dos Mercadores (29-31), na Taipa, entre 3 de Dezembro e 4 de Fevereiro.
Hoje Macau EventosIIM | Banda desenhada bilingue celebra Batalha de Macau de 1622 O Instituto Internacional de Macau (IIM), em co-edição com a Mandarina Books, vai lançar o livro de banda desenhada bilíngue “Vitória, vitória – episódio da nossa história”, que “oferece uma visão refrescante e notavelmente divertida sobre a Batalha de Macau de 1622, um episódio decisivo na história do território”, indica o IIM em comunicado. O lançamento do livro, previsto para 4 de Dezembro a partir das 18h, realizar-se-á durante a feira de livros no pavilhão polidesportivo do Tap Seac, situado no Jardim Vasco da Gama. A apresentação vai estar a cargo de Rodrigo de Matos, cartoonista da obra, Miguel de Senna Fernandes, em representação da Associação dos Macaenses (ADM) e António Monteiro, Secretário-Geral do IIM. Segundo o IIM, “Vitória, vitória – episódio da nossa história” é “mais do que uma simples recriação histórica”, seguindo uma linha satírica “inteligente e afectuosa”, seguindo a linha criativa do cartoonista Rodrigo de Matos. Como o título deixa entender, a obra “aborda os eventos do cerco holandês de forma humorística e irreverente”, e “estabelece uma ligação espirituosa com as celebrações actuais do Dia de São João Baptista, padroeiro de Macau, cuja festa comemora precisamente essa vitória histórica. O resultado é uma obra que ri da História e das suas tradições, sem nunca deixar de as celebrar”. A equipa que criou a banda desenhada é composta por António Monteiro na concepção, Rodrigo de Matos nas ilustrações e Catarina Mesquita no texto. A obra, que contou com o apoio financeiro do Fundo de Desenvolvimento da Cultura, vai estar disponível em português e chinês, vai custar 180 patacas e poderá ser comprada nas livrarias de Macau e nas plataformas digitais do IIM e da Mandarina.
João Luz EventosClockenflap | Cartaz encerrado com Bloc Party e my bloody valentine O Festival Clockenflap anunciou no fim-de-semana as últimas bandas do cartaz deste ano. Bloc Party, my bloody valentine e Bright Eyes juntam-se a Franz Ferdinand, Beth Gibbons, Sparks e companhia para três dias de música ao vivo no Central Harbourfront, em Hong Kong, entre 5 e 7 de Dezembro O cartaz do Clockenflap fechou com o anúncio de três projectos de espectros diferentes de música alternativa: Os ingleses Bloc Party, os pioneiros my bloody valentine e o cantor norte-americano de folk Bright Eyes. Durante três dias, entre 5 e 7 de Dezembro, vão actuar dezenas de bandas dos mais variados estilos musicais, no Central Harbourfront, na ilha de Hong Kong. Ainda há bilhetes à venda para os três dias (1.990 dólares de Hong Kong) e para um dia (1.280 dólares de Hong Kong). Entre as novidades anunciadas no fim-de-semana, destaque para os Bloc Party que vão tocar pela primeira vez na região vizinha no sábado, 6 de Dezembro. A celebrar o vigésimo aniversário do seu estrondoso disco de estreia, “Silente Alarm”, a banda de Kele Okereke e Russell Lissack foi uma das mais brilhantes estrelas da constelação de bandas que elevou o indie-rock para patamares de popularidade normalmente reservados a bandas pop, à semelhança dos Franz Ferdinand (que actuam no dia seguinte, encerrando o palco principal do festival), e bandas como The Strokes, Artic Monkeys e The White Stripes. Após “Silent Alarm”, a banda britânica procurou afastar-se da fórmula instrumental de guitarras, baixo e bateria e aventurou-se por ritmos que incorporaram algumas batidas electrónicas e experimentação com outros instrumentos. Músicas como “Hunting for Witches” e “The Prayer” não desiludiram os fãs e crítica e o segundo disco dos Bloc Party conseguiu o feito de não defraudar expectativas depois de um avassalador primeiro registo. O terceiro álbum da banda britânica afastou-os ainda mais das sonoridades clássicos do rock. Depois da tournée que promoveu “Intimacy”, a banda interrompeu actividade, com os seus membros a dividirem-se entre outros projectos musicais. Entretanto, a banda lançou mais três discos e voltou ao activo. Suavidade e barulho Os irlandeses my bloody valentine também vão marcar a sua estreia na cidade vizinha no Clockenflap deste ano. Com uma carreira com mais de 35 anos, a banda de Dublin foi uma das bandas pioneiras do shoegaze, com melodias marcadamente pop assentes em fundações de distorção de guitarra. Depois de lançar o segundo disco, o aclamado “Loveless”, a banda dissolveu-se e regressou cerca de 20 anos depois, em 2007, para uma tournée mundial e em 2013 lançaram “m b v”, o terceiro disco da banda. “Apesar de terem lançado apenas três álbuns, a banda alcançou um estatuto quase mítico entre os fãs, em grande parte graças aos seus incríveis espectáculos ao vivo, que combinam uma intensidade sombria e riffs melódicos com ondas de distorção e paredes de som estrondosas”, descreve a organização do festival. Os my bloody valentine foram a chave que abriu portas a bandas como Slowdive, Lush e Dive e tornando-se num fenómeno de culto nos circuitos alternativos. Outra das novidades anunciadas no fim-de-semana, foi o concerto de Bright Eyes, o projecto folk do músico norte-americano Conor Oberst, que irá actuar pela primeira vez em Hong Kong no último dia do festival. Bright Eyes vai apresentar-se no Central Harbourfront como um trio centrado em Conor Oberst, “o talento prodigioso amplamente apelidado de ‘novo Bob Dylan’ quando mal tinha saído da adolescência”, refere a organização do festival. O público pode esperar um concerto intimista, apesar da dimensão do palco, com um alinhamento movido a sonoridades acústicas. Para todos os gostos Além de veteranos entre as diversas escalas de barulho e silêncio do rock, o Clockenflap anunciou a actuação de Ano e Kento Nakajima, duas estrelas em ascensão no universo do pop japonês, que também vão actuar pela primeira vez em Hong Kong. Recorde-se que o cartaz deste ano do maior festival de música da região já contava com Beth Gibbons, a eterna vocalista do colectivo de trip-hop Portishead, os canadianos Godspeed You! Black Emperor, o seminal duo Sparks e nomes incontornáveis da cena de música de dança como Dave Clark e Digitalism. Além da música, o festival inclui ainda “uma série de instalações artísticas de encher o olho, workshops e espectáculos para toda a família e uma selecção de estabelecimentos de comida e bebida de fazer crescer água na boca, incluindo petiscos únicos de alguns dos restaurantes mais apreciados da cidade”. Uma das novidades artísticas que o festival traz para esta edição é o projecto “Minimax – A Mobile & Modular Theatrical Experience”, entendido pela organização como “um novo conceito para todos os amantes das artes”, actualmente na fase de recrutamento de “talentos locais”.
João Luz EventosCinema | Festival entre China e PLP apresenta 30 filmes Começou na passada sexta-feira o Festival de Cinema entre a China e os Países de Língua Portuguesa, integrado no 7.º Encontro em Macau – Festival de Artes e Cultura entre a China e os Países de Língua Portuguesa. Até ao dia 5 de Dezembro, o público pode ver cerca de 30 filmes e participar em palestras pós-projecção e workshops Arrancou na sexta-feira o Festival de Cinema entre a China e os Países de Língua Portuguesa. O evento organizado pelo Instituto Cultural (IC), com o Galaxy Entertainment Group como parceiro da cerimónia de abertura, está integrado no 7.º Encontro em Macau – Festival de Artes e Cultura entre a China e os Países de Língua Portuguesa. Até ao dia 5 de Dezembro, os amantes da sétima arte têm cerca de 30 filmes para ver, numa selecção que inclui obras de realizadores da China, países de língua portuguesa, Japão e Coreia do Sul. O evento conta ainda com um programa de actividades de extensão, incluindo uma sessão de cinema comunitária, palestras pós-projecção e workshops. Sob o tema central “Transcendendo Fronteiras”, o festival deste ano divide-se em cinco secções: “Principal Cineasta do Leste Asiático: Zhang Lü”, “Intercultural e Inter-regional”, “Estreia de Filmes Chineses e Lusófonos”, “Curtas-Metragens Sino-Portuguesas” e “Projecção Comunitária” Entre os filmes em cartaz, o IC destaca o documentário de 2016 “Ama-San”, da realizadora portuguesa Cláudia Varejão, que se centra no quotidiano das mergulhadoras japonesas de Península de Shima que apanham abalone, ouriços-do-mar e pérolas. “The Yangtze River”, do realizador japonês Ryo Takeuchi, é outro dos documentários em exibição. Lançado em 2023, o filme tornou-se num sucesso de bilheteira tanto no Japão como na China. O documentário retrata a vida de várias pessoas de diferentes origens sociais, bem como as condições e costumes locais ao longo de diferentes partes do rio. Com 6.300 quilómetros de extensão, o Yangtze é o rio mais longo da China e o terceiro maior do mundo, o que lhe valeu o apelido de Rio da Vida da nação. Lançado no mesmo ano, “Ask the Mountain”, produzido pelo conceituado realizador sul-coreano Kim Ki-duk e dirigido pelo realizador chinês Xu Lei, que “explora a vida nas regiões montanhosas da China, reflectindo sobre a coexistência da natureza e da cultura tradicional através de uma narrativa humanística cheia de nuances”, descreve a organização. Partilha de experiências Durante o festival, “vários criativos de renome serão convidados para encontros presenciais, incluindo os realizadores Zhang Lü, Zhu Xin, Viv Li, bem como o letrista de Hong Kong Siu Hak. A participação destes convidados tem como objectivo a interacção próxima com o público, reflectindo o tema do festival de transcender fronteiras geográficas e culturais para fomentar o diálogo. Será ainda realizada uma sessão de partilha após a projecção do filme de encerramento, “A Memória do Cheiro das Coisas”, que contará com a presença do realizador António Ferreira e da produtora Tathiani Sacilotto. Alargando o escopo dos locais de exibição, além dos cinemas Galaxy e a Cinemateca Paixão, será realizada uma projecção comunitária nocturna no dia 22 de Novembro, no Parque Dr. Carlos d’Assumpção, com a exibição gratuita do filme chinês “Deep Sea”, uma fantasia animada em 3D. Os lugares são limitados, sem necessidade de reserva e disponíveis por ordem de chegada. O evento incluirá também uma actividade de pintura corporal com tintas fluorescentes. Coisas para fazer Além das projecções de filmes e da organização de palestras, o festival de cinema deste ano terá dois workshops no dia 23 de Novembro, um para confecionar dumplings e outro para construir uma “ama concha”, em alusão ao documentário “Ama-San”, da realizadora portuguesa Cláudia Varejão. Os interessados podem usufruir de um desconto na compra de dois bilhetes, pagando apenas um na compra presencial de bilhetes para o Festival de Cinema na bilheteira da Cinemateca Paixão. Para tal, é necessário apresentar bilhete do concerto, ou do comprovativo de compra na Exposição de Livros Ilustrados do 7.º Encontro em Macau – Festival de Artes e Cultura. Para os Bilhetes de Amigo, o público pode comprar um bilhete ao preço de 60 patacas para duas pessoas. Será ainda oferecido um desconto de 20 por cento para portadores do Cartão de Professor de Macau válido, da credencial de voluntário, participante, funcionário da Zona de Competição de Macau dos 15.º Jogos Nacionais e Jogos Olímpicos Especiais de Macau, ou do cartão de vendedor da Feira de Artesanato do Tap Siac. Os bilhetes encontram-se à venda na bilheteira da Cinemateca Paixão e também estão disponíveis para venda online.
Hoje Macau EventosFotografia | Livro de Ale Ruaro apresentado na Livraria Portuguesa Nos próximos dias 24 e 25 de Novembro, a Livraria Portuguesa irá acolher um evento dedicado ao fotógrafo brasileiro Ale Ruaro, que inclui a apresentação de um livro e uma palestra sobre fotografia. No primeiro dia, a partir das 18h, terá lugar a apresentação do livro “Vestígios”, publicado pela editora Selo Vertigem. A obra reúne mais de duas décadas de pesquisa visual e desconstrução da linguagem fotográfica, propondo uma reflexão sobre a fotografia expandida — uma abordagem que ultrapassa os limites da representação tradicional e convida o público a questionar percepções e significados. No dia seguinte, também às 18h, o fotógrafo brasileiro participa numa conversa sobre fotografia e o seu trabalho, partilhando o percurso que tem trilhado e a sua visão artística. O evento é apresentado pela associação HALFTONE e a Livraria Portuguesa, enquanto a vinda do fotógrafo brasileiro a Macau contou com o apoio da Fundação Oriente e da Com Viagens, assim como o apoio institucional do Consulado-Geral do Brasil em Hong Kong e Macau, da Universidade de São José e do Leitorado do Instituto Guimarães Rosa – USJ Macau. Com uma carreira de três décadas, Ale Ruaro tem-se dedicado nos últimos anos quase exclusivamente ao retrato. As suas imagens, sempre a preto e branco, são construídas em colaboração com os retratados, criando uma harmonia entre o rosto e a luz que o envolve. A iluminação contrastada e densa é uma das marcas do seu trabalho, evocando os contornos e a atmosfera de pintores holandeses como Vermeer e Rembrandt. Ruaro retrata pessoas do seu tempo com um olhar suave, amoroso e solidário — o olhar de um artista do século XVII em pleno século, descreve a organização dos eventos.
Hoje Macau EventosExposição | Obras de Eduardo Nery no Aeroporto de Macau A criação do mural de azulejos encomendado a Eduardo Nery pelo Executivo para adornar o terminal de passageiros do Aeroporto de Macau é o mote para a exposição patente no próprio aeroporto. A mostra assinala os 30 anos da inauguração do Aeroporto Internacional de Macau O Aeroporto Internacional de Macau inaugurou uma exposição sobre a criação do mural de painéis de azulejo por parte do artista plástico português Eduardo Nery (1938-2013). Num comunicado, a companhia gestora da infra-estrutura indica que a mostra, no terminal de passageiros, “apresenta materiais preciosos do processo criativo” de Nery, “incluindo esboços, estudos de cor e projectos gráficos”. A exposição “Arte Icónica: O Ícone do Terminal” oferece aos visitantes “um olhar aprofundado sobre a metodologia do artista”, acrescentou a CAM – Sociedade do Aeroporto Internacional de Macau. A mostra concentra-se no mural de azulejos portugueses criado por Eduardo Nery para a inauguração, em 9 de Novembro de 1995, do aeroporto, ainda durante a administração portuguesa do território. O mural, com 210 metros de comprimento e 2,1 metros de altura, “inspira-se na mitologia, na história marítima, na evolução da aviação e nas trocas culturais entre a China e Portugal”, referiu a CAM. A obra “integra com mestria a essência das culturas chinesa e portuguesa, reflectindo o papel histórico singular de Macau como ponto de encontro das civilizações oriental e ocidental”, acrescentou a empresa. Trabalho de uma vida A exposição, que serve também para assinalar os 30 anos do aeroporto, foi organizada em conjunto pela CAM e pela Faculdade de Artes e Humanidades da Universidade de São José. Na cerimónia de inauguração, o presidente da CAM, Ma Iao Hang, agradeceu ao director da faculdade, o português Carlos Sena Caires, “pela estreita colaboração” com a família de Eduardo Nery, que permitiu apresentar ao público “manuscritos e esboços de design gráfico de valor inestimável”. Nascido na Figueira da Foz, em 1938, Eduardo Nery exerceu a sua actividade nas áreas da pintura, tapeçaria, vitral, mosaico e azulejo, entre outras. Desde a década de 60 realizou diversas intervenções em espaços arquitectónicos, de que são exemplo os painéis de azulejo no viaduto do Campo Grande (Lisboa) ou os vitrais da capela de São José, na Basílica de Fátima. Entre 1970 e 1972, Eduardo Nery leccionou as disciplinas de Desenho e Texturas no IADE, à altura designado Instituto de Arte e Decoração. Em 1973 integrou a primeira direcção pedagógica do Centro de Arte e Comunicação Visual (Ar.Co), escola onde se manteve até 1975. Ao longo da carreira artística foi premiado por diversas vezes, com destaque para um galardão atribuído na 1.ª Bienal Internacional de Arte Contemporânea Europeia (Itália, 1975) ou o Prémio Bordalo da Imprensa, na categoria de Artes Plásticas (1995).
Hoje Macau EventosCinema | Diáspora de Macau debatida em festival na Polónia O Festival de Cinema Asiático “Cinco Sabores”, que começou ontem em Varsóvia e se estende até à próxima quarta-feira, terá no sábado um painel de debate que irá focar os temas da migração. A dupla formada pelo artista e antropólogo de Macau Cheong Kin Man e a artista polaca Marta Stanisława Sala, irá participar na conversa com o objectivo de oferecer ao público uma perspectiva da diáspora de Macau. O debate terá lugar no Museu de Arte Moderna da capital polaca. A participação no festival de cinema asiático é parte integrante de um projecto conjunto de investigação e criação artístico-etnográficas em Berlim e na Universidade Nova de Lisboa, onde Cheong Kin Man é doutorando em antropologia. Em relação ao futuro, o artista de Macau radicado na Europa revelou ao HM que tem planos para prosseguir a série de exposições de autoetnografias experimentais “As Espantosas e Curiosas Viagens”, uma delas com passagem por Macau (em Julho de 2026) na Fundação Rui Cunha. A mostra em Macau terá a curadoria de Sara Neves. A dupla pretende também fazer exposições pop-up em Berlim, “Galerie Met”, no “Mayer Pavilion”, no “mp43 – Project Space for the Peripheral” e no “WerkStadt”. Ainda com alguns detalhes por acertar, a dupla artística pretende levar “As Espantosas e Curiosas Viagens” também a Portugal, mas desta feita fora de Lisboa.
João Luz Eventos MancheteStudio City | MIRROR e companhia animam fim de ano Os MIRROR estão de volta a Macau para dois espectáculos na noite de 31 de Dezembro e 1 de Janeiro no Centro de Eventos do Studio City. O local de espectáculos da Melco Resorts & Entertainment será um dos pontos fulcrais das festividades de passagem de ano, com um evento especial na noite de fim de ano. No meio de champanhe e antecipação pelas doze baladas que irão relegar 2025 para o passado, os MIRROR serão o grande destaque do espectáculo que irá levar sete bandas ao palco do Studio City, todas saídas do mesmo programa de talentos que revelou a mais famosa boys band de Hong Kong. A festa da contagem decrescente, como é referida na região, será abrilhantada com as performances de COLLAR, ERROR, LYMAN, P1X3L, ROVER e 5G, com o início dos concertos está marcado para as 22h. No dia seguinte, às 19h, será a vez dos fãs dos MIRROR se regalarem com um concerto da banda de Keung To, Anson Lo e Edan Lui. Os bilhetes para os espectáculos serão colocados à venda hoje, a partir do meio-dia. Os ingressos para os concertos da noite de fim de ano custam entre 988 patacas e 1.888 patacas. Para o concerto a solo dos MIRROR, os bilhetes custam entre 1.088 patacas e 2.388 patacas. Família em palco Com sete anos de carreira na bagagem, os MIRROR e os ERROR foram apresentados ao mundo cantonês através da primeira série do programa de talentos da ViuTV “King Maker”. As restantes bandas que vão subir ao palco do Studio City na noite de passagem de ano fizeram o mesmo percurso televisivo. A organização salienta que esta será a primeira vez que toda a “família” King Maker irá actuar em Macau. Além de MIRROR e ERROR, a noite de réveillon será abrilhantada pela performance da girls band COLLAR, mais um membro da família, saídas da série de 2021 do mesmo programa de talentos. Ainda sem um álbum na bagagem, as sete artistas que formam a banda contam com 11 singles na discografia. Porém, a noite de passagem de ano irá muito além de performances individuais de cada banda, com a organização a prometer vários momentos de partilha de palco e combinações de vários membros das sete bandas. Para já, e tendo em conta a oportunidade rara de “reunião familiar”, as colaborações em palco estão guardadas no segredo dos deuses. Os doze apóstolos Já há algum tempo que os MIRROR não se juntam todos em palco, circunstância que a organização sublinha nos materiais promocionais. “Os doze membros proporcionarão uma experiência de palco totalmente nova, interpretando com energia uma série dos seus sucessos clássicos mais apreciados, criando um Dia de Ano Novo único e inesquecível para os seus fãs”, indica a organização. Sete anos depois do lançamento do primeiro single “In a second”, os MIRROR tornaram-se num fenómeno de popularidade sem precedentes. Os membros da boys band multiplicaram-se em participações em programas de televisão, filmes e série de ficção, assim como pontuais momentos musicais a solo. O membro mais popular da banda é Keung To. Todos os anos, no dia do seu aniversário, milhares fãs enchem a zona de Causeway Bay, que passa a ser Keung To Bay, e os eléctricos que circulam na ilha de Hong Kong são grátis (pagos pelo clube de fãs) e enfeitados com fotos do jovem ídolo. Aliás, por toda a cidade, e também em Macau, apesar da escala menor, os fãs pagam a empresas de transportes públicos publicidade para homenagear Keung To no seu aniversário, assim como em painéis publicitários.
João Luz EventosGaleria Tap Seac | Mostra de arte contemporânea chega ao fim no domingo A exposição “A Reinvenção do Real”, patente no Galeria do Tap Seac até domingo, é mote para exibições de tauromaquia e de caricaturas ao vivo. As actividades são integradas na participação do Pavilhão da Cidade de Vila Franca de Xira no cartaz da Bienal Internacional de Arte de Macau Está a chegar ao fim a exibição da mostra “A Reinvenção do Real – Arte Contemporânea Portuguesa na Colecção do Museu do Neo-Realismo, integrada no Pavilhão da Cidade de Vila Franca de Xira”, que vai estar exibição na Galeria Tap Seac até domingo. Para fechar a exposição, o Consulado-Geral de Portugal em Macau e Hong Kong e o Instituto Português do Oriente (IPOR) organizaram um programa de actividades paralelas, para promover a exposição e as características culturais da cidade de Vila Franca de Xira nas quais se inclui a arte tauromáquica. Como tal, o jardim do Consulado-Geral de Portugal será palco de curtas exibições de tauromaquia da Associação de Escola de Toureio José Falcão, de Vila Franca de Xira, amanhã e na sexta-feira. As exibições têm a duração de 15 minutos e começam às 15h e às 15h45 dos dois dias. Em simultâneo, entre as 15h e as 17h de quarta e quinta-feira, também no jardim do consulado, vão decorrer sessões de caricaturas desenhadas ao vivo pelo cartoonista Vasco Gargalo. Recorde-se que a exposição “A Reinvenção do Real – Arte Contemporânea Portuguesa na Colecção do Museu do Neo-Realismo, integrada no Pavilhão da Cidade de Vila Franca de Xira” foi aberta ao público a 12 de Setembro. Com a curadoria de David Santos, director do Museu do Neo-Realismo, e o artista visual José Maçãs de Carvalho, a mostra é composta por 20 obras da autoria de 14 artistas portugueses (Alice Geirinhas, André Cepeda, Carla Filipe, Pedro Cabral Santo, Fernando José Pereira, Luciana Fina, Luísa Ferreira, Manuel Santos Maia, Miguel Palma, Paulo Mendes, Rita Barros, Válter Vinagre, José Maçãs de Carvalho). Touros e outras faenas Em relação aos convidados da cidade ribatejana, a organização indica que “a Associação Escola de Toureio José Falcão de Vila Franca de Xira, fundada em 11 de Agosto de 1984, nasceu da vontade de preservar a tradição taurina vilafranquense e de formar novas gerações de toureiros, inspiradas na figura e no exemplo do inesquecível matador José Falcão”. É referido ainda que a instituição oferece aulas tauromáquicas e organiza novilhadas de promoção e provas públicas, e que, ao longo de quatro décadas, “tem formado gerações de jovens que hoje representam Portugal nas arenas de todo o mundo”. Quanto a Vasco Gargalo, o IPOR apresenta-o como “um dos mais reconhecidos cartoonistas e ilustradores portugueses”, com trabalho publicado em vários meios de comunicação nacionais e internacionais. O vila-franquense tem colaborado com o jornal I, Diário de Notícias, Courrier Internacional, revista Groene Amsterdammer, revista Spotsatire, e é colaborador permanente do Correio da Manhã e da revista Sábado.
Hoje Macau EventosCinema | A balada de Colin Farrell por Macau é uma obra “muito autobiográfica” Em “Ballad of a small player”, Lord Doyle (Colin Farrell), jogador compulsivo, é a voz do próprio criador, assume à Lusa Lawrence Osborne, autor do livro que inspirou o filme da Netflix. Tudo começou num remoto mosteiro chinês na província de Sichuan Logo numa das primeiras cenas de “Ballad of a small player”, Lord Doyle – é assim que se dá a conhecer Brendan Reilly, um vigarista que fugiu do Reino Unido com fortuna roubada – desce as longas escadas rolantes do casino (ficcionado) Rainbow, para nova sessão de bacará. E é nesta descida ao inferno que o jogador inveterado, com contas milionárias por acertar, se cruza pela primeira vez com Dao Ming (Fala Chan), do Interior da China, a trabalhar como agiota em Macau e uma possível avenida para a redenção (e para o crédito). Dao Ming é, aliás, o ponto de partida desta balada nocturna, ainda antes do realizador Edward Berger (“Conclave”, 2024) imaginar transferi-la para o grande ecrã, conta em entrevista à Lusa Lawrence Osborne, autor do livro “The ballad of a small player” (2014). É preciso recuar a 2007 quando, enviado pela revista Vogue, o jornalista britânico passa uma noite num mosteiro remoto, a oeste da província chinesa de Sichuan. “Os monges contaram-nos que todas as raparigas daquela localidade tinham ido para Hong Kong e Macau e a maioria nunca mais voltou, ninguém sabia o que tinha acontecido”, lembra Osborne, a viver em Banguecoque. Ideia “estranha e inquietante”, que ressurgiu quando viajou a Macau e se hospedou, como era habitual, no hotel-casino Lisboa, obra dos anos 1970 e parte do império do magnata do jogo Stanley Ho (1921-2020) – “nunca tinha estado num sítio assim”. “Quantas dessas raparigas serão de Sichuan?”, lembra-se de pensar ao ver circularem prostitutas pelo átrio do Lisboa. “Descia à noite e tinham na cave uma espécie de área onde se apostava nas corridas de galgos, e uns tipos ficavam ali sentados de óculos escuros à noite – era bastante divertido. Eu sentava-me no café e observava essas raparigas a andarem no sentido dos ponteiros do relógio, circulavam assim o dia todo”, lembra. Da mesa para as páginas Dao Ming desenhava-se naqueles corredores – no livro de Osborne é prostituta – mas a resistência de se pôr na pele de uma migrante chinesa, acabou por relegá-la para segundo plano nesta história. A escolha do protagonista resolveu-se quando, uma noite, o jornalista se cruzou com um “britânico solitário, todo suado, com uma espécie de casaco aveludado meio fajuto”, a jogar. “Parecia completamente perdido, o único ‘gwai lou’ naquele lugar”, diz, ao usar uma expressão cantonesa local, em referência a estrangeiros caucasianos, mas que significa literalmente “diabo” ou “fantasma”. Osborne descobriu assim Doyle, um pretenso aristocrata (‘Lord’) – com o título nobiliárquico inspirado, contou numa entrevista à Monocle, por Lord Stow, como foi baptizado por locais Andrew Stow (1955-2006), o farmacêutico britânico que fundou o império dos pastéis de nata em Macau. Ou melhor, em Doyle descobriu quem lhe projectasse a voz. Macau caleidoscópica Narrado na primeira pessoa, “The ballad of a small player” é uma obra “muito autobiográfica”. “Não no sentido de ser um viciado louco ou um impostor – bem, algumas pessoas discordariam – mas a voz sou eu”, acrescenta. A relação com Macau já tinha anos e evoluiu quando começou a viajar mais até ao território por precisar de sair da Tailândia para renovar o visto de entrada. Os dias orbitavam muito em torno do Lisboa. À noite descia até ao casino e pasmava-se com “aquela incrível espécie de ópera”. Depois começou a jogar. “Foi bastante divertido, perdi dinheiro, e isso foi ainda mais divertido. E toda aquela atmosfera sobrenatural que os chineses têm em relação ao jogo era algo que eu nunca tinha visto”, diz. Sobre Macau, nota que é hoje uma cidade diferente daquela que passou para livro em 2014. Também a retratada por Berger distancia-se, de certa forma, da de Osborne – não aparecem muitas das referências do livro à gastronomia ou locais portugueses ou mesmo aos velhos casinos do território. O Greek Mythology, na área da Taipa, onde Osborne arranca o livro, já nem existe. Macau descobre-se num “filme operático, que é muito colorido, muito intenso, muito barulhento”, avalia. E para quem vê o filme, é possível que fique exausto ao fazer por acompanhar Farrell, que vai avançando, suado, à beira do colapso, por salões e quartos opulentos, a fugir à lei e à lei das probabilidades, e sem saber o que o espera na próxima mão – “a sensação pela qual todos os jogadores vivem”, como escreve Osborne na obra, que lhe valeu comparações a Dostoievsky e Graham Greene. O livro “é mais tranquilo, mais interior e mais calmo, é um tipo diferente de voz”, considera o autor, admitindo, porém, estar surpreendido “de forma positiva” com este “filme sensual”, que veio ainda adicionar novos elementos ao universo de Doyle, como a investigadora enviada a Macau para o encontrar, Cynthia Blithe (Tilda Swinton). “A história é muito ‘dark’, não é um folheto turístico, mas a cidade parece incrível no filme. (…) Acho que fizemos algo bom para Macau. E não é uma coisa pequena, é grande”, refere. Lawrence Osborne diz ter visto o filme apenas quando estreou em Londres, a 9 de Outubro no Royal Festival Hall, e admite ter “ficado muito emocionado”: “parecia que estava a olhar para a minha vida há 20 anos.” “E eu sentado naquele cinema e ninguém sabia quem eu era, completamente anónimo (…) Na sessão de perguntas e respostas, era apenas Collin Farrell e Tilda Swinton, mas ainda assim é o meu mundo e é uma sensação estranha. Fui até lá completamente sozinho, tinha uma pequena limusina da Netflix à minha espera, bebi um uísque sozinho e fui para casa. Foi estranhamente satisfatório”, conta. “Ballad of a small player” estreou na Netflix a 29 de Outubro.
Hoje Macau EventosExposição foca intercâmbio entre China e Portugal desde o século XVI Foi inaugurada na sexta-feira a exposição “Reflexos das Ligações Marítimas: O Intercâmbio Cultural Sino-Português entre os Séculos XVI e XIX”, que estará patente ao público, no quarto piso Museu de Arte de Macau (MAM), entre 15 de Novembro e 8 de Março do próximo ano. A mostra é composta por uma selecção de 177 peças e conjuntos do acervo do Museu do Palácio, de instituições culturais portuguesas e do Instituto Cultural. “Dividida em três secções – ‘Aurora da Rota da Porcelana’, ‘Intercâmbio Cultural em Porcelana’ e ‘Diálogos entre Cortes’ –, a exposição revela de forma abrangente as diversas vertentes do intercâmbio cultural entre a China e Portugal através da Rota Marítima da Seda, entre os séculos XVI e XIX, abrangendo desde o comércio privado até às relações oficiais.” O Instituto Cultural destaca a “posição singular” de Macau no intercâmbio cultural entre a China e o Ocidente. As peças em exibição incluem cerâmicas de exportação escavadas em Macau, bem como exemplares produzidos e preservados na China e em Portugal, testemunhando a fusão e a aprendizagem mútua entre as duas culturas nesse período. Segundo o Governo, a exposição foi enriquecida com uma zona multimédia interactiva, projecções panorâmicas e áudio guias acedidos por código QR. Coisas para fazer Durante todo o período em que a exposição estará patente serão organizadas actividades promocionais, educativas e lúdicas. Neste último aspecto, serão promovidos “jogos com prémios, que darão aos participantes a oportunidade de ganhar produtos culturais e criativos de edição limitada, como a “chávena de porcelana Guangcai pintada a ouro com motivos de pássaros e flores pintada à mão por Lei Iat Po”, o “íman de frigorífico do fragmento de porcelana azul e branca com padrão de fénix” ou cartões coleccionáveis especiais. A exposição é organizada conjuntamente pelo Instituto Cultural do Governo da RAEM e pelo Museu do Palácio, co-organizada pelo Museu Nacional de Arte Antiga, pela Fundação Oriente e pela Biblioteca da Ajuda, com o apoio da Fundação Macau, da Direcção dos Serviços de Turismo e do Jornal Macao Daily News. A entrada é gratuita.