Covid-19 | Espanha com quase 300 mortos e mais de 8.500 casos

[dropcap]O[/dropcap] Governo espanhol actualizou hoje para 297 o número de mortos com o novo coronavírus (mais nove do que no domingo), e para 8.794 pessoas as pessoas infectadas pela doença (mais 1.041), havendo 3.215 hospitalizados. Estão em unidades de cuidados intensivos 410 pessoas e entre 60 a 70% destes casos mais graves estão em hospitais da Comunidade de Madrid.

O director do Centro de Emergência e Alerta de Saúde espanhol, Fernando Simón, disse numa conferência de imprensa que mais de metade do total de casos positivos, 4.695, estão em Madrid. Simón sublinhou que 521 pacientes já superaram a doença e já tiveram alta.

O novo coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19 foi detectado em Dezembro, na China, e já provocou mais de 6.400 mortos em todo o mundo. O número de infectados ronda as 164 mil pessoas, com casos registados em pelo menos 141 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 245 casos confirmados. Do total de infectados, mais de 75 mil recuperaram.

16 Mar 2020

Covid-19 | Espanha com quase 300 mortos e mais de 8.500 casos

[dropcap]O[/dropcap] Governo espanhol actualizou hoje para 297 o número de mortos com o novo coronavírus (mais nove do que no domingo), e para 8.794 pessoas as pessoas infectadas pela doença (mais 1.041), havendo 3.215 hospitalizados. Estão em unidades de cuidados intensivos 410 pessoas e entre 60 a 70% destes casos mais graves estão em hospitais da Comunidade de Madrid.
O director do Centro de Emergência e Alerta de Saúde espanhol, Fernando Simón, disse numa conferência de imprensa que mais de metade do total de casos positivos, 4.695, estão em Madrid. Simón sublinhou que 521 pacientes já superaram a doença e já tiveram alta.
O novo coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19 foi detectado em Dezembro, na China, e já provocou mais de 6.400 mortos em todo o mundo. O número de infectados ronda as 164 mil pessoas, com casos registados em pelo menos 141 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 245 casos confirmados. Do total de infectados, mais de 75 mil recuperaram.

16 Mar 2020

Covid-19 | Número de infectados em Portugal aumenta para 331, diz DGS

[dropcap]O[/dropcap] número de infectados pelo novo coronavírus subiu para 331, mais 86 do que os contabilizados no domingo, anunciou hoje a Direcção-Geral da Saúde (DGS). De acordo com o boletim sobre a situação epidemiológica em Portugal, divulgado hoje às 12:30, há 2.908 casos suspeitos, dos quais 374 aguardam resultado laboratorial. Segundo a DGS, há três casos recuperados.

O novo coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19 foi detectado em Dezembro, na China, e já provocou mais de 6.400 mortos em todo o mundo. O número de infectados ronda as 164 mil pessoas, com casos registados em pelo menos 141 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 245 casos confirmados. Do total de infectados, mais de 75 mil recuperaram.

16 Mar 2020

Covid-19 | Número de infectados em Portugal aumenta para 331, diz DGS

[dropcap]O[/dropcap] número de infectados pelo novo coronavírus subiu para 331, mais 86 do que os contabilizados no domingo, anunciou hoje a Direcção-Geral da Saúde (DGS). De acordo com o boletim sobre a situação epidemiológica em Portugal, divulgado hoje às 12:30, há 2.908 casos suspeitos, dos quais 374 aguardam resultado laboratorial. Segundo a DGS, há três casos recuperados.
O novo coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19 foi detectado em Dezembro, na China, e já provocou mais de 6.400 mortos em todo o mundo. O número de infectados ronda as 164 mil pessoas, com casos registados em pelo menos 141 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 245 casos confirmados. Do total de infectados, mais de 75 mil recuperaram.

16 Mar 2020

Autor confesso do massacre de 19 deficientes condenado à morte no Japão

[dropcap]O[/dropcap] autor confesso do maior massacre no Japão nos últimos 75 anos, o de 19 pessoas deficientes, foi condenado hoje à morte e durante o julgamento insistiu que a felicidade das suas vítimas foi a sua motivação para os crimes.

O Tribunal Distrital de Yokohama condenou Satoshi Uematsu, de 30 anos, à pena de morte pelo assassínio de 19 moradores de um centro para deficientes em Sagamihara, a cerca de 50 quilómetros a oeste de Tóquio. Uematsu entrou na madrugada de 26 de julho de 2016 num centro dedicado a pessoas com problemas mentais e, depois de imobilizar a equipa de funcionários que estava no local, esfaqueou os residentes enquanto estes dormiam.

O ataque durou cerca de 50 minutos, durante os quais matou 19 pessoas com idades entre 19 e 70 anos e feriu outras 24, de um total de 149 pessoas com deficiências que residiam nas instalações. O japonês também foi acusado de causar ferimentos a dois dos cinco funcionários do centro a quem amarrou antes do ataque.

O autor do crime, que tinha trabalhado no centro três anos e meio e morava a apenas 500 metros, escolheu como vítimas alguns dos pacientes com maior grau de deficiência, segundo o seu próprio relato. Uematsu entregou-se numa esquadra perto da sua residência carregando três das facas usadas no ataque.

Em declarações à polícia e no julgamento, insistiu que sua motivação era “salvar” as suas vítimas e torná-las “felizes”.

Na decisão, o juiz do Tribunal Distrital de Yokohama, que presidiu o julgamento, Kiyoshi Aonuma, disse que, embora pudesse “entender o sentimento” que motivou o ataque, a decisão leva em consideração “a enorme crueldade” do crime e a sua “grave” consequência”, de acordo com trechos do texto difundidos pelo canal público de televisão NHK.

“A sua maneira de pensar sobre várias pessoas com deficiência baseia-se na sua experiência de trabalho. Não podemos dizer que seja um pensamento patológico”, disse Aonuma, referindo-se à responsabilidade criminal do acusado, cujas capacidades mentais foram avaliadas pela sua defesa durante o processo.

Uematsu não se arrependeu do assassínio depois de se render nem durante o julgamento e em audiências nos últimos meses, garantindo, antes que a decisão fosse conhecida, que ele não recorreria.

Quando o juiz Aonuma estava a preparar-se para encerrar a sessão, o condenado pediu para dizer algumas palavras, mas não lhe foi permitido.

O caso de Sagamihara é o maior massacre cometido no Japão desde o final da Segunda Guerra Mundial e chocou e indignou o país, onde alguns acreditavam que a tragédia poderia ter sido evitada.

Meses antes do evento, em fevereiro, Uematsu enviou uma carta que chegou à polícia, detalhando o seu plano e dizendo que o seu objetivo era “alcançar um mundo em que pessoas com múltiplas deficiências pudessem ser sacrificadas”, já que enfrentavam uma vida “extremamente difícil”.

Uematsu também comunicou os seus planos a colegas de trabalho e conhecidos, pelo que foi investigado pela polícia e temporariamente internado num centro psiquiátrico. O homem foi libertado após doze dias, depois de os psiquiatras concluírem que a sua condição mental havia melhorado.

Isso, juntamente com o facto de Uematsu começar a usar drogas como haxixe naquela altura, levou a defesa de Uematsu a alegar distúrbios mentais que o impediriam de responder criminalmente, mas o argumento foi rejeitado pelo tribunal.

Uematsu junta-se ao smais de cem presos que aguardam no corredor da morte que a sua sentença seja executada no Japão.

16 Mar 2020

Covid-19 | Aumenta para 853 o balanço de vítimas mortais da pandemia no Irão

[dropcap]O[/dropcap] Ministério da Saúde do Irão anunciou hoje que aumentou em 129 o número de vítimas da pandemia do novo coronavirus (Covid-19) aumentando o balanço de mortos para 853 no país. “Apelamos a todos para que levem o vírus a sério e não viajem”, declarou o porta-voz do Ministério da Saúde, Kinouche Jahanpour, numa conferência de imprensa em Teerão que foi transmitida pela televisão.

Anteriormente, fontes oficiais noticiaram a morte de um destacado membro da conservadora Assembleia de Peritos do Irão, o ‘ayatollah’ Hashem Bathai Golpayengani, vítima da pandemia Covid-19. O ‘ayatollah’, 78 anos, foi internado no sábado na unidade de cuidados intensivos do hospital Shahid Behesthi, na cidade santa de Qom onde se concentra o maior número de casos de coronavirus no Irão.

Na sexta-feira morreu da mesma doença um dos altos comandantes do Corpo de Guardas da Revolução, Naser Shabani, que ocupou o cargo durante 37 anos. Entre os políticos que estão contagiados destacam-se a vice-presidente para os Assuntos das Mulheres, Masumeh Ebtekar; o assessor do Guia Supremo para assuntos internacionais, Ali Akbar Velayati e o vice-ministro da Saúde, Iraj Harirtchi, que se encontram de quarentena.

De acordo com o último balanço, mais de 13 mil pessoas estão contagiadas no Irão. O novo coronavírus já infectou desde Dezembro 168.250 e o número de mortes – a nível mundial – subiu para 6.501, segundo um balanço da Agência France-Press (AFP) às 09:00 de hoje.

A AFP refere que, no total, foram registadas em 142 países e territórios mais de 168.250 contaminações. Desde o último balanço às 17:00 de domingo, foram registadas 81 novas mortes e 4.317 casos registados em todo o mundo.

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia eclodiu no final de dezembro, totalizou 80.860 casos, incluindo 3.213 mortes e 67.490 curados. Foram registados 16 novos casos e 14 novas mortes entre domingo e segunda-feira.

Em outras partes do mundo, foram registadas até às 09:00 um total de 3.288 mortes (67 novas) para 87.396 casos (4.301 novas). Os países mais afectados depois da China são a Itália, com 1.809 mortes em 24.747 casos, Irão com 724 mortes (13.983 casos), Espanha com 288 mortes (7.753 casos) e França com 127 mortes (5.423 casos).

16 Mar 2020

Covid-19 | Aumenta para 853 o balanço de vítimas mortais da pandemia no Irão

[dropcap]O[/dropcap] Ministério da Saúde do Irão anunciou hoje que aumentou em 129 o número de vítimas da pandemia do novo coronavirus (Covid-19) aumentando o balanço de mortos para 853 no país. “Apelamos a todos para que levem o vírus a sério e não viajem”, declarou o porta-voz do Ministério da Saúde, Kinouche Jahanpour, numa conferência de imprensa em Teerão que foi transmitida pela televisão.
Anteriormente, fontes oficiais noticiaram a morte de um destacado membro da conservadora Assembleia de Peritos do Irão, o ‘ayatollah’ Hashem Bathai Golpayengani, vítima da pandemia Covid-19. O ‘ayatollah’, 78 anos, foi internado no sábado na unidade de cuidados intensivos do hospital Shahid Behesthi, na cidade santa de Qom onde se concentra o maior número de casos de coronavirus no Irão.
Na sexta-feira morreu da mesma doença um dos altos comandantes do Corpo de Guardas da Revolução, Naser Shabani, que ocupou o cargo durante 37 anos. Entre os políticos que estão contagiados destacam-se a vice-presidente para os Assuntos das Mulheres, Masumeh Ebtekar; o assessor do Guia Supremo para assuntos internacionais, Ali Akbar Velayati e o vice-ministro da Saúde, Iraj Harirtchi, que se encontram de quarentena.
De acordo com o último balanço, mais de 13 mil pessoas estão contagiadas no Irão. O novo coronavírus já infectou desde Dezembro 168.250 e o número de mortes – a nível mundial – subiu para 6.501, segundo um balanço da Agência France-Press (AFP) às 09:00 de hoje.
A AFP refere que, no total, foram registadas em 142 países e territórios mais de 168.250 contaminações. Desde o último balanço às 17:00 de domingo, foram registadas 81 novas mortes e 4.317 casos registados em todo o mundo.
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia eclodiu no final de dezembro, totalizou 80.860 casos, incluindo 3.213 mortes e 67.490 curados. Foram registados 16 novos casos e 14 novas mortes entre domingo e segunda-feira.
Em outras partes do mundo, foram registadas até às 09:00 um total de 3.288 mortes (67 novas) para 87.396 casos (4.301 novas). Os países mais afectados depois da China são a Itália, com 1.809 mortes em 24.747 casos, Irão com 724 mortes (13.983 casos), Espanha com 288 mortes (7.753 casos) e França com 127 mortes (5.423 casos).

16 Mar 2020

Covid-19 | África do Sul declara desastre nacional perante subida de infecções para 61

[dropcap]O[/dropcap] Presidente da República da África do Sul, Cyril Rampahosa, declarou no domingo estado de desastre nacional no país, perante a subida de infecções no país de 51 para 61 casos de Covid-19 nas últimas horas.

“Inicialmente eram pessoas que viajaram para o estrangeiro, nomeadamente Itália, que testaram positivo a infeção do vírus, mas é agora preocupante o facto de estarmos a lidar com a transmissão a nível interno e o número de infecções confirmadas ascende agora a 61 casos”, disse o chefe de Estado sul-africano numa comunicação à nação esta noite.

“O Conselho de Ministros reuniu-se hoje extraordinariamente (…) e decidimos tomar medidas urgentes para gerir a pandemia, proteger os cidadãos do nosso país e reduzir o impacto do vírus na nossa sociedade e na nossa economia”, afirmou. O Governo declarou o estado de desastre nacional, afirmou o chefe de Estado na comunicação ao país.

Nesse sentido, o Governo sul-africano anunciou a proibição de viagens para cidadãos estrangeiros oriundos de países considerados de alto risco, a partir de 18 de Março.

O chefe de Estado disse que os países afectados são Itália, Irão, Coreia do Sul, Espanha, Alemanha, Estados Unidos, Reino Unido e China. “Cancelamos a partir de hoje os vistos para visitantes desses países”, declarou.

Os cidadãos sul-africanos devem evitar imediatamente qualquer forma de transporte, para ou através da União Europeia, Estados Unidos, Reino Unido e de outros países identificados como sendo de alto risco de infeção de Covid-19, como China, Irão e Coreia do Sul, instou o presidente Cyril Ramaphosa.

O chefe de Estado anunciou que o país irá negar a concessão de vistos de entrada a todos os cidadãos estrangeiros que visitaram países de alto risco nos últimos 21 dias. Cidadãos sul-africanos de regresso de países infectados pela pandemia Covid-19 serão submetidos a análises clínicas e auto-isolamento ou quarentena.

“Visitantes de países de médio risco, como Portugal, Hong Kong e Singapura, vão estar sujeitos a um elevado nível de segurança e testes de saúde altamente rigorosos à chegada ao país, anunciou Ramaphosa.

Todas as pessoas que entraram na África do Sul oriundas de países de alto risco desde o passado mês de Fevereiro são obrigadas a fazerem os testes de saúde. Vamos reforçar as medidas de segurança e de saúde nos aeroportos internacionais de OR Tambo, em Joanesburgo, Cape Town International, na Cidade do Cabo, e King Shaka International, em Durban, anunciou.

O Presidente da República sul-africano anunciou também que a África do Sul vai encerrar a partir da próxima segunda-feira, 16 de março, 35 dos 52 postos de fronteira terrestres, de um total de 72 portos de entrada e saída do país.

“Dois dos portos marítimos vão ser encerrados a cruzeiros e navios de passageiros”, adiantou sem precisar mais detalhes. O chefe de Estado sul-africano anunciou também a proibição imediata de viagens “não essenciais” ao estrangeiro a todos os membros do Governo, quer nacional como provincial e local.

“Desencorajamos todas as viagens internas, que não sejam prioritárias, por avião, comboio e autocarro”, declarou. O Presidente apelou aos sul-africanos para restringirem também o contacto social, por forma a reduzir a propagação e contágio de Covid-19 no país.

Nesse sentido, o chefe de Estado disse que o Governo proibiu a realização de eventos públicos com mais de uma centena de pessoas e que a celebração de feriados públicos e outros eventos governamentais serão cancelados.

“As escolas vão encerrar a partir de quarta-feira, 18 de março, até depois do fim de semana da Páscoa”, adiantou.

Ramaphosa disse também que o Governo está a reforçar as condições de higiene e medidas de saúde nas universidades e instituições do ensino superior, ministérios, estabelecimentos prisionais, polícia e quartéis militares.

O Governo proibiu desde ontem todas as visitas a estabelecimentos prisionais por trinta dias, declarou, apelando às empresas, comércio, centros comerciais e setor privado em geral para reforçarem as medidas de higiene.

Ramaphosa anunciou que as autoridades vão instalar centros de isolamento e quarentena em cada distrito e área metropolitana do país, reforçar a capacidade nos hospitais identificados e um conselho de comando na Presidência para coordenar a resposta de emergência nacional, sem precisar mais detalhes.

“Este é um momento nacional que exige uma concertação de esforços comum, esta pandemia irá passar, mas cabe-nos a nós decidir até quando ficará entre nós e o tempo que levará a recuperar a nossa economia e o nosso país”, concluiu o chefe de Estado sul-africano.

Até hoje, não havia ainda mortes relacionadas com Covid-19 a registar pelas autoridades de Saúde da África do Sul.

16 Mar 2020

Covid-19 | África do Sul declara desastre nacional perante subida de infecções para 61

[dropcap]O[/dropcap] Presidente da República da África do Sul, Cyril Rampahosa, declarou no domingo estado de desastre nacional no país, perante a subida de infecções no país de 51 para 61 casos de Covid-19 nas últimas horas.
“Inicialmente eram pessoas que viajaram para o estrangeiro, nomeadamente Itália, que testaram positivo a infeção do vírus, mas é agora preocupante o facto de estarmos a lidar com a transmissão a nível interno e o número de infecções confirmadas ascende agora a 61 casos”, disse o chefe de Estado sul-africano numa comunicação à nação esta noite.
“O Conselho de Ministros reuniu-se hoje extraordinariamente (…) e decidimos tomar medidas urgentes para gerir a pandemia, proteger os cidadãos do nosso país e reduzir o impacto do vírus na nossa sociedade e na nossa economia”, afirmou. O Governo declarou o estado de desastre nacional, afirmou o chefe de Estado na comunicação ao país.
Nesse sentido, o Governo sul-africano anunciou a proibição de viagens para cidadãos estrangeiros oriundos de países considerados de alto risco, a partir de 18 de Março.
O chefe de Estado disse que os países afectados são Itália, Irão, Coreia do Sul, Espanha, Alemanha, Estados Unidos, Reino Unido e China. “Cancelamos a partir de hoje os vistos para visitantes desses países”, declarou.
Os cidadãos sul-africanos devem evitar imediatamente qualquer forma de transporte, para ou através da União Europeia, Estados Unidos, Reino Unido e de outros países identificados como sendo de alto risco de infeção de Covid-19, como China, Irão e Coreia do Sul, instou o presidente Cyril Ramaphosa.
O chefe de Estado anunciou que o país irá negar a concessão de vistos de entrada a todos os cidadãos estrangeiros que visitaram países de alto risco nos últimos 21 dias. Cidadãos sul-africanos de regresso de países infectados pela pandemia Covid-19 serão submetidos a análises clínicas e auto-isolamento ou quarentena.
“Visitantes de países de médio risco, como Portugal, Hong Kong e Singapura, vão estar sujeitos a um elevado nível de segurança e testes de saúde altamente rigorosos à chegada ao país, anunciou Ramaphosa.
Todas as pessoas que entraram na África do Sul oriundas de países de alto risco desde o passado mês de Fevereiro são obrigadas a fazerem os testes de saúde. Vamos reforçar as medidas de segurança e de saúde nos aeroportos internacionais de OR Tambo, em Joanesburgo, Cape Town International, na Cidade do Cabo, e King Shaka International, em Durban, anunciou.
O Presidente da República sul-africano anunciou também que a África do Sul vai encerrar a partir da próxima segunda-feira, 16 de março, 35 dos 52 postos de fronteira terrestres, de um total de 72 portos de entrada e saída do país.
“Dois dos portos marítimos vão ser encerrados a cruzeiros e navios de passageiros”, adiantou sem precisar mais detalhes. O chefe de Estado sul-africano anunciou também a proibição imediata de viagens “não essenciais” ao estrangeiro a todos os membros do Governo, quer nacional como provincial e local.
“Desencorajamos todas as viagens internas, que não sejam prioritárias, por avião, comboio e autocarro”, declarou. O Presidente apelou aos sul-africanos para restringirem também o contacto social, por forma a reduzir a propagação e contágio de Covid-19 no país.
Nesse sentido, o chefe de Estado disse que o Governo proibiu a realização de eventos públicos com mais de uma centena de pessoas e que a celebração de feriados públicos e outros eventos governamentais serão cancelados.
“As escolas vão encerrar a partir de quarta-feira, 18 de março, até depois do fim de semana da Páscoa”, adiantou.
Ramaphosa disse também que o Governo está a reforçar as condições de higiene e medidas de saúde nas universidades e instituições do ensino superior, ministérios, estabelecimentos prisionais, polícia e quartéis militares.
O Governo proibiu desde ontem todas as visitas a estabelecimentos prisionais por trinta dias, declarou, apelando às empresas, comércio, centros comerciais e setor privado em geral para reforçarem as medidas de higiene.
Ramaphosa anunciou que as autoridades vão instalar centros de isolamento e quarentena em cada distrito e área metropolitana do país, reforçar a capacidade nos hospitais identificados e um conselho de comando na Presidência para coordenar a resposta de emergência nacional, sem precisar mais detalhes.
“Este é um momento nacional que exige uma concertação de esforços comum, esta pandemia irá passar, mas cabe-nos a nós decidir até quando ficará entre nós e o tempo que levará a recuperar a nossa economia e o nosso país”, concluiu o chefe de Estado sul-africano.
Até hoje, não havia ainda mortes relacionadas com Covid-19 a registar pelas autoridades de Saúde da África do Sul.

16 Mar 2020

Covid-19 | Vírus já matou 6.420 pessoas e há quase 164.000 infectados

[dropcap]O[/dropcap] novo coronavírus matou pelo menos 6.420 pessoas em todo o mundo desde o seu surgimento em dezembro, de acordo com uma avaliação da AFP às 17:00 de domingo, a partir de fontes oficiais. Quase 164.000 casos de infeção foram registados em 141 países e territórios desde o início da epidemia, que se tornou, entretanto, numa pandemia.

Este número de casos diagnosticados, no entanto, reflete a realidade apenas de maneira imperfeita, pois os países têm políticas e critérios de contabilidade mais ou menos restritivos, alerta a AFP.

Desde a contagem de sábado às 17:00, ocorreram 653 novas mortes e foram contabilizados 12.153 novos casos em todo o mundo. Os países que registaram maior número de novas mortes em 24 horas foram Itália (368), Irão (113) e Espanha (105).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia eclodiu no final de Dezembro, registou um total de 80.844 casos, dos quais 3.199 morreram e 66.911 recuperaram.

Na China, foram anunciados 20 novos casos e 10 novas mortes entre sábado e domingo. Em outras partes do mundo, registaram-se 3.221 mortes (643 novas) até às 17:00 de hoje, num total de 83.094 casos, mais 12.133 do que no sábado. Os países mais afectados depois da China são a Itália, com 1.809 mortos e 24.747 casos, o Irão, com 724 mortos (13.938 casos), Espanha, com 288 mortos (7.753 casos), e a França, com 91 mortos (4.499 casos).

Desde as 17:00 de sábado, a República Centro-Africana, as Seichelles, o Congo e o Uzbequistão anunciaram os primeiros casos de infeção com o novo coronavírus nos seus territórios.

A Ásia totalizava até às 17:00 de hoje 91.973 casos (3.320 mortes), a Europa 52.407 casos (2.291 mortes), o Médio Oriente 15.291 casos (738 mortes), Estados Unidos e Canadá em conjunto 3.201 casos (52 mortes), a América Latina e Caribe 448 casos (seis mortes), África 315 casos (oito mortes) e Oceânia 303 casos (cinco mortes).

Esta avaliação foi realizada usando dados compilados pelos escritórios da AFP das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em Portugal, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) actualizou hoje o número de infectados para 245, mais 76 do que no sábado.

16 Mar 2020

Covid-19 | Vírus já matou 6.420 pessoas e há quase 164.000 infectados

[dropcap]O[/dropcap] novo coronavírus matou pelo menos 6.420 pessoas em todo o mundo desde o seu surgimento em dezembro, de acordo com uma avaliação da AFP às 17:00 de domingo, a partir de fontes oficiais. Quase 164.000 casos de infeção foram registados em 141 países e territórios desde o início da epidemia, que se tornou, entretanto, numa pandemia.
Este número de casos diagnosticados, no entanto, reflete a realidade apenas de maneira imperfeita, pois os países têm políticas e critérios de contabilidade mais ou menos restritivos, alerta a AFP.
Desde a contagem de sábado às 17:00, ocorreram 653 novas mortes e foram contabilizados 12.153 novos casos em todo o mundo. Os países que registaram maior número de novas mortes em 24 horas foram Itália (368), Irão (113) e Espanha (105).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia eclodiu no final de Dezembro, registou um total de 80.844 casos, dos quais 3.199 morreram e 66.911 recuperaram.
Na China, foram anunciados 20 novos casos e 10 novas mortes entre sábado e domingo. Em outras partes do mundo, registaram-se 3.221 mortes (643 novas) até às 17:00 de hoje, num total de 83.094 casos, mais 12.133 do que no sábado. Os países mais afectados depois da China são a Itália, com 1.809 mortos e 24.747 casos, o Irão, com 724 mortos (13.938 casos), Espanha, com 288 mortos (7.753 casos), e a França, com 91 mortos (4.499 casos).
Desde as 17:00 de sábado, a República Centro-Africana, as Seichelles, o Congo e o Uzbequistão anunciaram os primeiros casos de infeção com o novo coronavírus nos seus territórios.
A Ásia totalizava até às 17:00 de hoje 91.973 casos (3.320 mortes), a Europa 52.407 casos (2.291 mortes), o Médio Oriente 15.291 casos (738 mortes), Estados Unidos e Canadá em conjunto 3.201 casos (52 mortes), a América Latina e Caribe 448 casos (seis mortes), África 315 casos (oito mortes) e Oceânia 303 casos (cinco mortes).
Esta avaliação foi realizada usando dados compilados pelos escritórios da AFP das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em Portugal, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) actualizou hoje o número de infectados para 245, mais 76 do que no sábado.

16 Mar 2020

Covid-19 | Viajantes que cheguem à China em quarentena a partir de 2.ª feira

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades de Pequim anunciaram hoje que as pessoas que chegarem do exterior serão colocadas em centros de quarentena a partir de segunda-feira, para proteger o país de casos importados do novo coronavírus, anunciou a imprensa.

Até ao momento, os viajantes do exterior tinham de ficar em auto-isolamento durante duas semanas, mas a partir de agora apenas as pessoas que relatem “circunstâncias especiais” não serão remetidas para essas estruturas, onde terão de cumprir as exigências e inteirar-se do custo da estadia, noticiou o diário oficial chinês em língua inglesa Beijing Daily.

A China registou hoje 20 novos casos de contaminação por coronavírus, 16 dos quais vieram do exterior. As autoridades chinesas intensificaram as medidas de vigilância para pessoas que regressem do exterior. O número de casos registados continua a diminuir no país ao contrário de outros países onde estão a aumentar.

Todos os voos internacionais que tinham previsto aterrar no segundo aeroporto da capital chinesa, Daxing, são agora desviados para o antigo aeroporto de Pequim, onde cada chegada é controlada e monitorizada, informou a agência de notícias Xinhua no sábado.

15 Mar 2020

Covid-19 | Viajantes que cheguem à China em quarentena a partir de 2.ª feira

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades de Pequim anunciaram hoje que as pessoas que chegarem do exterior serão colocadas em centros de quarentena a partir de segunda-feira, para proteger o país de casos importados do novo coronavírus, anunciou a imprensa.
Até ao momento, os viajantes do exterior tinham de ficar em auto-isolamento durante duas semanas, mas a partir de agora apenas as pessoas que relatem “circunstâncias especiais” não serão remetidas para essas estruturas, onde terão de cumprir as exigências e inteirar-se do custo da estadia, noticiou o diário oficial chinês em língua inglesa Beijing Daily.
A China registou hoje 20 novos casos de contaminação por coronavírus, 16 dos quais vieram do exterior. As autoridades chinesas intensificaram as medidas de vigilância para pessoas que regressem do exterior. O número de casos registados continua a diminuir no país ao contrário de outros países onde estão a aumentar.
Todos os voos internacionais que tinham previsto aterrar no segundo aeroporto da capital chinesa, Daxing, são agora desviados para o antigo aeroporto de Pequim, onde cada chegada é controlada e monitorizada, informou a agência de notícias Xinhua no sábado.

15 Mar 2020

Covid-19 em Portugal | Hospital S. João e Câmara do Porto juntos para importar ventiladores novos à China

[dropcap]O[/dropcap] Centro Hospitalar Universitário de São João e a Câmara do Porto estão unidos para importar ventiladores com certificado europeu, estando o hospital neste momento a avaliar de quantas máquinas necessita, avançou à Lusa fontes oficiais.

“O Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ) confirma os contactos [da Câmara do Porto] e está muito grato pela disponibilidade de colaboração. Neste momento estamos a trabalhar no processo para perceber as necessidades”, avançou esta tarde à agência Lusa fonte oficial daquela unidade hospitalar do Norte do país.

A Câmara do Porto informou, por seu turno, que o presidente da autarquia, Rui Moreira estabeleceu “ligação entre Shenzhen (China) e o Hospital de São João para trazer ventiladores da China”. “Neste momento está já identificado o produtor que está disponível para enviar os ventiladores e outro material médico para o Hospital de São João, o que está a ser articulado com o Conselho de Administração daquela unidade de referência”, explicou a autarquia.

Na sexta-feira passada, o presidente da Câmara do Porto anunciava, numa conferência de imprensa via Internet, que estava em contacto com as autoridades chinesas, através do Gabinete dos Assuntos de Hong Kong e Macau, para trazer para o Porto ventiladores novos, produzidos em Shenzhen, máquinas capazes de salvar vidas aos doentes com a Covid-19.

“Entrei também em contacto com os nossos parceiros na China, nomeadamente em Macau e Shenzhen, onde ainda recentemente estive e estabeleci contactos ao mais alto nível, nomeadamente com o Mayor de Shenzhen, a mais tecnológica cidade do Mundo. A ideia é podermos importar de Shenzhen equipamentos essenciais para acudir aos infectados em situação aguda, como é o caso de ventiladores que são produzidos naquela cidade chinesa e com certificado europeu”, declarou na altura.

“Só graças à extraordinária relação que temos com o Governo de Macau, com o seu representante em Portugal, o senhor Doutor Alexis Tam [ex-secretário para os Assuntos Sociais e Cultura do Governo da RAEM], e ao facto de o Porto estar geminado, quer com Macau quer com Shenzhen, é possível esta diligência estar a ser feita”, acrescentou.

15 Mar 2020

Covid-19 em Portugal | Hospital S. João e Câmara do Porto juntos para importar ventiladores novos à China

[dropcap]O[/dropcap] Centro Hospitalar Universitário de São João e a Câmara do Porto estão unidos para importar ventiladores com certificado europeu, estando o hospital neste momento a avaliar de quantas máquinas necessita, avançou à Lusa fontes oficiais.
“O Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ) confirma os contactos [da Câmara do Porto] e está muito grato pela disponibilidade de colaboração. Neste momento estamos a trabalhar no processo para perceber as necessidades”, avançou esta tarde à agência Lusa fonte oficial daquela unidade hospitalar do Norte do país.
A Câmara do Porto informou, por seu turno, que o presidente da autarquia, Rui Moreira estabeleceu “ligação entre Shenzhen (China) e o Hospital de São João para trazer ventiladores da China”. “Neste momento está já identificado o produtor que está disponível para enviar os ventiladores e outro material médico para o Hospital de São João, o que está a ser articulado com o Conselho de Administração daquela unidade de referência”, explicou a autarquia.
Na sexta-feira passada, o presidente da Câmara do Porto anunciava, numa conferência de imprensa via Internet, que estava em contacto com as autoridades chinesas, através do Gabinete dos Assuntos de Hong Kong e Macau, para trazer para o Porto ventiladores novos, produzidos em Shenzhen, máquinas capazes de salvar vidas aos doentes com a Covid-19.
“Entrei também em contacto com os nossos parceiros na China, nomeadamente em Macau e Shenzhen, onde ainda recentemente estive e estabeleci contactos ao mais alto nível, nomeadamente com o Mayor de Shenzhen, a mais tecnológica cidade do Mundo. A ideia é podermos importar de Shenzhen equipamentos essenciais para acudir aos infectados em situação aguda, como é o caso de ventiladores que são produzidos naquela cidade chinesa e com certificado europeu”, declarou na altura.
“Só graças à extraordinária relação que temos com o Governo de Macau, com o seu representante em Portugal, o senhor Doutor Alexis Tam [ex-secretário para os Assuntos Sociais e Cultura do Governo da RAEM], e ao facto de o Porto estar geminado, quer com Macau quer com Shenzhen, é possível esta diligência estar a ser feita”, acrescentou.

15 Mar 2020

Vírus que causa a Covid-19 já matou 5.764 pessoas e ultrapassou os 150.000 infectados

O novo coronavírus matou pelo menos 5.764 pessoas em todo o mundo desde o seu surgimento em Dezembro, de acordo com uma avaliação da AFP às 17:00 de hoje a partir de fontes oficiais. Mais de 151.767 casos de infecção foram registados em 137 países e territórios desde o início da epidemia, que se tornou, entretanto, numa pandemia.

Este número de casos diagnosticados, no entanto, reflete a realidade apenas de maneira imperfeita, pois os países têm políticas e critérios de contabilidade mais ou menos restritivos, alerta a AFP. Desde a contagem de sexta-feira às 17:00, ocorreram 417 novas mortes e 11.047 novos casos em todo o mundo. Os países com mais óbitos nas últimas 24 horas são a Itália, com 175 novas mortes, o Irão (97) e a Espanha (63).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia eclodiu no final de dezembro, registou um total de 80.824 casos, incluindo 3.189 mortes e 65.541 curas. Na China, foram anunciados 11 novos casos e 13 novas mortes entre sexta-feira e hoje. Em outras partes do mundo houve um total de 2.575 mortes (404 novas) até às 17:00 de hoje. Os países mais afectados depois da China são a Itália, com 1.441 mortes e 21.157 casos, o Irão, com 611 mortes (12.729 casos), Espanha com 183 mortes (5.753 casos) e a França, com 79 mortes (3.661 casos).

Desde as 17:00 de sexta-feira, o Equador e a Dinamarca anunciaram as primeiras mortes relacionadas com a Covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus. Kosovo, Mauritânia, Uruguai, Suriname, Guatemala, Antígua e Barbuda, Namíbia, Suazilândia, Porto Rico, Ruanda, Guiné Equatorial e Guiné Conacri anunciaram os primeiros casos confirmados.

A Ásia totalizava hoje 91.480 casos (3.303 mortes), a Europa 42.828 casos (1.771 mortes), o Médio Oriente 13.950 casos (623 mortes), Estados Unidos e Canadá em conjunto 2.600 casos (52 mortes), a América Latina e Caribe 418 casos (cinco mortes), África 247 casos (sete mortes) e a Oceânia 244 casos (três mortes).

Esta avaliação foi realizada usando dados colectados pelos escritórios da AFP das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em Portugal, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) atualizou hoje o número de infectados e registou o maior aumento num dia (57), ao passar de 112 para 169 casos, dos quais 114 estão internados.

15 Mar 2020

Covid-19 | Número de infectados em Portugal sobe para 169

[dropcap]O[/dropcap] número de casos confirmados em Portugal de infecção pelo novo coronavírus, que causa a doença Covid-19, subiu hoje para 169, mais 57 do que os contabilizados na sexta-feira, e os casos suspeitos são agora 1.704. Segundo a Direcção-Geral da Saúde (DGS), dos 1.704 casos suspeitos, 126 aguardam resultado laboratorial. Há ainda 5.011 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde, menos do que na sexta-feira (5.674).

O boletim de hoje indica que se mantêm as 11 cadeias de transmissão activas em Portugal. Dos 169 casos confirmados de Covid-19 em Portugal, 114 estão internados, dez dos quais em unidades de cuidados intensos. Há um caso de um doente já recuperado. Entre os doentes internados estão os casos de um menino com menos de 10 anos e de 19 jovens entre os 10 e os 19 anos. Existem três casos de doentes infectados internados acima dos 80 anos e 11 entre os 70 e os 79.

É entre a população com idades entre os 40 e os 49 anos que se registam mais casos (41) de doentes internados, segundo o boletim da DGS, que indica a existência de 37 casos entre os 30 e 39 anos e 26 casos entre os 50 e os 59 anos.

Há ainda registo de 19 casos entre os 20 e 29 anos e 12 entre os 60 e 69 anos. A região Norte continua a ser a que regista o maior número de casos confirmados (77), seguida da Grande Lisboa (73), e das regiões Centro (8) e do Algarve (7). Há quatro casos confirmado no estrangeiro, segundo o boletim epidemiológico diário.

O mapa disponibilizado pela DGS continua a não apresentar qualquer caso no Alentejo e nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. Os dados da DGS, atualizados às 10h00 de ontem, adiantam que 13 casos resultam da importação do vírus de Itália, 12 de Espanha, sete de França, cinco da Suíça e Bélgica e Alemanha/Áustria com um cada.

Segundo a DGS, mais de metade dos doentes positivos ao novo coronavírus (54%) têm tosse, 39% febre, 34% dores musculares, 33% cefaleia e 21% fraqueza generalizada. Há 10% dos doentes que apresentam dificuldade respiratória.

A doença Covid-19, provocada pelo novo coronavírus, foi classificada como pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS) na quarta-feira. Em todo o mundo já foram infectadas mais de 143.000 pessoas e morreram mais de 5.500.

Em Portugal, o Governo decretou na quinta-feira o estado de alerta, colocando os meios de proteção civil e as forças e serviços de segurança em prontidão. Foram igualmente suspensas, a partir de segunda-feira, as atividades letivas e restringido o funcionamento de discotecas e similares e suspensas as visitas a lares em todo o território nacional.

O Governo decidiu igualmente proibir o desembarque de passageiros de navios de cruzeiro, exceto dos residentes em Portugal, e limitar a frequência nos centros comerciais e supermercados para assegurar possibilidade de manter distância de segurança entre as pessoas.

Já tinham sido tomadas outras medidas em Portugal para conter a pandemia, como a suspensão das ligações aéreas com a Itália.

14 Mar 2020

Covid-19 | Número de infectados em Portugal sobe para 169

[dropcap]O[/dropcap] número de casos confirmados em Portugal de infecção pelo novo coronavírus, que causa a doença Covid-19, subiu hoje para 169, mais 57 do que os contabilizados na sexta-feira, e os casos suspeitos são agora 1.704. Segundo a Direcção-Geral da Saúde (DGS), dos 1.704 casos suspeitos, 126 aguardam resultado laboratorial. Há ainda 5.011 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde, menos do que na sexta-feira (5.674).
O boletim de hoje indica que se mantêm as 11 cadeias de transmissão activas em Portugal. Dos 169 casos confirmados de Covid-19 em Portugal, 114 estão internados, dez dos quais em unidades de cuidados intensos. Há um caso de um doente já recuperado. Entre os doentes internados estão os casos de um menino com menos de 10 anos e de 19 jovens entre os 10 e os 19 anos. Existem três casos de doentes infectados internados acima dos 80 anos e 11 entre os 70 e os 79.
É entre a população com idades entre os 40 e os 49 anos que se registam mais casos (41) de doentes internados, segundo o boletim da DGS, que indica a existência de 37 casos entre os 30 e 39 anos e 26 casos entre os 50 e os 59 anos.
Há ainda registo de 19 casos entre os 20 e 29 anos e 12 entre os 60 e 69 anos. A região Norte continua a ser a que regista o maior número de casos confirmados (77), seguida da Grande Lisboa (73), e das regiões Centro (8) e do Algarve (7). Há quatro casos confirmado no estrangeiro, segundo o boletim epidemiológico diário.
O mapa disponibilizado pela DGS continua a não apresentar qualquer caso no Alentejo e nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. Os dados da DGS, atualizados às 10h00 de ontem, adiantam que 13 casos resultam da importação do vírus de Itália, 12 de Espanha, sete de França, cinco da Suíça e Bélgica e Alemanha/Áustria com um cada.
Segundo a DGS, mais de metade dos doentes positivos ao novo coronavírus (54%) têm tosse, 39% febre, 34% dores musculares, 33% cefaleia e 21% fraqueza generalizada. Há 10% dos doentes que apresentam dificuldade respiratória.
A doença Covid-19, provocada pelo novo coronavírus, foi classificada como pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS) na quarta-feira. Em todo o mundo já foram infectadas mais de 143.000 pessoas e morreram mais de 5.500.
Em Portugal, o Governo decretou na quinta-feira o estado de alerta, colocando os meios de proteção civil e as forças e serviços de segurança em prontidão. Foram igualmente suspensas, a partir de segunda-feira, as atividades letivas e restringido o funcionamento de discotecas e similares e suspensas as visitas a lares em todo o território nacional.
O Governo decidiu igualmente proibir o desembarque de passageiros de navios de cruzeiro, exceto dos residentes em Portugal, e limitar a frequência nos centros comerciais e supermercados para assegurar possibilidade de manter distância de segurança entre as pessoas.
Já tinham sido tomadas outras medidas em Portugal para conter a pandemia, como a suspensão das ligações aéreas com a Itália.

14 Mar 2020

Covid-19 | Comissão Saúde China recomenda quarentena mesmo após alta

[dropcap]A[/dropcap] Comissão Nacional de Saúde da China recomenda aos pacientes que receberam alta após contaminação pelo novo coronavírus que façam uma quarentena de 14 dias em casa após recuperarem da doença, noticia hoje a cadeia estatal CCTV.

Segundo um guia destinado às pessoas recuperadas, os pacientes devem manter-se de quarentena em suas casas durante 14 dias enquanto os hospitais devem preparar-se para os receber após esse período para fazerem uma reavaliação.

As instituições de saúde devem também orientar os pacientes sobre como devem realizar esta quarentena depois de terem ultrapassado a Covid-19, acrescenta a comissão de saúde deste país asiático. Em concreto, a comissão sugere que as pessoas se mantenham em casa em salas isoladas e com boa ventilação e que lavem as mãos com frequência.

A comissão recomenda ainda que cidades gravemente afetadas como Wuhan, capital da província de Hubei onde foi detetado o novo coronavírus, devem estar preparadas para oferecer serviços de observação médica, reabilitação e assistência para os pacientes que tiveram alta.

Na quinta-feira última, a China declarou que o pico das infeções tinha chegado ao fim ainda que não tenha levantado as restrições e as medidas de prevenção que mantêm o país quase parado.

Segundo os últimos dados da Comissão Nacional de Saúde, até às meia-noite de sexta-feira, os novos casos de contágio limitaram-se a 11 em toda a China durante as 24 horas anteriores.

Hubei contabilizou quatro destes 11 casos, enquanto os outros sete foram considerados “importados”, dado terem sido diagnosticados na China a cidadãos provenientes de outras partes do planeta onde o vírus continua a propagar-se, com focos, sobretudo, no Japão, Coreia do Sul, Irão, Itália, e em menor grau, em países como Espanha, França e Alemanha.

O total de mortes na China cifra-se em 3.189 pessoas enquanto o número de infectados registados até ao momento perfaz 80.824 pessoas. Dados oficiais referem ainda que 65.541 pacientes já obtiveram alta na China desde que começou a pandemia.

Os sintomas do novo coronavírus são muito semelhantes aos de uma gripe, contudo podem fazer acompanhar-se febre e fadiga, tosse seca e dificuldades respiratórias.

14 Mar 2020

Covid-19 | Comissão Saúde China recomenda quarentena mesmo após alta

[dropcap]A[/dropcap] Comissão Nacional de Saúde da China recomenda aos pacientes que receberam alta após contaminação pelo novo coronavírus que façam uma quarentena de 14 dias em casa após recuperarem da doença, noticia hoje a cadeia estatal CCTV.
Segundo um guia destinado às pessoas recuperadas, os pacientes devem manter-se de quarentena em suas casas durante 14 dias enquanto os hospitais devem preparar-se para os receber após esse período para fazerem uma reavaliação.
As instituições de saúde devem também orientar os pacientes sobre como devem realizar esta quarentena depois de terem ultrapassado a Covid-19, acrescenta a comissão de saúde deste país asiático. Em concreto, a comissão sugere que as pessoas se mantenham em casa em salas isoladas e com boa ventilação e que lavem as mãos com frequência.
A comissão recomenda ainda que cidades gravemente afetadas como Wuhan, capital da província de Hubei onde foi detetado o novo coronavírus, devem estar preparadas para oferecer serviços de observação médica, reabilitação e assistência para os pacientes que tiveram alta.
Na quinta-feira última, a China declarou que o pico das infeções tinha chegado ao fim ainda que não tenha levantado as restrições e as medidas de prevenção que mantêm o país quase parado.
Segundo os últimos dados da Comissão Nacional de Saúde, até às meia-noite de sexta-feira, os novos casos de contágio limitaram-se a 11 em toda a China durante as 24 horas anteriores.
Hubei contabilizou quatro destes 11 casos, enquanto os outros sete foram considerados “importados”, dado terem sido diagnosticados na China a cidadãos provenientes de outras partes do planeta onde o vírus continua a propagar-se, com focos, sobretudo, no Japão, Coreia do Sul, Irão, Itália, e em menor grau, em países como Espanha, França e Alemanha.
O total de mortes na China cifra-se em 3.189 pessoas enquanto o número de infectados registados até ao momento perfaz 80.824 pessoas. Dados oficiais referem ainda que 65.541 pacientes já obtiveram alta na China desde que começou a pandemia.
Os sintomas do novo coronavírus são muito semelhantes aos de uma gripe, contudo podem fazer acompanhar-se febre e fadiga, tosse seca e dificuldades respiratórias.

14 Mar 2020

Covid-19 | Hong Kong impõe quarentena a visitantes, incluindo de Portugal

[dropcap]O[/dropcap] Departamento de Saúde de Hong Kong anunciou ontem que os visitantes de quase toda a zona Schengen europeia, que inclui Portugal, estarão sujeitos a “quarentena domiciliária obrigatória” a partir da próxima terça-feira, dia 17.

Segundo informação divulgada no portal do governo da região administrativa especial de Hong Kong na Internet, o Departamento de Saúde vai ajustar a resposta à situação da Covid-19 e determinar novas regras em relação a quarentena para enfrentar o surto do novo coronavírus.

Assim, a partir das 00:00 de 17 de Março, quem chegar a Hong Kong e tenha estado nos últimos 14 dias nalgum país da zona Schengen europeia “estará sujeito a quarentena domiciliária obrigatória”, indicou o Departamento de Saúde do território.

O mesmo acontece para quem chegar da Coreia do Sul, exceto de Daegu e Gyeongsangbuk-do, caso em que os visitantes já têm de ficar em quarentena num centro para esse efeito, tal como acontece com os que chegam do Irão e das regiões italianas de Emília-Romanha, Lombardia e Veneto.

A quarentena domiciliária passa a ser obrigatória em Hong Kong a partir das 00:00 de sábado (dia 14) para os visitantes de Itália, das regiões francesas de Borgonha-Franco-Condado e Grande Leste (Alsácia-Champanha-Ardenas-Lorena), da região alemã de Renânia do Norte-Vestfália, de Hokkaido no Japão e das regiões de La Rioja, Madrid e País Basco em Espanha.

Hong Kong registou hoje a morte de uma quarta pessoa, vítima do surto de Covid-19, noticiou a emissora pública RTHK, que cita a Autoridade Hospitalar da região administrativa especial chinesa. Até o momento, Hong Kong registou mais de uma centena de casos, sendo que 75 dos pacientes já receberam alta hospitalar.

O novo coronavírus responsável pela Covid-19 foi detectado em Dezembro, na China, e já provocou mais de 4.900 mortos em todo o mundo, levando a Organização Mundial de Saúde a declarar a doença como pandemia. O número de infectados ultrapassou as 131 mil pessoas, com casos registados em cerca de 120 países e territórios.

14 Mar 2020

Covid-19 | Hong Kong impõe quarentena a visitantes, incluindo de Portugal

[dropcap]O[/dropcap] Departamento de Saúde de Hong Kong anunciou ontem que os visitantes de quase toda a zona Schengen europeia, que inclui Portugal, estarão sujeitos a “quarentena domiciliária obrigatória” a partir da próxima terça-feira, dia 17.
Segundo informação divulgada no portal do governo da região administrativa especial de Hong Kong na Internet, o Departamento de Saúde vai ajustar a resposta à situação da Covid-19 e determinar novas regras em relação a quarentena para enfrentar o surto do novo coronavírus.
Assim, a partir das 00:00 de 17 de Março, quem chegar a Hong Kong e tenha estado nos últimos 14 dias nalgum país da zona Schengen europeia “estará sujeito a quarentena domiciliária obrigatória”, indicou o Departamento de Saúde do território.
O mesmo acontece para quem chegar da Coreia do Sul, exceto de Daegu e Gyeongsangbuk-do, caso em que os visitantes já têm de ficar em quarentena num centro para esse efeito, tal como acontece com os que chegam do Irão e das regiões italianas de Emília-Romanha, Lombardia e Veneto.
A quarentena domiciliária passa a ser obrigatória em Hong Kong a partir das 00:00 de sábado (dia 14) para os visitantes de Itália, das regiões francesas de Borgonha-Franco-Condado e Grande Leste (Alsácia-Champanha-Ardenas-Lorena), da região alemã de Renânia do Norte-Vestfália, de Hokkaido no Japão e das regiões de La Rioja, Madrid e País Basco em Espanha.
Hong Kong registou hoje a morte de uma quarta pessoa, vítima do surto de Covid-19, noticiou a emissora pública RTHK, que cita a Autoridade Hospitalar da região administrativa especial chinesa. Até o momento, Hong Kong registou mais de uma centena de casos, sendo que 75 dos pacientes já receberam alta hospitalar.
O novo coronavírus responsável pela Covid-19 foi detectado em Dezembro, na China, e já provocou mais de 4.900 mortos em todo o mundo, levando a Organização Mundial de Saúde a declarar a doença como pandemia. O número de infectados ultrapassou as 131 mil pessoas, com casos registados em cerca de 120 países e territórios.

14 Mar 2020

SCMP escreve que primeiro caso de infecção com o novo coronavírus remonta a Novembro, contrariando datas oficiais

[dropcap]O[/dropcap] primeiro caso conhecido de infecção pelo Covid-19 remonta a 17 de Novembro, na província chinesa de Hubei, segundo uma investigação do jornal de Hong Kong South China Morning Post, com base em dados oficiais. O jornal escreveu que uma pessoa de 55 anos foi o primeiro caso identificado, informação que desafia a versão oficial, que data o surgir da doença em finais de Dezembro, em vários casos de contaminação ligados a um mercado de marisco, situado nos subúrbios de Wuhan, a capital de Hubei.

O jornal de Hong Kong cita dados do Governo chinês, que apontam que houve entre uma e cinco infecções por dia até 15 de Dezembro. Em 20 de Dezembro havia 60 infectados, apurou a mesma fonte. No entanto, nenhuma das nove primeiras infecções – quatro homens e cinco mulheres – foi identificada como o “paciente zero”, segundo os dados citados pelo jornal.

Essas nove pessoas tinham entre 39 e 79 anos de idade, e embora não se saiba quantos eram moradores em Wuhan, foi aí que o surto se alastrou, atingindo, até à data, quase 50.000 infectados e 2.436 mortos. Segundo o jornal, as autoridades chinesas identificaram pelo menos 381 casos de infecção até 1 de Janeiro passado.

No entanto, a Comissão Municipal de Saúde de Wuhan só anunciou o primeiro caso no dia 5 de Janeiro, explicando que fora diagnosticado a 12 de Dezembro. O Governo chinês também só informou a Organização Mundial de Saúde (OMS) da deteção dos primeiros casos de uma “nova doença misteriosa” em Wuhan em 31 de Dezembro.

Segundo a OMS, o primeiro contágio pelo Covid-19 na China ocorreu no dia 8 de Dezembro, enquanto a revista médica ‘The Lancet’ apurou recentemente que a primeira infecção conhecida teria ocorrido no início de Dezembro.

Médicos chineses em Wuhan alertaram desde Dezembro para os perigos do surto de um novo coronavírus, mas foram silenciados pelas autoridades, que os obrigaram a assumir publicamente esses avisos como “rumores infundados”.

“As informações falsas divulgadas por departamentos relevantes [de que a doença era controlável e não era infecciosa entre seres humanos] deixaram no escuro centenas de médicos e enfermeiros, que fizeram tudo ao seu alcance para tratarem pacientes sem conhecerem a doença”, apontou o chefe de um dos departamentos do Hospital Central de Wuhan, citado pela revista Caixin, uma das raras publicações independentes na China.

“E mesmo aqueles que adoeceram não puderam denunciar. Não puderam alertar os seus colegas e o público a tempo, apesar do sacrifício”, disse. “Essa é a perda e a lição mais dolorosas”.

Entre os 4.000 funcionários que trabalhavam no Hospital Central de Wuhan, 230 morreram devido a infecção pelo Covid-19, outros permanecem em estado crítico.

Segundo apurou a Caixin, um funcionário do ministério de Segurança Pública visitou o hospital no dia 12 de Janeiro, e ordenou que os formulários sobre doenças infecciosas só pudessem ser preenchidos e os casos reportados após consultas com especialistas a nível municipal e provincial, atrasando o processo de identificação da doença, entretanto designada Covid-19.

Em 13 de Janeiro, Wang Wenyong, chefe do gabinete de controlo de doenças infecciosas do distrito de Jianghan, em Wuhan, ligou para o hospital e pediu que fossem alterados relatórios suspeitos de infeção pelo novo coronavírus, arquivados em 10 de janeiro, para que constassem outras doenças nos ficheiros, apurou a mesma publicação.

13 Mar 2020

Pandemia | Irão eleva para 514 o número de mortos de entre 11.364 casos

[dropcap]O[/dropcap] Irão registou mais 85 mortes devido ao novo coronavírus, elevando para 514 o número de mortos entre os 11.364 casos de pessoas infectadas no país, segundo informações da televisão estatal iraniana. O Irão regista um dos piores surtos do novo coronavírus em todo o mundo e, inclusivamente, várias autoridades do país foram infectadas.

O número real de casos pode ser ainda maior, pois foram levantadas questões sobre a transparência das autoridades iranianas em relação ao surto.

O novo coronavírus responsável pela Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.900 mortos em todo o mundo, levando a Organização Mundial de Saúde (OMS) a declarar a doença como pandemia.

O número de infectados ultrapassou as 131 mil pessoas, com casos registados em mais de 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 78 casos confirmados.

A China registou nas últimas 24 horas oito novos casos de infeção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), o número mais baixo desde que iniciou a contagem diária, em Janeiro.

Até à meia-noite de quinta-feira, o número de mortos na China continental, que exclui Macau e Hong Kong, subiu para 3.176, após terem sido contabilizadas mais sete vítimas fatais. Esta sexta-feira o país registou oito novos casos de infecção, o valor mais baixo de que há memória. No total, o país soma 80.813 infectados. A Comissão Nacional de Saúde informou que até à data 64.111 pessoas receberam alta após terem superado a doença.

Face ao avanço da pandemia, vários países têm adotado medidas excepcionais, incluindo o regime de quarentena inicialmente decretado pela China na zona do surto.

A Itália é o caso mais grave depois da China, com mais de 15.000 infectados e pelo menos 1.016 mortos, o que levou o Governo a decretar a quarentena em todo o país.

13 Mar 2020