Tomás Chio BrevesTrês responsáveis de imobiliária detidos por fraude Três homens de uma agência imobiliária foram detidos por angariação ilegal de fundos e fraude, num montante que ascende aos 33 milhões de dólares de Hong Kong. A Polícia Judiciária (PJ) recebeu um total de 24 denúncias, que “depositaram” capitais em forma de investimento na agência entre as 500 mil e os 16 milhões de patacas desde 2014. Segundo fonte envolvida no processo, a imobiliária é a Bulidings Agency, a agência pertencente à empresa Macau Group, que fechou repentinamente no dia 14 de Maio, deixando cerca de 60 empregados sem salários e comissões, num valor de mais de 500 mil patacas. Vinte destes 60 empregados denunciaram o caso à Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) na última semana e indicaram que os proprietários estavam com problemas financeiros desde Janeiro. Os investimentos na agência foram feitos com a ideia das vítimas poderem obter interesses mensais entre 1,5% e 2,2%, sendo que a agência pagaria por cheque. Mas, desde Janeiro que os queixosos não conseguiram levantar o dinheiro em troca do depósito do cheque, porque os cheques estariam carecas. A PJ deteve dois accionistas da agência, de apelido Lam e Ip, e deteve um director, Lao. Os homens terão passado 48 cheques sem cobertura às vítimas, sendo que Lao passou 38 destes cheques, com valores que ascenderam ao 1,5 milhão. A PJ continua a investigar o caso.
Tomás Chio BrevesPedida lei para unificar medidas de produtos O deputado Ho Ion Sang entregou uma interpelação escrita do Governo onde exige a revisão da lei por forma a unificar a forma de medida usada nos produtos vendidos ao público. Ho Ion Sang considera que o Governo deve exigir novas classificações das medidas às lojas. O deputado lembra que as diferenças nas medidas existem nos mercados há muitos anos, o que traz confusão aos consumidores quando têm de pagar as compras. O deputado da União Geral das Associações de Moradores de Macau (UGAMM, ou Kaifong) confessou ter voltado a receber mais queixas de residentes sobre o tema, sendo que muitos se queixam de que há comerciantes a usar o quilograma e outros o cate, pelo que é difícil comparar preços. O deputado defende que haja uma unidade de forma unificada para todos os alimentos que não estejam embalados.
Tomás Chio SociedadeCasos de violência doméstica já ascendem a mais de 50 [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]Instituto de Acção Social (IAS) garante que o aumento de queixas relacionadas com o crime de violência doméstica tem vindo a aumentar em relação ao ano passado. No programa Macau Talk, do canal chinês da Rádio Macau, Vong Yim Mui, presidente do IAS, garantiu que isso se deve a uma maior consciencialização por parte das vítimas e famílias em relação à necessidade de apresentar queixa. Vong Yim Mui disse que o IAS já recebeu, só no primeiro trimestre do ano, um total de 58 queixas ligadas a casos de violência doméstica, número que está muito próximo de todas as 76 queixas recebidas em 2015. A presidente do IAS explicou que neste momento a entidade gere dois centros de acolhimento, com capacidade para receber 50 vítimas, mas está previsto a abertura de mais centros para a prestação de apoio financeiro e jurídico, para acabar com a dependência da vítima em relação ao agressor. Vong Yim Mui referiu que vão ser elaboradas instruções para que as associações consigam lidar melhor com estes casos. Carmen Maria Chung, chefe do Departamento de Produção Jurídica dos Serviços para os Assuntos de Justiça (DSAJ), explicou que as associações podem ponderar colocar pessoal auxiliar a lidar com estes casos, mas também podem optar por não os ter, já que algumas vítimas não querem casos em tribunal contra os familiares.
Tomás Chio BrevesFM garante cooperar com CCAC em caso Jinan Wu Zhiliang, presidente do Conselho de Administração da Fundação de Macau (FM), assegura que vai cooperar com o Comissariado contra a Corrupção (CCAC) na investigação ao caso da doação de cem milhões de yuan à Universidade de Jinan. Ainda assim, o responsável frisa que o apoio entregue “é legal e racional” e defende que o facto de não ter sido publicada a doação é porque a lei ainda não o exige. “Já discutimos com as associações sobre o problema, pedimos mais transparência quando realizarem iniciativas que foram subsidiadas pela FM”, explicou Wu Zhiliang. O caso envolve a atribuição de cem milhões de yuan pela FM, que tem como presidente do Conselho de Curadores e vice-presidente do Conselho Geral da Universidade Chui Sai On, também Chefe do Executivo.
Tomás Chio BrevesPSP desmantela pensão ilegal e detém cinco pessoas A Polícia de Segurança Pública (PSP) desmantelou uma pensão ilegal na zona Norte e deteve cinco pessoas por abrigo a ilegais e falsificação dos documentos. O caso está agora no Ministério Público. Segundo o Jornal Ou Mun, a PSP terá sido chamada para investigar um apartamento num prédio da Rua de Canal Novo, na zona Norte. No local foram detidas cinco pessoas – um casal e três homens – todos da província de Fujian e com idades entre os 28 e os 33 anos. A mulher é uma trabalhadora não residente de apelido She e o seu marido, Lam, não tem trabalho e é portador do passaporte da China. Os outros detidos, dois homens de apelido Cheong e um de nome Chan, tinham BIR não permanente falsificados e cartões de segurança ocupacional na construção civil. Os três admitiram ter comprado os documentos falsificados em Zhuhai, por 500 patacas, e vieram a Macau procurar emprego. She admitiu à PSP que arrendava o apartamento de três quartos por sete mil dólares de Hong Kong e, depois de obter a concordância do marido, arrendou um dos três para Chan, que pagou seis mil patacas por três meses em que esteve hospedado, de Março a Maio. She também arrendou um quarto a Cheong por três mil patacas mensais e outro quarto a um outro homem por mil patacas. O apartamento foi bloqueado pela Direcção dos Serviços de Turismo (DST) no último sábado por ser uma pensão ilegal.
Tomás Chio Manchete SociedadeIec Long | CCAC divulga resultados na próxima semana e investiga Coloane e Jinan Era para ser em Abril, mas o surgimento de novos dados fez com que a investigação à troca de terrenos da Iec Long se prolongasse. O relatório surge na próxima semana, enquanto o CCAC investiga a construção do Alto de Coloane e a doação à Universidade de Jinan [dropcap style=’circle’]É[/dropcap]já na próxima semana que se fica a saber o resultado da investigação do Comissariado contra a Corrupção (CCAC) sobre a Fábrica de Panchões Iec Long, na Taipa. O organismo liderado por André Cheong admite ter encontrado novas informações e diz também que começou a investigar o caso do empreendimento de luxo que poderá nascer no Alto de Coloane e a doação de cem milhões de patacas à Universidade de Jinan. A investigação aos lotes da Iec Long já deveria ter sido dada a conhecer em Abril, mas André Cheong, que apresentou desculpas pelo atraso, disse ao Jornal do Cidadão que novas informações foram encontradas “na última fase de investigação”. Tal levou a que o CCAC necessitasse de mais tempo para analisar o caso. O caso diz respeito a uma troca de terrenos entre o Governo e empresas como a Shun Tak. A permuta de terrenos foi assinada pelo ex-Secretário para os Transportes e Obras Públicas, Ao Man Long, alegadamente para preservar a antiga fábrica de panchões. O terreno de 152 mil metros da Iec Long foi trocado por terrenos onde se encontram o Mandarim Oriental, o MGM e o One Central, depois da Sociedade de Desenvolvimento da Nossa Senhora da Baía da Esperança – administrada por Sio Tak Hong, do Conselho Executivo – ter cedido estes lotes à Shun Tak. Mas, a empresa ainda tem de receber 133 mil metros quadrados de terreno. Chui Sai On, instigado a comentar o assunto no ano passado, insistia que as dívidas de terrenos têm de ser pagas, uma vez que a permuta aconteceu devido ao interesse público. André Cheong, que tinha referido existirem “indícios” para a investigação, diz agora que o relatório está já concluído, faltando a tradução. “O relatório envolve uma orientação clara sobre o caso e as sugestões do CCAC” disse André Cheong à publicação em língua chinesa. E os outros? O responsável do CCAC disse ainda que o organismo já começou a investigar o caso do empreendimento de luxo que poderá vir a nascer no Alto de Coloane. O lote, pertencente ao empresário Sio Tak Hong, foi comprado em hasta pública, conforme dados anunciados pela empresa. Mas o desenvolvimento de vários prédios de habitação no local tem levantado polémica, dado ser o local dos poucos verdes em Macau. André Cheong indicou que a investigação deverá demorar mais tempo, devido a estarem envolvidos vários departamentos governamentais, pelo que é difícil prever o calendário da conclusão sobre a investigação. “Entendo que há uma grande preocupação pública sobre este caso, por isso, o CCAC esforça-se para investigar o caso”, sublinhou Cheong. O Comissário foi ainda questionado sobre se a investigação influenciaria os trabalhos de aprovação da obra, o único que falta para que o projecto avance, mas André Cheong diz que a investigação é independente e que não só não influencia, como também não é aconselhável o debate sobre o caso na Assembleia Legislativa (AL). Já sobre o caso da doação de cem milhões de patacas à Universidade de Jinan, Cheong diz que o CCAC tem condições para acompanhar o caso e garantiu que o organismo vai investigá-lo, tendo já pedido dados à Fundação de Macau (FM). O caso gerou polémica porque Chui Sai On, Chefe do Executivo, não é só o presidente da FM, como também é vice-presidente do Conselho Geral da Universidade de Jinan, tendo aprovado e recebido os apoios.
Tomás Chio PolíticaResíduos | Relatório de consulta em Junho. Triagem só em 2019 [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental (DSPA) afirmou ao Jornal Ou Mun que vai publicar, já no próximo mês, o relatório da conclusão da consulta pública sobre o Regime de Gestão de Resíduos de Materiais de Construção. Mas nem tudo são boas notícias: o mesmo organismo indicou que a instalação de um sistema de triagem de materiais de construção só poderá funcionar em 2019. Segundo a publicação, o número total de resíduos recolhidos na zona de aterro disponível para o efeito e desde 2013 já ultrapassou os 2876 metros cúbicos. Valor demasiado alto para a DSPA, que sugere com a nova lei a exigência de um pagamento às empresas de construção que pretendem deixar os resíduos no aterro. O jornal chinês, a DSPA afirma que o novo regime vai entrar no processo legislativo dentro de dois anos. A proposta vai ainda dividir os resíduos em dois grupos, correspondendo a valores diferentes. Um para matérias não-inertes de construção, a 130 patacas por tonelada, e outro para os inertes, com valor superior a 30 patacas por tonelada. A DSPA indica ainda que o trabalho poderá demorar um pouco mais. A Assembleia Legislativa terá ainda de discutir os detalhes e votar a proposta. Sem saber Está ainda em cima da mesa, conforme anteriormente divulgado pela Direcção, a possibilidade de transportar os resíduos de construção para a China, através de uma cooperação regional. Mas para o efeito é necessário a instalação de um sistema de triagem de materiais inertes, sendo que ainda nem sequer foi aberto concurso para o efeito. A DSPA explica que já começou a preparar os trabalhos para o sistema de instalação mas estes só poderão terminar em 2019. O plano poderá fazer a triagem de duas mil toneladas por dia de resíduos e será a empresa Nam Yue a responsável pelo transporte dos materiais tratados. Esta instalação resulta de um trabalho de cooperação entre Macau e Cantão. Faz sentido, explica a DSPA, que a empresa que ganhar o concurso para a construção desta instalação conheça bem as leis dos dois territórios.
Tomás Chio PolíticaDeputada apela a conclusão de Regime Especial devido a discriminação [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]deputada Chan Hong apelou à conclusão da alteração ao Regime Educativo Especial o “mais depressa possível”. Só isto, diz, poderá resolver o problema dos portadores de deficiência que não viram os seus certificados serem admitidos por departamentos do Governo e por empresas privadas. Segundo o Jornal Ou Mun, Chan Hong recordou os trabalhos de promoção de contratação de deficientes que têm vindo a ser feitos pelo Governo. Contudo, a deputada diz que, para que sejam efectivamente implementados, é preciso que os deficientes tenham um certificado de competência para o mercado de trabalho, um documento que certifica a experiência educativa. Algumas empresas privadas e departamentos governamentais não admitiram este certificado, pelo que é preciso, diz, que o Governo se esforce para concluir o Regime. A não aceitação destes certificados surge porque os responsáveis não os consideram equiparados aos certificados de educação regular. Sem este documento de habilitações os deficientes não conseguem sequer entrar na Função Pública, nem em outras entidades, porque, diz, os empregadores não concordam com a contratação dos mesmos. A deputada critica a falta de direitos dos deficientes, discriminação e tratamento diferenciado. “Os deficientes têm de ter as mesmas oportunidades que os que não o são”, frisou. Terminada a consulta pública sobre o Regime, em Março de 2015, e concluído o relatório da mesma, a deputada espera que o proposta possa ser aprovada ainda nesta sessão legislativa.
Tomás Chio BrevesParque de estacionamento para reboques A Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) garantiu, em resposta a uma interpelação escrita do deputado Zheng Anting, que está a ser pensada a criação de um parque de estacionamento para viaturas pesadas e reboques na zona E1 dos novos aterros. Essa análise está a ser feita em conjunto com os Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes (DSSOPT). Lam Hin San, director da DSAT, explicou que serão criadas ruas temporárias na zona e assegura que a DSAT está a cooperar com a PSP para a remoção dos reboques das vias públicas. Caso estes não sejam reclamados, serão confiscados e vendidos pelos Serviços de Finanças. Zheng Anting, deputado à Assembleia Legislativa pela via directa, interpelou o Governo sobre o sistema de registo e fiscalização dos reboques que dão entrada em Macau, falando de casos de estacionamento ilegal e apelando à criação de um parque de estacionamento.
Tomás Chio BrevesNovo Regime de Previdência Central para breve Iong Kong Io, presidente do Conselho de Administração do Fundo de Segurança Social (FSS), garantiu que o Governo vai entregar na Assembleia Legislativa (AL) a nova proposta do Regime de Previdência Central não obrigatório “o mais depressa possível”. Falando no programa Macau Talk, do canal chinês da Rádio Macau, o responsável pelo FSS confirmou que o Conselho Executivo já concluiu a discussão sobre a proposta em questão. “A discussão ficou concluída no início deste mês e espero que os cerca de cem mil residentes com pensões do sector privado possam transferir as suas pensões para as contas individuais de previdência quando este novo regime for implementado”, disse Iong Kong Io. “O Governo começou a transferir o dinheiro para estas contas individuais em 2012, que deverão atingir as 50 mil patacas este ano. Caso seja adicionado o dinheiro para as contas individuais de previdência, os empregados do território poderão utilizar esse dinheiro acumulado para investir”, explicou ainda. Iong Kong Io defendeu que os trabalhadores devem adaptar-se ao novo Regime de Previdência Central, estando previstas acções de informação e a criação de benefícios fiscais para a promoção do sistema. O FSS está ainda a estudar a possibilidade de criação de um sistema de ligação entre o FSS e o excedente financeiro da RAEM, disse o responsável.
Tomás Chio SociedadeSector da reciclagem continua sem conseguir “comunicar” com Governo [dropcap style=’circle’]R[/dropcap]esponsáveis pelo sector da reciclagem garantem que as comunicações que têm vindo a ser estabelecidas com o Governo para que haja mais apoio a esta indústria não trouxeram quaisquer avanços. Segundo o canal chinês da Rádio Macau, Chan Man Nin, presidente da Associação Comercial de Materiais Recicláveis, disse que o sector continua a sofrer dificuldades na manutenção dos negócios, devido à falta de espaço para manter os materiais reciclados. Apesar do Governo ter realizado várias reuniões com os representantes do sector, estes acusam o Executivo de não apresentar quaisquer novidades ou avanços em relação aos problemas. Chan Man Nin acrescentou que o sector tem vindo a fazer “os possíveis” para se manter. Vong Man Hung, subdirectora da Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental (DSPA), garantiu que o Executivo está preocupado com a manutenção do sector e que tem vindo a manter uma comunicação estreita com as entidades. Vong Man Hung referiu ainda que os funcionários da DSPA visitaram Hong Kong para analisar as suas infra-estruturas em termos de reciclagem, sendo que deverá ser analisada a possibilidade de criar uma fundação para a reciclagem em Macau. Vong Man Hung explicou que muitos dos terrenos disponíveis estão reservados para a habitação pública, sendo que a DSPA deverá analisar o assunto com outros departamentos do Governo. O sector da reciclagem tem vindo a alertar para quebras sucessivas no negócio no último ano, tendo sido publicada uma declaração nos jornais chineses sobre a falta de espaço para a manutenção dos materiais reciclados e a quebra dos preços.
Tomás Chio BrevesTV Cabo quer licença de triple play A TV Cabo de Macau quer candidatar-se a uma licença para operar serviços “triple play” (internet, telemóvel e televisão) quando o Executivo começar o processo de concurso para a atribuição das licenças. Em 2014, um estudo elaborado pela Universidade de Macau apontava para a necessidade de criar três licenças. Segundo o Jornal do Cidadão, Lam In Nie, directora-executiva da TV Cabo, referiu que a aposta no serviço “triple play” pretende dar resposta às quebras de clientes que a empresa tem sofrido desde que o Governo criou a empresa Canais de Televisão Básicos, há dois anos. Lam In Nie considera que o mercado está numa situação de desequilíbrio, suspeitando da viabilidade da aposta futura nos serviços. A directora-executiva da TV Cabo defende que o Governo deve ponderar a realidade do mercado neste momento. Questionada sobre a abertura no mercado de canais, Lam In Nie considerou que a empresa ainda não vai preocupar-se sobre este aspecto. Para a responsável, o Governo deve resolver em primeiro lugar o problema dos canais gratuitos, defendendo que os canais pagos não se podem comparar aos gratuitos.
Tomás Chio BrevesLisboa Palace quer mais 400 mesas de jogo Ambrose So, director-executivo da Sociedade de Jogos de Macau (SJM), disse, segundo o jornal Ou Mun, que a concessionária pediu entre 400 a 500 mesas de jogo ao Governo para instalar no projecto do Cotai, o Lisboa Palace. Ambrose So disse ainda que é difícil prever a conclusão do projecto, apostando no último semestre do próximo ano para tal. O director-executivo da SJM referiu ainda que a falta de terrenos está a afectar o desenvolvimento dos elementos extra-jogo por parte da empresa. O Lisboa Palace deverá ser composto em 95% por estes elementos, tendo Ambrose So garantido que o número de empregados a trabalhar nesta área tem aumentado 1% anualmente. “Como o Governo tem o objectivo de aumentar as receitas das actividades não jogo de 6,6% para 9%, tenho confiança que o projecto do Lisboa Palace irá ultrapassar os 9%”, apontou.
Tomás Chio BrevesPolícia com pena suspensa por não pagar a prostituta Um agente da PSP foi condenado a dois anos de prisão com pena suspensa por solicitar serviços de prostituição sem pagar e por ter retirado os documentos de identificação à mulher como ameaça para que esta não divulgasse o caso. O agente, de 29 anos e apelido Hoi, entrou para a PSP em 2011. Acabou punido com dois anos de prisão por abuso de poder e “danificação/subtracção de documento”, mas com pena suspensa por três anos. Hoi conheceu a vítima em 2014 através de uma aplicação de telemóvel e garantiu a compra do serviço sexual por três mil patacas. Contudo, depois do acto, o namorado e um amigo da vítima apanharam os dois e o agente, temendo que o caso fosse tornado público, identificou-se como polícia e pediu os documentos de identificação às três pessoas. Hoi retirou o passaporte à vítima e ao namorado desta. Mário Augusto Silvestre, juiz presidente do tribunal que condenou o agente, defendeu que o crime é mais grave do que o normal devido ao facto do homem ser polícia, mas como o agente é jovem e a ilegalidade “não foi muito grave”, deu-lhe pena suspensa.
Tomás Chio BrevesTrabalhadores ilegais em Lai Chi Vun A Polícia de Segurança Pública (PSP) deteve 37 trabalhadores em situação ilegal na vila de Lai Chi Vun, em Coloane. Os homens trabalhavam num estaleiro de obras e as autoridades suspeitam que eram ajudados por uma rede que lhes fornecia serviços de refeição, acomodação e transporte. Segundo o Jornal Ou Mun, foi no passado sábado que a PSP parou duas viaturas em frente ao local onde funcionava a obra. Aqui descobriu dez trabalhadores ilegais e um condutor suspeito de os transportar. Os trabalhadores estariam a ser levados para uma residência temporária em Lau Chi Vun, onde outros agentes encontraram uma habitação com dois pisos, casa de banho e cozinha e onde estavam estacionados mais dois veículos. Nesta acção, a PSP deteve uma mulher e 36 homens, com idades entre os 20 e os 25 anos, eles que foram empregados a troco de 400 patacas por dia. As autoridades prenderam duas pessoas suspeitas de serem os responsáveis da rede. O lote não cumpria também as regras de segurança.
Tomás Chio SociedadePolícia desmantelou grupo de apostas ilícitas online [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]s autoridades de Macau, Hong Kong e Guangdong desmantelaram um grupo de apostas de jogo ilegais online. Segundo o canal Mastv, este grupo terá cometido o crime de branqueamento de capitais através de algumas salas VIP de Macau. Qian Bo, responsável pelo Departamento de Segurança da Província de Cantão, indicou que o grupo possuía vários escritórios em Guangdong com ligações a agências, sendo que membros de seitas estariam no controlo do grupo. As autoridades desmantelaram ainda dois pontos de jogo ilícito online, confiscando um montante superior a 20 milhões de renmimbi e tendo também desmantelado quatro bancos ilegais que operariam com este grupo, na cidade de Dongguan. Aqui as operações foram superiores a 20 mil milhões de renmimbi. A imprensa chinesa fala do branqueamento de capitais como o recurso mais usado por este grupo para a obtenção de dinheiro, sendo que terá ajudado muitos cidadãos “chineses ricos” a enviar o seu capital para fora da China. O grupo seria ainda responsável pela compra de fichas de jogo, sendo que os junkets poderiam depois trocar essas fichas por dinheiro. O grupo também terá obtido interesses com a troca de dinheiro em renmimbi, patacas e dólares de Hong Kong nos mesmos bancos ilegais.
Tomás Chio BrevesHello Kitty Land ainda sem aprovação Angela Leong, directora-executiva da Sociedade de Jogos de Macau (SJM), diz que ainda não recebeu a aprovação do Governo para a construção do parque de diversões Hello Kitty Land. A também deputada disse ao Jornal do Cidadão que é urgente o Governo aprovar mais terrenos para o desenvolvimento das concessionárias, se quer que as receitas extra-jogo aumentem. “A planta da obra para o Hello Kitty Land ainda não foi aprovada pelo Governo desde há setes anos. Nos últimos sete anos quis criar e fazer muito com este parque temático, mas não pude”, referiu. Como noticiou a imprensa local a semana passada, o terreno do Hello Kitty Land situado na zona do Cotai, perto da Nave Desportiva dos Jogos da Ásia Oriental, está cheio de lixo. Este é um dos 16 terrenos não aproveitados mas que não integram o âmbito da declaração de caducidade por falhas do Governo. Angela Leong diz que é necessária a aprovação da planta do projecto o mais breve possível, como forma de responder à necessidade de desenvolvimento.
Tomás Chio BrevesNovo edifício municipal em Seac Pai Van quase pronto A construção de um edifício municipal em Seac Pai Van que vai acolher um mercado, parque de estacionamento, biblioteca e um campo comunitário para a realização de várias actividades está quase concluída, faltando apenas a verificação final. O jornal Ou Mun avança que a construção deste edifício surge depois de vários moradores se queixarem da falta de instalações socais naquela zona. Para responder a essas queixas o Governo começou a construir este edifício em 2013. O espaço tem uma área bruta de 35 mil metros quadrados e seis pisos. A obra inclui ainda uma paragem para os serviços de transbordo de autocarros, mercado municipal, parque de estacionamento público e um centro de actividades comunitárias. Num estudo feito aos moradores da zona, organizado pela União Geral das Associação dos Moradores de Macau (Kaifong) os resultados indicaram que as instalações públicas eram o que mais pediam os inquiridos. “Para irmos ao mercado temos de ir a outra zona, apesar de existir um supermercado a oferta é muito pouca. Espero que o edifício abra o mais rápido possível”, apontou uma residente da zona ao jornal. O Governo está ainda a construir um Centro de Saúde com serviços para idosos e residência para pacientes mentais. A Administração espera que o mesmo possa estar concluído em Novembro do próximo ano.
Tomás Chio SociedadeWong Kit Cheng | Quatro enfermeiros para mil pessoas seria o ideal [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]deputada Wong Kit Cheng considera que o Plano Quinquenal não explica de forma clara qual o aumento na proporção de enfermeiros por habitante, dado importante para perceber o estado do serviço da saúde no território. Em declarações ao jornal do Cidadão, a também vice-secretária da Associação Promotora de Enfermagem de Macau, disse que o plano não consegue definir uma meta a curto ou médio prazo para aumentar o número da proporção de enfermeiros disponíveis por habitante. “Gostaria de saber como é que vai ser o processo de contratação de enfermeiros estrangeiros para Macau. O plano nada refere sobre isso. Também nada diz como é que o Governo pretende atrair mais estudantes de outros países para se formarem no curso de Enfermagem aqui em Macau. Depois de finalizar os estudos vão servir Macau? O plano também não indica. Ou seja, não há um sistema criado para este assunto. Acredito que se o Governo se aplicar é possível aumentar o número de recursos humanos na área de enfermagem”, argumentou a deputada. Questionada sobre a proporção ideal de enfermeiros por habitante, Wong Kit Cheng recordou a opinião de várias associações sociais e de departamentos governamentais que dizem que o número ideal seria quatro enfermeiros por mil pessoas. Actualmente há 2,8 por cada mil. A deputada considera que estes valores são “conservadores” e que esta deve é ser a primeira meta de Macau, para depois aumentar progressivamente. Para a deputada é preciso apostar na formação de locais sem fugir à contratação no estrangeiro. Ao mesmo tempo, defendeu, é preciso que o Governo estude e crie um plano viável a curto, médio e longo prazo. Confrontada com valores de 8,7 enfermeiros para mil pessoas noutros países, Wong Kit Cheng disse ser um número “irreal para Macau”, por isso os esforços devem estar concentrados na proporção anteriormente defendida, de quatro para mil. Ao jornal Ou Mun, Kuok U Cheong, subdirector dos Serviços de Saúde (SS), garantiu que serão contratados 328 profissionais de saúde durante o presente ano, grupo onde estão incluídos 120 enfermeiros. O subdirector indicou ainda que em 2015 o número destes profissionais aumentou em 20%, resultado da contratação de 188 novos enfermeiros. Actualmente existem 2276 enfermeiros, dos quais 86% trabalha no Hospital Conde São Januário. Na mesma publicação, Kuok apela ao jovens locais que vejam a saúde como uma área de aposta profissional. O subdirector pede ainda aos profissionais que estejam a pensar na reforma para adiar o pedido da mesma, enquanto a saúde lhes permitir trabalhar.
Tomás Chio BrevesJinan | Associação acusa Governo de pressionar jornalistas A Associação de Jornalistas de Macau emitiu um comunicado onde acusa o Governo de atentar contra a liberdade de imprensa no âmbito do caso da doação de cem milhões de reminbi à Universidade de Jinan. O comunicado fala de alegadas “pressões” sentidas por jornalistas que reportaram o caso, sendo que muitos foram pressionados ou até obrigados a não publicar os nomes dos dirigentes envolvidos. Muitos dos conteúdos das notícias terão sido “alterados ou mesmo eliminados” e os jornalistas afastados do caso. A associação fala ainda da existência de uma lista com nomes de pessoas que teriam de ser entrevistados sobre o caso, os quais teriam uma opinião positiva sobre a doação. O comunicado garante que não se tratam de casos individuais ou pontuais e que os meios de comunicação social chineses realizaram auto-censura e foram alvo de um maior controlo por parte do Governo. A associação aconselha os jornalistas a manterem a sua atitude profissional e a defender a liberdade de imprensa e alerta que este é o segundo caso de auto-censura nos meios de comunicação locais depois de 2012, quando o Governo levou a cabo o processo de reforma política.
Tomás Chio BrevesMeia centena de departamentos avaliados este ano A Direcção dos Serviços de Administração e Função Pública (SAFP) vai começar a avaliar 50 departamentos públicos em meados deste ano, uma medida que faz parte da primeira fase do sistema de avaliação do desempenho dos funcionários públicos. Numa resposta a uma interpelação escrita do deputado Chan Meng Kam, Kou Peng Kuan, director dos SAFP, relembrou que já foi feito o pedido a uma instituição do ensino superior para elaborar esse sistema de avaliação. Na mesma resposta, os SAFP confirmaram ainda que já começaram o processo de simplificação de 18 serviços de emissão de licenças para as Pequenas e Médias Empresas (PME), estando prevista a simplificação de mais 27 serviços no próximo ano. Kou Peng Kuan garantiu que a simplificação desses processos vai permitir um reforço da cooperação entre serviços públicos e uma maior transparência no processo de emissão das licenças. O director dos SAFP confirmou que vão ser criadas plataformas on-line para os serviços mais procurados pela população entre os anos de 2017 e 2019. Chan Meng Kam questionou o Executivo sobre a necessidade de revisão dos processos burocráticos considerados dispensáveis, questionando ainda o mecanismo de avaliação por uma terceira entidade.
Tomás Chio BrevesNovo edifício municipal em Seac Pai Van quase pronto A construção de um edifício municipal em Seac Pai Van que vai acolher um mercado, parque de estacionamento, biblioteca e um campo comunitário para a realização de várias actividades está quase concluída, faltando apenas a verificação final. O jornal Ou Mun avança que a construção deste edifício surge depois de vários moradores se queixarem da falta de instalações socais naquela zona. Para responder a essas queixas o Governo começou a construir este edifício em 2013. O espaço tem uma área bruta de 35 mil metros quadrados e seis pisos. A obra inclui ainda uma paragem para os serviços de transbordo de autocarros, mercado municipal, parque de estacionamento público e um centro de actividades comunitárias. Num estudo feito aos moradores da zona, organizado pela União Geral das Associação dos Moradores de Macau (Kaifong) os resultados indicaram que as instalações públicas eram o que mais pediam os inquiridos. “Para irmos ao mercado temos de ir a outra zona, apesar de existir um supermercado a oferta é muito pouca. Espero que o edifício abra o mais rápido possível”, apontou uma residente da zona ao jornal. O Governo está ainda a construir um Centro de Saúde com serviços para idosos e residência para pacientes mentais. A Administração espera que o mesmo possa estar concluído em Novembro do próximo ano.
Tomás Chio BrevesMP acusou estudante da morte de gatos em Taiwan O Ministério Público de Taiwan acusou formalmente o estudante de Macau de violação da lei dos animais em vigor na Ilha Formosa. O jovem poderá agora enfrentar até um ano de prisão. O estudante de 23 anos, de apelido Chan, foi detido em Dezembro do ano passado pelas autoridades policiais por ter morto vários gatos, sendo que uma professora da Universidade Nacional de Taiwan, onde estuda Chan, foi testemunha dos actos cometidos. O jornal de Taiwan Apple Daily noticiou que o jovem acabou por admitir a prática do crime aquando da fase de inquérito, tendo mostrado arrependimento. Chan disse que estava apenas a brincar com um dos gatos, mas que este acabou por o arranhar. A professora referiu que Chan tentou sufocar os animais.
Tomás Chio SociedadeContinua disputa sobre propriedade do Imperial Palace na Taipa [dropcap style=’circle’]N[/dropcap]g Man Sun assegura que ainda detém o Hotel Imperial Palace (antigo New Century) e que a Empresa Hoteleira de Macau e uma empresa de Hong Kong estão a tentar influenciar o resultado de um processo em tribunal. O comunicado surge depois de dois outros, da Empresa Hoteleira de Macau e da Victory Success Holdings Limited de Hong Kong, onde a primeira declarava ter cedido a propriedade do Hotel na Taipa à segunda. Os comunicados surgem no jornal Ou Mun uns a seguir aos outros. Nos primeiros, datados de 12 de Maio, a Victory Sucess declarava ter a propriedade do Hotel desde 22 do Outubro de 2015. A empresa da região vizinha assegurava ter assinado um contrato com a Empresa Hoteleira Macau, que dizia, por sua vez, ter transferido a propriedade do Hotel transferiu como pagamento de dívidas. A Victory Sucess diz estar registada como proprietária do espaço desde o dia 27 do Outubro. Mas Ng Man Sun, conhecido também como Kai See Wai e Ng Wai, também publicou uma declaração no mesmo jornal assegurando que ainda tem a propriedade do Hotel, que o caso ainda está em fase de julgamento em tribunal e criticando a empresa Victory Success por esta querer, diz, “influenciar o julgamento do Tribunal”. O empresário foi detentor da Empresa Hoteleira de Macau desde 1996, anos antes de ter fundado o casino Greek Mithology dentro do hotel. Em 2012, depois de um conflito com a ex-namorada, Chen Mei Huan, o empresário – que foi atacado por seis homens dentro da propriedade – terá ficado sem quase nada, uma vez que uma transferência “temporária” indicava que a mulher detinha 80%. De acordo com o jornal Macau Business Daily, Ng Man Sun detém agora 24,8% da empresa detentora do casino dentro do hotel. O Suncity Group, de Alvin Chau, terá comprado 70% da propriedade em 2014. À espera de decisão Na declaração, o empresário revelou que o caso do Hotel está ainda em processo jurídico, depois de em 2013 o Tribunal de Primeira Instância ter dado ordem de arresto da propriedade, por dívidas. De acordo com Ng, que diz ter pedido ao tribunal a reentrega da propriedade, ainda não há decisão do tribunal. O empresário critica, por isso, a Victory Success e diz que tem o direito de utilizar este hotel em qualquer situação. O casino Greek Mythology está ainda fechado para o que serão “obras de manutenção”, como garantiu a Direcção de Jogos ao HM, sendo que ainda opera com a licença da Sociedade de Jogos de Macau.