China | Alcançados importantes êxitos na área da saúde, diz OMS e BM

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]China alcançou importantes êxitos na área da saúde, nas últimas décadas, mas deve continuar a reformar o sector, segundo um estudo conjunto da Organização Mundial de Saúde (OMS), Banco Mundial (BM) e o Governo chinês.
Jim Yong Kim, presidente do BM, destacou as alterações no sistema de incentivos financeiros ou a liberalização da indústria dos medicamentos, como medidas que “provaram ser eficazes”.
O estudo, realizado nos últimos dois anos, dá nota positiva ao programa que a China lançou em 2009 e que visa construir um sistema que dependa mais dos cuidados básicos de saúde e menos dos hospitais. saude medicamentos médico
No documento aponta-se ainda que, apesar dos êxitos da China, que conseguiu tirar mais de 600 milhões de pessoas da pobreza e cobrir a quase totalidade da sua população com seguros de saúde, o país depara-se com novos desafios.
O envelhecimento da população e o aumento das doenças não contagiosas, como o cancro, os diabetes ou as doenças do coração, supõem “a maior ameaça para a saúde da população chinesa”.
Estas doenças são exacerbadas por comportamentos de elevado risco, entre os quais fumar, uma estilo de vida sedentário, consumo de álcool ou a degradação do meio ambiente, assinala o estudo.
O responsável do BM enalteceu os esforços da China para combater a poluição e considerou que o compromisso do país asiático para reduzir as emissões de dióxido de carbono é o “mais ambicioso do mundo”.
“Observo uma alteração nas prioridades na China, desde 2013”, acrescentou Jim Yong Kim, numa referência aos níveis de poluição recordes que então se registaram em Pequim, e assegurou que a “China está agora a avançar muito rápido”.
O estudo recomenda ainda o país asiático a reformar os hospitais públicos e a continuar com o sistema de incentivos, premiando os centros que alcancem melhores resultados, e que permita ao sector privado competir em condições iguais ao sector público.
 

25 Jul 2016

Union Pay | Transacções ilegais somam mais de dois mil milhões

Continuam e estão a subir as transacções ilegais com recurso ao pagamento através da Union Pay chinesa, com residentes envolvidos no crime

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]s transacções ilegais com recurso a terminais portáteis da Union Pay International em Macau ascenderam a 2,1 mil milhões de patacas no primeiro semestre, segundo dados da Polícia Judiciária (PJ) facultados à agência Lusa. A verba diz respeito a 12 inquéritos abertos pela PJ relativos ao levantamento ilegal de dinheiro com cartões Union Pay, todos encaminhados para o Ministério Público (MP).
O volume das transacções ilegais com recurso a terminais portáteis da Union Pay International em Macau entre Janeiro e Junho supera por larga margem o apurado em todo o ano de 2015 (1224 milhões de patacas).
As operações em causa são ilegais porque efectuadas em Macau através das máquinas POS da Union Pay China ou outras fornecidas por terceiros, o que faz com que a Union Pay International não receba a percentagem a que tem direito por a transacção ter sido realizada, de facto, fora da China.

Detidos de todos os lados

Segundo os dados facultados pela PJ, no âmbito dos 12 casos sinalizados no primeiro semestre do ano, foram detidas 31 pessoas (oito de Macau, 22 da China e uma de Hong Kong), a quem foi aplicada a medida de termo de identidade e residência, e 22 máquinas POS foram apreendidas.
As transacções ilegais detectadas entre Janeiro e Junho traduziram-se em prejuízos para a Union Pay International na ordem de 5,58 milhões de patacas, contra 2,29 milhões de patacas relativos a todo o ano de 2015.
A maioria dos casos tem ocorrido no interior dos casinos, nas ruas adjacentes ou nos quartos de hotéis com salas de jogo.
“Nos últimos anos, tem-se verificado que alguns criminosos agem de forma movimentada e mais escondida, bem como recrutando intermediários (os chamados ‘barqueiros’)”, explica a PJ numa resposta escrita enviada à Lusa.
Esses intermediários, segundo a PJ, “vão falar com os jogadores nos casinos e oferecem-lhes a prestação do serviço de levantamento de dinheiro com menos emolumentos. Uma vez acertado o serviço para levantar o dinheiro, os jogadores são levados para dentro de uma viatura estacionada fora do casino ou junto de uma casa de penhores ou uma joalharia onde será instalada a máquina POS”, explica a Judiciária.
A PJ indica que, “para controlar a situação”, tem efectuado patrulhamentos não periódicos (nomeadamente nos dias feriados) nos casinos ou nos locais adjacentes e mantido contacto com a Union Pay International e os bancos de Macau.
A par disso, recorda que existe uma ligação com os departamentos de segurança dos casinos, bem como “boa cooperação” com a polícia de Zhuhai.

25 Jul 2016

Receitas públicas caem quase 14%

As receitas públicas caíram 13,5% no primeiro semestre do ano, mas a região continuava com um superavit superior a 17,2 mil milhões de patacas no final de Junho. Os dados oficiais provisórios divulgados na passada semana indicam que a queda das receitas da Administração está em linha com a quebra no sector do Jogo.
Os impostos directos sobre o jogo – 35% sobre as receitas brutas dos casinos – caíram 13,4%, comparativamente com o mesmo período de 2015 (variação homóloga), alcançando os 39,612 mil milhões de patacas. Do lado da despesa, os gastos públicos totais aumentaram 2,3% no primeiro semestre do ano em termos homólogos.
O superavit da região no final de Junho, equivalente a quase dois mil milhões de euros, era em 32,1% inferior ao que Macau registava um ano antes. As receitas dos casinos caíram 11,4% no primeiro semestre do ano, em comparação com o mesmo período de 2015. Junho foi o 25.º mês consecutivo de quedas homólogas.
Para o conjunto de 2016, o Governo prevê nova queda das receitas públicas e do jogo, mas continua a esperar fechar o ano com um superavit de 18,213 mil milhões de patacas, segundo a previsão do Orçamento da região. A confirmar-se essa estimativa, os impostos directos sobre o jogo cairão 16,6% em 2016.

25 Jul 2016

Pequim apela à UE para acabar com “antiquada” investigação ‘antidumping’

[dropcap style=’circle’]O[/dropcap]Ministério do Comércio da China apelou hoje à União Europeia (UE) para que deixe de utilizar o seu “antiquado” método de investigação ‘antidumping’, já que considera que este contraria o protocolo da Organização Mundial do Comércio (OMC).
Num comunicado difundido através da agência oficial Xinhua, o ministério apela a que no final deste ano a UE abandone o actual método, utilizado para investigar a possível concorrência desleal de produtos chineses que chegam à Europa.
A posição do ministério surge pouco após a Comissão Europeia (CE) ter anunciado que não concederá o estatuto de “economia de mercado” à China, mas que irá propor alterações na legislação, para cumprir com as suas obrigações perante a OMC. comércio electrónico compras vendas alibaba
A comissária europeia para o Comércio, Cecilia Malmström, afirmou que a CE vai propor “uma nova metodologia ‘antidumping’ que capte as distorções no mercado relacionadas com a intervenção estatal em países terceiros”.
Pequim considera que o método actual usa os custos de produção de “países terceiros”, para calcular o valor dos produtos em países que não são considerados “economias de mercado”, (entre os quais a China), o que permite à UE cobrar altos impostos.
+O ministério recordou também que todos os membros da OMC devem guiar-se pelas normas, “sem ter em conta os padrões locais e outros factores, como o excesso de capacidade industrial”.
A China quer que a OMC reconheça o estatuto do país como “economia de mercado”, apesar da oposição da UE e das indústrias europeias, que acusam Pequim de praticar “dumping” (vender os seus produtos abaixo do custo de fabrico).
O reconhecimento pleno da “economia de mercado” da China retira poderes aos outros países ao nível das acusações de “dumping” e abarcaria alterações nos procedimentos impostos às exportações chinesas para a UE.
As interpretações sobre as normas da OMC para a China são também alvo de diferendo.
Pequim considera que cumpridos os quinze anos desde o seu ingresso na OMC, o país deve ser considerado como uma “economia de mercado”, enquanto a UE considera que a China não cumpre com os parâmetros daquele estatuto.

25 Jul 2016

Maior hidroavião do mundo construído em Zhuhai

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]China completou a construção do maior hidroavião do mundo, noticiam os meios de comunicação social estatais chineses.
Segundo a agência Xinhua, a estatal Aviation Industry Corporation of China (AVIC) apresentou no sábado o primeiro destes novos aviões (batizados AG600) na cidade de Zhuhai, no sul do país.
O novo avião foi desenhado para combater incêndios florestais e ser usado em resgates no mar, escreve a Xinhua.
O hidroavião chinês destina-se ao mercado interno e “será muito útil para desenvolver e explorar os recursos marítimos”, podendo servir para “monitorização ambiental, detecção de recursos e transporte”, acrescenta a agência.
A AVIC recebeu até agora 17 encomendas de aviões deste tipo.
Com um tamanho semelhante ao do Boeing 737, é de longe maior do que qualquer outro avião construído para descolar e pousar na água, disse o vice-diretor da AVIC, Geng Ruguang, citado pela Xinhua. A agência de notícias francesa AFP ressalva que, no entanto, o tamanho das asas do hidroavião chinês é consideravelmente mais pequeno do que o das asas do H-4 Hercules, concebido nos Estados Unidos nos anos de 1940 para transportar tropas aliadas na Segunda Guerra Mundial. Este aparelho é considerado como o maior jamais construído, mas fez apenas um voo, já depois do fim do conflito, em 1947.
 

25 Jul 2016

Menos 211 milhões de trabalhadores em 2050

A China vai ter menos 211 milhões de trabalhadores em 2050, o que representa uma queda de 23% em relação à actual população activa, segundo estimativas do Ministério dos Recursos Humanos e Segurança Social do país.
Actualmente, a força laboral chinesa, cidadãos com idades entre os 16 e 59 anos, está fixada em 911 milhões de pessoas e estima-se que esse número diminua para 700 milhões de pessoas até ao ano de 2050, segundo Li Zhong, porta-voz daquele ministério durante uma conferência de imprensa citada sábado pelo jornal publicado em Hong Kong South China Morning Post.
As estimativas das autoridades chinesas superam as de instituições financeiras como o Banco Mundial, que indicou num relatório anterior que a China poderia ver a sua população activa reduzida em cerca de 10% até 2040, o que corresponderia à perda de 90 milhões de trabalhadores.
O envelhecimento da população e a queda da população activa representa uma grande pressão para a China actualmente em desaceleração económica, e o Governo tenta atacar a situação com medidas como a abolição da política de filho único, implementada este ano, e o aumento da idade de reforma.
 

25 Jul 2016

Mulher morta por um tigre num zoológico

Uma mulher foi morta e outra ferida por tigres num zoológico de Pequim depois de saírem do automóvel em que estavam no parque, que permite passeios em viaturas entre os animais em liberdade, informou ontem a imprensa chinesa.
O incidente aconteceu no sábado, no Beijing Badaling Wildlife, de acordo com o site electrónico Chinanews.com.
Durante uma discussão, uma das mulheres saiu do carro. Um tigre do zoológico atacou-a imediatamente e a outra mulher tentou intervir, sendo esta última também atacada por outro tigre, que a matou antes de levar o seu corpo.
As duas mulheres estavam acompanhadas de um homem – que assistiu à cena e tentou ajudá-las – e uma criança. Os dois últimos não ficaram feridos, explicou a Chinanews, acrescentando que o parque está fechado para reforçar as medidas de segurança.
O zoológico permite aos visitantes que circulem pelo parque em automóvel, mas adverte que não é permitido sair das viaturas.
A mulher ferida está hospitalizada, indicou o portal de informação Sohu, informando ainda que em 2014 um guarda do parque foi morto por um tigre.

25 Jul 2016

Sugerido parque arqueológico para achados

[dropcap style=’circle’]L[/dropcap]am Fat Iam, do Conselho do Património Cultural e presidente da Associação de História Educação de Macau, considera que o Governo deve ter em conta a possibilidade de construção de um parque histórico em Coloane. As declarações foram feitas ao jornal Ou Mun e sucedem-se às descobertas arqueológicas que remetem para a existência de vida humana em Macau há quatro mil anos. O conselheiro acha que a intenção do Governo – em manter o espaço fechado – é insuficiente, na medida em que “só mencionou a manutenção do local e o arquivo das descobertas das escavações em locais apropriados”.
Para o também dirigente associativo deveria ser criado um parque arqueológico em Coloane, para ligar os arredores do velho bairro a um conjunto em que seriam integradas as colinas, as áreas verdes, a zona litoral, as casas, templos e igrejas. Para o efeito, Lam Fat Iam sugere a realização de um plano de florestação em grande escala que funcionaria ainda enquanto espaço cultural, histórico e ecológico completamente novo.

História é identidade

Lam Fat Iam considera as recentes descobertas como fonte de enriquecimento histórico da RAEM capazes de afirmar o senntido de identidade e consciência local dos residentes. Os achados vêm ainda reconhecer a importância de áreas de estudo como a arqueologia e a história do território, dando relevo às sugestões de docentes para aprofundamento de formações nestas áreas, frisa.
Neste sentido, a Associação já está em negociações com universidades de relevo da China continental para a abertura de um mestrado nestas disciplinas, de modo a satisfazer as necessidades que cada vez mais se levantam.

*por Angela Ka 

22 Jul 2016

Falta autenticação de produtos “verdes”

Mak Soi Kun, deputado e director da Associação para a Protecção Ambiental Industrial, sugere a instauração de um sistema de autenticação dos produtos ditos amigos do ambiente.
O deputado pronunciou-se num seminário em que participou e que tinha como finalidade a promoção da compra de produtos ecológicos, bem como o incentivo às políticas e práticas de reciclagem.
Citado pelo Jornal Ou Mun, Mak Soi Kun afirma que o departamento de compras do Governo já está seguir uma política que leva em conta a protecção ambiental, mas “ainda está em falha a existência de um sistema para verificação dos produtos verdes”. A título de exemplo, o deputado refere os materiais de construção. “Como se define um tijolo amigo do ambiente se a sua produção é causa de poluição secundária?”, interroga, ao mesmo tempo que admite a dificuldade em confirmar a fiscalização dos processo de manufactura.
Mak Soi Kun espera que o Governo possa ter em conta as experiências das regiões vizinhas e realizar esforços no sentido de um desenvolvimento ecológico mais sustentável. O deputado diz que é necessária a implementação de uma norma de verificação da origem dos produtos amigos do ambiente, ao mesmo tempo que alerta para a necessidade de aumentar a competitividade e sustentabilidade das empresas no que concerne à protecção do ambiente, conferindo-se às empresas verdes mais prestígio.

22 Jul 2016

Aberto concurso para reconstrução do Sin Fong. Pronto em três anos

[dropcap style=’circle’]O[/dropcap]Conselho Administrativo do edifício Sin Fong Garden publicou ontem um anúncio para um concurso para a reconstrução do prédio, evacuado em 2012 por estar em risco de ruína. O comunicado, que listava os critérios para as empresas interessadas, foi publicado no jornal Ou Mun e prevê a duração dos trabalhos até três anos.
As obras vão incluir “a demolição do prédio original de 30 pisos, com uma área de construção” de mais de 13 mil metros quadrados, a “construção do edifício com função residencial e industrial e estacionamento”. Só se admitem as “entidades inscritas na Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes (DSSOPT) e com tempo de serviço não inferior a dez anos”.
Segundo o canal chinês da Rádio Macau, António Ferreira Hu, vice-presidente da Associação de Beneficência Tung Sin Tong, que adiantou as despesas para a reconstrução do Sin Fong Garden, “já entregou o projecto de demolição e reconstrução à DSSOPT e, por enquanto, está-se à espera da abertura do concurso para a empreitada do projecto, estando previsto que a reconstrução vá demorar três anos”.
O responsável acrescenta que os 50 milhões de patacas a título de adiantamento atribuídos pela Associação em Abril de 2014 podem ser utilizados em qualquer altura. “Sei que os proprietários devem estar já muito ansiosos por causa da reconstrução. Entretanto, dado que a altura do prédio é de 30 pisos, o trabalho de demolição será difícil e prevê-se que vá demorar cerca de um ano e meio”, frisou, revelando também que os proprietários prometeram que iriam reembolsar o dinheiro, o que vai ser discutido no futuro.
Em 2012, veio à luz do dia que o edifício Sin Fong Garden estava em risco de ruína e 200 famílias foram obrigadas a sair das suas casas. A atribuição do subsídios aos moradores do Sin Fong Garden vai terminar a partir de Agosto, mas o Governo garante que vai continuar a ajudar os lesados com alojamentos temporários até a reconstrução do edifício terminar.

* POR Angela Ka

22 Jul 2016

Pequim apela a Republicanos dos EUA para parar com acusações

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]China apelou ontem ao Partido Republicano dos EUA para que “deixe de fazer acusações infundadas” contra o país, depois de conhecido o programa adoptado durante a convenção que nomeou Donald Trump candidato às presidenciais norte-americanas.
“Esperamos que as partes implicadas deixem de fazer acusações infundadas contra a China e de interferir nos nossos assuntos domésticos”, sublinhou em comunicado Lu Kang, porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros.
Trump reiterou a sua opção em “impor os interesses norte-americanos nas relações comerciais com a China e rasgar em pedaços o Acordo Trans-Pacífico de Cooperação Económica (TPP)”, negociado durante o Governo de Barack Obama. donald trump
“Todas as facções políticas dos EUA deviam ver o desenvolvimento da China de forma objectiva e racional e entender correctamente os assuntos que emergem nas relações bilaterais”, afirmou Lu.
O porta-voz criticou igualmente o Partido Republicano por ter acusado a China em assuntos relacionados com Taiwan, o Tibete e o Mar do Sul da China. E apelou à promoção de um “crescimento estável nas relações entre a China e os Estados Unidos da América, para que sirvam os interesses dos dois países e a paz e o desenvolvimento da região Ásia-Pacífico e do mundo”.
“Ambas as partes deveriam seguir a direcção certa”, disse.
 

22 Jul 2016

Democratas interpõem recurso para debate sobre Coloane

[dropcap style=’circle’]A[/dropap]u Kam San e Ng Kuok Cheong interpuseram um recurso ao plenário depois da Mesa da Assembleia Legislativa ter rejeitado uma proposta de audição sobre um projecto de construção no pulmão da cidade. Esse raro recurso para o plenário da Assembleia Legislativa (AL), apresentado a 4 de Julho, ainda não tem data para ser apreciado.
A iniciativa surge depois da proposta de audição que submeteram a 8 de Abril ter sido “liminarmente rejeitada” pelo presidente do hemiciclo, dias depois do plenário ter chumbado uma proposta para a realização de um debate relativo à proposta de audição sobre o projecto de construção de edifícios com cem metros de altura em Coloane.
A 31 de Maio, os deputados apresentaram um recurso dessa decisão à Mesa, que, a 15 de Junho, o rejeitou. Os democratas decidiram então avançar com a apresentação de um recurso ao plenário, que esperam que seja “tratado com justiça”.
“É de facto incrível que o poder de audição da Assembleia Legislativa nunca tenha sido exercido, desde o estabelecimento da RAEM”, refere o recurso.
Para os deputados, “a composição da própria AL e a existência de demasiadas restrições e limitações inadequadas é que impedem” o hemiciclo de “cumprir este poder de grande importância”. “O objecto da audição que propomos tem também a ver com um problema de grande relevância, ao qual a sociedade está altamente atenta e até mesmo com a preservação da zona verde de Coloane”, salientam, recordando que, por via da audição, podem ser convocados membros do Governo e pessoas relacionadas a testemunhar e apresentar provas.
Para os dois deputados, o facto de “lamentavelmente” os seus pares terem chumbado a proposta de debate sobre o assunto, resultado de “falta de informações e de uma votação apressada”, “torna ainda mais importante o mecanismo de audição”.
O presidente da AL, Ho Iat Seng, rejeitou a proposta sob o fundamento de que “o poder de desencadear um processo de audição só pode ser exercido no âmbito das competências da AL” previstas na Lei Básica.

22 Jul 2016

Petição por não conseguir habitação económica

Um cidadão entregou ontem uma petição na Sede do Governo por não ter conseguido candidatar-se a uma habitação económica. O homem, de apelido Ng, é de Macau, bem como a sua família, de mais quatro pessoas. Ng assegura trabalhar não só durante o dia a tempo inteiro, como de noite num horário parcial. O rendimento da família atinge um total de 14 mil patacas, mas o limite mínimo para que um agregado se possa candidatar é de 16 mil patacas, o que não permitiu a Ng e à sua família habilitar-se à fracção. O homem pediu ao Chefe do Executivo que diga ao Instituto de Habitação para voltar a apreciar a sua candidatura.

22 Jul 2016

Acção anti-prostituição detém 18 pessoas

A PSP realizou uma operação de combate à prostituição no Bairro do Iao Hon, onde deteve 17 mulheres e um homem. Segundo o canal chinês da rádio Macau, a PSP continuou a operação após as detenções, com acções de intercepção de pessoas suspeitas nas ruas de acesso à zona.

22 Jul 2016

Cáritas | Paul Pun sem enfermeiros locais. Pedido auxílio ao Governo

A falta de enfermeiros habilitados já ocupa 80% dos lugares vagos da Cáritas. Contratações de fora são uma possibilidade mas são difíceis e demoram tempo. O Governo poderia dar uma ajuda, considera o responsável da instituição

[dropcap style=’circle’]O[/dropcap]desenvolvimento dos novos serviços da Cáritas em Macau encontram nos seus principais obstáculos a escassez de funcionários. O problema não se circunscreve às dificuldades na contratação de não residentes, mas tem também por base a demora na formação de quadros. A informação é dada por Paul Pun, secretário-geral da instituição.
O responsável adianta que, com a nova ronda de recrutamento de enfermeiros realizada pelo Governo, a Cáritas perdeu grande parte do pessoal de enfermagem, contando com uma baixa em 80%. Se a diminuição se continuar a constatar, a instituição considera recorrer a mão-de-obra estrangeira para conseguir preencher as vagas que ficam em aberto. No entanto, segundo Paul Pun, o tempo de formação para um não residente é muito maior do que para os locais.

Mais necessidades, menos pessoal

Contactado pelo HM, Paul Pun revelou que, no ano passado previa a perda de 60% do pessoal mas tal chegou efectivamente aos 80%. O responsável refere que esta situação não é nova e que já há quatro anos a Cáritas passou por uma fase idêntica.
No entanto, frisa, os últimos dois anos vão de mal a pior. Uma das razões apontadas é ainda o envelhecimento da população. “O Governo está a contratar cada vez mais pessoas, mas a necessidade da sociedade também tem aumentado. Não temos pessoas suficientes para preencher as vagas nem responder à procura”, afirma. “Para formar um enfermeiro a partir de um trabalhador estrangeiro o processo tem início com o desempenho de funções enquanto assistente clínico.” Outra dificuldade é a língua, não sendo falada nem entendida por muitos dos estrangeiros no território.

Querem o Governo

Este ano teve início um novo processo de formação para a instituição, mas as esperanças são poucas. Paul Pun sabe que os formandos não irão permanecer muito tempo na Cáritas e darão prioridade a uma oportunidade de trabalho no Governo, onde os altos salários são um chamariz muito forte e fonte de expectativa para muitos pais que querem ver os filhos na Função Pública. O responsável deixa a sugestão ao Executivo de considerar enviar alguns dos seus quadros de enfermeiros experientes em auxílio de instituições como a Cáritas.


* por Angela Ka

21 Jul 2016

Investimento directo no exterior aumentou 58,7%

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]s empresas chinesas investiram 580.280 milhões de yuan no exterior, entre Janeiro e Junho deste ano, um aumento de 58,7%, face ao mesmo período de 2015, consolidando a posição da China como investidor externo.
O valor – equivalente ao resgate económico acordado em 2011 entre o Governo português e a “troika” – supera o investimento directo estrangeiro na China, que no primeiro semestre aumentou 5,1%, em termos homólogos, fixando-se nos 441.670 milhões de yuan.
Os dados do Ministério do Comércio chinês detalham que, só em Junho, o investimento feito pela China além-fronteiras subiu 44,9%, face ao mesmo mês de 2015, para 100.170 milhões de yuan.
No mesmo mês, o investimento directo estrangeiro no país asiático fixou-se em 98.200 milhões de yuan, um crescimento homólogo de 9,7%.
Citado pelo jornal oficial Shanghai Daily, o porta-voz do Ministério do Comércio chinês, Shen Danyang, considerou que “a estrutura do investimento está a melhorar”.
Pequim tem encorajado as empresas do país a investir além-fronteiras, como forma de assegurar matérias-primas e fontes confiáveis de retornos, face aos sinais de abrandamento na economia doméstica.
Nos últimos anos, Portugal tornou-se um dos principais destinos do investimento chinês na Europa, logo a seguir ao Reino Unido, Alemanha e França, num montante que já ultrapassou os 10.000 milhões de euros, segundo fontes portuguesas.
A China é a segunda economia mundial, a seguir aos Estados Unidos da América, e a maior potência comercial.
 

21 Jul 2016

Cantina e bancas de vendilhões em Seac Pai Van

O Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM) anunciou ontem que o Governo vai instalar uma cantina nova e uma área para as bancas de vendilhões 24 horas no mercado das habitações públicas de Seac Pai Van.
O IACM realizou uma reunião para discutir as medidas de melhoramento da construção de um mercado junto ao complexo de habitação pública e disse que, depois de ouvir os desejos dos residentes, será instalado um mercado tradicional no primeiro andar do mercado para a venda de alimentos frescos e um supermercado que vende alimentos e artigos de uso diário. O instituto vai ceder o mercado a um operador e as bancas a vários vendilhões.
O IACM avançou ainda que vai tomar em consideração as experiências dos candidatos, os horários, a diversidade dos produtos e as medidas que beneficiam os residentes como elementos essenciais na avaliação.

21 Jul 2016

Chuvas intensas colocam norte em alerta

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]s chuvas intensas que desde o início da semana atingem o norte da China têm deixado cidades inundadas e paralisado os transportes públicos, levando as autoridades a decretar os níveis de alerta mais altos.
Na província de Hebei, as chuvas causaram pelo menos um morto e oito desaparecidos, na terça-feira, segundo avançou a agência noticiosa oficial chinesa Xinhua.
Os serviços meteorológicos locais decretaram, entretanto, o nível de alerta vermelho, o mais alto de uma escala com quatro cores. No condado de Cixian, o nível de precipitação chegou a atingir os 500 milímetros (mm).
Em Shijiazhuang, capital de Hebei, 13 passagens subterrâneas encontram-se inundadas.
Na província de Shanxi, noroeste do país, as chuvas atingiram na terça-feira quase todas as cidades e condados, segundo a Xinhua, que cita as autoridades locais.
Em Taiyuan, a capital de província, o valor médio de precipitação fixou-se em 114,4 milímetros (mm), causando inundações e trânsito congestionado nas estradas principais.
Na província vizinha de Shaanxi, várias ligações ferroviárias foram também suspensas ou estavam atrasadas.
Em Pequim, a chuva cai incessantemente desde do início de terça-feira e os serviços meteorológicos prevêem que se mantenha nos próximos dias.
Fotografias colocadas nas redes sociais dão conta de estradas e estações de metro da capital completamente inundadas. As autoridades decretaram, entretanto, o nível de alerta laranja, o segundo mais alto, aconselhando as populações a prevenirem-se contra possíveis inundações e deslizamento de terras, lama e rochas.

21 Jul 2016

Pequim defende quotas na exportação de matérias-primas

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]China defendeu a legalidade das quotas que mantém na exportação de matérias-primas, considerando que estas cumprem com as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), depois da denúncia feita terça-feira pela Comissão Europeia (CE).
Num comunicado difundido pela agência oficial Xinhua, o Ministério do Comércio chinês justifica a limitação da venda de certos recursos a outros países com a necessidade de proteger o meio ambiente.
A CE, por sua vez, considera que se trata de uma prática comercial “desleal”, que restringe o acesso a matérias-primas “essenciais” para as indústrias europeias.
É a terceira vez que a CE pede a intervenção da OMC num caso envolvendo restrições às exportações chinesas e, desta vez, as matérias-primas em questão são a grafite, o cobalto, cobre, chumbo, crómio, magnésio, talco, tântalo, estanho e antimónio.
A comissária europeia do Comércio, Cecilia Malmström, assegurou, em comunicado, que as duas últimas sentenças da OMC consideraram que as restrições chinesas vão “contra as normas do comércio internacional”.
A CE considera que as quotas impostas pela China “distorcem o mercado” a favor das empresas chinesas e em detrimento das empresas e consumidores europeus.
O Ministério do Comércio chinês já fez saber que tratará deste caso “adequadamente e de acordo com o procedimento da resolução de disputas da OMC”.
Segundo Bruxelas, o valor das exportações chinesas envolvendo os produtos referidos ascende a cerca de 1.200 milhões de euros.
O porta-voz do Ministério chinês do Comércio, Shen Danyang, criticou na terça-feira o crescente proteccionismo, numa conferência de imprensa anterior à denúncia feita pela CE.
Shen atribuiu o proteccionismo ao aumento de queixas contras as práticas comerciais da China. Só na primeira metade do ano foram iniciadas 65 investigações contra o país asiático, por 17 países e regiões, um aumento de 66%, face ao mesmo período do ano passado.
A maioria das investigações refere-se a casos de dumping (venda abaixo do preço de mercado) e subsídios atribuídos pelo Governo chinês a empresas do país.

21 Jul 2016

Centro Histórico | Plano de protecção concluído em 2017

O tão aguardado plano de gestão do Centro Histórico vai estar concluído no próximo ano, garante o IC, que diz estar apenas à espera do fim da segunda consulta pública

[dropcap style=’circle’]D[/drocap]aqui a um ano, o Instituto Cultural (IC) tem concluído o Plano de Salvaguarda e Gestão do Centro Histórico, que vai passar a ser um regulamento administrativo. A promessa foi feita numa resposta a uma interpelação do deputado Chan Meng Kam. O IC garantiu ainda que vai esforçar-se na supervisão, verificação e manutenção do património.
Na sua interpelação escrita, Chan Meng Kam criticava a falha na protecção do património pelo Governo e apontava o dedo ao facto de ainda não haver qualquer plano de protecção.
“A Lei de Salvaguarda do Património Cultural já foi aprovada em 2013, mas o decreto-lei [sobre a protecção do Centro Histórico], que [está incluída no diploma] só vai ser publicada em 2020, segundo o Plano Quinquenal do Governo. Quais são as dificuldades na elaboração [deste plano]?”, perguntava.
Na resposta, o IC assegurou que o Governo considera “muito importantes” as opiniões da sociedade e quer garantir conhecimento e compreensão plenas sobre o projecto, “assim como ter consenso da sociedade sobre a sua elaboração”. Por isso o atraso, que agora, diz o instituto, termina. “Já se acabou com a primeira fase da consulta pública do Plano de Salvaguarda e Gestão do Centro Histórico e vamos acabar a segunda fase este ano. Em 2017, vamos acabar a elaboração inteira do plano”, afirma.
A UNESCO recebeu um relatório sobre os trabalhos deste plano em Janeiro do ano passado, a poucos dias antes do prazo de 1 de Fevereiro, depois do Comité do Património Mundial da UNESCO dar conta de factores que afectavam o património.
Chan Meng Kam falava ainda da queda de partes de monumentos protegidos, como o do telhado da Igreja de Santo Agostinho, e os frequentes danos que aconteceram noutros imóveis. O IC assegura estar atento.
“O IC já reconheceu a severidade dos casos e vamos esforçar-nos na supervisão, verificação, manutenção e protecção. No futuro, vamos também introduzir equipamento e técnicas de ponta e reforçar a formação dos especialistas”, garantiu.

* por Angela Ka

20 Jul 2016

Fundos chineses apostam em dívidas de bancos

Segundo diz a Bloomberg esta segunda-feira, os gestores de fundos chineses reforçaram os seus controlos de risco e estão a acumular papéis de curto prazo de bancos, instituições que consideram ter menor probabilidade de não pagamento em relação às empresas. Os bancos venderam 6,2 biliões de yuans em certificados de depósito no primeiro semestre, triplicando o total de 1,7 biliões de yuans de há um ano atrás, segundo dados compilados pela Bloomberg. Embora a reguladora de títulos da China tenha proibido que os fundos do mercado monetário comprem dívidas corporativas com classificação abaixo de AA+ em Fevereiro, não há limitações para os chamados CDs. A HFT Investment Management e a Ping An Asset Management dizem que intensificaram a análise das notas que oferecem risco.
“Os bancos têm um perfil de crédito mais forte que as companhias”, disse He Qian, de Xangai, gestor de fundos que administra cerca de 20 mil milhões de yuans na HFT, que não especificou os novos limites de investimento. “Os bancos também podem ir à falência, mas isto só acontece depois das falências das empresas provocarem um rápido aumento dos empréstimos em atraso. Por isso, embora os investidores possam não ousar comprar dívidas corporativas com classificações de crédito baixas, estão dispostos a colocar dinheiro em CDs de classificação mais baixa”.
Segundo a reportagem, a procura pela segurança dos certificados de depósito está a ser impulsionada por um número crescente de calotes de títulos corporativos, que quase triplicaram este semestre em relação a todo o ano de 2015. As empresas tiraram mais de 200 mil milhões de yuans das vendas de títulos planeadas no segundo trimestre, quando o crescimento económico igualou o ritmo mais lento desde 2009. Isto deixou bastante dinheiro para ser alocado em papéis de curto prazo, que os bancos menores vêm emitindo para financiar seus negócios em vez de usar empréstimos interbancários.

20 Jul 2016

Cursos de Verão deverão ser cancelados até 2020

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) reforçou ontem a intenção de acabar com os cursos de Verão até 2020. A informação dada ontem através do site do organismo ressalva ainda que estes cursos fazem parte de um serviço opcional, ao contrário do que tem acontecido em algumas escolas, onde é reportado que os alunos são obrigados a frequentá-los.
Neste momento, 70% das escolas já cancelaram o serviço e a entidade prevê que a desistência para o próximo ano chegue aos 80%. O ano lectivo de 2019/2020 é também a data apontada para a plena implementação das “Exigências das Competências Académicas Básicas” em todos os níveis de escolaridade não superiores e o cancelamento dos cursos de Verão é uma das metas de trabalho do organismo.
A DSEJ sublinha ainda que está a aperfeiçoar, continuamente, os currículos e o ensino das escolas.
O “Quadro da Organização Curricular da Educação Regular do Regime Escolar Local” publicado em 2014 alarga a limite a duração das actividades educativas das escolas de 180 para 195 dias, facultando a integração do curso de Verão nas actividades educativas de todo o ano lectivo. “A futura orientação política do Governo é acompanhar a concretização do aperfeiçoamento dos currículos e promete a plena transformação para fomentar uma evolução saudável dos alunos.”
Os actuais cursos de Verão enquanto elementos de participação opcional permitem que não sejam pagos, se não frequentados. Mas a Macau Concealers publicou uma carta de reclamação de um pai a criticar a escola do filho, o Colégio Baptista de Macau, porque a escola terá obrigado os alunos a participar nesta iniciativa estival tendo descontado da conta do encarregado de educação do aluno 900 patacas. Como na altura o pai estava ausente de Macau, não conseguiu informar a escola de que o seu filho não participaria no curso. Quando o pai voltou para Macau, a instituição respondeu que já não era possível cancelar a transferência.
 
 * por Angela Ka

Estudantes de Macau fazem curso em Bragança

Um grupo de 25 jovens de Macau vai passar esta semana num curso de Verão do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) para contactarem localmente com a cultura e a língua portuguesas, divulgou a instituição. Trata-se, segundo o politécnico, de estudantes macaenses oriundos de Escolas Luso-Chinesas de Macau, finalistas do ensino secundário, que irão permanecer, no Nordeste Transmontano até sábado.
De acordo com o Gabinete de Comunicação e Imagem do IPB, “o instituto preparou um conjunto de actividades de cariz formativo e cultural a acontecer na região, repartido por três áreas fundamentais: formação em língua e cultura portuguesas, viagens de estudo de carácter cultural e patrimonial e actividades culturais, desportivas e musicais”.
Este curso de Verão terá uma segunda fase em Viana do Castelo, sob o patrocínio do Instituto Politécnico de Viana local e terminará em Lisboa, onde os estudantes estarão entre 3 e 5 de Agosto, para visitar os locais mais emblemáticos da capital.
“A frequência deste curso de Verão mostra claramente a vontade dos estudantes e do governo de Macau, que apoia a iniciativa, de aprofundar a aprendizagem da língua portuguesa”, saliente o IPB. O Instituto Politécnico de Bragança tem estado envolvido em várias parcerias com universidades chinesas, “recebendo todos os anos vários estudantes chineses que se integram perfeitamente no sistema de ensino português e, particularmente bem no IPB e na cidade que os acolhe”, segundo ainda a instituição.
Os responsáveis entendem ainda que “este é mais um passo na já consolidada internacionalização” do politécnico de Bragança, que acolhe um total de mil estudantes de 35 nacionalidades.

20 Jul 2016

Hainan Airlines compra obrigações da TAP

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]Hainan Airlines, a maior companhia aérea privada chinesa, anunciou ontem a compra de 25% de obrigações convertíveis da TAP, por 30 milhões de euros, visando expandir as suas ligações aéreas na Europa e África.
O negócio, que foi feito através da Azul (companhia do brasileiro David Neelman que integra a Atlantic Gateway, accionista da TAP), permite ao grupo chinês aumentar para 23% os benefícios económicos que detém na empresa portuguesa.
Segundo um comunicado emitido em Fevereiro passado pela Hainan Airlines, o grupo compromete-se a realizar um empréstimo de 120 milhões de euros à companhia aérea brasileira Azul, destinado à compra de obrigações convertíveis da TAP a 10 anos.
No conjunto, a empresa assegurará 6,4% do direito de voto na TAP e 55% dos benefícios económicos, lê-se na mesma nota.
Além desse empréstimo, com maturidade de 181 dias e taxa de juro anual fixada em 14,25%, a HNA prevê mais um financiamento de 300 milhões de dólares à Azul, visando tornar-se accionista da empresa.
A Hainan Airlines é considerada o quarto maior grupo na China no sector da aviação comercial, com cerca de 630 rotas domésticas e internacionais por dia.

20 Jul 2016

PJ detém 17 pessoas por trabalho ilegal

A Polícia de Segurança Pública (PSP) deteve mais de uma dezena de trabalhadores ilegais que se encontravam a trabalhar num estaleiro de obras. Eram 10h30, quando 15 agentes realizaram uma fiscalização surpresa num prédio perto na Praça de Lobo de Ávila, onde estavam a ser feitas renovações. Nesta acção, a PSP deteve cinco trabalhadores: dois deles são do Sudeste Asiático e não tinham documentos de identificação, três são do interior da China. Outros seis homens chineses foram detidos por estarem a trabalhar como operários quando tinham qualificação apenas para limpeza. Seis residentes locais foram também detidos por serem os responsáveis da empresa. Todos tinham entre 30 e 35 anos e os empregados recebiam entre 700 a 750 patacas por dia. Estavam a trabalhar há uma semana.

20 Jul 2016