Hoje Macau China / ÁsiaAnunciado novo smartphone da Huawei com tecnologia própria [dropcap]A[/dropcap] gigante chinesa de telecomunicações Huawei anunciou ontem que lançará um smartphone de próxima geração baseado em tecnologia própria, ao invés de usar componentes norte-americanos, ilustrando os esforços para reduzir a dependência de fornecedores dos Estados Unidos. A Huawei Technologies Ltd., o maior fabricante global de equipamentos de rede, está a investir milhares de milhões de dólares no desenvolvimento da sua própria tecnologia de chips, área em que os fornecedores norte-americanos são líderes globais. A empresa reduz assim os riscos de estar dependente da importação de componentes dos EUA, numa altura de crescentes disputas comerciais entre Pequim e Washington, suscitadas pela ambição chinesa para o sector tecnológico. O aparelho, anunciado pela Huawei como o primeiro smartphone dobrável de quinta geração, vai ser exibido, no próximo mês, durante o maior evento anual do sector, o Mobile World Congress, em Barcelona, disse ontem Richard Yu, CEO da unidade de consumo da empresa. O telefone usa o chipset Kirin 980, da Huawei, e o modem Balong 5000, em vez dos componentes de fornecedores tradicionais, como a Qualcomm, com sede nos EUA. As vendas de produtos da Huawei não foram afectadas pelos alertas de segurança, em alguns países ocidentais, e aumentaram mais de 50 por cento, no ano passado, afirmou Yu aos jornalistas. O CEO afirmou que as vendas da sua unidade superaram os 52 mil milhões de dólares, ou mais de metade dos 100 mil milhões de receita anual, prevista para 2018. A Huawei ainda não divulgou os resultados financeiros de 2018. “Neste complicado ambiente político, mantivemos um crescimento forte”, disse Yu. Encurtar distâncias Como primeiro actor global chinês no sector tecnológico, a Huawei é politicamente importante, e tem sido alvo de crescente escrutínio, em vários países. A Austrália e a Nova Zelândia baniram as redes de Quinta Geração (5G) da Huawei por motivos de segurança nacional, após os Estados Unidos e Taiwan, que mantém restrições mais amplas à empresa, terem adoptado a mesma medida. Também o Japão, cuja agência para a segurança no ciberespaço classificou a firma chinesa como de “alto risco”, baniu as compras à Huawei por departamentos governamentais. Mas durante a recente visita a Lisboa do Presidente chinês, Xi Jinping, foi assinado entre a Altice e a Huawei um acordo para o desenvolvimento da tecnologia 5G em Portugal, apesar de, também a União Europeia ter assumido “estar preocupada” com a empresa e com outras tecnológicas chinesas, devido aos riscos que estas colocam em termos de segurança. As redes sem fio de Quinta Geração (5G) destinam-se a conectar carros autónomos, fábricas automatizadas, equipamento médico e centrais elétricas, pelo que vários governos passaram a olhar para as redes de telecomunicações como activos estratégicos para a segurança nacional. A empresa emprega 180 mil pessoas e as vendas superaram os 100 mil milhões de dólares, em 2018.
Hoje Macau China / ÁsiaAustraliano detido na China por “ameaçar a segurança nacional” [dropcap]U[/dropcap]m australiano de origem chinesa que foi detido esta semana na China é suspeito de “actividades criminosas” que “ameaçam a segurança nacional”, revelou ontem o ministério chinês dos Negócios Estrangeiros. O escritor e comentador Yang Hengjun, que serviu como diplomata da China, antes de se naturalizar cidadão australiano, e que é crítico do Partido Comunista Chinês, foi preso por agentes da Segurança do Estado, confirmou a porta-voz do ministério, Hua Chunying. A acusação de “ameaça à segurança nacional” é frequentemente usada na China contra críticos do PCC, e suportada com poucas evidências. O ministro da Defesa da Austrália, Christopher Pyne, afirmou ontem que vai pressionar as autoridades chinesas para que tratem de Yang de forma “justa e transparente”, e forneçam toda a informação sobre o caso. Pyne revelou aos jornalistas, no início de uma visita oficial a Pequim, que o escritor está numa espécie de detenção domiciliária, em Pequim. A detenção ocorre um mês depois de as autoridades chinesas terem detido Michael Kovrig, antigo diplomata do Canadá, e Michael Spavor, empresário que organiza viagens turísticas e eventos desportivos na Coreia do Norte, numa aparente retaliação pela detenção da executiva da Huawei Meng Wanzhou, no Canadá. Ambos foram também acusados de “ameaçarem a segurança nacional da China”. Yang estava actualmente a residir nos Estados Unidos, com a mulher e a filha, de 14 anos, mas visitou a China, na semana passada.
Hoje Macau China / ÁsiaVenezuela | Pequim apoia Maduro e condena “intromissão” americana A China expressou ontem apoio ao Governo venezuelano liderado por Nicolas Maduro e lamentou a “intromissão nos assuntos internos” do país pelos Estados Unidos, depois de Washington ter reconhecido o líder provisório auto-proclamado, Juan Guaidó [dropcap]”A[/dropcap] China apoia os esforços do Governo da Venezuela para manter a sua soberania, independência e estabilidade”, afirmou a porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Hua Chunying. Questionada sobre se Pequim continua a apoiar Maduro, Hua lembrou que, “em 10 de Janeiro, a China, e muitos outros países e organizações internacionais, enviaram representantes à cerimónia de posse do Presidente”. A porta-voz lembrou ainda que Pequim “se opõe à interferência nos assuntos internos da Venezuela” e espera que a comunidade internacional faça “esforços nesse sentido”. Hua expressou o desejo de Pequim de que “as partes na Venezuela procedam de acordo com os interesses fundamentais da nação e do povo, sob a premissa do respeito pela Constituição, para resolver as diferenças políticas, através do diálogo e da consulta”. Juan Guaidó autoproclamou-se na quarta-feira presidente interino da Venezuela, perante milhares de pessoas concentradas em Caracas. “Levantemos a mão: Hoje, 23 de Janeiro, na minha condição de presidente da Assembleia Nacional e perante Deus todo-poderoso e a Constituição, juro assumir as competências do executivo nacional, como Presidente Encarregado da Venezuela, para conseguir o fim da usurpação [da Presidência da República], um Governo de transição e eleições livres”, declarou, num dia marcado por protestos contra Nicolás Maduro por todo o país que fizeram pelo menos sete mortos. O engenheiro mecânico de 35 anos tornou-se rapidamente o rosto da oposição venezuelana ao assumir, a 3 de Janeiro, a presidência da Assembleia Nacional, única instituição à margem do regime vigente no país. Tempo que foge Nicolás Maduro iniciou a 10 de Janeiro o seu segundo mandato de seis anos como Presidente da Venezuela, após uma vitória eleitoral cuja legitimidade não foi reconhecida nem pela oposição, nem pela maior parte da comunidade internacional. Em 15 de Janeiro, numa coluna de opinião publicada no diário norte-americano The Washington Post, Juan Guaidó invocou artigos da Constituição que instam os venezuelanos a rejeitar os regimes que não respeitem os valores democráticos, declarando-se “em condições e disposto a ocupar as funções de Presidente interino com o objectivo de organizar eleições livres e justas”. Os Estados Unidos, a Organização dos Estados Americanos (OEA) e quase toda a América Latina, à excepção de México, Bolívia e Cuba, e da Rússia – que se mantêm ao lado de Maduro, que consideram ser o Presidente democraticamente eleito da Venezuela -, já reconheceram Juan Guaidó como Presidente interino da Venezuela. Por seu lado, a União Europeia defendeu a legitimidade democrática do parlamento venezuelano, sublinhando que “os direitos civis, a liberdade e a segurança de todos os membros da Assembleia Nacional, incluindo do seu Presidente, Juan Guaidó, devem ser plenamente respeitados” e instando à “abertura imediata de um processo político que conduza a eleições livres e credíveis, em conformidade com a ordem constitucional”. Da parte do Governo português, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, expressou na quarta-feira pleno respeito pela “vontade inequívoca” mostrada pelo povo da Venezuela, disse esperar que Nicolás Maduro “compreenda que o seu tempo acabou” e apelou para a realização de “eleições livres”. A Venezuela, país onde residem cerca de 300.000 portugueses ou lusodescendentes, enfrenta uma grave crise política e económica que levou 2,3 milhões de pessoas a fugir do país desde 2015, segundo dados da ONU.
Hoje Macau EventosAno Novo Lunar celebrado com música, workshops e exposições [dropcap]O[/dropcap] Ano Novo Chinês está à porta e o Instituto Cultural (IC) tem vasto um leque de actividades programadas para celebrar a ocasião, a começar com os concertos marcados para este fim-de-semana. A Orquestra de Macau apresenta “Música na Biblioteca” e o concerto “O Fascínio da Música Austro-Alemã”, na Biblioteca da Taipa e no Teatro Dom Pedro V, respectivamente, no próximo sábado e domingo. Ainda na categoria das ofertas musicais, no dia 1 de Fevereiro, a Orquestra de Chinesa de Macau apresenta o “Envolvimento da Comunidade com a Música – Concerto de Primavera 2019”, no Centro de Actividades Pak Wai. As festividades prosseguem na Casa do Mandarim nos dias 2 e 3 de Fevereiro com o “Workshop de Criação de Dísticos”, que tem como objectivo permitir aos calígrafos escrever votos de feliz Ano Novo Lunar. Na mesma toada, de 2 a 10 de Fevereiro, está agendado o “Workshop de Coloração de Cartões do Zodíaco Chinês” na Academia Jao Tsung-I. O Ano Novo Chinês vai ser também celebrado de forma ritmada, em especial com a “Actuação de Gongos e Tambores do Ano Novo” apresentada em vários locais de Macau. As performances vão estar a cargo da Associação da Arte do Tambor da Província de Shanxi e do Grupo de Arte da Etnia de Hunan, entre os dias 5 e 7 de Fevereiro. No capítulo das exposições, destaque para “Oração e Bênção – Exposição do Ano Novo Chinês Impressões de blocos de madeira das Províncias de Shanxi e Hunan” que será exibido no Pavilhão Chun Chou Tong do Jardim Lou Lim Ioc a partir de 1 de Fevereiro. Além disso, vai estar patentes no Museu de Arte de Macau (MAM) a mostra “Escola de Pintura de Xangai – Colecções do Museu do Palácio”, patente até dia 10 de Março.
Hoje Macau EventosLivros | IC publica obra sobre artes em Macau entre 1557 e 1911 [dropcap]O[/dropcap] Instituto Cultural (IC) acaba de publicar a obra “A Escultura, a Pintura e as Artes Decorativas em Macau no Tempo da Administração Portuguesa, 1557 – 1911”, da autoria de Pedro Dias, professor jubilado da Universidade de Coimbra. O IC considera que a “obra tem como objectivo o estudo da escultura, pintura, ourivesaria e de outras disciplinas, habitualmente denominadas artes decorativas e iconográficas, de origem europeia, sejam de cariz religioso ou pagão, existentes em Macau e que chegaram ao território ou foram aqui executadas, entre 1557 e 1911”. Para o IC, o livro é “como uma continuação e complemento de outros trabalhos que tiveram como objecto a cidade de Macau, sobretudo do livro A Urbanização e a Arquitectura dos Portugueses em Macau, 1557-1911, editado, em Lisboa, em 2005”. “Não será um inventário completo, mas o autor tentou elencar as obras mais significativas de cada disciplina, e suas diversas origens, para ilustrar o panorama artístico macaense durante o período em estudo”, acrescenta o mesmo comunicado.
Hoje Macau EventosFotografia | Xyza Cruz Bacani apresenta “We Are Like Air” este fim-de-semana Ex-empregada doméstica, natural das Filipinas, e com um enorme talento para a fotografia, Xyza Cruz Bacani regressa a Hong Kong para apresentar, na galeria Blue Lotus, o seu novo livro de fotografia. A obra é também um retrato sobre os migrantes que mudam de país em busca de uma vida melhor, como se fossem vento [dropcap]D[/dropcap]epois da exposição, no Centro de Artes de Hong Kong, que aconteceu em Dezembro, agora surge o livro de fotografia. “We Are Like Air” (Somos como o ar), o mais recente projecto fotográfico de Xyza Cruz Bacani, lançado oficialmente este sábado em Hong Kong, na galeria Blue Lotus. Os mentores do evento consideram o livro “uma abordagem excepcional às histórias de migração, separação e amor”, uma visão e ténica que valeram à fotógrafa uma bolsa de estudos da Fundação Magnum para os Direitos Humanos em 2015. À época, Xyza Cruz Bacani vivia em Hong Kong com a mãe e trabalhava como empregada doméstica, fotografando com uma pequena câmara nas horas vagas. A distinção permitiu-lhe fazer um curso de fotografia de seis semanas na Universidade de Nova Iorque. Ao retratar os meandros da vida dos migrantes, Xyza Cruz Bacani acaba por contar também a sua própria história. “A migração é inevitável. A Organização das Nações Unidas estima que cerca de 100 milhões de mulheres deixaram as suas casas nos seus países de origem devido à violência, pobreza e falta de oportunidades.” Desta forma, “Xyza Cruz Bacani vivenciou, ela própria, a dor da separação ao crescer sem mãe, que era uma trabalhadora migrante em Hong Kong”, descrevem os mentores do evento. Nascida em 1987, a fotógrafa só se juntaria à sua mãe já na idade adulta. O trabalho de Xyza Cruz Bacani é sobretudo documental, focando-se nas vivências de várias cidades, com destaque para Hong Kong. Antes de ganhar a bolsa de estudos da Magnum, a fotógrafa captou os protestos pró-democracia de 2014, além de ter feito um trabalho sobre as migrantes que vivem na casa Bethune, destinada às mulheres migrantes refugiadas, localizada no distrito de Jordan, também na região vizinha. O ar que se move A obra chama-se “We Are Like Air” porque Xyza Cruz Bacani considera os migrantes como pessoas que se movem de acordo com as necessidades ou o destino, sem que ninguém olhe para elas. Além disso, é impossível viver sem ar. “Os trabalhadores migrantes são muitas vezes tratados como ar, porque são importantes, mas invisíveis. Com este livro quero chamar a atenção para as nossas vidas privadas e, ao fazer isso, quero também ajudar o leitor a ver as empregadas domésticas como seres individuais”, escreveu a fotógrafa no livro. Xyza Cruz Bacani lembrou ainda que as trabalhadoras migrantes, oriundas, na sua maioria, de países como o Vietname, Indonésia ou Filipinas, “merecem compreensão e respeito, e não são apenas pessoas contratadas para desempenharem tarefas rotineiras”. “Quero contar a nossa história como campeãs e não apenas como vítimas, que são os dois lados em que a migração nos divide”, lê-se ainda.
Hoje Macau SociedadeTurismo | Quatro queixas devido a guias ilegais desde a Ponte do Delta [dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Turismo (DST) indicou ontem ter recebido quatro queixas relacionadas com guias turísticos ilegais desde a abertura da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau. Todas as queixas denunciavam a existência de muitas excursões nas paragens dos autocarros públicos e dos casinos, nomeadamente nas Portas do Cerco. Em comunicado, a DST corrigiu ainda dados relativos ao orçamento anual para 2019 que é de 343,6 milhões de patacas. Já o Plano de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração (PIDDA) corresponde a 736,9 milhões de patacas, com o Fundo de Turismo a contar com 1,17 mil milhões de patacas.
Hoje Macau SociedadeLucros da Sands China subiram 19 por cento em 2018 [dropcap]A[/dropcap] Sands China fechou 2018 com lucros líquidos de 1,9 mil milhões de dólares norte-americanos, traduzindo um aumento de 18,7 por cento comparativamente a 2017. Em comunicado, divulgado ontem, a empresa deu conta de receitas líquidas de 8,67 mil milhões de dólares norte-americanos, ou seja, mais 14 por cento em termos anuais. “Olhando para o futuro, acreditamos que não há melhor mercado no mundo do que Macau no que toca ao contínuo investimento de capital”, afirmou Robert Glen Goldenstein, presidente e chefe das operações da empresa mãe, a norte-americana Las Vegas Sands. “Esperamos fazer investimentos adicionais em Macau à medida que contribuímos para a diversificação [económica] de Macau e para sua evolução como principal destino de turismo de lazer e de negócios na Ásia”, complementou.
Hoje Macau SociedadeRuínas de São Paulo | Incidente com drone não provocou danos [dropcap]O[/dropcap] Instituto Cultural (IC) emitiu ontem um comunicado onde garante que o incidente com um drone ocorrido esta quarta-feira não causou qualquer dano às Ruínas de São Paulo. Ontem foram enviados funcionários do IC para fazer uma “inspecção detalhada” ao local, onde se incluíram “uma vistoria, a comparação de fotografias e análise de dados através da digitalização 3D”. Após a ocorrência do incidente, o IC “informou a Autoridade de Aviação Civil e irá comunicar com as autoridades relevantes no sentido de conduzir discussões adicionais, especialmente sobre o uso de drones junto de relíquias culturais importantes, a fim de decidir se é necessário formular medidas correspondentes”.
Hoje Macau SociedadeGripe | Centros de saúde de Seac Pai Van e Coloane abertos no fim-de-semana [dropcap]O[/dropcap]s Serviços de Saúde de Macau (SSM) anunciaram ontem que os centros de saúde de Seac Pai Van e Coloane vão estar abertos este sábado e domingo, entre as 9h00 e 13h00, devido “ao elevado número de doentes que estão a aceder ao Centro Hospitalar Conde de São Januário com gripe, e de modo a minimizar o tempo de espera, além de evitar eventuais infecções cruzadas de Influenza”. De acordo com um comunicado, já foram diagnosticados 46 casos de gripe desde Setembro, sendo que já se registou a morte de um homem com 86 anos de idade. “Em 80 por cento dos casos graves de gripe as pessoas não foram vacinadas. Actualmente, ainda se encontram hospitalizados 14 pacientes”, explicam os SSM. Um dos doentes é uma mulher que “necessita de tratamento artificial assistido pulmonar para reduzir a carga nos pulmões e para facilitar a recuperação”. A sua condição ainda é critica, enquanto que “os outros pacientes internados estão em condição clínica considerada estável”. Os SSM alertam para a necessidade de consultar as aplicações móveis para verificar o número de doentes em lista de espera, uma vez que “a proporção de doentes com gripe está a assumir números elevados”.
Hoje Macau DesportoFutebol | Queiroz confia que Irão vencerá a China na Taça Asiática se mantiver o ADN [dropcap]O[/dropcap] português Carlos Queiroz, seleccionador do Irão, acredita que a equipa pode chegar às meias-finais da Taça Asiática em futebol, caso seja fiel aos seus princípios no jogo dos quartos de final, com a China, hoje. “Estamos orgulhosos do que temos feito. Devemos ter disciplina e carácter. Controlar as emoções. Jogar simples, pois o futebol é assim. Quero ver isso na minha equipa. Saborear o jogo, lutar pela bola e tentar marcar. É a nossa tarefa. Divertir-nos. Se jogarmos bem, temos boas chances de vencer”, disse, na antevisão do encontro nos Emirados Árabes Unidos. Depois de ter afastado Omã, com triunfo 2-0, o antigo selecionador português vai encontrar nos quartos de final a China, orientada pelo italiano Marcello Lippi, que eliminou a Tailândia com 2-1. “Todos estes jogos são finais. Não têm passado. O histórico não conta”, avisou Queiroz, rejeitando qualquer favoritismo ao Irão, 29.º e mais bem classificada equipa asiática no ‘ranking’ FIFA, contra o 76.º do mundo. Queiroz espera “dificuldades perante uma grande equipa, sólida, bem preparada e com um grande treinador”, mas que espera vencer no desafio no Estádio Mohammed Bin Zayed. “Sabemos que temos uma missão difícil pela frente, mas estamos entusiasmados, preparados e muito confiantes de que temos boas hipóteses de praticar bom futebol. Temos ambições, os nossos sonhos. Tudo pode acontecer. Vamos lutar pelas nossas hipóteses”, vincou. O técnico luso quer, acima de tudo, que os seus pupilos “apliquem o melhor possível em campo todas as lições aprendidas nos últimos anos”, recordando que este tipo de jogos a eliminar costumam “decidir-se nos detalhes”. “Isto não é um jogo para pontos, mas a eliminar. E quando assim é, não há favoritos. Temos de ser humildes e respeitosos. Temos de dar o máximo. Ser mentalmente fortes, controlar as emoções e ter a liberdade de tomar decisões, correr riscos. Gosto de jogadores criativos, com personalidade forte e com vontade de ganhar”, concluiu. A edição deste ano da Taça Asiática, que se disputa a cada quatro anos, passou de 16 para um recorde de 24 finalistas.
Hoje Macau EventosMúsico e produtor português Branko edita segundo álbum [dropcap]O[/dropcap] músico e produtor português Branko edita em Março o segundo álbum, “Nosso”, que apresentará numa série de actuações a partir de Fevereiro em Portugal e em vários palcos da Europa. “Nosso”, que sucede a “Atlas”, de 2015, tem edição marcada para 1 de Março, tendo sido divulgado ontem o tema “Hear from you”, que conta com a participação do produtor Sango e da cantora Cosima. De acordo com informação na página oficial, Branko apresentará o novo álbum a 28 de Fevereiro no B.Leza, em Lisboa, seguindo-se uma série de actuações ao longo das próximas semanas entre salas e clubes portugueses e estrangeiros. A 1 de Março, o músico estará no Razzmatazz, em Barcelona, no dia 2 nos Maus Hábitos, no Porto, no dia 8 no The Jazz Café, em Londres, e no dia seguinte no The Sugar Club, em Irlanda. Estão previstas ainda actuações em Berlim, Estocolmo, Lund, Berna, Viena, Castelo Branco, Aveiro e Braga. Sobre “Nosso”, Branko contou à revista norte-americana Rolling Stone que utilizou a cena musical de Lisboa como “ponto de partida para todas as canções do álbum. Seja pelos instrumentais e pelas batidas, tudo nasceu de um género no universo da língua portuguesa”. Branko, ou João Barbosa, é músico, produtor, DJ, editor, tendo o nome ligado à mais recente cena de música electrónica e de dança em Lisboa, com pontos de ligação com a música lusófona e numa escala global. Duas das pontes desse trabalho foram a criação dos Buraka Som Sistema e da editora Enchufada, à qual estão associados nomes como Rastronaut, Riot, Dengue Dengue Dengue, Dotorado Pro e PEDRO. Em 2015 editou o primeiro álbum, “Atlas”, que resultou de uma viagem por várias cidades em busca de uma nova sonoridade na música eletrónica. Na altura, João Barbosa esteve em Amesterdão, São Paulo, Nova Iorque, Cidade do Cabo e Lisboa, em gravações com mais de vinte artistas, para compor uma espécie de mapa musical com a mais recente música nascida em ambiente urbano.
Hoje Macau China / ÁsiaFórum Davos | China e Estados Unidos “indispensáveis um ao outro”, disse Wang Qishan [dropcap]O[/dropcap] vice-presidente chinês, Wang Qishan, assegurou hoje, em Davos, que a China e os Estados Unidos são “indispensáveis um ao outro”, num momento em que as duas maiores potências económicas do mundo prosseguem negociações comerciais de elevado risco. Wang Qishan, que este ano lidera a delegação chinesa ao Fórum Económico Mundial, declarou que as duas primeiras economias mundiais “são indispensáveis uma à outra” e apelou a estabelecimento de uma relação “ganhador-ganhador”. “Qualquer confrontação é nefasta para os interesses das duas partes”, considerou ainda. Os mercados registaram na terça-feira uma actividade febril e relacionada com as discussões destinadas a pôr termo à guerra comercial. Em causa informações dos media, segundo as quais a administração norte-americana recusou promover esta semana, em Washington, reuniões com enviados chineses. A Casa Branca desmentiu. E ontem, a agência Bloomberg publicava pelo contrário uma informação mais encorajante, ao anunciar que a China poderá adquirir até sete milhões de toneladas de trigo norte-americano. O chefe da delegação de Pequim a Davos também considerou que o crescimento chinês, que em 2018 caiu para o nível mais baixo em quase 30 anos, não permanece menos “significativo”, com 6,6%. E considerou que o número “não é de todo baixo”. Os sinais contraditórios em torno da conjuntura chinesa têm dominado parte considerável das discussões em Davos e onde até ao fim de semana, à semelhança do que sucede anualmente, se reúne a elite da economia e da finança mundial.
Hoje Macau China / ÁsiaMotor de busca Bing, da Microsoft, inacessível na China [dropcap]O[/dropcap] motor de busca Bing, detido pela Microsoft, deixou hoje de funcionar na China, num impedimento que a gigante tecnológica norte-americana está a analisar, enquanto as autoridades chinesas não confirmaram tratar-se de um bloqueio intencional. Uma tentativa de abrir o Bing, a partir de um servidor na China continental, dá o resultado “A ligação expirou”, à semelhança do que acontece com outros portais bloqueados pelas autoridades chinesas, como o motor de busca da Google. Nas redes sociais, o jornal oficial Global Times revelou que a empresa fundada por Bill Gates está a “procurar o motivo” para a súbita inacessibilidade. A China, o país com mais internautas no mundo (cerca de 700 milhões), é também um dos Estados que exercem maior controlo sobre o conteúdo ‘online’. Facebook, Twitter ou WhatsApp estão bloqueados na China, mas o país tem as suas próprias redes sociais – o Wechat ou o Weibo -, que contam com centenas de milhões de utilizadores. O Google e ferramentas relacionadas estão bloqueados desde 2010, quando a empresa norte-americana e o Governo chinês não conseguiram chegar a um acordo sobre como deveria o motor de busca operar no país. Mas segundo a imprensa norte-americana, o Google planeia relançar um motor de busca na China, com resultados censurados, para atender às exigências das autoridades. A revelação levou o CEO da marca, Sundar Pichai, a testemunhar perante o Congresso dos EUA, onde negou que a gigante tecnológica tenha planos para operar na China, e afirmou que a empresa apoia a “liberdade de expressão e os direitos humanos”. Pequim argumenta que a “criação de uma Internet limpa e justa” e a noção de “soberania do ciberespaço” são essenciais para a estabilidade política e segurança nacional. Num discurso proferido em 2013, o presidente chinês, Xi Jinping, acusou “as forças ocidentais hostis à China” de usar a Internet para atacar o país. “Ganhar a luta no campo de batalha da Internet é crucial para a segurança da ideologia e do regime do nosso país”, disse.
Hoje Macau China / ÁsiaChina | Detidos pelo menos 12 activistas envolvidos em questões laborais [dropcap]P[/dropcap]elo menos 12 militantes e activistas envolvidos na defesa dos direitos dos trabalhadores, incluindo estudantes, foram presos recentemente na China, de acordo com os dados de diversas ONG ontem recolhidas pela agência noticiosa AFP. Nos últimos anos reforçou-se um novo fenómeno de militância no país, em que os estudantes se juntam aos sindicatos, apesar das pressões da universidade e da polícia. O “Grupo de solidariedade dos trabalhadores da empresa Jasic”, uma organização de defesa dos assalariados e que inclui estudantes, revelou que pelo menos sete estudantes ou diplomados de duas universidades de Pequim foram “levados” pela polícia na segunda-feira. Foram detidos após terem publicado comunicados acusando as forças da ordem de terem filmado “confissões” de estudantes já detidos pela sua actividade militante. Por sua vez, cinco militantes defensores dos direitos dos trabalhadores foram presos no domingo pela polícia de Shenzhen, devido ao seu activismo sindical, assinalou o China Labour Bulletin, uma associação de defesa dos trabalhadores com sede em Hong Kong. Dois dos presos são acusados de “perturbação da ordem pública”, disse a mesma fonte. A AFP não obteve a confirmação imediata das informações destas duas organizações, nem a eventual ligação entre estas duas acções policiais. As universidades e a polícia das cidades referidas também não comentaram no imediato estas informações.
Hoje Macau China / ÁsiaTailândia | Eleições marcadas para 24 de Março [dropcap]A[/dropcap] Tailândia vai realizar eleições gerais em 24 de Março, as primeiras desde que os militares tomaram o poder num golpe de Estado em Maio de 2014, anunciou ontem a Comissão Eleitoral. “Um acordo foi alcançado para definir a data das eleições para o dia 24 de Março”, indicou a Comissão Eleitoral numa conferência de imprensa. O director do órgão eleitoral, Ittiporn Boonpracong, referiu que os partidos têm entre 4 e 8 de Fevereiro para registar os seus candidatos às eleições. Na votação, serão eleitos 500 membros do futuro parlamento da Tailândia, que por sua vez vão eleger o próximo primeiro-ministro. O Governo militar sugeriu ontem à Comissão Eleitoral para não escolher uma data próxima da coroação do rei, marcada de 4 a 6 de Maio, “um evento histórico extraordinário”. O anúncio das eleições acontece após a publicação do decreto, assinado pelo rei Vajiralongkorn e recolhido pelo Royal Gazette – o jornal oficial da Tailândia – que instou o órgão eleitoral a marcar uma data. O exército tailandês, liderado por Prayut Chan-ocha, actual primeiro-ministro, assumiu o poder em 22 de Maio de 2014 com a promessa de acabar com a corrupção, com a crise política no país e realizar eleições o mais rápido possível, uma promessa que foi adiada várias vezes.
Hoje Macau EventosVitrocerâmica | FRC inaugura hoje “Scenes of Macau” [dropcap]É[/dropcap] hoje inaugurada na Fundação Rui Cunha (FRC), às 17h30 a exposição de vitrocerâmica “Scenes of Macau”, que nasce de uma parceria com a Universidade de Ciências e Tecnologia de Macau. “Após o sucesso da primeira edição da exposição, em 2016, e no ano em que se comemora o vigésimo aniversário do estabelecimento da RAEM, a FRC decidiu realizar a segunda edição desta exposição”, explica a Fundação, em comunicado. Nesta mostra, “as obras resultam de uma união de técnicas”, uma vez que “as cores da porcelana tradicional chinesa, aqui utilizadas em superfícies planas, após a aplicação do esmalte em distintas camadas e a sua exposição a diferentes temperaturas pela técnica da vitrocerâmica, ganham uma nova vida”. Da junção de técnicas ocidentais e orientais “resultam as obras de cariz contemporâneo”. “Embora usem a mesma técnica para criar as suas obras, a inspiração dos dois artistas difere. Enquanto para Liu Shengli, a sua inspiração vem do cruzamento entre as duas culturas, Ocidental e Oriental, Gu Yue, por seu lado, tem por base na criação das suas obras, a história de Macau”, explica o mesmo comunicado. A exposição estará patente na galeria da FRC até ao dia 21 de Fevereiro.
Hoje Macau SociedadeAutocarros | Actualizada aplicação móvel que permite localização em tempo real [dropcap]A[/dropcap] partir de amanhã, sexta-feira, a aplicação móvel que permite a consulta da localização dos autocarros vai disponibilizar funções adicionais de visualização em tempo real e previsão do tráfego rodoviário, assim como um inquérito ao grau de satisfação dos passageiros. Em comunicado, divulgado ontem, a Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) indica ainda que vão ser optimizadas duas funções: a pesquisa de carreiras de autocarros ponto a ponto e a de estimativa do tempo de viagem.
Hoje Macau SociedadeAeroporto | Esperados 8,7 milhões de passageiros este ano [dropcap]A[/dropcap] Companhia do Aeroporto de Macau (CAM) espera alcançar a meta de 8,7 milhões de passageiros em 2019, após ter atingido a marca recorde de 8,26 milhões no ano passado. Em comunicado, divulgado na terça-feira, a CAM traça objectivos em diferentes frentes, como ao nível do movimento de aeronaves (de mais de 65 mil para 69 mil em 2019) ou do transporte de carga (de 41.500 para 42.750 toneladas). O Aeroporto Internacional de Macau (AIM) fechou 2018 com receitas de 5,49 milhões de patacas – mais 11 por cento do que em 2017. Ao longo do ano passado, seis companhias aéreas passaram a operar no AIM e dez novas rotas foram adicionadas, elevando para 27 o número de transportadoras aéreas e para 51 o total de ligações de e para Macau, indicou a CAM na mesma nota.
Hoje Macau Manchete SociedadeFrancisco Manhão condenado a pena suspensa por burla em caso ligado a subsídios [dropcap]O[/dropcap] presidente da Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados de Macau (APOMAC), Francisco Manhão, foi condenado a um ano e três meses de prisão, com pena suspensa, por um crime de burla, noticiou ontem a Rádio Macau. O caso, que remonta a 2011, está relacionado com o uso indevido de subsídios pedidos ao Governo para financiar actividades da APOMAC. Segundo a emissora pública, foi o que concluiu o Comissariado Contra a Corrupção (CCAC) na sequência da investigação que deu origem ao processo. O CCAC considerou que os apoios foram obtidos de forma fraudulenta por terem sido pedidos a três entidades para o mesmo fim, isto sem que a APOMAC tenha reportado ao Governo mais do que um pedido de apoio. Em jogo estaria um subsídio de aproximadamente 300 mil patacas, atribuído pela Fundação Macau, de acordo com a Rádio Macau que deu conta de que a sentença do caso foi lida a 1 de Novembro. Em declarações à emissora pública, Francisco Manhão revelou que decidiu não recorrer da decisão do Tribunal Judicial de Base, garantiu estar de “consciência tranquila” e assegurou que não houve desvio de dinheiro. “Houve um desentendimento em termos contabilísticos. Mas, depois de esclarecido, ficou sanado e a APOMAC continua a receber os subsídios até hoje. O tribunal entendeu de forma diferente (…) mas ficou demonstrado – e isso é que é importante para mim – que não me apropriei de nada e que não houve desfalque em proveito próprio, quer para mim, quer para outros”, afirmou o mesmo responsável.
Hoje Macau SociedadeLECM | Arquitecto José Maneiras nos órgãos estatutários [dropcap]O[/dropcap] arquitecto José Maneiras foi nomeado, em representação da RAEM, para os órgãos estatutários do Laboratório de Engenharia Civil de Macau (LECM) para o triénio 2019-2021, onde exerce actualmente o cargo de presidente da Mesa da Assembleia-Geral. Igualmente nomeado foi o presidente da direcção, Ao Peng Kong, indica o mesmo despacho do secretário para os Transportes e Obras Públicas, Raimundo do Rosário, publicado ontem em Boletim Oficial. Os efeitos do despacho retroagem a 1 de Janeiro. Já Tam Lap Mou foi nomeado vogal da direcção do LECM, em representação da RAEM, de acordo com outro despacho.
Hoje Macau PolíticaCFJJ | Manuel Trigo mantém-se como director por mais dois anos Manuel Trigo vai manter-se como director do Centro de Formação Jurídica e Judiciária (CFJJ). Segundo um despacho do Chefe do Executivo, publicado ontem em Boletim Oficial, a nomeação para o exercício do cargo, em regime de acumulação, é renovada pelo período de dois anos. O despacho produz efeitos a 3 de Abril. Manuel Trigo exerce funções como director do CFJJ desde Abril de 2002, altura em que desempenhava também o cargo de director da Faculdade de Direito da Universidade de Macau. O CFJJ, criado em 2001, teve como primeiro director o então juiz do Tribunal de Segunda Instância Sebastião Póvoas.
Hoje Macau EventosModelo chinesa pede desculpa por ter participado em campanha polémica da Dolce & Gabbana [dropcap]A[/dropcap] modelo chinesa que surge nos anúncios da Dolce & Gabbana a tentar comer pizza ou cannoli com pauzinhos, pediu ontem desculpa pela participação na campanha da marca italiana, que recebeu fortes críticas na China. Zuo Ye escreveu na conta oficial na rede social Weibo, o Twitter chinês, que, como recém-formada, não teve tempo de considerar a implicação dos anúncios. “Eu crescerei com esta experiência e mostrarei melhor o carácter de um cidadão chinês”, afirmou. A campanha motivou um boicote à Dolce & Gabbana na China e o cancelamento de um desfile da marca italiana em Xangai, em novembro passado. Internautas chineses e opiniões difundidas pela imprensa estatal classificaram os anúncios como racistas e baseados em estereótipos ultrapassados. À medida que vários retalhistas começaram a retirar os produtos das lojas, os co-fundadores da marca, Domenico Dolce e Stefano Gabbana, pediram publicamente desculpas ao povo chinês. O caso motivou ainda uma disputa com Stefano Gabbana. Imagens difundidas nas redes sociais chinesas mostraram Gabbana numa discussão ‘online’, na qual se referiu à China como um “país de porcaria”, “mafioso, sujo e ignorante”, e afirmou que os chineses comem cão. Entretanto, a marca emitiu um comunicado a pedir desculpa e afirmou que as suas contas na rede Instagram foram pirateadas. “Pedimos muita desculpa por qualquer ofensa devido a estas mensagens não autorizadas. Nós respeitamos a China e o povo chinês”, afirmou a Dolce & Gabbana. A Ásia e a China, em particular, são um mercado chave para as marcas de luxo europeias. Um estudo recente da consultora Bain mostrou que os chineses compõem um terço do consumo de gama alta no mundo, seja em compras no mercado doméstico ou em viagem. Este número deve subir para 46%, em 2025, impulsionado pelos ‘millennials’ e a geração nascida em meados dos anos 1990. A Dolce & Gabbana tem 44 lojas na China, incluindo quatro em Xangai. Entrou no mercado chinês em 2005, na cidade de Hangzhou, na costa leste do país.
Hoje Macau Manchete SociedadeAlexis Tam distinguido com doutoramento Honoris Causa [dropcap]A[/dropcap] Universidade de Lisboa (UL) vai atribuir o título de Doutor Honoris Causa ao Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura de Macau, Alexis Tam Chon Weng, pelo seu contributo para o desenvolvimento da Educação e ensino da língua e cultura portuguesas. Nascido em Julho de 1962, no Myanmar, estudou na China, em Portugal e na Escócia e “tem promovido políticas activas de incentivo ao ensino e aprendizagem da língua portuguesa em escolas públicas e privadas do ensino não superior onde o número de alunos e de professores de Português duplicou”, segundo um comunicado da UL. A mesma tendência tem sido seguida nos cursos superiores lecionados e ligados à língua portuguesa, em termos de alunos matriculados. Entre outras medidas, Alexis Tam Chon Weng criou em 2016 um programa de financiamento destinado à elaboração de materiais científicos e pedagógicos para apoio ao ensino da língua portuguesa. Ao abrigo deste programa foram publicadas mais de duas dezenas de obras e realizadas várias conferências internacionais. A sua acção no âmbito do ensino e aprendizagem da língua portuguesa ultrapassou o espaço de Macau, incrementando o apoio às instituições de ensino superior da China, Tailândia, Vietname, Coreia do Sul e Japão, nomeadamente através da formação de professores, da mobilidade de docentes de língua portuguesa e da difusão de materiais pedagógicos. Em 2014, por ocasião do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, foi condecorado com a Ordem do Infante D. Henrique. A cerimónia de atribuição do título de Doutor Honoris Causa vai ter lugar no dia 11 de Março, no Salão Nobre da Reitoria da UL.