Hoje Macau Manchete SociedadeJustiça | Procurador defende extensão de prisão preventiva Ip Son Sang considera que o prolongamento sucessivo da prisão preventiva não prejudica “a salvaguarda dos direitos humanos”, e pede penas mais pesadas para crimes de corrupção. Por sua vez, Ho Iat Seng pediu uma caça às “ovelhas negras” O procurador do Ministério Público (MP) defendeu a extensão da prisão preventiva, actualmente fixada em dois anos, alertando para casos em que arguidos fugiram da região antes de serem julgados. A ideia foi partilhada na cerimónia oficial da abertura do ano judiciário, que decorreu na sexta-feira. “Ocorrem frequentemente casos em que os arguidos ligados a crimes graves praticado em grupo, por não estarem envolvidos em violência, acabam por fugir de Macau findo o termo do prazo de prisão preventiva”, lamentou Ip Son Sang. Durante a sessão solene de abertura do ano judiciário, o procurador sugeriu ao Governo “uma revisão do Código de Processo Penal” para alargar o prazo de prisão preventiva “em circunstâncias específicas”. Ip alegou que o actual prazo “impõe sérias limitações”, sobretudo à investigação de crimes “que envolvem um grande número de participantes, possuem uma longa duração e são perpetradas por grupos criminosos altamente organizados, muitas vezes com carácter transfronteiriço”. O procurador lembrou que tanto o direito em Portugal – no qual se baseia o direito de Macau – como na China continental o prazo de prisão preventiva pode ultrapassar dois anos, “consoante a situação concreta”, sem prejudicar “a salvaguarda dos direitos humanos”. Por outro lado, Ip reiterou o pedido às autoridades para que, “em tempo oportuno”, revejam a lei para “aumentar a moldura penal para alguns crimes de corrupção e prolongar o prazo de prescrição” deste tipo de crimes. Olhar para dentro O dirigente mencionou o caso do procurador-adjunto Kong Chi, que começou na semana passada a ser julgado por alegadamente ter aceitado subornos para ajudar pessoas sob investigação a escapar à justiça em, pelo menos, 30 casos. Ip garantiu que, na sequência deste caso, o MP “procedeu a uma revisão e reflexão exaustiva do seu próprio funcionamento interno” incluindo a “gestão dos processos e apreciação de decisão de arquivamento”. Por explicar ficou, mais uma vez, os motivos que levaram o procurador a conceder uma licença sem vencimento a Kong Chi, quando este estava a ser investigado. De acordo com a acusação, Kong Chi terá arquivado 13 casos, ignorando provas, aconselhou pessoas sob investigação a mudar depoimentos, partilhou informação confidencial ou sob segredo de justiça, mesmo em casos que estavam atribuídos a outros procuradores. Também na sessão de abertura do ano judiciário, o chefe do Executivo, Ho Iat Seng, defendeu a necessidade de “punir severamente a corrupção judiciária, agir com tolerância zero e remover as ‘ovelhas negras’”. Já o presidente da Associação de Advogados de Macau, Vong Hin Fai, avisou que “a eficiência judicial ainda precisa de ser melhorada”, porque o número de processos pendentes “ainda é muito elevado”, embora tenha caído 13 por cento no anterior ano judiciário. Pode repetir? Já o presidente do Tribunal de Última Instância avisou que, após seis anos em queda, o número de processos criminais voltou a aumentar, devido ao fim das restrições de entrada no território devido à covid-19. O número de processos contravencionais laborais mais que duplicou, destacou Sam Hou Fai, devido à “estagnação da economia verificada durante a pandemia”. Só um terço dos processos resultou do colapso da Suncity, acrescentou o juiz. Sam Hou Fai abordou também os casos do “Grupo Suncity”, “ex-dirigentes da DSSOPT e de alguns empresários” e à sala VIP Tak Chun. Embora haja grande probabilidade de Sam decidir estes casos durante a fase de recurso, o presidente do Tribunal de Última Instância já considerou que nestes processos os “juízes resistiram à pressão e, obedecendo rigorosamente às leis e garantindo os direitos processuais de todos os intervenientes, bem como a publicidade e transparência, concluíram o julgamento dos processos de forma rápida e eficiente”.
Hoje Macau Manchete PolíticaFórum Macau | Portugal pede reflexão sobre financiamento O secretário de Estado Pedro Cilínio apontou que “se deveria reflectir sobre os mecanismos de financiamento existentes” na estrutura multilateral do Fórum Macau, com “natural destaque” para o fundo sino-lusófono O secretário de Estado da Economia defendeu, em Macau, que “existe margem” para intensificar o apoio do Fundo de Cooperação e Desenvolvimento China-Países de Língua Portuguesa (PLP), com regras de acesso criticadas por vários países. Em representação de Portugal nas celebrações do 20º aniversário do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Fórum Macau), Pedro Cilínio notou que “se deveria reflectir sobre os mecanismos de financiamento existentes” na estrutura multilateral, com “natural destaque” para o fundo sino-lusófono. “Cremos que existe margem para que este instrumento financeiro intensifique o apoio ao tecido empresarial nos países participantes do Fórum Macau, caracterizado por um forte predomínio de PME [pequenas e médias empresas]”, declarou durante a cerimónia de abertura de um seminário, uma das actividades para assinalar as duas décadas do organismo. O fundo de cooperação, no valor de mil milhões de dólares foi criado há 10 anos pelo Banco de Desenvolvimento da China e pelo Fundo de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Macau. No entanto, as regras de acesso têm sido alvo de críticas por parte de países membros do Fórum Macau. Em Junho, a embaixadora de Moçambique em Pequim, Maria Gustava, pediu à China a “flexibilização no acesso aos fundos existentes”, apontando para a necessidade de mudanças. Meses antes, o embaixador de Angola na capital chinesa, João Salvador dos Santos, disse que o mecanismo ia flexibilizar estas regras para promover mais parcerias entre as empresas dos dois blocos. Para já, não são conhecidas alterações às exigências de candidatura ao fundo que, segundo avançou na semana passada o secretário-geral do Secretariado Permanente do Fórum Macau, Ji Xianzheng, já terá investido 60 por cento do capital disponível. Olhar para o futuro Sobre o futuro do Fórum Macau, o representante do Ministério do Comércio da China considerou ser necessário “ampliar a cooperação sino-lusófona para o nível mais alto” e “em áreas mais diversificadas”. Em 2022, as trocas comerciais entre a China e os PLP “atingiram 214,8 mil milhões de dólares e um valor acumulado dos projectos de empreitada totalizaram 131,7 mil milhões de dólares”, notou Fan Shijie, também director-geral do departamento dos Assuntos de Taiwan, Hong Kong e Macau. No que diz respeito ao investimento chinês no universo lusófono, este “atingiu 64,2 mil milhões, enquanto os investimentos dos PLP na China alcançaram mais de mil milhões de dólares”. Para reforçar a cooperação entre o bloco sino-lusófono, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Integração Regional de Cabo Verde, apelou para que, no futuro, o Fórum Macau seja “um mecanismo ainda mais eficaz”. Num balanço às duas décadas de trabalho, Rui Alberto de Figueiredo Soares salientou que este “farol de esperança” aproximou “culturas, economias e povos que, de outra forma, podiam ter permanecido distantes”. Já o director do departamento de China, Rússia e Ásia Central do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, Pedro Murilo Ortega Terra, referiu que “a promoção da língua portuguesa na China e a promoção do comércio com pequenas e médias empresas” devem ser prioridades do Fórum Macau.
Hoje Macau Manchete PolíticaOMC | Macau aceita acordo que proíbe subsídios à pesca ilegal Ao aceitar o acordo que proíbe subsídios à pesca ilegal, a RAEM dá um passo em frente a passa a proteger reservas de peixe e vida marinha, considerou a Organização Mundial do Comércio Macau aceitou de forma formal um acordo multilateral para proibir os subsídios à pesca ilegal e assim proteger as reservas de peixe e a vida marinha, anunciou a Organização Mundial do Comércio (OMC). De acordo com um comunicado, a chefe da delegação de Macau junto da OMC, Lúcia Abrantes dos Santos, confirmou na quinta-feira a ratificação do acordo, num encontro com a directora-geral da organização. “O apoio de Macau à redução dos subsídios prejudiciais no sector das pescas sublinha a sua dedicação à preservação dos nossos oceanos e da vida marinha, cruciais para a segurança alimentar global e a estabilidade ambiental”, disse Ngozi Okonjo-Iweala. Lúcia Abrantes dos Santos lembrou que este “é o primeiro acordo da OMC que visa alcançar objectivos de desenvolvimento ambientalmente sustentáveis”, obtido através do sistema comercial multilateral, do qual Macau “tem sido um forte apoiante”. A representante de Macau sublinhou a necessidade de “um esforço colectivo para contribuir para a sustentabilidade dos oceanos” e disse esperar “um resultado significativo na segunda fase de negociações”. O acordo foi adoptado por consenso na última conferência ministerial da OMC, em Junho de 2022. Na altura, os membros concordaram em continuar as negociações sobre disposições adicionais que poderão ser adoptadas na próxima conferência, marcada para Fevereiro de 2024. O 44.º membro Macau tornou-se o 44.º membro da OMC a aceitar formalmente o acordo, numa lista que inclui a vizinha região de Hong Kong, a China, os Estados Unidos, o Canadá, a União Europeia e o Japão. No entanto, o comunicado sublinhou que este número representa 40 por cento do mínimo necessário para que o acordo entre em vigor: dois terços dos 164 membros da OMC. O acordo estabelece novas regras para reduzir “os subsídios prejudiciais que são um factor-chave no esgotamento generalizado das reservas pesqueiras do mundo”, referiu o comunicado. O documento proíbe os subsídios à pesca ilegal, não declarada e não regulamentada, estimados em 22 mil milhões de dólares e considerados os maiores factores na redução das populações globais de peixes. O acordo, cujas negociações começaram em 2001, acaba também com os subsídios à pesca de espécies sobre-exploradas e à pesca em alto mar não regulamentada. Além disso, o documento estabelece um fundo, que pode ir até 20 milhões de dólares, para fornecer assistência técnica e capacitação aos países em desenvolvimento, ajudando-os a implementar as novas regras e melhorar a gestão pesqueira.
Hoje Macau EventosO Clarim | Exposição dos 75 anos do semanário até Novembro “Uma Ponte de Diálogo: Exposição do 75º Aniversário d’O Clarim” é a mostra de fotografia que celebra o aniversário do semanário católico de língua portuguesa, inaugurada dia 20 e patente até ao dia 18 de Novembro no salão de exposições do Centro Diocesano, situado na Rua Formosa. Segundo um comunicado do jornal, esta iniciativa inaugura as celebrações dos 75 anos de vida do jornal, “dando à população a oportunidade única de revisitar uma parte significativa da história da imprensa de Macau, principalmente nas últimas sete décadas”. Dispõem-se, na exposição, painéis de imagens por ordem cronológica com os principais momentos da publicação, destacando “a missão e o papel da imprensa católica na sociedade de Macau, procurando constituir uma ponte de diálogo entre o passado e o presente”. São imagens “recuperadas dos arquivos da Diocese de Macau”, sendo que a exposição vai depois cumprir um programa itinerante, com a passagem por várias escolas e entidades de carácter sócio-cultural. Serão ainda organizadas uma série de palestras sobre a imprensa de Macau, sendo convidadas “diversas personalidades [para abordar o assunto], cujo contributo permitirá dar a conhecer à população em geral a história e os processos de produção de um sector desconhecido da maioria do público”. O mesmo comunicado dá ainda conta que “há 75 anos que O Clarim assume como missão [ser] uma ponte de diálogo entre a Igreja e os fiéis, bem como com a sociedade”.
Hoje Macau EventosCineasta lusodescendente John Allen Soares prepara filme para a Warner Bros. O cineasta lusodescendente John Allen Soares, que trabalha na Warner Bros., em Los Angeles, está a preparar a realização de um novo filme de acção independente, com o título provisório de “Ion Blade”. “Vai ser um filme de acção e aventura que tem lugar na Califórnia, algo como ‘O Tesouro’ [com Nick Cage], mas focado na história na Califórnia e com mais kung-fu”, disse à Lusa o cineasta, com raízes na ilha de São Jorge, nos Açores. A sua intenção é começar a filmar em 2024, em paralelo ao trabalho que faz na Warner Bros., onde é editor da série de animação “As minhas aventuras com o Super-Homem”, que passa na HBO Max e Cartoon Network. No novo filme, Soares vai pôr em prática o seu treino como coreógrafo de acção e acrobacias, um interesse que surgiu por causa do filme “Matrix”, em 1999. “Antes do Matrix, muitos filmes de acção nos EUA baseavam-se no espalhafato e custavam muito dinheiro, com efeitos visuais e pós-produção, explosões no estúdio”, afirmou. “Quando vi esse filme, introduziu-me a este mundo do cinema de Hong Kong, em que todo o espectáculo se baseia naquilo que a pessoa consegue fazer”, continuou. “Não precisamos de explosões e efeitos especiais”. Percurso pouco comum Aos 41 anos, John Allen Soares teve um percurso profissional pouco ortodoxo e chegou à indústria do entretenimento vindo da quinta de cultivo de amêndoa da família em Hughson, vale central da Califórnia. “Havia todos estes filmes incríveis e desenhos animados na televisão quando eu cresci”, referiu, “e tornei-me obcecado com isto”. Filmes como “História Interminável”, “Os Goonies”, “Indiana Jones”, “Star Wars” ou “Caça-Fantasmas” fascinavam-no e levaram-no a começar a fazer os seus próprios filmes muito cedo. “Estava obcecado com isto e o outro lado da moeda era esta vida de trabalho difícil na produção de amêndoa. Estava sempre a fantasiar sobre estas coisas que via no ecrã”, lembrou o cineasta. A família, que começou por trabalhar na pesca em alto mar, acabou por trocar o barco pelo cultivo de amêndoa no início dos anos oitenta. “O meu pai achou que não podia criar-me num barco”, disse Soares. O seu objectivo era chegar à indústria do entretenimento, o que não foi fácil. Aprendeu a filmar e a editar sozinho, primeiro com VCR (videogravador de cassetes) e depois num computador que um amigo lhe deu. Ao longo de quase dez anos, o lusodescendente trabalhou no seu próprio filme, “The Danger Element”, enquanto continuava na quinta. Quando estava a terminar, teve a oportunidade que perseguia: precisavam de um editor para desenhos animados feitos para a DreamWorks e ele agarrou esse trabalho, mesmo tendo de se mudar para o Tennessee. “Foi assim que entrei na animação”, contou. Tinha 33 anos. No final desse projecto, mudou-se para Burbank, Los Angeles, e trabalhou primeiro na Titmouse e depois na Warner Bros., onde está desde 2018. Foi nomeado para um Emmy pelo trabalho de edição nos “Looney Tunes”. “Não esperei trabalhar em animação”, referiu. “Isto acabou por ser um trabalho fantástico”, acrescentou. Português como identidade Embora não fale português, John Allen Soares sublinhou que as suas origens sempre foram parte da sua identidade. “Quando o meu bisavô chegou, tinha a ideia de assimilar, agora somos americanos”, contou. “Mas o meu avô ainda falava português. A minha geração, eu e os meus primos, estávamos todos interessados e queríamos que falassem a língua mais frequentemente”, acrescentou. Cresceu a ir a festas nos salões portugueses e a praticar a religião católica, muito presente na comunidade. “A minha geração não fala a língua, mas ainda temos familiaridade com estas coisas”, frisou. “Muitas das paróquias católicas na área são portuguesas, por isso estamos muito ligados à cultura nesse aspeto”, frisou. O filme “The Danger Element” está disponível na plataforma de streaming Tubi e os trabalhos de animação de John Allen Soares, “As minhas aventuras com o Super-Homem”, “Looney Tunes”, e “Trick or Treat, Scooby Doo”, estão na HBO Max. Fez ainda “Little Big Awesome” (Amazon) e “Veggietales: In the house” (Netflix), além de séries web e coordenação de acção em filmes independentes.
Hoje Macau China / ÁsiaChina | Construtora Country Garden falha pagamento de obrigação A construtora chinesa Country Garden falhou ontem o prazo final para o pagamento do cupão de uma obrigação em dólares, segundo o jornal Financial Times, tornando-se na mais recente vítima da crise no sector imobiliário do país asiático. Detentores de obrigações da empresa citados pelo jornal britânico afirmaram que não receberam o pagamento dos juros devidos até à meia-noite de terça-feira, correspondentes a uma obrigação no valor de 500 milhões de dólares, com vencimento em Setembro de 2025. A Contry Garden deveria ter efectuado um pagamento de 15,4 milhões de dólares esta semana. Um porta-voz reiterou na quarta-feira que a empresa “não vai ser capaz de cumprir todas as suas obrigações de reembolso de dívida no exterior”. A Country Garden, a maior construtora de imobiliário da China em termos de vendas entre 2017 e 2021, tem estado a lutar para evitar o incumprimento há semanas. O abrandamento do sector imobiliário na China, que se acelerou na sequência do incumprimento do grupo Evergrande em 2021, tem prejudicado as construtoras chinesas e pesado sobre o crescimento da economia chinesa. Vários projectos permanecem inacabados e houve uma queda acentuada nas transações de imóveis e uma perda generalizada de confiança no sector, que gera mais de um quarto da actividade económica da China e é o mais importante veículo de investimento das famílias. O investimento em imobiliário nos primeiros nove meses do ano registou uma contração de 9,1 por cento, em termos homólogos. A dívida da Country Garden emitida nos mercados internacionais ascende a 11 mil milhões de dólares, enquanto o passivo total da empresa era de cerca de 200 mil milhões de dólares no final de Junho. A empresa consta na lista das 500 maiores empresas do mundo da Forbes e a sua chefe, Yang Huiyan, era até recentemente a mulher mais rica da Ásia.
Hoje Macau EventosMúsica | Adiados concertos de Eason Chan Os concertos de Eason Chan em Macau, que estavam marcados de hoje a domingo, foram adiados para os dias 26 e 27 deste mês e 1 de Novembro devido a uma indisposição do cantor, que diz estar com sintomas de constipação desde esta terça-feira, informou a Best Shine Group, produtora dos espectáculos. Na mesma nota, a produtora sublinha que o objectivo do adiamento dos concertos é garantir a qualidade dos mesmos com um melhor estado de saúde do cantor. Quem adquiriu bilhetes para os espectáculos deste fim-de-semana pode utilizá-los nas novas datas ou pedir reembolso até segunda-feira. Recorde-se que a vinda de Eason Chan a Macau gerou alguma polémica pois, como foi documentado em múltiplas publicações nas redes sociais, os fãs pediram-lhe num espectáculo para falar em mandarim ao invés de cantonês, para o entenderem. Contudo, o cantor de cantopop disse “adorar falar da forma e na língua que quiser”, questionando, sem noção, se os fãs pediram a David Bowie para cantar em mandarim ou cantonês, em vez de inglês.
Hoje Macau SociedadeBurla | “Falsos polícias” causam perdas de 120 mil patacas Dois casos de burla em que os criminosos se fizeram passar por agentes da polícia do Interior causaram perdas de 120 mil patacas, de acordo com a informação do Corpo de Polícia de Segurança Pública, citada pelo Jornal Ou Mun. No primeiro caso, que aconteceu na sexta-feira da semana passada, um homem foi contactado por uma conta de WeChat que se identificava como “Serviços de Alfândega de Zhejiang”. Na troca de mensagens a vítima foi “informada” pelos burlões que estava a ser investigada por estar envolvida na venda de vários produtos proibidos no Interior, e foram-lhe pedidas 90 mil patacas, como caução associada aos custos da investigação. Com a promessa que o dinheiro seria devolvido, assim que fosse declarado inocente, o homem transferiu o dinheiro para uma conta em Hong Kong. Só mais tarde, quando viu um anúncio contra burlas da Polícia Judiciária, o indivíduo percebeu que tinha sido burlado e apresentou queixa. No segundo caso, que aconteceu no domingo, o método foi semelhante. Os burlões apresentaram-se como “polícia” de Xangai e disseram à vítima, uma jovem, que estava a ser investigada por enviar mensagens para o Interior a promover jogo. Segundo o CPSP, com medo da investigação, a mulher aceitou fazer uma chamada de vídeo com os burlões e filmou vários detalhes da sua conta bancária online. Com acesso aos números necessários e respectivos códigos de segurança, os burlões conseguiram transferir para as suas contas cerca de 34 mil patacas. A mulher apresentou queixa quando se apercebeu da transferência bancária.
Hoje Macau SociedadeRestauração | Volume de negócios aumenta 78,4% em Agosto O volume de negócios no sector da restauração aumentou 78,4 por cento em Agosto deste ano face ao mesmo mês do ano passado, apontam dados ontem divulgados pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). No entanto, houve uma quebra do volume de negócios dos restaurantes de um por cento face a Julho deste ano, sendo que o volume de negócios dos restaurantes japoneses e coreanos sofreu uma quebra mensal de 6,2 por cento. Relativamente ao comércio a retalho, em Agosto registou-se um aumento do volume de negócios de 71,2 por cento, também em termos anuais. Quanto às expectativas para o negócio depois do Verão, 59 por cento dos donos de restaurantes ouvidos pela DSEC projectou uma quebra de negócio para Setembro, enquanto apenas 13 por cento disse esperar um acréscimo do volume de negócios. Relativamente ao comércio a retalho, 36 por cento dos comerciantes disse esperar uma quebra, enquanto 18 por cento previu uma subida das vendas para Setembro.
Hoje Macau SociedadeCancro da mama | Taxa de sobrevivência acima de 80% Dados dos Serviços de Saúde (SS) revelam que actualmente a taxa de sobrevivência a cinco anos dos doentes com cancro da mama foi de 88 por cento. Em 2020, o território registou 279 casos da doença, com uma taxa bruta de incidência de 77,8 por cada 100 mil mulheres. Já o número de casos mortais, no mesmo ano, foi de 39, o que representa uma taxa de mortalidade de 10,9 por cento por cada 100 mil mulheres. Os SS realçam que “o cancro da mama sempre ocupou o primeiro lugar entre os novos cancros entre as mulheres, em Macau, nos últimos 10 anos”. No ano passado, o Centro de Recursos para Doentes Oncológicos atendeu mais de 5.100 pessoas, além de que o serviço de consulta externa de “Consulta de Enfermagem” recebeu mais de 1.600 pessoas. Uma vez que Outubro é o “Mês Internacional de Consciencialização sobre o Cancro da Mama”, o Centro Hospitalar Conde de São Januário dos Serviços de Saúde tem realizado uma série de actividades para aumentar a sensibilização sobre a doença e cuidados médicos a ter, tal como palestras e a actividade “Fita Rosa, Cuide de Si e de Mim”, com o convite a 35 pacientes.
Hoje Macau PolíticaGoverno | Sede abre ao público no fim-de-semana A sede do Governo, situada na Avenida da Praia Grande, abre ao público este fim-de-semana, amanhã e domingo, entre as 9h e 18h, permitindo ao público visitar a zona do palácio e o jardim. Estará patente uma exposição de flores com o tema “Festival de Gastronomia de Macau”, ocorrendo ainda diversos espectáculos de música e dança. Outra das actividades, patente na Sala Polivalente, é a exposição de fotografia com o tema “Oito Paisagens de Macau: do Passado ao Presente”, onde se irá apresentar o mobiliário existente no piso superior. Os espectáculos serão protagonizados pela Banda da Polícia de Segurança Pública e pelos alunos da Escola de Música e Escola de Dança do Conservatório de Macau do Instituto Cultural. Esta é a primeira vez que a sede Governo é aberta ao público desde a pandemia em 2020.
Hoje Macau PolíticaCCAC | Chan Tsz King destaca língua portuguesa em Pequim O comissário contra a Corrupção (CCAC) disse em Pequim que, “por razões históricas, o português, além do chinês, é também uma língua oficial de Macau”, motivo pelo qual o território “terá algumas vantagens no desempenho do papel de ponte entre a China e os países de língua portuguesa”. Discursando na quarta-feira em Pequim no âmbito do 3º Fórum “Uma Faixa, Uma Rota” para a Cooperação Internacional, Chan Tsz King, disse ainda que os países de língua portuguesa que têm relações comerciais com a China e Macau podem participar nesta iniciativa criada por Xi Jinping, adiantou, citado por um comunicado do CCAC. Chan Tsz King esteve em Pequim na comitiva liderada pelo Chefe do Executivo, Ho Iat Seng. O responsável falou durante o debate “Rota da Seda Íntegra”, que decorreu no Centro Nacional de Convenções de Pequim.
Hoje Macau SociedadeAntónio Trindade destaca problemas de execução da plataforma de Macau O presidente da CESL Asia, empresa de capital chinês e português, apontou ontem dificuldades na utilização de Macau como plataforma económica e comercial entre a China e os países de língua portuguesa. “Existem uma série de problemas. Não há uma economia muito grande entre Portugal e a China, não há uma relação muito importante directa da economia, e é uma pena, porque a China até foi quem lançou o conceito da plataforma”, disse António Trindade, que falava aos jornalistas à margem da abertura da 1.ª Exposição Económica e Comercial China-Países de Língua Portuguesa (C-PLPEX), organizada no âmbito da Feira Internacional de Macau (MIF). Fundada em 1987, a CESL Asia, empresa de matriz portuguesa em Macau, opera na área de serviços de alto valor na consultadoria e operação de infra-estruturas críticas, públicas e privadas, tendo adquirido em 2019, no Alentejo, o Grupo Monte do Pasto, o maior produtor português de bovinos. Para já, na Ásia, o Monte do Pasto faz negócio apenas com Macau e Hong Kong. São ainda vários os obstáculos para chegar ao outro lado da fronteira, nomeadamente o facto de Portugal “não poder vender carneiro e vaca” à China. A questão logística, continuou Trindade, é outro entrave, já que “não existe uma rede de logística directa entre Portugal e Macau, ou mesmo entre Portugal e Hong Kong ou Portugal e Ásia”. “Podia haver uma muito maior vontade, não é política nem dos conceitos, que estamos todos de acordo que faz sentido a diversificação, mas uma maior execução. Quando abriram os casinos, também se fizeram opções em Macau para dar aos casinos novas condições para se instalarem no mercado novo e fizeram-no em tempo recorde”, exemplificou. Podemos entrar? Para o empresário português, a solução aqui passa por “se focar na plataforma e na Grande Baía” – este é um projecto de Pequim para criar uma metrópole mundial que integra Hong Kong, Macau e nove cidades da província de Guangdong, numa região com cerca de 80 milhões de habitantes e com um produto interno bruto (PIB) superior a um bilião de euros. Na C-PLPEX, que decorre até 22 domingo, o Monte do Pasto vai apresentar a Autentico Foods, uma marca dada a conhecer há poucos meses em Portugal e que envolve outros empresários “que produzem igualmente produtos sustentáveis e ‘premium’, mas que não tinham marca própria nem exportavam directamente com marca própria”. Um dos desígnios do novo plano, projecta António Trindade, é estabelecer um conceito de restaurante português “que seja internacionalizável”, à semelhança de outros países europeus. “Um dos problemas que nós temos [é que] a comida portuguesa é conhecida, mas não é exportada enquanto comida internacional, como vemos a italiana ou a espanhola”, disse.
Hoje Macau China / ÁsiaFernanda Ilhéu | Economista quer ver mais produtos portugueses legais na China Economista, docente universitária e presidente da Associação Amigos da Nova Rota da Seda, sediada em Portugal, Fernanda Ilhéu participou no III Fórum Faixa e Rota para Cooperação Internacional e falou com os media chineses sobre o evento, o trabalho da sua Associação e as relações China-Portugal, sublinhando que no campo das relações comerciais a balança tende demasiado para um dos lados. Começando por fazer um balanço positivo da sua participação no evento, Fernanda Ilhéu afirmou que a iniciativa chinesa permite obter uma “imagem mais global” dos acontecimentos actuais e expressou o desejo de que a iniciativa mantenha “uma estratégia de desenvolvimento sustentável” e que crie “confiança nos diversos países para continuarem a trabalhar em conjunto”. A Associação Amigos da Rota da Seda, instituição a que preside, é um think tank que, explica, analisa a cooperação Portugal-China e estuda possibilidade de desenvolver essa cooperação no contexto do memorando de entendimento assinado entre os dois países aquando da visita de Xi Jinping a Portugal em 2018. “Fazemos permanentemente conferências, estudos, almoços de networking, várias iniciativas que divulgam o que está a acontecer e analisam o que pode ser feito”, expande. “Existe uma vontade de cooperar, tem existido nos últimos anos bastante investimento da China em Portugal, nós esperamos que continue”, afirma. Essa disponibilidade, elabora, existe no sector empresarial e governamental. “Por exemplo, durante a Covid houve uma boa cooperação entre o governo português e chinês, primeiro na ajuda à China e depois na ajuda da China a Portugal”. No sector do “ensino da língua portuguesa, existem cerca de 60 universidades na China com estudos de português, existe uma boa colaboração a nível das trocas culturais. Também ao nível do turismo começamos agora a ver outra vez o turismo chinês a chegar a Portugal. Os investimentos da China em Portugal têm sucesso, portanto, estou a falar da participação de empresas chinesas no capital de empresas portuguesas”. “As empresas portuguesas, que têm parcerias com a China, estão satisfeitas com esses parceiros e têm fortalecido as suas empresas, têm criado dimensão e têm expandido a sua actividade internacional. Nesses sectores do investimento destacamos a energia, a saúde, a parte financeira, a parte da construção, portanto, tem variado”, prossegue. No entanto, a entrevistada deixa a ressalva de que “existe um aspecto que não tem tido muito sucesso, que é o aspecto comercial”. “A nossa balança de pagamentos está muito deficitária e existem muitos produtos que nós poderíamos vender à China se tivéssemos licenças de importação do lado chinês. Os produtos, muitas vezes, têm clientes, mas não podem entrar na China porque não têm certificado, não têm licença. Mas era importante que fosse desbloqueado, são problemas burocráticos, que por vezes levam muitos anos e nós não compreendemos porque é que estão tanto tempo parados”, adverte. Fernanda Ilhéu conclui as suas declarações destacando o potencial da cooperação trilateral entre Portugal, a China e os países de língua portuguesa. “Penso que poderia haver uma maior colaboração trilateral, e penso que deveria haver maior trabalho do governo português, do governo chinês, das empresas portuguesas e das empresas chinesas, no sentido de, em conjunto, encontrarem modelos de negócio e de desenvolvimento em colaboração com esses países de língua portuguesa, nomeadamente com os países africanos de língua portuguesa”, conclui. in Diário do Povo (editado)
Hoje Macau China / ÁsiaAvião de vigilância canadiano “expulso” dos céus chineses Um avião canadiano CP-140 entrou ilegalmente no espaço aéreo chinês sobre o ilhéu Chiwei e aproximou-se várias vezes da zona marítima próxima da China Oriental e do Estreito de Taiwan. “A Força Aérea chinesa tratou do assunto em plena conformidade com a lei”, afirmou o porta-voz do Ministério da Defesa Nacional chinês, Wu Qian, na quarta-feira, depois de o Ministro da Defesa canadiano, Bill Blair, ter alegadamente classificado a intercepção como “inaceitável, perigosa e imprudente”. “O lado canadiano está a exagerar a questão e a ignorar os factos, com o objectivo de confundir a opinião pública internacional. As ilhas Diaoyu e as suas ilhas afiliadas são território inerente à China. As acções do Canadá infringem gravemente a soberania da China e ameaçam a sua segurança nacional. Podem facilmente dar origem a mal-entendidos e erros de avaliação, são de natureza flagrante e extremamente perigosas”, afirmou Wu. “A China condena veementemente esta situação e apresentou uma representação severa junto do Canadá, referiu, advertindo a parte canadiana para pôr termo a qualquer comportamento provocatório a fim de evitar uma escalada da situação. Alegando estar a realizar uma missão para controlar o embargo económico imposto pela ONU à Coreia do Norte, o avião de vigilância canadiano, um CP-140 Aurora, terá sido interceptado várias vezes durante a sua patrulha de oito horas ao largo e em torno da costa chinesa na segunda-feira. Enquanto o Canadá está a dar destaque ao incidente com o avião CP-140, o Departamento de Defesa dos EUA realizou na terça-feira uma conferência de imprensa e divulgou algumas imagens e vídeos recentemente desclassificados de comportamentos operacionais coercivos e arriscados do PLA ao longo do último ano contra aviões americanos que operavam legalmente no espaço aéreo internacional nas regiões do Mar da China Oriental e do Sul. Ely Ratner, secretário adjunto da Defesa para os Assuntos de Segurança do Indo-Pacífico, afirmou na conferência de imprensa que “desde o outono de 2021, assistimos a mais de 180 incidentes deste tipo, mais nos últimos dois anos do que na década anterior… E quando leva em consideração os casos de intercepções coercitivas e arriscadas do PLA contra outros estados, o número aumenta para quase 300 casos contra aeronaves dos EUA, aliados e parceiros nos últimos dois anos”. Quando questionado sobre se o Pentágono encoraja os aliados e parceiros a divulgar ao público os comportamentos inseguros dos chineses, para que o público possa compreender melhor o que os chineses estão a fazer, Ratner disse aos meios de comunicação social: “A nossa posição é que essa é a história que eles têm para contar, são as decisões soberanas que eles têm de tomar sobre a divulgação dessa informação. Penso que, na nossa perspectiva, acreditamos que a transparência em torno desta questão é importante para uma melhor compreensão deste comportamento”. O almirante John C. Aquilino, comandante do Comando Indo-Pacífico dos EUA, também mencionou na conferência de imprensa outra questão semelhante, em que a Guarda Costeira da China impediu os navios filipinos de invadir as águas perto do Ren’ai Jiao da China (também conhecido como Ren’ai Reef) no Mar do Sul da China. “Os EUA, o Canadá e as Filipinas cooperaram e coordenaram-se obviamente para criar uma opinião pública negativa sobre a China. Pode-se ver que os EUA estão a reunir aliados para lançar uma ofensiva de opinião pública sobre a ‘ameaça da China’, disse Zhuo Hua, um especialista em assuntos internacionais da Escola de Relações Internacionais e Diplomacia da Universidade de Estudos Estrangeiros de Pequim.
Hoje Macau China / ÁsiaChina acusa EUA de causar enormes perdas com limites no acesso a chips avançados A China fez ontem duras críticas à última actualização pelo departamento de Comércio dos Estados Unidos sobre controlos de exportação, que impedem a exportação para o país asiático de ‘chips’ semicondutores avançados e do equipamento necessário para os fabricar. A revisão das regras pelo Governo norte-americano foram anunciadas na terça-feira, cerca de um ano depois de os controlos de exportação terem sido lançados pela primeira vez, para evitar a utilização de ‘chips’ com utilização militar, incluindo o desenvolvimento de mísseis hipersónicos e inteligência artificial. O ministério do Comércio da China afirmou que os controlos são “impróprios” e instou Washington a levantá-los o mais rapidamente possível. A mesma fonte disse que, uma vez que a indústria de semicondutores é altamente globalizada, as restrições impostas aos ‘chips’ utilizados em sistemas de inteligência artificial e outras aplicações avançadas estão a impedir o comércio normal e as actividades económicas. As restrições violam as regras do comércio internacional e “ameaçam seriamente a estabilidade das cadeias de abastecimento industrial”, afirmou, em comunicado. “As empresas de semicondutores dos EUA sofreram enormes perdas e as empresas de semicondutores de outros países também foram afectadas”, lê-se na mesma nota. O ministério do Comércio chinês afirmou que Pequim vai tomar “todas as medidas necessárias” para salvaguardar os seus direitos e interesses, sem dar quaisquer pormenores. Numa conversa com os jornalistas, a secretária do Comércio dos EUA, Gina Raimondo, disse que as restrições se destinam a proteger as tecnologias com claras implicações para a segurança nacional ou os direitos humanos. “A grande maioria dos semicondutores permanece sem restrições. Mas quando identificarmos ameaças à segurança nacional ou aos direitos humanos, agiremos de forma decisiva e em conjunto com os nossos aliados”, apontou. As actualizações resultaram de consultas com a indústria e da realização de análises tecnológicas. Vai agora existir uma zona cinzenta que será monitorizada para detectar ‘chips’ que possam ser utilizados para fins militares, mesmo que não satisfaçam os limiares das limitações comerciais. As exportações de circuitos integrados para empresas sediadas em Macau ou em qualquer outro local sujeito a um embargo de armas pelos EUA podem também ser restringidas, visando evitar que os países e regiões em causa contornem os controlos e forneçam circuitos integrados à China. As actualizações também introduzem novos requisitos que tornam mais difícil para a China fabricar ‘chips’ avançados noutros países. A lista de equipamento de fabrico abrangido pelos controlos de exportação também foi alargada, entre outras alterações. Raimondo afirmou que os limites impostos a estes chips não se destinam a prejudicar o crescimento económico da China. Numa reunião realizada em agosto, Raimondo e os seus homólogos chineses concordaram em trocar informações sobre os controlos das exportações. Está prevista a participação de funcionários chineses numa cimeira do fórum da Cooperação Económica Ásia-Pacífico em São Francisco, em novembro. O Presidente Joe Biden sugeriu que poderia reunir-se à margem da cimeira com o Presidente chinês Xi Jinping, embora a reunião ainda não tenha sido confirmada. Os dois líderes reuniram-se no ano passado após a cimeira do G20 em Bali, na Indonésia, pouco depois de terem sido anunciados os controlos das exportações.
Hoje Macau China / ÁsiaFórum Faixa e Rota termina com acordos de 97,2 mil milhões O 3º Fórum da Iniciativa Faixa e Rota terminou ontem em Pequim com acordos comerciais no valor de 97,2 mil milhões de dólares, anunciou o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi. Wang declarou numa conferência de imprensa que o fórum foi “um sucesso total”, uma vez que “todas as questões da agenda” foram abordadas, o que mostrou aos representantes dos 110 países presentes que “não vieram falar por falar”. O ministro afirmou ainda que a China está empenhada em construir uma “economia global aberta” e em desenvolver uma “economia digital com um ambiente não discriminatório”. Segundo o chefe da diplomacia chinesa, o Fórum terminou ainda com 458 acordos e mais de cem mil oportunidades de formação. Xi Jinping, Presidente da China, disse que o país vai abrir ainda mais o “comércio transfronteiriço e o investimento nos serviços e expandir o acesso ao mercado de produtos digitais” e reformar as empresas estatais e grupos que atuam na economia digital, os direitos de propriedade intelectual e os contratos públicos. De acordo com dados do ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, a iniciativa lançou mais de 3.000 projetos na última década, com um investimento conjunto de cerca de um bilião de dólares, e criou 420.000 postos de trabalho. Designado pelo Presidente chinês, Xi Jinping, como o “projecto do século”, em 2013, a iniciativa foi inicialmente apresentada no Cazaquistão como um novo corredor económico para a Eurásia, inspirado na antiga Rota da Seda. A construção de portos, linhas ferroviárias ou autoestradas voltaria a ligar o leste da Ásia e a Europa, através da Ásia Central. Mas a iniciativa tornou-se, entretanto, no principal programa da política externa de Xi Jinping. Na última década, mais de 150 países em todo o mundo aderiram à Faixa e Rota. Segundo um estudo realizado pela AidData, unidade de pesquisa sobre financiamento internacional, com sede nos Estados Unidos, nos primeiros cinco anos desde o lançamento (2013-2017), a China financiou, em média, 83,5 mil milhões de dólares por ano em projetos de desenvolvimento no estrangeiro, cimentando a liderança como principal financiadora internacional. O aumento líquido, de 31,3 mil milhões de dólares por ano, em relação aos cinco anos anteriores (2008-2012), é equivalente ao financiamento anual médio dos Estados Unidos, que ocupam a segunda posição, no período 2013-2017.
Hoje Macau China / ÁsiaWang Yi | “Modernizar o mundo em conjunto” “O terceiro Fórum Faixa e Rota para Cooperação Internacional regista outro marco importante no processo de construção conjunta da Iniciativa Faixa e Rota, afirmou o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, na quarta-feira, destacando o “sucesso total” do fórum. “O consenso mais importante alcançado neste fórum é abrir uma nova etapa de cooperação de alta qualidade”, disse Wang.” A nova etapa de cooperação criará ainda mais oportunidades para a economia global e tornar-se-á uma vantagem para a situação global. “A maior visão deste fórum é modernizar o mundo em conjunto”, disse Wang. “A Iniciativa Faixa e Rota (IFR) criou uma plataforma de cooperação para o desenvolvimento comum e ajudou muitos países em desenvolvimento a acelerar a sua marcha em direção à modernização”. Durante o fórum, foram alcançados um total de 458 resultados, muito mais do que o segundo, revelou Wang. “Nos últimos 10 anos a cooperação Faixa e Rota alcançou conquistas históricas, abrindo um caminho de cooperação, oportunidade e prosperidade que leva ao desenvolvimento comum”, apontou ele. Wang observou que “a IFR tornou-se o bem público internacional mais popular e a maior plataforma de cooperação internacional do mundo. A Faixa e Rota é uma plataforma aberta e todos os países são bem-vindos a participar dela a qualquer momento”. O ministro expressou a esperança de que as iniciativas de conectividade de outros países também permaneçam abertas e evitem a criação de cliques exclusivos. “A China está pronta para se alinhar com todas as outras iniciativas de conectividade”, afirmou. Wang também rejeitou a alegação de que a Parceria para Infraestruturas e Investimentos Globais, lançada pelos EUA, tem como alvo a Iniciativa Faixa e Rota, chamando a narrativa de mais um caso de politização de questões económicas.
Hoje Macau Manchete SociedadeJogo | Sands China com lucros de 231 milhões de dólares A empresa que explora os casinos The Venetian e The Parisian obteve um lucro de 231 milhões de dólares entre Julho e Setembro. O presidente da Las Vegas Sands, Robert Goldstein, mostrou-se confiante no potencial do crescimento dos lucros A operadora de casinos Sands China anunciou ontem um lucro de 231 milhões de dólares no terceiro trimestre deste ano. Em igual período do ano passado, a Sands China tinha registado um prejuízo líquido de 472 milhões de dólares, de acordo com um comunicado enviado à bolsa de valores de Hong Kong. As receitas líquidas totais da Sands China aumentaram para 1,78 mil milhões de dólares entre Julho e Setembro, em comparação com 251 milhões de dólares no mesmo período do ano passado. O EBITDA (resultados antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) ajustado da Sands China foi de 631 milhões de dólares contra uma perda de 152 milhões de dólares no terceiro trimestre de 2022, indica o mesmo comunicado dos resultados da Las Vegas Sands, que detém controla a Sands China. O presidente e director executivo da Las Vegas Sands, Robert Goldstein, destacou “a recuperação dos segmentos de jogo e não jogo” durante o trimestre e “a oportunidade de continuar” a investir para “melhorar a atracção turística de Macau para os viajantes de toda a região, incluindo estrangeiros” que visitam o território. Em comunicado, Robert Goldstein destacou também que “o compromisso de décadas” da concessionária em “investimentos que melhoram a atracção turística de Macau” e de apoio ao “desenvolvimento de Macau como um centro mundial de comércio de turismo” colocam a Sands numa posição “robusta” para atingir “um crescimento forte, com a recuperação das viagens e do turismo”. Maré baixa em Setembro Em Setembro, as receitas do jogo em Macau caíram 13,2 por cento. Em comparação com Agosto, com os casinos a arrecadarem 14,9 mil milhões de patacas. Com o fim das restrições sanitárias impostas durante a pandemia da covid-19, Macau recebeu 17,6 milhões de visitantes nos primeiros oito meses do ano, quatro vezes mais do que no mesmo período do ano passado, mas ainda dois terços do valor registado entre Janeiro e agosto de 2019. A indústria do jogo, a principal fonte de receita via impostos do Governo do território, representava mais de metade do produto interno bruto (PIB) de Macau em 2019 e dava trabalho a quase 68 mil pessoas no final de 2022, ou seja, a quase 20 por cento da população empregada. Macau é o único local na China onde o jogo em casino é legal. Operam no território seis concessionárias (Sands, MGM, Wynn, Melco, Galaxy e SJM), cujo contrato de concessão para os próximos dez anos entrou em vigor a 1 de Janeiro de 2023.
Hoje Macau Manchete SociedadePortugal | Secretário de Estado aponta a ligações além da cultura De passagem pelo território, o secretário de Estado da Economia do Governo português, Pedro Cilínio, disse querer alargar o leque de áreas de cooperação com o território, indo além da cultura. O governante destacou as energias renováveis e economia azul O secretário de Estado da Economia defendeu ontem à Lusa, em Macau, que Portugal quer “ir além” das ligações culturais com a região chinesa e apostar em novas áreas de negócio como energias renováveis e economia azul. “Macau, visto por si, é um território que tem limitações geográficas, tem limitações até ao nível do seu potencial de mercado, e tem vindo a ser explorado até agora muito numa lógica daquilo que são as ligações culturais que existem com Portugal. Nós queremos ir além disso”, disse Pedro Cilínio, presente na abertura da 1ª Exposição Económica e Comercial China-Países de Língua Portuguesa (C-PLPEX), organizada no âmbito da Feira Internacional de Macau (MIF, na sigla inglesa). As ligações culturais “promovem a base daquilo que pode ser um potencial de desenvolvimento de negócio futuro”, que passa “também por outras áreas de negócio, além daqueles que são os sectores que hoje em dia são pontes de ligação” e que são “potenciados pela presença portuguesa no território”, acrescentou Cilínio. O secretário de Estado deu como exemplo os sectores das energias renováveis ou da economia azul, apontando para a representação de empresas nestes sectores na C-PLPEX. “O Fórum Oceano está aqui com uma representação muito forte, porque a área da economia azul é um tema importante para o desenvolvimento da Grande Baía, e Portugal, neste âmbito, tem um conjunto de ‘know-how’, de especialidades que podem vir a potenciar esse tipo de ligações”, considerou. A Grande Baía é um projecto de Pequim para criar uma metrópole mundial que integra Hong Kong, Macau e nove cidades da província de Guangdong, numa região com cerca de 80 milhões de habitantes e com um produto interno bruto (PIB) superior a um bilião de euros, semelhante ao PIB da Austrália, Indonésia ou México, países que integram o G20. Obstáculos e afins Quanto às queixas que têm sido vocalizadas por empresários portugueses sobre os obstáculos à entrada no mercado chinês, Cilínio disse que Portugal tem trabalhado “em contínuo” para que “sejam identificadas as dificuldades e encontradas as soluções” e para que estas “possam ser acauteladas naquilo que são os desenvolvimentos futuros para o território e para a Grande Baía”. A Grande Baía, sublinhou, “é um projecto muito interessante” e com “muitos passos a dar”. “Percebemos hoje que esse caminho e essa visão é muito clara e acreditamos que esses passos, que passam por tudo o que tem a ver com a facilitação dos negócios das empresas dos países de língua portuguesa nesta região, irão acontecer”, disse. Ao notar que China e Portugal estão a iniciar outro capítulo no palco da cooperação económica, Pedro Cilínio lembrou que, numa primeira fase, o investimento chinês “verificou-se por entradas em activos estratégicos e activos relevantes em Portugal”. “Mas, neste momento, estamos a falar já de intenções de investimento concreto em áreas importantes para o desenvolvimento da nossa economia e é nessa fase que estamos a apostar”, referiu, nomeando áreas “de interesse para Portugal e para o espaço europeu”, como a mobilidade eléctrica e a sustentabilidade. No primeiro semestre deste ano, o investimento chinês em Portugal “cresceu dez por cento face ao semestre anterior”, alcançando “cerca de 3,5 mil milhões de euros de investimento”, frisou.
Hoje Macau Manchete SociedadeComércio | Feira sino-lusófona vista como apoio de Pequim a Macau A criação da 1.ª Exposição Económica e Comercial China-Países de Língua Portuguesa (C-PLPEX) é vista como “um apoio de alto nível” de Pequim por um dos organizadores, que destaca ainda o “muito interesse” dos empresários lusófonos por encontros “cara-a-cara” A criação da 1.ª Exposição Económica e Comercial China-Países de Língua Portuguesa (C-PLPEX), que começou ontem em Macau, reflecte o apoio político das autoridades de Pequim, disse à Lusa um dos organizadores. Mais de 260 expositores oriundos de países lusófonos estão a participar, até domingo, na C-PLPEX, a 28ª Feira Internacional de Macau (MIF) e a Exposição de Franquia de Macau (2023MFE), a decorrer em simultâneo. A primeira C-PLPEX surge após seis edições da Exposição de Produtos e Serviços dos Países de Língua Portuguesa, que “era apenas uma feira local para atrair compradores da China continental”, disse o director do escritório em Portugal da Perfeição Companhia Lda, empresa de Macau que apoiou a organização do evento. Este ano, “a feira vai ser de alto nível, organizada pelo Governo da RAEM, com o apoio do Ministério do Comércio da China”, sublinhou João Li. A primeira C-PLPEX, “em vez de ser apenas uma parte da MIF, é separada e transformada numa feira independente”, disse à Lusa Bella Huang, gestora de projectos na Perfeição. “Podemos ver que o Governo está mais concentrado em desenvolver os laços entre a China e os países de língua portuguesa”, defendeu Huang. “Macau é um mercado muito pequeno, mas vamos trazer muitos fornecedores e clientes de elevada qualidade, que podem encontrar bons parceiros” na RAEM, defendeu João Li. De acordo com o Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM), dos mais de 260 expositores vindos dos países de língua portuguesa, 76 são do Brasil, que regista assim o maior número de sempre de expositores, marcas e delegações. Encontros aliciantes João Li disse que, após quase três anos de restrições à entrada na China, devido à pandemia de covid-19, os empresários lusófonos “têm muito interesse em poder encontrar-se cara-a-cara” com empreendedores chineses. “Durante a pandemia organizámos muitas sessões de bolsas de contacto através da Internet, mas não é a mesma coisa. A presença física é muito importante”, sublinhou o director do escritório em Portugal da Perfeição. Os expositores de língua portuguesa presentes abrangem indústrias como tecnologia de ponta, finanças modernas, turismo, criatividade cultural, comidas e bebidas, entre outras, salientou o IPIM no domingo, em comunicado. Bela Huang recordou o papel importante que advogados e contabilistas vindos de países lusófonos têm desempenhado em Macau, mas defendeu que, para “desenvolver indústrias diversificadas, são precisos talentos em outras áreas”. A gestora da Perfeição deu como exemplo a aposta nos veículos eléctricos, na última edição do Fórum e Exposição Internacional de Cooperação Ambiental de Macau, em Agosto, e disse que a C-PLPEX “quer atrair mais indústrias diversas, como comércio electrónico”.
Hoje Macau PolíticaTrânsito | Estudada circulação em Guangdong através Hengqin As autoridades de Zhuhai estão a estudar a possibilidade de o posto fronteiriço da Ilha da Montanha ser utilizado para permitir a entrada de veículos de Macau na província de Guangdong, no âmbito do programa “Circulação de veículos de Macau na província de Guangdong”. A novidade foi revelada ontem pelo vice-secretário-geral do Governo Municipal de Zhuhai, Peng Su, durante um seminário sobre o desenvolvimento industrial da cidade vizinha integrado na Feira Internacional de Macau, que decorre até domingo no The Venetian. “Actualmente, os veículos de Macau viajam para Zhuhai apenas através da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau. No entanto, estamos a explorar a possibilidade de o ponto fronteiriço de Hengqin também abrir as portas a estes veículos, o que aumentaria a conveniência das viagens entre Macau e Zhuhai”, afirmou Peng Su, de acordo com o portal Macau News Agency. O projecto tem sido muito popular entre a população de Macau, mas tem encontrado alguns desafios face à procura, e dado que a circulação está limitada a duas mil quotas diárias, apesar de vários pedidos para haver um aumento. Anteriormente, Ho Iat Seng justificou o limite com a falta de capacidade dos acessos para a Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, mas, posteriormente, mudou de versão e deu a entender que o aumento das quotas diárias teria de partir da decisão das autoridades do Interior.
Hoje Macau PolíticaIAM | Afastada revisão de normas para utilização de espaços públicos O Instituto dos Assuntos Municipais (IAM) afasta a revisão do Regulamento Geral dos Espaços Púbicos, por considerar que o conteúdo é “abrangente”. Foi desta forma que O Lam, vice-presidente do IAM, respondeu a uma interpelação do deputado Lam Lon Wai. No documento, Lam Lon Wai questiona o tipo de medida que está a ser adoptado para garantir que os espaços públicos são mantidos em boas condições de utilização e limpos. A resposta de O Lam garante que a utilização dos espaços em condições de higiene é promovida junto de não-residentes e turistas de fora: “Com o aumento do número de trabalhadores não-residentes e de turistas após a epidemia, o IAM, através da impressão e distribuição de materiais de divulgação em várias línguas, da iniciativa do “Plano de Divulgação da Campanha de Limpeza da Cidade de Macau”, em conjunto com vários grupos estrangeiros em Macau, e do reforço da sensibilização nos postos fronteiriços e nas zonas turísticas, entre outros meios diversificados, eleva a consciência sobre a higiene ambiental dos respectivos indivíduos”, foi respondido. Além disso, o IAM considera que as multas para quem cospe ou deixa lixo no chão são aplicadas sempre que necessário. “O Instituto para os Assuntos Municipais tem vindo a prestar atenção ao estado de higiene ambiental dos bairros de Macau, enviando regularmente pessoal para inspeccionar ruas de diferentes zonas”, foi sublinhado. “Em caso de detecção de infracções ao Regulamento Geral dos Espaços Públicos, proceder-se-á de imediato à autuação”, foi garantido.
Hoje Macau PolíticaZhuhai lança campanha para atrair jovens de Macau e de todo o mundo A campanha de atracção de talentos de Zhuhai para 2023, um esforço de colaboração entre Zhuhai e a Zona de Cooperação Aprofundada Guangdong-Macau em Hengqin, teve início na Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau no dia 14 de Outubro, avançou na quarta-feira o Governo da cidade vizinha. O evento deste ano, com a duração de três meses, irá abranger mais de 70 faculdades e universidades em mais de 20 cidades nacionais e estrangeiras. Tanto o número de rotas de recrutamento como o de universidades no estrangeiro atingiram um número recorde. Mais de 100 empresas líderes em Zhuhai disponibilizarão mais de 5.000 postos de trabalho, dos quais o salário anual mais elevado é de 1,35 milhões de yuan, enquanto mais de 200 postos de ensino em 16 escolas estarão também disponíveis, bem como 258 postos em 12 hospitais. Nos próximos cinco anos, as autoridades de Zhuhai prometem introduzir 100 titulares de doutoramentos de universidades de renome no país e no estrangeiro e formar um grupo de quadros superiores e pessoal técnico que se encontram em falta. O Projecto de Prática para Jovens Talentos Excepcionais de Faculdades e Universidades de Prestígio Mundial levará a cabo uma actividade de duas semanas que combina a sensibilização para as cidades transfronteiriças e a prática profissional de alta qualidade. Além disso, será concedido um subsídio de até 100 milhões de yuans a equipas e projectos de inovação e empreendedorismo de alto nível que sejam introduzidos em Zhuhai, juntamente com serviços de cadeia completa como a disponibilização de espaços para a indústria 5.0 e um fundo de desenvolvimento industrial de 30 mil milhões de yuans. Alto nível e calibre Para os talentos de alto calibre, será recompensado um máximo de 8 milhões de yuans, bem como um desconto de 50 por cento na compra de uma casa bem mobilada até 200 metros quadrados. Os titulares de um doutoramento podem receber até 250 000 yuan de subsídio de subsistência, um desconto de 50 por cento na compra de uma casa e um desconto de 40 por cento no aluguer de uma casa bem mobilada até 120 m2. Os titulares de um mestrado ou de uma licenciatura podem beneficiar de um subsídio de subsistência máximo de 38 000 yuan. Além disso, os talentos que se instalam em Zhuhai podem usufruir de conveniências na educação dos filhos, no emprego do cônjuge.