Hoje Macau China / ÁsiaMar da China | Pequim critica exercícios de EUA e Filipinas As águas do Mar da China continuam agitadas. Pequim condena os exercícios militares conjuntos das tropas norte-americanas e filipinas na região que diz ser uma demonstração de força desapropriada A China qualificou ontem como provocações os exercícios militares conjuntos entre os Estados Unidos e as Filipinas no Mar do Sul da China, onde o exército chinês está a realizar manobras paralelas. Para Pequim, tais exercícios constituem um ataque à integridade territorial da China, segundo o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Wang Wenbin. Os exercícios visam “demonstrar força e não são conducentes ao controlo de disputas e da situação”, afirmou aos jornalistas em Pequim, citado pela agência francesa AFP. As manobras militares conjuntas realizam-se após uma série de incidentes em águas disputadas. Manila e Pequim têm uma longa história de disputas marítimas no Mar do Sul da China, mas o ex-presidente filipino, Rodrigo Duterte, estava relutante em criticar o poderoso vizinho. Desde que assumiu a presidência em Junho de 2022, o seu sucessor, Ferdinand Marcos Jr., adoptou uma posição mais dura contra a China em questões de soberania e aproximou-se dos Estados Unidos. Em Dezembro, navios chineses dispararam canhões de água contra navios filipinos durante duas missões de abastecimento separadas em recifes disputados, de acordo com vídeos divulgados pela guarda costeira filipina. Registou-se também uma colisão entre um navio filipino e um navio da guarda costeira chinesa. Na altura, a China e as Filipinas culparam-se mutuamente pelo acidente. Neste contexto, o exército chinês anunciou na quarta-feira que as suas forças navais e aéreas estavam a “efectuar patrulhas de rotina” nas próximas 24 horas no Mar do Sul da China. O exército não especificou o local destes exercícios nem o número de soldados ou aviões envolvidos. O anterior exercício militar chinês a ser tornado público no Mar da China data de Novembro. A China realizou outros quatro exercícios em Setembro. Ponto estratégico Os exercícios dos Estados Unidos com as Filipinas envolvem um grupo aéreo naval do porta-aviões de propulsão nuclear “Carl Vinson”, segundo a Marinha norte-americana. “A Marinha dos Estados Unidos efectua regularmente exercícios deste tipo para reforçar os laços com as nações aliadas e parceiras”, declarou em comunicado, acrescentando que as manobras também terão a duração de dois dias. A China afirma ter sido a primeira nação a descobrir e a dar nome às ilhas do Mar do Sul da China, uma vasta zona marítima por onde passa actualmente grande parte do comércio entre a Ásia e o resto do mundo. Outros países ribeirinhos (Filipinas, Vietname, Malásia, Brunei) têm reivindicações concorrentes e cada um deles controla várias ilhas. Em 2016, o Tribunal Permanente de Arbitragem, uma organização com sede nos Países Baixos, rejeitou as reivindicações chinesas, considerando-as sem base jurídica. Pequim denunciou a decisão, alegando que os procedimentos das Filipinas perante o tribunal não estavam em conformidade com a lei. Nos últimos anos, a China construiu ilhas artificiais no Mar da China e militarizou-as para reforçar posições. “O Mar do Sul da China está a tornar-se uma zona defensiva fundamental para a China”, disse à AFP o analista militar Michael Raska, professor na Universidade Tecnológica de Nanyang, em Singapura. Pequim pretende fazer desta vasta zona marítima “uma via navegável controlada apenas pela China”, para reforçar a influência e capacidade de projecção, segundo Raska. Perante as reivindicações territoriais da China e a sua crescente influência e capacidade militar, as Filipinas assinaram este ano acordos militares com os Estados Unidos e a Austrália.
Hoje Macau EventosMarionetas |”A Lagartinha Muito Comilona” no CCM em Fevereiro O pequeno auditório do Centro Cultural de Macau (CCM) recebe nos dias 3 e 4 de Fevereiro o espectáculo infantil de marionetas “A Lagartinha Muito Comilona”, uma peça inspirada num dos livros infantis mais populares de todos os tempos da autoria de Eric Carle. “A Lagartinha Muito Comilona” consiste “num desfile de mais de 70 marionetas, todas elas personagens imaginadas pelo ilustrador americano ao longo de uma carreira que durou mais de meio século”, descreve o Instituto Cultural (IC), em comunicado. O livro que lançou Carle vendeu mais de 50 milhões de cópias e foi criado com uma mistura de colagens em papel e desenhos, técnica que também utilizou para produzir êxitos de vendas como “Urso Castanho”, “Urso Castanho, o que vês aqui?”, “10 Patinhos de Borracha” ou “Um Pirilampo Muito Solitário”. Levando todas estas personagens das páginas de papel para o palco, esta história de marionetas para crianças a partir dos dois anos foi criada pelo conhecido produtor australiano e americano Jonathan Rockefeller e é agora produzida por uma companhia sediada em Xangai. “A Lagartinha Muito Comilona” sobe aos palcos com legendas em chinês, sendo um espectáculo apresentado em inglês. Os bilhetes começam a ser vendidos no domingo, 7.
Hoje Macau EventosFRC | Cristina Vinhas expõe novas peças de joalharia “Quando o Ocidente Encontra o Oriente” é o nome da nova exposição patente na Fundação Rui Cunha (FRC) em que o trabalho da joalheira Cristina Vinhas é protagonista. Trata-se de uma mostra com novas peças de joalharia da profissional ligada à Casa de Portugal em Macau, inspiradas no elemento madeira A Fundação Rui Cunha apresenta na próxima terça-feira, 9, a partir das 18h30, a exposição de joalharia “When West Meets East” [Quando o Ocidente Encontra o Oriente], da autoria de Cristina Vinhas, joalheira que já realizou diversas exposições em Macau e que é ainda monitora de alguns cursos na Casa de Portugal. Esta mostra reúne trabalhos da artista inspirados na madeira, um dos cinco elementos da natureza, criados a partir de texturas e formas orgânicas como troncos e pedaços de madeira reclamada ao mar, aqui reutilizados e fundidos com metais nobres que ganham novo significado criativo. Exibe-se, assim, uma colecção de 12 peças de joalharia em madeira e prata. O conjunto inclui colares, pulseiras, pregadeiras e outros objectos de adorno, cujas formas remetem para imagens livres da natureza, como as montanhas, rios, cascatas, estuários, penhascos e outras referências das terras do Oriente, que têm sido fonte de inspiração para a obra da artista na última década e meia. Influência chinesa Citada por um comunicado da FRC, Cristina Vinhas entende que esta exposição “reflecte a marcante influência da cultura chinesa” no seu trabalho. “A representação da paisagem, dos elementos da natureza, continua a ser a minha grande fonte de inspiração, onde vou carregar e revitalizar energias. A influência da natureza, de uma energia masculina por ela emanada que atrai e transforma. Ou o deslumbre representado através do uso da madeira e da prata, e a forma como interpreto essa natureza, combinado com a energia feminina proveniente do instrumento de corda chinês, Erhu, pelo músico Lio Un, é o que proponho visitar”, disse ainda. A artista fez estas peças depois de realizar uma viagem às montanhas de Lushan, na província de Jiujiang, em Outubro. Destaque ainda para o facto de a inauguração contar com uma pequena apresentação de música tradicional chinesa. Cristina Vinhas é uma joalheira profissional nascida em Vila do Conde, Portugal. Iniciou a sua carreira em 2003, após terminar o curso no CINDOR – Centro de Formação Profissional da Indústria do Ouro e da Relojoaria. Em 2007 mudou-se para Macau e tornou-se formadora e coordenadora das oficinas de joalharia na Casa de Portugal em Macau, que tem apoiado a artista na cedência do atelier para a execução das suas obras de arte. Em paralelo, tem continuado a desenhar e a criar colecções próprias para a indústria portuguesa de joalharia. Além de inúmeras exposições individuais e colectivas, a artista participa regularmente em feiras e festividades para as comunidades locais, onde aproveita a oportunidade para contactar com o público. As suas obras encontram-se também, desde 2010, à venda na loja do Museu de Arte de Macau. A mostra vai estar aberta ao público até ao dia 20 de Janeiro.
Hoje Macau SociedadeCasinos | Carteiristas roubam 119 mil dólares A Polícia Judiciária (PJ) anunciou a detenção de três membros de um grupo de carteiristas do Interior que terá roubado cerca de 119 mil dólares de Hong Kong em vários casinos locais. Além disso, as autoridades estão à procura de outros quatro homens, que se suspeita também fazer parte do grupo de carteiristas. Os detidos têm entre 47 e 49 anos de idade. Os polícias foram alertados para a situação, por três indivíduos do Interior, em Novembro do ano passado que apresentaram queixa junto das autoridades. Segundo os relatos apresentados pelos queixosos, quando entravam nos edifícios dos casinos, sofriam encontrões e os carteiristas aproveitavam para subtrair os bens às vítimas. Em relação às queixas apresentadas, as perdas das vítimas variaram entre 33 mil e 46 mil dólares de Hong Kong, sendo o total de 119 mil dólares de Hong Kong. Quando observou as imagens de videovigilância e os momentos do crime, a PJ chegou à conclusão de que os sete homens trabalhavam em equipa, com uma divisão clara das tarefas. Enquanto parte dos membros era responsável pelos encontrões, outros colocavam-se em posições estratégicas, para evitar que os roubos fossem detectados por outras pessoas nas zonas onde aconteciam os ataques, havendo ainda quem ficasse responsável por levar os bens da zona.
Hoje Macau SociedadeTosse convulsa | Detectado primeiro caso do ano Foi registado, no hospital Kiang Wu, esta quarta-feira, o primeiro caso de tosse convulsa do ano. Segundo um comunicado dos Serviços de Saúde de Macau (SSM), trata-se de uma bebé de sete meses que começou a apresentar sintomas de doença no dia 22 de Dezembro, nomeadamente tosse, maioritariamente no período nocturno, sem febre nem corrimento nasal, tendo sido atendida no Kiang Wu nos dias 26 e 28 de Dezembro, sem melhoria dos sintomas. No dia 1 deste mês os sintomas pioraram e a bebé começou a manifestar estridor, ou seja, um som ofegante durante a inalação, resultante de uma obstrução parcial da garganta (faringe), caixa de voz (laringe) ou traqueia, tendo sido internada. No Kiang Wu foram então realizadas análises que detectaram a presença de uma bactéria que origina a tosse convulsa. A bebé está ainda internada, sendo que o seu estado clínico é considerado estável. A menina recebeu três doses da vacina DTPa, contra a difteria, tétano e tosse convulsa, não tendo viajado ou estado em nenhuma creche. Os SSM explicam que “o pai que coabita com ela manifestou sintomas de tosse”, sendo que, “até ao momento, nenhum outro membro da família com quem coabita se sentiu indisposto”.
Hoje Macau SociedadeAeroporto de Macau a 55 por cento dos níveis pré-pandemia em 2023 Cerca de 5,15 milhões de passageiros passaram pelo Aeroporto Internacional de Macau (MIA) em 2023, perto de 55 por cento do recorde máximo fixado em 2019, antes do início da pandemia, disse ontem a companhia gestora. Num comunicado, a CAM – Sociedade do Aeroporto Internacional de Macau sublinhou que “houve um aumento significativo de passageiros”, nove vezes mais do que o número registado no ano anterior: pouco mais de 599 mil. Em 2023, o volume de tráfego do MIA “estabilizou e recuperou gradualmente”, disse a empresa, sublinhando que o aeroporto processou um total de 42.504 voos no ano passado, equivalente a 54 por cento do registado em igual período de 2019. O aeroporto tem apenas ligações à China continental, Taiwan e Sudeste Asiático e a CAM garantiu que, “em resposta à procura do mercado, a rede das principais cidades do Interior da China e das rotas internacionais recuperou rapidamente”. China domina Os passageiros vindos ou tendo como destino a China representaram 58 por cento do total, seguidos do Sudeste Asiático, 27 por cento, e de Taiwan, 15 por cento, acrescentou a companhia. A CAM prometeu que vai “colaborar constantemente com companhias aéreas estrangeiras e locais para explorar os mercados internacionais, de modo a desenvolver mais ligações de longo curso directas”. Em Novembro, o Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, garantiu que serão criados “mais voos internacionais directos” e que as obras de aterro e ampliação da infraestrutura serão lançadas na segunda metade de 2024. O aeroporto, atualmente com uma pista, tem capacidade para receber até 9,6 milhões de passageiros, mas a taxa de utilização é de “apenas 60 por cento”, lamentou Ho Iat Seng. “Espero que a Air Macau possa adquirir aviões maiores, para realizar voos de longo curso”, sublinhou o governante, referindo-se à companhia aérea de bandeira do território. Em Junho, a directora dos Serviços de Turismo, Maria Helena de Senna Fernandes, descreveu o lançamento de voos directos entre Macau e Portugal como “um sonho”, mas lembrou também ser possível trabalhar com os aeroportos vizinhos de Hong Kong, Cantão e Shenzhen.
Hoje Macau SociedadeSJM | Fitch melhora perspectiva da dívida da operadora de jogo A agência de notação financeira Fitch Ratings melhorou ontem a perspectiva da dívida da operadora de jogo Sociedade de Jogos de Macau (SJM) Holdings, de negativa para estável, graças à recuperação do turismo na região. De acordo com o comunicado, a Fitch manteve a classificação da dívida da SJM em ‘BB-’, sublinhando, contudo, que “a recuperação robusta” no número de visitantes e das receitas de jogos deverão beneficiar a empresa. As receitas do jogo no território atingiram no último trimestre 75 por cento dos níveis de 2019, enquanto o número de turistas atingiu 89 por cento dos níveis pré-pandemia de covid-19, “apesar da recessão económica na China”, sublinhou a agência de notação. A Fitch disse acreditar numa “melhoria sequencial moderada” do turismo este ano, “à medida que a capacidade de viagens aéreas continua a normalizar” tanto em Macau como na vizinha Hong Kong. O Grand Lisboa Palace, empreendimento que a SJM inaugurou em Julho de 2021 no Cotai, em plena pandemia, obrigou a empresa a acumular um nível elevado de dívida, alertou a Fitch. A concessionária teve ainda de assumir os contratos dos trabalhadores de cinco casinos cuja operação tinha sido entregue a outras empresas e que encerraram durante a pandemia, sublinhou a agência. A Fitch recordou também que a SJM se comprometeu a investir 12 mil milhões de patacas em elementos não jogo até 2032, na expectativa de diversificar a economia de Macau. O compromisso faz parte do contrato de concessão de dez anos da SJM, fundada pelo falecido magnata do jogo Stanley Ho, que, tal como o das restantes cinco concessionárias, entrou em vigor em 1 de Janeiro de 2023. O contrato prevê ainda que, uma vez que as receitas dos casinos de Macau ultrapassaram 180 mil milhões de patacas em 2023, cada uma das operadoras terá de investir mais 2,4 mil milhões de patacas em actividades não ligadas ao jogo.
Hoje Macau EventosNúmero de visitantes do Louvre no nível pré-pandemia e Prado bate recordes O Museu do Louvre, em Paris, regressou em 2023 a um nível próximo do pré-covid, com 8,9 milhões de visitantes, enquanto o Museu do Prado, em Madrid, bateu o seu próprio recorde, com 3,2 milhões de entradas. Com este número, o Louvre, o museu mais visitado do mundo, regressou a um nível próximo do de 2019, antes da crise sanitária, indicou na quarta-feira aquela entidade à AFP. “Este aumento de 14% no número de visitantes em relação a 2022 (7,8 milhões de visitantes) está próximo do nível pré-pandémico” de 2019 (9,6 milhões de visitantes)”, precisou o museu. No entanto, o maior museu do mundo disse que “não estava a contar com um número recorde de visitantes como no passado – em 2018 recebeu 10,2 milhões de visitantes – porque decidiu manter uma capacidade diária de 30.000 visitantes”, a fim de garantir “melhores condições de recepção e visita” ao público. “Esta capacidade diária será mantida durante os Jogos Olímpicos (de 26 de Julho a 11 de Agosto)”, apesar do afluxo esperado de visitantes de todo o mundo à capital francesa, acrescentou o museu. Chineses marcam presença Em 2023 o Louvre recebeu 32% de visitantes franceses e 68% de visitantes estrangeiros, incluindo 13% de americanos e muitos europeus de países vizinhos (7% de Itália, 5% do Reino Unido e da Alemanha, 4% de Espanha). Os visitantes asiáticos (Japão, Coreia, China) representaram apenas 2,5% do total, ao passo que, em 2018, só os visitantes chineses representaram 8%. Segundo o sector do turismo e as autoridades francesas, esta redução do número dos turistas chineses explica-se por uma “retoma muito gradual das ligações aéreas” com a China e por “dificuldades na emissão de vistos”, segundo a AFP. Em Espanha, muitos dos museus nacionais e privados bateram recordes de entradas em 2023, nomeadamente o Museu Nacional do Prado, em Madrid, que recebeu 3.209.285 visitantes, um número que supera o alcançado em 2019, quando celebrou o seu bicentenário. Por sua vez, outro dos mais visitados na capital espanhola – o Museu Rainha Sofia – recebeu 2.530.560 visitantes em 2023, dos quais 1.409.113 no edifício principal, o que representa um aumento de 20% em relação a 2022. Por seu turno, o Património Nacional, que gere palácios mosteiros e espaços verdes em seis comunidades autónomas do país, anunciou terem sido ultrapassados os seus dados históricos, com mais de seis milhões de visitantes, segundo a agência EFE. A entidade registou 6.370.770 entradas, sendo os monumentos mais visitados o Palácio Real (1.421.428), o Mosteiro de San Lorenzo de El Escorial (445.166) e, com apenas meio ano de existência, a Real Galeria de Coleções, que ocupa o terceiro lugar, com 336.058 entradas. O Museu Nacional Thyssen-Bornemisza anunciou também esta semana que, pelo sétimo ano consecutivo, recebeu mais de um milhão de visitantes (1.012.660 entradas). Do seu lado, o Museu Guggenheim de Bilbau anunciou ter vivido o “melhor ano da sua história” graças aos 1.324.221 visitantes recebidos (mais 35.074 que em 2022). O Guggenheim indicou ter recuperado o nível de visitantes estrangeiros anterior à pandemia, que ascendem a 60% do total geral (mais 10% do que em 2022).
Hoje Macau China / ÁsiaJapão | Avião que colidiu com Boeing sem autorização para entrar na pista, diz Governo O avião da Guarda Costeira japonesa que colidiu com um avião comercial no aeroporto de Haneda, em Tóquio, na terça-feira, não tinha autorização para entrar na pista, disse hoje o Governo do Japão. “Não havia nada na transcrição das comunicações que pudesse ser considerado como autorização para entrar na pista”, afirmou o diretor-geral adjunto do Gabinete de Aviação Civil do Ministério dos Transportes japonês, Toshiyuki Onuma, citado pela agência de notícias Kyodo. Onuma referia-se às comunicações do controlo de voo divulgadas pelo Ministério dos Transportes do Japão. No entanto, o capitão do navio da guarda costeira e único sobrevivente dos seis tripulantes, disse que o aparelho tinha autorização para entrar na pista. Noutras declarações, terá indicado que o avião tinha recebido autorização para levantar voo. Nos registos de comunicação entre os controladores de tráfego aéreo e a companhia do voo comercial, a Japan Airlines (JAL), também não há indicação de qualquer atraso na aterragem, o que levou especialistas a sugerir ser possível que ambas as partes não tivessem conhecimento da presença de outro avião na pista. De acordo com a estação pública NHK, o piloto da JAL disse à companhia não ter visto nenhum avião quando se aproximava da pista e que tinha recebido autorização dos controladores para aterrar. O Ministério dos Transportes, através do seu Conselho de Segurança dos Transportes (JTSB), está a investigar o acidente ocorrido no aeroporto de Haneda, um dos aeroportos mais movimentados do país, depois de o voo comercial da JAL proveniente de Sapporo (norte do Japão) ter colidido com o avião da Guarda Costeira na terça-feira. O acidente ocorreu às 17:47 e desencadeou um incêndio nos dois aparelhos, obrigando à saída de emergência dos passageiros e da tripulação. Todos os 379 ocupantes do voo comercial conseguiram sair do aparelho com vida, mas 14 ficaram feridos. Dos seis ocupantes do avião da Guarda Costeira, apenas o comandante, que ficou gravemente ferido, escapou com vida. O avião da Guarda Costeira estava a caminho para transportar alimentos e água para a zona afetada pelo forte sismo que atingiu a costa oeste do centro do Japão na segunda-feira. A JAL estimou perdas de cerca de 15 bilhões de ienes (cerca de 95,7 milhões de euros) no acidente, indicou a NHK. A companhia aérea japonesa acrescentou que a perda do Airbus A350 será coberta pela seguradora e referiu estar a analisar o impacto do acidente nos resultados comerciais para este ano fiscal, que termina a 31 de março, incluindo a redução das vendas devido ao cancelamento de voos e à indemnização dos passageiros envolvidos.
Hoje Macau China / ÁsiaTurquia | Iniciado julgamento por mortes nos sismos de 2023 Onze pessoas acusadas de serem responsáveis pelo desabamento de um hotel, causando 72 mortes, nos sismos que abalaram a Turquia em Fevereiro de 2023, matando mais de 70.000 pessoas, começaram ontem a ser julgadas na cidade turca de Adiyaman. Segundo reporta a agência noticiosa espanhola EFE, acredita-se que o resultado do julgamento poderá abrir um precedente para muitos outros casos de edifícios que sucumbiram aos tremores devido a deficiências na sua construção. No meio de uma segurança apertada, a primeira audiência do caso começou com a identificação dos arguidos, incluindo o proprietário do hotel, num tribunal de Adiyaman, capital da província homónima e que foi atingida por dois terramotos de magnitude 7,7 e 7,6 a 6 de Fevereiro, informou a agência estatal Anadolu. Acompanhado por uma delegação de cerca de 100 pessoas, o primeiro-ministro da República Turca do Norte de Chipre, Ünal Üstel, bem como familiares das vítimas do desabamento do hotel, estão a assistir ao processo judicial. Entre as vítimas mortais do desmoronamento do hotel Isias, de quatro estrelas, figuram 26 crianças de duas equipas de voleibol de escolas do Norte de Chipre, bem como um grupo de guias turísticos cipriotas turcos que se encontravam num curso de formação. “O caso é muito importante para nós”, disse Üstel antes de entrar no tribunal e garantir que permanecerá, tal como a delegação que o acompanha, em Adiyaman até ao final do julgamento. “Temos confiança no Supremo Tribunal da República da Turquia”, acrescentou, citado pela Anadolu. Cinco dos 11 arguidos, incluindo o proprietário e o arquitecto do hotel, estão detidos. Devido às enormes falhas encontradas pelos peritos no planeamento e na construção do edifício, o Ministério Público turco acusa-os de terem causado a morte de 72 pessoas por negligência, um crime pelo qual poderão ser condenados a mais de 22 anos de prisão.
Hoje Macau China / ÁsiaIsrael-Hamas e Ucrânia-Rússia entre principais conflitos em 2024 A guerra entre Israel e o Hamas, com o risco de alargamento a todo o Médio Oriente, e entre a Rússia e a Ucrânia, estão entre os principais conflitos mundiais em 2024, prevê o International Crisis Group (ICG). Segundo a análise do centro de investigação sobre conflitos, as guerras em Gaza, no Sudão e na Ucrânia, entre outras em todo o mundo, significam que “os esforços diplomáticos para acabar com os combates estão a falhar” e que os líderes “estão a perseguir os seus objectivos militarmente”. Sobre o conflito entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, que começou em 07 de Outubro com um ataque sem precedentes do movimento islamita palestiniano em solo israelita, este organismo detalhou, na sua análise, que “os esforços de pacificação enfraqueceram há anos e os líderes mundiais desviaram o olhar”. “Vários governos árabes fecharam acordos mediados pelos EUA com Israel que, na sua maioria, ignoraram a situação dos palestinianos”, atirou. Para o ICG, é “difícil imaginar uma saída”, lembrando que o custo da guerra até agora “já foi muito elevado” e que é imperativa uma nova trégua. Apesar dos analistas do ICG considerarem que nem os EUA e Israel procuram um confronto regional, ou seja, alargado ao restante Médio Oriente, estes alertaram para um “ponto de conflito” perigoso, na fronteira entre Israel e o Líbano, onde as forças israelitas intensificaram confrontos com o movimento xiita Hezbollah. “Os ataques de grupos apoiados pelo Irão às forças dos EUA na Síria e no Iraque aumentam as tensões, tal como os ataques dos rebeldes houthis do Iémen aos navios no mar Vermelho”, alertaram ainda. Riscos e incertezas A guerra na Ucrânia, na sequência da invasão russa em Fevereiro de 2022, está actualmente estagnada, com poucas alterações na linha da frente, mas o Crisis Group refere que, por agora, “pouco sugere” que as negociações possam resultar no fim do conflito. “As aparentes exigências da Rússia – rendição, território e um governo mais flexível em Kiev – são compreensivelmente rejeitadas pela Ucrânia. Entretanto, os debates ocidentais levantam receios de que o apoio a Kiev esteja a vacilar”, frisou. Este organismo chamou também a atenção para os “riscos elevados” de uma vitória da Rússia na Ucrânia: “a sua propensão para a agressão conduzirá a uma Europa e a uma Eurásia inseguras nos próximos anos”. Para o ICG, a incerteza sobre os Estados Unidos, que tem eleições presidenciais em 2024, também contribui para a incerteza global. “Uma votação potencialmente ‘divisiva’ em 2024 e o possível regresso do antigo Presidente dos EUA Donald Trump, cujo gosto por homens fortes e desdém pelos aliados tradicionais já abala grande parte da Europa e da Ásia, tornam o ano especialmente difícil pela frente”, frisou também este organismo. Apesar do recente encontro, considerado positivo pelos analistas, entre o Presidente dos EUA Joe Biden e o homólogo chinês Xi Jinping, em Novembro, os “interesses das grandes potências colidem na Ásia-Pacífico”. O ICG lembrou as eleições em Taiwan e as tensões no mar da China Meridional, podem levar a tensão EUA-China “ao auge”. “A rivalidade não dá sinais de diminuir, com os falcões de ambos os lados a falarem de competição (…) e até a falarem, de uma forma normalizadora, de guerra”, sublinharam. Com a diplomacia a fazer o seu trabalho, o ICG alertou ainda que o maior perigo por agora é a colisão de aviões ou navios chineses e norte-americanos, lembrando que o Pentágono tem vindo a alertar para o aumento dos riscos nos últimos dois anos. Para este organismo, é improvável que os líderes mundiais, devido às suas divisões, reconheçam os riscos actuais ou se unam para pedir que não se mudam fronteiras “pela força”. Outros conflitos destacados pelo International Crisis Group para 2024 são o Sudão, Myanmar (antiga Birmânia), Etiópia, Sahel, Haiti e Arménia-Azerbaijão.
Hoje Macau China / ÁsiaNuclear | Central nipónica detecta subida do nível do mar A central nuclear de Shika, no centro do Japão, registou uma subida do nível do mar após o terramoto de segunda-feira e detectou danos num muro que protege um reactor de tsunamis, informou ontem a NHK. De acordo com a televisão japonesa, embora o operador da central, Hokuriku Electric Power, tenha anunciado no início da terça-feira que não tinha detectado grandes flutuações no nível da água, um controlo efectuado ao fim da tarde revelou uma subida de três metros entre as 17:45 e as 18:00 locais de segunda-feira. Estes níveis foram registados cerca de uma hora e meia após o terramoto de magnitude 7,6, que teve o epicentro na península de Noto – a cerca de 80 quilómetros do local onde se situa a central – e que levou à activação de um alerta de tsunami durante 18 horas. Durante a última revisão, a empresa descobriu também que um muro de quatro metros de altura, instalado em 2011 para proteger um dos dois reactores da central, encerrada há quase 13 anos, estava inclinado vários centímetros. O operador disse na altura que um tremor foi observado na cave do edifício do mesmo reactor quando ocorreu o terramoto de segunda-feira. O tremor danificou dois transformadores utilizados para fornecer electricidade aos sistemas de arrefecimento dos dois reactores, embora a empresa afirme que as duas unidades estão a receber energia de geradores a diesel com combustível suficiente para funcionar durante mais cinco dias. Em 2011, um terramoto de 9,1 graus na escala de Richter ao largo da costa leste do Japão provocou um tsunami que causou a morte de mais de 20 mil pessoas e a fusão parcial de três reatores da central nuclear de Fukushima Daichi, naquele que foi o pior acidente nuclear desde o de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986. O impacto da catástrofe foi tal que, desde 2011, apenas uma dúzia dos mais de 30 reactores nucleares japoneses foram reactivados.
Hoje Macau China / ÁsiaIrmã de Kim Jong-un critica discurso de ano novo de Presidente sul-coreano A irmã do líder norte-coreano condenou ontem o discurso de Ano Novo do Presidente sul-coreano, que falou na estratégia de dissuasão de Seul e Washington, justificando-a com o reforço das capacidades nucleares de Pyongyang. “Agradeço da forma mais cordial o compromisso do Presidente da República da Coreia, Yoon Suk-yeol, de prestar continuamente ‘serviços distintos’ ao rápido desenvolvimento da superioridade militar do nosso Estado também no novo ano”, escreveu Kim Yo-jong, em tom sarcástico, num artigo publicado pela agência de notícias oficial da Coreia do Norte KCNA. Yoon Suk-yeol sublinhou no discurso de Ano Novo que a Coreia do Sul e os Estados Unidos vão concluir até meados do ano a modernização do mecanismo de dissuasão contra a Coreia do Norte, que inclui agora também a opção de uma resposta nuclear ao persistente aumento do armamento do regime de Pyongyang. Kim Yo-jong acusou ainda Yoon Suk-yeol de banalizar as preocupações de segurança do Sul e disse que, durante o processo de diálogo que a Coreia do Norte encetou com o anterior Governo sul-coreano, entre 2018 e 2019, fez Pyongyang perder “muito tempo” que poderia ter sido gasto no reforço militar do país. Nada de mais A porta-voz adjunta do Ministério da Unificação da Coreia do Sul, Kim In-ae, afirmou que as observações da irmã do líder norte-coreano são “um truque mesquinho” destinado a culpar Seul pelo actual rumo das tensões intercoreanas. Os comentários de Kim, também vice-chefe da propaganda do regime, surgem depois de o irmão ter encerrado uma importante sessão plenária do partido único na semana passada afirmando que já não há qualquer hipótese de reconciliação ou reunificação entre as duas Coreias. Kim Jong-un prometeu também que o regime vai lançar mais três satélites espiões este ano e continuar a reforçar o programa nuclear e de mísseis. Após o fracasso das conversações para a desnuclearização com Washington, em 2019, Pyongyang adoptou um plano de modernização do armamento – com a instalação de satélites militares e inúmeros testes de mísseis -, recusou reatar o diálogo e procurou estreitar os laços com Pequim e Moscovo. Seul e Washington reforçaram a cooperação militar com Tóquio e fortaleceram o mecanismo de dissuasão, multiplicando as manobras conjuntas e implantando cada vez mais meios estratégicos dos EUA na península.
Hoje Macau China / ÁsiaEleições em Taiwan são “escolha crucial entre guerra e paz”, defende associação chinesa Uma associação chinesa para as relações com Taiwan pediu ontem aos taiwaneses que tomem “a decisão certa” nas eleições de dia 13, que qualificou de escolha “crucial entre a paz e a guerra”. “São uma escolha crucial entre a paz e a guerra, entre a prosperidade e a recessão”, afirmou o presidente da Associação chinesa para as Relações entre os dois lados do Estreito de Taiwan, Zhang Zhijun, de acordo com a agência de notícias estatal chinesa Xinhua. O responsável instou os taiwaneses a permanecerem “do lado certo da história” e a trabalharem “para o desenvolvimento pacífico das relações” dos dois lados do Estreito. Zhang indicou ainda que Pequim não vai alterar “a sua aspiração original de promover o intercâmbio e a cooperação entre as duas margens do Estreito”. “Continuaremos a opor-nos à independência de Taiwan e a qualquer interferência do exterior”, acrescentou. Pequim, que considera Taiwan parte integrante do território chinês, há muito que promete voltar a integrar a ilha, recorrendo à força se necessário. No discurso de Ano Novo, o Presidente chinês, Xi Jinping, afirmou que a reunificação da China com Taiwan é inevitável, não tendo mencionado as eleições presidenciais e legislativas de Taiwan. Via da paz A líder de Taiwan afirmou na segunda-feira esperar uma “coexistência pacífica” a longo prazo entre Taipé e Pequim e sublinhou que o futuro das relações deve ser decidido pelos “procedimentos democráticos” da ilha, que em breve realiza eleições. “Esperamos que os dois lados [do Estreito de Taiwan] retomem o mais rapidamente possível intercâmbios saudáveis e sustentáveis”, declarou Tsai Ing-wen no discurso de Ano Novo, o último antes do fim do mandato, em Maio. “Esperamos também que as duas partes procurem conjuntamente uma via, estável e a longo prazo, para uma coexistência pacífica”, acrescentou. A China cortou as comunicações de alto nível com o governo de Tsai desde que a líder foi eleita, em 2016, e aumentou a pressão militar, diplomática e económica sobre o território.
Hoje Macau China / ÁsiaAmbiente | Fábrica em Tianjin é totalmente abastecida com electricidade verde Uma fábrica em Tianjin da Danfoss, uma gigante global do sector de refrigeração, atingiu 100 por cento de uso de energia verde desde segunda-feira, informou a empresa. A electricidade verde refere-se à electricidade com zero ou quase zero emissões de dióxido de carbono no processo de produção, o que é importante para alcançar a neutralidade de carbono para uma empresa, bem como a transformação e actualização de todo o sector, noticia o Diário do Povo. A Danfoss assinou em Novembro um contrato de compra de energia verde de 10 anos com a State Grid (Tianjin) Integrated Energy Service Co., Ltd. e a Tianjin Yinghua New Energy Technology Development Co., Ltd. para comprar energia verde da recém-construída quinta solar de Yinghua. O parque solar, a 20 quilómetros da fábrica da Danfoss, tem uma capacidade instalada de 142,8 megawatts e uma capacidade anual de geração de energia de 165 milhões de quilowatts-hora (kWh). A fábrica consome 45 milhões de kWh de energia por ano. Estima-se que, com a mudança para a energia verde, as emissões de carbono da fábrica diminuam em 28.000 toneladas por ano. “Isso representa um marco importante para a Danfoss no seu caminho rumo à meta de neutralidade de carbono”, disse Xu Yang, presidente da Danfoss China. A empresa disse que suas operações podem ser descarbonizadas numa abordagem de três etapas, que consiste em reduzir, reutilizar e reaproveitar. “Primeiro, aplicamos soluções eficientes em termos de energia, como bombas de calor, para reduzir o nosso consumo de energia. Em segundo lugar, reutilizamos parte da energia que já foi usada uma vez. Por fim, analisamos como podemos obtê-la de fontes renováveis”, disse Torben Christensen, director de sustentabilidade e chefe de serviços globais da Danfoss.
Hoje Macau China / ÁsiaMNE | Países devem respeitar plenamente o retorno de Hong Kong à China Um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China instou nesta terça-feira que os países pertinentes respeitem plenamente o facto de que Hong Kong já retornou à China e abandonem a sua mentalidade colonial. O porta-voz Wang Wenbin fez as observações numa conferência de imprensa diária quando solicitado a comentar uma declaração relacionada a Hong Kong emitida recentemente por países como o Reino Unido e os Estados Unidos em nome da “Aliança pela Liberdade de Imprensa”. Observando que isto se trata de uma difamação contra a liberdade de imprensa em Hong Kong, um ataque à aplicação legítima da lei do governo da Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) e uma medida para encorajar aqueles que são anti-China e estão empenhados em desestabilizar Hong Kong, como Jimmy Lai, Wang disse que a China deplora e rejeita firmemente esta suposta declaração de um punhado de países, indica o Diário do Povo. Os casos de Julian Assange e Edward Snowden já mostraram ao mundo que a chamada “liberdade de imprensa” é apenas uma ferramenta que alguns países usam para atacar e difamar outros, disse Wang. “Esses países pouco se importam com a liberdade de imprensa quando seus interesses egoístas estão envolvidos. Proferiram comentários irresponsáveis sobre assuntos relacionados com Hong Kong em nome da liberdade de imprensa apenas porque não estão felizes que Hong Kong esteja a prosperar, e ainda esperam manter seus privilégios e influência passados em Hong Kong, mas sem sucesso”, destacou. Wang disse que Hong Kong segue o Estado de Direito, todas as leis em Hong Kong devem ser observadas e aqueles que violam a lei devem ser responsabilizados. “Desde que a lei de segurança nacional entrou em vigor em Hong Kong, Hong Kong restaurou a ordem e deve prosperar. O Estado de Direito foi defendido e a justiça feita. Os direitos e liberdades legais, incluindo a liberdade de imprensa e a liberdade de expressão dos residentes de Hong Kong, foram protegidos em um ambiente seguro e estável sob o Estado de Direito”, disse Wang, citado pela publicação estatal. Mais comunicação O porta-voz disse que o número de meios de comunicação e jornalistas internacionais em Hong Kong aumentou em comparação ao período anterior à introdução da lei de segurança nacional. “Este é um facto que não pode ser negado por ninguém imparcial”, acrescentou. “Nos últimos anos, mais de 100 países manifestaram-se em fóruns multilaterais, incluindo o terceiro comité da AGNU e o Conselho de Direitos Humanos, para expressar seu apoio à China de várias maneiras em questões relativas a Hong Kong. Isso mostra plenamente que o mundo não está cego para a verdade”, afirmou Wang. “Qualquer tentativa de interferir nos assuntos de Hong Kong em nome da liberdade de imprensa está condenada ao fracasso”, rematou.
Hoje Macau SociedadeSaúde | Estágios começaram esta segunda-feira Arrancou esta segunda-feira a ronda de estágios dos profissionais de saúde em diversas especialidades, e que decorrem em vários serviços e unidades do Centro Hospitalar Conde de São Januário (CHCSJ), incluindo centros de saúde, com a duração de 26 a 52 semanas. Estes estágios visam a obtenção da acreditação profissional para o exercício da profissão, sendo que, no ano de 2023/2024, foram aprovados 390 formandos. Os Serviços de Saúde de Macau (SSM) realizam a formação destinada aos 354 estagiários, o que representa cerca de 90,8 por cento do número total. Além disso, são organizados 596 instrutores profissionais de diferentes serviços, unidades ou departamentos “para orientar os trabalhos clínicos, com vista a proporcionar aos formandos o melhor ambiente e as melhores condições de ensino”, descrevem os SSM, em comunicado.
Hoje Macau SociedadeKiang Wu | Homem com “antecedentes de cancro” morre com gripe Um residente com 45 anos morreu com gripe no Hospital Kiang Wu, na terça-feira, de acordo com um comunicado dos Serviços de Saúde (SS). A informação foi divulgada ontem. Na mensagem foi apontado que o homem tinha “antecedentes de cancro”, e viajado para fora de Macau. Os sintomas surgiram a 31 de Dezembro, com febre, tosse, dificuldades respiratórias e uma paragem cardíaca súbita, que levou a que a família chamasse o Corpo de Bombeiros ao local. “Na sequência do sucedido, a família chamou imediatamente a ambulância do Corpo de Bombeiros e, após reanimação cardiopulmonar, o homem foi encaminhado para o Serviço de Urgência do Hospital Kiang Wu para ser socorrido”, foi revelado. No hospital, a “análise laboratorial da amostra do tracto respiratório” mostrou que o homem estava infectado com o vírus influenza B, e também uma radiografia ao tórax revelou a existência de líquido nos pulmões. Além disso, foi apontado que o homem tinha antecedentes de cancro, mas o tipo não foi especificado. Apesar do diagnóstico, o homem foi ligado a um ventilador, mas acabou por falecer a 2 de Janeiro. Segundo o comunicado dos Serviços de Saúde, o homem “não tinha sido vacinado contra a gripe sazonal” e “tinha viajado para o exterior antes do aparecimento dos sintomas”.
Hoje Macau Manchete SociedadeJogo | Número de promotoras cai para metade De acordo com a lista publicada pela DICJ, existem 18 promotores de jogo a operar em Macau, o que significa uma quebra de 50 por cento, em comparação com o início de 2023 O número total de empresas promotoras do jogo licenciadas no território caiu para metade ao longo do último ano. A revelação foi feita pela Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ), que publicou o número de junkets licenciados no início do ano. Em Janeiro do ano passado, quando o território ainda estava a ser afectado pela política de zero casos de covid-19, estavam registadas junto do regulador 36 empresas de promoção de jogo. Contudo, um ano depois, o número caiu para 18 registos. A informação do portal da DICJ não indica os motivos que levaram a que o número de promotores do jogo caísse para metade, num ano em que as receitas do jogo mostraram uma tendência de recuperação. No ano passado, as receitas brutas do jogo atingiram 183,1 mil milhões de patacas, números que contrastam com os 42,2 mil milhões de patacas declarados como receitas do sector em 2022, no que representou um aumento de 333,8 por cento. As empresas promotoras de jogo actuam junto dos grandes apostadores, e tentam atrai-los para os diferentes casinos, a troco de uma comissão. Durante muitos anos, foram utilizadas para cobrar dívidas no Interior e movimentar dinheiro do Interior para apostar nos casinos locais. No entanto, desde 2021 que o sector vive tempos difíceis. Além das campanhas no Interior e em Macau contra os agentes das promotoras, como aconteceu com os casos mediáticos contra os grupos Suncity e Tak Chun, houve igualmente uma alteração às leis do sector, que além de estabelecerem limites para o número de empresas de promoção proíbem ainda a partilha das receitas dos casinos. Abaixo do limite Os números revelados pela DICJ mostram também que a quantidade de promotores de jogo registada está abaixo dos autorizados pelo secretário para a Economia e Finanças. Desde 2022 que a lei da actividade de exploração de jogos de fortuna ou azar em casino atribuiu poderes ao Executivo para definir o número de junkets autorizado a operar. Para este ano, Lei Wai Nong tinha definido um limite máximo de 50 promotores. O número actual apenas preenche 36 por cento das inscrições disponíveis. Entre as vagas para as 50 quotas para promotores, 12 foram atribuídas à concessionária Venetian Macau, e o mesmo aconteceu com a SJM Resorts. As concessionarias MGM Grand Paradise e Mel Resorts têm cada uma oito vagas e a Galaxy Casino e Wynn Resorts cinco vagas, cada.
Hoje Macau PolíticaFDC | Cheong Kin Hong mantém-se na presidência do Fundo O mandato de Cheong Kin Hong como presidente do Conselho de Administração do Fundo de Desenvolvimento da Cultura (FDC) foi renovado pelo período de um ano, de acordo com um despacho publicado ontem no Boletim Oficial. Segundo a informação disponibilizada pelo despacho de Ho Iat Seng, as funções são exercidas a “tempo parcial” com uma remuneração de 62.040 patacas por mês. Também a comissão de serviços de Chan Ka Io como membro do Conselho de Administração do Fundo de Desenvolvimento da Cultura, a tempo inteiro, foi renovada pelo período de um ano, a partir de 19 de Janeiro. As renovações de mandatos no Fundo de Desenvolvimento da Cultura não se ficaram por aqui. No que diz respeito ao Conselho Fiscal, o mandato do presidente Gabriel Tong Io Cheng foi renovado pelo período de um ano. Gabriel Tong foi deputado, nomeado pelo Chefe do Executivo, Fernando Chui Sai On, e desempenha as funções de reitor da Faculdade de Direito da Universidade de Macau. No que diz respeito aos membros do Conselho de Fiscal do Fundo de Desenvolvimento da Cultura, também Rebeca Vong, representante da Direcção dos Serviços de Finanças, e Vong Hou Piu viram os respectivos mandatos renovados por um ano, desde 1 de Janeiro.
Hoje Macau China / ÁsiaLíder da oposição sul-coreana recupera depois de ter sido esfaqueado no pescoço O líder da oposição sul-coreana, Lee Jae-myung, está a recuperar nos cuidados intensivos, após ter sido esfaqueado no pescoço na terça-feira, informaram hoje fontes do Partido Democrático (PD) que representa. “Lee está na UCI [unidade de cuidados intensivos] e só os seus familiares o podem visitar”, afirmou o porta-voz do PD, Park Sung-joon, à agência noticiosa Yonhap. Os médicos do Hospital da Universidade Nacional de Seul que o operaram não fizeram declarações sobre o estado de saúde de Lee. Têm sido os membros do PD a informarem os meios de comunicação social sobre o estado de saúde do político. Representantes do grupo político afirmaram, no início do dia, que a operação para reconstruir a veia jugular de Lee e remover os coágulos de sangue demorou mais tempo do que o previsto, mas foi concluída com aparente sucesso. O ataque ocorreu na terça-feira, durante um evento público na cidade de Busan, a 350 quilómetros a sudeste de Seul, quando o agressor, um homem de 66 anos, cravou uma faca de cerca de 17 centímetros no lado esquerdo do pescoço do político. Entretanto, a polícia sul-coreana efetuou hoje uma rusga à residência e ao escritório do atacante, na cidade central de Asan, disseram as autoridades, sem avançar mais detalhes.
Hoje Macau China / ÁsiaSobe para 64 o número de mortos após terramoto no Japão As autoridades japonesas elevaram para 64 o número de mortos no terramoto que atingiu o centro-oeste do país na segunda-feira, sublinhando que as equipas de socorro estão a enfrentar uma meteorologia desfavorável para o resgate das vítimas. Anteriormente, um funcionário da autarquia de Ishikawa, que não se quis identificar, falou à agência de notícias France-Presse (AFP) em “62 mortos” e disse que mais de 300 pessoas ficaram feridas, 20 das quais com gravidade. Ao longo das estradas, muito danificadas ou bloqueadas pela queda de árvores, grandes placas alertam para possíveis deslizamentos de terra. As autoridades pedem cautela devido às fortes chuvas que estão a cair hoje e às suas consequências em toda a península de Noto, na província de Ishikawa, uma longa e estreita faixa de terra que se estende até ao Mar do Japão. “Estejam atentos a deslizamentos de terra até hoje à noite”, alertou a Agência Meteorológica do Japão (JMA). Algumas áreas ficaram instáveis devido ao terramoto que ocorreu na segunda-feira às 16:10, no horário local, que atingiu uma magnitude de 7,5 na escala de Richter segundo o Instituto de Geofísica dos Estados Unidos (USGS) e 7,6 de acordo com a JMA. A região centro-oeste do país, nomeadamente a província de Ishikawa, foi atingida por várias centenas de réplicas – algumas também fortes – desde este terramoto e o tsunami que se seguiu na segunda-feira, que provocou ondas de mais de um metro que varreram muitos barcos, encalhados nos cais, ou as estradas à beira-mar. Milhares de edifícios na península de Noto foram total ou parcialmente destruídos pelo desastre e ainda podem ser destruídos por tremores secundários, tornando as operações de resgate delicadas. A cada alerta, as equipas de resgate devem se retirar dos escombros com urgência. O número de vítimas poderá ainda aumentar, uma vez que as buscas deverão durar mais alguns dias nas zonas rurais e em aldeias de difícil acesso. Mais de 31.800 pessoas refugiaram-se em centros de alojamento instalados em diferentes aldeias, segundo as autoridades japonesas, e quase 34.000 casas ainda estão sem eletricidade na província de Ishikawa. Mais de 115 mil casas em Ishikawa e em outras duas províncias também estão privadas de água, informou hoje o Governo japonês. Localizado no Anel de Fogo do Pacífico, o Japão é um dos países com sismos mais frequentes no mundo.
Hoje Macau DesportoTenista Francisco Cabral eliminado na primeira ronda de pares de torneio de Hong Kong O tenista português Francisco Cabral entrou ontem a perder na nova temporada, caindo, ao lado do britânico Henry Patten, na primeira ronda de pares do torneio de Hong Kong. O número um nacional de pares e Patten perderam frente ao salvadorenho Marcelo Arévalo e o croata Mate Pavić, segundos cabeças de série do torneio chinês, com os parciais de 6-4 e 7-6 (7-3), em uma hora e 37 minutos. Com a eliminação de Cabral, 52.º do ranking mundial da variante, o torneio de Hong Kong fica sem representação portuguesa, já que Nuno Borges também tinha sido afastado na primeira ronda de singulares, na segunda-feira.
Hoje Macau China / Ásia MancheteAirbus envia especialistas a Tóquio para investigação sobre colisão de aviões A Airbus anunciou o envio de uma equipa de especialistas para participar nas investigações sobre a colisão de um A350 da companhia Japan Airlines hoje, no aeroporto de Tóquio, com uma aeronave da Guarda Costeira, vitimando cinco ocupantes. Num comunicado, o construtor aeronáutico europeu explicou que esses especialistas ajudarão as autoridades encarregadas da investigação sobre o acidente, a Comissão de Segurança nos Transportes do Japão (JTSB) e o Gabinete de Investigações e Análises para a Segurança da Aviação Civil de França (BEA). Um Airbus de Japan Airlines com 379 ocupantes procedente de Sapporo, no norte do Japão, embateu, ao aterrar no aeroporto de Tóquio Haneda, com um avião da Guarda Costeira japonesa, um DHC-8, de cujos seis ocupantes apenas sobreviveu o piloto, ferido com gravidade. Todos os passageiros e tripulantes do Airbus foram retirados em segurança da aeronave em chamas numa das pistas do aeroporto. O fabricante europeu indicou que, por enquanto, não são conhecidas as circunstâncias exatas do que aconteceu. A Airbus tinha entregado ao Japão esse A350, registado com o número JA13XJ, a 10 de novembro de 2021, ao sair da linha de montagem. Os seus motores são reatores do tipo Trent XWV da Rolls-Royce.