Hoje Macau Manchete SociedadeManghkut | Mais de 5 mil pessoas retiradas e quase 800 nos abrigos [dropcap style≠’circle’]J[/dropcap]á foram já retiradas 5827 pessoas das suas casas, de acordo com os Serviços de Alfândega. Entretanto., 69 pessoas recusam-se a sair de 26 apartamentos. Esta manhã, às 8h30, os 16 abrigos de Macau tinham recebido 777 pessoas, informa o Instituto de Acção Social. De acordo com as informações do Aeroporto Internacional de Macau o aeroporto mantém uma actividade normal. Hoje 160 voos foram cancelados e amanhã,17. A Ponte Sai Van foi fechada e não há transportes entre a península e as ilhas.
Hoje Macau Manchete SociedadeMangkhut | Sinal 10 emitido entre as 11h e as 14h [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] sinal 10 será emitido entre as 11h e as 14h, de acordo com os Serviços Metereológicos e Geofísicos (SMG). Às 9h, o tufão Mangkhut estava a cerca de 210 quilómetros a sueste de Macau, e aproxima-se do território. Segundo os SMG, apesar do sistema ter enfraquecido ligeiramente, continua a causar uma grande ameaça ao território e às regiões da foz do Rio das Pérolas. Espera-se que o Mangkhut, por volta de meio-dia, cruze o ponto mais próximo de Macau, a cerca de 100 quilómetros de distância. O vento, vai oscilar entre os 63 e os 118 km/h e as rajadas podem chegar aos 180 km/h. O aviso de “Storm Surge” vermelho continua em vigor e espera-se que ocorram inundações graves nas zonas baixas, a partir do meio-dia. O nível de água poderá ser entre 2 e 2,5 metros acima do pavimento. As inundações podem manter-se durante algum tempo. Recorde-se que ontem, a partir das 21h, a zona do Porto Interior foi evacuada.
Andreia Sofia Silva BrevesMangkhut | Sinal 10 emitido entre as 11h e as 14h [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] sinal 10 será emitido entre as 11h e as 14h, de acordo com os Serviços Metereológicos e Geofísicos (SMG). Às 9h, o tufão Mangkhut estava a cerca de 210 quilómetros a sueste de Macau, e aproxima-se do território. Segundo os SMG, apesar do sistema ter enfraquecido ligeiramente, continua a causar uma grande ameaça ao território e às regiões da foz do Rio das Pérolas. Espera-se que o Mangkhut, por volta de meio-dia, cruze o ponto mais próximo de Macau, a cerca de 100 quilómetros de distância. O vento, vai oscilar entre os 63 e os 118 km/h e as rajadas podem chegar aos 180 km/h. O aviso de “Storm Surge” vermelho continua em vigor e espera-se que ocorram inundações graves nas zonas baixas, a partir do meio-dia. O nível de água poderá ser entre 2 e 2,5 metros acima do pavimento. As inundações podem manter-se durante algum tempo. Recorde-se que ontem, a partir das 21h, a zona do Porto Interior foi evacuada.
Andreia Sofia Silva Manchete SociedadeMangkhut | Porto Interior evacuado a partir das 21h [dropcap style≠’circle’]R[/dropcap]aymond Tam, responsável pelos Serviços Meteorológicos e Geofísicos (SMG) confirmou que hoje, às 21h, vai ser içadoo o sinal vermelho de storm surge na zona do Porto Interior o que significa que as cheias pedem chegar ir de 1,5 a 2,5 metros. Esta área vão ser evacuados e dirigidos aos abrigos – 16 – que estão disponíveis e que têm capacidade para acolher cerca de 24 mil pessoas, aponta a Macau News Agency. De acordo com a mesma fonte, vão ser retiradas cerca de 21 mil pessoas. A informação foi dada hoje numa conferência de imprensa convocada pelo secretário para a segurança, Wong Sio Chak e em que estiveram presentes vários departamentos. De acordo com Tam, os SMG preveem que o tufão Mangkhut vai ter a sua maior influência no território por volta do meio dia de amanhã. Entretanto, o sinal 3 foi emitido às 18h, altura em que o Tufão Mangkhut se localizava a cerca de 670 quilómetros a sueste de Macau e estava a encaminhar-se para a costa oeste da província de Guangdong, de acordo com os Serviços Meteorológicos e Geofísicos (SMG) O presente sinal pode ser substituído pelo sinal 8, entre as 2h e as 5h da madrugada. As autoridades não descartam a possibilidade de vir a ser içado o sinal 10 durante o dia de amanhã.
Hoje Macau Manchete SociedadeTufão “Mangkhut” | Governo e Macau Water reuniram com Zhuhai A Direcção dos Serviços de Assuntos Marítimos e da Água (DSAMA) reuniu ontem com a concessionária responsável pelo abastecimento de água no território, a Sociedade de Abastecimento de Água de Macau (Macau Water) e a Companhia de Abastecimento de Água da Zona Económica Especial de Zhuhai a Macau, com o objectivo de discutir as “medidas de protecção contra o tufão e inundações, com vista a garantir o fornecimento regular e seguro de água bruta e canalizada durante a passagem de tufão”, aponta um comunicado oficial. A DSAMA adiantou também que a Macau Water está preparada para o fornecimento de água canalizada a hotéis e habitações durante e depois da passagem do tufão “Mangkhut”. “Depois de ter examinado a situação actual das diversas estações de tratamento de água, a DSAMA confirma que a Macau Water está preparada para o tufão, os painéis de retenção de água estão bem colocados nas instalações de produção de água na Estação de Tratamento de Água na Ilha Verde e no Reservatório Central de Macau, cuja altura máxima é de 2,6 metros, enquanto a porta de estanque vai ser fechada.” Além disso, a concessionária “já encheu todos os tanques de água elevados e vai estar atenta ao seu nível de água, a fim de garantir uma reserva suficiente para satisfazer as necessidades”. Além disso, a Macau Water garante que vai aumentar “o número de funcionários em serviço e reforçará a inspecção das estações de tratamento de água”. “Na altura, os funcionários responsáveis pelo tratamento de água e rede de tubagens estarão em serviço na Estação de tratamento de água na Ilha Verde, no Reservatório Central de Macau e na Estação de tratamento de água de Coloane. Os funcionários responsáveis pela reparação dos equipamentos estarão em serviço na Estação de tratamento de água na Ilha Verde e no Reservatório Central de Macau”, explica o mesmo comunicado. Electricidade garantida No que diz respeito ao fornecimento de electricidade, o Governo também assegura que não deverão ocorrer problemas. “Está verificado e confirmado o funcionamento regular das instalações de fornecimento de electricidade de reserva em cada estação e o automóvel que gera energia de reserva pode ser utilizado.” Além disso, a DSAMA “coordenou com a CEM sobre medidas de apoio de contingência, para reforçar a segurança de fornecimento de electricidade às estações de tratamento de água”. Recorde-se que o ano passado, a 23 de Agosto, várias casas ficaram sem luz durante algumas horas após a passagem do tufão Hato, sendo que o fornecimento de água ficou suspenso durante vários dias em algumas das zonas mais afectadas no território.
Hoje Macau Manchete SociedadeTufão “Mangkhut” | Fornecimento de alimentos leva a reunião com Gabinete de Ligação [dropcap style≠’circle’]C[/dropcap]om a chegada do super tufão “Mangkhut” a Macau este fim-de-semana realizou-se uma reunião onde se debateu a questão do fornecimento de alimentos importados ao território. De acordo com um comunicado hoje divulgado, representantes dos grupos Nam Kwong e Nam Yuen reuniram com o secretário para a Economia e Finanças, Lionel Leong, bem como com o sub-director do Gabinete de Ligação do Governo Central na RAEM, Yao Jian. A reunião serviu para debater a questão do “fornecimento de bens essenciais para a vida quotidiana da população, como cereais e óleos alimentares, bem como a estabilidade dos seus preços nos períodos antes e depois da passagem do super tufão Mangkhut”. No encontro foi feita uma “revisão e abordagem sobre planos de contingência para manter o abastecimento no mercado e a estabilidade dos preços de mercadorias, designadamente o abastecimento dos bens essenciais tais como água, combustível, produtos alimentares, bem como outros trabalhos respeitantes, e definindo planos de resposta às emergências”. O mesmo comunicado adianta que os bens essenciais disponíveis no território são suficientes, sendo que a Nam Kwong e a Nam Yue “irão avançar com diligências em todas as fases como aquisição, transporte e abastecimento dos bens necessários, logo no primeiro momento do surgimento da catástrofe, assegurando o transporte atempado dos materiais necessários a Macau”. Além disso, os dois principais grupos responsáveis pela importação de bens essenciais garantiram que vão ser “adoptadas medidas provisórias caso ocorram desastres, a fim de que todos os processos necessários posteriores, tais como a aquisição, o transporte e o fornecimento possam ser desenvolvidos de forma faseada, eficaz e oportuna, salvaguardando a qualidade da vida da população local”. Alexis Tam reuniu com tutela O secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, esteve hoje reunido com os dirigentes dos serviços que estão subordinados à sua tutela, com o intuito de “incumbir os diversos serviços públicos a articularem-se, com empenho, com a protecção civil em resposta à aproximação do tufão”. De acordo com um comunicado oficial, Alexis Tam “exigiu a todos os serviços subordinados que se preparem devidamente, pondo em prática as indicações do Chefe do Executivo, firmando a determinação de protecção da sociedade e dos cidadãos, colocando sempre, em primeiro lugar, a defesa da segurança da população e de acordo com o planeamento uniformizado da estrutura de Protecção Civil”. Tudo para que se possa implementar, “da melhor forma, as medidas de prevenção de tufões e outros trabalhos de resposta às emergências, em termos de saúde, acção social e turismo e de protecção do património cultural, das instalações desportivas e educacionais, entre outras”. A Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) já emitiu directrizes para as escolas, para que estas “adoptem medidas para assegurar que o canal de comunicação entre estas e os encarregados de educação se estabeleça sem obstáculos”.
Hoje Macau China / Ásia MancheteProvíncias do sul da China preparam respostas ao super tufão Mangkhut [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]s províncias chinesas de Guangdong, Guangxi e Hainan suspenderam transportes e estão a retirar parte da população, em resposta ao super tufão Mangkhut, que atingirá o mar do Sul da China este fim de semana. Segundo a agência chinesa de meteorologia, Guangdong preparou quase quatro mil abrigos, enquanto mais de 100 mil residentes e turistas foram deslocados para locais seguros ou regressaram a casa. A província ordenou ainda mais de 36 mil barcos de pesca a regressarem aos portos, enquanto a circulação ferroviária nas cidades de Zhanjiang e Maoming foi suspensa. As ligações por ‘ferry’ entre Guangdong e Hainan foram também interrompidas. As três províncias poderão ser atingidas por torrentes de montanha, e são esperadas inundações em rios de pequena e média dimensão da região. Fujian, no norte de Guangdong, está também a proibir o acesso a praias e locais turísticos e a preparar outras medidas, segundo a agência.
Hoje Macau China / Ásia MancheteFilipinas elevam alerta de super tufão em regiões onde vivem 4,3 milhões de pessoas [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]s Filipinas elevaram hoje o nível de alerta nas regiões do norte, habitadas por 4,3 milhões de pessoas e que deverão ser atingidas sábado pelo super tufão, que deverá passar depois para Hong Kong, China Continental e Macau. Os possíveis efeitos do super tufão Mangkhut, de categoria 5, a mais alta, têm potencial para serem tão devastadores como do super tufão Haiyan de 2013 que causou mais de seis mil mortos, mil desaparecidos e 16 milhões de desalojados na sua passagem pelas Filipinas, segundo as autoridades. Nove províncias da ilha de Luzon, no norte do país, estão desde esta manhã no nível de alerta n.º 3 (num máximo de 5), quando são esperados ventos que podem atingir os 185 quilómetros por hora. Dez outras províncias, na zona central de Luzon, estão no nível de alerta 2, de acordo com o último boletim da agência meteorológica das filipinas. O Mangkhut deverá atingir terra no sábado de manhã no nordeste de Luzon, nas províncias de Cagayan e Isabela, duas das principais produtoras de arroz e milho. O governo filipino começou hoje a retirar famílias que vivem em áreas mais vulneráveis ao ataque da tempestade e mobilizou até ao momento cerca de 30 milhões de dólares (27 milhões de euros) para a resposta de emergência. Nas últimas horas, o olho de Mangkhut foi localizado a 540 quilómetros na costa oriental de Luzon, arrastando ventos máximos sustentados na ordem dos 205 quilómetros por hora, prevendo-se que o Mangkhut ganhe força antes de atingir terra firme, registando ventos de 220 quilómetros por hora. Já as províncias chinesas de Guangdong, Guangxi e Hainan suspenderam transportes e estão a retirar parte da população, em resposta ao super tufão Mangkhut, que atingirá o mar do Sul da China este fim de semana. Segundo a agência chinesa de meteorologia, Guangdong preparou quase quatro mil abrigos, enquanto mais de 100 mil residentes e turistas foram deslocados para locais seguros ou regressaram a casa. A província ordenou ainda mais de 36 mil barcos de pesca a regressarem aos portos, enquanto a circulação ferroviária nas cidades de Zhanjiang e Maoming foi suspensa. Em Macau, as autoridades realizaram uma reunião de emergência com vários membros da Proteção Civil e anunciaram que toda a estrutura civil “está em máximo alerta”, depois de terem admitido a possibilidade de içar o sinal 10 – o nível máximo na escala de alerta – se a tempestade continuasse a caminhar para a costa oeste do estuário do Rio das Pérolas. Em agosto do ano passado, a passagem em Macau do tufão “Hato” causou dez mortos, mais de 240 feridos.
Andreia Sofia Silva Manchete SociedadeAssociação de Advogados | Sérgio de Almeida Correia quer ser candidato à presidência [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] advogado Sérgio de Almeida Correia apresentou ontem a intenção de se candidatar à presidência da Associação de Advogados de Macau (AAM). Ainda sem programa eleitoral e sem nomes para formar uma lista, o causídico referiu que vai agora contactar vários colegas de profissão com o intuito de recolher opiniões em prol da elaborar o programa. A candidatura terá de ser formalizada até ao dia 31 de Outubro, pois as eleições para a presidência da AAM decorrem entre a 1 a 15 de Dezembro deste ano. Esta tarde o advogado, que já esteve na direcção da AAM nos anos 90, afirmou que é importante que a AAM “saia da posição passiva em que tem estado de cada vez que a arbitrariedade sai à rua”. “Impõe-se que sem tibiezas e com independência [a AAM] defenda a Lei Básica e o princípio ‘Um País, Dois Sistemas’, e que o faça respeitando sempre as instituições e os poderes legítimos da RAEM e da República Popular da China, para engrandecimento de ambas e num diálogo regular e construtivo.” Sérgio de Almeida Correia lembrou também que é fundamental renovar os rostos que presidem à AAM, “Quero renovar o que precisa de ser renovado, injectar sangue novo e dar massa crítica à AAM, além de fortalecê-la. Quero que a advocacia de Macau contribua para a prosperidade económica da RAEM, que dê mais segurança aos negócios dos seus cidadãos.” O futuro candidato não deixou de fazer referência a uma crítica que tem vindo a ser apontada por vários membros da classe no que diz respeito à manutenção de Sam Hou Fai como presidente do Tribunal de Última Instância (TUI). Nesse sentido, Sérgio de Almeida Correia quer candidatar-se para que “ninguém diga da advocacia de Macau o que se tem dito do TUI”. Jorge Neto Valente tem sido presidente da entidade desde 1993, com um intervalo de dois anos em que esta foi dirigida por António Dias Azedo. A primeira presidente da AAM, e uma das fundadoras, foi Amélia António. Numa recente entrevista concedida ao Canal Macau da TDM, Jorge Neto Valente mostrou intenções de deixar a presidência em prol de sangue novo para a associação, que actualmente conta com cerca de 500 advogados inscritos. Não perca mais informações e reacções na edição impressa do Hoje Macau de segunda-feira
Hoje Macau SociedadeGuia Michelin | Festival de “street food” regressa no final do mês [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]festival de “street food” do Guia Michelin regressa a Macau no final deste mês, pelo segundo ano consecutivo, com “criações exclusivas” de alguns dos maiores nomes da comida de rua asiática, anunciou ontem a organização. Entre 29 de Setembro e 2 de Outubro, o Gourmet Walk do Studio City volta a oferecer criações ao estilo “street food”, preparadas por chefes distinguidos ou recomendados pelo Guia Michelin. Desde “a popular comida de rua taiwanesa”, à ‘bem amada’ cozinha tailandesa, sem esquecer os “cantoneses clássicos de Macau”, o festival de quatro dias é uma pequena viagem “pelos ricos, diversos e emocionantes sabores dos diferentes cantos da Ásia”, escreve a organização. O Guia Michelin destaca a presença da “Hong Kong Soya Sauce Chicken”, a primeira e uma das duas únicas bancas de rua prestigiada com uma estrela.
Hoje Macau China / ÁsiaChina afirma que EUA querem retomar diálogo para resolver disputas comerciais [dropcap style=’circle’]W[/dropcap]ashington convidou Pequim a retomar o diálogo, face à guerra comercial em curso entre ambos os países, anunciou ontem o ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, enquanto os Estados Unidos equacionam nova ronda de taxas alfandegárias sobre produtos chineses. O anúncio surge após as câmaras de comércio norte-americanas e da União Europeia terem revelado que as empresas dos seus países estão a ser atingidas pelas disputas comerciais. “Nós, de facto, recebemos um convite dos EUA, e demos as boas-vindas”, confirmou o porta-voz do ministério, Geng Shuang. “As duas partes estão a abordar os detalhes relevantes”, acrescentou. O Financial Times avançou ontem que o secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, quer reunir com o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He. A última ronda de negociações entre representantes dos dois países, em 22 de Agosto, terminou sem progressos. Pequim tem recusado as exigências de Washington para abdicar da sua política para o sector tecnológico, nomeadamente o plano “Made in China 2025”, que visa transformar o país numa potência tecnológica, com capacidades em sectores de alto valor agregado, como inteligência artificial, energia renovável, robótica e carros eléctricos. Os EUA consideram que aquele plano, impulsionado pelo Estado chinês, viola os compromissos de Pequim em abrir o seu mercado, nomeadamente ao forçar empresas estrangeiras a transferirem tecnologia e ao atribuir subsídios às empresas domésticas, enquanto as protege da competição externa. Um relatório difundido ontem por duas câmaras de comércio dos EUA revela que dois terços das empresas norte-americanas afirmaram, num questionário, terem sofrido prejuízos ou perda de lucros, devido ao aumento das taxas alfandegárias. E mais empresas afirmam que vão sofrer, caso Donald Trump, avance com nova ronda de impostos. “As firmas norte-americanas estão a sofrer devido às taxas retaliatórias da China e, ironicamente, devido às taxas impostas pelos EUA, que visam atingir a economia chinesa”, afirmaram, em comunicado, a Câmara do Comércio dos EUA na China e a Câmara do Comércio dos EUA em Xangai. “Instamos ambos os Governos a regressar à mesa de negociações”, lê-se na mesma nota. Também a câmara do Comércio da União Europeia na China afirmou ontem que uma em cada seis empresas estão a adiar decisões de investimento devido às disputas comerciais. “A guerra comercial está a causar perturbações significativas nas cadeias globais de produção”, descreveu.
Hoje Macau DesportoHóquei em Patins | Macau falha título [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]Selecção de Macau derrotou, ontem, a Índia por 8-4 mas, e apesar de não ter perdido qualquer jogo no Campeonato Asiático, não foi além do segundo lugar, no torneio que se realizou na cidade de Namwon, na Coreia do Sul. Ao longo dos seis encontros disputados, Macau registou 4 vitórias, diante Índia (8-4), Nova Zelândia (12-3), Taiwan (13-2) e China (25-2), e dois empates, frente a Austrália (3-3) e Japão (6-6). A Austrália foi a grande vencedora com cinco vitórias, frente a Taiwan (7-4), Japão (4-1), Índia (5-1), China (16-0) e Nova Zelândia (5-1), e um empate, com Macau (3-3).
Hoje Macau DesportoMaratona | Inscrições adiadas devido a tufão [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]s inscrições para a Maratona Internacional de Macau foram adiadas para o fim-de-semana de 22 e 23 de Setembro, segundo um comunicado do Instituto do Desporto. Assim, as inscrições para a Maratona e Meia-Maratona, que inicialmente estavam agendadas para 15 de Setembro, vão realizar-se no dia 22 de Setembro, sábado, entre a partir das 09h. Já as inscrições para a Mini-Maratona, agendadas para 16 de Setembro, vão realizar-se a 23 de Setembro, começando às 09h. No total, existem 12 mil vagas, 1.600 para a Maratona, 4.600 para a Meia-Maratona e 5.800 para a Mini-Maratona.
João Santos Filipe DesportoAFM | Distribuídos 5 mil bilhetes para jogo da Liga dos Campeões Asiáticos Macau vai receber uma partida dos quartos-de-final da Liga dos Campeões Asiáticos, e a AFM tem ingressos grátis para os residentes que desejem ver o técnico Paulo Sousa em acção. Os bilhetes são distribuídos no sábado ou, em caso de tufão, na segunda-feira [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]Estádio de Macau vai ser o palco, na terça-feira, do encontro entre o Tianjin Quanjian, de Paulo Sousa, e o Kashima Antlers, a contar para a Liga dos Campeões Asiáticos, e os ingressos começam a ser distribuídos este sábado. No total, quem tiver o estatuto de residente vai ter acesso a 5 mil ingressos grátis, que têm de ser levantados no Estádio entre as 09h e as 18h de sábado. É exigida a apresentação do BIR e cada pessoa poderá levantar até quatro bilhetes. Os pormenores sobre a distribuição dos ingressos para a principal competição de clubes da Ásia foram anunciados ontem, numa conferencia de imprensa promovida pela Associação de Futebol de Macau (AFM). Contudo, segundo a explicação do secretário-geral da AFM, Chan Keng Hou, existe um plano de contingência. Caso o sinal de tufão n.º 8, ou superior, seja içado no sábado, a distribuição dos bilhetes é adiada para dia 17, segunda-feira, e vai realizar-se entre as 18h e as 22h. Na conferência de imprensa, Chan Keng Hou abordou o acordo feito com o Tianjin Quanjian para que o encontro se realize em Macau. “Não vai haver qualquer pagamento extra pelo facto do Estádio de Macau ser utilizado para o jogo. O espaço é colocado à disposição do clube, que assume as despesas relacionadas com a organização do evento”, afirmou Chan Keng Hou. “Como é do conhecimento público, o Tianjin Quanjian teve uma situação que impediu que o encontro fosse disputado no seu estádio e esta foi a solução encontrada”, acrescentou. Entre 18 e 20 de Setembro, a cidade de Tianjin vai receber o Fórum Económico Mundial de Davos. Chan Keng Hou fez ainda questão de deixar agradecimentos à Associação de Futebol da China por permitir que o encontro se realize em Macau. Por último, o secretário-geral da AFM pediu ainda às pessoas que queiram ir ao estádio que se desloquem atempadamente, para evitar congestionamentos e confusões na área. O encontro está agendado para as 19h30 de quarta-feira. Tianjin em desvantagem Quando entrar em campo, o Tianjin Quanjian, de Paulo Sousa, vai ter uma desvantagem de dois golos para anular. Na primeira-mão dos quartos-de-final, a equipa orientada pelo técnico português foi derrotada por 2-0 no Japão, com golos dos brasileiros Serginho e Léo Silva. Além de Paulo Sousa, o Tianjin Quanjian conta ainda no plantel com o brasileiro Alexandre Pato, antiga promessa do futebol mundial, por quem o AC Milan pagou ao Internacional 24 milhões de euros, em Agosto de 2007. Contudo, uma série de lesões fizeram com que o atleta entrasse numa fase de declínio, que o levou a regressar ao Brasil antes de rumar à China. Mesmo assim, conta no currículo com passagens por equipas como Corinthians, Chelsea, São Paulo e Villareal. A equipa chinesa está actualmente na 10.ª posição da Liga Chinesa, a 18 pontos do líder Beijing Guoan. Já o Kashima Antlers ocupa o 8.º lugar da J-League, a 19 pontos da liderança, ocupada pelo Sanfrecce Hiroshima.
António de Castro Caeiro h | Artes, Letras e IdeiasÉ isto [dropcap style=’circle’]É[/dropcap]isto. Uma caixa fechada. O escândalo. O escândalo. Cheguei tarde. Não te conheci. Caixa fechada. Não há corpo. Toda a filosofia do ocidente o diz. O padre diz que não te conheceu. E conheceu-te. Tiveste filhos. Tiveste aspirações, desejos, amores. É isto. O escândalo. O escândalo. Seguimos em frente, João. Chegamos tarde. Cheguei tarde. Era uma feijoada. Era um jantar. A única a oportunidade. Era um dia de calor. Ficamos. Foste. É um escândalo. O escândalo. Seguimos em frente. A memória. A fé. A saudade. Seguimos em frente. Levaste gente sem número como o número dos grãos da areia. Foste ao litoral. Vieste ao interior. Tiveste filhos. Onde estás tu só com pele? Seguimos em frente. Numa aldeia próxima de Lisboa, com o cão negro de nome de presidente. Falamos de literatura. É preciso fazer. É preciso fazer. Livros são como hortas. E os teus filhos ficaram meus irmãos. E o teu filho é meu irmão. Cita o Evangelho. Voltarei. Voltarás. Não chorarei mais. A alegria é a esperança. Não faz mal. O amor é mesmo assim. Eras o meu pai. És o meu pai. Já não há nada. Nunca há nada sem ti. E eu entrego o coração. O meu coração é teu. Tenho mulher e filhos. Tenho-te a ti, meu amor. Tu segues o teu caminho. Eu perdi-te. Sei que o amor existe. E choro por ti. Tudo passa. Nada fica. Nada ficará. Eu encontro-te no teu corpo. Eu encontro-me no teu corpo. Eu encontro-te no teu corpo.
José Simões Morais h | Artes, Letras e IdeiasO Tratado de Shimonoseki [dropcap style=’circle’]N[/dropcap]o dia em que Camilo Pessanha preside à primeira mesa do júri examinador da instrução primária para a entrada no curso geral do Liceu de Macau, a 17 de Abril 1895 assina-se o Tratado de Shimonoseki entre o Japão e a dinastia Qing, referente à Guerra na Coreia. A dinastia Qing é obrigada a pagar 75,6 mil toneladas de prata, ceder o território chinês de Taiwan e a península de Liaodong aos japoneses, e abrir ao comércio estrangeiro Shashi, Chongqing, Suzhou e Hangzhou. No entanto, a Rússia, apoiada pela França e Alemanha, força o Japão a entregar a Península de Liaodong (no Nordeste da China, de onde provem a dinastia reinante manchu) ao Governo Qing, mas terá de pagar mais 11 mil toneladas de prata. Em Taiwan, os habitantes reagem mal à chegada das tropas japonesas à ilha em Maio de 1895, começando ferozes combates que em cinco meses fazem 30 mil baixas no exército inimigo, mas de nada vale e a resistência continuará até 1945. A construção pelo Japão de um império na Ásia fora encorajado pelos americanos, que cobiçavam Taiwan e em 1867 tinham sido expulsos pelos nativos Gaoshan após invadirem pelo Sudoeste a ilha, com o pretexto de a tripulação de um dos seus barcos ter sido atacada e morta. Em 1874, os americanos apoiaram a invasão japonesa de Taiwan, que com três mil soldados pouco conseguiu avançar devido à resistência das populações locais. No entanto, sobre a mediação dos EUA e dos britânicos, a dinastia Qing foi obrigada a pagar 18,9 toneladas em prata aos japoneses para estes daí saírem. Em 1884, foi a vez da França tentar invadir a ilha mas, também sofreu uma derrota às mãos dos locais. Um ano depois, Taiwan tornou-se uma província chinesa e agora, em 1895 passa para as mãos dos japoneses até ao fim da II Guerra Mundial. Os britânicos aproveitam e a 9 de Junho de 1898 arrendam território à China, tal o sufoco económico para pagar as indemnizações de guerra. A 1 de Julho começa “a concessão dos Novos Territórios por 99 anos de uma área dez vezes maior às anteriores juntas, Hong Kong e Kowloon, incluindo o resto da península e cerca de duzentas ilhotas”. O Tratado de Shimonoseki dá início a um novo estado de agressão à China pelas oito potências invasoras estrangeiras, Inglaterra, França, EUA, Rússia, Japão, Alemanha, Áustria e Itália, que esperam novas oportunidades para ganhar mais concessões na China, levando à completa miséria os chineses, que sem meios, têm de se entregar às mãos dos que os espoliam até nada haver e assim, partem para ir trabalhar nos projectos coloniais dos agressores. Muitos desses chineses são apanhados por redes e transformados em escravos. Encontros na Casa do Mandarim Tal como acontecera em 1856 em Xangai, os estrangeiros criaram concessões que foram aumentando à medida que chegavam outros países e assim entre 1895 a 1900 em Tianjin estabeleceram-se as zonas dos japoneses, belgas, italianos, austro-húngaros e alemães e num pulo a cidade cresceu imenso. Zheng Guan Ying (1842-1921), nascido no distrito de Xiangshan, fora agente nas companhias comerciais inglesas, mas após o golpe da crise económica em Xangai e a sua detenção e litígio em Hong Kong, vai residir para Macau em 1886. Na Casa do Mandarim dedicou-se a redigir Advertências em Tempos de Prosperidade (Sheng shi wei yan), marco na história da filosofia chinesa contemporânea, onde combina as suas vivências e as ideias de um fortalecer nacional. O pensador reformista do Movimento de Ocidentalização recebe Sun Yat Sen, a estudar Medicina em Hong Kong, nas viagens de e para a sua terra natal, Cuiheng, também em Xiangshan. Segundo Choi San diz: “vinha por Macau para trocar com Zheng Guan Ying ideias sobre a situação política e a aprendizagem do Ocidente. Desenvolver a produção agrícola transformando a agricultura com a avançada tecnologia científica do Ocidente e com os métodos administrativos capitalistas constituiu também uma questão que chamou a atenção de Sun Yat Sen. Por volta de 1891, o Dr. Sun Yat Sen escreveu um artigo comentando exclusivamente a agricultura. Após algumas alterações feitas por Zheng Guan Ying, este artigo foi incluído, sob o título de Nong gong (Sobre a Agricultura), no livro Advertências severas na época próspera. Nele, o Dr. Sun Yat Sen diz: “Após o Dr. Sun Yat Sen se formar pela Universidade de Hong Kong, vem para Macau como médico e em 1893 ajudou o amigo português Francisco Fernandes a criar a edição chinesa do jornal Echo Macaense (JingHaiCongbao). Segundo Segredos da Sobrevivência de Wu Zhiliang. Em 1894 Zheng Guan Ying escreveu “uma carta a Sheng Xuan Huai, mandarim pertencente à escola promotora do comércio exterior e negócios estrangeiros, pedindo-lhe que apresentasse Sun Yat Sen a Li Hong Zheng, chefe da escola promotora de comércio exterior e assuntos estrangeiros.” Na carta faz referência à aspiração e ambição de Sun Yat Sen no sentido de revigorar a agricultura chinesa. Do artigo Influência de Zheng Guan Ying Sobre Sun Yat Sen e Mao Tse Tung’ escrito por Choi San e publicado na Revista Cultura. Opiniões da situação Pela ajuda dos russos aos chineses e para garantirem a protecção do território contra as agressões estrangeiras é dado aos russos a concessão do caminho-de-ferro Transmanchúria, a partir de Harbin, Manchúria do Norte, linha aberta a 3 de Junho de 1896 entre a China e a Rússia. A 26 de Janeiro de 1897 é aprovado pelo Rei D. Carlos para ser rectificado, o Tratado de Comércio e Navegação assinados em Lisboa entre Portugal e o Japão. Já O Porvir de Maio de 1898 refere ser “curiosa e não deixa de ser algum tanto verdadeira a opinião que os franceses formam sobre a situação política no Extremo Oriente e, para amostra, aí vai isso, que eles dizem: Entretanto, ela recua visivelmente e circunscreve de mais em mais o terreno que proclama intangível. Comentando o caso, diz o nosso colega inglês: . É escusado esperar, porque a Inglaterra já apanhou também um óptimo quinhão da China, e não tem, portanto, necessidade de mostrar já a dentuça arreganhada, além do que, se a arreganhasse com a bondosa intenção de morder na China, seria requintada tolice, porque ela, a miséria, está-se assemelhando ao leão velho da fábula. Podem todos escoiceá-la que ela não reagirá. Quanto a arreganhar os dentes à Rússia, França e Alemanha, não seria a Inglaterra tola em tal fazer, porque quando pensasse em dar uma dentada em tais meninas, decerto apanharia em troco duas ou mais para o seu tabaco.” Será?
Hoje Macau China / ÁsiaTimor-Leste | Banco Central denuncia principal seguradora do país O Banco Central de Timor-Leste (BCTL) anunciou ontem ter levado ao Ministério Público um processo por suspeitas de fraude e lavagem de dinheiro contra os responsáveis da maior seguradora do país, a NITL, depois de detectar “irregularidades graves” [dropcap style=’circle’]E[/dropcap]m comunicado, o BCTL explica que uma investigação sua detectou “um número de sérias irregularidades procedimentais e financeiras em violação da Lei dos Seguros, incluindo desvio de fundos, cometidas por altos responsáveis” da NITL (National Insurance Timor-Leste). Sem entrar em detalhes precisos, BCTL explica que as irregularidades foram detectadas na sequência de uma denúncia recebida no final de 2016. “Depois de ser informada dos resultados das investigações, a NITL decidiu não dar quaisquer passos para regularizar a situação”, explica. Por isso, em Novembro de 2017 o Conselho de Administração do BCTL conduziu uma investigação, findo a qual aplicou coimas e sanções acessórias por várias infrações. Entre as irregularidades, explica o BCTL, contam-se “incumprimento do dever de comunicar ao BCTL a composição dos órgãos de administração, a estrutura accionista, os acordos parassociais e, em geral, todos os factos susceptíveis de afectar o controlo e a governação da sociedade e respectivas modificações”. A NITL não observou as regras legais “relativas à manutenção e respeito pelo capital social mínimo”, impediu ou obstruiu a supervisão do BCTL, forneceu “informações inexactas susceptíveis de induzir a conclusões erróneas de efeito equivalente ao da prestação de informações falsas” e ocultou a “situação de insuficiência financeira” da empresa. Registaram-se ainda “actos de gestão ruinosa intencional”, o exercício “de actividades que não integram o objecto social da sociedade” e o fornecimento de informação incompleta ou inexacta ao BCTL. Entre as sanções, o BCTL aplicou coimas de 755 mil dólares à empresa e coimas totais de mais de 1,12 milhões de dólares a ex-membros e membros do Conselho de Administração e altos responsáveis da NITL. Foram também impostas sanções acessórias que passam pela proibição, durante o período de três anos, do exercício de cargos em sociedades com actividade seguradora. Foi dado ainda um prazo de 3 meses aos accionistas para que efectivassem uma reestruturação accionista e do seu Conselho de Administração, e suspensa a licença de actividade seguradora durante o mesmo período. O BCTL nomeou também um “Conselho de Administração interino” que está ainda a gerir a seguradora. Sede no estrangeiro A NITL é uma sociedade timorense – detida por dois cidadãos estrangeiros e uma empresa sediada em Singapura – licenciada desde 2010 pelo BCTL para exercer a actividade seguradora em Timor-Leste. No emergente mercado timorense a NITL era a maior empresa do sector de seguros, contando entre os seus clientes com o próprio Governo timorense. Fonte próxima ao processo confirmou à Lusa que uma das irregularidades detectadas diz respeito a desvio de fundos destinados a uma resseguradora pelo seguro das centrais eléctricas timorenses. O comunicado de ontem surge depois de responsáveis da NITL terem distribuído uma carta com acusações contra o BCTL e os seus responsáveis, que acusam de uma “tomada hostil” da empresa. “As acções do BCTL contra o NITL e o seu conselho de administração são inconstitucionais e/ou ilegais e/ou um abuso de processo, pois são um ataque colateral aos tribunais de Timor-Leste”, lê-se na carta assinada apenas por “A Gestão”. “Os actos do BCTL envolveram violações notórias da justiça natural”, refere ainda. A missiva levanta ainda suspeitas sobre a morte de Abessy Bento, presidente e director executivo da NITL, a 26 de Maio de 2018, afirmando que se tratou de “um assassínio” e referem ter havido “ameaças recentes contra membros da administração e da directoria da NITL”. Pôr-se ao fresco Na carta a “clientes e parceiros empresariais”, obtida pela Lusa, os supostos responsáveis da NITL dizem ter realizado uma “revisão estratégica” da seguradora que “levou à decisão de sair do mercado de seguros de Timor-Leste com efeito imediato”. O grupo diz que a saída de Timor-Leste pretende “refocar os seus negócios para outros mercados onde há oportunidades de crescimento, num ambiente que dá estabilidade e segurança regulatório, legal e política a investidores”. No comunicado de ontem, o BCTL refere que a nomeação de um administrador interino indica que “em vez de uma tomada hostil” a entidade está “empenhada em que a NITL continue a fornecer serviços de seguros em Timor-Leste”. Explicando que está a actuar de acordo com a Lei de Seguros, o BCTL refere ainda que a NITL “não notificou ou recebeu autorização para fechar actividade em Timor-Leste”.
Hoje Macau China / ÁsiaDroga | Estimulação magnética pode ajudar na reabilitação de dependências [dropcap style=’circle’]P[/dropcap]siquiatras chineses desenvolveram uma prática clínica, que utiliza estímulos magnéticos transcranianos de alta frequência sobre determinadas áreas do córtex cerebral, para aliviar a crise de abstinência no processo de reabilitação para dependentes químicos. A professora Liang Ying, da Escola de Ciências Sociais e Comportamento da Universidade de Nanjing, no leste da China, foi nomeada para liderar o projecto. A equipa de pesquisa testou o tratamento num grupo de viciados em metanfetaminas que estavam em reabilitação de dois até15 dias. “A intervenção com repetitivos estímulos magnéticos foi aplicada por 10 dias nos pacientes. Os que receberam o tratamento mostraram uma diminuição nos distúrbios do sono, depressão e ansiedade”, declarou Liang. A académica assinalou que existem poucos recursos farmacêuticos disponíveis para amenizar os efeitos colaterais da desintoxicação de metanfetaminas, como os distúrbios do sono e a depressão. De acordo com um artigo publicado na Xinhua, estimular o cérebro também pode auxiliar os viciados a desenvolverem autocontrole em relação ao consumo de drogas. Os resultados da pesquisa de Liang foram publicados pela revista internacional JAMA Psychiatry, na quarta-feira. A perita chinesa acrescentou que sua equipa pretende explorar o potencial do tratamento em testes clínicos mais abrangentes para prevenir a recaída em dependentes químicos.
Hoje Macau China / ÁsiaDiplomacia | Pequim dá voto de confiança a Nicolás Maduro [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]Governo chinês expressou ontem a sua confiança na situação política e económica da Venezuela, a propósito da visita oficial do Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ao país asiático, que deverá resultar em vários acordos de cooperação. “Após umas eleições presidenciais sem percalços, a situação na Venezuela melhorou e o Governo está activamente a promover uma reforma financeira e económica”, disse o porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Geng Shuang, em conferência de imprensa. Maduro iniciou ontem uma visita de Estado, de quatro dias, à China. “A China acredita que o Governo e o povo da Venezuela serão capazes de lidar com as suas questões internas dentro de um enquadramento jurídico”, afirmou Geng. O porta-voz lembrou que a Venezuela é um “parceiro estratégico” de Pequim. Durante a sua visita, Maduro reunir-se-á com o homólogo chinês, Xi Jinping, e ambos testemunharão a assinatura de vários acordos bilaterais, indicou Geng Shuang. Questionado sobre a possibilidade de Pequim fornecer apoio financeiro a Caracas, Geng afirmou apenas que essa cooperação entre os dois países “beneficia a população [venezuelana] e está a funcionar muito bem”. A cooperação “segue o princípio do benefício mútuo, em linha com as normas internacionais”, acrescentou. Nicolás Maduro visita a China numa altura em que o seu país atravessa uma grave crise económica e social. O líder venezuelano reunirá ainda, em Pequim, com o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, e com Li Zhanshu, presidente da Assembleia Nacional Popular, o órgão máximo legislativo da China.
Hoje Macau Manchete Sociedade“Mangkhut” | Sinal 1 de tempestade tropical será içado amanhã de manhã. Ainda não há certezas sobre sinal 10 [dropcap]O[/dropcap]s Serviços Meterológicos e Geofísicos (SMG) emitiram esta manhã um comunicado onde afirmam que o sinal 1 de tempestade tropical relativo ao super tufão “Mangkhut” será içado amanhã de manhã, sendo “alta” a possibilidade de içar o sinal 3 amanhã à noite. Estas informações estão em vigor até amanhã às 13h00, altura em que os SMG deverão divulgar mais dados sobre o estado do tempo. “Espera-se que no dia 15 de manhã o Mangkhut entre no Mar do Sul da China. Nessa altura, os SMG vão emitir o sinal 1 e, no mesmo dia à noite, será alterado para sinal 3. O tufão vai aproximar-se da costa meridional da China, em nível de super tufão”, apontam as autoridades. No domingo o tempo irá piorar consideravelmente. “No dia 16 o sistema vai passar pelo ponto mais próximo do território e poderá causar uma grande ameaça para Macau e para as regiões da foz do Rio das Pérolas. Na altura, podem ocorrer ventos fortes e aguaceiros frequentes, também podem ocorrer inundações sérias em zonas baixas, provocadas por ‘Storm Surge’”. O sinal 8 só deverá ser içado entre a madrugada e a manhã de domingo, prevendo-se inundações entre o meio dia e o final da tarde de domingo. Relativamente à possibilidade de ser içado o sinal 10, ainda não há certezas. “Uma vez que o Mangkhut é muito forte, os SMG não podem excluir a possibilidade de emitir sinal 10. No entanto, o Mangkhut está ainda a mais de mil quilómetros de Macau. A possibilidade de emitir sinal 10 ainda é difícil de avaliar neste momento. Depois do super tufão cruzar as Filipinas, a gravidade da sua influência em Macau será avaliada com mais confiança.” Localizado na parte noroeste do oceano pacífico, o “Mangkhut” tem ventos máximos no centro que atingem os 240 quilómetros por hora. Notícia actualizada com mais informações sobre o levantamento do sinal 10 de tempestade
Hoje Macau China / ÁsiaHunan | Atropelamento intencional faz 11 mortos e 44 feridos As autoridades chinesas elevaram ontem para 11 mortos e 44 feridos o número de vítimas de um atropelamento intencional seguido de ataque com um punhal e uma pá na cidade de Hengyang [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]Governo da cidade de Hengyang, na província de Hunan, revelou que o suspeito do ataque tem antecedentes criminais, incluindo tráfico de droga, roubo e agressões físicas e que, “agindo sozinho”, procurou “vingar-se da sociedade”.A polícia identificou o homem como Yang Zanyun, de 54 anos, e natural do condado de Hengdong, que pertence a Hengyang. Na terça-feira à noite – e não na quarta, como inicialmente noticiado – o homem subiu a calçada ao volante de um desportivo e embateu contra a multidão numa praça pública onde os residentes geralmente se juntam para dançar em grupo ou conviver. De seguida, o homem atacou as vítimas com um punhal e uma pá, informaram ontem as autoridades. Imagens de vídeo captadas por testemunhas mostram dezenas de pessoas a correr, em pânico, a fugir da praça, pessoas feridas no chão e outras a tentar ajudá-las. As autoridades locais consideraram, num comunicado, que se tratou de um “acto deliberado” e com a intenção de causar danos máximos, mas não referiram estar em causa um ataque terrorista. Yang teria antecendentes criminais por delitos relacionados com drogas e fogos postos, segundo o comunicado do Governo local, que referiu que a polícia prossegue as investigações e os feridos foram investigados. Exemplos de trás A China tem registado vários incidentes do género, normalmente ligados a pessoas com problemas psicológicos ou ressentimentos com vizinhos ou a sociedade em geral. Em Junho passado, uma pessoa morreu e dez ficaram feridas quando um homem conduziu uma empilhadora contra peões numa cidade do leste da China, e acabou por ser abatido pela polícia. Em Abril, um homem armado com uma faca matou sete estudantes e feriu 19, quando os jovens regressavam a casa, no norte do país. A lei chinesa proíbe rigorosamente a venda e posse de armas de fogo, pelo que os ataques são geralmente feitos com facas, explosivos de fabrico artesanal ou por atropelamento.
Diana do Mar EventosFundação Oriente | Exposição de porcelanas da China até ao próximo dia 21 A Fundação Oriente inaugurou ontem uma exposição que tem as porcelanas da China do século XVI até ao XVIII como protagonista. A mostra, do antiquário Luís Alegria, segue depois para Hong Kong e para Pequim [dropcap style=’circle’]É[/dropcap]para as porcelanas da China do século XVI até ao XVIII que se voltam os holofotes da exposição patente desde ontem e até ao próximo dia 21 na Fundação Oriente. A mostra, composta por mais de 200 peças, chega pelas mãos do antiquário português Luís Alegria, considerado um dos maiores especialistas na área. Cada peça conta uma história e Luís Alegria, no ramo há 38 anos, descreve-as todas minuciosamente, das origens até às características que as tornam verdadeiras preciosidades. A mais valiosa peça da exposição é um conjunto de cinco vasos de porcelana. Luís Alegria explica porquê: “É uma ‘garniture’ para decorar o fogão de sala de um palácio francês que tem a particularidade de reproduzir uma francesa com os trajes exóticos de 1680, retratadas em gravuras dos irmãos Bonnart enviadas na época do rei Luís XIV para a China, onde foram copiadas para decorar estes vasos de porcelana. É uma coisa única, porque não há referência nenhuma de nada europeu no século XVII”. O conjunto – da propriedade de um português – está à venda por 850 mil euros. Outra ‘garniture’ também feita para França, datada do período de Yongzheng (1723-1735) da dinastia Qing, chama a atenção. Em vez do azul e branco, a decoração é em tons “ruby-ground”, existindo um conjunto igual no Museu Metropolitano de Nova Iorque, explica Luís Alegria. Em exposição encontram-se variados tipos de peças de porcelana que remontam a diferentes períodos da dinastia Ming (1368 e 1644) e Qing (1644 a 1912). “As mais antigas em decoração azul e branco são as da dinastia Ming. Na época de Kangxi também há bastante, mas tem outras muito interessantes da família verde que foram encomendadas por França – onde começou esse gosto que acabou por ser copiado por outros países”, salienta o antiquário do Porto. Já na época dos imperadores Yongzheng (1723-1735) e Qianlong (1736-1795) ganha destaque a a decoração da chamada “família rosa”. As primeiras do tipo aparecem no reinado de Yongzheng, indica Luís Alegria, realçando as suas características: “São peças muito detalhadas, com um desenho muito miúdo e delicado a toda a volta e a porcelana muito fina e até quase transparente em alguns casos”. Foi, com efeito, na época de Qianlong que ocorreu “uma explosão enorme da decoração ‘família rosa’, que inundou Portugal e outros países”, com diferentes motivos, desde brasões, a figuras, animais ou barcos, representados com as bandeiras dos países que encomendaram as peças. A “muito importante” vitrine das figuras e animais é, aliás, a próxima paragem da visita guiada. “São talvez as peças mais raras destas dimensões e só existem em grandes colecções”. São do século XVIII – todas do período Qianlong – à excepção de uma e de um par de papagaios, as quais remontam à época de Kanxing. “Há coleccionadores que só coleccionam bichos e só pássaros, pelo que é talvez das colecções mais importantes do mundo porque são coisas muito difíceis de encontrar”, sublinhou. O biombo para Macau Mas nem só de porcelanas se compõe a exposição. A ocupar uma parede inteira encontra-se um imponente biombo em tom encarnado que, diz Luís Alegria, “terá sido feito para Macau”. O biombo, encomendado por Portugal, representa a vida de S. Domingos de Gusmão (1170-1221), fundador da Ordem dos Pregadores (Dominicanos) e encontra-se escrito em português. “É muito raro encontrar um conjunto completo, mesmo em museu, porque normalmente falta um painel, por exemplo, ou então são aqueles biombos com motivos chineses normais, mas não é o caso”, realçou o antiquário. Também possivelmente feito para Macau foi um jarrão “muito especial” que tem as insígnias da Ordem dos Agostinhos, lado a lado com elementos chineses, como os guardiães do templo. “É uma peça É com uma história extraordinária e praticamente desconhecida nesta época, porque é a primeira vez que se vê uma peça destas do período Kangxi”, explica Luís Alegria. Já na zona dos brasonados ganha protagonismo “uma peça única encomendada para o bispo do Porto. Em causa figura uma terrina que o antiquário português estima ser a única que se encontra fora do Museu Soares dos Reis. Mas a grande particularidade – enfatiza – tem que ver com o facto de ser “a única encomenda de uma cópia da porcelana de Sèvres”. “Os portugueses normalmente mandavam certas peças para os chineses copiarem e eles copiavam coisas ao gosto de cada país. A porcelana francesa de Sèvres era muito requintada naquela época, porque tem um verde muito especial que só os franceses conseguiam fazer. Os chineses conseguiram copiar esta porcelana e esta cor e fazer uma coisa extraordinária. É um serviço muito valioso de facto”, explica Luís Alegria. Na mesma vitrina figuram diversos brasonados portugueses, também considerados “muito importantes”, bem como peças variadas da Companhia das Índias Holandesa, entre outros com motivos europeus, nomeadamente de teor religioso (com o retrato da ressurreição e ascensão de Cristo, por exemplo). “Quase todas estas peças vêm reproduzidas em livros e eu tenho aqui um dossiê com a cópia dos livros que mostram essas peças, o que é uma garantia para as pessoas”, realça o antiquário do Porto. Também “muito raros” são os “refrescadores de copos e garrafas”, porque “estamos a falar do século XVII”, enaltece Luís Alegria. Logo ao lado surge uma “importantíssima” cruz processional italiana, “uma verdadeira peça de museu”, que remonta ao século XV. Outra preciosidade é um par de floreiras da transição de Yongzheng para Qianlong. “Estou há 38 anos no ramo e é a primeira vez que vejo um par intacto, porque normalmente, dado que eram usadas para acolher vasos grandes ou árvores, aparecem partidas. Estão perfeitas”, enfatiza. Mobiliário português A exposição também inclui móveis, destacando-se os que integraram o espólio de dois reis de Portugal. Luís Alegria destaca, em primeiro lugar, o par de mesas D. José I (1750-1777). “Foi uma encomenda única. Não se conhece mais nenhuma em Portugal. Estas mesas, chamadas mesas de encosto, em pau santo, têm um duplo tampo, pelo que funcionam também como mesa de jogo, porque uma das pernas rebate e deita para assentar”. Já junto à entrada da exposição figura uma mesa do tempo do seu antecessor. “Deve ser a melhor que existe em Portugal pelas suas proporções. É uma peça excepcional, também toda em pau santo”, indica Luís Alegria. De acordo com o antiquário trata-se de uma verdadeira preciosidade, dado que, na sequência do terramoto de 1755, do espólio do tempo de D. João V (1706-1750) restou apenas o que estava fora de Lisboa. A mostra inclui ainda outras peças de mobiliário, como cómodas iguais às que existem em palácios reais franceses, contadores (uma espécie de escrivaninha de viagem), candelabros ou quadros. A esmagadora maioria das peças foi encomendada à China, mas há excepções. É o caso de uma tapeçaria encomendada a Bruxelas para a família Mascarenhas em Portugal, para o palácio que existe em Benfica, explica. “Existe outra no Museu Nacional de Arte Antiga. É uma peça catalogada, referenciada no património português e uma das muito poucas a Bruxelas de tapeçarias com armas portuguesas”. Os pioneiros Grande parte das peças foram encomendadas por Portugal – aliás o primeiro a introduzir a porcelana da China na Europa. Assim, explica Luís Alegria, as peças da dinastia Ming “são muito importantes e raras”, dado que foram as primeiras que os portugueses trouxeram da China”. O antiquário dá o exemplo de uma peça na forma de elefante que figura como uma espécie de cantil de porcelana. Em paralelo, há provas no livro do Museu de Istambul de que “fomos os primeiros inclusive a ter peças brasonadas na época Ming”, complementa, referindo-se às peças com armas dos Almeidas. “Há tradição das peças de porcelana brasonadas, mas não desta época”, frisa. Todas as peças, grande parte na mão de particulares, estão para venda, com os preços a oscilar entre 2.000 e 850.000 euros. Esta mostra figura como a primeira grande exposição de Luís Alegria em Macau. Embora trazido ao Venetian, em 2014, uma mostra de pintura moderna, o antiquário entende que “não foi uma grande referência”. Não só porque o local não era o adequado, como o espaço era diminuto. “Em Hong Kong convenceram-nos a vir fazer, mas não tinha nada a ver connosco”, observa. “Queria fazer uma coisa diferente porque gosto muito de Macau e queria ver se funcionava de forma a vir todos os anos”, adianta Luís Alegria. Porquê Macau? “Porque em Macau e na China não há nada disto”, responde, sem hesitações, o antiquário. “Estas peças eram peças de exportação, está tudo na Europa, mas os chineses têm começado a tentar recuperar o seu património, dado que, na sequência de Mao Tsé Tung, a China ficou vazia da sua história”. “Em particular, os museus – e eu vendo para vários chineses –andam à procura de coisas importantes feitas pelos chineses. Há um crescente interesse tanto de museus como de particulares”, sublinha. É, aliás, por essa razão que Luís Alegria vai expor, a 20 de Outubro, pela primeira vez na China, depois de uma passagem por Hong Kong, onde já esteve. “Vamos dar-nos a conhecer, chegar directamente aos particulares, sem passar pelos comerciantes”, realça o antiquário. “Vamos levar o que não for vendido em Macau e em Hong Kong. Há peças para todos os preços. Não é preciso ter uma fortuna incalculável para se comprar uma peça da Companhia das Índias, mas claro que existem outras que não são para qualquer um”, observa. Luís Alegria, nascido numa família de coleccionadores, participa regularmente nas mais importantes feiras de arte, como a Feira de Arte e Antiguidades da European Fine Art Foundation (TEFAF), em Maastricht, na Holanda, uma das maiores do mundo.
Hoje Macau SociedadeCanídromo | Asilo Vila Madalena contra galgos na Cordoaria [dropcap style=’circle’]R[/dropcap]epresentantes do Asilo Vila Madalena realizaram, ontem, uma conferência imprensa contra a deslocação dos cerca de 500 galgos que vão ser colocados no terreno junto ao Caminho da Cordoaria. De acordo com o canal chinês da Rádio Macau, a Irmã Teresa explicou que os moradores do Asilo Vila Madalena receiam que a mudança de cerca de 500 galgos para o terreno incomode devido ao barulho e ao eventual cheiro. Por essa razão, a freira pediu ao Governo que intervenha para tomar conta da situação. Actualmente, o Executivo, através do IACM, tinha dito que concordava com a mudança para este terreno. Neste momento, a instituição conta com cerca de 80 pessoas nas instalações.
Andreia Sofia Silva SociedadePlástico | Governo respondeu que não vai haver conferência [dropcap style=’circle’]E[/dropcap]stamos extremamente desapontados” – foi assim que Annie Lao, autora da petição que pede a redução do uso de sacos de plástico, reagiu ontem à resposta do Governo de que não vai haver nenhuma conferência de imprensa a respeito . Aquando da entrega da petição na sede do Governo, a 30 de Agosto, a activista pediu ao Governo para responder até 13 de Setembro, em público, numa conferência de imprensa, sobre as medidas propostas para acabar com o uso excessivo de plástico em Macau. “Sentimos que as nossas vozes não estão a ser ouvidas e não estão a ser tratadas com respeito”, lamentou Annie Lao, em comunicado. Numa nota anterior, também enviada às redacções, Annie Lao tinha explicado que, na terça-feira, enviaram um email a exigir uma resposta, seguido de um telefonema, tendo o Governo afirmado que a carta tinha sido entregue ao secretário para os Transportes e Obras Públicas, Raimundo do Rosário, a 7 de Setembro, significando que os serviços demoraram uma semana a transferir a petição. “Não devem existir desculpas para deixar 5.180 pessoas sem uma explicação.” Além das assinaturas recolhidas online, foram recolhidas mais 52 assinaturas na versão em papel, graças ao contacto com empresas e residentes, indicou a mesma responsável.