Venetian | Obras na Arena terminam até ao fim do ano

As obras de renovação da Arena do Cotai, situada no hotel The Venetian, vão ficar concluídas até ao final do ano, de acordo com as declarações prestadas pelo vice-presidente executivo da concessionária Sands China, Wilfred Wong.

Segundo o portal GGR Asia, o responsável falou durante o primeiro dia da exposição Global Gaming Expo (G2E) Asia, a maior feira do território sobre jogo, e apontou que o último trimestre do ano como a data de conclusão das obras.

A Arena do Cotai tem actualmente capacidade para cerca de 15 mil pessoas, mas está encerrada devido a obras desde Janeiro. Apesar disso, é um dos espaços com maior capacidade para espectáculos em Macau, tendo recebido no passado concertos de artistas como Rolling Stones, Rihanna, Katy Perry ou Jay Chou.

4 Jun 2024

Venetian | Niki, a nova voz da Indonésia, em Macau em Setembro

No final de Setembro, a nova estrela da música pop indonésia Niki, vai dar um concerto no Cotai Arena do Venetian. A paragem por Macau faz parte da tour mundial da jovem compositora, que passará pelos Estados Unidos, Europa e Austrália. Com apenas 24 anos, Niki já conta com dois discos de estúdio e dois ao vivo

 

Dois de concertos no festival Lollapalooza em Chicago, num festival em Los Angeles e espectáculos marcados no sudeste asiático e na Austrália, Niki irá tocar para o público de Macau no Cotai Arena do Venetian, no dia 30 de Setembro.

A jovem estrela, nascida em Jacarta, é um fenómeno de popularidade mundial, facto que se pode comprovar com o videoclipe do single “High School in Jakarta” que tem mais de 27 milhões de visualizações no Youtube, ou “Every Summertime” com quase 40 milhões de visualizações.

Composições simples e melodiosas, movidas a batidas pop, guitarras acústicas a piscar o olho ao folk e letras que lançam anzois identitários a adolescentes, tornaram Niki numa estrela pop com uma ascensão meteórica.

Apesar da tenra idade, 24 anos, Niki já conta com uma carreira prolífera. Aos nove anos, a jovem já tinha aprendido a tocar guitarra pela sua própria iniciativa.

A entrada no mundo da pop aconteceu aos 15 anos, quando depois de vencer um concurso intitulado “Ride do Fame”, a jovem ganhou a oportunidade de fazer a primeira parte do concerto de Taylor Swift na capital indonésia, momento que mudou a vida da adolescente.

Com a visibilidade ganha depois de subir ao palco com uma das mais famosas artistas da pop mundial, fez explodir as redes sociais onde desde criança Niki partilhava composições originais, com os canais de Youtube e Spotify a atrair um público crescente. Três anos depois, a jovem indonésia assinava contrato com os editora norte-americana e mudava-se para os Estados Unidos.

 

Sonho americano

Antes da aventura americana, do concerto com Taylor Swift e da entrada na música profissional, Niki lançou uma edição caseira, o EP “Zephy”, onde já se denotavam as influências R&B e folk.

Em 2017, Niki mudou-se para Nashville, no estado do Tennessee, para estudar música na Universidade Lipscomb. O futuro começava a desenhar-se com a entrada numa editora e o lançamento de dois singles (“See U Never” e “I Like U”).

Em Setembro de 2020, a compositora lançou o seu primeiro disco, “Moonchild” e dois anos depois “Nicole” foi lançada.

Os bilhetes para o concerto no Cotai Arena vão ser postos à venda no dia 27 de Julho, através da bilheteira online cotaiticketing.com, e os preços vão variar entre 580 e 980 patacas.

Antes de Macau, a artista já tem concertos esgotados em Banguecoque, Manila, Sidney, Melbourne, Jacarta, e depois de Macau, os espectáculos em Londres e Amesterdão também estão lotados, demonstrando o apelo global da música de Niki.

13 Jul 2023

Licenças de Jogo | Venetian não comenta alegações da AAEC

A Asian American Sociedade de Diversão S.A. (AAEC, na sigla em inglês) enviou na segunda-feira uma carta à Comissão Especializada do Sector dos Jogos de Fortuna ou Azar a alertar para a possibilidade de a Venetian Macau S.A. não cumprir os critérios do programa do concurso público para as concessões do jogo. Contactada pelo HM, a Venetian Macau respondeu “não ter comentários neste momento” sobre o assunto.

De acordo com a missiva a que o HM teve acesso, a companhia do empresário de Taiwan Marshall Hao argumenta que a Venetian, concorrente ao concurso público, pode perder a “capacidade financeira adequada para operar”, caso a justiça dê razão à AAEC no caso judicial bilionário em que pede uma indemnização superior a 96 mil milhões de patacas.

Como tal, a AAEC alega que a Venetian pode correr o risco de entrar em bancarrota, algo que colocaria em causa a capacidade para operar e cumprir a concessão, como também noticiou o Canal Macau da TDM no telejornal de quarta-feira à noite.

A carta enviada à Comissão Especializada do Sector dos Jogos de Fortuna ou Azar tem como pano de fundo uma disputa que remonta a 2001, ao primeiro concurso público para atribuir concessões de jogo. Na altura, a Las Vegas Sands submeteu uma candidatura em conjunto com a AAEC. Porém, a meio do processo, a gigante norte-americana acabou por se aliar à Galaxy Entertainment, parceria que obteve a concessão. O litígio judicial continua em aberto no Tribunal de Segunda Instância.

13 Out 2022

TSI | Venetian obrigada a pagar imposto por passeios de gôndola 

O Tribunal de Segunda Instância (TSI) entendeu que a Venetian Macau SA tem de pagar impostos relativos aos passeios de gôndola no empreendimento Venetian relativos aos anos de 2013 e 2014, por constituírem um serviço complementar ao hotel. O director dos Serviços de Finanças proferiu um despacho quanto à liquidação do imposto superior a 13 milhões de patacas, relativo a 2013, e de 5.8 milhões de patacas relativo a 2014. A Venetian Macau SA recorreu desta decisão junto do secretário para a Economia e Finanças, que manteve a decisão da DSF.

O Ministério Público (MP), no seu parecer jurídico, considerou que, segundo o regulamento do imposto de turismo, “o preço dos serviços complementares é tributado em imposto de turismo, com excepção dos referentes a telecomunicações e lavandarias”.

Segundo o MP, “é consabido e notório que o espectáculo ‘Gondola Ride’ se localiza no Hotel Venetian Macau, explorado pela Sociedade A, traz ao hotel uma reputação mais vasta e, em larga medida, aumenta a sua competência de atrair clientela e enriquecer a sua capacidade concorrencial”.

O MP concluiu, portanto, que os espectáculos de gôndola no Venetian constituem “um serviço complementar do hotel explorado pela Sociedade A, pelo que incide sobre o mesmo o imposto de turismo”. O TSI “concordou e adoptou o entendimento do MP na sua íntegra”, lê-se no acórdão ontem divulgado.

4 Mar 2021

Exposição | Obras de Keith Haring no Venetian até ao fim do ano

[dropcap style≠’circle’]K[/dropcap] eith Haring, um dos nomes cimeiros da pop-art, é o rei do Cotai até ao fim do ano. Mais de uma centena de obras do artista que integrou graffiti na arte contemporânea constituem a exposição que procura celebrar paz e amor e que se encontra patente ao público no Cotai Expo do Venetian

“Se a comercialização é colocar a minha arte numa t-shirt para que um miúdo que não pode pagar 30 mil dólares possa ter a obra, então sou a favor dessa comercialização”. A citação é de Keith Haring e toca na mesma tecla que Andy Warhol tocou e que abalou para sempre o mundo das artes. Produção em massa e mercantilização artística tornaram acessível a qualquer pessoa algo que apenas estava ao alcance das elites. Estes são os ângulos da exposição “Keith Haring Labirinto Macau”, em tradução directa para português, a primeira no território a exibir obras do artista que saiu da cultura de rua nova-iorquina para as galerias de todo o mundo.

As mensagens de paz e amor são os pilares da exposição que está patente, até 31 de Dezembro deste ano, no espaço Cotai Expo do Venetian. A exposição inclui jogos interactivos, esculturas baseadas na estética de Haring, lembranças e aquilo a que a organização chama de “uma experiência única de pop-art” que leva o visitante a perder-se num labirinto em forma coração constituído por obras do norte-americano.

A ideia do labirinto foi concebida por um colectivos de artistas locais, em conjunto com a Artestar, a agência baseada em Nova Iorque que representa The Keith Haring Studio. De acordo com um comunicado da organização, esta é a primeira vez que se faz um labirinto com obras do artista, com o objectivo de “encorajar as pessoas a serem positivas e a viver no momento”.

O próprio formato do labirinto pretende reforçar a mensagem de Keith Haring, ao longo de quase uma centena de trabalhos. Além disso, a estética do artista estará ainda representada numa parede fora do labirinto, em salas com expositores multimédia, em reproduções tridimensionais.

Arte acessível

DR
, Keith Haring morreu em 1990, depois de perder a luta contra o HIV, com apenas 31 anos. A morte prematura, limitou-lhe a também curta carreira, apesar do seu traço lhe ter sobrevivido com um imaginário inconfundível. Durante a sua carreira, inúmeras vezes mencionou o carácter universal da arte, que “deve ser para todos”. Sem a bafienta visão elitista e clássica, Haring entendia que “a arte deve libertar a alma, provocar a imaginação e encorajar as pessoas a irem mais além”.

A primeira vez que expôs foi em 1981 e, desde o início, fez a ponte entre a arte urbana e o graffiti e a art-pop. Haring cresceu a desenhar, aprendeu noções básicas de cartoon com o pai e ao longo da carreira é evidente a influência da cultura popular nas suas obras. A estética dos desenhos animados de Walt Disney é uma das influências óbvias do artistas.

Por outro lado, o nova-iorquino marcou a sua geração também como activista contra a discriminação racial e a injustiça social, tanto na arte como fora dela. As suas obras expressam conceitos universais como o nascimento, morte, amor, sexo e guerra. Sempre de uma forma muito básica, quase infantil, e directa.

Depois de dar cor ao metropolitano de Nova Iorque e de pintar a giz bebés, discos voadores e deuses caninos, Haring foi ganhando espaço na cena artística da “big appple” até conseguir maior visibilidade.

No final da carreira, Keith Haring inspirou-se em assuntos sociais e políticos, especialmente no combate à discriminação contra homossexuais e na sensibilização para a epidemia do HIV.

Quem quiser visitar a exposição do homem que dizia coisas sérias com meios quase infantis tem até ao fim do ano para visitar o Cotai Expo do Venetian. Os bilhetes custam 150 patacas, 130 para residentes.

8 Out 2018

Venetian | Indústrias do entretenimento e lazer reúnem-se em Novembro

[dropcap style=’circle’]R[/dropcap]epresentantes das indústrias do entretenimento e tecnologia e lazer vão reunir-se em Macau numa exposição para discutir temas como a realidade virtual e da tecnologia ‘blockchain’, em Novembro, foi ontem divulgado. A sexta edição do MGS Entertainment Show tem como objectivo ser “uma plataforma de partilha de jogos, entretenimento, tecnologia e lazer para permitir que profissionais do sector de todo o mundo troquem ideias e criem oportunidades de negócios”, pode ler-se num comunicado divulgado pelo MGS Entertainment Show. “Através da promoção e utilização do blockchain (que permite guardar dados de forma descentralizada e privada), Macau tornar-se-á uma cidade inteligente com um rápido crescimento económico”, defendeu a organização. O ano passado, de acordo com a organização, estiveram presentes 162 espaços de exibição e mais de 15 mil visitantes de 54 países. Este ano, a organização espera que a “MGS Entertainment Show 2018 atinja uma escala ainda maior e que o conteúdo seja mais enriquecedor”. A exposição terá lugar no The Venetian Macao durante os dias 13 e 15 de Novembro.

30 Ago 2018

Entrada do casino Venetian foi palco de batalha campal

A entrada do casino controlado pela Sands China foi palco de uma cena de pancadaria, que envolveu, pelo menos, 11 indivíduos. A situação foi revelada por um vídeo nas redes sociais, que acaba com a intervenção de dois polícias. A PSP diz que o caso foi resolvido no local e que não resultou em queixas

 

[dropcap style≠‘circle’]D[/dropcap]urante o dia de ontem circulou um vídeo das redes sociais de uma batalha campal na rampa de entrada ao casino e hotel Venetian, no qual é possível ver cerca de 11 indivíduos em confrontos físicos. O vídeo foi gravado entre a noite de quarta-feira e a madrugada de quinta-feira, mas segundo as informações fornecidas pelo Corpo de Polícia de Segurança Pública não houve detidos, nem qualquer queixa.

“Um indivíduo do Continente foi rodeado por mais de dez pessoas. Mas a PSP tinha polícias naquela zona que estavam junto do Venetian, a controlar o trânsito. Quando um dos agente se deslocou para o local e se aproximou do indivíduo que foi rodeado, os restantes começaram a dispersar”, afirmou fonte oficial da PSP, ao HM.

Nas imagens que circularam durante o dia de ontem nas redes sociais, é possível ver, pelo menos, dois agentes policiais no local, antes das imagens terminarem. Também é possível ver confrontos entre pares de pessoas, com cerca de 11 de indivíduos, apesar da versão oficial defender que a situação foi despoletada devido à oferta de um empréstimo a um grupo de jogadores, por parte de um alegado agiota.

“A Polícia questionou se o sujeito que foi rodeado desejava apresentar queixa para desencadear os procedimentos policiais. Mas ele disse muitas vezes que não se tinha passado nada e que não era preciso apresentar queixa”, acrescentou a PSP.

Neste contexto, em que o alegado agiota que a PSP refere ter sido rodeado pelas restantes pessoas e que não quis apresentar queixa, o caso nem chegou a levar os intervenientes na escaramuça à esquadra da PSP mais próxima.

“Nem houve deslocação à esquadra porque o indivíduo não quis apresentar queixa. Ele só disse que não se passava nada, que não perdeu nada e que não havia ferimentos. Nestes casos, a polícia não pode fazer nada, porque ele não quis apresentar queixa”, foi explicado.

Vídeo viral

Apesar dos poderes da Polícia serem limitados neste tipo de situações, esse facto não impediu que o caso fosse altamente comentado e partilhado nas redes sociais, principalmente entre os residentes que falam chinês.

Entre os vários comentários que a situação despoletou, houve quem, em tom de brincadeira, sugerisse ao secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, que levasse o Festival Internacional de Mestre de Wushu da Praça do Tap Seac para o empreendimento da Sands China. No mesmo registo, houve quem comparasse a situação à que se pode ver nos filmes nos acção asiáticos com cenas memoráveis de grandes batalhas campal, normalmente entre diferentes tríades, ou até quem tenha dito que se tratava da edição de 2018 do popular jogo de luta Street Fight.

4 Mai 2018

Negócios| Macau quer mais convenções

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]briu ontem portas a 13.ª edição do Fórum para a Cooperação Internacional da China (CEFCO, na sigla inglesa), que nos próximos três dias terá lugar no Venetian. A abertura do evento contou com a presença do secretário para a Economia e Finanças, Lionel Leong, bem como de Yao Jian, vice-director do Gabinete de Ligação do Governo Central em Macau. Segundo o canal chinês da Rádio Macau, o fórum contou, pela primeira vez, com representações de países de língua portuguesa, como Angola, Brasil ou Guiné-Bissau.

No seu discurso, Lionel Leong referiu que o evento conta com a participação de 800 representantes, e que vai servir para abordar os desafios da indústria de convenções e exposições a nível global. O secretário adiantou ainda que Macau irá continuar a seguir a estratégia de “prioridade às convenções”, introduzindo mais projectos de convenções de alta qualidade, aproveitando as vantagens únicas do território.

Lionel Leong assinou ainda um protocolo com o presidente do Conselho Chinês para a Promoção do Comércio Internacional, Jiang Zengwei, em relação à promoção do desenvolvimento da indústria de convenções e exposições de Macau.

O evento realiza-se pela primeira vez numa cidade fora da China Continental. A edição anterior foi realizada em Yinchuan, na região autónoma de Ningxia, tendo atraído a participação de mais de 600 organizadores de eventos, quadros superiores, elites e académicos da indústria de convenções e exposições.

13 Jan 2017

Cotai | “Jardins Tropicais” da Venetian terão pouco mais do que relva

O terreno concedido à Venetian SA para a construção de uns jardins tropicais já está a ser desenvolvido pela subconcessionária, mas o projecto de arquitectura revela que o espaço terá pouco mais do que relva e algumas árvores

[dropcap style≠’circle’]F[/dropcap]ica ao lado do Sands Cotai Central e, em 2012, Sheldon Adelson, patrão da Sands China, falou dele como um grande projecto, que iria complementar os lotes 5 e 6, concedidos pelo Governo em 2010. Contudo, os futuros jardins tropicais terão apenas relva e pouco mais, segundo confirmou o HM. Uma fonte conhecedora do processo adiantou que o terreno em causa “deveria servir para a construção de uns jardins tropicais, mas aquilo vai ser apenas um espaço com relva. Vai ter umas casas de banho pelo meio, mas no seu essencial não são jardins tropicais”.

O projecto de arquitectura revela que os futuros jardins “vão ter algumas árvores”, bem como um espaço onde se podem tirar fotografias com a cópia da Torre Eiffel por detrás. “Não se pode chamar aquilo de jardins tropicais. Podia ser feito um jardim semelhante ao de Singapura (localizado junto ao resort Marina Bay Sands), com mais infra-estruturas, mais espaços verdes. Aquilo de tropical vai ter muito pouco, vai ter relva e umas árvores. Podia ser feito mais”, garantiu a mesma fonte.

Contactada pelo HM, a Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes (DSSOPT) não fez quaisquer comentários sobre a futura constituição dos jardins tropicais, tendo referido apenas que a licença para o projecto de construção já foi atribuída. “De acordo com o contrato de concessão do terreno e nos termos da planta de condições urbanísticas, o terreno deve-se destinar à construção de jardins tropicais, mantendo-se inalterada esta finalidade. O concessionário do terreno deve realizar e concluir o respectivo projecto conforme o contrato”, respondeu a DSSOPT via e-mail.

Ultrapassagem francesa

A mesma fonte defendeu que foi dada prioridade à construção do Parisian e que este projecto acabou por ficar para o fim. “Desprezaram a construção dos jardins tropicais e o Governo está a deixar que isso aconteça”, referiu, acrescentando que a colocação de relva visa apenas acelerar o desenvolvimento do projecto, já que o prazo de concessão do terreno estará prestes a terminar.

A Sands China também foi confrontada com as mesmas questões, mas até ao fecho desta edição não foi recebida qualquer resposta.

A história dos jardins tropicais é longa e remonta a 2004, ano em que a subconcessionária Venetian SA submeteu ao Governo o “plano de aproveitamento da área central do Cotai”, sendo que, no ano seguinte, foi requerida a concessão dos lotes 5,6 e jardins tropicais. Em 2008 rebenta a crise financeira do subprime, o que obrigou a Sands China a fazer acordos com instituições bancárias e a receber empréstimos no valor de 1,75 mil milhões de dólares norte-americanos. Em 2010 o Governo decidiria atribuir a concessão por arrendamento, sem concurso público, dos referidos terrenos à Venetian SA, a serem aproveitados por um período de quatro anos.

19 Out 2016

Protesto | Residente acusa Venetian de capturas ilegais

Vão para uma sala e ficam sem documentos durante umas horas. A Venetian está a ser acusada por um residente de fazer capturas ilegais de pessoas dentro do casino, com a ajuda dos seguranças

[dropcap style≠’circle’]U[/dropcap]m residente, de nome Lei, manifestou-se ontem junto à fronteira com Zhuhai acusando a Venetian de ter autorizado a sua captura e encerramento numa sala com mais pessoas, algo que, segundo disse, ocorrerá com frequência dentro do empreendimento. Segundo relatou este individuo, os seguranças levam-nos para salas, apoderam-se dos documentos de identificação e os homens só podem sair várias horas depois, sem uma explicação.
Lei, que empenhava um cartaz que revelava a sua idade (48 anos) e o apoio que recebe de grupos como “Poder do Povo” e “Aliança da Juventude” contou o que aconteceu consigo em Maio. “Estava à espera de um amigo meu ao lado de um bar, no Venetian, quando de repente surgem três seguranças nepaleses que me obrigaram a ir para uma sala de segurança”, referiu Lei.
Quando chegou à sala, Lei terá encontrado outros chineses, sendo que alguns lhe disseram que estavam ali há cerca de 20 horas. O senhor Lei terá sido forçado a ficar na sala durante duas horas, tendo ficado sem documentos de identificação. Sem explicações por parte dos seguranças, Lei diz ter ficado ferido nos braços e nas costas.
Lei afirma que demorou algum tempo a denunciar o caso porque estava à procura de testemunhas, tendo referido que não tem qualquer ligação com a Venetian, tendo apenas sido jogador no casino da empresa. Lei referiu ainda saber apenas que os outros detidos são do interior da China, acusando a Venetian de permitir esta “ilegalidade” todos os dias, exigindo explicações à operadora.

Sem medo

“Um chefe do departamento de segurança, estrangeiro mas que fala chinês, já disse que a Venetian não tem medo de processos judiciais, por ter uma forte equipa de advogados.” Durante o protesto, Lei questionou o facto dos Estados Unidos serem um país onde existe preocupação com os direitos humanos. “Porque é que esta empresa americana faz ilegalidades na China, porquê?”, questionou.
Depois do protesto, Lei promete ir ao consulado-geral dos Estados Unidos em Hong Kong denunciar o caso, bem como fazer uma queixa junto das autoridades policiais de Macau.

28 Jun 2016

Venetian | Celebração de Novo Ano traz símios para a cidade

Tudo começou quando Mica Costa Grande e Sofia Salgado voltaram a Macau há uns anos atrás e decidiram ficar. Uma ideia nascida a partir da “Cow Parade” organizada pela primeira vez em Chicago em 1999, como Mica confessa: “vim cá para fazer uma exposição no MAM, lembrei-me disto, em 10 minutos desenvolvi um esboço de proposta, em duas horas mandei-a para vários casinos e 24 horas depois tinha uma resposta positiva do Venetian”. O primeiro evento funcionou por convites mas a partir do segundo os curadores resolveram começar a contactar associações artísticas que assim enviam os seus representantes, além de ainda contarem com artistas individuais, como Sofia Salgado nos adiantou que todos os anos “nos enviam os seus trabalhos e querem participar”.

Menos dinheiro mas muita exposição

Na sua totalidade este evento tem um orçamento de 800 mil patacas sendo que uma escultura custa cerca de 25 mil patacas a produzir em fibra de vidro e cada artista recebe quatro mil para gastar em materiais. “Não dá para muitas grandezas, mas fazemos o que podemos”, diz Bárbara Ian uma das participantes que este ano resolveu “fazer um bocado de moda” baseando-se na ideia das máscaras venezianas que, segundo a tradição, permitem ao utilizador agir de forma mais livre ao poder interagir com os outros livre dos limites da identidade e das convenções diárias. Outro dos artistas convidados foi o cartoonista Rodrigo de Matos que trouxe um macaco disfarçado de panda, baseado na ideia de “ser um animal querido na região e por estar em extinção”, adianta Rodrigo para passar a ideia que “todos nós somos pandas, todos somos animais em vias de extinção”. Relativamente ao montante recebido, Rodrigo acha que “chega para pagar os materiais mas é manifestamente insuficiente para pagar as nossas horas de trabalho”. Confrontado com a redução do orçamento e o valor recebido pelos artistas , Scott Messinger, vice-presidente sénior de Marketing do Venetian alega que “nós também lhes damos uma plataforma de exposição muito grande pois todos estes trabalhos são divulgados nas nossas redes sociais e nas nossas publicações que são globais. A nossa Cotai Style Magazine que está nos quartos do nosso hotel também é distribuída em Singapura e nas nossas propriedades de Las Vegas e Bethlehem, Pensilvânia, portanto os artistas têm uma grande exposição”, explica.

E um leilão?

Até hoje nenhuma das obras produzidas foi vendida. Confrontado com a possibilidade de organizar um leilão, Mica Costa Grande diz-nos que “faz sentido mas como sou de uma família de artesãos tenho muito medo do comércio. Já me falaram disso mas eu tenho muito medo que não funcione. Mas talvez este ano, porque tivemos um corte tão grande no orçamento possamos desenvolver alguma actividade comercial.” Uma opção que para Rodrigo “seria brilhante se pudéssemos ser mais recompensados pelo esforço”. Bárbara partilha as dúvidas de Mica interrogando-se sobre “quem iria ao leilão?”. Quisemos também saber o que o patrocinador Venetian pensa da ideia e a resposta de Scott Messinger não se fez esperar: “Adorávamos fazer parte de uma coisa dessas! Até poderíamos comprar umas peças nós mesmos. Temos aqui trabalhos excelentes e muitos têm a ver connosco.”
As peças vão agora estar expostas na Lagoa do Venetian, no Sands e, em breve, serão distribuídas por vários pontos da cidade como tem sido hábito nos anos anteriores para assim cumprirem a sua premissa de peças de arte urbana. Para o ano vêm os galos pois, a julgar pela conversa que tivemos com Scott Messinger, o Venetian continua interessado na aposta.

3 Fev 2016

Venetian não confirma obrigação de funcionários terem dinheiro consigo

[dropcap style =’circle’]A[/dropcap] Venetian revelou ontem, numa resposta ao HM, que ainda não se decidiu sobre a medida de obrigar os seus funcionários a transportarem consigo dinheiro para facilitar o pagamento aos apostadores nas slot-machines.
“A empresa está de momento a ouvir a opinião e feedback dos seus valiosos membros de equipa para optimizar o processo de trabalho, com o intuito de reduzir o tempo de esperar e melhorar a experiência dos consumidores”, esclarece a Venetian na resposta.
Ontem, dava-se conta da implementação de uma alegada medida da operadora para com os seus funcionários em que estes teriam que andar sempre com 250 mil patacas em dinheiro para pagar, com mais facilidade, a quem ganha nas slot machines. A empresa sublinha ainda que “lamenta profundamente” o facto daquilo que considera serem “informações confidenciais da empresa” terem sido tornadas públicas.
“A Venetian lamenta profundamente que alguém esteja a aproveitar-se da sua posição de insider para revelar informações confidenciais da empresa que mantêm o negocio competitivo”, escreve.

30 Out 2015

Jogo | Funcionários do Venetian temem segurança no trabalho

A Venetian determinou que os funcionários das slot-machines devam ter sempre consigo 250 mil patacas em dinheiro vivo para facilitar o pagamento aos apostadores, mas estes temem pela sua segurança. A DSAL está a analisar o caso

[dropcap style=’circle’]M[/dropcap]ais de dez funcionários da área de slot-machines do Venetian queixaram-se ao Governo de que vão ter de ter consigo 250 mil patacas em dinheiro para facilitar a distribuição de dinheiro aos jogadores que vençam, uma ordem decretada pela operadora de jogo. Segundo o Jornal do Cidadão, os trabalhadores fizeram uma queixa ao Governo porque estes trabalhadores temem pela sua segurança e pela elevada pressão no local de trabalho por terem de lidar com avultadas quantias de dinheiro.
O presidente da Associação de Empregadores das Empresas de Jogo de Macau, Choi Kam Fu, reuniu-se com a Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) na semana passada, onde foi dito que o novo modelo de trabalho deveria ter o apoio de outros trabalhadores.
No casino do Venetian já aconteceram muitos problemas de segurança, tais como roubo dos guardas ou de fichas de jogo. Há que resolver os problemas advindos dessa nova medida”, apontou Choi Kam Fu.
O presidente da Associação apresentou ainda várias opiniões de funcionários que disseram que é fácil errar na contagem das notas e moedas e que temem perder dinheiro vivo, tendo já apresentado uma queixa à Venetian para que esta assuma as responsabilidades em caso de perda de dinheiro.
Depois da reunião, Choi Kam Fu disse que a DSAL vai apurar se existem problemas do ponto de vista jurídico, tendo prometido contactar a operadora para confirmar essa questão. O HM tentou chegar à fala com a Venetian, mas até ao fecho desta edição não foi possível obter uma resposta.

29 Out 2015

Pintura | Artistas de Macau e da China no Venetian

O Venetian organiza em Agosto a segunda mostra de pinturas a aguarela, com artistas locais e do continente a apresentarem mais de 80 obras

[dropcap style=’circle’]E[/dropcap]m Agosto, mais de duas dezenas de artistas apresentam no Venetian a exposição “Masters in Painting – Contemporary Watercolors”. A mostra, de pintura, junta 81 peças feitas em aguarelas.
Ao todo, são 39 os artistas que contribuem para a exposição, que tem lugar de 7 a 15 de Agosto no Florence Ballroom do Venetian. Entre paisagens, pessoas, animais e flores, são vários os temas dos quadros apresentados. De acordo com a orgainzação, a mostra vai trazer uma oportunidade única de admirar “não só o incrível talento que tem estado a trabalhar em Macau e no continente, mas também diversos estilos de pintura”.
Da China continental chegam Liu Dawei, líder da Associação de Artistas da China, Wu Changjiang, Wang Qijun, Li Xiaolin, Zhao Yunlong, Tian Haipeng, Jiang Zhinan e Ding Sizhong. De Macau, são Lai Ieng, presidente da Sociedade Artística de Macau, Poon Kamling e Ng Waiki.
Lai Ieng é um pintor contemporâneo nascido em Macau, que se especializou em aguarela, técnica que ensina no Museu de Arte de Macau. Foi agraciado com a Medalha de Mérito Cultural pelo Governo. Já Poon Kamling, também nascida em Macau, é artista de profissão, sendo a responsável por muito do design dos selos locais.
Esta não é a primeira vez que o Venetian leva a cabo uma exposição de pintura. Com esta, diz a organização, a ideia é continuar a dar hipótese tanto a turistas como a residentes de “admirarem as obras-primas dos melhores artistas de Macau e da China”.
O evento é de entrada livre, sendo co-organizado pela Associação de Artistas de Macau, a Beijing Hong Bao Bo Yi Cultural Development Company Limited, entre outros. A mostra vai estar patente durante oito dias, das 11h00 às 19h00, à excepção do dia 15, em que vai estar aberta apenas até às 16h00.

1 Jul 2015

Luta regressa à Arena

[dropcap style=’circle’]O[/dropcap] espectáculo do boxe está de volta à Arena do Venetian, com o chinês “Ik” Yang Lian Hui a tentar pela primeira vez vencer um título mundial. Natural de Dalian, na China continental, Ik combate contra César “El Distinto” Cuenca, da Argentina, pelo cinto da International Boxing Federation (IBF) na categoria de juniores/peso médio.

Yang soma 19 combates e é treinado por Freddie Roach, treinador de Manny Pacquiao e Zou Shiming, e estreou-se no boxe em 2007, tendo vencido sete dos seus últimos oito combates por KO. Cuenca, que soma 46 vitórias, e estreou-se no boxe em 2002, sendo esta a primeira vez que luta fora da Argentina.

ENTC

“Yang construiu uma sólida base de fãs na China graças ao seu entusiasmante estilo de lutar”, explica a organização em comunicado. “Cuenca está a três lutas de igualar a marca mítica de Rocky Marciano e conseguiu inúmeros títulos nos seus 13 anos de carreira.”

O evento “Victory at The Venetian” acontece a 18 de Julho, pelas 17h30, e traz ao território atletas que já pisaram o ringue do Cotai anteriormente. É o caso de Nonito “Filipino Flash” Donaire, da Filipinas. Vencedor de cinco categorias a nível mundial, Donaire foi ainda considerado lutador do ano em 2012. Em Macau, luta contra Anthony Settoul, de França.

Na lista dos lutadores incluem-se ainda o norte-americano Mickey “The Spirit” Bey Jr., campeão mundial de pesos leves da IBF, que defende o título contra Denis “Genghis Khan” Shafikov, da Rússia. Rex “The Wonder Kid” Tso, de Hong Kong, e o “Macau Kid” Kuok Kun Ng combatem também, bem como José Ramirez, ainda que os oponentes destes três atletas não tenham sido anunciados.

Os bilhetes para o evento, organizado em parceria com a Top Rank, promotora mundial de boxe, custam entre as 180 e as 1680 patacas.

11 Jun 2015

Bon Jovi pela primeira vez em Macau em Setembro

[dropcap style=’circle’]E[/dropcap]les estão de regresso aos palcos e estreiam-se em Macau. Os Bon Jovi actuam em Setembro na Arena do Cotai, no Venetian. A banda tem dois espectáculos marcados e os bilhetes estarão à venda no dia 16 de Junho.

Os Bon Jovi são uma das bandas de rock norte-americanas consideradas como um ícone deste género e estão, neste momento, numa tour à volta do mundo. “Já actuamos mais de 2900 vezes em mais de 50 países e agora é com muita satisfação que anunciamos que estaremos pela primeira vez em Macau”, escreveu Jon Bon Jovi, líder da banda, citado num comunicado do Venetian.

A banda tem mais de 30 anos e uma carreira considerada de sucesso, sendo responsável por ‘hits’ como ‘Livin’ On A Prayer’, ‘You Give Love A Bad Name’, ‘Who Says You Can’t Go Home’, ‘It’s My Life’ e outros tantos, que vão “ser tocados em Macau”. Com mais de 130 milhões de discos vendidos, a banda conta com Job Bon Jovi como cantor principal, sendo este considerado “um dos melhores cantores de música popular” deste género. A banda foi nomeada como o melhor espectáculo em tour quatro vezes nos últimos cinco anos, sendo que mais de 37 milhões de fãs já viram o concerto ao vivo.

“Estamos muito satisfeitos em trazer Bon Jovi a Macau pela primeira vez”, disse Dave Horton, responsável pelo Marketing da Las Vegas Sands Corp e da Sands China Ltd. “Os Bon Jovi são um fenómeno global e este anúncio só mostra o nosso compromisso para com Macau, já que a banda se vai juntar à lista de eventos internacionais que actuaram [no território]”, lê-se no comunicado.

Os espectáculos acontecem a 25 e 26 de Setembro e os bilhetes custam entre as 580 e as 3580 patacas. Ambos os eventos têm início marcado para as 20h00.

11 Jun 2015