Hoje Macau China / ÁsiaJapão | Sismo de magnitude 5,9 volta a atingir centro do país sem causar vítimas Um sismo de magnitude 5,9 atingiu ontem, sem causar danos significativos ou vítimas mortais, a península de Noto, no centro do Japão, onde a 01 de Janeiro um outro sismo causou 260 mortos. O sismo aconteceu às 06:31, com epicentro na ponta da península de Noto, referiu a Agência Meteorológica do Japão (JMA, na sigla em inglês). As autoridades referiram que o abalo causou o desmoronamento de três habitações, mas sem causar quaisquer vítimas. Nenhuma anomalia foi detectada nas centrais nucleares do país, garantiu o porta-voz do Governo japonês, Yoshimasa Hayashi. O sismo foi seguido de várias réplicas, incluindo um abalo de magnitude 4,8. “A área está sujeita a atividade sísmica há mais de três anos, incluindo o terramoto de magnitude 7,6 ocorrido em 1 de Janeiro deste ano. Isto deverá continuar num futuro próximo, por isso continuem a ter cautela”, lembrou a JMA. A agência também reiterou os perigos que aluimentos de terra e quedas de rochas podem causar na península de Noto, riscos reforçados pela chuva que se tem registado na região. Situado no cruzamento de várias placas tectónicas ao longo do chamado “Anel de Fogo” do Pacífico, o Japão é um dos países com maior actividade sísmica do mundo. Mais de 2.200 terramotos foram sentidos no arquipélago no ano passado, incluindo 19 sismos de magnitude igual ou superior a 6,0, de acordo com a JMA. A grande maioria causa poucos danos, sobretudo devido à aplicação de normas de construção antissísmicas extremamente rigorosas no Japão, cuja população tem também uma elevada consciência das medidas de emergência face a desastres naturais. No entanto, muitos edifícios, sobretudo em zonas rurais como Noto, estão degradados e, portanto, vulneráveis a fortes sismos.
Hoje Macau China / ÁsiaJapão | Pelo menos nove feridos ligeiros no sismo de quarta-feira Pelo menos nove pessoas ficaram ligeiramente feridas num sismo de magnitude 6,6 registado no oeste do Japão na quarta-feira à noite, disseram ontem autoridades e meios de comunicação social locais Um sismo de magnitude 6,6 na escala de Richter abalou o oeste do Japão na quarta-feira à noite, provocando, pelo menos, nove feridos ligeiros. O hipocentro do abalo situou-se a uma profundidade de cerca de 25 quilómetros, perto do porto de Uwajima, no estreito de Bungo, que separa as ilhas de Kyushu e Shikoku, indicou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). A agência meteorológica japonesa JMA apontou uma magnitude de 6,4 e estimou a profundidade em 50 quilómetros. “Nos locais onde o sismo foi forte, afastem-se das zonas perigosas. Não há risco de tsunami”, declarou a JMA, depois de o sismo ter ocorrido pelas 23h14 (22h14 de quarta-feira em Macau). A autoridade japonesa para a segurança nuclear declarou que a central nuclear de Ikata, na região, estava a funcionar normalmente. “Não foi detectada qualquer anomalia na central de Ikata”, declarou. Nessa manhã, os meios de comunicação social locais noticiaram uma dúzia de condutas de água partidas em Uwajima, onde várias estradas ficaram bloqueadas devido a aluimento de terras e à queda de pedras. Em conferência de imprensa, já de madrugada, o secretário-geral do Governo, Yoshimasa Hayashi, informou terem sido registados vários feridos ligeiros devido ao terramoto, que não levou a aviso de tsunami. Entre os feridos, em Ainan, uma mulher, na casa dos 70 anos, foi levada para o hospital depois de ter desmaiado, segundo os bombeiros locais. Anel em brasa O Japão situa-se no chamado “Anel de Fogo” do Pacífico, uma das zonas do mundo com maior actividade sísmica. No ano passado, foram sentidos no arquipélago 2.227 sismos, incluindo 19 de magnitude 6,0 ou superior, de acordo com a JMA. A grande maioria destes sismos, mesmo os mais fortes, causam geralmente poucos danos devido à aplicação de normas de construção antissísmicas extremamente rigorosas. No entanto, muitos edifícios, sobretudo nas zonas rurais, estão degradados e, por conseguinte, são vulneráveis a sismos fortes. Foi o que aconteceu no sismo de 1 de Janeiro na península de Noto (centro), onde morreram mais de 240 pessoas e foram registados elevados prejuízos materiais. Em Março de 2011, o Japão registou um sismo de magnitude 9 ao largo da costa nordeste, o sismo forte alguma vez medido no país de 125 milhões de habitantes. Cerca de 20 mil pessoas morreram ou desapareceram, principalmente devido a um tsunami que causou também o acidente nuclear de Fukushima, o pior do mundo desde o acidente da central de Chernobil em 1986.
Hoje Macau China / ÁsiaXinjiang | Milhares forçados a abandonar as casas após terramoto de 7,1 O forte terramoto de terça-feira, ao qual se seguiram várias réplicas, obrigou à deslocação de milhares de pessoas numa altura em que uma vaga de frio afecta a região As réplicas que sucederam a um terramoto ocorrido na terça-feira continuaram ontem a abalar o oeste da China, enquanto mais de 12.000 pessoas permanecem em tendas e outros abrigos, acendendo fogueiras para se protegerem do tempo gelado. No dia anterior, um terramoto de magnitude 7,1 numa zona remota da região chinesa de Xinjiang matou três pessoas e deixou cinco feridos, tendo danificado centenas de edifícios. O terramoto causou danos significativos no meio de temperaturas geladas, mas o número de mortos e feridos foi relativamente baixo, devido à escassa população em torno do epicentro, na vila de Uchturpan, perto da fronteira com o Cazaquistão. As imagens exibidas pela televisão estatal CCTV mostram pessoas a comerem massa instantânea em tendas, com fogueiras a aquecer. Jian Gewa, um estudante de 16 anos de Uchturpan, disse que estava na casa de banho quando o tremor começou. O edifício inteiro tremeu violentamente. “Só pensei que tinha de me pôr em segurança o mais depressa possível”, disse Jian, citado pela Associated Press. Este jovem foi retirado para uma escola, juntando-se a cerca de 200 outras pessoas. As autoridades locais disseram que planeavam verificar a estabilidade das casas antes de as pessoas poderem regressar. O terramoto atingiu uma zona escassamente povoada, com aglomerados de cidades e aldeias espalhadas por uma paisagem invernal árida. Uma autoestrada de duas faixas vai da cidade de Aksu, a cerca de 125 quilómetros, até à zona, atravessando planícies de um lado e afloramentos escarpados do outro. As linhas eléctricas e uma fábrica de cimento ocasional são praticamente os únicos sinais da presença humana. Impacto do sismo Na prefeitura de Kizilsu Kirgiz, o terramoto causou danos em 851 edifícios, fazendo ruir 93 estruturas perto do epicentro e matando 910 animais, de acordo com o vice-secretário do Partido Comunista da prefeitura, Wurouziali Haxihaerbayi. A prefeitura enviou mais de 2.300 socorristas e a vila de Akqi evacuou 7.338 habitantes. No total, foram evacuadas 12.426 pessoas. As equipas de salvamento vasculharam os escombros enquanto equipamento de sobrevivência de emergência, incluindo casacos e tendas, foram enviados para ajudar os milhares de pessoas que fugiram das suas casas. “Este terramoto de magnitude 7,1 é muito forte, mas a situação dos mortos e feridos não é grave”, declarou Zhang Yongjiu, chefe da Administração de Terramotos de Xinjiang, em conferência de imprensa. O epicentro do terramoto foi numa área montanhosa a cerca de 3.000 metros acima do nível do mar, disse Zhang. Na aldeia de Yamansu, cerca de 115 pessoas estavam alojadas numa sala de reuniões do Partido Comunista, com as suas roupas de cama cuidadosamente enroladas na manhã de ondem, em cima de cinco longas filas de camas de metal. O pessoal médico estava à disposição para examinar os residentes mais idosos. A CCTV disse que 1.104 tremores secundários, incluindo cinco de magnitude superior a 5,0 foram registados até às 08:00 da manhã de quarta-feira. O maior registou uma magnitude de 5,7. Entre os edifícios danificados, 47 casas ruíram, segundo publicou o governo da Região Autónoma de Xinjiang Uygur na sua conta oficial da rede social Weibo na terça-feira.
Hoje Macau China / ÁsiaGansu | Sismo provocou perdas económicas de 67,7 milhões de euros O terramoto que atingiu a China na segunda-feira passada, matando pelo menos 148 pessoas, causou perdas estimadas em quase 68 milhões de euros nos setores da agricultura e pescas, informou domingo a imprensa estatal. A província de Gansu, no noroeste da China, realizou avaliações preliminares que mostraram que as indústrias agrícolas e pesqueiras locais perderam 532 milhões de yuans, de acordo com a televisão estatal chinesa CCTV. As autoridades estavam a ponderar a melhor forma de utilizar o fundo de ajuda, criado pelo Governo Central chinês na terça-feira, para que o sector agrícola retomasse a produção o mais rapidamente possível. O Governo chinês e o ministério da Gestão de Emergências alocaram 200 milhões de yuan para os esforços de socorro e recuperação. O sismo de magnitude 6,2 atingiu uma região montanhosa, um minuto antes da meia-noite local de segunda-feira na fronteira entre as províncias de Gansu e Qinghai e a cerca de 1.300 quilómetros a sudoeste de Pequim, a capital chinesa. A CCTV informou que 117 pessoas morreram em Gansu e 31 outras morreram na vizinha Qinghai, enquanto três pessoas continuam desaparecidas. Cerca de mil pessoas ficaram feridas e mais de 14 mil casas foram destruídas. Durante uma visita no sábado a várias aldeias de Gansu e a um condado de Qinghai, o primeiro-ministro chinês Li Qiang instou as autoridades a melhorarem as condições de vida dos sobreviventes através de todos os métodos disponíveis. De acordo com a agência de notícias oficial Xinhua, Li disse também que a principal prioridade dos esforços de socorro era garantir que as pessoas se mantivessem quentes e seguras no Inverno. Foram realizados funerais para os mortos, alguns seguindo as tradições muçulmanas de grande parte da população da área afectada.
Hoje Macau China / ÁsiaChina | Operações de resgate após sismo na recta final As autoridades das províncias afectadas pelo terramoto que atingiu o noroeste da China na segunda-feira, provocando a morte de 131 pessoas, disseram ontem que o trabalho de resgate dos sobreviventes está “praticamente terminado”. As equipas vão agora concentrar-se no tratamento dos feridos e no realojamento dos residentes afectados, após horas de trabalho intenso num frio extremo de 14 graus Celsius negativos, informaram os órgãos locais. O número de mortos no terramoto, que atingiu as províncias de Gansu e Qinghai, ascende a 131, de acordo com a última contagem oficial. Entre as 131 mortes, 113 registaram-se em Gansu e 18 em Qinghai, detalhou a agência noticiosa oficial Xinhua. Durante toda a terça-feira, as equipas de salvamento realizaram operações de busca em várias áreas e repararam estradas e infra-estruturas afectadas pelo terramoto. Entre eles encontravam-se bombeiros, membros do exército e civis, que também tentaram deslocar as pessoas afectadas. Ajudas de custos Em resposta à catástrofe, as autoridades enviaram material, incluindo 2.600 tendas, 10.400 camas dobráveis, 10.400 colchas e 1.000 conjuntos de fogões. No entanto, o jornal The Paper noticiou ontem que há “uma grave escassez” de tendas para alojar os desalojados e que as temperaturas frias são “um desafio que está a dificultar os esforços de resgate”. O Governo chinês e o ministério da Gestão de Emergências declararam, na terça-feira, uma resposta de nível II à catástrofe e alocaram 200 milhões de yuan aos esforços de socorro e recuperação. A este valor juntaram-se 220 milhões de yuans dos ministérios das Finanças, da Agricultura e dos Recursos Hídricos e outros 220 milhões de yuans da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma. O Partido Comunista atribuiu também 100 milhões de yuans para reparar as escolas e apoiar os membros da organização. Paralelamente, o Governo chinês anunciou ontem a atribuição de mais 30 milhões de yuan pelos ministérios das Finanças e dos Transportes para a reparação de estradas e infraestruturas. O terramoto de magnitude 6,2 ocorreu um minuto antes da meia-noite de segunda-feira na fronteira entre as duas províncias, afectando particularmente o condado de Jishisan em Gansu e a cidade de Haidong na vizinha Qinghai. Este foi o terramoto mais mortífero na China desde o de Agosto de 2014 na província de Yunnan, que matou 617 pessoas, mas muito longe do de 2008 na província de Sichuan, que fez pelo menos 70.000 mortos.
Hoje Macau SociedadeGansu | Sands China e MGM fazem donativos após terramoto As concessionárias Sands China e MGM anunciaram ontem que vão oferecer 10 milhões de patacas, cada, para ajudar nos esforços de salvamento e recuperação de Gansu, província afectada por um terramoto. Do tremor de terra de segunda-feira, que atingiu 6,2 na escala de Richter, resultaram pelo menos 115 mortos e 700 feridos. O número de pessoas desaparecidas nos escombros não foi estimado. “A Sands China está profundamente triste com a ocorrência do terramoto de segunda-feira na província de Gansu e está solidária com todos os afectados”, pode ler-se no comunicado emitido por Wilfred Wong, presidente da empresa. “Oferecemos as nossas condolências e temos a esperança que o nosso contributo ajude na recuperação e reconstrução das comunidades afectadas, trazendo conforto e apoio para os nossos compatriotas neste tempo difícil”, acrescentou. Por sua vez, Pansy Ho, presidente da MGM China, destacou a ligação com o Interior da China. “A MGM tem uma ligação sentimental com a nossa pátria, assim como todos os afectados na província de Gansu. Toda a nação está de luto devido aos nossos compatriotas atormentados pelo terramoto que causou danos severos, agravados pelas condições do Inverno rigoroso”, afirmou a filha de Stanley Ho, em comunicado. “Em tempos críticos como estes, as medidas de alívio imediato são imperativas. Através deste donativo, esperamos ajudar com as necessidades mais urgentes das áreas afectadas, e endereçamos os nossos desejos de uma rápida recuperação às pessoas da província de Gansu”, adicionou.
Hoje Macau China / Ásia MancheteSismo | Atribuídos 25 ME para ajudar vítimas. Pelo menos 126 mortes O norte do país foi atingido por um terramoto de magnitude 6,2 na escala de Richter que fez pelo menos 126 mortos e mais de 700 feridos O Governo da China atribuiu ontem 200 milhões de yuan para ajudar nos esforços de resgate e socorro, após o terramoto que fez pelo menos 126 mortos no nordeste do país. Desse montante, 150 milhões de yuans vão ser utilizados para ajudar a província de Gansu, enquanto os outros 50 milhões de yuans vão para a vizinha província de Qinghai, informaram o ministério da Gestão de Emergências e o ministério das Finanças. Pelo menos 113 pessoas morreram e mais de 500 ficaram feridas no terramoto de magnitude 6,2 ocorrido na segunda-feira à noite na província de Gansu, no noroeste da China, de acordo com a última contagem de vítimas divulgada pelos órgãos oficiais. Gansu lançou um apelo para que fossem recrutados mais 300 trabalhadores para as operações de busca e salvamento, e as autoridades de Qinghai informaram que 20 pessoas estavam desaparecidas num deslizamento de terras, segundo a imprensa estatal chinesa. Na província de Qinghai, morreram mais 13 pessoas, elevando o número total para 126. Pelo menos 182 pessoas ficaram feridas em Qinghai e outras 536 em Gansu, detalhou a agência noticiosa oficial Xinhua. O terramoto ocorreu às 23:59 de segunda-feira e teve o seu epicentro na fronteira entre as províncias de Gansu e Qinghai, a uma profundidade de dez quilómetros, segundo o Centro da Rede Sismológica da China. O Governo chinês e o ministério da Gestão de Emergências declararam um nível II de resposta ao incidente, que afectou particularmente a vila de Jishisan, em Gansu, e a cidade de Haidong, na vizinha Qinghai. Li Haibing, um perito da Academia Chinesa de Ciências Geológicas, disse que o número elevado de vítimas se deveu, em parte, ao facto de ter sido pouco profundo. “Por isso, causou mais abalos e destruição, apesar de a magnitude não ter sido grande”, afirmou. Outros factores, incluem o movimento principalmente vertical do terramoto, que provoca abalos mais violentos; a qualidade inferior dos edifícios numa zona relativamente pobre; e o facto de ter ocorrido a meio da noite, quando a maioria das pessoas estava em casa, disse Li. A televisão estatal chinesa CCTV informou que houve interrupções no fornecimento de água e electricidade, bem como nas infra-estruturas de transportes e comunicações. Tendas, camas dobráveis e edredões estavam a ser enviados para a região, segundo a CCTV. O Presidente chinês Xi Jinping apelou a um esforço total nos trabalhos de resgate para minimizar o número de vítimas. A temperatura mínima durante a noite na região foi entre 15 e 9 graus Celsius negativos, informou a Administração Meteorológica da China. História repete-se Os terramotos são comuns no noroeste da China, uma região montanhosa que se ergue para formar o limite oriental do planalto tibetano. Em Setembro de 2022, pelo menos 74 pessoas morreram num terramoto de magnitude 6,8 que abalou a província de Sichuan, no sudoeste da China, provocando deslizamentos de terras e abalando edifícios na capital da província, Chengdu, onde 21 milhões de habitantes se encontravam em confinamento devido a um surto de covid-19. O terramoto mais mortífero da China nos últimos anos foi um de magnitude 7,9, ocorrido em 2008, que matou quase 90.000 pessoas em Sichuan. O tremor devastou cidades, escolas e comunidades rurais nos arredores de Chengdu, levando a um esforço de reconstrução com materiais mais resistentes que durou anos. Pêsames de Taiwan A líder de Taiwan, Tsai Ing-wen, expressou ontem a sua solidariedade para com a China, após o terramoto de magnitude 6,2 que abalou o noroeste do país, na segunda-feira à noite. “As minhas sinceras condolências a todos aqueles que perderam entes queridos no recente terramoto no noroeste da China. Rezamos para que todos os afectados recebam a ajuda de que necessitam e esperamos uma rápida recuperação”, disse Tsai, através da rede social X. Tsai acrescentou ainda que Taipé está pronta a oferecer assistência nos esforços de resgate e transmitiu a sua “preocupação e condolências” às vítimas do terramoto tendo pedido aos departamentos relevantes da ilha que mostrassem a sua vontade de ajudar através do envio de equipas de salvamento, num sinal de boa vontade. Putin apresenta condolências O Presidente russo, Vladimir Putin, apresentou ontem profundas condolências ao homólogo chinês, Xi Jinping, pelo terramoto que matou pelo menos 126 pessoas no noroeste da China na noite de segunda-feira, anunciou o Kremlin. “Na Rússia, partilhamos a dor daqueles que perderam entes queridos nesta catástrofe e esperamos uma rápida recuperação para todos os feridos”, disse Putin numa mensagem dirigida a Xi, segundo um comunicado do Kremlin.
Hoje Macau China / ÁsiaShandong | Sismo faz 21 feridos e derruba centenas de edifícios O leste da China foi assolado por um valente abalo que destruiu mais de uma centena de edifícios e deixou pelo menos 21 feridos, mas mais danos e vítimas poderão ainda vir a ser contabilizados Um sismo de magnitude 5,5 na escala de Richter derrubou 126 edifícios e feriu pelo menos 21 pessoas na passada madrugada no leste da China, avançou a televisão estatal chinesa CCTV. O sismo ocorreu a 26 quilómetros da cidade de Dezhou, na província de Shandong, às 02h33, e a cerca de 10 quilómetros de profundidade, referiu a agência sismológica chinesa. “Quanto mais próximo da superfície o sismo estiver, mais forte irá ser sentido”, disse Rafael Abreu Paris, especialista do centro geológico norte-americano, o US Geological Survey (USGS), que estimou a magnitude em 5,4 na escala de Richter. O sistema de monitorização geológico USGS PAGER, que prevê as consequências de sismos, emitiu um alerta vermelho, o que significa que se esperam mais danos e baixas. O jornal oficial chinês Global Times disse que não há qualquer ferido em estado crítico, e que a maioria dos pacientes sofreu ferimentos na pele, na cabeça ou escoriações durante o sismo, que foi seguido por 52 abalos secundários. O Ministério de Gestão de Emergências chinês iniciou após o sismo uma resposta de nível quatro, o nível mais baixo, e despachou equipas para realizar operações de resgate em Shandong, de acordo com a agência de notícias estatal Xinhua. Danos moderados A CCTV mostrou equipas em uniformes vermelhos a passarem por tendas de primeiros socorros, montadas no campo de atletismo de uma escola e cercadas por prédios aparentemente intactos. “Apenas alguns edifícios de tijolos desabitados desabaram”, garantiu a televisão oficial chinesa, que acrescentou que a rede de distribuição de água e as infra-estruturas de comunicação funcionavam normalmente na região. No entanto, a circulação de centenas de comboios foi suspensa esta manhã, com as linhas de caminhos-de-ferro a serem alvo de inspecção em busca de possíveis danos, avançou a agência de notícias pública chinesa CNS. Dezhou e a área em redor administrada pela autarquia têm cerca de 5,6 milhões de habitantes, de acordo com o portal do município. O sismo foi sentido tanto na capital chinesa, Pequim, que fica a cerca de 300 quilómetros a norte de Dezhou, como em Xangai, a 800 quilómetros do epicentro. Segundo a escala de Richter, os sismos são classificados segundo a sua magnitude, sendo o abalo de ontem na China considerado moderado (5,0-5,9). A ocorrência de sismos é algo comum na China, mas raramente atingem o leste do país, onde está localizada a maior parte da população e as principais cidades. Um funcionário da agência geofísica de Shandong disse à imprensa chinesa que a probabilidade de um sismo mais violento é “muito baixa”.
Olavo Rasquinho Vozes“Acts of God” e outras calamidades A destruição causada pelos sismos que ocorreram recentemente na Turquia e que afetaram o centro e sul deste país e o noroeste da Síria, fez com que, durante alguns dias, as notícias sobre a guerra na Ucrânia passassem para segundo plano. Calamidades como sismos, vulcões, tufões, furacões, marés de tempestade, tornados ou outros desastres naturais, são designados nos países anglófonos por “Acts of God”, expressão que até há pouco tempo era frequentemente usada em cláusulas de contratos de companhias de seguros. Desde há cerca de um ano que são publicadas diariamente imagens de destruição semelhante à provocada por esses sismos, mas causada pela guerra que atualmente decorre na Ucrânia. Fotografias de bairros residenciais em cidades ucranianas como Bucha, Hostomel, Irpin, Borodyanka, Kramatorsk, Mariupol e muitas outras, vítimas de bombardeamentos, permitem detetar semelhanças entre a destruição causada por “Acts of God” e por “Acts of Putin”. O abalo telúrico mais forte do dia 6 de fevereiro, na Turquia, teve a magnitude de 7,8 da escala de Richter, ocorreu às 04:17, hora local, e foi seguido de poderosas réplicas. O epicentro localizou-se na zona de contacto entre as placas tectónicas da Anatólia e da Arábia, que por sua vez fazem fronteira com as placas Africana e Euroasiática. As cerca de meia centena de milhares de vítimas mortais deveram-se não só à violência dos sismos, mas também ao facto de ter ocorrido de madrugada e, principalmente, a defeitos estruturais da maioria dos edifícios. Nos países onde as regras antissísmicas são rigorosamente aplicadas, tal não sucederia. Por exemplo, no Japão, sismos de muito maior magnitude têm provocado um número de vítimas consideravelmente menor. O sismo mais forte que ocorreu neste país, em 11 de março de 2011, com a magnitude de 9,1 da escala de Richter, provocou diretamente cerca de 1.500 vítimas mortais no Japão, embora o tsunami por ele gerado tenha acrescido significativamente este número para cerca de 18.500, não só neste país, mas também em outros países da Ásia. Atendendo a que grande parte do território português se encontra numa área sísmica, esta tragédia deveria alertar os construtores civis para o cumprimento rigoroso das normas que a legislação contempla. A primeira regulamentação sobre o cálculo sísmico nas construções em Portugal foi aprovada em 1958 e atualizada em 1983. Estima-se que, na Área Metropolitana de Lisboa, cerca de 67% dos edifícios foram construídos antes de haver regulamentação antissísmica. Segundo especialistas, a legislação antissísmica vigente em Portugal é a adequada, mas a fiscalização é deficiente, o que leva a pressupor que, perante um sismo de grande magnitude, o número de vítimas poderá ser bastante elevado. Estima-se que o sismo de 1755 terá atingido a magnitude entre 8 e 9 da escala de Richter, embora não haja consenso sobre este valor. Classificando a intensidade deste sismo de acordo com a escala de Mercalli Modificada, ter-se-ia atingido os graus X ou XI. O maior sismo que afetou Portugal desde o de 1755, ocorreu em 28 de fevereiro de 1969 e foi despoletado na zona de contacto das placas tectónicas Africana e Euroasiática, a cerca de 220 km a sudoeste de Sagres, atingiu a magnitude 7,9 na escala de Richter. Repercutiu-se no território continental português com o grau VII da escala de Mercalli Modificada, tendo atingido em alguns locais o grau VIII. É conveniente relembrar que a escala de Richter é logarítmica e está relacionada com a magnitude dos sismos, ou seja, com a energia libertada, enquanto que a escala de Mercalli mede a gravidade das consequências sobre as pessoas, objetos, edifícios e meio ambiente. Enquanto a escala de Mercalli tem 12 graus expressos em números romanos, de I a XII, a escala de Richter teoricamente não tem limite superior, tendo sido o maior valor desta escala atingido aquando do sismo ocorrido em 22 de maio de 1960, no Chile (oficialmente designado por Grande Terramoto de Valdivia), com a magnitude de 9,5. Enquanto que escala de Richter é logarítmica e mede a magnitude, a escala de Mercalli é qualitativa e mede subjetivamente a intensidade dos sismos. Na escala de Richter, os diferentes valores obtêm-se calculando o logaritmo de base 10 da amplitude das ondas sísmicas. Isto implica que o aumento de um grau nesta escala corresponde a um aumento de 10 vezes da amplitude sísmica. Assim, por exemplo, tomando o valor 4 da escala de Richter como referência, ao valor 5 corresponde uma amplitude sísmica 10 vezes superior. Na escala de Richter, sismos de grau 1 são apenas detetáveis pelos sismógrafos e por alguns animais, enquanto que as pessoas não se apercebem dele. Os de grau 2 já provocam um pequeno tremor, que poderá ser sentido por algumas pessoas, outras só se apercebem a partir do grau 3. Em geral, só ocorrem danos em edifícios a partir do grau 6. Perante a tragédia que atingiu os povos da Turquia e da Síria, seria conveniente aproveitar estas ocorrências para pôr os governantes de sobreaviso, de forma a promover um acompanhamento e fiscalização mais eficientes no que se refere à aplicação rigorosa da regulamentação sobre o cálculo do risco sísmico dos edifícios. A sobrecarga financeira que tal implica seria altamente compensada pela diminuição drástica do número de vítimas.
Hoje Macau China / ÁsiaBalanço do sismo na Turquia e na Síria já ultrapassa os mil mortos O mais recente balanço das vítimas do tremor de terra que atingiu o sul da Turquia e o norte da Síria já ultrapassa os mil mortos e cerca de dois mil feridos, sendo que as autoridades alertam que o número pode ser ainda mais grave tendo em conta o elevado grau de destruição. O tremor de terra, com uma magnitude de 7,8 na escala de Richter ocorreu na Turquia, atingindo a zona de fronteira entre os dois países encontrando-se no local as primeiras equipas de socorro. Na cidade turca de Adana há registo de muitos edifícios destruídos e no lado sírio centenas de pessoas continuam incomunicáveis. No norte da Síria estão concentrados mais de quatro milhões de refugiados de guerra. Fontes médicas na cidade síria de Atmeth referem a chegada constante de feridos aos hospitais. O abalo ocorreu às 04:17, hora local, a 33 quilómetros da capital da província de Gaziantep, no sudeste da Turquia, a uma profundidade de 17,9 quilómetros. Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), minutos após o primeiro sismo, outro abalo de 6,7 graus na escala de Richter foi registado a 9,9 quilómetros de profundidade. Os abalos foram sentidos também no Líbano e no Chipre, segundo correspondentes da agência France-Presse. Bruxelas envia ajuda Entretanto, a Comissão Europeia está a coordenar o envio de equipas de resgate dos Estados-membros para se juntar às buscas por sobreviventes após o terremoto que sacudiu hoje o sudeste da Turquia e outros países vizinhos, especialmente a Síria O comissário europeu de Gestão de Crises, Janez Lenarcic, assinalou, numa mensagem partilhada na rede social Twitter, que Bruxelas ativou o Mecanismo de Proteção Civil da UE e que as equipas de salvamento dos Países Baixos e da Roménia já se estão a deslocar para a zona afetada. “O Centro de Coordenação de Resposta a Emergências está a coordenar o envio de equipas de resgate da Europa”, destacou o diplomata esloveno. Por seu turno, o Alto Representante para os Negócios Estrangeiros da UE, Josep Borrell, sublinhou que o bloco europeu está “pronto para ajudar” os países afetados após um “devastador” sismo, que “já ceifou a vida a centenas de pessoas e feriu muitas mais”. “As minhas profundas condolências às muitas famílias que perderam vidas e desejo uma rápida recuperação aos feridos. A UE está totalmente solidária com vocês”, disse o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, também no Twitter. Países como a Alemanha, Rússia, a Itália e o Azerbaijão já tinham anunciado a intenção de enviar equipas de resgate para ajudar nas buscas.
Hoje Macau China / ÁsiaSismo de 6,0 de magnitude atinge as Filipinas Um sismo de magnitude 6,0 na escala de Richter atingiu ontem o sul das Filipinas, informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, em inglês), e as autoridades locais alertaram sobre possíveis abalos secundários. O terramoto aconteceu às 18:44 locais, a 4,3 quilómetros a sul do município de Monkayo, na província de Davao de Oro, na ilha de Mindanao. O sismo ocorreu a 13 quilómetros de profundidade, segundo o USGS. Até ao momento, não foram relatados danos significativos pelas autoridades locais. “Ficamos chocados porque é incomum que isso aconteça aqui”, declarou Lucita Ambrocio, responsável da polícia local do município vizinho de New Bataan. O abalo “durou cerca de 15 a 20 segundos”, disse Lucita Ambrocio, que saiu a correr com seus os colegas quando a esquadra começou a tremer. “Depois de 10 minutos, os nossos colegas voltaram ao prédio. Verifiquei as instalações e vi uma pequena rachadura na esquadra”, afirmou. As Filipinas estão localizadas no “Círculo de Fogo do Pacífico”, uma área de intensa atividade sísmica e vulcânica.
Hoje Macau China / Ásia MancheteTaiwan | Sismo derrubou prédio e “prendeu” 400 turistas em montanha Um forte sismo abalou grande parte de Taiwan ontem, derrubando um prédio de três andares, prendendo, temporariamente, quatro pessoas no seu interior, e deixando cerca de 400 turistas numa encosta de uma montanha. O sismo de 6,8 de magnitude na escala de Ritcher foi o maior entre dezenas que sacudiram a costa sudeste da ilha desde sábado à noite, quando um terremoto de 6,4 atingiu a mesma área. Não houve relatos imediatos de ferimentos graves. A maior parte dos danos terá acontecido a norte do epicentro, que o Departamento Meteorológico Central de Taiwan disse estar na cidade de Chishang. Um prédio de três andares, que tinha uma loja de conveniência no piso térreo e residências nos superiores, desabou na cidade vizinha de Yuli, noticiou a Agência Central de Notícias da ilha. O dono do edifício, de 70 anos e sua mulher, foram os primeiros de quatro pessoas presas a serem resgatadas dos escombros, e só depois uma mulher de 39 anos e a sua filha de 5 anos. Mais de 7.000 residências ficaram sem energia em Yuli, e as canalizações de água também foram danificados. Também em Yuli, um deslizamento de terra prendeu quase 400 turistas numa montanha famosa pelos lírios alaranjados que cobrem as suas encostas nesta época do ano, noticiou a Agência Central de Notícias. Os destroços de um toldo caído numa plataforma na estação de Dongli, na cidade de Fuli, que fica entre Yuli e o epicentro em Chishang, atingiram um comboio que passava, descarrilando seis vagões, disse a Agência Central de Notícias, citando a administração ferroviária. O sismo foi sentido no extremo norte da ilha, na capital, Taipei. A Agência Meteorológica do Japão emitiu um alerta de tsunami para várias ilhas do sul do Japão.
Hoje Macau China / ÁsiaSismo em Taiwan de magnitude 6,7 causa um ferido e destrói ponte em construção Um sismo de magnitude 6,7, registado hoje ao largo das costas de Taiwan, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), causou um ferido e destruiu uma ponte em construção no leste da ilha. De acordo com o USGS, que estimou inicialmente a magnitude em 6,9, o hipocentro registou-se a uma profundidade de dez quilómetros e a cerca de 70 quilómetros a sul de Hualien, ao largo do litoral da ilha, onde foi sentido em grande parte do território. O ferido foi levado para o hospital, indicou a agência de combate a incêndios de Taiwan, na página na rede social Facebook, dando conta do desmoronamento de uma ponte em construção em Hualien. Os serviços meteorológicos da ilha constataram um primeiro abalo de magnitude 5,4 às 01:06, seguido à 01:41 por um sismo de magnitude 6,6. Dois minutos mais tarde, ocorreu uma réplica de magnitude 6,1. O Governo enviou alertas para os telemóveis dos habitantes da ilha, situada na junção de duas placas tectónicas. Sismos de magnitude 6 ou mais podem implicar um elevado número de vítimas mortais, mas os efeitos dependem da localização e da profundidade a que ocorrem. Em janeiro, um sismo de magnitude 6,2 foi registado ao largo da ilha, sem causar vítimas ou danos materiais. Em 2018, um sismo de magnitude 6,4 causou 17 mortos e mais de 300 feridos em Hualien.
Hoje Macau China / ÁsiaSismo de magnitude 6,0 atinge Taiwan sem relatos de vítimas ou danos Um sismo forte de magnitude 6,0 atingiu hoje a costa leste de Taiwan e foi sentido em Taipé, mas sem registo imediato de vítimas ou danos, anunciou o Gabinete Meteorológico da ilha. O sismo ocorreu a uma profundidade de 19 quilómetros, de acordo com o gabinete, citado pela agência de notícias France-Presse. O epicentro situou-se no mar, a 56 quilómetros da cidade de Hualien, na costa leste da ilha, localizada a cerca de 117 quilómetros a sudeste da capital Taipé. O abalo foi sentido pelas 17:46 locais. “O tremor em Taipé durou quase um minuto e abanou os edifícios de um lado para o outro”, noticiou a agência de notícias de Taiwan CNA. A ilha de Taiwan é regularmente atingida por terramotos por se encontrar perto da junção de duas placas tectónicas. Em 2018, um sismo de magnitude 6,4 atingiu a zona turística de Hualien, matando 17 pessoas e ferindo quase 300. A catástrofe natural mais mortífera da história da ilha ocorreu em setembro de 1999, quando um sismo de magnitude 7,6 matou cerca de 2.400 pessoas.
Hoje Macau China / ÁsiaNúmero de mortes causadas pelo sismo nas Filipinas sobe para quatro [dropcap]O[/dropcap] sismo registado ontem na ilha de Mindanao, no sul das Filipinas, provocou pelo menos quatro mortes, segundo dados das autoridades locais e das forças de protecção civil. A primeira morte confirmada foi a de uma menina de seis anos na cidade de Matanao, província de Davao do Sul, que não conseguiu sair de casa antes que esta caísse, disse um autarca da localidade, Vincent Fernández. Outras três pessoas morreram na localidade de Padada, também na mesma província, ao ruir um mercado de três andares que deixou encurraladas dezenas de pessoas, segundo informação do gabinete de Protecção contra Incêndios, que participa nos trabalhos de resgate. O terramoto foi registado ontem às 14:11 locais e o seu epicentro localizou-se a nove quilómetros a oeste de Matanao e a seis a noroeste de Padada, com uma profundidade de cerca de 30 quilómetros, segundo o Instituto Filipino de Vulcanologia e Sismologia. O Instituto calibrou a magnitude do sismo em 6,9, ainda que o Serviço Geológico dos Estados Unidos, que regista a actividade sísmica em todo o mundo, o tenha situado em 6,8. O abalo foi seguido por dezenas de réplicas, algumas de magnitude superior a 5. O sismo provocou também “várias dezenas de feridos”, segundo a polícia. Na última semana de Outubro, a região foi afectada por dois sismos de magnitude 6,6 e 6,5, que provocaram 21 mortos e 432 feridos. As Filipinas estão situadas sobre o chamado Anel de Fogo do Pacífico, zona onde se regista cerca de 90 por cento da actividade sísmica e vulcânica do mundo e que é afectada por cerca de 7.000 sismos por ano, a maioria moderados.
Hoje Macau China / ÁsiaPelo menos cinco mortos no colapso de dois edifícios após sismo nas Filipinas [dropcap]P[/dropcap]elo menos cinco pessoas morreram ontem no desmoronamento de dois edifícios atingidos por um sismo de magnitude 6,3 na escala de Richter, nas Filipinas, que levou à retirada de milhares de pessoas no centro da capital Manila. Em declarações à televisão filipina ABS-CBN, a governadora da província, Lilia Pineda, indicou que três corpos foram retirados dos escombros de um prédio na cidade de Porac, a cerca de 100 quilómetros a noroeste de Manila, na ilha de Luzón e ainda outros dois, de uma criança e da sua avó, na cidade de Lubao. Lilia Pineda referiu ainda que o sismo provocou um corte de energia que está a dificultar o trabalho dos socorristas ao início da noite. Um forte sismo com magnitude 6,3 na escala de Richter foi ontem registado na ilha filipina de Luzón, segundo as autoridades. O sismo ocorreu às 17:11 locais com o epicentro a uma profundidade de 40 quilómetros, indicou o Serviço Geológico dos Estados Unidos. Segundo a mesma fonte, o sismo atingiu a ilha filipina Luzón, localizada a cerca de 60 quilómetros a noroeste de Manila, capital das Filipinas.
Hoje Macau China / ÁsiaSismo de magnitude 5 sentido em Tóquio [dropcap]U[/dropcap]m sismo de magnitude 5 na escala de Richter e com epicentro a norte de Tóquio foi sentido na noite de segunda-feira na capital japonesa, anunciaram as autoridades locais. De acordo com a Agência Meteorológica do Japão, que fornece informações sobre desastres naturais, o sismo foi registado às 08h33 locais, coincidindo com a hora de deslocação das pessoas para os locais de trabalho. O epicentro, registado a uma profundidade de 50 quilómetros, localizou-se na região de Ibaraki-ken Nambu, ao norte da baía de Tóquio, com a agência japonesa a descartar a possibilidade de ‘tsunami’. O sismo, de curta duração, foi sentido especialmente na periferia norte da capital, não existindo, até ao momento, a informação de qualquer vítima. Este é terceiro sismo com magnitude igual ou superior a 5 na escala de Richter registado no Japão nos últimos sete dias. Os dois anteriores ocorreram mais longe da capital e em nenhum deles se registaram vítimas.
Hoje Macau SociedadeSismo de magnitude 5,7 em Taiwan sentido em Macau e Hong Kong [dropcap]U[/dropcap]m sismo de magnitude 5,7 na escala de Richter foi hoje registado ao largo da costa oeste de Taiwan, tendo sido sentido em Macau e Hong Kong. De acordo com os meios de comunicação de Taiwan, as autoridades indicaram desconhecer, até ao momento, a existência de vítimas ou de danos materiais. O Instituto de Estudos Geológicos dos Estados Unidos (USGS) indicou que o abalo foi registado às 07h57, com epicentro a cerca de 100 quilómetros do arquipélago Pescadores (ou Penghu), no estreito da Formosa, e hipocentro a aproximadamente 13 quilómetros de profundidade. Já o Instituto Central do Clima de Taiwan registou uma magnitude de 6,1. Em Macau, os Serviços Meteorológicos e Geofísicos (SMG) recolheram “vários relatos da população sobre o abalo sísmico”, que ocorreu a 534 quilómetros do território, enquanto o Observatório de Hong Kong recebeu perto de mil contactos de cidadãos que sentiram o sismo. De acordo com estimativas iniciais dos responsáveis daqueles serviços da antiga colónia britânica, a intensidade foi de 4, na escala Mercalli, que mede os efeitos dos terramotos. Intensidade 4 significa que objetos pendurados, janelas, pratos e portas abanaram. A ilha de Taiwan situa-se perto da junção de duas placas tectónicas e regista regularmente sismos. Em Fevereiro, a cidade de Hualien (leste) foi atingida por um sismo de magnitude 6,4, que causou 17 mortos. O pior balanço das últimas décadas foi registado em setembro de 1999, quando um sismo de magnitude de 7,6 deixou 2.400 mortos.
Hoje Macau China / Ásia MancheteAustrália avança com três milhões de euros de ajuda humanitária à Indonésia [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Governo australiano ofereceu 3,1 milhões de euros de ajuda humanitária à Indonésia, na sequência do sismo e do tsunami que atingiram a ilha de Celebes na sexta-feira, causando mais de 1.200 mortos. Em declarações à emissora ABC, a ministra dos Negócios Estrangeiros australiana, Marise Payne, explicou que os fundos destinam-se aos cuidados de saúde de emergência durante o período inicial de 21 dias. O carregamento, de garrafas de água, artigos de higiene e geradores, entre outros, encontra-se na Austrália e será transportado para a zona do desastre, disse Payne. Além disso, cerca de 50 profissionais médicos vão deslocar-se para a Indonésia para ajudar na resposta à catástrofe, que também causou cerca de 800 feridos, mais de 61.000 deslocados e graves danos nas infraestruturas. “Trabalharemos de perto com o Governo indonésio para garantir que este apoio é altamente direcionado e corresponde às necessidades” do país, disse Payne. Na terça-feira, as autoridades indonésias elevaram para 1.234 o número de vítimas mortais do terramoto de magnitude 7,5 e posterior tsunami que atingiram a ilha de Celebes na passada sexta-feira. A Indonésia assenta sobre o chamado Anel de Fogo do Pacífico, uma zona de grande atividade sísmica e vulcânica onde, em cada ano, se registam cerca de sete mil terramotos, a maioria moderados. Entre 29 de junho e 19 de agosto, pelo menos 557 pessoas morreram e quase 400.000 ficaram deslocadas devido a quatro terramotos de magnitudes compreendidas entre 6,3 e 6,9, que sacudiram a ilha indonésia de Lombok.
Hoje Macau China / ÁsiaDois sismos registados esta madrugada no sul da Indonésia [dropcap style≠’circle’]D[/dropcap]ois sismos de magnitude 5,9 e 6 atingiram hoje, no espaço de meia hora, a ilha de Sumba, sul da indonésia, indicou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). O primeiro sismo foi registado às 06:59 com uma profundidade de 10 km e a cerca de 40 km de Sumba, onde vivem 750.000 pessoas. De acordo com o USGS, o segundo sismo de magnitude 6 aconteceu 15 minutos depois, na mesma área, a uma profundidade de 30 km. A ilha de Sumba está localizada a 1.600 km ao sul da ilha de Celebes, onde na sexta-feira depois de um sismo de magnitude 7,5 seguido de tsunami morreram pelo menos 844 pessoas. A Indonésia assenta sobre o chamado Anel de Fogo do Pacífico, uma zona de grande atividade sísmica e vulcânica onde, em cada ano, se registam cerca de 7.000 terramotos, a maioria moderados. Entre 29 de junho e 19 de agosto, pelo menos 557 pessoas morreram e quase 400.000 ficaram deslocadas devido a quatro terramotos de magnitudes compreendidas entre 6,3 e 6,9, que sacudiram a ilha indonésia de Lombok.
Hoje Macau China / ÁsiaJapão | Shinzo Abe visita região afectada por sismo que fez 42 mortos [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, deslocou-se ontem à ilha de Hokkaido, atingida na quinta-feira por um sismo que fez 42 mortos, de acordo com um novo balanço. Abe visitou a cidade de Sapporo, onde o sismo, com uma magnitude de 6,6, deixou ruas com grandes buracos e casas destruídas, tendo também visitado Atsuma, uma pequena localidade rural gravemente afectada. Após a deslocação, Abe regressou a Tóquio para um conselho de ministros extraordinário que deve desbloquear 4,2 milhões de euros para ajuda à região afectada. Segundo os ‘media’ japoneses, incluindo a televisão NHK, foi anunciado um novo balanço que dá conta de 42 mortos. As autoridades locais indicaram, no entanto, que há 39 mortos e um desaparecido. Em Atsuma, as operações para encontrar eventuais sobreviventes continuam. Logo após o sismo, que provocou estragos numa central térmica, cerca de três milhões de casas ficaram sem electricidade, mas a energia foi restabelecida quase na sua totalidade, embora as autoridades locais tenham pedido aos habitantes para limitarem o consumo, uma vez que o fornecimento continuava instável. Este sismo foi a última de uma série de catástrofes naturais a atingir o Japão nos últimos meses. Em finais de Julho, a região ocidental do país foi afectada pela passagem do tufão mais forte dos últimos 25 anos, semanas depois de fortes chuvas provocarem inundações e deslizamentos de terras que fizeram cerca de 200 mortos.
Hoje Macau China / ÁsiaFilipinas | Sismo de 6,1 na escala de Richter abala Davao Ocidental [dropcap style=’circle’]U[/dropcap]m sismo de magnitude 6,1 na escala de Richter foi registado no sábado no sul das Filipinas sem que, até ao momento, se tenha conhecimento de vítimas ou danos materiais. O Serviço Geológico dos Estados Unidos, que regista a actividade sísmica em todo o mundo, informou que o movimento ocorrido cerca das 07h16 GMT e o epicentro situou-se a cerca de nove quilómetros da localidade de Manay e a 1.300 a sul da capital filipina. O sismo, localizado na província de Davao Ocidental, registou-se a 10 quilómetros de profundidade. As Filipinas encontram-se localizadas no chamado “Anel de Fogo do Pacífico”, uma zona de grande actividade sísmica e vulcânica que é sacudida por cerca de 7.000 sismos por ano, a maioria dos quais moderados. Terramotos de magnitude superior a 5 registam-se de forma esporádica no sul de Mindanao, Batanes e na região oriental de Bicol.
Hoje Macau China / ÁsiaJapão | Pelo menos sete mortos após sismo de magnitude 6,7 Um novo balanço das autoridades nipónicas aponta para a morte de pelo menos sete pessoas na sequência do terramoto de magnitude 6,7 que atingiu ontem a ilha de Hokkaido, no Japão. Na sequência do sismo, a central nuclear de Tomari, recorreu a geradores de emergência para arrefecer combustível [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]número foi avançado pelo porta-voz do Governo japonês, Yoshihide Suga, que falou em dezenas de pessoas desaparecidas e que poderão estar soterradas, sem adiantar mais detalhes, sublinhando apenas que cerca de 21 mil operacionais estão envolvidos nas operações de resgate. Segundo a televisão pública NHK, pelo menos 200 pessoas sofreram ferimentos, os transportes públicos estão paralisados e as escolas encerradas em Hokkaido. O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, disse que 25 mil soldados e outros funcionários vão ser enviados para a região de forma a ajudarem nas operações de resgate. O terramoto ocorreu a 62 quilómetros a sudeste da capital regional, Sapporo, a 40 quilómetros de profundidade, apenas dois dias depois de um tufão ter devastado a região oeste de Osaka. Uma réplica de magnitude 5,3 foi registada alguns momentos depois em Hokkaido. Várias pessoas foram dadas como desaparecidas na cidade próxima de Atsuma, onde um enorme deslizamento de terra envolveu as casas numa avalanche de terra, pedras e madeira. Questão nuclear O órgão regulador nuclear do Japão disse que a central nuclear de Tomari, em Hokkaido, recorreu a geradores de emergência para arrefecer o combustível, noticiou a televisão pública NHK. O operador da central, a Hokkaido Electric Power Company, adiantou que todos os três canais de fontes de energia externas foram cortados cerca de 20 minutos após o terramoto. Os três reactores da central estão todos desligados, com um total de 1.527 conjuntos de combustível armazenados, devido ao corte de energia que afecta Hokkaido. Após o sismo, seis geradores movidos a diesel foram ligados automaticamente para resfriar o combustível nuclear. Não foram relatadas alterações nos níveis de água ou na temperatura da piscina de armazenamento. A Autoridade de Regulamentação Nuclear e a Hokkaido Electric dizem que não é possível prever quando as fontes de energia externas serão restauradas, segundo a NHK. Os geradores de emergência poderão manter a fábrica da Tomari a funcionar durante pelo menos sete dias, através do fornecimento de combustível diesel armazenado nas suas instalações. Ambas as entidades acrescentaram que o terramoto não parece causar nenhuma irregularidade nas principais instalações da central e que os postos de monitorização de radiação não registaram alterações.
Hoje Macau China / ÁsiaIndonésia | Sobe para 98 o número de mortos do sismo na ilha Lombok [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]s autoridades indonésias elevaram ontem para 98 o número de mortes na sequência do sismo de magnitude 7 na ilha de Lombok, no domingo, e anunciaram o resgate de mais dois mil turistas. O sismo, com o epicentro a dez mil metros de profundidade, ocorreu uma semana após um outro abalo também na ilha turística de Lombok, que provocou 17 mortos e mais de 300 feridos. Sutopo Purwo Nugroho informou que a maioria das mortes foram causadas pelo desabamento de habitações, referindo ainda existirem centenas de feridos e danos em milhares de casas. Diversas fotos divulgadas nas redes sociais revelam escombros nas ruas de Lombok provocados pelo sismo que suscitou também cenas de pânico na ilha vizinha de Bali, no aeroporto internacional. “Houve tsunamis que entraram por terra com alturas de 10 a 13 centímetros. A altura máxima calculada é de meio metro”, já tinha assinalado em comunicado o porta-voz da agência. A 29 de Julho, 17 pessoas morreram e 355 ficaram feridas na sequência de um sismo de magnitude 6,4 e posteriores réplicas em Lombok, que danificou cerca de 1500 edifícios.