Seac Pai Van | Deputados querem mercado com gestão pública

Wong Kit Cheng e Au Kam San querem a abertura de concurso público para a gestão do primeiro mercado de Seac Pai Van. A intenção é evitar o monopólio na gestão do espaço e dar aos residentes o direito de participar

[dropcap style=’circle’]W[/dropcap]ong Kit Cheng e Au Kam San solicitaram ao Governo a realização de um concurso público para a gestão do primeiro mercado de Seac Pai Van. A medida pretende evitar monopólios e dar à população oportunidade de participar no mercado da sua zona.
A comunidade de Seac Pai Van, desde a instalação dos residentes em 2013, tem dado a conhecer que sente a necessidade de um mercado, especialmente por causa das habitações públicas da zona. Em Junho, o Governo decidiu construir um centro comercial em vez de um mercado e a sua gestão será diferente da que acontece nos mercados tradicionais de Macau, que tem a sua administração pública.
O novo mercado em Seac Pai Van será gerido por um único operador e essa concessão será feita através de concurso público. O deputado Au Kam San aponta que esta iniciativa está contra a vontade geral dos residentes e fala num inquérito feito pelas associações dos moradores da zona, onde se indica que mais de 60% dos moradores esperam um mercado tradicional.
Au Kam San também considera que as oportunidades de emprego que um centro comercial privado conseguirá oferecer são muito menores do que as de um mercado tradicional de gestão pública. O deputado refere que nos mercados públicos de Macau, a operação de todas as fracções é atribuída através de concurso, sendo que normalmente cabe aos moradores a gestão das mesmas.
Ng Kuok Cheong, colega de bancada de Au Kam San, considera que só com gestão pública é que é possível que caiba aos moradores a gestão das fracções, algo que pode, assim, trazer mais emprego. “Um centro comercial operado a nível privado irá optar pela contratação trabalhadores não-residentes à semelhança dos restantes do género”, frisa.
Numa interpelação, além de pedir a instalação de um mercado tradicional de gestão pública em vez de um centro comercial privado, Au Kam San também sugere que o Governo acrescente critérios no concurso público, regulando uma proporção dos trabalhadores do centro comercial a ser preenchida pelos moradores de Seac Pai Van.
A deputada Wong Kit Cheng considera que sendo dada a gestão do centro comercial a um privado, as rendas e os arrendatários serão também aspectos a ser decididos pela empresa que gerirá o espaço. Com isso, o Governo perderá o controlo nos preços a serem designados o que, como consequência, poderá trazer aumentos como o que aconteceu em Hong Kong.
A estrutura habitacional de Seac Pai Van é de nível básico e os moradores esperam conseguir comprar “comida barata e fresca”, pelo que a deputada questiona o Governo como é que isso será possível com um provável monopólio de gestão privada do mercado.

11 Ago 2016

Seac Pai Van | Empresário queixa-se a Governo para acelerar projecto

Mais um empresário a dizer que não vê qualquer avanço na aprovação de um projecto para um lote em Seac Pai Van. O prazo termina em cinco anos, diz

[dropcap style=’circle’]C[/dropcap]ecil Chao Sze-Tsung, empresário da construção civil e director da Cheuk Nang Holding, de Hong Kong, disse ao jornal Ou Mun que adquiriu um terreno na zona de Seac Pai Van em 2005, mas que até agora o Governo ainda não deu qualquer avanço face à aprovação do projecto. A concessão do terreno irá terminar daqui a cinco anos, alertou o empresário, que espera que o Executivo possa acelerar o processo.
O terreno está pensado para receber um complexo de prédios habitacionais, um centro comercial e hotéis, um investimento que deverá rondar as oito mil milhões de patacas. O empresário alega que entregou o projecto em 2006 mas, passados dez anos, a Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes (DSSOPT) continua a falar em “falta de recursos humanos para que o processo não avance”.
Outra das explicações dada pela DSSOPT, segundo o empresário, prende-se com a necessidade de dar prioridade à construção de habitações públicas e empreendimentos de Jogo. Cecil Chao Sze-Tsung referiu ainda que já entregou o relatório de impacto ambiental e outros documentos adicionais, mas a planta de condições urbanísticas continua por aprovar.
O empresário defendeu ao Ou Mun que o investimento estrangeiro visa construir projectos de qualidade em Macau, mas que o Governo nada faz quanto a isso. A Cheuk Nang Holding já terá enviado várias cartas ao Governo a pedir a celeridade do projecto, mas nunca recebeu respostas.
Cecil Chao Sze-Tsung disse ainda temer que o seu projecto não fique concluído antes do fim do prazo de concessão do terreno, frisando que não é correcto o Governo reaver os pedaços de terreno dos empresários que os queiram desenvolver.
O empresário adiantou que já fez vários investimentos em todo o mundo e que nunca teve de esperar uma década para ver um projecto aprovado, nem mesmo no interior da China.

15 Jul 2016

Pandas gémeos nascem pela primeira vez na RAEM

[dropcap style≠’circle’]D[/dropcap]Dois pandas gigantes gémeos nasceram pela primeira vez em Macau, no domingo, filhos do casal de pandas Sam Sam e Hoi Hoi, oferecidos pela China. As crias nasceram durante a tarde de domingo, uma com 135 gramas, em boas condições de saúde, e a outra com apenas 53,8 gramas, pelo que teve de ser colocada numa incubadora, em cuidados intensivos, segundo informações avançadas pelo Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM).
Na sexta-feira, o IACM revelou a suspeita de que Sam Sam, de oito anos, estivesse grávida, já que apresentava sintomas comuns de gestação, como menos apetite, menos actividade e alterações fisiológicas. “Estes sintomas são fortemente favoráveis a uma gravidez de um panda gigante fêmea”, disse Leong Kun Fong, membro do conselho de administração do IACM, alertando, entanto, que é “muito comum que os pandas exibam sinais e sintomas de gravidez”. As crias viriam a nascer dois dias depois de os primeiros sinais de gravidez serem relatados.

Plano eficaz

O Pavilhão do Panda Gigante foi encerrado no passado dia 14 “com vista a desenvolver o plano de reprodução” do casal. Segundo o IACM, Sam Sam foi também sujeita a inseminação artificial. Na sexta-feira, as autoridades indicaram esperar saber se a gravidez era real no espaço de duas semanas.
Os pandas gigantes passam por um período de gestação entre 83 e 180 dias, mas os primeiros sintomas podem surgir apenas ao fim de 100 dias. As pseudo-gravidezes são comuns, verificando-se não só alterações no comportamento como hormonais, o que pode tornar os testes inconclusivos. As ecografias também podem ser difíceis de efectuar devido ao tamanho extremamente reduzido do feto.
A China ofereceu, em 2009, um casal de pandas a Macau, por altura do 10.º aniversário da transferência de poderes do território de Portugal para a China. No entanto, em 2014, a fêmea, Sam Sam, morreu de problemas renais, que foram agravados por ter entrado no período de reprodução, precisaram os técnicos do IACM na altura.
Em Abril do ano passado, chegou a Macau um novo casal de pandas, com o mesmo nome, Sam Sam e Hoi Hoi, que em cantonês significa “alegria” e “felicidade”.
 

28 Jun 2016

Leong Veng Chai quer expansão do Parque de Seac Pai Van

[dropcap style=’circle’]O[/dropcap] deputado Leong Veng Chai afirma ser preciso ampliar as instalações do Parque de Seac Pai Van e reforçar as acções promocionais do mesmo, de modo a fazer com que mais cidadãos locais e turistas visitem o parque e os pandas gigantes.
Numa interpelação ao Governo, o deputado indica que o parque em causa é o “local adequado para as famílias visitarem e passearem, bem como os turistas. É como se fosse um jardim zoológico e botânico, pois dispõe de diversas instalações, tais como o Museu Natural e Agrário, o Pavilhão do Panda Gigante, um aviário, jardins, a Quinta Musical de Macau e a avioneta ‘Sagres’”. Leong Veng Chai diz ainda que apesar do Governo ter construído o pavilhão para do Panda Gigante o número de visitas por parte dos turistas “continua baixo”.
Como segundo ponto, o deputado explica que os visitantes apresentaram queixas quanto ao mau estado de conservação da avioneta “Sagres”, uma construção de 1965, que fez a travessia Lisboa-Macau em 1987. “Alguns cidadãos revelaram que a avioneta ‘Sagres’, em exposição no Parque de Seac Pai Van, está bastante deteriorada e que o Governo não presta a devida atenção à conservação da referida avioneta”, acusou. É preciso, diz, que a direcção competente avance com trabalhos de conservação da avioneta.

13 Jun 2016

Salário Mínimo | IH anula votação sobre subida de despesas de condomínio

Depois de ameaçarem com queixa ao CCAC, os moradores de Seac Pai Van conseguiram que o IH recuasse na votação “injusta” a favor do aumento de despesas de condomínio

[dropcap style=’circle’]O[/dropcap] Instituto da Habitação (IH) emitiu um aviso aos proprietários do edifício Koi Nga, do complexo de habitação pública de Seac Pai Van, que anula o resultado da votação da última assembleia de condóminos, que decretou um aumento de despesas. O IH confirmou que os aumentos serão decididos pelos proprietários numa nova reunião a realizar antes do Ano Novo Chinês.
O IH, por ser o maior proprietário, com 400 fracções, teve direito de voto na assembleia de condóminos, que decretou o aumento das despesas do condomínio devido à implementação do salário mínimo para os funcionários da limpeza e de segurança dos prédios. Agora, o IH decidiu recuar e dar o poder de decisão aos moradores das restantes casas.
O senhor Cheang, membro da Associação de Ajuda Mútua para o edifício Koi Nga e proprietário de uma fracção, disse à Macau Concelears que “um chefe de departamento do IH, de apelido Sou, disse que o resultado foi revogado e que vai promover outro encontro”.
O IH vai enviar “antecipadamente as convocatórias” para que os proprietários que não possam participar na nova reunião tenham tempo suficiente para passarem procurações para a votação, explicou ainda, referindo-se a um outro problema encontrado na reunião que aprovou a subida das despesas: a ausência de alguns proprietários.

CCAC no problema

A decisão do IH surge depois de alguns proprietários terem ameaçado apresentar uma queixa ao Comissariado contra a Corrupção (CCAC) pelo facto dos representantes do instituto terem votado no aumento, mesmo sem alguns proprietários de fracções, e de ter sido decretada essa subida de valores.
O senhor Cheang frisou ainda à Macau Concelears que, se o IH tivesse discutido o assunto previamente com os restantes moradores, a situação não seria tão complicada, tendo-se mostrado satisfeito com a anulação do resultado.
Em Dezembro, o IH foi acusado de apoiar a empresa de condomínio e de ter enganado os moradores em prol de aumentos, já que nada foi discutido. Segundo o canal chinês da Rádio Macau, o novo presidente do IH, Arnaldo Santos, referiu que “para a habitação pública, o Governo deve desistir da votação nas assembleias de condóminos e deixar o poder de decisão entregue aos proprietários”. Até porque todas as fracções vazias são do instituto até terem moradores.

8 Jan 2016

Salário mínimo | Moradores de Seac Pai Van criticam aumento de despesas

[dropcap style=’circle’]O[/dropcap]s proprietários do Edifício Ip Heng, localizado em Seac Pai Van, estão insatisfeitos com o “aumento excessivo das despesas de condomínio”, causadas pela implementação do salário mínimo para os trabalhadores de gestão predial.
O Salário Mínimo para os Trabalhadores que Exercem Trabalhos de Limpeza e de Segurança na Área de Administração de Propriedades vai entrar em vigor daqui a pouco mais de um mês, dia 1 de Janeiro do próximo ano, mas já vários proprietários de diversos edifícios habitacionais privados se queixaram do aumento das despesas, classificando-se como “incomportável”. A estes juntam-se agora alguns moradores de habitação públcia. Segundo o Jornal Ou Mun, a directora da Associação de Mútuo Auxílio dos Moradores da Seac Pai Van, Wong Lai I, confirmou ter recebido um aviso da empresa de gestão a convocar uma reunião em Dezembro para negociar o aumento das despesas. Esta não agrada a muitos proprietários. “A convocatória mostra que as despesas de condomínios vão aumentar 10%. Caso esta proposta não seja aprovada, a empresa vai sair da gestão do edifício”, disse.
Segundo a MASTV, o responsável da empresa de gestão do Edifício Ip Heng é Jackey Chui Ming Man, director da Associação de Administração de Propriedades de Macau. “As despesas de condomínios têm sido mais caras do que os edifícios privados e acho que o aumento vai implicar mais encargos aos proprietários desta habitação económica”, avançou a directora. Wong Lai I contou ainda que a empresa de gestão apresentou uma vez as contas de gestão nos primeiros oito meses deste ano. No entanto, considera que estas não estão claras e diz mesmo duvidar da sua veracidade. Assim, Wong espera que o Instituto de Habitação (IH) se chegue à frente para convocar uma reunião com os proprietários e a empresa de gestão, servindo assim de plataforma de comunicação para resolver a questão do aumento das despesas.

29 Nov 2015

Seac Pai Van | Moradores continuam preocupados com falta de inspecção

[dropcap style=’circle’]Q[/dropcap]uem mora nas casas públicas de Seac Pai Van continua preocupado com a possibilidade de existirem mais fracções com paredes cheias de papel. Os moradores dizem que a última reacção do Governo sobre o caso aconteceu há oito meses e que até à data não foi feita qualquer inspecção. O Governo, recorde-se, disse não poder fazer nada face à questão dos sacos vazios de cimento que terão sido encontrados nas paredes, porque não terá sido feita qualquer denúncia oficial.
Ao HM, Cheang, representante dos moradores do edifício Koi Nga, disse estar desapontado e preocupado que as responsabilidades venham a recair apenas nos moradores. Depois de terem apresentado as queixas ao Governo, Cheang garante que nada foi feito e que o Executivo não permitiu que uma empresa independente fizesse análises à estrutura.
“Só em Março é que o Gabinete para o Desenvolvimento de Infra-estruturas (GDI), o Instituto da Habitação (IH), os construtores e a empresa de gestão predial foram inspeccionar as casas de forma aleatória. Marcaram as possíveis falhas na parede, mas não analisaram se havia papel nas paredes ou não. Não podemos fazer mais nada”, admitiu o representante.

Nem à terceira?

Em Fevereiro, o Governo explicou que o problema se deveu à falta de conhecimento dos construtores sobre os critérios da obra, mas os moradores não aceitaram a resposta. Aí pediram ao Governo para trazer uma terceira empresa independente para a fiscalização.
Cheang disse que existem moradores que já pesquisaram máquinas para analisarem problemas deste género, pondo a hipótese de fazerem a fiscalização por si, já que 20 a 30% das fracções não estão vendidas.
Para além do problema do cartão, Cheang contou que nos últimos meses foram detectadas mais rachas nas paredes e nas zonas comuns dos edifícios, para além de infiltrações nos apartamentos. O responsável acredita que tanto o Governo como os construtores das casas não conseguiram assegurar a qualidade da obra.
À espera de uma acção do Executivo, os moradores temem que acabem por ter de assumir todas as responsabilidades, já que o período de garantia das casas para questões de manutenção é de dois anos. Alguns moradores já moram em Seac Pai Van desde Abril de 2013, pelo que o prazo para algumas casas já foi ultrapassado.
“Caso os moradores tenham de tratar das obras nas casas, os construtores não vão aceitar as reparações facilmente, mesmo que se deva a falhas na construção. Os proprietários é que vão ter de se responsabilizar”, rematou.

16 Out 2015

Metro ligeiro | Seac Pai Van: primeira proposta segue em frente

O GIT assegura seguir a opinião unânime da população e decide-se pela construção da proposta número um, de entre as três apresentadas há mais de um ano e meio. As carruagens, no entanto, devem ficar-se pelo Japão. Pelo menos até que o parque de materiais e a oficina estejam concluídos

[dropcap style=’circle’]P[/dropcap]ara a zona de Seac Pai Van, é a proposta um do traçado do metro ligeiro – das três pensadas – que mais consenso gerou entre a população, de acordo com um comunicado do Gabinete para as Infra-estruturas de Transportes (GIT). “Das três propostas alternativas, a 1ª proposta tem o nível de apoio relativamente elevado, uma vez que o seu traçado é mais directo que os outros e causa menor impacto à zona comunitária e ao ambiente residencial”, refere o GIT. Assim, a primeira proposta passará a ser a solução recomendada da Linha Seac Pai Van, sendo desenvolvido, na próxima fase, o estudo aprofundado”, assegurou o mesmo Gabinete.
A auscultação pública, que durou 45 dias, quis ainda saber qual a opinião dos moradores sobre a eventualidade de estender a linha até Coloane, mas “a maior parte dos participantes não expressou opiniões sobre esta matéria”. Sob o mote “simples, directo e de fácil extensão”, o desenho prevê três paragens que começam no posto fronteiriço da Flor de Lótus, passam pelo Hospital das Ilhas e acabam na Estrada de Seac Pai Van. As propostas foram dadas a conhecer pelo GIT em Janeiro do ano passado e mais de 3200 pessoas deram, até final da semana passada, a opinião sobre que traçado preferiam.
A segunda proposta projecta uma linha muito semelhante à da seleccionada, com diferença no destino final: fica-se pelo Complexo de Habitação Pública de Seac Pai Van. A terceira e última opção começa e acaba nos mesmos locais da primeira, mas pára frente à entrada principal do Hospital das Ilhas. Recorde-se que diz respeito à escolha da segunda proposta, Ho Cheong Kei, coordenador-adjunto do GIT disse, em Janeiro de 2014, que seriam instaladas barreiras para evitar que o ruído afecte aquela zona. “Vamos instalar algumas barreiras para reduzir os níveis de ruído. A minha conclusão inicial é que mesmo com este equipamento, não haverá grandes diferenças”, disse. O coordenador-adjunto acrescentou que este projecto não possibilita a extensão até Coloane. De acordo com as contas do GIT, a conclusão do projecto vai demorar entre três a quatro anos.

Carruagens a meio caminho

O GIT disse estar a coordenar com o fornecedor das carruagens do metro ligeiro para que estas sejam guardadas na fábrica onde estão a ser produzidas, no Japão. O mesmo Gabinete quer ainda resolver a problemática da construção do parque com a cessação do actual contrato, tentar recuperar o terreno em causa e abrir novo concurso público para recomeçar as obras. Assim, as peças só teriam que ser transportadas para o território quando o parque de materiais e a oficina estivessem concluídos. Recorde-se que o funcionamento do metro ligeiro deveria ter início no próximo ano de 2016, tendo o Executivo encomendado 110 carruagens. No entanto, o local de armazenamento das mesmas está numa fase inicial, com apenas 10% da obra concluída.
O deputado Ho Ion Sang já havia questionado o Governo acerca desta matéria, querendo saber se a qualidade do transporte iria ser afectado caso não houvesse onde guardá-lo enquanto este não se encontrava em deslocações. Segundo o Jornal Ou Mun, o GIT referiu que o fornecedor do sistema e das carruagens do metro, no Japão, está já a efectuar testes e a montagem dos equipamentos das carruagens, enquanto o Governo local está a negociar com o fornecedor para que estas fiquem guardadas na fábrica do Japão onde são produzidas. O GIT espera assim que a vinda das carruagens aconteça apenas quando “houve condições” para tal. A entidade acrescenta que o Governo pediu ao fornecedor que fosse feita uma manutenção adequada das carruagens, de forma a mantê-las em boas condições e prolongar o seu período de uso. No entanto, o organismo não revelou se o armazenamento temporário na fábrica japonesa vai implicar despesas além-orçamento, nem se o período de garantia destes elementos se mantém o mesmo.
Ao mesmo jornal, o GIT disse ainda que não houve consenso entre o Governo e a empresa responsável pela construção do parque de materiais e oficina. Assim, foi já enviado um assessor jurídico para negociar com o advogado da empresa: o objectivo, para já, é cessar o contrato existente.

24 Ago 2015