Nunu Wu Manchete SociedadeMacau Pass | Milhares de idosos carregaram cartão para descontos Logo pelas primeiras horas da manhã, idosos formaram filas à porta dos serviços para trocar ou carregar os cartões Macau Pass e aceder aos descontos do Grande Prémio do Consumo. Até às 13h, mais de 22.200 idosos já tinham aproveitado os benefícios do programa de incentivo ao consumo Ainda antes de abrir as portas, uma fila com cerca de meia centenas de pessoas formava-se à entrada do centro de serviços da Macau Pass na Areia Preta, anunciando o início de mais uma ronda do Grande Prémio do Consumo, que começou ontem. Antes de arrancar a iniciativa destinada a distribuir cupões de consumo aos residentes, para impulsionar os negócios do comércio local nos bairros afastados dos circuitos turísticos, mais de 10 mil residentes pediram para trocar o Macau Pass para idosos, 6 mil dos quais já tinham o cartão pronto para usar. Os restantes, além dos residentes que quiseram carregar o cartão para aceder ao desconto automático de 300 patacas e começar a beneficiar do desconto de 50 por cento em compras, acorreram às lojas da Macau Pass, assim como aos vários postos de serviços para carregar os cartões. O director dos Serviços de Economia e Desenvolvimento Tecnológico (DSEDT), Yau Yun Wah, revelou que até às 13h de ontem, mais de 22.200 idosos já tinham aproveitado descontos ao abrigo da iniciativa, de acordo com o canal chinês da Rádio Macau. O responsável adiantou que o processo estava a decorrer sem problemas. Porém, alguns idosos que esperavam na fila do centro da Macau Pass na Areia Preta indicavam que a abertura mais cedo da loja teria facilitado a vida aos residentes. Uma idosa adiantou à emissora pública que se descolou à loja para receber o cartão novo, mas que o local estava repleto de residentes que queriam carregar o cartão, ver o seu saldo, pedir segundas-vias de cartões, o que resultou numa situação algo caótica. Nas imediações do centro de serviços da Macau Pass na Areia Preta, a fila de residentes obstruiu portas de prédios, lojas e parques de estacionamento. Atenção às fraudes O director da DSEDT afirmou também que o Governo estará atento a actividades fraudulentas durante a campanha de incentivo ao consumo e que foi criado um mecanismo de supervisão em conjunto com as instituições financeiras com aplicações de pagamento para evitar que consumidores comprem algo online para aceder ao sorteio e de seguida cancelem a transacção. Caso sejam detectadas actividades deste género, os residentes serão impedidos de participar no sorteio de cupões para a transacção fraudulenta. O presidente da Associação Comercial de Macau, Frederico Ma Chi Ngai, mostrou-se optimista em relação ao impacto do Grande Prémio do Consumo nos negócios das pequenas e médias empresas. O dirigente da associação que organiza a iniciativa com o Governo adiantou ao canal chinês da Rádio Macau que cerca de uma centena de comerciantes planeia acrescentar uma campanha de descontos ao programa de incentivo ao consumo, e que é esperado que mais comerciantes sigam o exemplo.
João Luz Manchete PolíticaMacau Pass | CAEAL atenta a solicitações em trocas A Comissão de Assuntos Eleitorais da Assembleia Legislativa não recebeu uma “queixa formal” sobre o caso da idosa que terá sido convidada a assinar uma lista para as eleições enquanto trocava o cartão Macau Pass. Ainda assim, a comissão diz estar preocupada e que presta “especial atenção” à situação Mesmo sem qualquer queixa formal, a Comissão de Assuntos Eleitorais da Assembleia Legislativa (CAEAL) garante que vai estar atenta ao processo de troca de cartões Macau Pass para idosos, no âmbito do programa de incentivo ao consumo Grande Prémio do Consumo. “Mesmo que ainda não tenha recebido uma queixa formal sobre a situação, a CAEAL vai manter-se em contacto com a Direcção dos Serviços de Economia e Desenvolvimento Tecnológico (DSEDT) e acompanhar de perto a situação e todas as notícias relativas às eleições legislativas a ter lugar no corrente ano”, indicou a CAEAL em resposta a questões colocadas pelo HM. Recorde-se que na segunda-feira passada, uma residente afirmou aos microfones do programa Fórum Macau, do canal chinês da Rádio Macau, que a sua avó teria sido convidada a assinar um boletim de propositura de candidatura às eleições legislativas quando trocava numa associação local o cartão Macau Pass para idosos para participar no Grande Prémio do Consumo. Sobre este episódio, o organismo que organiza e fiscaliza as eleições legislativas, liderado pelo magistrado Seng Ioi Man, assegura estar a acompanhar o caso. “Aos comentários tecidos pela ouvinte da Rádio Macau sobre a troca do Cartão da Macau Pass para Idosos, a CAEAL presta especial atenção, e para inteirar-se da situação, entrou em contacto imediatamente com a DSEDT, que é responsável pela coordenação do trabalho de substituição daquele cartão com as instituições de serviço social e associações cívicas colaboradoras.” Secar a concorrência Na semana passada, a DSEDT afirmou ao HM ter realizado sessões de formação, emitiu orientações para as associações cívicas que estão a colaborar com o Governo na troca de cartões Macau Pass para idosos e lembrou aos funcionários que devem limitar o seu serviço à substituição dos cartões. “A DSEDT continuará a fiscalizar todos os postos de serviços, e caso verifique a violação das orientações em qualquer um destes, cessará, de imediato, o serviço de substituição de cartões disponibilizado pelo posto de serviço envolvido”, acrescentou a entidade liderada por Yau Yun Wah ao HM. O HM procurou conhecer as consequências para casos em que as associações cívicas tanto junto da CAEAL, como da DSEDT. Além do encerramento dos postos de troca de cartões, não foi referido se haveria alguma consequência legal, ou infracções às leis que regulam as eleições. O ex-deputado Au Kam San apresentou uma explicação para o “nervosismo” das principais associações tradicionais recorrerem a todos os expedientes para recolher o máximo de assinaturas possíveis, mesmo quando prestam serviços públicos, como a troca de cartões Macau Pass para idosos. “Isto é uma táctica, porque na mesma eleição, qualquer eleitor só pode assinar uma vez uma lista (…), caso contrário estará a cometer um crime. Quanto mais assinaturas uma lista conseguir, mais espaço retira a outras listas. Se uma associação reunir 50.000 assinaturas, mesmo que só submeta 500 e que as restantes 49.500 sejam deitadas no lixo, esses eleitores não vão poder assinar outras listas”, indicou Au Kam San numa publicação no Facebook. O ex-deputado salienta que apesar de não ser punido com prisão quem assina mais do que uma propositura de candidatura, além do pagamento de multa, o eleitor pode ficar com registo criminal.
João Luz Manchete PolíticaMacau Pass | Troca de cartão polémica devido a cobrança Depois de um idoso se queixar de lhe terem pedido 50 patacas para trocar o Macau Pass, o Governo afirmou que a partir de hoje não há cobranças, depois de anunciar que a troca era gratuita. Quanto ao pedido para assinar listas para as eleições, o Executivo garantiu ao HM que se tiver conhecimento de irregularidades encerrará postos de troca de cartões Depois de uma queixa na segunda-feira de que uma idosa terá sido convidada a assinar um boletim de propositura de candidatura às eleições legislativas quando trocava o cartão Macau Pass para idosos para participar no Grande Prémio do Consumo numa associação local, ontem o processo voltou a conhecer um novo episódio. Mais uma vez, no programa Fórum Macau do canal chinês da Rádio Macau, um idoso queixou-se de lhe ter sido cobrado 50 patacas para trocar o cartão Macau Pass para Idosos que permite participar no programa de descontos e incentivo ao consumo Grande Prémio do Consumo. O caso ocorreu numa loja da Macau Pass onde o funcionário terá informado o residente de que se fizesse a troca num dos cerca de 60 postos de troca em serviços sociais e associações locais o serviço seria gratuito. Recorde-se que no final da semana passada, no dia em que começou a troca de cartões, a Direcção dos Serviços de Economia e Desenvolvimento Tecnológico (DSEDT) emitiu um comunicado a informar que “o tratamento das formalidades de substituição” dos cartões era gratuito. Também o pedido de um cartão temporário não teria encargos. “Caso os idosos necessitem de utilizar o cartão durante o período de substituição, a Macau Pass fornecer-lhes-á gratuitamente um cartão de utilização temporária”, mesmo nos centros de serviços da Macau Pass. Depois da queixa, a DSEDT esclareceu que as 50 patacas cobradas seriam devolvidas no saldo do novo cartão. Além disso, o Governo negociou com a Macau Pass para, a partir de hoje, terminarem a pré-cobrança de taxas para trocar os cartões. Perninha eleitoral Além da cobrança de 50 patacas, a troca de cartões e o pedido de cartões temporários que se faz exclusivamente nas lojas da Macau Pass tem sido criticada pelas longas filas que tem gerado. O deputado Pereira Coutinho foi uma das vozes que denunciou a situação. Por outro lado, quando o serviço de troca de cartões decorria apenas há três dias úteis, uma residente alegou que a sua avó foi convidada a assinar um boletim de propositura de candidatura às eleições legislativas quando tentava trocar o cartão Macau Pass para idosos numa associação local. O HM contactou todos os serviços públicos envolvidos (Instituto de Acção Social, Comissão de Assuntos Eleitorais da Assembleia Legislativa e DSEDT), para saber se estaria em curso alguma investigação relacionada com acções eleitorais durante as trocas dos cartões para idosos, e quais as consequências, e só obteve resposta da DSEDT. O organismo liderado por Yau Yun Wah começou por referir que a DSEDT organizou sessões de formação e esclarecimentos para “as entidades colaboradoras em relação aos procedimentos de substituição de cartões para idosos”. Além disso, a DSEDT afirmou ter elaborado “Orientações de operação e confidencialidade” e solicitou “aos funcionários de todos os postos de serviços que as cumprissem rigorosamente”. Em relação ao pedido para assinar proposituras de candidaturas durante a troca de cartões, a DSEDT salienta ter “lembrado aos seus funcionários que se devem conformar com as orientações para prestar assistência aos residentes na substituição de cartões, limitando-se apenas o serviço disponibilizado ao de substituição de cartões”. Comunicação que a DSEDT garantiu ao HM, num e-mail enviado ao fim da tarde de quarta-feira, ter sido reiterada “há alguns dias”. Em relação a possíveis consequências de aproveitamento eleitoral de associações no trabalho de substituição de cartões, o Governo garantiu ao HM que estará atento. “A DSEDT continuará a fiscalizar todos os postos de serviços, e caso verifique a violação das orientações em qualquer um destes, cessará, de imediato, o serviço de substituição de cartões disponibilizado pelo posto de serviço envolvido”, foi acrescentado.
João Luz Manchete PolíticaMacau Pass | Idosa convidada a assinar candidatura quando trocava cartão Uma residente alegou que a sua avó foi convidada a assinar um boletim de propositura de candidatura às eleições legislativas quando tentava trocar o cartão Macau Pass para idosos para o Grande Prémio do Consumo. O prazo para apresentar as comissões de candidatura termina a 6 de Junho “A minha avó queria trocar o cartão Macau Pass para idoso e foi a algumas associações. Quando tratava do processo para trocar o cartão, o funcionário da associação perguntou à minha avó se podia assinar um boletim de propositura para as eleições.” A alegação de aproveitamento eleitoral dos processos de substituição do “Cartão da Macau Pass para Idosos” foi ontem relatada por uma ouvinte do programa “Fórum Macau” do canal chinês da Rádio Macau. A ouvinte, de apelido Wong, descreveu em poucas palavras o estado de confusão em que ficou a sua avó depois de lhe terem pedido para assinar o boletim durante o processo de troca. “A minha avó ficou confusa e incomodada com a situação. Ela só queria substituir o Macau Pass, sem se envolver em assuntos eleitorais e ficou a pensar que a troca do cartão poderia ter relação com a assinatura do boletim”, contou. A residente mostrou-se também incrédula perante a forma como o processo de substituição de cartões se processa. “Quando vi a apresentação do programa, reparei que a substituição dos cartões é coorganizada pelo Instituto de Acção Social. Não percebo porque o Instituto de Acção Social não trata directamente da substituição dos cartões, da mesma forma que recebe pedidos e documentos para a atribuição de subsídios”, comentou a ouvinte. Processo em curso Estão abertos, até ao próximo dia 20 de Março, 60 postos para a substituição gratuita do “Cartão da Macau Pass para Idosos” espalhados um pouco por todo o território, entre instituições de serviços sociais e associações cívicas. A troca dos cartões é necessária para os residentes com mais de 65 anos que tenham versões antigas do Macau Pass para idosos, uma vez que estes cartões têm um chip que não suporta o carregamento para obter desconto imediato do Grande Prémio do Consumo. Recorde-se que a medida arranca no dia 24 de Março e, pela primeira vez, oferece a modalidade de uso do Macau Pass para não excluir do programa idosos que não saibam utilizar as plataformas de pagamento online. Por outro lado, a Comissão de Assuntos Eleitorais da Assembleia Legislativa começou na semana passada a disponibilizar os formulários para constituição de candidaturas. O prazo para as candidaturas, com as assinaturas requeridas por lei, termina a 6 de Junho. As eleições estão marcadas para 14 de Setembro. O HM enviou questões à Comissão de Assuntos Eleitorais da Assembleia Legislativa e às entidades públicas que organizam a troca de cartões e o Grande Prémio do Consumo (Instituto de Acção Social e Direcção dos Serviços de Economia e Desenvolvimento Tecnológico) a perguntar se haveria algum caso em investigação relacionado com acções eleitorais durante a troca dos Macau Pass. Até ao fecho desta edição não foram obtidas respostas.
João Luz Manchete SociedadeMacauPass / MPay | Cartão usado em mais de 300 cidades O Governo da RAEM e o Ministério dos Transportes chinês acordaram a possibilidade usar um cartão emitido pela MacauPass, em formato físico ou no MPay, para pagar tarifas de transportes urbanos em mais de 300 cidades chinesas. Por outro lado, visitantes chineses podem usar o cartão China T-union nos autocarros de Macau A Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) acordou com o Ministério dos Transportes a adesão da MacauPass ao programa China T-union, o sistema usado para pagar transportes urbanos no Interior da China, mas também para fazer compras. Assim sendo, passou a ser possível desde ontem pedir um cartão especial da MacauPass, em formato físico ou digital através da aplicação MPay. O novo cartão custa 68 patacas e se for comprado através do MPay aceita os pontos de desconto MCoins até um valor de 10 patacas. O MacauPass – China T-union pode ser usado para pagar tarifas de transportes públicos em mais de 300 cidades chinesas e mais de 1.700 aglomerados populacionais de menor dimensão. O cartão pode também ser utilizado em cerca de 280 ligações ferroviárias urbanas. Na aplicação MPay, o cartão digital da China T-union é criado numa carteira separada onde são depositados montantes em patacas que depois são convertidos em renminbis para pagar transportes no Interior da China. Para saber se o cartão é admitido num transporte público basta procurar o logótipo da “China T-union”. Ligações estreitas Num comunicado emitido ontem, a DSAT explica que o objectivo passa por apoiar “a utilização dos transportes públicos locais e os benefícios de tarifas, mas também facilitar o acesso aos principais meios de transportes nas principais cidades do país”. O Governo acrescenta que a medida pretende responder ao aumento da procura de emprego e de viagens para o Interior da China por parte dos residentes de Macau, “estreitando cada vez mais o intercâmbio de pessoas entre os dois lados”. O mesmo irá acontecer no sentido inverso. Os visitantes do Interior da China e de Hong Kong podem desde ontem usar os seus cartões da China T-union para pagar as tarifas dos autocarros públicos de Macau. Importa referir que o cartão Ocpotus da RAEHK passou a emitir desde meados de Setembro o Octopus China T-union, que poderá ser utilizado na RAEM. A DSAT salienta que os cartões que não são emitidos em Macau “não beneficiam de desconto nas tarifas. Os visitantes podem também usar o cartão para pagar contas em restaurantes, bilhetes para espectáculos e compras em lojas. Para quem preferir a versão física do cartão, pode requerer a sua emissão, que custa 68 patacas, em três centros dos serviços de MacauPass, no Nape na Rua de Paris, nº10, na Estrada Marginal da Areia Preta, nº 183 e na Taipa na Avenida de Kwong Tung, nº 79. Se os titulares perderem o MacauPass – China T-union não podem reclamar a perda de dinheiro porque o cartão não tem a inscrição da identidade do titular.
Hoje Macau SociedadeMPay | Uso no Japão cresceu mais de 200% no primeiro trimestre A utilização da plataforma digital de pagamentos MPay no Japão registou um aumento superior a 200 por cento no primeiro trimestre deste ano face ao último trimestre de 2023. Os dados que constam num comunicado da Macau Pass, empresa responsável pela plataforma, esclarece que “este crescimento deve-se ao forte apoio do Governo chinês à economia digital e aos pagamentos transfronteiriços”. O Japão foi um dos primeiros países onde o sistema MPay passou a ser usado, de uma lista de 50 países, além de ser “um dos destinos de viagem favoritos dos residentes de Macau”. A internacionalização do MPay deu-se progressivamente a partir de Agosto do ano passado.
João Santos Filipe PolíticaChe Sai Wang quer versão para turistas da aplicação Macau Pass O deputado Che Sai Wang defende a criação de uma aplicação da Macau Pass para turistas, no que entende ser um procedimento que vai facilitar a vida a visitantes internacionais. A posição foi tomada através de uma interpelação escrita partilhada ontem pelo deputado ligado à Associação de Trabalhadores da Função Pública de Macau (ATFPM). O objectivo da medida é tornar possível carregar a aplicação com dinheiro em lojas locais, sem necessidade de associar a aplicação a uma conta bancária. “Com vista a satisfazer […] as necessidades de deslocação e viagem de turistas […] o Governo deve ponderar criar uma plataforma electrónica ‘Macau Pass’, e colaborar com determinadas lojas no carregamento, para os visitantes poderem utilizar autocarros […] através de requerimento simples e sem necessidade de passar por um processo complexo, como a vinculação de cartões bancários”, sustentou o deputado. Preocupações ambientais A opção por uma plataforma de fácil utilização, na perspectiva do deputado, visa também reduzir a utilização de plástico. No campo das preocupações ambientais, Che pergunta ao Executivo se tem planos para criar um circuito de reciclagem para cartões físicos. “Governo deve ainda definir o plano de reciclagem dos cartões ‘Macau Pass’ recolhidos, de acordo com os materiais utilizados na sua produção. Vai fazê-lo?”, pergunta. O legislador também está preocupado com os turistas que não utilizam todo o dinheiro que carregam no Macau Pass. Como tal, sugere que sejam instaladas máquinas nas fronteiras onde os turistas podem recuperar o dinheiro. “Quanto ao montante remanescente do “Macau Pass” dos turistas, o Governo deve ponderar a instalação de máquinas nos postos fronteiriços, para a recolha dos cartões e para os turistas poderem efectuar o reembolso automático do montante, no sentido de lhes prestar um serviço mais abrangente e detalhado, elevando a imagem de Macau como cidade turística”, afirmou.
João Santos Filipe PolíticaElla Lei quer acabar com monopólio da MacauPass nos autocarros A deputada Ella Lei defende a necessidade de introduzir novas formas de pagamento electrónico nos autocarros, além das existentes, MPay e MacauPass, que pertencem à empresa detentora do MacauPass. O pedido foi feito através de uma interpelação dirigida ao Governo e revelada ontem. De acordo com a deputada, apesar de no último trimestre do ano passado ter havido mais 56 milhões de transacções com pagamentos electrónicos, os autocarros apenas aceitam uma única plataforma. Nesse sentido, Ella Lei considera que os terminais dos autocarros devem acompanhar o desenvolvimento e aceitar plataformas como o sistema de pagamentos móveis do Banco da China, Simple Pay ou Union Pay QuickPass. No documento, Ella Lei recorda que no passado a Autoridade Monetária de Macau tinha prometido fazer um estudo sobre a viabilidade de introduzir outros meios pagamentos electrónicos nos autocarros, mas até hoje ainda não se conhece o resultado. Presos ao passado Actualmente, quem utiliza o MPay tem um desconto no preço do bilhete, a ser pago pelo Governo. O mesmo acontece com os utilizadores do MacauPass, desde que o utilizador tenha feito o registo junto do Governo, para que o Executivo possa controlar o percurso diário das pessoas, em caso de infecção de covid-19. Na interpelação, a deputada quer ainda saber se forem implementados outros meios de pagamento electrónico, as plataformas vão igualmente oferecer o mesmo tipo de desconto. Sobre o pagamento dos transportes públicos, Ella Lei aproveitou para criticar o sistema do Metro Ligeiro. O meio de transporte mais caro da RAEM, está suspenso desde Outubro para a substituição de cabos, mas apenas aceita como formas de pagamento a compra em dinheiro vivo e um cartão pré-pago, fornecido pela própria empresa. Ella Lei considera que estas formas de pagamento não são viáveis, e pede ao Executivo para ponderar a utilização das plataformas aplicadas nos autocarros, igualmente no metro.
Salomé Fernandes SociedadeMacau Pass | MPay deve ser lançado em Hong Kong no próximo ano O lançamento da carteira electrónica MPay em Hong Kong poderá ser uma realidade entre Abril e Junho do próximo ano, em colaboração com a Octopus Holdings. A directora geral da Macau Pass indicou que o acesso limitado ao uso do cartão Octopus levou a empresa a procurar uma parceria [dropcap]A[/dropcap] Macau Pass pretende lançar a carteira electrónica MPay em Hong Kong no segundo trimestre de 2021, noticiou o South China Morning Post (SCMP). De acordo com o jornal, a iniciativa vai ser lançada em cooperação com o serviço de pagamentos de Hong Kong Octopus Holdings, permitindo aos residentes de Macau usar a plataforma denominada em patacas quando comprarem bens e serviços na região vizinha. “Esperamos disponibilizar o MPay no segundo trimestre do próximo ano em Hong Kong, o destino preferido de turistas e empresários de Macau”, disse Joe Liu, director da Macau Pass, citado pelo SCMP. A carteira MPay também deve permitir aos residentes de Hong Kong fazer pagamentos deste lado da fronteira sem terem de cambiar dinheiro. Joe Liu reconheceu que as receitas da empresa foram prejudicadas pela queda no número de turistas que visitaram Macau devido à pandemia. A Macau Pass cobra uma taxa de cerca de 1.5 por cento do valor de cada transação, com metade dessas receitas a resultarem de turistas que usam o Alipay ou o WeChat Pay no território. Recorde-se que nas duas primeiras semanas de Março deste ano, mais de mil comerciantes em Macau aderiram ao sistema da Macau Pass para beneficiarem dos vales de consumo. Acesso limitado De acordo com o SCMP, a directora geral da empresa, Wong Kam Man, disse que o acesso limitado na RAEM para utilizar o Octopus levou a Macau Pass a procurar uma cooperação de forma a chegar à população de Hong Kong, que representa cerca de 21 por cento dos visitantes do território. O City of Dreams é dado como exemplo de um dos poucos locais em Macau que aceita o cartão Octopus. A notícia do jornal da região vizinha aponta que as transações da Macau Pass – incluindo MPay e cartão da MacauPass – atingiram 10 mil milhões de patacas no ano passado. Recorde-se que em meados deste ano, Joe Liu disse que o próximo passo em relação a Hong Kong era trabalhar com comerciantes locais para acrescentar terminais e alargar os serviços ao nível dos transportes públicos. O empresário disse também que o grupo pretendia expandir os serviços do MPay para transações e pagamentos transfronteiriços.
Pedro Arede SociedadeMPay | AMCM aponta o dedo à Macau Pass e pede melhorias A AMCM entende que a Macau Pass não testou adequadamente os efeitos que uma actualização do sistema de pagamento electrónico teria e exige que seja recrutada uma entidade externa para melhorar a rede informática. Em causa, está uma falha que impediu vários utilizadores de efectuar pagamentos no início de Junho [dropcap]A[/dropcap] Autoridade Monetária de Macau (AMCM) considera que os problemas registados no início de Junho e que impediram vários utilizadores de efectuar pagamentos através do sistema Mpay da Macau Pass, se devem ao não cumprimento de requisitos de ensaio do sistema. “A ‘Macau Pass’ não cumpriu os requisitos especificados nas directivas relativas à realização de ensaios ao sistema de forma suficiente e completa”, pode ler-se no comunicado da AMCM divulgado ontem. Perante a falha, a AMCM revela ter enviado um ofício à Macau Pass, pedindo que a empresa realize uma análise prudente e o “aperfeiçoamento global do sistema”. Segundo o comunicado, na base do problema, está o facto da actualização do sistema no final de Maio e início de Junho ter acontecido em simultâneo com o envio de mensagens de promoção relativas ao programa de pontos da Macau Pass. As duas ocorrências resultaram “numa sobrecarga do sistema e na consequente interrupção dos serviços”. Recorde-se que no dia em que ocorreram as falhas, a Macau Pass referiu, em comunicado, que os problemas foram resolvidos em menos de uma hora, afastando a ideia de que o caso estaria relacionado com um ataque informático e justificando as falhas com a utilização excessiva dos cartões de consumo. De acordo com a AMCM, antes da actualização do sistema, a Macau Pass não “procedeu a um ensaio global nem elaborou um plano de trabalho razoável”, indo assim contra os requisitos do organismo sobre a supervisão contínua em termos de capacidade de suporte do sistema. Outra das questões apontadas pela AMCM diz respeito à instalação tardia de hardware adquirido pela Macau Pass para reforçar o sistema. “A ‘Macau Pass’ adquiriu vários hardwares para reforçar os seus recursos em termos de sistema, estes foram contudo apenas entregues após a ocorrência do problema em causa devido à epidemia, tendo sido entretanto concluída a sua instalação e respectiva actualização”, referiu a AMCM. A mesma nota sublinha que a Macau Pass já procedeu ao reembolso dos utilizadores e empresas afectadas. Perante o caso, e na busca de “aperfeiçoamento na gestão do sistema”, a AMCM exige também a contratação de uma entidade externa para analisar a rede informática que está na base do serviço. “A AMCM enviou um ofício à ‘Macau Pass’ (…) exigindo-se o recrutamento imediato de uma terceira entidade de reconhecido mérito profissional, no sentido de avaliar detalhadamente a rede e o sistema informático, estabelecendo um plano de aperfeiçoamento a ser implementado de forma rigorosa”, consta no comunicado. Preparar o futuro Numa entrevista concedida à Macau Business na passada quarta-feira, o director da Macau Pass, Joe Liu, apontou acreditar que Macau tem o potencial necessário para ficar “cashless”, ou seja, prescindir da utilização de dinheiro físico, dentro de cinco anos. A vontade do responsável baseia-se no sucesso que a adopção do serviço digital tem tido em Macau. Só no ano passado, as transações que recorreram à Macau Pass, incluindo MPay e o cartão Macau Pass, totalizaram 10 mil milhões de patacas, tendo alcançado cerca de 400 mil residentes, ou seja, mais de metade da população. No mesmo sentido das previsões de Joe Liu está a própria AMCM. Referindo que a popularização da utilização de tecnologia financeira irá trazer responsabilidade acrescida às instituições que providenciam este tipo de serviços, o organismo sublinha que a gestão de recursos deve ser fortalecida de forma a “responder à procura e às expectativas da sociedade”.
admin SociedadeMacau Pass | Atraídos mais de mil comerciantes em duas semanas Tem aumentado o número de comerciantes a aderir ao plano da Macau Pass e a requerer terminal, no âmbito do programa de vales de apoio ao consumo do Governo. Nas últimas duas semanas, aderiram 400 vendilhões. A Autoridade Monetária de Macau explicou que a empresa não vai ter acesso a informações para além do número do cartão de consumo [dropcap]A[/dropcap]s inscrições de residentes no plano de subsídio de consumo do Governo, para receber cartões emitidos pela Macau Pass carregados com 3 mil patacas, arrancam amanhã e começam a ser usados em Maio. A vice-presidente da Macau Pass S.A. disse ontem em conferência de imprensa que hoje em dia existem 13 mil pontos onde se podem usar os cartões para pagamentos. “Nas últimas duas semanas realizámos várias sessões e nessas sessões conseguimos atrair mais de mil comerciantes a aderir ao nosso plano e a requerer o terminal. Cerca de 400 são vendilhões”, declarou Man Wong. O director dos Serviços de Economia, Tai Kin Ip, reiterou que o Governo não contribuiu financeiramente para a emissão e produção de cartões, ou despesas administrativas. A vice-presidente da Macau Pass afirmou que o objectivo é “ajudar na revitalização da economia”, estando ainda as pequenas e médias empresas isentas do pagamento da instalação de terminais. A representante assegurou que depois do fim do programa de apoio, as entidades que queiram continuar a usar o terminal não terão de pagar taxas. Para além disso, explicou que estão planeadas actividades para estimular o consumo, dando como exemplo um sorteio com prémio pecuniário. Questionada sobre o investimento que a empresa terá de fazer, nomeadamente pela não cobrança de formalidades administrativas, Man Wong referiu que a estimativa do custo é de oito dígitos. “Quanto à despesa final não temos ainda um número para fornecer”, disse. De acordo com as declarações, foi duplicado o número de pessoal alocado ao apoio na instalação de terminais e tratamento de formalidades. A vice-presidente da Macau Pass mostrou-se confiante de que esses trabalhos podem ser feitos dentro do tempo disponível até à entrada em funcionamento dos cartões electrónicos. Relativamente ao registo de um novo caso da COVID-19 no território, Tai Kin Ip observou que o plano será lançado de acordo com o previsto, mas admitiu a possibilidade de sofrer ajustes mediante instruções dos Serviços de Saúde. Acesso limitado Recorde-se que o período de inscrição neste programa vai de 18 de Março a 8 de Abril. Esta pode ser feita na página electrónica da Autoridade Monetária de Macau (AMCM), sendo pedidos dados como o número de Bilhete de Identidade de Residente (BIR), nome e número de telemóvel, a par da escolha do local e data de levantamento do cartão. Os cartões podem depois ser levantados entre 14 e 30 de Abril e podem ser levantados em 116 balcões de bancos e 33 de serviços públicos, sendo que alguns dos locais prestam serviços em feriados públicos. Se o levantamento do cartão for pessoal basta mostrar o BIR original. Em caso de levantamento por representante é necessário levar também uma procuração ou declaração. Esta última é requisito, por exemplo, no caso de pais que façam o levantamento do cartão de filhos menores. Quanto a dados pessoais, o director do Departamento de Infra-estrutura Financeira e de Tecnologia de Informação da Autoridade Monetária de Macau, Lau Kei Fong, declarou que apesar de o equipamento utilizado ser da Macau Pass, o software é desenvolvido pelo Governo, pelo que o número do BIR e restantes informações são enviadas para o sistema da AMCM. “A Macau Pass para além do número do cartão de consumo não vai ter outras informações da população”, explicou. O Instituto de Acção Social (IAS) está em contacto com instituições para prestar ajuda a idosos e pessoas com deficiência que precisem de apoio para tratar destas formalidades. Ao nível das pessoas debilitadas, o IAS coordenou com sete equipas dos serviços de cuidados domiciliários e de apoio e 81 centros de serviços diurnos para idosos e de reabilitação subsidiados e associações. Note-se que apesar de depois de 31 de Julho, dia em que termina o programa, os cartões poderem ser utilizados como um MacauPass normal, no caso de o montante de cada cartão disponibilizado pelo Governo não ser todo gasto no período determinado, a verba é devolvida aos cofres públicos.
admin SociedadeMacau Pass | Atraídos mais de mil comerciantes em duas semanas Tem aumentado o número de comerciantes a aderir ao plano da Macau Pass e a requerer terminal, no âmbito do programa de vales de apoio ao consumo do Governo. Nas últimas duas semanas, aderiram 400 vendilhões. A Autoridade Monetária de Macau explicou que a empresa não vai ter acesso a informações para além do número do cartão de consumo [dropcap]A[/dropcap]s inscrições de residentes no plano de subsídio de consumo do Governo, para receber cartões emitidos pela Macau Pass carregados com 3 mil patacas, arrancam amanhã e começam a ser usados em Maio. A vice-presidente da Macau Pass S.A. disse ontem em conferência de imprensa que hoje em dia existem 13 mil pontos onde se podem usar os cartões para pagamentos. “Nas últimas duas semanas realizámos várias sessões e nessas sessões conseguimos atrair mais de mil comerciantes a aderir ao nosso plano e a requerer o terminal. Cerca de 400 são vendilhões”, declarou Man Wong. O director dos Serviços de Economia, Tai Kin Ip, reiterou que o Governo não contribuiu financeiramente para a emissão e produção de cartões, ou despesas administrativas. A vice-presidente da Macau Pass afirmou que o objectivo é “ajudar na revitalização da economia”, estando ainda as pequenas e médias empresas isentas do pagamento da instalação de terminais. A representante assegurou que depois do fim do programa de apoio, as entidades que queiram continuar a usar o terminal não terão de pagar taxas. Para além disso, explicou que estão planeadas actividades para estimular o consumo, dando como exemplo um sorteio com prémio pecuniário. Questionada sobre o investimento que a empresa terá de fazer, nomeadamente pela não cobrança de formalidades administrativas, Man Wong referiu que a estimativa do custo é de oito dígitos. “Quanto à despesa final não temos ainda um número para fornecer”, disse. De acordo com as declarações, foi duplicado o número de pessoal alocado ao apoio na instalação de terminais e tratamento de formalidades. A vice-presidente da Macau Pass mostrou-se confiante de que esses trabalhos podem ser feitos dentro do tempo disponível até à entrada em funcionamento dos cartões electrónicos. Relativamente ao registo de um novo caso da COVID-19 no território, Tai Kin Ip observou que o plano será lançado de acordo com o previsto, mas admitiu a possibilidade de sofrer ajustes mediante instruções dos Serviços de Saúde. Acesso limitado Recorde-se que o período de inscrição neste programa vai de 18 de Março a 8 de Abril. Esta pode ser feita na página electrónica da Autoridade Monetária de Macau (AMCM), sendo pedidos dados como o número de Bilhete de Identidade de Residente (BIR), nome e número de telemóvel, a par da escolha do local e data de levantamento do cartão. Os cartões podem depois ser levantados entre 14 e 30 de Abril e podem ser levantados em 116 balcões de bancos e 33 de serviços públicos, sendo que alguns dos locais prestam serviços em feriados públicos. Se o levantamento do cartão for pessoal basta mostrar o BIR original. Em caso de levantamento por representante é necessário levar também uma procuração ou declaração. Esta última é requisito, por exemplo, no caso de pais que façam o levantamento do cartão de filhos menores. Quanto a dados pessoais, o director do Departamento de Infra-estrutura Financeira e de Tecnologia de Informação da Autoridade Monetária de Macau, Lau Kei Fong, declarou que apesar de o equipamento utilizado ser da Macau Pass, o software é desenvolvido pelo Governo, pelo que o número do BIR e restantes informações são enviadas para o sistema da AMCM. “A Macau Pass para além do número do cartão de consumo não vai ter outras informações da população”, explicou. O Instituto de Acção Social (IAS) está em contacto com instituições para prestar ajuda a idosos e pessoas com deficiência que precisem de apoio para tratar destas formalidades. Ao nível das pessoas debilitadas, o IAS coordenou com sete equipas dos serviços de cuidados domiciliários e de apoio e 81 centros de serviços diurnos para idosos e de reabilitação subsidiados e associações. Note-se que apesar de depois de 31 de Julho, dia em que termina o programa, os cartões poderem ser utilizados como um MacauPass normal, no caso de o montante de cada cartão disponibilizado pelo Governo não ser todo gasto no período determinado, a verba é devolvida aos cofres públicos.
Hoje Macau SociedadeMacau Pass | Atraídos mais de mil comerciantes em duas semanas Tem aumentado o número de comerciantes a aderir ao plano da Macau Pass e a requerer terminal, no âmbito do programa de vales de apoio ao consumo do Governo. Nas últimas duas semanas, aderiram 400 vendilhões. A Autoridade Monetária de Macau explicou que a empresa não vai ter acesso a informações para além do número do cartão de consumo [dropcap]A[/dropcap]s inscrições de residentes no plano de subsídio de consumo do Governo, para receber cartões emitidos pela Macau Pass carregados com 3 mil patacas, arrancam amanhã e começam a ser usados em Maio. A vice-presidente da Macau Pass S.A. disse ontem em conferência de imprensa que hoje em dia existem 13 mil pontos onde se podem usar os cartões para pagamentos. “Nas últimas duas semanas realizámos várias sessões e nessas sessões conseguimos atrair mais de mil comerciantes a aderir ao nosso plano e a requerer o terminal. Cerca de 400 são vendilhões”, declarou Man Wong. O director dos Serviços de Economia, Tai Kin Ip, reiterou que o Governo não contribuiu financeiramente para a emissão e produção de cartões, ou despesas administrativas. A vice-presidente da Macau Pass afirmou que o objectivo é “ajudar na revitalização da economia”, estando ainda as pequenas e médias empresas isentas do pagamento da instalação de terminais. A representante assegurou que depois do fim do programa de apoio, as entidades que queiram continuar a usar o terminal não terão de pagar taxas. Para além disso, explicou que estão planeadas actividades para estimular o consumo, dando como exemplo um sorteio com prémio pecuniário. Questionada sobre o investimento que a empresa terá de fazer, nomeadamente pela não cobrança de formalidades administrativas, Man Wong referiu que a estimativa do custo é de oito dígitos. “Quanto à despesa final não temos ainda um número para fornecer”, disse. De acordo com as declarações, foi duplicado o número de pessoal alocado ao apoio na instalação de terminais e tratamento de formalidades. A vice-presidente da Macau Pass mostrou-se confiante de que esses trabalhos podem ser feitos dentro do tempo disponível até à entrada em funcionamento dos cartões electrónicos. Relativamente ao registo de um novo caso da COVID-19 no território, Tai Kin Ip observou que o plano será lançado de acordo com o previsto, mas admitiu a possibilidade de sofrer ajustes mediante instruções dos Serviços de Saúde. Acesso limitado Recorde-se que o período de inscrição neste programa vai de 18 de Março a 8 de Abril. Esta pode ser feita na página electrónica da Autoridade Monetária de Macau (AMCM), sendo pedidos dados como o número de Bilhete de Identidade de Residente (BIR), nome e número de telemóvel, a par da escolha do local e data de levantamento do cartão. Os cartões podem depois ser levantados entre 14 e 30 de Abril e podem ser levantados em 116 balcões de bancos e 33 de serviços públicos, sendo que alguns dos locais prestam serviços em feriados públicos. Se o levantamento do cartão for pessoal basta mostrar o BIR original. Em caso de levantamento por representante é necessário levar também uma procuração ou declaração. Esta última é requisito, por exemplo, no caso de pais que façam o levantamento do cartão de filhos menores. Quanto a dados pessoais, o director do Departamento de Infra-estrutura Financeira e de Tecnologia de Informação da Autoridade Monetária de Macau, Lau Kei Fong, declarou que apesar de o equipamento utilizado ser da Macau Pass, o software é desenvolvido pelo Governo, pelo que o número do BIR e restantes informações são enviadas para o sistema da AMCM. “A Macau Pass para além do número do cartão de consumo não vai ter outras informações da população”, explicou. O Instituto de Acção Social (IAS) está em contacto com instituições para prestar ajuda a idosos e pessoas com deficiência que precisem de apoio para tratar destas formalidades. Ao nível das pessoas debilitadas, o IAS coordenou com sete equipas dos serviços de cuidados domiciliários e de apoio e 81 centros de serviços diurnos para idosos e de reabilitação subsidiados e associações. Note-se que apesar de depois de 31 de Julho, dia em que termina o programa, os cartões poderem ser utilizados como um MacauPass normal, no caso de o montante de cada cartão disponibilizado pelo Governo não ser todo gasto no período determinado, a verba é devolvida aos cofres públicos.
admin SociedadeMacauPass | Dirigentes associativos exigem maior fiscalização ao sistema [dropcap]L[/dropcap]am U Tou, presidente da Associação Sinergia Macau acha que a polémica do não funcionamento dos cartões antigos da MacauPass revela que o Governo necessita estipular regras básicas para pagamentos electrónicos, por serem também um serviço público. Em declarações ao Jornal do Cidadão, Lam U Tou referiu que o caso em si não foi complicado, mas que o acompanhamento dado pela empresa MacauPass acabou por dificultar a resolução. O responsável, que foi candidato às últimas eleições legislativas, lembrou que a MacauPass recebeu no último ano cerca de 14 milhões de patacas do Governo, mas não tem sido fiscalizada. Assim sendo, defende que é necessário regulamentação que abranja pagamentos electrónicos em todas as empresas. Lam U Tou entende que os novos contratos de concessão dos autocarros devem incluir outras empresas de pagamentos electrónicos que não a MacauPass, em prol da competitividade. Nelson Kot, presidente da Associação de Estudos Sintético Social de Macau, criticou a postura passiva da Autoridade Monetária e Cambial de Macau (AMCM) e da Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT). O responsável considera que o trabalho de fiscalização não foi bem feito, uma vez que a MacauPass deve entregar anualmente um relatório à AMCM relativo ao sistema de pagamentos. No caso da DSAT, por ser a entidade que fiscaliza os parquímetros do território, teria a responsabilidade de exigir à MacauPass maior preparação.
Hoje Macau SociedadeMacauPass | Dirigentes associativos exigem maior fiscalização ao sistema [dropcap]L[/dropcap]am U Tou, presidente da Associação Sinergia Macau acha que a polémica do não funcionamento dos cartões antigos da MacauPass revela que o Governo necessita estipular regras básicas para pagamentos electrónicos, por serem também um serviço público. Em declarações ao Jornal do Cidadão, Lam U Tou referiu que o caso em si não foi complicado, mas que o acompanhamento dado pela empresa MacauPass acabou por dificultar a resolução. O responsável, que foi candidato às últimas eleições legislativas, lembrou que a MacauPass recebeu no último ano cerca de 14 milhões de patacas do Governo, mas não tem sido fiscalizada. Assim sendo, defende que é necessário regulamentação que abranja pagamentos electrónicos em todas as empresas. Lam U Tou entende que os novos contratos de concessão dos autocarros devem incluir outras empresas de pagamentos electrónicos que não a MacauPass, em prol da competitividade. Nelson Kot, presidente da Associação de Estudos Sintético Social de Macau, criticou a postura passiva da Autoridade Monetária e Cambial de Macau (AMCM) e da Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT). O responsável considera que o trabalho de fiscalização não foi bem feito, uma vez que a MacauPass deve entregar anualmente um relatório à AMCM relativo ao sistema de pagamentos. No caso da DSAT, por ser a entidade que fiscaliza os parquímetros do território, teria a responsabilidade de exigir à MacauPass maior preparação.
admin SociedadeMacauPass | Parquímetros não aceitam cartões antigos, o que gera críticas O facto de os modelos mais antigos do MacauPass não estar a ser aceite pelos parquímetros geridos pela Forehap Parking Management gerou um mar de críticas nas redes sociais. A MacauPass SA prometeu resolver o problema, mas os utentes queixam-se da necessidade de apresentar documento de identificação [dropcap]A[/dropcap] página de Facebook Macau Buses and Public Transport Enthusiatic, destinada a partilhar notícias e informações sobre autocarros e outros meios de transporte público, tem sido o lugar escolhido por dezenas de condutores para criticarem o facto de os cartões antigos da MacauPass não serem aceites nos parquímetros geridos pela empresa Forehap Parking Management. De acordo com a mesma página, para actualizar o cartão é necessário apresentar documento de identificação, um requisito que não é pedido a quem compra o cartão normalmente. Caso a pessoa não tivesse consigo este documento teria de adquirir um novo MacauPass em vez de actualizar o seu cartão antigo, o que motivou críticas. De acordo com o jornal Cheng Pou, a MacauPass SA emitiu um comunicado no sábado a prometer melhorias no sistema. “Verificou-se recentemente que os cartões mais antigos da Macau Pass não funcionam normalmente. Vamos colaborar com os responsáveis pela gestão dos parquímetros para que tudo volte à normalidade”, lê-se no comunicado citado pelo jornal. No entanto, um dia depois das explicações da empresa, a Forehap Parking Management colocou em todos os parquímetros um anúncio onde se lê que deve ser usado o novo cartão da MacauPass, o cartão Quickpass ou proceder ao pagamento com moedas. Duas opções Os anúncios colocados nos parquímetros levaram à corrida às lojas da MacauPass, onde, segundo relatos dos cibernautas, constavam as mesmas informações avançadas pelo comunicado de sábado. Nas redes sociais, as questões foram várias. “Isto viola ou não a lei de protecção de dados pessoais?”, “Não é o cartão que precisa de ser actualizado, mas sim a empresa” ou “Os parquímetros têm problemas, mas pede-se a actualização dos cartões? Ridículo”, são algumas reacções publicadas na página Macau Buses and Public Transport Enthusiatic. Na manhã de ontem, a MacauPass divulgou um novo comunicado onde garante que há, afinal, duas soluções para o problema. A empresa assegura que os utilizadores podem mudar de forma gratuita para um novo cartão, com a transferência do montante existente, ou actualizar o cartão antigo para que volte a funcionar nos parquímetros. Ao jornal Cheng Pou, responsáveis da MacauPass garantiram que não é necessária a apresentação de um documento de identificação para obter um novo cartão.
Andreia Sofia Silva SociedadeMacauPass | Parquímetros não aceitam cartões antigos, o que gera críticas O facto de os modelos mais antigos do MacauPass não estar a ser aceite pelos parquímetros geridos pela Forehap Parking Management gerou um mar de críticas nas redes sociais. A MacauPass SA prometeu resolver o problema, mas os utentes queixam-se da necessidade de apresentar documento de identificação [dropcap]A[/dropcap] página de Facebook Macau Buses and Public Transport Enthusiatic, destinada a partilhar notícias e informações sobre autocarros e outros meios de transporte público, tem sido o lugar escolhido por dezenas de condutores para criticarem o facto de os cartões antigos da MacauPass não serem aceites nos parquímetros geridos pela empresa Forehap Parking Management. De acordo com a mesma página, para actualizar o cartão é necessário apresentar documento de identificação, um requisito que não é pedido a quem compra o cartão normalmente. Caso a pessoa não tivesse consigo este documento teria de adquirir um novo MacauPass em vez de actualizar o seu cartão antigo, o que motivou críticas. De acordo com o jornal Cheng Pou, a MacauPass SA emitiu um comunicado no sábado a prometer melhorias no sistema. “Verificou-se recentemente que os cartões mais antigos da Macau Pass não funcionam normalmente. Vamos colaborar com os responsáveis pela gestão dos parquímetros para que tudo volte à normalidade”, lê-se no comunicado citado pelo jornal. No entanto, um dia depois das explicações da empresa, a Forehap Parking Management colocou em todos os parquímetros um anúncio onde se lê que deve ser usado o novo cartão da MacauPass, o cartão Quickpass ou proceder ao pagamento com moedas. Duas opções Os anúncios colocados nos parquímetros levaram à corrida às lojas da MacauPass, onde, segundo relatos dos cibernautas, constavam as mesmas informações avançadas pelo comunicado de sábado. Nas redes sociais, as questões foram várias. “Isto viola ou não a lei de protecção de dados pessoais?”, “Não é o cartão que precisa de ser actualizado, mas sim a empresa” ou “Os parquímetros têm problemas, mas pede-se a actualização dos cartões? Ridículo”, são algumas reacções publicadas na página Macau Buses and Public Transport Enthusiatic. Na manhã de ontem, a MacauPass divulgou um novo comunicado onde garante que há, afinal, duas soluções para o problema. A empresa assegura que os utilizadores podem mudar de forma gratuita para um novo cartão, com a transferência do montante existente, ou actualizar o cartão antigo para que volte a funcionar nos parquímetros. Ao jornal Cheng Pou, responsáveis da MacauPass garantiram que não é necessária a apresentação de um documento de identificação para obter um novo cartão.
Tomás Chio SociedadeMacau Pass | Nova plataforma de pagamento surgirá em Março O director-geral da Macau Pass, Zhang Zhihua, indicou que a empresa vai divulgar a nova plataforma de pagamento na internet já neste trimestre. O responsável espera que mais restaurantes e estabelecimentos sejam envolvidos na lista de locais onde se pode pagar via Macau Pass. Zhang Zhihua sublinhou que neste momento cerca de 80% dos supermercados e lojas de conveniências já instalaram as máquinas da Macau Pass. O objectivo da empresa é que todas as lojas e supermercados tenham uma máquina de Macau Pass. O director indicou que só no último ano foram instaladas cerca de 3600 máquinas de pagamento. “Os engenheiros da empresa estão a estudar como combinar a Macau Pass com os cartões de membros ou VIP das Pequenas e Médias Empresas (PME), a fim de que um cartão tenha várias utilizações sendo mais conveniente para os residentes. ” disse. Mais plataformas O responsável apontou ainda que “a plataforma de compra na internet de Macau Pass já está a ser preparada, apontando dez meses para a duração do estudo. “O projecto da plataforma também já foi aprovado pela Autoridade Monetária de Macau e a empresa esta mais completa com outros tipos de produtos. A novidade é que a plataforma estará activa no final do Março”, garantiu. Zhang Zhihua deu como exemplo o Macaumarket, um site de compras de Macau, onde poderá ser utilizado o Macau Pass. A empresa irá cooperar com os bancos locais ligando o Macau Pass aos cartões de bancos. O responsável indicou que “o e-dinheiro ainda tem um grande espaço no mercado de Macau” e, por isso, a Macau Pass vai dedicar-se a este sector com, por exemplo, venda as bilhetes e produtos de Macau. Esta é uma boa ajuda, diz, para as empresas de Macau conseguirem desenvolver os seus negócios. Tomás Chio