DST | Helena de Senna Fernandes lamenta falta de turistas estrangeiros

Durante a primeira metade deste ano, cerca de 11,6 milhões de turistas visitaram Macau, indicou ontem a directora dos Serviços de Turismo (DST), Helena de Senna Fernandes, à margem da G2E Asia, o evento da indústria do turismo que começou ontem em Macau, após um hiato de três anos.
A responsável declarou que os dados oficiais demonstram a recuperação quase total do mercado de Hong Kong (cerca de 90 por cento) e bons sinais do mercado do Interior da China que retomou cerca de 60 por cento do volume verificado antes da pandemia.
Porém, Helena de Senna Fernandes lamenta que a retoma dos mercados externos não esteja a acontecer aos níveis desejados pelo Governo, recuperando apenas para cerca de 20 por cento dos registos antes da pandemia. Para já, a aposta da DST passará por mais promoção de Macau enquanto produto turístico além-fronteiras. “Definitivamente, precisamos de aplicar todos os esforços (para atrair visitantes do exterior), uma vez que os mercados externos só recuperaram para cerca de 20 por cento dos níveis pré-pandémicos”, sublinhou a directora da DST, citada pelo canal chinês da Rádio Macau.
Em relação ao mês de Julho, Helena de Senna Fernandes revelou que o volume de turistas continua a demonstrar uma boa performance, com alguns dias a ultrapassar a fasquia dos 100 mil visitantes e o número médio de entradas de turistas situado em cerca de 80 mil.

Espaço para todos
Quanto ao objectivo proposto pelo secretário para a Economia e Finanças, Lei Wai Nong, de Macau registar a entrada de 24 milhões de turistas até ao final do ano, a directora da DST mostrou-se esperançada nas boas performances durante as épocas festivas que se avizinham.
“As férias de Verão, entre Julho e Agosto, são tradicionalmente épocas altas, assim como Dezembro. Além da sazonalidade, vamos organizar vários eventos e actividades na segunda metade do ano. Por isso, tenho esperança que podemos alcançar essa meta”, afirmou Helena de Senna Fernandes.
Com o volume de turistas a aumentar, a directora da DST mostrou-se satisfeita com a resposta da indústria hoteleira local, que conseguiu recuperar quase totalmente a oferta de quartos disponíveis, depois do reajuste operacional dos hotéis durante a pandemia. Contudo, o sector continua a enfrentar problemas de escassez de mão-de-obra, situação que a responsável gostaria de ver atenuada com a entrada no mercado de trabalho de jovens recém-licenciados.
Aliás, a oferta tem ido de encontro à procura, de acordo com a directora da DST, que destacou num encontro com representantes da indústria hoteleira que no ano passado abriram três novos hotéis, acrescentando quase 2.300 quartos à oferta de acomodação. Quanto ao futuro imediato, Helena de Senna Fernandes indicou que até ao final do ano está prevista a abertura de quatro cadeias internacionais de hotéis, que vão colocar no mercado mais 2.300 quartos, respondendo às exigências nascidas pelo aumento da procura. Feitas as contas, a responsável destaca a capacidade do sector, que adicionou cerca de cinco mil quartos ao portfólio hoteleiro de Macau, comparado com o período antes da pandemia.

12 Jul 2023

Nanjing | Governo promove território como destino de viagens seguro

A Direcção dos Serviços de Turismo (DST) vai realizar uma acção de promoção turística na cidade chinesa de Nanjing para cativar os turistas chineses, mostrando-se como “destino saudável e seguro” de covid-19. Entre os dias 13 e 16 de Maio as autoridades vão continuar com a mensagem que têm tentado passar desde o último trimestre do ano passado: “Macau é um destino saudável e seguro para visitar”, lê-se em comunicado.

O objectivo passa por “promover a oferta no âmbito do ‘turismo + convenções e exposições’, ‘turismo + cultura’ e ‘turismo + desporto’ de Macau, entre outros, atraindo os visitantes do Interior da China a visitar a Macau”. Em meados do mês de Abril a directora da DST, Maria Helena de Senna Fernandes, explicou que o Governo está a planear mais seis acções de promoção turística do território na China.

Acções antigas

No ano passado, o Governo já havia realizado a ‘semana de Macau’ em Pequim e, em março deste ano, em Hangzhou, na costa sudeste. “Estamos a planear mais seis ‘semanas de Macau’ [acções de promoção turística] no interior da China antes dos feriados do dia nacional da China”, que se assinala em 1 de Outubro, disse Maria Helena de Senna Fernandes.

“Para os turistas oriundos do Interior da China, sendo este o único mercado em que podemos trabalhar neste momento, estamos a agendar mais mega promoções, como as semanas de Macau”, adiantou a responsável. Em Março mais de 750 mil pessoas visitaram o território, confirmando o aumento gradual do número de turistas, após a reabertura gradual das fronteiras e do impacto da pandemia de covid-19 no turismo.

A maioria dos visitantes (688.353) era oriunda do Interior da China. Destes, 268.302 tinham vistos individuais, cuja emissão, suspensa desde o início da pandemia, foi retomada em meados de Agosto do ano passado. No dia 16 de Abril o território registou 34.353 visitantes, o número mais elevado desde o início da pandemia, anunciou a DST. “A observação dos dados estatísticos permite verificar que o número de visitantes mostra uma tendência para um aumento gradual”, indicaram as autoridades em comunicado.

26 Abr 2021

Turismo | Helena de Senna Fernandes confiante nas entradas na passagem de ano

Tendo em conta comentários na internet, a directora dos Serviços de Turismo acredita que, apesar do cancelamento de celebrações como o fogo de artifício, os turistas consideram que esta é uma boa época para vir para Macau. Já no mês de Novembro o território registou um aumento de visitantes

 

O fogo de artifício foi cancelado, mas a directora dos Serviços de Turismo (DST) acredita que ainda assim os visitantes venham a Macau na passagem de ano, noticiou a TDM Canal Macau. Em causa estão interacções na internet sobre o território.

“Há algumas pessoas a dizer na internet e que estão a fazer o ‘sharing’ que de facto esta é uma boa época para vir a Macau. Embora não tenha fogo de artifício, tem outras actividades como o festival das compras, e os hotéis neste momento estão a fazer boas ofertas para os nossos visitantes”, disse Helena de Senna Fernandes. A responsável frisou ainda que muitas pessoas vêm a Macau mais de um dia, pernoitando por mais de uma noite. “Temos de continuar a fazer mais trabalho, mas mesmo assim é um bom sinal”, reflectiu.

Durante os feriados de Natal entraram em Macau mais de 50 mil pessoas, 24 mil das quais no dia 24 de Dezembro. A directora da DST esperava que os números dos dias seguintes fossem semelhantes, destacando os resultados obtidos pela indústria hoteleira. “A taxa de ocupação dos hotéis está muito boa, agora. Alguns hotéis atingiram 80 por cento de ocupação, outros ainda mais do que isso”, comentou.

Helena de Senna Fernandes apontou o plano de promoção de larga escala que tem como alvo os turistas do Continente como algo para continuar no próximo ano, por ser “muito positivo para o turismo”. Entre as medidas, estão ofertas especiais para hotéis, cupões de consumo, bem como descontos em bilhetes de avião.

Melhorias em Novembro

No mês passado chegaram a Macau 636.351 visitantes, o que representa um decréscimo de 78,1 por cento, em termos anuais. Ainda assim, este número traduz uma subida de 9,3 por cento em comparação a Outubro de 2020. A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) comunicou que os visitantes ficaram mais meio dia, em termos anuais, com um tempo médio de permanência de 1,7 dias.

A maioria dos visitantes veio da China Continental, mais de metade das cidades da Grande Baía. Seguiram-se visitantes de Hong Kong e de Taiwan. As Portas do Cerco foram a via preferida de entrada no território. Chegaram por meios aéreos e marítimos, 25.206 e 13.100 visitantes, respectivamente.

A DSEC apontou ainda que entre Janeiro e Novembro entraram no território 5,237 milhões de visitantes, menos 85,6 por cento, face ao período homólogo de 2019.

28 Dez 2020

Turismo | Projecto “um rio, duas margens” apontado como importante fonte de visitantes

[dropcap]A[/dropcap] directora dos Serviços de Turismo (DST), Maria Helena de Senna Fernandes considera que a criação da zona de turismo e lazer “um rio, duas margens”, situado entre Macau e Zhuhai, poderá contribuir para captar mais visitantes e desenvolver a indústria turística de Macau. A informação foi avançada em resposta a uma interpelação escrita enviada por Lei Chan U a 21 de Agosto.

Na altura, além de questionar o Governo sobre o rumo que o plano está a tomar, o deputado perguntou ainda que mecanismos dispõe o Executivo para promover a comunicação e coordenação com Zhuhai e de que forma a construção conjunta do projecto poderá impactar a transformação de Macau num centro mundial de turismo de lazer.

Na resposta, a directora dos Serviços de Turismo apontou que, nos últimos anos, Macau e Hengqin têm mantido uma “cooperação plena” na área do turismo e desenvolvido produtos turísticos com características próprias “muito bem aceites pelos turistas”.

“Os contactos entre os dois territórios são cada vez mais estreitos, e espera-se que, através de instalações alfandegárias mais convenientes, cada um possa expandir o espaço de desenvolvimento do turismo de Macau e Hengqin, no sentido de aproveitar os efeitos da complementaridade mútua e oferecer mais fontes de visitantes, promover o desenvolvimento integrado da indústria turística de Macau e contribuir para a criação de uma marca turística de nível mundial na Grande Baía”, pode ler-se na resposta.

Helena de Senna Fernandes lembrou ainda que o Plano Director recentemente divulgado propõe a construção de uma “faixa de cooperação entre um rio, duas margens”, reforçar a coordenação regional e construir três centros de cooperação regional.

Já sobre a fusão da DST na área da Economia e Finanças, a responsável confirmou que processo estará finalizado até ao final e 2020.

7 Out 2020

Helena de Senna Fernandes sobre impacto da pandemia no turismo: “Já deixámos de fazer previsões”

A directora dos Serviços de Turismo confessou à agência Lusa que a constante alteração dos dados relativos à pandemia da covid-19 fez com que o Governo tenha deixado de fazer previsões. Helena de Senna Fernandes fala de um aumento do desemprego no sector e defende que a normalização do turismo em Macau só vai acontecer depois do surgimento da vacina contra a covid-19

 

[dropcap]A[/dropcap] normalização do turismo em Macau, território que em 2019 recebeu quase 40 milhões de visitantes, só será possível com uma vacina para a covid-19, disse à Lusa Helena de Senna Fernandes, directora dos Serviços de Turismo. “Muitos países neste momento estão a testar as possíveis vacinas. Espero que as vacinas ajudem a dar confiança a recomeçar o movimento de turistas”, afirmou.

As indicações que têm sido dadas por diferentes fontes, explicou a responsável, apontam que a retoma de viagens é “muito condicionada pelo aparecimento de vacinas”. No início da semana, cientistas da Universidade de Oxford afirmaram que os resultados preliminares de testes a uma vacina contra a covid-19 mostraram que provocou uma resposta imunitária em centenas de pessoas. Após testes com cerca de mil voluntários iniciados em Abril, os cientistas disseram que a vacina produziu uma resposta imune dupla em pessoas com idades entre os 18 e 55 anos, que duraram pelo menos dois meses, refere o artigo publicado na revista Lancet.

Apesar destes resultados animadores, não só desta vacina, mas também de outras que estão a ser testado, Maria Helena de Senna Fernandes admitiu ser “muito difícil dizer quando essas vacinas com efeito vão ser produzidas e em que quantidade vão ser produzidas”.

Macau foi um dos primeiros territórios a identificar casos de covid-19, tem ainda as suas fronteiras praticamente encerradas. Por essa razão, o número de visitantes em Macau caiu mais de 90 por cento em Junho e 83,9 por cento no primeiro semestre, em relação a iguais períodos de 2019. “Em Junho só tivemos 22 mil turistas”, afirmou a responsável, lembrando os últimos dados oficiais, divulgados na segunda-feira. Antes da pandemia, reforçou, o número de turistas diário era muito superior ao registado em todo o mês de Junho.

“Já deixamos de fazer previsões” por causa das medidas que vão sendo actualizadas, disse, ao ser questionada sobre qual seria a aposta do número de visitantes até ao final do ano. Nos primeiros seis meses do ano visitaram o território 3.268.900 pessoas, quando no mesmo período de 2019 Macau tinha sido visitado por mais de 16,5 milhões.

“Mesmo com o teste nucleico é difícil de ter uma retoma em grande quantidade de turismo. Porque vai ser condicionado pelo número de testes que podem ser possíveis de fazer”, avançou.
Macau está a tentar reforçar o número de testes, mas esse número para já só chega a 7.500 pessoas por dia, disse.

“Vai ainda haver bastante dificuldade de muita gente ter acesso a testes”, explicou, reforçando: “não estou a prever grandes números de movimentos de turistas” porque ainda há muita gente que precisa destes testes para visitar as famílias no interior da China.

Só quando houver testes para estas pessoas é que se pode pensar numa normalização do movimento de turistas, detalhou Maria Helena de Senna Fernandes.

Desemprego a subir

Relativamente à taxa de desemprego, que já ultrapassou os três por cento, Maria Helena de Senna Fernandes disse que o impacto se verifica sobretudo no sector do turismo, considerado o pilar da economia do território. “A taxa de desemprego em Macau subiu durante os últimos meses. Sabemos nós que agora já ultrapassou os 3 por cento”, revelou, esperando que os dados não piorem no território que sofre dos efeitos sócio-económicos causados pela pandemia desde meados de janeiro de 2020.

Os últimos dados oficiais das autoridades de Macau, em finais de Junho, apontavam para uma taxa de desemprego até maio de 2,4 por cento, sendo que os números agora revelados pela responsável da directora dos Serviços de Turismo (DST) representam uma subida de mais de 0,6 pontos percentuais.

“Tivemos durante muito anos taxas de desemprego com menos de 2 por cento e esta subida já é violenta para muita gente”, sublinhou Maria Helena de Senna Fernandes, acrescentando que “todos os sectores foram afectados desta vez”.

No sector do turismo, detalhou, houve um grande efeito, porque está praticamente parado há mais de seis meses. “Agências de viagens, guias turísticos, condutores de autocarros de turismo. Toda esta gente quase não teve possibilidade de ter qualquer emprego durante vários meses”, disse.

Recomeçar o sector do turismo, principalmente através do mercado interno, tem sido o objectivo do Governo de Macau, que, com os vistos individuais chineses suspensos, vê-se agora obrigado a focar-se no consumo dos próprios residentes para alavancar o sector chave de Macau.

As autoridades de Macau, recordou Maria Helena de Senna Fernandes, ofereceram cartões de consumo aos residentes, uma medida criada para relançar a economia. Um primeiro montante de três mil patacas foi atribuído aos mais de 600 mil residentes, para ser gasto em Maio, Junho e Julho. A partir de Agosto, os residentes voltam a receber mais cinco mil patacas. “Vai ajudar o sector em grande”, apostou a responsável, salientando que o principal beneficiário foi o sector da restauração.

Com as fronteiras ainda praticamente encerradas para visitantes, o Governo de Macau lançou também, a 5 de Junho, a aplicação ‘Macau Ready Go’, que integra as promoções oferecidas por várias indústrias, empresas e lojas. Em paralelo, está em vigor a isenção do imposto turístico durante seis meses e foi criado o plano de turismo doméstico “Vamos Macau”, que contempla 25 roteiros, 13 comunitários e 12 de lazer, com os residentes a receberem 560 patacas caso participem em duas excursões.

Uma campanha que vai “até finais de Setembro”, afirmou a directora da DST, data em que espera que o turismo proveniente do exterior possa recomeçar. “Julgo que a partir daí vamos ter turistas a voltar”, afirmou.

Promoção com foco na pandemia

A entrevista abordou também as novas campanhas promocionais dos Serviços de Turismo, cuja mensagem vai centrar-se na promoção de Macau enquanto destino seguro, sem casos activos e ou registo de um surto local.

Depois da pandemia, as pessoas vão alterar a forma como planeiam as suas viagens e o que procuram, afirmou Maria Helena de Senna Fernandes: “Em vez de só avaliar um destino com as atracções turísticas, também vão pensar em viagens porque esses destinos podem dar confiança em termos de protecção”.

Por essa razão, a mensagem para o exterior será agora completamente diferente, frisou.
“Antigamente só pensávamos em promover Macau com o património, a gastronomia, com o que é que as pessoas podiam usufruir e quais as atracções turísticas que as pessoas podiam ter acesso”, explicou a responsável pelo turismo da capital mundial dos casinos.

“Depois da pandemia temos de dar em primeira mão confiança para viagens para Macau. (…) Já estamos a fazer muitas novas mensagens, vídeos de promoção de Macau durante os últimos meses, alguns deles, de facto, como é que Macau está a controlar a situação da pandemia e quais são as medidas que estão implementadas (…) e os efeitos dessas medidas”, detalhou a directora dos Serviços de Turismo.

Apesar desta ‘nova imagem’ que está a ser partilhada pelas autoridades do turismo de Macau, a responsável admitiu que “neste momento ainda muitas pessoas têm medo de viajar, sobretudo viagens de longo curso”. “As pessoas vão pensar três vezes antes de viajarem”, afirmou Maria Helena de Senna Fernandes, admitindo ser “difícil saber até quando este efeito vai continuar”.

“Até voltar ao nível antes da pandemia ainda vai demorar mais alguns anos”, apostou.
Até porque, acrescentou, o grande mercado de Macau, o da China continental, ainda não retomou o turismo para fora e, mesmo o turismo entre províncias, só recomeçou há cerca de uma semana.
Para já, o foco da promoção do Governo estará centrado na China. “O interior da China vai ser o primeiro mercado que podemos trabalhar”, salientou Maria Helena de Senna Fernandes.

“Hoje em dia, o mercado onde podemos trabalhar está muito condicionado pelas medidas de migração que estão neste momento a ser implementadas em todo o mundo”, explicou a responsável pelo turismo de Macau, sublinhando que agora é necessária “flexibilidade para trabalhar em diferentes mercados”.

22 Jul 2020

Excursões | Executivo quer criar itinerário “Hengqin-Macau” 

[dropcap]H[/dropcap]elena de Senna Fernandes, directora da Direcção dos Serviços de Turismo (DST), adiantou, em resposta a uma interpelação escrita da deputada Wong Kit Cheng, que está a ser planeada a criação do itinerário turístico “Excursão Hengqin-Macau”.

“Com base no plano de viagens locais, a DST irá colaborar com as três associações [Associação da Indústria Turística de Macau, Associação das Agências de Turismo de Macau e Associação das Agências de Viagens de Macau] para coordenar com as agências de viagens de Macau com o intuito de promover a ‘Excursão a Hengqin-Macau’, estendendo desta forma as actividades turísticas até à Ilha de Hengqin, e alargando a experiência turística dos residentes de Macau”, pode ler-se.

A responsável frisou que o planeamento deste percurso turístico foi adiado devido à pandemia e que “os pormenores serão divulgados logo após a confirmação do plano”, uma vez que “as ligações fronteiriças entre Macau e Zhuhai continuam a ser restritas”. Helena de Senna Fernandes disse ainda que, no futuro, “e na sequência do funcionamento do novo posto fronteiriço da Ilha de Henqgin, iremos incentivar os operadores turísticos a explorarem, mais os itinerários multi-destinos”.

18 Jun 2020

LAG | Plano Geral de Desenvolvimento do Turismo vai ser revisto

[dropcap]A[/dropcap] chegada da pandemia da covid-19 ao território e respectivas consequências vai obrigar a Direcção dos Serviços de Turismo (DST) a repensar a estratégia para o sector. A ideia foi deixada ontem por Helena de Senna Fernandes, directora da DST. “Este ano vamos rever o Plano Geral do Desenvolvimento da Indústria do Turismo para ver como é a situação do sector, as vantagens e limitações.

Antes da pandemia já tínhamos ponderado fazer uma revisão e agora vamos ver como vai ser o futuro, porque o sector do turismo vai sofrer mudanças devido à pandemia. Vários países vão ter uma perspectiva diferente sobre o turismo depois da pandemia e é necessário fazer uma revisão.” Helena de Senna Fernandes referiu que os objectivos do Plano foram cumpridos em 86 por cento.

A directora da DST adiantou ainda que, na área do turismo marítimo, irá abrir um porto provisório na Barra no primeiro trimestre de 2021, para que “os passeios de barco sejam mais atractivos”, uma vez que a Barra “é um ponto turístico com relação com a história de Macau”.

Durante o debate das Linhas de Acção Governativa, a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura avançou que estão pensados projectos de visitas “aprofundadas” para levar residentes a visitarem de Macau. Estão preparados dois itinerários e as excursões vão ser subsidiadas com 200 patacas por pessoa.

5 Mai 2020

Governo contrata guias turísticos

[dropcap]C[/dropcap]om a diminuição das excursões a Macau, a directora dos Serviços de Turismo (DST), Maria Helena de Senna Fernandes, reconheceu que há guias turísticos a serem contratados para levar visitantes a outras zonas na cidade.

De acordo com o panorama pintado pela directora, esta hipótese era impossível de realizar anteriormente devido à elevada carga dos turistas, porém com a instabilidade social vivida em Hong Kong houve uma redução neste tipo de viagens a Macau.

Assim, há recursos para que os profissionais do sector possam desempenhar funções. Em relação a outros apoios ao sector, os Serviços de Turismo dizem ir manter-se em comunicação, mas não anunciaram qualquer tipo de apoio financeiro directo.

15 Jan 2020

Maria Helena de Senna Fernandes, presidente da comissão organizadora do IFFAM : “A média de lotação tem sido de 80%”

[dropcap]E[/dropcap]m entrevista, a Directora dos Serviços de Turismo e Presidente da comissão organizadora do Festival Internacional e Cerimónia de Entrega de Prémios de Macau (IFFAM), Maria Helena de Senna Fernandes fez um balanço dos últimos quatro anos de festival e apontou, apesar das muitas dificuldades, que a edição deste ano foi pautada por um sentimento de consolidação e de maior adesão por parte do público e da indústria.

“O Mike [Goodridge] disse-me que este ano foi mais fácil atrair novos projectos que nos anos anteriores (…). Temos que dar confiança às pessoas, aos filmes e sobretudo às distribuídoras, que nos oferecem os seus filmes. Este ano foi já muito mais fácil do que nos anos anteriores e isso é bom sinal”, referiu Maria Helena de Senna Fernandes.

A presidente da comissão organizadora do IFFAM recordou as dificuldades que marcaram as primeiras edições, onde foi “preciso aprender quase tudo acerca da realização de um festival” e as mudanças que foram feitas a partir da segunda edição, que classificou com um ano de “reorganização”, marcado por uma nova direcção artística chefiada por Mike Goodridge. Depois de uma terceira edição apostada em atrair “bons projectos e bons filmes”, Maria Helena de Sena Fernandes sentiu grandes melhorias, consistência ao nível dos conteúdos e, sobretudo, menor preocupação com a organização, porque “a equipa está cada vez mais madura e sabe o que é necessário”.

“De facto, de todos os quatro anos, este ano foi aquele em que fizemos menos reuniões internas, porque quase toda a gente já sabe o que é necessário e conhecem melhor (…) os pontos em que temos de ter mais atenção. Por causa disso eu não tenho que chamar as pessoas a atenção este ano e isso é bom sinal”, explicou a Directora dos Serviços de Turismo.

Quanto à adesão, apesar de admitir “continuar a ser uma batalha”, Maria Helena de Sena Fernandes afirmou que a quarta edição do IFFAM assistiu a uma procura superior, até porque a “equipa de programação está agora mais sensível ao gosto do público”. Sublinhando que “nem todos os filmes estiveram lotados porque (…) há muita oferta” e existe a vontade de criar “o hábito de comprar bilhetes”, a lotação média em sala tinha sido positiva, tendo chegado aos 80 por cento.

Para continuar

Não querendo comprometer-se com a realização da próxima edição do IFFAM em 2020 por não ter ainda tido oportunidade de debater o assunto com a nova secretária para os Assuntos Sociais e Cultura do novo Executivo, Ao Ieong U, Maria Helena de Sena Fernandes afirmou contudo que, seja de que forma for, a aposta do Governo nas indústrias criativas, e em particular no cinema é para continuar. “Esta é uma aposta do Governo, que sempre deu oportunidades às indústrias criativas, até porque em Macau há muita gente que quer fazer filmes e entrar no circuito de produção. Por isso, temos de dar oportunidades e haverá sempre maneira de apoiar”, explicou.

11 Dez 2019

DST | Helena de Senna Fernandes pronta para trabalhar com amiga “secretária”

[dropcap]A[/dropcap] directora dos Serviços do Turismo, Helena de Senna Fernandes, está optimista quanto à forma como se vai articular com a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura Ao Ieong U, que tem a tutela do turismo na sua secretaria. “Conheço a nova secretária como amiga. Mas, a amizade é uma coisa, agora está na hora de trabalhar”, referiu Helena de Senna Fernandes em declarações à margem do Festival Internacional de Cinema de Macau.

A directora dos Serviços do Turismo trabalhou com Ao Ieong U no Gabinete de Gestão de Crises do Turismo e teve a oportunidade de conviver com a recém-nomeada secretária “na associação dos funcionários públicos”, contacto de onde surgiu a amizade.

Quanto à cooperação entre os gabinetes de ambas, a directora da DST afirmou que “a Direcção dos Serviços de Identificação sempre foi uma parte muito importante em termos de ajuda para os residentes de Macau que viajam para fora, sobretudo porque há muitos que perdem passaportes ou perdem bilhetes de identidade”, exemplificou Helena de Senna Fernandes.

9 Dez 2019

DST | Helena de Senna Fernandes pronta para trabalhar com amiga “secretária”

[dropcap]A[/dropcap] directora dos Serviços do Turismo, Helena de Senna Fernandes, está optimista quanto à forma como se vai articular com a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura Ao Ieong U, que tem a tutela do turismo na sua secretaria. “Conheço a nova secretária como amiga. Mas, a amizade é uma coisa, agora está na hora de trabalhar”, referiu Helena de Senna Fernandes em declarações à margem do Festival Internacional de Cinema de Macau.
A directora dos Serviços do Turismo trabalhou com Ao Ieong U no Gabinete de Gestão de Crises do Turismo e teve a oportunidade de conviver com a recém-nomeada secretária “na associação dos funcionários públicos”, contacto de onde surgiu a amizade.
Quanto à cooperação entre os gabinetes de ambas, a directora da DST afirmou que “a Direcção dos Serviços de Identificação sempre foi uma parte muito importante em termos de ajuda para os residentes de Macau que viajam para fora, sobretudo porque há muitos que perdem passaportes ou perdem bilhetes de identidade”, exemplificou Helena de Senna Fernandes.

9 Dez 2019

Maria Helena de Senna Fernandes, sobre festival de cinema: “Temos ganho popularidade”

[dropcap]A[/dropcap] Directora dos Serviços de Turismo e Presidente da comissão organizadora do IFFAM, Maria Helena de Senna Fernandes mostrou-se confiante na qualidade da programação apresentada e afirmou mesmo que o Festival Internacional de Cinema de Macau tem conseguido alcançar novos patamares.

“Acho que a cada edição o festival tem crescido e, para além disso, temos ganho popularidade, não só em Macau, mas também lá fora. Só por isso, podemos dizer que temos trabalhado para a construção de um bom projecto”, apontou, à margem da conferência de imprensa dedicada à apresentação do júri da competição internacional.

Maria Helena de Senna Fernandes revelou também confiança máxima na relação existente com os responsáveis artísticos do festival, pontificada na colaboração com o Director artístico do IFFAM, Mike Goodridge.

“Temos uma boa colaboração com direcção artística, que é muito forte na escolha que faz dos filmes e na ligação que consegue fazer entre Macau e os realizadores de todo o mundo. Espero agora que o público de Macau venha ver os filmes seleccionados”, referiu.

Embora satisfeita com o percurso feito até ao momento, Maria Helena de Senna Fernandes não confirmou, contudo, a continuidade do projecto IFFAM para os próximos anos. Segundo a responsável, é preciso ouvir o que os dirigentes do novo Executivo têm a dizer.

“Não sei, ainda não tive a oportunidade de falar com a minha nova chefe, por isso logo se vê. É preciso ver se a colaboração é para manter e, sobretudo, o que acha o novo Governo porque eu não tenho voto na matéria nessa parte”, explicou.

9 Dez 2019

Maria Helena de Senna Fernandes, sobre festival de cinema: "Temos ganho popularidade”

[dropcap]A[/dropcap] Directora dos Serviços de Turismo e Presidente da comissão organizadora do IFFAM, Maria Helena de Senna Fernandes mostrou-se confiante na qualidade da programação apresentada e afirmou mesmo que o Festival Internacional de Cinema de Macau tem conseguido alcançar novos patamares.
“Acho que a cada edição o festival tem crescido e, para além disso, temos ganho popularidade, não só em Macau, mas também lá fora. Só por isso, podemos dizer que temos trabalhado para a construção de um bom projecto”, apontou, à margem da conferência de imprensa dedicada à apresentação do júri da competição internacional.
Maria Helena de Senna Fernandes revelou também confiança máxima na relação existente com os responsáveis artísticos do festival, pontificada na colaboração com o Director artístico do IFFAM, Mike Goodridge.
“Temos uma boa colaboração com direcção artística, que é muito forte na escolha que faz dos filmes e na ligação que consegue fazer entre Macau e os realizadores de todo o mundo. Espero agora que o público de Macau venha ver os filmes seleccionados”, referiu.
Embora satisfeita com o percurso feito até ao momento, Maria Helena de Senna Fernandes não confirmou, contudo, a continuidade do projecto IFFAM para os próximos anos. Segundo a responsável, é preciso ouvir o que os dirigentes do novo Executivo têm a dizer.
“Não sei, ainda não tive a oportunidade de falar com a minha nova chefe, por isso logo se vê. É preciso ver se a colaboração é para manter e, sobretudo, o que acha o novo Governo porque eu não tenho voto na matéria nessa parte”, explicou.

9 Dez 2019

Macau pode ultrapassar os 40 milhões de visitantes este ano

[dropcap]A[/dropcap] responsável pelo turismo de Macau disse ontem que o número de visitantes pode ascender aos 40 milhões em 2019, apesar da diminuição dos turistas internacionais devido à grave crise social e política da cidade vizinha de Hong Kong. “Este ano o número vai ser próximo dos 40 milhões, senão maior que 40 milhões”, disse a directora dos Serviços de Turismo de Macau, Maria Helena de Senna Fernandes, à margem da conferência de apresentação do Festival de Luz de Macau 2019.

As afirmações da responsável pelo turismo de Macau foram feitas horas antes do Governo ter anunciado que mais de 33,4 milhões de pessoas visitaram Macau nos primeiros 10 meses do ano, um aumento de 15,3 por cento face a igual período do ano passado.

Depois do número recorde em 2018 (35,8 milhões de turistas), Macau prepara-se para atingir a marca ‘redonda’ dos 40 milhões, seis anos antes das previsões governamentais de 2017, patentes no Plano Geral de Desenvolvimento da Indústria do Turismo.

“Estamos muito contentes com o facto de termos muitos visitantes”, reforçou Maria Helena de Senna Fernandes, admitindo que o foco agora é aumentar o número de visitantes internacionais e garantir que o período de permanência dos turistas aumente.

Em Macau, o período médio de permanência dos visitantes é de 1,2 dias e até ao final de Outubro mais de 23,7 milhões, dos mais de 33,4 milhões de turistas que visitaram o território nos 10 primeiros meses do ano, foram provenientes da China continental.

Menos internacionais

Apesar das previsões que dão o número recorde de 40 milhões de visitantes até ao fim do ano, a responsável pelo turismo de Macau admitiu que os turistas internacionais têm diminuído por causa das manifestações pró-democracia em Hong Kong. “Este ano diminuímos os visitantes internacionais por causa dos recentes acontecimentos perto de nós”, afirmou.

Para o ano, para combater esta diminuição de turistas internacionais, o objectivo passa por trabalhar com as cidades vizinhas e desenvolver novos produtos turísticos, de forma a atenuar “a dependência dos turistas da China continental e de Hong Kong”, adiantou.

Quanto à possibilidade de uma taxa turística no território, Maria Helena de Senna Fernandes disse que o relatório, a ser apresentado ao Governo, “está quase completo”. “Temos feito muitas comparações com o que as outras cidades estão a fazer para atacar o problema da gestão do excesso de turistas”, salientou, acrescentando que as autoridades estão atentas às indicações da Organização Mundial do Turismo (OMT) sobre esta matéria. “Vamos apresentar o relatório ao Governo para decidirem”, concluiu.

22 Nov 2019

DST atenta ao número de visitantes que pode vir a decair

[dropcap]O[/dropcap]s incidentes de Hong Kong ainda não interferiram nos números do turismo em Macau, que continuam a registar crescimento, mas já existem sinais de algum nervosismo por parte dos agentes de pacotes em grupo, que por cautela começam a alterar os percursos dos viajantes nesta região do Delta do Rio das Pérolas.

O turismo em Macau registou até ao mês de Junho um aumento acumulado de 20 por centro, face ao primeiro semestre de 2018. Apesar da situação instável que se vive na vizinha ex-colónia britânica, o efeito ainda não se reflecte em Macau.

“Em termos de impacto, temos acompanhado os dados estatísticos e, até Junho, os números são muito positivos. E os dados preliminares do mês de Julho, a que tivemos acesso, ainda nos dão um aumento além dos 10 por cento, o que é bastante forte”, revelou ontem a directora dos Serviços de Turismo (DST), Helena de Senna Fernandes.

No entanto, “durante este mês de Agosto, já tenho ouvido muitas opiniões da indústria, através das agências e guias turísticos, de que os grupos de turistas oriundos da China, sobretudo, que normalmente fazem um trajecto por Hong Kong e Macau, já começaram a cancelar viagens”, acrescentou a responsável.

Os operadores turísticos começam também a dar sinais de alteração dos destinos em oferta, deixando cair Hong Kong, mas incluindo Macau e outras cidades da Grande Baía. Os que têm voos directos para o território estão a equacionar estas mudanças, segundo a monitorização “quase diária” da DST. Os efeitos ainda não se podem avaliar, disse, porque na organização de grandes eventos e conferências, feitas a médio e longo prazo, Macau pode vir a sofrer consequências que só se repercutirão mais tarde.

A informação foi avançada ontem pela directora da DST, à margem da conferência de imprensa do 30º CIFAM, que se realiza em Macau nos meses de Setembro e Outubro, e onde são esperados muitos turistas com as festividades do Bolo Lunar e a semana dourada do 1 de Outubro.

26 Ago 2019

Protestos em Hong Kong | DST atenta que o número de visitantes pode vir a decair

[dropcap]O[/dropcap]s incidentes de Hong Kong ainda não interferiram nos números do turismo em Macau, que continuam a registar crescimento, mas já existem sinais de algum nervosismo por parte dos agentes de pacotes em grupo, que por cautela começam a alterar os percursos dos viajantes nesta região do Delta do Rio das Pérolas.

O turismo em Macau registou até ao mês de Junho um aumento acumulado de 20 por centro, face ao primeiro semestre de 2018. Apesar da situação instável que se vive na vizinha ex-colónia britânica, o efeito ainda não se reflecte em Macau.

“Em termos de impacto, temos acompanhado os dados estatísticos e, até Junho, os números são muito positivos. E os dados preliminares do mês de Julho, a que tivemos acesso, ainda nos dão um aumento além dos 10 por cento, o que é bastante forte”, revelou ontem a directora dos Serviços de Turismo (DST), Helena de Senna Fernandes.

No entanto, “durante este mês de Agosto, já tenho ouvido muitas opiniões da indústria, através das agências e guias turísticos, de que os grupos de turistas oriundos da China, sobretudo, que normalmente fazem um trajecto por Hong Kong e Macau, já começaram a cancelar viagens”, acrescentou a responsável.

Os operadores turísticos começam também a dar sinais de alteração dos destinos em oferta, deixando cair Hong Kong, mas incluindo Macau e outras cidades da Grande Baía. Os que têm voos directos para o território estão a equacionar estas mudanças, segundo a monitorização “quase diária” da DST. Os efeitos ainda não se podem avaliar, disse, porque na organização de grandes eventos e conferências, feitas a médio e longo prazo, Macau pode vir a sofrer consequências que só se repercutirão mais tarde.

A informação foi avançada ontem pela directora da DST, à margem da conferência de imprensa do 30º CIFAM, que se realiza em Macau nos meses de Setembro e Outubro, e onde são esperados muitos turistas com as festividades do Bolo Lunar e a semana dourada do 1 de Outubro.

16 Ago 2019

Turismo | Aproveitamento dos passeios marítimos depende de empresas

[dropcap]A[/dropcap] directora dos Serviços de Turismo, Maria Helena de Senna Fernandes, apresentou ontem os três produtos turísticos que caracterizam o passeio marítimo de Macau.

São eles o Passeio Marítimo “Reel Fun”, o Passeio Aquático do Porto Interior à Ilha Artificial da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau e o Passeio Aquático do Terminal de Passageiros da Taipa à Ponte Cais de Coloane.

Segundo informação do canal chinês da TDM-Rádio Macau, a directora informou que o futuro depende do desenvolvimento do passeio marítimo, e que cabe às respectivas empresas a decisão de promover novos produtos turísticos.

Acerca da proposta da DSSOPT, sobre a eventual construção de instalações de prevenção de cheias no Cais de Coloane poder vir a influenciar a paisagem do local, Maria Helena de Senna Fernandes respondeu que a segurança do público é uma consideração essencial. Mas mencionou também que a DSSOPT vai equilibrar as necessidades de todos os sectores, sem descartar a influência na paisagem.

8 Mai 2019

Turismo | Helena de Senna Fernandes espera aumento em 20% no 1º de Maio

[dropcap]H[/dropcap]elena de Senna Fernandes, directora dos Serviços de Turismo, prevê um aumento de visitantes na ordem dos 20 por cento a semana que arranca hoje, de acordo com o jornal Ou Mun.

A responsável salientou ainda o aumento em 30 por cento dos visitantes durante a Páscoa, em comparação com o período homólogo do ano passado. Muitos dos visitantes que entraram no território, principalmente oriundos do continente e de Hong Kong, optaram por visitas de apenas um dia, não pernoitando em Macau. No primeiro trimestre deste ano, entraram no território mais de 10 milhões de turistas.

29 Abr 2019

Macau aposta na gastronomia para provar que há mais vida para além do jogo

[dropcap]A[/dropcap] gastronomia é uma das apostas da capital mundial do jogo para diversificar a indústria do turismo, disse à Lusa a directora dos Serviços de Turismo de Macau, à margem de uma iniciativa que reuniu ‘chefs’ internacionais no território.

Na véspera de se ‘apagar’ o Festival de Luzes e a menos de dois meses após o Festival de Gastronomia, uma série de demonstrações públicas em Macau de mais de 30 ‘chefs’ de mais de 20 Cidades Criativas da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) traduz a estratégia do território em mostrar aos turistas que há mais vida para além do jogo, segundo Helena da Senna Fernandes.

A aposta parece estar ganha e a organização admite repetir a iniciativa, adiantou a responsável, embora seja necessária “uma avaliação por parte de todos os parceiros”, ressalvou.

“O tempo está a ajudar e há muita adesão da população local. (…) O alvo é atrair mais turistas para ficarem mais tempo em Macau, e não só nos casinos, daí esta aposta na cultura, no nosso legado gastronómico, e em aproveitar constantemente todas as oportunidades”, salientou, junto ao ‘palco’ onde decorriam as demonstrações culinárias, ladeado por dois ecrãs gigantes a partir dos quais o público seguia a confecção dos pratos.

Desde 2017, quando Macau entrou para a UNESCO na área da Gastronomia, “que esta aposta se tornou muito importante, não só porque temos essa obrigação, mas porque também queremos ajudar a cidade a crescer de forma sustentável”, acrescentou a directora dos Serviços de Turismo do território.

“Temos que avaliar o sucesso do evento com os nossos parceiros, mas julgo que temos toda a possibilidade de repetir a iniciativa”, concluiu Senna Fernandes, reiterando a ideia de que “a gastronomia é um ponto forte de Macau”.

Junto a um dos emblemáticos lagos artificiais que serve de cartão de visita de Macau, no espaço Anim’Arte Nam Van, alguns cozinheiros, num momento pós-demonstração pública dos seus pratos, conversam com o público.

Um ‘chef’ turco passeia-se com um tacho e dá a provar a iguaria confeccionada que só tinha sido possível apreciar no ecrã para a esmagadora maioria das pessoas.

O ‘chef’ brasileiro David Bolhões Vieira França veio de Paraty para fazer a sua estreia na China e em Macau. Na sua bagagem, fez questão de trazer boa parte dos ingredientes, à excepção do peixe.

Na viagem de quase 18 mil quilómetros, o ‘chef’ trouxe farinha de mandioca para fazer a farofa, camarão, banana, coentros selvagens, pimenta dedo-de-moça e palmito, que tanto serve para colorir a comida como para tingir roupas de vermelho, sendo ainda usada pelos indígenas para pintarem o rosto.

“O convite foi irrecusável”, disse à Lusa, explicando que esta oportunidade para interagir com outros ‘chefs’ e com o público é sempre importante.

Por outro lado, frisou, “Paraty tem uma cozinha de muitas influências, que vão desde o pescador à cozinha indígena”, e “Macau tem esta componente de fusão, tendo pertencido a Portugal durante tanto tempo que é muito interessante”, argumentou, apesar do pouco tempo no território ainda não lhe ter permitido significativas experiências gastronómicas.

As demonstrações dos ‘chefs’ é um dos destaques do “Fórum Internacional de Gastronomia”, que começou sábado e chega hoje ao fim.

Além da região administrativa especial chinesa, estão também representadas no evento cidades do interior da China, Coreia do Sul, Japão, Tailândia, Turquia, Espanha, Noruega, Suécia, Itália, Colômbia, México, Brasil, Panamá e Estados Unidos.

Macau entrou para a Rede de Cidades Criativas da UNESCO na área da Gastronomia em 31 de Outubro de 2017, tornando-se na terceira cidade na China, a seguir a Chengdu e Shunde, a conquistar tal feito.

Após o reconhecimento, foi lançado no início de 2018 o “Ano da Gastronomia de Macau”, uma iniciativa inserida num plano a quatro anos para “forjar uma Cidade Criativa” à boleia da designação recém-atribuída.

Realizado pela primeira vez em 2016, quando Macau preparava a candidatura à Rede de Cidades Criativas de Gastronomia da UNESCO, o Fórum Internacional de Gastronomia pretende ser “uma plataforma de relevo para intercâmbio e exploração de iniciativas de colaboração entre Macau, outras Cidades Criativas de Gastronomia, profissionais e académicos do ramo”.

21 Jan 2019

Limitar entrada de turistas afecta imagem internacional de Macau, diz Helena de Senna Fernandes

Directora dos Serviços de Turismo diz que eventual taxa de entrada ou saída do território vai ser estudada, mas realça que a medida não tem sido utilizada nas diferentes regiões como forma de controlar o número de turistas

 

[dropcap]A[/dropcap] directora dos Serviços de Turismo (DST), Maria Helena de Senna Fernandes, diz que a limitação do número de visitantes é uma possibilidade, mas avisa que a medida vai afectar a imagem internacional de Macau. Além disso, para a responsável pela DST, existe ainda o desafio de definir os critérios de entrada e a forma como as decisões são comunicadas às pessoas.

“A limitação do número de turistas é uma possibilidade. Mas se olharmos para a aplicação deste tipo de medidas, como é que estabelecemos quem é que pode entrar em Macau? Qual vai ser o critério? E como dizemos às pessoas que umas podem entrar e outras não?”, questionou Senna Fernandes, à margem do lançamento do evento demonstração culinária de Cidades Criativas da UNESCO, que decorre este fim-de-semana, no espaço Anim’Arte Nam Van.

“A entrada livre de pessoas é uma forma de medir a abertura da cidade. A adopção de uma medida deste género [limitações na entrada] pode ter um outro tipo de influência sobre a imagem de Macau. É um tipo de medida que tem de ser estudado com muito cuidado”, avisou.

Em relação a uma eventual taxa de entrada ou saída do território para os turistas que não fiquem durante uma noite em Macau, como tinha sido sugerido pela deputada Agnes Lam, Maria de Helena de Senna Fernandes mostrou-se reticente. “Estamos atentos a esta situação. Também o Japão optou por aplicar uma taxa de saída para visitantes e mesmo para a própria população […] Mas os nossos estudos mostram que este tipo de taxas, neste momento, não são para evitar a entrada de pessoas na cidade. São mais para possibilitar da recolha de dinheiro para um melhor desenvolvimento das cidade, nas infra-estruturas”, justificou.

A directora da DSAT vincou igualmente que eventuais taxas só serão aplicadas depois de se estudar muito bem os exemplos onde medidas semelhantes foram aplicadas.

Maior capacidade

Em relação ao número de turistas que entraram em Macau em 2018, o número vai ultrapassar os 35 milhões, porém vai ficar abaixo dos 36 milhões de visitantes. “Não chegou aos 36 milhões, mas o número final ultrapassou o anterior recorde [32,6 milhões] e as nossas expectativas. No ano passado fazíamos uma previsão de aumento entre três e cinco por cento, mas até ao fim do ano passado, salvo erro, foi um aumento de nove por cento”, revelou.

Este aumento foi motivado pela nova ponte, mas existem dúvidas sobre se o efeito vai durar, após passar o factor novidade. “Sobretudo em Novembro e Dezembro houve aumentos de mais de 10 por cento por causa do efeito da nova ponte. Temos de ver até quando o efeito vai continuar. Ainda estamos numa fase de novidade”, clarificou Maria Helena de Senna Fernandes.

Sobre a introdução de plataformas como a Grab ou o regresso da Uber a Macau, a directora da DST sublinhou ainda que qualquer alternativa às estruturas actuais tem de cumprir com a lei.

 

Queixas sobre Hotel 13

Neste momento, o Hotel 13 está aberto, mas apenas para convidados. O facto de ainda não ter havido uma abertura para o público gerou queixas em Macau. A situação foi explicada por Maria Helena de Senna Fernandes. “Neste momento só fizeram a abertura informal, ou seja é só para convidados. Mas eles têm licença para operar, desde o ano passado, e estão a funcionar legalmente”, começou por dizer. “Também recebemos algumas queixas sobre este tipo de funcionamento”, admitiu. Em relação à data oficial de abertura, a responsável da DST explicou que vai ter uma reunião “brevemente” com o hotel e que espera que a data de abertura seja revelada.

 

Cecília Tse a melhorar

Desde 14 de Junho do ano passado que a vice-director da DST, Cecília Tse Heng Sai, está de licença sem vencimento devido a doença. O prazo aprovado prolonga-se até 13 de Junho do próximo ano. Ontem, Maria Helena de Senna Fernandes abordou a situação: “Não me cabe dizer qual é a situação [de Cecília Tse]. Mas tenho-me cruzado com ela e está muito melhor. Não sei se está recuperada, mas vejo que a condição é muito boa”, disse Maria Helena de Senna Fernandes. Sobre um eventual regresso antes do tempo, a responsável da DST deixou o ónus da decisão para a colega: “O fim da licença sem vencimento depende dela”, frisou.

15 Jan 2019

Museu do Grande Prémio | Orçamento passa de 380 para 830 milhões

[dropcap]O[/dropcap] orçamento para as obras de renovação do Museu do Grande Prémio aumentou significativamente, escreveu ontem o jornal Ou Mun, passando das actuais 380 milhões de patacas para 830 milhões. A directora dos Serviços de Turismo, Helena de Senna Fernandes, garantiu que este será o valor final do projecto.

De acordo com o jornal de língua chinesa, Helena de Senna Fernandes adiantou que o orçamento apontado inicialmente será destinado apenas ao projecto de decoração e concepção do espaço.

O aumento do orçamento foi estimado por uma empresa de consultadoria, de nome Multimedia Devices, sendo destinado para a instalação de aparelhos LED e outros que irão proporcionar uma simulação das corridas do Grande Prémio de Macau. De acordo com Helena de Senna Fernandes, o orçamento de 830 milhões é “ambicioso”.

4 Dez 2018

Gestão de Crises | Helena de Senna Fernandes mantém liderança

[dropcap]A[/dropcap] directora dos Serviços de Turismo, Maria Helena de Senna Fernandes, viu-lhe ser renovada a designação, em regime de acumulação, como coordenadora do Gabinete de Gestão de Crises do Turismo (GGCT).

Segundo o despacho do secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, publicado ontem em Boletim Oficial, a renovação, pelo período de dois anos, produz efeitos a partir de 20 de Dezembro.

O GGCT, criado há uma década, tem como missão “garantir uma intervenção imediata, operacional e eficaz em situações de crise ou emergência, resultantes da ocorrência de acidente grave, catástrofe ou calamidade, envolvendo residentes da RAEM, que se encontrem a viajar fora de Macau, bem como turistas que se encontrem na RAEM”.

15 Nov 2018

Ponte HMZ também é para turista ver

[dropcap]A[/dropcap] directora dos Serviços de Turismo de Macau, Helena de Senna Fernandes, disse hoje que a maior travessia marítima do mundo que liga Macau, Hong Kong e Zhuhai também vai assumir-se como uma atracção para os viajantes.

“A própria ponte vai ser uma atracção turística, para os turistas tirarem fotografias e para a atravessarem”, afirmou Maria Helena de Senna Fernandes, durante uma entrevista conjunta organizada no âmbito do Fórum de Economia de Turismo Global que teve hoje início em Macau e termina esta quarta-feira.

“Este é o tempo para capitalizar oportunidades para Macau”, tanto no comércio como no turismo, defendeu a responsável, poucas horas depois de ter sido inaugurada a mega ponte que vai servir o projecto da Grande Baía, que visa criar uma metrópole mundial a partir dos territórios de Hong Kong, Macau e nove localidades da província chinesa de Guangdong (Cantão, Shenzhen, Zhuhai, Foshan, Huizhou, Dongguan, Zhongshan, Jiangmen e Zhaoqing), com mais de 60 milhões de habitantes.

Para Senna Fernandes, este é um desafio para o turismo, mas também para outros sectores da economia de Macau. Com a mega ponte, agora inaugurada, e perante o projeto da Grande Baía, “vamos ver como as empresas chinesas vão encarar as oportunidades, bem como as empresas de Macau”, afirmou.

O Fórum de Economia de Turismo Global vai debater “o impacto da cooperação estratégica de turismo China-União Europeia”, segundo a organização.

A sétima edição do evento conta com mais de um milhar de participantes e reúne autoridades e líderes de empresas privadas de vários países do mundo, num encontro em que a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, é um dos oradores convidados.

O impacto no PIB

DR
Helena de Senna Fernandes referiu ainda que “é encorajador” o facto do território ser apontado como o segundo a nível mundial que mais cresceu em 2017 em termos de contributo do turismo para o PIB.

“É encorajador” e “é benéfico para todos os sectores, desde a cultura, indústria criativa e de eventos”, sublinhou Maria Helena de Senna Fernandes, durante uma entrevista conjunta organizada no âmbito do Fórum de Economia de Turismo Global que teve hoje início em Macau e termina esta quarta-feira.

O relatório anual das cidades do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC, na sigla em inglês) divulgado na segunda-feira mostra que Macau foi a segunda que mais cresceu em 2017, com um contributo do turismo para o Produto Interno Bruto (PIB) na ordem dos 14,2%.

Entre as 72 cidades turísticas mais importantes do mundo, Macau ficou atrás do Cairo, capital do Egipto, que registou 34,4% da contribuição do setor do turismo para o PIB.

23 Out 2018

Turismo | Directora da DST explica polémica com táxis

[dropcap style≠’circle’]S[/dropcap]egundo notícias publicadas em Taiwan, que dão conta da posição oficial da Direcção de Serviços de Turismo, os turistas que em Macau encontrem um taxista que se recuse a utilizar o taxímetro, devem abandonar a viatura imediatamente.

Ontem, segundo o canal chinês da Rádio Macau, Maria Helena de Senna Fernandes veio a público explicar que não era essa a posição da DSAT e que os comentário publicados tinham sido de uma conversa informal.

A directora explicou que já foi pedido um maior cuidado dentro dos serviços nas relações com a imprensa e que a posição da DST passa por aconselhar os turistas a apresentarem queixa imediatamente contra o taxista, junto da entidade competente.

4 Jun 2018