Epidemia | Regresso às aulas adiado para dia 10 ou “data posterior”

[dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) anunciou ontem que o regresso às aulas para o ensino não superior foi adiado “para o dia 10 de Fevereiro ou data posterior”. De acordo com um comunicado, foram ainda adoptadas medidas caso seja necessário os alunos terem aulas em casa.

O objectivo passa por “garantir a aprendizagem continue enquanto as aulas estão suspensas”, pelo que “os alunos podem continuar a realizar actividades de aprendizagem apropriadas durante o período de suspensão das aulas”.

“Além de as escolas se prepararem bem para o reinício das aulas, a DSEJ orientou-as de forma a tomarem as providências necessárias para que os alunos possam estudar em casa e evitarem deslocar-se a lugares com grande concentração de pessoas”.

No que diz respeito ao trabalho dos professores, a DSEJ “recomenda às escolas que flexibilizem o seu trabalho de modo a poderem trabalhar em casa, em regime de rotação, para organizar e corrigir os trabalhos on-line e fornecer apoio aos alunos antes do reinício das aulas”. “Recomenda-se às escolas que informem os professores sobre os assuntos que precisam de atenção e conduzam reuniões através de canais electrónicos. Se for necessário realizar uma reunião presencial, é recomendável tentar organizá-la em diferentes locais e horas, tanto quanto possível, para controlar o número de pessoas em cada grupo e evitar grande concentração de pessoas”, explica o mesmo comunicado.

Prazos adiados

Além de mudanças no calendário escolar devido à epidemia oriunda de Wuhan, a DSEJ indicou também que os prazos para a candidatura a projectos foram adiados. No que diz respeito ao Projecto do Prémio sobre a Aprendizagem Contínua, o prazo foi prorrogado até ao dia 7 de Fevereiro. No que diz respeito às Bolsas-Empréstimo do Ensino Superior, os alunos interessados podem candidatar-se até ao dia 3 de Fevereiro, tendo em conta que todos os trabalhadores da Administração Pública estão dispensados de comparecer ao serviço nos dias 30 e 31 de Janeiro.

30 Jan 2020

Epidemia | Novo plano de compra de máscaras para residentes revelado este domingo

[dropcap]O[/dropcap] Governo está a preparar um novo plano de aquisição de máscaras por parte dos residentes, que será revelado este domingo, dia 2 de Fevereiro, foi ontem anunciado em conferência de imprensa.
De acordo com uma nota oficial ontem divulgada, os trabalhadores não residentes (TNR) “podem efectuar o seu registo nos centros de saúde e nas farmácias convencionadas, sendo possível adquirir no máximo dez máscaras por pessoa”. No final dos dez dias, podem os TNR “deslocar-se às entidades supracitadas para efectuar uma nova compra”.
As autoridades asseguram ainda que haverá máscaras para toda a gente, apelando à calma da população. “Os Serviços de Saúde de Macau (SSM) apelam aos residentes para efectuarem o registo junto do local mais perto de caso, não havendo razão para estarem preocupados. O Centro de Coordenação reitera que em termos de fornecimento de máscaras, este continua a ser feito.”
No que diz respeito às crianças, os SSM assumem que, apesar de “o fornecimento de máscaras infantis esteja a ser limitado, estes procurarão fontes de máscaras infantis em locais diferentes”. “Quando houver fornecimento, as máscaras infantis serão fornecidas imediatamente”, acrescenta o mesmo comunicado.
Os SSM explicam também que há 900 doses de reagentes para efectuar a detecção do novo coronavírus. “Como existem no mercado muitos fornecedores destes produtos acredita-se que em caso de necessidade existam produtos no mercado”, lê-se ainda.

30 Jan 2020

Epidemia | Novo plano de compra de máscaras para residentes revelado este domingo

[dropcap]O[/dropcap] Governo está a preparar um novo plano de aquisição de máscaras por parte dos residentes, que será revelado este domingo, dia 2 de Fevereiro, foi ontem anunciado em conferência de imprensa.

De acordo com uma nota oficial ontem divulgada, os trabalhadores não residentes (TNR) “podem efectuar o seu registo nos centros de saúde e nas farmácias convencionadas, sendo possível adquirir no máximo dez máscaras por pessoa”. No final dos dez dias, podem os TNR “deslocar-se às entidades supracitadas para efectuar uma nova compra”.

As autoridades asseguram ainda que haverá máscaras para toda a gente, apelando à calma da população. “Os Serviços de Saúde de Macau (SSM) apelam aos residentes para efectuarem o registo junto do local mais perto de caso, não havendo razão para estarem preocupados. O Centro de Coordenação reitera que em termos de fornecimento de máscaras, este continua a ser feito.”

No que diz respeito às crianças, os SSM assumem que, apesar de “o fornecimento de máscaras infantis esteja a ser limitado, estes procurarão fontes de máscaras infantis em locais diferentes”. “Quando houver fornecimento, as máscaras infantis serão fornecidas imediatamente”, acrescenta o mesmo comunicado.

Os SSM explicam também que há 900 doses de reagentes para efectuar a detecção do novo coronavírus. “Como existem no mercado muitos fornecedores destes produtos acredita-se que em caso de necessidade existam produtos no mercado”, lê-se ainda.

30 Jan 2020

Epidemia | Sete casos confirmados em Macau com cenário estável

[dropcap]O[/dropcap] Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus divulgou ontem que nas últimas 24 horas não foram registados novos casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus em Macau. No que diz respeito aos sete doentes já confirmados, estes continuam “internados na enfermaria de isolamento do Centro Hospitalar Conde de São Januário e não têm febre, sendo considerados como todos casos leves”.
Até às 15h00 desta quarta-feira foram analisados 114 casos suspeitos, incluindo os sete casos confirmados. A possibilidade de infecção com o coronavírus oriundo da cidade de Wuhan foi afastada em 101 dos casos, sendo que em seis casos os resultados dos testes ainda estão pendentes, aponta uma nota oficial.
O mesmo comunicado adianta que “quatro destes seis casos [dizem respeito a] residentes locais”, sendo que “após a avaliação foram definidos como pessoas de risco médio e a possibilidade de infecção foi excluída”. Além disso, no que diz respeito às outras duas pessoas, “uma é docente da Universidade de Macau e a outra é a filha que estiveram isolados em casa após terem chegado de Hubei no dia 16 de Janeiro”.
“Como manifestaram febre baixa foram enviados ao CHCSJ pelo Corpo de Bombeiros para aguardar os resultados do exame. Houve registo de 19 indivíduos que tiveram contacto próximo. Todos estão em observação médica”, acrescenta a mesma nota.
Um doente do sexo masculino, que faz parte dos dois novos casos confirmados em Zhuhai, tinha estado em Macau. Nesse sentido, “o Centro de Coordenação entrou em contacto com o Departamento de Saúde de Zhuhai para obter informações sobre o doente e está a acompanhar os locais onde este doente esteve em Macau”. Além disso, “o doente desenvolveu sintomas só depois de ter saído de Macau, ou seja, em princípio, os sintomas não se manifestaram durante a permanência em Macau”.

30 Jan 2020

Epidemia | Sete casos confirmados em Macau com cenário estável

[dropcap]O[/dropcap] Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus divulgou ontem que nas últimas 24 horas não foram registados novos casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus em Macau. No que diz respeito aos sete doentes já confirmados, estes continuam “internados na enfermaria de isolamento do Centro Hospitalar Conde de São Januário e não têm febre, sendo considerados como todos casos leves”.

Até às 15h00 desta quarta-feira foram analisados 114 casos suspeitos, incluindo os sete casos confirmados. A possibilidade de infecção com o coronavírus oriundo da cidade de Wuhan foi afastada em 101 dos casos, sendo que em seis casos os resultados dos testes ainda estão pendentes, aponta uma nota oficial.

O mesmo comunicado adianta que “quatro destes seis casos [dizem respeito a] residentes locais”, sendo que “após a avaliação foram definidos como pessoas de risco médio e a possibilidade de infecção foi excluída”. Além disso, no que diz respeito às outras duas pessoas, “uma é docente da Universidade de Macau e a outra é a filha que estiveram isolados em casa após terem chegado de Hubei no dia 16 de Janeiro”.

“Como manifestaram febre baixa foram enviados ao CHCSJ pelo Corpo de Bombeiros para aguardar os resultados do exame. Houve registo de 19 indivíduos que tiveram contacto próximo. Todos estão em observação médica”, acrescenta a mesma nota.

Um doente do sexo masculino, que faz parte dos dois novos casos confirmados em Zhuhai, tinha estado em Macau. Nesse sentido, “o Centro de Coordenação entrou em contacto com o Departamento de Saúde de Zhuhai para obter informações sobre o doente e está a acompanhar os locais onde este doente esteve em Macau”. Além disso, “o doente desenvolveu sintomas só depois de ter saído de Macau, ou seja, em princípio, os sintomas não se manifestaram durante a permanência em Macau”.

30 Jan 2020

Epidemia | Governo usa Pousada Marina Infante para receber turistas de Hebei

[dropcap]A[/dropcap] Pousada Marina Infante, localizada no Cotai, será usada a partir de hoje como lugar de acolhimento de turistas provenientes da província de Hebei. O comunicado foi ontem emitido e explica ainda que o encaminhamento dos cidadãos de Hubei será feito de forma gradual e que tal não aconteceu mais cedo pelo facto da pousada ter estado aberta ao público até esta quarta-feira.

Desta forma, pretendeu-se “evitar que as pessoas ali hospedadas, e que circulavam livremente, fossem vistas como as que estariam em isolamento e que a situação gerasse confusão desnecessária entre a população”. “Por isso o governo considerou prudente anunciar a referida medida apenas depois de todos os hóspedes terem deixado as referidas instalações hoteleiras”, acrescenta a mesma nota.

Entretanto, os Serviços de Saúde de Macau (SSM) “já transmitiram as devidas recomendações aos trabalhadores do referido hotel”, estando previsto o destacamento de agentes policiais para o local a fim de procederem “aos respectivos trabalhos de gestão e segurança”.

A escolha da Pousada Marina Infante para este fim deve-se ao facto de esta unidade hoteleira estar “localizada fora da área residencial, minimizando o impacto na sociedade”.

Até às 21h30 desta quarta-feira encontravam-se no território 26 turistas oriundos da província de Hubei (13 indivíduos do sexo masculino e 13 do sexo feminino), e que estavam colocados em isolamento na Pousada da Juventude de Hac-Sa. “Por motivos de se ter atingido o limite da lotação dos quartos de quatro e duas camas, caso aumente o número de pessoas a necessitar de isolamento, ter-se-ão de abrir os quartos de 16 camas no rés-do-chão”, explica ainda o Governo.

30 Jan 2020

Epidemia | Governo usa Pousada Marina Infante para receber turistas de Hebei

[dropcap]A[/dropcap] Pousada Marina Infante, localizada no Cotai, será usada a partir de hoje como lugar de acolhimento de turistas provenientes da província de Hebei. O comunicado foi ontem emitido e explica ainda que o encaminhamento dos cidadãos de Hubei será feito de forma gradual e que tal não aconteceu mais cedo pelo facto da pousada ter estado aberta ao público até esta quarta-feira.
Desta forma, pretendeu-se “evitar que as pessoas ali hospedadas, e que circulavam livremente, fossem vistas como as que estariam em isolamento e que a situação gerasse confusão desnecessária entre a população”. “Por isso o governo considerou prudente anunciar a referida medida apenas depois de todos os hóspedes terem deixado as referidas instalações hoteleiras”, acrescenta a mesma nota.
Entretanto, os Serviços de Saúde de Macau (SSM) “já transmitiram as devidas recomendações aos trabalhadores do referido hotel”, estando previsto o destacamento de agentes policiais para o local a fim de procederem “aos respectivos trabalhos de gestão e segurança”.
A escolha da Pousada Marina Infante para este fim deve-se ao facto de esta unidade hoteleira estar “localizada fora da área residencial, minimizando o impacto na sociedade”.
Até às 21h30 desta quarta-feira encontravam-se no território 26 turistas oriundos da província de Hubei (13 indivíduos do sexo masculino e 13 do sexo feminino), e que estavam colocados em isolamento na Pousada da Juventude de Hac-Sa. “Por motivos de se ter atingido o limite da lotação dos quartos de quatro e duas camas, caso aumente o número de pessoas a necessitar de isolamento, ter-se-ão de abrir os quartos de 16 camas no rés-do-chão”, explica ainda o Governo.

30 Jan 2020

Wuhan | OMS convoca novamente Comité de Emergência para reunião hoje

[dropcap]A[/dropcap] Organização Mundial de Saúde (OMS) decidiu voltar a convocar, para hoje, o Comité de Emergência para determinar se o surto do novo coronavírus, com origem na China, deve ser uma emergência de saúde pública internacional.

A decisão foi ontem comunicada na rede social Twitter pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, depois de há uma semana a organização ter considerado prematura a declaração de emergência de saúde pública internacional, no final de uma reunião de dois dias do mesmo comité, formado por especialistas, incluindo epidemiologistas.

Tedros Adhanom Ghebreyesus justificou a convocação, de novo, do Comité de Emergência com o “risco de propagação mundial” do coronavírus (família de vírus que causa pneumonia). A reunião decorrerá na sede da OMS, em Genebra, na Suíça.

A China elevou hoje para 132 mortos e mais de 5.900 infectados o balanço do novo coronavírus detetado em dezembro na cidade de Wuhan, capital da província de Hubei, no centro do país.

Além do território continental da China, também foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Austrália, Canadá, França, Alemanha e Finlândia.

Uma emergência de saúde pública internacional supõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

Para a declarar, a OMS considera três critérios: uma situação extraordinária, de risco de rápida expansão para outros países e de resposta internacional coordenada.

Segundo Tedros Adhanom Ghebreyesus, apesar de a maioria das infeções se ter verificado na China, com apenas 68 casos confirmados noutros 15 países, uma transmissão inter-humana foi registada fora da China (Alemanha, Vietname e Japão).

“Ainda que os números fora da China sejam ainda relativamente baixos, são suscetíveis de dar origem a uma epidemia bem maior”, afirmou em conferência de imprensa, na sede da OMS.

De acordo com o diretor-geral da OMS, a maior parte das pessoas infectadas apresenta “sintomas ligeiros”, mas uma em cada cinco sofre de uma doença grave, como pneumonia e insuficiência respiratória.

“O mundo inteiro deve estar em alerta, o mundo inteiro deve agir”, declarou o diretor dos programas de emergência da OMS, Michael Ryan, em Genebra.

No domingo, o diretor-geral da OMS deslocou-se à China, onde se encontrou com representantes do Governo e peritos de saúde.

Tedros Adhanom Ghebreyesus afirmou ontem que teve “encontros francos” com o Presidente chinês, Xi Jinping, que colocou em prática “uma resposta nacional monumental”. Na terça-feira, a OMS anunciou o envio de especialistas internacionais para a China.

A emergência de saúde pública internacional foi declarada para as epidemias da gripe H1N1, em 2009, dos vírus Zika, em 2016, pólio, em 2014, e do Ébola, que atingiu uma parte da África Ocidental, de 2014 a 2016, e a República Democrática do Congo, em 2018.

O número de casos de infeção pelo novo coronavírus, designado provisoriamente pela OMS como “2019-nCoV”, ultrapassa a cifra de contágios verificada com a epidemia da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), causada por um outro coronavírus, mas igualmente detetada na China e que se estendeu a outros países, em 2002 e 2003.

A SARS infectou 5.327 pessoas na China e provocou 774 mortos no mundo, incluindo 349 na China continental.

30 Jan 2020

Wuhan | OMS convoca novamente Comité de Emergência para reunião hoje

[dropcap]A[/dropcap] Organização Mundial de Saúde (OMS) decidiu voltar a convocar, para hoje, o Comité de Emergência para determinar se o surto do novo coronavírus, com origem na China, deve ser uma emergência de saúde pública internacional.
A decisão foi ontem comunicada na rede social Twitter pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, depois de há uma semana a organização ter considerado prematura a declaração de emergência de saúde pública internacional, no final de uma reunião de dois dias do mesmo comité, formado por especialistas, incluindo epidemiologistas.
Tedros Adhanom Ghebreyesus justificou a convocação, de novo, do Comité de Emergência com o “risco de propagação mundial” do coronavírus (família de vírus que causa pneumonia). A reunião decorrerá na sede da OMS, em Genebra, na Suíça.
A China elevou hoje para 132 mortos e mais de 5.900 infectados o balanço do novo coronavírus detetado em dezembro na cidade de Wuhan, capital da província de Hubei, no centro do país.
Além do território continental da China, também foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Austrália, Canadá, França, Alemanha e Finlândia.
Uma emergência de saúde pública internacional supõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.
Para a declarar, a OMS considera três critérios: uma situação extraordinária, de risco de rápida expansão para outros países e de resposta internacional coordenada.
Segundo Tedros Adhanom Ghebreyesus, apesar de a maioria das infeções se ter verificado na China, com apenas 68 casos confirmados noutros 15 países, uma transmissão inter-humana foi registada fora da China (Alemanha, Vietname e Japão).
“Ainda que os números fora da China sejam ainda relativamente baixos, são suscetíveis de dar origem a uma epidemia bem maior”, afirmou em conferência de imprensa, na sede da OMS.
De acordo com o diretor-geral da OMS, a maior parte das pessoas infectadas apresenta “sintomas ligeiros”, mas uma em cada cinco sofre de uma doença grave, como pneumonia e insuficiência respiratória.
“O mundo inteiro deve estar em alerta, o mundo inteiro deve agir”, declarou o diretor dos programas de emergência da OMS, Michael Ryan, em Genebra.
No domingo, o diretor-geral da OMS deslocou-se à China, onde se encontrou com representantes do Governo e peritos de saúde.
Tedros Adhanom Ghebreyesus afirmou ontem que teve “encontros francos” com o Presidente chinês, Xi Jinping, que colocou em prática “uma resposta nacional monumental”. Na terça-feira, a OMS anunciou o envio de especialistas internacionais para a China.
A emergência de saúde pública internacional foi declarada para as epidemias da gripe H1N1, em 2009, dos vírus Zika, em 2016, pólio, em 2014, e do Ébola, que atingiu uma parte da África Ocidental, de 2014 a 2016, e a República Democrática do Congo, em 2018.
O número de casos de infeção pelo novo coronavírus, designado provisoriamente pela OMS como “2019-nCoV”, ultrapassa a cifra de contágios verificada com a epidemia da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), causada por um outro coronavírus, mas igualmente detetada na China e que se estendeu a outros países, em 2002 e 2003.
A SARS infectou 5.327 pessoas na China e provocou 774 mortos no mundo, incluindo 349 na China continental.

30 Jan 2020

Wuhan | Estudo genético confirma que transmissão aos humanos terá origem em animal selvagem

[dropcap]U[/dropcap]m estudo genético ontem divulgado confirma que o novo coronavírus com origem na China terá sido transmitido aos humanos através de um animal selvagem, ainda desconhecido, que foi infectado por morcegos.

O estudo, conduzido por cientistas chineses, incluindo do Centro de Prevenção e Controlo da Doença da China, analisou o genoma do coronavírus de nove doentes diagnosticados com pneumonia viral, na cidade de Wuhan, onde começou o surto em dezembro.

O trabalho, divulgado na publicação médica britânica The Lancet e que valida em laboratório uma tese assumida por especialistas, sugere que o novo coronavírus, designado provisoriamente pela Organização Mundial de Saúde como “2019-nCoV”, teve como hospedeiro inicial um morcego e foi transmitido às pessoas através de um animal selvagem, ainda desconhecido, que era vendido no mercado de animais vivos de Huanan, em Wuhan, capital da província de Hubei, no centro da China.

Embora com cautelas, os autores do estudo admitem que o novo coronavírus não é resultado de uma mutação genética de outro coronavírus, mas pode ter entrado nas células humanas da mesma forma que o coronavírus que causou a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), também identificada pela primeira vez na China, em 2002 e 2003.

Os investigadores analisaram amostras de genomas (informação genética) do “2019-nCoV” – oito sequências completas e duas parciais – recolhidas dos nove doentes com pneumonia viral. Oito dos pacientes frequentaram o mercado de Huanan, o restante esteve num hotel próximo antes de ficar doente.

De acordo com a equipa científica, as amostras das sequências genéticas são quase idênticas, pelo que o coronavírus terá emergido nos humanos muito recentemente e sido detetado rapidamente.

A China elevou hoje para 132 mortos e mais de 5.900 infectados o balanço de vítimas do novo coronavírus identificado no final do ano em Wuhan.

Além do território continental da China, foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Austrália, Canadá, Alemanha, França, Finlândia e Emirados Árabes Unidos.

A Organização Mundial de Saúde decidiu hoje voltar a convocar, na quinta-feira, o Comité de Emergência para determinar se o surto do novo coronavírus deve ser uma emergência de saúde pública internacional.

30 Jan 2020

Wuhan | Estudo genético confirma que transmissão aos humanos terá origem em animal selvagem

[dropcap]U[/dropcap]m estudo genético ontem divulgado confirma que o novo coronavírus com origem na China terá sido transmitido aos humanos através de um animal selvagem, ainda desconhecido, que foi infectado por morcegos.
O estudo, conduzido por cientistas chineses, incluindo do Centro de Prevenção e Controlo da Doença da China, analisou o genoma do coronavírus de nove doentes diagnosticados com pneumonia viral, na cidade de Wuhan, onde começou o surto em dezembro.
O trabalho, divulgado na publicação médica britânica The Lancet e que valida em laboratório uma tese assumida por especialistas, sugere que o novo coronavírus, designado provisoriamente pela Organização Mundial de Saúde como “2019-nCoV”, teve como hospedeiro inicial um morcego e foi transmitido às pessoas através de um animal selvagem, ainda desconhecido, que era vendido no mercado de animais vivos de Huanan, em Wuhan, capital da província de Hubei, no centro da China.
Embora com cautelas, os autores do estudo admitem que o novo coronavírus não é resultado de uma mutação genética de outro coronavírus, mas pode ter entrado nas células humanas da mesma forma que o coronavírus que causou a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), também identificada pela primeira vez na China, em 2002 e 2003.
Os investigadores analisaram amostras de genomas (informação genética) do “2019-nCoV” – oito sequências completas e duas parciais – recolhidas dos nove doentes com pneumonia viral. Oito dos pacientes frequentaram o mercado de Huanan, o restante esteve num hotel próximo antes de ficar doente.
De acordo com a equipa científica, as amostras das sequências genéticas são quase idênticas, pelo que o coronavírus terá emergido nos humanos muito recentemente e sido detetado rapidamente.
A China elevou hoje para 132 mortos e mais de 5.900 infectados o balanço de vítimas do novo coronavírus identificado no final do ano em Wuhan.
Além do território continental da China, foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Austrália, Canadá, Alemanha, França, Finlândia e Emirados Árabes Unidos.
A Organização Mundial de Saúde decidiu hoje voltar a convocar, na quinta-feira, o Comité de Emergência para determinar se o surto do novo coronavírus deve ser uma emergência de saúde pública internacional.

30 Jan 2020

Wuhan | Governo assegura abastecimento estável de mercadorias nos supermercados

[dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Economia (DSE) e o Conselho de Consumidores (CC) deslocaram-se nos últimos dois dias a armazéns e supermercados no intuito de acompanharem de perto a situação de abastecimento de mercadorias.

Num comunicado emitido esta segunda-feira, os dois organismos públicos adiantaram que “não foi registada qualquer situação de escassez grave na oferta” no que diz respeito ao abastecimento de produtos alimentares principais e suplementares, tais como arroz, enlatados, óleos, águas engarrafadas, produtos frescos, refrigerados e congelados.

Diz a mesma nota que “o abastecimento dos respectivos produtos mantém-se suficiente e estável, e os mesmos estão a ser sucessivamente reabastecidos, pelo que a população não necessita de correr aos supermercados”. Apesar dos avisos do Governo, têm circulado nas redes sociais várias imagens de supermercados com as prateleiras totalmente vazias.

O comunicado da DSE e CC adianta ainda que existe alguma escassez no fornecimento de produtos de higiene, tal como produtos de desinfecção como do tipo de álcool higiénico e lixívia. No entanto, os mesmos “serão reabastecidos após os feriados”.

Situação mais calma

A DSE emitiu um comunicado este domingo onde dava conta da estabilidade no fornecimento de produtos alimentares, o que fez com que a situação de corrida às compras por parte da população “foi atenuada”. As autoridades defendem ainda que vão proibir “o sector local a aumentar injustamente os preços e a açambarcar as mercadorias”.

Ontem a DSE deslocou-se a vários estabelecimentos de comércio por grosso de arroz, tendo verificado que “o stock de arroz em Macau é bastante para satisfazer a procura local para meio mês”.

O mesmo comunicado explica que “a escassez de arroz em determinados supermercados deve-se principalmente aos feriados do Ano Novo Lunar e ao aumento da procura no mercado”, o que fez com que “as respectivas mercadorias não tenham sido reabastecidas atempadamente”.

“Dado que a parte de grossistas reiniciou hoje negócio com antecedência e transportou sucessivamente mercadorias para todos os locais de venda a retalho, pode ser garantida a oferta estável de mercadorias, incluindo arroz, óleo alimentar e outros principais cereais e derivados, no mercado de venda a retalho de Macau”, acrescenta a mesma nota.

Os comerciantes do ramo por grosso disseram aos responsáveis da DSE que “nos últimos dias tem sido transportado o arroz do exterior para Macau, havendo, assim, fontes de mercadorias suficientes, mantendo-se o preço estável”.

29 Jan 2020

Wuhan | Governo assegura abastecimento estável de mercadorias nos supermercados

[dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Economia (DSE) e o Conselho de Consumidores (CC) deslocaram-se nos últimos dois dias a armazéns e supermercados no intuito de acompanharem de perto a situação de abastecimento de mercadorias.
Num comunicado emitido esta segunda-feira, os dois organismos públicos adiantaram que “não foi registada qualquer situação de escassez grave na oferta” no que diz respeito ao abastecimento de produtos alimentares principais e suplementares, tais como arroz, enlatados, óleos, águas engarrafadas, produtos frescos, refrigerados e congelados.
Diz a mesma nota que “o abastecimento dos respectivos produtos mantém-se suficiente e estável, e os mesmos estão a ser sucessivamente reabastecidos, pelo que a população não necessita de correr aos supermercados”. Apesar dos avisos do Governo, têm circulado nas redes sociais várias imagens de supermercados com as prateleiras totalmente vazias.
O comunicado da DSE e CC adianta ainda que existe alguma escassez no fornecimento de produtos de higiene, tal como produtos de desinfecção como do tipo de álcool higiénico e lixívia. No entanto, os mesmos “serão reabastecidos após os feriados”.

Situação mais calma

A DSE emitiu um comunicado este domingo onde dava conta da estabilidade no fornecimento de produtos alimentares, o que fez com que a situação de corrida às compras por parte da população “foi atenuada”. As autoridades defendem ainda que vão proibir “o sector local a aumentar injustamente os preços e a açambarcar as mercadorias”.
Ontem a DSE deslocou-se a vários estabelecimentos de comércio por grosso de arroz, tendo verificado que “o stock de arroz em Macau é bastante para satisfazer a procura local para meio mês”.
O mesmo comunicado explica que “a escassez de arroz em determinados supermercados deve-se principalmente aos feriados do Ano Novo Lunar e ao aumento da procura no mercado”, o que fez com que “as respectivas mercadorias não tenham sido reabastecidas atempadamente”.
“Dado que a parte de grossistas reiniciou hoje negócio com antecedência e transportou sucessivamente mercadorias para todos os locais de venda a retalho, pode ser garantida a oferta estável de mercadorias, incluindo arroz, óleo alimentar e outros principais cereais e derivados, no mercado de venda a retalho de Macau”, acrescenta a mesma nota.
Os comerciantes do ramo por grosso disseram aos responsáveis da DSE que “nos últimos dias tem sido transportado o arroz do exterior para Macau, havendo, assim, fontes de mercadorias suficientes, mantendo-se o preço estável”.

29 Jan 2020

Wuhan | Perito chinês diz que pico do surto deverá acontecer “entre uma semana a 10 dias”

[dropcap]O[/dropcap] pico do surto do novo coronavírus, detetado na China e que já fez mais de 100 mortos naquele país, deverá acontecer “entre uma semana a 10 dias”, antevê um especialista chinês citado hoje pelos ‘media’ estatais chineses.

“É difícil prever exactamente quando o pico será atingido. Mas deverá acontecer entre cerca de uma semana a 10 dias”, disse Zhong Nanshan, em declarações à agência noticiosa estatal Nova China (Xinhua), em relação ao novo coronavírus (2019-nCoV) que provoca doença respiratória potencialmente grave, como a pneumonia.

O mais recente balanço das autoridades chinesas dá conta de 106 mortos, todos verificados na China, e mais de 4.5000 pessoas infectadas, principalmente na cidade de Wuhan, capital da província de Hubei (centro), onde o vírus foi identificado pela primeira vez.

Considerado um dos melhores especialistas chineses em doenças respiratórias, Zhong Nanshan tem sido frequentemente citado pelos ‘media’ chineses.

Por exemplo, na passada quinta-feira, o perito tinha previsto que o surto não deveria ter “um desenvolvimento de larga escala”.

Zhong Nanshan ganhou reputação por ter ajudado a conter a epidemia da síndrome respiratória aguda grave (SARS) em 2002 e 2003, que matou 774 pessoas em todo o mundo, dos quais 648 na China, incluindo em Hong Kong.

Nas declarações hoje divulgadas pela Xinhua, o especialista indicou que, apesar da inexistência neste momento de uma vacina, “a taxa de mortalidade [associada ao novo coronavírus] deve continuar a baixar” por causa dos esforços das equipas médicas.

Mas ainda existem muitas interrogações sobre esta nova estirpe, nomeadamente sobre as vias de transmissão.

Zeng Guang, chefe de epidemiologia do centro chinês de controlo e de prevenção de doenças, indicou hoje que “em comparação com a SARS, o novo coronavírus foi realmente mais dissimulado”.

O vírus propagou-se rapidamente na zona de Wuhan, especialmente porque “nos casos com sintomas menos fortes, pode ser confundido como uma constipação clássica”, afirmou Zeng Guang, em declarações à televisão pública CCTV.

O epidemiologista acredita, no entanto, que a situação deve melhorar perante as previsões meteorológicas de aumento das temperaturas, uma vez que tal cenário “não é favorável ao desenvolvimento de doenças respiratórias infecciosas”.

Além do território continental da China, também foram reportados casos de infeção pelo novo coronavírus em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Alemanha, Austrália e Canadá.

As pessoas infectadas podem transmitir a doença durante o período de incubação, que demora entre um dia e duas semanas, sem que o vírus seja detetado.

As autoridades chinesas, que já admitiram que a capacidade de propagação do novo vírus se reforçou, decretaram restrições drásticas de viagens em todo o país para tentar conter a propagação do surto, bem como anunciaram a construção em tempo recorde de hospitais em Wuhan e um reforço de 6.000 médicos para a província epicentro do coronavírus.

A par destas medidas e outras, a cidade de Wuhan está em quarentena e isolada do mundo desde a passada quinta-feira.

O Governo chinês decidiu prolongar o período de férias do Ano Novo Lunar, que deveria terminar na quinta-feira, para tentar limitar a movimentação da população.

29 Jan 2020

Wuhan | Perito chinês diz que pico do surto deverá acontecer "entre uma semana a 10 dias"

[dropcap]O[/dropcap] pico do surto do novo coronavírus, detetado na China e que já fez mais de 100 mortos naquele país, deverá acontecer “entre uma semana a 10 dias”, antevê um especialista chinês citado hoje pelos ‘media’ estatais chineses.
“É difícil prever exactamente quando o pico será atingido. Mas deverá acontecer entre cerca de uma semana a 10 dias”, disse Zhong Nanshan, em declarações à agência noticiosa estatal Nova China (Xinhua), em relação ao novo coronavírus (2019-nCoV) que provoca doença respiratória potencialmente grave, como a pneumonia.
O mais recente balanço das autoridades chinesas dá conta de 106 mortos, todos verificados na China, e mais de 4.5000 pessoas infectadas, principalmente na cidade de Wuhan, capital da província de Hubei (centro), onde o vírus foi identificado pela primeira vez.
Considerado um dos melhores especialistas chineses em doenças respiratórias, Zhong Nanshan tem sido frequentemente citado pelos ‘media’ chineses.
Por exemplo, na passada quinta-feira, o perito tinha previsto que o surto não deveria ter “um desenvolvimento de larga escala”.
Zhong Nanshan ganhou reputação por ter ajudado a conter a epidemia da síndrome respiratória aguda grave (SARS) em 2002 e 2003, que matou 774 pessoas em todo o mundo, dos quais 648 na China, incluindo em Hong Kong.
Nas declarações hoje divulgadas pela Xinhua, o especialista indicou que, apesar da inexistência neste momento de uma vacina, “a taxa de mortalidade [associada ao novo coronavírus] deve continuar a baixar” por causa dos esforços das equipas médicas.
Mas ainda existem muitas interrogações sobre esta nova estirpe, nomeadamente sobre as vias de transmissão.
Zeng Guang, chefe de epidemiologia do centro chinês de controlo e de prevenção de doenças, indicou hoje que “em comparação com a SARS, o novo coronavírus foi realmente mais dissimulado”.
O vírus propagou-se rapidamente na zona de Wuhan, especialmente porque “nos casos com sintomas menos fortes, pode ser confundido como uma constipação clássica”, afirmou Zeng Guang, em declarações à televisão pública CCTV.
O epidemiologista acredita, no entanto, que a situação deve melhorar perante as previsões meteorológicas de aumento das temperaturas, uma vez que tal cenário “não é favorável ao desenvolvimento de doenças respiratórias infecciosas”.
Além do território continental da China, também foram reportados casos de infeção pelo novo coronavírus em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Alemanha, Austrália e Canadá.
As pessoas infectadas podem transmitir a doença durante o período de incubação, que demora entre um dia e duas semanas, sem que o vírus seja detetado.
As autoridades chinesas, que já admitiram que a capacidade de propagação do novo vírus se reforçou, decretaram restrições drásticas de viagens em todo o país para tentar conter a propagação do surto, bem como anunciaram a construção em tempo recorde de hospitais em Wuhan e um reforço de 6.000 médicos para a província epicentro do coronavírus.
A par destas medidas e outras, a cidade de Wuhan está em quarentena e isolada do mundo desde a passada quinta-feira.
O Governo chinês decidiu prolongar o período de férias do Ano Novo Lunar, que deveria terminar na quinta-feira, para tentar limitar a movimentação da população.

29 Jan 2020

Wuhan | Da selva cambojana à hermética Coreia do Norte, efeitos sentem-se em toda a Ásia

[dropcap]D[/dropcap]a selva cambojana à Coreia do Norte, o novo coronavírus que se alastrou pela China está a ter repercussões em toda a Ásia, com fronteiras a serem encerradas e as populações a armazenarem máscaras e desinfetantes.

Em Kampot, uma vila com 30.000 habitantes no sul do Camboja, rodeada por selva e parques naturais, as máscaras cirúrgicas esgotaram hoje às primeiras horas da manhã nas duas únicas farmácias.

“É assim há vários dias”, contou uma farmacêutica à agência Lusa. “As máscaras cirúrgicas esgotam diariamente logo após a reposição do stock, à medida que locais e turistas chineses acorrem a comprar às dezenas de cada vez”, explicou.

As autoridades de saúde aconselham o uso de máscaras e a lavar as mãos com líquido desinfetante como forma de prevenção do contágio.

Na cidade de Ho Chi Minh, a mais populosa metrópole vietnamita, vários estabelecimentos hoteleiros passaram a rejeitar turistas oriundos da China, temendo contaminação.

“Cancelei todas as reservas de turistas vindos da China”, admitiu à agência Lusa Tran My Anh, dona de uma hospedaria situada no centro de Ho Chi Minh. “Em Saigão [o antigo nome da cidade], muitos estabelecimentos hoteleiros fizeram o mesmo”, contou.

O novo coronavírus originário no centro da China matou já mais de cem pessoas e infectou outras 4.515, numa altura em que milhões de chineses visitam os países vizinhos, por ocasião das férias do Ano Novo Lunar.

A Coreia do Norte, onde os chineses representam a esmagadora maioria dos turistas, foi ainda mais radical do que os hoteleiros vietnamitas e encerrou temporariamente as fronteiras a todos os turistas estrangeiros.

A partir desta quarta-feira, Pyongyang “fechará temporariamente as fronteiras a todos os turistas estrangeiros como medida de prevenção contra o coronavírus”, revelou num comunicado a agência de viagens Young Pioneer Tours.

O vírus foi inicialmente detetado no mês passado num mercado de mariscos nos subúrbios de Wuhan, a capital da província de Hubei, que é também um importante centro de transporte doméstico e internacional, mas alastrou-se, entretanto, a várias províncias chinesas e aos países vizinhos.

Em Cantão, a capital de Guangdong, que é a segunda província chinesa mais afetada pelo coronavírus, o uso de máscaras passou a ser obrigatório, mas o “fornecimento destas foi, entretanto, desviado para Hubei e não há mais máscaras nas farmácias”, contou à Lusa o local Zhang Wei.

“Quem tem máscaras está a vendê-las por quatro vezes o preço original”, explicou. “Só nos resta ficar em casa”.

A fabricante japonesa de utensílios domésticos Iris Ohyama disse na segunda-feira que as suas vendas de máscaras triplicaram na semana passada face à semana anterior. A empresa pediu aos trabalhadores das suas fábricas na China que voltem mais cedo das férias do Ano Novo Lunar.

Em Taiwan, as autoridades garantiram que há máscaras suficientes e que a capacidade de produção diária actual de 1,88 milhão de unidades pode ser aumentada para 2,44 milhões para atender ao aumento na procura.

Taipé proibiu durante um mês a exportação de dois tipos de máscaras cirúrgicas para garantir o fornecimento doméstico e baniu visitas de turistas em grupos oriundos do continente chinês.

Também Hong Kong anunciou hoje o encerramento das ligações ferroviárias ao continente chinês e suspendeu as permissões para turistas chineses visitarem o território.

Mas há também quem veja as coisas pelo lado positivo, depois de o Governo chinês ter prolongado as férias e recomendado às empresas que deixem os funcionários trabalhar a partir de casa.

“Tenho a despensa cheia, estou bem em casa, e é da maneira que não tenho que ir para o escritório todos os dias”, comentou um estrangeiro radicado no norte da China.

29 Jan 2020

Wuhan | Da selva cambojana à hermética Coreia do Norte, efeitos sentem-se em toda a Ásia

[dropcap]D[/dropcap]a selva cambojana à Coreia do Norte, o novo coronavírus que se alastrou pela China está a ter repercussões em toda a Ásia, com fronteiras a serem encerradas e as populações a armazenarem máscaras e desinfetantes.
Em Kampot, uma vila com 30.000 habitantes no sul do Camboja, rodeada por selva e parques naturais, as máscaras cirúrgicas esgotaram hoje às primeiras horas da manhã nas duas únicas farmácias.
“É assim há vários dias”, contou uma farmacêutica à agência Lusa. “As máscaras cirúrgicas esgotam diariamente logo após a reposição do stock, à medida que locais e turistas chineses acorrem a comprar às dezenas de cada vez”, explicou.
As autoridades de saúde aconselham o uso de máscaras e a lavar as mãos com líquido desinfetante como forma de prevenção do contágio.
Na cidade de Ho Chi Minh, a mais populosa metrópole vietnamita, vários estabelecimentos hoteleiros passaram a rejeitar turistas oriundos da China, temendo contaminação.
“Cancelei todas as reservas de turistas vindos da China”, admitiu à agência Lusa Tran My Anh, dona de uma hospedaria situada no centro de Ho Chi Minh. “Em Saigão [o antigo nome da cidade], muitos estabelecimentos hoteleiros fizeram o mesmo”, contou.
O novo coronavírus originário no centro da China matou já mais de cem pessoas e infectou outras 4.515, numa altura em que milhões de chineses visitam os países vizinhos, por ocasião das férias do Ano Novo Lunar.
A Coreia do Norte, onde os chineses representam a esmagadora maioria dos turistas, foi ainda mais radical do que os hoteleiros vietnamitas e encerrou temporariamente as fronteiras a todos os turistas estrangeiros.
A partir desta quarta-feira, Pyongyang “fechará temporariamente as fronteiras a todos os turistas estrangeiros como medida de prevenção contra o coronavírus”, revelou num comunicado a agência de viagens Young Pioneer Tours.
O vírus foi inicialmente detetado no mês passado num mercado de mariscos nos subúrbios de Wuhan, a capital da província de Hubei, que é também um importante centro de transporte doméstico e internacional, mas alastrou-se, entretanto, a várias províncias chinesas e aos países vizinhos.
Em Cantão, a capital de Guangdong, que é a segunda província chinesa mais afetada pelo coronavírus, o uso de máscaras passou a ser obrigatório, mas o “fornecimento destas foi, entretanto, desviado para Hubei e não há mais máscaras nas farmácias”, contou à Lusa o local Zhang Wei.
“Quem tem máscaras está a vendê-las por quatro vezes o preço original”, explicou. “Só nos resta ficar em casa”.
A fabricante japonesa de utensílios domésticos Iris Ohyama disse na segunda-feira que as suas vendas de máscaras triplicaram na semana passada face à semana anterior. A empresa pediu aos trabalhadores das suas fábricas na China que voltem mais cedo das férias do Ano Novo Lunar.
Em Taiwan, as autoridades garantiram que há máscaras suficientes e que a capacidade de produção diária actual de 1,88 milhão de unidades pode ser aumentada para 2,44 milhões para atender ao aumento na procura.
Taipé proibiu durante um mês a exportação de dois tipos de máscaras cirúrgicas para garantir o fornecimento doméstico e baniu visitas de turistas em grupos oriundos do continente chinês.
Também Hong Kong anunciou hoje o encerramento das ligações ferroviárias ao continente chinês e suspendeu as permissões para turistas chineses visitarem o território.
Mas há também quem veja as coisas pelo lado positivo, depois de o Governo chinês ter prolongado as férias e recomendado às empresas que deixem os funcionários trabalhar a partir de casa.
“Tenho a despensa cheia, estou bem em casa, e é da maneira que não tenho que ir para o escritório todos os dias”, comentou um estrangeiro radicado no norte da China.

29 Jan 2020

Wuhan | Centro europeu admite ser “provável” mais casos na UE além de França e Alemanha

[dropcap]O[/dropcap] Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças admitiu ontem como “provável” surgirem mais casos de coronavírus chinês importados para a União Europeia (UE), além de França e Alemanha, mas manteve o risco de contágio no nível ‘moderado’.

“Nesta fase do surto […], é provável que haja mais casos importados para a Europa”, indica o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC, sigla inglesa) num comunicado hoje divulgado.

De acordo com esta entidade, pode esperar-se “uma transmissão local e limitada” na UE, mas isso “não altera o quadro geral para a Europa, nem altera a avaliação de que atualmente existe uma probabilidade ‘moderada’” de contágio.

“À medida que mais casos são relatados globalmente, isso também aumenta a probabilidade de casos” na UE, mas estes são aumentos “esporádicos”, assegura a ECDC.

Ainda assim, este centro europeu volta a apelar aos Estados-membros da UE que adotem “medidas oportunas e rigorosas de prevenção e controlo de infeções”, isto com o “fim de evitar uma maior disseminação na comunidade e nos serviços de saúde”.

Também hoje, foi anunciado que a UE vai enviar dois aviões, entre quarta e sexta-feira, à região chinesa de Wuhan que vão repatriar, devido ao coronavírus, 250 franceses e outros 100 cidadãos europeus que o solicitem, independentemente da nacionalidade.

A China elevou para 106 mortos e mais de 4.000 infectados o balanço do novo coronavírus detetado no final do ano em Wuhan, capital da província de Hubei (centro).

As autoridades de Pequim confirmaram a primeira morte na capital chinesa de uma pessoa infectada pelo novo coronavírus (2019-nCoV), um homem de 50 anos que esteve na cidade de Wuhan, em 08 de janeiro.

Um primeiro caso confirmado na Alemanha de contaminação com este vírus foi registado esta segunda-feira, o segundo país afetado da Europa, depois de França.

Além do território continental da China, também foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Alemanha, Austrália e Canadá.

As autoridades chinesas admitiram que a capacidade de propagação do vírus se reforçou. As pessoas infectadas podem transmitir a doença durante o período de incubação, que demora entre um dia e duas semanas, sem que o vírus seja detectado.

29 Jan 2020

Wuhan | Centro europeu admite ser “provável” mais casos na UE além de França e Alemanha

[dropcap]O[/dropcap] Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças admitiu ontem como “provável” surgirem mais casos de coronavírus chinês importados para a União Europeia (UE), além de França e Alemanha, mas manteve o risco de contágio no nível ‘moderado’.
“Nesta fase do surto […], é provável que haja mais casos importados para a Europa”, indica o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC, sigla inglesa) num comunicado hoje divulgado.
De acordo com esta entidade, pode esperar-se “uma transmissão local e limitada” na UE, mas isso “não altera o quadro geral para a Europa, nem altera a avaliação de que atualmente existe uma probabilidade ‘moderada’” de contágio.
“À medida que mais casos são relatados globalmente, isso também aumenta a probabilidade de casos” na UE, mas estes são aumentos “esporádicos”, assegura a ECDC.
Ainda assim, este centro europeu volta a apelar aos Estados-membros da UE que adotem “medidas oportunas e rigorosas de prevenção e controlo de infeções”, isto com o “fim de evitar uma maior disseminação na comunidade e nos serviços de saúde”.
Também hoje, foi anunciado que a UE vai enviar dois aviões, entre quarta e sexta-feira, à região chinesa de Wuhan que vão repatriar, devido ao coronavírus, 250 franceses e outros 100 cidadãos europeus que o solicitem, independentemente da nacionalidade.
A China elevou para 106 mortos e mais de 4.000 infectados o balanço do novo coronavírus detetado no final do ano em Wuhan, capital da província de Hubei (centro).
As autoridades de Pequim confirmaram a primeira morte na capital chinesa de uma pessoa infectada pelo novo coronavírus (2019-nCoV), um homem de 50 anos que esteve na cidade de Wuhan, em 08 de janeiro.
Um primeiro caso confirmado na Alemanha de contaminação com este vírus foi registado esta segunda-feira, o segundo país afetado da Europa, depois de França.
Além do território continental da China, também foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Alemanha, Austrália e Canadá.
As autoridades chinesas admitiram que a capacidade de propagação do vírus se reforçou. As pessoas infectadas podem transmitir a doença durante o período de incubação, que demora entre um dia e duas semanas, sem que o vírus seja detectado.

29 Jan 2020

Wuhan | Ministra da Saúde de Portugal diz que hospitais estão preparados para eventual epidemia

[dropcap]A[/dropcap] ministra da Saúde, Marta Temido, assegurou ontem que os hospitais portugueses estão preparados para lidar com uma eventual epidemia de coronavírus e que a situação está a ser tratada de forma “tranquila, mas rigorosa”.

“Se houver alguma situação que ultrapasse aquilo que estamos agora a preparar temos dispositivos que nos permitem responder a todas as necessidades”, afirmou a ministra em declarações a jornalistas, em Sintra, à margem de uma reunião sobre os investimentos neste concelho na área da saúde.

“Temos acompanhado a evolução da situação com tranquilidade, mas com grande rigor e seguindo sempre com muito cuidado aquilo que são as diretrizes internacionais. Essa é a melhor forma de nos proteger a todos”, sublinhou.

Relativamente à retirada dos portugueses da cidade chinesa de Wuhan, onde teve origem o surto do novo vírus, que provoca pneumonias, Marta Temido explicou que aquilo que as autoridades farão à chegada “é a aplicação dos protocolos que estão definidos pela Organização Mundial de Saúde”.

“É necessário avaliar se as pessoas embarcam já num contexto de algum sintoma, se durante o voo acontece algum sintoma ou se à chegada há algum sintoma. Aquilo que iremos fazer a aplicação rigorosa dos protocolos”, reiterou.

O Governo português quer retirar por via aérea os portugueses retidos em Wuhan, cidade que, entretanto, foi colocada em quarentena.

Num comunicado dirigido aos cerca de 20 cidadãos nacionais que residem na cidade, a embaixada portuguesa esclareceu na segunda-feira que iniciou “de imediato todos os passos” para proceder à retirada, recorrendo a um avião civil fretado, que leve estes portugueses “diretamente para Portugal”.

A China elevou para 106 mortos e mais de 4.500 infectados o balanço do novo coronavírus detetado no final do ano em Wuhan, capital da província de Hubei (centro).

As autoridades de Pequim confirmaram a primeira morte na capital chinesa de uma pessoa infectada pelo novo coronavírus (2019-nCoV), um homem de 50 anos que esteve na cidade de Wuhan, em 08 de janeiro.

Um primeiro caso confirmado de contaminação com este vírus foi registado na Alemanha esta segunda-feira, o segundo país afetado da Europa, depois de França.

Além do território continental da China, também foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Alemanha, Austrália e Canadá.

As autoridades chinesas admitiram que a capacidade de propagação do vírus se reforçou.

As pessoas infectadas podem transmitir a doença durante o período de incubação, que demora entre um dia e duas semanas, sem que o vírus seja detetado.

Os sintomas associados à infeção causada pelo coronavírus com o nome provisório de 2019-nCoV são mais intensos do que uma gripe e incluem febre, dor, mal-estar geral e dificuldades respiratórias, como falta de ar.

29 Jan 2020

Wuhan | Ministra da Saúde de Portugal diz que hospitais estão preparados para eventual epidemia

[dropcap]A[/dropcap] ministra da Saúde, Marta Temido, assegurou ontem que os hospitais portugueses estão preparados para lidar com uma eventual epidemia de coronavírus e que a situação está a ser tratada de forma “tranquila, mas rigorosa”.
“Se houver alguma situação que ultrapasse aquilo que estamos agora a preparar temos dispositivos que nos permitem responder a todas as necessidades”, afirmou a ministra em declarações a jornalistas, em Sintra, à margem de uma reunião sobre os investimentos neste concelho na área da saúde.
“Temos acompanhado a evolução da situação com tranquilidade, mas com grande rigor e seguindo sempre com muito cuidado aquilo que são as diretrizes internacionais. Essa é a melhor forma de nos proteger a todos”, sublinhou.
Relativamente à retirada dos portugueses da cidade chinesa de Wuhan, onde teve origem o surto do novo vírus, que provoca pneumonias, Marta Temido explicou que aquilo que as autoridades farão à chegada “é a aplicação dos protocolos que estão definidos pela Organização Mundial de Saúde”.
“É necessário avaliar se as pessoas embarcam já num contexto de algum sintoma, se durante o voo acontece algum sintoma ou se à chegada há algum sintoma. Aquilo que iremos fazer a aplicação rigorosa dos protocolos”, reiterou.
O Governo português quer retirar por via aérea os portugueses retidos em Wuhan, cidade que, entretanto, foi colocada em quarentena.
Num comunicado dirigido aos cerca de 20 cidadãos nacionais que residem na cidade, a embaixada portuguesa esclareceu na segunda-feira que iniciou “de imediato todos os passos” para proceder à retirada, recorrendo a um avião civil fretado, que leve estes portugueses “diretamente para Portugal”.
A China elevou para 106 mortos e mais de 4.500 infectados o balanço do novo coronavírus detetado no final do ano em Wuhan, capital da província de Hubei (centro).
As autoridades de Pequim confirmaram a primeira morte na capital chinesa de uma pessoa infectada pelo novo coronavírus (2019-nCoV), um homem de 50 anos que esteve na cidade de Wuhan, em 08 de janeiro.
Um primeiro caso confirmado de contaminação com este vírus foi registado na Alemanha esta segunda-feira, o segundo país afetado da Europa, depois de França.
Além do território continental da China, também foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Alemanha, Austrália e Canadá.
As autoridades chinesas admitiram que a capacidade de propagação do vírus se reforçou.
As pessoas infectadas podem transmitir a doença durante o período de incubação, que demora entre um dia e duas semanas, sem que o vírus seja detetado.
Os sintomas associados à infeção causada pelo coronavírus com o nome provisório de 2019-nCoV são mais intensos do que uma gripe e incluem febre, dor, mal-estar geral e dificuldades respiratórias, como falta de ar.

29 Jan 2020

Turista chinês é o quarto caso confirmado de coronavírus em França

[dropcap]U[/dropcap]m turista chinês octogenário que se encontra “num estado clínico grave” é o quarto caso de contaminação pelo novo coronavírus confirmado em França, divulgou ontem o Director-geral de Saúde francês.

Numa conferência de imprensa, Jérôme Salomon precisou que o homem é oriundo da província de Hubei (centro da China), onde fica Wuhan, cidade com 11 milhões de habitantes onde o novo vírus foi identificado pela primeira vez.

Segundo o responsável, o octogenário apresentava sintomas graves, encontrando-se nos cuidados intensivos num hospital de Paris.

As autoridades francesas estão a tentar localizar as pessoas que terão tido contacto com o turista chinês desde que este chegou a França.

Jérôme Salomon acrescentou que as autoridades estão a reforçar as medidas de vigilância a pessoas que chegaram recentemente da província epicentro do coronavírus.

Três outras pessoas já estavam hospitalizadas em França com o novo coronavírus (2019-nCoV) que provoca doença respiratória potencialmente grave, como a pneumonia.

Os casos franceses foram os primeiros a serem relatados na Europa.

O mais recente balanço das autoridades chinesas dá conta de 106 mortos, todos verificados na China, e mais de 4.5000 pessoas infectadas, principalmente na cidade de Wuhan.

Além do território continental da China, também foram reportados casos de infeção pelo novo coronavírus em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Alemanha, Austrália e Canadá.

Após um pedido de França, a União Europeia (UE) informou hoje que vai enviar dois aviões, entre quarta e sexta-feira, à região chinesa de Wuhan para repatriar 250 franceses e outros 100 cidadãos europeus que o solicitem, “independentemente da nacionalidade”.

29 Jan 2020

Wuhan | Governo prolonga por dois dias feriados de Ano Novo para a Função Pública

[dropcap]O[/dropcap] Governo de Macau anunciou ontem o prolongamento por dois dias “dos feriados do ano novo chinês” para a Função Pública para diminuir o risco de contágio do novo coronavírus chinês.
“A suspensão de trabalho para os funcionários públicos nos dias 30 e 31 de janeiro pretende evitar a aglomeração de pessoas e diminuir a possibilidade de contágio”, afirmou a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, em conferência de imprensa.
No dia seguinte a ter sido registado no território o sétimo caso importado de infeção com o novo coronavírus (2019-nCoV), Ao Ieong U indicou que as creches públicas “vão suspender o serviço a partir de amanhã [quarta-feira]”, remetendo o anúncio da reabertura para data posterior.
A responsável acrescentou que o reinício das aulas vai também ser adiado “mais uma vez”, mas a nova data será anunciada “no início de fevereiro”. Em 24 de janeiro último, as autoridades locais tinham adiado o regresso às aulas no ensino não superior de 03 para 10 de fevereiro, enquanto no ensino superior foi adiado para 11 de fevereiro.
A secretária apelou às entidades privadas, empresas e creches, para seguirem “as medidas preventivas decretadas pelo Governo” local.
O secretário para a Administração e Justiça indicou que o Governo central chinês suspendeu a emissão de vistos individuais para turistas de todo o país a partir de hoje. André Cheong disse que, para já, está fora de questão o encerramento das fronteiras de Macau com a China.
“As medidas tomadas pelas autoridades de Macau estão a surtir bons efeitos e em relação às fronteiras não temos essa decisão, mas já considerámos outras medidas que serão aplicadas quando necessário”, sublinhou.
Na segunda-feira, as agências de viagens chinesas já tinham deixado de poder vender reservas de hotel e viagens em grupo, na sequência da decisão do Governo chinês de suspender excursões no país e no estrangeiro, na sequência do surto do novo coronavírus, que já causou 106 mortos e mais de 4.600 infetados na China.
Sobre os residentes de Macau atualmente na província chinesa de Hubei ou na capital, Wuhan, centro do surto, Ao Ieong U falou em 25 pessoas.
“Estamos em contacto diário, por telefone, e proporcionamos os recursos necessários para ficarem em lugares seguros”, afirmou.
Em contrapartida, nenhuma entrada de residentes de Hubei ou Wuhan foi registada desde as 00:00 de segunda-feira, tendo sido barradas mais de 300 pessoas, disse aos jornalistas Wong Kim Hong, do Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP).
No domingo, o Governo de Macau tinha imposto a obrigatoriedade de apresentação de uma declaração médica para qualquer residente da província de Hubei, para comprovar que a pessoa não está infectada e para isso deve ter passado 14 dias em isolamento e sob acompanhamento médico, em estabelecimentos oficiais.
Além do território continental da China, também foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Alemanha, Austrália e Canadá.
Alguns países, como Estados Unidos, França, Alemanha e Portugal estão a preparar com as autoridades chinesas a retirada dos seus cidadãos de Wuhan, onde também se encontram duas dezenas de portugueses. O Japão anunciou que vai enviar ainda hoje um avião para retirar cerca de 200 nacionais daquela cidade chinesa.
As autoridades chinesas admitiram que a capacidade de propagação do vírus se reforçou.
As pessoas infectadas podem transmitir a doença durante o período de incubação, que demora entre um dia e duas semanas, sem que o vírus seja detetado.
O Governo chinês decidiu prolongar o período de férias do Ano Novo Lunar, que deveria terminar na quinta-feira, para tentar limitar a movimentação da população.
A região de Wuhan encontra-se em regime de quarentena, situação que afeta 56 milhões de pessoas.

29 Jan 2020

Wuhan | Governo prolonga por dois dias feriados de Ano Novo para a Função Pública

[dropcap]O[/dropcap] Governo de Macau anunciou ontem o prolongamento por dois dias “dos feriados do ano novo chinês” para a Função Pública para diminuir o risco de contágio do novo coronavírus chinês.

“A suspensão de trabalho para os funcionários públicos nos dias 30 e 31 de janeiro pretende evitar a aglomeração de pessoas e diminuir a possibilidade de contágio”, afirmou a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, em conferência de imprensa.

No dia seguinte a ter sido registado no território o sétimo caso importado de infeção com o novo coronavírus (2019-nCoV), Ao Ieong U indicou que as creches públicas “vão suspender o serviço a partir de amanhã [quarta-feira]”, remetendo o anúncio da reabertura para data posterior.

A responsável acrescentou que o reinício das aulas vai também ser adiado “mais uma vez”, mas a nova data será anunciada “no início de fevereiro”. Em 24 de janeiro último, as autoridades locais tinham adiado o regresso às aulas no ensino não superior de 03 para 10 de fevereiro, enquanto no ensino superior foi adiado para 11 de fevereiro.

A secretária apelou às entidades privadas, empresas e creches, para seguirem “as medidas preventivas decretadas pelo Governo” local.

O secretário para a Administração e Justiça indicou que o Governo central chinês suspendeu a emissão de vistos individuais para turistas de todo o país a partir de hoje. André Cheong disse que, para já, está fora de questão o encerramento das fronteiras de Macau com a China.

“As medidas tomadas pelas autoridades de Macau estão a surtir bons efeitos e em relação às fronteiras não temos essa decisão, mas já considerámos outras medidas que serão aplicadas quando necessário”, sublinhou.

Na segunda-feira, as agências de viagens chinesas já tinham deixado de poder vender reservas de hotel e viagens em grupo, na sequência da decisão do Governo chinês de suspender excursões no país e no estrangeiro, na sequência do surto do novo coronavírus, que já causou 106 mortos e mais de 4.600 infetados na China.

Sobre os residentes de Macau atualmente na província chinesa de Hubei ou na capital, Wuhan, centro do surto, Ao Ieong U falou em 25 pessoas.

“Estamos em contacto diário, por telefone, e proporcionamos os recursos necessários para ficarem em lugares seguros”, afirmou.

Em contrapartida, nenhuma entrada de residentes de Hubei ou Wuhan foi registada desde as 00:00 de segunda-feira, tendo sido barradas mais de 300 pessoas, disse aos jornalistas Wong Kim Hong, do Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP).

No domingo, o Governo de Macau tinha imposto a obrigatoriedade de apresentação de uma declaração médica para qualquer residente da província de Hubei, para comprovar que a pessoa não está infectada e para isso deve ter passado 14 dias em isolamento e sob acompanhamento médico, em estabelecimentos oficiais.

Além do território continental da China, também foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Alemanha, Austrália e Canadá.

Alguns países, como Estados Unidos, França, Alemanha e Portugal estão a preparar com as autoridades chinesas a retirada dos seus cidadãos de Wuhan, onde também se encontram duas dezenas de portugueses. O Japão anunciou que vai enviar ainda hoje um avião para retirar cerca de 200 nacionais daquela cidade chinesa.

As autoridades chinesas admitiram que a capacidade de propagação do vírus se reforçou.

As pessoas infectadas podem transmitir a doença durante o período de incubação, que demora entre um dia e duas semanas, sem que o vírus seja detetado.

O Governo chinês decidiu prolongar o período de férias do Ano Novo Lunar, que deveria terminar na quinta-feira, para tentar limitar a movimentação da população.

A região de Wuhan encontra-se em regime de quarentena, situação que afeta 56 milhões de pessoas.

29 Jan 2020