Wuhan | Um alemão e um japonês contaminados sem terem estado na China

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades de saúde confirmaram hoje a existência de dois casos, um na Alemanha e outro no Japão, de doentes com coronavírus que não estiveram na China, tendo sido infectados nos seus países por doentes que estiveram em Wuhan.

Segundo as autoridades de saúde do Estado da Baviera, na Alemanha, o doente alemão – o primeiro europeu infectado pelo vírus sem ter estado na China – foi hoje hospitalizado.

O homem tem 33 anos e trabalha para um fornecedor de automóveis na Baviera, tendo sido infectado em Janeiro por uma colega que foi da China para a Alemanha para fazer uma formação durante alguns dias, adiantaram as autoridades sanitárias.

A funcionária chinesa esteve entre 19 e 22 de janeiro na Alemanha e, ao regressar ao seu país, “sentiu-se mal”, contou o director do Serviço de Saúde da Baviera, Andreas Zapf.

A mulher foi de imediato diagnosticada como caso positivo de coronavírus e, entretanto, um dos funcionários da empresa da Baviera que havia participado na formação, apresentou também sintomas de gripe, acabando por ser confirmado como um caso positivo.

Até agora nenhum outro caso suspeito foi relatado na Alemanha, mas as autoridades estão a avaliar 40 pessoas que entraram em contacto com os dois funcionários infectados, dentro ou fora da empresa.

Um outro caso de contaminação no próprio solo aconteceu no Japão. As autoridades japonesas anunciaram hoje um caso do vírus num homem que não visitou a China, mas transportou turistas de Wuhan, cidade onde o coronavírus teve origem.

O homem, de 60 anos, vive na cidade turística de Narra, e transportou, este mês, dois grupos de turistas de Wuhan num autocarro, tendo sido hospitalizado no sábado com sintomas de gripe, informou o Ministério da Saúde do Japão.

A China elevou para 106 mortos e mais de 4.000 infectados o balanço do novo coronavírus detectado no final do ano em Wuhan, capital da província de Hubei (centro).

As autoridades de Pequim confirmaram a primeira morte na capital chinesa de uma pessoa infectada pelo novo coronavírus (2019-nCoV), um homem de 50 anos que esteve na cidade de Wuhan, em 8 de Janeiro.

Um primeiro caso confirmado de contaminação com este vírus foi registado na Alemanha esta segunda-feira, o segundo país afetado da Europa, depois de França.

Além do território continental da China, também foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Alemanha, Austrália e Canadá. As autoridades chinesas admitiram que a capacidade de propagação do vírus se reforçou.

As pessoas infectadas podem transmitir a doença durante o período de incubação, que demora entre um dia e duas semanas, sem que o vírus seja detectado. O Governo chinês decidiu prolongar o período de férias do Ano Novo Lunar, que deveria terminar na quinta-feira, para tentar limitar a movimentação da população.

A região de Wuhan encontra-se em regime de quarentena, situação que afeta 56 milhões de pessoas. Alguns países, como Estados Unidos, Japão, França, Alemanha e Portugal, estão a preparar com as autoridades chinesas a retirada dos seus cidadãos de Wuhan, onde também se encontram duas dezenas de portugueses.

28 Jan 2020

Wuhan | Um alemão e um japonês contaminados sem terem estado na China

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades de saúde confirmaram hoje a existência de dois casos, um na Alemanha e outro no Japão, de doentes com coronavírus que não estiveram na China, tendo sido infectados nos seus países por doentes que estiveram em Wuhan.
Segundo as autoridades de saúde do Estado da Baviera, na Alemanha, o doente alemão – o primeiro europeu infectado pelo vírus sem ter estado na China – foi hoje hospitalizado.
O homem tem 33 anos e trabalha para um fornecedor de automóveis na Baviera, tendo sido infectado em Janeiro por uma colega que foi da China para a Alemanha para fazer uma formação durante alguns dias, adiantaram as autoridades sanitárias.
A funcionária chinesa esteve entre 19 e 22 de janeiro na Alemanha e, ao regressar ao seu país, “sentiu-se mal”, contou o director do Serviço de Saúde da Baviera, Andreas Zapf.
A mulher foi de imediato diagnosticada como caso positivo de coronavírus e, entretanto, um dos funcionários da empresa da Baviera que havia participado na formação, apresentou também sintomas de gripe, acabando por ser confirmado como um caso positivo.
Até agora nenhum outro caso suspeito foi relatado na Alemanha, mas as autoridades estão a avaliar 40 pessoas que entraram em contacto com os dois funcionários infectados, dentro ou fora da empresa.
Um outro caso de contaminação no próprio solo aconteceu no Japão. As autoridades japonesas anunciaram hoje um caso do vírus num homem que não visitou a China, mas transportou turistas de Wuhan, cidade onde o coronavírus teve origem.
O homem, de 60 anos, vive na cidade turística de Narra, e transportou, este mês, dois grupos de turistas de Wuhan num autocarro, tendo sido hospitalizado no sábado com sintomas de gripe, informou o Ministério da Saúde do Japão.
A China elevou para 106 mortos e mais de 4.000 infectados o balanço do novo coronavírus detectado no final do ano em Wuhan, capital da província de Hubei (centro).
As autoridades de Pequim confirmaram a primeira morte na capital chinesa de uma pessoa infectada pelo novo coronavírus (2019-nCoV), um homem de 50 anos que esteve na cidade de Wuhan, em 8 de Janeiro.
Um primeiro caso confirmado de contaminação com este vírus foi registado na Alemanha esta segunda-feira, o segundo país afetado da Europa, depois de França.
Além do território continental da China, também foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Alemanha, Austrália e Canadá. As autoridades chinesas admitiram que a capacidade de propagação do vírus se reforçou.
As pessoas infectadas podem transmitir a doença durante o período de incubação, que demora entre um dia e duas semanas, sem que o vírus seja detectado. O Governo chinês decidiu prolongar o período de férias do Ano Novo Lunar, que deveria terminar na quinta-feira, para tentar limitar a movimentação da população.
A região de Wuhan encontra-se em regime de quarentena, situação que afeta 56 milhões de pessoas. Alguns países, como Estados Unidos, Japão, França, Alemanha e Portugal, estão a preparar com as autoridades chinesas a retirada dos seus cidadãos de Wuhan, onde também se encontram duas dezenas de portugueses.

28 Jan 2020

Portugueses em Wuhan “estão saudáveis” e protocolos de saúde para os retirar são precaução

[dropcap]A[/dropcap] directora-geral da Saúde disse na segunda-feira que os portugueses a viver em Wuhan, a cidade chinesa de onde é originário o novo coronavírus, “estão saudáveis” e estão previstos protocolos de saúde para uma eventual retirada desses cidadãos.

“À partida, tanto quanto sabemos, eles [os cidadãos portugueses a viver em Wuhan, na China] não estão com sintomas, nem com sinais de doença. Estão saudáveis e estão bem. Virão [para Portugal] como qualquer outro passageiro assintomático”, afirmou à agência Lusa Graça Freitas.

O Governo português quer retirar por via aérea os portugueses retidos em Wuhan, cidade que, entretanto, foi colocada em quarentena.

Num comunicado dirigido aos cerca de 20 cidadãos nacionais que residem na cidade, a embaixada portuguesa esclareceu na segunda-feira que iniciou “de imediato todos os passos” para proceder à retirada, recorrendo a um avião civil fretado, que leve estes portugueses “diretamente para Portugal”.

Graça Freitas explicou que, “como eles vêm do epicentro da doença”, à chegada a Portugal será feita uma “pequena história clínica, para perceber se estiveram em contacto com doentes” infectados com o novo coronavírus ou se estiveram em contacto com animais.

“[Se estes cidadãos não apresentarem sintomas] ficamos a saber para onde vão, ficamos com o contacto deles, damos o contacto das autoridades de saúde da área de residência para, se nos próximos dias desenvolverem sintomatologia, poderem contactar essa autoridade de saúde”, prosseguiu a responsável da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Na eventualidade de algum destes portugueses desenvolverem sintomas, deverão contactar as autoridades de saúde recomendadas pela DGS, indicar se tiveram contacto com outras pessoas fora da residência, com doentes ou animais e poderá também ser pedida “alguma precaução de isolamento social”.

Graça Freitas explicou ainda que haverá protocolos de saúde completamente diferentes se “eles estiverem doentes já lá [em Wuhan]” ou se exibirem sintomas a bordo do avião.

“Podem embarcar lá sem sinais, nem sintomas e desenvolver os sinais e sintomas a bordo. Também há um protocolo para isso”, referiu, esclarecendo que tal passará por o comandante do avião alertar as autoridades de saúde em terra e esses doentes serem retirados.

Situada no centro da China, a cidade de Wuhan foi colocada na semana passada sob uma quarentena de facto, com saídas e entradas interditas pelas autoridades durante período indefinido, apanhando os residentes de surpresa.

O Governo português estudou inicialmente uma retirada via terrestre para Xangai, no leste da China, de onde os portugueses voariam para Portugal.

No entanto, a passagem por terra necessitaria das autorizações das províncias que separam Hubei de Xangai, o que “levaria mais tempo que o previsto a ser obtido” e exigiria que os cidadãos portugueses fossem colocados sob quarentena num desses territórios antes de saírem da China.

O Governo português equaciona ainda realizar aquela operação em conjunto com os esforços de evacuação de outros países da União Europeia, dentro do mecanismo de solidariedade europeu, previsto para este tipo de situações.

Pelo menos 81 pessoas morreram e mais de 2.700 foram infectadas pelo novo coronavírus.

A doença foi identificada como um novo tipo de coronavírus, semelhante à pneumonia atípica, ou Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), que entre 2002 e 2003 matou 650 pessoas na China continental e em Hong Kong.

Os sintomas associados à infeção causada pelo coronavírus com o nome provisório de 2019-nCoV são mais intensos do que uma gripe e incluem febre, dor, mal-estar geral e dificuldades respiratórias, como falta de ar.

28 Jan 2020

Portugueses em Wuhan "estão saudáveis" e protocolos de saúde para os retirar são precaução

[dropcap]A[/dropcap] directora-geral da Saúde disse na segunda-feira que os portugueses a viver em Wuhan, a cidade chinesa de onde é originário o novo coronavírus, “estão saudáveis” e estão previstos protocolos de saúde para uma eventual retirada desses cidadãos.
“À partida, tanto quanto sabemos, eles [os cidadãos portugueses a viver em Wuhan, na China] não estão com sintomas, nem com sinais de doença. Estão saudáveis e estão bem. Virão [para Portugal] como qualquer outro passageiro assintomático”, afirmou à agência Lusa Graça Freitas.
O Governo português quer retirar por via aérea os portugueses retidos em Wuhan, cidade que, entretanto, foi colocada em quarentena.
Num comunicado dirigido aos cerca de 20 cidadãos nacionais que residem na cidade, a embaixada portuguesa esclareceu na segunda-feira que iniciou “de imediato todos os passos” para proceder à retirada, recorrendo a um avião civil fretado, que leve estes portugueses “diretamente para Portugal”.
Graça Freitas explicou que, “como eles vêm do epicentro da doença”, à chegada a Portugal será feita uma “pequena história clínica, para perceber se estiveram em contacto com doentes” infectados com o novo coronavírus ou se estiveram em contacto com animais.
“[Se estes cidadãos não apresentarem sintomas] ficamos a saber para onde vão, ficamos com o contacto deles, damos o contacto das autoridades de saúde da área de residência para, se nos próximos dias desenvolverem sintomatologia, poderem contactar essa autoridade de saúde”, prosseguiu a responsável da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Na eventualidade de algum destes portugueses desenvolverem sintomas, deverão contactar as autoridades de saúde recomendadas pela DGS, indicar se tiveram contacto com outras pessoas fora da residência, com doentes ou animais e poderá também ser pedida “alguma precaução de isolamento social”.
Graça Freitas explicou ainda que haverá protocolos de saúde completamente diferentes se “eles estiverem doentes já lá [em Wuhan]” ou se exibirem sintomas a bordo do avião.
“Podem embarcar lá sem sinais, nem sintomas e desenvolver os sinais e sintomas a bordo. Também há um protocolo para isso”, referiu, esclarecendo que tal passará por o comandante do avião alertar as autoridades de saúde em terra e esses doentes serem retirados.
Situada no centro da China, a cidade de Wuhan foi colocada na semana passada sob uma quarentena de facto, com saídas e entradas interditas pelas autoridades durante período indefinido, apanhando os residentes de surpresa.
O Governo português estudou inicialmente uma retirada via terrestre para Xangai, no leste da China, de onde os portugueses voariam para Portugal.
No entanto, a passagem por terra necessitaria das autorizações das províncias que separam Hubei de Xangai, o que “levaria mais tempo que o previsto a ser obtido” e exigiria que os cidadãos portugueses fossem colocados sob quarentena num desses territórios antes de saírem da China.
O Governo português equaciona ainda realizar aquela operação em conjunto com os esforços de evacuação de outros países da União Europeia, dentro do mecanismo de solidariedade europeu, previsto para este tipo de situações.
Pelo menos 81 pessoas morreram e mais de 2.700 foram infectadas pelo novo coronavírus.
A doença foi identificada como um novo tipo de coronavírus, semelhante à pneumonia atípica, ou Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), que entre 2002 e 2003 matou 650 pessoas na China continental e em Hong Kong.
Os sintomas associados à infeção causada pelo coronavírus com o nome provisório de 2019-nCoV são mais intensos do que uma gripe e incluem febre, dor, mal-estar geral e dificuldades respiratórias, como falta de ar.

28 Jan 2020

Confirmada primeira morte em Pequim por causa do coronavírus

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades de Pequim confirmaram ontem a primeira morte na capital chinesa de uma pessoa infectada pelo novo coronavírus (2019-nCoV), estirpe detetada na China e que já causou várias dezenas de vítimas mortais naquele país.

A vítima mortal é um homem de 50 anos que esteve na cidade de Wuhan, centro do surto do novo coronavírus, no passado dia 08 de janeiro, segundo o comité de saúde pública de Pequim, que precisou que o paciente morreu hoje devido a uma insuficiência respiratória.

A mesma fonte explicou que o homem começou a apresentar sintomas, nomeadamente febre, após de ter regressado a Pequim, sete dias depois.

A China tinha elevado hoje para 80 mortos – antes de ser anunciado este caso em Pequim – e mais de 2.700 infectados o balanço de vítimas do novo coronavírus detetado no final do ano em Wuhan, capital da província de Hubei (centro).

Entre os casos de infeção referenciados até à data pelas autoridades, 80 foram registados em Pequim, cidade com 20 milhões de habitantes.

Além do território continental da China, também foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Camboja, Nepal, Malásia, França, Austrália e Canadá.

As autoridades chinesas, que já admitiram que a capacidade de propagação do vírus se reforçou, decretaram restrições drásticas de viagens em todo o país para tentar conter a propagação do surto.

Wuhan, cidade com 11 milhões de habitantes, está em quarentena e isolada do mundo desde a passada quinta-feira.

A maioria das lojas de comércio em Wuhan está encerrada e está proibida a circulação de veículos não essenciais.

Pequim, por sua vez, interrompeu a circulação de autocarros de longa duração de ou para a capital chinesa.

28 Jan 2020

Epidemia de Wuhan | Macau regista sétimo caso, estado da paciente “é normal”

[dropcap]O[/dropcap] número de casos em Macau de pessoas infectadas com o coronavírus subiu para sete, anunciaram ontem as autoridades locais, dando conta de que esta pessoa, uma mulher de 67 anos, é residente em Wuhan.

“O sétimo novo caso importado da infeção pelo coronavírus em Macau é do sexo feminino, com 67 anos de idade, aposentada e residente em Wuhan”, lê-se numa nota divulgada hoje pelas autoridades locais.

Na nota, explica-se que esta paciente “entrou em Macau através do Posto Fronteiriço das Portas do Cerco, no dia 23 de janeiro, via comboio de alta velocidade de Wuhan para Guangzhou, a 22 de janeiro, e Ferrovia Urbana de Guangzhou para Zhuhai, a 23 de janeiro”.

Depois, “começou a manifestar febre na noite de 26 de janeiro”, tendo sido levada de ambulância esta manhã para a Urgência Especial do Centro Hospitalar Conde de São Januário. “Actualmente, o estado clínico da paciente é normal”, conclui a nota.

No domingo, o Governo de Macau tinha imposto a obrigatoriedade de apresentação de uma declaração médica para qualquer residente da província de Hubei, cuja capital Wuhan é o centro do surto do novo coronavírus ((2019-nCoV). Pelo menos 80 pessoas morreram já na China, registando-se mais de 2.700 infetados em todo o mundo.

Esta declaração médica não é “um simples atestado”, avançou Lei Wai Seng, e deve comprovar que a pessoa “não está infetada e para isso deve ter passado 14 dias em isolamento e sob acompanhamento médico”, em estabelecimentos oficiais.

O que significa que trabalhadores não-residentes que saíram de Macau para Hubei vão ter que apresentar também essa declaração médica, tal como os residentes na província, e “se não conseguirem, também não vão conseguir entrar” no território, acrescentou no encontro diário com os jornalistas para atualização de informações sobre a pneumonia viral em Macau.

Por outro lado, o responsável do CPSP indicou que a polícia destacou 200 agentes para verificar um total de 86 hotéis, aparthotéis e pensões, operação que resultou “no auxílio à saída de Macau de 144 turistas da província de Hubei”.

Quatro indivíduos aceitaram ficar em isolamento, na Pousada de Juventude de Hác-Sá, Coloane, um dos dois centros criados em Macau para casos sob observação médica.

De acordo com uma estimativa da polícia, cerca de 500 residentes de Hubei estarão ainda em Macau. A PSP está a tentar localizar estas pessoas que, caso não queiram sair de Macau, terão de ficar em isolamento.

Além do território continental da China, também foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Austrália e Canadá.

De acordo com as autoridades chinesas, a capacidade de propagação do vírus reforçou-se e as pessoas infectadas podem transmitir a doença durante o período de incubação, que demora entre um dia e duas semanas, sem que o vírus seja detetado.

Pequim decidiu prolongar o período de férias do Ano Novo Lunar, a principal festa das famílias chinesas, que devia terminar na quinta-feira, para tentar limitar a movimentação da população.

A região de Wuhan encontra-se em regime de quarentena, situação que afecta 56 milhões de pessoas. Alguns países, como Estados Unidos, Japão e França, estão a preparar com as autoridades chinesas a retirada dos seus cidadãos de Wuhan, onde também se encontram duas dezenas de portugueses.

28 Jan 2020

Epidemia de Wuhan | Macau regista sétimo caso, estado da paciente "é normal"

[dropcap]O[/dropcap] número de casos em Macau de pessoas infectadas com o coronavírus subiu para sete, anunciaram ontem as autoridades locais, dando conta de que esta pessoa, uma mulher de 67 anos, é residente em Wuhan.
“O sétimo novo caso importado da infeção pelo coronavírus em Macau é do sexo feminino, com 67 anos de idade, aposentada e residente em Wuhan”, lê-se numa nota divulgada hoje pelas autoridades locais.
Na nota, explica-se que esta paciente “entrou em Macau através do Posto Fronteiriço das Portas do Cerco, no dia 23 de janeiro, via comboio de alta velocidade de Wuhan para Guangzhou, a 22 de janeiro, e Ferrovia Urbana de Guangzhou para Zhuhai, a 23 de janeiro”.
Depois, “começou a manifestar febre na noite de 26 de janeiro”, tendo sido levada de ambulância esta manhã para a Urgência Especial do Centro Hospitalar Conde de São Januário. “Actualmente, o estado clínico da paciente é normal”, conclui a nota.
No domingo, o Governo de Macau tinha imposto a obrigatoriedade de apresentação de uma declaração médica para qualquer residente da província de Hubei, cuja capital Wuhan é o centro do surto do novo coronavírus ((2019-nCoV). Pelo menos 80 pessoas morreram já na China, registando-se mais de 2.700 infetados em todo o mundo.
Esta declaração médica não é “um simples atestado”, avançou Lei Wai Seng, e deve comprovar que a pessoa “não está infetada e para isso deve ter passado 14 dias em isolamento e sob acompanhamento médico”, em estabelecimentos oficiais.
O que significa que trabalhadores não-residentes que saíram de Macau para Hubei vão ter que apresentar também essa declaração médica, tal como os residentes na província, e “se não conseguirem, também não vão conseguir entrar” no território, acrescentou no encontro diário com os jornalistas para atualização de informações sobre a pneumonia viral em Macau.
Por outro lado, o responsável do CPSP indicou que a polícia destacou 200 agentes para verificar um total de 86 hotéis, aparthotéis e pensões, operação que resultou “no auxílio à saída de Macau de 144 turistas da província de Hubei”.
Quatro indivíduos aceitaram ficar em isolamento, na Pousada de Juventude de Hác-Sá, Coloane, um dos dois centros criados em Macau para casos sob observação médica.
De acordo com uma estimativa da polícia, cerca de 500 residentes de Hubei estarão ainda em Macau. A PSP está a tentar localizar estas pessoas que, caso não queiram sair de Macau, terão de ficar em isolamento.
Além do território continental da China, também foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Austrália e Canadá.
De acordo com as autoridades chinesas, a capacidade de propagação do vírus reforçou-se e as pessoas infectadas podem transmitir a doença durante o período de incubação, que demora entre um dia e duas semanas, sem que o vírus seja detetado.
Pequim decidiu prolongar o período de férias do Ano Novo Lunar, a principal festa das famílias chinesas, que devia terminar na quinta-feira, para tentar limitar a movimentação da população.
A região de Wuhan encontra-se em regime de quarentena, situação que afecta 56 milhões de pessoas. Alguns países, como Estados Unidos, Japão e França, estão a preparar com as autoridades chinesas a retirada dos seus cidadãos de Wuhan, onde também se encontram duas dezenas de portugueses.

28 Jan 2020

China envia quase 6.000 médicos para Hubei para reforçar luta contra surto

[dropcap]A[/dropcap] China enviou quase 6.000 médicos de todo o país para a província de Hubei para reforçarem a luta contra o novo surto de coronavírus, disse hoje uma autoridade de saúde.

Um total de 4.130 médicos, integrados em 30 equipas, já chegaram e começaram a trabalhar, disse Jiao Yahui, um responsável da Comissão Nacional de Saúde, durante uma conferência de imprensa realizada em Pequim, acrescentando que mais 1.800 chegarão até o final do dia de hoje. As primeiras equipas foram enviadas da cidade de Xangai e da província de Guangdong na sexta-feira.

A China elevou hoje para 106 o número de mortos causados pelo coronavírus detetado em Wuhan, tendo sido detetados quase 1.300 novos casos, o que aumenta o balanço para mais de 4.000 infectados.

As autoridades de saúde da província central de Hubei, onde a epidemia começou, disseram que o vírus matou mais 24 pessoas e infectou 1.291, aumentando o número de pacientes confirmados para mais de 4.000 na China.

As autoridades de Pequim já tinham confirmado a primeira morte na capital chinesa de uma pessoa infectada pelo novo coronavírus (2019-nCoV), um homem de 50 anos que esteve na cidade de Wuhan, em 08 de janeiro.

Além do território continental da China, também foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Alemanha, Austrália e Canadá.

Alguns países, como Estados Unidos, França, Alemanha e Portugal estão a preparar com as autoridades chinesas a retirada dos seus cidadãos de Wuhan, onde também se encontram duas dezenas de portugueses. O Japão anunciou que vai enviar ainda hoje um avião para retirar cerca de 200 nacionais daquela cidade chinesa.

As autoridades chinesas admitiram que a capacidade de propagação do vírus se reforçou.

As pessoas infectadas podem transmitir a doença durante o período de incubação, que demora entre um dia e duas semanas, sem que o vírus seja detetado.

O Governo decidiu prolongar o período de férias do Ano Novo Lunar, que deveria terminar na quinta-feira, para tentar limitar a movimentação da população.

28 Jan 2020

Macau sem transmissão local do novo coronavírus chinês

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades de Macau indicaram hoje não existir, até ao momento, transmissão do novo coronavírus chinês no território, já que todos os seis casos registados são de residentes da província de Hubei, no centro da China.

Depois de ter sido anunciado esta manhã o sexto caso confirmado da doença no território, o médico adjunto da direção do Centro Hospitalar Conde de S. Januário Lei Wai Seng sublinhou que todos os casos são importados e os doentes são residentes de Hubei.

“Isto significa que, até ao momento, não há transmissão na sociedade de Macau. Continuamos a acompanhar a doença e não excluímos a transmissão na comunidade”, acrescentou o responsável, em conferência de imprensa.

O representante do Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) Wong Kim Hong, do departamento de migração, destacou que as autoridades locais recusaram hoje a entrada a todos os residentes da província chinesa de Hubei que não apresentaram uma declaração médica “em condições”.

“Depois das 00:00 ninguém de Hubei conseguiu entrar em Macau” por não ter apresentado uma declaração médica que ateste não estarem infectados com o novo coronavírus, disse, sem adiantar um número.

No domingo, o Governo de Macau tinha imposto a obrigatoriedade de apresentação de uma declaração médica para qualquer residente da província de Hubei, cuja capital Wuhan é o centro do surto do novo coronavírus ((2019-nCoV). Pelo menos 80 pessoas morreram já na China, registando-se mais de 2.700 infectados em todo o mundo.

Esta declaração médica não é “um simples atestado”, avançou Lei Wai Seng, e deve comprovar que a pessoa “não está infectada e para isso deve ter passado 14 dias em isolamento e sob acompanhamento médico”, em estabelecimentos oficiais.

O que significa que trabalhadores não-residentes que saíram de Macau para Hubei vão ter que apresentar também essa declaração médica, tal como os residentes na província, e “se não conseguirem, também não vão conseguir entrar” no território, acrescentou no encontro diário com os jornalistas para atualização de informações sobre a pneumonia viral em Macau.

Por outro lado, o responsável do CPSP indicou que a polícia destacou 200 agentes para verificar um total de 86 hotéis, aparthotéis e pensões, operação que resultou “no auxílio à saída de Macau de 144 turistas da província de Hubei”.

Quatro indivíduos aceitaram ficar em isolamento, na Pousada de Juventude de Hác-Sá, Coloane, um dos dois centros criados em Macau para casos sob observação médica.

De acordo com uma estimativa da polícia, cerca de 500 residentes de Hubei estarão ainda em Macau. A PSP está a tentar localizar estas pessoas que, caso não queiram sair de Macau, terão de ficar em isolamento.

Além do território continental da China, também foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Austrália e Canadá.

De acordo com as autoridades chinesas, a capacidade de propagação do vírus reforçou-se e as pessoas infectadas podem transmitir a doença durante o período de incubação, que demora entre um dia e duas semanas, sem que o vírus seja detetado.

Pequim decidiu prolongar o período de férias do Ano Novo Lunar, a principal festa das famílias chinesas, que devia terminar na quinta-feira, para tentar limitar a movimentação da população.

A região de Wuhan encontra-se em regime de quarentena, situação que afecta 56 milhões de pessoas.

Alguns países, como Estados Unidos, Japão e França, estão a preparar com as autoridades chinesas a retirada dos seus cidadãos de Wuhan, onde também se encontram duas dezenas de portugueses.

27 Jan 2020

Epidemia de Wuhan | Sobe para seis o número de pessoas infectadas

[dropcap]M[/dropcap]acau elevou hoje para seis o número de pessoas infectadas com o novo coronavírus (2019-nCoV), que já causou 80 mortes na China entre os mais de 2.700 indivíduos infectados.
A nova pessoa infectada com o vírus é um jovem de 15 anos, que reside em Wuhan, província de Hubei, o epicentro do contágio, filho do quarto caso diagnosticado em Macau. O paciente não tem febre nem tosse e vai ficar em isolamento, indicaram as autoridades em comunicado.
No domingo, o Governo de Macau anunciou que vai impedir a entrada nos casinos dos visitantes que, nos últimos 14 dias, tenham estado na província chinesa de Hubei.
Por outro lado, todos os visitantes oriundos de Hubei terão de apresentar uma declaração médica para entrar no território, numa medida que entrará em vigor também na segunda-feira.
Segundo os últimos dados, encontram-se em Macau desde 01 de dezembro passado 2.132 pessoas da província de Hubei, das quais 1.390 provenientes de Wuhan, incluindo este número turistas individuais, alunos, trabalhadores não residentes, pessoas a visitar familiares, e indivíduos em excursões, de acordo com um comunicado oficial.
A China elevou hoje para 80 mortos e mais de 2.700 infetados o balanço do novo coronavírus detetado no final do ano em Wuhan, capital da província de Hubei (centro).
As autoridades anunciaram 24 novas mortes desde domingo na região de Hubei (e mais de 700 casos), mas não registaram óbitos provocados pelo vírus fora daquela província.
Além do território continental da China, também foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Austrália e Canadá.
As autoridades chinesas admitiram que a capacidade de propagação do vírus se reforçou.
As pessoas infetadas podem transmitir a doença durante o período de incubação, que demora entre um dia e duas semanas, sem que o vírus seja detetado.
A China prolongou já por três dias as férias do Ano Novo Lunar, até 02 de fevereiro, para desencorajar viagens e tentar conter a propagação do coronavírus.
Dezenas de milhões de chineses que visitaram as suas cidades natal ou pontos turísticos deveriam regressar a casa esta semana no maior movimento de pessoas a nível mundial que se repete todos os anos, aumentando o risco de o vírus se espalhar em comboios e aviões lotados.
O diretor da Organização Mundial de Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, é esperado hoje em Pequim para discutir a situação com as autoridades chinesas.
A região de Wuhan encontra-se em regime de quarentena, situação que afeta 56 milhões de pessoas.
Alguns países, como Estados Unidos, Japão e França, estão a preparar com as autoridades chinesas a retirada dos seus cidadãos de Wuhan, onde também se encontram duas dezenas de portugueses.

27 Jan 2020

Epidemia de Wuhan | Sobe para seis o número de pessoas infectadas

[dropcap]M[/dropcap]acau elevou hoje para seis o número de pessoas infectadas com o novo coronavírus (2019-nCoV), que já causou 80 mortes na China entre os mais de 2.700 indivíduos infectados.

A nova pessoa infectada com o vírus é um jovem de 15 anos, que reside em Wuhan, província de Hubei, o epicentro do contágio, filho do quarto caso diagnosticado em Macau. O paciente não tem febre nem tosse e vai ficar em isolamento, indicaram as autoridades em comunicado.

No domingo, o Governo de Macau anunciou que vai impedir a entrada nos casinos dos visitantes que, nos últimos 14 dias, tenham estado na província chinesa de Hubei.

Por outro lado, todos os visitantes oriundos de Hubei terão de apresentar uma declaração médica para entrar no território, numa medida que entrará em vigor também na segunda-feira.

Segundo os últimos dados, encontram-se em Macau desde 01 de dezembro passado 2.132 pessoas da província de Hubei, das quais 1.390 provenientes de Wuhan, incluindo este número turistas individuais, alunos, trabalhadores não residentes, pessoas a visitar familiares, e indivíduos em excursões, de acordo com um comunicado oficial.

A China elevou hoje para 80 mortos e mais de 2.700 infetados o balanço do novo coronavírus detetado no final do ano em Wuhan, capital da província de Hubei (centro).

As autoridades anunciaram 24 novas mortes desde domingo na região de Hubei (e mais de 700 casos), mas não registaram óbitos provocados pelo vírus fora daquela província.

Além do território continental da China, também foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Austrália e Canadá.

As autoridades chinesas admitiram que a capacidade de propagação do vírus se reforçou.

As pessoas infetadas podem transmitir a doença durante o período de incubação, que demora entre um dia e duas semanas, sem que o vírus seja detetado.

A China prolongou já por três dias as férias do Ano Novo Lunar, até 02 de fevereiro, para desencorajar viagens e tentar conter a propagação do coronavírus.

Dezenas de milhões de chineses que visitaram as suas cidades natal ou pontos turísticos deveriam regressar a casa esta semana no maior movimento de pessoas a nível mundial que se repete todos os anos, aumentando o risco de o vírus se espalhar em comboios e aviões lotados.

O diretor da Organização Mundial de Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, é esperado hoje em Pequim para discutir a situação com as autoridades chinesas.

A região de Wuhan encontra-se em regime de quarentena, situação que afeta 56 milhões de pessoas.

Alguns países, como Estados Unidos, Japão e França, estão a preparar com as autoridades chinesas a retirada dos seus cidadãos de Wuhan, onde também se encontram duas dezenas de portugueses.

27 Jan 2020

Epidemia de Wuhan | Primeiro caso detectado no Canadá

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades médicas do Canadá anunciaram no sábado que foi detectado em Toronto o primeiro caso do novo coronavírus responsável pelo surto infeccioso na cidade chinesa de Whuan, que já provocou a morte de dezenas de pessoas na China.
O doente, um homem com cerca de 50 anos, esteve na cidade chinesa de Wuhan, onde esta nova infeção surgiu em Dezembro. Regressou ao Canadá em 22 de janeiro e foi hospitalizado no hospital Sunnybrook de Toronto no dia seguinte.
Em conferência de imprensa em Ontário, os responsáveis locais referiram que os exames realizados no doente revelaram a presença do coronavírus designado 2019-nCoV pela Organização Mundial de Saúde.
Em comunicado, a unidade hospitalar referiu que o doente foi imediatamente isolado e adoptadas todas as precauções para o pessoal e outros doentes. Foi ainda referido que foi confirmado o diagnóstico do novo coronavírus.
As autoridades assinalaram, no entanto, que aguardam novos exames realizados no Laboratório Nacional de Microbiologia do Canadá para confirmar em definitivo o diagnóstico.
No sábado, o Governo chinês anunciou que o número de mortos devido ao novo coronavírus detetado na China aumentou para 54, para além do surgimento de mais de 300 novos casos.
Na província de Hubei foram registados 13 novos óbitos devido à epidemia viral, elevando o balanço para 54 mortos, e 323 novos casos de infeções por coronavírus foram confirmados, anunciaram no domingo as autoridades.
Os últimos dados de Hubei, epicentro do contágio, elevam para 1.610 o número total de casos de infeções confirmadas no conjunto do país, de acordo com as informações do Governo central.
O novo coronavírus foi detetado na cidade chinesa de Wuhan (centro) no final de 2019.
O Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC, na sigla em inglês) tinha informado hoje que foram reportados 1.350 casos laboratorialmente confirmados de infeção desde 31 de dezembro, maioritariamente na China, incluindo 15 profissionais de saúde.
Além da China, Macau e Hong Kong, estão confirmados casos de infeção em Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França e Austrália.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) reportou o primeiro caso suspeito de infeção de um homem que regressou de Wuhan no sábado, e que foi internado no Hospital Curry Cabral, em Lisboa.
Todos os casos reportados fora da China referem história recente de viagem a Wuhan, segundo a ECDC.
O organismo europeu considera baixa a possibilidade de transmissão secundária no espaço da União Europeia, “desde que sejam cumpridas as práticas de prevenção e controlo de infeção relacionadas com um eventual caso importado”.
As autoridades chinesas alertaram que o país está no ponto “mais crítico” no que toca à prevenção e controlo do vírus, cancelaram as celebrações do Ano Lunar do Rato e colocaram em quarentena 13 cidades.
Os sintomas associados à infeção causada pelo novo coronavírus (denominado provisoriamente 2019-nCoV) são mais intensos do que uma gripe e incluem febre, dor, mal-estar geral e dificuldades respiratórias, incluindo falta de ar.

26 Jan 2020

Epidemia de Wuhan | Primeiro caso detectado no Canadá

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades médicas do Canadá anunciaram no sábado que foi detectado em Toronto o primeiro caso do novo coronavírus responsável pelo surto infeccioso na cidade chinesa de Whuan, que já provocou a morte de dezenas de pessoas na China.

O doente, um homem com cerca de 50 anos, esteve na cidade chinesa de Wuhan, onde esta nova infeção surgiu em Dezembro. Regressou ao Canadá em 22 de janeiro e foi hospitalizado no hospital Sunnybrook de Toronto no dia seguinte.

Em conferência de imprensa em Ontário, os responsáveis locais referiram que os exames realizados no doente revelaram a presença do coronavírus designado 2019-nCoV pela Organização Mundial de Saúde.

Em comunicado, a unidade hospitalar referiu que o doente foi imediatamente isolado e adoptadas todas as precauções para o pessoal e outros doentes. Foi ainda referido que foi confirmado o diagnóstico do novo coronavírus.

As autoridades assinalaram, no entanto, que aguardam novos exames realizados no Laboratório Nacional de Microbiologia do Canadá para confirmar em definitivo o diagnóstico.

No sábado, o Governo chinês anunciou que o número de mortos devido ao novo coronavírus detetado na China aumentou para 54, para além do surgimento de mais de 300 novos casos.

Na província de Hubei foram registados 13 novos óbitos devido à epidemia viral, elevando o balanço para 54 mortos, e 323 novos casos de infeções por coronavírus foram confirmados, anunciaram no domingo as autoridades.

Os últimos dados de Hubei, epicentro do contágio, elevam para 1.610 o número total de casos de infeções confirmadas no conjunto do país, de acordo com as informações do Governo central.

O novo coronavírus foi detetado na cidade chinesa de Wuhan (centro) no final de 2019.

O Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC, na sigla em inglês) tinha informado hoje que foram reportados 1.350 casos laboratorialmente confirmados de infeção desde 31 de dezembro, maioritariamente na China, incluindo 15 profissionais de saúde.

Além da China, Macau e Hong Kong, estão confirmados casos de infeção em Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França e Austrália.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) reportou o primeiro caso suspeito de infeção de um homem que regressou de Wuhan no sábado, e que foi internado no Hospital Curry Cabral, em Lisboa.

Todos os casos reportados fora da China referem história recente de viagem a Wuhan, segundo a ECDC.

O organismo europeu considera baixa a possibilidade de transmissão secundária no espaço da União Europeia, “desde que sejam cumpridas as práticas de prevenção e controlo de infeção relacionadas com um eventual caso importado”.

As autoridades chinesas alertaram que o país está no ponto “mais crítico” no que toca à prevenção e controlo do vírus, cancelaram as celebrações do Ano Lunar do Rato e colocaram em quarentena 13 cidades.

Os sintomas associados à infeção causada pelo novo coronavírus (denominado provisoriamente 2019-nCoV) são mais intensos do que uma gripe e incluem febre, dor, mal-estar geral e dificuldades respiratórias, incluindo falta de ar.

26 Jan 2020

Epidemia de Wuhan | Caso sob observação em Lisboa com resultado negativo

[dropcap]A[/dropcap] Direção-Geral da Saúde (DGS) informou hoje que o caso suspeito de infeção por novo coronavírus, em observação em Lisboa, foi negativo, após realização de análises.
“A Direção-Geral da Saúde (DGS) informa que o primeiro caso suspeito de infeção por novo Coronavírus (2019-nCoV) em Portugal foi negativo após realização de análises laboratoriais pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), com duas amostras biológicas negativas”, pode ler-se no comunicado hoje divulgado pela DGS.
Um homem regressado da China no sábado estava sob observação no Hospital Curry Cabral, em Lisboa, por suspeita de infeção pelo novo vírus detetado naquele país.
“A DGS mantém-se atenta e a acompanhar a situação, em articulação permanente com instituições/organizações nacionais e internacionais para adoção de medidas a nível nacional e em consonância com as recomendações que forem sendo emitidas” pela Organização Mundial de Saúde e pelo Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC, na sigla em inglês), segundo o comunicado hoje divulgado.
A entidade dirigida por Graça Freitas afirma ainda que “já foi publicada no ‘site’ da DGS uma orientação sobre o novo Coronavírus (2019-nCoV), com os procedimentos a adotar pelos profissionais em caso de suspeita ou confirmação de caso de infeção”.

56 mortos na China

O número de mortos na China causado pelo novo coronovírus detetado em Wuhan, cidade de 11 milhões de habitantes e capital da província de Hubei, no centro do país, aumentou para 56, anunciou hoje a Comissão Nacional de Saúde chinesa. O balanço de infetados na China passou para 1.975 pessoas, das quais 324 estão em estado grave.
Além da China continental, há quase meia centena de infeções confirmadas em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Austrália e Canadá.
O Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC, na sigla em inglês) admitiu que a possibilidade de transmissão secundária no espaço da União Europeia é baixa, “desde que sejam cumpridas as práticas de prevenção e controlo de infeção relacionadas com um eventual caso importado”.
As autoridades chinesas alertaram que o país está no ponto “mais crítico” no que toca à prevenção e controlo do vírus, cancelaram as celebrações do Ano Lunar do Rato e colocaram em quarentena 13 cidades.
Os sintomas associados à infeção causada pelo coronavírus com o nome provisório de 2019-nCoV são mais intensos do que uma gripe e incluem febre, dor, mal-estar geral e dificuldades respiratórias, como falta de ar.
A DGS recomenda a quem viaje para a China medidas como “seguir as recomendações das autoridades de saúde do país”, “evitar contacto próximo com pessoas que apresentem sinais ou sintomas de infeções respiratórias graves”, “lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto com pessoas doentes”, “evitar contacto com animais” ou “adotar medidas de etiqueta respiratória”.

Apoios a portugueses em Wuhan

Uma fonte do gabinete da secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes, disse no sábado à Lusa que as autoridades portuguesas estão a cooperar com outros países europeus para reforçar o apoio aos cidadãos nacionais que se encontram em Wuhan e admitiu a possibilidade de serem retirados daquela cidade.
Um dos cenários, adiantou a mesma fonte, é o de retirar os portugueses daquela cidade, “se isso for viável à luz das regras de saúde pública”.
Duas dezenas de portugueses tinham sido referenciados na sexta-feira, pelo Governo, como residentes ou em visita a Wuhan, sendo que “14 pessoas estavam já registadas como residentes em Wuhan junto da embaixada de Portugal em Pequim”.
A embaixada tem remetido “para as recomendações formuladas no Portal das Comunidades Portuguesas”, cujo alerta recomenda aos viajantes que “reconsiderem a realização de deslocações não essenciais à China”.

26 Jan 2020

Epidemia de Wuhan | Caso sob observação em Lisboa com resultado negativo

[dropcap]A[/dropcap] Direção-Geral da Saúde (DGS) informou hoje que o caso suspeito de infeção por novo coronavírus, em observação em Lisboa, foi negativo, após realização de análises.

“A Direção-Geral da Saúde (DGS) informa que o primeiro caso suspeito de infeção por novo Coronavírus (2019-nCoV) em Portugal foi negativo após realização de análises laboratoriais pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), com duas amostras biológicas negativas”, pode ler-se no comunicado hoje divulgado pela DGS.

Um homem regressado da China no sábado estava sob observação no Hospital Curry Cabral, em Lisboa, por suspeita de infeção pelo novo vírus detetado naquele país.

“A DGS mantém-se atenta e a acompanhar a situação, em articulação permanente com instituições/organizações nacionais e internacionais para adoção de medidas a nível nacional e em consonância com as recomendações que forem sendo emitidas” pela Organização Mundial de Saúde e pelo Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC, na sigla em inglês), segundo o comunicado hoje divulgado.

A entidade dirigida por Graça Freitas afirma ainda que “já foi publicada no ‘site’ da DGS uma orientação sobre o novo Coronavírus (2019-nCoV), com os procedimentos a adotar pelos profissionais em caso de suspeita ou confirmação de caso de infeção”.

56 mortos na China

O número de mortos na China causado pelo novo coronovírus detetado em Wuhan, cidade de 11 milhões de habitantes e capital da província de Hubei, no centro do país, aumentou para 56, anunciou hoje a Comissão Nacional de Saúde chinesa. O balanço de infetados na China passou para 1.975 pessoas, das quais 324 estão em estado grave.

Além da China continental, há quase meia centena de infeções confirmadas em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Austrália e Canadá.

O Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC, na sigla em inglês) admitiu que a possibilidade de transmissão secundária no espaço da União Europeia é baixa, “desde que sejam cumpridas as práticas de prevenção e controlo de infeção relacionadas com um eventual caso importado”.

As autoridades chinesas alertaram que o país está no ponto “mais crítico” no que toca à prevenção e controlo do vírus, cancelaram as celebrações do Ano Lunar do Rato e colocaram em quarentena 13 cidades.

Os sintomas associados à infeção causada pelo coronavírus com o nome provisório de 2019-nCoV são mais intensos do que uma gripe e incluem febre, dor, mal-estar geral e dificuldades respiratórias, como falta de ar.

A DGS recomenda a quem viaje para a China medidas como “seguir as recomendações das autoridades de saúde do país”, “evitar contacto próximo com pessoas que apresentem sinais ou sintomas de infeções respiratórias graves”, “lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto com pessoas doentes”, “evitar contacto com animais” ou “adotar medidas de etiqueta respiratória”.

Apoios a portugueses em Wuhan

Uma fonte do gabinete da secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes, disse no sábado à Lusa que as autoridades portuguesas estão a cooperar com outros países europeus para reforçar o apoio aos cidadãos nacionais que se encontram em Wuhan e admitiu a possibilidade de serem retirados daquela cidade.

Um dos cenários, adiantou a mesma fonte, é o de retirar os portugueses daquela cidade, “se isso for viável à luz das regras de saúde pública”.

Duas dezenas de portugueses tinham sido referenciados na sexta-feira, pelo Governo, como residentes ou em visita a Wuhan, sendo que “14 pessoas estavam já registadas como residentes em Wuhan junto da embaixada de Portugal em Pequim”.

A embaixada tem remetido “para as recomendações formuladas no Portal das Comunidades Portuguesas”, cujo alerta recomenda aos viajantes que “reconsiderem a realização de deslocações não essenciais à China”.

26 Jan 2020

Macau impede entrada nos casinos de visitantes da província chinesa de Hubei

[dropcap]O[/dropcap] governo de Macau anunciou hoje que vai impedir a entrada nos casinos dos visitantes que, nos últimos 14 dias, tenham estado na província chinesa de Hubei, onde um surto de pneumonia viral causou 56 mortos na China.

“A partir de amanhã [segunda-feira], todas as pessoas que nos últimos 14 dias tenham entrado em Hubei vão ser impedidas de entrar nos casinos”, afirmou, em conferência de imprensa, o secretário para a Administração e Justiça.

Por outro lado, todos os visitantes oriundos de Hubei terão de apresentar uma declaração médica para entrar no território, numa medida que entrará em vigor também na segunda-feira.

“A declaração deverá ser passada por uma entidade oficial para confirmar que a pessoa em causa não está infetada com o novo tipo de coronavírus”, disse André Cheong.

Já a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura indicou que, a partir das 09:00 de segunda-feira (01:00 em Lisboa), todos os visitantes oriundos de Hubei serão contactados e se não tiverem sintomas poderão voltar à China, mas “com algum sintoma deverão permanecer obrigatoriamente num centro de isolamento para respetivo tratamento”.

O anúncio destas novas medidas surge depois de terem sido registados em Macau cinco casos de residentes de Wuhan infectados com o novo tipo de coronavírus.

Atualmente, encontram-se em Macau desde 01 de dezembro passado e até às 00:00 de hoje 2.132 pessoas da província de Hubei, das quais 1.390 provenientes de Wuhan, incluindo este número turistas individuais, alunos, trabalhadores não residentes, pessoas a visitar familiares, e indivíduos em excursões, de acordo com um comunicado oficial.

O novo coronovírus detetado em Wuhan no final do ano infetou mais de duas mil pessoas e provocou pelo menos 56 mortos na China, segundo o balanço mais recente da Comissão Nacional de Saúde chinesa.

Além da China continental, há quase meia centena de infeções confirmadas em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Austrália e Canadá.

As autoridades chinesas alertaram que o país está no ponto “mais crítico” quanto ao controlo do vírus e suspenderam transportes, cancelaram celebrações do Ano Novo Lunar e colocaram em quarentena 13 cidades.

Os sintomas associados à infeção causada pelo coronavírus com o nome provisório de 2019-nCoV são mais intensos do que uma gripe e incluem febre, dor, mal-estar geral e dificuldades respiratórias, como falta de ar.

26 Jan 2020

China começa a desenvolver vacina contra o novo coronavírus

[dropcap]A[/dropcap] China começou a desenvolver uma vacina contra o novo coronavírus, que já provocou a morte a 56 pessoas e infectou 1.975 pessoas no país, informou hoje o jornal oficial do Partido Comunista Chinês (PCC).

De acordo com o jornal Diário do Povo, o cientista Xu Wenbo, do Centro de Prevenção e Controlo de Doenças, disse que este centro já se encontra desenvolver uma vacina contra o novo coronavírus “depois de isolar com sucesso a primeira estripe do vírus”.

A notícia chega numa altura em que a China está a expandir as de prevenção para a disseminação do vírus, como o encerramento do acesso à cidade de Shantou, no sudeste, ou a suspensão dos serviços de autocarro interprovinciais em Pequim, Tianjin, Xian e na província de shandong.

Além disso, Xangai, no leste do país e que ontem registou a sua primeira morte devido ao novo coronavírus, anunciou a suspensão da linha de comboio que liga o centro da cidade ao bairro de Anting, na fronteira com a província de Jiangsu.

A Comissão Nacional de Saúde da China tinha anunciado esta manhã (madrugada em Lisboa) que o número de mortos causado pelo coronavírus aumentou para 56, tendo sido registados 1.975 casos da doença no país. A comissão acrescentou que 324 pacientes estão em estado considerado grave.

As autoridades chinesas alertaram que o país está no ponto “mais crítico” no que toca à prevenção e controlo do vírus. Pelo menos 13 cidades chinesas foram colocadas em quarentena.

Os sintomas associados à infeção causada pelo novo coronavírus (denominado provisoriamente 2019-nCoV) são mais intensos do que uma gripe e incluem febre, dor, mal-estar geral e dificuldades respiratórias, incluindo falta de ar.

Além da China continental, foram confirmados três dezenas de casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Austrália e Canadá.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde reportou o primeiro caso suspeito de infeção de um homem que regressou de Wuhan no sábado, e que foi internado no Hospital Curry Cabral, em Lisboa, em situação estável.

O Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC, na sigla em inglês) considerou baixa a possibilidade de transmissão secundária no espaço da União Europeia, “desde que sejam cumpridas as práticas de prevenção e controlo de infeção relacionadas com um eventual caso importado”.

26 Jan 2020

Epidemia de Wuhan | Macau com cinco casos diagnosticados

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades de saúde de Macau anunciaram hoje a existência de mais três pessoas infectadas com o coronavírus de Wuhan, elevando para cinco o número de casos no território.
Em comunicado, o Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus indicou que os novos casos foram diagnosticados em três mulheres, de 58, 39 e 21 anos, residentes em Wuhan, capital da província central chinesa de Hubei, onde começou o surto da doença em dezembro passado. O estado clínico das três mulheres é “presentemente considerado normal”, acrescentou.
Uma das doentes chegou a Macau no dia 22 e as restantes duas em 23 de janeiro. As autoridades da China anunciaram a suspensão das viagens aéreas e ferroviárias a partir da cidade de Wuhan, centro do surto do coronavírus chinês, na passada quinta-feira (dia 22).
Duas entraram em Macau por via terrestre, pela fronteira da Flor de Lótus, provenientes de Zhuhai (cidade adjacente a Macau) e a terceira por via marítima, pelo terminal do Porto Exterior, proveniente de Hong Kong.
A Comissão Nacional de Saúde da China tinha anunciado esta manhã (madrugada em Lisboa) que o número de mortos causado pelo coronavírus aumentou para 56, tendo sido registados 1.975 casos da doença no país. A comissão acrescentou que 324 pacientes estão em estado considerado grave.
As autoridades chinesas alertaram que o país está no ponto “mais crítico” no que toca à prevenção e controlo do vírus. Pelo menos 13 cidades chinesas foram colocadas em quarentena.
Os sintomas associados à infeção causada pelo novo coronavírus (denominado provisoriamente 2019-nCoV) são mais intensos do que uma gripe e incluem febre, dor, mal-estar geral e dificuldades respiratórias, incluindo falta de ar.
Além da China continental, foram confirmados três dezenas de casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Austrália e Canadá.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde reportou o primeiro caso suspeito de infeção de um homem que regressou de Wuhan no sábado, e que foi internado no Hospital Curry Cabral, em Lisboa, em situação estável.
O Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC, na sigla em inglês) considerou baixa a possibilidade de transmissão secundária no espaço da União Europeia, “desde que sejam cumpridas as práticas de prevenção e controlo de infeção relacionadas com um eventual caso importado”.

26 Jan 2020

Epidemia de Wuhan | Macau com cinco casos diagnosticados

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades de saúde de Macau anunciaram hoje a existência de mais três pessoas infectadas com o coronavírus de Wuhan, elevando para cinco o número de casos no território.

Em comunicado, o Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus indicou que os novos casos foram diagnosticados em três mulheres, de 58, 39 e 21 anos, residentes em Wuhan, capital da província central chinesa de Hubei, onde começou o surto da doença em dezembro passado. O estado clínico das três mulheres é “presentemente considerado normal”, acrescentou.

Uma das doentes chegou a Macau no dia 22 e as restantes duas em 23 de janeiro. As autoridades da China anunciaram a suspensão das viagens aéreas e ferroviárias a partir da cidade de Wuhan, centro do surto do coronavírus chinês, na passada quinta-feira (dia 22).

Duas entraram em Macau por via terrestre, pela fronteira da Flor de Lótus, provenientes de Zhuhai (cidade adjacente a Macau) e a terceira por via marítima, pelo terminal do Porto Exterior, proveniente de Hong Kong.

A Comissão Nacional de Saúde da China tinha anunciado esta manhã (madrugada em Lisboa) que o número de mortos causado pelo coronavírus aumentou para 56, tendo sido registados 1.975 casos da doença no país. A comissão acrescentou que 324 pacientes estão em estado considerado grave.

As autoridades chinesas alertaram que o país está no ponto “mais crítico” no que toca à prevenção e controlo do vírus. Pelo menos 13 cidades chinesas foram colocadas em quarentena.

Os sintomas associados à infeção causada pelo novo coronavírus (denominado provisoriamente 2019-nCoV) são mais intensos do que uma gripe e incluem febre, dor, mal-estar geral e dificuldades respiratórias, incluindo falta de ar.

Além da China continental, foram confirmados três dezenas de casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Austrália e Canadá.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde reportou o primeiro caso suspeito de infeção de um homem que regressou de Wuhan no sábado, e que foi internado no Hospital Curry Cabral, em Lisboa, em situação estável.

O Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC, na sigla em inglês) considerou baixa a possibilidade de transmissão secundária no espaço da União Europeia, “desde que sejam cumpridas as práticas de prevenção e controlo de infeção relacionadas com um eventual caso importado”.

26 Jan 2020

Epidemia | Proibição de sair afecta comunidade portuguesa a residir em Wuhan

[dropcap]M[/dropcap]iguel Matos, um dos raros portugueses a residir em Wuhan, estava de malas feitas para as Filipinas quando foi impedido de partir, parte de um bloqueio que visa travar a propagação da nova epidemia que assola o gigante asiático.
“É preciso muito azar”, conta à Lusa o treinador de guarda-redes do Hubei Chufeng Heli, clube que compete na terceira divisão chinesa de futebol. “Vim na quarta-feira do estágio de pré-época em Kunming (sudoeste da China), só para pegar nas malas, e hoje de manhã fui notificado que não podia sair da cidade”, revela.
“Autoestradas, ligações ferroviárias e aéreas, está tudo fechado”, descreve. “Não podemos sair daqui”, acrescenta.
As autoridades proibiram as entradas e saídas de Wuhan e de mais duas cidades vizinhas, por período indeterminado, numa quarentena de facto que apanhou milhões de pessoas desprevenidas, na véspera do início das férias do Ano Novo Lunar.
A principal festa das famílias chinesas, equivalente ao Natal nos países ocidentais, é também a maior migração interna do planeta: segundo o ministério chinês dos Transportes dever-se-ão registar um total de três mil milhões de viagens internas durante os próximos 40 dias.
António Rosa, professor de Design e Arte numa escola internacional de Wuhan, também foi apanhado de surpresa: “Já estava de férias há vários dias, mas fiquei a aguardar pelas férias da minha namorada, que começam na sexta-feira, para viajarmos juntos para o Vietname”. “Se soubesse o que sei hoje já não estava aqui”, diz à Lusa.
O vírus foi inicialmente detetado no mês passado num mercado de mariscos nos subúrbios de Wuhan, a capital da província de Hubei, que é também um importante centro de transporte doméstico e internacional, mas alastrou-se, entretanto, a várias províncias chinesas.
A doença foi identificada como um novo tipo de coronavírus, semelhante à pneumonia atípica, ou Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), que entre 2002 e 2003 matou 650 pessoas na China continental e em Hong Kong.
Inicialmente as autoridades chinesas reportaram apenas 41 pacientes, todos em Wuhan, e descartaram que a doença fosse transmissível entre seres humanos, mas o número de infectados aumentou rapidamente esta semana e atingiu ontem os 571, distribuídos por 25 províncias chinesas, e matou 17 pessoas.

Cidade fantasma

Miguel Matos conta que em Wuhan, a sétima maior cidade da China, com 11 milhões de habitantes, o silêncio é “total”, com os “estabelecimentos encerrados e as ruas vazias”.
Após a notificação das autoridades, legumes e outros bens esgotaram rapidamente nos supermercados da cidade, à medida que as famílias vão acumulando mantimentos. Nas bombas de gasolina, formaram-se também longas filas ao longo do dia.
“Fomos às compras, porque não tínhamos nada aqui em casa, mas já só conseguimos comprar alguma carne”, relata o treinador.
António Rosa revela que as máscaras, cujo uso é recomendado pelas autoridades para prevenir o contágio, esgotaram rapidamente nas lojas de Wuhan, e há quem esteja a aproveitar para as vender agora por quatro vezes o preço original.
O professor diz que, por enquanto, a situação de quarentena se aguenta, mas que caso se prolongue durante semanas será “incomportável”.
Miguel Matos afirma não saber quanto tempo vigorará a quarentena, mas revela que funcionários de um hospital local o informaram que se pode estender até finais de Março. “O que me disseram é que não está a haver excesso de zelo, mas que a situação é mesmo grave”, conta.
Imagens difundidas nas redes sociais chinesas mostram os hospitais da cidade a abarrotar de pessoas que acorreram a fazer análises clínicas. Longas filas formaram-se também no aeroporto e estação de comboios, à medida que os residentes tentaram abandonar Wuhan.
Segundo estimativas da agência Lusa, vivem em Wuhan seis portugueses. A cidade acolhe ainda anualmente dezenas de estudantes angolanos e de outros países lusófonos na Universidade de Wuhan, uma das maiores do país na área de engenharias.

24 Jan 2020

Epidemia | Proibição de sair afecta comunidade portuguesa a residir em Wuhan

[dropcap]M[/dropcap]iguel Matos, um dos raros portugueses a residir em Wuhan, estava de malas feitas para as Filipinas quando foi impedido de partir, parte de um bloqueio que visa travar a propagação da nova epidemia que assola o gigante asiático.

“É preciso muito azar”, conta à Lusa o treinador de guarda-redes do Hubei Chufeng Heli, clube que compete na terceira divisão chinesa de futebol. “Vim na quarta-feira do estágio de pré-época em Kunming (sudoeste da China), só para pegar nas malas, e hoje de manhã fui notificado que não podia sair da cidade”, revela.
“Autoestradas, ligações ferroviárias e aéreas, está tudo fechado”, descreve. “Não podemos sair daqui”, acrescenta.

As autoridades proibiram as entradas e saídas de Wuhan e de mais duas cidades vizinhas, por período indeterminado, numa quarentena de facto que apanhou milhões de pessoas desprevenidas, na véspera do início das férias do Ano Novo Lunar.

A principal festa das famílias chinesas, equivalente ao Natal nos países ocidentais, é também a maior migração interna do planeta: segundo o ministério chinês dos Transportes dever-se-ão registar um total de três mil milhões de viagens internas durante os próximos 40 dias.

António Rosa, professor de Design e Arte numa escola internacional de Wuhan, também foi apanhado de surpresa: “Já estava de férias há vários dias, mas fiquei a aguardar pelas férias da minha namorada, que começam na sexta-feira, para viajarmos juntos para o Vietname”. “Se soubesse o que sei hoje já não estava aqui”, diz à Lusa.

O vírus foi inicialmente detetado no mês passado num mercado de mariscos nos subúrbios de Wuhan, a capital da província de Hubei, que é também um importante centro de transporte doméstico e internacional, mas alastrou-se, entretanto, a várias províncias chinesas.

A doença foi identificada como um novo tipo de coronavírus, semelhante à pneumonia atípica, ou Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), que entre 2002 e 2003 matou 650 pessoas na China continental e em Hong Kong.

Inicialmente as autoridades chinesas reportaram apenas 41 pacientes, todos em Wuhan, e descartaram que a doença fosse transmissível entre seres humanos, mas o número de infectados aumentou rapidamente esta semana e atingiu ontem os 571, distribuídos por 25 províncias chinesas, e matou 17 pessoas.

Cidade fantasma

Miguel Matos conta que em Wuhan, a sétima maior cidade da China, com 11 milhões de habitantes, o silêncio é “total”, com os “estabelecimentos encerrados e as ruas vazias”.

Após a notificação das autoridades, legumes e outros bens esgotaram rapidamente nos supermercados da cidade, à medida que as famílias vão acumulando mantimentos. Nas bombas de gasolina, formaram-se também longas filas ao longo do dia.

“Fomos às compras, porque não tínhamos nada aqui em casa, mas já só conseguimos comprar alguma carne”, relata o treinador.

António Rosa revela que as máscaras, cujo uso é recomendado pelas autoridades para prevenir o contágio, esgotaram rapidamente nas lojas de Wuhan, e há quem esteja a aproveitar para as vender agora por quatro vezes o preço original.

O professor diz que, por enquanto, a situação de quarentena se aguenta, mas que caso se prolongue durante semanas será “incomportável”.

Miguel Matos afirma não saber quanto tempo vigorará a quarentena, mas revela que funcionários de um hospital local o informaram que se pode estender até finais de Março. “O que me disseram é que não está a haver excesso de zelo, mas que a situação é mesmo grave”, conta.

Imagens difundidas nas redes sociais chinesas mostram os hospitais da cidade a abarrotar de pessoas que acorreram a fazer análises clínicas. Longas filas formaram-se também no aeroporto e estação de comboios, à medida que os residentes tentaram abandonar Wuhan.

Segundo estimativas da agência Lusa, vivem em Wuhan seis portugueses. A cidade acolhe ainda anualmente dezenas de estudantes angolanos e de outros países lusófonos na Universidade de Wuhan, uma das maiores do país na área de engenharias.

24 Jan 2020

Wuhan | Portugal activa os dispositivos de saúde pública de prevenção

[dropcap]P[/dropcap]ortugal já fez accionar os dispositivos de saúde pública devido ao coronavírus proveniente da China e tem em alerta o Hospital de São João, no Porto, o Curry Cabral e Estefânia, em Lisboa, disse ontem a directora-geral de Saúde (DGS).
Em conferência de imprensa, na sede da DGS, em Lisboa, Graça Freitas apresentou os números mais recentes desta pneumonia vírica e face ao crescimento do número de infectados na China há “uma grande necessidade” de confirmar todos os casos reportados, porque para além do coronavírus há ainda vírus da gripe, que é menos grave, e por isso existe alguma discrepância nos números.
Em Portugal foram activados os protocolos estabelecidos para situações do género, reforçando no Serviço Nacional de Saúde a linha Saúde 24, através do número 800242424, e a linha de apoio médico, para triagem e evitar que em caso de eventual contágio as pessoas não encham os centros de saúde e as urgências dos hospitais.
Graça Freitas adiantou que “não há casos suspeitos em Portugal” de infecções com o coronavírus, não existindo uma situação de alarme, mas por precaução está “com mais atenção” aos sete casos exportados fora da China.
A directora-geral de Saúde falou dos números mais recentes, que “estão constantemente em alteração”.
Inicialmente a informação transmitida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) ia no sentido de que o vírus não se transmitia entre humanos, mas foi, entretanto, corrigida, e por isso Graça Freitas afirmou é preciso acompanhar de perto a situação. A mesma responsável explicou que existem protocolos internacionais para prevenir que o vírus seja exportado a partir da China, sendo os rastreios feitos na origem antes de viagens de comboio, avião ou barco.
No seu esquema de prevenção, Portugal também tem um protocolo com o Alto Comissariado para as Migrações para fornecer serviços de tradução caso seja necessário.

24 Jan 2020

Wuhan | Portugal activa os dispositivos de saúde pública de prevenção

[dropcap]P[/dropcap]ortugal já fez accionar os dispositivos de saúde pública devido ao coronavírus proveniente da China e tem em alerta o Hospital de São João, no Porto, o Curry Cabral e Estefânia, em Lisboa, disse ontem a directora-geral de Saúde (DGS).

Em conferência de imprensa, na sede da DGS, em Lisboa, Graça Freitas apresentou os números mais recentes desta pneumonia vírica e face ao crescimento do número de infectados na China há “uma grande necessidade” de confirmar todos os casos reportados, porque para além do coronavírus há ainda vírus da gripe, que é menos grave, e por isso existe alguma discrepância nos números.

Em Portugal foram activados os protocolos estabelecidos para situações do género, reforçando no Serviço Nacional de Saúde a linha Saúde 24, através do número 800242424, e a linha de apoio médico, para triagem e evitar que em caso de eventual contágio as pessoas não encham os centros de saúde e as urgências dos hospitais.

Graça Freitas adiantou que “não há casos suspeitos em Portugal” de infecções com o coronavírus, não existindo uma situação de alarme, mas por precaução está “com mais atenção” aos sete casos exportados fora da China.

A directora-geral de Saúde falou dos números mais recentes, que “estão constantemente em alteração”.
Inicialmente a informação transmitida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) ia no sentido de que o vírus não se transmitia entre humanos, mas foi, entretanto, corrigida, e por isso Graça Freitas afirmou é preciso acompanhar de perto a situação. A mesma responsável explicou que existem protocolos internacionais para prevenir que o vírus seja exportado a partir da China, sendo os rastreios feitos na origem antes de viagens de comboio, avião ou barco.

No seu esquema de prevenção, Portugal também tem um protocolo com o Alto Comissariado para as Migrações para fornecer serviços de tradução caso seja necessário.

24 Jan 2020

Wuhan | Epidemia obrigam autoridades a isolar temporariamente a cidade

Wuhan está isolada, sem transportes públicos, ligações aéreas, ferries e outros meios de transportes. Autoridades esperam conter a propagação da pneumonia que nasceu na metrópole, um esforço que é aplaudido pela Organização Mundial de Saúde

 
[dropcap]I[/dropcap]magine o que seria fechar Londres ao exterior durante o Natal. A analogia assenta perfeitamente na dimensão do esforço que as autoridades chinesas estão a fazer ao tentar “encerrar” temporariamente Wuhan, uma cidade com mais de 11 milhões de pessoas e do tamanho de Londres, em plena época de Ano Novo Chinês.
Desde ontem, todos os voos e serviços ferroviários para e de Wuhan foram interrompidos. O mesmo aconteceu com os transportes públicos da cidade, autocarros, metropolitano e ferries encerraram às 10h de ontem.
A falta de meias de circulação transformou a capital de Hubei numa cidade fantasma, com tendas e hospitais de campanha armados num cenário apocalíptico.
O centro de comando especial que está a gerir a resposta à epidemia em Wuhan afirmou em comunicado que as medidas de fechar a cidade temporariamente têm como objectivo “conter com resolução a dinâmica de propagação da epidemia”.
Os residentes de Wuhan foram aconselhados a evitar multidões e encontros em locais públicos.
De acordo com a agência oficial Xinhua, as atracções turísticas e os hotéis da cidade foram instruídas no sentido de suspender todas as actividades de larga-escala, enquanto foi exigido a bibliotecas, museus e teatros o cancelamento de exposições e espectáculos. Como tal, a cerimónia de bênção do Ano Novo Lunar no Templo de Guiyuan, que no ano passado atraiu 700 mil pessoas, foi cancelado este ano.
A realidade no terreno levou a outro tipo de actividade viral: a partilha em massa do hashtag “Wuhan isolada” no Weibo. Um dos internautas, citado pela BBC, referiu estar preocupado quanto ao acesso a comida e desinfectante, algo que o fez sentir “como se estivesse a testemunhar o fim do mundo”. Outro internauta citado pela BBC confessou ter ficado “à beira das lágrimas” quando as autoridades chinesas anunciaram o encerramento da cidade.
As autoridades chinesas referiram ontem que estavam no “momento mais crítico” em termos de prevenção e controlo. “Basicamente, não vão para Wuhan. Quanto aos que estão em Wuhan, por favor, não saiam da cidade”, avisou Li Bin, vice-ministro da Comissão Nacional de Saúde.

Exotismo perigoso

Uma equipa de cientistas descobriu um emparelhamento quase perfeito entre o código genético e o padrão genético encontrado em duas espécies de cobras, ambas comuns no sul da China. Pode ter sido esse o salto entre espécies que levou ao surto do coronavírus.
Um estudo publicado no Journal of Medical Virology, na passada quarta-feira, de autoria de uma equipa de investigadores de Pequim, Nanning, Ningbo e Wuhan reconstruiu a estrutura física do vírus. A partir dessa informação, uma coincidência faltou à vista: um misterioso pico de uma proteína que é habitualmente usada por vírus para reconhecer e agarrar a superfície de uma célula anfitriã, mas o seu padrão no coronavírus nunca havia sido visto antes.
Entretanto, um professor chinês radicado na Alemanha estimou que o pico das mortes deverá acontecer em Março, tendo como base o ritmo de propagação da SARS.
 

Três cidades bloqueadas

As autoridades chinesas proibiram ontem entradas e saídas de uma segunda cidade chinesa, visando conter a epidemia de um novo tipo de coronavírus. As ligações ferroviárias a Huanggang, cidade com 7,5 milhões de pessoas, e situada a 70 quilómetros a leste de Wuhan, ficam interrompidas por período indeterminado, informaram as autoridades locais. O Governo chinês tinha já ontem anunciado a suspensão de todos os voos e viagens de comboio de e para Wuhan, onde o vírus foi inicialmente reportado, no mês passado. Entretanto, foram também proibidas as entradas e saídas da cidade de Ezhou, perto de Wuhan. As ligações ferroviárias a Ezhou, cidade com cerca de um milhão de pessoas, ficam interrompidas durante período indeterminado.

24 Jan 2020