Petições | Deputados querem travar entrada de cidadãos do Interior

Os deputados Sulu Sou e Agnes Lam lançaram petições a pedir para travar a entrada de cidadãos oriundos da China durante um breve período de tempo. José Pereira Coutinho lamenta a falta de comunicação entre os Serviços de Saúde de Macau e o pessoal médico da linha da frente

 

[dropcap]T[/dropcap]erminado o período de férias do Ano Novo Chinês e com oito casos de infecção por coronavírus confirmados no território, o Governo recebeu duas petições lançadas pelos deputados Agnes Lam e Sulu Sou, este último ligado à Associação Novo Macau (ANM), onde se pede a proibição temporária de entrada aos cidadãos da China, sobretudo os oriundos da província de Hubei.

No caso da petição lançada por Agnes Lam, a entrega aconteceu no passado dia 26 de Fevereiro e pedia “às pessoas para votarem se achavam que se deveria minimizar o movimento das pessoas nas fronteiras e permitir que apenas residentes de Macau e trabalhadores não residentes passassem as fronteiras durante 14 dias”, explicou a deputada ao HM.

A petição foi assinada por 20 mil pessoas em apenas uma hora, com 99 por cento dos inquiridos a defender a proibição de entrada de cidadãos chineses. Para a deputada, a situação de contágio por coronavírus poderia ter sido travada desde o início.

“O Governo respondeu à situação de forma bastante rápida e fez um bom trabalho no controlo [dos casos]. Mas se tivesse adoptado um controlo mais severo mais cedo, poderíamos ter uma grande oportunidade de evitar casos de infecção a nível local”, frisou Agnes Lam.

Objectivos semelhantes tem a petição lançada pelo deputado Sulu Sou e também entregue na sede do Governo no passado dia 26. “Tempos de desespero exigem medidas desesperadas. Exigimos ao Chefe do Executivo para parar com as hesitações e tomar medidas de emergência de acordo com a lei, ordenando uma proibição temporária de entrada dos turistas do Continente, sobretudo aqueles que visitaram a província de Hubei nos últimos dois meses”, lê-se na petição.

Falhas de comunicação

Apesar de não ter subscrito nenhuma das petições, o deputado José Pereira Coutinho também concorda com a proibição temporária de entrada de cidadãos da China no território. Mas o também presidente da Associação dos Trabalhadores da Função Pública de Macau vai mais longe e fala de problemas na resposta médica aos casos de coronavírus.

“Até agora as medidas adoptadas pelo Governo têm sido, de certa forma, positivas. Mas deveria ser prestada mais atenção ao pessoal da linha da frente, sobretudo na área da saúde, pois continua a haver uma gestão deficiente no rastreio de suspeito de portadores do coronavírus”, disse ao HM.

“Tenho recebido diariamente mensagens do pessoal que trabalha no serviço de urgência do Centro Hospitalar Conde de São Januário a queixar-se de um défice de comunicação entre a direcção dos Serviços de Saúde de Macau (SSM) e o pessoal da linha da frente. Há falta de equipamento de protecção pessoal para médicos e enfermeiros. Faltam óculos especiais para a protecção dos olhos e não há vestes suficientes”, acusou o deputado.

Fora da área da saúde, José Pereira Coutinho alerta para o facto de “inspectores de vários serviços públicos que trabalham diariamente nas vias públicas não terem protecção alguma”, dando como exemplo a Direcção dos Serviços de Economia, Serviços para os Assuntos Laborais e Serviços para os Assuntos de Tráfego. “Não existe uniformização na protecção dos trabalhadores da linha da frente, onde uns são filhos (Forças de Segurança de Macau) e outros são enteados”, frisou.

3 Fev 2020

China reporta surto de gripe aviária próximo do epicentro do novo coronavírus

[dropcap]A[/dropcap] China reportou hoje um surto de gripe aviária H5N1 na província central de Hunan, próximo do epicentro de um novo coronavírus que causou 304 mortos e está a paralisar o país.

O surto ocorreu numa quinta no distrito de Shuangqing, cidade de Shaoyang. O surto matou 4.500 das 7.850 galinhas que a quinta possuía. As autoridades locais abateram 17.828 aves nas proximidades, após o surto, segundo um comunicado do Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da China. Não foram relatados casos de infecção humana pelo vírus H5N1 em Hunan.

O surto surge numa altura em que as autoridades chinesas tentam travar a propagação de um novo coronavírus, que causou 304 mortos e mais de 14 mil infectados no país, e que foi inicialmente detetado em dezembro passado, em Wuhan, capital da província de Hubei, que faz fronteira com Hunan.

A gripe aviária causa doenças respiratórias graves em aves e é contagioso entre seres humanos. O vírus foi detetado pela primeira vez em 1996 em gansos na China e é sobretudo mortal para as aves.

A possibilidade de transmissão da gripe aviária entre seres humanos é baixa, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A maioria das infeções humanas por H1N5 surge após contacto prolongado e próximo com aves infectadas.

No entanto, a gripe aviária tem uma taxa de mortalidade superior a 50%, muito acima da síndrome respiratória aguda grave (SARS), também conhecida como pneumonia atípica, e que tem uma taxa de mortalidade de 10%, ou o novo coronavírus, que tem uma taxa de 2%, até agora.

Entre 2003 e 2019, a OMS relatou um total de 861 casos humanos confirmados de H5N1, em todo o mundo, entre os quais 455 morreram. Na China, houve 53 casos humanos de infeção por gripe aviária, nos últimos 16 anos, e um total de 31 mortos.

O novo coronavírus causou hoje o primeiro morto fora da China, um chinês de Wuhan que se encontrava a viajar nas Filipinas.

Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais casos de infeção confirmados em 24 outros países, com as novas notificações na Rússia, Suécia e Espanha.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional (PHEIC, na sigla inglesa) por causa do surto do novo coronavírus na China.

Vários países, incluindo Portugal, já efetuaram o repatriamento dos seus cidadãos de Wuhan, uma cidade com 11 milhões de habitantes, que foi colocada sob quarentena, na semana passada, com saídas e entradas interditadas pelas autoridades durante um período indefinido.

Nos últimos dias, diversas companhias suspenderam as ligações aéreas com a China. Rússia, Coreia do Norte e Vietname encerraram as fronteiras com o país, enquanto alguns países pararam de emitir vistos para cidadãos chineses.

2 Fev 2020

Vírus | Sobe para 304 o número de mortes na China

[dropcap]O[/dropcap] número de vítimas mortais devido ao novo coronavírus na China subiu para 304, depois das autoridades da província de Hubei, centro do surto da epidemia, terem anunciado hoje mais 45 mortes.
Na sua actualização diária, as autoridades de saúde da província adiantaram ainda que foram confirmados mais 1.921 novos casos de infeção com coronavírus em Hubei (centro da China). Com estes novos dados, o número de pessoas infectadas subiu para mais de 14.000 casos na China.
Seis responsáveis locais da cidade de Huanggang, perto de Wuhan, onde se registaram os primeiros casos, foram demitidos por falhas na gestão da doenças, segundo a agência de notícias oficial, a Xinhua.
“A capacidade de tratar os pacientes foi inadequada e há uma grave falta de artigos como fatos de proteção e máscaras cirúrgicas”, disse o presidente da câmara de Huanggang.
Segundo os números da Comissão Nacional de Saúde chinesa, houve um aumento de 45 mortes e mais 2.590 novos casos, atingindo um total de 14.380 pessoas infectadas. Este surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) foi detetado no final do ano em Wuhan.
Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais casos de infecção confirmados em 24 outros países, com as novas notificações na Rússia, Suécia e Espanha.

2 Fev 2020

Vírus | Sobe para 304 o número de mortes na China

[dropcap]O[/dropcap] número de vítimas mortais devido ao novo coronavírus na China subiu para 304, depois das autoridades da província de Hubei, centro do surto da epidemia, terem anunciado hoje mais 45 mortes.

Na sua actualização diária, as autoridades de saúde da província adiantaram ainda que foram confirmados mais 1.921 novos casos de infeção com coronavírus em Hubei (centro da China). Com estes novos dados, o número de pessoas infectadas subiu para mais de 14.000 casos na China.

Seis responsáveis locais da cidade de Huanggang, perto de Wuhan, onde se registaram os primeiros casos, foram demitidos por falhas na gestão da doenças, segundo a agência de notícias oficial, a Xinhua.

“A capacidade de tratar os pacientes foi inadequada e há uma grave falta de artigos como fatos de proteção e máscaras cirúrgicas”, disse o presidente da câmara de Huanggang.

Segundo os números da Comissão Nacional de Saúde chinesa, houve um aumento de 45 mortes e mais 2.590 novos casos, atingindo um total de 14.380 pessoas infectadas. Este surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) foi detetado no final do ano em Wuhan.

Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais casos de infecção confirmados em 24 outros países, com as novas notificações na Rússia, Suécia e Espanha.

2 Fev 2020

Wuhan | China diz ser capaz de “conter e derrotar” epidemia

[dropcap]A[/dropcap] China disse hoje ser capaz de “conter e derrotar” o novo coronavírus, que causou 213 mortos e infectou 9.692 pessoas, levando a Organização Mundial da Saúde a declarar a epidemia emergência de saúde pública internacional.

“A China está confiante e capaz de conter efetivamente a nova epidemia de coronavírus e, eventualmente, derrotá-la”, declarou a Comissão Nacional de Saúde num comunicado publicado poucas horas após a decisão da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Embora 99% dos casos tenham sido diagnosticados na China, um comité de emergência de 15 especialistas, convocado pelo diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou o alerta internacional na tarde de quinta-feira.

O alerta, descartado há uma semana, foi declarado após o aparecimento de várias infeções entre pessoas de países como Alemanha, Japão, EUA ou Vietname em pacientes que não tinham viajado recentemente para a China.

“O Governo chinês atribui grande importância à prevenção e controlo da pneumonia causada pelo novo coronavírus e tomou as medidas mais estritas para conter a epidemia”, sublinhou a Comissão Nacional de Saúde.

O organismo, acrescenta-se o comunicado, espera que “a comunidade internacional entenda e apoie os esforços da China para prevenir e controlar a epidemia e faça esforços conjuntos com a China para conter a epidemia e manter a segurança da saúde global”.

A OMS declarou emergência de saúde pública internacional o surto do novo coronavírus na China, que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

Para a declarar, a OMS considerou três critérios: uma situação extraordinária, o risco de rápida expansão para outros países e que exija resposta internacional coordenada.

Esta é a sexta vez que aquela organização declara emergência de saúde pública internacional.

A OMS opôs-se à restrição de viagens, apesar de o surto do novo coronavírus na China ser uma emergência de saúde pública internacional. Não obstante, o Governo italiano suspendeu todos os voos provenientes ou com destino à China depois de confirmados dois casos no país do novo coronavírus.

Além da China e dos territórios chineses de Macau e Hong Kong, há mais de 50 casos confirmados do novo coronavírus em 19 outros países – Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Itália, Austrália, Finlândia, Emirados Árabes Unidos, Camboja, Filipinas e Índia.

A cidade chinesa de Wuhan, epicentro do surto do novo coronavírus, está isolada do mundo há mais de uma semana, como a quase totalidade dos habitantes da província de Hubei, onde vivem 56 milhões de pessoas, impedidos de deixar a região.

Os Estados Unidos e o Japão retiraram parte dos seus concidadãos de Wuhan. Portugal vai igualmente repatriar cidadãos da mesma cidade chinesa, juntamente com outros países europeus.

Várias companhias aéreas decidiram suspender ou reduzir os seus voos para a China continental face à propagação do novo coronavírus (família de vírus que pode causar pneumonia viral).

A Rússia anunciou na quinta-feira a intenção de fechar 4.250 quilómetros de fronteira com a China e o Cazaquistão ordenou o encerramento das ligações em autocarro, avião e comboio com o mesmo país vizinho.

31 Jan 2020

Wuhan | China diz ser capaz de "conter e derrotar" epidemia

[dropcap]A[/dropcap] China disse hoje ser capaz de “conter e derrotar” o novo coronavírus, que causou 213 mortos e infectou 9.692 pessoas, levando a Organização Mundial da Saúde a declarar a epidemia emergência de saúde pública internacional.
“A China está confiante e capaz de conter efetivamente a nova epidemia de coronavírus e, eventualmente, derrotá-la”, declarou a Comissão Nacional de Saúde num comunicado publicado poucas horas após a decisão da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Embora 99% dos casos tenham sido diagnosticados na China, um comité de emergência de 15 especialistas, convocado pelo diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou o alerta internacional na tarde de quinta-feira.
O alerta, descartado há uma semana, foi declarado após o aparecimento de várias infeções entre pessoas de países como Alemanha, Japão, EUA ou Vietname em pacientes que não tinham viajado recentemente para a China.
“O Governo chinês atribui grande importância à prevenção e controlo da pneumonia causada pelo novo coronavírus e tomou as medidas mais estritas para conter a epidemia”, sublinhou a Comissão Nacional de Saúde.
O organismo, acrescenta-se o comunicado, espera que “a comunidade internacional entenda e apoie os esforços da China para prevenir e controlar a epidemia e faça esforços conjuntos com a China para conter a epidemia e manter a segurança da saúde global”.
A OMS declarou emergência de saúde pública internacional o surto do novo coronavírus na China, que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.
Para a declarar, a OMS considerou três critérios: uma situação extraordinária, o risco de rápida expansão para outros países e que exija resposta internacional coordenada.
Esta é a sexta vez que aquela organização declara emergência de saúde pública internacional.
A OMS opôs-se à restrição de viagens, apesar de o surto do novo coronavírus na China ser uma emergência de saúde pública internacional. Não obstante, o Governo italiano suspendeu todos os voos provenientes ou com destino à China depois de confirmados dois casos no país do novo coronavírus.
Além da China e dos territórios chineses de Macau e Hong Kong, há mais de 50 casos confirmados do novo coronavírus em 19 outros países – Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Itália, Austrália, Finlândia, Emirados Árabes Unidos, Camboja, Filipinas e Índia.
A cidade chinesa de Wuhan, epicentro do surto do novo coronavírus, está isolada do mundo há mais de uma semana, como a quase totalidade dos habitantes da província de Hubei, onde vivem 56 milhões de pessoas, impedidos de deixar a região.
Os Estados Unidos e o Japão retiraram parte dos seus concidadãos de Wuhan. Portugal vai igualmente repatriar cidadãos da mesma cidade chinesa, juntamente com outros países europeus.
Várias companhias aéreas decidiram suspender ou reduzir os seus voos para a China continental face à propagação do novo coronavírus (família de vírus que pode causar pneumonia viral).
A Rússia anunciou na quinta-feira a intenção de fechar 4.250 quilómetros de fronteira com a China e o Cazaquistão ordenou o encerramento das ligações em autocarro, avião e comboio com o mesmo país vizinho.

31 Jan 2020

Epidemia | Dezassete portugueses retidos em Wuhan vão ser retirados hoje

[dropcap]O[/dropcap]s 17 portugueses retidos na cidade chinesa de Wuhan, onde teve origem um novo coronavírus que matou já 170 pessoas e que foi colocada sob quarentena de facto, vão ser retirados hoje, disse um deles à Lusa. O avião, que vai fazer o repatriamento dos cidadãos portugueses e outros europeus desde aquela cidade, situada no centro da China, saiu ontem de manhã da base aérea n.º 11 de Beja, às 10:06.

Os 17 portugueses informaram Lisboa que queriam ser retirados depois de Wuhan ter sido colocada sob quarentena, na quinta-feira passada. As autoridades chinesas interditaram as saídas e entradas da cidade.

Os portugueses estão em contacto através de um grupo no Wechat, o Whatsapp chinês, tendo todos sido notificados ontem. A operação foi coordenada por vários países da União Europeia, ao abrigo do mecanismo de solidariedade europeu.

Em declarações à Lusa, o ministro dos Negócios Estrangeiros português disse que a operação de repatriamento de portugueses e outros europeus residentes na cidade chinesa de Wuhan, onde teve origem um novo coronavírus, é muito complexa e exige discrição absoluta.

“Confirmamos que os portugueses residentes em Wuhan e que pediram repatriamento para Portugal estão inscritos na operação de repatriamento que está a ser organizada a nível europeu, com a participação de Portugal, mas essa operação, para ter sucesso, precisa de ser rodeada da discrição e da prudência necessárias”, afirmou à Lusa o ministro Augusto Santos Silva.

O governante explicou que a “operação é muito complexa, quer do ponto de vista logístico, quer do plano diplomático”, tendo exigido uma delicada montagem e coordenação dos países europeus.

A operação “também exige coordenação com as autoridades chinesas, designadamente com as autoridades da saúde pública, cujas autorizações são indispensáveis para que a operação possa ser realizada”, adiantou.

O comandante do avião que vai fazer o repatriamento de cidadãos europeus desde Wuhan revelou à Lusa que o voo vai parar em Paris, e que na sexta-feira viajará para Hanói, no Vietname, de onde partirá para a China.

31 Jan 2020

Epidemia | Dezassete portugueses retidos em Wuhan vão ser retirados hoje

[dropcap]O[/dropcap]s 17 portugueses retidos na cidade chinesa de Wuhan, onde teve origem um novo coronavírus que matou já 170 pessoas e que foi colocada sob quarentena de facto, vão ser retirados hoje, disse um deles à Lusa. O avião, que vai fazer o repatriamento dos cidadãos portugueses e outros europeus desde aquela cidade, situada no centro da China, saiu ontem de manhã da base aérea n.º 11 de Beja, às 10:06.
Os 17 portugueses informaram Lisboa que queriam ser retirados depois de Wuhan ter sido colocada sob quarentena, na quinta-feira passada. As autoridades chinesas interditaram as saídas e entradas da cidade.
Os portugueses estão em contacto através de um grupo no Wechat, o Whatsapp chinês, tendo todos sido notificados ontem. A operação foi coordenada por vários países da União Europeia, ao abrigo do mecanismo de solidariedade europeu.
Em declarações à Lusa, o ministro dos Negócios Estrangeiros português disse que a operação de repatriamento de portugueses e outros europeus residentes na cidade chinesa de Wuhan, onde teve origem um novo coronavírus, é muito complexa e exige discrição absoluta.
“Confirmamos que os portugueses residentes em Wuhan e que pediram repatriamento para Portugal estão inscritos na operação de repatriamento que está a ser organizada a nível europeu, com a participação de Portugal, mas essa operação, para ter sucesso, precisa de ser rodeada da discrição e da prudência necessárias”, afirmou à Lusa o ministro Augusto Santos Silva.
O governante explicou que a “operação é muito complexa, quer do ponto de vista logístico, quer do plano diplomático”, tendo exigido uma delicada montagem e coordenação dos países europeus.
A operação “também exige coordenação com as autoridades chinesas, designadamente com as autoridades da saúde pública, cujas autorizações são indispensáveis para que a operação possa ser realizada”, adiantou.
O comandante do avião que vai fazer o repatriamento de cidadãos europeus desde Wuhan revelou à Lusa que o voo vai parar em Paris, e que na sexta-feira viajará para Hanói, no Vietname, de onde partirá para a China.

31 Jan 2020

Epidemia | Surto é acompanhado ao minuto no centro de emergência da UE

[dropcap]N[/dropcap]o Centro de Resposta de Emergência da União Europeia (UE), em Bruxelas, os cerca de 50 técnicos da protecção civil comunitária não escondem estar “particularmente preocupados” com o coronavírus chinês e acompanham, ao minuto, a evolução do surto.

Mais habituados a desastres e catástrofes naturais, como inundações ou incêndios, os especialistas do Centro de Coordenação de Resposta de Emergência da UE, localizado no bairro europeu de Bruxelas, estão por estes dias a lutar contra o desconhecido: um vírus respiratório sem origem definida que já chegou a países da UE como França, Alemanha e Finlândia e matou centenas de pessoas em todo o mundo (ainda nenhum europeu).

Numa sala com mais jornalistas curiosos do que técnicos – já que alguns já foram destacados para Paris, outro grande centro da operação da UE para o coronavírus, ou estão a trabalhar noutros horários –, salta à vista o ar de preocupação das autoridades europeias.

Ali, a informação é acompanhada em tempo real por quatro ecrãs gigantes que mostram, de forma gráfica, a evolução do surto, bem como por televisões sintonizadas nos canais noticiosos.

“Aqui no Centro de Coordenação de Resposta de Emergência da UE acompanhamos crises humanitárias e situações de protecção civil em todo o mundo. Este é um centro que está operacional a todas as horas, 24 horas por dia toda a semana, e temos sempre aqui gente”, explica aos jornalistas o porta-voz da Comissão Europeia para a gestão de crises, Balazs Ujvari, numa visita àquele espaço.

E admite: “De momento, estamos particularmente preocupados com a situação na China por causa do coronavírus”.

São, ao todo, quase 50 os funcionários daquele departamento do executivo comunitário, encarregues por gerir a resposta dada a nível da UE às diferentes crises ou catástrofes, e também por agregar informação de proteção civil facultada pelos todos os Estados-membros.

“Acompanhamos a situação de forma muito próxima, nomeadamente nesta sala”, assegura Balazs Ujvari.

Por estes dias, o Centro de Coordenação de Resposta de Emergência da UE promove reuniões diárias por videoconferência com representantes dos Estados-membros, de forma a estar atualizado sobre a evolução do surto em cada um deles e a par das medidas que cada país está a adotar.

É também a este centro que cabe coordenar a ativação do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, instrumento que na terça-feira foi ativado a pedido de França e que levou a Comissão Europeia a apoiar – nomeadamente financeiramente, até 75% de co-financiamento – operações relacionadas com o coronavírus.

“Neste caso particular, o mecanismo é usado para o repatriamento de cidadãos da UE da cidade de Wuhan”, adianta Balazs Ujvari aos jornalistas, ressalvando que em causa está uma “operação extremamente complicada e difícil de organizar operacionalmente”. Mas garante: “Estamos avançados nas preparações”.

Ontem saiu um avião da cidade portuguesa de Beja que foi fretado pelo Governo francês para realizar uma destas acções de repatriamento de, pelo menos, 133 cidadãos de 16 Estados-membros da UE, incluindo 17 portugueses, disse à agência Lusa fonte comunitária.

A mesma fonte explicou que o avião está agora em Paris, onde foi buscar equipa médica e, “na sexta-feira ou sábado”, partirá para a cidade chinesa de Wuhan.

Não se sabe, para já, quando e em que aeroporto de França irá este avião aterrar quando regressar da China, visto que as autoridades francesas ainda estão a estudar as opções, mas certo é que os cidadãos repatriados têm de assinar uma declaração em que se comprometem a ficar de quarentena quando voltam à UE.

Também é certo que só os cidadãos saudáveis e sem sintomas vão poder viajar, sendo dada prioridade para viajar aos grupos mais vulneráveis, como famílias com crianças e idosos.

O mesmo procedimento será adoptado para o primeiro avião que saiu na madrugada de ontem, pelas 04:45, de Paris, com destino para Wuhan.

Trata-se de um avião militar francês que vai repatriar 250 cidadãos franceses em Wuhan. Ao todo, cerca de 600 cidadãos da UE já pediram para deixar a China devido ao coronavírus.

Fontes europeias adiantaram à Lusa que as autoridades chinesas estão a colocar alguns entraves à movimentação de pessoas e à aterragem destes aviões. Por essa razão, a diplomacia comunitária escreveu à homóloga chinesa pedindo que olhe para esta questão “do ponto de vista humanitário e não migratório”, adiantaram as fontes europeias à Lusa.

O epicentro da epidemia do novo coronavírus está localizado na cidade de Wuhan, na República Popular da China, país onde já há 170 mortos sendo que mais de 7.700 pessoas se encontram infetadas.

Além da China e dos territórios chineses de Macau e Hong Kong, há pelos menos 50 casos confirmados do novo coronavírus em 18 outros países – na Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Austrália, Finlândia, Emirados Árabes Unidos, Camboja, Filipinas e Índia.

31 Jan 2020

Epidemia | Surto é acompanhado ao minuto no centro de emergência da UE

[dropcap]N[/dropcap]o Centro de Resposta de Emergência da União Europeia (UE), em Bruxelas, os cerca de 50 técnicos da protecção civil comunitária não escondem estar “particularmente preocupados” com o coronavírus chinês e acompanham, ao minuto, a evolução do surto.
Mais habituados a desastres e catástrofes naturais, como inundações ou incêndios, os especialistas do Centro de Coordenação de Resposta de Emergência da UE, localizado no bairro europeu de Bruxelas, estão por estes dias a lutar contra o desconhecido: um vírus respiratório sem origem definida que já chegou a países da UE como França, Alemanha e Finlândia e matou centenas de pessoas em todo o mundo (ainda nenhum europeu).
Numa sala com mais jornalistas curiosos do que técnicos – já que alguns já foram destacados para Paris, outro grande centro da operação da UE para o coronavírus, ou estão a trabalhar noutros horários –, salta à vista o ar de preocupação das autoridades europeias.
Ali, a informação é acompanhada em tempo real por quatro ecrãs gigantes que mostram, de forma gráfica, a evolução do surto, bem como por televisões sintonizadas nos canais noticiosos.
“Aqui no Centro de Coordenação de Resposta de Emergência da UE acompanhamos crises humanitárias e situações de protecção civil em todo o mundo. Este é um centro que está operacional a todas as horas, 24 horas por dia toda a semana, e temos sempre aqui gente”, explica aos jornalistas o porta-voz da Comissão Europeia para a gestão de crises, Balazs Ujvari, numa visita àquele espaço.
E admite: “De momento, estamos particularmente preocupados com a situação na China por causa do coronavírus”.
São, ao todo, quase 50 os funcionários daquele departamento do executivo comunitário, encarregues por gerir a resposta dada a nível da UE às diferentes crises ou catástrofes, e também por agregar informação de proteção civil facultada pelos todos os Estados-membros.
“Acompanhamos a situação de forma muito próxima, nomeadamente nesta sala”, assegura Balazs Ujvari.
Por estes dias, o Centro de Coordenação de Resposta de Emergência da UE promove reuniões diárias por videoconferência com representantes dos Estados-membros, de forma a estar atualizado sobre a evolução do surto em cada um deles e a par das medidas que cada país está a adotar.
É também a este centro que cabe coordenar a ativação do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, instrumento que na terça-feira foi ativado a pedido de França e que levou a Comissão Europeia a apoiar – nomeadamente financeiramente, até 75% de co-financiamento – operações relacionadas com o coronavírus.
“Neste caso particular, o mecanismo é usado para o repatriamento de cidadãos da UE da cidade de Wuhan”, adianta Balazs Ujvari aos jornalistas, ressalvando que em causa está uma “operação extremamente complicada e difícil de organizar operacionalmente”. Mas garante: “Estamos avançados nas preparações”.
Ontem saiu um avião da cidade portuguesa de Beja que foi fretado pelo Governo francês para realizar uma destas acções de repatriamento de, pelo menos, 133 cidadãos de 16 Estados-membros da UE, incluindo 17 portugueses, disse à agência Lusa fonte comunitária.
A mesma fonte explicou que o avião está agora em Paris, onde foi buscar equipa médica e, “na sexta-feira ou sábado”, partirá para a cidade chinesa de Wuhan.
Não se sabe, para já, quando e em que aeroporto de França irá este avião aterrar quando regressar da China, visto que as autoridades francesas ainda estão a estudar as opções, mas certo é que os cidadãos repatriados têm de assinar uma declaração em que se comprometem a ficar de quarentena quando voltam à UE.
Também é certo que só os cidadãos saudáveis e sem sintomas vão poder viajar, sendo dada prioridade para viajar aos grupos mais vulneráveis, como famílias com crianças e idosos.
O mesmo procedimento será adoptado para o primeiro avião que saiu na madrugada de ontem, pelas 04:45, de Paris, com destino para Wuhan.
Trata-se de um avião militar francês que vai repatriar 250 cidadãos franceses em Wuhan. Ao todo, cerca de 600 cidadãos da UE já pediram para deixar a China devido ao coronavírus.
Fontes europeias adiantaram à Lusa que as autoridades chinesas estão a colocar alguns entraves à movimentação de pessoas e à aterragem destes aviões. Por essa razão, a diplomacia comunitária escreveu à homóloga chinesa pedindo que olhe para esta questão “do ponto de vista humanitário e não migratório”, adiantaram as fontes europeias à Lusa.
O epicentro da epidemia do novo coronavírus está localizado na cidade de Wuhan, na República Popular da China, país onde já há 170 mortos sendo que mais de 7.700 pessoas se encontram infetadas.
Além da China e dos territórios chineses de Macau e Hong Kong, há pelos menos 50 casos confirmados do novo coronavírus em 18 outros países – na Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Austrália, Finlândia, Emirados Árabes Unidos, Camboja, Filipinas e Índia.

31 Jan 2020

Epidemia de Wuhan | OMS declara emergência de saúde pública internacional

[dropcap]A[/dropcap] Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou ontem emergência de saúde pública internacional o surto do novo coranavírus na China. Uma emergência de saúde pública internacional supõe a adopção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

Para a declarar, a OMS considera três critérios: uma situação extraordinária, de risco de rápida expansão para outros países e de resposta internacional coordenada. A decisão é conhecida depois de o Comité de Emergência da OMS se ter reunido ontem novamente, depois de há uma semana ter considerado prematura a emergência internacional.

O surto do coronavírus na China infectou no país 7.736 pessoas e matou 170, de acordo com o mais recente balanço ontem divulgado pela OMS. Outros 82 casos de infecção foram reportados por 18 países da Ásia, Europa, Médio Oriente, América do Norte e Oceânia, sete dos quais assintomáticos.

O surto foi detectado em Dezembro na cidade de Wuhan, capital da província de Hubei, no centro da China. Esta é a sexta vez que a OMS declara emergência de saúde pública internacional.

Apesar desta decisão, a OMS opôs-se à restrição de viagens. “A OMS não recomenda a restrição de viagens, trocas comerciais e movimentos [de pessoas] e opõe-se mesmo a todas as restrições de viagens”, afirmou o director-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em conferência de imprensa, na sede da organização, em Genebra, Suíça.

Justificando a declaração de emergência de saúde pública internacional, hoje decidida pela organização, o diretor-geral da OMS disse que a “grande preocupação é a possibilidade de o vírus se propagar a países onde os sistemas de saúde são mais frágeis”.

“Não se trata de um voto de desconfiança em relação à China”, frisou Tedros Adhanom Ghebreyesus, citado pela agência noticiosa AFP. Várias companhias aéreas decidiram suspender ou reduzir os seus voos para a China continental face à propagação do novo coronavírus (família de vírus que pode causar pneumonia viral).

A Rússia anunciou ontem a intenção de fechar 4.250 quilómetros de fronteira com a China e o Cazaquistão ordenou o encerramento das ligações em autocarro, avião e comboio com o mesmo país vizinho.

31 Jan 2020

Epidemia de Wuhan | OMS declara emergência de saúde pública internacional

[dropcap]A[/dropcap] Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou ontem emergência de saúde pública internacional o surto do novo coranavírus na China. Uma emergência de saúde pública internacional supõe a adopção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.
Para a declarar, a OMS considera três critérios: uma situação extraordinária, de risco de rápida expansão para outros países e de resposta internacional coordenada. A decisão é conhecida depois de o Comité de Emergência da OMS se ter reunido ontem novamente, depois de há uma semana ter considerado prematura a emergência internacional.
O surto do coronavírus na China infectou no país 7.736 pessoas e matou 170, de acordo com o mais recente balanço ontem divulgado pela OMS. Outros 82 casos de infecção foram reportados por 18 países da Ásia, Europa, Médio Oriente, América do Norte e Oceânia, sete dos quais assintomáticos.
O surto foi detectado em Dezembro na cidade de Wuhan, capital da província de Hubei, no centro da China. Esta é a sexta vez que a OMS declara emergência de saúde pública internacional.
Apesar desta decisão, a OMS opôs-se à restrição de viagens. “A OMS não recomenda a restrição de viagens, trocas comerciais e movimentos [de pessoas] e opõe-se mesmo a todas as restrições de viagens”, afirmou o director-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em conferência de imprensa, na sede da organização, em Genebra, Suíça.
Justificando a declaração de emergência de saúde pública internacional, hoje decidida pela organização, o diretor-geral da OMS disse que a “grande preocupação é a possibilidade de o vírus se propagar a países onde os sistemas de saúde são mais frágeis”.
“Não se trata de um voto de desconfiança em relação à China”, frisou Tedros Adhanom Ghebreyesus, citado pela agência noticiosa AFP. Várias companhias aéreas decidiram suspender ou reduzir os seus voos para a China continental face à propagação do novo coronavírus (família de vírus que pode causar pneumonia viral).
A Rússia anunciou ontem a intenção de fechar 4.250 quilómetros de fronteira com a China e o Cazaquistão ordenou o encerramento das ligações em autocarro, avião e comboio com o mesmo país vizinho.

31 Jan 2020

Epidemia | Reinício das aulas em Macau adiado para data a definir

[dropcap]O[/dropcap] Governo de Macau decidiu ontem que o reinício das aulas no território vai ser adiado novamente e a data será anunciada uma semana antes da reabertura das instituições de ensino superior e não superior.

Na conferência de imprensa diária do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, o representante da direcção dos Serviços de Educação e Juventude indicou que esta medida inclui “várias instituições de ensino superior e não superior (ensinos secundário, primário e infantil)” e o recomeço de actividades nos “centros de apoio pedagógico complementar particulares e nas instituições de educação contínua”.

Sem adiantar uma data, Kong Ngai acrescentou que durante a suspensão as escolas “devem usar meios à distância” para trabalhar e acompanhar os alunos.

O mesmo responsável adiantou que os alunos da China em instituições do ensino superior em Macau e os alunos transfronteiriços “não precisam de se deslocar a Macau” e “devem ficar em casa, até ao recomeço das aulas”.

As escolas “devem cooperar” com o Governo de Macau e evitar a aglomeração de pessoas e diminuir o risco de propagação do coronavírus.

O director dos Serviços de Saúde de Macau, Lei Chin Ion, sublinhou que “a situação é uma grande incógnita” e é difícil adiantar quando as aulas ou as atividades sociais normais serão retomadas. O primeiro adiamento do recomeço das aulas foi anunciado pelas autoridades de Macau em 24 de janeiro. Nessa altura, a direcção dos Serviços de Educação e Juventude tinha indicado a data de 10 de fevereiro para o regresso às escolas, admitindo já então um novo adiamento.

Por outro lado, as autoridades sanitárias de Macau afirmaram que os mais recentes casos de coronavírus em Zhuhai são de pessoas que estiveram no território, estando a ser verificados os percursos desses doentes.

O chefe do Centro de Prevenção e Controlo de Doença acrescentou que os casos registados em Zhuhai, cidade chinesa adjacente a Macau, são comunicados às autoridades do território.

Os doentes mais recentes estiveram em Macau e as autoridades estão a “verificar o percurso dessas pessoas” no território, indicou Lam Chong.

31 Jan 2020

Epidemia | Reinício das aulas em Macau adiado para data a definir

[dropcap]O[/dropcap] Governo de Macau decidiu ontem que o reinício das aulas no território vai ser adiado novamente e a data será anunciada uma semana antes da reabertura das instituições de ensino superior e não superior.
Na conferência de imprensa diária do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, o representante da direcção dos Serviços de Educação e Juventude indicou que esta medida inclui “várias instituições de ensino superior e não superior (ensinos secundário, primário e infantil)” e o recomeço de actividades nos “centros de apoio pedagógico complementar particulares e nas instituições de educação contínua”.
Sem adiantar uma data, Kong Ngai acrescentou que durante a suspensão as escolas “devem usar meios à distância” para trabalhar e acompanhar os alunos.
O mesmo responsável adiantou que os alunos da China em instituições do ensino superior em Macau e os alunos transfronteiriços “não precisam de se deslocar a Macau” e “devem ficar em casa, até ao recomeço das aulas”.
As escolas “devem cooperar” com o Governo de Macau e evitar a aglomeração de pessoas e diminuir o risco de propagação do coronavírus.
O director dos Serviços de Saúde de Macau, Lei Chin Ion, sublinhou que “a situação é uma grande incógnita” e é difícil adiantar quando as aulas ou as atividades sociais normais serão retomadas. O primeiro adiamento do recomeço das aulas foi anunciado pelas autoridades de Macau em 24 de janeiro. Nessa altura, a direcção dos Serviços de Educação e Juventude tinha indicado a data de 10 de fevereiro para o regresso às escolas, admitindo já então um novo adiamento.
Por outro lado, as autoridades sanitárias de Macau afirmaram que os mais recentes casos de coronavírus em Zhuhai são de pessoas que estiveram no território, estando a ser verificados os percursos desses doentes.
O chefe do Centro de Prevenção e Controlo de Doença acrescentou que os casos registados em Zhuhai, cidade chinesa adjacente a Macau, são comunicados às autoridades do território.
Os doentes mais recentes estiveram em Macau e as autoridades estão a “verificar o percurso dessas pessoas” no território, indicou Lam Chong.

31 Jan 2020

Epidemia | Macau sem desinfectantes, quase sem vitaminas e com máscaras racionadas

[dropcap]P[/dropcap]rateleiras sem desinfectantes, vitaminas a acabarem e filas em busca de máscaras racionadas nas farmácias é o cenário apresentado pelo responsável de uma de muitas farmácias em Macau, que vivem numa situação excepcional devido ao novo coronavírus chinês.

“Gel desinfetante e álcool já estão completamente esgotados no mercado de Macau”, contou à agência Lusa Carlos Santos responsável pela Farmácia Lótus, conhecida como a farmácia portuguesa de Macau.

Os muitos clientes que têm recorrido à sua farmácia desde a semana passada, quando se verificou o primeiro caso de novo coronavírus em Macau, procuram também adquirir vitamina C e complexo B, que já estão a ficar esgotadas nos fornecedores, disse Carlos Santos.

A esta situação excepcional, “agrava-se o facto em termos de reposição de stock que durante o Ano Novo chinês muitos empresas fecham duas semanas, outras três semanas”, explicou. O responsável, apesar de querer manter-se positivo, teme ainda que Macau possa estar sem vitaminas e sem desinfectantes durante cerca de um mês

“Estamos com uma média de cerca de 2.000 Pessoas/atendimentos por dia para comprar as máscaras que já estão racionadas porque praticamente esgotou no mercado de Macau”, explicou, acrescentando que os últimos dias têm sido “terríveis”.

A Farmácia Lótus, uma das 54 convencionadas, começou a distribuir 10 máscaras por pessoas para 10 dias e desde a semana passada já distribuiu mais de 70.000 máscaras.

“O Governo mandou vir 20 milhões de máscaras, que estão a chegar aos poucos, e nós estamos a distribuir pela população”, lembrou.

Carlos Santos defendeu ainda que o Governo de Macau “está a reagir muito bem”, tendo em conta a “migração massiva que é o Ano Novo chinês”

O Governo de Macau anunciou o prolongamento até sexta-feira dos feriados do ano novo chinês para a função pública, medida que foi adoptada por várias empresas privadas, para diminuir o risco de contágio do novo coronavírus chinês, um dia depois de ter sido registado no território o sétimo caso importado de infeção.

A reabertura das escolas, de espaços culturais e desportivos, que já estavam encerradas desde a semana passada, foi adiada por tempo indeterminado.

Duas das ligações marítimas entre Macau e Hong Kong estão suspensas a partir de hoje e as restantes vão sofrer uma redução no número de viagens, também por tempo indeterminado.

Carlos Santos fez ainda votos que esta situação seja controlada o mais rápido possível, apesar de os números estarem “a crescer na China de uma forma preocupante”.

A China elevou para 170 mortos e mais de 7.700 infectados o balanço de vítimas do novo coronavírus detetado no final do ano em Wuhan, capital da província de Hubei (centro).

Um estudo genético, conduzido por cientistas chineses, confirmou que o novo coronavírus com origem na China terá sido transmitido aos humanos através de um animal selvagem, ainda desconhecido, que foi infetado por morcegos.

A região de Wuhan encontra-se em regime de quarentena, situação que afeta 56 milhões de pessoas.

Vários países já começaram o repatriamento de cidadãos de Wuhan, cidade que foi colocada sob quarentena, na semana passada, com saídas e entradas interditadas pelas autoridades durante um período indefinido, e diversas companhias suspenderam as ligações aéreas com a China.

A doença foi identificada como um novo tipo de coronavírus, semelhante à pneumonia atípica, ou Síndrome Respiratória Aguda Grave, que entre 2002 e 2003 matou 650 pessoas na China continental e em Hong Kong.

As autoridades chinesas admitiram que a capacidade de propagação do vírus se reforçou.

As pessoas infectadas podem transmitir a doença durante o período de incubação, que varia entre um dia e duas semanas, sem que o vírus seja detectado.

31 Jan 2020

Epidemia | Macau sem desinfectantes, quase sem vitaminas e com máscaras racionadas

[dropcap]P[/dropcap]rateleiras sem desinfectantes, vitaminas a acabarem e filas em busca de máscaras racionadas nas farmácias é o cenário apresentado pelo responsável de uma de muitas farmácias em Macau, que vivem numa situação excepcional devido ao novo coronavírus chinês.
“Gel desinfetante e álcool já estão completamente esgotados no mercado de Macau”, contou à agência Lusa Carlos Santos responsável pela Farmácia Lótus, conhecida como a farmácia portuguesa de Macau.
Os muitos clientes que têm recorrido à sua farmácia desde a semana passada, quando se verificou o primeiro caso de novo coronavírus em Macau, procuram também adquirir vitamina C e complexo B, que já estão a ficar esgotadas nos fornecedores, disse Carlos Santos.
A esta situação excepcional, “agrava-se o facto em termos de reposição de stock que durante o Ano Novo chinês muitos empresas fecham duas semanas, outras três semanas”, explicou. O responsável, apesar de querer manter-se positivo, teme ainda que Macau possa estar sem vitaminas e sem desinfectantes durante cerca de um mês
“Estamos com uma média de cerca de 2.000 Pessoas/atendimentos por dia para comprar as máscaras que já estão racionadas porque praticamente esgotou no mercado de Macau”, explicou, acrescentando que os últimos dias têm sido “terríveis”.
A Farmácia Lótus, uma das 54 convencionadas, começou a distribuir 10 máscaras por pessoas para 10 dias e desde a semana passada já distribuiu mais de 70.000 máscaras.
“O Governo mandou vir 20 milhões de máscaras, que estão a chegar aos poucos, e nós estamos a distribuir pela população”, lembrou.
Carlos Santos defendeu ainda que o Governo de Macau “está a reagir muito bem”, tendo em conta a “migração massiva que é o Ano Novo chinês”
O Governo de Macau anunciou o prolongamento até sexta-feira dos feriados do ano novo chinês para a função pública, medida que foi adoptada por várias empresas privadas, para diminuir o risco de contágio do novo coronavírus chinês, um dia depois de ter sido registado no território o sétimo caso importado de infeção.
A reabertura das escolas, de espaços culturais e desportivos, que já estavam encerradas desde a semana passada, foi adiada por tempo indeterminado.
Duas das ligações marítimas entre Macau e Hong Kong estão suspensas a partir de hoje e as restantes vão sofrer uma redução no número de viagens, também por tempo indeterminado.
Carlos Santos fez ainda votos que esta situação seja controlada o mais rápido possível, apesar de os números estarem “a crescer na China de uma forma preocupante”.
A China elevou para 170 mortos e mais de 7.700 infectados o balanço de vítimas do novo coronavírus detetado no final do ano em Wuhan, capital da província de Hubei (centro).
Um estudo genético, conduzido por cientistas chineses, confirmou que o novo coronavírus com origem na China terá sido transmitido aos humanos através de um animal selvagem, ainda desconhecido, que foi infetado por morcegos.
A região de Wuhan encontra-se em regime de quarentena, situação que afeta 56 milhões de pessoas.
Vários países já começaram o repatriamento de cidadãos de Wuhan, cidade que foi colocada sob quarentena, na semana passada, com saídas e entradas interditadas pelas autoridades durante um período indefinido, e diversas companhias suspenderam as ligações aéreas com a China.
A doença foi identificada como um novo tipo de coronavírus, semelhante à pneumonia atípica, ou Síndrome Respiratória Aguda Grave, que entre 2002 e 2003 matou 650 pessoas na China continental e em Hong Kong.
As autoridades chinesas admitiram que a capacidade de propagação do vírus se reforçou.
As pessoas infectadas podem transmitir a doença durante o período de incubação, que varia entre um dia e duas semanas, sem que o vírus seja detectado.

31 Jan 2020

Epidemia | Passageira de Macau com sintomas a bordo de cruzeiro em Itália

[dropcap]S[/dropcap]eis mil passageiros a bordo de um navio de cruzeiro da companhia Costa Crociere estão impedidos de desembarcar no porto italiano de Civitavecchia porque uma passageira de Macau apresenta sintomas compatíveis com o coronavírus, noticia hoje imprensa italiana

Os passageiros do navio “Cota Smeralda”, que efetuou escalas nas cidades espanholas de Palma de Maiorca, Barcelona e ainda em Marselha, em França, encontra-se ao largo do porto de Civitavecchia, perto de Roma.

Os ocupantes do cruzeiro esperam desde as primeiras horas da manhã o resultado de testes médicos a uma passageira da Região Administrativa Especial de Macau, sul da China, não podendo, por isso, desembarcar, segundo a agência de notícias espanhola Efe e jornais italianos.

A mulher apresenta sintomas compatíveis com o coronavirus: febre e problemas respiratórios e foi isolada assim como o marido que não apresenta problemas de saúde.

Uma equipa do Hospital de Spallanzani, Roma, esteve a bordo do cruzeiro, e já regressou ao laboratório hospitalar onde vai proceder às análises.

O jornal italiano Corrieri, na sua edição online, diz que a mulher viaja com o marido e que o casal, oriundo de Macau, embarcou no porto italiano de Savona, Génova, depois de ter viajado de avião a partir de Hong Kong para Itália onde chegou através do aeroporto de Malpensa, Milão, no passado sábado.

O epicentro da epidemia está localizado na cidade de Wuhan, República Popular da China país onde já fez 170 mortos sendo que mais de seis mil pessoas se encontram infectadas.

Além da China e dos territórios chineses de Macau e Hong Kong, há pelos menos 50 casos confirmados do novo coronavírus em 18 outros países – na Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Austrália, Finlândia, Emirados Árabes Unidos, Camboja, Filipinas e Índia.

30 Jan 2020

Epidemia | Passageira de Macau com sintomas a bordo de cruzeiro em Itália

[dropcap]S[/dropcap]eis mil passageiros a bordo de um navio de cruzeiro da companhia Costa Crociere estão impedidos de desembarcar no porto italiano de Civitavecchia porque uma passageira de Macau apresenta sintomas compatíveis com o coronavírus, noticia hoje imprensa italiana
Os passageiros do navio “Cota Smeralda”, que efetuou escalas nas cidades espanholas de Palma de Maiorca, Barcelona e ainda em Marselha, em França, encontra-se ao largo do porto de Civitavecchia, perto de Roma.
Os ocupantes do cruzeiro esperam desde as primeiras horas da manhã o resultado de testes médicos a uma passageira da Região Administrativa Especial de Macau, sul da China, não podendo, por isso, desembarcar, segundo a agência de notícias espanhola Efe e jornais italianos.
A mulher apresenta sintomas compatíveis com o coronavirus: febre e problemas respiratórios e foi isolada assim como o marido que não apresenta problemas de saúde.
Uma equipa do Hospital de Spallanzani, Roma, esteve a bordo do cruzeiro, e já regressou ao laboratório hospitalar onde vai proceder às análises.
O jornal italiano Corrieri, na sua edição online, diz que a mulher viaja com o marido e que o casal, oriundo de Macau, embarcou no porto italiano de Savona, Génova, depois de ter viajado de avião a partir de Hong Kong para Itália onde chegou através do aeroporto de Malpensa, Milão, no passado sábado.
O epicentro da epidemia está localizado na cidade de Wuhan, República Popular da China país onde já fez 170 mortos sendo que mais de seis mil pessoas se encontram infectadas.
Além da China e dos territórios chineses de Macau e Hong Kong, há pelos menos 50 casos confirmados do novo coronavírus em 18 outros países – na Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Austrália, Finlândia, Emirados Árabes Unidos, Camboja, Filipinas e Índia.

30 Jan 2020

Filipinas confirma primeiro caso e é 19.º país com casos de coronavírus

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades das Filipinas confirmaram hoje o primeiro caso no país do novo coronavírus(2019-nCoV), que já provocou 170 mortes na China, onde há mais de 7.700 pessoas infectadas, e já atinge outros 18 países.

O secretário de Saúde filipino, Francisco Duque, disse que a pessoa contagiada é mulher chinesa, de 38 anos, viajou de Wuhan, na China continental, via Hong Kong, para as Filipinas no dia 21 de Janeiro.

A mulher procurou tratamento médico no dia 25 de janeiro devido a uma tosse leve e foi confirmado hoje que a mulher foi infetada pelo 2019-nCoV, disse Duque, numa conferência de imprensa.

A Índia também confirmou hoje o seu primeiro caso do coronavírus no país. Segundo as autoridades indianas, um aluno que estava a estudar na Universidade de Wuhan apresentou resultado positivo para o vírus.

Os casos de infeção pelo coronavírus fora da China têm sido uma preocupação entre as autoridades de saúde globais, pois há sinais de que vírus pode se estar a espalhar com grande facilidade, dificultando a sua contenção.

A China elevou para 170 mortos e mais de 7.700 infectados o balanço de vítimas do novo coronavírus detetado no final do ano em Wuhan, epicentro do surto, capital da província de Hubei (centro).

Além da China e dos territórios chineses de Macau e Hong Kong, há pelos menos 50 casos confirmados do novo coronavírus em 18 outros países – na Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Austrália, Finlândia, Emirados Árabes Unidos, Camboja, Filipinas e Índia.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) está a reunir especialistas hoje para avaliar se o surto deve ser declarado uma emergência global.

O Japão e os Estados Unidos foram os primeiros países, na quarta-feira, a repatriar centenas dos seus cidadãos que se encontravam na cidade chinesa de Wuhan, onde o novo coronavírus foi detetado em dezembro, um processo que seguem outros países.

Vários países europeus, incluindo Portugal, França, Reino Unido, Itália e Alemanha, mas também a Austrália têm em marcha planos para proceder ao repatriamento de alguns dos seus cidadãos em Wuhan.

O Reino Unido está a negociar com as autoridades chinesas o repatriamento de cerca de 200 britânicos depois de não ter conseguido finalizar hoje o retorno de seus cidadãos conforme planeado, disseram fontes oficiais.

A empresa nacional israelense El-Al anunciou hoje, à semelhança de várias outras companhia aéreas, que suspendeu os seus voos para Pequim perante a disseminação do novo coronavírus.

30 Jan 2020

Epidemia | Há mais dois casos suspeitos em Macau

[dropcap]O[/dropcap]s Serviços de Saúde de Macau (SSM) emitiram hoje uma nota onde dão conta da existência de dois casos suspeitos de infecção por novo tipo de coronavírus. O primeiro caso diz respeito a uma enfermeira com 51 anos de idade, residente de Macau, que contactou no dia 23 de Janeiro com um paciente de Wuhan confirmado como tendo sido infectado pelo novo tipo de coronavírus. Na altura, foram tomadas medidas de protecção adequadas de acordo com as orientações de prevenção da epidemia.

Na manhã de hoje esta mulher apresentou sintomas de febre, corrimento nasal, dores de garganta e tosse e foi transportada para Serviço de Urgência Especial do Centro Hospitalar Conde de São Januário para realização de exames, foi isolada e aguardando o resultado do teste, descrevem os SSM.

O segundo caso suspeito é um homem, 36 anos de idade, titular de “Blue Card”,  proveniente de Hubei e que esteve alojado na Pousada de Juventude de Hác-Sa. Na manhã de hoje apresentou sintomas de tosse, tendo sido transportado para Serviço de Urgência Especial do Centro Hospitalar Conde de São Januário para realização de exames.

Actualmente há sete casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus oriundo da cidade chinesa de Wuhan, apresentando os mesmos uma situação clínica estável.

30 Jan 2020

Epidemia | Há mais dois casos suspeitos em Macau

[dropcap]O[/dropcap]s Serviços de Saúde de Macau (SSM) emitiram hoje uma nota onde dão conta da existência de dois casos suspeitos de infecção por novo tipo de coronavírus. O primeiro caso diz respeito a uma enfermeira com 51 anos de idade, residente de Macau, que contactou no dia 23 de Janeiro com um paciente de Wuhan confirmado como tendo sido infectado pelo novo tipo de coronavírus. Na altura, foram tomadas medidas de protecção adequadas de acordo com as orientações de prevenção da epidemia.
Na manhã de hoje esta mulher apresentou sintomas de febre, corrimento nasal, dores de garganta e tosse e foi transportada para Serviço de Urgência Especial do Centro Hospitalar Conde de São Januário para realização de exames, foi isolada e aguardando o resultado do teste, descrevem os SSM.
O segundo caso suspeito é um homem, 36 anos de idade, titular de “Blue Card”,  proveniente de Hubei e que esteve alojado na Pousada de Juventude de Hác-Sa. Na manhã de hoje apresentou sintomas de tosse, tendo sido transportado para Serviço de Urgência Especial do Centro Hospitalar Conde de São Januário para realização de exames.
Actualmente há sete casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus oriundo da cidade chinesa de Wuhan, apresentando os mesmos uma situação clínica estável.

30 Jan 2020

Epidemia | Aumenta para 170 o número de mortos na China

[dropcap]O[/dropcap] número de pessoas que morreram devido ao novo coronavírus, detetado na cidade de Wuhan, na província de Hubei, na China, aumentou hoje para 170, havendo o registo de 1.032 novos casos de infecção, anunciaram as autoridades de Pequim
De acordo com as autoridades chinesas, citadas pela agência France-Presse, todas as vítimas mortais registadas nas últimas 24 horas ocorreram na província de Hubei. O número de pessoas infectadas em território chinês ultrapassa as seis mil.
Além do território continental da China, foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos da América, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Austrália, Canadá, Alemanha, França (primeiro país europeu a detetar casos do novo coronavírus), Finlândia e Emirados Árabes Unidos.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) decidiu convocar para hoje o Comité de Emergência para determinar se este surto vírico deve ser declarado uma emergência de saúde pública internacional.
A decisão foi comunicada na quarta-feira através de uma publicação do director-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na rede social Twitter, uma semana depois de a organização ter considerado prematura a declaração de emergência de saúde pública internacional, no final de uma reunião de dois dias do mesmo comité, que é constituído por especialistas, incluindo epidemiologistas.
A comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakidou, disse que a maioria dos Estados-membros da União Europeia está “muito bem preparada” para lidar com o novo coronavírus, mas admitiu que poderá ser necessário “financiamento de emergência” para os países conseguirem dar resposta, caso seja necessário.
Stella Kyriakidou recordou que, “até ao momento, existem quatro casos confirmados em França, quatro na Alemanha” e que na tarde de quarta-feira se soube de um caso em território finlandês.
A comissária europeia garantiu que Bruxelas está em “contacto permanente” com estes e outros países da União Europeia para “garantir que as medidas necessárias de contenção são adoptadas”.
Fonte europeia disse à agência Lusa, na quarta-feira, que 17 cidadãos portugueses que estão na China – quase todos em Wuhan, na província de Hubei -, já pediram para deixar o país.
“Ao todo, 17 portugueses já manifestaram vontade de sair da China, de acordo com as autoridades portuguesas”, indicou fonte da Comissão Europeia, após um ponto de situação feito esta tarde pelo executivo comunitário com representantes dos Estados-membros relativamente ao surto.
Um estudo genético divulgado também na quarta-feira confirma que o novo coronavírus terá sido transmitido aos humanos através de um animal selvagem, ainda desconhecido, que foi infetado por morcegos.
O estudo, conduzido por cientistas chineses, incluindo do Centro de Prevenção e Controlo da Doença da China, analisou o genoma do coronavírus de nove doentes diagnosticados com pneumonia viral, na cidade de Wuhan, onde começou o surto em dezembro.
O trabalho, divulgado na publicação médica britânica The Embora com cautelas, os autores do estudo admitem que o novo coronavírus não é resultado de uma mutação genética de outro coronavírus, mas pode ter entrado nas células humanas da mesma forma que o coronavírus que causou a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), também identificada pela primeira vez na China, em 2002 e 2003.

30 Jan 2020

Epidemia | Aumenta para 170 o número de mortos na China

[dropcap]O[/dropcap] número de pessoas que morreram devido ao novo coronavírus, detetado na cidade de Wuhan, na província de Hubei, na China, aumentou hoje para 170, havendo o registo de 1.032 novos casos de infecção, anunciaram as autoridades de Pequim

De acordo com as autoridades chinesas, citadas pela agência France-Presse, todas as vítimas mortais registadas nas últimas 24 horas ocorreram na província de Hubei. O número de pessoas infectadas em território chinês ultrapassa as seis mil.

Além do território continental da China, foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos da América, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Austrália, Canadá, Alemanha, França (primeiro país europeu a detetar casos do novo coronavírus), Finlândia e Emirados Árabes Unidos.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) decidiu convocar para hoje o Comité de Emergência para determinar se este surto vírico deve ser declarado uma emergência de saúde pública internacional.

A decisão foi comunicada na quarta-feira através de uma publicação do director-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na rede social Twitter, uma semana depois de a organização ter considerado prematura a declaração de emergência de saúde pública internacional, no final de uma reunião de dois dias do mesmo comité, que é constituído por especialistas, incluindo epidemiologistas.

A comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakidou, disse que a maioria dos Estados-membros da União Europeia está “muito bem preparada” para lidar com o novo coronavírus, mas admitiu que poderá ser necessário “financiamento de emergência” para os países conseguirem dar resposta, caso seja necessário.

Stella Kyriakidou recordou que, “até ao momento, existem quatro casos confirmados em França, quatro na Alemanha” e que na tarde de quarta-feira se soube de um caso em território finlandês.

A comissária europeia garantiu que Bruxelas está em “contacto permanente” com estes e outros países da União Europeia para “garantir que as medidas necessárias de contenção são adoptadas”.

Fonte europeia disse à agência Lusa, na quarta-feira, que 17 cidadãos portugueses que estão na China – quase todos em Wuhan, na província de Hubei -, já pediram para deixar o país.

“Ao todo, 17 portugueses já manifestaram vontade de sair da China, de acordo com as autoridades portuguesas”, indicou fonte da Comissão Europeia, após um ponto de situação feito esta tarde pelo executivo comunitário com representantes dos Estados-membros relativamente ao surto.

Um estudo genético divulgado também na quarta-feira confirma que o novo coronavírus terá sido transmitido aos humanos através de um animal selvagem, ainda desconhecido, que foi infetado por morcegos.

O estudo, conduzido por cientistas chineses, incluindo do Centro de Prevenção e Controlo da Doença da China, analisou o genoma do coronavírus de nove doentes diagnosticados com pneumonia viral, na cidade de Wuhan, onde começou o surto em dezembro.

O trabalho, divulgado na publicação médica britânica The Embora com cautelas, os autores do estudo admitem que o novo coronavírus não é resultado de uma mutação genética de outro coronavírus, mas pode ter entrado nas células humanas da mesma forma que o coronavírus que causou a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), também identificada pela primeira vez na China, em 2002 e 2003.

30 Jan 2020

Epidemia | Regresso às aulas adiado para dia 10 ou “data posterior”

[dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) anunciou ontem que o regresso às aulas para o ensino não superior foi adiado “para o dia 10 de Fevereiro ou data posterior”. De acordo com um comunicado, foram ainda adoptadas medidas caso seja necessário os alunos terem aulas em casa.
O objectivo passa por “garantir a aprendizagem continue enquanto as aulas estão suspensas”, pelo que “os alunos podem continuar a realizar actividades de aprendizagem apropriadas durante o período de suspensão das aulas”.
“Além de as escolas se prepararem bem para o reinício das aulas, a DSEJ orientou-as de forma a tomarem as providências necessárias para que os alunos possam estudar em casa e evitarem deslocar-se a lugares com grande concentração de pessoas”.
No que diz respeito ao trabalho dos professores, a DSEJ “recomenda às escolas que flexibilizem o seu trabalho de modo a poderem trabalhar em casa, em regime de rotação, para organizar e corrigir os trabalhos on-line e fornecer apoio aos alunos antes do reinício das aulas”. “Recomenda-se às escolas que informem os professores sobre os assuntos que precisam de atenção e conduzam reuniões através de canais electrónicos. Se for necessário realizar uma reunião presencial, é recomendável tentar organizá-la em diferentes locais e horas, tanto quanto possível, para controlar o número de pessoas em cada grupo e evitar grande concentração de pessoas”, explica o mesmo comunicado.

Prazos adiados

Além de mudanças no calendário escolar devido à epidemia oriunda de Wuhan, a DSEJ indicou também que os prazos para a candidatura a projectos foram adiados. No que diz respeito ao Projecto do Prémio sobre a Aprendizagem Contínua, o prazo foi prorrogado até ao dia 7 de Fevereiro. No que diz respeito às Bolsas-Empréstimo do Ensino Superior, os alunos interessados podem candidatar-se até ao dia 3 de Fevereiro, tendo em conta que todos os trabalhadores da Administração Pública estão dispensados de comparecer ao serviço nos dias 30 e 31 de Janeiro.

30 Jan 2020