[dropcap]O[/dropcap]s pais de seis menores portugueses disseram hoje à Lusa que as autoridades de Macau detiveram os filhos, residentes do território, e encaminharam-nos para uma quarentena obrigatória sem informar ou obter o consentimento dos progenitores.
Os menores, entre os 13 e os 17 anos, estudam em Portugal e regressaram esta madrugada a Macau, ao anteciparem as férias da Páscoa, uma vez que estão sem aulas em território português, explicou um dos três pais que denunciaram o caso, Diogo Girald. “Ao chegarem a Macau, foram detidos e estiveram três horas e tal detidos pelas autoridades e não foi prestada qualquer informação aos pais”, avançou à Lusa Bruno Simões, outro dos pais.
Três horas após serem retidos pelas autoridades, às 06:30, os menores saíram escoltados do Aeroporto Internacional de Macau pelas forças de segurança, adiantaram ambos os pais. “Paro a comitiva e pergunto para onde é que vão levar os nossos filhos, queremos saber o que se passa aqui. Quem é alguém responsável aqui? Não havia ninguém responsável. Por parte da polícia apenas estavam a escoltar os menores. Por parte da saúde, estavam lá três senhoras que não abriram a boca”, acrescentou Bruno Simões.
“À saída, escoltados pela polícia dissemos: não podem levar os nossos filhos sem nos darem qualquer tipo de informação, sem nos darem qualquer documento a assinar”, lamentou Diogo Giraldes.
Afinal, criticou, “puseram crianças, menores, a assinar termos de responsabilidade, uma das menores tem 13 anos (…) e assinaram termos de responsabilidade para fazerem a quarentena em casa” e depois “mandam-nos para a pousada” Marina Infante, um dos centros de isolamento, na ilha da Taipa.
Os pais dizem estar “completamente às escuras”, uma vez que às 16:00 não tinham recebido qualquer informação por parte das autoridades de Macau. “O que sabemos é através dos nossos filhos, por contacto telefónico”, afirmou Diogo Giraldes.
“Estou farto de ligar para a linha de apoio e ninguém atende”, sublinhou Bruno Simões, para acrescentar a informação prestada pelo advogado que já consultou: “a detenção é ilegal”.
Hoje, o chefe do Governo de Macau anunciou que, a partir das 00:00 de quarta-feira, só vai permitir a entrada na cidade aos residentes do território, da China continental, Hong Kong e Taiwan e aos trabalhadores não residentes de Macau.
Antes, na segunda-feira, as autoridades decidiram avançar para quarentena quase total a todos aqueles que entrassem no território, de forma a conter casos importados, uma medida que entrara em vigor às 00:00 e imposta a todos os indivíduos que viajaram em países nos 14 dias anteriores à entrada no território, com exceção da China continental, Taiwan e Hong Kong.
Depois de 40 dias sem novos casos de Covid-19, Macau registou na segunda-feira e hoje dois novos casos importados, um de Portugal e outro de Espanha, respectivamente. Antes destas duas confirmações, Macau registava dez casos de infecção com o vírus da Covid-19, tendo todos já recebido alta hospitalar. Agora, são 12 o número de pessoas em Macau infectadas desde que o surto começou.
Covid-19 | Pais dizem que Governo "deteve" menores portugueses para quarentena sem o seu consentimento
[dropcap]O[/dropcap]s pais de seis menores portugueses disseram hoje à Lusa que as autoridades de Macau detiveram os filhos, residentes do território, e encaminharam-nos para uma quarentena obrigatória sem informar ou obter o consentimento dos progenitores.
Os menores, entre os 13 e os 17 anos, estudam em Portugal e regressaram esta madrugada a Macau, ao anteciparem as férias da Páscoa, uma vez que estão sem aulas em território português, explicou um dos três pais que denunciaram o caso, Diogo Girald. “Ao chegarem a Macau, foram detidos e estiveram três horas e tal detidos pelas autoridades e não foi prestada qualquer informação aos pais”, avançou à Lusa Bruno Simões, outro dos pais.
Três horas após serem retidos pelas autoridades, às 06:30, os menores saíram escoltados do Aeroporto Internacional de Macau pelas forças de segurança, adiantaram ambos os pais. “Paro a comitiva e pergunto para onde é que vão levar os nossos filhos, queremos saber o que se passa aqui. Quem é alguém responsável aqui? Não havia ninguém responsável. Por parte da polícia apenas estavam a escoltar os menores. Por parte da saúde, estavam lá três senhoras que não abriram a boca”, acrescentou Bruno Simões.
“À saída, escoltados pela polícia dissemos: não podem levar os nossos filhos sem nos darem qualquer tipo de informação, sem nos darem qualquer documento a assinar”, lamentou Diogo Giraldes.
Afinal, criticou, “puseram crianças, menores, a assinar termos de responsabilidade, uma das menores tem 13 anos (…) e assinaram termos de responsabilidade para fazerem a quarentena em casa” e depois “mandam-nos para a pousada” Marina Infante, um dos centros de isolamento, na ilha da Taipa.
Os pais dizem estar “completamente às escuras”, uma vez que às 16:00 não tinham recebido qualquer informação por parte das autoridades de Macau. “O que sabemos é através dos nossos filhos, por contacto telefónico”, afirmou Diogo Giraldes.
“Estou farto de ligar para a linha de apoio e ninguém atende”, sublinhou Bruno Simões, para acrescentar a informação prestada pelo advogado que já consultou: “a detenção é ilegal”.
Hoje, o chefe do Governo de Macau anunciou que, a partir das 00:00 de quarta-feira, só vai permitir a entrada na cidade aos residentes do território, da China continental, Hong Kong e Taiwan e aos trabalhadores não residentes de Macau.
Antes, na segunda-feira, as autoridades decidiram avançar para quarentena quase total a todos aqueles que entrassem no território, de forma a conter casos importados, uma medida que entrara em vigor às 00:00 e imposta a todos os indivíduos que viajaram em países nos 14 dias anteriores à entrada no território, com exceção da China continental, Taiwan e Hong Kong.
Depois de 40 dias sem novos casos de Covid-19, Macau registou na segunda-feira e hoje dois novos casos importados, um de Portugal e outro de Espanha, respectivamente. Antes destas duas confirmações, Macau registava dez casos de infecção com o vírus da Covid-19, tendo todos já recebido alta hospitalar. Agora, são 12 o número de pessoas em Macau infectadas desde que o surto começou.
Covid-19 | Primeiro-ministro português diz que há 1.142 ventiladores mas que “não estão todos disponíveis”
[dropcap]O[/dropcap] primeiro-ministro, António Costa, adiantou ontem que Portugal ainda não teve “nenhuma carência” de ventiladores e que conta actualmente com “1.142” equipamentos, mas ressalvou que “não estão todos disponíveis” para a pandemia de Covid-19 porque há outras necessidades.
“Nós temos, fora blocos operatórios de urgência, fora unidades de queimados, 1.142 ventiladores para adultos. Claro que não estão todos disponíveis porque há muitas pessoas que estão internadas e que estão a ser ventiladas, ou que foram operadas, ou porque estão com uma pneumonia normal”, disse António Costa, em entrevista ao canal de televisão SIC, no Jornal da Noite.
O primeiro-ministro garantiu que Portugal não tem “nenhuma carência de ventiladores”, mas justificou que está a ser feito um reforço “na previsão do pior dos cenários”, e porque se vive “uma situação anormal”.
Na entrevista, o primeiro-ministro disse também que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) tem “dois milhões de máscaras de reserva estratégica”, para responder às necessidades, e indicou que o Estado está a “adquirir quer máscaras, quer material de desinfecção, quer ventiladores, e a fazer a gestão destes recursos”.
“Temos procurado estar a ir reforçando as capacidades que temos para prever o pior que ainda possa vir a seguir”, defendeu.
Costa referiu que “o que está previsto neste momento no estudo epidemiológico é que o pico desta pandemia em Portugal continue a crescer até finais de abril”, e que “só então aí entrará numa função descendente e que nunca terminará antes do final de maio”.
“Por isso é que estamos a falar de vários meses, nós temos de reforçar os recursos para o caso de haver um aumento anormal para além daquilo que está previsto”, reforçou.
No sábado, a ministra da Saúde, Marta Temido, referiu que estava a ser feito um levantamento do número de ventiladores existentes nos hospitais públicos e privados e explicou que, com o adiamento de algumas cirurgias, existem equipamentos que ficarão livres. Portugal registou, até hoje, uma morte e 331 pessoas infectadas.
Covid-19 | Primeiro-ministro português diz que há 1.142 ventiladores mas que "não estão todos disponíveis"
[dropcap]O[/dropcap] primeiro-ministro, António Costa, adiantou ontem que Portugal ainda não teve “nenhuma carência” de ventiladores e que conta actualmente com “1.142” equipamentos, mas ressalvou que “não estão todos disponíveis” para a pandemia de Covid-19 porque há outras necessidades.
“Nós temos, fora blocos operatórios de urgência, fora unidades de queimados, 1.142 ventiladores para adultos. Claro que não estão todos disponíveis porque há muitas pessoas que estão internadas e que estão a ser ventiladas, ou que foram operadas, ou porque estão com uma pneumonia normal”, disse António Costa, em entrevista ao canal de televisão SIC, no Jornal da Noite.
O primeiro-ministro garantiu que Portugal não tem “nenhuma carência de ventiladores”, mas justificou que está a ser feito um reforço “na previsão do pior dos cenários”, e porque se vive “uma situação anormal”.
Na entrevista, o primeiro-ministro disse também que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) tem “dois milhões de máscaras de reserva estratégica”, para responder às necessidades, e indicou que o Estado está a “adquirir quer máscaras, quer material de desinfecção, quer ventiladores, e a fazer a gestão destes recursos”.
“Temos procurado estar a ir reforçando as capacidades que temos para prever o pior que ainda possa vir a seguir”, defendeu.
Costa referiu que “o que está previsto neste momento no estudo epidemiológico é que o pico desta pandemia em Portugal continue a crescer até finais de abril”, e que “só então aí entrará numa função descendente e que nunca terminará antes do final de maio”.
“Por isso é que estamos a falar de vários meses, nós temos de reforçar os recursos para o caso de haver um aumento anormal para além daquilo que está previsto”, reforçou.
No sábado, a ministra da Saúde, Marta Temido, referiu que estava a ser feito um levantamento do número de ventiladores existentes nos hospitais públicos e privados e explicou que, com o adiamento de algumas cirurgias, existem equipamentos que ficarão livres. Portugal registou, até hoje, uma morte e 331 pessoas infectadas.
Covid-19 | Primeiro-ministro português diz que há 1.142 ventiladores mas que "não estão todos disponíveis"
[dropcap]O[/dropcap] primeiro-ministro, António Costa, adiantou ontem que Portugal ainda não teve “nenhuma carência” de ventiladores e que conta actualmente com “1.142” equipamentos, mas ressalvou que “não estão todos disponíveis” para a pandemia de Covid-19 porque há outras necessidades.
“Nós temos, fora blocos operatórios de urgência, fora unidades de queimados, 1.142 ventiladores para adultos. Claro que não estão todos disponíveis porque há muitas pessoas que estão internadas e que estão a ser ventiladas, ou que foram operadas, ou porque estão com uma pneumonia normal”, disse António Costa, em entrevista ao canal de televisão SIC, no Jornal da Noite.
O primeiro-ministro garantiu que Portugal não tem “nenhuma carência de ventiladores”, mas justificou que está a ser feito um reforço “na previsão do pior dos cenários”, e porque se vive “uma situação anormal”.
Na entrevista, o primeiro-ministro disse também que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) tem “dois milhões de máscaras de reserva estratégica”, para responder às necessidades, e indicou que o Estado está a “adquirir quer máscaras, quer material de desinfecção, quer ventiladores, e a fazer a gestão destes recursos”.
“Temos procurado estar a ir reforçando as capacidades que temos para prever o pior que ainda possa vir a seguir”, defendeu.
Costa referiu que “o que está previsto neste momento no estudo epidemiológico é que o pico desta pandemia em Portugal continue a crescer até finais de abril”, e que “só então aí entrará numa função descendente e que nunca terminará antes do final de maio”.
“Por isso é que estamos a falar de vários meses, nós temos de reforçar os recursos para o caso de haver um aumento anormal para além daquilo que está previsto”, reforçou.
No sábado, a ministra da Saúde, Marta Temido, referiu que estava a ser feito um levantamento do número de ventiladores existentes nos hospitais públicos e privados e explicou que, com o adiamento de algumas cirurgias, existem equipamentos que ficarão livres. Portugal registou, até hoje, uma morte e 331 pessoas infectadas.
Covid-19 | Portugueses “aflitos” e “desesperados” retidos nas Filipinas
[dropcap]P[/dropcap]elo menos “uma centena de portugueses” está retida nas Filipinas, “aflitos” e “desesperados”, sem conseguirem regressar a Portugal, disseram hoje à agência Lusa vários membros do grupo. “Neste grupo [em Cebu] estão mais de 40 portugueses”, mas, espalhados pelas Filipinas, “segundo a última contagem, eram sensivelmente 120”, porque “há muita gente que está retida em ilhas”, explicou Emanuel Mosca.
“Há pessoas desesperadas, já vi pessoas a chorar e quer tudo voltar para o país”, acrescentou, junto do Aeroporto Internacional de Cebu.
“Encontrávamos todos em ilhas, e então achámos por bem, no caso de alguém nos poder ajudar, que seria sempre melhor dirigirmo-nos a um aeroporto internacional”, adiantou, falando em nome do grupo, que o rodeava, formado por pessoas de Lamego, Coimbra, Lisboa e Ponte de Lima.
“Há inclusivamente pessoas que gastaram praticamente o dinheiro todo que tinham em voos, que entretanto foram cancelados, e que já não sabem, se tiverem mesmo de ficar aqui, como é que se vão manter, como é que se vão sustentar, porque não têm resposta nenhuma por parte de praticamente ninguém”, acrescentou.
Há cinco dias que lhes foi dito que tinham de abandonar o país. “No meu caso em particular já gastei quase um milhar de euros em hotéis e também em voos que acabaram por ser cancelados”, precisou.
O grupo está a combinar ficar no mesmo hotel. “Para não ficarmos espalhados uns dos outros, porque já estamos com medo, medo de ficar sem dinheiro, com medo de ficar longe do nosso país, estamos com medo, depois, se acontecer alguma coisa, de não sermos bem tratados aqui porque somos estrangeiros”, sublinhou.
“Criaram uma linha de apoio de Portugal, à qual variadíssimas pessoas acederam e não tiveram informação ou resposta nenhuma por parte das autoridades. (…) Nós temos tido um acompanhamento e agradecemos por isso, um acompanhamento por parte do cônsul português de Jacarta, que nos tem fornecido algumas informações diariamente”, frisou, para esclarecer que o diplomata “tem sido incansável nesse aspeto, mas (…) o que ele tem feito, talvez porque não tenha grandes poderes, grandes meios para fazer melhor, (…) foi apenas fornecer-nos informações”.
Ou seja, “soluções não temos nenhuma até agora”, resumiu. “Já não sabemos de nada, estamos realmente aflitos”, concluiu Emanuel Mosca.
Nas Filipinas há a registar 142 casos e 12 mortos devido ao surto de Covid-19. O país adoptou desde domingo e durante um mês uma série de medidas restritivas, em especial de entrada e saída na capital, Manila, com várias companhias aéreas a cancelarem os voos.
Covid-19 | Portugueses "aflitos" e "desesperados" retidos nas Filipinas
[dropcap]P[/dropcap]elo menos “uma centena de portugueses” está retida nas Filipinas, “aflitos” e “desesperados”, sem conseguirem regressar a Portugal, disseram hoje à agência Lusa vários membros do grupo. “Neste grupo [em Cebu] estão mais de 40 portugueses”, mas, espalhados pelas Filipinas, “segundo a última contagem, eram sensivelmente 120”, porque “há muita gente que está retida em ilhas”, explicou Emanuel Mosca.
“Há pessoas desesperadas, já vi pessoas a chorar e quer tudo voltar para o país”, acrescentou, junto do Aeroporto Internacional de Cebu.
“Encontrávamos todos em ilhas, e então achámos por bem, no caso de alguém nos poder ajudar, que seria sempre melhor dirigirmo-nos a um aeroporto internacional”, adiantou, falando em nome do grupo, que o rodeava, formado por pessoas de Lamego, Coimbra, Lisboa e Ponte de Lima.
“Há inclusivamente pessoas que gastaram praticamente o dinheiro todo que tinham em voos, que entretanto foram cancelados, e que já não sabem, se tiverem mesmo de ficar aqui, como é que se vão manter, como é que se vão sustentar, porque não têm resposta nenhuma por parte de praticamente ninguém”, acrescentou.
Há cinco dias que lhes foi dito que tinham de abandonar o país. “No meu caso em particular já gastei quase um milhar de euros em hotéis e também em voos que acabaram por ser cancelados”, precisou.
O grupo está a combinar ficar no mesmo hotel. “Para não ficarmos espalhados uns dos outros, porque já estamos com medo, medo de ficar sem dinheiro, com medo de ficar longe do nosso país, estamos com medo, depois, se acontecer alguma coisa, de não sermos bem tratados aqui porque somos estrangeiros”, sublinhou.
“Criaram uma linha de apoio de Portugal, à qual variadíssimas pessoas acederam e não tiveram informação ou resposta nenhuma por parte das autoridades. (…) Nós temos tido um acompanhamento e agradecemos por isso, um acompanhamento por parte do cônsul português de Jacarta, que nos tem fornecido algumas informações diariamente”, frisou, para esclarecer que o diplomata “tem sido incansável nesse aspeto, mas (…) o que ele tem feito, talvez porque não tenha grandes poderes, grandes meios para fazer melhor, (…) foi apenas fornecer-nos informações”.
Ou seja, “soluções não temos nenhuma até agora”, resumiu. “Já não sabemos de nada, estamos realmente aflitos”, concluiu Emanuel Mosca.
Nas Filipinas há a registar 142 casos e 12 mortos devido ao surto de Covid-19. O país adoptou desde domingo e durante um mês uma série de medidas restritivas, em especial de entrada e saída na capital, Manila, com várias companhias aéreas a cancelarem os voos.
Covid-19 | Portugueses "aflitos" e "desesperados" retidos nas Filipinas
[dropcap]P[/dropcap]elo menos “uma centena de portugueses” está retida nas Filipinas, “aflitos” e “desesperados”, sem conseguirem regressar a Portugal, disseram hoje à agência Lusa vários membros do grupo. “Neste grupo [em Cebu] estão mais de 40 portugueses”, mas, espalhados pelas Filipinas, “segundo a última contagem, eram sensivelmente 120”, porque “há muita gente que está retida em ilhas”, explicou Emanuel Mosca.
“Há pessoas desesperadas, já vi pessoas a chorar e quer tudo voltar para o país”, acrescentou, junto do Aeroporto Internacional de Cebu.
“Encontrávamos todos em ilhas, e então achámos por bem, no caso de alguém nos poder ajudar, que seria sempre melhor dirigirmo-nos a um aeroporto internacional”, adiantou, falando em nome do grupo, que o rodeava, formado por pessoas de Lamego, Coimbra, Lisboa e Ponte de Lima.
“Há inclusivamente pessoas que gastaram praticamente o dinheiro todo que tinham em voos, que entretanto foram cancelados, e que já não sabem, se tiverem mesmo de ficar aqui, como é que se vão manter, como é que se vão sustentar, porque não têm resposta nenhuma por parte de praticamente ninguém”, acrescentou.
Há cinco dias que lhes foi dito que tinham de abandonar o país. “No meu caso em particular já gastei quase um milhar de euros em hotéis e também em voos que acabaram por ser cancelados”, precisou.
O grupo está a combinar ficar no mesmo hotel. “Para não ficarmos espalhados uns dos outros, porque já estamos com medo, medo de ficar sem dinheiro, com medo de ficar longe do nosso país, estamos com medo, depois, se acontecer alguma coisa, de não sermos bem tratados aqui porque somos estrangeiros”, sublinhou.
“Criaram uma linha de apoio de Portugal, à qual variadíssimas pessoas acederam e não tiveram informação ou resposta nenhuma por parte das autoridades. (…) Nós temos tido um acompanhamento e agradecemos por isso, um acompanhamento por parte do cônsul português de Jacarta, que nos tem fornecido algumas informações diariamente”, frisou, para esclarecer que o diplomata “tem sido incansável nesse aspeto, mas (…) o que ele tem feito, talvez porque não tenha grandes poderes, grandes meios para fazer melhor, (…) foi apenas fornecer-nos informações”.
Ou seja, “soluções não temos nenhuma até agora”, resumiu. “Já não sabemos de nada, estamos realmente aflitos”, concluiu Emanuel Mosca.
Nas Filipinas há a registar 142 casos e 12 mortos devido ao surto de Covid-19. O país adoptou desde domingo e durante um mês uma série de medidas restritivas, em especial de entrada e saída na capital, Manila, com várias companhias aéreas a cancelarem os voos.
Covid-19 | China regista 21 novos casos numa ligeira subida nas últimas 24 horas
[dropcap]A[/dropcap] China registou hoje 21 novos casos de Covid-19, numa ligeira subida depois de vários dias consecutivos em que o número de novas infeções desceu e quando o país tem menos de nove mil pacientes activos. A Comissão de Saúde da China informou que das 21 novas infecções, registadas nas últimas 24 horas, 20 são casos “importados” de outros países. No mesmo período de tempo, 13 pessoas morreram no país devido à doença, acrescentou.
Até ao início de terça-feira as autoridades registaram 80.881 infecções diagnosticadas na China continental, incluindo 68.869 casos recuperados, enquanto o total de mortos se fixou nos 3.226, desde o início do surto.
Quase todas as mortes ocorreram na província de Hubei, centro da epidemia, e onde várias cidades foram colocadas sob quarentena, com entradas e saídas bloqueadas. A outra morte ocorreu na província de Shaanxi, no centro da China.
As 20 infecções importadas foram detectadas em Pequim, Xangai, Cantão, Zhejiang, Shandong, Guangxi, Yunnan, e Shaanxi. Estes casos elevaram o número de infectados activos para 8.976, incluindo 2.830 em estado grave.
Segundo os dados oficiais, 681.404 pessoas que tiveram contacto próximo com os infectados foram monitorizadas clinicamente desde o início do surto, incluindo 9.351 ainda sob observação.
Desde 11 de Março que os números de novas infecções e de mortes permanecem abaixo dos 21 diários, de acordo com as estatísticas oficiais. Em 12 de Março, o Governo chinês declarou que o pico das transmissões tinha terminado no país.
Uma das prioridades das autoridades chinesas é agora “protegerem-se contra a importação” de infecções de outros países, que lidam com um rápido aumento do número de infectados.
O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infectou cerca de 170 mil pessoas, das quais 6.850 morreram. Das pessoas infectadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.
O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 140 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Depois da China, que regista a maioria dos casos, a Europa tornou-se no centro da pandemia, com quase 60 mil infectados e pelo menos 2.684 mortos. Face ao avanço da pandemia, vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.
Covid-19 | China regista 21 novos casos numa ligeira subida nas últimas 24 horas
[dropcap]A[/dropcap] China registou hoje 21 novos casos de Covid-19, numa ligeira subida depois de vários dias consecutivos em que o número de novas infeções desceu e quando o país tem menos de nove mil pacientes activos. A Comissão de Saúde da China informou que das 21 novas infecções, registadas nas últimas 24 horas, 20 são casos “importados” de outros países. No mesmo período de tempo, 13 pessoas morreram no país devido à doença, acrescentou.
Até ao início de terça-feira as autoridades registaram 80.881 infecções diagnosticadas na China continental, incluindo 68.869 casos recuperados, enquanto o total de mortos se fixou nos 3.226, desde o início do surto.
Quase todas as mortes ocorreram na província de Hubei, centro da epidemia, e onde várias cidades foram colocadas sob quarentena, com entradas e saídas bloqueadas. A outra morte ocorreu na província de Shaanxi, no centro da China.
As 20 infecções importadas foram detectadas em Pequim, Xangai, Cantão, Zhejiang, Shandong, Guangxi, Yunnan, e Shaanxi. Estes casos elevaram o número de infectados activos para 8.976, incluindo 2.830 em estado grave.
Segundo os dados oficiais, 681.404 pessoas que tiveram contacto próximo com os infectados foram monitorizadas clinicamente desde o início do surto, incluindo 9.351 ainda sob observação.
Desde 11 de Março que os números de novas infecções e de mortes permanecem abaixo dos 21 diários, de acordo com as estatísticas oficiais. Em 12 de Março, o Governo chinês declarou que o pico das transmissões tinha terminado no país.
Uma das prioridades das autoridades chinesas é agora “protegerem-se contra a importação” de infecções de outros países, que lidam com um rápido aumento do número de infectados.
O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infectou cerca de 170 mil pessoas, das quais 6.850 morreram. Das pessoas infectadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.
O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 140 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Depois da China, que regista a maioria dos casos, a Europa tornou-se no centro da pandemia, com quase 60 mil infectados e pelo menos 2.684 mortos. Face ao avanço da pandemia, vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.
Covid-19 | China regista 21 novos casos numa ligeira subida nas últimas 24 horas
[dropcap]A[/dropcap] China registou hoje 21 novos casos de Covid-19, numa ligeira subida depois de vários dias consecutivos em que o número de novas infeções desceu e quando o país tem menos de nove mil pacientes activos. A Comissão de Saúde da China informou que das 21 novas infecções, registadas nas últimas 24 horas, 20 são casos “importados” de outros países. No mesmo período de tempo, 13 pessoas morreram no país devido à doença, acrescentou.
Até ao início de terça-feira as autoridades registaram 80.881 infecções diagnosticadas na China continental, incluindo 68.869 casos recuperados, enquanto o total de mortos se fixou nos 3.226, desde o início do surto.
Quase todas as mortes ocorreram na província de Hubei, centro da epidemia, e onde várias cidades foram colocadas sob quarentena, com entradas e saídas bloqueadas. A outra morte ocorreu na província de Shaanxi, no centro da China.
As 20 infecções importadas foram detectadas em Pequim, Xangai, Cantão, Zhejiang, Shandong, Guangxi, Yunnan, e Shaanxi. Estes casos elevaram o número de infectados activos para 8.976, incluindo 2.830 em estado grave.
Segundo os dados oficiais, 681.404 pessoas que tiveram contacto próximo com os infectados foram monitorizadas clinicamente desde o início do surto, incluindo 9.351 ainda sob observação.
Desde 11 de Março que os números de novas infecções e de mortes permanecem abaixo dos 21 diários, de acordo com as estatísticas oficiais. Em 12 de Março, o Governo chinês declarou que o pico das transmissões tinha terminado no país.
Uma das prioridades das autoridades chinesas é agora “protegerem-se contra a importação” de infecções de outros países, que lidam com um rápido aumento do número de infectados.
O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infectou cerca de 170 mil pessoas, das quais 6.850 morreram. Das pessoas infectadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.
O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 140 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Depois da China, que regista a maioria dos casos, a Europa tornou-se no centro da pandemia, com quase 60 mil infectados e pelo menos 2.684 mortos. Face ao avanço da pandemia, vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.
Covid-19 | 12.º caso importado de coronavírus confirmado em Macau
O diagnóstico foi feito a um cidadão espanhol de 47 anos que viajou de Madrid, tendo feito escala em Moscovo e Pequim antes de aterrar ontem à noite em Macau
[dropcap]A[/dropcap] notícia foi divulgada logo de manhã pelo Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus confirmando o 12.º caso de Covid-19 no território. O diagnóstico foi efectuado a um homem de 47 anos de idade, cidadão espanhol, que se deslocou a Macau para tratar de negócios.
Apesar de não sentir desconforto, foram detectados sinais de febre à passagem deste indivíduo pelo posto fronteiriço do Aeroporto Internacional de Macau, tendo sido encaminhado de pronto e transportado por ambulância para o Centro Hospitalar Conde de São Januário para a realização de exames.
Não fugindo à regra, trata-se de um caso importado e a rota foi de imediato traçada. No dia 15 de Março, o cidadão espanhol, “apanhou o voo SU2501 de Madrid (Espanha) para Moscovo (Rússia) e efectuou trânsito para o voo SU204 de Moscovo para Pequim. No dia 16 de Março, apanhou o voo NX001 de Pequim para Macau e chegou ao Aeroporto Internacional de Macau às 20:00 horas no mesmo dia”, pode ler-se no comunicado oficial.
A infecção por novo tipo de coronavírus foi confirmada esta manhã, dia 17 de Março, de acordo com o resultado do teste de ácido nucleico. Existiam apenas 7 passageiros no vôo NX001 de Pequim para Macau e os Serviços de Saúde procederão ao acompanhamento necessário a estas pessoas.
Espanha no topo da lista
Foram contabilizados 9.942 casos de Covid-19 em Espanha, com um registo de 1.954 confirmações só no dia de ontem. Faleceram 342 pessoas até ao momento e Espanha é o quarto país com maior número de casos, a seguir à China, Itália e Irão.
Covid-19 | 12.º caso importado de coronavírus confirmado em Macau
O diagnóstico foi feito a um cidadão espanhol de 47 anos que viajou de Madrid, tendo feito escala em Moscovo e Pequim antes de aterrar ontem à noite em Macau
[dropcap]A[/dropcap] notícia foi divulgada logo de manhã pelo Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus confirmando o 12.º caso de Covid-19 no território. O diagnóstico foi efectuado a um homem de 47 anos de idade, cidadão espanhol, que se deslocou a Macau para tratar de negócios.
Apesar de não sentir desconforto, foram detectados sinais de febre à passagem deste indivíduo pelo posto fronteiriço do Aeroporto Internacional de Macau, tendo sido encaminhado de pronto e transportado por ambulância para o Centro Hospitalar Conde de São Januário para a realização de exames.
Não fugindo à regra, trata-se de um caso importado e a rota foi de imediato traçada. No dia 15 de Março, o cidadão espanhol, “apanhou o voo SU2501 de Madrid (Espanha) para Moscovo (Rússia) e efectuou trânsito para o voo SU204 de Moscovo para Pequim. No dia 16 de Março, apanhou o voo NX001 de Pequim para Macau e chegou ao Aeroporto Internacional de Macau às 20:00 horas no mesmo dia”, pode ler-se no comunicado oficial.
A infecção por novo tipo de coronavírus foi confirmada esta manhã, dia 17 de Março, de acordo com o resultado do teste de ácido nucleico. Existiam apenas 7 passageiros no vôo NX001 de Pequim para Macau e os Serviços de Saúde procederão ao acompanhamento necessário a estas pessoas.
Espanha no topo da lista
Foram contabilizados 9.942 casos de Covid-19 em Espanha, com um registo de 1.954 confirmações só no dia de ontem. Faleceram 342 pessoas até ao momento e Espanha é o quarto país com maior número de casos, a seguir à China, Itália e Irão.
Covid-19 | 12.º caso importado de coronavírus confirmado em Macau
O diagnóstico foi feito a um cidadão espanhol de 47 anos que viajou de Madrid, tendo feito escala em Moscovo e Pequim antes de aterrar ontem à noite em Macau
[dropcap]A[/dropcap] notícia foi divulgada logo de manhã pelo Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus confirmando o 12.º caso de Covid-19 no território. O diagnóstico foi efectuado a um homem de 47 anos de idade, cidadão espanhol, que se deslocou a Macau para tratar de negócios.
Apesar de não sentir desconforto, foram detectados sinais de febre à passagem deste indivíduo pelo posto fronteiriço do Aeroporto Internacional de Macau, tendo sido encaminhado de pronto e transportado por ambulância para o Centro Hospitalar Conde de São Januário para a realização de exames.
Não fugindo à regra, trata-se de um caso importado e a rota foi de imediato traçada. No dia 15 de Março, o cidadão espanhol, “apanhou o voo SU2501 de Madrid (Espanha) para Moscovo (Rússia) e efectuou trânsito para o voo SU204 de Moscovo para Pequim. No dia 16 de Março, apanhou o voo NX001 de Pequim para Macau e chegou ao Aeroporto Internacional de Macau às 20:00 horas no mesmo dia”, pode ler-se no comunicado oficial.
A infecção por novo tipo de coronavírus foi confirmada esta manhã, dia 17 de Março, de acordo com o resultado do teste de ácido nucleico. Existiam apenas 7 passageiros no vôo NX001 de Pequim para Macau e os Serviços de Saúde procederão ao acompanhamento necessário a estas pessoas.
Espanha no topo da lista
Foram contabilizados 9.942 casos de Covid-19 em Espanha, com um registo de 1.954 confirmações só no dia de ontem. Faleceram 342 pessoas até ao momento e Espanha é o quarto país com maior número de casos, a seguir à China, Itália e Irão.
Covid-19 | China reduz restrições à circulação de pessoas em Hubei para reactivar economia
[dropcap]A[/dropcap] China está a flexibilizar as restrições na circulação de pessoas na província de Hubei, epicentro do novo coronavírus, visando permitir a retoma ao trabalho de milhares de pessoas em empresas com urgência de retomar a produção.
A agência noticiosa oficial Xinhua noticiou ontem que as cidades da província estão a fretar autocarros para enviar de volta para o trabalho residentes que, em Janeiro passado, regressaram às terras natais para celebrar o Ano Novo Lunar e foram, entretanto, impedidos de regressar, devido ao surto.
A medida surge numa altura em que as autoridades chinesas dizem que o surto, que começou em Dezembro passado, em Wuhan, atingiu o pico, e dão a situação como controlada, enquanto permanecem vigilantes contra casos importados.
As medidas drásticas impostas pelo Governo chinês para conter o surto levaram a uma quebra dos indicadores económicos para os níveis mais baixos em várias décadas. O Presidente chinês, Xi Jinping, prometeu, no entanto, que as metas de crescimento económico para este ano vão manter-se.
Citadas pela Xinhua, as autoridades locais disseram que, só na cidade de Huangguang, 750.000 trabalhadores migrantes não conseguiram ainda regressar aos seus postos de trabalho.
Na semana passada, as empresas em Wuhan, a capital da província e a cidade mais afetada pelo surto, foram autorizadas a retomar “gradualmente” a actividade.
Para as empresas que produzem bens e serviços essenciais a retoma deve ser imediata, incluído empresas de equipamento médico e farmácias, serviços públicos como fornecimento de gás, eletricidade ou aquecimento, supermercados de produtos frescos e a produção agrícola.
As empresas de outros setores de atividade, mas com “grande importância na cadeia produtiva nacional e internacional”, poderão retomar o trabalho após obterem autorização. As outras empresas não poderão reiniciar atividade até 21 de Março.
Regras semelhantes serão aplicadas nas áreas de “alto risco” no resto da província: empresas ligadas à prevenção da epidemia, necessidades básicas e serviços públicos podem voltar ao trabalho.
Situada no centro da China, a província de Hubei registou concentra a maioria dos casos e mortes devido ao Covid-19 registados a nível mundial, 67.798 e 3.099, respectivamente. As medidas de isolamento afectaram quase 60 milhões de pessoas distribuídas por 15 cidades da província.
Covid-19 | China reduz restrições à circulação de pessoas em Hubei para reactivar economia
[dropcap]A[/dropcap] China está a flexibilizar as restrições na circulação de pessoas na província de Hubei, epicentro do novo coronavírus, visando permitir a retoma ao trabalho de milhares de pessoas em empresas com urgência de retomar a produção.
A agência noticiosa oficial Xinhua noticiou ontem que as cidades da província estão a fretar autocarros para enviar de volta para o trabalho residentes que, em Janeiro passado, regressaram às terras natais para celebrar o Ano Novo Lunar e foram, entretanto, impedidos de regressar, devido ao surto.
A medida surge numa altura em que as autoridades chinesas dizem que o surto, que começou em Dezembro passado, em Wuhan, atingiu o pico, e dão a situação como controlada, enquanto permanecem vigilantes contra casos importados.
As medidas drásticas impostas pelo Governo chinês para conter o surto levaram a uma quebra dos indicadores económicos para os níveis mais baixos em várias décadas. O Presidente chinês, Xi Jinping, prometeu, no entanto, que as metas de crescimento económico para este ano vão manter-se.
Citadas pela Xinhua, as autoridades locais disseram que, só na cidade de Huangguang, 750.000 trabalhadores migrantes não conseguiram ainda regressar aos seus postos de trabalho.
Na semana passada, as empresas em Wuhan, a capital da província e a cidade mais afetada pelo surto, foram autorizadas a retomar “gradualmente” a actividade.
Para as empresas que produzem bens e serviços essenciais a retoma deve ser imediata, incluído empresas de equipamento médico e farmácias, serviços públicos como fornecimento de gás, eletricidade ou aquecimento, supermercados de produtos frescos e a produção agrícola.
As empresas de outros setores de atividade, mas com “grande importância na cadeia produtiva nacional e internacional”, poderão retomar o trabalho após obterem autorização. As outras empresas não poderão reiniciar atividade até 21 de Março.
Regras semelhantes serão aplicadas nas áreas de “alto risco” no resto da província: empresas ligadas à prevenção da epidemia, necessidades básicas e serviços públicos podem voltar ao trabalho.
Situada no centro da China, a província de Hubei registou concentra a maioria dos casos e mortes devido ao Covid-19 registados a nível mundial, 67.798 e 3.099, respectivamente. As medidas de isolamento afectaram quase 60 milhões de pessoas distribuídas por 15 cidades da província.
Covid-19 | China reduz restrições à circulação de pessoas em Hubei para reactivar economia
[dropcap]A[/dropcap] China está a flexibilizar as restrições na circulação de pessoas na província de Hubei, epicentro do novo coronavírus, visando permitir a retoma ao trabalho de milhares de pessoas em empresas com urgência de retomar a produção.
A agência noticiosa oficial Xinhua noticiou ontem que as cidades da província estão a fretar autocarros para enviar de volta para o trabalho residentes que, em Janeiro passado, regressaram às terras natais para celebrar o Ano Novo Lunar e foram, entretanto, impedidos de regressar, devido ao surto.
A medida surge numa altura em que as autoridades chinesas dizem que o surto, que começou em Dezembro passado, em Wuhan, atingiu o pico, e dão a situação como controlada, enquanto permanecem vigilantes contra casos importados.
As medidas drásticas impostas pelo Governo chinês para conter o surto levaram a uma quebra dos indicadores económicos para os níveis mais baixos em várias décadas. O Presidente chinês, Xi Jinping, prometeu, no entanto, que as metas de crescimento económico para este ano vão manter-se.
Citadas pela Xinhua, as autoridades locais disseram que, só na cidade de Huangguang, 750.000 trabalhadores migrantes não conseguiram ainda regressar aos seus postos de trabalho.
Na semana passada, as empresas em Wuhan, a capital da província e a cidade mais afetada pelo surto, foram autorizadas a retomar “gradualmente” a actividade.
Para as empresas que produzem bens e serviços essenciais a retoma deve ser imediata, incluído empresas de equipamento médico e farmácias, serviços públicos como fornecimento de gás, eletricidade ou aquecimento, supermercados de produtos frescos e a produção agrícola.
As empresas de outros setores de atividade, mas com “grande importância na cadeia produtiva nacional e internacional”, poderão retomar o trabalho após obterem autorização. As outras empresas não poderão reiniciar atividade até 21 de Março.
Regras semelhantes serão aplicadas nas áreas de “alto risco” no resto da província: empresas ligadas à prevenção da epidemia, necessidades básicas e serviços públicos podem voltar ao trabalho.
Situada no centro da China, a província de Hubei registou concentra a maioria dos casos e mortes devido ao Covid-19 registados a nível mundial, 67.798 e 3.099, respectivamente. As medidas de isolamento afectaram quase 60 milhões de pessoas distribuídas por 15 cidades da província.
Regresso às aulas
[dropcap]D[/dropcap]epois da actividade laboral ter regressado ao normal, o Governo anunciou finalmente o calendário da reabertura das escolas. As aulas do 12º ano começam a 30 de Março, para os estudantes se prepararem para os exames de acesso à Universidade. A 13 de Abril regressam à escola os alunos do 10º e do 11º ano; uma semana mais tarde, a 20 de Abril, será a vez dos alunos do 3º ciclo; a 27 de Abril as aulas do 1º e do 2º ciclos vão ser retomadas e, finalmente, a 4 de Maio será a vez dos infantários e das escolas de educação especial.
Após este anúncio os pais vão sentir-se aliviados. As escolas estão fechadas desde os finais de Janeiro. Embora os jovens tenham continuado a estudar online, depararam-se com muitas dificuldades de ordem técnica. Por exemplo, como instalar certos programas, como lidar com falhas de rede e como lidar com alguns programas que só podem ser utilizados a nível local. Sem ultrapassar estes problemas, não podiam acompanhar o ensino online.
A concentração das crianças do 1º ciclo não é por natureza muito elevada, especialmente quando os professores só aparecem nos ecrãs dos computadores, o que claramente dificulta o estudo. Nesta fase, é muito difícil conseguir um ensino online bem sucedido sem o apoio dos pais. Enquanto os pais estiveram em casa puderam acompanhar os filhos, mas, após ter sido restabelecida a normal rotina de trabalho, é impossível manter este apoio. O anúncio do calendário da reabertura das escolas vai ajudar a aliviar a pressão a que os pais estiveram sujeitos, sobretudo aqueles que têm crianças mais pequenas. São sem dúvida boas notícias.
Olhando para este calendário salta-nos à vista o facto de prever uma reabertura faseada. O Governo decidiu que as escolas não iam reabrir todas ao mesmo tempo, mesmo depois de não se ter registado nenhum caso de infecção por coronavírus durante mais de um mês. A prioridade são os estudantes que preparam o ingresso nas Universidades; a seguir regressam os alunos do 10º e do 11º ano. Nesta altura, é muito importante que os estudantes do 12º ano estejam bem preparados de forma a não terem de ser colocados em Universidades fora do território. Desde que tudo continue a correr bem, e não haja mais nenhum surto na cidade, o resto dos alunos podem voltar à escola. Primeiro voltam os do 3º ciclo e depois os do 2º e do 1º ciclo. Estes procedimentos destinam-se a garantir a “segurança”. Os estudantes das escolas secundárias são mais velhos e mais maduros que os das escolas primárias. Se houver um problema, as escolas dos mais crescidos terão mais facilidade em lidar com a situação. Posto isto, estes preparativos são absolutamente razoáveis.
É evidente que a abertura das escolas é o primeiro passo. Mas existem ainda muitos outros problemas por resolver. Será que vai haver necessidade rever as matérias que foram dadas online, sobretudo por causa das dificuldades informáticas que os estudantes tiveram de enfrentar? Como é que vai ser feita a avaliação, os trabalhos que fizeram em casa vão contar para a média? Este ano vai haver um período normal de férias de Verão? Ou vai haver apenas uma breve interrupção nessa altura? Estas são questões que as escolas vão ter de resolver.
No anúncio da reabertura das escolas, as Universidades não foram mencionadas; mas não foi apontado nenhum motivo para esta decisão. Os estudantes universitários vêm de todo o mundo, China, Portugal, Filipinas, América, etc. Confrontados com os surtos de infecção em muitos países europeus, teremos de colocar os estudantes estrangeiros em quarentena quando regressarem a Macau? Será mais adequado manter os cursos a funcionar online? Os problemas que foram acima mencionados, relativos às escolas primárias e secundárias, também vão ocorrer nas Universidades. Sem um debate aprofundado de todas estas questões, será difícil anunciar a reabertura do ensino superior.
Não queremos que os finalistas continuem a adiar a sua graduação, nem eles vão desejar que o novo semestre, que começa em Setembro, continue a ser afectado por esta epidemia. A reabertura das escolas de todos os níveis de ensino é uma prioridade. Claro que compreendemos que este é um processo complexo que afecta os estudantes, os pais e os professores de Macau e que tem de ser tratado de forma cuidadosa.
Consultor Jurídico da Associação para a Promoção do Jazz em Macau
Professor Associado do Instituto Politécnico de Macau
Blog: http://blog.xuite.net/legalpublications/hkblog
Email: legalpublicationsreaders@yahoo.com.hk
Fabrico diário de máscaras em Zhuhai supera um milhão
[dropcap]E[/dropcap]sta semana, Zhuhai vai passar a ter uma capacidade de produção diária de 1,2 milhões de máscaras faciais, de acordo com um oficial do departamento de Indústria e Tecnologia da Informação de Zhuhai mencionado numa notícia na página electrónica do Governo Municipal da cidade vizinha.
De acordo com o noticiado, no dia 12 de Março, a produção diária de máscaras de empresas locais excedeu as 800 mil, das quais 280 mil eram do tipo N95 e 240 mil normais, registando-se a continuação do crescimento da produção. Encontram-se em Zhuhai 40 fabricantes de suprimentos de emergência e a produção vai além das máscaras, alargando-se a produtos como fatos protectores, ambulâncias, reagentes e dispositivos médicos.
Num contexto em que a procura por estes produtos aumentou a nível global, há empresas na cidade vizinha a indicar que vão expandir o seu negócio para incluir a manufactura de máscaras ou aumentar a sua capacidade de produção. Uma delas é a Zhuhai Geijan Medical Science & Technology, que produz mais 150 mil máscaras diariamente e como parte da sua estratégia de desenvolvimento ambiciona passar a abranger diferentes tipos deste produto, como máscaras para crianças.
Milhões em armazém
Um representante do Departamento de Finanças de Zhuhai mencionado no artigo apontou que a cidade tem armazenadas seis milhões de máscaras, 39 mil fatos protectores, 22 mil óculos de protecção, mais de 300 mil pares de luvas, bem como termómetros, equipamento e reagentes para testar ácido nucleico, substâncias para a Covid-19, e material desinfectante.
Recorde-se que em Macau já decorre a sexta ronda de distribuição de máscaras, com as primeiras cinco a terem envolvido a compra de 28 milhões destes bens por parte do Governo. Apesar de o sistema vigente para garantir a sua distribuição aos cidadãos, dados do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus apontam que serviços públicos como os Serviços de Saúde e a Direcção de Serviços do Ensino Superior continuam a receber pedidos de informação ou esclarecimento sobre assuntos que abrangem o fornecimento e qualidade das máscaras, ou o registo online para a aquisição de máscaras dos estudantes no exterior.
Covid-19 | Macau impõe quarentena a todos os países à excepção da China, Taiwan e Hong Kong
[dropcap]O[/dropcap] Governo de Macau anunciou ontem que a partir das 00h00 de terça-feira quem chegar ao território, com excepção da China continental, Taiwan e Hong Kong, terá de ficar em quarentena de 14 dias.
Esta medida é imposta a “todos os indivíduos que viajaram para estes países nos 14 dias anteriores à entrada no território”, disse, reforçando: “Têm de estar sujeitos a 14 dias de observação médica”, afirmou a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U, em conferência de imprensa.
A responsável explicou que o local onde será feita a quarentena é indicado pelos Serviços de Saúde.
“Não é ele [a pessoa] a optar onde fica sujeito a observação médica, quem escolhe são os serviços de saúde”, frisou.
Qualquer pessoa, quer seja residente, trabalhador não residente, ou turista, que tenha estado num país considerado de alta incidência epidémica será reencaminhado para um hotel designado pelas autoridades.
Caso o país não seja considerado de alta incidência epidémica, Ao Ieong U explicou que depois de avaliação, podem ficar isolados em casa para serem sujeitos a observação médica de 14 dias.
Haja ponderação
A secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U, pediu ainda ponderação a todos os que estejam a regressar do estrangeiro para Macau, incluindo residentes e estudantes. “As pessoas que residem no exterior, quando tomarem uma decisão devem reconsiderar bem se voltam a Macau ou não e devem ponderar todos os riscos durante a viagem. Para quem decide ficar deve tomar todas as medidas de precaução”, disse.
O Governo de Macau providencia ajuda no transporte do Aeroporto Internacional de Hong Kong para residentes de Macau que viajem entre hoje e domingo, dia 22. Para providenciar uma segunda ronda de transporte, o Governo promete analisar a medida de apoio.
“Se não conseguirem viajar entre os dias 17 e 22, podem comprar bilhete de avião para depois e tentarem inscrever-se, para que tentemos enviar transporte”, disse Inês Chan, representante da Direcção dos Serviços de Turismo (DST).
Até ao momento o Gabinete de Gestão de Crises de Turismo (GGCT) recebeu 246 pedidos de registo, havendo 19 pessoas ainda sem voo marcado.
Covid-19 | Macau impõe quarentena a todos os países à excepção da China, Taiwan e Hong Kong
[dropcap]O[/dropcap] Governo de Macau anunciou ontem que a partir das 00h00 de terça-feira quem chegar ao território, com excepção da China continental, Taiwan e Hong Kong, terá de ficar em quarentena de 14 dias.
Esta medida é imposta a “todos os indivíduos que viajaram para estes países nos 14 dias anteriores à entrada no território”, disse, reforçando: “Têm de estar sujeitos a 14 dias de observação médica”, afirmou a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U, em conferência de imprensa.
A responsável explicou que o local onde será feita a quarentena é indicado pelos Serviços de Saúde.
“Não é ele [a pessoa] a optar onde fica sujeito a observação médica, quem escolhe são os serviços de saúde”, frisou.
Qualquer pessoa, quer seja residente, trabalhador não residente, ou turista, que tenha estado num país considerado de alta incidência epidémica será reencaminhado para um hotel designado pelas autoridades.
Caso o país não seja considerado de alta incidência epidémica, Ao Ieong U explicou que depois de avaliação, podem ficar isolados em casa para serem sujeitos a observação médica de 14 dias.
Haja ponderação
A secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U, pediu ainda ponderação a todos os que estejam a regressar do estrangeiro para Macau, incluindo residentes e estudantes. “As pessoas que residem no exterior, quando tomarem uma decisão devem reconsiderar bem se voltam a Macau ou não e devem ponderar todos os riscos durante a viagem. Para quem decide ficar deve tomar todas as medidas de precaução”, disse.
O Governo de Macau providencia ajuda no transporte do Aeroporto Internacional de Hong Kong para residentes de Macau que viajem entre hoje e domingo, dia 22. Para providenciar uma segunda ronda de transporte, o Governo promete analisar a medida de apoio.
“Se não conseguirem viajar entre os dias 17 e 22, podem comprar bilhete de avião para depois e tentarem inscrever-se, para que tentemos enviar transporte”, disse Inês Chan, representante da Direcção dos Serviços de Turismo (DST).
Até ao momento o Gabinete de Gestão de Crises de Turismo (GGCT) recebeu 246 pedidos de registo, havendo 19 pessoas ainda sem voo marcado.
Covid-19 | Macau impõe quarentena a todos os países à excepção da China, Taiwan e Hong Kong
[dropcap]O[/dropcap] Governo de Macau anunciou ontem que a partir das 00h00 de terça-feira quem chegar ao território, com excepção da China continental, Taiwan e Hong Kong, terá de ficar em quarentena de 14 dias.
Esta medida é imposta a “todos os indivíduos que viajaram para estes países nos 14 dias anteriores à entrada no território”, disse, reforçando: “Têm de estar sujeitos a 14 dias de observação médica”, afirmou a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U, em conferência de imprensa.
A responsável explicou que o local onde será feita a quarentena é indicado pelos Serviços de Saúde.
“Não é ele [a pessoa] a optar onde fica sujeito a observação médica, quem escolhe são os serviços de saúde”, frisou.
Qualquer pessoa, quer seja residente, trabalhador não residente, ou turista, que tenha estado num país considerado de alta incidência epidémica será reencaminhado para um hotel designado pelas autoridades.
Caso o país não seja considerado de alta incidência epidémica, Ao Ieong U explicou que depois de avaliação, podem ficar isolados em casa para serem sujeitos a observação médica de 14 dias.
Haja ponderação
A secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U, pediu ainda ponderação a todos os que estejam a regressar do estrangeiro para Macau, incluindo residentes e estudantes. “As pessoas que residem no exterior, quando tomarem uma decisão devem reconsiderar bem se voltam a Macau ou não e devem ponderar todos os riscos durante a viagem. Para quem decide ficar deve tomar todas as medidas de precaução”, disse.
O Governo de Macau providencia ajuda no transporte do Aeroporto Internacional de Hong Kong para residentes de Macau que viajem entre hoje e domingo, dia 22. Para providenciar uma segunda ronda de transporte, o Governo promete analisar a medida de apoio.
“Se não conseguirem viajar entre os dias 17 e 22, podem comprar bilhete de avião para depois e tentarem inscrever-se, para que tentemos enviar transporte”, disse Inês Chan, representante da Direcção dos Serviços de Turismo (DST).
Até ao momento o Gabinete de Gestão de Crises de Turismo (GGCT) recebeu 246 pedidos de registo, havendo 19 pessoas ainda sem voo marcado.
Covid-19 | Governo considera novo caso de “risco moderado”
O Governo considerou baixo o risco de um novo surto na comunidade, apesar do novo caso confirmado de uma mulher sul-coreana oriunda de Portugal. Rastreado o percurso, há agora sete pessoas de contacto próximo, incluindo o namorado português que se encontram em observação
[dropcap]A[/dropcap]pós o anúncio do 11º caso com o novo tipo de coronavírus em Macau, os Serviços de Saúde (SS) consideram baixo o risco de um novo surto na comunidade. A declaração foi proferida ontem por Leong Iek Hou, do Núcleo de Prevenção e Doenças Infecciosas e Vigilância da Doença, após considerar o novo caso de “risco moderado”.
“Conseguimos encontrar a origem. Acreditamos que não teve contacto com muitas pessoas na comunidade. Neste momento, não há grande possibilidade de surgir um surto na comunidade”, afirmou Leong Iek Hou, por ocasião da conferência diária sobre o novo tipo de coronavírus.
Leong Iek Hou defendeu ainda que o reforço das medidas de controlo de fronteira anunciadas ontem, que alargam a obrigatoriedade de fazer quarentena a todas as regiões à excepção do Interior da China, Hong Kong e Taiwan são eficazes para combater a epidemia e que “podem reduzir o número de casos importados”.
Momentos antes, apesar de admitir a “má notícia que foi o 11º caso” o director dos Serviços de Saúde, Lei Chin Ion mostrou-se também confiante nas medidas que têm sido tomadas.
“Hoje [ontem] quando acordaram (…) muitos ficaram desiludidos e muita gente diz que perdemos essa batalha. Essa batalha é importante para todos os cidadãos e é graças à cooperação de todos que conseguimos algum sucesso, o que é muito importante para nós. Acho que esse resultado é a prova de que as medidas que tomámos estavam correctas”, disse Lei Chin Ion.
De máscara
Fruto do novo caso confirmado em Macau, há sete pessoas de contacto próximo com a 11ª paciente, entre as quais está o namorado português que já testou negativo para a Covid-19, confirmou Leong Iek Hou, partilhando também que todos se encontram em observação.
Por volta das 00h30 do dia 14 de Março, a doente, uma hospedeira da Air Macau, chegou ao território através da ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau e no mesmo dia começou a manifestar tosse ligeira, tendo-se deslocado no dia seguinte ao Centro Hospitalar Conde de São Januário.
“Trata-se de uma mulher de 26 anos (…) que vive no quinto bloco do One Oasis de Seac Pai Van. No dia 14 de Março começou a manifestar sintomas e também tosse leve (…) mas só no dia 15 começou a sentir tonturas e febre”, explicou Leong Iek Hou.
A responsável dos SS revelou ainda o percurso feito pela paciente após ter manifestado sintomas, garantindo, contudo, que esta usou sempre máscara.
“Depois de manifestar sintomas, pelas 14h10 seguiram no shuttle bus do One Oasis para o centro da Taipa (…) onde almoçaram em dois restaurantes. Depois foram fazer compras na farmácia e em algumas lojas coreanas e acompanhou o namorado ao cabeleireiro. Pelas 16h20 foram ao supermercado Park n´Shop e ainda a uma oficina para reparar o carro”, partilhou.
Segundo Leong Iek Hou, no voo em que viajou a paciente e que saiu do Porto e fez escala no Dubai, seguiam a bordo 26 estudantes de Macau, sendo que três foram considerados de contacto próximo. Destes, um apresenta febre e está agora internado.
Covid-19 | Governo considera novo caso de “risco moderado”
O Governo considerou baixo o risco de um novo surto na comunidade, apesar do novo caso confirmado de uma mulher sul-coreana oriunda de Portugal. Rastreado o percurso, há agora sete pessoas de contacto próximo, incluindo o namorado português que se encontram em observação
[dropcap]A[/dropcap]pós o anúncio do 11º caso com o novo tipo de coronavírus em Macau, os Serviços de Saúde (SS) consideram baixo o risco de um novo surto na comunidade. A declaração foi proferida ontem por Leong Iek Hou, do Núcleo de Prevenção e Doenças Infecciosas e Vigilância da Doença, após considerar o novo caso de “risco moderado”.
“Conseguimos encontrar a origem. Acreditamos que não teve contacto com muitas pessoas na comunidade. Neste momento, não há grande possibilidade de surgir um surto na comunidade”, afirmou Leong Iek Hou, por ocasião da conferência diária sobre o novo tipo de coronavírus.
Leong Iek Hou defendeu ainda que o reforço das medidas de controlo de fronteira anunciadas ontem, que alargam a obrigatoriedade de fazer quarentena a todas as regiões à excepção do Interior da China, Hong Kong e Taiwan são eficazes para combater a epidemia e que “podem reduzir o número de casos importados”.
Momentos antes, apesar de admitir a “má notícia que foi o 11º caso” o director dos Serviços de Saúde, Lei Chin Ion mostrou-se também confiante nas medidas que têm sido tomadas.
“Hoje [ontem] quando acordaram (…) muitos ficaram desiludidos e muita gente diz que perdemos essa batalha. Essa batalha é importante para todos os cidadãos e é graças à cooperação de todos que conseguimos algum sucesso, o que é muito importante para nós. Acho que esse resultado é a prova de que as medidas que tomámos estavam correctas”, disse Lei Chin Ion.
De máscara
Fruto do novo caso confirmado em Macau, há sete pessoas de contacto próximo com a 11ª paciente, entre as quais está o namorado português que já testou negativo para a Covid-19, confirmou Leong Iek Hou, partilhando também que todos se encontram em observação.
Por volta das 00h30 do dia 14 de Março, a doente, uma hospedeira da Air Macau, chegou ao território através da ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau e no mesmo dia começou a manifestar tosse ligeira, tendo-se deslocado no dia seguinte ao Centro Hospitalar Conde de São Januário.
“Trata-se de uma mulher de 26 anos (…) que vive no quinto bloco do One Oasis de Seac Pai Van. No dia 14 de Março começou a manifestar sintomas e também tosse leve (…) mas só no dia 15 começou a sentir tonturas e febre”, explicou Leong Iek Hou.
A responsável dos SS revelou ainda o percurso feito pela paciente após ter manifestado sintomas, garantindo, contudo, que esta usou sempre máscara.
“Depois de manifestar sintomas, pelas 14h10 seguiram no shuttle bus do One Oasis para o centro da Taipa (…) onde almoçaram em dois restaurantes. Depois foram fazer compras na farmácia e em algumas lojas coreanas e acompanhou o namorado ao cabeleireiro. Pelas 16h20 foram ao supermercado Park n´Shop e ainda a uma oficina para reparar o carro”, partilhou.
Segundo Leong Iek Hou, no voo em que viajou a paciente e que saiu do Porto e fez escala no Dubai, seguiam a bordo 26 estudantes de Macau, sendo que três foram considerados de contacto próximo. Destes, um apresenta febre e está agora internado.