Covid-19 | DGS confirma nona infecção em Portugal

[dropcap]P[/dropcap]ortugal registou hoje um nono caso de infecção do novo coronavírus, tratando-se de um homem de 42 anos que esteve em Itália e que se encontra em tratamento no Hospital Curry Cabral, em Lisboa. A informação foi inicialmente prestada pela directora-geral da Saúde, Graça Freitas, à SIC Notícias e confirmada à Lusa através de um comunicado.
Segundo a Direção-Geral da Saúde, a situação clínica deste novo caso é estável. Seis outros doentes estão internados no Porto, um em Coimbra e um em Lisboa. O surto de Covid-19, detetado em dezembro, na China, e que pode causar infecções respiratórias como pneumonia, provocou cerca de 3.300 mortos e infectou mais de 95 mil pessoas em 79 países, incluindo oito em Portugal. Das pessoas infectadas, mais de 50 mil recuperaram.
Entretanto, os alunos de seis turmas de duas escolas da Amadora vão ficar “em isolamento social” nas suas casas até 13 de Março por ter sido diagnosticada a infecção pelo novo coronavírus a uma professora. Em comunicado, o Agrupamento de Escolas Pioneiras da Aviação Portuguesa, no qual pertence a Escola Básica 2/3 Roque Gameiro e Escola Secundária da Amadora, refere que uma professora esteve de férias em Milão, Itália, na semana passada, e regressou à escola para dar aulas no fim da semana passada.
Segundo o agrupamento, na passada segunda-feira já não compareceu na escola e na quarta-feira foi-lhe diagnosticado o Covid-19. “Face a esta situação, foi determinado pela autoridade de saúde da Amadora que as cinco turmas da Escola Básica 2/3 Roque Gameiro e uma turma da Escola Secundária da Amadora que tiveram aulas com esta professora vão ficar em isolamento social até ao dia 13 de março, inclusive, nas suas residências, não podendo portanto vir à escola”, refere o comunicado.
O agrupamento destas escolas indica também que os professores e assistentes operacionais que estiveram em contacto com esta professora ficaram em situação de isolamento. A escola sublinha que, “embora os jovens deste grupo etário não tenham grande suscetibilidade para ficarem doentes com esta situação”, é pedido que se tenha atenção ao “aparecimento de sintomas, como “febre ou tosse ou dores de garganta”.
Segundo a escola, diariamente as famílias destes alunos vão ser contactadas para verificar a evolução da situação clínica. “Pode a restante comunidade escolar estar tranquila, dado não ter existido qualquer contacto com esta professora por parte de outros alunos”, refere ainda a nota.

5 Mar 2020

Covid-19 | DGS confirma nona infecção em Portugal

[dropcap]P[/dropcap]ortugal registou hoje um nono caso de infecção do novo coronavírus, tratando-se de um homem de 42 anos que esteve em Itália e que se encontra em tratamento no Hospital Curry Cabral, em Lisboa. A informação foi inicialmente prestada pela directora-geral da Saúde, Graça Freitas, à SIC Notícias e confirmada à Lusa através de um comunicado.

Segundo a Direção-Geral da Saúde, a situação clínica deste novo caso é estável. Seis outros doentes estão internados no Porto, um em Coimbra e um em Lisboa. O surto de Covid-19, detetado em dezembro, na China, e que pode causar infecções respiratórias como pneumonia, provocou cerca de 3.300 mortos e infectou mais de 95 mil pessoas em 79 países, incluindo oito em Portugal. Das pessoas infectadas, mais de 50 mil recuperaram.

Entretanto, os alunos de seis turmas de duas escolas da Amadora vão ficar “em isolamento social” nas suas casas até 13 de Março por ter sido diagnosticada a infecção pelo novo coronavírus a uma professora. Em comunicado, o Agrupamento de Escolas Pioneiras da Aviação Portuguesa, no qual pertence a Escola Básica 2/3 Roque Gameiro e Escola Secundária da Amadora, refere que uma professora esteve de férias em Milão, Itália, na semana passada, e regressou à escola para dar aulas no fim da semana passada.

Segundo o agrupamento, na passada segunda-feira já não compareceu na escola e na quarta-feira foi-lhe diagnosticado o Covid-19. “Face a esta situação, foi determinado pela autoridade de saúde da Amadora que as cinco turmas da Escola Básica 2/3 Roque Gameiro e uma turma da Escola Secundária da Amadora que tiveram aulas com esta professora vão ficar em isolamento social até ao dia 13 de março, inclusive, nas suas residências, não podendo portanto vir à escola”, refere o comunicado.

O agrupamento destas escolas indica também que os professores e assistentes operacionais que estiveram em contacto com esta professora ficaram em situação de isolamento. A escola sublinha que, “embora os jovens deste grupo etário não tenham grande suscetibilidade para ficarem doentes com esta situação”, é pedido que se tenha atenção ao “aparecimento de sintomas, como “febre ou tosse ou dores de garganta”.

Segundo a escola, diariamente as famílias destes alunos vão ser contactadas para verificar a evolução da situação clínica. “Pode a restante comunidade escolar estar tranquila, dado não ter existido qualquer contacto com esta professora por parte de outros alunos”, refere ainda a nota.

5 Mar 2020

Habitação económica | Prazo para candidaturas alargado até 27 de Abril

O Executivo anunciou ontem a prorrogação do prazo para as candidaturas ao concurso de habitação económica até 27 de Abril. Também o prazo para entrega de documento em falta foi alargado e o processo de candidatura simplificado, com menos documentação a ser exigida pelo Instituto de Habitação

 
[dropcap]O[/dropcap]s interessados no concurso à habitação económica vão ter mais tempo para apresentar candidatura e submeter documentação, de acordo com o anúncio publicado ontem no Boletim Oficial. Assim sendo, o prazo para apresentação de candidaturas foi alargado para 27 de Abril. Recorde-se que o prazo anterior terminava a 26 de Março. O limite para a entrega de documentos em falta foi também estendido até 25 de Maio.
O Instituto de Habitação (IH) anunciou ainda a simplificação das formalidades a cumprir. Os candidatos, quando entregam o boletim de candidatura, já não precisam anexar o relatório do valor da avaliação dos imóveis, nem o requerimento de desistência de anterior concurso (2013). Da mesma forma, o relatório financeiro deixa de ser forçosamente assinado por um contabilista.
Se o candidato for empresário comercial, tem de apresentar o relatório financeiro, discriminando receita de vendas e/ou de prestação de serviços, despesas e custos, resultados antes dos impostos, outros rendimentos. Este relatório também não carece de assinatura de contabilista.

Via electrónica

A documentação deve ser apresentada no edifício do IH, na Ilha Verde, mas o organismo liderado por Arnaldo Santos aconselha os candidatos a fazerem marcação prévia online para formalizar a candidatura e ainda alerta para a necessidade de usar máscara e apresentar declaração de saúde para entrar nas instalações do IH.
O actual concurso a habitação económica, uma das promessas cumpridas nos últimos instantes da administração de Chui Sai On, vai distribuir 3.011 fracções. Destas, grande parte, 1.253 unidades, têm três quartos, 998 dois quartos e 760 são do tipo T1. Todas as fracções vão ficar localizadas na Zona A dos Novos Aterros e ainda não há data para o início da construção.

5 Mar 2020

Habitação económica | Prazo para candidaturas alargado até 27 de Abril

O Executivo anunciou ontem a prorrogação do prazo para as candidaturas ao concurso de habitação económica até 27 de Abril. Também o prazo para entrega de documento em falta foi alargado e o processo de candidatura simplificado, com menos documentação a ser exigida pelo Instituto de Habitação

 

[dropcap]O[/dropcap]s interessados no concurso à habitação económica vão ter mais tempo para apresentar candidatura e submeter documentação, de acordo com o anúncio publicado ontem no Boletim Oficial. Assim sendo, o prazo para apresentação de candidaturas foi alargado para 27 de Abril. Recorde-se que o prazo anterior terminava a 26 de Março. O limite para a entrega de documentos em falta foi também estendido até 25 de Maio.

O Instituto de Habitação (IH) anunciou ainda a simplificação das formalidades a cumprir. Os candidatos, quando entregam o boletim de candidatura, já não precisam anexar o relatório do valor da avaliação dos imóveis, nem o requerimento de desistência de anterior concurso (2013). Da mesma forma, o relatório financeiro deixa de ser forçosamente assinado por um contabilista.

Se o candidato for empresário comercial, tem de apresentar o relatório financeiro, discriminando receita de vendas e/ou de prestação de serviços, despesas e custos, resultados antes dos impostos, outros rendimentos. Este relatório também não carece de assinatura de contabilista.

Via electrónica

A documentação deve ser apresentada no edifício do IH, na Ilha Verde, mas o organismo liderado por Arnaldo Santos aconselha os candidatos a fazerem marcação prévia online para formalizar a candidatura e ainda alerta para a necessidade de usar máscara e apresentar declaração de saúde para entrar nas instalações do IH.

O actual concurso a habitação económica, uma das promessas cumpridas nos últimos instantes da administração de Chui Sai On, vai distribuir 3.011 fracções. Destas, grande parte, 1.253 unidades, têm três quartos, 998 dois quartos e 760 são do tipo T1. Todas as fracções vão ficar localizadas na Zona A dos Novos Aterros e ainda não há data para o início da construção.

5 Mar 2020

Covid-19 | Inspecções passam a ser feitas no edifício Fórum Macau 

Leong Iek Hou, coordenadora do Núcleo de Prevenção e Doenças Infecciosas e Vigilância da Doença dos Serviços de Saúde de Macau, disse ontem que os trabalhos de controlo e inspecção a visitantes vão deixar de ser feitos, a partir de hoje, no Campo dos Operários para serem feitos no edifício Fórum Macau, por permitir uma maior capacidade de acolhimento e de resposta

 

[dropcap]D[/dropcap]ado o aumento gradual do número de visitantes em Macau, as autoridades decidiram transferir as operações de inspecção e fiscalização de potenciais infectados com o Covid-19 dos dois pavilhões do Campo dos Operários para o edifício Fórum Macau, uma medida que entra hoje em vigor.

“Até este momento estão a ser submetidas a inspecção médica mais de três mil pessoas. O pavilhão A do Campo dos Operários acolhe, no máximo, 400 pessoas, o pavilhão B 100 e o terminal marítimo do Pac On acolhe até 500 pessoas”, começou por explicar Leong Iek Hou, coordenadora do Núcleo de Prevenção e Doenças Infecciosas e Vigilância da Doença dos Serviços de Saúde de Macau (SSM).

“Nas horas de pico temos vindo a acolher cada vez mais pessoas para serem submetidas a testes. Para assegurar a boa ordem e a segurança dos postos de inspecção, e para manter a duração de seis a oito horas de inspecção, o centro de contingência vai mudar os postos de inspecção do Campo dos Operários para o Fórum a partir das 8h00 do dia 5 de Março”, acrescentou a responsável.

Leong Iek Hou não afastou, no entanto, a hipótese de vir a ser escolhido um local maior para a realização destas inspecções. “Não vamos devolver ainda o Campo dos Operários, este vai ficar como reserva e não afastamos a possibilidade de encontrar um novo local, maior.”

“Vamos fazer a mudança no sentido de assegurar um melhor ritmo, porque no Campo dos Operários temos dois pavilhões e temos de ter duas equipas, o que pode dificultar a comunicação. Queríamos estar num espaço maior onde fosse assegurada uma maior distância entre as pessoas sujeitas aos testes”, acrescentou a responsável.

Dado o aumento do número de visitantes, oriundos sobretudo de Hong Kong e do Interior da China, o Governo não põe de parte um ajustamento nas acções preventivas. “Com o aumento de visitantes por motivos de viagem, trabalho ou comércio vamos continuar a avaliar se são necessárias mais medidas. Com a situação estável, veremos se é preciso fazer um ajustamento nos exames médicos, não temos uma atitude passiva”, referiu Leong Iek Hou.

Directamente da Tailândia

Os responsáveis do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus foram ontem confrontados com a notícia de que as autoridades da Tailândia estariam a colocar restrições a viajantes de Macau e Hong Kong, mas Inês Chan, da Direcção dos Serviços de Turismo (DST), assegurou que o Governo não foi oficialmente informado sobre esse assunto.

“Cada país, tendo em conta o seu ponto de situação [sobre o surto do Covid-19], adopta diferentes medidas. Oficialmente não recebemos nenhuma informação, mas soubemos da notícia pela televisão. Apenas podemos colaborar e cooperar com as decisões desse país, e o que o Governo de Macau pode fazer é apelar à população para ter atenção às medidas dos países, que são ajustadas de forma contínua.”

Neste momento Macau continua com uma situação estável, com apenas uma pessoa infectada internada e sem novos casos há cerca de um mês. Foram excluídos 1881 casos suspeitos. No que diz respeito a visitantes oriundos de zonas com alta incidência do vírus Covid-19, surgiram duas pessoas recém-chegadas de Itália. Desde o dia 26 de Fevereiro que um total de 58 pessoas que estiveram em zonas de alta incidência do vírus foram sujeitas a observação médica. Duas dessas pessoas vieram da Coreia do Sul e três do Interior da China.

 

Zhuhai | TNR concluem quarentena

Na conferência de imprensa de ontem foi adiantada a informação de que cinco trabalhadores não residentes (TNR) já terão concluído os 14 dias de quarentena em Zhuhai. “Se os testes derem negativos entram em Macau com transporte. Mas não tenho mais dados sobre os exames médicos”, disse Leong Iek Hou.

Macau-HK | Travessia marítima sem data

Inês Chan, da Direcção dos Serviços de Turismo, não soube adiantar quando é que poderão ser retomadas as travessias marítimas entre Macau e Hong Kong. “Sabemos que tanto Macau como Hong Kong estão a combater a epidemia, e que Hong Kong está a avaliar a situação. Não temos ainda essa informação”, adiantou.

Hubei | Transporte para aeroporto assegurado

É já este sábado que parte para Hubei um voo fretado da Air Macau que irá transportar um grupo de 60 residentes que pretendem regressar ao território, a fim de escapar ao epicentro do Covid-19. Na conferência de imprensa de ontem foi dito que 57 pessoas já encontraram transporte para o aeroporto, não existindo ainda informações relativas às restantes três pessoas.

5 Mar 2020

Covid-19 | Inspecções passam a ser feitas no edifício Fórum Macau 

Leong Iek Hou, coordenadora do Núcleo de Prevenção e Doenças Infecciosas e Vigilância da Doença dos Serviços de Saúde de Macau, disse ontem que os trabalhos de controlo e inspecção a visitantes vão deixar de ser feitos, a partir de hoje, no Campo dos Operários para serem feitos no edifício Fórum Macau, por permitir uma maior capacidade de acolhimento e de resposta

 
[dropcap]D[/dropcap]ado o aumento gradual do número de visitantes em Macau, as autoridades decidiram transferir as operações de inspecção e fiscalização de potenciais infectados com o Covid-19 dos dois pavilhões do Campo dos Operários para o edifício Fórum Macau, uma medida que entra hoje em vigor.
“Até este momento estão a ser submetidas a inspecção médica mais de três mil pessoas. O pavilhão A do Campo dos Operários acolhe, no máximo, 400 pessoas, o pavilhão B 100 e o terminal marítimo do Pac On acolhe até 500 pessoas”, começou por explicar Leong Iek Hou, coordenadora do Núcleo de Prevenção e Doenças Infecciosas e Vigilância da Doença dos Serviços de Saúde de Macau (SSM).
“Nas horas de pico temos vindo a acolher cada vez mais pessoas para serem submetidas a testes. Para assegurar a boa ordem e a segurança dos postos de inspecção, e para manter a duração de seis a oito horas de inspecção, o centro de contingência vai mudar os postos de inspecção do Campo dos Operários para o Fórum a partir das 8h00 do dia 5 de Março”, acrescentou a responsável.
Leong Iek Hou não afastou, no entanto, a hipótese de vir a ser escolhido um local maior para a realização destas inspecções. “Não vamos devolver ainda o Campo dos Operários, este vai ficar como reserva e não afastamos a possibilidade de encontrar um novo local, maior.”
“Vamos fazer a mudança no sentido de assegurar um melhor ritmo, porque no Campo dos Operários temos dois pavilhões e temos de ter duas equipas, o que pode dificultar a comunicação. Queríamos estar num espaço maior onde fosse assegurada uma maior distância entre as pessoas sujeitas aos testes”, acrescentou a responsável.
Dado o aumento do número de visitantes, oriundos sobretudo de Hong Kong e do Interior da China, o Governo não põe de parte um ajustamento nas acções preventivas. “Com o aumento de visitantes por motivos de viagem, trabalho ou comércio vamos continuar a avaliar se são necessárias mais medidas. Com a situação estável, veremos se é preciso fazer um ajustamento nos exames médicos, não temos uma atitude passiva”, referiu Leong Iek Hou.

Directamente da Tailândia

Os responsáveis do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus foram ontem confrontados com a notícia de que as autoridades da Tailândia estariam a colocar restrições a viajantes de Macau e Hong Kong, mas Inês Chan, da Direcção dos Serviços de Turismo (DST), assegurou que o Governo não foi oficialmente informado sobre esse assunto.
“Cada país, tendo em conta o seu ponto de situação [sobre o surto do Covid-19], adopta diferentes medidas. Oficialmente não recebemos nenhuma informação, mas soubemos da notícia pela televisão. Apenas podemos colaborar e cooperar com as decisões desse país, e o que o Governo de Macau pode fazer é apelar à população para ter atenção às medidas dos países, que são ajustadas de forma contínua.”
Neste momento Macau continua com uma situação estável, com apenas uma pessoa infectada internada e sem novos casos há cerca de um mês. Foram excluídos 1881 casos suspeitos. No que diz respeito a visitantes oriundos de zonas com alta incidência do vírus Covid-19, surgiram duas pessoas recém-chegadas de Itália. Desde o dia 26 de Fevereiro que um total de 58 pessoas que estiveram em zonas de alta incidência do vírus foram sujeitas a observação médica. Duas dessas pessoas vieram da Coreia do Sul e três do Interior da China.
 

Zhuhai | TNR concluem quarentena

Na conferência de imprensa de ontem foi adiantada a informação de que cinco trabalhadores não residentes (TNR) já terão concluído os 14 dias de quarentena em Zhuhai. “Se os testes derem negativos entram em Macau com transporte. Mas não tenho mais dados sobre os exames médicos”, disse Leong Iek Hou.

Macau-HK | Travessia marítima sem data

Inês Chan, da Direcção dos Serviços de Turismo, não soube adiantar quando é que poderão ser retomadas as travessias marítimas entre Macau e Hong Kong. “Sabemos que tanto Macau como Hong Kong estão a combater a epidemia, e que Hong Kong está a avaliar a situação. Não temos ainda essa informação”, adiantou.

Hubei | Transporte para aeroporto assegurado

É já este sábado que parte para Hubei um voo fretado da Air Macau que irá transportar um grupo de 60 residentes que pretendem regressar ao território, a fim de escapar ao epicentro do Covid-19. Na conferência de imprensa de ontem foi dito que 57 pessoas já encontraram transporte para o aeroporto, não existindo ainda informações relativas às restantes três pessoas.

5 Mar 2020

Portugal | Farmácias sem máscaras e desinfectantes devido aos casos de Covid-19

Com cinco casos de infecção por Covid-19 confirmados no país, as farmácias portuguesas, de norte a sul, estão sem máscaras e produtos desinfectantes. Se ainda é fácil encomendar desinfectantes o mesmo não acontece com as máscaras, cujos valores estão inflaccionados. OMS alerta para escassez destes materiais

 

 

[dropcap]C[/dropcap]om a chegada do Covid-19 a Portugal, é cada vez mais difícil, se não impossível, adquirir máscaras de protecção e produtos desinfectantes nas farmácias das principais cidades do país. Quando o vírus atingiu o seu pico na China, os asiáticos eram os principais clientes e compravam dezenas de caixas, asseguram farmacêuticos com quem o HM falou. Mas com a chegada do vírus à Europa, são cada vez mais europeus a comprar, incluindo portugueses.

No Porto, onde surgiram os dois primeiros casos, não só não há máscaras como não há qualquer previsão por parte dos fornecedores de quando possam chegar. “Não temos nada em stock, está tudo encomendado.

Temos previsão de que chegará alguma da mercadoria até ao final desta semana, mas apenas de desinfectantes e não de máscaras. Fizemos o pedido, mas as únicas que poderão surgir novamente são as cirúrgicas. Mas também não temos qualquer previsão de quando é que ficarão disponíveis”, explicou uma farmacêutica que não quis ser identificada.

Os preços estão a ser inflaccionados desde o momento em que os produtos são fabricados até à sua venda ao público. “O que se está a passar é que o produto que hoje custa 2 euros daqui a dois dias custa 10 euros e depois custa 20. A ideia que temos, com base nos nossos fornecedores, é que os preços são mantidos. Sei que nas fábricas o produto está a escassear, e depois isto é uma cadeia entre o produtor e a farmácia que vende.”

Filipe Silva, farmacêutico numa outra farmácia no Porto, contou que ainda possuem máscaras, mas a sua venda está raccionada. “Temos algumas máscaras para venda ao balcão, mas limitámos a 10 unidades para que o maior número de pessoas tenha acesso, porque senão as pessoas compram em grande quantidade e só um pequeno grupo de pessoas é que tem acesso às máscaras. Temos previsão de ter em stock mais álcool gel entre esta semana e o início da próxima.”

Nesta farmácia, uma caixa com 10 máscaras custa três euros [cerca de 30 patacas], mas em Lisboa os preços podem atingir 1 euro [cerca de 10 patacas] por máscara. “Estamos a vender cada máscara por 0,30 cêntimos por máscara por uma questão de consciência social.”

Reservas no fim

Esta terça-feira a Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou para o esgotamento rápido das reservas de equipamento de protecção individual contra o novo coronavírus que causa a doença Covid-19.

“A OMS enviou cerca de meio milhão de equipamentos de protecção individual para 27 países, mas os ‘stocks’ esgotam-se rapidamente”, disse o director-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, numa conferência de imprensa, na sede da organização, em Genebra, na Suíça.

Tedros Adhanom Ghebreyesus considerou que “a capacidade de resposta dos países está comprometida pela desorganização grave e crescente da oferta mundial de equipamentos de protecção individual, provocada pelo aumento da procura, a acumulação e o mau uso”.

A OMS estima que, por mês, sejam necessários no mundo mais de 89 milhões de máscaras cirúrgicas, 76 milhões de luvas e 1,6 milhões de óculos de protecção. A sua falta pode colocar em risco de contágio médicos e enfermeiros que cuidam de doentes infectados pelo novo coronavírus.

O director-geral da OMS assinalou que, apesar de numerosas pessoas terem desenvolvido ao longo de vários anos imunidade contra a gripe sazonal, ninguém “está imune” em relação ao coronavírus que causa a doença Covid-19. Tedros Adhanom Ghebreyesus sublinhou que o novo coronavírus – família de vírus que pode causar infecções respiratórias como pneumonia – é mais perigoso do que os vírus da gripe, apresentando uma taxa de mortalidade de 3,4 por cento (para a gripe é menos de 1 por cento).

Filipe Silva, farmacêutico no Porto, também acredita que a situação vai ficar muito complicada. “Nós estamos precavidos, mas considero que a maior parte das farmácias não o esteja. Há uma preocupação generalizada em parte devido à imprensa que alarmou para esta situação e as pessoas estão bastante preocupadas, daí a correria às máscaras e ao álcool.”

Em Lisboa, a situação não é diferente. Muitas pessoas compram até produtos para reforçar as defesas do organismo, existindo casos em que até a vitamina C esgota. Na Farmácia Barral, na Rua Augusta, as máscaras e produtos desinfectantes estão esgotados desde a última quinta-feira, explicou a farmacêutica Carlota Matos ao HM.

“Todos os dias recebemos centenas de pessoas que pedem estes produtos. O stock já esgotou, encomendámos, mas estamos à espera. Neste momento não nos conseguem dar a previsão se os produtos chegam, e quando chegam. Os preços aumentam cada vez mais porque a procura é maior, o que leva as farmácias a venderem mais caro. Estamos habituados a comprar uma coisa que custa cêntimos e que agora compramos por alguns euros.”

No caso desta farmácia, uma máscara cirúrgica normal custa 1 euro, mas as mais avançadas custam 5 euros. “Vamos passar por uma situação complicada no acesso a materiais, já estava bastante complicado há meses e agora não temos recebido equipamento de todo.”

Carlota Matos nota que os portugueses são agora os principais compradores deste tipo de equipamentos. “No pico do vírus na China notava-se mais os asiáticos a comprarem. Depois com a descida dos casos e com o aumento dos casos em Itália, e como estamos numa zona super turística, temos tido procura por italianos, mas agora é exclusivo dos portugueses.”

Desaparecimento misterioso

A corrida às máscaras é tão evidente que foi reportado, esta terça-feira, um caso de desaparecimento deste material no hospital de Elvas. A Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA) abriu um inquérito interno para apurar as circunstâncias do desaparecimento de máscaras de protecção no serviço de Medicina do Hospital de Santa Luzia.

“Não podemos qualificar se se trata de um furto ou não. Participámos às autoridades policiais esta circunstância e temos aberto um inquérito para apuramento do que aconteceu”, disse à agência Lusa Joaquim Araújo, vogal executivo do conselho de administração da ULSNA, de que faz parte o hospital de Elvas, no distrito de Portalegre.

O mesmo responsável admitiu que o desaparecimento de máscaras de protecção da unidade hospitalar poderá estar relacionado com o novo coronavírus (Covid-19). “Esta situação poderá ter a ver com esta problemática [surto de Covid-19] e as pessoas, especialmente os funcionários, numa atitude defensiva, julgamos nós, tomam esta medida, mas só o inquérito eventualmente poderá esclarecer”, disse.

Joaquim Araújo não quantificou o número de máscaras de protecção que desapareceram do serviço de Medicina do Hospital de Santa Luzia, uma vez que ainda está a ser feito o “apuramento de tudo”.
No entanto, garantiu que a situação “não põe em perigo qualquer fornecimento aos serviços” e afastou a possibilidade de ser feito comércio com as máscaras. “É grave, não nego a situação porque aconteceu, mas já foram tomadas medidas para salvaguardar tudo”, acrescentou.

Na farmácia Castro, na avenida Almirante Reis, perto de uma zona onde existem muitos comércios ligados à comunidade chinesa, as máscaras começaram a esgotar assim que surgiram as primeiras notícias do surto do Covid-19 na China.

“Isto não é só cá, já acontece em Espanha e Itália, e penso que são os chineses que compram as máscaras todas para levar para lá. A maioria dos clientes são chineses e tenho pessoas que todos os dias que me perguntam se temos máscaras. Todos querem, mas não já não há. Quando começaram a surgir os primeiros sinais do surto eram os chineses que essencialmente compravam”, explicou ao HM o farmacêutico Carlos Eusébio.

Há uma semana que esta farmácia já não tem quaisquer produtos deste género para venda. “Vendemos tudo o que tínhamos para vender. Fomos vendendo ao longo dos dias, depois lá nos enviavam uma caixa ou outra, mas num dia ou dois vendíamos logo tudo. Neste momento há mais de uma semana que não temos nada. Fizemos uma encomenda, mas já nos informaram de que não vem tão depressa”, concluiu.

Economia | Ministro diz não existirem preocupações sobre stocks

O ministro da Economia em Portugal, Pedro Siza Vieira, afirmou ontem não existirem “preocupações” ao nível do abastecimento e ‘stocks’ de produtos no sector farmacêutico e garantiu que o surgimento de novos casos de Covid-19 não vai “mudar de forma radical” estas circunstâncias. “Tive ainda anteontem [segunda-feira] uma reunião com um conjunto de sectores da economia portuguesa e do lado do sector farmacêutico e desta matéria, não há, neste momento, preocupações relativamente a abastecimento e stocks'”, garantiu Pedro Siza Vieira.

O ministro assegurou também que o Governo está “preparado para responder e apoiar as empresas” e que a situação vai continuar a ser “calmamente” gerida.

“Vamos continuar calmamente a gerir a situação, a tomar as decisões relevantes com base na melhor informação disponível e perceber que mais um caso hoje, dez amanhã, não vão mudar de forma radical, neste momento, as circunstâncias que estão presentes”, disse.

Questionado pelos jornalistas se havia algum protocolo de apoio, nomeadamente, às empresas, Pedro Siza Vieira realçou que, apesar de esta não ser uma doença “grave” é, no entanto, “muito contagiosa” e que o objectivo passa agora por “conter a sua propagação”.

“Quanto mais conseguirmos conter a propagação da doença, menos gente ficará doente ao mesmo tempo, menos gente estará a sobrecarregar os nossos serviços de saúde e menos impacto económico terá esta doença”, referiu, acrescentando que o novo caso de surto de Covid-19 em Portugal, à semelhança dos restantes, foi contraído fora do país. “Este caso é como todos os outros, o caso de uma pessoa que veio infectada de fora, aquilo que continuamos a tentar assegurar é que conseguimos conter a velocidade de propagação da doença”, concluiu.

5 Mar 2020

Portugal | Farmácias sem máscaras e desinfectantes devido aos casos de Covid-19

Com cinco casos de infecção por Covid-19 confirmados no país, as farmácias portuguesas, de norte a sul, estão sem máscaras e produtos desinfectantes. Se ainda é fácil encomendar desinfectantes o mesmo não acontece com as máscaras, cujos valores estão inflaccionados. OMS alerta para escassez destes materiais

 
 
[dropcap]C[/dropcap]om a chegada do Covid-19 a Portugal, é cada vez mais difícil, se não impossível, adquirir máscaras de protecção e produtos desinfectantes nas farmácias das principais cidades do país. Quando o vírus atingiu o seu pico na China, os asiáticos eram os principais clientes e compravam dezenas de caixas, asseguram farmacêuticos com quem o HM falou. Mas com a chegada do vírus à Europa, são cada vez mais europeus a comprar, incluindo portugueses.
No Porto, onde surgiram os dois primeiros casos, não só não há máscaras como não há qualquer previsão por parte dos fornecedores de quando possam chegar. “Não temos nada em stock, está tudo encomendado.
Temos previsão de que chegará alguma da mercadoria até ao final desta semana, mas apenas de desinfectantes e não de máscaras. Fizemos o pedido, mas as únicas que poderão surgir novamente são as cirúrgicas. Mas também não temos qualquer previsão de quando é que ficarão disponíveis”, explicou uma farmacêutica que não quis ser identificada.
Os preços estão a ser inflaccionados desde o momento em que os produtos são fabricados até à sua venda ao público. “O que se está a passar é que o produto que hoje custa 2 euros daqui a dois dias custa 10 euros e depois custa 20. A ideia que temos, com base nos nossos fornecedores, é que os preços são mantidos. Sei que nas fábricas o produto está a escassear, e depois isto é uma cadeia entre o produtor e a farmácia que vende.”
Filipe Silva, farmacêutico numa outra farmácia no Porto, contou que ainda possuem máscaras, mas a sua venda está raccionada. “Temos algumas máscaras para venda ao balcão, mas limitámos a 10 unidades para que o maior número de pessoas tenha acesso, porque senão as pessoas compram em grande quantidade e só um pequeno grupo de pessoas é que tem acesso às máscaras. Temos previsão de ter em stock mais álcool gel entre esta semana e o início da próxima.”
Nesta farmácia, uma caixa com 10 máscaras custa três euros [cerca de 30 patacas], mas em Lisboa os preços podem atingir 1 euro [cerca de 10 patacas] por máscara. “Estamos a vender cada máscara por 0,30 cêntimos por máscara por uma questão de consciência social.”

Reservas no fim

Esta terça-feira a Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou para o esgotamento rápido das reservas de equipamento de protecção individual contra o novo coronavírus que causa a doença Covid-19.
“A OMS enviou cerca de meio milhão de equipamentos de protecção individual para 27 países, mas os ‘stocks’ esgotam-se rapidamente”, disse o director-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, numa conferência de imprensa, na sede da organização, em Genebra, na Suíça.
Tedros Adhanom Ghebreyesus considerou que “a capacidade de resposta dos países está comprometida pela desorganização grave e crescente da oferta mundial de equipamentos de protecção individual, provocada pelo aumento da procura, a acumulação e o mau uso”.
A OMS estima que, por mês, sejam necessários no mundo mais de 89 milhões de máscaras cirúrgicas, 76 milhões de luvas e 1,6 milhões de óculos de protecção. A sua falta pode colocar em risco de contágio médicos e enfermeiros que cuidam de doentes infectados pelo novo coronavírus.
O director-geral da OMS assinalou que, apesar de numerosas pessoas terem desenvolvido ao longo de vários anos imunidade contra a gripe sazonal, ninguém “está imune” em relação ao coronavírus que causa a doença Covid-19. Tedros Adhanom Ghebreyesus sublinhou que o novo coronavírus – família de vírus que pode causar infecções respiratórias como pneumonia – é mais perigoso do que os vírus da gripe, apresentando uma taxa de mortalidade de 3,4 por cento (para a gripe é menos de 1 por cento).
Filipe Silva, farmacêutico no Porto, também acredita que a situação vai ficar muito complicada. “Nós estamos precavidos, mas considero que a maior parte das farmácias não o esteja. Há uma preocupação generalizada em parte devido à imprensa que alarmou para esta situação e as pessoas estão bastante preocupadas, daí a correria às máscaras e ao álcool.”
Em Lisboa, a situação não é diferente. Muitas pessoas compram até produtos para reforçar as defesas do organismo, existindo casos em que até a vitamina C esgota. Na Farmácia Barral, na Rua Augusta, as máscaras e produtos desinfectantes estão esgotados desde a última quinta-feira, explicou a farmacêutica Carlota Matos ao HM.
“Todos os dias recebemos centenas de pessoas que pedem estes produtos. O stock já esgotou, encomendámos, mas estamos à espera. Neste momento não nos conseguem dar a previsão se os produtos chegam, e quando chegam. Os preços aumentam cada vez mais porque a procura é maior, o que leva as farmácias a venderem mais caro. Estamos habituados a comprar uma coisa que custa cêntimos e que agora compramos por alguns euros.”
No caso desta farmácia, uma máscara cirúrgica normal custa 1 euro, mas as mais avançadas custam 5 euros. “Vamos passar por uma situação complicada no acesso a materiais, já estava bastante complicado há meses e agora não temos recebido equipamento de todo.”
Carlota Matos nota que os portugueses são agora os principais compradores deste tipo de equipamentos. “No pico do vírus na China notava-se mais os asiáticos a comprarem. Depois com a descida dos casos e com o aumento dos casos em Itália, e como estamos numa zona super turística, temos tido procura por italianos, mas agora é exclusivo dos portugueses.”

Desaparecimento misterioso

A corrida às máscaras é tão evidente que foi reportado, esta terça-feira, um caso de desaparecimento deste material no hospital de Elvas. A Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA) abriu um inquérito interno para apurar as circunstâncias do desaparecimento de máscaras de protecção no serviço de Medicina do Hospital de Santa Luzia.
“Não podemos qualificar se se trata de um furto ou não. Participámos às autoridades policiais esta circunstância e temos aberto um inquérito para apuramento do que aconteceu”, disse à agência Lusa Joaquim Araújo, vogal executivo do conselho de administração da ULSNA, de que faz parte o hospital de Elvas, no distrito de Portalegre.
O mesmo responsável admitiu que o desaparecimento de máscaras de protecção da unidade hospitalar poderá estar relacionado com o novo coronavírus (Covid-19). “Esta situação poderá ter a ver com esta problemática [surto de Covid-19] e as pessoas, especialmente os funcionários, numa atitude defensiva, julgamos nós, tomam esta medida, mas só o inquérito eventualmente poderá esclarecer”, disse.
Joaquim Araújo não quantificou o número de máscaras de protecção que desapareceram do serviço de Medicina do Hospital de Santa Luzia, uma vez que ainda está a ser feito o “apuramento de tudo”.
No entanto, garantiu que a situação “não põe em perigo qualquer fornecimento aos serviços” e afastou a possibilidade de ser feito comércio com as máscaras. “É grave, não nego a situação porque aconteceu, mas já foram tomadas medidas para salvaguardar tudo”, acrescentou.
Na farmácia Castro, na avenida Almirante Reis, perto de uma zona onde existem muitos comércios ligados à comunidade chinesa, as máscaras começaram a esgotar assim que surgiram as primeiras notícias do surto do Covid-19 na China.
“Isto não é só cá, já acontece em Espanha e Itália, e penso que são os chineses que compram as máscaras todas para levar para lá. A maioria dos clientes são chineses e tenho pessoas que todos os dias que me perguntam se temos máscaras. Todos querem, mas não já não há. Quando começaram a surgir os primeiros sinais do surto eram os chineses que essencialmente compravam”, explicou ao HM o farmacêutico Carlos Eusébio.
Há uma semana que esta farmácia já não tem quaisquer produtos deste género para venda. “Vendemos tudo o que tínhamos para vender. Fomos vendendo ao longo dos dias, depois lá nos enviavam uma caixa ou outra, mas num dia ou dois vendíamos logo tudo. Neste momento há mais de uma semana que não temos nada. Fizemos uma encomenda, mas já nos informaram de que não vem tão depressa”, concluiu.

Economia | Ministro diz não existirem preocupações sobre stocks

O ministro da Economia em Portugal, Pedro Siza Vieira, afirmou ontem não existirem “preocupações” ao nível do abastecimento e ‘stocks’ de produtos no sector farmacêutico e garantiu que o surgimento de novos casos de Covid-19 não vai “mudar de forma radical” estas circunstâncias. “Tive ainda anteontem [segunda-feira] uma reunião com um conjunto de sectores da economia portuguesa e do lado do sector farmacêutico e desta matéria, não há, neste momento, preocupações relativamente a abastecimento e stocks'”, garantiu Pedro Siza Vieira.
O ministro assegurou também que o Governo está “preparado para responder e apoiar as empresas” e que a situação vai continuar a ser “calmamente” gerida.
“Vamos continuar calmamente a gerir a situação, a tomar as decisões relevantes com base na melhor informação disponível e perceber que mais um caso hoje, dez amanhã, não vão mudar de forma radical, neste momento, as circunstâncias que estão presentes”, disse.
Questionado pelos jornalistas se havia algum protocolo de apoio, nomeadamente, às empresas, Pedro Siza Vieira realçou que, apesar de esta não ser uma doença “grave” é, no entanto, “muito contagiosa” e que o objectivo passa agora por “conter a sua propagação”.
“Quanto mais conseguirmos conter a propagação da doença, menos gente ficará doente ao mesmo tempo, menos gente estará a sobrecarregar os nossos serviços de saúde e menos impacto económico terá esta doença”, referiu, acrescentando que o novo caso de surto de Covid-19 em Portugal, à semelhança dos restantes, foi contraído fora do país. “Este caso é como todos os outros, o caso de uma pessoa que veio infectada de fora, aquilo que continuamos a tentar assegurar é que conseguimos conter a velocidade de propagação da doença”, concluiu.

5 Mar 2020

Covid-19 | Sobe para cinco o número de infectados em Portugal

[dropcap]O[/dropcap] número de infectados em Portugal pelo novo coronavírus subiu para cinco, com um novo caso confirmado de um homem regressado de Itália, anunciou hoje a Direcção-Geral da Saúde (DGS). Numa nota enviada às redacções, a DGS informa que hoje foi confirmado este quinto caso positivo para a doença Covid-19, que provoca infecções respiratórias como a pneumonia, e que o homem de 44 anos está no Centro Hospitalar Universitário de São João. “A situação clínica está estável”, acrescenta.

Além deste homem, foram reportados com resultados positivos para o novo coronavírus dois outros casos no Porto, um Coimbra e outro em Lisboa. No boletim divulgado na terça-feira ao final do dia, a DGS indicava a existência de 101 notificações de casos suspeitos.

No mundo há mais de 92 mil casos confirmados, com mais de três mil mortes. Das pessoas infectadas, cerca de 48 mil recuperaram, segundo autoridades de saúde de vários países. A Organização Mundial de Saúde já declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional de risco “muito elevado”.

4 Mar 2020

Covid-19 | Sobe para cinco o número de infectados em Portugal

[dropcap]O[/dropcap] número de infectados em Portugal pelo novo coronavírus subiu para cinco, com um novo caso confirmado de um homem regressado de Itália, anunciou hoje a Direcção-Geral da Saúde (DGS). Numa nota enviada às redacções, a DGS informa que hoje foi confirmado este quinto caso positivo para a doença Covid-19, que provoca infecções respiratórias como a pneumonia, e que o homem de 44 anos está no Centro Hospitalar Universitário de São João. “A situação clínica está estável”, acrescenta.
Além deste homem, foram reportados com resultados positivos para o novo coronavírus dois outros casos no Porto, um Coimbra e outro em Lisboa. No boletim divulgado na terça-feira ao final do dia, a DGS indicava a existência de 101 notificações de casos suspeitos.
No mundo há mais de 92 mil casos confirmados, com mais de três mil mortes. Das pessoas infectadas, cerca de 48 mil recuperaram, segundo autoridades de saúde de vários países. A Organização Mundial de Saúde já declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional de risco “muito elevado”.

4 Mar 2020

Divino | Risco de multa de 200 mil patacas por operar sem licença

O responsável pelo espaço de entretenimento Divino Macau encontra-se em lugar incerto e apesar do encerramento ter sido anunciado como “temporário” a situação deve ser definitiva. Também o IAM está a acusar o espaço de operar sem licença, após uma operação surpresa do CPSP

 

[dropcap]A[/dropcap]pesar de oficialmente estar encerrado desde Abril de 2019 para “renovação”, o clube nocturno Divino Macau está a ser acusado de operar sem a licença e já não deverá reabrir. O processo foi desencadeado em Abril de 2018, depois de uma inspecção surpresa desencadeada pelo Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP). A empresa responsável pelo espaço arrisca-se a pagar uma multa que pode chegar às 200 mil patacas.

“Numa operação de inspecção de surpresa realizada no dia 26 de Abril de 2018 por esta Corporação, verificou-se que o respectivo estabelecimento não conseguia apresentar o licenciamento administrativo emitido pelo Instituto para os Assuntos Municipais (IAM)”, revelou o CPSP, ao HM. “O responsável desse estabelecimento afirmou que não foi ao respectivo Departamento para proceder às formalidades de licenciamento administrativo”, foi acrescentado.

À data desta inspecção, Divino Macau era propriedade da OR Sociedade de Investimentos Limitada, que tinha como accionista único o empresário espanhol Miguel Ortiz-Cañavate Lopez. Miguel era igualmente o responsável pela gestão do espaço, à altura do encerramento, que foi anunciado como “temporário”.

Após a investigação do CPSP, o caso foi reencaminhado para o Instituto para os Assuntos Municipais (IAM), a entidade com competência para instaurar o processo de penalização.

Segundo a acusação do IAM, assinada pelo então vice-presidente e actual secretário para a Economia e Finanças, Lei Wai Nong, a empresa OR Sociedade de Investimentos Limitada esteve a exercer a sua actividade sem “título de licença válido”, por isso está sujeita a uma multa que vai das 30 mil às 200 mil patacas.

Se, por um lado, o processo está a decorrer dentro dos trâmites normais, por outro, o IAM não conseguiu notificar Miguel Ortiz-Cañavate Lopez, proprietário da empresa OR. Por esse motivo, no dia 24 de Fevereiro o IAM publicou na imprensa local um aviso de notificação que dava até 10 de Março ao proprietário para se defender face às acusações. O aviso estava assinado por O Lam, actual vice-presidente do Conselho de Administração para os Assuntos Municipais.

Paradeiro desconhecido

Desde que foi criada, em Abril de 2011, a OR tem um historial de vários accionistas, desde empresas sediadas em jurisdições offshore, como é o caso da companhia Conrad & Ottess Nominees Limited, ligada a um fundo de investimento nas Ilhas Virgens Britânicas, ou empresa ESCOL 97, com sede em Madrid.

Por outro lado, até 2017, o registo comercial da empresa mostra um rol de accionistas com diferentes proveniências, como Singapura, Chile ou Japão, que foram entrando e saindo na estrutura ao longo dos anos.

No entanto, em Setembro de 2017, ainda antes da infracção ter sido identificada Miguel Ortiz-Cañavate Lopez passou a ser o único accionista da empresa que estava responsável pelo espaço no Edifício AIA. Esta situação ainda se mantem uma vez que a empresa não foi dissolvida.

O HM tentou entrar em contacto Miguel Lopez sobre a infracção em causa e os planos para o futuro do clube nocturno que prometia um “harém de prazer”, mas até ao fecho da edição não foi possível. Apesar dos esforços para obter o contacto telefónico do empresário, este terá deixado Macau, através das Filipinas, e mudado o número de contacto pessoal. Também os meios disponibilizados no portal da rede social Facebook do clube foram desactivados e o portal online deixou de estar disponível.

Quando passou a ser o único accionista da empresa, Miguel Lopez declarou residir na cidade espanhola de Bilbao.

4 Mar 2020

Divino | Risco de multa de 200 mil patacas por operar sem licença

O responsável pelo espaço de entretenimento Divino Macau encontra-se em lugar incerto e apesar do encerramento ter sido anunciado como “temporário” a situação deve ser definitiva. Também o IAM está a acusar o espaço de operar sem licença, após uma operação surpresa do CPSP

 
[dropcap]A[/dropcap]pesar de oficialmente estar encerrado desde Abril de 2019 para “renovação”, o clube nocturno Divino Macau está a ser acusado de operar sem a licença e já não deverá reabrir. O processo foi desencadeado em Abril de 2018, depois de uma inspecção surpresa desencadeada pelo Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP). A empresa responsável pelo espaço arrisca-se a pagar uma multa que pode chegar às 200 mil patacas.
“Numa operação de inspecção de surpresa realizada no dia 26 de Abril de 2018 por esta Corporação, verificou-se que o respectivo estabelecimento não conseguia apresentar o licenciamento administrativo emitido pelo Instituto para os Assuntos Municipais (IAM)”, revelou o CPSP, ao HM. “O responsável desse estabelecimento afirmou que não foi ao respectivo Departamento para proceder às formalidades de licenciamento administrativo”, foi acrescentado.
À data desta inspecção, Divino Macau era propriedade da OR Sociedade de Investimentos Limitada, que tinha como accionista único o empresário espanhol Miguel Ortiz-Cañavate Lopez. Miguel era igualmente o responsável pela gestão do espaço, à altura do encerramento, que foi anunciado como “temporário”.
Após a investigação do CPSP, o caso foi reencaminhado para o Instituto para os Assuntos Municipais (IAM), a entidade com competência para instaurar o processo de penalização.
Segundo a acusação do IAM, assinada pelo então vice-presidente e actual secretário para a Economia e Finanças, Lei Wai Nong, a empresa OR Sociedade de Investimentos Limitada esteve a exercer a sua actividade sem “título de licença válido”, por isso está sujeita a uma multa que vai das 30 mil às 200 mil patacas.
Se, por um lado, o processo está a decorrer dentro dos trâmites normais, por outro, o IAM não conseguiu notificar Miguel Ortiz-Cañavate Lopez, proprietário da empresa OR. Por esse motivo, no dia 24 de Fevereiro o IAM publicou na imprensa local um aviso de notificação que dava até 10 de Março ao proprietário para se defender face às acusações. O aviso estava assinado por O Lam, actual vice-presidente do Conselho de Administração para os Assuntos Municipais.

Paradeiro desconhecido

Desde que foi criada, em Abril de 2011, a OR tem um historial de vários accionistas, desde empresas sediadas em jurisdições offshore, como é o caso da companhia Conrad & Ottess Nominees Limited, ligada a um fundo de investimento nas Ilhas Virgens Britânicas, ou empresa ESCOL 97, com sede em Madrid.
Por outro lado, até 2017, o registo comercial da empresa mostra um rol de accionistas com diferentes proveniências, como Singapura, Chile ou Japão, que foram entrando e saindo na estrutura ao longo dos anos.
No entanto, em Setembro de 2017, ainda antes da infracção ter sido identificada Miguel Ortiz-Cañavate Lopez passou a ser o único accionista da empresa que estava responsável pelo espaço no Edifício AIA. Esta situação ainda se mantem uma vez que a empresa não foi dissolvida.
O HM tentou entrar em contacto Miguel Lopez sobre a infracção em causa e os planos para o futuro do clube nocturno que prometia um “harém de prazer”, mas até ao fecho da edição não foi possível. Apesar dos esforços para obter o contacto telefónico do empresário, este terá deixado Macau, através das Filipinas, e mudado o número de contacto pessoal. Também os meios disponibilizados no portal da rede social Facebook do clube foram desactivados e o portal online deixou de estar disponível.
Quando passou a ser o único accionista da empresa, Miguel Lopez declarou residir na cidade espanhola de Bilbao.

4 Mar 2020

Filipinas | Dinheiro para trabalhadores impedidos de viajar, mas ONG pedem mais 

O Governo das Filipinas dá cerca de 1600 patacas [10 mil pesos] a cada cidadão que queira regressar aos seus postos de trabalho em Macau, Hong Kong e Taiwan, depois da proibição de viajar imposta pelo surto do Covid-19. Duas ONG dizem que o montante não é suficiente para cobrir despesas e temem que nem todos os TNR em Macau tenham direito ao apoio

 

[dropcap]C[/dropcap]omeçou a ser distribuída, no início de Fevereiro, a ajuda financeira por parte do Governo das Filipinas a cerca de 8.400 cidadãos filipinos que trabalham em Macau, Hong Kong e China e que estiveram impossibilitados de viajar para estes territórios devido à suspensão temporária de voos devido ao surto do Covid-19. No que diz respeito a Macau, há 300 trabalhadores que estão a tentar voltar ao território, uma vez que a proibição de voar foi suspensa no passado dia 19.

A notícia, avançada pela agência Philippine News Agency, diz ainda que esta medida acarreta uma despesa pública de 84 milhões de pesos [moeda local], sendo que cada cidadão nesta situação vai receber 10 mil pesos [cerca de 1.600 patacas].

A ajuda financeira está a ser operacionalizada pelo fundo da agência Overseas Workers Welfare Administration (OWWA), ligada ao Departamento do Trabalho e Emprego do Governo e que funciona não apenas como um sistema de segurança social, mas também como seguradora.

A ideia é que este apoio “ajude os trabalhadores a suportar as suas despesas e dar-lhes assistência no seu regresso às zonas de origem”, aponta a OWWA em comunicado.

Os trabalhadores que são membros da OWWA deixaram de poder candidatar-se a este apoio no passado dia 20, dado o fim da suspensão de voos das Filipinas para Macau e Hong Kong. O fim da suspensão de voos para Taiwan aconteceu dia 15 de Fevereiro. Além do apoio financeiro, a OWWA também providenciou meios de transporte.

Ajuda não chega

Contactada pelo HM, Jassy Santos, presidente da União Progressiva do Trabalho dos Trabalhadores Domésticos, a residir em Macau, disse que o montante concedido está longe de ser suficiente e que há o risco de alguns trabalhadores não receberem qualquer ajuda.

“[O montante de] 10 mil pesos é apenas para os que são membros da OWWA. Então e os trabalhadores que não são membros da OWWA? Não podem beneficiar de nenhum do apoio financeiro anunciado pelo Governo”, disse.

A decisão de suspensão dos voos é compreensível tendo em conta a gravidade da epidemia, mas Jassy Santos lamenta que não tenha existido da parte do Governo de Duterte um plano B.

“Concordamos com a medida, mas deveriam ter ouvido os alertas desde o início da epidemia e não avançar para uma decisão momentânea sem ter um plano B para os trabalhadores. Há diferentes reacções na comunidade filipina. Alguns estão zangados porque continuam a não existir voos disponíveis apesar do fim da suspensão dos voos.”

Jassy Santos não sabe especificar se os 300 trabalhadores filipinos em Macau são membros da OWWA, mas espera que sejam. “A maior parte dos trabalhadores filipinos são membros da OWWA porque no nosso país é obrigatório. Mas penso que nem metade [dos 300] sejammembros ainda. De acordo com os dados que nos foram fornecidos na nossa última visita de cortesia ao departamento laboral do Consulado-geral das Filipinas em Macau, há trabalhadores que começaram a adquirir o seguro da OWWA desde que começou esta epidemia”, rematou.

Sheila Estrada, representante do Sindicato dos Trabalhadores Domésticos de Hong Kong, também referiu ao HM que 10 mil pesos não é um valor suficiente, “sobretudo para aqueles que estão nas zonas de Visayas e Mindanao, bem como nas zonas norte e sul de Luzon, uma vez que não cobre os custos das viagens”.
“Não nos podemos esquecer do período em que estiveram em casa sem salário à espera de poder viajar para o país onde trabalham. Como se pode sobreviver com 10 mil pesos dado o elevado custo de vida no país?”, questiona a responsável.

A 19 de Fevereiro foi anunciado, por parte do subsecretário do Departamento de Negócios Estrangeiros das Filipinas, Brigido Dulay, nas redes sociais, que os trabalhadores não residentes em Macau e Hong Kong teriam direito a regressar aos seus postos de trabalho.

“Hoje [ontem], a vontade do secretário dos Negócios Estrangeiros Sec Locsin tornou-se realidade. Os trabalhadores filipinos no estrangeiro que precisam de regressar ao trabalho em Hong Kong e Macau foram isentos da proibição de viajar pela IATF-EID [Inter-Agency Task Force on Emerging Infectious Diseases], e sujeitos a certas formalidades processuais”, escreveu Brigido Dulay no Twitter, citado pelo jornal Ponto Final.

4 Mar 2020

Filipinas | Dinheiro para trabalhadores impedidos de viajar, mas ONG pedem mais 

O Governo das Filipinas dá cerca de 1600 patacas [10 mil pesos] a cada cidadão que queira regressar aos seus postos de trabalho em Macau, Hong Kong e Taiwan, depois da proibição de viajar imposta pelo surto do Covid-19. Duas ONG dizem que o montante não é suficiente para cobrir despesas e temem que nem todos os TNR em Macau tenham direito ao apoio

 
[dropcap]C[/dropcap]omeçou a ser distribuída, no início de Fevereiro, a ajuda financeira por parte do Governo das Filipinas a cerca de 8.400 cidadãos filipinos que trabalham em Macau, Hong Kong e China e que estiveram impossibilitados de viajar para estes territórios devido à suspensão temporária de voos devido ao surto do Covid-19. No que diz respeito a Macau, há 300 trabalhadores que estão a tentar voltar ao território, uma vez que a proibição de voar foi suspensa no passado dia 19.
A notícia, avançada pela agência Philippine News Agency, diz ainda que esta medida acarreta uma despesa pública de 84 milhões de pesos [moeda local], sendo que cada cidadão nesta situação vai receber 10 mil pesos [cerca de 1.600 patacas].
A ajuda financeira está a ser operacionalizada pelo fundo da agência Overseas Workers Welfare Administration (OWWA), ligada ao Departamento do Trabalho e Emprego do Governo e que funciona não apenas como um sistema de segurança social, mas também como seguradora.
A ideia é que este apoio “ajude os trabalhadores a suportar as suas despesas e dar-lhes assistência no seu regresso às zonas de origem”, aponta a OWWA em comunicado.
Os trabalhadores que são membros da OWWA deixaram de poder candidatar-se a este apoio no passado dia 20, dado o fim da suspensão de voos das Filipinas para Macau e Hong Kong. O fim da suspensão de voos para Taiwan aconteceu dia 15 de Fevereiro. Além do apoio financeiro, a OWWA também providenciou meios de transporte.

Ajuda não chega

Contactada pelo HM, Jassy Santos, presidente da União Progressiva do Trabalho dos Trabalhadores Domésticos, a residir em Macau, disse que o montante concedido está longe de ser suficiente e que há o risco de alguns trabalhadores não receberem qualquer ajuda.
“[O montante de] 10 mil pesos é apenas para os que são membros da OWWA. Então e os trabalhadores que não são membros da OWWA? Não podem beneficiar de nenhum do apoio financeiro anunciado pelo Governo”, disse.
A decisão de suspensão dos voos é compreensível tendo em conta a gravidade da epidemia, mas Jassy Santos lamenta que não tenha existido da parte do Governo de Duterte um plano B.
“Concordamos com a medida, mas deveriam ter ouvido os alertas desde o início da epidemia e não avançar para uma decisão momentânea sem ter um plano B para os trabalhadores. Há diferentes reacções na comunidade filipina. Alguns estão zangados porque continuam a não existir voos disponíveis apesar do fim da suspensão dos voos.”
Jassy Santos não sabe especificar se os 300 trabalhadores filipinos em Macau são membros da OWWA, mas espera que sejam. “A maior parte dos trabalhadores filipinos são membros da OWWA porque no nosso país é obrigatório. Mas penso que nem metade [dos 300] sejammembros ainda. De acordo com os dados que nos foram fornecidos na nossa última visita de cortesia ao departamento laboral do Consulado-geral das Filipinas em Macau, há trabalhadores que começaram a adquirir o seguro da OWWA desde que começou esta epidemia”, rematou.
Sheila Estrada, representante do Sindicato dos Trabalhadores Domésticos de Hong Kong, também referiu ao HM que 10 mil pesos não é um valor suficiente, “sobretudo para aqueles que estão nas zonas de Visayas e Mindanao, bem como nas zonas norte e sul de Luzon, uma vez que não cobre os custos das viagens”.
“Não nos podemos esquecer do período em que estiveram em casa sem salário à espera de poder viajar para o país onde trabalham. Como se pode sobreviver com 10 mil pesos dado o elevado custo de vida no país?”, questiona a responsável.
A 19 de Fevereiro foi anunciado, por parte do subsecretário do Departamento de Negócios Estrangeiros das Filipinas, Brigido Dulay, nas redes sociais, que os trabalhadores não residentes em Macau e Hong Kong teriam direito a regressar aos seus postos de trabalho.
“Hoje [ontem], a vontade do secretário dos Negócios Estrangeiros Sec Locsin tornou-se realidade. Os trabalhadores filipinos no estrangeiro que precisam de regressar ao trabalho em Hong Kong e Macau foram isentos da proibição de viajar pela IATF-EID [Inter-Agency Task Force on Emerging Infectious Diseases], e sujeitos a certas formalidades processuais”, escreveu Brigido Dulay no Twitter, citado pelo jornal Ponto Final.

4 Mar 2020

Empresas públicas | Governo diz ter intenção de legislar regulação

[dropcap]E[/dropcap]stão em marcha trabalhos de recolha e análise de informação para elaborar legislação para fiscalizar e regular empresas de capitais públicos. O processo está a cargo do recém-criado Gabinete para o Planeamento da Supervisão dos Activos Públicos, liderado por Sónia Chan, que irá fazer um esboço de lei em cooperação com a Direcção dos Serviços dos Assuntos de Justiça (DSAJ).

A intenção consta da resposta da entidade chefiada por Sónia Chan a uma interpelação assinada por Sulu Sou. Na resposta à interpelação do deputado pró-democracia, o Gabinete para o Planeamento da Supervisão dos Activos Púbicos volta a trazer a lume o polémico Fundo para o Investimento e Desenvolvimento de Macau, um mecanismo cuja criação pressuporia a fundação de uma sociedade gestora, assim como a alocação de 60 mil milhões de patacas da Reserva Financeira da RAEM.

A entidade de supervisão reitera que o Governo pretende auscultar os vários sectores da sociedade quanto a este mecanismo, com vista a consolidar o consenso quanto ao fundo que motivou protesto e um volte-face do Executivo, à altura, liderado por Chui Sai On.

Recorde-se que Sulu Sou, na interpelação escrita que dirigiu ao Executivo, perguntou se a auscultação pública para a criação do Fundo para o Investimento e Desenvolvimento de Macau seria interrompida até entrar em vigor legislação que permitiria fiscalizar empresas e sociedades com mais de 50 por cento de capital público, nomeadamente no que toca à sua estrutura orgânica e à forma como gerem e gastam os dinheiros públicos.

4 Mar 2020

Empresas públicas | Governo diz ter intenção de legislar regulação

[dropcap]E[/dropcap]stão em marcha trabalhos de recolha e análise de informação para elaborar legislação para fiscalizar e regular empresas de capitais públicos. O processo está a cargo do recém-criado Gabinete para o Planeamento da Supervisão dos Activos Públicos, liderado por Sónia Chan, que irá fazer um esboço de lei em cooperação com a Direcção dos Serviços dos Assuntos de Justiça (DSAJ).
A intenção consta da resposta da entidade chefiada por Sónia Chan a uma interpelação assinada por Sulu Sou. Na resposta à interpelação do deputado pró-democracia, o Gabinete para o Planeamento da Supervisão dos Activos Púbicos volta a trazer a lume o polémico Fundo para o Investimento e Desenvolvimento de Macau, um mecanismo cuja criação pressuporia a fundação de uma sociedade gestora, assim como a alocação de 60 mil milhões de patacas da Reserva Financeira da RAEM.
A entidade de supervisão reitera que o Governo pretende auscultar os vários sectores da sociedade quanto a este mecanismo, com vista a consolidar o consenso quanto ao fundo que motivou protesto e um volte-face do Executivo, à altura, liderado por Chui Sai On.
Recorde-se que Sulu Sou, na interpelação escrita que dirigiu ao Executivo, perguntou se a auscultação pública para a criação do Fundo para o Investimento e Desenvolvimento de Macau seria interrompida até entrar em vigor legislação que permitiria fiscalizar empresas e sociedades com mais de 50 por cento de capital público, nomeadamente no que toca à sua estrutura orgânica e à forma como gerem e gastam os dinheiros públicos.

4 Mar 2020

PME | Pereira Coutinho pede ajuda para uma “avalanche de empresas”

Deputado entregou petição com 1240 subscritores, a pedir apoio urgente para pequenas e médias empresas dos sectores da restauração, retalho e lojistas da zona dos “Três Candeeiros”. Para Pereira Coutinho, o apoio deve passar por um subsídio mensal, a fundo perdido, a aplicar caso a caso. Aos cidadãos deve ser concedida uma segunda ronda de cheques

 

[dropcap]”O[/dropcap] grande problema das empresas, apesar de já estarem abertas, é não haver clientela, (…) esperemos que o Senhor Chefe do Executivo [actue rapidamente], com mais esta avalanche de empresas que estão com enormes dificuldades e muitas delas, já fecharam os seus negócios ou estão a caminho da falência ”, começou por dizer o deputado José Pereira Coutinho, após entregar ontem uma nova petição ao Governo, com mais de mil assinaturas, na sua maioria de lojistas e proprietários de pequenos negócios locais da zona da Rotunda Carlos de Maia, mais conhecida por “Três Candeeiros”.

Apesar do contexto ser diferente, o pedido é o mesmo que foi avançado pelo deputado na semana passada por ocasião de outra petição, ou seja, a criação de um apoio mensal, a fundo perdido, para as Pequenas e Médias Empresas (PME) que estão em dificuldades devido à crise gerada pelo Covid- 19. Contudo, para Pereira Coutinho, o montante deverá ser definido pelo Governo e caso a caso.

Afirmando que os signatários “propõem um subsídio único para ajudar a ultrapassar imediatamente estas necessidades”, Pereira Coutinho apontou que o montante deverá ficar “sob responsabilidade do Governo, que tem os dados todos (…) em termos da dimensão das empresas, ou seja, qual é o número de empregados, volume de negócios anuais e qual os valores que têm vindo a ser pagos ao longo do ano”. “De acordo com esses dados, o Governo é quem melhor está preparado para balizar e ver qual o montante a distribuir por cada um, que será diferente e consoante as necessidades”, acrescentou.

Pereira Coutinho destacou ainda que a ajuda financeira a fundo perdido é a única forma de ajudar as empresas a atravessar a crise, até porque “não faltam dívidas do passado” geradas, por exemplo, no seguimento de intempéries, como o tufão Hato.

“Este não é o momento de pedir dinheiro para ser pago mais tarde, mesmo que não haja juros. Neste momento o Governo tem que adiantar a fundo perdido. É esta a solução. Ninguém está interessado porque o dinheiro tem de ser devolvido”, argumentou.

Segunda ronda

Sobre as medidas de apoio às PME já apresentadas pelo Governo, Pereira Coutinho aponta que os vales de saúde e a compensação pecuniária “já existiam no passado” e que a única novidade são mesmo os vales de consumo electrónico no valor de três mil patacas que, mesmo assim, “não abrangem a generalidade das empresas e da população de Macau”, por estarem dependentes da tecnologia Macau Pass, que nem todos utilizam.

“Acho que mais valia pegar nas seis mil patacas que o Governo dá de três em três anos para a população elevar os seus conhecimentos educacionais e juntá-las às três mil patacas dos vales de consumo (…) para que todos tenham liberdade total de gastar em Macau este dinheiro”, explicou. Pereira Coutinho defendeu ainda a distribuição de uma segunda ronda de cheques pela população, no valor de 10 mil patacas, para atenuar as dificuldades causadas pelo Covid- 19.

Segundo as contas do deputado, para além das 10 mil patacas de compensação pecuniária, o Governo daria assim a todos os residentes de Macau, mais 9 mil patacas através do vale de consumo electrónico e ainda um cheque adicional de de 10 mil patacas. ”Vou levantar essa questão, tendo em conta a crise do coronavírus”, afirmou Pereira Coutinho quando questionado acerca dos pedidos a apresentar ao secretário para a Economia e Finanças, Lei Wai Nong, cuja presença foi solicitada pelo próprio, na próxima reunião da Comissão dos assuntos da Administração Pública.

4 Mar 2020

PME | Pereira Coutinho pede ajuda para uma “avalanche de empresas”

Deputado entregou petição com 1240 subscritores, a pedir apoio urgente para pequenas e médias empresas dos sectores da restauração, retalho e lojistas da zona dos “Três Candeeiros”. Para Pereira Coutinho, o apoio deve passar por um subsídio mensal, a fundo perdido, a aplicar caso a caso. Aos cidadãos deve ser concedida uma segunda ronda de cheques

 
[dropcap]”O[/dropcap] grande problema das empresas, apesar de já estarem abertas, é não haver clientela, (…) esperemos que o Senhor Chefe do Executivo [actue rapidamente], com mais esta avalanche de empresas que estão com enormes dificuldades e muitas delas, já fecharam os seus negócios ou estão a caminho da falência ”, começou por dizer o deputado José Pereira Coutinho, após entregar ontem uma nova petição ao Governo, com mais de mil assinaturas, na sua maioria de lojistas e proprietários de pequenos negócios locais da zona da Rotunda Carlos de Maia, mais conhecida por “Três Candeeiros”.
Apesar do contexto ser diferente, o pedido é o mesmo que foi avançado pelo deputado na semana passada por ocasião de outra petição, ou seja, a criação de um apoio mensal, a fundo perdido, para as Pequenas e Médias Empresas (PME) que estão em dificuldades devido à crise gerada pelo Covid- 19. Contudo, para Pereira Coutinho, o montante deverá ser definido pelo Governo e caso a caso.
Afirmando que os signatários “propõem um subsídio único para ajudar a ultrapassar imediatamente estas necessidades”, Pereira Coutinho apontou que o montante deverá ficar “sob responsabilidade do Governo, que tem os dados todos (…) em termos da dimensão das empresas, ou seja, qual é o número de empregados, volume de negócios anuais e qual os valores que têm vindo a ser pagos ao longo do ano”. “De acordo com esses dados, o Governo é quem melhor está preparado para balizar e ver qual o montante a distribuir por cada um, que será diferente e consoante as necessidades”, acrescentou.
Pereira Coutinho destacou ainda que a ajuda financeira a fundo perdido é a única forma de ajudar as empresas a atravessar a crise, até porque “não faltam dívidas do passado” geradas, por exemplo, no seguimento de intempéries, como o tufão Hato.
“Este não é o momento de pedir dinheiro para ser pago mais tarde, mesmo que não haja juros. Neste momento o Governo tem que adiantar a fundo perdido. É esta a solução. Ninguém está interessado porque o dinheiro tem de ser devolvido”, argumentou.

Segunda ronda

Sobre as medidas de apoio às PME já apresentadas pelo Governo, Pereira Coutinho aponta que os vales de saúde e a compensação pecuniária “já existiam no passado” e que a única novidade são mesmo os vales de consumo electrónico no valor de três mil patacas que, mesmo assim, “não abrangem a generalidade das empresas e da população de Macau”, por estarem dependentes da tecnologia Macau Pass, que nem todos utilizam.
“Acho que mais valia pegar nas seis mil patacas que o Governo dá de três em três anos para a população elevar os seus conhecimentos educacionais e juntá-las às três mil patacas dos vales de consumo (…) para que todos tenham liberdade total de gastar em Macau este dinheiro”, explicou. Pereira Coutinho defendeu ainda a distribuição de uma segunda ronda de cheques pela população, no valor de 10 mil patacas, para atenuar as dificuldades causadas pelo Covid- 19.
Segundo as contas do deputado, para além das 10 mil patacas de compensação pecuniária, o Governo daria assim a todos os residentes de Macau, mais 9 mil patacas através do vale de consumo electrónico e ainda um cheque adicional de de 10 mil patacas. ”Vou levantar essa questão, tendo em conta a crise do coronavírus”, afirmou Pereira Coutinho quando questionado acerca dos pedidos a apresentar ao secretário para a Economia e Finanças, Lei Wai Nong, cuja presença foi solicitada pelo próprio, na próxima reunião da Comissão dos assuntos da Administração Pública.

4 Mar 2020

Covid-19 | Número de mortos e de novos casos na China continua a cair

[dropcap]O[/dropcap] número de mortos e de novos casos de infecção pelo coronavírus Covid-19 na China continental continuou hoje a abrandar, aumentando 31 e 125, respetivamente, informou a Comissão Nacional de Saúde do país. Segundo os dados atualizados, até à meia-noite de hoje, a doença fez menos 11 mortos e 77 infectados do que no dia anterior. No total, o número de mortos e infectados no país ascendeu a 2.943 e 80.151, respectivamente.

Todas as mortes nas últimas 24 horas ocorreram na província de Hubei, epicentro da epidemia, e onde várias cidades foram colocadas sob quarentena, com entradas e saídas bloqueadas. No total, a província soma 2.834 mortes e 67.217 casos confirmados de infeção pela doença, que foi inicialmente identificada no final do ano passado.

A Comissão Nacional de Saúde informou ainda que, no mesmo período de 24 horas, 2.742 pessoas receberam alta em toda a China continental, que exclui Macau e Hong Kong, após superarem a doença.

Segundo a mesma fonte, 47.204 pacientes receberam alta desde o início da epidemia e mais de 664.899 pessoas que tiveram contato próximo com os infectados foram acompanhadas, entre as quais 40.651 permanecem sob observação.

A prioridade do Governo chinês é agora “proteger contra a importação” de infeções oriundas de outros países, após vários dias consecutivos em que se registaram mais casos novos de Covid-19 fora da China do que dentro do país.

O surto de Covid-19, detetado em dezembro, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou mais de 3.000 mortos e infectou quase 90 mil pessoas em 67 países, incluindo duas em Portugal.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para “muito elevado”.

3 Mar 2020

Covid-19 | Número de mortos e de novos casos na China continua a cair

[dropcap]O[/dropcap] número de mortos e de novos casos de infecção pelo coronavírus Covid-19 na China continental continuou hoje a abrandar, aumentando 31 e 125, respetivamente, informou a Comissão Nacional de Saúde do país. Segundo os dados atualizados, até à meia-noite de hoje, a doença fez menos 11 mortos e 77 infectados do que no dia anterior. No total, o número de mortos e infectados no país ascendeu a 2.943 e 80.151, respectivamente.
Todas as mortes nas últimas 24 horas ocorreram na província de Hubei, epicentro da epidemia, e onde várias cidades foram colocadas sob quarentena, com entradas e saídas bloqueadas. No total, a província soma 2.834 mortes e 67.217 casos confirmados de infeção pela doença, que foi inicialmente identificada no final do ano passado.
A Comissão Nacional de Saúde informou ainda que, no mesmo período de 24 horas, 2.742 pessoas receberam alta em toda a China continental, que exclui Macau e Hong Kong, após superarem a doença.
Segundo a mesma fonte, 47.204 pacientes receberam alta desde o início da epidemia e mais de 664.899 pessoas que tiveram contato próximo com os infectados foram acompanhadas, entre as quais 40.651 permanecem sob observação.
A prioridade do Governo chinês é agora “proteger contra a importação” de infeções oriundas de outros países, após vários dias consecutivos em que se registaram mais casos novos de Covid-19 fora da China do que dentro do país.
O surto de Covid-19, detetado em dezembro, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou mais de 3.000 mortos e infectou quase 90 mil pessoas em 67 países, incluindo duas em Portugal.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para “muito elevado”.

3 Mar 2020

PME | Deputados questionam sobre novo pacote de apoio

Os deputados querem inquirir os secretários das pastas da Economia e dos Assuntos Sociais, para detalhar as medidas a adoptar de apoio às PME e aos alunos que pretendem candidatar-se ao ensino superior no próximo ano. No entanto, em plena crise derivada do Covid- 19, outro tema que vai merecer atenção do Governo é a lei de salvaguarda do património cultural

 

[dropcap]O[/dropcap]s deputados querem ouvir o secretário da pasta da Economia e Finanças, Lei Wai Nong, acerca das medidas a adoptar pelo Governo para apoiar as pequenas e médias empresas (PME), nomeadamente os detalhes de implementação dos planos de empréstimo sem juros, vales de consumo e isenção de impostos. Além disso, em cima da mesa esteve ainda o apoio único às empresas e a possibilidade de vir a existir uma segunda vaga de medidas para apoiar as PME.

“As PME estão a passar dificuldades, estão numa situação difícil. Por isso os deputados (…) querem saber como é que o Governo vai dar mais apoio, pois temos de garantir o emprego dos trabalhadores (…) saber detalhadamente que medidas vão ser desenvolvidas para, por exemplo, conceder empréstimos sem juros ou como vai ser executado o plano dos vales de consumo de três mil patacas e se existem mais medidas de apoio às PME. Queremos perguntar se há uma segunda vaga de medidas para apoiar as PME”, revelou ontem Si Ka lon, no final da reunião da Comissão de acompanhamento para os assuntos da administração pública.

Na reunião, que teve como objectivo decidir os temas sobre os quais irão incidir os trabalhos da comissão, Si Ka Lon apontou ainda que foram realçadas as especificidades de alguns negócios que têm enviado pedidos ao Governo. Isto porque, dentro do espectro empresarial, “existem indústrias com diferentes solicitações”, como por exemplo os bares, que têm de pagar imposto de turismo e que pedem isenção do pagamento desta taxa.

Outra das prioridades de trabalhos que saiu da reunião presidida por Si Ka Lon, prende-se com o regresso às aulas. “O Governo disse que as aulas devem ser retomadas mais ou menos no final de Abril, mas durante este tempo os alunos vão ficar em casa e os pais já retomaram os seus trabalhos. Por isso as famílias cujos pais trabalham estão a encarar dificuldades. Queremos saber que tipo de medidas o Governo vai adoptar para ajudar as famílias e os alunos”, transmitiu Si Ka Lon.

Os deputados estão ainda preocupados com os estudantes do ensino secundário que estão a finalizar o seu curso e que têm de fazer exame final para aceder ao ensino superior. “Queremos chamar os dirigentes do Governo para trocar opiniões com a comissão”, afirmou Si Ka Lon, referindo-se à secretária para os Assuntos sociais e Cultura, Ao Leong U.

Fora do baralho?

Na mesma ocasião, o presidente da comissão deu ainda prioridade à Lei da Salvagurada do Património Cultural, que define a necessidade dos proprietários de imóveis nas zonas históricas, as chamadas zonas tampão, terem de pedir um parecer ao Instituto Cultural (IC) em caso de venda destes imóveis. A discussão do assunto foi entretanto interrompida pela crise do Covid- 19.

“Na sessão legislativa anterior já decidimos dar acompanhamento à lei de salvaguarda do património cultural. Segundo essa lei são definidas zonas de tampão e existem propriedades que precisam de obter o parecer do IC. Esta regra perturba os cidadãos”, afirmou Si Ka Lon.

Sobre este ter sido um dos temas escolhidos para a comissão analisar nos próximos meses, o deputado Pereira Coutinho referiu em declarações à TDM Rádio Macau estar surpreendido “com o desplante” do presidente da comissão por ter sugerido uma questão desta natureza quando se vive “uma situação de crise”, derivada do impacto do Covid- 19 em Macau.

DSE | 2.500 candidaturas recebidas

Desde o dia 1 de Fevereiro até 2 de Março, a Direcção dos Serviços de Economia (DSE) recebeu aproximadamente 2.500 candidaturas referentes às medidas de apoio às pequenas e médias empresas (PME), lançadas pelo Governo para fazer face à crise provocada pelo novo tipo de coronavírus, o Covid- 19.

De acordo com um comunicado oficial divulgado ontem pela DSE, o “Plano de Apoio a Pequenas e Médias Empresas”, onde é concedido à empresa qualificada um empréstimo sem juros no valor de 600 mil patacas, recolheu a maior fatia das candidaturas (1.328), tendo sido aprovadas 344. Já o “Plano de Garantia de Créditos a PME”, que concede uma garantia de 70 por cento de crédito bancário, recolheu 14 candidaturas, tendo sido aprovada apenas uma. Por fim, a “medida de ajustamento de reembolso”, recolheu 1.151 pedidos, tendo sido aprovados 1.081.

3 Mar 2020

PME | Deputados questionam sobre novo pacote de apoio

Os deputados querem inquirir os secretários das pastas da Economia e dos Assuntos Sociais, para detalhar as medidas a adoptar de apoio às PME e aos alunos que pretendem candidatar-se ao ensino superior no próximo ano. No entanto, em plena crise derivada do Covid- 19, outro tema que vai merecer atenção do Governo é a lei de salvaguarda do património cultural

 
[dropcap]O[/dropcap]s deputados querem ouvir o secretário da pasta da Economia e Finanças, Lei Wai Nong, acerca das medidas a adoptar pelo Governo para apoiar as pequenas e médias empresas (PME), nomeadamente os detalhes de implementação dos planos de empréstimo sem juros, vales de consumo e isenção de impostos. Além disso, em cima da mesa esteve ainda o apoio único às empresas e a possibilidade de vir a existir uma segunda vaga de medidas para apoiar as PME.
“As PME estão a passar dificuldades, estão numa situação difícil. Por isso os deputados (…) querem saber como é que o Governo vai dar mais apoio, pois temos de garantir o emprego dos trabalhadores (…) saber detalhadamente que medidas vão ser desenvolvidas para, por exemplo, conceder empréstimos sem juros ou como vai ser executado o plano dos vales de consumo de três mil patacas e se existem mais medidas de apoio às PME. Queremos perguntar se há uma segunda vaga de medidas para apoiar as PME”, revelou ontem Si Ka lon, no final da reunião da Comissão de acompanhamento para os assuntos da administração pública.
Na reunião, que teve como objectivo decidir os temas sobre os quais irão incidir os trabalhos da comissão, Si Ka Lon apontou ainda que foram realçadas as especificidades de alguns negócios que têm enviado pedidos ao Governo. Isto porque, dentro do espectro empresarial, “existem indústrias com diferentes solicitações”, como por exemplo os bares, que têm de pagar imposto de turismo e que pedem isenção do pagamento desta taxa.
Outra das prioridades de trabalhos que saiu da reunião presidida por Si Ka Lon, prende-se com o regresso às aulas. “O Governo disse que as aulas devem ser retomadas mais ou menos no final de Abril, mas durante este tempo os alunos vão ficar em casa e os pais já retomaram os seus trabalhos. Por isso as famílias cujos pais trabalham estão a encarar dificuldades. Queremos saber que tipo de medidas o Governo vai adoptar para ajudar as famílias e os alunos”, transmitiu Si Ka Lon.
Os deputados estão ainda preocupados com os estudantes do ensino secundário que estão a finalizar o seu curso e que têm de fazer exame final para aceder ao ensino superior. “Queremos chamar os dirigentes do Governo para trocar opiniões com a comissão”, afirmou Si Ka Lon, referindo-se à secretária para os Assuntos sociais e Cultura, Ao Leong U.

Fora do baralho?

Na mesma ocasião, o presidente da comissão deu ainda prioridade à Lei da Salvagurada do Património Cultural, que define a necessidade dos proprietários de imóveis nas zonas históricas, as chamadas zonas tampão, terem de pedir um parecer ao Instituto Cultural (IC) em caso de venda destes imóveis. A discussão do assunto foi entretanto interrompida pela crise do Covid- 19.
“Na sessão legislativa anterior já decidimos dar acompanhamento à lei de salvaguarda do património cultural. Segundo essa lei são definidas zonas de tampão e existem propriedades que precisam de obter o parecer do IC. Esta regra perturba os cidadãos”, afirmou Si Ka Lon.
Sobre este ter sido um dos temas escolhidos para a comissão analisar nos próximos meses, o deputado Pereira Coutinho referiu em declarações à TDM Rádio Macau estar surpreendido “com o desplante” do presidente da comissão por ter sugerido uma questão desta natureza quando se vive “uma situação de crise”, derivada do impacto do Covid- 19 em Macau.

DSE | 2.500 candidaturas recebidas

Desde o dia 1 de Fevereiro até 2 de Março, a Direcção dos Serviços de Economia (DSE) recebeu aproximadamente 2.500 candidaturas referentes às medidas de apoio às pequenas e médias empresas (PME), lançadas pelo Governo para fazer face à crise provocada pelo novo tipo de coronavírus, o Covid- 19.
De acordo com um comunicado oficial divulgado ontem pela DSE, o “Plano de Apoio a Pequenas e Médias Empresas”, onde é concedido à empresa qualificada um empréstimo sem juros no valor de 600 mil patacas, recolheu a maior fatia das candidaturas (1.328), tendo sido aprovadas 344. Já o “Plano de Garantia de Créditos a PME”, que concede uma garantia de 70 por cento de crédito bancário, recolheu 14 candidaturas, tendo sido aprovada apenas uma. Por fim, a “medida de ajustamento de reembolso”, recolheu 1.151 pedidos, tendo sido aprovados 1.081.

3 Mar 2020

Covid-19 | Presidente indonésio confirma dois primeiros casos no país

[dropcap]O[/dropcap] Presidente indonésio, Joko Widodo, anunciou hoje os dois primeiros casos positivos do coronavírus Covid-19 no país, explicando que se trata de cidadãos que estiveram em contacto com visitantes japoneses na Indonésia.

Citado pelo jornal Kompas, Joko Widodo disse que a mulher de 64 anos e a sua filha de 31 anos, agora hospitalizadas, estiveram em contacto com dois japoneses que foram rastreados na Malásia, onde se comprovou que tinham o vírus.

“Foi verificado e esta manhã recebi um relatório do ministro da Saúde de que essa mãe e filha deram positivo no vírus”, referiu Jokowi, como é popularmente conhecido.

Estes são os primeiros dois casos positivos no quarto país mais populoso do mundo e somam-se a casos de indonésios que já tinham dado positivo ao vírus noutros países.

Uma cidadão indonésia que vive em Singapura foi a primeira a contrair o vírus, que terá apanhado de turistas que visitaram a loja onde trabalhava. Dois outros cidadãos indonésios que deram positivo eram tripulantes do cruzeiro Diamond Princess.

2 Mar 2020

Covid-19 | Presidente indonésio confirma dois primeiros casos no país

[dropcap]O[/dropcap] Presidente indonésio, Joko Widodo, anunciou hoje os dois primeiros casos positivos do coronavírus Covid-19 no país, explicando que se trata de cidadãos que estiveram em contacto com visitantes japoneses na Indonésia.
Citado pelo jornal Kompas, Joko Widodo disse que a mulher de 64 anos e a sua filha de 31 anos, agora hospitalizadas, estiveram em contacto com dois japoneses que foram rastreados na Malásia, onde se comprovou que tinham o vírus.
“Foi verificado e esta manhã recebi um relatório do ministro da Saúde de que essa mãe e filha deram positivo no vírus”, referiu Jokowi, como é popularmente conhecido.
Estes são os primeiros dois casos positivos no quarto país mais populoso do mundo e somam-se a casos de indonésios que já tinham dado positivo ao vírus noutros países.
Uma cidadão indonésia que vive em Singapura foi a primeira a contrair o vírus, que terá apanhado de turistas que visitaram a loja onde trabalhava. Dois outros cidadãos indonésios que deram positivo eram tripulantes do cruzeiro Diamond Princess.

2 Mar 2020